livro - como estudar para vencer com anexos

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    COMO ESTUDAR PARA VENCER

    Uma Mensagem de Abertura Recebi o manuscrito desse fantstico livreto (o diminutivo, aqui, se

    refere ao tamanho e, com certeza, no sua importncia que enorme) e me vi na tarefa de fazer, na qualidade de autor dos livros nele citados, uma pequena abertura.

    No h o que acrescentar ao entusiasmado estmulo que dele ecoa em cada pgina.

    Apenas vou me limitar a conscientizar os atuais alunos e futuros estudantes a respeito de uma situao preocupante:

    VOCS SO A GERAO MAIS AZARADA COM QUEM J ME DEFRON-

    TEI AO LONGO DE MINHA LONGA CARREIRA DE PROFESSOR! Pela primeira vez na histria da humanidade a quantidade de se-

    res humanos que infesta nosso planeta ultrapassou o limite do suport-vel. J somos 7 bilhes!

    E, para agravar a situao, o desenvolvimento tecnolgico, princi-palmente na rea de automao, tornou cada vez menos necessria a mo de obra humana.

    Ou seja, vocs esto entrando em um mundo que tem cada vez mais gente e cada vez menos necessidade de mo de obra!

    No teramos chegado a essa situao se a humanidade tivesse mais pessoas inteligentes, e esse um bom motivo para vocs se esfor-arem nesse sentido.

    Alm disso, e aqui vai um conselho de ordem pessoal para sobrevi-ver nas condies terrveis que se apresentam pela frente: basta oferecer

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    ao mercado de trabalho a mercadoria mais escassa desse sculo, inteli-gncia.

    Torne-se cada vez mais inteligente e voc conseguir duas coisas importantes: conseguir sobreviver de forma decente e poder ajudar as outras pessoas a no fazer tantas besteiras!

    Pierluigi Piazzi (Prof. Per)

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    ABERTURA

    A imaginao tudo.

    a previso das prximas atraes da vida. Albert Einstein

    Ol Estudante, Eu tenho um livro maravilhoso que ser muito til para voc, mas

    que indiretamente, vai alegrar muito seus pais, ou quem for responsvel por voc e torsa pelo seu sucesso, pois o sucesso dos filhos gera a maior alegria para os pais.

    Imagine voc no ter mais a preocupao de estudar em vspera de provas para tirar boas notas para ser aprovados nos exames? Imagine voc no ter que fazer cursinho vestibular para entrar na faculdade? Ima-gine voc ter tempo disponvel para frequentar festas, praias e outras di-verses? Imagine voc terminar a faculdade e ser aprovado naquele con-curso dos seus sonhos? Isto parece imaginao, mas que voc pode fa-cilmente transform-la em realidade. S depende de voc estudar para gravar na memria para sempre tudo que foi estudado.

    Este livro ajudar voc a transformar um limo azedo em uma doce limonada. Ou seja, ele transformar suas dificuldades no aprendizado em facilidades. Ele vai ensinar voc a estudar e gravar para sempre na me-mria o que foi estudado.

    Ele muito simples, apenas a mudana do modo como voc estuda pode realizar este milagre em sua vida, com elevao do seu grau de inteligncia e conhecimento, alm de diminuir seu tempo dedicado aos estudos. O objetivo dele despertar sua inteligncia adormecida, elevar seu grau de conscincia emocional e fazer de voc, no final do seu estudo, um profissional competente e qualificado e no um diplomado e desem-pregado. preciso que voc se conscientize do amplo potencial infinito de inteligncia que h adormecido no seu interior a espera do despertar. Vo-c no o ser insignificante que fizeram voc acreditar ser. Acreditar em voc, no seu potencial infinito, j meio caminho para a vitria.

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    O Brasil est em evoluo e a carncia de profissionais qualifica-dos enorme. Basta ver que as principais funes de alta tecnologia so preenchidas unicamente por estrangeiros, principalmente, nas reas de automao, TI e extrao de petrleo.

    Este mtodo revolucionrio de estudar, que aplicado apenas pe-las naes que esto em primeiro lugar na qualidade de ensino no mun-do, est agora ao alcance de todos os estudantes brasileiros - do primrio ao universitrio. Ele um resumo da compilao de trs livros do Prof. Pi-erluigi Piazzi, um dos maiores estudiosos do ensino de qualidade no Bra-sil.

    Leia este livro e conhea a verdade que vai transformar sua vida, atravs do estudo de qualidade e elevao do seu grau de inteligncia emocional.

    Em anexo voc receber grtis mais de 6 Ebooks e uma infinidade de artigos sobre qualificao profissional e desenvolvimento pessoal. So CURSOS PRTICOS para elevar o seu conhecimento e inteligncia e garan-tir uma sade perfeita, alm de um link para voc baixar grtis o conte-do de um livro extraordinrio que ensina sobre Metas, de Brian Tracy - METAS COMO CONQUISTAR TUDO O QUE VOC DESEJA MAIS RPIDO DO QUE JAMAIS IMAGINOU.

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    APRESENTAO

    O mais importante que a vontade de

    Vencer a coragem de comear. Josh Bellings

    O ensino nas naes em desenvolvimento, especialmente, no Bra-

    sil, deixa muito a desejar. Ele no visto pela maioria dos pais como uma atividade de fundamental importncia para seus filhos. A preocupa-o imediatista dos pais a segurana dos filhos, onde o mais importan-te, que o ensino e a educao de qualidade nem sempre so avaliados. O mais importante para eles que o aluno esteja na escola, que tire boas notas, seja aprovado nos exames finais e receba seu diploma. Porm, se ele prendeu para sempre o que estudou no questionado. Nunca ava-liado.

    A cincia prova e as naes que esto no topo do ensino de quali-dade no mundo confirmam: o ensino de qualidade, que garante o a-prendizado para sempre, no o mesmo que se preocupa com boas notas, aprovao nos exames finais e diplomas. Boas notas e diploma no so mais parmetros para avaliao do conhecimento do profissio-nal. O conhecimento tem que ser comprovado na prtica. Este o motivo pelo qual temos milhares de diplomados desempregados, de ex-alunos com at 20 anos de estudos e que pouca coisa sabem. Enquanto isto, mi-lhares de empregos de alta tecnologia no Brasil esto espera de profis-sionais qualificados para preench-los.

    Quem estuda em vspera de provas, estuda para o momento, no grava na memria para sempre o que foi estudo e esquece quase tudo em pouco tempo. um estudo superficial para atender uma necessidade i-mediata do momento. Estudar para tirar boas notas e ser aprovado nos exames um estudo sem preocupao com o futuro.

    O mtodo de aprendizado permanente, que grava na memria para sempre o que foi estudado, no o mesmo estudo ligeiro e superficial, em vspera de provas. O estudo permanente aquele que cria caminhos neu-

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    rais, fazendo ligaes entre os vrios tpicos da matria para facilitar a recordao.

    Este livro tem por objetivo explicar de maneira simplificada este mtodo revolucionrio de estudo, j comprovado na prtica por muitas naes que tem ensino de qualidade.

    O aluno que estudar por este mtodo no se preocupa com estudo em vspera de prova e nem com cursinhos pr-vestibulares. Ele estar sempre preparado para fazer provas a qualquer momento.

    O ideal que as provas sejam substitudas por testes aleatrios, feitos de surpresa e corrigidos pelos prprios alunos, em sala de aula, pa-ra avaliar seu grau de aprendizado. Ele tem tambm o mrito de alivia o professor da difcil misso de corrigir provas.

    Nunca tarde demais para mudar, mesmo que seja um hbito er-rado de muitos sculos.

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    O GIGANTE DESPERTOU

    Enquanto ns estamos

    adequando, a vida passa. Sneca

    O gigante que dormia em bero esplndido despertou do seu sono

    profundo e est faminto, carente de talentos, de inteligncia pura para suprir a sua fome de progresso, o alimento do mundo moderno de alta tecnologia.

    Neste mundo no h mais lugar para a imensa populao de di-plomados, mas desempregados por carncia de talentos e falta de conhe-cimentos. As notas altas e os diplomas, isoladamente, perderam seus va-lores e hoje o que vale o conhecimento que nenhum dos dois garante.

    O Brasil no mais aquele e est carente de talentos, sendo obri-gado a busc-los em todas as partes do mundo para suprir suas necessi-dades, pois aqui s se encontra diplomados com altas notas, mas caren-tes de conhecimentos. Estudar para tirar boas notas, passar nos exames e ser aprovado no final no garante talentos. O que garante o conheci-mento gravado eternamente na memria no dia a dia de um longo perodo de estudos.

    O mundo j est comeando a se fartar de jovens bacharis que s tem diploma, mas no possui conhecimento prtico da profisso. O mundo atual est procurando pessoas que tenham experincia profissio-nal e que ao mesmo tempo, possuam conhecimentos tericos superiores. Se atualmente h uma perspectiva sombria, com grandes levas gradua-dos desempregados, isto fruto do despreparo desses recm-formados para a vida prtica profissional e tambm, da falta de qualificao para exercer uma atividade autnoma. O importante que isto foi escrito na dcada de 1930 e sobre o ensino japons.

    Hoje, at o mundo rural, que era o reduto dos analfabetos est do-minado pela alta tecnologia. Aqui no h mais lugar para profissionais apenas diplomados: a competncia tem que ser provada na prtica. E um

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    mtodo de ensino que privilegia apenas boas notas e diplomas no pode ter mais vez.

    Caro aluno, o seu emprego ou atividade no mundo de alta tecnolo-gia j est reservado a sua espera. S depende de voc ESTUDAR para APRENDER para SEMPRE o que foi estudado.

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    A QUALIDADE DO ENSINO BRASILEIRO

    Nada mais poderoso do que

    Uma ideia que chega no momento certo. Victor Hugo

    O Ensino Brasileiro um dos melhores do mundo! Afirmam os diri-

    gentes e polticos que esto no poder. Mas ser esta realidade? Ser que esta realidade atinge todos os nveis do conhecimento? Ser que po-demos acreditar nesta afirmao? Vejamos alguns detalhes importan-tes que so conseqncias de um bom ensino:

    - Ao concluir o curso colegial o aluno ingressa com facilidade no curso universitrio ou o mesmo s consegue aprovao aps passar por vrios cursinhos preparatrios?

    - ao terminar o curso tcnico ou universitrio o aluno ingressa i-mediatamente no mercado de trabalho?

    - As empresas esto satisfeitas com a mo de obra nacional ou obrigada a buscar profissionais no mercado internacional?

    Com estas trs perguntas pode-se fazer um rpido diagnstico do ensino brasileiro e constatar que ele no a maravilha que as autorida-des de planto apregoam.

    Todo mundo sabe que a imensa maioria dos alunos s entra na Fa-culdade aps freqentar por um longo tempo um cursinho preparatrio. Todo mundo sabe que o diploma tanto de tcnico como de universitrio tem pouqussimo valor. Sabemos, tambm, que o maior problema das empresas de alta tecnologia encontrar profissionais qualificados no Brasil, razo pela qual so obrigadas a contratar profissionais em outros pases.

    Estou falando sobre este assunto porque quero discutir com vocs as idias de um professor que me parece um gnio ou ento uma pessoa que necessita de cuidados especiais na rea de psiquiatria. Mas como di-zem que de santo e de louco cada um tem um pouco, vamos tratar com imparcialidade este assunto to importante para todas as famlias e para o Brasil.

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    O Professor a que me refiro se chama Pierluigi Piazzi mais conhe-cido com Prof. Per. Tomei conhecimento das idias do Prof. Per atravs da leitura de trs livros de sua autoria e fiquei entusiasmado com as pro-postas revolucionarias que ele apresenta para fazer o Ensino Brasileiro se igualar aos melhores do mundo. Isto sem aumentar nem um centavo nos oramentos das instituies de ensino. uma proposta revolucionria e um pouco difcil se acreditar, pois o que estamos habituados a ver so propostas salvadoras que vem sempre acompanhadas de uma proposta de aumento do oramento. O Prof. Per diz que o truque simples e ele d receita: Se voc est perdendo o jogo no precisa mudar os jogado-res... basta mudar as regras do Jogo! . E ele conclui: mudando as re-gras do jogo, temos a possibilidade de transformar nosso sistema es-colar em algo realmente eficiente e produtivo. o nico meio de fa-zer o Brasil se tornar um pas do Primeiro Mundo.

    Parece uma proposta milagrosa, mas ela est embasada na expe-rincia do Prof. Per com o preparatrio de mais de 100 mil alunos em curso de pr vestibular e como Prof. Universitrio. Ele sabe o que esta fa-lando e conhece os mnimos detalhes dos problemas que afetam a quali-dade do ensino.

    Os professores, estudantes, os pais e os avs que se preocupam com a formao dos entes queridos, no podem deixar de ler estas pro-postas.

    Ns no podemos ficar de braos cruzados e fingir que tudo vai bem. O ensino brasileiro est doente e requer nossa ateno.

    O Brasil s se tornar um pas de Primeiro Mundo atravs do ensi-no de qualidade. E essa qualidade s ser atingida com a participao de todos os segmentos da sociedade. No so as pseudopedagogas de plan-to, como diz o Prof. Per, as nicas responsveis pela direo que de-vemos tomar e nem pelos mtodos que devemos aplicar.

    Os problemas que afetam o sistema de ensino no Brasil, em todos os nveis, so graves e exigem a participao de todos os cidados res-ponsveis.

    E voc no pode ficar de fora e nem se omitir. O problema no meu nem seu: ele nosso!!!

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    O SEU CAMINHO

    No h nenhuma realizao to fcil de alcanar

    como a polidez, e nenhuma mais lucrativa. George Bernardo Shaw

    Voc pode ser um vencedor ou um fracassado, como a imensa

    maioria da humanidade o . No interessa a sua condio social no mo-mento. Se seus pais tem condies de lhe dar um maior apoio ou se vivem em dificuldades. Voc pode ser um vencedor por si mesmo, sem a ajuda de ningum, s com sua vontade e determinao. Voc s ter de apren-der a estudar para gravar para sempre na memria o que estudou e abandonar a preocupao com o estudo para tirar boas notas, passar de ano e ser aprovado no final do curso. Voc ter que se tornar um profis-sional do estudo, um estudante determinado e que acredita no potencial infinito que h adormecido no seu interior. Ao trabalhar no sentido de despertar este potencial voc passar a se preocupar com a qualidade e no com a quantidade de matria estudada. Ao estudar com qualidade, sua inteligncia vai crescendo todos os dias e no final do curso voc ter acumulado tanta inteligncia que todos passaro a v-lo(a) como um a-luno(a) diferenciado(a) pelo alto grau de inteligncia acumulada. E o mais importante: este mgico processo de conquistar um alto grau de in-teligncia no lhe custar nada. Ao contrrio, ele lhe permitir ter tempo de sobra para gozar a vida no seu dia a dia. Voc vai estudar menos e ganhar um pouco mais de tempo disponvel todos os dias.

    S depende de voc! Ningum mais pode lhe ajudar. Voc pode re-ceber apoio da sua famlia, dos amigos, mas voc o nico responsvel pela sua vida. Voc pode ser um vencedor ou um fracassado, a deciso sempre sua e as consequncias tambm. Ningum pode interferir na sua mente e na sua maneira de pensar. Voc vai aprender como ser um ven-cedor e dar um adeus definitivo para o fracasso.

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    COMO DESPERTAR A SUA INTELIGNCIA

    Uma jornada de mil milhas

    comea com um nico passo. Lao-Tzu (604 a.C. 531 a.C)

    Todo ser humano tem um potencial de inteligncia infinito que es-

    t, em sua maior parte, adormecido. A imensa maioria nem sabe que tem esse potencial e se julgam incapaz de aprender alguma coisa por falta de inteligncia. A verdade que todo ser humano tem inteligncia suficiente para realizar a maioria das coisas que imagina. A nica limitao para realizar o que imaginamos est em no acreditar em ns mesmos e na fora infinita que temos. Vivemos num mundo de tempo e espao onde no podemos colher de imediato o que plantamos. Tudo exige um tempo de maturao para crescer e dar frutos. O agricultor planta uma semente na terra e passa a reg-la, adubar e proteg-la das ervas daninhas para que a mesma cresa e ao longo de algum tempo possa dar frutos. A se-mente j trs dentro de si a rvore e os frutos em potencial, mas a rvore e os frutos no so visveis. Assim tambm, acontece com a inteligncia. Ela existe num potencial infinito em todos os seres humanos, mas os fru-tos da inteligncia exigem os mesmo cuidados da semente plantada pelo agricultor.

    Quando imaginamos alguma coisa ela imediatamente criada no mundo mental, pois no mundo mental no tem tempo e nem espao, tudo acontece instantaneamente. Porm, se imaginamos uma estria ou um li-vro necessrio concretizar essa imaginao num objeto material para torn-la visvel. A inteligncia invisvel e s se materializa pelas reali-zaes. Portanto, todos os seres humanos tm um potencial latente infini-to de inteligncia, mas so poucos os que a concretizam atravs das rea-lizaes.

    O meio em que nascemos e vivemos pode exercer alguma influn-cia, mas no so determinantes. O mundo est cheio de exemplos de pes-soas que nasceram e viveram em ambientes inspitos e se tronaram as maiores inteligncias manifestas da humanidade. Portanto, se voc utili-

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    za o argumento de que no realiza alguma coisa produtiva porque no inteligente, saiba que voc na realidade um grande mentiroso. Talvez o termo adequado seja preguioso.

    Vamos deixar a mentira e a preguia de lado e trabalhar com von-tade e determinao para manifestar o potencial infinito de inteligncia adormecida no nosso interior. Ela no uma coisa imaginria, mas real. A vida dotou todos os seres humanos com o mesmo potencial infinito de inteligncia. A diferena que alguns acreditam em si e se tornam ven-cedores e outros no acreditam e se tornam perdedores, fracassados.

    A escolha sempre sua, voc o nico responsvel e dono da sua vida. Se voc optar por levar a vida de dificuldades que leva hoje ou se deseja um futuro promissor ter que mudar seus mtodos de aprendizado, pois segundo Albert Einstein ignorncia fazer sempre a mesma coisa e esperar colher resultados diferentes.

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    COMO DESENVOLVER A INTELIGNCIA

    O teste para uma inteligncia

    de primeira linha consiste na habilidade de reter na mente duas ideias opostas e, mesmo

    assim, conservar a habilidade de funcionar. F. Scott Fitzgerald

    A inteligncia pode ser desenvolvida ou manifestada pelo uso de

    nossa vontade. A vontade de fazer ou aprender alguma coisa faz a inteli-gncia que est adormecida vir tona e nos permitir realizar atividades que julgvamos incapazes. A inteligncia nada tem a ver com a intelec-tualidade, pois existe pessoa sem nenhuma escolaridade e com alto grau de inteligncia. No necessrio, tambm, frequentar uma escola para despertar a inteligncia, pois h registros de autodidatas que nunca tive-ram um professor e realizaram coisas extraordinrias. Mas a escola sem dvida o lugar ideal para desenvolver a inteligncia.

    Qualquer aluno pode e deve trabalhar no sentido de atingir um alto grau de desenvolvimento da inteligncia. No requer nenhum esforo e pode ser adquirido apenas com o hbito da leitura. O gosto pela matem-tica e cincias exatas tambm faz aflorar um mundo alm da imagina-o. Isto sem falar nos trabalhos criativos relacionados s artes.

    O nico requisito no ficar parado e se conformar com o existen-te. Criar, mudar para melhor o que j existe trabalho da inteligncia. Se a humanidade tivesse ficado conformada com o mundo primitivo hoje no teramos nem a roda. O progresso e as conquistas da humanidade so impulsionados pelas pessoas inconformadas com o existente. Buscar me-lhorar e criar novas sadas e alternativas sempre foi preocupao de uma minoria de inconformados. So eles os responsveis pela ida do ho-mem a lua e de todas as fantsticas descobertas e inovaes que desfru-tamos hoje.

    E saber que utilizamos atualmente apenas 5% da nossa intelign-cia muito estimulante. H um vasto campo de atividades a sua espera.

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    S depende de voc querer mudar este mundo para muito melhor. O im-portante saber e acreditar que voc pode! Acreditar em voc funda-mental. Pois se voc acredita que pode, ento voc pode; se acredita que no pode ento voc no pode, de qualquer jeito voc est certo, como disse Henry Ford.

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    A VIDA MUITO CURTA PARA SER PEQUENA

    No h satisfao maior do que aquela que

    sentimos quando proporcionamos alegria aos outros. Massaharu Taniguchi

    Benjamin Disraeli, Primeiro Ministro da Rainha Vitria foi quem

    proferiu a frase acima. O que significa, se ela curta, temos que viv-la com grandeza para compensar sua pequenez.

    Viver uma vida grande no significa uma vida de riqueza nem de poder, pois riqueza e poder so condies externas, alheias a nossa vida. Uma vida de grandeza significa uma vida de integridade, de honradez, norteada por princpios ticos adotados pela maioria da sociedade. A in-tegridade esta relacionada com a honestidade e com a sinceridade. A pessoa ntegra quando age sempre com honestidade e sinceridade. A honestidade um dos valores mais desejados no comportamento do ser humano, assim como a sinceridade. Sinceridade est relacionada com a confiabilidade. E quando uma pessoa confivel todos a estimam. Uma pessoa estimada por todos uma pessoa grande, porque ocupa o corao de muitos.

    A humanidade sempre confundiu a pessoa grande com sua riqueza e seu poder e desprezou a grandeza das pessoas humildes. S muito tar-diamente os humildes so reconhecidos como grandes vidas. Muitas ve-zes s quando acaba o brilho da riqueza e do poder dos grandes que o brilho dos humildes se manifesta.

    A vida realmente curta, mas se vivssemos mil anos ainda assim achvamos que era curta. Isto porque os nossos desejos se manifestam em progresso geomtrica; e quanto mais desejos temos, mais curto o tempo necessrio para realiz-los. Quando, porm, vivemos uma vida de grandeza o desejo no conta e o tempo diminui.

    A imensa maioria da humanidade vive uma vida pequena, porque a mesma focada em objetivos pequenos. Muitas vezes, em muitos obje-tivos ao mesmo tempo e esto sempre recomeando alguma coisa nova, esquecendo de dar continuidade as j iniciadas. A perda de tempo uma

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    constante na vida dessas pessoas. Ento, realmente, a vida se torna mui-to curta. Porm, aquele que sabe o que quer desde o inicio e foca sua vida em um nico objetivo, tem toda a possibilidade de construir uma vida de grandeza, uma vida grande.

    Voc, jovem que est iniciando sua vida, seja nos estudos, seja em alguma atividade produtiva, o mais importante no momento fixar uma meta, um caminho a seguir e no desviar nunca. Corrija o rumo, mas no perca nunca o objetivo, a meta a ser atingida. Todos os dias sua vida ser maior e no final do tempo de vida, voc ter uma grande vida, constituda de pequenas vidas, elaboradas no seu dia a dia. Uma grande vida cons-tituda de pequenos atos!

    Boa sorte! E no perca nunca de vista a sua meta

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    A META

    A diviso mais fundamental entre o intelecto, que s pode fun-

    cionar dizendo continuamente s um tolo e o gnio religioso que iguala tudo.

    William Butler Yeats

    Sempre que decidimos ir a algum lugar, imediatamente, traamos

    na mente o roteiro do caminho para atingir este lugar. Quando pensamos em fazer alguma coisa tambm temos que traar a rota mental para a-tingi-la. Tudo criado na mente instantaneamente, mas a concretizao exige um tempo para maturao. o mesmo processo utilizado pelo agri-cultor.

    Em todas as atividades e realizaes humanas a meta funda-mental, mas, infelizmente, a imensa maioria vive como palhas carrega-das pelo vento: vo para onde levada e no para onde quer ir.

    Segundo disse Brian Tracy: Depois de incontveis palestras sobre os mais variados assuntos, se me dessem apenas cinco minutos para me dirigir a voc e eu pudesse transmitir-lhe apenas uma ideia que o aju-dasse a ter mais sucesso, eu diria: "Anote por escrito suas metas, faa planos para alcan-las e trabalhe diariamente em seus planos." O seu lema pessoal no mudou ao longo dos anos. E ele: "Ajudar as pesso-as a alcanar suas metas mais rapidamente do que seriam capazes sem a minha ajuda."

    No tenham dvida: - fixar uma meta para atingir nossos objetivos de fundamental importncia. Enquanto voc for estudante a sua meta pode ser a de terminar os estudos com um alto grau de conhecimento e no final traar uma meta para as futuras atividades.

    O livro do professor Brian Tracy de fundamental importncia para todos. Site para voc baix-lo gratuitamente: www.epossivelsim.com.br/.../Comoconquistartudooquevocenuncaimagin...

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    O QUE ESTUDAR OU LER

    possvel abarrotar a mente com milhes de fatos e,

    mesmo assim, ser completamente iletrado. Alec Bourne

    O aluno deve estudar ou ler sobre os assuntos que lhe interessa.

    preciso saber o que ele realmente quer e deseja para sua vida. Ser fora-do a fazer o que no quer s pode levar ao fracasso. So tempo e dinheiro jogado na lata de lixo.

    Os professores que determinam os livros a serem lidos pelos alu-nos esto desestimulando o hbito da leitura e contribuindo para criar averso contra os livros. Normalmente so livros de escritores antigos, com uma linguagem incompreensvel para a gerao atual. O ideal so li-vros sobre assuntos atuais e que estejam sendo divulgados na mdia. A-ps criar o hbito da leitura o leitor est preparado para ler livros antigos. O ideal que a pessoa v para uma Biblioteca e comece a ler vrios livros at encontrar o tema que lhe agrade.

    Entretanto, quando no gostamos de alguma coisa importante sabermos o motivo pela qual no gostamos. s vezes no gostamos de um assunto por no conhec-lo em profundidade e com o conhecimento podemos mudar nossa maneira de pensar sobre ele. Muitos no gostam de matemtica porque no compreendem o seu enunciado, tem dificulda-de em assimilar o que est escrito sobre o problema. So pessoas que no desenvolveram o hbito da leitura.

    O aluno que no gosta de um assunto ou objeto deve fazer e prati-car tudo que se relaciona a este assunto ou objeto at passar a gostar do mesmo. Se no gosta de fazer palavras cruzadas, faa at gostar; se no gosta de ler, leia at gostar. Quando passar a gostar ento pode parar de fazer ou praticar, pois a mente j foi derrotada. importante saber que quem no gosta sua mente, no voc. E como direi a seguir, a mente sua escrava e deve ser tratada como tal. Entretanto, nenhum aluno DEVE SER FORADO A LER OU FAZER O QUE NO GOSTA.

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    COMO DERROTAR A MENTE

    O objetivo da aprendizagem crescer,

    e nossas mentes, ao contrrio de nossos corpos, continuam crescendo enquanto continuamos a viver.

    Mortmer Adler Submeter e derrotar a mente devem ser o objetivo de todas as pes-

    soas. A mente deve ser tratada como uma escrava e sem nenhuma consi-derao. Quando ela disser no gosto disto, voc deve fazer; quando mandar voc comer mais um pouquinho, pare e no coma mais; quando ela disser beba mais um copo, no beba mais; quanto falar durma mais um pouco, est muito frio, levante-se imediatamente da cama; quando ela disser descanse mais um pouquinho, voc j trabalhou mui-to, levante e comece a trabalhar. Quando ela ficar divagando sobre as-suntos que no lhe interessa, mande-a calar imediatamente e a faa pensar noutro assunto do seu interesse.

    Quando voc submeter e derrotar sua mente ela passar a ser sua maior aliada. Porm muito cuidado, nunca a trate com considerao ou benevolncia. Quanto mais ela for submetida e contrariada, melhor ela vai servir. A mente sua escrava e no pode dirigir sua vida. O nico ob-jetivo da mente proteger o corpo e voc no o corpo. Voc o dono do corpo e de tudo que ele faz ou tem. O corpo um instrumento fantstico, mas voc esta muito alm do corpo. O corpo sem voc no existe! pura matria.

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    A SALA DE AULA

    As razes da educao so amargas,

    Mas o seu fruto doce. Aristteles (384 -322 a.C.)

    A sala de aula um lugar que o aluno vai para receber informa-

    es. um lugar que se renem vrios alunos e o professor passa as in-formaes sobre o que sero estudados naquele dia. Portanto, muito importante manter uma atitude receptiva sobre o que o professor informa para serem estudados mais tarde. muito importante fazer anotaes re-sumidas em forma de rascunho dos pontos principais e memorizar os as-suntos tratados. Quanto mais memorizar, mais a inteligncia do aluno a-flora, mais ele assimila sobre os assuntos tratados.

    A sala de aula deve ser vista como um templo onde se recebe in-formaes sobre os estudos que despertam a inteligncia adormecida. Todo respeito pouco para uma coisa to grandiosa como a inteligncia. O Professor deve ser respeitado como o mensageiro do conhecimento que vai transformar a vida do aluno. O ser humano sem conhecimento no pode ter sucesso na vida. E sem a sabedoria o ser humano no nada.

    Alunos que entra numa sala de aula para conversar e fazer alga-zarra esto cometendo um crime. No s contra si mesmo como tambm contra os seus colegas que desejam ser informados sobre os assuntos tratados pelo professor. Os pais de alunos que do apoio as indisciplinas dos filhos esto agindo contra eles mesmos. Esto contribuindo para for-ma cidados de segunda categoria, refugos da sociedade, e at bandidos como temos visto em vrias escolas do pas.

    Aluno que deseja receber informaes para aumentar sua sabedo-ria respeita a sala de aula, seus colegas e o professor. Sala de aula sem disciplina no pode ser considerada sala de aula.

    As escolas brasileiras atualmente so teatros da manifestao das maiores atrocidades. E os pais dos alunos so os principais responsveis por essas barbaridades. Aos pais compete educar os filhos e a escola tem

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    a misso de ensinar a ler, escrever para ser um cidado til e correto. Se o filho mal educado, o que pode fazer o professor para educ-lo?

    Um aluno mal educado e indisciplinado numa sala de aula como uma ma podre numa caixa. Todos os demais podero ser contamina-dos. Portanto, o mal deve ser cortado pela raiz: a sua expulso trs bene-fcio para todos, inclusive para o prprio aluno. Na prxima escola seu comportamento ser diferente. Escola que tolera e convive com a indisci-plina no tem futuro, alm de prejudicar seriamente os alunos disciplina-dos e ordeiros que vo escola para adquirir conhecimentos e no para se divertir.

    Estudos provam que apenas 5% dos alunos de uma sala de aula se tornaram profissionais altamente qualificados. Infelizmente as escolas no tm como selecionar estes 5% e separ-los do restante que esto a-penas preocupados com as conversas e com as brincadeiras. Se voc faz parte da maioria que nada faz pelo seu futuro, faa um esforo em quan-to tempo, saia da multido.

    No so somente as leis que do proteo excessiva aos adoles-centes, as responsveis pelas atrocidades que estamos assistindo nas escolas; os professores e os pais tambm tm a sua parcela de responsa-bilidade quando so coniventes com a indisciplina do aluno. O diretor de uma escola no pode ser sempre bonzinho, ele tem que ser enrgico contra a indisciplina e apoiar sempre o professor. A palavra do professor deve ter f pblica.

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    ONDE E QUANDO ESTUDAR

    Treinamento tudo. O pssego

    j foi uma amndoa amarga; a couve-flor nada mais do que um repolho com nvel universitrio.

    Mark Twin O aluno foi sala de aula e recebeu as informaes do professor,

    fez as anotaes e sabe o que deve ser estudado naquele dia. Agora che-gou hora de estudar para aprender o que foi informado na sala de aula. Sozinho na sua casa ele vai estudar para gravar na sua memria tudo aquilo que foi informado pelo professor na sala de aula.

    importante lembrar que toda informao passada pelo professor na sala de aula deve ser estudada em casa no mesmo dia. Se deixar para estudar no dia seguinte quase todas as informaes j foram perdidas, j foi descartado na lata de lixa da memria. Aps uma noite de sono feito uma limpeza na memria e tudo aquilo que no foi gravado ser descar-tado como intil. Por incrvel que parea esse processo de limpeza feita no crebro todas as noites que nos permite uma vida saudvel. A faxina diria no crebro nos livra das idias e pensamentos inteis.

    Ao estudar em casa as informaes passadas pelo professor, o a-luno deve fazer resumos, rascunhar e escrever para gravar na memria tudo que leu. Quando se escreve no papel estamos na realidade gravando na memria e o papel pode ser jogado no lixo. O ato de escrever que tem importncia. Portanto, nunca estude sem escrever.

    Livro, papel e lpis so as ferramentas indispensveis do estudan-te.

  • 24

    E lembre importante:

    VOC NO ESTUDA NA ESCOLA. VOC ESTUDA EM SUA CASA, SOZINHO.

    QUEM VAI A ESCOLA DE MANH, ESTUDA EM CASA TARDE.

    QUEM VAI A ESCOLA TRADE, ESTUDA A NOITE EM CASA.

    QUEM VAI ESCOLA A NOITE, TEM QUE ESTUDAR EM CASA A NOITE, DORMIR MAIS TARDE.

    A MATRIA QUE FOI DADA HOJE TEM QUE SER ESTUDA HOJE.

    APS O SONO TUDO QUE ESTUDOU SUPERFICIALMENTE SER DESCARTADO.

  • 25

    COMO ESTUDAR

    Na aula voc no aprende...

    Na aula voc entende. Prof. Per

    A imensa maioria dos estudantes no sabe estudar. Eles abarro-

    tam suas mentes com informaes descoordenadas e quando precisam encontr-las no acham o caminho. como um depsito de entulhos onde os objetos so atirados de qualquer maneira sem registrar em uma ficha catalogrfica. Todo aprendizado tem que seguir uma seqncia lgica pa-ra ser gravado na memria e ser encontrado com facilidade. perda de tempo estudar sem concentrao ou assistir uma aula com o pensamento em outro lugar. Focalizar a ateno no objeto do estudo ou na aula de fundamental importncia para gravar o assunto e registr-lo para sempre na memria. O aluno que estuda com o objetivo de apenas tirar boas no-tas e ser aprovados no curso est cometendo um crime. Ele est enga-nando o professor, seus pas, a sociedade e a si mesmo. Ele nunca atingi-r seus objetivos e quando descobrir o erro que cometeu ser tarde de-mais, no h como recuperar o tempo perdido.

    Segundo o Prof. Per o aluno deve estudar pouco. No questo de quantidade, mas de qualidade. Para aprender para sempre a matria o aluno deve estudar melhor. Entulhar a memria com informaes desor-denadas no trs nenhum resultado positivo. Estudar com o objetivo de tirar boas notas para ser aprovado nos exames tempo e esforo jogado no lixo.

    Quem estuda todos os dias imediatamente aps a aula grava tudo com facilidade e aprende para sempre. Quem estuda no dia seguinte ou em vspera de provas memoriza para o momento e nada fica gravado. Pode at tirar excelentes notas e ser aprovado com facilidade, mas na ho-ra de provar seus conhecimentos o fracasso da maioria total. Prova dis-to que so pouqussimos os alunos aprovados em vestibulares sem pas-sar pelos famosos cursinhos preparatrios.

    O lema do aluno deve ser:

  • 26

    AULA ASSISTIDA HOJE AULA ESTUDADA HOJE! E NUNCA AMANH. O Sistema de Ensino Brasileiro um dos piores do mundo na opini-

    o do Prof. Per e s no ficamos em ltimo lugar em um Concurso Inter-nacional com 41 pases, porque o mesmo foi atribudo a Tunsia. Aqui os alunos so preparados para tirar boas notas e nunca para aprender para sempre. As famlias dos alunos esto sempre preocupadas com as notas. Tirar notas ruins sinnimo de sofrimento e notas altas sinnimo de ale-gria. Mas no fundo tudo d no mesmo: - nota baixa ou alta no garante nenhum emprego de qualidade. O que garante conhecimento que ne-nhum dos dois tem.

    O QUE EST ERRADO COM O SISTEMA DE ENSINO BRASILEIRO? ...Tudo mundo estuda para tirar nota e ningum estuda para a-

    prender! Os pais, os professores e os colegas esperam que o aluno v bem

    nas provas, tire boas notas e passe de ano. Pois bem, como seu filho no bobo, o que ele faz? Vai bem nas provas, tira boas notas e passa de ano. Note que estou supondo que seu filho seja uma pessoa honesta e

    no cole! O que o pai faz? Fica muito contente porque o filhinho ou a filhinha

    tiram boas notas, foram bem nas provas e passaram de ano. E a escola? Ora, ao ver o aluno tirar boas notas, ir bem nas provas

    e passar de ano, fica toda orgulhosa, olha para o histrico escolar repleto de 9,5 e 10 e diz:

    Puxa! Que aluno! Isso durante pelo menos sete anos (da 5. Srie ao 3. Mdio) E, depois de sete anos de boas notas, sucesso nas provas e apro-

    vaes anuais, eles chegam as minhas mos, no cursinho pr-vestibular! E eu, estarrecido, verifico que NO APRENDEREAM NADA!

  • 27

    No estou exagerando: seu filho enganou e foi enganado durante todo esse tempo e a farsa s evidenciada quando ele entra no cursinho para se preparar para um exame DE VERDADE.

    Seu filho tirou boas notas, foi bem nas provas, passou de ano e NO APRENDEU NADA!

    Resumindo, quase ningum, no Brasil, estuda para aprender: todo mundo estuda para tirar nota!

    Repito: NINGUM ESTUDA PARA APRENDER, MAS SIM PARA TIRAR NOTA! *** (Texto transcrito do Livro Estimulando a Inteligncia, do Prof. Pier-

    luigi Piazzi (Prof. Per). Vol. 2 da Coleo Neuropedagogia.) *** Assista a uma Palestra em vdeo do Prof. que ensina como estudar: http://www.youtube.com/watch?v=LRngBbXxR88

    ****@ **** Estou transcrevendo aqui a parte final do Livro do Prof. Per intitu-

    lado ESTIMULANDO INTELIGNCIA. O ideal seria que todos os interessados no assunto lessem o mesmo no prprio livro, mas como sei que isto no ser possvel, pelo menos est parte j ajuda. Acredito que nenhum Pro-fessor que ama e deseja crescer na sua profisso pode deixar de ler os li-vros do Prof. Per. Eles so fundamentais para abrir novos horizontes.

  • 28

    CONCLUSO: Tenho certeza de que este livro vai incomodar muita gente. E

    justamente essa minha inteno. Enquanto ficarmos deitados eternamente em bero esplendido,

    no conseguiremos fazer do Brasil uma grande nao. A nica maneira que temos de conseguir, um dia, ser uma das so-

    ciedades mais justas do mundo ser educando a prxima gerao. Tenho poucas esperanas de que se consiga algum resultado em

    curto prazo, mas, se mudarmos as regras do jogo agora, quem ir se be-neficiar, sem dvida, ser a gerao de seus filhos (e dos meus netos).

    Basicamente, o que devemos fazer assumir a parcela de respon-sabilidade que a famlia tem, no apenas na educao dos filhos, mas tambm, na presso que pode exercer para que as escolas brasileiras dei-xem de ser esse gigantesco teatrinho a que h tanto tempo estamos as-sistindo, e se tornem realmente o ambiente ideal para o crescimento inte-lectual das prximas geraes.

    Os jovens brasileiros no precisam saber mais: precisam, isso sim, pensar melhor.

    O que as famlias devem entender que somente pensa melhor quem tem autonomia intelectual, quem sabe estudar sozinho, quem sabe interpretar textos, quem tem esprito crtico, quem no se preocupa em colecionar diplomas e ttulos, mas que tenta ter uma mente cada vez mais aguada e rica em contedo.

    algum que sabe mudar o mundo e consegue fazer a diferena. algum que batalha indo contra a correnteza como fazem, por

    exemplo, aqueles poucos idealistas j citados aqui que tentam transfor-mar a TV em elemento de enriquecimento intelectual, no se conformando com seu atual papel de instrumento de imbecilidade.

    Chega de conformismo! O Brasil precisa mudar e, sem dvida, no far isso de cima para

    baixo. Vamos comear, ento, de baixo para cima.

  • 29

    Vamos criar uma gerao que tenha respeito pelos valores, mas que no abaixe a cabea e no se deixe levar pela correnteza da mesmice.

    Querido leitor, voc tem idia da tempestade que vai desabar sobre minha cabea por ter ousado dizer a verdade a respeito de Monteiro Loba-to?

    Ser que d para perceber que estamos lidando com pessoas que no pensam com suas prprias mentes, mas sim que se deixam levar pe-los dogmas estabelecidos e sacramentados?

    Uma vez, conversando com uma pedagoga muito inteligente, e ci-tando alguns exemplos, ela, de repente, exclamou:

    - Mas, ento, algumas das leis e regras feitas pelas autoridades so burras!

    - No, minha querida, burros somos ns, que abaixamos a cabea e aceitamos essas regras como se fossem elaboradas por seres superio-res.

    No podemos mais admitir que os ocupantes de cargos polticos, como ministros da educao ou secretrios estaduais ou municipais da mesma pasta, se permitam influir na parte tcnica do processo. So pol-ticos e no educadores!

    Polticos, diga-se de passagem, muito mal assessorados por pes-soas que exibem ttulos acadmicos como se neste pas, um doutorado significasse alguma coisa!

    O que o Brasil precisa de uma ESCOLA DE VERDADE e, certamen-te, no o que vamos conseguir se as regras forem ditadas por pessoas que nunca seguraram um pedao de giz na mo!

  • 30

    RESUMINDO:

    O crebro um rgo maravilhoso, comea

    funcionar assim que voc acorda pela manh e no para at voc chegue ao escritrio.

    Robert Frost (1874-1963) - Voc vai aula para tomar conhecimento da matria a ser estu-

    dada. necessria concentrao total para captar o mximo das infor-maes passadas pelo professor. Se voc cooperar com o professor, no fazendo perguntas sobre outros assuntos, no desviando sua ateno, ele vai ser muito mais produtivo e poder lhe passar o dobro de informaes sobre a matria em pauta. O professor se sente gratificado ao sentir que deu uma boa aula. Faa a sua parte para estimul-lo.

    - Chegando em casa hora de estudar a matria recebida na sala de aula. Descanse, relaxe um pouco, v para o seu lugar de estudo, desli-gue a TV e o computador, leve tudo que voc vai precisar como livro, papel e lpis. Escreva o mximo, faa rascunhos, resumos. No final faa um re-sumo de tudo que estudou para ser relido posteriormente.

    - Faa um reestudo dos resumos todos os fins de semanas e de to-dos os meses.

    - Perca o hbito de estudar para tirar boas notas e ser aprovado nas matrias.

    - Crie o hbito de estudar para aprender para sempre e esquea o problema das notas.

    - Seu objetivo na vida no deve ser o diploma, mas ser um profis-sional competente e qualificado.

    - Estude pouco, mas com eficincia, aproveite a vida porque nin-gum de ferro.

  • 31

    CONCLUSO: Diariamente, ou seja, em 24 horas voc deve: 1 Assistir a aula com ateno na sala de aula; 2 Estudar o que assistiu na aula no mesmo dia em casa; 3 Ter uma boa noite de sono para gravar o que estudou. Se voc seguir fielmente estas instrues ganhar um pouquinho

    de tempo todos os dias e no final do estudo ter tempo de sobra; no vai precisar estudar em vspera de provas e ter a aprovao garantida, a-lm daquele emprego ou funo que est reservada para os melhores.

    Assista esta Palestra do Prof. Per sobre como estudar: http://www.youtube.com/watch?v=LRngBbXxR88

    *** Em Tempo:

    O que a LEITURA pode fazer por voc? Bastam 15 minutos por dia mergulhado nos LIVROS para voc

    se dar melhor nos estudos e na vida. 1) Solta sua imaginao 2) Estimula sua criatividade 3) Aumenta seu vocabulrio 4) Facilita escrita 5) Simplifica a compreenso das coisas 6) Ajuda na vida profissional 7) Melhora a comunicao com os outros 8) Amplia seu conhecimento geral 9) Liga seu senso crtico na tomada. Sero os 15 minutos mais importantes do seu dia. BOA SORTE!

  • 32

    METAS PARA CONQUISTAR SEUS SONHOS.

    Brian Tracy - METAS COMO CONQUISTAR TUDO O QUE VOC www.epossivelsim.com.br/.../Comoconquistartudooquevocenuncaimagin... s baixar no google Grtis Livro de extrema importncia para todos.

    *** Cincia para ficar rico - Stoa Social - Grtis

    social.stoa.usp.br/fabiomidia/meus.../a-cia-ncia-para-ficar-rico.pdf?view...

    Captulo 1 - O Direito de Ser Rico. 5. Captulo 2 - Existe um a

    Cincia para Ficar Rico.

  • 33

    TRANSCRIO DE OUTROS EBOOKS E ANEXOS:

    SUGESTO E AUTOSUGESTO So como dois seres inteligentes em ns, sendo um consciente e

    outro inconsciente. A sugesto consciente vem de fora, de outras ps so-as, de outras ideias; a autosugesto inconsciente nasce no nosso interior e atua sobre o nosso organismo e sobre nossas aes. Praticamente tudo que pensamos, idealizamos e realizamos tm origem na sugesto e na autosugesto. O inconsciente preside todas as funes do nosso organis-mo e o acabamento de todas as nossas aes.

    A imaginao como um cavalo; se tem rdeas vai onde queremos e no tem rdeas nos leva onde ele quer. O ser humano com muita fora de vontade, mas sem imaginao como um boneco nas mos de uma criana: s pode ser manipulado.

    A sugesto a ao de querer impor uma ideia a outros crebros. Mas ningum tem poder para impor uma ideia ou sugesto outra pes-soa. Somos livres para aceitar ou no o que vem de fora de ns; o nosso inconsciente pode recus-la. Porm quando aceitamos uma sugesto ela s atuar em ns se a transformamos em autosugesto. A autosugesto como uma ideia idealizada pela imaginao; uma ideia prpria a qual todos os rgos do corpo so obrigados a seguir. Esta a causa latente das curas milagrosas realizadas por certas pessoas religiosas.

    A autosugesto a influncia da imaginao sobre o ser moral e o ser fsico do homem; quando o ser humano se autosugestiona que forte, saudvel e goza de perfeita sade, ele o ser; quando se sugestiona que fraco, doente e sofre de determinada doena, ele o ser; de qualquer jeito ele est certo. A sua vida ser como ele a imagina.

  • 34

    Quanto s realizaes tambm o homem livre para escolher. Se ele imagina alguma atividade vivel e a pe imediatamente em ao, tra-a uma meta e no desvia do objetivo, o resultado s pode ser o sucesso. Porm, se vacila, desvia a ateno e a esquece, o resultado o fracasso. De qualquer jeito ele est certo, a escolha foi sua.

  • 35

    SUGESTO E AUTOSUGESTO O princpio deste mtodo se resume, pouco mais ou menos, nestas

    palavras: S se pode pensar em uma coisa de cada vez, isto , duas ideias

    podem se justapor, mas no se podem sobrepor em nosso esprito. Todo pensamento que preocupa inteiramente o nosso esprito, tor-

    na-se verdadeiro para ns e possui uma tendncia para transformar-se em ato.

    Portanto, se conseguirmos fazer crer a um doente que vai acabar o seu sofrimento, este de fato desaparecer; a um cleptmano que no furtar mais, ele no mais furtar, etc., etc.

  • 36

    COMO DEVE SER PRATICADA A AUTOSUGESTO CONSCIENTE

    Todas as manhs, ao acordar, e todas as noites, logo ao deitar, fe-

    char os olhos e, sem fixar a ateno ao que se diz, proferir em voz bastan-te alta, a fim de ouvir as prprias palavras, esta frase, repetindo-a vinte vezes:

    Todos os dias, sob todos os aspectos vou cada vez melhor Pode-se praticar esta e muitas outras que voc criar. Como por

    exemplo: Isto vai passar... Pergunta: - Que devemos fazer quando alguma coisa nos aborrece? Resposta: Se s vezes vos acontecer ficar aborrecidos por qualquer

    coisa, deveis, imediatamente, repetir isto: no, mas isto no me aborrece, absolutamente, no, no me abor-

    rece: ao contrrio, -me agradvel. Em suma: Iludir-se a si prprio, tomando o lado agradvel, em

    vez de iludir-se tomando o lado desagradvel. Pergunta: Como realizar o que desejamos? Resposta: - Repetindo-vos, frequentemente, o que desejais. Por

    exemplo: adquiro confiana, e adquiris confiana; minha memria vai melhor, e ela ir melhor; estou ficando absolutamente senhor de mim, e o ficais...

    Aquilo que vs repetis com persistncia e muito depressa, realiza-se naturalmente, dentro do limite das coisas razoveis.

    Pratica da autosugesto no dispensa o tratamento mdico, mas um precioso auxiliar para o doente e para o mdico.

  • 37

    VONTADE E IMAGINAO Vontade parece ser a faculdade que temos de praticar ou no, li-

    vremente, um ato; mas existe outro elemento mais poderoso nesta relao que a imaginao. Por exemplo: uma tbua de dez metros de compri-mento e vinte centmetros de largura sobre o solo, ns somos capazes de andar sobre ela tranquilamente; porm se colocarmos essa mesma tbua a vinte metros de altura, quem ter coragem de andar livremente sobre ela? Praticamente ningum! Antes de darem dois passos, comearo a tremer, e, apesar de todos os esforos de vontade, fatalmente cairo ao solo. O segredo que no solo imaginamos que podemos e nas alturas imaginamos que no podemos. No a vontade que comanda nossas aes, mas a nossa imaginao.

    Quando queremos lembrar o nome de uma pessoa que se julga es-quecido, mais ele foge lembrana, porm, quando mudamos a ideia de no me lembro pela de j me lembro o nome nos vem naturalmente, sem o menor esforo.

    Quem est aprendendo a andar de bicicleta cai em muitas tentati-vas, a pesar de vontade de andar, pois a imaginao de que no pode que comanda as aes.

    A quem no aconteceu dar uma gargalhada, uma risada que esta-lava tanto mais impetuosamente quanto maiores eram os esforos que faziam para cont-la?

    Qual era o estado de esprito de cada um, nestas vrias circuns-tncias?

    Eu no quero cair, mas no posso impedi-lo; - quero dormir, mas no posso; - quero lembrar o nome, mas no posso; - quero evitar o obstculo e a queda, mas no posso. Certos criminosos cometem crimes contra a sua vontade; quando

    se pergunta por que agiram dessa maneira, respondem: No pude conter-me, aquilo me dava mpetos, era mais forte do

    que eu.

  • 38

    O brio e o criminoso dizem a verdade; eles so forados a fazer o que no querem por acreditarem que no podem.

    Estes so alguns exemplos da luta entre a fora da imaginao contra a fora de vontade. A imaginao ganha todas as disputas. Ns nos orgulhamos da nossa vontade e acreditamos fazer livremente aquilo que fazemos; na realidade, somos pobres bonecos nas mos da imagina-o; somente quando soubermos dirigir a imaginao seremos verdadei-ramente livres.

  • 39

    PENSAMENTOS E PRECEITOS DE MILE COU:

    - A hereditariedade existe sobre tudo pela idia que fazemos de

    que ela uma realidade inevitvel. - Aquele que nasceu rico, no sabe o que a riqueza; aquele que

    sempre gozou boa sade ignora o tesouro que possui. - preciso ter passado dura necessidade para saber gozar a rique-

    za; preciso ter estado doente pra saber dar valor a sade. - prefervel ignorar a origem do mal e deix-lo passar, do que sa-

    ber de onde vem e conserv-lo. - Simplificai sempre, sem jamais complicar. - Os esticos apiam-se na imaginao, dizendo eu no sofro; e

    no: Eu no quero sofrer. - As palavras eu queria muito induzem sempre estas: mas no

    posso. - Se sofreis, no digais nunca: - vou tentar fazer desaparecer is-

    to. E sim: - vou fazer desaparecer isto; porque, quando h dvida, no se consegue o resultado.

    - A chave do meu mtodo reside no conhecimento da superioridade da imaginao sobre a vontade.

    Se elas exprimem o mesmo sentido, se a pessoa diz: quero e pos-so, diz muito bem; de outro modo, a imaginao que sobrepuja sempre vontade.

    - Aprendemos a cultivar o nosso carter, a dizer as coisas pronta-mente, claramente, simplesmente e com serena determinao.

    Falemos pouco, mas claramente, no digamos mais do que o precisamente necessrio.

    - Cultivemos o imprio sobre ns mesmos. Evitemos encolerizar-nos, porque a clera gasta a nossa reserva de energia; ela nos enfraque-ce; jamais consegue coisa alguma de bom; s faz destruir e serve sempre de obstculo ao xito.

    Sejamos calmos, brandos, benvolos e, alm disso, confiantes em ns mesmos; saibamos bastar-nos a ns mesmos.

  • 40

    - O inconsciente que nos dirige fsica e moralmente. ele que preside o funcionamento de todos os nossos rgos, e mesmo a mais di-minuta clula do nosso ser, por intermdio dos nervos.

    - Recear a doena ocasion-la. - Iludem-se quem acredita no ter mais iluses. - No passeis o tempo procura de doenas que podeis ter, por-

    que, se no tendes as verdadeiras, podeis criar as artificiais. - Quando fizerdes conscientemente a autosugesto, deveis faz-la

    muito naturalmente, muito simplesmente, com convico e, sobretudo, sem nenhum esforo. Se a autosugesto inconsciente, e muitas vezes m, se realiza to facilmente, porque feita sem esforo.

    Tende a convico de que haveis de conseguir aquilo que procurais e consegui-lo-eis, desde que se trate de uma coisa razovel.

    - No deveis nunca discutir aquilo que desconheceis, porque s podeis dizer tolices.

    - As coisas que vos parecem extraordinrias tm uma causa toda natural. Se vos parecem extraordinrias, porque ignorais a causa. Uma vez conhecida esta, tudo se vos torna natural.

    - No tomamos as coisas como na realidade so, mas como nos parecem ser. assim que se explicam os testemunhos contraditrios de pessoas que acreditamos de boa f.

    - Acreditar-se senhor dos seus pensamentos tornar-se senhor de-les.

    - Cada pensamento nosso, bom ou mau, se concretiza, se materia-liza, isto , transforma-se em realidade, dentro do limite do possvel.

    - No a sorte que nos faz, somos ns mesmos que nos fazemos. - Preconiza-se o esforo, quando se devia repudi-lo; porque quem

    diz esforo, diz vontade; quem diz vontade, diz entrada possvel da imagi-nao em cena, no sentido oposto, do que resulta, exatamente, o contrrio daquilo que se procura obter.

    - Se a coisa possvel, devemo-la considerar sempre fcil de fazer. Neste estado de esprito, gastaremos justamente a fora necessria. Mas se considerarmos a coisa difcil, gastaremos dez ou vinte vezes mais de fora do que seria necessrio; em suma, desperdiamo-la.

    A autosugesto um instrumento do qual precisamos saber utili-zar-nos como acontece com qualquer outro instrumento. Um timo fuzil,

  • 41

    em mos inexperientes, d pssimos resultados, mas, quando mais h-beis vo ficando essas mos, mais facilmente as balas atingem o alvo.

    - A autosugesto consciente, feita com f, confiana e perseveran-a, realizam-se matematicamente, no limite das coisas razoveis.

    - Se algumas pessoas no obtm resultados satisfatrios com a autosugesto, porque no tm confiana ou porque fazem esforos, que o caso mais frequente. Para fazer a boa sugesto, absolutamente ne-cessrio no fazer nenhum esforo. Este envolve o emprego da vontade, enquanto esta deve ser necessariamente posta de lado. imaginao, exclusivamente, que se deve recorrer.

    - Os processos adotados pelos curandeiros convergem todos para a autosugesto, isto , estes processos, cenas, tm por fim provocar, no do-ente, a autosugesto da cura, qualquer que sejam como palavras, feiti-os, gestos, etc.

    - Contrariamente ao que pensamos, os males fsicos so, geral-mente, muito mais fceis de curar-se do que os sofrimentos morais.

    - Bufon dizia: - O estilo o homem. Ns diremos: O homem aquilo que pensa. O receio do fracasso o faz, quase com certeza, fracas-sar, do mesmo modo que o pensamento do xito o conduz ao xito, pois vencer sempre os obstculos que por ventura encontrar.

    - A convico tanto necessria ao sugestionador como ao suges-tionado. E esta convico esta f que lhe permite obter resultados l onde todos os meios falharam.

    - No a pessoa, e sim, o Mtodo que age. - Podemos fazer-nos sugesto mais forte do que qualquer outra

    pessoa. - Em contrrio opinio geralmente aceita, a sugesto ou autosu-

    gesto pode realizar a cura de leses orgnicas. - Aquele que parte na vida com a ideia firme de alcanar um obje-

    tivo, fatalmente o conseguir, porque tudo far para alcan-lo. Se uma s oportunidade se lhe apresenta, duvidosa que seja, mesmo assim no a deixa passar. Ademais, inconscientemente ou no, d lugar a que suce-dam acontecimentos que lhe so propcios.

    Aquele que, ao contrrio, duvida de si prprio, nunca alcanar coisa alguma.

  • 42

    Pode ter carradas de oportunidades bem favorveis, mas no as enxergar, no poder segurar uma s, por mais simples que lhe seja o esforo para alcan-la. Os acontecimentos que normalmente deveriam ser favorveis, ser-lhes-o prejudiciais. No culpeis, portanto, a sorte, e sim a vs mesmos.

  • 43

    PENSAMENTOS E PRECEITOS DE MILE COU:

    Parecer um paradoxo, primeira vista, que a educao da crian-

    a deva comear no perodo da gestao. Efetivamente, se uma mulher, depois de algumas semanas do ato da gerao, formar no esprito a ima-gem do sexo da criana a qual vai dar luz; das qualidades fsicas e mo-rais que ela lhe deseja, e, continuando a formar a mesma imagem duran-te o perodo da gravidez, a criana ter, provavelmente, o sexo e as quali-dades imaginadas.

    As mulheres espartanas s procriavam filhos robustos, que depois se tornavam guerreiros temveis, porque o maior desejo delas era dar ptria homens assim. Ao passo que as mulheres atenienses tinham filhos intelectuais, nos quais as qualidades de esprito eram cem vezes superio-res s qualidades fsicas.

    A criana gerada, desta maneira, ficar, ento, apta para facil-mente aceitar as boas sugestes que, mais tarde, regularo o seu modo de viver; porque, convm saber, todas as nossas palavras, todos os nos-sos atos no so outra coisa seno o resultado de autosugestes, na mai-or parte causada pela sugesto do exemplo ou da palavra.

    Que deve fazer, ento, os pais e os mestres, para evitarem a provo-cao de autosugestes ms e provocarem, nas crianas, as boas auto-sugestes? Ter sempre a mesma disposio para com elas, para falar-lhes em tom brando, firme. Destarte, consegue-se que elas obedeam, sem que tenham ao menos a tentao de resistir.

    Devem, principalmente, abster-se de maltrat-las, porque correm o risco de ocasionar-lhes a autosugesto do temor, acompanhada do dio.

    Tambm, diante delas, devem ter o cuidado de no falar mal de quem quer que seja, como muitas vezes, escondendo as aparncias, se faz nos sales, contra pessoas amigas. Fatalmente seguiro este exemplo e, algumas vezes, podero ocasionar, mas tarde, verdadeiros desastres.

    Devem despertar nelas o desejo de conhecer as coisas da natureza e fazer com que se interessem nisso, dando-lhes, com clareza, todas as explicaes possveis, falando-lhes em tom alegre e de bom humor. Por

  • 44

    conseguinte, devem responder s suas perguntas complacentemente, e nunca lhes dizer, em resposta, que elas aborrecem e que os deixem sos-segados ou, ento, que lhes daro explicaes quando for oportuno.

    De foram alguma devem dizer a uma criana que no passa de uma preguiosa, que no d para coisa alguma, etc., p que isto faz sus-citar nela os defeitos que lhe censuram.

    Se uma criana preguiosa e faz sempre os temas errados, l um dia, mesmo que no seja absolutamente verdade, devem dizer-lhe: Ah! Hoje fez melhor que das outras vezes, est bem, meu filho. A criana, li-sonjeada com esse louvor a que no est habituada, para a prxima vez, certamente se esforar mais, e pouco a pouco, graas aos estmulos que com inteligncia lhe fazem despertar, chegar a ser verdadeiramente a-plicada.

    Devem evitar, a todo custo, falar de molstias em presena dos fi-lhos, porque isso poder ocasion-las. Devem, porm, ensinar-lhes que o estado normal do homem a sade e que a doena uma anomalia, uma espcie de desgraa que se pode evitar vivendo sbria e metodicamente.

    No lhes devem inventar defeitos, fazendo-lhes temer isto ou aqui-lo, o frio, o calor, a chuva, o vento etc., porquanto o homem est destina-do a suportar todas essas coisas, no por castigo, nem para sofrer e se queixar por causa disso.

    No devem fazer a criana ficar medrosa, contando-lhe histria de papo ou lobisomem, por isso que o medo adquirido na infncia corre o risco de mais tarde perdurar.

    Portanto, aqueles que no educam os prprios filhos, devem saber escolher as pessoas a quem os confiar. No bastante que estas pessoas tenham amor s crianas, necessrio, tambm, que tenham as quali-dades que se desejam para os filhos.

    Devem despertar neles o amor ao trabalho e ao estudo, facilitando-lhes um e outro, explicando-lhes as coisas claramente, como acima ficou dito, e de um modo agradvel, intercalando na explicao alguma anedo-ta engraada que excita na criana o desejo das lies subsequentes.

    Principalmente, devem incutir-lhes que o trabalho indispensvel ao homem; que quem no trabalha em alguma cosa intil; que todo tra-balho proporciona a quem o executa uma verdadeira e profunda satisfa-o; ao passo que a ociosidade, por alguns to sonhadas, d origem ao

  • 45

    aborrecimento, neurastenia, ao desgosto da vida, induz devassido, e mesmo ao crime, aquele que no tem meios de satisfazer as paixes a que ela d motivo.

    Devem instruir os filhos a serem sempre delicados e amveis para com todos, e, em particular, para com aqueles que, pelo nascimento, o destino colocou em uma esfera inferior deles; explicando-lhes que lhes compete o respeito velhice, e que no devem caoar de quem tem defei-tos fsicos ou morais, porque estes muitas vezes so uma consequncia da idade.

    Ensinar-lhes que devemos amar a todos, independentemente da posio social, que devemos socorrer aquele que est na indigncia, sem receio de gastarmos tempo e dinheiro em beneficio dele; que, em uma pa-lavra, a gente deve pensar mais nos outros que em si mesma; enfim, que, procedendo assim, experimentamos, sem a ter procurado, uma satisfao ntima que o egosta sempre procura e nunca encontra.

    Devem desenvolver nos filhos a prpria confiana neles mesmo, ensinando-lhes que, antes de fazermos uma coisa, devemos consultar a razo; evitando proceder de modo impulsivo, e que, depois de termos ra-ciocinado, devemos tomar uma resoluo inabalvel, a menos que haja prova de nos termos enganado.

    Devemos ensinar-lhes, sobretudo, que cada qual deve comear a vida com a ideia definida, bem fixada, de que, sob a influncia dessa mesma ideia, fatalmente alcanar xito, no se deixando ficar sossega-damente na expectativa dos acontecimentos, mas porque, impelido por essa ideia, tudo far para consegui-lo. Cada um dever segurar as ocasi-es, ou mesmo a ocasio nica que se lhe deparar que tenha ela um s cabelo; portanto aquele que dvida de si prprio o Constant Guignard, que tudo faz para no ter xito. Este poder ter uma infinidade de oca-sies, as mais propcias, e no encontrar possibilidade de aproveitar uma s, provocando, amide, acontecimentos que o far fracassar; en-quanto aquele que fixa em si a ideia do sucesso, dar causa, s vezes inconscientemente, a fatos que vo concorrer para o xito.

    Antes de tudo, porm, os pais e mestres devem pr em prtica a-quilo que ensinam. A criana sugestiona-se facilmente, faz tudo o que v fazer. Portanto, os pais so obrigados a dar bons exemplos aos filhos.

  • 46

    Assim que os filhos podem falar, devem-lhes ensinar a repetir de manh e de noite esta frase: - Todos os dias, sob todos os pontos de vis-ta, vou cada vez melhor, a qual lhes causar tima sade fsica e moral.

    Devemos contribuir, intensamente, para extinguir os defeitos da criana e desenvolvimento das qualidades contrarias, aplicando-lhe a sugesto da seguinte forma:

    Todas as noites, assim que a criana adormecer, chegar devagar-zinho perto do leito, com cuidado para no despert-la, parar a um metro de distncia, mais ou menos, e dizer-lhe quinze a vinte vezes seguidas, em voz muito baixa murmurando a coisa ou coisas que se desejar de-la.

    Enfim, seria desejvel que os professores, todas as manhs, fizes-sem a sugesto nos seus alunos, deste modo: Meus amigos, exijo que sejais sempre meninos delicados, amveis para com todos e obedientes aos vossos pais e aos vossos mestres; e, quando estes vos derem uma or-dem ou vos fizerem uma observao, tomai em considerao essa ordem ou essa observao, sem que isso vos aborrea. Antigamente, quando vos faziam uma observao, entendeis que era para vos causar aborrecimen-to; agora, compreendeis muito bem que no vosso interesse, exclusiva-mente, que ela feita.

    Por conseguinte, em vez de querer mal pessoa que vos observa, deveis, ao contrrio, ser-lhe agradecidos.

    Alm disso, deveis ter amor ao trabalho, seja ele qual for. Como, presentemente o vosso trabalho o estudo, deveis gostar de tudo o que estudais, mesmo e em primeiro lugar, daquilo que outrora no era do vos-so gosto. Portanto, quando vos achardes na aula, deveis prestar ateno nica e exclusivamente ao que ele disser, sem vos preocupar com as toli-ces que os vossos colegas possam dizer ou fazer, Principalmente, no de-veis vs mesmos faz-las ou diz-las.

    Nestas condies, como sois inteligentes, porque o sois meus amigos facilmente compreender e ao mesmo tempo decorareis. As coisas que tiverdes apreendido acumular-se-o num escaninho da vossa mem-ria, onde ficaro vossa disposio e donde as tirareis quando for preci-so.

  • 47

    Do mesmo modo, quando estiverdes estudando, na aula ou em casa, fazendo um tema ou apreendendo uma lio, ainda a, deveis dis-pensar ateno unicamente, exclusivamente, ao vosso trabalho, e assim tereis sempre boas notas nos vossos temas e nas vossas lies.

    (Transcrito do Livro: O Domnio de Si Mesmo pela Autosugesto, de mile Cou, Editado pela Livraria Edies de Ouro)

  • 48

    LIDERANA Liderana: a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem

    entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum.

    Liderana habilidade; uma habilidade simplesmente uma ca-pacidade adquirida.

    Liderar influenciar, levar as pessoas a fazerem o que deseja-mos! Como, ento, receber suas ideias, confiana, criatividade e exceln-cia, que so, por definio, dons voluntrios?

    saber como conseguir envolver as pessoas do pescoo para ci-ma em vez da antiga ideia do ns s queremos voc do pescoo pra baixo.

    importante tratar outros seres humanos exatamente como voc gostaria que eles o tratassem

    Ouvir uma das habilidades mais importantes que um lder pode escolher para desenvolver.

  • 49

    PODER e AUTORIDADE Poder: a faculdade de forar ou coagir algum a fazer sua vonta-

    de, por causa de sua posio ou fora, mesmo que a pessoa preferisse no o fazer.

    Autoridade: a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa

    vontade o que voc quer por causa de sua influncia pessoal. O Poder uma faculdade, no necessrio ter crebro ou coragem

    para exercer o poder. Ex. Crianas de 2 anos so mestras em dar ordens a seus pais.

    O Poder pode ser vendido e comprado, dado e tomado. A Autoridade uma habilidade: diz respeito a quem voc como

    pessoa, a seu carter e influncia que estabelece sobre as pessoas. No pode ser comprada nem vendida, nem dada ou tomada. Em nossas casas, por exemplo, gostaramos que nossa esposa, es-

    poso e filhos respondessem ao nosso poder ou nossa AUTORIDADE? O Poder s pode ser exercido por tempo limitado; o poder corri os

    relacionamentos. A Autoridade por tempo ilimitado constri relacionamento duradou-

    ro e fraterno. O ideal seria que uma pessoa no Poder tivesse, tambm, Autorida-

    de. O Poder vai sendo diminudo proporo que a oportunidade vai

    aumentando, que a conscincia de cidadania vai sendo difundida nas camadas sociais. A maior contribuio para diminuir o poder esta sendo dado pelos veculos de comunicao. Pessoas e Instituies que at pouco tempo estavam acima do bem e do mal so desmascaradas perante a opinio publica.

    Pensem numa pessoa viva ou morta que exerceu Autoridade sobre vocs. Listem as qualidades de carter que essa pessoa possua ou pos-sui. Todas as qualidades so comportamento. E comportamento esco-lha. O desafio para o lder escolher os traos de carter que precisam

  • 50

    ser trabalhados e desenvolve-los. Os relacionamentos so importantes quando voc lidera? - Tudo na vida gira em torno dos relacionamentos conosco, com

    os outros. Famlias saudveis, times saudveis, instituies saudveis, negcios saudveis; at vidas saudveis falam de relacionamentos sau-dveis.

    Para haver um negcio saudvel e prspero devem existir relacio-namentos saudveis entre os responsveis pela organizao. Entre os di-retores, os clientes, os empregados, os donos e os fornecedores.

    Regra nmero um dos negcios:

    Se no correspondermos s necessidades de nossos clientes, al-gum o far.

    O mesmo princpio se aplica aos empregados: Agitao, transferncia, greves, baixo moral, baixa confiana e

    baixo compromisso so meros sintomas de um problema de relaciona-mento. As necessidades legtimas dos empregados no esto sendo satis-feitas.

    Se no estamos satisfazendo as necessidades dos donos, a organi-zao tambm estar em dificuldade sria. Se os donos no estiverem fe-lizes, a organizao no se manter por muito tempo.

    O que buscamos no relacionamento?

    O tratamento digno e respeitoso, a capacidade de contribuir para o sucesso da organizao e o sentimento de participao, aparecem, sem-pre acima do dinheiro.

    Na sociedade conjugal a raiz das separaes est em problemas de relacionamento, embora aleguem falta de dinheiro e problemas finan-ceiros.

    Qual o ingrediente mais importante num relacionamento?

    - A confiana. Sem confiana difcil, seno impossvel conservar um bom relacionamento. A confiana a cola que gruda os relacionamen-tos.

  • 51

    Quantos relacionamentos bons vocs tem com pessoas em quem no confiam?

    - Sem nveis bsicos de confiana, os casamentos se desfazem, as famlias se dissolvem, as organizaes tombam, os pases desmoronam.

    - A confiana vem do fato de uma pessoa ser confivel. 0 Se voc no mudar a direo, terminar exatamente onde par-

    tiu. - Antigo Provrbio Chins. Paradigmas so simplesmente padres psicolgicos, modelos ou

    mapas que usamos para navegar na vida. Nossos paradigmas podem ser valiosos e at salvar vidas quando usados adequadamente. Mas podem se tornar perigosos se os tomarmos como verdades absolutas, sem acei-tarmos qualquer possibilidade de mudana, e deixarmos que eles filtrem as novas informaes e as mudanas que acontecem no correr da vida. Agarrar-se a paradigmas ultrapassados pode nos deixar paralisados en-quanto o mundo passa por ns.

    O mundo exterior entra em nossas conscincias atravs dos filtros de nossos paradigmas. E nossos paradigmas nem sempre so corretos.

    Vemos o mundo como ns somos. O mundo parece muito diferente dependendo de nossa perspectiva. Ele parece diferente se sou rico ou po-bre, doente ou saudvel, jovem ou velho, negro ou branco, homem ou mu-lher.

    Pensem nos Velhos Paradigmas: o mundo plano; o Sol gira em torno da Terra; a salvao vir se voc for uma boa pessoa; as mulheres no podem votar; os negros so inferiores; as monarquias devem gover-nar as pessoas; cabelos longos e brincos so somente para mulheres, etc.

    Novas ideias e maneiras de fazer as coisas estaro sempre sendo desafiadas, e at rotuladas de herticas, coisas do diabo, de comunistas.

    Desafiar os velhos caminhos requer muito esforo, mas acomodar-se nos paradigmas ultrapassados, tambm.

    O mundo est mudando to rapidamente que podemos ficar para-lisados se no desafiarmos nossas crenas e paradigmas.

    Qual o motivo do progresso to grande e rpido que acontecem em nossos dias?

    - porque as pessoas esto desafiando suas velhas crenas e ve-

  • 52

    lhas maneiras de fazer as coisas e acreditando em novos caminhos, em novas possibilidades. Quem no acredita, simplesmente fica estacionado.

    O progresso contnuo fundamental tanto para as pessoas como para as organizaes, porque nada permanece igual na vida. A natureza nos mostra claramente que ou voc est vivo e crescendo, ou est mor-rendo, morto, ou declinando.

    Segundo George Bernard Shaw: o homem sensato se adapta ao mundo; o insensato persiste em

    tentar adaptar o mundo a si mesmo. Portanto, todo o progresso depende do homem insensato. Por que as pessoas tm dificuldade em aceitar as mudanas? - Porque a mudana nos desinstala, nos tira da nossa zona de con-

    forto e nos fora a fazer as coisas de modo diferente, o que difcil. Quando nossas ideias so desafiadas, somos forados a repensar nossa posio, e isso sempre desconfortvel. por isso que, em vez de refletir sobre seus comportamentos e enfrentar a rdua tarefa de mudar seus pa-radigmas, muitos se contentam em permanecer para sempre paralisados em seus pequenos trilhos.

    VELHO PARADGMA NOVO PARADGMA

    Invencibilidade dos EUA Concorrncia global Administrao Centralizada Adm. Descentralizada Gerenciamento Liderana Eu penso Causa e efeito Apego a um modelo Melhoria contnua Lucro a curto prazo Lucro a curto e longo prazo Trabalho Scios Evitar e temer mudanas A mudana uma constante Est razovel Defeito zero

    Temos velhos paradigmas sobre como dirigir organizaes que pre-

    cisam ser desafiados nesses novos tempos. Segundo vocs, quais seriam os paradigmas predominantes na

    administrao de uma organizao hoje? - Administrao tipo piramidal com o vrtice para cima, que vai do

    Presidente ou General at o Empregado ou soldado. um velho conceito

  • 53

    herdado de sculos de guerra e monarquias. Nas foras armadas, por exemplo, temos o general no topo, com coronis, seguidos de capites e tenentes, sargentos, e soldados.

    Aplicando este modelo militar s nossas organizaes de hoje, co-locamos o Presidente no lugar do general, os vice-presidentes no dos co-ronis, os gerentes intermedirios no dos capites e tenentes, e os super-visores no dos sargentos, e na base no lugar dos soldados os empregados ou associados.

    Este modelo vem sendo aplicado h sculos praticamente em to-das as organizaes humanas. Tanto na administrao pblica como na particular; nas organizaes civis, religiosas e at na famlia.

    Esse modelo serviu bem at hoje, mas ser que no h outros me-lhores para estes tempos de globalizao, de comunicaes instantneas com alto grau de conscientizao dos direitos de cidadania por parte da maioria dos cidados?

    O principal erro desse tipo de organizao que todos esto olhan-do para cima, para o chefe e longe do cliente. No caso o consumidor dos bens ou servios.

    Se perguntarmos aos empregados desse tipo de organizao quem eles esto tentando agradar, ou a quem eles servem, qual seria a respos-ta da grande maioria?

    - O patro ou chefe. Infelizmente em praticamente todas as organi-zaes os subalternos esto empenhados em manter o chefe feliz.

    Este tipo de comportamento que visa agradar o chefe pode dar cer-to em muitos casos, mas quando d errado, geralmente o resultado ca-tastrfico tanto para o emprego como para o chefe. E muitas vezes no tem conserto.

    Este tipo de administrao talvez esteja errado; a pirmide talvez esteja de cabea para baixo. Talvez o cliente ou consumidor precise estar no topo da pirmide, pois se ele no estiver sendo servido e mantido feliz, com certeza todos estaro desempregados.

    0Cliente ou consumidor, empregado ou associado, supervisores, gerente intermedirios, vice-presidentes e presidente.

    Neste tipo de pirmide o foco ser debaixo para cima; o presidente instrui e ajuda os vice-presidentes; os vice-presidentes instruem e aju-dam os gerentes; os gerentes aos supervisores; os supervisores aos em-

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    pregados; os empregados que executam os servios aos clientes. A satisfao do cliente ou consumidor deve ser o objetivo de qual-

    quer organizao. Se o cliente ou consumidor estiver satisfeito, tudo esta-r bem.

    Um lder algum que identifica e satisfaz as NECESSIDADES leg-timas de seus liderados e remove todas as barreiras para que possam servir ao cliente. No satisfazer a VONTADE das pessoas, ser escravos delas; os escravos fazem o que os outros querem, os servidores fazem o que os outros precisam.

    Qual a diferena entre VONTADE e NECESSIDADE? - Vontade simplesmente um anseio que no considera as conse-

    quncias fsicas ou psicolgicas daquilo que se deseja. - Necessidade uma legtima exigncia fsica ou psicolgica para

    o bem estar do ser humano. * PARA LIDERAR PRECISO SERVIR*

    MODELO DE LIDERANA.

  • 55

    Quem quiser ser lder deve ser primeiro servidor. Se voc quiser liderar, deve servir.

    Jesus Cristo Quem foi o maior lder de nosso tempo? - Jesus Cristo. Ele mudou o mundo sem exercer poder, s autorida-

    de. Foi no apenas um bom lder, mas o maior lder de todos os tempos, pelas seguintes razes:

    - Liderar a capacidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente na busca dos objetivos identificados como sendo para o bem comum. Vejam o que Jesus fez:

    - Hoje tem mais de 2 bilhes de seguidores, um tero dos seres do planeta se dizem cristos;

    - Dois dos maiores dias santos Natal e Pscoa so baseados nele;

    - O nosso calendrio conta os anos a partir do nascimento dele; - Ningum est prximo do segundo lugar; a segunda maior religi-

    o do mundo, o islamismo, esta a menos da metade do cristianismo. Qual o tipo de liderana da administrao de Jesus? - Liderana a servio para liderar voc deve servir. - Autoridade Jesus usava apenas a autoridade, pois no tinha

    Poder. - O rei Herodes, Pncio Pilatos, os romanos, toda aquela gente ti-

    nha Poder. Alguns exemplos do nosso sculo que exerceram autoridade sem

    ter poder: - Gandhi ele libertou a ndia do domino Ingls pregando a deso-

    bedincia civil. Ele fez tudo ser recorrer s armas, a violncia ou poder; ele usou apenas a influncia.

    - Martin Luther King ele usou o Movimento dos Direitos Civis para libertar os Negros dos EUA da discriminao racial. A genialidade do Dr. King consistiu em afirmar que, sem usar violncia, podia conquistar direi-tos civis para os negros. Muitos riram dele.

  • 56

    - Madre Teresa de Calcut Ela nunca teve poder, mas uma enor-me autoridade em todas as partes do mundo. Ela apenas Serviu!

    A autoridade construda sobre servio e sacrifcio. a lei da co-lheita, que todos os fazendeiros conhecem. Colhe-se o que se planta. Voc me serve, eu servirei a voc. Voc se arrisca por mim, eu me arrisco por voc. Algum nos faz um favor, ns no sentimos naturalmente devedo-res?

    A Liderana que vai perdurar deve ser baseada na influncia e na autoridade. A autoridade sempre se estabelece ao servir aos outros e sacrificar-se por eles.

    Sobre o que vocs acham que se constroem servio e sacrifcio? - AMOR. A palavra amor, neste caso, se refere a um comportamen-

    to e no a um sentimento. O amor o que o amor faz. VONTADE - O amor sempre fundamentado na vontade. Vontade de servir,

    vontade de se sacrificar. INTENES AES=NADA Todas as boas intenes do mundo no significam coisa alguma se

    no forem acompanhadas por nossas aes. Hoje vemos muitos empresrios dizendo que os empregados so o

    maior patrimnio da sua empresa; vemos, tambm, muitos empregados dizendo que o seu emprego a coisa mais importante. No entanto, as aes dessas pessoas no correspondem ao que eles dizem, pois se limi-tam a fazer com que as tarefas sejam cumpridas. O relacionamento fica em segundo plano.

    Intenes sem aes igual a nada. INTENES + AES = VONTADE Este o modelo para liderar com autoridade. - A liderana comea com a vontade, que nossa nica capacida-

    de como seres humanos para sintonizar nossas intenes com nossas a-es e escolher nosso comportamento. preciso ter vontade para esco-lhermos amar, isto , sentir as reais necessidades, e no os desejos, da-

  • 57

    queles que lideramos. Para atender a essas necessidades, precisamos nos dispor a servir e at mesmo a nos sacrificar. Quando servimos e nos sacrificamos pelos outros, exercemos autoridade ou influncia. E quando exercemos autoridade com as pessoas, ganhamos o direito de sermos chamados de lderes.

  • 58

    LIDERANA IDENTIFICAR E SATISFAZER NECESSIDADES.

    AUTORIDADE E LIDERANA Ou seja, Liderana com Autoridade pressupe: Honesto, confivel Bom modelo Cuidadoso Comprometido Bom ouvinte Mantm as pessoas responsveis Trata as pessoas com respeito Incentiva as pessoas Atitude positiva, entusistica Gosta das pessoas AMOR O que o amor tem a ver com liderana? - Para compreender liderana, autoridade, servio e sacrifcio,

    importante conhecer esta palavra importante. - Jesus disse para amar o prximo e at os nossos inimigos.

    Ser possvel amar os nossos inimigos, estupradores, assassinos? - A maioria das pessoas confunde sentimento com ao. No dicionrio temos 3 definies de amor: Nmero 1: forte afeio; Nmero 2: ligao calorosa; Nmero 3: atrao baseada em sentimentos sexuais. A maioria das definies envolve sentimentos positivos. O Novo Testamento foi originariamente escrito em grego, e os gre-

    gos usavam vrias palavras diferentes para descrever o multifacetado fenmeno do amor.

  • 59

    Uma das palavras era EROS, da qual se deriva a palavra ERTI-CO, e significa sentimento baseado em atrao sexual e desejo ardente.

    Outra palavra era STORG, que significa AFEIO, especialmente com a famlia e entre seus membros;

    Outra palavra era PHILOS, ou fraternidade, amor recproco. Amor do tipo voc me faz o bem e eu fao o bem a voc.

    Outra palavra era AGAP para descrever um amor incondicional, baseado no comportamento com os outros, sem exigir nada em troca. o amor da escolha deliberada.

    Quando Jesus fala de amor no Novo Testamento, usa a palavra AGAP, um amor traduzido pelo COMPORTAMENTO e pela ESCOLHA, no o SENTIMENTO DE AMOR.

    Jesus queria dizer era que devemos nos COMPORTAR bem em re-lao s pessoas com quem no simpatizamos, ter um COMPORTAMENTO normal, sem manifestar averso.

    Ele no quis dizer que devemos manifestar um SENTIMENTO de amor por nossos inimigos, pois sentimento e emoo so coisas ntimas que vem de dentro das pessoas e no de fora, por sugesto de algum. No se pode ordenar que algum tenha SENTIMENTO de amor por algum.

    Nossos vizinhos, nossos colegas de trabalho, talvez sejam dif-ceis e possamos no gostar muitos deles, ter SENTIMENTO DE AMOR, mas podemos nos COMPORTAR amorosamente. Podemos ser pacientes com e-les, honestos e respeitosos, embora eles optem por comportar-se mal.

    O AMOR AGAP de que fala Jesus se refere a Pacincia Bonda-de Humildade Respeito Generosidade Perdo Honestidade compromisso.

    O Novo Testamento nos d uma linda definio de amor agap que

    ilustra o que estamos vendo, que diz em essncia, que o amor paciente, bom, no se gaba nem arrogante, no se comporta inconvenientemente, no quer tudo s para si, no condena por causa de um erro cometido, no se regozija com a maldade, mas com a bondade, suporta todas as coisas, aguenta tudo. O amor nunca falha.

    Esta lista de qualidades lhes parece familiar? - Parece muito com a lista de liderana, porque Amor Agap e Lide-

    rana so sinnimos.

  • 60

    VEJAMOS AS DEFINIES DE AMOR E LIDERANA PACINCIA mostra autocontrole Ser que pacincia, isto , mostrar autocontrole, uma importante

    qualidade de carter para um lder? - O lder deve ser exemplo de bom comportamento para os jogado-

    res, as crianas, os empregados, ou quem quer que esteja liderando. Se o lder gritar ou perder o controle, podem estar certos de que o liderado tambm perder o controle e tender a agir de forma irresponsvel.

    - Tambm importante que se crie um ambiente seguro, em que as pessoas possam cometer erros sem terem medo de ser advertidas de forma grosseira, aos berros. Quando a pessoa tem medo de cometer erro, quando esta sempre amedrontada, a que ela comete mais erros.

    - O lder tem o dever de fazer com que as pessoas se responsabili-zem por suas tarefas, apontando suas deficincias. No entanto h vrias maneiras de fazer isso, sem ferir a dignidade dos outros. Ns lidamos com pessoas, com seres humanos, que no so escravos nem animais que devemos aoitar. Nosso trabalho como lideres mostrar-lhes a dis-tncia entre seu desempenho e o desempenho esperado pela empresa. Is-to pode e deve ser feito de forma calma, respeitosa e firme. No precisa ser uma bronca.

    - O objetivo de qualquer ao disciplinar deve ser corrigir ou mudar o comportamento, treinar a pessoa, e no punir a pessoa. E a disciplina pode ser progressiva: primeira advertncia, segunda advertncia, aviso final e, por ltimo, voc no pode mais fazer parte deste time.

    BONDADE dar ateno, apreciao, incentivo. - Como a pacincia e todos os traos de carter que discutimos, a

    bondade fala a respeito da forma como agimos, e no como sentimos. Vamos considerar a palavra ATENO, para comear. Por que a capaci-dade de dar ateno aos outros seria uma importante qualidade de car-ter para um lder?

    - Experincias feitas por Universidades Americanas comprovaram que a produtividade aumenta quando se presta ateno ao que os empre-

  • 61

    gados esto fazendo. - Tambm ouvir ativamente quando as pessoas esto falando um

    ato de bondade. Podemos at nos considerar bons ouvintes, mas o que fa-zemos na maior parte das vezes ouvir seletivamente, fazendo julgamen-tos sobre o que est sendo dito e pensando em maneiras de terminar a conversa ou direcion-la de modo mais prazeroso para ns.

    - Quais so as mensagens conscientes e inconscientes que envia-mos s pessoas quando nos doamos e as ouvimos atentamente?

    - O fato de desejarmos colocar de lado todas as distraes men-tais, envia uma mensagem poderosa pessoa que est falando de que voc realmente se importa com ela. Que essa pessoa importante para voc. verdade, ouvir provavelmente nossa grande oportunidade de dar ateno aos outros diariamente, dizendo-lhes o quanto os valorizamos.

    - Um fara egpcio chamado Ptanhotep, dizia que Aqueles que precisam ouvir os apelos e gritos de seu povo devem faz-lo com pacin-cia. Porque as pessoas querem muito mais ateno para o que dizem do que para o atendimento de suas reivindicaes.

    - O filsofo William James disse que no centro da personalidade humana est a necessidade de ser apreciado.

    - Um general sbio disse: o homem nunca vender sua vida a vo-c, mas a dar de graa por um pedao de fita colorida, isto , o reco-nhecimento dos seus atos com uma medalha.

    - Receber elogio uma legtima necessidade humana, essencial nos relacionamentos saudveis. Entretanto, h duas coisas importantes a considerar. Uma que o elogio deve ser sincero. Dois, deve ser especfico.

    - Podemos manifestar bondade, uma das qualidades do amor, in-dependentemente dos nossos sentimentos por algum. Como j vimos, amor no como nos sentimos a respeito dos outros, mas como nos com-portamos com os outros.

    HUMILDADE ser autntico, sem pretenso, orgulho ou arrogncia. Um professor annimo de espiritualidade uma vez escreveu: Ser

    humilde ser real e autntico com as pessoas e descartar as mscaras falsas.

    Acho que o que queremos de nossos lderes autenticidade, a habilidade de serem verdadeiros com as pessoas ns no queremos l-

  • 62

    deres inchados de orgulho e fixados em si mesmos. O ego pode de fato in-terpor-se no caminho e criar barreiras entre os lderes e os liderados.

  • 63

    OS LDERES ARROGANTES QUE ACHAM QUE SABEM TUDO SO UM ESTRAGO PARA AS PESSOAS.

    Precisamos uns dos outros. Os arrogantes e orgulhosos fingem que

    no precisam. Um par de mos nos tirou do tero da me ao nascer, outro trocou as fraldas, nos alimentou, nos nutriu, outro nos ensinou a ler e es-crever. Agora, outros pares de mos cultivam nossa comida, entregam nossa correspondncia, coletam nosso lixo, fornecem-nos eletricidade, protegem nossa cidade, defendem nossa nao. Um par de mos cuidar de ns e nos confortar quando ficarmos doentes e velhos, e, por fim, ou-tro par de mos nos levar de volta terra quando morrermos.

    RESPEITO tratar as pessoas como se fossem importantes. A maioria das pessoas tem comportamento seletivo em relao

    s pessoas; se so superiores ou figuras importantes so tratadas com todo respeito; se so inferiores social e profissionalmente so tratadas com desprezo e arrogncia. A verdade que todos tm capacidade de ter comportamento social positivo quando queremos.

    Acredito que Deus no criou lixo humano, apenas pessoas com problemas de comportamento. E todos ns temos problemas de compor-tamento. Mas acho que todos ns deveramos ser dignos de manifesta-es de respeito apenas por sermos seres humanos. Tratar as pessoas como se fossem importantes, PORQUE ELAS SO IMPORTANTES.

    O lder deve ter um interesse especial no sucesso daqueles que lidera. De fato um de nossos papis como lder apoi-los e incentiv-los para que se tornem bem-sucedidos.

    ABNEGAO satisfazer as necessidades de outros. O oposto de abnegao egosmo, que significa minhas neces-

    sidades pr