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Senhora de uma tradição de 95 anos, a Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto (Acirp) é uma voz viva que se faz ouvir durante as discussões que envolvem os grandes temas do município. A entidade congrega atualmente 4,2 mil associados que militam no comércio, na indústria, na prestação de serviço e no agronegócio locais, o que a credencia a ser porta-voz de largos segmentos da so- ciedade rio-pretense na construção de seu futuro. Fundada em 17 de outubro de 1920, é a associação mais antiga do interior do Estado de São Paulo, segundo a Federação das Associa- ções Comerciais do Estado (Facesp), de quem recebeu o título de melhor Gestão de Associações Comerciais de Grande Porte do Estado de São Paulo. Ao longo de sua história, a Acirp sempre foi um agente que atuou na defesa do município, de sua economia e de sua população. Esta he- rança de lutas desenhou as bandeiras aqui presentes, na certeza de que elas muito contribuirão para o desenvolvimento de São José do Rio Preto. Introdução

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Senhora de uma tradição de 95 anos, a Associação Comercial eEmpresarial de São José do Rio Preto (Acirp) é uma voz viva que se faz ouvir durante as discussões que envolvem os grandes temas do município.

A entidade congrega atualmente 4,2 mil associados que militam no comércio, na indústria, na prestação de serviço e no agronegócio locais, o que a credencia a ser porta-voz de largos segmentos da so-ciedade rio-pretense na construção de seu futuro.

Fundada em 17 de outubro de 1920, é a associação mais antiga do interior do Estado de São Paulo, segundo a Federação das Associa-ções Comerciais do Estado (Facesp), de quem recebeu o título de melhor Gestão de Associações Comerciais de Grande Porte do Estado de São Paulo.

Ao longo de sua história, a Acirp sempre foi um agente que atuou na defesa do município, de sua economia e de sua população. Esta he-rança de lutas desenhou as bandeiras aqui presentes, na certeza de que elas muito contribuirão para o desenvolvimento de São José do Rio Preto.

Introdução

ÍNDICE01Introdução

03Apresentação

04Flexibilização do Horário de Comércioem São José do Rio Preto

16

22

26

30

Implantação de um Centro de Convenções / Evento/ Exposições

Redução da Carga TributáriaMunicipal (ISS)

Consolidação do ParqueTecnológico (Partec)

Mobilidade Urbana

35

42

46

Revitalização da Área Central do Município

Melhoria da Logística de CargaRegional

Criação de Políticas Industriais

51

55

56

59

Desburocratização

Tradição e Modernidade

Histórias Repletas de Lutas

Uma Casa de Serviços

61Diretoria da Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto (Acirp) Biênio 2016 - 2018

62Nomes dos Diretores e Serviços

AS BANDEIRAS

FLEXIBILIZAÇÃO DO HORÁRIO DE COMÉRCIO EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

4 Bandeiras de Desenvolvimento

Permitir às lojas não instaladas em shoppings centers funcionarem em horários diferenciados

AÇÃO PRÁTICAFlexibilizar o horário de funcionamento das lojas instaladas no Centro e bairros na sede do município, observando-se:

Cada estabelecimento comercial terá liberdade de estabelecer seus horá-rios de abertura e de fechamento, podendo ou não estender suas ativida-des diárias até o horário máximo permitido para funcionamento dos esta-belecimentos comerciais;

O funcionamento das lojas em horário ampliado será possível mediante formação de turnos diferentes de trabalho, respeitando-se condições, limites e compensações previstos em legislação e/ou convenção coletiva;

Os trabalhadores manterão a jornada máxima semanal de 44 horas e demais direitos trabalhistas, observando-se condições, limites e compen-sações previstos em legislação e/ou convenção coletiva de trabalho.

PROPOSTA

5Bandeiras de Desenvolvimento

REFLEXOS ESPERADOS

Mobilidade urbana:

1- Redução do volume de veículos no Centro comercial e adjacências;

2- Redistribuição dos usuários do transporte urbano nos horários dispo-níveis, reduzindo os picos de utilização.

Desenvolvimento humano:

1- Possibilidade do colaborador aproveitar diferentes períodos do dia (manhã ou noite) para realização de cursos de formação pro�ssional ou acadêmica.

Facilidade de consumo: 1- Adequação do funcionamento das lojas de acordo com a conveniência do consumidor.

Atividade comercial:

1- Melhoria da competitividade das lojas instaladas no Centro e bairros na sede do município em relação aos shoppings centers e comércio de cida-des próximas.

2- Aumento da arrecadação pelos cofres municipais, com o crescimento na venda de produtos e serviços.

3- Desburocratização na concessão de alvarás de funcionamento.

Geração de emprego e renda:

1- Ampliação do número de vagas no comércio na medida em que forem instalados novos turnos nas unidades comerciais.

2- Aumento dos ganhos aos comissionados.

A atual legislação que regulamenta os horários de funcionamento daatividade comercial, dentre outras no município, está concretizada pela Lei nº 4148, de 19/10/1987. De lá para cá já vivemos 28 anos, período em que a realidade sofreu várias e expressivas mudanças:

Plano Real, lançado em 1994;

Globalização da economia, que no Brasil ganhou corpo a partir dos anos 90;

A inclusão e consolidação das classes D e E no universo do consumo, a partir de 2008;

A expansão da presença dos shoppings centers no mercado local (inaugu-ração do Praça Shopping em 1998, do Plaza Avenida Shopping em 2007, do Shopping Cidade Norte em 2012 e do Shopping Iguatemi em 2014).

O regime estabelecido pela Lei nº 4148/1987, conforme o artigo 1º do texto legal, prevê que nos dias úteis a abertura e o fechamento dos mesmos ocorrerão respectivamente dàs 8 às 18 horas. Aos sábados, estes horários estão de�nidos em 8 e 12 horas.

Pontualmente, convenções coletivas e acordos patronais alteram estes regimes. Na área do Calçadão, por exemplo, as lojas podem abrir às 9 e fechar às 18 horas nos dias úteis e os sábados dàs 9 e às 14 horas, respecti-vamente.

Em outros centros paulistas, a �exibilização do horário de funcionamento do comércio já é realidade, como em Bebedouro, Bauru, Mirassol e Ribei-rão Preto. Em Campinas, o horário de funcionamento é das 8 às 19 horas de segunda a sexta-feiras e das 8 às 18 horas aos sábados.

No modelo aqui proposto, caberá a cada empresário decidir até que horas seu estabelecimento permanecerá de portas abertas para o consumidor.

6 Bandeiras de Desenvolvimento

JUSTIFICATIVA

Isso será regulado pelo próprio mercado, cuja demanda levará ou não as empresas a alterarem seu regime de funcionamento.

A expectativa é de que inicialmente as empresas adotem horários am-pliados aos sábados e depois gradualmente estendam a medida para outros dias da semana. Isso porque o novo regime desobrigará o em-pregador que quiser abrir seu estabelecimento aos sábados até mais tarde de pagar de R$ 38 (com os tributos, este valor praticamente dobra) por colaborador em serviço no período – esta taxa hoje é obri-gatória, além de todos os demais direitos trabalhistas.

HISTÓRIA

Historicamente, o horário de funcionamento do comércio em São José do Rio Preto sempre representou um assunto delicado, por envolver diretamente o bem-estar das famílias. A obra “80 Anos da Acirp”, de au-toria de Lelé Arantes e Antonio Carlos Parise, relata pelo menos dois episódios em que este tema foi discutido.

O assunto foi tratado em setembro de 1933. Na ocasião, a sociedade rio-pretense discutia a abertura ou não do comércio aos domingos. A questão era polêmica pois o domingo era o único dia da semana em que os colonos conseguiam ir à cidade para adquirir os bens e serviços de que necessitavam. O Sindicato dos Empregados no Comércio havia entrado com uma interpelação contra a Associação Comercial, Indus-trial e Agrícola (Acia) sobre o assunto. Ao �nal, foi avaliado que a mu-dança do horário para até as 18h30 poderia atrapalhar os comerciários estudantes a frequentar as aulas, impedindo qualquer alteração.

O horário de funcionamento do comércio voltou à discussão no �nal de 1966 por causa do horário de verão implantado pelo governo fede-ral. Na ocasião, o então presidente Waldemar de Oliveira Verdi manifes-tou a posição da entidade em ouvir os empresários e o Sindicato dos Comerciários e não prejudicar qualquer das partes.

7Bandeiras de Desenvolvimento

A formação de congestio-namentos nestes gargalos é estimulada pelos horá-rios de abertura e fecha-mento do comércio na cidade, principalmente na área central da cidade.

Estes pontos de estrangu-lamento de �uxo atingem exatamente os três princi-pais corredores da cidade

(por ordem de volume médio diário – VDM – de veículos): Philadelpho G. Neto, Bady Bassitt e Alberto Andaló.

O mesmo comportamento re�ete-se no sistema público de transporte urbano, que movimenta 130 mil passageiros nos dias úteis. De acordo com a Prefeitura de São José do Rio Preto, veri�cam-se duas concentra-ções de segunda a sexta-feiras, a primeira das 7 às 9 horas e a segunda das 17 às 19 horas.

A �exibilização do horário de funcionamento dos estabelecimentos co-merciais reduzirá a concentração de deslocamentos de trabalhadores

8 Bandeiras de Desenvolvimento

O funcionamento do comércio na cidade re�ete-se em diversos aspec-tos da vida da comunidade. Além da natural atividade econômica que ele representa, acaba também por in�uenciar o deslocamento de pes-soas e de mercadorias, por exemplo.

Neste sentido, São José do Rio Preto enfrenta grandes di�culdades para equacionar a mobilidade, fruto do descompasso entre o desenvolvi-mento do município e a sua capacidade de adequação dos principais corredores viários e do sistema público de transporte.

Avenidas Veículos por dia

Av. Philadelpho G. Neto B/C

Av. Bady Bassit

Av. Alberto Andaló

Av. Ernani Pires

Av. Elias Tarraf

Av. Miguel Damha C/B

Av. Sebastião G. Souza B/C

Av. Miguel Damha B/C

Av. Feliciano S. Cunha B/C

Av. Feliciano S. Cunha C/B

25.152

16.954

15.000

12.998

8.868

6.822

6.252

5.198

3.148

2.320

O cálculo do VDM é feito regularmente nesses locaisFonte: Prefeitura de São José do Rio Preto

AVENIDAS COM MAIOR FLUXO

QUESTÃO DE MOBILIDADE

9Bandeiras de Desenvolvimento

da casa para o trabalho e do trabalho para casa nestes horários, com efeitos diretos no volume de veículos em trânsito pelos principais corre-dores e no sistema de transporte coletivo.

A redistribuição deste �uxo contribuirá decisivamente para amenizar a demanda viária entre 7 e 9 horas e entre 17 e 19 horas.

O atual regime de abertura e fechamento dos estabelecimentos, no en-tanto, frequentemente restringe o acesso do comerciário aos bancos

UNIVERSO DE COMERCIÁRIOS EM RIO PRETO

25% Masculino

75% Feminino

Distribuição por sexo Distribuição por faixa etária

48,30%

26,80%

16,80%

7,40%

0,70%

60 ou mais25 a 34 anos16 a 24 anos 35 a 44 anos 45 a 59 anos

DESENVOLVER AS PESSOAS

As pessoas são a maior riqueza de qualquer atividade humana. No co-mércio, os colaboradores formam o capital mais importante das empre-sas e, portanto, seu desenvolvimento pro�ssional e acadêmico deve ser estimulado.

Pesquisa realizada em conjunto pela Associação Comercial e Empresa-rial de São José do Rio Preto (Acirp), Sindicato do Comércio Varejista de São José do Rio Preto (Sincomercio) e Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de São José do Rio Preto (Faperp) indica que o universo dos comerciários rio-pretenses é de 74,5% feminino e 25,5% masculino. A maior parte com idade inferior a 35 anos e a grande maioria (quase 90%) não frequenta escola.

Os direitos trabalhistas dos colaboradores são garantidos por lei, os lojistas rea�rmam seu compromisso em cumprir toda a legislação.

escolares, seja de formação regular ou mesmo pro�ssionalizantes, ao período noturno. Apesar de praticamente 27% dos comerciários encon-trarem-se em idade escolar (até 24 anos), somente 10,7% estudam e apenas 0,7% pela manhã ou pela tarde.

A �exibilização do horário no comércio favorecerá a geração de postos de trabalho com ho-rários diferenciados, permitin-do ao colaborador acesso a cursos em outros períodos do dia, principalmente o matutino.

CONSUMO FACILITADO

Na sociedade moderna, o consumo é a atividade pela qual as pessoas satisfazem suas necessidades.

Atualmente, o consumidor encontra o chamado “comércio de rua” aberto das 8 às 18 horas. Frequentemente, este expediente coincide com seu próprio trabalho, o que di�culta seu acesso a bens e serviços que precisa adquirir. É comum o trabalhador sacri�car seu rápido perío-do de almoço para dedicar-se às compras.

A adoção de um modelo mais �exível para funcionamento das lojas na cidade ampliará o horário de atendimento dos estabelecimentos, facili-tando assim a vida do consumidor que também trabalha.

10 Bandeiras de Desenvolvimento

PERÍODO DIÁRIO DE ESTUDOS

89,30%

10,00%

0,70%

Não estuda

Noite

Manhã ou tarde

PESO DAS VENDAS POR HORÁRIO

5%

4%

10%

8%

35%

25%

25%

17%

25%

27%

19%

0%

Das 8 às10 horas

Das 10 às12h

Das 12 às14h

Das 14 às16h

Das 16 às18h

Das 18 às20h

Bauru SJRP

Pesquisa realizada por Acirp/CDL/ Sincomercio sobre o desempenho de magazines instalados em São José do Rio Preto e Bauru acusa como o consumidor bauruense encontra, no horário após 18 horas, a oportuni-dade para realizar suas compras. Em Bauru, cidade de porte comercial assemelhado ao rio-pretense, o funcionamento das lojas é permitido das 8 até as 20 horas e pouco mais de um quarto das vendas ocorrem entre 18 e 20 horas.

Nota-se que as vendas em São José do Rio Preto se concentram das 12 às 14 horas, o que sugere o uso do horário de almoço para realização de compras.

Não se trata, portanto, de um simples deslocamento de consumo entre as diferentes faixas horárias, mas de uma clara opção de parte do consu-midor bauruense em buscar bens e serviços entre 18 e 20 horas.

A pesquisa realizada por Acirp/ Sincomercio/Faperp constatou que o pú-blico consumidor em São José do Rio Preto é predominantemente femi-nino, com participações muito parecidas entre as faixas etárias até 59 anos (varia de 18,4% a 29%).

A grande maioria dos entrevistados a�rma preferir realizar suas compras no Centro rio-pretense. A liberação do horário do comércio abrirá a pos-sibilidade dos comerciantes da área central do município adequar o fun-cionamento de suas lojas não instaladas nos shoppings, equiparando a competitividade entre os estabelecimentos dentro e fora destes centros comerciais.

52% Feminino

48% Masculino

DISTRIBUIÇÃO DOS CONSUMIDORES POR SEXODISTRIBUIÇÃO ETÁRIA DOS CONSUMIDORES

25 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 59 anos 60 anos ou mais

não informamos16 a 24 anos

19, 80% 18, 40%20,90%

29,00%

11,50%

0,40%

11Bandeiras de Desenvolvimento

O consumidor também será bene-�ciado, pois terá mais tempo para realizar suas compras onde prefere.

O modelo de funcionamento �exi-bilizado corrigirá uma distorção no mercado rio-pretense: a desigual-dade competitiva entre o chamado “comércio de rua” e os shoppings, onde os estabelecimentos funcionam diariamente até as 22h e podem, inclusive, abrir aos domingos.

A perspectiva do horário expandido do comércio representa direta-mente a atração de um maior público consumidor, abrindo a perspecti-va de incremento nas vendas.

Termômetro do comércio na área central, o Praça Shopping re�ete o que acontece com o setor varejista no centro rio-pretense em relação ao funcionamento além do horário normal. Nos sábados em que o comér-cio central encerra as atividades às 14 horas, o público que frequenta este centro de compras das 14 às 18 horas representa em média 17% do

12 Bandeiras de Desenvolvimento

PREFERÊNCIA POR LOCAL DE COMPRAR

82,10%

10,40%7,50%

No centro Em shopping fora do centro

No bairro, perto de casa

total do dia. Quando o expe-diente na área central segue até as 18 horas, o �uxo médio de pessoas naquele sho-pping dobra durante esta última faixa horária, subindo a 34% do total de visitantes. Nas datas especiais, o movi-mento médio representa 11,9% do total do público registrado.

FUNCIONAMENTO DO PRAÇA SHOPPING

Período de funcionamentoestendido

9 às 14horas

14 às 18horas

66% 34%

18 às 19%horas

19 às 22%horas

1.401visitas

2.323visitas

83% 17%Sábados em que o Calçadão fecha às 14 horas

Sábados em que o Calçadão fecha às 18 horas

Datas especiais - fechamentoàs 22 horas

% sobre o �uxo total 7,20% 11,90%

ATIVIDADE COMERCIAL

O comércio de São José do Rio Preto atualmente exerce forte atração de mo-radores de cidades próxi-mas. De acordo com a pes-quisa Acirp/ Sincomercio/-Faperp, praticamente um quarto dos consumidores que frequentam o varejo do município é de não residen-tes no município.

A possibilidade das lojas �carem abertas após as 18 horas deverá ser também um diferencial para atrair consumidores de cidadespróximas após seu trabalho diário, que hoje vêm a São José do Rio Preto em busca dos shoppings ou nas datas especiais, quando o comércio em geral prorroga o horário de funcionamento.

A liberação do horário de abertura e fechamento das lojas, portanto, representa a oportunidade do incremento das vendas de bens e servi-ços. Este aumento de negócios representa ganhos para o poder público, uma vez que o faturamento das lojas repercute diretamente na arreca-dação aos cofres públicos.

Ainda em relação ao poder público, a �exibilização do horário comercial também reduzirá a burocracia para concessão de alvarás pela adminis-

Ano a ano, o comércio na área central da cidade encontra no horário especial praticado em dezembro um signi�cativo aumento do �uxo de consumidores. Mesmo durante os períodos de forte retração econômi-ca. Este incremento de público indica a preferência de parte signi�cati-va dos consumidores por frequentar o comércio central. Ao mesmo tempo, o comportamento garante mais oportunidades de vendas aos comerciantes no período.

MOVIMENTO DE FIM DE ANO NO CENTRO

Ano de 2010

14,00%14,40%

9,70%

12,70%

7,90%

Ano de 2011 Ano de 2012 Ano de 2013

Relativo ao mês de dezembro de cada ano

Ano de 2014

ORIGEM DOS CONSUMIDORES

74%

26%

Resindente em RJRP

Não residente em SJRP

13Bandeiras de Desenvolvimento

tração municipal. Em parecer emitido em 05/03/2014 pelo sr. Pedro Oliva Filho, Inspetor Fiscal de Posturas do município, relata as di�culda-des que aquela Inspetoria enfrenta em relação à emissão, controle e �scalização de Alvarás ordinários e extraordinários solicitados pelo co-mércio.

No documento, ele sugere a adoção de uma legislação simpli�cada para reger o horário de funcionamento das lojas na cidade.

“Se o ideal do livre comércio e trabalho no município não for possível, pelo menos uma legislação que aponte os horários ordinários a serem seguidos e, se houver interesse do empresário, que o mesmo possa estender seus horários, sem qualquer limite imposto pelo município(...)”, a�rma o Inspetor naquele documento.

14 Bandeiras de Desenvolvimento

MAIS EMPREGO E RENDA

A �exibilização do horário de funcionamento do comércio abrirá dois momentos para a vida das lojas instaladas no Centro e bairros do muni-cípio.

A princípio, a tendência é de que as empresas melhor estruturadas am-pliem seus horários de funcionamento imediatamente, reorganizando seus quadros funcionais de modo a adequar o expediente de seus cola-boradores já contratados aos novos horários de abertura e fechamento.

A partir da consolidação do horário expandido, as pequenas empresas serão levadas a aderir pelo próprio crescimento da demanda.

Este aumento da demanda também levará as empresas a formarem turnos distintos para suprir as necessidades de atendimento ao consu-midor. A expectativa, portanto, é de que em cinco anos os colaboradores experimentem um número maior de oportunidades de emprego. Outra vantagem importante para os colaboradores será percebida pelos co-merciários comissionados, que representam 63% do total do universo da categoria no município, conforme a pesquisa Acirp/Sincomercio/-Faperp.

O aumento das vendas resultante do novo modelo de funciona-mento dos estabelecimentos representa ganhos extras para estes trabalhadores.

COMERCIÁRIOS COM DIREITO A COMISSIONAMENTO

Não comissionados

37%

comissionados63%

Como toda atividade humana, o regime de funcionamento do comér-cio precisa ser ajustado de tempos em tempos, a �m de atender a novas necessidades da sociedade. O modelo de �exibilização aqui proposto premia a autorregulamentação do horário do comércio pela própria atividade. É o comportamento do consumidor, em última instância, que ditará a necessidade ou não de mudanças neste quesito.

Nenhum empresário será obrigado a alterar sua jornada diária de fun-cionamento. A alteração do horário de funcionamento será implemen-tada de acordo com a necessidade de cada empresa.

A expansão do período de funcionamento das lojas do comércio de rua acompanhará o que hoje já é consagrado nos shoppings centers da cidade. A extensão do horário de funcionamento será cumprida obser-vando-se a atual legislação e permitirá a formação de novos turnos, estimulando a abertura de vagas de trabalho e consequentes contrata-ções para o atendimento da demanda.

Os colaboradores não serão submetidos a jornadas de trabalho exaus-tivas nem impedidos de exercerem atividades recreativas ou de capaci-tação intelectual. Pelo contrário, abre-se a possibilidade destas ativida-des serem exercidas em períodos hoje de difícil conciliação, especial-mente o matutino.

A �exibilização também exercerá forte dispersão no �uxo de pessoas e mercadorias na cidade, aliviando as concentrações de trânsito e de uso do sistema público de transporte, proporcionando substanciais ganhos na mobilidade urbana de São José do Rio Preto.

CONCLUSÃO

15Bandeiras de Desenvolvimento

16 Bandeiras de Desenvolvimento

22IMPLANTAÇÃO DE UM CENTRO DE CONVENÇÕES / EVENTO / EXPOSIÇÕES

PROPOSTA

Instalar em São José do Rio Preto um espaço multiuso voltado a atender às demandas de diversos setores para a realização de eventos

AÇÃO PRÁTICA

Construir um conjunto de instalações capazes de abrigar congressos, feiras, exposições, palestras, shows e outros eventos com as seguintes característi-cas:

Um complexo de dependências que inclua um pavilhão para feiras e exposi-ções, com pé-direito e vão su�cientes para receber estandes, um auditório com capacidade para 3,5 mil a 5 mil pessoas, um conjunto de salas com dife-rentes capacidades de público, além de locais para refeições, sanitários e outros itens de infra-estrutura;

Facilidades de acesso e estacionamento de veículos (automóveis, motoci-cletas, vans e ônibus), bem como local para carga e descarga de mercadorias e pequenas estruturas;

Serviços de transporte público.

Promoção de eventos: 1- Evitar que eventos sejam transferidos de São José do Rio Preto para outras partes do País por necessidades de infraestrutura.2- Atrair para São José do Rio Preto eventos realizados em outras partes do País e no exterior.

Atividade comercial: 1- Aumento da ocupação na rede hoteleira local e do consumo de bens e serviços no comércio de São José do Rio Preto.2- Crescimento do número de negócios realizados pelas empresas ins-taladas em São José do Rio Preto junto a participantes de feiras e expo-sições setoriais.

Geração de emprego e renda:1- Ampliação do número de vagas no comércio.2- Aumento dos ganhos aos comissionados.

Cultura e formação profissional: Facilidade de acesso ao conhecimento de novas tecnologias e capacita-ções.

Investimentos: Estímulo à abertura e à expansão de empresas em São José do Rio Preto

Arrecadação de tributos: Aumento da arrecadação pelos cofres municipais, com o crescimento da atividade econômica.

Divulgação do município:Difundir nome e imagem do município em outras partes do País e no exterior.

São José do Rio Preto é hoje um centro de atividades importantes, des-tacadamente na área de serviços e comércio de produtos nos segmen-

JUSTIFICATIVA

REFLEXOS ESPERADOS

17Bandeiras de Desenvolvimento

tos da Educação, Saúde, das Confecções, da Indústria Moveleira, da Indústria de Joias, da Tecnologia da Informação e do Agronegócio.

Estas atividades são geradoras de eventos de grande porte, portanto de alto interesse para os mercados local e regional. Ao mesmo tempo, a rea-lização destes eventos serve para consolidar as atividades dos setores aos quais estão ligados, além de bene�ciar diretamente segmentos late-rais, como o comércio de bens e serviços.

A construção de instalações que atendam à realização de eventos varia-dos em São José do Rio Preto, aliás, é prevista pela Lei Complementar nº 350, de 30/11/2011, que em seu artigo 5º cita o Centro de Eventos, Ne-gócios e Exposição (Cenex) como parte integrante do Parque Tecnológi-co de São José do Rio Preto.

Francisco Paulo de Melo Neto, em sua obra “Criatividade em eventos” (Contexto, 2000), explica que um evento serve para promover entreteni-mento e lazer, para informar, educar, conscientizar o público, mobilizar, desenvolver o exercício da cidadania, relembrar fatos, comemorar feitos históricos, datas cívicas, festas religiosas, tradições, assim como divulgar trabalhos e realizações, promover o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, da cultura e das artes. Portanto, um evento é, antes de tudo, um instrumento e uma oportunidade para o desenvolvimento de um grupo social.

Em sua obra “Técnicas de organização de eventos” (Infobook, 2000), Andréa Nakane a�rma que os eventos podem ser classi�cados por dife-rentes critérios:Por abrangência: mundial, internacional, latino-americano, brasilei-ro, regional, municipal etc.Por categoria: institucional e promocional.Por área de interesse: artística, cientí�ca, cultural, empresarial, reli-giosa, turística etc. Por tipos ou temática: congressos, convenções, seminário, mesa redonda, simpósio, painel, fórum, conferência, palestra, jornadas, assem-bleia, plenária, feira, exposição, salão, show, brainstorming, roda de

18 Bandeiras de Desenvolvimento

PROPÓSITOS E FORMATOS

negócios, teleconferência, showcasing, leilão, noite de autógrafos, ver-nissage, des�le, festival, concurso, comício, entrevista coletiva, curso, workshop, aula magna, aula inaugural, eventos sociais e muitos outros.

A grande diversidade de propósitos e formatos de eventos, tão impor-tantes para o desenvolvimento da sociedade atual e aspectos diversos, revela a necessidade e importância de um espaço capaz de atender às demandas de cada situação.

HISTÓRIA

A necessidade de um local apropriado para realização de eventos em São José do Rio Preto levou à criação do projeto Distrito da Indústria de Turismo, Negócios e Lazer, idealizado e desenvolvido a partir de estudos realizados pelo Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes, em parceria com o Sebrae e apoio da Acirp, que constataram a necessidade de equi-pamentos adequados para o desenvolvimento da indústria do turismo de negócios e de lazer na cidade e na região.

O projeto deu lugar à Lei nº 7.966 de 01/06/2000, sancionada pelo então prefeito José Liberato Ferreira Caboclo, que criou o “Polo Regional de Turismo de Negócios e de Lazer em São José do Rio Preto”. O instrumen-to legal autorizou o município a alienar, mediante licitação, um imóvel com área de 994,2 mil metros quadrados remanescente do Distrito Industrial Ulisses Guimarães, às margens da rodovia Washington Luís, para instalação do Polo.

O local seria constituído de um centro de convenções, feiras e exposi-ções, além de parque temático (aquático e terrestre), centro hoteleiro e operações comerciais, unidades para as polícias civil e militar e estacio-namento de veículos. Apesar de nunca expressamente revogada, a lei nunca saiu do papel.

19Bandeiras de Desenvolvimento

A atividade turística pode ser considerada atualmente um dos pontos mais importantes para a sustentabilidade socioeconômica de uma cidade ou região. Seu crescimento tem sido extraordinário em todas as partes do mundo, possibilitando a expansão do trabalho, gerando empregos e me-lhorando a distribuição da renda local.

No caso de São José do Rio Preto, a atividade é especialmente interessan-te, pois tem a virtude de agregar demanda de consumo de bens e servi-ços, segmento majoritário da economia local. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística (IBGE), o setor de serviços (in-clui comércio, educação, saúde, administração e seguridade social) res-ponde por 74% do Produto Interno Bruto (PIB) rio-pretense (números relativos ao PIB 2012).

A pesquisa “Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos no Brasil - 2013”, publicada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Peque-nas Empresas (Sebrae) em conjunto com a Associação Brasileira de Em-presas de Eventos (Abeoc Brasil), revela que naquele ano 202.171.787 pes-soas participaram de eventos em todo o País, 74,85% das quais eram resi-dentes no local de realização dos eventos e 25,15% de não-residentes. O gasto médio diário dos residentes foi estimado em R$ 69,22 (US$ 32,09) e dos participantes não-residentes de R$ 437,16 (US$ 202,67). A permanên-cia média foi de 1,2 dia para residentes e de 3,9 dias para não-residentes.

A pesquisa realizada mostra que o setor de eventos está em plena expan-são no Brasil, crescendo por volta de 14% ao ano.

O expressivo fôlego de crescimento demonstrado pelo setor de eventos aliado à forte capacidade de geração de consumo de bens e serviços por turistas não-residentes transforma a atividade de grande interesse para o desenvolvimento de São José do Rio Preto.

A instalação de uma estrutura para grandes eventos favorece o nascimen-to e o fortalecimento de novos núcleos de negócios.

20 Bandeiras de Desenvolvimento

INDUTOR DE CRESCIMENTO

Ela consolida cadeias já instaladas e atrai novas atividades econômicas, com re�exos diretos na geração de empregos e no desenvolvimento pro-�ssional dos trabalhadores. É o caso, por exemplo, da estratégia adotada pelo Centro de Convenções de Florianópolis (CentroSul), onde eventos realizados em 2013 levaram para a cidade entre 2 e 5 mil visitantes. Os administradores do local levaram para aquele espaço grandes eventos nacionais. Naquele ano, quando o espaço completou 15 anos, o empre-endimento deixou o turismo de verão para receber grandes convenções nacionais e internacionais.

Inaugurado em 1998, o espaço foi cuidadosamente projetado para ofere-cer qualidade e ambientes diferenciados em uma infraestrutura completa com 17 mil metros quadrados para a realização dos mais diversos tipos de eventos, desde pequenas reuniões, feiras, shows a congressos para 5 mil pessoas.

VANTAGENS LOCAIS

A posição de São José do Rio Preto no interior do Estado de São Paulo traz dupla vantagem para a atração de eventos. Primeiro, é sede de uma região onde há várias opções de lazer em parques aquáticos, praias de água doce, turismo rural e esportes náuticos, capazes de atrair moradores de grandes centros interessados em desfrutar deste lazer juntamente com as atrações dos eventos.

Além disso, é bem servida de logística, facilitando o acesso à cidade. Para tanto, o município conta com duas importantes vias rodoviárias (rodovias Transbrasiliana – BR-153 e Washington Luiz – SP-310), além de aeroporto.

São José do Rio Preto também conta com uma bem montada estrutura hoteleira. De acordo com o Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, havia em abril deste ano 40 hotéis em funcionamento, com 4,5 mil quartos ou leitos. Já o segmento de bares, restaurantes e similares, aptos a atender à demanda do turismo de negócios e de eventos, somava 2.351 estabelecimentos.

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33REDUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA MUNICIPAL (ISS)

PROPOSTA

Reduzir a cobrança de impostos sobre empresas e tornar mais ágil a buro-cracia para abertura e funcionamento das empresas em São José do Rio Preto.

Equalizar a política tributária e burocrática municipal como ferramentas inteligentes com vistas a: Reduzir as alíquotas aplicadas em atividades econômicas de relevância ao município. Onerar empreendimentos de segmentos desinteressantes, potenciais fontes poluidoras.

Desoneração: Redução da carga tributária na prestação de serviços de setores em que há forte participação na economia local, gerando aumento de competitividade das empresas rio-pretenses em relação a outros cen-tros regionais e paulistas.

AÇÃO PRÁTICA

REFLEXOS ESPERADOS

Competitividade: Aumento da lucratividade das empresas com a competi-tividade favorecida pela desoneração e pela desburocratização.

Permanência: Evitar a transferência de empresas de São José do Rio Preto para outras cidades onde o ISS é menor para as diferentes ativida-des.

Novos negócios: Atração de empreendimentos para a cidade.

Arrecadação: Incremento da arrecadação municipal com a eliminação de fugas para cidades vizinhas e com maior volume de serviços prestados ao público.

JUSTIFICATIVA

O uso racional de alíquotas transfere a estratégia de arrecadação do evento para o volume. A desoneração sobre a atividade econômica pro-porciona melhor rentabilidade das empresas, que ganham espaço para estimular o número de operações mediante a prática de preços menores, além de melhorar o equilíbrio do caixa. Assim, embora a tributação seja menor por evento, a perspectiva do aumento do número de negócios e a melhor saúde �nanceira das empresas proporciona ampliação da arreca-dação em valores absolutos ao longo de um período.

A contribuição da sociedade por meio de tributos é a forma pela qual a ad-ministração pública obtém a receita necessária para custear os serviços e investimentos que, se espera, sejam oferecidos para o desenvolvimento da própria sociedade da qual faz parte.

A prática de carga tributária acima de determinado patamar, no entanto, afeta negativamente o desenvolvimento de longo prazo desta sociedade pois, se por um lado a arrecadação é necessária para �nanciar os custos da administração pública, por outro ela absorve recursos das pessoas físicas e jurídicas que formam o universo de contribuintes.

A canalização de capital para o �nanciamento da máquina pública provo-ca diretamente a retirada de recursos geradores de trocas comerciais e age como inibidor de competitividade, pois redunda em aumento de custos.

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A discussão do peso da carga tributária municipal vem de longe. Em 1920 o tema já era alvo de discussões. Naquela oportunidade, os comer-ciantes reivindicaram alterações na Lei Municipal 437, que estabelecia impostos gradativos e sucessivos para os compradores de arroz, além de nova tributação sobre a compra de feijão e de milho. Após negocia-ções com a Câmara Municipal, os vereadores se comprometeram a não lançar os novos impostos em 1921.

O tema voltou a mobilizar a classe empresarial em 1984, quando a Acirp impetrou um grande número de recursos administrativos contra a co-brança de tributos por parte da Prefeitura rio-pretense.

Em 1997 a alíquota de ISS cobrada das empresas em São José do Rio Preto foram questionadas pela Acirp à Secretaria de Indústria e Comér-cio municipal. Na época, a alíquota estava �xada em 5% enquanto nas cidades vizinhas aplicavam alíquotas de 0,5% a 3%.

COMPARAÇÕES

O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), fonte de recursos para os municípios, é regido pela Lei Complementar nº 116, de 31 de Julho de 2003, que no artigo 8º �xa a alíquota máxima em 5%.

Em São José do Rio Preto, 77% das 211 atividades listadas (164 ocorrên-cias, das quais 72 contam com descontos) são taxadas em 3% e outros 27% (57 ocorrências) são taxadas em 5%.

Outros centros regionais paulistas apresentam taxas menores. Em Bauru, por exemplo, das 211 atividades, 82% (174 ocorrências) são taxa-das em 2% e outros 11% (23 são taxados em 5%). Há 14 atividades sem taxação. Várias atividades são submetidas ao valor único de R$ 224,56 por trimestre, apesar de taxadas em 2%.

Em Ribeirão Preto, a tabela de alíquotas de ISS discrimina 500 ativida-des, a maioria (249 ocorrências, ou 50%) com alíquota de 2%. Outras 127

HISTÓRIA

ocorrências são taxadas em 2,5%, 31 em 3%, 32 em 3,5%, 37 em 4% e as 24 atividades restantes em 5%.

Na região, há também municípios com prática de menores taxas. Em Cedral, por exemplo, a relação de atividades taxadas contempla 130 variações, 47% delas (62 ocorrências) em 2%, 25% (32 ocorrências) em 3% e os 28% restantes (36 ocorrências) em 5%.

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ESTRATÉGIA

Desonerar as empresas pode ser parte de uma estratégia que culmine no aumento de arrecadação de tributos para os cofres do município, resultado de diferentes re�exos na economia de São José do Rio Preto, quais sejam:

1- Fortalecimento das empresas instaladas no município, -lhes maior competitividade e portanto proporcionando aumento do número de negócios. Embora a tributação seja menor por evento, o maior número de operações amplia a base de cálculo. É a troca da tribu-tação por evento pela tributação por volume.

2- Estímulo ao empreendedorismo no município. O crescimento do número de empresas formalizadas no município amplia o universo de contribuintes, redundando em aumento do resultado arrecadado.

3- Atração de empresas instaladas em outras partes do Estado e do País, que encontrem em São José do Rio Preto políticas tributárias mais favo-ráveis. A atração de empresas para o município amplia o universo de contribuintes, proporcionando maior arrecadação.

4- Geração de empregos. O fortalecimento das empresas instaladas no município, o estímulo ao empreendedorismo e a atração de empresas para o município contribuem decisiva e diretamente na geração de postos de trabalho, fazendo com que as empresas tenham um maior número de operações e, portanto, ampliando a base de arrecadação.

conferindo

PROPOSTA

Fazer com que o Parque Tecnológico de São José do Rio Preto (ParTec) seja concluído e seja dado início à ocupação dos lotes pelas empresas.

Ação prática: Adotar as medidas necessárias para que seja dado início à ocupação dos lotes pelas empresas selecionadas. São elas:

1- Conclusão e entrega das instalações da sede da Incubadora de empre-sa e do Centro Empresarial.

2- Entregar os lotes às empresas selecionadas para participar do Parque Tecnológico.

REFLEXOS ESPERADOS

Funcionamento: Instalação das empresas e início das atividades produ-tivas e de pesquisa.

Especialização: Atrair uma população de grau de instrução mais avan-çado para o município, aumentando a multiplicação da especialização da mão de obra local.

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CONSOLIDAÇÃO DO PARQUE TECNOLÓGICO (PARTEC)

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Competitividade: Aumento do grau tecnológico na produção e siste-mas de TI nas empresas instaladas no Parque e em outras áreas da cidade, por meio da transferência de tecnologias desenvolvidas pelos centros de pesquisa instalados no ParTec e a partir de pesquisas custea-das das próprias corporações instaladas no parque.Projeção: Maior exposição do nome do município no Estado de São Paulo, bem como no País e no mundo.

JUSTIFICATIVA

A instalação do ParTec é de grande interesse para o desenvolvimento econômico de São José do Rio Preto. É necessário dar início ao processo de instalação as empresas e concluir os parâmetros para aproveitamento das pesquisas no desenvolvimento do município.

O ParTec representa a oportunidade de empreendedores se instalarem em um espaço onde são incentivadas a transformar pesquisa em produ-to, dentro de um ambiente que aproxima centros de conhecimento (uni-versidades e centros de pesquisas) e o setor produtivo (empresas em geral). Esta sinergia de experiências entre as empresas e os pesquisado-res torna-as mais competitivas.

O governo do Estado de São Paulo criou o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec), que dá apoio e suporte aos parques tecnológicos, com o objetivo de atrair investimentos e gerar novas empresas intensi-vas em conhecimento ou de base tecnológica, que promovam o desen-volvimento econômico do Estado. As empresas com credenciamento de�nitivo no SPTec participam do programa estadual de incentivos �scais, o Pró-Parques, que desperta grande interesse entre os empreen-dedores.

No âmbito municipal, o Parque Tecnológico de São José do Rio Preto foi criado pela Lei Complementar n° 350, de 30 de novembro de 2011 com o objetivo de incentivar o desenvolvimento sustentável do Município pela inovação tecnológica, estimulando projetos e programas especiais articulados com os setores público e privados.

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O ParTec está instalado numa área de 376,48 hectares, local onde funcio-nou o extinto Instituto Penal Agrícola (IPA). O local abrigará empresas de tecnologia, um campus da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec), um campus da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) para cursos de pós-graduação, uma base da Universida-de Estadual Paulista (Unesp) para pesquisas de biotecnologia, o Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio do Pescado Conti-nental e outras instituições, além do Instituto Florestal, que vai se insta-lar na área para cuidar do Parque Ecológico do complexo.

A área destinada para a Prefeitura contará com prédio administrativo de 1 mil metros quadrados, Centro Incubador de 3 mil metros quadrados e Centro Empresarial também de 3 mil metros quadrados.

SITUAÇÃO ATUAL

Apesar de criado o�cialmente em 2011 e do interesse manifesto por várias corporações, o ParTec ainda não entrou em atividade.

Até 23/03/2016, 99 empresas haviam manifestado interesse na aquisi-ção de lotes no Parque. Para o Centro Empresarial, havia 15 empresas ha-bilitadas. Também havia 8 projetos em andamento no Hotel de Projetos Inovadores (HPI), espaço compartilha “coworking” para receber projetos inovadores (pré-incubação), além de planos de negócios em avaliação para posterior incubação.

Ainda naquela data, para dar início à instalação das empresas no ParTec, faltava a �nalização das obras físicas do Centro incubador de empresas e Centro Empresarial. Também era necessário realizar a pavimentação das vias do loteamento empresarial.

A previsão da Secretaria de Planejamento Estratégico, Ciência, Tecnolo-gia e Inovação era de que os lotes deveriam ser entregues às empresas selecionadas ainda no ano de 2016.

A demora excessiva em liberar as áreas para ocupação, no entanto, com-

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promete o sucesso do projeto, dando a lugar duas situações desfavorá-veis:

1- Empresas interessadas não conseguem viabilizar seu projeto, atrasan-do assim seus cronogramas de início de funcionamento e geração de ne-gócios.

2- Empresas interessadas são levadas a transferir seu investimento para locais onde a concretização de seu projeto já é possível.

Os investimentos no ParTec precisam ser rapidamente convertidos em renda para o município e para as famílias rio-pretenses. Levando-se em consideração o tempo necessário ainda para efetiva construção das insta-lações, a instalação dos arranjos necessários para o funcionamento, bem como recrutamento e capacitação de pessoal, cada dia de atraso na en-trega dos lotes às empresas re�ete-se danosamente no futuro, aumen-tando o tempo necessário para que todo o capital investido no projeto retorne aos cofres públicos e a população desfrute do incremento econô-mico que se espera do empreendimento.

O apressamento da efetiva entrada em funcionamento é de interesse estratégico não apenas para as empresas inscritas no projeto, mas para toda a sociedade de São José do Rio Preto, bem como para o Estado de São Paulo e o Brasil.

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PROPOSTA

Dispor o município de meios e�cientes para o deslocamento de pessoas e cargas por todas as áreas da cidade.

AÇÃO PRÁTICA

Adotar as medidas necessárias para que o trânsito �ua melhor pela área central e principais corredores viários de São José do Rio Preto:

1- Flexibilização do horário do comércio, amenizando a concentração de tráfego nos horários próximos à abertura e ao fechamento das lojas.2- Melhor administração do sistema de trânsito, proporcionando melhor controle dos semáforos, sentidos de trânsito, corredores exclusivos para ônibus e outras ações de engenharia de tráfego.3- Construção do rodoanel, desviando parte do trânsito de grandes veí-culos (caminhões e ônibus) e carros de passeio dos bairros e centros da cidade.4- Construção de obras de arte que permitam maior �uidez ao trânsito, eliminando gargalos.

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55MOBILIDADE URBANA

REFLEXOS ESPERADOS

Fluxo de veículos: Facilitar o �uxo de veículos pela área central da cidade, principalmente coletivos.Rush: Amenizar a concentração de veículos nos horários próximos à abertura e fechamento do comércio.Gargalos: Eliminar gargalos nas principais ligações entre o Centro e os bairros.Qualidade de vida: Redução do stress das pessoas que têm de dia-riamente enfrentar congestionamentos para ir de casa ao trabalho e retornar, o que muito contribui para o número de acidentes de trânsito.

As di�culdades de deslocamento de veículos em diferentes pontos da cidade provocam aumento de custos na recepção e na entrega de mer-cadorias, além de inibir o consumidor de ir às compras e/ou ao lazer principalmente no comércio do Centro e baixos próximos.

São José do Rio Preto é uma cidade em que há elevada densidade de ve-ículos. De acordo estimativa do Instituto Brasileiro de Geogra�a e Esta-tística (IBGE) para 1/7/2015, é de 442,4 mil habitantes. Dados do Depar-tamento Nacional do Trânsito (Denatran) apontam que em julho de 2015 a frota local era de 358,0 mil veículos.

Deste modo, no município veri�ca-se a existência de 0,8 veículo por ha-bitante. Esta média é bem superior à média nacional, em que há 204,4 milhões de brasileiros para 89,08 milhões de veículos (0,4 veículo por habitante).

Todos os dias, boa parte desta frota circula pelas ruas da cidade, acresci-da de veículos que vêm de cidades da região e de outras partes do País. São pessoas e mercadorias deslocadas de uma parte a outra, frequente-mente passando pela área central e bairros próximos.

JUSTIFICATIVA

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OBSTÁCULOS

Não bastasse o grande número de veículos em circulação, a formação do desenho urbano criou obstáculos difíceis de serem transpostos em horários de maior tráfego. Não à toa, o �uxo de veículos nos corredores de ligação entre o Centro e bairros adjacentes às principais regiões resi-denciais na sede do município apresenta sérias complicações em pontos onde há gargalos das vias, causados por elementos físicos difí-ceis de serem transpostos.

No sentido da Zona Norte, a via férrea é um obstáculo à livre circulação, obrigando motoristas e motociclistas necessariamente a dirigirem-se às passagens pela avenida Fortunato Ernesto Vetorasso (acesso ao jardim Vetorasso), rua Delegado Pinto de Toledo (acesso à vila São Jorge), rua João Mesquita (acesso ao jardim Santa Bárbara), rua Capitão Faustino de Almeida (acesso às avenidas Mirassolândia e Domingos Falavina) ou rua Oswaldo Aranha (acesso ao jardim Conceição).

No sentido Oeste, os condutores encontram na rodovia Washington Luiz uma barreira a ser transposta em apenas alguns pontos: pela aveni-da Bady Bassitt (acesso à avenida Juscelino Kubitscheck de Oliveira), pela rua General Glicério (acesso à avenida Brigadeiro Faria Lima), pela avenida Alberto Andaló (acesso à avenida José Munia) e pela rua Inde-pendência (acesso à avenida Potirendaba).

No sentido Leste, a via férrea e o rio Preto permitem ligação com os bair-ros unicamente pela avenida Bady Bassitt e rua Bernardino de Campos (acesso à vila Maceno) e pela avenida Alberto Andaló (acesso à vila Maceno e à avenida Lino José Seixas) pela rua Independência (acesso à avenida Arthur Nonato) e pela rua Prudente de Morais (acesso à avenida da Saudade).

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Efeito colateral das barreiras na Zona Norte, a avenida Philadelpho G Neto é transformada no principal corredor de �uxo e sofre morosidade de trân-sito nas primeiras horas da manhã no acesso à avenida Alberto Andaló e no �m da tarde próximo ao entroncamento com a avenida Sólon da Silva Varginha.

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Além dos obstáculos, as ruas da área central são estreitas, com reduzida capacidade de �uxo de veículos.

A remoção dos gargalos e a ampliação das conexões entre a periferia com o Centro e bairros próximos são fundamentais para o desenvolvi-mento de São José do Rio Preto. Além de trazer ganhos para o comércio, a indústria e a sociedade como um todo, estas ações redundam em au-mento da segurança para as pessoas e patrimônios, bem como melhoria signi�cativa da qualidade de vida dos rio-pretenses.

CONCLUSÃO

A mobilidade é hoje uma necessidade básica de todo rio-pretense. Ela é essencial para a conquista de uma melhor qualidade de vida, pois repre-senta a capacidade de suprir outras necessidades básicas como traba-lho, alimentação, saúde e educação.

É também essencial para o desenvolvimento das empresas aqui instala-das. Quanto mais e�ciente a mobilidade em um município, melhores os resultados alcançados pelos empreendimentos.

São José do Rio Preto precisa de soluções e�cazes para garantir fácil des-colamento dos veículos pela malha urbana do município. Eliminar gar-galos que em horários críticos apresentam grave perda de capacidade de �uidez ao trânsito, dotar as vias públicas de equipamentos e sistemas que permitam melhor monitoramento das condições e rápida interven-ção sempre que necessário são ações essenciais para promover uma mobilidade urbana adequada.

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66CONTINUIDADE DA REVITALIZAÇÃO DA ÁREA CENTRAL DO MUNICÍPIO

PROPOSTA

Concluir as obras previstas no projeto de modernização do Calçadão central de São José do Rio Preto.

OBJETIVO Melhorar as condições de acesso e de permanência dos consumidores na área central da cidade.

AÇÃO PRÁTICA

Complementar as ações previstas no projeto de modernização do Cal-çadão central de São José do Rio Preto, estendendo para toda a área.

REFLEXOS ESPERADOS

Comércio: Aumento das vendas nos estabelecimentos instalados na área, fortalecimento dos negócios estabelecidos na área e melhores condições para o funcionamento das lojas em horário noturno.

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Empregos: Abertura de postos de trabalho pelo aumento da demanda comercial e abertura de novos empreendimentos na área.Segurança: Redução da criminalidade e do risco de sinistros na área.Arrecadação: Aumento da arrecadação aos cofres públicos resultan-te do crescimento da atividade comercial.

JUSTIFICATIVA

A área central de São José do Rio Preto, por onde circulam milhares de pessoas diariamente, concentra centenas de lojas e outros estabeleci-mentos, responsáveis pela geração de milhares de empregos diretos.

O Calçadão foi inaugurado em 17/07/1980, na gestão do Prefeito Adail Vetorazzo. Ocupa oito quarteirões do centro, ou seja, 80 mil metros qua-drados em um quadrilátero formado pelas ruas General Glicério e Ber-nardino de Campos, entre as ruas Silva Jardim e Tiradentes. O local tor-nou-se uma referência de modernidade e desenvolvimento no interior paulista e �rmou-se como um centro de compras para consumidores do município e de todo o Noroes-te paulista, além de municípios no sul do Triângulo Mineiro e mesmo localidades de Mato Grosso do Sul.

Com o passar dos anos, no entan-to, o desgaste natural das estru-turas e as mudanças sociais, eco-nômicas e tecnológicas impuse-ram a necessidade de o local ser revitalizado para atender às necessida-des do público local e regional. A deterioração é contrária ao interesse do município, pois o que deterio-ra deixa de ser patrimônio, a exemplo do que ocorreu com a área central de capital paulista, que viu a decadência de uma área antes próspera e cheia de oportunidades até chegar a um ponto de sucateamento cuja reversão será difícil e demasiadamente onerosa.

Milhares de pessoas passam diariamente pelo Calçadão

A morosidade em adotar as medidas corretivas e modernizadoras ne-cessárias faz aumentar, ano a ano, os investimentos necessários para que o local não ganhe ares de beco, com graves prejuízos para a econo-mia e a sociedade locais.

O Centro de São José do Rio Preto é o local tradicional para compras e lazer do rio-pretense e de moradores de cidades próximas. No entanto, di�culdades para estacionamento, de segurança e de manutenção desta área fazem com que as famílias procurem outros locais, como os shoppings centers. Resultado disto, há um crescente vazio de salas.

PROJETO DE REVITALIZAÇÃO

O resgate desta área é uma reivindicação antiga da Associação Comer-cial e Empresarial de São José do Rio Preto (Acirp), que chegou a enco-mendar ao conceituado arquiteto Marcelo de Camargo Pala o Projeto de Revitalização da Ilha Central da cidade, apresentado à sociedade e à Ad-ministração Municipal no dia 31 de março de 2010.

O projeto, adquirido pela Acirp por R$ 70 mil, foi doado integralmente pela Associação à Prefeitura do município. Entre outros detalhes, o pro-jeto previa mudanças na abertura de ruas, vitrines das lojas, passeio pú-blico, restauração das praças, alargamento e cobertura de calçadas com marquises, padronização de letreiros, criação de baias para embarque e desembarque, interligação de lojas com totens, além da criação de uma praça de alimentação a céu aberto.

Entre as propostas pelo projeto, estavam: 1- Bancos e lixeiras em aço inox2- Centros de entretenimento3- Plantio de mais árvores e am-pliação de áreas sombreadas4- Construção de marquises e pa-dronização visual5- Aumento da calçada de 2,2 metros para 2,7 ou 3,2 metros

Arborização e facilidades de acesso fazem parte do Projeto

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O projeto não se limita a aspectos estruturais, mas também inclui procedimentos operacionais que incluem coleta seletiva de resíduos e depósito de lixo orgânico em contêineres especiais.

Outro aspecto considerou a segurança dos consumidores e lojistas da área central, com a instalação de câmeras de segurança com alta tec-nologia e monitoramento feito diretamente pela Polícia Militar.

ETAPAS E FRUSTRAÇÕES

A administração municipal decidiu por promover a revitalização por etapas. O processo chegou a ter a primeira etapa implementada, mas a segunda sofreu várias frustrações e ainda não saiu do papel.

A primeira compreendeu a troca do piso, colocação de novas �oreiras, luminárias e paisagismo em toda a extensão da rua Tiradentes, no qua-drilátero que compreende as ruas Bernardino de Campos (entre as ruas Siqueira Campos e Silva Jardim) e Jorge Tibiriçá (entre as ruas General Glicério e Voluntários de São Paulo).

No dia 16 de dezembro de 2013, durante a cerimônia de lançamento São José do Rio Preto – Desenvolvimento e Negócios”, na sede da Acirp, o prefeito Valdomiro Lopes anunciou a abertura de licitação para a segunda etapa da revitalização do Calçadão. O edital de licitação, cuja

6- Novos pontos de táxi7- Passarelas de desaceleração8- Áreas de alimentação com banheiros9- Pavimentação padronizada10 - Guias no estilo canoa que facilitam o �uxo de pessoas e evitam tombos11- Pisos contínuos12- Caixas de passagem de �os

Os pontos de ônibus terão instalações mais confortáveis

obra tinha valor estimado em R$ 1.883.425,50, deveria ser publicado no Diário O�cial do Município no dia seguinte.

Parte desta verba (R$ 800 mil) foi obtida por meio de emenda parlamen-tar do deputado federal Vaz de Lima e o restante proveniente do gover-no federal, por meio de convênio com a Caixa Econômica Federal, além de contrapartida municipal.

Comunicado divulgado pela Prefeitura do Município trouxe a informa-ção creditada ao secretário de Obras, Luiz Calças, de que as obras serão realizadas na rua Bernardino de Campos, entre as ruas Siqueira Campos e Prudente de Moraes e na rua Siqueira Campos, entre a rua Voluntários de São Paulo e General Glicério.

A previsão era de que as obras de revitalização, a partir da assinatura da ordem de serviço, durassem seis meses a um custo estimado de R$ 1,8 milhão.

A concorrência foi aberta no �nal de 2013, e as propostas deveriam ser abertas em janeiro do ano passado, mas o prazo foi prorrogado para março e o valor da obra passou para R$ 2,1 milhão. Apenas uma empre-sa participou da concorrência, mas foi declarada inabilitada. Em julho de 2014, a concorrência foi reaberta, também no valor de R$ 2,1 mi-lhões. O prazo foi prorrogado repetidas vezes, sem sucesso.

Os pontos de ônibus terão instalações mais confortáveis

o professor doutor Tarcisio Rodrigues Botelho a�rma:“Em geral os lugares, objetos dos processos de revitalização, eram, tempos atrás, possuidores de centralidade nas suas respectivas cidades.

EXPERIÊNCIAS BEM-SU-CEDIDAS

Em seu artigo intitulado “Revitali-zação de centros urbanos no Brasil: uma análise comparativa das experiências de Vitória, For-taleza e São Luís” (disponível em http://www.scielo.cl/pdf/eure/-v31n93/art04.pdf),

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Em decorrências das diversas mudanças no planejamento, nas políticas urbanas e nos interesses do capital imobiliário, esses centros tradicionais foram perdendo a característica de centralidade para outras áreas, resul-tando em degradação desses espaços.”

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de-senvolveu um programa para dotar o comércio de rua de condições para enfrentar, em pé de igualdade, a concorrência dos shoppings e do co-mércio eletrônico. Com o Projeto de Revitalização de Espaços Comer-ciais, desenvolvido pelo Sebrae e parceiros como prefeituras, instituições públicas e entidades empresariais, uma nova realidade vem sendo criada em 53 municípios de 16 estados brasileiros.

Com este projeto, ruas e avenidas comerciais passam por uma transfor-mação urbanística que, aos poucos, traz o consumidor de volta, aumenta a renda e favorece a competitividade dos empresários locais.

O projeto coleciona sucessos como a revitalização do centro de Chapecó (SC), mais conhecido como Multicentro, as mudanças estruturais e urba-nísticas da rua Vidal Ramos, no centro de Florianópolis; o centro histórico de Curitiba; a avenida Julio Assis, mais conhecida como Alto da Julio em Francisco Beltrão (PR) e a rua São José, em Ubá (MG), além de vários outros cases. De acordo com publicação divulgada pelo Sebrae, o proje-to de Curitiba, por exemplo, tornou-se referência por transformar uma área degradada em uma das principais atrações da capital paranaense, melhorando a vida do empresário local.

O próprio comércio de São José do Rio Preto já experimentou os bons resultados que o processo de revitalização da ilha central proporciona. Reportagem publicada pelo jornal Bom Dia em 15/12/2012 (disponível em:http://www.diariosp.com.br/mobile/noticia/detalhe/40011/-calcadao-comemora-um-ano-de-revitalizacao) assinala que, um ano após a entrega a primeira etapa do processo de modernização do local, os em-presários registravam substanciais ganhos. “O investimento foi de R$ 3 milhões. A maioria dos comerciantes comemora aumento de até 20% nas vendas por causa da nova roupagem do local”, a�rma o texto.

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o professor doutor Tarcisio Rodrigues Botelho a�rma:

CONCLUSÃO

O termo “Revitalização” traduz a ideia de um ou mais conjuntos de medi-das e ações que surgem com o objetivo de aplicar à determinada área um novo valor e dando vida econômica e social. No caso do Calçadão rio--pretense, ela é necessária para a dinamização do comércio ali instalado e a cidade só tem a ganhar com a revitalização: incentivos comerciais, turísticos e de infraestrutura, o que gerará ainda mais emprego e renda.

Para isso, é preciso resolver di�culdades relativas a estacionamento, segurança e manutenção. Daí a necessidade de que o Projeto de Revitali-zação da Ilha Central da cidade seja implementado.

A área central de São José do Rio Preto, foi, durante muitas décadas, local tradicional para compras e lazer do rio-pretense. Resgatar este espaço para o entretenimento e compras das famílias signi�ca não apenas a oferta de um bom espaço para recreação e consumo, mas o fortaleci-mento da economia e do desenvolvimento do município.

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PROPOSTA

Implementar a vocação natural de São José do Rio Preto como polo logístico.

AÇÃO PRÁTICA

Dotar o município da infraestrutura necessária para realizar a vocação natural como polo logístico:

Construção do anel rodoviário com lateralidade su�ciente para futuras ampliações do número de pistas, que desviará veículos de cargas dos principais corredores de trânsito da área central da cidade (Centro e bair-ros próximos), facilitando o acesso aos diferentes pontos da cidade, prin-cipalmente distritos e minidistritos industriais.

Obter do governo federal a instalação do contorno ferroviário, que facili-tará o tráfego de trens para áreas da zona rural, ao sul do município, onde será possível instalar novos terminais multimodais.

Obter do governo estadual a internacionalização do aeroporto Eriberto Manoel Reino para operação com cargas.

77MELHORIA DA LOGÍSTICA DE CARGA REGIONAL

Obter do governo estadual a transferência do aeroporto para área mais ampla e próxima ao rodoanel e ao contorno ferroviário, estimulando a inte-ração dos diferentes modais.

REFLEXOS ESPERADOS:

Fluxo de cargas: Facilitar o �uxo de veículos de cargas pelas diversas áreas da cidade.Atração de investimentos: A facilidade de interações entre diferentes modais e a existência de áreas que podem ser destinadas à instalação de centros de armazenagem e distribuição.Competitividade: O fortalecimento da atividade logística no município favorece as empresas aqui instaladas, que ganham agilidade e consequen-te redução de custos no recebimento e expedição de mercadorias.Empregos: A atração e o desenvolvimento de empresas na atividade logística representam a abertura de postos de trabalho, com bons re�exos na sociedade e no mercado locais.Arrecadação: A atração e o desenvolvimento de empresas na atividade logística, bem como a geração de empregos, redunda em crescimento direto e indireto de arrecadação de tributos para o município.Metropolização: Corredores de acesso rodoviário favorecem a forma-ção de um núcleo metropolitano.

JUSTIFICATIVA

São José do Rio Preto abriga uma formidável concentração de diferentes modais bem no coração do Brasil, o que confere ao município um singular e enorme potencial de atração de empresas que têm na logística seu negó-cio principal ou uma atividade estratégica. A integração dos diferentes modais, sua modernização e possibilidade de movimentar cargas aéreas internacionais são quesitos que ampliarão exponencialmente sua vocação para consolidar-se como um dos principais polos logísticos do País.

A logística é atualmente uma atividade estratégica na economia. Dela de-pendem grandes corporações em diversos setores, desde redes de comér-cio varejista a fornecedores de insumos para indústrias, e empresas cuja atividade principal está no transporte de cargas para diferentes regiões brasileiras.

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A localização do município no inte-rior do Estado de São Paulo, portanto próximo ao maior parque industrial brasileiro, e contando com acesso direto a diversos modais de transpor-tes são fatores que conferem a São José do Rio Preto sua vocação para ser polo logístico. O desa�o está em oferecer condições para que todo este potencial seja transformado em realidade.

MODAIS

Esta vocação deve-se em boa parte à presença, no município, do entron-camento da quarta maior rodovia brasileira, a Transbrasiliana (BR-153, que corta o País no sentido Norte-Sul ligando Aceguá (RS) – com acesso ao Uruguai e à foz do rio da Prata –, a Marabá/PA, atravessando a região Centro-Oeste e passando próxima a Brasília/DF); com uma das mais im-portantes rodovias paulistas, a Washington Luís (SP-310, que atravessa as regiões Centro e Noroeste paulistas, interligando-se a Leste com o siste-ma Anhanguera-Bandeirantes – dando acesso à capital São Paulo – e em sentido contrário a rodovias estaduais que chegam ao Mato Grosso do Sul).

A ferrovia também passa por aqui, levando grãos e etanol produzidos no Centro-Oeste brasileiro para os portos de Santos/SP e os terminais em Paulínea/SP, respectivamente, e trazendo derivados de petróleo. A viaEF-364 recebe atualmente 10 pares de trens com média de 80 vagões cada, totalizando 112 mil toneladas em cargas/dia. Em breve, a via se co-nectará à Ferrovia Norte-Sul, por meio de um entroncamento em Estrela d’Oeste/SP, abrindo acesso aos municípios e portos do Nordeste brasilei-ro e futuramente da região Sul.

O terceiro modal que está presente em São José do Rio Preto é o aeropor-to Eribelto Manoel Reino. De acordo com estatísticas divulgadas pelo De-partamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), em 2015 o aero-porto rio-pretense registrou 276,3 toneladas em cargas embarcadas e

desembarcadas, um dos menores resultados entre as nove unidades do sistema com movimentação de cargas. Foi, no entanto, o segundo maior movimento de embarque e desembarque de passageiros no perí-odo, com 691.559 registros.

A cidade também está próxima à hidrovia Tietê-Paraná, um dos princi-pais corredores hidroviários do País que serve os Estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais.

É também importante notar a presença de uma Estação Aduaneira Inte-rior (Eadi) no município, que facilita a importação e exportação de cargas.

PENSAMENTO SISTÊMICO

A atividade da Logística re�ete-se diretamente em várias outras cadeias, pois demanda bens, insumos e serviços diversos. À sua volta gravitam a produção de peças e acessórios rodoviários, muito importante à indús-tria metalúrgica local, equipamentos para carga e descarga, estruturas de armazenagem, sistemas de segurança, serviços administrativos e outros segmentos.

É de se destacar que a atividade utiliza sistemas de informação (ERP, WMS, TMS e outros) cada vez mais so�sticados e com uma ampla gama de aplicações, que vai desde aspectos gerenciais até o monitoramento de veículos e de cargas. Este aspecto é de especial interesse, pois vem ao encontro ao segmento da Tecnologia da Informação (TI), uma das vertentes do Parque Tecnológico de São José do Rio Preto (ParTec).

A atividade da Logística é uma das que mais exprimem a necessidade de um pensamento sistêmico no planejamento e execução de investi-mentos públicos em São José do Rio Preto. Se por um lado ela pode aproveitar uma conjuntura favorável presente em poucos centros brasi-leiros, por outro tem a virtude de agregar diferentes interesses sociais e econômicos.

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CRIAÇÃO DE POLÍTICAS INDUSTRIAIS

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PROPOSTA

Estimular o crescimento e desenvolvimento do parque industrial por meio de incentivos �scais.

AÇÃO PRÁTICA:

Desenvolver políticas empresariais voltadas à atividade industrial no município que incentivem:

Instalação de indústrias limpas.Instalação de indústrias de produtos com alto valor agregado.Desenvolvimento tecnológico das empresas já instaladas.

REFLEXOS ESPERADOS:

Atração de investimentos: A prática de incentivos �scais é um forte atrativo para empresas instalarem ou ampliarem suas unidades no mu-nicípio.

Competitividade: O desenvolvimento tecnológico e quantitativo da atividade fabril no município tem a virtude de transferir know-how para

empresas segundas e terceiras, que passam a ter acesso a novas técnicas e equipamentos, bem como a uma gama maior de de-mandas de encomendas.

Lateralidade: O fortalecimento da atividade industrial é fator adicional de estímulo ao desenvolvimento do comércio, dos servi-ços, da agricultura e das atividades �nanceiras.

Qualificação: A instalação de indústrias de produtos de alto valor agregado estimula a quali�cação pro�ssional dos trabalha-dores, elevando o ganho médio e proporcionando melhoria da qualidade de vida na comunidade.

Empregos: A atração e o desenvolvimento de indústrias propor-cionam a abertura de postos de trabalho, com bons re�exos na so-ciedade e no mercado locais.

Arrecadação: A atração e o desenvolvimento de corporações industriais, bem como a geração de empregos, redunda em cresci-mento direto e indireto de arrecadação de tributos para o municí-pio.

JUSTIFICATIVA

São José do Rio Preto é detentor de um dos mais bem sucedidos planos para instalação de indústrias em seu território, por meio da criação de distritos e minidistritos industriais, mas grande parte deste setor, senão a maior parte, é constituída de unidades fabris que produzem itens de baixo valor agregado, o que representa menos rentabilidade para as empresas e menor nível médio salarial para os trabalhadores.

COMPETITIVIDADE

O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) de�ne “política industrial” como um “conjunto coordenado de ações, envol-vendo setor público e setor privado, visando ampliar a competitivida-de da indústria. O objetivo �nal é impulsionar o crescimento econômi-co e o emprego do setor industrial. Assim, a política industrial é um

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componente de uma estratégia de fortalecimento da indústria e parte indispensável de uma política de desenvolvimento. A promoção da com-petitividade constitui o foco da política industrial praticada atualmente no mundo desenvolvido e em países que buscam promover seu desen-volvimento”.

São José do Rio Preto conta com uma tradição de atendimento às neces-sidades da atividade industrial. Seu projeto de instalação de distritos e minidistritos industriais em diferentes locais da cidade colaborou para o desenvolvimento das diversas regiões do município onde há concentra-ção de mão-de-obra.

O modelo surgiu em 1970 e hoje a cidade conta com cinco distritos e doze minidistritos que, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Planejamento, abrigam cerca de 1 mil empresas que geram cerca de 17,5 mil empregos diretos. Em breve estará disponível também o Eco Parque Empresarial Norte, um distrito industrial destinado a empresas não po-luentes e que deverá proporcionar a abertura de 12 mil a 20 mil postos de trabalho diretos.

INCENTIVOS SELETIVOS

Por meio de incentivos �scais é possível favorecer setores industriais de elevado interesse para o município, seja pela capacidade de geração de postos de trabalho, seja pela capacidade de transferir demandas de pro-dução para outras empresas, pela produção de itens de alto valor agrega-do ou ainda outros fatores que estimulam o crescimento da economia local.

É o caso, por exemplo, de casos listados pelo estudo do Iedi, quais sejam:

1- Coréia do Sul, que atraiu investimentos estrangeiros nas áreas da indústria de transformação, negócios de alta tecnologia e serviços de apoio à indústria doméstica oferecendo isenção de 100% nos 7 primeiros anos e 50% nos 3 anos seguintes no IR.

2- Taiwan, que criou parques industriais intensivos em ciência (science based industrial park), onde incentivos para incremento de capital em

indústrias intensivas em ciência incluem isenção de 4 anos no imposto de renda corporativo ou 15% de crédito no imposto de renda para custos de equipamento diretamente ligados à expansão da produção ou à provisão de serviços.

3- Malásia, que abriu o programa Status de Pioneiro, pelo qual a empresa se torna parcialmente isenta do imposto de renda durante um período de 5 anos �cando obrigada a pagar apenas 30% de sua renda tributável.

4- China, onde empresas de capital estrangeiro estabelecidas na Zona de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico de Tianjin (Teda) voltadas para produção cujo período operacional exceda 10 anos estão têm isen-ção plena do imposto de renda no primeiro biênio e isenção de 50% do imposto de renda nos 3 anos subsequentes (resultando em alíquota de 7,5% do 3º ao 5º ano), a começar do primeiro ano em que a empresa aufere lucro. E no caso de empresas de alta tecnologia avançada, a isen-ção de 50% se estende por mais 3 anos (desde que a empresa permaneça com essa orientação). Também é 10 anos de isenção tributária equivalen-te a 100% dos lucros tributáveis durante os primeiros 5 anos e 30% dos lucros tributáveis para os 5 anos subsequentes. O incentivo vale para novos empreendimentos industriais localizados em estados ou distritos industrialmente atrasados; infraestrutura; na provisão de serviços de tele-comunicação; na geração, transmissão e distribuição de energia; produ-ção/ manufatura de artigos; ou a parques industriais.

5- Israel, onde companhia com status de “Empresa Aprovada” tem direito a 7 anos consecutivos de benefícios �scais. Caso a empresa conte com pelo menos 25% de investimento estrangeiro, a empresa está enquadra-da na modalidade de 10 anos de benefícios �scais.

É possível, portanto, que uma política de incentivos �scais contemple diferentes aspectos e segmentos, de acordo com prioridades e objetivos de�nidos. Para tanto, o planejamento desta política deve contar com me-didas estabelecidas pelo poder público em conjunto com representantes da categoria empresarial.

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A consolidação da atividade industrial tem a virtude de fomentar o de-senvolvimento do município e faz com que os recursos transferidos pelo comércio a seus fornecedores �quem na cidade, provocando uma espiral virtuosa em que todos os segmentos da sociedade são bene�ciados e ampliando a arrecadação direta e indireta para os cofres públicos.

CONCLUSÃO

A indústria é um dos pilares da atividade econômica local, sendo a segunda força geradora de recursos que compõem o Produto Interno Bruto (PIB) do município. Apesar de sua importância para a economia rio--pretense, o setor pode ter participação muito maior na geração de riquezas do município a partir de incentivos que proporcionem competi-tividade e sustentabilidade.

Fortalecer esta atividade proporciona re�exos positivos em diversos aspectos da vida do município, sendo indutor direto e indireto de desen-volvimento em diversas atividades produtivas laterais e gerador de postos de trabalho com melhor remuneração em relação ao comércio e prestação de serviços e ao agronegócio, e termina por fortalecer a pró-pria administração municipal, pela conversão dos resultados em arreca-dação aos cofres públicos.

DESBUROCRATIZAÇÃO

99PROPOSTA

Dar mais agilidade ao trâmite de processos e exigências �scais.

AÇÃO PRÁTICA

Simpli�car as rotinas administrativas e aumentar a agilidade no trâmite dos procedimentos com vistas a:

Facilitar a abertura e o encerramento das empresas.

Eliminar exigências redundantes.

Revogar as regras que não mais agregam valor, nem reduzem riscos.

Eliminar exigências prévias sempre que possível.

Consolidar legislações, regulamentando dispositivos que necessitam de complementações.

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Dotar os diferentes serviços burocráticos de pessoal e de sistemas infor-matizados em quantidade e capacidade necessárias para dar celeridade à resolução dos processos.

Estabelecer o princípio de orientação na primeira visita da �scalização ao estabelecimento comercial e/ou industrial. Criação de um Conselho para Desburocratização, no qual a Administra-ção Municipal e representantes da sociedade discutam ações necessá-rias para o aumento de e�ciência burocrática nos serviços oferecidos pelo município.

REFLEXOS ESPERADOS:

Redução de custos: A simpli�cação dos processos burocráticos per-mite às empresas dedicar menos tempo e esforços para atender às exi-gências �scais.Foco no negócio: A simpli�cação dos processos burocráticos permite aos empresários dedicarem mais tempo à administração de seu empre-endimento e direcionar mais recursos para a geração de resultados.Formalização mais ágil: Redução do tempo necessário para um em-preendimento poder iniciar suas atividades ou encerrar suas operações.Transparência: Maior transparência nas ações de agentes �scais nas empresas.

JUSTIFICATIVA

Os procedimentos burocráticos são o alicerce de qualquer sistema admi-nistrativo moderno, principalmente na administração pública, mas é preciso atuar positivamente para corrigir disfunções da burocracia, eli-minando-as ou reduzindo-as drasticamente, aumentando o grau de e�-ciência e efetividade dos serviços prestados à sociedade. A desburocrati-zação é também um antídoto para a corrupção pois, como é sabido, di�-culdades são criadas para que facilidades sejam vendidas.

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FERRAMENTA

Os procedimentos burocráticos são essenciais como ferramentas admi-nistrativas, principalmente em serviços públicos. Mas a existência de processos excessivos e/ou mal formulados ou ainda a ausência de pesso-al ou de infraestrutura necessária para o cumprimento dos prazos são distorções que emperram a sociedade.

São características dos processos burocráticos o formalismo (há procedi-mentos normatizados para o cumprimento de cada exigência), a impes-soalidade (todos são iguais diante as exigências) e o pro�ssionalismo (há administradores designados para fazer cumprir as exigências).

A disfunção de um ou mais aspectos deste tripé gera as distorções que prejudicam tanto a máquina administrativa como a sociedade. No caso das empresas, estas deformidades representam perda de e�ciência, au-mento de custos, complicações administrativas e até mesmo impossibi-lidade de funcionamento dos estabelecimentos.

Se a burocracia é ferramenta essencial para a administração pública, ela não deve ter caráter punitivo. Assim, é fundamental que os agentes �scais tenham a capacidade e a determinação da administração munici-pal de prestar todas as orientações solicitadas pelo munícipe e que à pri-meira constatação de irregularidade seja determinado prazo para regu-larização, acompanhado de orientações necessárias, observadas as con-dições de boa fé do autuado.

GESTÃO

Os serviços burocráticos da administração municipal devem ser perma-nentemente acompanhados por um grupo formado por representantes do próprio poder municipal e representantes da sociedade.

Esta fórmula tem a virtude de aproximar a máquina municipal dos seto-res produtivos, alinhando necessidades administrativas às das empresas e outros setores da sociedade.

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Este Conselho da Desburocratização também pode propor um modelo de gestão baseado em indicadores de desempenho que permita men-surar a e�ciência dos diferentes serviços públicos. A partir destes dados, é possível concluir a necessidade ou não de aperfeiçoamentos e a elaboração de planos gerenciais de melhoria contínua baseados em metodologias com o Ciclo PDCA.

É de se notar que a Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto (Acirp) pode auxiliar a Secretaria Municipal de Desenvolvi-mento Econômico e Negócios de Turismo na de�nição de ações desbu-rocratizantes, pois ambos têm interesses comuns, voltados ao incre-mento da atividade econômica do município.

CONCLUSÃO

Os processos burocráticos são necessários para a condução da admi-nistração pública e para os procedimentos �scais. Porém, o excesso ou obsoletismo destes procedimentos redundam em aumentos de custos e até com inibidores de investimentos. Saber adequá-los de tal forma a contemplar as exigências do serviço público sem onerar excessiva-mente as empresas é obrigação do administrador municipal e uma ne-cessidade das corporações.

O serviço público tem obrigação de buscar constantemente a excelên-cia, seja na qualidade do atendimento, seja proporcionando solução ágeis para as demandas ou ainda simpli�cando os processos e exigên-cias, mantendo sempre a segurança e a e�cácia �scais.

TRADIÇÃO E mODERNIDADE

Iniciada em 1920, a história da Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto (Acirp) é marcada por muitas lutas em defesa dos interesses da sociedade rio-pretense.

A primeira manifestação da entidade ocorreu já no mesmo ano de sua fundação, quando os comerciantes do município protestaram contra alterações na Lei 310/1917, que tratava de impostos municipais, intro-duzindo valores gradativos. Após várias negociações com o prefeito em exercício, Neca Medeiros, e com vereadores, os empresários obtiveram da Câmara Municipal de que os novos impostos não seriam lançados em 1921.

De lá para cá, várias outras demandas foram levadas adiante pela Asso-ciação. Entre 1931 e 1932, a entidade manifestou reiteradas vezes seu apoio ao movimento constitucional que culminariam com a Revolução Constitucionalista de 1932. Também promoveu a venda de distintivos alusivos à revolução com a �nalidade de angariar fundos para sustentar o movimento revolucionário.

Outro momento importante foi em 1963, quando agravou-se a crise política no País e a entidade apoiou o governo paulista e de outros Esta-

HISTÓRIA REPLETA DE LUTAS

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dos na defesa do regime. Foi lançado o “Movimento Cívico Eleitoral da Acia”.

Também naquele ano a Associação empunhou a bandeira de trazer para São José do Rio Preto o sinal de televisão da TV Tupi obtendo, após várias negociações, a promessa de que as Emissoras Associadas de São Paulo instalariam no município uma estação retransmissão. A promessa foi cumprida no dia 16 de julho de 1963 com a inauguração do sistema de retransmissão de imagem e som da TV.

Outro assunto que tomou conta da Acia em 1963 foi a criação e instala-ção da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.

Em 1997 a Acirp se empenhou em conquistar para o município a instala-ção de uma Estação Aduaneira Interior (Eadi) para agilizar e baratear os processos de importação e exportação. O Porto Seco foi inaugurado em 10 de julho de 2000.

Mais recentemente, a Acirp voltou a marcar o posicionamento da entida-de frente aos grandes temas que interessam à sociedade rio-pretense.

Uma delas foi em 15 de setembro de 2015, quando a Acirp lançou a cam-panha “Não à volta da CPMF”, contra a proposta do governo federal de reestabelecer a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimenta-ção Financeira (CPMF). A entidade enviou cartas aos 513 deputados federais e 81 senadores manifestando a indignação de empresários de São José do Rio Preto em relação à proposta do governo Dilma de esta-belecer este e outros novos impostos. A reação é da Associação Comer-cial e Empresarial de Rio Preto (Acirp).

E no dia 1º de abril deste ano a Acirp realizou o ato “1 hora pelo Brasil”, em que as lojas do município fecharam temporariamente suas portas em protesto à situação política e econômica do País. Na área central da cidade, mais de 180 lojas baixaram suas portas a partir das 3 horas da tarde. Foi realizada uma passeata pelas principais ruas do centro rio-pre-tense e, enquanto os manifestantes se deslocassem pela área, os comer-ciantes permaneceram com as lojas fechadas.

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Outra ação importante aconteceu em parceria com a Facesp – Federa-ção das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, que visa revo-gar a Lei Estadual 15.659/15 que exige o envio de Carta com Aviso de Re-cebimento (AR) para a inclusão de consumidores nos cadastros de ina-dimplência. A entidade, inclusive, enviou ofícios direcionados aos Depu-tados Estaduais da região com o apelo de voto favorável ao Projeto de Lei 44/2016. Assim como a Facesp, a Acirp acredita que o AR é desneces-sário e oneroso para o consumidor, a�nal, o sistema de proteção ao cré-dito vem funcionando bem desde a sua criação, em 1956, trazendo muito mais segurança para a economia brasileira. Vale ressaltar que essa luta é para o bem de ambos os lados: consumidor e empresário, pois os serviços de proteção ao crédito permitem a expansão do crédito e o acesso das camadas de menor renda a bens de maior valor.

É com este espírito combativo, focado sempre nos interesses dos empre-sários e da sociedade rio-pretenses, que a Acirp empunha o conjunto de bandeiras expressas neste documento, com a consciência de sua res-ponsabilidade como um dos principais e representativos agentes locais que escrevem a história do município e a convicção de que de São José do Rio Preto merece receber de seus governantes todo o empenho em favor do desenvolvimento pleno.

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UMA CASA DE SERVIÇOS

A Acirp proporciona a seus associados e à comunidade diversos serviços.

SERVIÇO CENTRAL DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO (SCPC)

Um dos principais serviços oferecidos às empresas associadas é o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), uma importante ferramenta tanto para realização de análise de crédito como para promover o resgate de recebimentos de valores atrasados. O serviço integra um banco de dados, o maior da América Latina na modalidade, com mais de 350 milhões de informações comerciais sobre consumidores e empresas e 42 milhões de transações.

AMIGO DO CRÉDITO

O Amigo do Crédito é uma estrutura mantida na sede da Associação, na área central da cidade, com atendentes treinados para identi�car qual a situação do consumidor junto ao banco de dados do SCPC. A pessoa inte-ressada pode facilmente consultar seu cadastro e identi�car se há restri-ções quanto ao seu crédito, quais os valores das pendências registradas e

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quais os credores envolvidos. De posse destas informações, o consumi-dor pode negociar seus débitos com seus credores diretamente ou também utilizado a mediação disponibilizada pela Acirp. A empresa cre-dora também pode utilizar o departamento com objetivo de renegociar as dívidas em aberto com o consumidor.

CÂMARA DE MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM

Serviço destinado a pessoas físicas e jurídicas que desejam registrar um pedido de arbitragem ou mediação em con�itos relativos a direitos que tenham valor econômico que possam ser livremente transacionados entre as partes. As soluções ocorrem com relativa rapidez, baixo custo e sigilo. A sentença arbitral tem força de sentença transitada em julgado, é irrecorrível e não precisa ser homologada.

CAMPANHA ACERTANDO SUAS CONTAS

A Acirp também realiza anualmente, em parceria com a Boa Vista Servi-ços, a campanha Acertando Sua Contas, que reúne em um mesmo local diversas empresas associadas interessadas em promover negociações com seus consumidores inadimplentes. O consumidor pode negociar diretamente com as empresas presentes no local do evento ou, caso seu credor não esteja com estande no local do evento, a Acirp intermediará a negociação. Realizada no segundo semestre de cada ano, a campanha é uma iniciativa que tem a virtude de permitir aos consumidores limpa-rem o nome para a retomada de compras de �m de ano, facilitando o acesso ao crédito para as tradicionais compras de �m de ano.

CERTIFICADO DIGITAL

É uma ferramenta que possibilita a emissão e validação de certi�cados digitais em São José do Rio Preto e região. Ela torna as transações invio-láveis, garante a autenticidade do remetente e do destinatário do docu-mento. Pode ser utilizada tanto por pessoas físicas como por jurídicas.

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ORIENTAÇÃO JURÍDICA

Associados podem contar gratuitamente com a assessoria de um pro�s-sional da área jurídica para prestar informações sobre questões ligadas às áreas cível, trabalhista, tributária e decisões do Serviço Central de Pro-teção ao Crédito (SCPC).

CLUBE DE VANTAGENS

Ferramenta que permite parcerias entre as empresas associadas ofere-cendo benefícios, condições especiais de pagamento e descontos em produtos e serviços para os empresários, seus colaboradores e depen-dentes, estimulando as vendas e a conquista de novos clientes.

ESPAÇOS PARA EVENTOS

A Acirp disponibiliza a seus associados diversos espaços para realização de reuniões, treinamentos e outros eventos. Na sede da entidade está o Salão Nobre, com capacidade para até 60 pessoas, além de três salas de reunião, com capacidades de 20, 10 e 5 pessoas, além do Espaço Asso-ciado, destinado à convivência entre os associados e também aberto a breves encontros de negócios. Há também o Centro de Convenções, com capacidade para 400 pessoas.

JANTAR EMPRESARIAL

Tradicional evento realizado anualmente desde 1955 para confraterni-zação dos associados, além de empresários, autoridades e lideranças de entidades. O evento comemora o Dia do Comerciante.

PLANO DE SAÚDE EMPRESARIAL

Parceria com o Austaclínicas oferece uma série de vantagens ao associa-do Acirp para a oferta de serviços de assistência médica, hospitalar e ambulatorial, tanto a seus proprietários como aos colaboradores.

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PLANO ODONTOLÓGICO EMPRESARIAL

A Acirp mantém parceria com a Uniodonto para que seus associados, bem como familiares, colaboradores e dependentes, contem com serviços odontológicos.

PRÊMIO ACIRP

Evento em que são premiados empresários que se destacaram durante o ano em oito categorias: Comércio, Indústria, Serviços, Agronegócio, Mulher Empreendedora, Jovem Empreendedor, Tradição, e Microempresa e Empresa de Pequeno Porte.

CARAVANA ACIRP DA CIDADANIA

Realizada por meio do Conselho da Mulher Empreendedora, a Caravana chegou em 2015 à sua 18ª edição. Durante todo um dia, são oferecidos gratuitamente diversos serviços de cidadania às comunidades, além do tradicional brechó solidário, que oferece roupas, móveis e outros itens a preços simbólicos.

COSTELÃO ACIRP DO PRODUTOR

Evento de confraternização dos empresários e seus familiares, quando é servida a tradicional costela de chão gaúcha. Considerada a “festa da famí-lia do produtor rural”, o Costelão é um evento bene�cente, realizado pela diretoria de Agronegócios da Acirp para promover a valorização da carne bovina.

ROTEIRO GASTRONÔMICO

A Acirp coordena o Roteiro Gastronômico, evento que reúne dezenas de empresas da área da alimentação para oferecer à comunidade os melho-res pratos da gastronomia local.

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GENTE QUE FAZ

PresidentePAULO TADEU DE OLIVEIRA SADER 1º Vice-presidente InstitucionalLISZT REIS ABDALA MARTINGO 2ª Vice-presidente InstitucionalBENY MARIA VERDI HADDAD    3º Vice-presidente Serviços aos AssociadosADIL BERBERT 4º Vice-presidente SetorialJORGE LUIS DE SOUZA 5º Vice-presidente Administra-tivoKELVIN KAISER

Diretor Secretário GeralARTUR EDUARDO RIBEIRO BASTOS 1° SecretárioAURÉLIO NESTOR MIRANDA GRISI

2ª SecretárioGIL EDUARDO FERREIRA FONTES

Diretor Tesoureiro GeralVALDECIR BUOSI Diretora 1º TesoureiroALVARO LUIZ ESTRELLA

Diretor 2º TesoureiroMAURÍCIO SCARPASSA Diretora de EventosLILIAMAURA GONÇALVES DE LIMA Diretor de Relações PúblicasLUIZ FERNANDO GARCIA Diretor do SCPCWILSON SOUBHIA JUNIOR Diretor de MarketingALESSANDRO DE SÁ BOSSAN Diretor de Comércio ExteriorMARCUS DA MATA

Diretor de PatrimônioPEDRO LUIZ RIBEIRO RODRIGUES

Diretor da Distrital SulMÁRIO AUGUSTO COVIZZI

Diretoria da Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto (Acirp) Biênio 2016 - 2018

Diretor da Distrial OesteMILTON BENITE RAMOS Diretora do CMEELUCIANA VARTANIAN GOMES DA SILVEIRA

Diretora de Treinamento e DesenvolvimentoANA CAROLINA VERDI BRAGA RAGONHA Diretor de Assuntos JurídicosSÉRGIO HENRIQUE FERREIRA VICENTE

Diretor de AgronegóciosANDRÉ LUIS SEIXAS Diretor de ComunicaçãoJOSÉ ROBERTO TOLEDO Diretor de BenefíciosRAFAEL HENRIQUE CHIQUETO Diretor de IndústriaFELIPE OLIVEIRA PRATA Diretora do Setor de Construção CivilDENISE LONGHI FARINA Diretor do ComércioJOSÉ RAIMUNDO DE OLIVEIRA  Diretor do Setor de ServiçosDANIEL FERNANDO RODRIGUES Diretor do EmpreenderOSVALDO LUIS DO NASCIMENTO Diretor do Setor de TIGILBERTO PEREZ MARIANO  

Diretora de Ação SocialCREUSA MANZALLI  Diretor de Sustentabilidade EmpresarialGERMANO HERNANDES FILHO

Diretor Para Centro de CompraWALTER CARRAZZONE JUNIOR

Diretor de VendasRUPEN GRISI KUYUMJIAN Diretor de Bem Estar e Qualidade de VidaMAURICIO SOSNOSKI DAUD Diretor Para o Centro Incubador de EmpresasCEZAR JUNIOR DA SILVA SOUZA Diretora Para os Empreendedo-res IndividuaisANA PAULA CASSEB  Diretora de PromoçõesCRISTINA BASSITT Diretora para Recursos Huma-nosDANIELA BRANDI FONTES Diretor do Setor de SaúdeKÁSSEY HENRIQUE VASCONCE-LOS Presidente Câmara Mediação e ArbitragemANDRÉ GUSTAVO DE GIORGIO Presidente do Conselho Consul-tivoADRIANA CÁSSIA NEVES Presidente do Conselho FiscalMAURICIO BELLODI

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