livro 2014 ministério público.pdf

783
8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf http://slidepdf.com/reader/full/livro-2014-ministario-paoblicopdf 1/783

Upload: ken-kook

Post on 06-Jul-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    1/783

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    2/783

    ISBN 978-85-02-20401-0

    Garcia, EmersonMinistério Público : organização, atribuições e regime jurídico / Emerson Garcia. – 4. ed. rev., ampl. e atual. – São Paulo:

    Saraiva, 2014.Bibliografia.

    1. Ministério Público - Leis e legislação - Brasil 2. Procuradores (Ministério público) - Brasil I. Título.CDU-347.963(81)(094)

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Brasil : Leis : Ministério Público : Direito processual 347.963(81)(094)

    2. Leis : Ministério Público : Brasil : Direito processual 347.963(81)(094)

    3. Lei Orgânica do Ministério Público : Brasil : Direito processual 347.963(81)(094)

    Diretor editorial Luiz Roberto CuriaGerente editorial Thaís de Camargo Rodrigues

    les

    Assistente editorial Olívia de Quintana Figueiredo PasqualetoProdutora editorial Clarissa Boraschi Maria

    Produtor multimídia William Paiva

    eparação de originais Ana Cristina Garcia, Daniel Pavani Naveira e Maria LúcOliveira GodoyArte e diagramação Mônica Landi

    Revisão de provas Amélia Kassis Ward e Wilson Imoto

    Serviços editoriais Camila Artioli Loureiro, Guilherme Henrique Martins SalvadKelli Priscila Pinto e Surane Vellenich

    Capa IDÉE arte e comunicação

    Produção eletrônica Know-how Editorial

    Data de fechamento da edição: 25-10-2013

    Dúvidas?

    Acesse www.editorasaraiva.com.br/direito

    http://www.editorasaraiva.com.br/direito

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    3/783

    Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a porização da Editora Saraiva. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na L10/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    4/783

    Há cargos que representam, por si sós, um prêmio e que não pedem dos qnham mais que o cuidado fácil de guardá-los. O Ministério Público, entretantoasta inteiramente destes casos. Qualquer dos seus lugares é um posto de sacrifícionquistas diárias à opinião, de disputa sem trégua contra a malícia da advocacia, c

    reservas dos juízes, contra a ambição naturalíssima de seus próprios colenhuma das funções judiciais é tão sujeita às críticas da imprensa, tão exposta

    mbates dos interessados, tão acessível às explosões legítimas das partes ou de ocuradores. Se o ocupante é digno do cargo, se está à altura de exercê-lo, moelectualmente, não sabemos de ensancha mais propícia aos surtos rápidos no foroo o é, porém, sucumbe, arreia, cai por força – e cai do pior modo, aos poucos, da.” 

    Carlos Sussekind de Mend

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    5/783

    gradecimentos

    Ao Ministério Público brasileiro, Instituição que não esmorece diante das presógenas e em muito contribui para que a juridicidade, longe de ser vista comonho distante, faça parte indissociável da realidade brasileira.

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    6/783

    ota Biográfica

    Emerson Garcia é Doutor e Mestre em Ciências Jurídico-Políticas pela Universidadboa, bem como Especialista em Education Law and Policy pela European Associ

    r Education Law and Policy (Antuérpia – Bélgica) e em Ciências Políticaternacionais pela Universidade de Lisboa.ngressou no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em maio de 1996. Alé

    ercício de suas funções regulares, integrou a Coordenadoria das Promotorias Eleitvárias Assessorias Jurídicas no âmbito da Instituição. É Diretor da Revista de Dirensultor Jurídico da Procuradoria-Geral de Justiça, função que exerceu, inicialmenteadriênio 2005 a 2009.Participou de inúmeras comissões de estudos legislativos no âmbito da Associcional dos Membros do Ministério Público (CONAMP) e da Procuradoria-Geral de JuRio de Janeiro, incluindo aquela que originou a atual Lei Orgânica da Instituição.

    Foi Assessor Jurídico da CONAMP de 2008 a 2011, assumindo a função de Cons

    rídico da entidade de classe em 2012.Foi Assessor Jurídico do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais dos Ministblicos dos Estados e da União (CNPG) na gestão 2012.Elaborou inúmeras notas técnicas, a respeito de projetos de atos normativosngresso Nacional e do Conselho Nacional do Ministério Público, a pedido da CONACNPG, todas acolhidas como a posição oficial dessas entidades.

    Teve teses aprovadas em diversos Congressos Nacionais do Ministério Público.É membro da International Association of Prosecutors (Haia – Holanda) e da Ameciety of International Law.Foi Presidente da Banca Examinadora de Direito Constitucional no Concurso ocurador do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado do Rneiro (2005/2006). No âmbito do Concurso para Ingresso na Carreira do Minisblico do Estado do Rio de Janeiro, foi Examinador titular de Direito Elei005/2006) e de Direito Constitucional (2007 e 2008), bem como suplente desta únca Examinadora (2000/2001, 2001/2002 e 2002/2003) e Presidente das Baaminadoras de Direito Empresarial, Direito Tributário e Direito Eleitoral (2005/200s Bancas de Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributário e Princ

    stitucionais do Ministério Público (2008).É professor convidado de inúmeras instituições de ensino.Ministrou cursos in company em diversas instituições públicas e privadas, compremo Tribunal Federal, o Ministério Público Federal, a Advocacia-Geral da Uniãondação Escola Superior do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.Participou, como palestrante, de mais de uma centena de congressos, seminárirsos jurídicos realizados no Distrito Federal e na maioria dos Estados da FederaçãoFoi Consultor ad hoc da Revista CEJ, do Conselho da Justiça Federal e da Re

    opar Científica (Universidade Norte do Paraná). Integra o Conselho da Arraes Edida Editora Lumen Juris, bem como o Conselho das Revistas De Jure e MPMG Jurí

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    7/783

    Ministério Público de Minas Gerais, e da Revista Jurídica do Ministério Público de osso.Tem pareceres e artigos jurídicos publicados em jornais e em dezenas de revpecializadas, no Brasil e no exterior.

    abalhos Publicados

    – Livros1) Abuso de Poder nas Eleições. 4ª ed. Saraiva – no prelo.2) Código Eleitoral e Legislação Extravagante. 2ª ed. Lumen Juris, 2008 (gotado.3) Conflito entre Normas Constitucionais. 2ª ed. Saraiva – no prelo.4) Improbidade Administrativa. 7ª ed. Saraiva, 2013 (coautor).5) Interpretação Constitucional. A Resolução das Conflitualidades Intrínsecas. Saraprelo.

    6) Ministério Público. Organização, Atribuições e Regime Jurídico. 4ª ed. Saraiva. 20

    7) Proteção Internacional dos Direitos Humanos: Breves Reflexões sobre os Sistenvencional e Não Convencional. 2ª ed. Lumen Juris, 2009 – esgotado.

    8) Repressão à Corrupção no Brasil: entre realidade e utopia. Lumen Juris, 20gotado.

    I – Livros como coordenador e colaborador1) A Efetividade dos Direitos Sociais. Lumen Juris, 2004 – esgotado.2) Discricionariedade Administrativa. 2ª ed. Arraes Editores – no prelo.

    II – TraduçãoSIEYÉS, Abade. Exposição Refletida dos Direitos do Homem e do Cidadão. Lumen J08 – esgotado.

    V – Obras coletivas1) Comentários aos arts. 131 a 141 do Código Eleitoral. In: Comentários ao Cóeitoral. Org. por Ana Tereza Basílio. Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, 22) A moralidade administrativa e sua densificação. In: Doutrinas Essenciais: Di

    ministrativo, v. I. Coordenado por Carlos Ari Sundfeld e Maria Sylvia Zanella Di Pivista dos Tribunais, 2012.3) A improbidade administrativa e sua sistematização. In: Doutrinas Essenciais: Dministrativo, v. I. Coordenado por Carlos Ari Sundfeld e Maria Sylvia Zanella Di Pivista dos Tribunais, 2012.

    4) Preparatório para exame oral de concurso público. Entrevistas colhidas por Clálgano. 2ª ed. Saraiva, 2011.

    5) A relevância da má-fé no delineamento da improbidade administrativa. Innistério Público no Século XXI. Os velhos e os novos desafios. Coord. por Hélio Runho Pereira. Lumen Juris, 2011.

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    8/783

    6) Improbidade administrativa: configuração e reparação do dano moral. In: Estbre Improbidade Administrativa em Homenagem ao Prof. J. J. Calmon de Pasmen Juris, 2010 (2ª ed. JusPodivm, 2012).7) As Forças Armadas e a Garantia da Lei e da Ordem. In: Contributos em Homena

    Professor Sérgio Demoro Hamílton. Coord. por Alexander Araujo de Souza e Donso Gomes. Lumen Juris, 2010.8) Ministério Público: essência e limites da independência funcional. In: Minisblico. Reflexões sobre Princípios e Funções Institucionais. Coord. por Carlos Vinves Ribeiro. Atlas, 2010.9) A “mudança de sexo” e suas implicações jurídicas: breves notas. In: Direito NotRegistral. Questões Polêmicas. Coord. por Elaine Garcia. BH Editora, 2010.10) A religião entre a pessoa humana e o Estado de Direito. In: Leitmplementares de Direito Constitucional – Direitos Humanos e Direitos Fundamenord. por Marcelo Novelino Camargo. 4ª ed. JusPodivm, 2010.11) As Resoluções do Conselho Nacional do Ministério Público e o seu Neceslizamento. In: Temas Atuais do Ministério Público. Coord. por Cristiano Cha

    onardo Barreto Moreira Alves e Nélson Rosenvald. 1ª ed. Lumen Juris, 2008 (4ªsPodivm, 2013).12) Direito Judicial e Teoria da Constituição. In: Leituras Complementares de Dnstitucional. Controle de constitucionalidade e hermenêutica constitucional. Coord

    arcelo Novelino Camargo. 2ª ed. JusPodivm, 2008.13) Influxos da ordem jurídica internacional na proteção dos direitos humanocessário redimensionamento da noção de soberania. In: Leituras Complementarereito Constitucional – Direitos Humanos e Direitos Fundamentais. Coord. por Ma

    velino Camargo. 2ª ed. JusPodivm, 2007 (3ª ed. 2008).14) Jurisdição Constitucional e Legitimidade Democrática. Tensão Dialética no ConConstitucionalidade. In: Leituras Complementares de Direito Constitucional. Conconstitucionalidade e hermenêutica constitucional. Coord. por Marcelo Nov

    margo, 1ª ed. JusPodivm, 2007 (3ª ed. 2010).15) Sujeitos ativos dos atos de improbidade administrativa: reflexões. In: Improbiministrativa: responsabilidade social na prevenção e controle. Coord. por Centrtudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público do Estado do Espírito Saleção do Avesso ao Direito, 2005.

    16) A improbidade administrativa e sua sistematização. In: Improbiministrativa: responsabilidade social na prevenção e controle. Coord. por Centrtudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público do Estado do Espírito Saleção do Avesso ao Direito, 2005.

    17) O direito à educação e suas perspectivas de efetividade. In: Os Desafiosreitos Sociais. Coord. por Cláudio Ari Mello. Livraria do Advogado, 2005.18) A liberdade de expressão dos membros do Ministério Público. Innstitucionalização do Direito, a Constituição como locus da hermenêutica jur

    ord. por André Andrade. Lumen Juris, 2003.

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    9/783

    V – Artigos de jornal1) Corrupção e Democracia: Grandezas Inversamente Proporcionais. Coaziliense, edição de 24/07/2004.2) Conhecimento Constitucional e Ideologia Participativa. Jornal do Brasil, ediçã/03/2010, p. A6.

    VI – Artigos jurídicos1) O Conselho Nacional do Ministério Público e a semântica do controle. Revistreito do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro n. 47, p. 29, jan./mar. 20132) PEC 37 e investigação pelo Ministério Público. Tribuna do Advogado. OAB-RJ, pn. 2013.3) Sujeição dos agentes políticos à Lei de Improbidade Administrativa. Revista DouTribunal Regional Federal da 4ª Região n. 10-22, 2012.

    4) A Fissura Moral da Administração Pública Brasileira. Revista Fé Pública n. 16, o. 2012.

    5) A relevância da má-fé no delineamento da improbidade administrativa. Boletimreito Administrativo n. 7, p. 817, jul. 2012.6) A Unidade do Ministério Público: Essência, Limites e Relevância Pragmática. BoDireito Administrativo n. 9, p. 1033, set. 2012.

    7) Improbidade administrativa é sinônimo de desonestidade?. Jus – Revistasociação Mineira do Ministério Público n. 26, p. 11, jan./jun. 2012.8) Nótula sobre as atribuições do Colégio de Procuradores de Justiça: limittencialidades da análise de projetos de lei de iniciativa do Ministério Público. Re

    Ministério Público do Rio Grande do Sul n. 71, p. 150, jul. 2012.9) O CNMP e o objetivo de uniformizar o Ministério Público Brasileiro. Revista de DMinistério Público do Estado do Rio de Janeiro n. 43, p. 37, 2012.

    10) Pessoas em situação de rua e direitos prestacionais. Revista Brasileira de Dnstitucional n. 19, p. 311, jan.-jun. 2012.11) Religião e espaço público: a tensão dialética entre liberdade de crença e laiciEstado. Revista Fé Pública n. 15, p. 10, abr. 2012.

    12) Fundo Especial dos Direitos da Criança e do Adolescente. Direcionamento

    ações e possível configuração da improbidade administrativa. Tópicos de anávista do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro n. 42, p. 23, out./dez. 201113) Órgãos do Ministério Público e oferecimento à remoção ou à promoção. Há dem necessária?. Revista MPMG Jurídico n. 22, p. 26, 2011.14) Poder Legislativo: permanência ou extinção?. L & C Revista de Administrblica e Política n. 162, p. 44, dez. 2011.15) Tripartição Semântica do Poder e Dualidade Fática? Revista Fé Pública n. 13, po. 2011.16) Cidadania e Estado de Direito: breves reflexões sobre o caso brasileiro. Re

    entífica da Associação Cearense do Ministério Público v. 2, n. 1, p. 37, mar. 2011.

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    10/783

    17) A legitimidade da Defensoria Pública para o ajuizamento da ação civil públimitação de sua amplitude. Breves Apontamentos. Revista do Ministério Públictado do Rio de Janeiro n. 38, p. 43, out./dez. 2010.18) A mudança de sexo e suas implicações jurídicas: breves notas. Revista Brasileireito das Famílias e Sucessões n. 18, p. 52, out./nov. 2010.19) A Religião entre a Pessoa Humana e o Estado de Direito. Revista da Escolagistratura do Estado do Rio de Janeiro n. 49, p. 251, 2010.20) Ministério Público: essência e limites da independência funcional. Revista de DMinistério Público do Estado do Rio de Janeiro n. 35, p. 19, jan./mar. 2010.

    21) Ministério Público Militar e tutela coletiva: legitimidade para o uso da açãoblica. Revista Jurídica Consulex v. 313, p. 33, 2010.22) Improbidade Administrativa: configuração e reparação do dano moral. Revistnistério Público do Estado de Goiás n. 19, p. 7, dez. 2009.23) Proteção e Inserção da Mulher no Estado de Direito: a Lei Maria da Penha. Reasileira de Direito das Famílias e Sucessões, fev./mar. 2009, p. 28.24) The Right to Education and their Perspectives of Effectiveness: the Braz

    perience. International Journal for Education Law and Policy v. 5, Issue 1-2, p09.25) Transexualismo e Registro Civil das Pessoas Naturais. Revista Jurídica Consul9, p. 53, nov. 2009.26) As Forças Armadas e a Garantia da Lei e da Ordem. Justitia n. 200, p. 45, jan09.27) A Atuação das Forças Armadas na Garantia da Ordem Interna. Revista de Diitar, p. 36, set./out. 2008.

    28) A autonomia do Ministério Público: entre o seu passado e o seu futuro, Reática Jurídica n. 80, p. 31, 2008.29) As Resoluções do Conselho Nacional do Ministério Público e o seu Neceslizamento. Boletim de Direito Administrativo n. 9, p. 1045, 2008.30) Jurisdição constitucional e legitimidade democrática: tensão dialética no conconstitucionalidade. Revista Jurídica do Ministério Público do Estado de Minas GerJure – n. 14, p. 96, jan./jun. 2010.

    31) Influxos da ordem jurídica internacional na proteção dos direitos humanocessário redimensionamento da noção de soberania. Revista Jurídica Virtuaesidência da República n. 85, jun./jul. 2007, www.planalto.gov.br.32) O Combate à Corrupção no Brasil: Responsabilidade Ética e Moral do Suprbunal Federal na sua Desarticulação . Revista Jurídica do Ministério Público de osso n. 2, p. 15, jan./jun. 2007.33) Rumo a um Ministério Público Europeu. MPMG Jurídico n. 11, p. 24, ago./dez. 2034) MP: nacional e unitário. Mosaico, Revista da Associação do Ministério Públictado do Rio de Janeiro n. 1, p. 62, mar./abr. 2007.35) O Processo Constitucional Português e a Atuação do Ministério Público. Re

    PMG Jurídico n. 6, p. 54, jul./ago./set. 2007.

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    11/783

    36) Conselho Nacional de Justiça e Poder Legiferante. Revista Fé Pública, p.n./jun. 2007.37) Emolumentos Cartorários: Delineamentos de sua Intangibilidade. Revista Fóministrativo n. 80, p. 57, out. 2007.38) Poder Normativo Primário dos Conselhos Nacionais de Justiça e do Minisblico: A Gênese de um Equívoco. Revista da Associação dos Juízes Federais do Bras, n. 84, p. 143, abr./jun. 2006.39) A Lei de Improbidade Administrativa e a Dosimetria de suas Sanções. Reasileira de Ciências Criminais n. 53, p. 29, 2006.40) O Processo Constitucional Alemão e a Atuação do Ministério Público. Tribunrquet, Informativo da Associação Sul-Mato-Grossense do Ministério Público n. 92, p06.41) O Processo Constitucional Francês e a Atuação do Ministério Público. Tribunrquet, Informativo da Associação Sul-Mato-Grossense do Ministério Público n. 93, p06.42) O Processo Constitucional Norte-Americano e a Atuação do Ministério Púb

    buna do Parquet, Informativo da Associação Sul-Mato-Grossense do Ministério Pú94, p. 12, 2006.

    43) O Processo Constitucional Italiano e a Atuação do Ministério Público. Revista Mrídico n. 5, p. 49, abr./mai./jun. 2006.44) O Direito à Educação e suas Perspectivas de Efetividade. RF n. 383, p. 83, jan.06.45) O Poder Sancionador do Conselho Nacional do Ministério Público e a Necessi

    Prévia Definição Legal das Infrações Disciplinares. Revista Reflexão, da Assoc

    ulista do Ministério Público n. 13, p. 22, 2006.46) Direito Judicial e Teoria da Constituição. Revista da Associação dos Juízes FedBrasil v. 23, n. 83, p. 105, jan./mar. 2006.

    47) A Improbidade Administrativa e sua Sistematização. RT n. 833, p. 711, 2005.48) Conselho Nacional do Ministério Público: Primeiras Impressões. RT n. 836, p05.49) Exercício de Funções Eleitorais, pelos Promotores de Justiça, perante os Juízntas Eleitorais. Poder de Designação do Ministério Público Estadual. Revista de DiMinistério Público do Estado do Rio de Janeiro n. 22, p. 69, 2005.

    50) Integração de Eficácia da Emenda Constitucional n. 45/2004. Revista de Dministrativo n. 240, p. 217, abr./jun. 2005.51) Princípio da Separação dos Poderes: os órgãos jurisdicionais e a concreçãoeitos sociais. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa v. 46, n. 5, 2005.52) Dignidade da Pessoa Humana. Revista de Direito Privado (Revista dos Tribunai, p. 85, jan./mar. 2005.53) Sujeitos dos Atos de Improbidade. Revista Zênite de Direito Administrativo e L

    , p. 403, dez. 2005.

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    12/783

    54) O Processo Constitucional Espanhol e a Atuação do Ministério Público. Tribunrquet, Informativo da Associação Sul-Mato-Grossense do Ministério Público n. 90, p05.55) A Liberdade de Expressão dos Membros do Ministério Público. Revista do Minisblico do Rio Grande do Sul n. 49, p. 97, 2003.56) Legalidade da medida de indisponibilidade dos bens adquiridos antes da vigê

    Lei n. 8.429/92, visando à garantia do ressarcimento dos danos causados ao ern. 807, p. 166, 2003.

    57) O Escalonamento Funcional e a Atuação dos Promotores de Justiça em Segstância. Revista de Direito do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro n. 15, 2003.58) O Nepotismo. Boletim de Direito Administrativo n. 6, p. 461, 2003.59) A Corrupção. Uma Visão Jurídico-Sociológica. RT n. 820, p. 440, 2002.60) A Autonomia Financeira do Ministério Público. RT n. 803, p. 59, 2002.61) A Moralidade Administrativa e sua Densificação. Revista de Informação LegislSenado Federal n. 155, p. 153, 2002.

    62) O Ministério Público e a Defesa do Princípio da Impessoalidade. RT n. 799, p. 02.63) Da Legitimidade do Ministério Público para a Defesa dos Contribuintes. Revistreito do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro n. 12, p. 367, 2000.64) O Abuso de Poder no Procedimento Eletivo. Revista de Direito do Ministério PúEstado do Rio de Janeiro n. 11, p. 93, 2000.

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    13/783

    umário

    ota Biográfica

    reviaturas

    ota à 4ª edição

    ota à 3ª edição

    ota à 2ª edição

    efácio

    resentação

    ma Breve Explicação

    imeira Parteinistério Público: Organização, Atribuições e Regime Jurídico

    spectos Gerais da Lei Orgânica Nacional dos Ministérios Públicos dos Estados

    A Lei Orgânica Nacional do Ministério Público

    Competência Legislativa

    Iniciativa Legislativa

    Iniciativa Legislativa e Emendas Parlamentares

    Natureza Jurídica da Lei Orgânica Nacional

    Ministério Público no Passado e na Atualidade

    1. A Etimologia da Expressão Ministério Público

    2. O Vocábulo Parquet 

    3. Origem do Ministério Público4. O Ministério Público na Atualidade

    5. O Ministério Público na França

    6. O Ministério Público Em Portugal

    7. O Ministério Público na Itália

    8. O Ministério Público na Alemanha

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    14/783

    9. O Ministério Público na Espanha

    10. O Ministério Público na Inglaterra

    11. O Ministério Público nos Estados Unidos da América do Norte

    12. A Evolução do Ministério Público no Brasil

    13. Antecedentes à Constituição de 1988

    14. O Ministério Público na Constituição de 198815. O Ministério Público Como Poder Estatal

    16. O Conceito de Instituição e a Natureza Jurídica do Ministério Público

    17. O Caráter Nacional do Ministério Público Brasileiro

    18. O Conselho Nacional dos Procuradores-gerais dos Ministérios Públicos dostados e da União

    19. Os Grupos Nacionais de Atuação Integrada

    20. A Existência do Ministério Público Como Cláusula Pétrea

    21. O Ministério Público Como Função Essencial

    22. O Dever de Defesa da Ordem Jurídica e do Regime Democrático

    23. Interesses Tutelados Pelo Ministério Público

    24. Natureza Jurídica da Atividade Desenvolvida Pelo Ministério Públicoincípios Institucionais do Ministério Público

    25. Caráter Normativo dos Princípios Institucionais do Ministério Público

    26. Princípio da Unidade do Ministério Público

    27. Tensão Entre os Princípios da Unidade e da Independência Funcional

    28. O Princípio da Unidade e a Atuação do Ministério Público Junto aos TribunaContas

    29. Princípio da Indivisibilidade do Ministério Público

    30. Princípio da Independência Funcional do Ministério Público

    31. A Independência Funcional e o Seu Balizamento.

    32. Independência Funcional e Atuação Em Favor do Réu

    33. Independência Funcional e Recurso Contra Decisão Lastreada Em

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    15/783

    onunciamento Favorável do Ministério Público

    Ministério Público da União e seus Diferentes Ramos

    1. Ministério Público da União

    2. Nomeação do Procurador-geral da República

    3. Substituição do Procurador-geral da República

    4. Destituição do Procurador-geral da República5. O Procurador-geral da República e o Conselho Nacional de Justiça

    6. Ministério Público Federal

    7. Funções Eleitorais do Ministério Público Federal

    8. Ministério Público do Trabalho

    9. Contratação Irregular de Servidores Públicos e Atribuição do Ministério PúblTrabalho

    10. Ministério Público Militar 

    11. Legitimidade do Ministério Público Militar Para o Ajuizamento da Ação Civiblica

    12. Ministério Público do Distrito Federal e Territórios

    13. Crime Contra a Propriedade Industrial e Atribuição do Ministério Públicoderal

    14. Ato de Improbidade Praticado Em Detrimento de Sociedade de Economia Mderal e Atribuição do Ministério Público Estadual

    15. A Defesa dos Direitos dos Índios Pelo Ministério Público Federal

    16. Desvio de Recursos do Fundeb e Atribuição do Ministério Público Federal

    17. Litisconsórcio Entre o Ministério Público Federal e o Ministério Público EstaAutonomia do Ministério Público e o Controle Externo

    1. Autonomia

    2. O Planejamento Estratégico no Âmbito do Ministério Público

    3. Autonomia Funcional

    4. Autonomia Administrativa

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    16/783

    5. A Autonomia Financeira do Ministério Público e Seu Alicerce Normativo

    6. A Autonomia Financeira na Execução da Lei Orçamentária

    7. A Autonomia Financeira e a Lei de Responsabilidade Fiscal

    1. A Projeção da Autonomia Financeira na Elaboração da Lei Orçamentária

    2. As Dotações Orçamentárias Próprias e o Repasse dos Duodécimos

    3. Controle Externo do Ministério Público4. Controle Jurisdicional

    5. O Controle Financeiro e o Tribunal de Contas

    6. Registro de Aposentadoria ou Pensão no Tribunal de Contas

    7. Aspectos Gerais do Controle Exercido Pelos Conselhos Nacionais do Ministérblico e de Justiça

    8. Composição do Conselho Nacional do Ministério Público

    9. Prerrogativas e Vedações dos Integrantes do Conselho Nacional do Ministérioblico

    10. Natureza Jurídica e Autonomia do Conselho Nacional do Ministério Público

    11. Atribuições do Conselho Nacional do Ministério Público

    12. Atribuições de Cunho Disciplinar 13. O Corregedor Nacional e Suas Atribuições

    14. O Procurador-geral e As Atribuições de Cunho Disciplinar do Conselhoacional

    15. As Ouvidorias

    16. O Controle Das Atividades Desenvolvidas Pelo Conselho Nacional do Minis

    blico17. Regimento Interno do Conselho Nacional do Ministério Público

    18. AS Resoluções do Conselho Nacional do Ministério Público e o Seu Necessáalizamento

    19. Controle Interno

    gãos do Ministério Público Estadual

    1. Teoria do Órgão

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    17/783

    1. O Escalonamento Funcional dos rgãos de Execução

    2. O Colégio de Procuradores Como Órgão de Execução

    3. O Conselho Superior do Ministério Público Como Órgão de Execução

    4. A Denominação dos Órgãos de Execução

    5. A Expressão Promotor Público

    6. A Expressão Curador de Massas Falidas7. As Expressões Dominus Litis e Custos Legis

    8. Distribuição Imediata de Processos aos Órgãos do Ministério Público

    1. Órgãos Auxiliares

    Procuradoria-Geral de Justiça como Órgão Administrativo

    1. O Mandato do Procurador-geral de Justiça2. Nomeação do Procurador-geral de Justiça

    3. Lista Tríplice Formada Entre Integrantes da Carreira

    4. Nomeação do Procurador-geral Sem Prévia Escolha Pela Classe

    5. Recondução do Procurador-geral

    6. Vacância do Cargo de Procurador-geral e Mandato Interino

    7. Colégio Eleitoral e Voto Plurinominal

    8. Os Inativos e a Eleição Para Procurador-geral

    9. Destituição do Procurador-geral

    10. Destituição e Perda do Cargo de Procurador-geral

    11. Substituição do Procurador-geral

    ribuições do Procurador-Geral de Justiça.1. A Personalidade Judiciária do Ministério Público e a Sua Representação Peloocurador-geral de Justiça

    .2. O Procurador-geral e a Presidência dos Órgãos Colegiados da Administraçãouperior 

    .3. O Pronunciamento do Colégio de Procuradores Como Pressuposto Necessár

    iciativa Legislativa do Procurador-geral

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    18/783

    .4. Vinculação do Procurador-geral s Deliberações do Conselho Superior 

    .5. Delegação de Funções Administrativas

    .6. O Procurador-geral e o Poder de Designação

    .7. Designação Em Harmonia Com o Critério Legal

    .8. Publicação do Ato de Designação

    .9. Designação dos Assessores do Corregedor-geral do Ministério Público

    .10. Recusa no Arquivamento de Inquérito Policial e Manifestação do Procuradral

    .11. O Procurador-geral de Justiça e o Reexame do Pedido de Arquivamento Ematéria Eleitoral

    .12. Promoção de Arquivamento de Inquérito Policial e Reconsideração

    .13. Desnecessidade de Realização de Novas Diligências Em Inquérito Policial

    .14. Desarquivamento de Inquérito Policial

    .15. Efeitos do Arquivamento do Inquérito Policial Por Atipicidade do Fato

    .16. Órgão Com Atribuição Para Atuar Em Inquérito Policial Desarquivado

    .17. Designação Para Atuar Em Inquérito Civil Cujo Arquivamento Foi Rejeitadlo Conselho Superior 

    .18. Rejeição de Arquivamento de Procedimento Socioeducativo e PronunciameProcurador-geral

    .19. Recusa na Formulação Das Propostas de Suspensão Condicional do ProcesTransação Penal

    .20. Necessidade de Realização de Novas Diligências Em Inquérito Policial

    .21. Recusa do Designado

    .22. Órgãos Tabelares

    .23. Designação de Membro do Ministério Público Para o Exercício de Funçãofeta a Outro Órgão

    .24. Designação de Membros do Ministério Público Para o Exercício de Funçõeseitorais

    .25. Conflito de Atribuições

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    19/783

    .26. Conflito Negativo de Atribuições

    .27. Conflito Positivo de Atribuições

    .28. Conflito de Atribuições e Declaração de Atribuição de um Terceiro Órgão

    .29. Conflito de Atribuições Entre o Procurador-geral e Outro Órgão de Execuç

    .30. Conflito de Atribuições Entre Ministérios Públicos Diversos

    .31. Conflito de Atribuições Em Matéria Eleitoral

    .32. Dúvida de Atribuições

    .33. Declaração de Falta de Atribuição e Irresignação do Órgão Jurisdicional

    .34. Aplicação de Sanções Disciplinares aos Membros do Ministério Público

    .35. Expedição de Recomendações aos Órgãos do Ministério Público

    .1. Membros do Ministério Público no Exercício de Funções de Confiança noabinete do Procurador-geral

    Colégio de Procuradores de Justiça como Órgão Administrativo

    .1. Estrutura do Colégio de Procuradores de Justiça

    .2. O Colégio de Procuradores Como Órgão Consultivo

    .3. Propostas do Colégio de Procuradores Em Matéria Relacionada à Iniciativa

    gislativa do Procurador-geral.4. O Colégio de Procuradores e a Proposta de Destituição do Procurador-geral

    .5. Impossibilidade de Revisão Das Decisões Absolutórias Proferidas Emocedimento Administrativo Disciplinar 

    .6. Alcance do Poder de Revisão do Colégio de Procuradores

    .7. Legítimo Interessado Para Postular ao Colégio de Procuradores a Revisão de

    dido de Arquivamento de Procedimento Inquisitorial.8. Prazo Máximo Para Apreciação do Pedido de Revisão do Arquivamento e Anal Privada Subsidiária

    .9. Desarquivamento de Peças de Informação ou de Inquérito Policial Em MatérAtribuição Originária do Procurador-geral

    .10. As Decisões do Colégio de Procuradores e o Princípio da Publicidade

    .11. Colégio de Procuradores e Deliberação Pela Maioria de Seus Integrantes

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    20/783

    .1. rgão Especial do Colégio de Procuradores

    Conselho Superior do Ministério Público como Órgão Administrativo

    .1. Critério de Escolha dos Integrantes do Conselho Superior 

    .2. Exercício da Função de Conselheiro Após a Expiração do Mandato

    .1. O Quinto e o Terço Constitucionais

    .2. Requisitos Para Se Integrar o Terço e o Quinto Constitucionais

    .3. A Proposição de Não Vitaliciamento Pelo Corregedor-geral

    .4. Remoção Compulsória

    .5. Afastamento de Membro do Ministério Público Em Virtude de Processoiminal ou Disciplinar 

    .6. Aprovação do Quadro Geral de Antiguidade

    Corregedoria-Geral do Ministério Público como Órgão Administrativo

    .1. Corregedoria-geral do Ministério Público

    .1. A Corregedoria-geral Como Órgão de Controle Interno

    .2. A Fiscalização do Procurador-geral de Justiça Pelo Corregedor-geral

    .1. Auxiliares do Corregedor-geral

    s Procuradorias de Justiça como Órgãos Administrativos.1. As Procuradorias de Justiça

    .2. Comparecimento dos Procuradores de Justiça Às Sessões de Julgamento

    .1. Formulação de Enunciados Para Fins de Uniformização da Atuação

    .1. Divisão Interna de Serviço nasProcuradorias de Justiça

    s Promotorias de Justiça como Órgãos Administrativos.1. As Promotorias de Justiça Como Órgãos da Administração

    .2. Definição Das Atribuições dos Promotores de Justiça

    .1. Princípio do Promotor Natural

    .2. Princípio do Promotor Natural e Denunciação Caluniosa

    .3. Atuação de Dois Promotores de Justiça no Julgamento Pelo Tribunal do Júri

    .4. Natureza Jurídica da Atribuição

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    21/783

    nções Institucionais do Ministério Público

    .1. O Controle Externo da Atividade Policial

    .2. Representação Judicial da Fazenda Pública

    .3. Exercício de Funções Delegadas do Poder Executivo

    .4. Órgão Agente

    .5. Actio Civilis Ex Delicto

    .6. Ação de Investigação de Paternidade

    .7. Execução da Multa Penal

    .8. Ação Rescisória

    .9. Responsabilização dos Ex-administradores de Instituição Financeira

    .10. Engenharia Genética e Proteção à Vida e ao Meio Ambiente

    .11. A Fiscalização Das Fundações Privadas

    .12. Dissolução Das Sociedades Civis e Das Fundações Que Promovam Atividacitas ou Imorais

    .13. Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente

    .14. Defesa dos Direitos do Idoso

    .15. Atuação do Ministério Público e Ônus Processuais

    .16. Ministério Público e Dilatação dos Prazos Processuais

    .17. Ministério Público e Renúncia ao Direito de Recorrer 

    .18. Ministério Público e Honorários Advocatícios

    .19. Limites a Serem Observados na Fixação Das Atribuições do Ministério Púb

    .20. Não Exercício Das Atribuições Fixadas Em Lei Inconstitucional

    .21. Curadoria Especial do Réu Ausente

    .22. Atuação Em Prol dos Portadores de Deficiência Física e Mental

    .23. Ação Direta de Inconstitucionalidade

    .24. Ação Direta Interventiva

    .25. Ação Penal Pública

    .26. Ação Penal Privada Subsidiária da Pública

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    22/783

    .27. Ação Penal Pública Condicionada

    .28. Representação Fiscal Não É Condição de Procedibilidade da Ação Penal

    .29. Ofensa Propter Officium e Ação Penal Privada

    .30. Assistência ao Ministério Público

    .31. Proposta de Suspensão Condicional do Processo e Emendatio Libelli

    .32. Formulação da Proposta de Suspensão Condicional do Processo e Posterioretratação

    .33. Pronunciamento do Ministério Público Após As Alegações Finais da Defesa

    .34. Apelação Criminal e Interposição Por Cota nos Autos

    .35. Apelação Criminal e Apresentação Tardia Das Razões

    .36. Delimitação do Objeto do Recurso nasRespectivas Razões

    .37. Recurso Ex Officio

    .38. Mandado de Segurança e Efeito Suspensivo de Recurso

    .39. Crime Praticado Por Estrangeiro e Comunicação ao Ministério da Justiça

    .40. Atuação do Ministério Público na Execução Penal

    .41. Revisão Criminal e Legitimidade do Ministério Público

    .42. A Atuação do Ministério Público nos Juizados Especiais Criminais

    .43. A Atuação do Ministério Público Em Defesa dos Direitos da Mulher: a Leiaria da Penha

    .44. Inquérito Civil

    .45. Objeto do Inquérito Civil

    .46. Inquérito Civil e Competência Legislativa

    .47. Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta

    .48. Habeas Corpus e Inquérito Civil

    .49. Arquivamento do Inquérito Civil

    .50. Cabimento da Ação Civil Pública

    .51. Legitimidade do Ministério Público Para o Ajuizamento de Ação Civil Públi

    .52. Ação Civil Pública e Legitimidade Concorrente

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    23/783

    .53. Ação Civil Pública Em Defesa dos Contribuintes

    .54. Ação Civil Pública e Controle Incidental de Constitucionalidade

    .55. Litispendência Entre Ação Penal e Ação Civil Pública

    .56. Prescrição da Ação Civil Pública

    .57. O Ministério Público e a Defesa do Meio Ambiente

    .58. O Ministério Público e a Proteção do Consumidor 

    .59. Interesses Individuais Homogêneos

    .60. O Ministério Público e a Defesa do Torcedor 

    .61. Dano ao Patrimônio Público e Improbidade Administrativa

    .62. Órgão Interveniente

    .63. Discricionariedade do Ministério Público na Valoração do Interesse Público

    .64. Atuação de Mais de um Órgão do Ministério Público na Mesma Relaçãoocessual

    .65. Necessidade de Intervenção do Ministério Público nasAções Conexas

    .66. Atuação Como Órgão Interveniente nos Processos de Interesse de Pessoarídica de Direito Público

    .67. Intervenção do Ministério Público nos Conflitos de Competência

    .68. Intervenção do Ministério Público Em Matéria de Registro Público

    .69. Intervenção do Ministério Público nasAções de Anulação de Negócio Juríd

    .70. Intervenção do Ministério Público nasHabilitações de Casamento

    .71. Intervenção do Ministério Público nasAções de Divórcio e Separação Judic

    .72. Intervenção do Ministério Público nasAções de Usucapião

    .73. Intervenção do Ministério Público na Ação Popular 

    .74. Intervenção do Ministério Público nos Processos Para Avaliação de Renda ejuízos Decorrentes da Autorização Para Pesquisa Mineral

    .75. Intervenção do Ministério Público nos Processos de Jurisdição Voluntária

    .76. Intervenção do Ministério Público nasAções Decorrentes de Acidente doabalho

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    24/783

    .77. Intervenção do Ministério Público no Processo Falimentar 

    .78. Intervenção do Ministério Público nasAções Rescisórias

    .79. A Intervenção do Ministério Público nos Mandados de Segurança

    .80. A Atuação Como Órgão Interveniente e o Oferecimento de Parecer Recursa

    .81. Parecer Oferecido a Destempo e Desentranhamento

    .82. A Atuação Como Órgão Interveniente e o Interesse Recursal

    .83. Participação do Ministério Público no Programa de Proteção à Testemunha

    .84. Texto do Inciso X do Art. 25 Vetado

    .85. Texto do Inciso Xi do Art. 25 Vetado

    Promotor Ad aoc

    .86. Promotor Ad aoc

    .87. Exercício da Atividade Ministerial Por Juiz de Direito

    strumentos para o Exercício das Funções Institucionais do Ministério Público

    .1. Expedição de Notificações

    .2. Requisição de Servidores

    .3. Requisição de Informações e Impossibilidade de o Destinatário Avaliar a Su

    onveniência.4. Requisição de Informações e Procedimento Administrativo Não Ultimado

    .5. Direito à Intimidade e Quebra do Sigilo Bancário Pelo Ministério Público

    .6. Requisição de Informações à Justiça Eleitoral

    .7. Recursos Públicos e Quebra do Sigilo Bancário Pelo Ministério Público

    .8. Requisição de Cartões de Autógrafo e Outras Informações Não Alcançadas Pgilo Bancário

    .9. Informações Sigilosas Requisitadas Às Autoridades Públicas

    .10. Poder de Requisição e Intermediação do Órgão Jurisdicional na Obtenção dformações

    .11. Requisição de Instauração de Procedimento Administrativo

    .12. A Requisição e os Seus Elementos Intrínsecos

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    25/783

    .13. Inquérito Policial e Requisição de Instauração Pelo Juiz de Direito

    .14. Descumprimento da Requisição Pela Autoridade Policial

    .15. Infração Penal Imputada a Prefeito Municipal e Requisição de Instauração dquérito Policial Por Promotor de Justiça

    .16. Requisição de Instauração de Inquérito Policial e Autoridade Coatora

    .17. Ministério Público e Investigação Penal

    .18. Publicidade e Sigilo dos Procedimentos Administrativos

    .19. Recomendações

    .20. Notificações e Requisições Com a Intermediação do Procurador-geral destiça

    .21. Gratuidade no Cumprimento Das Requisições Formuladas Pelo Ministério

    blico.1. Função de Defesa dos Direitos Assegurados nasConstituições Federal e Esta

    .2. A Fiscalização do Terceiro Setor e dos Serviços de Relevância Pública

    .3. O Ombudsman

    .4. As Audiências Públicas

    .5. Os Modelos Demandista e Resolutivo de Atuação Funcional

    .1. Texto do Art. 28 Vetado

    Procurador-Geral de Justiça como Órgão de Execução

    .1. Atribuições do Procurador-geral de Justiça

    .2. Avocatória de Inquérito Policial

    .3. Texto do Inciso Iv do Art. 29 Vetado

    .4. O Foro Por Prerrogativa de Função e a Sua Extensão

    .5. Ratificação de Denúncia Oferecida Por Promotor de Justiça

    .6. Arquivamento de Representação Pelo Procurador-geral

    .7. Prioridade a Ser Dispensada aos Relatórios Das CPIS

    .8. Atribuição Originária do Procurador-geral e Arquivamento de Inquérito Poli

    .9. Atribuição Originária do Procurador-geral Para Ajuizar Ação Civil

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    26/783

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    27/783

    .7. Suspeição e Impedimento do Promotor Eleitoral

    .8. Critério Para a Identificação Das Atribuições dos Promotores Eleitorais

    .9. Execução da Multa Eleitoral

    .10. Crime Praticado Contra Promotor de Justiça no Exercício da Função Eleitorro Competente

    .11. Prioridade dos Feitos Eleitoraisgãos Auxiliares do Ministério Público

    .1. Comissão de Concurso e Concurso de Ingresso

    .1. Entes Voltados ao Aprimoramento Intelectual dos Membros do Ministérioblico

    .2. Cursos de Aperfeiçoamento Funcional

    .1. Característica Essencial do Estágio

    .2. O Estágio e a Inexistência de Vínculo Empregatício

    arantias dos Membros do Ministério Público

    .1. Garantias Outorgadas aos Membros do Ministério Público

    .2. A Liberdade de Expressão dos Membros do Ministério Público

    .3. Liberdade Associativa e Associações de Classe dos Membros do Ministérioblico

    .4. Vitaliciedade

    .5. Inamovibilidade

    .6. Irredutibilidade de Vencimentos

    .7. Os Subsídios e o Teto Remuneratório

    .8. Teto Remuneratório e Direito Adquirido

    spectos Disciplinares

    .9. Sanções Disciplinares

    .10. Não Exercício da Função e Sanções Disciplinares

    .11. Individualização Das Sanções Disciplinares

    .12. Independência Entre As Instâncias Penal, Civil e Administrativa

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    28/783

    .13. Prescrição Das Infrações Disciplinares

    .14. Processo Administrativo Disciplinar 

    .15. A Prática de Atos de Improbidade Pelos Membros do Ministério Público

    .16. O Membro do Ministério Público Vitalício e a Perda do Cargo

    .17. Perda do Cargo Em Razão da Prática de Ato de Improbidade

    .18. O Membro do Ministério Público Não Vitalício e a Penalidade de Demissãoerrogativas dos Membros do Ministério Público

    .1. Prerrogativas dos Membros do Ministério Público

    .2. Foro Por Prerrogativa de Função

    .3. Inatividade e Foro Por Prerrogativa de Função

    .4. Fatos Anteriores à Constituição e Foro Por Prerrogativa de Função

    .5. Local do Crime e Foro Por Prerrogativa de Função

    .6. Procurador-geral de Justiça e Foro Por Prerrogativa de Função

    .7. Promotor de Justiça Como Autoridade Coatora Em Habeas Corpus

    .8. Prisão Provisória do Membro do Ministério Público

    .1. Tratamento Jurídico e Protocolar Dispensado aos Membros do Ministério

    blico.2. Pronunciamento Após Distribuição aos Órgãos Fracionários do Tribunal

    .3. Intimação Pessoal e Princípio da Isonomia

    .4. Intimação Pessoal e Entrega dos Autos no Setor Administrativo. Distinção

    .5. Divergência Entre a Certidão Cartorária e a Ciência Aposta

    .6. Funções Eleitorais e Intimação Pessoal

    .7. Intimação e Ausência de Pronunciamento

    .8. Intimação e Ausência ao Ato Designado

    .9. Comparecimento e Participação no Interrogatório do Réu

    .10. Consequências da Não Intimação do Ministério Público

    .11. A Inviolabilidade dos Membros do Ministério Público Por Suas Manifestaç

    Exercício da Função

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    29/783

    .12. Responsabilidade dos Membros do Ministério Público Pelos Ilícitos Queaticarem

    .13. O Ministério Público Como Assistente Simples Em Ação de Reparação deanos Ajuizada Em Face de Promotor de Justiça

    .14. Responsabilidade do Estado Por Atos Praticados Pelos Membros do Ministéblico

    .15. Crimes de Responsabilidade dos Membros do Ministério Público

    .16. Prerrogativa de Assento à Direita dos Magistrados

    .17. Prática de Infração Penal Por Membro do Ministério Público

    .1. Porte de Arma de Fogo

    everes dos Membros do Ministério Público

    .1. Os Deveres e a Ética dos Membros do Ministério Público

    .2. Decálogo do Promotor de Justiça

    .3. Princípios Orientadores da Atuação do Ministério Público

    .4. A Fundamentação dos Pronunciamentos

    .5. Pronunciamento do Ministério Público Utilizado Como Fundamento de Deci

    .6. Suspeição e Impedimento

    .7. Investigação Realizada Pelo Ministério Público e Suspeição

    .8. O Membro do Ministério Público Como Testemunha

    .9. Atuação de Procuradores de Justiça Em Mandado de Segurança Impetradoontra Ato do Colégio de Procuradores

    .10. Participação Em Audiência de Conciliação Extrajudicial

    .11. Atuação Sucessiva de Cônjuges, Ambos na Condição de Promotores de JusMesma Relação Processual

    .12. Suspeição e Preclusão

    .13. Impedimento de Advogado Que Atuara Como Promotor de Justiça

    .14. O Impedimento e a Suspeição no Âmbito do Conselho Superior do Ministéblico

    .15. O Dever de Tratar Com Urbanidade As Partes, Testemunhas, Funcionários

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    30/783

    uxiliares da Justiça

    .16. Residência na Comarca

    .17. Procuradores de Justiça e Residência na Comarca

    .18. Falta de Assinatura do Membro do Ministério Público Em Seusonunciamentos ou na Ata de Julgamento

    .19. Atendimento ao Públicoedações Incidentes sobre os Membros do Ministério Público

    .1. Vedação, Impedimento e Suspeição

    .2. Comparativo Entre As Vedações da Magistratura e do Ministério Público

    .3. Recebimento de Honorários, Percentagem ou Custas Processuais

    .4. Recebimento de Auxílios ou Contribuições de Pessoas Físicas, Entidades

    blicas ou Privadas

    .5. Exercício da Advocacia e Quarentena

    .6. Advocacia e Atuação Em Causa Própria

    .7. Exercício do Comércio ou Participação Em Sociedade Comercial

    .8. Exercício de Outra Função Pública Por Membro do Ministério Público

    .9. Atividades Que Não Importam Em Exercício de Outra Função Pública

    .10. Exercício de Atividade Político-partidária

    .11. Membro do Ministério Público Como Candidato a Cargo Eletivo

    .12. Opção Pelo Regime Jurídico Anterior 

    .13. Opção Pelo Regime Jurídico Anterior e Possibilidade de Retratação

    encimentos, Vantagens e Direitos dos Membros do Ministério Público

    .1. Escalonamento Entre os Subsídios dos Membros do Ministério Público

    .1. Subsídio e Desconto dos Dias Não Trabalhados

    .1. Equivalência Entre os Subsídios do Procurador-geral de Justiça e dosesembargadores

    .2. Vinculação aos Reajustes dos Subsídios dos Membros do Poder Judiciário

    .1. Vantagens Pessoais e Efeito Cascata

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    31/783

    .2. Diárias

    .3. Verba de Representação

    .4. Gratificação Pela Prestação de Serviço à Justiça Eleitoral

    .5. Adicional Por Tempo de Serviço e Natureza do Serviço Prestado

    .6. Tempo de Serviço Prestado Em Estabelecimento de Ensino Privado

    .7. Adicional Por Tempo de Serviço e As Remissões a Outros Preceitos

    .8. Pressupostos da Gratificação Pelo Exercício Funcional Cumulativo

    .9. Incorporação

    .10. Direitos Sociais Assegurados aos Membros do Ministério Público

    .11. Tempo Ficto de Contribuição Previdenciária

    .12. Os Estagiários e a Contagem do Tempo de Serviço

    .1. Férias Coletivas e Individuais

    .2. Concessão, Pagamento e Indenização das Férias

    .3. Férias Proporcionais, Férias não Gozadas e Aposentadoria do Agente

    .4. Férias não Gozadas e Contagem em Dobro do Tempo de Serviço

    .5. Período de Férias

    .6. O Adicional de Férias e sua Base de Cálculo

    .7. Férias e Reajuste Salarial Posterior 

    .1. Exercício Funcional Durante as Férias

    reitos Previdenciários

    .1. Aposentadoria dos Membros do Ministério Público

    .2. O Sistema da Emenda Constitucional n. 20/1998

    .3. A Emenda Constitucional n. 20/1998 e o Respeito aos Direitos Adquiridos

    .4. Regra de Transição Para os Ingressos no Ministério Público Anteriormente àmenda Constitucional n. 20/1998

    .5. O Sistema das Emendas Constitucionais n. 41/2003 e 47/2005

    .6. Regras de Transição: Sistemática das Emendas Constitucionais n. 41/2003 e

    /2005

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    32/783

    .7. Regime de Previdência Complementar 

    .1. Acumulação de Proventos e Vencimentos

    .2. Vantagens Concedidas aos Ativos e Transformação de Cargo

    .1. Pensão por Morte

    gresso na Carreira do Ministério Público

    .1. Participação da OAB no Concurso de Acesso à Carreira

    .2. Tempo de Atividade Jurídica do Candidato e Limite de Idade Para Ingresso narreira

    .3. Posse e Exercício da Função

    .4. Monitoramento da Evolução Patrimonial do Membro do Ministério Público

    .5. Frequência em Curso Oficial de Aperfeiçoamento

    Promoção, a Remoção e a Convocação dos Membros do Ministério Público

    .1. Imperativo Oferecimento dos Órgãos Vagos à Remoção e, Somente emomento Subsequente, à Promoção

    .2. Manifestação de Vontade do Interessado no Caso de Promoção, Remoção ouonvocação

    .3. Alternância dos Critérios de Antiguidade e Merecimento para a Promoção

    .4. Promoção e Cumprimento dos Deveres do Cargo

    .5. Promoção ao Cargo de Procurador de Justiça

    .6. Obrigatoriedade de Promoção ou Remoção do Promotor de Justiça que Figum Listas Anteriores

    .7. Requisitos da Remoção Voluntária e da Permuta

    .8. Requisitos da Promoção por Merecimento

    .9. O Merecimento e a Transparência das Decisões do Conselho Superior 

    .10. Promoção ou Remoção. Indicação pelo Conselho Superior e Escolha peloocurador-Geral

    .1. Substituição por Convocação

    Reintegração no Cargo

    .1. Reintegração no Cargo e Lapso Prescricional

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    33/783

    .2. Reintegração e Fato Gerador do Imposto Sobre a Renda

    .3. Reintegração no Órgão de Origem

    Reversão do Membro do Ministério Público

    .1. Reversão

    .2. Reversão e Irredutibilidade de Vencimentos

    Disponibilidade e o Aproveitamento dos Membros do Ministério Público.1. Disponibilidade

    .2. Disponibilidade e Irredutibilidade de Subsídios

    .3. Disponibilidade e Passagem Para o Quadro Especial

    .4. Aproveitamento dos Membros do Ministério Público em Disponibilidade

    sposições Finais e Transitórias da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público.1. Texto do Art. 71 Vetado

    .1. A Prevenção do Nepotismo no Âmbito do Ministério Público

    .1. Atuação do Ministério Público Junto à Administração Direta ou Indireta

    .1. Constitucionalidade do Art. 76, Parágrafo Único

    .1. Limites à Aplicação Subsidiária da Lei Complementar n. 75/1993 no Âmbito

    inistérios Públicos Estaduais.1. Justificativa para a Fixação do Dia Nacional do Ministério Público

    .1. Data da Publicação da Lei n. 8.625/1993

    .1. Revogação da Lei Complementar n. 40/1981

    gunda Parte

    eves Reflexões Sobre a Lei Orgânica Do Ministério Público do Estado do Rio dneiro. Lei Complementar Estadual n. 106/2003

    ferências

    dice Alfabético-Remissivo

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    34/783

    breviaturas

     ACO – Ação Civil Originária ADI – Ação Direta de Inconstitucionalidade

    ADIMC – Ação Direta de Inconstitucionalidade – Medida CautelarDI-QO – Ação Direta de Inconstitucionalidade – Questão de OrdemAGRAG – Agravo Regimental em Agravo de Instrumento

     AGRG – Agravo RegimentalAGRMC – Agravo Regimental em Medida CautelarAGRRE – Agravo Regimental em Recurso ExtraordinárioAGRSS – Agravo Regimental em Suspensão de Segurança

     AI – Agravo de Instrumento AO – Ação Originária AP – Apelação

     APN – Ação Penal

    CAT – Conflito de AtribuiçãoCC – Câmara CívelCE – Código EleitoralCJ – Conflito de JurisdiçãoCP – Código Penal

    CComp. – Conflito de CompetênciaCf. – conferir

    CLT – Consolidação das Leis TrabalhistasCPC – Código de Processo Civil

    CPI – Comissão Parlamentar de InquéritoCPP – Código de Processo Penal

    R/1988 – Constituição da República de 1988CTN – Código Tributário NacionalDes. – Desembargador

    DJ – Diário de JustiçaDJe – Diário de Justiça eletrônica

    DOU – Diário Oficial da União

    EC – Emenda ConstitucionalED – Embargos de DeclaraçãoEI – Embargos Infringentes

    ERE – Embargos de Declaração em Recurso ExtraordinárioEREsp. – Embargos de Declaração em Recurso Especial

    HC – Habeas CorpusInf. – InformativoInq. – Inquérito

    LC – Lei Complementar

    LINDB – Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    35/783

    LOMAN – Lei Orgânica da Magistratura NacionalLRF – Lei de Responsabilidade FiscalMC – Medida CautelarMP – Ministério Público

    MPRJ – Ministério Público do Estado do Rio de JaneiroMS – Mandado de Segurança

    Min. – MinistroOAB – Ordem dos Advogados do Brasil

    Op. cit. – obra citadaPet. – Petiçãopp. – páginas

    RDA – Revista de Direito AdministrativoRDP – Revista de Direito Público

    RE – Recurso ExtraordinárioRec. – ReclamaçãoRel. – relator

    REsp. – Recurso EspecialRep. – RepresentaçãoRF – Revista Forense

    RHC – Recurso Ordinário em Habeas CorpusRJTSE – Revista de Jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral

    RMS – Recurso Ordinário em Mandado de SegurançaRO – Recurso Ordinário

    ROMS – Recurso Ordinário em Mandado de SegurançaRR – Recurso de Revista

    RSTJ – Revista do Superior Tribunal de JustiçaRT – Revista dos Tribunais

    RTJ – Revista Trimestral de Jurisprudênciass. – seguintes

    STF – Supremo Tribunal FederalT. – Turma

    TCU – Tribunal de Contas da UniãoTFR – Tribunal Federal de Recursos

    TJMG – Tribunal de Justiça de Minas GeraisTJRJ – Tribunal de Justiça do Rio de JaneiroTJRS – Tribunal de Justiça do Rio Grande do SulTJSC – Tribunal de Justiça de Santa CatarinaTJSP – Tribunal de Justiça de São PauloTRF – Tribunal Regional FederalTRT – Tribunal Regional do TrabalhoTSE – Tribunal Superior EleitoralTST – Tribunal Superior do Trabalho

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    36/783

    ota à 4ª edição

    Lançada pela prestigiosa Editora Saraiva, a nova edição da obra preserva os ntornos originais, tendo o declarado propósito de auxiliar o leitor na compreensãotintos aspectos afetos ao Ministério Público, tanto no plano dogmático como

    agmático. Com esse objetivo, foi realizado um exaustivo trabalho de atualização,pecial realce para as novas tendências jurisprudenciais. Nesse particular, para q

    ra não se avolumasse em demasia, optamos, ressalvadas algumas poucas exceçla não transcrição de acórdãos, todos de fácil localização a partir das referênecidas.

    Além da reestruturação de diversos itens, merece referência, no plano dos acrésciealização de abordagens específicas a respeito do desvio de recursos do FUNDEB

    ribuição do Ministério Público Federal para perquiri-los; da defesa dos direitosdios pelo Ministério Público Federal; da legitimidade do Ministério Público Militar pauizamento da ação civil pública; do planejamento estratégico no âmbito do Minis

    blico; da distribuição imediata de processos aos órgãos do Ministério Públicocalização das fundações privadas; da atuação do Ministério Público em defesaeitos da mulher; do Ministério Público e da defesa do torcedor; das audiêblicas; da prioridade dos feitos eleitorais, da prisão provisória do membro do Minisblico; do imperativo oferecimento dos órgãos vagos à remoção e, somenteomento subsequente, à promoção; da alternância dos critérios de antiguidaerecimento para a promoção; e da obrigatoriedade de promoção ou remoçãoomotor de Justiça que figurou em listas anteriores.A obra ainda vem acrescida de um detalhado índice alfabético-remissivo, o rtamente auxiliará na localização, com maior rapidez, dos assuntos de interesstor.Por fim, uma sincera palavra de agradecimento àqueles que têm prestigiado a otada à compreensão dos distintos aspectos afetos a uma Instituição de dimenrdadeiramente oceânicas, como sói ser o Ministério Público. Decorrida quase cada desde o lançamento da primeira edição e estando a obra esgotada há ampo, renovamos os esforços, mantendo o constante objetivo de aprimorá-la.

    O A

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    37/783

    ota à 3ª edição

    A nova edição da obra preserva os contornos originais e o propósito de manualizada, especialmente em relação a temas atuais e de indiscutível importância pastituição, como a atuação do Conselho Nacional do Ministério Público e a sua intvidade legiferante.Dentre os novos itens, merecem realce a análise do caráter nacional do Minis

    blico, a atividade dos grupos nacionais de atuação integrada, como o GNCOC,uação da Instituição, como órgão interveniente, nos processos de divórcio, separdicial e mandado de segurança.A simplicidade e a objetividade da exposição são referenciais constantemrseguidos, com o que se busca facilitar a consulta e a identificação do entendimestigiado pelo autor.Esta edição ainda apresenta um redimensionamento de sua editoração, resultanddução do padrão gráfico utilizado, o que tem por objetivo diminuir as dimensõe

    ra, dinamizando a sua consulta. O A

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    38/783

    ota à 2ª edição

    Apesar de oferecida ao público em passado recente, o exaurimento da primeira edobra exigiu fosse ela ampliada, integralmente revista e, em alguns aspe

    dimensionada. Manteve-se a estrutura original, mas o amadurecimento da doutrineração de rumo da jurisprudência em questões de indiscutível relevância institucio sem olvidar a edição das Emendas Constitucionais n. 41/2003, 45/2004 e 47/20

    e tratam das denominadas Reforma da Previdência e Reforma do Judiciário –, exigflexões suplementares.Bem sabemos que a análise de determinado instituto jurídico desacompanhada deido embasamento doutrinário ou de dados empíricos confiáveis aumenta, em mui

    sponsabilidade do autor nas conclusões que venha a apresentar, já que o risco deolhimento dessas proposições iniciais é diretamente proporcional à pequena dimematerial de consulta ora disponível. Apesar de cientes do risco, realizamos uma b

    álise dos contornos jurídicos do Conselho Nacional do Ministério Público e de algu

    estões, de indiscutível relevância, periféricas à sua criação e ulterior instalação.Dentre os tópicos que passaram por uma relativa reformulação, merecem reueles que tratam do princípio do Promotor Natural; da forma de intimação pessoaembros do Ministério Público, com a consequente contagem dos prazos pertinentstituição; da investigação direta nos crimes de ação penal pública; e da possibilio membro do Ministério Público exercer atividade político-partidária. No campo

    ovações, podem ser lembradas a análise de atribuições específicas do Ministério PúTrabalho e a atuação do Ministério Público na defesa do idoso.

    O intento, como não poderia deixar de ser, é contribuir para o evolver do debate e constante aprimoramento do papel desempenhado pelo Ministério Público

    nstrução de uma sociedade efetivamente justa e solidária.Aos que contribuíram para a construção do texto ora apresentado, nossos sincradecimentos. Em especial, declinamos nossa gratidão à Dra. Adriana de Olimentel, que gentilmente nos auxiliou na revisão, e aos membros do Ministério Púasileiro, os quais, com suas críticas e sugestões, tiveram decisiva participaçãontorno atual da obra. Se imperfeições forem detectadas – e certamente o serão verá de ser tributado às limitações do autor, não àqueles que, de forma abnega

    m elevado espírito crítico, anuíram aos seus propósitos. O A

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    39/783

    refácio

    Prefaciar uma obra de Emerson Garcia é uma honra e uma imensa responsabilido posso pretender apresentá-lo à comunidade jurídica, porque estamos diante deista conhecido, autor de pluralidade de livros e de artigos, membro de baaminadoras em concursos públicos de ingresso à carreira do Ministério Púminense, e integrante da mais alta Assessoria Institucional da Procuradoria-Gera

    stiça do Estado do Rio de Janeiro. Seria demasiada pretensão, pois, apresentar ista, notável homem público, brilhante operador do Direito, à comunidade cientem haveria de apresentar-se seria o prefaciador, não o autor da obra prefaciada.

    Emerson Garcia, no entanto, convidou-me para externar algumas ideias ou reflexõerta de entrada de sua magnífica obra. Devo dizer que o convite enche-me de orguscita o desafio da tentativa de ser útil, num universo tão complexo e tão plorado pelo autor.Desde logo, observo que vivemos tempos de crise de paradigmas. O Ministério Pú

    asileiro, forjado no berço francês, e logo na tradição portuguesa, vem a lume comodelo de Magistratura, porém ligado ao Executivo. Esse era, precisamente, o moncês, no qual o Executivo tinha um amplo domínio sobre a Magistratura. Aí se insfunções de curador ou de custos legis, o agente ministerial imparcial que haverzar das mesmas garantias outorgadas aos Magistrados. E foi esse, basicamenmo que trilhamos e que trilhou boa parte do Ministério Público europeu, v. g., Irtugal, Bélgica, e mesmo Espanha, embora se reconheçam os matizes e o maioenor grau de aproximação com o Executivo, em cada um desses modelos teórrém, repito, é nessa trilha que conquistamos a paridade com a Magistraturatatuto de garantias dos magistrados, o que significa fundamentalmente o fornstitucional obtido na Constituição de 1988.É verdade que as garantias dos membros do Ministério Público não podeme)discutidas em termos sérios. Ninguém ousaria defender o retorno ao estágio ementes ministeriais poderiam ser discricionariamente removidos de suas funções, ouzavam da mais mínima independência funcional, ou perdiam o cargo pelaministrativa. Esses eram tempos primitivos. O status de magistratura ativa, nnto, não pode ser seriamente questionado, embora alguns sutis questioname

    am vazados no discurso de um controle externo abusivo.Diga-se que há uma crise de paradigmas, que é, em boa medida, a própria crisodernidade ou o advento da chamada[1] pós-modernidade. Um dos pressupostos vos tempos é a necessária legitimação institucional pela eficiência, o que re

    anejamento, metas e resultados[2].Nenhuma instituição sobrevive ou se legitima apenas pelo discurso de defesa abss valores sociais. É necessário identificar quais os valores concretamente abrigadociedade e que se encaixam nos esquemas abstratos da Constituição ou das leis. nto, novas técnicas são necessárias, v. g., uso de institutos de pesquisa, consupulares, viabilização da participação do povo nas Instituições, inclusive no Minis

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    40/783

    blico, entre outras infinitas medidas.As Instituições não sobreviverão, também, sem sofisticadas técnicas de planejamtratégico de atuação. Não basta que o agente ministerial esteja revestido de garaMagistrado e dotado de inquestionável independência funcional. A sociedade nã

    ntenta, hoje, apenas com autoridades independentes. A pergunta que subjaz é ese fazer para conciliar independência com eficiência?É certo que as autoridades ministeriais, sendo independentes num sentido radicalmvo (independência para resistir à pressão dos poderosos), devem atuar de mtêmico e racional, em busca de resultados e tendo em vista os objetivos de uipe (Ministério Público = equipe). Daí surge o desafio de alcançar a unidaduação e concreção das metas institucionais. Os valores da coerência, segurídica, produtividade, eficácia institucional, entram em jogo.

    Como motivar adequadamente um universo de homens e mulheres que, trabalhais ou menos, ganham todos o mesmo salário, ao estilo de Magistrados? Os nodelos de gestão pública, dentro da Instituição, certamente passarão a ocupar-se dsafio. Não se trata apenas de reformular modelos defasados de controle

    erecimento na carreira, mas de reestruturar todo um esquema motivacional.Hoje, basicamente, nos clássicos modelos, os agentes se motivam pelo idealisma por causas nobres e por suas formações morais. Essa motivação há de ser fortalerevigorada, sem dúvida, mas isso não basta. Ante os complexos desafiosminalidade dos novos tempos, e de todas as intrincadas questões que chegammpetências ministeriais, parece óbvio que será necessário esquematizar oodelos de estímulo à produtividade e desestímulo à ineficiência. Nesse passo, há queditar em torno ao realinhamento dos critérios e técnicas de apuração do merecimncional, repensando-se, também, a perspectiva de uma atuação correicional repreineficiência.

    Como se pode observar, o modelo originário, do qual somos descendentes, vale dizetema francês, não nos oferece respostas adequadas aos novos desafios. Essa éa medida, a causa da crise daquele modelo e de todos os que lhe são correlatos.É claro que o modelo mais próximo, que se nos afiguraria compatível com nâmica de planejamento estratégico em busca de metas, com cobrança por resultaria o norte-americano. No sistema norte-americano, o Ministério Público é um grcritório de advocacia, ora encabeçado por um braço político do Governo, ora po

    presentante da comunidade. Os agentes ministeriais são advogados, contratados critório para alcançar metas e prestar contas dos resultados. O controle sobciência é rigoroso, rápido e eficaz.Sem embargo, o modelo pragmático dos norte-americanos é altamente insatisfatto que, de um lado, não se ajusta às necessidades sociais de justiça imparcial etro, produz notáveis distorções em termos de desigualdades e aplicação seletiva do podemos olvidar que esse modelo não se compromete com a doutrina universareitos Humanos, forjada na Revolução Francesa, em sua dimensão política. Eis algu

    gelas razões pelas quais tal sistema não se aplicaria, pura e simplesmente, à nalidade. Não conseguimos imaginar Juízes e Promotores eleitos pelo p

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    41/783

    mprometendo-se, em campanhas eleitorais, com grupos de interesses e polblicas. Certamente chegaríamos, rapidamente, a uma crise de financiamentompanhas e altos níveis de corrupção e comprometimento das Instituições.Podemos dizer que a crise do Ministério Público é uma crise entre dois modelos teórais: (a) o dos Escritórios de Advocacia e (b) o da Magistratura. Porém, como a odernidade caracteriza-se precisamente pela ausência de respostas seguras e certela valorização dos detalhes em detrimento dos modelos gerais ou universais, previsibilidade das decisões públicas e complexidade das Instituições, creio mbém não seria desarrazoado afirmar que essa crise só será adequadamfrentada com a consciência de que inexistem modelos puros. O Ministério Púasileiro, aliás, já é uma colcha de retalhos, muito rica e interessante, a partodelo matriz, que se combinou com influências do modelo do ombudsman escandido public prosecutor norte-americano.Sem abrir mão de suas clássicas garantias e prerrogativas já conquistadas, o Minisblico brasileiro deve fortalecer o espírito de unidade, construída a partir da democerna. Essa unidade, em muitas matérias, haverá de ser nacional. També

    anejamento estratégico há de ser valorado positivamente. Eleger metas e meioão não é um luxo, mas uma necessidade de sobrevivência. A Instituição só se juslegitima pelos resultados concretos de sua atuação, na defesa dos valores qciedade concretamente quer que sejam defendidos.Emerson Garcia, nesse contexto, não ignora nem foge dos graves e intrincoblemas hermenêuticos que emergem do complexo universo normativo que domnistério Público brasileiro. Desde um histórico profundo, passando pela visualizaçãstituição nos cenários comparados, até os problemas mais sérios e tormentososso cotidiano institucional, v. g., incompatibilidades, alcance e dimensão das garan

    dependência funcional, democracia interna, etc., os assuntos são todos tratados or científico nas páginas que se seguem.

    Conhecer a dogmática da legislação geral sobre o Ministério Público brasileiro, coofundidade e erudição que marcam a obra de Emerson Garcia, é um passo necessáprescindível a quem pretenda alguma espécie de reflexão criativa. Tratando de tepecíficos e espinhosos, o autor não deixa de ofertar, quando possível, uma refleais abrangente. A obra ora prefaciada insere-se dentre as mais importantes, bre Ministério Público, no cenário nacional. E será, por isso mesmo, referê

    rigatória ao Direito Comparado. E é de obras como esta que necessitamos, a fime possamos avançar, inovar e criar soluções para a crise que vivenciamos, construm Ministério Público adequado aos novos tempos.

    Fábio Medina ODoutor em Direito pela Universi

    Complutense de MaEx-Membro do Ministério Públic

    Estado do Rio Grande deja-se Klaus von BEYME, “Postmodernidad, postmaterialismo y teoría política”. Revista del Centro de Est

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    42/783

    stitucionales. Madrid, n. 4, p. 9-34, sep./dic. 1989.onfira-se o trabalho de Concepción MARTÍNEZ-CARRASCO PIGNATELLI, Posmodernidad y Derecho Público. Mtro de Estudios Políticos y Constitucionales, 2002, sobre as variantes e alguns dos mais importantes traços d

    dernidade.

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    43/783

    presentação

    Vem a público a obra do jurista Emerson Garcia, e concito, com entusiasmo, todnhecê-la, estudá-la, nela se formar. A obra é resultante de autêntica pesqntífica, e os temas relacionados ao Ministério Público brasileiro foram cuidadosamtalhados pelo autor. A sua importância, no entanto, não está apenas no trabalhsquisa, realizado com profundidade inigualável, mas nas opiniões e constru

    utrinárias que o autor almeja consolidar.O texto permite conhecer o Ministério Público, seu desenho constitucional talhamento da legislação que lhe é aplicável, fomentando o debate dos princmas que lhe são aplicáveis, como o da natureza da lei que rege a Instituiçãotados-Membros, do princípio do promotor natural, o conteúdo e a abrangência do prequisição ministerial, as garantias deferidas a seus membros, o perdimento do cdeveres funcionais e o detalhamento, segundo a lei nacional, de seus órgão

    ministração e de execução. O autor cuidou de separar a análise sob o pr

    ncipiológico e puramente formal, efetuando digressão tanto reflexiva, como a deregime democrático e o papel do Ministério Público, como também instrumeando aponta os órgãos da Instituição, as funções deliberativas dos seus óregiados.

    O trabalho, por sua seriedade, homenageia o Ministério Público brasileiro, que sencentrou atribuições de relevo e importância social, seja por sua atuação na dedpretensão punitiva estatal ou por sua vocação defensória do interesse público

    usas de qualquer natureza. Para conceder ao Estado brasileiro instituição de cacionada à defesa de interesses públicos, o constituinte definiu o Ministério Púmo a instituição encarregada de resguardar a ordem jurídica, o regime democrátinteresses sociais e individuais indisponíveis (CF, art. 127).

    A justificar o perfil deferido pela norma constitucional está a realidade pánificativamente marcada por ilegalidades e abusos no exercício de poderes públa eternização absurdamente injusta de toda a sorte de desigualdades e de excluciais. A concretude das funções constitucionalmente impostas reclama, por isso,mente legislação infraconstitucional, mas também adequada interpretação ncípios estabelecidos na Carta Magna e adequada definição da aplicabilidade

    gras legais que deles decorrem.A participação da Instituição no processo político, por vezes com a atuação diretembros na Administração Pública Direta, e por vezes com o empréstimo de anivente com as políticas públicas empregadas de forma dissonante do interblico, gerou a necessidade de expressa imposição constitucional de princormadores da estrutura e funcionamento do Ministério Público, além do detalhamregras de vedação e de garantias a seus membros.

    Assim, ao lado da expressa atribuição de funções de relevância social, impôs-lnstituição Federal princípios próprios, como a unidade, a indivisibilidade

    dependência funcional de seus membros, permitindo, no entanto, o desvendament

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    44/783

    tros princípios decorrentes, como o indispensável princípio do promotor naturaal o autor dedicou, como já anunciado, singular e pertinente análise, cumprindo,aestria, o papel que aos doutrinadores incumbe desempenhar na formulação da ciê

    Direito. É a leitura do intenso trabalho de Emerson Garcia que nos motiva a qumbém debater.O princípio do promotor natural, ouso aduzir neste espaço, constitui, para a concre

    que dispõe a CF, te ma de análise fundamental. Conquanto possa ser compreenmo mero “princípio do Ministério Público”, o “promotor natural” é, antes, princípiomporta mais de uma abordagem, e todas se completam e não se anulam. Decorrncípio do devido processo legal (CF, art. 5º, LIV) e do princípio do juiz natural (CF,, LIII), sendo, ao mesmo tempo, também forma de expressão dos princípionistério Público e das garantias de seus membros.Como direito fundamental, a norma constitucional que dita que “ninguém ocessado nem sentenciado senão pela autoridade competente” contempla,rdade, evidente dever de o Estado somente atuar contra ou em face de alguémgão legalmente investido na função desencadeadora do processo; garante ao cidad

    eito de igualdade perante o juiz, o promotor ou o acusador no processo judiciaministrativo, e daí a sua aplicabilidade direta também ao Ministério Público.Dele decorre, nesse passo, a proibição de quebra da isonomia no instantermulação da norma como também a vedação da violação da igualdade quando delicação. O promotor natural, como princípio decorrente da garantia da inamovibilidnão como princípio informador da Instituição, surgiu com a natureza de impo

    mitadora do exercício da discricionariedade da Chefia do Ministério Público paeição de “promotor especial” para atuações determinadas. A excepcionalidadesignações de membros do Ministério Público, a vedação da nomeação de promotoc, com a expressa legitimidade constitucional para dadas ações se complermando o sistema constitucional que conferiu ao Ministério Público a naturezstituição indispensável ao Estado Democrático de Direito.nstituição capaz de defender o Estado Democrático de Direito é a que confere a

    embros status de agentes políticos que atuam segundo suas próprias convicspidos de vinculações outras que não as decorrentes do elevado conhecimento téda perfeita sintonia com a realidade social. O Promotor é, antes, agente públicomeja o direito concretizado. Mas é, ao mesmo tempo, a Instituição que se

    dependente no dia a dia, na convivência com as demais Instituições e Poderetado, que concebe a eficiência não como mero princípio de conteúdo vago e impreas premissa que obriga o estabelecimento de mecanismos capazes de eternizar aópria existência. Indispensável é a Instituição independente. O manejo das funnisteriais, cara ao regime democrático, exige imparcialidade do agentdependência da Instituição.O convite ao conhecimento da obra não é fruto de laços indestrutíveis de amizades une, nem tampouco resultante da justa admiração que devoto ao exemplar me

    Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Ele é produto do estudo que reaerca do texto da obra agora publicada.

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    45/783

    A pesquisa desenvolvida pelo autor é singular, desvenda as origens do Minisblico e o seu desenvolvimento histórico, traçando permanente paralelo com o rfil constitucional e oportunas anotações aos dispositivos da Lei Orgânica Nacionnistério Público. Trata-se não de mero conjunto de enunciados, mas autêntico trab

    pesquisa científica, revelado pelo extremo cuidado de trazer à colação, ora speitosa crítica, ora com confessada adoção, clássicas lições doutrinárias apliceta ou indiretamente à Instituição e todas as suas atribuições. O autor, como rmula constantemente seus próprios juízos, lança suas conclusões e revê vetunceitos. Vai além de meros comentários a direito posto; debate o direito pressupí a imprescindibilidade de seu conhecimento, sobretudo no momento em que ndo viver.O Ministério Público brasileiro atravessa fase histórica inigualável, verdadeira fasafirmação, e a sociedade – destinatária de suas ações – o descobre forte, imparcdependente dos Poderes do Estado. É momento adequado, portanto, parvestigação científica da Instituição, examinada a partir do seu perfil constitucional odo como foi plasmado pelo legislador infraconstitucional, sobretudo em face

    gras da Lei n. 8.625, de 1993 – Lei Orgânica Nacional do Ministério Público dos EstaEscrita em linguagem acessível, elegante e direta, o texto atende às necessidadese pretendem ingressar nas carreiras do Ministério Público, mas revela-se instrum

    dispensável aos que atuam nas carreiras jurídicas. É obra que se recomendamigos, sejam eles membros do Ministério Público, Juízes de Direito, Procuradoretado, Advogados, Delegados de Polícia ou estudantes de Direito.São Paulo, agosto de 2003.

    Márcio Fernando Elias Membro do Ministério Público do Estado de São P

    Doutor e Mestre em Direito do Estado pela PUProfessor da Escola Superior do Ministério Público do Estado de São P

    Professor da Faculdade e do Complexo Jurídico Damásio de Jesus

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    46/783

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    47/783

    teriores. Para alcançá-lo, realizamos ampla pesquisa junto à jurisprudência bunais superiores, o que certamente contribuirá para a oxigenação da leirmitindo que o leitor afira a perspectiva de efetividade das observações rmulamos.Em sequência à primeira parte da obra, estimulados pelo fato de termos integramissão responsável pela elaboração do respectivo anteprojeto, externamos alguflexões sobre a Lei Complementar Estadual n. 106, de 3 de janeiro de 2003, novegânica do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Nesse particncentramos nossos esforços nas inovações apresentadas em relação à Lei Orgâcional, evitando, tanto quanto possível, a repetição de observações anteriores.

    Por limitações próprias, em muito nos socorremos de autores que se dedicaramtudo da Instituição. Nesse particular, seguimos à risca a lição de Fontenelle: “Ce ’en montant sur les épaules des autres que nous pouvons voir d’un peu loin”. Se a o chega a ser uma antologia, qualquer virtude que possa ter certamente deveeditada àqueles que cunharam o Ministério Público que hoje conhecemos.Feita esta breve explicação, podemos dizer que, não obstante as deficiências de or

    gmática, as singelas observações sobre o Ministério Público e as reflexões tadual, a depender da generosidade do leitor, poderão oferecer alguma utilidática. Esse objetivo, aliás, nos motivou a elaborá-las.

    O A

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    48/783

    RIMEIRA PARTENISTÉRIO PÚBLICO: ORGANIZAÇÃO, ATRIBUIÇÕES E REGIME JURÍDICO

    N. 8.625, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1993

    Institui a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, dispõe sobre normas gerais para a organização do MinPúblico dos Estados e dá outras providências 1 a 5.

    pectos Gerais da Lei Orgânica Nacional dos Ministérios Públicoss Estados

    A LEI ORGÂNICA NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

    Costuma-se denominar lei nacional aquela que, não obstante editada pela União,destina a tutelar interesses peculiares unicamente a este ente federativo, sendservância obrigatória por todos os demais. Lei federal, por sua vez, veicula matritamente vinculada à tutela dos interesses concernentes à União.

    Segundo ressalta de sua ementa, a Lei n. 8.625/1993, que instituiu a Lei Orgâcional do Ministério Público, dispôs sobre normas gerais para a organizaçãonistério Público dos Estados.As normas gerais delineiam o alicerce estrutural de determinada matéria, traçandetrizes que nortearão a atuação do Poder Público, quer sob o prisma executório, b a ótica da própria produção normativa. Por terem função diretiva, tais normasvem esgotar a matéria que disciplinam ou mesmo avançar em pormenores nham a anular a iniciativa dos demais entes, isto sob pena de as normas gera

    nsmudarem em normas plenas.A normatização básica e a normatização de desenvolvimento recaem, respectivambre a União e os Estados-Membros. O ponto de maior tensão reside na identificaçãha limítrofe entre essas figuras, o que pressupõe um necessário juízo valorativo ene deve ser considerado inerente ao interesse geral, exigindo uma reguliforme[1], e o que é da alçada do interesse setorial, devendo atendepecificidades de cada Ministério Público. Em face da natureza essencialmente posse juízo valorativo, é por demais reduzido o espaço deixado à intervenção dos órisdicionais, não sendo possível definir ex ante a margem de liberdade assegurada

    tados-Membros.

    COMPETÊNCIA LEGISLATIVA

    Consoante o art. 61, § 1º, II, d, da Constituição de 1988, são de iniciativa privativesidente da República as leis que veiculem as normas gerais para a organizaçãnistério Público dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.Trata-se de especificação da competência concorrente prevista no art. 24nstituição da República, segundo a qual a União limitar-se-á a estabelecer no

    rais (art. 24, § 1º, da CR/1988), o que não exclui a competência suplementar

  • 8/17/2019 livro 2014 Ministério Público.pdf

    49/783

    tados (art. 24, § 2º, da CR/1988). Assim, é permitido aos Estados, no exercício dmpetência, legislar sobre normas gerais em relação a matérias não disciplinadas n8.625/1993. Acaso fosse detectada a omissão na edição da Lei Orgânica Naci

    ria dado aos Estados exercer a competência legislativa plena (art. 24, § 3ºR/1988), editando textos normativos que permaneceriam eficazes até a superveniê

    Lei Nacional (art. 24, § 4º, da CR/1988).A técnica de repartição vertical de competências permite que distintos ederativos legislem sobre idêntica matéria, observando-se, em todo o caso, os contosenciais (normas gerais) traçados pela União.

    INICIATIVA LEGISLATIVA

    Como dissemos, é de iniciativa privativa do Presidente da República a lei que dispbre normas gerais para a organização do Ministério Público dos Estados (art. 61,

    d, da CR/1988). Apesar de o mesmo preceito prever a iniciativa privativaesidente para a lei de organização do Ministério Público da União, tal não corresporealidade, pois, a teor do art. 128, § 5º, da Constituição da República, é admissív

    ciativa concorrente do Procurador-Geral da República. Como o princípio da univiabiliza a existência de antinomias no texto constitucional, referidas normas devemmpatibilizadas de modo a prestigiar a iniciativa concorrente de ambos os agentes.No âmbito estadual, os Procuradores-Gerais de Justiça terão a iniciativa para a eds respectivas leis complementares (art. 128, § 5º, da CR/1988), observadas as norais estatuídas pela Lei Orgânica Nacional. Com esteio no princípio da simetria (arCR/1988), poderão as Constituições Estaduais prever a iniciativa concorrente

    vernadores, preservando, obviamente, igual direito do Procurador-Geral[2]. Co

    vida vênia daqueles que sustentam opinião diversa, não divisamos qualquer óbiclização do princípio da simetria na hipótese em tela, pois, em nenhum momento, o8, § 5º, da Constituição dispôs sobre a iniciativa privativa do Procurador-Gerastiça. Pelo contrário, a Constituição da República contemplou em preceitos autônoniciativa d