liturgia, por bento xvi

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A liturgia, por Bento XVI seleção dos textos por Juan José Silvestre A liturgia, por Bento XVI

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Textos do Papa Bento XVI sobre a liturgia

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A liturgia, por Bento XVIseleção dos textos por Juan José Silvestre

A liturgia,por Bento XVI

A liturgia,por Bento XVI

«Na relação com a liturgia decide-se o futuro da fé e da Igreja», afirma o Papa Bento XVI, já que «por trás dos diversos modos de conceber a liturgia há, como de costume, maneiras diversas de entender a Igreja e, por consequência, de compre-ender Deus e as relações do homem com Ele. O tema da liturgia não é de modo algum um assunto marginal: foi o Concílio quem nos recordou que nela tocamos o coração da fé cristã».Neste livro, o Pe. Juan José Silvestre – professor de Teologia L i t ú r g i c a n a P o n t i f í c i a Universidade da Santa Cruz, em Roma – reúne, em cinco capítu-los, diversos ensinamentos sobre a liturgia feitos por Bento XVI ao longo do seu Pontificado.

A liturgia, por Bento XVI

seleção de textos e notas

Juan José Silvestre

São Paulo2012

copyright © Libreria Editrice Vaticana (textos dos pronunciamentos)

seleção de textos e notas, Juan José Silvestre

capa e preparação, Nicolau R. Cavalcanti

apoio, Associação Presbíteros

ÍÍSumário

Introdução, 7

I. Liturgia, oração, adoração, 9

II. Liturgia cósmica, liturgia celeste, 29

III. Mistério Pascal, liturgia, Eucaristia, 37

IV. Liturgia, participação ativa, 59

V. Ars celebrandi e oração, 89

Textos utilizados, 116

7

Introdução

O leitor encontrará neste pequeno livro uma seleção de textos de Bento XVI cujo tema central é a sagrada liturgia.

Esses textos expressam que «na relação com a liturgia decide-se o futuro da fé e da Igreja»1. De fato, «por trás dos diversos modos de conceber a liturgia há, como de costume, maneiras diversas de entender a Igreja e, por consequência, de compreender Deus e as relações do homem com Ele. O tema da liturgia não é de modo algum um assunto marginal: foi o Concílio quem nos recordou que nela tocamos o coração da fé cristã»2.

Com a presente edição, esperamos contribuir para «que a liturgia seja compreendida de um modo sempre mais profun-do e celebrada dignamente»3.

J. J. Silvestre

São Paulo, 15 de julho de 2012.

1 J. Ratzinger, Opera omnia XI, Teologia della Liturgia, contracapa; Un canto nuevo para el Señor, p. 9.2 J. Ratzinger, Rapporto sulla fede. Vittorio Messori a colloquio con Joseph Rat-zinger, Torino 1985.3 Bento XVI, Prefácio em Opera omnia XI, Teologia della Liturgia, Libreria Editrice Vaticana, Città del Vaticano 2010, 9.

9

I. Liturgia, oração, adoração

Para este primeiro capítulo foram selecionados alguns textos a modo de introdução. Neles, o Romano Pontífice subli-nha diversos aspectos fundamentais que têm como ponto de partida que a liturgia é oração, colóquio de Deus conosco e de nós com Deus. Na liturgia, o Senhor nos ensina a rezar; e o faz dando-nos as palavras.

Dessa forma, entramos numa oração que se formou ao longo dos séculos sob a inspiração do Espírito Santo e que nos permite unirmo-nos ao colóquio de Cristo com o Pai. É por essa razão que Bento XVI repete com frequência que a liturgia é principalmente oração: primeiro escuta e depois resposta. E isso implica, como consequência lógica, que celebraremos – ou participaremos – bem se o fizermos com atitude “orante”, unindo-nos a Cristo.

A liturgia é oração e adoração, que conduz à união com o Senhor.

29

II. Liturgia cósmica, liturgia celeste

O caráter cósmico da liturgia, juntamente com a íntima relação entre Antigo e Novo Testamento e a relação com as grandes religiões do mundo, são os âmbitos nos quais con-fluem todos os temas relacionados com a liturgia. No Prefácio ao volume XI de sua Opera Omnia, Bento XVI assinala que: “o caráter cósmico da liturgia representa mais que a simples reu-nião de um grupo mais ou menos grande de seres humanos; a liturgia é celebrada na amplidão do cosmos e abraça ao mesmo tempo a criação e a história”5.

Os textos deste segundo capítulo mostram esse caráter cósmico da celebração, pelo qual o céu e a terra se unem; ca-ráter cósmico que se relaciona com o Mistério pascal – ao que nos referiremos no terceiro capítulo –, suprema manifestação do amor de Deus e epifania da beleza.

5 Bento XVI, Prefácio ao volume XI de Opera omnia. Teologia della Liturgia, 2010.

31

Discurso aos monges cistercienses da Abadia de Heili-genkreuz, 9 de setembro de 2007

O vosso principal serviço para este mundo deve portanto ser a vossa oração e a celebração do Ofício. A predisposição interior de cada sacerdote, de cada pessoa consagrada deve ser a de “nada antepor ao Ofício divino”. A beleza desta predis-posição interior expressar-se-á na beleza da liturgia, a ponto que onde juntos cantamos, louvamos, exaltamos e adoramos Deus, torna-se presente na terra um pouco de céu. Deveras não é exagerado dizer que numa liturgia totalmente centrada em Deus, nos ritos e nos cânticos, se vê uma imagem da eter-nidade. De outra forma, como teriam podido os nossos ante-passados há centenas de anos construir um edifício sagrado tão solene como este? Já a arquitetura só por si atrai para o alto os nossos sentidos para “aquelas coisas que nenhum olho viu, nenhum ouvido ouviu, nem jamais passou pelo pensamento do homem, o que Deus preparou para aqueles que O amam” (cf. 1 Cor 2, 9).

Em cada forma de empenho pela liturgia o critério de-terminante deve ser sempre o olhar dirigido para Deus. Nós estamos diante de Deus Ele fala-nos e nós falamos com Ele. Quando, nas reflexões sobre a liturgia, nos perguntamos como torná-la atraente, interessante e bela, o jogo já está feito. Ou ela é opus Deicom Deus como sujeito específico ou não o é. Neste contexto peço-vos: realizai a sagrada liturgia tendo o olhar em Deus na comunhão dos Santos, da Igreja vivente de todos os lugares e de todos os tempos, para que se torne expressão da beleza e da sublimidade do Deus amigo dos homens!

37

III. Mistério Pascal, liturgia, Eucaristia

Os textos deste terceiro capítulo ressaltam a centralida-de do Mistério Pascal como critério de renovação da liturgia. As palavras abaixo do então Cardeal Ratzinger constituem um bom prelúdio e um estímulo para a sua leitura:

“Na minha opinião, a maior parte dos problemas ligados à aplicação concreta da reforma litúrgica tem relação com o fato de que não se teve suficientemente presente que o ponto de partida é a Páscoa. Prestou-se demasiada atenção a coisas pu-ramente práticas com o risco de perder de vista aquilo que está no centro. Parece-me essencial retomar esta orientação como critério de renovação e assim aprofundar naquilo que o Con-cílio unicamente pôde esboçar. Páscoa significa que a Cruz e a Ressurreição são inseparáveis, tal e como nos é apresentado no Evangelho de São João. A Cruz está no centro da liturgia cristã, com toda a sua seriedade: um otimismo banal, que negasse o sofrimento e a injustiça no mundo e reduzisse o ser cristão a um ser cortês, não teria nenhuma relação com a liturgia da Cruz. A redenção supôs para Deus Pai o sofrimento do seu Filho e a sua morte, portanto o exercitium da redenção que, segundo o texto conciliar, é a liturgia não pode se dar sem a purificação e o amadurecimento que provém da Cruz”6.

6 J. Ratzinger, “I 40 anni della Costituzione sulla Sacra Liturgia” em Opera Omnia XI, 775-776.

39

Homilia Santa Missa «in cena Domini», 5 de abril de 2007

Nas suas catequeses eucarísticas, certa vez São João Cri-sóstomo escreveu: “O que estás a dizer, Moisés? O sangue de um cordeiro purifica os homens? Salva-os da morte? Como pode o sangue de um animal purificar os homens, salvar os homens, ter o poder contra a morte? Com efeito continua São João Crisóstomo o cordeiro podia constituir somente um ges-to simbólico e, portanto, a expressão da expectativa e da espe-rança em Alguém que podia realizar aquilo de que o sacrifício de um animal não era capaz. Jesus celebrou a Páscoa sem cor-deiro e sem templo e, todavia, não sem cordeiro nem sem tem-plo”. Ele mesmo era o Cordeiro esperado, o verdadeiro, como João Baptista tinha prenunciado no início do ministério públi-co de Jesus: “Aí está o Cordeiro de Deus, que vai tirar o pecado do mundo!” (Jo 1, 29). E Ele mesmo é o templo verdadeiro, o templo vivo onde Deus tem a sua morada e onde nós podemos encontrar Deus e adorá-lo. O seu sangue, o amor daquele que é Filho de Deus e, ao mesmo tempo, verdadeiro homem, um de nós, aquele sangue pode salvar-nos. O seu amor, o amor no qual Ele se entrega livremente por nós, é que nos salva. O gesto nostálgico, de certa forma desprovido de eficácia, que era a imolação do cordeiro inocente e imaculado, encontrou a resposta naquele que por nós se tornou Cordeiro e, contempo-raneamente, Templo.

Assim, no centro da nova Páscoa de Jesus encontrava-se a Cruz. Dela provinha o novo dom por Ele oferecido. E deste modo ela permanece na Sagrada Eucaristia, onde podemos ce-lebrar a nova Páscoa com os Apóstolos ao longo dos tempos. É da Cruz de Cristo que provém o dom.

“Ninguém me tira a vida; sou Eu que a dou por mim mesmo”. Agora, Ele oferece-a a nós. Ohaggadah pascal, a co-

59

IV. Liturgia, participação ativa

A participação ativa, plena e frutuosa de todos na liturgia é uma realidade recordada pelo Concílio Vaticano II, que lhe deu um particular relevo. Infelizmente, nalgumas vezes não foi bem compreendida, reduzindo-a a uma maior participação ge-ral das pessoas, ou a uma polêmica disjuntiva entre o papel do sacerdote e da comunidade na celebração litúrgica.

Nos textos deste quarto capítulo, o Santo Padre apresenta a participação ativa desejada pelo Concílio a partir de “termos mais substanciais, partindo de uma maior consciência do mis-tério que é celebrado e da sua relação com a vida cotidiana”7. Recorda-nos que, com Cristo, teve início um novo modo de ve-nerar a Deus, um novo culto, no qual devemos nos fazer um só com Cristo, de modo que exista uma única ação, a de Cristo e a nossa. A singularidade da liturgia consiste, precisamente, no fato de ser o próprio Deus quem atua, atraindo-nos a esta ação.

Assim se explica que “a atitude principal e essencial do fiel cristão que participa na celebração litúrgica não é fazer, mas escutar, abrir-se, receber. É óbvio que, neste caso, receber não significa estar passivamente ou se desinteressar do que está ocorrendo, mas cooperar”8 com a própria liturgia. A partir des-ta perspectiva, entenderemos melhor também o insubstituível papel do sacerdote ao oferecer a Eucaristia e se compreenderá de modo concreto a vocação específica do fiel leigo a participar ativamente na missão da Igreja para a santificação do mundo, sem confundir o apostolado laical com o ministério laical9.

7 Bento XVI, Ex. apost. post. Sacramentum caritatis, n. 52.8 Bento XVI, Discurso 10-IV-2010.9 Cf. Bento XVI, Discurso 5-II-2010.

61

Discurso aos bispos da Conferência Episcopal do Cana-dá - Québec, em visita “ad limina apostolorum”, 11 de maio de 2006

Contudo, a diminuição do número de sacerdotes, que por vezes torna impossível a celebração da missa dominical em certos lugares, põe em questão de modo preocupante o lugar da sacramentalidade na vida da Igreja. As necessidades da organização pastoral não devem comprometer a autenti-cidade da eclesiologia que nela se exprimem. O papel central do sacerdote que, in persona Christi capitis, ensina, santifica e governa a comunidade, não deve ser minimizado. O sacerdó-cio ministerial é indispensável para a existência de uma comu-nidade eclesial. A importância do papel dos leigos, aos quais agradeço a generosidade ao serviço das comunidades cristãs, nunca devem ocultar o ministério absolutamente insubstituí-vel dos sacerdotes para a vida da Igreja. Desta forma, o mi-nistério do sacerdote não pode ser confiado a outras pessoas sem prejudicar de fato a autenticidade do próprio ser da Igreja. Além disso, como poderão os jovens sentir o desejo de se tor-narem sacerdotes se o papel do ministério ordenado não está claramente definido e reconhecido?

Discurso no Encontro com bispos da Suíça, Sala Bolog-na, 7 de novembro de 2006

E agora, algumas observações sobre o “Culto divino”. O Ano Eucarístico, em relação a isto, deu-nos muito. Posso dizer que a exortação pós-sinodal chegou a bom ponto. Será certa-mente um enriquecimento. Além disso, temos o documento da Congregação para o Culto Divino sobre a justa celebração da Eucaristia, o que é muito importante. Penso que depois de tudo isto, a pouco e pouco se torne claro que a Liturgia não é uma “automanifestação” da comunidade que, como se diz,

89

V. Ars celebrandi e oração

Neste último capítulo, poderemos descobrir um ritornello que acompanha o conceito de ars celebrandi: em primeiro lu-gar, a celebração é oração e colóquio com Deus – de Deus co-nosco e de nós com Deus. A celebração eucarística é o maior e mais elevado ato de oração. E é um colóquio no qual se deve “entrar”, pois a liturgia nos precede; são palavras e gestos com os quais buscamos “conformarmo-nos” [tomarmos a mesma forma]. Desse modo, a Eucaristia bem celebrada será “escola de vida” e o verdadeiro ars celebrandi chega a ser uma só coisa com a arte de viver retamente.

Por outro lado, este diálogo tem uma estrutura que se deve conhecer e interiorizar e, desse modo, poderemos cele-brar “com” a Igreja de todos os lugares e de todos os tempos. A celebração implica falar com Deus não apenas como pesso-as singulares, mas com o “nós” da Igreja que reza. Estaremos “com” a Igreja, em colóquio com Deus.

91

Homilia IV Domingo de Páscoa, Basílica Vaticana, 7 de maio de 2006

Observemos agora mais de perto as três afirmações fun-damentais de Jesus sobre o bom pastor. A primeira, que com grande vigor permeia todo o discurso sobre os pastores, afir-ma: o pastor dá a vida pelas suas ovelhas. O mistério da Cruz encontra-se no centro do serviço de Jesus como pastor: este é o grande serviço que Ele presta a todos nós. Ele entrega-se a si mesmo, e não apenas num passado longínquo. Na Sagra-da Eucaristia, realiza isto todos os dias, doando-se a si mesmo mediante as nossas mãos, entregando-se a nós. Por isso, jus-tamente, no âmago da vida sacerdotal encontra-se a Sagrada Eucaristia, em que o sacrifício de Jesus na Cruz permanece contínua e realmente presente no meio de nós.

E a partir disto aprendemos também o que significa cele-brar a Eucaristia de maneira adequada: trata-se de um encon-tro com o Senhor, que por nós se despoja da sua glória divina, se deixa humilhar até à morte de Cruz e assim se entrega a si mesmo a todos, a cada um de nós. É muito importante para o sacerdote a Eucaristia quotidiana, na qual se expõe sempre de novo a este mistério; coloca-se sempre de novo nas mãos de Deus, experimentando ao mesmo tempo a alegria de saber que Ele está presente, me acolhe, me anima, me carrega sempre de novo e me dá a mão, entregando-se a si mesmo a mim.

A Eucaristia deve tornar-se para nós uma escola de vida, onde aprendemos a doar a nossa própria vida. A vida não se entrega somente no momento da morte, e nem apenas na for-ma do martírio. Nós devemos doá-la no dia-a-dia. É necessá-rio que eu aprenda diariamente que não possuo a minha vida para mim mesmo. Devo aprender dia após dia a abandonar--me a mim mesmo; a pôr-me à disposição para aquilo que Ele, o Senhor, precisar de mim no momento, mesmo que outras

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Textos utilizados

[em ordem cronológica]

Homilia IV Domingo de Páscoa, Basílica Vaticana, 7 de maio de 2006

Discurso aos bispos da Conferência Episcopal do Canadá - Qué-bec, em visita ad limina apostolorum, 11 de maio de 2006

Discurso no Encontro com o clero, Catedral de Varsóvia, 25 de maio de 2006

Discurso no Encontro com os sacerdotes da diocese de Albano, Castelgandolfo, 31 de agosto de 2006

Homilia Vésperas, Altötting (Baviera), 11 de setembro de 2006

Discurso no Encontro com sacerdotes e diáconos permanentes da Baviera, Freising, 14 de setembro de 2006

Discurso no Encontro com bispos da Suíça, Sala Bologna, 7 de novembro de 2006

Discurso ao final do Encontro com os bispos da Suíça, 9 de no-vembro de 2006

Discurso aos bispos da Conferência Episcopal da Alemanha em visita ad limina apostolorum, 10 de novembro 2006

Discurso aos bispos da Conferência Episcopal da Alemanha em visita ad limina apostolorum, 18 de novembro de 2006

Discurso no Encontro com os párocos e sacerdotes da diocese de Roma. 22 de fevereiro de 2007

Homilia Santa Missa «in cena Domini», 5 de abril de 2007

Homilia Santa Missa Crismal, Basílica Vaticana, 5 de abril de 2007

117

Discurso aos monges cistercienses da Abadia de Heiligenkreuz, 9 de setembro de 2007

Discurso no Encontro com os párocos e o clero da diocese de Roma, 7 de fevereiro de 2008

Homilia Santa Missa Crismal, Basílica Vaticana, 20 de março de 2008

Homilia na Vigília Pascal, 22 de março de 2008

Homilia da Santa Missa na Catedral de Santa Maria (Sydney), 19 de julho de 2008

Homilia na celebração das Vésperas na Catedral de Notre-Dame, Paris, 12 de setembro de 2008

Audiência Geral, Aula Paulo VI, 10 de dezembro de 2008

Audiência Geral, Aula Paulo VI, 7 de janeiro 2009

Discurso aos bispos da Nigéria em visita ad limina apostolorum, 14 de fevereiro de 2009

Discurso no Encontro com os párocos e o clero da diocese de Roma, 26 de fevereiro de 2009

Discurso no Encontro com os bispos dos Camarões, Yaundé, 18 de março de 2009

Discurso Vésperas, Yaundé, 18 de março de 2009

Homilia Santa Missa Crismal, Basílica Vaticana, 9 de abril de 2009

Homilia Santa Missa com ordenações presbiterais, Basílica Vati-cana, 3 de maio de 2009

Homilia das Primeiras Vésperas da Solenidade dos Santos Após-tolos Pedro e Paulo. Clausura do Ano Paulino, 28 de junho de 2009

Homilia na celebração das Vésperas por ocasião da reabertura da Capela Paulina do Palácio Apostólico Vaticano, 4 de julho de 2009

118

Discurso aos bispos da Conferência Episcopal da Escócia em vi-sita ad limina apostolorum, 5 de fevereiro de 2010

Discurso aos bispos da Conferência Episcopal do Brasil (Região Norte 2) em visita ad limina apostolorum, 15 de abril de 2010

Palavras dirigidas durante um almoço com os membros do Co-mitê «Vox Clara», 28 de abril de 2010

Audiência Geral, Praça de São Pedro, 5 de maio de 2010

Discurso aos bispos da Conferência Episcopal da Bélgica em visi-ta ad limina apostolorum, 8 de maio de 2010

Homilia Santa Missa, Nicósia, 5 de junho de 2010

Homilia da Santa Missa, Catedral do Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, City of Westminster, 18 de setembro de 2010

Discurso no Encontro com os bispos da Inglaterra, Gales e Escó-cia, Birmingham, 19 de setembro de 2010

Discurso aos participantes do Congresso da Fundação “Romano Guardini” de Berlim, 29 de outubro de 2010

Lectio divina no Encontro com os párocos e sacerdotes da dioce-se de Roma, 10 de março de 2011

Discurso no Encontro com os bispos da Austrália em visita ad limina apostolorum, 20 de outubro de 2011

Livros

Prefácio ao primeiro volume dos meus escritos, 29 de junho de 2008, em J. RATZINGER, Opera omnia. Teologia della Liturgia, Libreria Editrice Vaticana, Città do Vaticano 2010, p. 5-9.

Luz do mundo, Editora Lucerna, Cascais 2010, p. 107-108 e 151-153.

papel, lux cream. fonte, Minion [títulos, Segan]. impressão, RR Donnelley.

seleção dos textos por Juan José Silvestre

A liturgia,por Bento XVI

A liturgia,por Bento XVI

«Na relação com a liturgia decide-se o futuro da fé e da Igreja», afirma o Papa Bento XVI, já que «por trás dos diversos modos de conceber a liturgia há, como de costume, maneiras diversas de entender a Igreja e, por consequência, de compre-ender Deus e as relações do homem com Ele. O tema da liturgia não é de modo algum um assunto marginal: foi o Concílio quem nos recordou que nela tocamos o coração da fé cristã».Neste livro, o Pe. Juan José Silvestre – professor de Teologia L i t ú r g i c a n a P o n t i f í c i a Universidade da Santa Cruz, em Roma – reúne, em cinco capítu-los, diversos ensinamentos sobre a liturgia feitos por Bento XVI ao longo do seu Pontificado.