literatura: dippia · e que é fraco na sua vascularização. o tab é responsável pela...

9
1 Literatura: DIPPIA ® Nutracêuticos

Upload: phungdien

Post on 18-Nov-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Literatura: DIPPIA · e que é fraco na sua vascularização. O TAB é responsável pela acumulação de triglicérides e pela ... Biogênese Mitocondrial ACC2 CPT1 Oxidação da

1

Literatura:

DIPPIA®

Nutracêuticos

Page 2: Literatura: DIPPIA · e que é fraco na sua vascularização. O TAB é responsável pela acumulação de triglicérides e pela ... Biogênese Mitocondrial ACC2 CPT1 Oxidação da

www.vepakumfarma.com.br | 11 3508-0300 | contato @vepakumfarma.com.br2

ÍNDICE

___________________________________________________ 3

2. A ativação do AMPK e seus benefícios __________________________________________________ 4

3. DIPP IA: Ativador do AMPK ____________________________________________________________ 5

3.1) D 5 3.2) Aplicações _______________________________________________________________________ 5 3.3) Benefícios na saúde humana _______________________________________________________5 3.4) Tolerabilidade: ____________________________________________________________________7 3.5) Mecanismo de ação _______________________________________________________________7 3.6) Diferenciais _______________________________________________________________________8

_____________________________________________________________ 9

Page 3: Literatura: DIPPIA · e que é fraco na sua vascularização. O TAB é responsável pela acumulação de triglicérides e pela ... Biogênese Mitocondrial ACC2 CPT1 Oxidação da

www.vepakumfarma.com.br | 11 3508-0300 | contato @vepakumfarma.com.br3

1. OBESIDADE: UMA DOENÇA INFLAMATÓRIA

A obesidade é o resultado da desarmonia entre a energia que o corpo obtêm da alimentação e o gasto calórico, nomeadamente o suprimento de energia em relação ao seu consumo. O aumento da obesidade está relacionado com a diminuição da expectativa de vida em 8 anos e com o aumento de inúmeras doenças, entre as quais: Diabetes Mellitus tipo II (DMII), Doenças cardiovasculares ( DC V), Síndrome Metabólico (SM) e alguns cancros. Tanto a obesidade como as suas co-morbilidades tem

que a presente revisão de literatura se propõem analisar, de forma sucinta, os conhecimentos atuais C onclui-se, portanto, que a obesidade provoca

debilitantes, diminuindo a qualidade de vida e aumentando a morbilidade.

O tecido adiposo é um órgão secretor de vários fatores endócrinos. Este encontra-se dividido em dois tipos: o tecido adiposo marrom (TAM), que contem maioritariamente adipócitos castanhos e que é extremamente vascularizado, e o tecido adiposo branco (TAB), que contem adipócitos brancos e que é fraco na sua vascularização. O TAB é responsável pela acumulação de triglicérides e pela secreção de ácidos gordos (durante o período de balanço energético negativo), adipocinas e outras

adiposo subcutâneo. O tecido adiposo visceral proporciona o desenvolvimento de DC V e do processo

proteínas, como a Proteína C reativa (P C R), enquanto o tecido subcutâneo exerce um papel protetor ao segregar a leptina e adiponectina. A composição celular do tecido adiposo pode variar consoante o local anatómico e o peso corporal do indivíduo, sendo que, na obesidade o adipócito é habitualmente

de adiposidade. Entre as principais citocinas relacionadas com a obesidade estão: Fator de Necrose Tumoral- α (TNFα), a Interleucina-6( IL-6), a Leptina, a Interleucina-8 ( IL-8), a Interleucina-18 ( IL-18), a Proteína Quimiotaxica de Monócitos-1 (M C P-1), a Adiponectina e a Interleucina-10 ( IL-10).

em baixos níveis plasmáticos nos indivíduos obesos. Esta promove a diminuição da adesão molecular, da adesão dos monócitos às células endoteliais e da formação de macrófagos ativos, ou seja, quanto menor os níveis de adiponectina, menor o risco de degradação de triglicerídeos e maior acúmulo de gordura no corpo, potencializado o risco de disfunções endoteliais de desenvolver doenças crônicas e suas complicações.

alimentos, gasto de energia e se uma série de processos metabólicos, bem como o metabolismo lipídico. Esse hormônio promove a fosforilação do AMP através de uma proteína quinase dependente

gorduras, carboidratos e proteínas, além de atuar sobre a expressão gênica.

Page 4: Literatura: DIPPIA · e que é fraco na sua vascularização. O TAB é responsável pela acumulação de triglicérides e pela ... Biogênese Mitocondrial ACC2 CPT1 Oxidação da

www.vepakumfarma.com.br | 11 3508-0300 | contato @vepakumfarma.com.br4

2. A ATIVAÇÃO DO AMPK E SEUS BENEFÍCIOS

O AMPK é um sensor do estresse metabólico intracelular, isto é, uma proteína que detecta o aumento da relação AMP:ATP e integra diversos sinais hormonais e nutricionais para manter o equilíbrio energético. O AMPK atua em diversos tecidos, como por exemplo no fígado, diminuindo a síntese de lipídios e glicose. Na musculatura esquelética atua estimulando a captação de glicose, por aumentar a translocação do transportador GLUT4 e aumentar a sensibilidade à insulina. Sua função no tecido hipotalâmico modula eventos relacionados a fome e saciedade e, consequentemente, controla o peso corporal de forma independente da leptina ( C ARVALH EI RA J. B. 2013).

O que ativa o AMPK:

• ATIVIDADE FÍSICA (Aumenta a fosforilação do receptor de insulina e da AKT (PTN quinase B), que

• REDUÇÃO DE QUANTIDADE DE NUTRIENTES;• METFORMINA;• ADIPONECTINA (um hormônio dos adipócitos).

Os efeitos da ativação do AMPK no metabolismo geral tem sido um potencial alvo para futuros agentes terapêuticos no tratamento da obesidade e suas comorbidades. Portanto, entender os mecanismos pelos quais alguns nutrientes controlam a atividade desse sensor é crucial para o desenvolvimento de

Page 5: Literatura: DIPPIA · e que é fraco na sua vascularização. O TAB é responsável pela acumulação de triglicérides e pela ... Biogênese Mitocondrial ACC2 CPT1 Oxidação da

www.vepakumfarma.com.br | 11 3508-0300 | contato @vepakumfarma.com.br5

3. DIPPIA: A TIVADOR DO AMPK

O DIPP IA é um extrato vegetal bioativo padronizado a 25%. Seu princípio ativo, verbacosídeos,

ativada por AMP). Este estímulo metabólico atua como mediador na regulação da oxidação de gordura, homeostase energética e síntese proteica. O extrato de verbena limão demonstrou em estudos a diminuição da lipogênese e o aumento da oxidação de ácidos graxos livres pelo estímulo do Proliferador de peroxissoma (PPAR- α).

3.1) Definição

3.2) Aplicações

3.3) Benefícios na saúde humana

Pode ser utilizado em cápsulas, sachês ou aplicação em alimentos. É solúvel em água e estável no intervalo de pH 4,0-6,0.

Os efeitos da ativação do AMPK no metabolismo geral tem sido um potencial alvo para futuros agentes terapêuticos no tratamento da obesidade e suas comorbidades. LOP Eação do verbacosídeo do extrato de verbena limão melhoraram os distúrbios metabólicos induzidos pela obesidade. Einduzidos por uma alta carga glicêmica durante 48 horas e posteriormente expostos a doses de verbacosídeos. O objetivo foi testar os efeitos do princípio ativo verbacosídeos sobre o acúmulo de

Os resultados foram analisados pelo teste Western blotting : Uma técnica utilizada na biologia celular Nos

resultados houve diminuição do acúmulo de triglicerídeos, geração de espécies reativas de oxigênio (ROS) e restauração do potencial de membrana mitocondrial nos adipócitos. O mecanismo de ação ocorreu via regulação do fator de transcrição do fator nuclear NF- κB e estimulação do proliferador de peroxissoma (PPAR- γ). C om isso observou-se uma potente ativação do AMPK, havendo uma melhora

C om isso, houve diminuição da disfunção mitocondrial, ou seja, aumento da capacidade da função da mitocôndria na produção de energia.

Page 6: Literatura: DIPPIA · e que é fraco na sua vascularização. O TAB é responsável pela acumulação de triglicérides e pela ... Biogênese Mitocondrial ACC2 CPT1 Oxidação da

www.vepakumfarma.com.br | 11 3508-0300 | contato @vepakumfarma.com.br6

Figura 1) 48 horas e houve o aumento da expressão de PPAR- α (A), diminuição do FAS N (Fatty Acid Synthase) (B) e estimulo do sensor metabólico AMPK ( C).

Page 7: Literatura: DIPPIA · e que é fraco na sua vascularização. O TAB é responsável pela acumulação de triglicérides e pela ... Biogênese Mitocondrial ACC2 CPT1 Oxidação da

www.vepakumfarma.com.br | 11 3508-0300 | contato @vepakumfarma.com.br7

Autores concluíram que doses diárias de até 1,8 g por dia foram bem toleradas em humanos.

O Dippia consegue estimular os receptores da adiponectina (R1/R2) e consequentemente ativar o AMPK. Ccarboidratos, proteínas e principalmente gorduras. C om o estímulo do AMPK, o Dippia auxilia na

• PFK-2 (Fosfofrutoquinase): regulação da glicose na corrente sanguínea;• PG C 1-a (Proteína co-ativadora do receptor ativado por proliferador do peroxissoma): Aumento

de enzimas antioxidantes, beta oxidação e ATP. Regula as proteínas envolvidas na angiogênese (aumento do número de vasos sanguíneos), defesa antioxidante e beta oxidação;

• PPAR-a (Proliferador de peroxissoma): Age no metabolismo lipídico, redução de peso e aumento da sensibilidade insulínica;

• C PT-1 (carnitina- palmitoiltransferase): Transfere os ácidos graxos de cadeia longa para a mitocôndria e consequentemente para acontece a oxidação lipídica;

• M-TOR: Aumento da síntese proteica.

Adipo R1/R2

AMPK

Proteína Serina/Treonina Quinase

PFK2 GLUT1GLUT4

PGC-1α

Inibição da gliconeogênese/Biogênese Mitocondrial

ACC2

CPT1

Oxidação dagordura

PPAR-α

TSC2

MTOR

SínteseProteica

METABOLISMO DOCARBOIDRATO

METABOLISMO DAGORDURA

METABOLISMO DAPROTEÍNA

3.4) Tolerabilidade:

3.5) Mecanismo de ação

Figura 2) Mecanismo de ação do DIPP IA na ativação do AMPK e outros fatores transcricionais. E sse estímulo metabólico otimiza a oxidação das gorduras, a síntese de proteínas e a biogênese mitocondrial:

Page 8: Literatura: DIPPIA · e que é fraco na sua vascularização. O TAB é responsável pela acumulação de triglicérides e pela ... Biogênese Mitocondrial ACC2 CPT1 Oxidação da

.www.vepakumfarma.com.br | 11 3508-0300 | contato @vepakumfarma.com.br8

• Solúvel em água; • Sem efeitos colaterais;• Extrato bioativo padronizado; • Potente ativador do AMPK;• C onsumo permitido para vegetarianos / veganos

3.6) Diferenciais

Page 9: Literatura: DIPPIA · e que é fraco na sua vascularização. O TAB é responsável pela acumulação de triglicérides e pela ... Biogênese Mitocondrial ACC2 CPT1 Oxidação da

www.vepakumfarma.com.br | 11 3508-0300 | contato @vepakumfarma.com.br9

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• RU DE RMA N, N. et al. AMPK, insulin resistance and the metabolic syndrome. The Journal C linical Investigation. Vol. 123. 2013

• LOP EZ, M.H. Lemon verbena (Lippia citriodora) polyphenols alleviate obesity-related disturbances in hypertrophic adipocytes through AMPK-dependent mechanisms. Phytomedicine. 2015.

• PORTMA N, E . et al. Aqueous Extracts of Lippia turbinata and Aloysia citriodora (Verbenaceae): Assessment of Antioxidant C apacity and DNA damage. International Journal of Toxicology. 2012.

• FU NE S, L. et al. E�ect of lemon verbena supplementation on muscular damage markers, European

Journal of Applied Physiology. 2011.

• QU INTANAR, L. et al. Antioxidant e�ect of lemon verbena extracts in lymphocytes of university students performing aerobic training program. Journal of Medicine & Science in Sports. 2012.

• C ARVALH EI RA, J.B. Função do AMPK como mediador nutricional na regulação da ingestão alimentar e homeostase energética. FAP ESP, 2013.

• RU DE RMA N, N. et al. AMPK, insulin resistance and the metabolic syndrome. The Journal C linical Investigation. Vol. 123. 2013

• FU NE S, L. E�ects of verbascoside, a phenylpropanoid glycoside from lemon verbena, on phospholipid model membranes. C hemistry and Physics of Lipids. 2010.

• L I JX et al. E�ect of verbascoside on decreasing concentration of oxygen free radicals and lipid peroxidation in skeletal muscle. 1999.

• ZHU, et al. C entral anti-fatigue activity of verbascoside. Neuroscience Letters, 2016.

• ALIPIE VA, K. et al. Verbascoside — A review of its occurrence, (bio)synthesis and pharmacological

• DAL TOSO, F. et al. Protective e�ect of verbascoside in activated C 6 glioma cells: possible molecular mechanisms. Arch Pharmacol. 2009.