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1 LISTA DE EXERCÍCIOS INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FALTAS 1. O que é falta? Qual a diferença entre falha e defeito? 2. Conceitue curto circuito e apresente os efeitos da corrente de curto circuito 3. O que pode ocorrer com uma chave seccionadora com as seguintes especificações: corrente suportável de curta duração de 10 KA e um valor de crista da corrente suportável de curta duração de 26 KA, se for submetida a uma corrente de curto circuito de 12 KA e um valor de pico máximo de 24 KA? 4. O que pode ocorrer com uma chave seccionadora com as seguintes especificações: corrente suportável de curta duração de 10 KA e um valor de crista da corrente suportável de curta duração de 26 KA se for submetida a uma corrente de curto circuito de 9 KA e um valor de pico máximo de 27 KA? 5. O que é uma falta simétrica? E assimétrica? 6. Dê exemplos de causas de faltas. Explique como uma descarga atmosférica pode causar uma falta num sistema elétrico. 7. Explique como uma manobra incorreta pode produzir um curto circuito. Dê exemplos. 8. Dê exemplos de uma falta temporária? 9. Como um curto circuito pode ser a causa de um incêndio? 10. Dê exemplos de como um curto circuito pode ocorrer numa instalação elétrica.

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LISTA DE EXERCÍCIOS INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FALTAS

1. O que é falta? Qual a diferença entre falha e defeito?

2. Conceitue curto circuito e apresente os efeitos da corrente de curto circuito

3. O que pode ocorrer com uma chave seccionadora com as seguintes

especificações: corrente suportável de curta duração de 10 KA e um valor

de crista da corrente suportável de curta duração de 26 KA, se for

submetida a uma corrente de curto circuito de 12 KA e um valor de pico

máximo de 24 KA?

4. O que pode ocorrer com uma chave seccionadora com as seguintes

especificações: corrente suportável de curta duração de 10 KA e um valor

de crista da corrente suportável de curta duração de 26 KA se for

submetida a uma corrente de curto circuito de 9 KA e um valor de pico

máximo de 27 KA?

5. O que é uma falta simétrica? E assimétrica?

6. Dê exemplos de causas de faltas. Explique como uma descarga

atmosférica pode causar uma falta num sistema elétrico.

7. Explique como uma manobra incorreta pode produzir um curto circuito. Dê

exemplos.

8. Dê exemplos de uma falta temporária?

9. Como um curto circuito pode ser a causa de um incêndio?

10. Dê exemplos de como um curto circuito pode ocorrer numa instalação

elétrica.

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Lista de Exercícios – Introdução ao Estudo de Faltas

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11. Apresente a equação geral da corrente de curto circuito num dado ponto de

um sistema elétrico? Apresente as componentes AC e DC e cada termo da

equação de curto circuito.

12. O que é responsável pelo aparecimento da componente DC na corrente de

curto circuito?

13. Por que a componente DC é diferente nas três fases? Quando a

componente DC é nula num curto circuito?

14. Explique como se obtém o valor de pico máximo da corrente de curto

circuito cuja equação foi respondida na questão 11. Que fatores

influenciam esse valor de pico máximo?

15. Como se obtém a componente DC máxima na ocorrência de um curto

circuito?

16. Analise o gráfico da corrente de curto circuito num circuito RL apresentado

na Figura 1 e explique como se pode obter IS. Apresente as equações das

envoltórias.

Figura 1 – Corrente de curto circuito

17. O valor de pico da corrente de curto circuito IS pode ser obtido a partir do

cálculo da componente alternada da corrente de curto circuito ICC pela

seguinte equação :

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Lista de Exercícios – Introdução ao Estudo de Faltas

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CCS I.2.I χ=

Determine a equação do parâmetro ҳ. Esse parâmetro depende da relação

X/R? Obtenha o parâmetro ҳ e compare com os valores obtidos no gráfico

mostrado na Figura 2.( Fonte: Livro de Instalações Elétricas da COLEÇÃO

SIEMENS volumes 1 e 2)

Figura 2 – Parâmetros m e n

18. Como se comportam os motores síncronos durante os curtos circuitos? E

os motores de indução trifásicos?

19. Explique a que parâmetro da equação da corrente de curto circuito está

associado o efeito térmico da corrente de curto circuito.

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Lista de Exercícios – Introdução ao Estudo de Faltas

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20. Explique a que parâmetro da equação da corrente de curto circuito está

associado o efeito dinâmico da corrente de curto circuito.

21. O curto circuito num dado ponto do sistema elétrico é um fenômeno

transitório ou de regime permanente? Explique

22. O que é corrente assimétrica de curto circuito? E falta assimétrica?

23. Um capacitor contribui para o curto circuito?

24. Conceitue constante de tempo. Quanto tempo dura a componente DC da

corrente de curto circuito? Quanto maior a indutância, maior é a duração da

componente DC?

25. Qual o tipo de curto circuito é o que mais ocorre? E o que menos ocorre,

qual é?

26. Qual o componente dos sistemas elétricos mais sujeito a ocorrência da

faltas?

27. Cite exemplos de faltas série.

28. Explique o sentido da força entre dois barramentos A e B, percorridos por

correntes de valores iA e iB de mesmo sentido.

29. Qual o impacto da componente DC nos efeitos térmicos e dinâmicos da

corrente de curto circuito? É importante considerar a componente DC?

Explique.

30. Qual a diferença entre um curto sólido ou franco e um curto através de um

arco elétrico?

31. Por que a contribuição de um motor de indução para o curto dura apenas

alguns ciclos?

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Lista de Exercícios – Introdução ao Estudo de Faltas

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32. O que é corrente de curto circuito presumida num sistema elétrico?

33. Considere o trecho de um sistema elétrico industrial mostrado na Figura 3,

especifique qual deve ser a bitola mínima de um cabo de baixa tensão de

condutores de cobre com isolação em PVC para suportar os valores das

correntes de curto circuito apresentados na Tabela 1. O sistema elétrico é

alimentado em 13,8 KV na alta tensão e o transformador é de 300 KVA,

13,8 KV/380V, Dyn1 e a tensão de operação na baixa tensão é de 380 V.

MED

IÇÃ

O

PDE

50/51

QDG

T1

C1

Icc =12,4 KA

Icc =8,4 KA

Icc = 495,6 A

Figura 3 – Sistema elétrico industrial

Tabela 1 – Valores de curto circuito máximos presumidos

PONTO CORRENTE DE CURTO CIRCUITO

PRESUMIDA MÁXIMA FASE

PDE 495,6 A - 81,50 QDG 12,4 KA - 76,20 QDI 8,4 KA -64,30

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Lista de Exercícios – Introdução ao Estudo de Faltas

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Figura 4 – Suportabilidade a curto circuito

Figura 5 – Temperaturas limites da isolação dos cabos

34. Qual deve ser a corrente suportável de curta duração e o valor de crista da

corrente suportável de curta duração que a chave seccionadora deve ser

especificada para suportar os valores da corrente presumida máxima de

curto circuito apresentados na Figura 3?

35. Apresente o significado das seguintes grandezas que são dados de placa

de um disjuntor de alta tensão: corrente nominal, tensão nominal, tempo de

interrupção nominal, capacidade de interrupção nominal.

36. Explique as fases envolvidas desde a ocorrência de uma falta num sistema

elétrico até a completa eliminação dela pela abertura do disjuntor.

Apresente essas fases para um disjuntor com acionamento de mola. Use a

Figura 6 como apoio.

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Lista de Exercícios – Introdução ao Estudo de Faltas

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Figura 6

Figura 7

37. Explique que tempos estão incluídos no tempo de eliminação de uma falta

num dado sistema elétrico. Use a Figura 7 como apoio.

38. Qual o tempo mínimo de atuação da proteção? O que é o tempo de arco?

E o tempo de separação dos contatos?

39. Obtenha o valor eficaz da corrente de curto circuito considerando a

componente DC num dado tempo t0. Use a corrente de curto circuito dada

pela seguinte equação:

)(sen.e.I.2)wt(sen.I.2)t(i Lt.R

CCCCCC θ−α−θ−α+=−

40. O esforço térmico provocado pela corrente de curto circuito depende da

duração e da intensidade da corrente de curto-circuito, a qual diminui de

um valor máximo (pico da corrente assimétrica de curto-circuito para um

valor de regime permanente). Conhecendo-se os valores da ICC assimétrico

(eficaz) e o tempo de operação da proteção pode-se determinar a seção do

condutor conveniente para suportar os efeitos térmicos da corrente de

curto-circuito. A Figura 2 nos possibilita determinar o valor médio da

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Lista de Exercícios – Introdução ao Estudo de Faltas

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corrente de curto-circuito entre os valores assimétrico e simétrico, através

dos fatores m e n. As curvas para determinação dos fatores m e n,

necessitam do conhecimento do tempo de duração desde o início do

defeito até a interrupção do disjuntor. Para o fator m existem indicadas no

gráfico várias curvas, correspondendo cada uma ao fator de assimetria ou

de impulso (fi), o qual depende da relação R/X envolvida na falta. Para o

fator n existem curvas definidas pela relação entre a corrente eficaz inicial

de curto circuito e a corrente de regime permanente de curto circuito.

Compare o valor obtido na questão anterior com o obtido usando a fig

através da seguinte equação:

nmI)t(I CCCCA +=