listagens de ficheiros e directorias · 2008-02-24 · listagens de ficheiros e directorias para...
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Listagens de ficheiros e directorias
Listagens de ficheiros e directorias
Para além do tipo dos ficheiros, o modo possui nove caracteres que representam as permissões (ou protecções) associadas aos ficheiros
As permissões estão divididas em três blocos de três caracteres
Dentro de cada bloco, um «r» significa permissão para leitura (read), um «w» significa permissão para escrita (write) e um «x» significa permissão para executar (execute) os programas contidos nos ficheiros
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No caso das directorias, o «x» tem um significado especial, pois a execução de programas não faz sentido
Em vez disso, o «x» representa a possibilidade de aceder aos ficheiros contidos no seu interior
O primeiro bloco de três caracteres representa as permissões associadas ao próprio dono de cada ficheiro
Como é óbvio, os donos podem alterar as permissões dos seus ficheiros sempre que desejarem
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O segundo bloco de caracteres representa as permissões dos utilizadores que pertencem ao grupo a que o ficheiro está associado
Finalmente, os últimos três caracteres representam as permissões associadas a todos os utilizadores que não se encaixam nas duas situações anteriores, ou seja, ao resto do mundo
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No exemplo anterior, o ficheiro «fact.gz» possui o conjunto de permissões «rw- r– r--»
A permissão de leitura (r) está activa nos três blocos de permissões, o que significa que o ficheiro pode ser lido por todos os utilizadores
Pelo contrário, a permissão de escrita (w) só está activa no primeiro bloco e, por essa razão, o ficheiro só pode ser modificado pelo próprio dono
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A directoria «nsmail» possui as permissões «rwx --- ---» Por essa razão, o dono tem permissões para ler,
modificar e aceder ao seu interior, mas os restantes utilizadores não têm qualquer acesso ao seu conteúdo
Isto é especialmente importante, porque esta directoria guarda as mensagens de correio electrónico enviadas e recebidas com os programas Netscape Comunicator ou Mozilla e costuma conter informação de carácter pessoal
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Pelo contrário, no caso da directoria «fact» («rwx r-x r-x»), todos os utilizadores têm acesso ao seu interior, mas não a podem modificar
Isso significa que não podem eliminar ficheiros nem criar ficheiros novos
Contudo, o acesso ao conteúdo dos ficheiros guardados no seu interior é definido pelas permissões individuais que forem atribuídas a cada um deles
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A lista de opções do comando «ls» é bastante extensa
Felizmente, o Linux tem um manual on-line, contendo informação acerca de todos os comandos do sistema operativo:> man ls
Por exemplo, o manual contém informação acerca da opção «a»:> ls -la
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Quando a opção «a» é usada, o «ls» mostra ficheiros adicionais, que não tinham aparecidos nas listagens anteriores
Isto deve-se ao facto de o «ls», por norma, nunca mostrar os ficheiros com nomes começados pelo carácter «.»
Por esse motivo, a listagem produzida pelo «ls –la» apresenta duas directorias adicionais
A directoria «.» representa a própria directoria onde estamos a trabalhar
A directoria «..» representa a directoria acima da actual
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Nas directorias pessoais dos utilizadores (home), é costume existirem muitos ficheiros com nomes começados por «.»
Esses ficheiros são usados para guardar os parâmetros pessoais de configuração das aplicações e de alguns programas do sistema operativo
Por exemplo, o ficheiro «.mozilla», contém as parametrizações pessoais do programa de navegação WEB/e-mail mozilla
Os ficheiros «.login» e «.profile» contêm comandos que são executados durante a inicialização do próprio interpretador de comandos (geralmente designado shell)
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1.2.3 – Manipulação de directorias
Manipulação de directorias Nos exemplos que se seguem, serão criados
vários ficheiros e subdirectorias Para evitar que esses ficheiros se misturem
com os restantes ficheiros do sistema, iremos começar por criar uma nova subdirectoria, onde os novos ficheiros serão guardados
Manipulação de directorias O comando «mkdir» significa make directory e
cria uma nova subdirectoria dentro da directoria onde estamos
Por essa razão, vamos usar o «mkdir» para criar a directoria usada nos restantes exemplos:> cd
> mkdir cursos
> ls -l
Manipulação de directorias Se não houver nenhum erro, o comando «ls» que
aparece no fim do exemplo já irá apresentar uma nova directoria chamada «cursos»
Contudo, o nome que pretendíamos dar a esta directoria não era “cursos”, mas sim “curso”
Por esse motivo, vamos ter de utilizar o comando «rmdir», que significa remove directory e server para eliminar directorias vazias> rmdir cursos
> mkdir curso
> ls -l
Manipulação de directorias Desta vez, a directoria «cursos» foi apagada e em sua
substituição foi criada outra directoria com o nome correcto
Mais uma vez, o comando «ls» serve apenas para verificar se as directorias foram correctamente criadas e removidas
Depois de ter criado a directoria «curso», devemos começar a trabalhar dentro desta directoria
Desta forma, todos os ficheiros que vierem a ser criados ficam armazenados no seu interior e não interferem com o resto do sistema
Manipulação de directorias Para começar a trabalhar na nova directoria, vamos
usar o comando «chdir», ou o equivalente «cd», que significa change directory:> cd curso
> ls -l
Desta vez, o comando «ls» apresenta apenas uma resposta: «total o» …
Este resultado era previsível, pois o comando «ls» foi executado dentro da nova directoria «curso», que ainda está vazia
Manipulação de directorias Para verificar melhor, podemos usar o
comando:> ls -la
Desta vez, a listagem já apresenta duas ocorrências: a própria directoria onde estamos a trabalhar (.) e a directoria acima (..)
Para determinar exactamente em que directoria estamos, podemos usar o comando «pwd», que significa print working directory> pwd
Manipulação de directorias O resultado obtido depende do nome da directoria
pessoal do utilizador que executou o comando Por exemplo, um utilizador chamado user1 iria obter a
resposta «/home/user1/curso» As directorias «.» e «..» podem ser utilizadas em
conjunto com os comandos normais do sistema, da mesma forma como usaríamos o nome de qualquer directoria
Por exemplo:> cd .
> pwd
Manipulação de directorias Obviamente, neste exemplo o comando «cd» não faz
absolutamente nada, porque o símbolo «.» representa a directoria actual e o «cd» limita-se a mudar para a directoria onde já estava…
Contudo, ao usar:> cd ..
> pwd
Já vamos parar à directoria acima Por exemplo, se estivéssemos a trabalhar na directoria
«/home/user1/curso», passaríamos para «/home/user1»
Manipulação de directorias O símbolo «/» representa a directoria principal do sistema
(root)> cd /
> ls -l
Para aceder a essa directoria, podemos usar o comando «cd /»:
O comando «cd /» muda a directoria actual de trabalho para a raiz da árvore de directorias
Esta directoria contém todos os outros ficheiros e subdirectórios do sistema
Por essa razão, o comando «ls» vai apresentar a lista com os directórios principais do sistema: «/usr», »/bin», «/etc», «/lib», «/tmp», etc
Manipulação de directorias Depois de estar na directoria «/», podemos visitar
qualquer das restantes subdirectorias que aparecem na listagem do «ls» anterior
Por exemplo, a directoria «etc»:> cd etc
> ls -la
Desta vez, ao executar o comando «ls», vamos ver uma enorme lista, contendo o nome de todos os ficheiros que estão guardados na directoria «/etc»
Esta directoria é especial, pois guarda os ficheiros de configuração dos vários componentes do sistema operativo
Manipulação de directorias A seguir, vamos tentar criar uma nova
subdirectoria, dentro da «/etc»:> mkdir novadir
Contudo, apenas vamos obter uma mensagem de erro do tipo «mkdir: cannot make directory ‘novadir’: Permission denied» pois a directoria «/etc» encontra-se protegida contra escrita e apenas o superutilizador (root) tem privilégios para criar novos ficheiros no seu interior
Manipulação de directorias Para voltarmos à directoria de trabalho que
havíamos criado explicitamente para este curso, podemos usar os seguintes comandos:> cd
> cd curso
> pwd
> ls -la