concessões, permissões e ppp

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DIREITO ADMINISTRATIVO

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  • Concesses, Permisses e PPP

  • Concesso.

    Conceito (...)contrato administrativo pelo qual a Administrao confere ao particular a execuo remunerada de servio pblico, de obra pblica ou de servio de que a Administrao Pblica seja a usuria direta ou indireta, ou lhe cede o uso de bem pblico, para que o explore pelo prazo e nas condies regulamentares e contratuais

    O professor Robson Fachini afirma que as obras pblicas das concesses devem sempre estarem relacionadas a um servio pblico.

  • Concesso.

    Conceito CABM: Concesso de servio pblico o instituto atravs do qual o Estado atribui o exerccio de um servio pblico a algum que aceita prest-lo em nome prprio, por sua conta e risco, nas condies fixadas e alterveis unilateralmente pelo Poder Pblico, mas sob garantia contratual de um equilbrio econmico-financeiro, remunerando-se pela prpria explorao do servio, em geral e basicamente mediante tarifa cobradas diretamente dos usurios do servio.

  • ATENO

  • Base legal

    Art. 22 inc. XXVII, CF/88 Art. 37, inc. XXI Art. 175, nico Lei 8987/95 ntima ligao com a lei de licitaes

  • Lei 8987/95Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se: I - poder concedente: a Unio, o Estado, o Distrito Federal ou o Municpio, em cuja competncia se encontre o servio pblico, precedido ou no da execuo de obra pblica, objeto de concesso ou permisso; II - concesso de servio pblico: a delegao de sua prestao, feita pelo poder concedente, mediante licitao, na modalidade de concorrncia, pessoa jurdica ou consrcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado; III - concesso de servio pblico precedida da execuo de obra pblica: a construo, total ou parcial, conservao, reforma, ampliao ou melhoramento de quaisquer obras de interesse pblico, delegada pelo poder concedente, mediante licitao, na modalidade de concorrncia, pessoa jurdica ou consrcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realizao, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionria seja remunerado e amortizado mediante a explorao do servio ou da obra por prazo determinado; IV - permisso de servio pblico: a delegao, a ttulo precrio, mediante licitao, da prestao de servios pblicos, feita pelo poder concedente pessoa fsica ou jurdica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

  • Esclarecendo alguns conceitos

    Os doutrinadores no so unnimes quanto diviso das concesses nem quanto aos seus conceitos.

    Doutrina Italiana. A diviso em translativa e constitutiva Teoria restritiva.

  • Translativa = concesso de servios pblicos, de obra pblica, concesso patrocinada, concesso administrativa. Nesses casos o Estado delega o poder ao concessionrio. o caso, por exemplo, do fornecimento de energia eltrica

    Constitutiva: o caso da concesso de uso, na qual o poder pblico no transfere nem a titularidade nem a execuo total do servio pblico ou do desfrute do bem.

    As concesses patrocinada e administrativa so espcies de parcerias-pblico-privadas, portanto, so reguladas pela lei 11.079/2004 e no pela 8.987/95, ento tratemos primeiro apenas das concesses reguladas por esta ltima lei.

  • Concesso de servio pblico

    Concesso patrocinada

    Concesso administrativa

    Concesso de obra pblica

    Concesso de uso de bem pblico

  • Natureza Jurdica

    Teorias unilaterais

    Teorias bilaterais

    Teoria mista

  • Teorias unilaterais

    1 ato unilateral do Estado

    2 atos unilaterais 1 do estado e outro do particular.

    Natureza Jurdica

  • Teorias bilaterais Contrato de direito privado

    Contrato de direito pblico

    Contrato misto.

    Natureza Jurdica

  • Teoria Mista

    1 ato administrativo e um contrato privado

    Natureza Jurdica

  • DO CONTRATO DE CONCESSO Art. 23. So clusulas essenciais do contrato de

    concesso as relativas: I - ao objeto, rea e ao prazo da concesso; II - ao modo, forma e condies de prestao do

    servio; III - aos critrios, indicadores, frmulas e parmetros

    definidores da qualidade do servio; IV - ao preo do servio e aos critrios e procedimentos

    para o reajuste e a reviso das tarifas; V - aos direitos, garantias e obrigaes do poder

    concedente e da concessionria, inclusive os relacionados s previsveis necessidades de futura alterao e expanso do servio e conseqente modernizao, aperfeioamento e ampliao dos equipamentos e das instalaes;

  • VI - aos direitos e deveres dos usurios para obteno e utilizao do servio;

    VII - forma de fiscalizao das instalaes, dos equipamentos, dos mtodos e prticas de execuo do servio, bem como a indicao dos rgos competentes para exerc-la;

    VIII - s penalidades contratuais e administrativas a que se sujeita a concessionria e sua forma de aplicao;

    IX - aos casos de extino da concesso; X - aos bens reversveis; XI - aos critrios para o clculo e a forma de

    pagamento das indenizaes devidas concessionria, quando for o caso;

  • XII - s condies para prorrogao do contrato; XIII - obrigatoriedade, forma e periodicidade da

    prestao de contas da concessionria ao poder concedente;

    XIV - exigncia da publicao de demonstraes financeiras peridicas da concessionria; e

    XV - ao foro e ao modo amigvel de soluo das divergncias contratuais.

    Pargrafo nico. Os contratos relativos concesso de servio pblico precedido da execuo de obra pblica devero, adicionalmente:

    I - estipular os cronogramas fsico-financeiros de execuo das obras vinculadas concesso; e

    II - exigir garantia do fiel cumprimento, pela concessionria, das obrigaes relativas s obras vinculadas concesso

  • Art. 23-A. O contrato de concesso poder prever o emprego de mecanismos privados para resoluo de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil e em lngua portuguesa, nos termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996. (Includo pela Lei n 11.196, de 2005) Art. 24. (VETADO) Art. 25. Incumbe concessionria a execuo do servio concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuzos causados ao poder concedente, aos usurios ou a terceiros, sem que a fiscalizao exercida pelo rgo competente exclua ou atenue essa responsabilidade. 1o Sem prejuzo da responsabilidade a que se refere este artigo, a concessionria poder contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades inerentes, acessrias ou complementares ao servio concedido, bem como a implementao de projetos associados. 2o Os contratos celebrados entre a concessionria e os terceiros a que se refere o pargrafo anterior reger-se-o pelo direito privado, no se estabelecendo qualquer relao jurdica entre os terceiros e o poder concedente. 3o A execuo das atividades contratadas com terceiros pressupe o cumprimento das normas regulamentares da modalidade do servio concedido.

  • DOS ENCARGOS DO PODER CONCEDENTE

    Art. 29. Incumbe ao poder concedente: I - regulamentar o servio concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestao; II - aplicar as penalidades regulamentares e contratuais; III - intervir na prestao do servio, nos casos e condies previstos em lei; IV - extinguir a concesso, nos casos previstos nesta Lei e na forma prevista no contrato;

  • V - homologar reajustes e proceder reviso das tarifas na forma desta Lei, das normas pertinentes e do contrato; VI - cumprir e fazer cumprir as disposies regulamentares do servio e as clusulas contratuais da concesso; VII - zelar pela boa qualidade do servio, receber, apurar e solucionar queixas e reclamaes dos usurios, que sero cientificados, em at trinta dias, das providncias tomadas; VIII - declarar de utilidade pblica os bens necessrios execuo do servio ou obra pblica, promovendo as desapropriaes, diretamente ou mediante outorga de poderes concessionria, caso em que ser desta a responsabilidade pelas indenizaes cabveis; IX - declarar de necessidade ou utilidade pblica, para fins de instituio de servido administrativa, os bens necessrios execuo de servio ou obra pblica, promovendo-a diretamente ou mediante outorga de poderes concessionria, caso em que ser desta a responsabilidade pelas indenizaes cabveis;

  • X - estimular o aumento da qualidade, produtividade, preservao do meio-ambiente e conservao; XI - incentivar a competitividade; e XII - estimular a formao de associaes de usurios para defesa de interesses relativos ao servio. Art. 30. No exerccio da fiscalizao, o poder concedente ter acesso aos dados relativos administrao, contabilidade, recursos tcnicos, econmicos e financeiros da concessionria. Pargrafo nico. A fiscalizao do servio ser feita por intermdio de rgo tcnico do poder concedente ou por entidade com ele conveniada, e, periodicamente, conforme previsto em norma regulamentar, por comisso composta de representantes do poder concedente, da concessionria e dos usurios.

  • Lei 8.987 - ConcessoPessoa fsica?O particular assume por sua conta e risco!Quem o poder concedente?

    Quais responsabilidades o concedente segue tendo?

    Precisa de licitao? Em qual modalidade?

  • Os contratos administrativos de concesso tem suas hipteses de extino previstas no art. 35 da lei 8987/95. So elas o advento do termo contratual, a encampao, a caducidade, a resciso, a anulao e a falncia ou extino da empresa concessionria e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.

    Extino do contrato modalidades

  • ENCAMPAO

    A encampao instituto pelo qual o poder concedente, por motivo de interesse pblico, mediante lei autorizativa e aps prvio pagamento da indenizao, realiza a retomada do servio durante o prazo de concesso (art. 37 da lei 8987/95). Nessa hiptese no h irregularidade cometida por nenhuma das partes. Trata-se de um juzo superveniente da administrao a respeito do interesse pblico da retomada o servio, que, para ser realizada, depende da edio de uma lei autorizativa especfica.

  • CADUCIDADE

    A caducidade instituto em resolve-se o contrato por meio de uma declarao do poder concedente que deve ser precedido de um processo administrativo no qual assegurado o direito de ampla defesa (art. 38, 2). A declarao caducidade no depende de indenizao prvia, sendo que essa, calculada no prprio decurso do processo, constitui-se como a aquela prevista na forma do art. 36 da lei 8987/95 deduzidos os valores das multas e dos danos causados pela concessionria (art. 38, 5).

  • RESCISO

    A resciso consiste na hiptese em que a concessionria toma a iniciativa de resolver o contrato, motivada por um descumprimento das normas contratuais por parte do pode concedente. Dada a relevncia da prestao do servio pblico e o princpio da continuidade, s pode a concessionrio interromper a prestao do servio aps o reconhecimento do direito em sentena transitada em julgado, devendo at o momento da sentena manter a prestao do servio. que define o art. 39, caput, e 1.

  • ANULAO

    A anulao (art. 35, V) consiste na hiptese em que a concesso se extingue pela ocorrncia de algum vcio em sua formao. Tal vcio pode ser tanto de nulidade quanto de anulabilidade. O primeiro refere-se aos casos em que algum ato do processo de concesso vai de encontro lei. O segundo consiste nas hipteses de vcio de vontade incapacidade da parte privada ou emancipao viciada da sua vontade, como acontece, em regra, a todos os negcios jurdicos.

  • REVERSIBILIDADE

    Reversibilidade dos bens objeto da concesso consiste na obrigao por parte do concessionrio de devolver ao poder concedente a propriedade de todos aqueles bens vinculados diretamente prestao do servio pblico. Isso se d pois a prpria natureza jurdica da concesso consiste na prestao de um servio pblico por tempo determinado, e, logo findo esse tempo, o servio de relevante interesse dever continuar a ser prestado futuramente, devendo, portanto, manterem-se os bens afetados essa prestao sob domnio do titular do servio pblico (ente federativo competente). uma das clusulas cogentes do contrato de concesso.

  • OBSERVAO

    importante ressaltar que o art. 36 da lei 8987 determina que os investimentos vinculados aos bens reversveis, como sua renovao, devero ser indenizados. Tal indenizao pode advir pela forma de remunerao j estabelecida pelo prprio contrato como tarifas ou pode ser necessria indenizao superveniente. Tudo isso ser regulado pelo contrato. Essa necessidade de indenizao justifica-se pelo equilbrio econmico financeiro do contrato e pela vedao ao enriquecimento ilcito por parte da administrao.

  • Caractersticas Na concesso o que o poder pblico transfere ao

    particular? A licitao sempre necessria? A lei de licitaes (se usada) usada em sua

    totalidade? Como ocorre a remunerao do particular nas

    concesses? Dica de leitura: http://www.tributarioeconcursos.

    com/2012/02/dica-de-prova-taxa-x-preco-publico_29.html

  • Caractersticas O usurio tem direito prestao do servio. E se voc no pagar

    gua ou telefone? No pode cortar ento? ADMINISTRATIVO. CORTE DO FORNECIMENTO DE SERVIOS

    ESSENCIAIS DE GUA E ENERGIA ELTRICA. POSSIBILIDADE. INADIMPLNCIA DO CONSUMIDOR. AVISO PRVIO. ART. 6, 3, DA LEI 8987/95. M-F PROCESSUAL. NO CARACTERIZAO. I - E possvel o corte no fornecimento dos servios pblicos essenciais, remunerados por tarifa, quando houver inadimplncia, como previsto no art. 6, 3, II, da Lei 8987/95, desde que seja precedido por aviso, no acarretando tal procedimento ofensa ao Cdigo de Defesa do Consumidor, nem descontinuidade na prestao do servio. Precedentes do STJ. II - No h que se falar em m-f processual do rgo ministerial quando age de acordo com suas prerrogativas institucionais. III - Recurso principal e adesivo no providos.

    (TJ-MA - AC: 233662005 MA , Relator: ANTONIO GUERREIRO JNIOR, Data de Julgamento: 06/04/2006, SAO LUIS)

  • ADMINISTRATIVO. ENERGIA ELTRICA. CORTE NO FORNECIMENTO. DBITO ANTIGO. O fornecimento de servios essenciais (gua e energia eltrica) no pode ser interrompido por conta de dbitos pretritos; a concessionria dispe de meios legtimos para a cobrana de seus crditos. Agravo regimental no provido.

    (STJ - AgRg nos EDcl no AREsp: 107900 RS 2011/0254144-0, Relator: Ministro ARI PARGENDLER, Data de Julgamento: 07/03/2013, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicao: DJe 18/03/2013)

  • Argumento favorvel interrupo: Ademais, outro argumento partidrio interrupo do

    servio pblico essencial em decorrncia do inadimplemento do consumidor usurio, tem como base a aplicao do art. 476 do CC/2002 no microssistema das relaes de consumo. Elucida esta norma que nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigao, pode exigir o implemento da do outro. Dessa forma, os seguidores deste posicionamento entendem que a prtica corrente da suspenso unilateral do servio essencial por inadimplemento do consumidor usurio uma forma do prestador exercer, em razo da situao gerada pela outra parte, este direito previsto no art. 476 do CC/2002. Ou seja, as concessionrias no esto obrigadas a cumprir sua obrigao de fazer, por sua vez, a prestar o servio pblico, se o usurio no paga a tarifa do servio prestado. Entretanto, o corte na prestao do servio pblico essencial s poder ocorrer desde que haja o aviso prvio, em consonncia ao que traz o art. 6, 3, II da Lei 8.987.

  • Argumento contrrio: Com efeito, o direito do consumidor possui o status de

    direito constitucional e, como tal, no pode o legislador ordinrio fazer regredir o grau de garantia constitucional. A lei da concesso do servio pblico (Lei 8.987/ 95), ao afirmar que no se caracteriza como descontinuidade do servio a sua interrupo por inadimplemento do usurio, considerando o interesse da coletividade (art. 6, 3, II) na realidade est praticando o autntico retrocesso ao direito do consumidor, haja vista que o art. 22 do CDC afirma que os fornecedores de servio essencial so obrigados a fornecer servios adequados, eficientes e contnuos. Arrimando a este fato acrescente-se que o direito do consumidor possui garantia fundamental na Constituio e que a interrupo do fornecimento, alm de causar uma leso, afeta diretamente sua dignidade, sem embargo da dificuldade de acesso justia que o dispositivo apresenta, consolidando assim a autotutela do direito do fornecedor

  • Quem est certo? As concessionrias podem interromper um servio

    pblico essencial em virtude do no pagamento da tarifa?

    O poder pblico deveria assumir esse nus para com as concessionrias?

    Esse nus se englobaria no risco da atividade que o concessionrio assume quando aceita participar da licitao?

    Quem deve prevalecer? CDC? Lei 9.897? O direito s dividido por razes didticas, em

    verdade ele est todo interligado!

  • Terminando as caractersticas

    Como a responsabilidade do concessionrio? Pode haver a resciso unilateral da concesso

    antes do prazo estabelecido. Como se chama esta resciso?

    Qual o prazo mximo e o mnimo para uma concesso?

    possvel a reverso. Mas o que isso? A falncia justifica o fim da concesso, mas a

    recuperao judicial no.

  • Institutos a serem diferenciados

    Subconcesso

    Subcontratao

    Transferncia da concesso

    Transferncia do controle societrio

  • Permisso tambm espcie de contrato administrativo. CABM apresenta 4 situaes para sua utilizao: Quando no houver a necessidade de grandiosos

    investimentos Puder-se utilizar para outra destinao os

    equipamentos utilizados no servio da permisso A permisso no exigir aparelhos que aderem ao solo Os riscos da precariedade sejam compensados pela

    rentabilidade. J Hely diz que a permisso para casos que exijam

    frequentes modificaes no servio. As duas vises no poder ser conflitantes em alguns casos?

  • Semelhanas com a concesso So delegaes de servio pblico Dependem de lei autorizativa So sempre procedidas de licitao Transfere-se a execuo mas no a titularidade A prestao por conta e risco do titular O poder concedente fiscaliza a prestao feita pelo

    particular em decorrncia do exerccio do poder disciplinar. Por que no o poder de polcia?

    O poder concedente fiscaliza a prestao feita pelo particular em decorrncia do exerccio do poder disciplinar.

  • Quadro de diferenasCONCESSO PERMISSO

    Sempre licitao na modalidade concorrncia

    Sempre licitao, todavia admite outras modalidades e no somente concorrncia

    Natureza contratual Natureza contratual (contrato de adeso)

    Celebrao do contrato: Pessoa jurdica ou Consrcio de Empresas

    Celebrao do contrato: pessoa jurdica ou pessoa fsica

    No h precariedade Delegao a ttulo precrio

    No cabvel revogao do contrato Revogabilidade unilateral pelo poder concedente

  • Obrigaes das concessionrias e permissionrias

    Prestar contas da gesto do servio ao poder concedente e aos usurios, nos termos definidos no contrato;

    Prestar servio adequado, na forma prevista nesta Lei, nas normas tcnicas aplicveis e no contrato;

    Art 6, nico: Servio adequado o que satisfaz as condies de regularidade, continuidade, eficincia,segurana, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestao e modicidade nas tarifas.

    Estes so apenas alguns... Leiam art. 31 da lei 8787.

  • Pontos a serem destacados

    O que significa dizer que a permisso um contrato precrio?

    Cuidado, todos os contratos administrativos so, de certa forma, de adeso, mas para concursos diz-se que a concesso no de adeso ao passo que a permisso . Isso porque a letra da lei diz desta forma.

    Os critrios de julgamento da licitao de concesses e permisses podem ser diferentes daqueles da lei 8.666/93.

  • Permisso condicionada/qualificada

    Crtica s permisses que tem prazo determinado no deixariam de ser permisses?

    Art 2 Lei 8.987/95 a permisso definida como contrato de adeso, precrio e revogvel unilateralmente pelo poder concedente Crtica ao termo revogvel ao invs de rescindvel .

  • PPP

    So modelos de concesses especiais

    So reguladas pela lei 11.079/04 ( lei nacional, e no federal). Lembram a diferena?

    SO CONTRATOS DE CONCESSO PECULIARES.

    Algumas normas so especficas da Unio

  • Se destinam primordialmente a servios pblicos no to lucrativos

    Podemos dizer que a concesso comum (que no PPP) se destina a servios mais lucrativos, a concesso patrocinada (que j PPP) para servios menos lucrativos e a concesso administrativa (tambm PPP) para servios menos lucrativos ainda.

    Comum Pagamento de tarifa Patrocinado Tarifa + pagamento do ente pblico Administrativa Dinheiro do ente pblico

  • Cabe ao parceiro privado:

    o projeto bsico;o financiamento;a gesto;

  • Cabe ao parceiro pblico:

    o controle;o retorno (parcial ou total) dos investimentos privados.

  • EXIGEM GARANTIAS BEM SEGURAS.

    O SEU PROCEDIMENTO LICITATRIO PECULIAR.

    EXIGEM A CRIAO DA SOCIEDADE DE PROPSITO ESPECFICO.PARA IMPLANTAR E GERIR O OBJETO DA PARCERIA.

  • EXIGEM RESPEITO LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL.

    EXIGEM RESPEITO PARTICIPAO POPULAR.

    EXIGEM RESPEITO AO MEIO AMBIENTE.

  • 4do art. 2, que veda a celebrao de contrato, cujo valor seja inferior a R$20.000.000,00 (vinte milhes de reais);

    artigo 28, que impede a Unio de conceder garantia e realizar transferncia voluntria aos Estados, Distrito Federal e Municpios se a soma das despesas de carter continuado derivadas do conjunto das parcerias j contratadas por esses entes tiver excedido, no ano anterior, a 1% (um por cento) da receita corrente lquida do exerccio ou se as despesas anuais dos contratos vigentes nos 10 (dez) anos subseqentes excederem 15 (um por cento) da receita corrente lquida projetada para os respectivos exerccios.

  • Para englobar a concesso patrocinada e a administrativa em um mesmo conceito de PPP

    MSZP conceitua Pode-se dizer que a parceria pblico-privada o

    contrato administrativo de concesso que tem por objeto a execuo de servio pblico, precedida ou no de obra pblica, remunerada mediante tarifa paga pelo usurio e contraprestao pecuniria do parceiro pblico, ou a prestao de servio de que a Administrao Pblica seja a usuria direta ou indireta, com ou sem execuo de obra e fornecimento e instalao de bens, mediante contraprestao do parceiro pblico.

  • At quanto o ente pblico pode contribuir sem precisar de lei?

    No caso da patrocinada quem usa o servio pblico um pouco diferente.

    A patrocinada em relao concesso comum, tem mais semelhanas do que em relao concesso administrativa.

    Inmeras semelhanas e diferenas (leiam fls.320-322 do livro da MSZP).

  • Princpios

    Eficincia Respeito aos direitos e interesses (interesses de

    quem?) Indelegabilidade de funes (que funes?) Responsabilidade Fiscal Transparncia dos procedimentos e decises Repartio objetiva dos riscos Sustentabilidade

  • Proibies

    H um valor mnimo para o contrato H uma durao mnima e mxima No pode tratar de mo de obra, execuo de

    obra e instalao de equipamentos sem que estes estejam ligados prestao de servio pblico

    Ento no pode haver obras em um contrato de parceria pblico privada?

  • Licitao para celebrar contrato de PPP Depende de autorizao legislativa Pode ter exigncia de garantia, mecanismos

    privados de resoluo de conflito (arbitragem por exemplo) desde que o edital preveja.

    Lembram-se que o edital como se fosse a lei daquela licitao ou concurso?

    De certa forma tais possibilidades no esto compatveis com o valor das PPPs?

  • Questes Q52586 Prova: FCC - 2008 - METR-SP - AdvogadoDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Servios

    Pblicos; Delegao dos Servios Pblicos - Concesso e Permisso; (adaptada) Como a III vocs no estudaram ainda, j deixo claro que ela verdadeira e ento coloquei ela em todas

    as alternativas. Sobre concesso, autorizao e permisso, considere:

    I. Concesso forma de delegao de servio pblico feita mediante licitao, na modalidade de concorrncia, pessoa jurdica ou consrcio de empresas. II. Permisso forma de delegao de servio pblico feita por licitao somente pessoa fsica. III. Permisso forma de delegao de servio pblico feita a ttulo precrio, mediante licitao, pessoa fsica ou jurdica. IV. Autorizao ato administrativo vinculado ou discricionrio, por meio do qual o Poder Pblico permite ao interessado o exerccio de uma atividade. V. Concesso forma de delegao de servio pblico, a ttulo precrio, mediante qualquer modalidade de licitao.

    Est correto o que consta SOMENTE em

    a) I, II, III e V. b) I, III e IV. c) II, III e V. d) II, III e IV. e) III, IV e V.

  • Prova: CESPE - 2004 - AGU - AdvogadoDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Servios Pblicos; Delegao dos Servios Pblicos - Concesso e Permisso; Contratos administrativos;

    No que se refere aos servios pblicos e aos recursos minerais e potenciais de energia eltrica, julgue os itens subseqentes.

    As concesses de servio pblico tm natureza de contrato administrativo, sendo a remunerao pela execuo do servio feita por meio de tarifa, que, paga pelo usurio, tem natureza de preo pblico e fixada pelo preo da proposta vencedora da licitao e preservada pelas regras de reviso previstas na lei que disciplina o regime de concesso de prestao de servios pblicos, no edital e no contrato.

    Certo Errado

  • Prova: FGV - 2011 - OAB - Exame de Ordem Unificado - IV - Primeira FaseDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Servios Pblicos; Delegao dos Servios Pblicos - Concesso e Permisso; Contratos administrativos;

    Ao tomar conhecimento de que o servio pblico de transporte aquavirio concedido estava sendo prestado de forma inadequada, causando gravssimos transtornos aos usurios, o ente pblico, na qualidade de poder concedente, instaurou regular processo administrativo de verificao da inadimplncia da concessionria, assegurando-lhe o contraditrio e a ampla defesa. Ao final do processo administrativo, restou efetivamente comprovada a inadimplncia, e o poder concedente deseja extinguir a concesso por inexecuo contratual. Qual a modalidade de extino da concesso a ser observada no caso narrado?

    a) Encampao. b) Caducidade. c) Resciso. d) Anulao.

    OBS: Cada uma das alternativas uma forma de extino do contrato administrativo. importante que saibam diferenciar quando ocorrer cada uma delas.

  • Prova: CESPE - 2013 - PC-DF - Escrivo de PolciaDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Servios Pblicos; Delegao dos Servios Pblicos - Concesso e Permisso;

    Julgue os itens subsequentes, acerca de princpios e servios pblicos.

    A administrao pblica poder delegar aos particulares a execuo de determinado servio pblico, mediante concesso, que constitui ato administrativo unilateral, discricionrio e precrio.

    Certo Errado

  • Q172628 Prova: EsFCEx - 2009 - EsFCEx - Aluno - EsFCEx - DireitoDisciplina: Direito

    Administrativo | Assuntos: Servios Pblicos; Delegao dos Servios Pblicos - Concesso e Permisso;

    Analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.

    I. A concesso de servios pblicos formalizada por meio de contrato administrativo informado pelos atributos da bilateralidade, onerosidade, comutatividade e pelo carter intuitu personae, sendo precedido de licitao nas modalidades concorrncia e tomada de preos, conforme o caso.

    II. A encampao consiste na retomada do servio pblico concedido pelo poder concedente, durante o prazo de concesso, por motivo de interesse pblico.

    III. A permisso de servio pblico formalizada por contrato de adeso.

    a) Somente I est correta. b) Somente I e III esto corretas. c) Somente II est correta. d) Somente II e III esto corretas. e) Somente III est correta.

  • Q56612 Prova: ESAF - 2008 - MPOG - Especialista em Polticas Pblicas e Gesto Governamental -

    Provas 1 e 2Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Servios Pblicos; Delegao dos Servios Pblicos - Concesso e Permisso;

    O servio pblico, modernamente, busca melhorar e aperfeioar o atendimento ao pblico. Analise os itens a seguir:

    I. considera-se concesso de servio pblico a delegao de sua prestao, feita pelo poder concedente, mediante licitao, na modalidade concorrncia, pessoa jurdica ou consrcio de empresas;

    II. considera-se permisso de servio pblico a delegao, a ttulo precrio, mediante licitao, da prestao de servios pblicos, feita pelo poder concedente pessoa fsica ou jurdica ou consrcio de empresas;

    III. toda concesso ou permisso pressupe a prestao de servio adequado que satisfaa as condies de atualidade compreendendo a modernidade das instalaes e a sua conservao;

    IV. as concessionrias de servios pblicos de direito privado, nos Estados, so obrigadas a oferecer ao usurio, dentro do ms de vencimento, o mnimo de seis datas opcionais para escolherem os dias de vencimento de seus dbitos.

    Assinale a opo correta. a) Apenas o item I est correto. b) Apenas o item III est correto. c) Todos os itens esto corretos. d) Apenas o item IV est incorreto. e) Apenas o item II est incorreto.

  • Q55649 Prova: FCC - 2005 - PGE-SE - ProcuradorDisciplina: Direito Administrativo |

    Assuntos: Servios Pblicos; Delegao dos Servios Pblicos - Concesso e Permisso; Contratos administrativos;

    A celebrao de contratos de concesso de explorao de jazidas de petrleo e gs natural, entre a Agncia Nacional de Petrleo e pessoas jurdicas de direito privado, consiste em modalidade de

    a) interveno do Estado no domnio econmico, definida pela regulao da explorao de monoplio pblico por particular.

    b) concesso de servio pblico, que passa a ser titularizado pelo particular por meio do contrato de concesso.

    c) concesso de servio pblico, titularizado pela Unio e executado por particular.

    d) interveno do Estado no domnio econmico, presente na prtica de atos de fiscalizao e controle.

    e) exerccio direto de atividade econmica pelo Estado, com fundamento no interesse nacional.

  • Prova: VUNESP - 2014 - TJ-PA - Juiz de Direito SubstitutoDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Servios Pblicos; Delegao dos Servios Pblicos - Concesso e Permisso;

    Sobre a concesso de servios pblicos, correto afirmar que a) a responsabilidade do concessionrio por prejuzos causados a

    terceiros ser objetiva, nos termos da Constituio Federal. b) em caso de encampao pelo Poder Pblico, no poder o

    poder concedente incorporar os bens do concessionrio que eram necessrios ao servio.

    c) o Poder Pblico poder rescindir o contrato por motivo de interesse pblico, pois so transferidos ao concessionrio a execuo e a titularidade do servio.

    d) o usurio no poder exigir judicialmente o cumprimento da obrigao pelo concessionrio.

    e) o concessionrio corre os riscos normais do empreendimento, no havendo, nesse caso, direito manuteno do equilbrio econmico-financeiro do contrato.

  • Gabarito

    1 B 2-Certo 3-B 4- Errado 5- D 6 E 7-A OBS: A 7 a muito difcil... Embora se pudesse pensar em

    um primeiro momento em concesso necessrio observar que a atividade citada trata-se de monoplio estatal

    8 - A

  • Art. 177. Constituem monoplio da Unio: I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petrleo e

    gs natural e outros hidrocarbonetos fluidos;

    1 A Unio poder contratar com empresas estatais ou privadas a realizao das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condies estabelecidas em lei.

    O nico dia fcil foi ontem...