listadeexercicios2

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  • 8/17/2019 Listadeexercicios2

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    MINISTÉRIO DA EDUCAÇ ÃOUNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

    UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNSAv. Bom Pastor, s/n - Boa Vista - CEP 55292-270 - Garanhuns-PE 

    Telefones: (087) 3761-0882 e 3761-0969 

    Lista de Exerćıcios 2Bacharelado em Ciência da ComputaçãoCálculo para Ciência da Computação 2 - 2016.1Prof.o Dr. Gersonilo Oliveira da [email protected]@uag.ufrpe.br

    Todas as respostas devem ser   devidamente   justificadas.

    Integração.

    1.   Integrais impróprias.

    Problema 1)  Vamos considerar a função

    f (x) = tg(x),

    sabemos que seu domı́nio consiste dos intervalor (−π2,  π2

    ) (vendo-os como múltiplos repetidosdesses mantendo-se o módulo.). Assim, temos claramente que uma integral da forma:

       π/20

    tg(x)dx,

    é naturalmente uma integral da forma:

    limb→π/2

       b0

    tg(x)dx.

    A estes tipos de integrais damos a denominação de integrais impr´ oprias .

    Desta determinação obtemos as seguintes definições:

    Definição 1: Dizemos que uma integral imprópria converge  se seu limite existir.

    Definição 2: Dizemos que uma integral imprópria diverge  se seu limite não existir.

    Usando esta definição calcule as seguintes integrais:

    (a)

       π/20

    1

    xdx,

    (b)

       π/20

    tg(x)dx,

    (c)    π/2

    0

    1

    x2dx,

    (d)

       π/20

    ln(x)dx,

    1

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    Problema 2)  Temos também as integrais imprórpias que tem a forma:

       ∞

    0

    1

    xdx,

    é naturalmente uma integral da forma:

    limb→∞

       b0

    f (x)dx.

    Considerando estas observações determine se as seguintes integrais são convergentes.

    (a)

       ∞

    1

    1

    xdx,

    (b)

       ∞

    0

    1

    x2dx,

    (c)    π/2

    0

    sec(x)dx,

    2.   Integração por frações parciais.

    Problema 3)  Temos os seguintes resultados algébricos:

    Teorema 1: Seja a função racional f (x) = p(x)/q (x), com os polinômios  p(x) e  q (x) tais que:grau( p(x))  ≤  grau(q (x)). Se o polinômio   q (x) for   totalmente fator´ avel  em fatores de grau 1,todos distintos, então temos que:

    f (x) = p(x)

    q (x)  =

      A1x + a1

    +  A2x + a2

    + . . . +  Anx + an

    ,

    onde  grau(q (x)) = n.

    Teorema 2: Seja a função racional f (x) = p(x)/q (x), com os polinômios  p(x) e  q (x) tais que:grau( p(x)) ≤ grau(q (x)). Se o polinômio q (x) for totalmente fator´ avel  em fatores de grau 1 commultiplicidade, então temos que:

    q (x) = (x + a1)α1 . . . (x + ak)

    αk ,

    com a condição de  α1 + . . . + αk  = n  =  grau(q (x)). Então temos que:

    f (x) = p(x)

    q (x)  =

      A1(x + a1)

     +  A2

    (x + a1)2 +

      A3(x + a1)3

     + . . .

    +   An

    (x + an) +   A

    n+1

    (x + an)2  +   A

    n+3

    (x + an)3.

    Existem outras versões mais gerais desses teoremas. Mas ficaremos restritos ao uso destes resul-tados e fica a cargo do leitor evidenciar tais generalizações. Vamos explicitar o uso desses resultadoscom exemplos:

    Exemplo 1: Seja a função

    f (x) =  1

    (x− 1)(x + 1),

    vamos querer usar o   Teorema 1. E, então, precisamos encontrar os valores de  A1   e  A2   tal que aigualdade se dê:

    1

    (x− 1)(x + 1) =

      A1(x− 1)

     +  A2(x + 1)

      =  A1(x + 1)

    (x− 1)(x + 1) +

      A2(x− 1)

    (x− 1)(x + 1) ⇒

    2

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    (A1 + A2)x + (A1 −A2)

    (x− 1)(x + 1)  =

      1

    (x− 1)(x + 1) ⇒

      A1   +   A2   = 0A1   −   A2   = 1

    Logo:  A1  =  1

    2  e A2  = −

    1

    2. E, então:

    f (x) =  1

    (x− 1)(x + 1)  =

      1/2

    (x− 1) +  −1/2

    (x + 1).

    Exemplo 2: Seja a função

    f (x) =  x

    (x− 1)(x + 1),

    vamos querer usar o  Teorema 1. E então precisamos encontrar os valores de  A1,A2, tais que:

    x

    (x− 1)(x + 1)2  =

      A1(x− 1)

     +  A2(x + 1)

      =  A1(x + 1)

    (x− 1)(x + 1) +

      A2(x− 1)

    (x− 1)(x + 1) ⇒

    (A1 + A2)x + (A1 −A2)

    (x− 1)(x + 1)  =

      x

    (x− 1)(x + 1) ⇒

      A1   +   A2   = 1A1   −   A2   = 0

    Logo:  A1  =  1

    2  e A2  =

      1

    2. E, então:

    f (x) =  x

    (x− 1)(x + 1)  =

      1/2

    (x− 1) +

      1/2

    (x + 1).

    Exemplo 3: Seja a função

    f (x) =  1

    (x− 1)(x + 1)2,

    vamos querer usar o  Teorema 2. E então precisamos encontrar os valores de  A1,A2   e  A3   tal que aigualdade se dê:

    f (x) =  1

    (x− 1)(x + 1)2  =

      A1(x− 1)

     +  A2(x + 1)

     +  A3

    (x + 1)2 ⇒

    A1(x + 1)2 + A2(x− 1)(x + 1) + A3(x− 1)

    (x− 1)(x + 1)2  =

      (A1 + A2)x2 + (2A1 + A3)x + (A1 −A2 −A3)

    (x− 1)(x + 1)2  ⇒

    A1   +   A2   = 02A1   +   A3   = 0A1   −   A2   −   A3   = 1

    Logo:  A1  = 1/4,  A2 = −1/4 e  A3  = −1/2.Usando os resultados expostos no  Teorema 1 e  Teorema 2, resolva as seguintes integrais:

    1.

       1

    (x + 1)(x− 1)dx

    2.

       x

    (x + 1)(x− 1)dx

    3.

       1

    (x + 1)2(x− 1)dx

    4.

       1

    (x + 1)(x− 1)2dx

    5. 

      x(x + 1)2(x− 1)

    dx

    3

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