líquido cefalorraquidiano

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Líquido cefalorraquidiano • Distribuir nutrientes pelo tecido nervoso • Retira resíduos metabólicos • Barreira mecânica para amortecimento dos traumatismos (encéfalo e medula espinhal)

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Líquido cefalorraquidiano. Distribuir nutrientes pelo tecido nervoso Retira resíduos metabólicos Barreira mecânica para amortecimento dos traumatismos (encéfalo e medula espinhal). Coleta de LCR. Coletado por punção lombar entre a 3a. e a 4a . ou a 4a. e 5a. vértebra lombar - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Líquido cefalorraquidiano

Líquido cefalorraquidiano

• Distribuir nutrientes pelo tecido nervoso

• Retira resíduos metabólicos

• Barreira mecânica para amortecimento dos traumatismos (encéfalo e medula espinhal)

Page 2: Líquido cefalorraquidiano

Coleta de LCR

• Coletado por punção lombar entre a 3a. e a 4a. ou a 4a. e 5a.vértebra lombar

• Tubo estéril

• Contagem celular no máximo em 1 hora

• Análise microbiológica o mais rápido possível

Page 3: Líquido cefalorraquidiano

Características do LCR

Aparência inicial

• Turvo• Opaco• leitoso• Xantocrômico• Sanguinolento• Coagulado

Page 4: Líquido cefalorraquidiano

Coleta Traumática

Sanguinolento• Hemorragia intracraniana• Vaso sanguíneo

Análise visual• Distribuição desigual do sangue• Formação de coágulos• Sobrenadante xantocrômico

Page 5: Líquido cefalorraquidiano

Contagem Celular

• Câmara de Fucs – Rosenthal• Volume total de 3,2 mm³ (4mm largura, 4mm de

comprimento e altura 0,2 mm ) • 16 quadradinhos com volume de 0,2 mm³• Diluição de 1:10 com SF 0,9 %

Leucócitos (0 a 5/μL )

“Hemácias”

Page 6: Líquido cefalorraquidiano

Correções por contaminações

• Contagem de hemácias no LCR

• Contagem de hemácias e leucócitos no soro

• Leucócitos (introduzidos) = Leuc. Sangue x hem LCR

hemácias sangue

Page 7: Líquido cefalorraquidiano

Contagem Diferencial

Concentrar a amostra antes do esfregaço

Filtração CitocentrifugaçãoCentrifugação comum

Page 8: Líquido cefalorraquidiano

Citocentrífuga

Page 9: Líquido cefalorraquidiano

Contagem Diferencial

Corante de Wright

100 células

se menos que 100 cels. registrar apenas os tipos celulares em números.

Page 10: Líquido cefalorraquidiano

Células no LCR

Tipo de células Significado clínico Achados microscópicos

Linfócitos Normal,meningite viral, tuberculosa ou fúngica, esclerose múltipla

Encontrados em todos os estágios de desenvolvimento

Neutrófilos Meningite bacteriana, hemorragia cerebral

Pode haver menor incidência dos grânulos que no sangue

Monócitos Meningite bacteriana crônica, viral, tuberculosa e fúngica, esclerose múltipla

Encontrados misturados com neutrófilos e linfócitos

Macrofagos Meningite viral e tuberculosa, hemácias no LCR e contraste radiográfico

Hemácias com vacúolos vazios ou cels fantasmas

Page 11: Líquido cefalorraquidiano

Células no LCR

Tipo de células Significado clínico Achados microscópicos

Células mesoteliais Normal, reações mistas com linfócitos, neutrófilos, monócitos e plasmócitos

Semelhante aos monócitos jovens com núcleo redondo.

Blastócitos Leucemia aguda Linfoblastos ou mieloblastos

Plasmócitos Esclerose múltipla

Reações a linfócitosObservam-se formas transicionais e clássicas

Células do plexo coróide Traumatismo, procedimentos diagnósticos

Agrupadas, sendo fácil distinguir núcleos e paredes

Page 12: Líquido cefalorraquidiano

Análises BioquímicasProteínas Concentração normal de 15 a 45 mg/dl Valores elevados: Meningite

HemorragiaEsclerose Múltipla

Glicose Concentração normal de 60 a 70% da plasmática

Valores reduzidos: Meningite bacteriana

Meningite tuberculose

Page 13: Líquido cefalorraquidiano

Análises BioquímicasLactato Níveis superiores a 25 mg/dlObservados:Meningite Bacteriana, Tuberculosa e Fúngica

Glutamina Concentração normal de 8 a 18 mg/dl

Níveis superiores a 35 mg/dlObservados:Algum distúrbio de consciência

Page 14: Líquido cefalorraquidiano

Análises BioquímicasDesidrogenase Láctica LD1 e LD2 – tecido encefálico LD2 e LD3 – linfócitosLD4 e LD5 – neutrófilos

Isoenzima Creatina-Cinase CK BB Elevados após parada cardíaca – prognóstico

desfavorável

Page 15: Líquido cefalorraquidiano

Análise Microbiológica

Coloração de Gram Teste com lisado de Limulus Técnicas imunológicas

VDRL FTA-ABSRPR

Análise Sorológica

Page 16: Líquido cefalorraquidiano

Diagnóstico Diferencial da Meningite

Bacteriana Viral Tuberculosa Fúngica

Contagem elevada de leucócitos

Contagem elevada de leucócitos

Contagem elevada de leucócitos

Contagem elevada de leucócitos

Presença de neutrófilos Presença de linfócitos Presença de linfócitos

e monócitos

Presença de linfócitos

e monócitos

Grande elevação dos níveis de proteína

Elevação moderada nos níveis de proteínas

Elevação moderada ou acentuada nos níveis de proteínas

Elevação moderada ou acentuada nos níveis de proteínas

Acentuada diminuição do nível de glicose

Glicose normal Níveis baixos de glicose Níveis normais ou baixos de glicose

Page 17: Líquido cefalorraquidiano

Diagnóstico Diferencial da Meningite

Bacteriana Viral Tuberculosa Fúngica

Níveis elevados de lactato

Níveis normais de lactato

Níveis elevados de lactato

Níveis elevados de lactato

Níveis elevados de ´LD4 e LD5

Níveis elevados de LD2 e LD3

Lisado de Limulus positivocom organismos Gran negativos

Formação de película Prova com tinta nanquim positiva para C.neoformans

Organismos Gram positivos, antígeno bacteriano e CIE

Prova de látex positiva