liquid propellant rocket engine (motor foguete liquido) part4

61
EN3224 Propulsão Aeroespacial Universidade Federal do ABC Aula 4 Relações teóricas no bocal EN 3255 Propulsão Aeroespacial

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Page 1: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Universidade Federal do ABC

Aula 4 Relações teóricas no bocal

EN 3255 Propulsão Aeroespacial

Page 2: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

O bocal

A função principal de um bocal em um motor foguete é converter eficientemente a entalpia dos gases de combustão em energia cinética.

Com isso, atingem-se altas velocidade de exaustão do gás.

O bocal é o dispositivo mais eficiente para acelerar gases a velocidades supersônicas.

Page 3: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

O bocal De Laval

Tipicamente, os bocais em motores foguete são do tipo “De Laval”, com a área em corte transversal diminuindo a um mínimo na garganta e, em seguida, aumentando a área de saída.

A velocidade de fluxo através do bocal aumenta até a velocidade do som na garganta e, em seguida, aumenta ainda mais supersonicamente na seção divergente.

Page 4: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Velocidade de ejeção dos Gases (c ou ve)

Bocal de Laval - Tubeira

Gustaf de Laval

Expansão Isentrópica

c

4

Page 5: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Pluma supersônica

5

Page 6: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Schock diamonds

• Uma formação de padrões de ondas permanentes que aparece na pluma de escape supersônico de um sistema de propulsão supersônico funcionando em uma atmosfera.

• Os diamantes são visíveis devido à ignição de combustível em excesso.

• A distância entre o primeiro diamante e o bocal é dada por:

6

Page 7: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Escoamento isentrópico

Adiabático, sem atrito, sem ondas de choque ou de expansão.

Efeitos do atrito e da “transmissão de calor” desprezíveis devidos à variação de área.

x

r A(x)

Saída Me

pe

Te

Entrada Mc

pc

Tc

Garganta Mt=1

pt

Tt

A razão entre a velocidade do gás e a velocidade do som é dada por M, o “número de Mach”.

7

Page 8: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Expansão isentrópica

Na prática, assume-se que o escoamento é uma expansão isentrópica.

Tanto a pressão total como a temperatura total se mantém constantes no bocal.

Neste caso, é válido

1

1

2

nsc

t

p

p

Page 9: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Pressão crítica

A pressão estática na garganta, pt, é definida como sendo a pressão crítica.

Como o fluxo é supersônico, quaisquer influências que ocorrem depois da garganta não afetarão o que ocorre na câmara.

Page 10: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Separação do jato

Page 11: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Comportamento do gás no bocal

Expansão ideal: pe=po

Desaceleração subsônica (isentrópica)

Ondas de choque (não isentrópica) e desaceleração subsônica (isentrópica)

Apenas ondas de choque (não isentrópica)

Page 12: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

O bocal supersônico

Expansão Isentrópica

c

12

Ao longo do bocal, é possível ter pressões menores do que a pressão ambiente. O descolamento do jato se dará no ponto em que ocorrer a expansão ideal.

Page 13: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

O bocal supersônico

Expansão Isentrópica

c

13

Do ponto de vista prático, leva-se em conta que não há descolamento do jato, e que tudo foi calculado justamente para isso.

Page 14: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Relações teóricas

Estas expressões são deduzidas a partir da mecânica dos fluidos e da termodinâmica no interior do bocal.

Todas resultam em valores teóricos.

ou

2

1

11

2i

i

eie v

p

pT

M

Rgv

M

1

)(1)(

1

2

nsc

ensce

p

pT

M

Rgv

M

Page 15: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Relações teóricas

Taxa do fluxo em peso:

Razão de expansão do bocal:

1

1

1

1

)(1

1

1

)(

1

2

nsc

e

e

nsc

t

e

p

p

p

p

A

A

nsc

nsct

TM

R

g

pAW

)(

1

2

)(

1

1

M

Page 16: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Relações teóricas

Pressão e velocidade na garganta:

1

1

2)(

nsct pp

nsct TM

Rgv )(

1

2

M

Page 17: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Relações teóricas

Em qualquer ponto x entre a entrada do bocal e a saída para o ambiente

1

1

2

12

11

1

x

xt

x

M

MA

A

Page 18: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Relações teóricas

Em qualquer ponto x entre a entrada do bocal e a garganta

1)(

1

2

)(

1

2

1

)1(2

11

x

nsc

x

nsc

t

x

p

p

p

p

A

A

Page 19: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Relações teóricas

Em qualquer ponto x entre a garganta e a saída entrada do bocal

1

1

1

1

)(1

1

1

)(

1

2

nsc

x

x

nsc

t

x

p

p

p

p

A

A

1

)(1

1

1

nsc

x

t

x

p

p

v

v

1

)(1)(

1

2

nsc

xnscx

p

pT

M

Rgv

M

Page 20: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Tabela 1.2 do H&H

Page 21: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Page 22: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Exemplo / aplicação

Considere uma câmara de reação de um motor foguete ideal com as seguintes características: Taxa de propelente em massa:

Pressão de estagnação no bocal:

Temperatura total na câmara:

Massa molecular dos resultados:

Calor específico dos gases:

Razão de expansão do bocal:

São ainda consideradas as seguintes condições: Número de Mach no plano de injeção:

Número de Mach na entrada do bocal:

4,0

0

12

1,20

kg/mol88,5M

K33,3633

kPa757,6894

N/s1604,47

i

inj

nsc

nsc

tc

M

M

T

p

W

M

Page 23: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Exemplo

Determine:

a) As pressões estáticas pinj, pi, pt, px em Ax/At=4, e pe.

b) As temperaturas Tinj, Ti, Tt, Tx e Te.

c) Os volumes específicos Vinj, Vi, Vt, Vx e Ve.

d) As velocidades vi, vt, vx e ve.

e) Os números de Mach: Mx e Me.

f) As áreas Ac, Ai, At, Ax e Ae.

Page 24: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

MPa888,312,1

26894757

12,1

2,1

tp

MPa267,6)4,0(2,11

1046,72

6

icp

a) Pressões estáticas

1

2

2

2

11

1

i

i

nscinjc

M

Mpp

MPa46,7

)4,0(2

12,11

)4,0(2,116894757

12,1

2,1

2

2

injcp

21 i

injc

icM

pp

1

1

2

nsct pp

Page 25: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

kPa92,992xp

a) Pressões estáticas

1

1

1

1

)(1

1

1

)(

1

2

nsc

x

x

nsc

t

x

p

p

p

p

A

A Ax/At=4 Métodos

numéricos

1

1

1

1

)(1

1

1

)(

1

2

nsc

e

e

nsc

t

e

p

p

p

p

A

A =12 Métodos

numéricos

kPa91,76ep

Page 26: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Exemplo: resolução

Page 27: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

K8,3577nscinjcinj TTT

b) As temperaturas

Como (Tc)inj= (Tc)ns=constante e Minj=0, então

21

2

11

)(

i

nsci

M

TT

K80,3577

)4,0(12,12

11

33,3633

2

iT

Page 28: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

b) As temperaturas

1

x

i

x

i

p

p

T

T

1

)()(

nsc

t

nsc

t

p

p

T

T

1

)()(

nsc

x

nsc

x

p

p

T

T

1

)()(

nsc

e

nsc

e

p

p

T

T

K3302,78tT

K2155,56xT

K1680,56eT

Page 29: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

/kgm2085,0)10267,6(882,5

8,3577314,8 3

6

iV

c) Volumes específicos

inj

inj

injpM

RTV

M /kgm177,0

)1046,7(882,5

33,3633314,8 3

6

injV

i

ii

pM

RTV

M

/kgm310,0)10888,3(882,5

8,3302314,8 3

6

iV

t

tt

pM

RTV

M

/kgm263,0)1092,299(882,5

5,2155314,8 3

3

xV

x

xx

pM

RTV

M

/kgm06,9)1091,67(882,5

5,1680314,8 3

3

eV

e

ee

pM

RTV

M

Page 30: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

d) Velocidades do som

iiiii TM

RgMaMv

M

m/s7,5018,357788,5

8,3142,18,94,0

iv

ttttt TM

RgMaMv

M

m/s4,12068,330288,5

8,3142,18,91

tv

Page 31: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

d) Velocidades do som

m/s8,297410757,6894

1091,67133,3633

88,5

8,314

12,1

2,18,92 2,1

12,1

3

3

ev

1

)(1)(

1

2

nsc

ensce

p

pT

M

Rgv

M

m/s13,254810757,6894

1092,299133,3633

88,5

8,314

12,1

2,18,92 2,1

12,1

3

3

xv

1

)(1)(

1

2

nsc

xnscx

p

pT

M

Rgv

M

Page 32: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

e) Números de Mach

m/s3,9835,215588,5

8,3142,18,9

xx T

M

Rga

M

59,23,983

13,2548

x

xx

a

vM

m/s5,8595,168088,5

8,3142,18,9

ee T

M

Rga

M

43,35,859

8,2974

e

ee

a

vM

Page 33: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

f) Áreas

2cm6807,501

2085,01604,47

i

itci

v

VWA

2cm680 ic AA

2cm9,4214,1206

3103,01604,47

t

ttct

v

VWA

2cm168913,2548

2628,01604,47

x

xtcx

v

VWA

2cm15,50458,2974

0583,91604,47

e

etce

v

VWA

Ae= At

Ax/At=4

Page 34: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

PARÂMETROS DE PERFORMANCE

Page 35: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Impulso específico

A principal quantidade usada para caracterizar a performance de um motor foguete é o impulso específico.

O impulso específico não representa um “tempo”, mas sim uma magnitude semelhante a eficiência.

W

FI sp

Page 36: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Impulso específico

O Isp influencia diretamente:

• A velocidade final do veículo

• A neutralização da gravidade

• Massa da carga útil

W

FI sp

Page 37: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Impulsos específicos

• Impulso específico da câmara de combustão:

(Isp)tc

• Impulso específico do motor completo (com o bocal)

(Isp)oa (overall assembly)

Page 38: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Fração de massa do combustível

Outro parâmetro de desempenho importante é a fração de massa propelente do veículo completo, do qual o sistema de motor é uma parte.

veículodo inicial massa

lcombustíve de massapR

Page 39: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Fração de massa do combustível

O significado da fração de combustível pode ser ilustrado pela equação dos foguetes corrigida:

p

oaspvcboR

IgCv

1

1ln)(

Impulso específico do motor completo

Fração de massa do combustível

Velocidade de burnout

Correção devida a efeitos atmosféricos

Page 40: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Thrust Chamber Specific Impulse (Isp)tc

O desempenho geral da câmara de combustão é uma função direta do conjunto propulsor: a eficiência de combustão de propulsores na câmara, e o gás de produto de expansão no desempenho do bocal.

Page 41: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Expressões do (Isp)tc

(já conhecida) tc

tcspW

FI

g

CcI

f

tcsp

*

Velocidade característica

(dependente do combustível) Coeficiente de

empuxo (dependente do motor)

Page 42: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

A velocidade característica c*

Num bocal com gases a velocidade sônica na garganta, o valor de c* reflete o nível de eficiência energética dos propelentes e a qualidade de concepção do injetor e da câmara de combustão.

tc

tnsc

W

gApc

*

Page 43: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

A velocidade característica c*

Esta expressão mostra que c* mede o desempenho da combustão indicando quantos kg por segundo de combustível deve ser queimado para manter a requerida pressão de estagnação do bocal.

tc

tnsc

W

gApc

*

Page 44: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

A velocidade característica c*

Um valor mais baixo de W indica um processo de combustão de energia mais elevada e mais eficiência.

tc

tnsc

W

gApc

*

.

Page 45: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Dependência das características do gas

tc

tnsc

W

gApc

*

nsc

nsct

TM

R

g

pAW

)(

1

2

)(

1

1

M

1

1

1

2

)(

)(*

nsc

nsct

TR

g

pAcM

Page 46: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Coeficiente de empuxo Cf

O valor de Cf reflete as propriedades de expansão de gás e a qualidade projeto do bocal.

nsct

fpA

FC

Page 47: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Coeficiente de empuxo Cf

O coeficiente de empuxo mede a força ampliada pela expansão do gás através do bocal, em comparação com a força da pressão na câmara atuando sobre a área da garganta.

nsct

fpA

FC

Page 48: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Coeficiente de empuxo Ct

Combinando com as equações já vistas, notamos que Cf é uma função do razão dos calores específicos, da pressão da câmara, da pressão atmosférica e da taxa de expansão da área do bocal.

1

1

12

)(1

1

2

1

2

)(

nsc

e

nsc

aef

p

p

p

ppC

Page 49: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Significado físico de Cf

Esta fórmula expressa o impulso gerado por uma câmara de pressão (o efeito) é produzido por pressão (a causa) como uma função das propriedades físicas da própria câmara.

ftnsc CApF )(

nsct

fpA

FC

Page 50: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Câmara cilíndrica

Ac=Ai=At=Ae

Pa Pinj injetores

Ainj=Ac

A pressão tem um efeito muito pequeno na parede cilíndrica (as forças normais ao eixo da câmara irão se cancelar. Não há nenhuma fração da pressão para atuar na saída. A única área sobre a qual a câmara de pressão pode atuar é a placa do injetor.

Page 51: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Câmara com garganta

Ac=Ai

Ai>At At=Ae

Pa Pinj injetores

Ainj=Ac

Uma fração da pressão atua nas

paredes da garganta.

Ao alcançar a

atmosfera, o gás se expande livremente.

Page 52: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Câmara com bocal divergente

O bocal regula a expansão dos gases, recebendo parte da pressão em suas paredes.

Ai>At

Pa Pinj

Ainj=Ac Ac=Ai

At>Ae

Page 53: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Expansão dos gases no bocal

Com um bocal divergente, que impede que os gases de se dissiparem de forma aleatória, observa-se aceleração em uma única direção.

Este processo ocorre na parte divergente do bocal, as pressões estáticas dos gases em expansão produzem uma força nas paredes do bocal.

Page 54: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

O empuxo a partir das pressões

e

t

i

t

inj

t

t A

A

A

A

A

A

A

tc pdApdApdApdAF0

At

Pa Pinj

Ainj=Ac Ac=Ai

Ae

Page 55: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

O empuxo a partir das pressões

At

Pa Pinj

Ainj=Ac Ac=Ai

Ae

ftnsc CApF )(

Page 56: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

RESUMO: AS INFLUÊNCIAS DOS PARÂMETROS EXTERNOS

Page 57: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Influência de pa

A pressão externa reduz o coeficiente de empuxo.

O valor máximo do coeficiente de empuxo é obtido no vácuo.

nsc

avácuoff

p

pCC )(

pa Cf

Page 58: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Influência de

Para uma dada pressão ambiente, o empuxo máximo é obtido quando

Como , observa-se que Cf aumenta com .

Entretanto, existem fatores limitantes. Um valor liminte para é 25 (para o caso de pa = 0).

Cf

ae pp

t

e

A

A

Page 59: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Influência de

O aumento da razão dos calores específicos influencia positivamente no valor de Cf.

Contudo, depende exclusivamente da química e termodinâmica dos combustíveis escolhidos.

Ct

1

1

12

)(1

1

2

1

2

)(

nsc

e

nsc

aef

p

p

p

ppC

Page 60: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Influência de (pc)ns

O aumento da pressão de estagnação da câmara reduz a primeira parcela desta expressão.

Como resultado, temos um aumento de Cf com (pc)ns.

(pc)ns Cf

1

1

12

)(1

1

2

1

2

)(

nsc

e

nsc

aef

p

p

p

ppC

Page 61: liquid propellant rocket engine (Motor foguete Liquido) part4

EN3224 Propulsão Aeroespacial

Resumo do resumo

O que queremos:

Logo, as escolhas do projeto devem privilegiar as condições que levem a:

pa (pc)ns

Cf