linguagem nos filmes brasileiros

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Trabalho de Gramática Linguagem nos Filmes Nacionais

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Page 1: Linguagem Nos Filmes Brasileiros

Trabalho de Gramática

Linguagem

nos

Filmes

Nacionais

Page 2: Linguagem Nos Filmes Brasileiros

Tropa de Elite (2007)

Esse filme relata uma guerra entre BOPE (Batalhão de Operações

Especiais da Policia) e os traficantes, numa favela bem conhecida do Rio de

Janeiro., como podemos observar a linguagem dele é bem informal, com

muitas gírias e bastantes palavrões. A forma culta esta bem longe de qualquer

frase que ali falada. Como podemos ver, hoje há um desinteresse em saber o

que é certo ou errado na língua portuguesa, na área da gramática ou qualquer

outra área linguistica. E a cada dia que passa a situação tende a piorar, é só

prestar atenção em como os jovens atualmente falam e escrevem para

perceber isto.

Estamos numa era de grandes descobertas de palavras e cada vez mais

vão surgir palavras novas e isso tudo depende dos jovens. Se hoje estamos

nesse universo de palavras diferentes, gírias, palavrões, necessitamos de

mudanças, pois caso contrário falar errado será tão normal que todos farão

isto, e também escreverão do jeito que lhes convém, o que é ruim para a

cultura do país.

O Primo Basílio (2007)

O tempo da narrativa é cronológico e a narrativa linear, oferecendo uma

crítica demolidora e sarcástica dos costumes.A linguagem daquela época por

mais que tenha lá seus palavrões é bem diferente da atual,pode-se observar

situações dramáticas geradas a partir de sentimentos fúteis e

mesquinhos,casos amorosos com motivações vulgares e medíocres e tudo

isso,ao mesmo tempo em que se tece crítica.

Nessa época não se falava tantas girias quanto hoje, e o filme não

mostra uma linguagem “popular’ (aquela linguaguem que hoje os jovens usam,

para se expressar).Eles tinham mais cuidado ao falar o que tornava a

linguagem bem mais culta e formal.

Page 3: Linguagem Nos Filmes Brasileiros

Lisbela e o Prisioneiro (2003)

O enredo apresente um herói tipicamente brasileiro, um artista

mambembe malandro, trapaceiro e mulherengo, que cai de amores por

Lisbela, ao mesmo tempo em que é perseguido por um matador que

córneo. O filme apresenta um nordestino onírico e levemente atemporal,

abviamente caricato, pobre mais limpinho e perfumado.

O filme Lisbela e o prisioneiro têm a direção feita por Guel Arraes, foi

feito no Brasil, no ano de 2003.O enredo dessa comédia romântica é

baseada em obra de Osman Lins, sobre as peripécias do malando Leléu,

ao percorrer pequenas cidades do nordeste e seu romance com Lisbela.Os

meios de comunicação de massa, teve com influência a linguagem

cinematográfica, a pluralidade cultura, os valores vulturais do local, os

calores culturais de suas pronuncias, todas em referências à cultura

nordestina.

Carandiru (2002)

Carandiru, história baseada em fatos reais e no livro escrito pelo

médico Drauzio Varella, filme de Luiz Carlos Vasconcelos, começa quando

ele resolve fazer um trabalho de prevenção à AIDS no maior presídio da

América Latina, a Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru, vítima de

um dos dias mais negros da história do Brasil, quando a Polícia Militar do

Estado de São Paulo, a pretexto de manter a lei e a ordem, fuzilou 111

pessoas. Ali, o médico toma contato com o que, aqui fora, temos até medo de

imaginar, a violência, superlotação, instalações precárias, falta de assistência

médica e jurídica, falta de tudo. O Carandiru, com seus mais de sete mil

detentos, merece sua fama de “inferno na terra”. Porém, nosso personagem

logo percebe que, mesmo vivendo numa situação limite, os internos não

representam figuras demoníacas. Ao contrário, ele testemunha solidariedade,

organização e, acima de tudo, uma grande disposição de viver. Não é pouco

Page 4: Linguagem Nos Filmes Brasileiros

e é o suficiente para que ele, fascinado, resolva iniciar um trabalho voluntário.

Oncologista famoso, habituado a mais sofisticada tecnologia médica, Dráuzio

Varella pratica a medicina como os antigos: com estetoscópio, olhar sensível

e muita conversa. É um filme de gênero dramático, foi feito no Brasil, e foi

lançado em 2003. O filme Carandiru usa uma linguagem totalmente informal,

com muitos palavrões, violência e fica claro que os personagens não se

preocupam com a concordância verbal.

O Auto da Compadecida

O filme apresenta tipos puramente populares da realidade brasileira,

mostrando a saga de João Grilo e Chicó para driblar as agruras da pobreza e

da fome. Por meio de mentiras e pequenos golpes, os dois conseguem

sobreviver no agreste. Vê-se na obra o apego que o povo nordestino têm pelo

catolicismo e o medo do diabo. O julgamento, em que se defrontam a defesa

(Nossa Senhora) e a acusação (o diabo), mostra os prós e o contras das

fraquezas e virtudes humanas. Esta é a verdadeira essência do filme e revela o

grande confronto e as justificativas das fragilidades versus as virtudes.

A composição da linguagem é a mais próxima possível da oralização, ou

seja de como as pessoas realmente falam no dia-a-dia da região, com muitas

expressões coloquiais regionais, uso incorreto do português segundo a forma

culta, além de expressões de cunho religioso, como orações, nomes de santos

e demônios e lendas locais.

O filme ainda mostra a linguagem do movimento cangaceiro que é

diferente da população local, sendo mais violenta, com gírias, simples e

objetiva, sem nenhum tipo de requinte, ou preocupação mostrando de fato a

realidade da cultura popular daquela região naquela época.