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LÍNGUA, DISCURSO E HUMANISMO NAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE Resumo no presente artigo queremos estabelecer a relação entre discurso, como uma forma especial de ação comunicativa e a humanização nas organizações de saúde. Toda esta discussão tem fortes referências em Jürgen Habermas, as teorias da ação comunicativa e de discurso. Ela começa com a crítica à burocratização das organizações de saúde feito pelo medical racionalização, que cria uma profunda assimetria entre os profissionais de saúde e os pacientes. Esta desigualdade implica a perda da dimensão humana na prestação de cuidados de saúde. Concentra-se sobre a questão do poder e a possibilidade de reconstrução racional das relações de um discurso ético. Discute-se a questão das políticas de saúde na esfera pública. Gostaríamos de saber como é que o cidadão comum pode participar efetivamente da discussão dessas políticas, se eles não têm a experiência dos médicos. A mesma assimetria entre os profissionais de saúde e os pacientes é reproduzido na esfera pública, criando um problema político em sociedades democráticas. UMA reconstrução racional de uma política de saúde requer uma forma de decisão deliberativa. A perda da dimensão humana na prestação de cuidados de saúde e a política de saúde tomada de decisão problema parece ser a de encontrar espaço para a complexidade dos cuidados de saúde. A discussão sobre a qualidade envolve considerando os indicadores produzidos pelo conhecimento médico especializado, no entanto, eles exigem a mediação de interesses dos profissionais de saúde e pacientes. Esta diversidade de perspectivas exige procedimentos que proporcionam entendimento entre as partes para a construção de acordos racionais para uma acção comum. Esses procedimentos progressos entre ética e política. Acreditamos que estes procedimentos devem ser baseadas no discurso.

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LÍNGUA, DISCURSO E HUMANISMO NAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE

Resumo

no presente artigo queremos estabelecer a relação entre discurso, como uma forma especial de ação comunicativa e a humanização nas organizações de saúde. Toda esta discussão tem fortes referências em Jürgen Habermas, as teorias da ação comunicativa e de discurso. Ela começa com a crítica à burocratização das organizações de saúde feito pelo medical racionalização, que cria uma profunda assimetria entre os profissionais de saúde e os pacientes. Esta desigualdade implica a perda da dimensão humana na prestação de cuidados de saúde. Concentra-se sobre a questão do poder e a possibilidade de reconstrução racional das relações de um discurso ético. Discute-se a questão das políticas de saúde na esfera pública. Gostaríamos de saber como é que o cidadão comum pode participar efetivamente da discussão dessas políticas, se eles não têm a experiência dos médicos. A mesma assimetria entre os profissionais de saúde e os pacientes é reproduzido na esfera pública, criando um problema político em sociedades democráticas. UMA reconstrução racional de uma política de saúde requer uma forma de decisão deliberativa. A perda da dimensão humana na prestação de cuidados de saúde e a política de saúde tomada de decisão problema parece ser a de encontrar espaço para a complexidade dos cuidados de saúde. A discussão sobre a qualidade envolve considerando os indicadores produzidos pelo conhecimento médico especializado, no entanto, eles exigem a mediação de interesses dos profissionais de saúde e pacientes. Esta diversidade de perspectivas exige procedimentos que proporcionam entendimento entre as partes para a construção de acordos racionais para uma acção comum. Esses procedimentos progressos entre ética e política. Acreditamos que estes procedimentos devem ser baseadas no discurso.