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ARE lé781l2 . 10326 - DIREITO M1M1NISTRATIVO E OU'1'P.AS D:CREI'1'O ! Regime I Ingresso e Concurso Lei Estadual n' 5.406. de 1969 PÚBLICO I Militar Supremo Tribunal Federal , . Supremo Trlbunel Federa, RECURSO EXTRAORDINARJO COl\A AGRA V() AGRAVO REGIMENTAL RECURSO EXTRAORmNÁRIO COM AGRAVO PROCEDo : MINAS GERAIS 678112 ORIGEM : AC-I0024ItJ0027143001-TRIBUNAL DE JUSTIÇA ESTADlJ/'J. RELATOR : MIN. LUIZ :FUX , 'I:CT1O.(S) )V.(A/!» (,DO.(AiS) óiy.(AiS) ADEMIR DOS SANTOS FERRf'lRA RODRIGO DUMONT DE MIRANDA E OlI"\Wl(A/f;) ESTADO DE MINAS GERAIS ADVOGADO-GERAL DO AO!) Di2 MF" .\" '.':'i:AIS 'F.GllNnO AG.REG. NO RECURSO EXTRAOr.m"ÁRlO COM AGRAVO DisU'ibuição em: 29/03/2012 RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO I'ROCED. : MINAS GERAIS 678112 :,RiGEM : AC--JOO2410002714300j-TRIBUNAL DE JUSTiÇA ESTADUAL RELATOR : MIN. LUIZ FUX '.GTE.(S) ADV.(A/S) "-GDO.iA/S) r\DV.(A/S) ESTADO DE MINAS GERAIS ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS ADEMIR DOS SANTOS FERREIRA RODRIGO DUMONT DE MIRANDp_ E OUTRO(A/S) Dislribuiçio "m: 23/11/201. / / Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o número 3604884

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ARE l781l2 . 10326 - DIREITO M1M1NISTRATIVO E OU'1'P.AS D:CREI'1'O ! Regime I Ingresso e Concurso Lei Estadual n' 5.406. de 1969 PBLICO I Militar Supremo Tribunal Federal , . Supremo Trlbunel Federa, RECURSO EXTRAORDINARJO COl\A AGRA V() AGRAVO REGIMENTAL RECURSO EXTRAORmNRIO COM AGRAVO PROCEDo : MINAS GERAIS 678112 ORIGEM : AC-I0024ItJ0027143001-TRIBUNAL DE JUSTIA ESTADlJ/'J. RELATOR : MIN. LUIZ :FUX , 'I:CT1O.(S) )V.(A/! (,DO.(AiS) iy.(AiS) ADEMIR DOS SANTOS FERRf'lRA RODRIGO DUMONT DE MIRANDA E OlI"\Wl(A/f;) ESTADO DE MINAS GERAIS ADVOGADO-GERAL DO AO!) Di2 MF" .\" '.':'i:AIS 'F.GllNnO AG.REG. NO RECURSO EXTRAOr.m"RlO COM AGRAVO DisU'ibuio em: 29/03/2012 RECURSO EXTRAORDINRIO COM AGRAVO I'ROCED. : MINAS GERAIS 678112 :,RiGEM : AC--JOO2410002714300j-TRIBUNAL DE JUSTiA ESTADUAL RELATOR : MIN. LUIZ FUX '.GTE.(S) ADV.(A/S) "-GDO.iA/S) r\DV.(A/S) ESTADO DE MINAS GERAIS ADVOGADO-GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS ADEMIR DOS SANTOS FERREIRA RODRIGO DUMONT DE MIRANDp_ E OUTRO(A/S) Dislribuiio "m: 23/11/201. / / Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado noendereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884---,._, = r=J = --!::Z! 1::= -= =1 -r:.: I ) -" =-' e= = " =:, --CI::l " = = a;;; !2!E! O O I>l ...... ..... ,,' I O ! I>l C"I ..... w O O Tribunal de Justia do Estado de lYIinas Gerais Autuao Cartrios Cvel o Criminal O Feitos Especiais O Recursos a outros Tribunais Apensos l o Segredo de Justia Justia Gratuita o Liminar o Agravo Retido o Menor "';.:;.- ;( VL" (0027143-06.2010.8.13.0024) .' ,.': . ' .. e.l .'::":ZIl 'l-c.\; f:.r 1 :",C ! . ,.f \ . :-'\ :. r:.':) '-:;'1.:': " o Ru Preso O Recolhimento (Taxa) 3/001 (0027143 '06.2010.8.13.0024) '1 _ . ::: :, i fmb.l rgado (a) ( ,,) Apelalo Cvel 3 CAMARA CiVEL ' .. : --.!A (0027143-06.2010.8.13.0024) Emb .. r' g05 de OcclarOS_S.ERVIDORES-DA __ . __ ---- - - -- -SINDPOL/MG --- -- -- -- 24000000807/92.10 CNPJ 25.577.370.0001-17 Reg. no Ministrio do Trabalho e Emprego . PROCURACO o Outorgante nomeado e qualificado confere aos advogados Rosiane Ferreira Duarte, OAB/MG 86.277, Tainah Fernandes Teixeira, OAB/MG 105.194, ROdrigo Dumont de Miranda, OAB/MG 106.639, Gabriel Mariano Leite Santos, OAB/MG 108.698, Cassiano Pires Valente, OAB/MG 108.164 e aos estagirios Brbara Cristina Guimares OAB/MG 19.974E, Flvio Alberto de Oliveira Bueno, OAB/MG 23.386-E, Mrio Lcio de Souza Jnior, OAB/MG 24.459-E e Marco Aurlio de Souza, OAE 'MG 24.180-E, todos com domiclio profissional na sede do SINDPOL, localzado na Rua Diamantina, n.o 214, Bairro Lagoinha, em Belo Horizonte/MG, CEP: 31.110-320, os poderes da clusula ad judicia et extra, e mais aqueles para concordar, desistir, transigir, receber, dar quitao, e especialmente para ctt :: Ih _ 0/U1i ntMdJ \Vrc. ate tj __ de _Q'; 6.--haJ/J. podendo para tal praticar, juntos ou separadamente, todos os atos inerentes, em qualquer instncia e tribunal, substabelecer, no todo ou em parte, com ou sem reservas. Nome do Outorgante: AJO(7J/v J,,; 505cn1-:J.'74 Tel:3ASSfo??P!8'50147bl3 Endereo: F'nldncF"" /Vl _____ ________ Bairro:;f.Vc\i''1J Euvor Cidade: [))o t\O\) ( CEP: 31620 036 de cf:' De? li D r de?DfCJ I f . (O 31) 2138-9898 . . h _ CEP 31 110-320 - Belo Horizonte - MG - Te e one. xx _ Rua Diamantma, 214 - a b- _ -rnail' [email protected] www.smdpolrng.org.r e . Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 --------- - - ~ --*7 ---_._-_ .. - - -.- - ~ I ! ) / --_.---DECLARACO DE POBREZA-PARAFINS JUDICIAIS Eu, I DECLARO, para os devidos fins, nos termos da Lei nO 7.115/83, combinada com a Lei nO 1.060 de 05 de fevereiro de 1950 e suas modificaes subsequentes, sujeitando-me s sanes cveis, administrativas e criminais, previstas na legislao aplicvel, SER POBRE NO SENTIDO LEGAL, no podendo arcar com as custas, despesas processuais e honorrios advocatcios, sem o comprometimento de meu sustento e de minha famlia, requerendo as benesses de litigar sob o plio da justia gratuita . Belo Horizonte, 06 de ~ f? {{f /fO (} de2.ol0 . Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 Chefe dn]'olltia Civil. loma pilblieo. Edital, 'I"'" "" !,niodo de ? I ("inl(" " IIInJ dI) de Julhb a"dia;>( ((>i\lI) dn m, de do nno de B' ('11our,o ]'"hl;,'o ";l1rn 3 rlfli' i"d".lffi Profissinnol dc na fonnn,j,. L.-i dr N'IIi.mal. de:ocordoeom8r1.ltl-IV. d" ComI'IC1Ht":I1I1" 'e' "I)mpmvHdo 01, d'pi" "Ulenl,ead" 01" ceI1ilir",jo ,'oocluldo de emino mo..'dio "u e!)L!I,,,kl1le. 1111 ,",omentllllp"nunCl. co"fono .... determinado no item 12 1 2.1)ASI:-Jcr.i ul"llar d.... .......'mhccinlc'llo'. 2.1.2. nljo r"'luenrnrnlo ,k iH'ni\(l dn dI.' In'C'ri\"" no IM poder crelUnI 'li" cond;C" c"ri;"I: 21 (I'inlc,' 11m\ de Julhn a Rfoit,,) de dnming' ..... e I I 17h. , , 2.4.4. O Z"doaJ1. l"dd Lci ESUldunl ". 1i J1'E'S.'ffia porh,dom "q'.Jw que em curlCT pennanenlc, dislimcode rurlUrc.r.a Ihica, Ou quI.' gere inc3J'BCidntle p:!11I O deI111ftl 1'314"d..,I h'1.leral n" J.29Xm, Fedcral 1)"5.2%:(142.4.5 dH in,Lniudev"", 'LTUhSCI'Vad"f' I I 2.-1.5.I!O c..ndidlt p()rtudcor de dcfidcnda.. lU> n"I""'TCl" ft inscrilll1, rilri,) iui('o. ao lncol,te Rpllc4.:lO, ao Cl'lllcirdn. dI' rrOlM. aprova/in c lorl., 3S del11ni, ""mm.' de fC'&n,'iado conCurse'.2.4.1 O fi c"ndiO, E$';'lUh' du CriRna e doAdulc:sccntc e I" c Y cb I.d n" I 0.04&12000.2.4.11. Nc,s paru n umarncnla\'i", a miic-LaL1Mntc p"de"'; retinir-se, tcrnp"ruriaUlenle, o.\u!'/lIa onde StuntC'>- nu Insrio;.o' dctenninal'.i O turios ()!; atosdrlu!; eonfnrme ,tem 5,A NI:..XO I. o;lc.Ilil;';;iiu dl'L, pretuf. 'L11,ft, de inlcim d" "R,,,lidat(' " prccndlimcnto dCS1U, ""Hfi'lllle nela c,,",tan,,'$. ,!.7.1. A 1',,'" (lbjdi\11 SCll r,'il. 'l"1n Cllnmlt/l. ,,,mio "" ele 11\""")( enm 4.7'::. ,\ ,h> Prm'a Obfel"n !ll da ,Lara, do horrio "u IInlocal ,nn,I", nu Carto Inscri\'io. ou dilulg:,dus. 4. li. Ser'" "tribuid ullOIa OI an cttndidam 'Iue deixardecumpurecer;, tenliza.n,) CRI "-'IC1uimctllo prt"io e 1e>s cmllno o 1;.100rilo olicial da Prm. Objel,, ... ocm ,'omo conl",,, 10181;/111;'1;0,1", -1.16, 'l'''' dC'lcjm intnlll;r;o, ,,,' no na FUND.Er, " previ'lo scu; pal'll () di" ,Ief nonnul ,. .\ 19 () renw-..o de"crI!iCT" pn>locolizooo. direta,TIt'lI'c. Fundao de dIl RJNDEr/Gmncia de Conculsns. n" seguinte enrlttl"o: AWnida Plesidenle Antnio C2rto,. 11 l'ampulhnIUI'MG. M(; (ace"" rdn Avcnida 11 h30minolld", 16h30min. , I '1.19.1. Sero in(\CferirlO"o.limil1.llTTlente, 0< =ul1rcm rncamiohado I' ne< c:mrlIMr",", indc:penrlCIttcmt11IC de imc1J'O''> sero ! () """,,"0 das decis'.esd(ls recun;I" "'", publi."dono Oirio(lrlcilll do ESladodeMi!la!> (;er.tis. et"mbm e'lari di,pulli, d no "nden,o eletn'lni(o ".\"'lJ'I,,.!4.{:.1,2 A, fundnmemadJ< ,",cnn',,, di>'f'..'n""i' no cand,daln< n.1 FUt.'DEI'- Uen!nein dc Coneuo< C r.mbl'm no endereo eletrt,nico, para co'na 1'1", .. d" C"n!>t.-cimmj{l' I )b,iClivR ""r:i lI" 1 (,Io.,i,)di..., irtci', da 1'1!lllj""" 11" rcsuhadodlr :aM'.oi .2$.1. O pr>lW p:!rlI inl ... de tec,,'Sn e pu;clusi\'O ectlmum li ,,,,1,,. -I conu,SC'" do 1''''''1' inlerposio,;iio de recun,o, o diD da publicno e induirsc-,; o .4. Concluindu a Ibr>Ca l:xaminad()f'lf pe!a da dcticimein nu 1'\" p3ra hllbilitar f) c:nndidatn C1.M'c"'rcr ;"t< .. agM " C311dirlal(> a como Nlndidal0 nGn ponac\m (,5. (""!lel\li",l" a OaiJ"" llUmpntiwl deficien,_", c"rn" da< do CIIfl!!' de At"-'fI1C t.k P"lid". integruntc da ,,,m;;r. de na!UreZD l..-w-inu"'.'fIlc ('C a lIiJnl"nd" .. os "'-'I:Uinlcs lrit":rios deprefen!neia: /l)Aplic'd",'iOO" . nicork'3rtigo27 daLei l'cden!l nO I 0.74112003. b) Maiur numerO de obl idol 1);< PnWII Objeli,'ade l.ingllH Pottuj!\tCS/lDocumento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereo eletrnicohttp://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 I L' Ma;..... l1uI\lCrOde ('obtido< Im I'rova d" rle Ili'idO!' na I'rova de de r",cogmfin.c) !lL"""'" de 1''''''''' "hl,d", "" rn,va de ( )b:i... ... de 1"{;'01];'1;"1I.n nmern de 1"'111'" nl!!itkl< ,m Pw"" de l>Jn,j, .., I JumuJ)I'"gl Mlliur ni""L'J.er nlmffi.de Oll "provndo nenhum cundif,k dcfirnnria. ob ...d,.id" 8 d"ssificao , I . \ H. /JAVAJ.JA( O I'SIC"OL6GlCA H.I. A de climinalEPUL. c"jo de"e ser pre,iKlni.'nte no Dirio Olicial dn Estzltlodc Mina. (lemi,. ,x...c serconsl,luidl porOI (11m) P""idemccOI 1"111) Psic610gos Sur..""I" Jal"[lIda 3tb li co;>ndu"",, fUlldlll1lrntadaplo;>r:n parn .eu, e ICO'cnrodjdalOH.20. Niio ""r admitida rctilnda Ic./1. em Ind,,< ,,, cumplcID,nl""'". "km du nome . k.",o: 'lI>nguI"rmn,entc. ,. oume'!"u d" ""rtc3 de d., C>lndidatr>. sendu lII1lti,'o de irumtcnt,cid: .. Je "u ,'mi.s.'in .In nmero. I : . - . . ., h". 9.7. rim lubmetl'r-,e E.\U!lln fl'l'm o.k's e:..ame'< lnbnlUt'Minis e no:ces,ilrio,;. A fHIIH de e_'BtMIJborltioriHll'.'ou cnmrkmnH.or "u;, dimiruro 010 eOnell1>O9.':' O! L.;,boralooai< n 'e!Cm coormme ilm'l9.S.2 . J(>:n) TC"'tc C"lJ;o'nctrico. com bndl1. b) com Inud" do c) tlllm"hulOFiararn 1)CJIa p;lnl nu VDRL. ) c C'rcatininu. hlGGT .. f:norRh. j lAUlli!''''Tril< t na" inC"l'ajlaoles. raro n prnfi, tcrldo em 3 c sanidndc rlo ,,,didalD dcmm d(ll.I':\Tmcrrn< 9.163. A d ... hnnle!> c IC!:pcrlivas tobela; dr. nLril>uio.\No. de ponlM a, con'lall1c"d"ANExn Il.quc c pnrle E,h!MI9.17. s.:nI APTO n cnndidal" 'luellbti,C"I" minim" ,Ir- 60 1=l't\Ia) 1"1111l' i'ulro me'" n" EditHI. O C>U'l(al candidntn(a) c,' de do rnrd., efamiliar; c"neluiu o gmu de ..llrl,,: rlu c(mjt'!;c c alu;,i, C 811lerinrcntlula cnmr-,tive,. e"'n do cnrgn S5 da Lei n S.4U611%cotiu parn Clllra rl ft) l'n>\'a de l!l:me. mediame Cume"IO "lomtr. do se, 11,.,:01, id"). .11 rduli, "nos n.meion"i, cxpedida pdo ",l IHrrio. no cn.,o de ,crvidorpblko c) ('erti&io judicial d.)!: civil. criminn d,el .... criminal. c de nlr:'pm,'" . , I o.b. Au camlid.ll" ,'"",;d"",d" lNAJ'l"O na fOcw 'incial.l>cmCOlmo ;"1""'''1.'1 iminnJ,. nn,,crQU'< ou ilcm 10.1>. I . "olll:Cu m' pralo ,Ie I teIs, lmJidato at"ndrr .,-'Umuh,tivamcr,tc. sfio;, , a) (ArI 37, I du F",kr"I,An. Lt'i n" 5.406. Jc 1(, de d I Mn HI" dt>< (\;5documentos e noprl'l>:1lle Senln1inocfcrida< mnlricula, por f"fI .. qunlqucr do< dcfe, ,da,. hem .. \ no I );("io Ofi(ia! do M GemilndM. cq"il',dente 50% Icmqirrllln 1'Iad",d. duran:e (> (',,1"C1 de Funnao I.d n". 11 ,E I) POU{:I,\ 1.: ('11. ITi:R j(,S DE:\I'I/.! ) VA!,'Ar) D.I. U CUI'" dc Foron:'\{'o f'oliciJltffi' curi,lcr cl;mi"H!orio e \i,a /I prcl'an" .."" dn, de PoliciR. sentlOt'l'!rut umdo em duns conlonne a SC'guil"J fn'cdcr,'rmuiioque!>:r a) EIXO I: FOrtlu,;,n H"ma" ... 1 b) f:"" 11: Fonna,1io T (I'mfi"io"" linnte.). c.) I:iw 111 Formaoo Imc!:,ad" e l'rllea). 11 I' "'"' cle Treinalncnlro elccid:" 'u, Di>C'iphn,,,. (MI1"",,1 Alun,)) ri70nlr15..'. I:m de por meiu ele KcprC>.cnlnn!e Legal. wmente relnlivn 30. nl'ro, se";' incinerodn tlll'llianle de Pf?Prio. ap-. t)2 (lkn.I s.l).. () fll'1" 37 c I u IV, ,111 r:""MilUi\i" Fcd"IaJ: l1lI 1411 c pariogr:dh:: c 2' 0,1., Omslituio do br"d" lIc Gerais; no Ti!ul" L 1.11 UI 5.4{16,tlc ltdclc.; ,.cumpu'la): 2 4.2. 1''''tC!lII', ...em ..iulO. 2.4__,_ r.mpMlas de lUTO e de JesconlO. 2.5. 2.5_1_ Orem'-'" c"m a ical: 2.5,2. Idt"tid.,dcs alghTicu' llntvei.: 2.5.3_ Pi>linbmi". Oplida 2. (j.I. Primn'. piuimi.Jcs. wnC'li e Arc:.s e O. Geom...'1liaAnalilkn 2, 1 0.1 . cntlc 1'0:110':2.10.2. Coo'd'mnd""d(> mnt" MMiu: 2.10 3 1;.1.I'nnclpiu., Rc,h.rio" ntmto.:n,>. MUlcmirtica SjH, 1'",,1,,: E.Jit"l1I liClt. 2000 v"lumes 1,2 h11.nct"II" c rcronhecimmtn. ;I. ! 3.k. Rdn"i,ocnln:- pon", de e idade e a de hidro;:mboIlClo",'lcooi,. , CARVAI.HO. (".er;,ldoCamarg,,i" inll"rli-r'"eia ood:" mcrJj"ic", .1.3.1. Onda, Ira,)", e"H" c allum. e I imhrc. Rclk1o d" eco. 4.4.1. e rrfle ...o do lu/ .. planos c e.pdh0.' de Tc,is e de ohjcto< J;mfow e 4.4.2. Rcfr.>odft 1117. indicc de refrno. l"tal. Di'f'CnJio da ]uz bmnca em um pri "".Ih" 4.5.5. Cnml'" nlaSn6!,c", \cton..1. C3"11'O magnclcu de uma CUlfl'IlIC contin\la em fioI. TrunsIOrnla 2.10 Cienc:ia, lccnien (d. ("on .5. C'n'-Cdo mundo c0111uni!'la c fim da {jucna Fria(,,(o,li Tmn: Sami,a. I ')7 , I'ZZJi-IATO. Alrcu e SENJSE. t.bria Jlolma. H i,eico.I ' 7.5 !'l " {I< map". r.h. projci',t'j. Ilnva< cm101mif,cas: R..... ... -Jir", " f."mala:lu, de cunfl:1tn';({' da da apre ... nlallo. ilnp'm:i" al lIlultim;,li". de;tnhoediplm.lISCfb-tti('O;leIlH,m;:nto. dn ve.' e nHn:de. dit;ilHl e l!.H.2. AplicaI;' .'et:unrna I e e cnvio de eha.c, u um Je interface web ou aplicati,"O!' prprio!. R.'). S"ft"'arr livre 11.9. I . ('(>nccito. dimihui.oc cGI'Ld. ..,. ESlt:l!gicu d" Comi'", T{"ummtos,''J. PII. 0(, RAMA J'E DllI.EITOS II UMANOS 'i .1.0 dircil0' "u h"",em: CI.I.I. Snuai"do homem n"mundu: 9.1.2. 'J. .Os do homem c CmUlU1J humnl1n9,2, Dircrt,,< IluTlllO>l"lS 'l.2.I.Antiguid,ttlc: nu pl'n ESI;1t1o t-:"t"du Acri,o ti" E,I"Jo Social, ').2,5. d" na nl",,1 ,(1",1r ('0(\f Rig.ht. JnglmC1Ta, ,k da Re""ltu;iio f't:ln, Oi''';l''' 11"''':dlllitlades "" Q indice minimo d .. fiO"!. (sessenta IX"cenlbl T""nlos FLEXO m, HRA('O o corpo apoia,j" dl' frl'TIIC no (,kcilhilO flontalJ. , .. I1rao' cOlovelo' do cbrro. c na larsura dos prrna.; (,;em tocar o jOl'lho aowlc>l.:: psjunIDI':'IO;O15 12" " 17 11;'" " " " 20 " 21" 22 Ou " CunUio:.I1I1M do m;I\culim, I'onlos 2li I)! " '" 11 OI,2J'" " '" " " 26 lo r"of (Vide art. 1da Emenda Constituio n052, d 28/12/2001.) .$/1 ~ / / LIVRO V Estatuto do Servidor Policial TTULO I Ingresso na Policia Civil CAPTULO I Aspirante Pgina 18 de 51 Art. 79 -Todo candidato a cargo de natureza estritamente policial ter de ser previamente aprovado em curso ministrado pela Academia de Policia Civil de Minas Gerais. Art. 80 -So requisitos para matricula em curso da Academia de Policia Civil de Minas Gerais: I - ser brasileiro; 11 - ter no mnimo dezoito anos;1 (Inciso com redao dada pelo art. 13 da lei Complementar n0113, de 29/6/2010) 111 -estar no gozo dos direitos polticos; IV -estar quite com as obrigaes militares e eleitorais; V - ter procedimento irrepreensivel; VI -gozar de boa sade fisica e mental, comprovada por: a) avaliao psicolgica, feita por meio de testes psicolgicos; b) exames biomdicos, visando comprovar a sanidade fisica; c) exames biofisicos, feitos por meio de testes fisicos especificos; (Inciso com redao"dada pelo art: 13 da Lei-Complementar n0113, de 29/6/2010) VII -possuir inteligncia, aptides especficas e personalidade adequada ao exerccio profissional, apuradas em exame psicolgico realizado pela Academia de Policia; VIII -ter sido habilitado, previamente, em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos realizado pela Academia de Polcia Civil de Minas Gerais, ressalvadas as modalidades previstas nos artigos 112 e 114 desta lei; (Inciso com redao"dada pelo art: 1'0 da Lei-no5.980, de 11-19/1972.) IX - ter, no caso de candidato carreira de Investigador de Policia, habilitao ou permisso para dirigir veiculo automotor, no mnimo, na categoria "8"; (Inciso com redao dada pelo art. 13 da Lei Complementar n0113, de 29/6/2010) X - ter atendido a outras prescries legais para determinados cargos; e XI -satisfazer aos demais requisitos previstos em regulamentos ou em edital de concurso. Pargrafo nico - A inspeo mdica de que trata o item VI deste artigo ser realizada pelo rgo designado pela Academia de Policia Civil. Art. 81 -O candidato aprovado no concurso, at o limite das vagas existentes na inicial de srie de classes, ser matriculado, mediante prvia autorizao do Governador do Estado, no curso prprio da Academia http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa-nova-min.html?tipo=... 28/1112012 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.O documento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884Pgina 19 de 51 e, designado Aspirante, far jus a uma bolsa de estudo, durante todii a realizao do curso, equivalente a 50% (cinquenta por cento) do valor correspondente remunerao atribuida inicial da srie de classes para a qual se tenha candidatado. Pargrafo nico. O aspirante a carreiras policiais civis que aceitar bolsa de estudo firmar termo de compromisso, obrigando-se a devolver ao Estado, em dois anos, pelo valor reajustado monetariamente na forma de regulamento, sem juros, o total recebido a esse titulo, bem como o montante correspondente ao valor dos servios escolares recebidos, no caso de: I -abandono do curso sem ser por motivo de sade; 11 - no tomar posse no cargo para o qual foi aprovado; ou 111 - no permanecer na carreira pelo periodo mnimo de cinco anos aps o trmino do curso, salvo se em decorrncia de aprovao e posse em cargo de carreira da Policia Civil do Estado de Minas Gerais. (Pargrafo acrescentado pelo art. 14 da Lei Complementar n' 113, de 29/6/2010) (Artigo com redao dada pelo art. l' da Lei n' 11.180, de 10/8/1993.) Art. 82 -O curso de Aspirante ter a durao de 6(seis) meses, sendo dividido em duas fases: (Caput com redao dada pelo art. l' da Lei n05.9S0, de 11/9/1972.) a) fase de formao, em que o aspirante freqentar, em regime de tempo integral, as aulas do curso; b) fase de treinamento em que o Aspirante, sem prejuzo da freqncia s aulas do curso, prestar servios s Delegacias e Departamentos, a fm de adquirir os ensinamentos prticos relacionados com as funes do cargo para o qual se tenha candidatado. 1 '- A critrio do Secretrio de Estado da Segurana Pblica, a durao dos cursos poder ser reduzida at 3(trs) meses, de forma intensiva, observando-se a carga-horria mnima de 720(setecentos e vinte) horas-aula. (Pargrafo acrescentado pelo art. l' da Lei n' 6.640, de 14/10/1975.) 2'_ O curso reduzida, na forma do 1', comportar atividades de classe e estgio profissionalizante, atribuindo-se nas atividades de classe um minimo de 480(quatrocentos e oitenta) horas-aula. (Pargrafo acrescentado pelo art. l' da Lei n' 6.640, de 14/10/1975.) Art. 83 -Ao trmino das fases enumeradas no artigo anterior, o Aspirante ser automaticamente inscrito ao concurso, para o provimento do cargo inicial da carreira para a qual se tenha candidatado e que se realizar no prazo de trinta dias. Pargrafo nico - O Aspirante que for considerado infreqente a mais de vinte e cinco por cento das aulas dadas, por motivo de acidente em servio, poder fazer o concurso, desde que possa recuperar a instruo perdida, caso contrrio, aguardar o inicio de outro curso. Art. 84 -Em qualquer poca, o Aspirante poder ser sumariamente dispensado, por convenincia da Policia Civil, independentemente de ter sofrdo punio disciplinar. Art. 85 - Constitui motivo para dispensa obrigatria e imediata do Aspirante a verificao das seguintes ocorrncias: a) tenha praticado duas transgresses disciplinares classificadas como faltas graves; http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completalcompleta-nova-min.html?tipo= ... 28/11120 12 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.O documento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 -. APELAO CfVEL N1.0024.10.002714-3/001 111111111"111 1 1111 1111 1II_11I1I1111 1 111111 111 111111 EMENTA: APELAO CVEL -AO DECLARATRIA - CONCURSO PBLlCO-AGENTE POLICIAL - pOlCIA CIVil DO ESTADO DE MINAS GERAIS - CURSO DE FORMAO - LIMITE DE IDADE - RAZOABILIDADE - DO PEDIDO. - vedado Administrao estabelecer requisitos diferenciados de admisso em cargos pblicos que tenham por motivos: o sexo, a idade, a cor ou o estado civil. Exceo proibio se d, quando, em razo das especificidades do cargo e das atribuies conferidas ao servidor, a discriminao seja justificvel e, por bvio, razovel (Smula 683 do STF).- A lei estadual n. 5.406, de 1969, em sua redao vigente poca da publicao e realizao do certame, portanto, anterior lei Complementar n. 113, de 2010), dispunha em seu artigo 80, li, que o aspirante deveria ter entre 18 (dezoito) e 32 (trinta e dois) anos para efetuar a matricula em curso oferecido pela Academia de Policia Civil de Minas Gerais. - O limite etrio estabelecido pela legislao mineira afigura-se razovel, tendo em vista aliatureza do cargo de Agente de Policia, cujas atribuies esto definldas'-no rti o 4da lei Com lementar estadual n. 84, de 2005. APELA O C VEL W 1.0024.10.002714-3/001 - COMARCA DE BELO HORIZONTE - APELANTE(S): ADEMIR DOS SANTOS FERREIRA - APELADO(A)(S): ESTADO MINAS GERAIS - RELATOR: EXMO. SR. DES. SILAS VIEIRA Vistos etc., acorda, em Turma, a 38 CMARA CiVEL do Tribunal de Justia do Estado de Minas Gerais, sob a Presidncia do Desembargador KILDARE CARVALHO , incorporando neste o relatrio de fls., na conformidade da ata dos julgamentos e das notas taquigrficas, unanimidade de votos, EM NEGAR PROVIMENTO. FI. 1/8 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 --e 6 TRIBUNAL DE JUSTiA DO ESTADO DE MINAS GERAIS APELAO CIVEL N" 1.0024.10.002714-3/001 NOTAS TAQUIGRFICAS O SR_ DES. SILAS VIEIRA: VOIO Trata-se de apelao contra a sentena de f.99/106, proferida nos autos da Ao Declaratria ajuizada por ADEMIR DOS SANTOS FERREIRA em face do ESTADO DE MINAS GERAIS, via da qual o MM. Juiz da causa julgou improcedente o pedido inicial pelo qual pretendia a declarao de inconstitucionalidade do artigo 80, inciso 11, da Lei Estadual n. 5.406/69 e a decretao da nulidade do ato administrativo que ''indeferiu a matrcula do Requerente no Curso de Formao Policial (Aspirantado) da Academia de Polcia-ACADEPOL" (f.27). --------------- -Nas-razes-recursais de f.107/-125, AQEMIROOS --SANTOS FERREIRA sustenta, em apertada sntese, que no se afigura razovel a limitao etria estabelecida na legislao mineira, porquanto comprovou nas demais etapas do concurso pblico possuir a capacidade fsica exigida, j que atualmente exerce o cargo de Agente de Segurana Penitencirio, alm de se encontrar em perfeitas condies de sade, sendo injustificvel impor ao mesmo limite de idade -para ingress-o no- Concurso de-Formao Policia'-pretendendo,-por isso, o provimento do recurso. Ausente o preparo, por litigar sob o plio da justia gratuita (f.54). Contrarrazes s f.127/137. FI. 2/8 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 TRIBUNAL DE JUSTiA DO ESTADO DE MINAS GERAIS APELAO CfVEL N" 1.0024.10.002714-3/001 Dispensado parecer da douta Procuradoria-Geral de Justia, em atendimento Recomendao CSMP n. 1, de 3 de setembro de 2001. o relato . Conheo do recurso, eis que presentes os pressupostos de admissibilidade. ADEMIR SANTOS FERREIRA ajuizou a presente Ao Declaratria contra o ESTADO DE MINAS GERAIS. Segundo narra, o autor se submeteu ao Concurso Pblico para ingresso no cargo de Agente de Polcia Civil da Polcia Civil do Estado de Minas Gerais, concurso esse regido pelo Edital n. 04/2008; que foi aprovado em todas as etapas, mas restou indeferida a 1 matricula para o Curso de Formao Policial (Aspirantado), em razo da sua idade . O MM. Juiz singular julgou improcedente o pedido inicial, o que motivou a presente irresignao. Pois bem. Passo controvrsia: a procedncia do pedido, para fins de-autorizar-o-candidato;comidade-superior-previstaem edital, o direito de se matricular no prximo Curso de Formao para o cargo de Agente de Polcia da Polcia Civil do Estado de Minas Gerais. D.e acordo com o artigo \ : ! ~ L inciso XXX,) da Constituio da Repblica, garantido, aos trabalhadores, que no haver diferena de salrio, de exerccio de funo e de critrio de admisso por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. FI. 3/8 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 b TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS APELAO CfVEL N1.002.4.10.002714-3/001 Tal dispositivo aplicvel aos servidores pblicos, por fora do artigo;39, 3d\ da Carta Poltica. No entanto, na parte final ~ - ~ da norma, ressalva a possibilidade de se estabelecer requisitos diferenciados quando a natureza do cargo o exigir. As regras constitucionais supramencionadas evidenciam, portanto, que vedado Administrao Pblica, instituir requisitos diferenciados de admisso em cargos pblicos que tenham por motivos o sexo, a idade, a cor ou o estado civil. Exceo proibio se d quando, em razo das especificidades do cargo e das atribuies conferidas ao servidor, a discriminao seja justificvel e, por bvio, razovel. Em abono a essa colocao, a Smula n. 683 do colendo STF: "O limite de idade para inscrio em concurso pblico s se legitima em face do ari. . _ ~ )()()(,Jda Constituio, quando possa ser justificado pela natureza das atribuies do cargo a ser preenchido" (SMULA 683 - STF) . No caso, resta incontroverso que o autor/apelante inscreveu-se no concurso pblico de provas para o cargo de Agente de Polcia da Polcia Civil do Estado de Minas Gerais, ento regido pelo Edital n. 04/2008 . No h dvidas, tambm, que foi indeferida a matrcula do apelante no Curso de Formao Policial, por no ter sido observado o limite de idade previsto no artigo 80, 11, da Lei estadual n. 5.406, de 1969 (f.52/53). A Lei estadual n. 5.406, de 1969, Lei Orgnica da Polcia Civil, em sua redao anterior Lei Complementar n. 113, de 2010, dispunha, em seu artigo 80,11, que o aspirante deveria ter entre FI. 4/8 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 TRIBUNAL DE JUSTiA DO ESTADO DE MINAS GERAIS APELAAo CIVEL N.1.0024.1 0.002714-3/Q01 18 (dezoito) e 32 (trinta e dois) anos para efetuar a matrcula em curso oferecido pela Academia de Polcia Civil de Minas Gerais. Confira-se: "Art. 80 - So requisitos para matrcula em curso da Academia de Polcia Civil de Minas Gerais: ( .. .) 11- ter no mnimo dezoito anos e no mximo trinta e dois;" A aludida exigncia j constava do edital, "Edital n . 04/2008 - Item 11.1.b" (f.36), sendo certo que o mesmo no foi impugnado pelo candidato, a tempo e modo oportunos. Nesse contexto, no h que se falar em afronta ao direito, pelo ato de indeferimento da matricula, pois a previso do artigo 80, li, da Lei estadual n. 5.406, de 1969, encontra amparo e justificativa nas prprias atividades a serem desempenhadas pelo Agente de Polcia . O limite etrio estabelecido pela lei mineira me afigura adequado, tendo em vista a natureza do cargo de Agente de Polcia, cujas atribuies esto definidas no artigo 4, da Lei Complementar estadual n. 84, de 2005. Na verdade, a exceo do artigo.39, 3:do texto constitucional de 1988, atrelada ao fato de o candidat;inscrito no concurso pblico, no ter questionado a exigncia editalcia em comento, demonstra a legalidade do ato que indeferiu a matricula no Curso de Formao. Outro no o entendimento do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTiA: FI. 5/8 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 6 TRIBUNAL DE JUSTiA DO ESTADO DE MINAS GERAIS APELAO CIVEL N 1.0024.10.002714-3/001 "RECURSO ORDINARIO EM MANDADO DE SEGURANA. ADMINISTRA TlVO. SERVIDOR PBLICO. CONCURSO PBLICO. POLCIA MILITAR. IDADE. LIMITE MXIMO. POSSIBILIDADE. PREVISO LEGAL. RAZOABILIDADE. NATUREZA DO CARGO. PRECEDENTES . 1. A lei ordinria pode, ex vi da interpretao dos art. 7., inciso XXX, 39, 2.0, 37, inciso I, da Constituio Federal, estabelecer lmites mnimo e mximo de idade para ingresso em funes, empregos e cargos pblcos, desde que pautada no principio da razoabldade. 2. Considerando-se as especificidades da carreira militar, no pode ser tida por desarrazoada, despropositada ou discriminatria a idade mxima de 25 anos para o ingresso na Polfcia Militar do Estado do Mato Grosso. 3. Agravo regimental desprovido" (ST J - AgRg no RMS 30.047/MT, Rei. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 09/02/2010, DJe 08/03/2010). "RECURSO ORDINARIO. MANDADO DE SEGURANA. ADMINISTRA TIVO. CONCURSO PBLICO. CURSO DE FORMAO DE SARGENTOS. POLCIA MILITAR DO ESTADO. EDITAL N.o 001/CESIEP/2003. IDADE. LIMITE MXIMO. POSSIBILIDADE. PREVISO LEGAL. NA TUREZA DO CARGO. PRECEDENTES . 1. Este Superior Tribunal de Justia tefilconcltido pela possibildade de previso em edital de lmites de idade mnimo e mximo para o ingresso nas carreiras militares, em razo da atividade exercida, desde que haja lei especfica determinando a incidncia de tallmitao. 2. Em ateno jurisprudncia consolidada desta Corte no sentido da legalidade da exigncia de idade mxima estabelecida pelo Edital n. 001/CESIEP/2003, da Secretaria de Estado da Segurana Pblca e Defesa do Cidado do Estado de Santa FI. 6/8 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 6 TRIBUNAL DE JUSTiA DO ESTADO DE MINAS GERAIS APELAO CIVEL N1.0024.10.002714-3/001 Catarina, considerada a natureza peculiar das atividades militares, no h falar em ofensa em direito liquido e certo do recorrente. 3. Recurso ordinrio improvido" (ST J - RMS 18.759/SC, ReI. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 09/06/2009, DJe 01/07/2009) Nesse mesmo sentido, j me posicionei, a exemplo do julgamento do Agravo de Instrumento n. 1.0024.09.648792-1/001, de relataria do eminente Des. ELIAS CAMILO, assim ementado: "AGRAVO DE INSTRUMENTO - MANDADO DE SEGURANA - CONCURSO PBLICO DA POLCIA CIVIL DO ESTADO DE MINAS GERAIS - LIMITE DE IDADE PARA INGRESSO NA CARREIRA DE AGENTE DE POLCA - RAZOABILIDADE - -PROVIMENTO LIMINAR - REQUISITOS NAO DEMONSTRADOS -MA NU TENA O DO INDEFERIMENTO. - Impe-se a manuteno da deciso que indeferiu a liminar em mandado de segurana, quando no verificada a relevncia do pedido, tendo em vista que a Lei Orgnica da Polcia Civil de.Minas Gerais (Lei n. 5.406/69), bem como o Edital nO 04/2008, que regula o Concurso Pblico para provimento de Cargo de Agente de Polcia de Minas Gerais, estabelecem, como requisitos para a matrcula do candidato no Curso da Academia de Polcia Civil, dentre outros, ter no mnimo 18 (dezoito) anos e no mximo 32 (trinta e dois), em razo da natureza das atribuies do cargo em referncia, razo pela qual, contando a impetrante com 37 (trinta e sete anos) poca da matrcula, no h falarem deferimento da tutela liminar pleiteada." (T JMG - Agravo de Instrumento n. 1.0024.09.648792-1/001. ReI. Des.: ELIAS CAMILO. Data do Julgamento: 14/01/2010 Data da Publicao: 26/01/2010). Por fim, cumpre salientar que a alterao do artigo 80 da Lei n. 5.406/69, dada pela Lei Complementar Estadual n. 113 de 29.06.2010, que retirou a limitao etria contida no referido artigo em nada influencia no deslinde da questo ora debatida. FI. 7/8 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 TRIBUNAL DE JUSTiA DO ESTADO DE MINAS GERAIS APELAO CIVEl N" 1.0024.10.002714-3/001 que, como registrou a ilustre Magistrada singular, a mencionada Lei entrou em vigor na data de sua publicao, incidindo-se a norma contida no artigo 6 da Lei de Introduo s normas do Direito Brasileiro (Decreto-Lei n. 4.657/42, com redao dada pela Lei n. 12.376/10). Isso significa que a nova norma jurdica somente gera efeitos para o futuro, observando-se, por bvio, o ato jurdico perfeito, o direito adquirido e a cosa julgada. Como se no bastasse, a redao anterior do artigo 80, 11, da Le 5.406/69 permitia a estipulao da limitao etria, sendo certo que o Edital que rege o certame ao qual se submeteu o apelante fora elaborado em conformidade com a legislao vigente poca. Com tais consideraes, nego provimento ao recurso. Custas recursais pelo recorrente, observada a gratuidade. como voto. Votaram de acordo com o(a) Relator(a) os Desembargador(es): DDIMO INOCNCIO-DE PAULA e ALBERGARIA COSTA . NEGARAM PROVIMENTO. FI. 8/8 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 . -6 Poder Judicirio do Estado d ~ Minas Gerais Cd. 10.25.0972 CARTORIODA3a CA.MARA CVEL - UNIDADE GOIS . CERTIDO CERTIFICO que, para cincia das partes interessadas, foi disponibilizado no "Dirio Judicirio Eletrnico" de 30/05/2011 e publicado em 31/05/2011, o dispositivo do acrdo retro. O referido verdade e dou f. Belo Horizonte, 31 de maio de 2011. Eu, Denise Barboza Magalhes, Escrivo() do Cmara Cvel -Unidade a subscrevi, _____ : . . . . . : : : : = - - - - - -Documento emitido pelo SIAP : Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 . 6 Poder Judicirio do Estado de Minas Gerais Cd.l0.25.097-2 CARTORIO DA 3a CAMARA CIVEL - UNIDADE GOIS JUNTADA Aos 09 de junho de 2011, junto aos autos Embargos adiante. O(A) Escrivo(), ___ _ Documento emitido pelo SIAP. 150940402219711860250009801506 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884, " Exmo. Sr. Desembargador Vice Presidente do Egrgio Tribunal de Justia do Estado de Minas Gerais - Unidade Gois ./0. 002:t/Li-3/CtJ/ TJMG/pR010COlO " 8888342425281114 CPRO' - UG Referente ao Processo nO: 0027143-06.2010.8.13.0024 - 3" Cmara Cvel ADEMIR DOS SANTOS FERREIRA, j devidamente qualificado nos autos do processo em epgrafe, em que contende com ESTADO DE MINAS GERAIS, tambm qualificado, vem, respeitosamente, por seu procurador abaixo assinado, no conformado com o acrdo INTERPOR EMBARGOS DE DECLARAO, o que faz pelos - _.. - -- _. -seguintes fatos e fundamentos a seguir expostos . DA TEMPESTIVIDADE Primeiramente, no h que se falar em intempestividade, '. j que o acrdo foi publicado em 31/05/2011, comeando o prazo a correr na segunda feira, findando-se em 06/06/2011 o prazo para interposio do presente recurso. Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 DO MRITO -Cuidam os autos de Ordinria com pedido de-tutela . antecipada onde o Embargante requer a nulidade do ato administrativo que indeferiu sua matricula no curso de formao policial, para o concurso de Agente da Polcia Civil do Estado de Minas Gerais, tendo em vista o fato do mesmo possui mais que 32 anos de idade . Aps regular trmite, o douto juiz da 2' Vara da Fazenda Pblica e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte/MG julgou improcedente os pedidos formulados na inicial, para manter o ato que declarou nulo o ato administrativo que indeferiu a matricula do Embargante no curso de Agente da Policia, bem como para que no prximo concurso seja o mesmo devidamente inscrito. No se 'Com a. sentel).a,. interps o Embargante recurso de apelao, que foi negado seguimento pelo Desembargado relator, o que levou o Embargante a interpor recurso de agravo, tendo a 3' Cmara Cvel do Egrgio Tribunal confIrmado a deciso de primeiro grau e a do relator para julgar totalmente improcedente os pedidos -formulados-na-inicial.-Segundo os doutos Desembargadores razo assiste o Estado de Minas Gerais, j que facultado Administrao Pblica instituir os requisitos que entende necessrios para o provimento de seus cargos, desde que compatveis com a funo a ser exercida, e que no se reputa Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 desarrazoado o estabelecimento de lirrte mximo caso em questo. Alegaram-ainda que para ingresso nos quadros-da polcia civil do Estado de Minas Gerais necessrio o cumprimento dos requisitos previstos no Edital e Estatuto da Polcia Civil, qual seja, ter entre 18 e 32 anos na data da matrcula na ACADEPOL. Ocorre que, durante todo o processo o Embargante vem defendente a tese de que a imposio da restrio utilizando-se o critrio idade apenas seria legtima se absolutamente necessria ao desempenho das funes, o que no ocorre no caso sob anlise, j para o exerccio das funes do cargo de Agente de Polcia, a idade do profissional no impe qualquer lirrtao ao bom desempenho da funo. Assim, entende o Embargante ser inconstitucional a de lirrte de ida_1e i!1gressar carreir_ deAgeptega PQlcia, requerendo portanto manifestao dessa douta cmara a respeito desse fato . de se ressaltar que a Lei Orgnica da Polcia Civil (5.406/69) foi publicada em 16 de dezembro de 1969, ou seja, durante os anos castrenses, h quase 20 (Vhte) anos antes d promUlgao da: Cnstitui Federal de 1988, e, tal como asseverado anteriormente, determinou, em seu ad. 80, lI, o indigitado lirrte etrio, teto este em total desarmonia com os atuais e vigentes preceitos constitucionais, como se ver a seguir. O princpio da igualdade se faz presente no IV, e\ Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 art .. 5, caput, da CF /88, in verbis: Ar!. .r constituem obietivos fundamentais dauReptblica Federativa do Brasil: I - constn/ir uma sociedade livre, jl/sta e solidria; (...) IV- .vromover o bem de todos. sem ,vreconceitos de origem. raca . sexo. cor. idade e guaisgl/er outras formas de discriminaco. (grifo nosso) Ar!. 5: Todos so iguais perante a lei, sem distino de ql/alquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a_ inviolabilidade do direito _vida, liberdade, igualdade. _ segurana e propriedade, nos termos seguintes: (grifos nossos) . Ademais, no ad. 7, LU, da CF/88, a norma clara ao vedar a diferena de salrios, exerccio de funes e critrio de admisso por motivo de sexo; idade, cor Ou estado civil, nspirado no princpio - da igualdade, termos estes estendidos aos servidores pblicos no ad. 39, 0: Ar!. 7: So direitos dos trabalhadores I/rbanos e n/rais, alm de Ol/tros que visem melhoria de sua condio social (. . .) omissis Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 xxx - proibio de diftrena de salrios, de exerccio de funes e de critri.o de admisso por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil Art. 39: A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municipios instituiro conselho de poltica de administrao e remunerao de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes 3: Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo pblico o disposto no art. 70, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admisso quando a natureza do cargo o exigir. (grifo nosso) De acordo com o art. 5, "caput" da Constituio Federal, as pessoas no podem ser legalmente-desequiparadas em razo da raa, idade sexo ou convico religiosa . A Magna Carta preceitua em seu artigo 5., caput, que: "Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e 'a propriedade, nos termos seguintes:" Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 Infere-se deste preceito constitucional que, no possvel discriminar as pessoas que esto na mesma situao ftica. A legalidade da limitao de idade desarrazoada j que a natureza do cargo almejado e as atribuies que lhe so inerentes, no exigem condies especiais para o seu exerccio, a no ser a capacidade fsica, que no caso concreto j foi aferida mediante aplicao dos testes Biofsicos e Biomdicos . A exigncia do limite de idade entre 18 (dezoito) e 32 (trinta e dois) anos, mediante Concurso Pblico, para preenchimento de cargos na Polcia Civil, de fato, estabelece preconceito gratuito, sem nenhuma justificao lgica, quanto mais ao se considerar o fato que o Autor foi devidamente aprovado nos testes Biomdicos e Biofsicos ~ - - -Diante do aCl1lla exposto, interpe o Embargante os presentes embargos Declaratrios para que a douta 3" Cmara manifeste com relao a inconstitucionalidade da imposio de limite de idade para ingresso na carreira de Agente da Polcia Civil do Estado de Minas Gerais, __ especificamente com _relao aos _artigos 3, IV, 5, 7_XXX, todQ_s_ da Constituio federal do Brasil. Dessa maneira, para efeito de prequestionamento interpe o Embargante os presentes Embargos Declaratrios, nos termos da fundamentao acima. I Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 Nestes termos, pede deferimento. RODRIGO DUMON OAB/MGIO de 2011. Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 Poder Judicirio do Est_'l do de Minas Gerais Cd. 10.25.097-2 CARTORIO DA 3a CAMARA CiVEL - UNIDADE GOIS . . -CONCLUSO E os fao conclusos ao Excelentssimo Senhor Relalo, fi Q(A) E,,,;vo(), Conclusos em 09/06/2011 . Documento emitido pelo SIAP: 150960400219511860230009801908 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.O documento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 (38 CMARA CVEL) EMBARGOS DE DECLARAO N.: 1.0024.10.002714-3/002 COMARCA BELO HORIZONTE EMBARGANTE ADEMIR DOS SANTOS FERREIRA EMBARGADO ESTADO DE MINAS GERAIS RELATOR DESEMBARGADOR SllAS VIEIRA RELATRIO Trata-se de Embargos de Declarao opostos por ADEMIR DOS SANTOS FERREIRA em ataque ao acrdo de f.146/253-T J, via da qual a Turma Julgadora, unanimidade de votos, negou provimento ao recurso de apelao interposto pelo autor, mantendo inclume a r. sentena de primeiro grau. Nas razes de f156/162-TJ, o embargante sustenta que o acrdo foi omisso, porquanto no se pronunciou acerca da inconstitucionalidade da imposio de limite de idade para o ingresso na carreira de Agente da Polcia Civil do Estado de Minas Gerqis. embargos. P.Gah. Cd.10.25.097-2 Pugna, ao final, pelo conhecimento e acolhimento dos o relato . Em mesa. _ Belo Horizonte, 10 de junho de 2011. ), Desembargaldt9r Rei Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.O documento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 Cd.10.25.097-2 DATA E CERTIDO Certifico que em .-J.2:L.,'-.S:1i2- f 2011 recebi estes auto Certifico ainda que os presentes autos foram colocados em me: na so Ordinria de Julgamento do dia 04108/2011, s 13h30min. O re e . do ve,-dade e dou f. Selo Horizonte. 04 de agosto de 20'11. e ise Sarboza Magalhes, Escriv.3, a subscrevi e assino ____ _ ____ _ Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 A Poder Judicirio do Estado de Minas Gerais Cd_ 10.25.0972 CARTORIO DA 3a CMARA- CVEL - UNIDADE GOIS CERTIDO CERTIFICO que, por ordem do Excelentssimo Senhor Desembargador Presidente, os presentes autos foram reincludos na pauta da Sesso de Julgamentos desiganda para o dia 11/08/2011, disponiblizada no Dirio do Judicirio eletrnico (DJE) em 6-5/08/2011 e publicada em 08/08/201"1 . O referido verdade e dou f. Belo Horizonte, 08 de agosto de 011. Eu, Denise Barboza Magalhes, Escriv ) do Cartrio da 3a Cmara Cvel U ida e Gois, a subscrevi, Documento emitido pelo SIAP: 100580534010071180240008501007 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 -- Poder Judicirio do Estado de Minas Gerais Gd. 10.25.097-2 CARTORIO DA 3a CMARA CiVEL - UNIDADE GOIS CERTIDO CERTIFICO que, por ordem do Excelentssimo Desembargador Presidente, os presentes autos foram reincludos na pauta da Sesso Ordinria de Julgamentos do dia 18/08/2011, disponibilizada no Dirio do Judicirio Eletrnico (DJE) em 12/08/2011 e publicada em 16/08/2011. O referido verdade e dou f. Belo Horizonte, 12 de agosto de 2011. Eu.lJoenise Barboza Magalhes, Escrivo() do da 3a Cmara Cvel - Unidad i4s, a subscrevi, Documento emitido pelo SIAP. 104440551012971380240008001017 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 TRIBUNAL DE JUSTiA DO ESTADO DE MINAS GERAIS 3" CMARA CIVEL Sesso de 18 de agosto de 2011 N do Processo na Pauta: 65 Embargos de Declarao-Cv n1.0024.10.002714-3/002 Partes: ADEMIR DOS SANTOS FERREIRA ESTADO MINAS GERAIS Embargante(s) Embargado(a)(s) Composio: Des. Silas Rodrigues Vieira Des. Dldimo Inocncio de Paula Desa. Albergaria Costa Relator Deciso: "EMBARGOS DE DECLARAO NO ACOLHIDOS." Des. Ddimo Inocncio de Paula Presidente Este e um documento eletronico assinado digitalmente conforme MP n 2.200-212001 de 24/0812001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasif. por: Signatrio: DES. DIDIMO INOCENCIO DE PAULA N' de Srie do certificado: 4F1348F872219A53B723DFOE94F16138 Data e hora da assinatura: 18/0812011 16:42:39 Signatrio: DENISE BARBOZA MAGALHAES N de Snll do 5E1B22DOE5D31A73B3339B5C5B5D13D7 Data e hora da assinatura: 18/081201116:42:56 certificado: Para conferncia do contedo deste documento, acesse, na internet, o endereo http://www.ljmg.jus.br e digite o seguinte nmero verificador: 100241000271430022011118725 Nmero Verificador: 100241000271430022011118725 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 L ~ TRIBUNAL DE JUSTiA DO ESTADO DE MINAS GERAIS Embargos de Declarao-Cv N 1.0Q24.1O.002714-3/002 1111111111111111111111111111111111111111111111111 EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAO - OMISSO - CONTRADiO -OBSCURIDADE - INOCORRNCIA - ARTIGO 535 DO CPC. - No caracterizada qualquer omisso, obscuridade ou contradio no julgado, a rejeio dos embargos de declarao medida que se impe. EMBARGOS DE DECLARAAo-cv COMARCA ADEMIR DOS SANTOS FERREIRA ESTADO MINAS GERAIS N 1.0024.10.002714-3/002 EMBARGANTE(S) EMBARGADO(A)(S) Vistos etc., acorda, em Turma, a 3" CMARA CVEL do Tribunal de Justia' do Estado de Minas Gerais, na conformidade da ata dos julgamentos, unanimidade, em NO ACOLHER OS EMBARGOS DE DECLARAO. Belo Horizonte, 18 de agosto de 2011. DES. SllAS RODRIGUES VIEIRA, RELATOR. Nmero Verificador: 100241000271430022011111854 FI. 1/5 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 6 TRIBUNAL DE JUSTiA DO ESTADO DE MINAS GERAIS ccc c.;;;J Embargos de Declarao'Cv N 1 c0024.10.002714-3/002 DES. SILAS RODRIGUES VIEIRA (RELATOR) ~ O I O Trata-se de Embargos de Declarao opostos por ADEMIR DOS SANTOS FERREIRA em ataque ao acrdo de f.146/253-T J, via da qual a Turma Julgadora, unanimidade de votos, negou provimento ao recurso de apelao interposto pelo autor, mantendo inclume a r. sentena de primeiro grau. Nas razes de f.156/162-TJ, o embargante sustenta que o acrdo foi omisso, porquanto no se pronunciou acerca da inconstitucionalidade da imposio de limite de idade para o ingresso na carreira de Agente da Polcia Cvil do Estado de Minas Gerais. Pugna, ao final, pelo conhecimento e acolhimento dos embargos. o relato. Gonheo do recurso, eis que pre-enchidos -os pressupostos de admissibilidade . A par do esforo empreendido por ADEMIR DOS SANTOS FERREIRA, os embargos de declarao em apreo afiguram-se improcedentes, seno vejamos. Inicialmente, cumpre-me esclarecer que, nos termos do artigo-535 do Cdigo de Processo Civil, os embargos de declarao so cabveis quando houver, na sentena ou no acrdo, obscuridade ou contradio ou, ainda, for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o Juiz ou Tribunal. Portanto a finalidade desse recurso esclarecer eventuais vicias, no sentido de aprimoramento da prestao jurisdicional, como direito e segurana das partes, no se constituindo meio hbil ao reexame do pedido e das questes probatrias. FI. 2/5 Nmero Verificador: 100241000271430022011111854 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 L ~ TRIBUNAL DE JUSTiA DO ESTADO DE MINAS GERAIS Embargos de Declarao-Cv NO 1.0024.10.002714-3/002 No presente o caso,coma devida venla do entendimento manifestado pelo embargante, inexiste no acrdo qualquer mcula. o que se observa que o recorrente pretende rever a deciso anterior, reexaminado ponto sobre o qual j houve pronunciamento de toda a Turma Julgadora, com a conseqente alterao do julgado, situao que, no meu sentir, foge completamente do disposto no artigo 535 do Cdigo de Processo Civil. o embargante no demonstra, concretamente, a existncia de mculas no julgado, estampando, na verdade, o seu patente inconformismo com os termos da deciso colegiada ora atacada e a tentativa de obteno do reexame do julgado. Destaco, por oportuno, que a Turma Julgadora j se pronunciou a respeito da constitucionalidade e da razoabilidade da limitao etria at ento prevista na Lei Estadual n. 5.406/69, nos seguintes termos: ';4 Lei estadual n. 5.406, de 1969, Lei Orgnica da Polcia Civil, em sua redao anteror Lei Complementar n. 113, de 2010, dispunha, em seu artigo 80,11, queo aspirantede vera ter entre 18 (dezoito) e 32 (trinta e dois) anos para efetuar a matrcula em curso oferecido pela Academia de Polcia Civil de Minas Gerais. Confira-se: ';4rt. 80 - So requisitos para matricula em curso da Academia de Policia Civil de Minas Gerais: (. . .) l l ~ ter no mir1iino dezoito anos e no mximo trinta e dois;" A aludida exigncia j constava do edital, "Edital n. 04/2008 -Item 11.1.b" (f. 36), sendo certo que o mesmo no foi impugnado pelo candidato, a tempo e modo oportunos. Nesse contexto, no h que se falar em afronta ao direito, pelo ato de indeferimento da matricula, FI. 3/5 Nmero Verificador: 100241000271430022011111854 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 _o. Embargos de Declarao-Cv W 1.0024: 10.002714-3/00T pois a previso do artigo 80,1/, da Leiestadualn. 5.406, de 1969, encontra amparo e justificativa nas prprias atividades a serem desempenhadas pelo Agente de Polcia. o limite etrio estabelecido pela lei mineira me afigura adequado, tendo em vista a natureza do cargo de Agente de Polcia, cujas atribuies esto definidas no artigo 4, da Lei Complementar estadual n. 84, de 2005." (f.149/150-T J). Nesta esteira, se inconformado com o acrdo embargado, incumbe ao embargante utilizar o competente recurso dirigido instncia superior no af de ver reapreciada as matrias, sendo certo, repiso, que os embargos de declarao no se prestam a tal desiderato. Confira-se: "Os embargos declaratrios no se prestam para mera reviso do julgado, sendo manifesto o seu carter procrastinatrio quando busca rever a moldura ftico-probatria estampada no julgamento embargado. "(REsp. 50460, reI. Min. Vicente Leal, DJ 03:12.96, 6" T.) ... "So incabveis embargos de declarao utilizados 'com a indevida finalidade de instaurar uma nova discusso sobre controvrsia jurdica j apreciada' pelo julgador "(RTJ 164/793). Ante o exposto, rejeito ()s embargos. como voto. DES. DDIMO INOCNCIO DE PAULA - De acordo com o(a) Relator(a). DESA. ALBERGARIA COSTA - De acordo com o(a) Relator(a). FI. 4/5 Nmero Verificador: 100241000271430022011111854 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 TRIBUNAL DE JUSTiA DO ESTADO DE MINAS GERAIS Embargos-de Declarao-Cv N1_0024.10.002'7-14-3/002 DES. SILAS RODRIGUES VIEIRA - SMULA: "EMBARGOS DE DECLARAO NO ACOLHIDOS." ------ -r-- -------------------------------, ! Este Otn (focwnento eletrnico assinado digitalmente conforme MP ! nO 2.200-2/2001 cle 24/08/2001. que instituiu [I Infra-estrutura (/e ! Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil, por: \ i Si!Jflrllrio: DES_ SILAS RODRIGUES VIEIRA cettificado: ! 1366F2628CED356F6BBOEB668BF93E9D i Ou/a e hora ela assina/Llr;]: '18/08/2011 16:35:45 , ! Pard conferncil (/0 conteLido deste clocumento, acesse, na I infemet, o endereo hltp://www.tjmg.jus.1>r e eJiqile o seguinte _I verificar/or: 10024-1000271430022011"111854 FI. 5/5 Nmero Verificador: 100241000271430022011111854 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884.. 6 Poder Judicirio do Estado de Minas Gerais CARTORIO DA 3" CAMARA CiVEL - UNIDADE GOIS CERTIDO CERTIFICO que, para cincia das partes interessadas, foi disponibilizado no "Dirio Judicirio Eletrnico" de 25/08/2011 e publicado em 26/08/2011, o dispositivo do acrdo retro. O referido verdade e dou f. Belo Horizonte, 26 de agosto de 2011. Eu, Denise Barboza do Cartrio da 3" Cmara Cvel Unidade Gois, a . subscrevi Documento emitido pelo SIAP : Cd. 10.25.097-2 l Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 6 Poder Judicirio do Estado de Minas Gerais eM 10.25.097-2 CARTORIO DA 33 CAMARA cVEL - UNIDADE GOIS JUNTADA Aos 15 de setembro de 2011, junto aos autos Interposio de Recurso Extraordinrio adiante. O(A) Escrivo(), /.!iJIf:. Documento emitido pelo SIAP : Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.O documento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 ..... b T.JMGI PROrOCOLO III!I I 11111 111 I 1111I11 1/1 II 1II I" 1111 I111I I1 -d eeeeSS4?S42e tPROf - UG - ",,\..A Exmo. Sr. Desembargador Vice-Presidente do Egrgio Tribunal de usti o )j, Estado de Minas Gerais - Unidade Gois 0"_, '00.24.10 - 3/(x>1 Referente ao recurso de Apelao nO 0027143-06.2010.8.13.0024 - 3" Cmara Cvel ADEMIR DOS SANTOS FERREIRA, j qualificado nos autos do processo em epgrafe, em que contende com ESTADO DE MJNAS GERAIS, por seu procurador infra-assinado, inconformado com o acrdo de fls. dos autos, interpor o presente RECURSO EXTRAORDINRIO, dirigido ao Supremo Tribunal Federal, com fundamento no art. 102, In, "a" da Constituio Federal, o que faz pelos seguintes fatos e fundamentos nas razes a seguir. Requer, pois, se digne V. Exa. em determinar o processamento do apelo (arts. 541 e seguintes do CPC), a fim de que a Extraordinria Instncia lhe d provimento, pelos motivos e condies constantes das razes inclusas . Nestes termos, requer e aguarda deferimento. Belo Horizonte, 18 de agosto e RODRIGO DUMONT D IRANDA OABMG 106.6 9 1 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 Exmo. Sr. Ministro Presidente do Colendo Supremo Tribunal Federal Apelao Cvel 0027143-06.2i)1O.8.13.0024 da 3" CmaraCvel- Unidade Gois Origem: Tribunal de Justia do Estado de Minas Gerais Recorrente: Ademir dos Santos Ferreira Recorrido: Estado de Minas Gerais RAZES DO RECURSO Colenda Turma Julgadora, I - DA TEMPESTIVIDADE DO RECURSO As partes foram intimadas da publicao do acrdo em 26 de agosto de 2011, expirando em 11 de setembro de 2011 o prazo final para interposio do presente recurso, assim, protocolizado at a presente data, tempestivo . A despeito de no seguir preparo longe est. o presente recurso da desero, j que os benefcios da Assistncia Judiciria Gratuita foram deferidos ao Recorrente pelo Juzo primevo. 2 - DA EXPOSIO DO FATO E DO DIREITO 2 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 3 ; , ............ .r .. o Recorrente ajuizou ao ordinria em face do Estado de Minas Gerais requerendo a anulao do ato administrativo que indeferiu sua inscrio no curso de formao policial para concurso de ingresso na carreira de Investigador da Polcia Civil, tefldo_ em vista possuir mais de trinta e dois anos d ~ idade. o pedido foi julgado improcedente. Inconformado, o Recorrente interps recurso de apelao, tendo a terceira cmara cvel do Egrgio Tribunal de Justia de Minas Gerais negou provimento ao recurso de apelao, para confirmar a sentena e julgar improcedente os pedidos formulados na inicial, dizendo ser legitima a imposio de limite de idade para ingresso na carreira policial. Diante do acrdo acima mencionado, o Recorrente interps . Embarges Declaratrios, que tambm foi negado provimento. _ _ _ Inconformado com o acrdo do Egrgio Tribunal de Justia do Estado de Minas Gerais, o Recorrente interpe o presente Recurso Extraordinrio, por violao_aos artigos 3,5, caput, art. 7, XXX, e39 todos da Constituio Federal do Brasil, bem como a smula 683 tambm do STF, requerendo a reforma do acrdo. 3 - DO DIREITO 3.1- PREQUESTIONAMENTO Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884o prequestionamento consiste na exigncia questo sobre a norma fundamento do recurso tenha sido, em oportunidade anterior, suscitada pela parte - e objeto de apreciao pela instncia inferior. Sua razo de ser simples. Justamente, evit:a! que a parte-, sob pretexto de decidir questo federalou constitucional - conforme o caso - inove a ao, e se utili2e deste proceder para tumultuar ou atrasar a prestao jurisdicional. Tal requisito presta-se a duas questes fundamentais. Primeiro, ao necessrio prestgio da funo jurisdicional das instncias inferiores, que sem a exigncia do prequestionamento, figurariam como meras instncias de passagem da _ lide, uma vez que a prestao jurisdicional eficaz - porque irrecorrvel- deveria ser dada via de regra pelas instncias superiores. A segunda questo trata-se de projeo do prprio fundamento teleolgico do recurso, que se traduz na vocao de diminuir controvrsia acerca de questo federal ou constitucional, no interesse, pois, da prpria ordem juridica. Assim, tanto para o recurso extraordinrio, como para o recurso espedilI, exige-se que a matria constitllcional, ou legru:, tenha sido focalizada pelo acrdo recorrido, uma vez que a funo precpua dos recursos excepcionais a de resguardar a inteireza positiva, a autoridade e a uniformidade de interpretao da Lei Maior e da legislao federal . 4 o presente Recurso Extraordinrio se fundamenta no artigo 102, IH, a, da Constituio Federal, uma vez que houve ofensa aos artigos 3, 5, captlt, art. 7, XXX, e 39, todos da Constituio Federal do Brasil, bem como a smula 683 tambm do STF, requerendo a reforma do acrdo declarando inconstitucional o limite de idade para ingresso na carreira de Agente da Policia Civil do Estado de Minas Gerais. Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 A matria ora apontada foi objeto de apreciao dos Julgadores no acrdo recorrido. Estando as matrias tratadas no presente recurso, proporcionado est o exigido por este Tribunal. Como os Desembargadores da 1 a Cmara Cvel do Egrgio Tribunal de Justia do Estado de Minas Gerais alegaram que o Recorrente no possui o direito pleiteado, pelo fato do mesmo possuir mais de 32 anos de idade, ferindo est, os princpios constitucionais da igualdade e para no haver discriminao entre os servidores pblicos. 3.2 - PRELIMINARMENTE - DO INSTITUTO DA REPERCUO GERAL o pargrafo 3 do artigo 543 - A do Cdigo de Processo Civil, dispe que no caso de Recursos Extraordinrios, devem ser comprovados de plano a repercusso geral, seno vejamos: 5 Ar!. 543-A. O Supremo Tribunal Federa4-em deciso irrecorrve4 no conhecer do recurso extraordinrio, quando a questo constitucional nele versada no riferecer repercusso geral, nos termos deste artigo. (I1Ic/1Ido pela Lei n' 11.418. de 2006). , l' Para efeito da repercusso geral, ser considerada a existncia, OI/ no, de questes relevantes do ponto de vista econmico, poltico, social OI/ jtirdic!!, que ult!TjJassem s interesss sll1!Jetivgs da Cal6fa. anc/udo ,bela Lei n' 11.418. de 2006). 2' O recorrente dever demonstrar, em preliminar do rectlrso, para apreciao exclusiva do Supremo Tribunal Federa4 a existncia da repercusso geral. (ImMdo pela Lei n' 11.418. de 2006). 3' Haver repercusso geral sempre que o recurso impugnar deciso contrria a smula OI/ jurisprudncia dominante do TribunaL (Includo pela Lei n' 11.418. de 2006). ... ; Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 .. J " no ao 5' Negada a existncia da repercusso geral, a deciso valer para todos os rectlrsos sobre matria idntica, qlle sero indejeridosliminrmf!nte, salVl) reviso da tese, tudo nos termos do fugimento Interno do Supremo Tribtlnal FederaL anc/tldope!a Lei n 11.418. de 2006). 6' O fulator poder admitir, na anlise da repercusso geral, a manifestao de terceiros, stlbscrita por procurador habilitado, nos termos do fugimento Interno do Supremo Tribtlnal FederaL anc/udo pela Lei n 11.418. de 2006). 7' A Smula da deciso sobre a repercusso geral constar de ata, que ser publicada no Dirio Oficial e valer como acrdo. anc/udo pela Lei n 11.418. de 2006). Conforme pargrafo 3, do artigo 543, A, do CPC, existe repercusso geral quando a matria contrariar smula ou jurisprudncia dominante do Supremo Tribunal Federal. Assim, o Supremo Tribunal Federal firmou entendimento segundo o qual no pode haver discriminao para ingresso no servio-pblico; bem como para no ferir o princpio da igualdade, seno vejamos: 6 CONCURSO PBliCO - POliCIAL MiliTAR - liMITE DE IDADE - PRECEDENTES - AUSNCIA DE - - -RAZOABIliDADE NA EXIGNCIA. OS pronunciamentos do Stlpremo so reiterados no sentido de no se poder erigir como critrio de admisso no haver o candidato ultrapassado determinada idade, comndo conta de exceo situaes concretas em que o cargo a ser exercido engloba atividade a exigir a observncia de certo limite - precedentes: fuC1lrsos Ordinrios nos Mandados de Segurana nOs 21.033-8jDF, Plenrio, Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 . '.diz: , l I'C: .....

.;,) , o "-5/l & relator ministro Carlos Ve/loso, Dirio da justia de 11 de outubro de 1991, e 21.046-0/Rj, Plenrio, relator ministro Seplveda Pertence, Dino da justia de 14 de novembro de 1991, e Recursos Extraordinrios nOs 209.7144/RS, Plenrio, relator ministro IJmar - --Galvo, Dirio da justia de 20 de maro de 1998, e 217.226-1/RS, Segunda Tunna, por mim relatado, Dirio da justia de 27 de novembro de 1998. Mostra-se pouco razovel a fixao, contida em edital, de idade mxima - 28 anos -, a aJcanar ambos os sexos, para ingresso como soldado policial militar.' (SIF - RE-AgR 345598 / DF - Relator(a): Min. MARCO AURUO -julgamento: 29/06/2005). o acrdo recorrido viola tambm a smula 683do STF, que "Smula 683 - O limite de zdade para a inscno em concurso pblico s se legitima em face do ar!. XXX, da Constituio, quando possa ser justificado pela natureza das atribuies do cargo a ser preenchido. /I - - - -- _. Dessa forma, dvidas no existem de que o acrdo Recorrido est violando a jurisprudncia majoritria do Supremo Tribunal Federal, bem como a smula acima mencionada, claro ficando que a presente matria possui Repercusso Geral . DA VIOLAO AOS ARTIGOS 3, IV, 5, CAPUT, 7 XXX, E 39 DA CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Da Mronta aos Pricinpios Constitucionais da Igualdade. No-discrimina!;o e Razoabilidade - Impossibilidade de Lei Infraconstitucional fixar limite de 7 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884: ~ \ . I ' ___ r idade para concurso pblico. o Recorrente foi aprovado em todas as etapas para ingresso no cargo de Agente da Polcia Civil do Estado de Minas Gerais, inclusive na etapa de exame fisico, ressaltando que o limite de idade previsto no edital do concurso pblico apresenta razovel diante da natureza do cargo almejado. o acrdo recorrido veio assim ementado: APELAAo CVEL CONCURSO. poI1CIA CIVIL AGENTE DE poI1CIA. UMITE DE IDADE. CONFORMIDADE COM A LEI 5.301/69. RECURSO PRO VIDO. dado Administrao Pblica instituir os requisitos que entende necessrios para o provimento de seus cargos, desde que a nattlreifl do cargo e suas atribuies justificam a imposio de tais limitaes. Quando as disposies do Edital 04/08, ora em questo com fulcro na norma do art. 80, lI, da Lei Estadual nO 5.406/69, limitou a idade dos concorrentes, de forma discriminatria (uma vez que o cargo no exige condies especiais de desempenho que justifiquem a restrio) houve ofensa ao princpio da igualdade, pois o-instrumento convocatrio restringiu a participao de candidatos que tem a mesma aptido para o cargo apenas em razo do critrio etrio, o qual afigura-se irrelevante em face das funes a serem exercidas. A Lei Orgnica da Polcia Civil (5.406/69) foi publicada em 16 de dezembro de 1969, ou seja, durante os anos castrenses, h quase 20 (vinte) anos antes da promulgao da Constituio Federal de 1988, e, tal como asseverado 8 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 e. .. ,r' total desarmonia com os atuais e vigentes preceitos constitucionais, como se ver a segutr. o princpio da igualdade se faz presente no art .. 3, IV, e art .. 5, caput, da CF /88, in verbis: Ar!. }o: constituem obietivos fundamentais da "&bblica Federativa do = ~ BrasiL' I - construir uma sociedade livre, justa e solidria; (...) IV- promover o bem de todos. sem preconceitos de origem. ra!a. sexo. cor. idade e guaisguer outras/armas de discriminao. (grifo nosso) Ar!. 5,. To-dos so -iguais perante fi lei, sem diStino iJe qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade. segurana e propriedade, nos termos seguintes: (grifos nossos). Ademais, pelo 7, XXX, da CF /88, a norma clara ao vedar a diferena de salrios, exerccio de funes e critrio de admisso por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil, inspirado no princpio da igualdade, termos estes estendidos aos servidores pblicos no ad. 39, 0: Ar!. JO: So direitos dos trabalhachres urbanos e mrais, alm de Otltros que 9 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884e. ' . .1 "I. J oi ......... ; visem melhoria de sua condio social (..) omissis xxx -proibio de diftrena de salrios, de exerccio de funes e de critrio de admisso por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil Art. 39: A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os M/lnicipios instituiro conselho de poltica de administrao e remunerao de p e s s o a ~ integrado por servidores designados peJos respectivos Poderes 3: Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo pblico o disposto no art. 70, N, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, 'VIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admisso quando a natureza do cargo o exigir. (grifo nosso) De acordo com o art. 5, "caput" da Constituio Federal, as pessoas nao podem ser legalmente desequiparadas em razo da raa, idade sexo ou convico religiosa. - 10 A 1:!agna arta e.receitl}a em seu artigo 5., caput,. que: "Todos so iguais perante a lei, sem distino de q/lalqmr natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e 'a propriedade, nos termos seguintes:" Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.O documento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 .. ,'1 .. '\ , . ' ~ t .. Infere-se deste preceito constitucional que no possvel discriminar as pessoas que esto na mesma situao ftica. A legalidade da limitao de idade desarrazoada j que a natureza do cargo almejado e as atribuies que lhe so inerentes, no exigem condies especiais para o seu exerccio, a no ser a capacidade fsica, que no caso concreto j foi aferida mediante aplicao dos testes Biofsicos e Biomdicos. A exigncia do limite de idade entre 18 (dezoito) e 32 (trinta e dois) anos, mediante Concurso Pblico, para preencrumento de cargos na Polcia Civil, de fato, estabelece preconceito gratuito, sem nenhuma justificao lgica, quanto mais ao se considerar o fato que o Recorrente foi devidamente aprovado nos testes Biomdicos e Biofsicos, sendo esse o entendimento da jurisprudncia majoritria: AGRAVO DE INSTRUMENTO - CONCURSO PBUCO CARREIRAS DA POrJCIA CIVIL - UMITAAO DE IDADE. - A imposio editalcia de que o candidato tenha no mximo 32 anos de idade, para concorrer ao cargo de Agente da Polcia Civil, revela-se contrria nova ordem constitucional,j que o limite de idade vlido desde que previsto em lei e hega nexo de razoabilidade com a funo inerente ao cargo que se _pretende prover. - Recurso - a que -se nega provimento. ( 1.0024.07.409537-3/001(1), Relator: Francisco Figueiredo, publicao: 03.08.07) A limitao etria encontra exceo somente no art. 142. 30, Xi da Carta Maqna. estabelecendo que o ingresso para as Foras Armadas. no nico e exclusivo caso dos militares, respeitar, dentre outras condies e requisitos, o - 11 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 disposto em Lei, verbis: Ar!. 142. As Foras Armadas, constitudas pela Marinha, pelo Exrcito e pela Aeronutica, so instituies nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da &pblica, e destinam-se defesa da Ptria, garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. (. .. ) omissis }o Os membros das Foras Armadas so denominados militares, aplicando-se-Ihes, alm das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposies: (. .. ) omissis x ~ - a-lei disPoi sobre -iI1g:sso nas Foras Arm:idas,os limites de idade, a estabilidade e outras condies de transfedncia do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remunerao, as prerrogativas e outras situaes especiais dos militares, consideradas as peCl/liaridades de suas atividades, inclusive aquelas pt1lljJTjdas por fora de - ---_.-_._---- --compromissos internacionais e de guerra (grifo nosso) Neste caso especfico, o art. 42, 1 da CR/88 prev a aplicao do disposto no artigo acima aos militares do Estado, vez que "Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios, alm do que vier a ser fixado em lei, as disposies do ar!. 14, 8; do art. 40, 9 e do ar!. 142, 2 e lO, cabendo a lei estadual 12 Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 \ .... , ...Iespecfica, dispor sobre as matrias do ad 142, 3, inciso DIREITO ADMINISTRATIVO - CONCURSO PBUCO -UMITAAO DE IDADE - OFENSA AO PRINCPIO - CONSirruCIONAL DA ISONOMIA - OCORRNCIA -SENTENA MANTIDA. (1.0000.00.333169-1/000(1), Relator: AUDEBERT DEIAGE, publicao: 25/11/2003). Nesse sentido, roga-se vnia a VExa, para transcrever a Jio do i. Prof. Alexandre de Morais: 13 "A desigJlaldade na lei se 'luando a norma distin(ple de forma no 011 arbitrria um tratamento e.rpec{,fico apessoas diversas. Para qtle as di&renciaces normativas possam ser consideradas no discriminatrias. torna-se indi.rpensvel 'lue exista uma ltstf,ficativa obietiva e de acordo com critrios e valorativos 'lenen'camente' aceitos. cuia exigncia deve aplicar-se em relaco finalidade e da 'medida . considerada.' devendo estar }Jresinte poi iSSo - itma -rai,odvel relaco de pro,tJorcionalidade entre os meios empregados e a finalidade perseguida. sempre em co,!formidade com os direitos e garantias constitucionalmente "Importante, igualmente, apontar a trplice finalidade limitadora do principio da igllaldade -limitao ao legislador, ao intrprete/autoridade pblica e ao particular. O legislador, no exercicio de ma funo constitucional de edio normativa no poder ajastar-se do principio da igualdade, sob pena de flagrante inconstitucional/dade. Assim. normas 'l/te Documento assinado digitalmente conforme MP n2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil. Odocumento pode ser acessado no endereo eletrnico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o nmero 3604884 \ ........... .. -'-'", .. 1 criem di&renciaes abusivas. arbitrrias. sem qualquer finalidade licita. sero incompativeis com a constitu/co Pederal': (MORAES, Alexandre de - Direito Constitucional - 110 Edio - So Paulo -Atlas-2002- Pg. 65). -Discorrendo acerca da aplicao do Princpio da Igualdad