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LIMBO JURÍDICO PREVIDENCIÁRIO- TRABALHISTA Lucas Oliveira dos Reis Souza Advogado, Professor de Direito do Trabalho e Previdenciário na EPD (Escola Paulista de Direito); Professor de Direito do Trabalho e Processual do Trabalho ESA (Escola Superior da Advocacia); membro da comissão de cursos do IAPE (Instituto dos Advogados Previdenciários de São Paulo); Palestrante em diversos cursos na AATP (associação dos advogados trabalhistas de São Paulo),especialista em Direito Previdenciário e Direito Material e Processual do Trabalho. e- mail [email protected]

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Page 1: LIMBO JURÍDICO PREVIDENCIÁRIO- TRABALHISTA · como de serviço prestado • DEVER DO EMPREGADOR DE DAR TRABALHO : O empregado tem o direito ao retorno ao trabalho na mesma função

LIMBO JURÍDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTALucas Oliveira dos Reis Souza

Advogado, Professor de Direito do Trabalho e Previdenciário na EPD(Escola Paulista de Direito); Professor de Direito do Trabalho eProcessual do Trabalho ESA (Escola Superior da Advocacia); membro dacomissão de cursos do IAPE (Instituto dos Advogados Previdenciáriosde São Paulo); Palestrante em diversos cursos na AATP (associação dosadvogados trabalhistas de São Paulo),especialista em DireitoPrevidenciário e Direito Material e Processual do Trabalho.

e- mail [email protected]

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA

• AFASTAMENTO PREVIDENCIÁRIO

POR INCAPACIDADE

Auxílio- doença comum

Auxílio- doença acidentário

Aposentadoria por invalidez comum

Aposentadoria por invalidez acidentaria

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA

• ESPECIES DE LIMBO PREVIDENCIARIO

TRABALHISTA

• AUSÊNCIA DA CONDIÇÃO DE SEGURADO;

• SEGURADO SEM CARÊNCIA;

• ALTA MÉDICA INDEVIDA CONTESTADA;

• EMPREGADOR NÃO RECEBE TRABALHADOR NO POSTO DE TRABALHO;

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA• INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

• ATÉ 15 DIAS

• LICENÇA REMUNERADA DO EMPREGADO

• (art. 60 e 63 Lei 8213/91)

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA• SUSPENSÃO DO CONTRATO DE

TRABALHO

• APÓS 16º DIA - MP 664alterou para 31 dias mas nãovingou.

• LICENÇA NÃO REMUNERADA• (art. 476, CLT e Sumula 371 doTST)

• arts. 475 e 476 da CLT: nahipótese de aposentadoria porinvalidez, o contrato de trabalhoficará suspenso até que obenefício concedido pelo órgãoprevidenciário seja efetivado

• art. 59, §3o, Lei 8213/91:nos casos de afastamentoprevidenciário, porincapacidade para otrabalho, o contrato detrabalho fica suspenso,enquanto durar a causaincapacitante para o labor

• Contrato a prazo ficarásuspenso por acordo entre aspartes (art. 472, § 2º,CLT), o prazo volta a correrapós recuperação dacapacidade e o retorno aotrabalhado;

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA

• DIREITOS TRABALHISTAS ANTES DO AFASTAMENTO POR INCAPACIDADE

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA• DIREITOS DO PERÍODO DE ESPERA (15 dias)• ENCAMINHAMENTO À PERICIA MEDICA;• INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO;• LICENÇA REMUNERADA (SALÁRIO);• COMPUTO DA LICENÇA COMO TEMPO DE SERVIÇO;• MANUTENÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO;• VEDAÇÃO DE DISPENSA - OBSTATIVA E

DISCRIMINATÓRIA (art. 63, Lei 8213/91, art. 476, CLT e Lei9029/95);

• DIREITO AO PLANO DE SAUDE;• DIREITO A CESTA BASICA;

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA

DIREITOS TRABALHISTA DURANTE O AFASTAMENTOPOR INCAPACIDADE

DIREITO DE SUSPENSÃO DO CONTRATO DETRABALHO

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA

• DIREITOS TRABALHISTAS DURANTE O AFASTAMENTO PREVIDENCIÁRIO

• O que suspende não é o contrato mas a prestação de serviços -o liame empregatício permanece com todos os direitos desvinculados da prestação de serviços, a exemplo da

assistência médica, cesta básica, etc.

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA

• DIREITOS TRABALHISTAS NO AFASTAMENTO PORINCAPACIDADE

• DIREITO DE MANUTENÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO durante operíodo de afastamento (doença comum ou acidente);

• MANUTENÇÃO DOS DIREITOS ÀS VANTAGENS – VEDADA A ALTERAÇÃOCONTRATUAL UNILATERAL;

• VEDAÇÃO DA DISPENSA;• Art. 472, CLT: o afastamento do empregado em virtude de licença

enfermidade ou aposentadoria por invalidez não constituirá motivo paraalteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador.Súmulas 10 e 463 do STF;

• art 482 e 483, CLT: no curso do afastamento por incapacidade ( após 16º) ocontrato está suspenso, é vedado a dispensa, salvo nos casos de faltagrave ou extinção da empresa.

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTADIREITOS TRABALHISTAS NO AFASTAMENTO PORINCAPACIDADE

• COMPUTO DO TEMPO DE SERVIÇO•afastamento até 15 dias : computado do tempo de serviço;

•afastamento após 16º dia : não há computo

•por doença comum: não é computado o tempo de serviço(art. 63 da Lei 8213/91 e art. 476 da CLT)•por acidente de trabalho: o tempo é computado para finsde indenização de antiguidade (art. 4º, CLT)

•afastamento inferior 6 meses : se por acidente de trabalho,há o cômputo do período para fins de aquisição de férias.

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA• DIREITOS TRABALHISTAS NO AFASTAMENTO POR INCAPACIDADE

• 13º SALÁRIO PROPORCIONAL• Doença comum: as faltas são consideradas• Acidente de trabalho : faltas não são consideradas• Sumula 46 do TST:” as faltas ou ausência por acidente de trabalho não são

consideradas para efeitos de calculo na gratificação natalina.”

• ABONO DE NATAL PREVIDENCIARIO : empregador paga o período anteriorao afastamento, incluído os primeiros 15 dias

• COMPLEMENTO NORMATIVO DE AUXILIO-DOENÇA: se houver normacoletiva de com previsão de complemento de auxílio-doença . Ainda, édevido o complemento do abono de natal previdenciário até chegar ao valordo salário contratual.

• RECOLHIMENTO DO FGTS:• doença comum: não é devido• acidente de trabalho: são devidos os recolhimentos (art. 4º, § único CLT e

art. 15,§ 5º, Lei 8036/90)

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA

• DIREITOS TRABALHISTAS APÓS ALTA MÉDICA•• CESSAÇÃO DA SUSPENSÃO CONTRATUAL : Com a alta medica o

contrato de trabalho volta a surtir os efeitos próprios•

• DEVER DO EMPREGADO DE RETORNO

• “JUSTA CAUSA. ABANDONO DE EMPREGO. FIM DE BENEFÍCIOPREVIDENCIÁRIO. SÚMULA 32 DO TST. O empregado que só seapresenta para trabalhar após mais de trinta dias depois de findoauxílio doença previdenciário e não demonstra que a ausênciadecorreu de ato imputável ao empregador, nem alega e prova aocorrência de circunstância estranha à sua vontade, cometeabandono de emprego, razão pela qual está correta a justa causaaplicada.”

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA• DEVERES DO EMPREGADOR APÓS ALTA MEDICA

PREVIDENCIARIA

• DEVER DO EMPREGADOR RECEBER O TRABALHADOR NO POSTO DETRABALHO OU DE PAGAR-LHE SALARIOS: o trabalhador é considerado ádisposição aguardando ordens (arts. 471 e 4º, CLT), o tempo é consideradocomo de serviço prestado

• DEVER DO EMPREGADOR DE DAR TRABALHO : O empregado tem o direitoao retorno ao trabalho na mesma função (art. 471, CLT)

•• DEVER DO EMPREGADOR DE READAPTAR O TRABALHADOR : o

trabalhador tem o direito de trabalhar em função compatível com seuestado de saúde, na mesma função ou em função readaptada.

• CONVENÇÃO Nº 161 DA OIT - PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO DO TRABALHOAO HOMEM "a adaptação do trabalho às capacidades dos trabalhadores,levando em conta seu estado de sanidade física e mental"

• é desnecessário que o Reclamante se submeta a processo de reabilitaçãoprofissional, pois cabe ao empregador a readaptação

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA• PRESUNÇÃO DE LEGALIDADE DO ATO

ADMINISTRATIVO : a alta médica oficial é atoadministrativo que goza da presunção de legitimidadee veracidade.

• ÔNUS DO EMPREGADOR : de desconstituir alegitimidade e veracidade da alta medica oficial queconsiderou o trabalhador apto, em sedeadministrativa ou em ação própria contra a autarquiaprevidenciária.

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA• RECUSA DO EMPREGADOR EM DAR TRABALHO APÓS ALTA MEDICA

PREVIDENCIÁRIA

• LIMBO JURÍDICO TRABALHISTA-PREVIDENCIÁRIO: fenômeno emque o empregado afastado por incapacidade tem alta médica oficialdo INSS e a empresa não o recebe no posto de trabalho porconsiderá-lo inapto.

• CONTRADIÇÃO DAS OPINIÕES MÉDICAS: o empregado não recebeos salários e demais verbas decorrentes do contrato de trabalho enão recebe os benefícios previdenciários como segurado

• O trabalhador, considerado parte vulnerável, sob a ótica dasrelações jurídicas previdenciária e trabalhista é relegado a umasituação de limbo/emparedamento, pois fica sem qualquer proteção

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA• De um lado, a pericia oficial do INSS, quegoza da presunção de veracidade, entendeu-se pela aptidão para o trabalho com altamedica.

• De outro, de modo diverso, por atopotestativo direto do empregador, ou domédico da empresa, entende-se pelainaptidão para o trabalho com impedimentodo trabalhador de assunção do posto detrabalho.

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA

• PRINCIPIOS QUE FUNDAMENTAM A SOLUÇÃO DA LIDE• PRINCIPIO DA ADPATAÇÃO DO TRABALHO A CAPACIDADE DO

TRABALHADOR;• (CONVENÇÃO N. 161 DA OIT);• PRINCIPIO DA PROTEÇÃO A SAUDE E MEIO AMBIENTE LABORAL ( ART. 6º,

7º, XXII,XXVIII, 196, 200,VIII, CF E 157 DA CLT);• PRINCIPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA e VALOR SOCIAL DO

TRABALHO (art. 1º, III e IV, CF);• PRINCIPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA;• PRINCIPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO ;• PRINCIPIO DA BOA FE OBJETIVA (art. 422, CC);• PRINCIPIO DA NÃO DISCRIMINAÇÃO (art. 3ª CF);• TEORIA DO RISCO E DA RESPONSABILIDADE SOCIAL (art. 170, CF/88 e art.

2º, CLT)) ;• PRINCIPIO DA LEGALIDADE, LEGITIMIDADE E VERACIDADE DOS ATOS

ADMINISTRATIVOS :“enquanto não decretada a invalidade do ato pelaprópria Administração ou pelo Judiciário, ele produzirá efeitos da mesmaforma que o ato válido, devendo ser cumprido.“(Di Pietro);

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA

• CONCLUSÃO

• 1. Na hipótese de suspensão do contrato detrabalho, em razão de afastamento por auxíliodoença ou acidente de trabalho, fica suspensa aprestação de serviços, mas não afeta os direitosdecorrentes do liame empregatíciodesvinculados da efetiva prestação de serviços.

• 2. O empregador não pode recusar em receber otrabalhador no posto de trabalho após altamedica e, ainda, deve manter o plano de saúde ea cesta básica concedidos ao empregado antesdo afastamento. enquanto perdurar a suspensãodo contrato até que o mesmo seja extinto.

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA• 3. A recusa do empregador em dar trabalho ao empregado,

após alta médica, não se coaduna com os princípiosconstitucionais da dignidade da pessoa humana e valorsocial do trabalho (art. 1º, III e IV, CF), e com o comandodo computo do tempo de serviço quando o trabalhadorestá a disposição do empregador ( art. 4º, CLT)

• 4 .Não pode o empregador ficar na cômoda situação derecusa em dar trabalho e, carrear aos ombros dotrabalhador uma situação de limbo jurídico trabalhista-previdenciário, à própria sorte, sem receber salários etampouco beneficio previdenciário.

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA

• 5. Discordando o empregador da decisão administrativa da autarquia previdenciária, que concedeu alta médica ao trabalhador, deve:

• a) receber o trabalhador no posto de trabalho, e logo após conceder-lhe licença remunerada;

• b) ingressar com recurso administrativo da decisão do INSS e, destruir a presunção de capacidade para o trabalho, atestada pelo médico oficial e, fazer valer a posição do seu médico;

• c) ou entrar com ação judicial para desconstituir a alta medica indevida e ainda, com pedido de reparação por danos, á vista do pagamento dos salários da licença remunerada (a chamada ação regressiva reversa)

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA

• *EMENTA - “LIMBO JURÍDICO TRABALHISTA - PREVIDENCIÁRIO AFASTAMENTOPREVIDENCIÁRIO POR DOENÇA. ALTA MÉDICA. TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR.RECUSA DO EMPREGADOR EM FORNECER TRABALHO, SOB ESPEQUE DEINCAPACIDADE DO TRABALHADOR NÃO PROVADA POR PERICIA OFICIAL. OBRIGAÇÃODO EMPREGADOR PAGAR OS SALÁRIOS. INTELIGENCIA DO ARTIGO 1º, INCISO III e IV, daCF; ART. 59, § 3o, DA LEI 8213/91 E ARTIGO 4º, DA CLT.

• Nos termos do artigo 1º, incisos III e IV da Carta Federal a dignidade da pessoa humana e ovalor social do trabalho são fundamentos da ordem jurídica (constitucional einfraconstitucional). Deste modo, nos termos do artigo 59, §3o, da Lei 8213/91, o empregadoré responsável pelo pagamento dos salários de seus empregados, afastados por motivo dedoença, pelos primeiros 15 dias.)

• Após tal período e, enquanto durar a causa incapacitante para o labor, faz jus o trabalhadorao correspondente benefício previdenciário, ficando suspenso o contrato de emprego até aalta médica. Após a alta médica o contrato de trabalho volta a produzir todos os seus efeitoslegais, e o trabalhador é considerado à disposição do empregador aguardando ordens, como respectivo cômputo do tempo de trabalho e direito aos salários e demais vantagenspróprias do vinculo empregatício, tudo por conta do empregador (art. 4o, CLT). Aoempregador não é dado recusar o retorno do trabalhador às suas atividades, após a altamédica do INSS, sob o fundamento de que o médico do trabalho da empresa considerou-oinapto. Se a empresa não concorda com a alta médica previdenciária do trabalhador deverecorrer da decisão da autarquia previdenciária e, destruir a presunção de capacidadeatestada pelo médico oficial e, fazer valer a posição do seu médico.

• Não pode o empregador ficar na cômoda situação de recusa em dar trabalho e, carrear aosombros do trabalhador uma situação de limbo jurídico trabalhista-previdenciário, à própriasorte, sem receber salários e tampouco beneficio previdenciário. Tal conduta não secoaduna com os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e valor social dotrabalho ( art. 1o, III e IV, CF).” (TRT 2ª Região, processo 0001782-45.2010.5.02.0023, Rel. Des.Ivani Contini Bramante, 4ª Turma, Dj. 1º/06/2012

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA• “EMENTA: O empregador que impede o retorno ao trabalho de

empregado reabilitado pela Previdência Social e também nãopromove a rescisão contratual, reencaminhando o empregado, deforma inútil aos cofres previdenciários, responde pelo pagamentodos salários relativos a período ocorrente entre a alta médica eefetivo retorno ao trabalho ou efetiva rescisão, pois o tempo emquestão é considerado como tempo dispendido à disposição doempregador” (TRT 2ª Região, processo 0262400-22.2010.5.02.0362,Rel. Juíza convocada Maria José Bighetti Ordoño Rebello, 11ªTurma, DJ. 07/02/2012)

• EMENTA- CESSAÇÃO DE BENEFICIO PREVIDENCIÁRIOO.RESTABELECIMENTO DO CONTRATO DE EMPREGO. Trabalhadorque foi considerado apto pelo INSS e inapto pela empregadora temdireito de receber desta sua remuneração mensal, haja vista que ocontrato de labor, a partir da cessação do beneficio previdenciário,não mais está suspenso. (TRT 5ª Região, Processo 0122900-13.2009.5.05.0193 – Relator Desembargador VALTÉRCIO DEOLIVEIRA - DJ 25/01/2011)

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MANUTENÇÃO DO PLANO DA SAUDE NOAFASTAMENTO PREVIDENCIÁRIO

• Súmula 440 do TST

• "o direito à manutenção de plano de saúde ou deassistência médica oferecido pela empresa aoempregado, não obstante suspenso o contrato detrabalho em virtude de auxílio-doença acidentário oude aposentadoria por invalidez".

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA

• SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO EM VIRTUDE DE BENEFÍCIO DEAPOSENTADORIA POR INVALIDEZ. PLANO DE SAÚDE INSTITUÍDO PORLIBERALIDADE DO EMPREGADOR. SUPRESSÃO. ILICITUDE. MANUTENÇÃO DOPLANO ENQUANTO PERDURAR A SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO.A supressão de benefício alcançado ao empregado por liberalidade patronalimporta alteração unilateral do contrato de trabalho, vedada em lei, se e quandose dê em razão de suspensão do contrato de trabalho por enfermidade.

• O plano de saúde instituído pelo empregador integra o patrimônio jurídico dotrabalhador, não podendo ser suprimido unilateralmente em prejuízo deste, oque configura alteração lesiva do contrato de trabalho, especialmente quando asvantagens advindas do plano são mantidas por mera liberalidade doempregador, mesmo após a suspensão do contrato de trabalho.

• A manutenção do benefício, considerando que a aposentadoria por invalidez épaga enquanto permanecer a condição de incapacidade laboral, deve perdurarpelo prazo da suspensão do contrato de trabalho"(RO nº 01089-2007-030-04-00-6,TRT 4ª Região. Publicado em 03/09/09).

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA• O plano de saúde não pode ser unilateralmente suprimido,

sendo nula a cláusula que autoriza sua suspensão, nomomento em que o empregado dele mais necessita.

• Autorizar tal procedimento implica concluir que oempregador só prioriza a saúde do empregado enquantoeste lhe dá retorno com a prestação de trabalho. Ademais,a suspensão do plano de saúde é lesiva ao contrato detrabalho que, embora suspenso, não foi extinto,permanecendo em curso.

• O acesso ao plano de saúde não decorre da efetivaprestação de serviços, mas, propriamente, do contrato detrabalho, o qual se encontra resguardado (Proc. 01179-2008-202-04-00-5 (RO), Relator Desembargador EmílioPapaléo Zin, 6ª Turma, 4ª Região).

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• "RECURSO DE REVISTA. MANUTENÇÃO DO PLANO DE SAÚDE.SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. APOSENTADORIA PORINVALIDEZ. A decisão recorrida encontra-se em consonância com oentendimento que tem prevalecido nesta Corte Trabalhista, no sentidode que subsistem algumas obrigações patronais, entre elas amanutenção do plano de saúde, mesmo nos casos de suspensão docontrato de trabalho em razão da aposentadoria por invalidez. Recursode revista não conhecido" (RR - Processo nº 40900-82.2007.5.05.0012,Rel. Ministra Maria da Costa, 8ª Turma, Data deDivulgação: DEJT 20/08/2010).

•• "RECURSO DE REVISTA (...) MANUTENÇÃO DO PLANO DE SAÚDE -

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ De acordo com a jurisprudênciadesta Eg. Corte, a aposentadoria por invalidez não confere aoempregador a faculdade de cancelar o plano de saúde do qual sebeneficiava o empregado enquanto em atividade. Recurso de Revistanão conhecido"(RR-Processo nº 77700-07.2006.5.05.0025, Rel. MinistraMaria Cristina Irigoyen Peduzzi, 8ª Turma, Data de Divulgação: DEJT20/08/2010).

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA

•NOTICIA DO TST DE 22/05/2014

• EMPREGADA MANTEM AUXILIO CRECHE DE FILHO DEFICIENTEDURANTE O AFASTAMENTO POR APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

A suspensão do contrato de trabalho, decorrente de aposentadoria porinvalidez, não leva à perda do direito da empregada ao plano de saúde,epor igual razão deve ser mantido auxílio ao filho excepcional oudeficiente físico, previsto nos instrumentos coletivos da categoria,durante o período de afastamento previdenciário.

• Aplicação dos princípios de proteção da criança (art. 1º, III e 227,CF/88)

• Dignidade da pessoa humama• proteção integral• prioridade máxima• bem estar e desenvolvimento fisico e mental• função social do contrato ( RR- 0000823-04.2013.5.03.0068 ED )

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA• “AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. RECUSA DA EMPRESA EM• ACEITAR O EMPREGADO APÓS FINDO O BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO EM RAZÃO• DE ALTA DO INSS. ART.6º E ART. 7º, XXII E XXVIII, CF. CONVENÇÃO 161 DA OIT.• DECISÃO DENEGATÓRIA. MANUTENÇÃO.

• A presente lide envolve pedido de obrigação de fazer, qual seja, a determinação paraque a Reclamada permita o retorno do Reclamante ao trabalho, em atividadecompatível com seu estado de saúde, cumulado com pedido de pagamento dasverbas salariais devidas a partir da alta previdenciária.

• Consta do acórdão regional que a Reclamada se recusou a colocar o Reclamante emfunção compatível com sua capacidade física, permanecendo, assim, o vínculo deemprego, porém sem oferta de trabalho e sem pagamento de salário.

• O Regional manteve a determinação para que a Reclamada permita o retorno doReclamante ao trabalho, em função compatível com seu estado de saúde, cabendo aomédico do trabalho da empresa avaliar as condições de saúde do trabalhador, sobpena de multa, em tutela antecipada. Além disso, condenou a Reclamada nopagamento dos salários e consectários legais, desde a alta previdenciária até o seuefetivo retorno ao trabalho.

• A decisão recorrida, portanto, não merece reforma, pois está em conformidade com aordem jurídica atual, que aloca o indivíduo em posição especial no cenário social,despontando nítido o caráter precursor do direito à dignidade da pessoa humana (1º,III, da CF) sobre todo o sistema constitucional. “

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LIMBO JURIDICO PREVIDENCIÁRIO-TRABALHISTA• O texto celetista, concretizando os primados constitucionais ligados à saúde no

meio ambiente laboral (art. 6º, 7º, XXII, XXVIII, 196, 200, VIII, CF), estipulaobrigação do empregador na prevenção de doenças ocupacionais (art. 157).

• Ademais, a Convenção nº 161 da OIT impõe, como princípio de uma políticanacional, "a adaptação do trabalho às capacidades dos trabalhadores, levandoem conta seu estado de sanidade física e mental".

• Registre-se que é desnecessário que o Reclamante se submeta a processo dereabilitação profissional, junto ao INSS, para fins de readequação no trabalho.

• Isso porque, segundo o ordenamento jurídico pátrio, o empregador também éresponsável pela manutenção e respeito aos direitos fundamentais do Autor,devendo zelar pela afirmação de sua dignidade e integração no contexto social -e a readequação de suas funções no processo produtivo de empresa faz partedeste mister.

• Agravo de instrumento desprovido.TST-AIRR-304-05.2011.5.02.0431. MauricioGodinho Delagado. 10/06/2013.

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• A EMPRESA INSATISFEITA DEVE RECORRER DA DECISÃO DO INSS• TRT-1 - RECURSO ORDINÁRIO RO 00111987520145010071 RJ (TRT-1) Data de

publicação: 01/03/2016 Ementa: RECURSO ORDINÁRIO. AUXÍLIO DOENÇA.SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. ALTA DO ÓRGÃOPREVIDENCIÁRIO. NOVO AFASTAMENTO MÉDICO DETERMINADO PELAEMPRESA. LIMBO JURÍDICO LABORAL PREVIDENCIÁRIO. PAGAMENTO DESALÁRIOS DEVIDO. A responsabilidade pelo pagamento dos salários, deperíodo em que o empregado não goza auxílio previdenciário e é afastado dotrabalho, por recomendação de médica da própria empresa, é do empregador,devendo ele recorrer da decisão do INSS que concede alta médica, para efeito deressarcimento, ao invés de deixar o laborista sem quaisquer meios desubsistência, diante de quadro indefinido em relação a seu contrato de trabalho.

• ABANDONO DE EMPREGO - LIMBO• TRT-15 30/07/2015 - Pág. 3219 - Judiciário - Tribunal Regional do Trabalho da 15ª

Região . DOS SALÁRIOS - LIMBO PREVIDENCIÁRIO O juízo a quo condenou a reclamada no pagamento de salários e consectários... Limbo Previdenciário, qual seja inexistência de vontade do reclamante em retornar ao trabalho.

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• EMPRESA FORJA ABANDONO DE EMPREGO• TRT-1 - RECURSO ORDINÁRIO RO 00109375120145010026 RJ (TRT-1) Data de publicação:

14/08/2015 -Ementa: RECURSO ORDINÁRIO. DANOS MORAIS. INDENIZAÇÃO. A prática de atoardiloso por parte do empregador para forjar demissão por abandono de emprego, quando oempregado encontra-se afastado do trabalho mas sem receber benefício previdenciário, nochamado "limbo previdenciário", justifica a imposição de indenização por danos morais numquantum debeatur elevado, a fim de atender ao caráter compensatório e punitivo-pedagógico damedida.

• TRABALHADOR PEDE RESCISÃO INDIRETA – LIMBO• TRT-1 29/02/2016 - Pág. 2524 - Judiciário - Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região O

limbo previdenciário é o período... DA EMPRESA -IMPEDIMENTO DE RETORNO AOTRABALHO - " LIMBO TRABALHISTA PREVIDENCIÁRIO " - RESCISÃO INDIRETA...00018981120135020261 A28 ...

• AUSENCIA DE CULPA DA EMPRESA - LIMBO• TRT-2 05/10/2015 - Pág. 2639 - Judiciário - Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região• NA CONSTÂNCIA DO LIMBO PREVIDENCIÁRIO O telegrama colacionado aos autos com a

defesa (fls. 409 - Id. d654146... ao órgão previdenciário a prorrogação do benefício do auxílio-doença. Portanto, não se vislumbra culpa

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•Sucesso!