lições de psicodrama j. l. moreno
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Lições de Psicodrama J. L. Moreno. FTC – Psicologia Psicologia dos Grupos Prof. Elma Moura. Moreno - Teoria Socionômica. Indivíduo visto através de suas relações interpessoais; Mãe – primeiro ego-auxiliar; Família – conjunto de pessoas que constitui a Matriz de Identidade; - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
FTC – PsicologiaPsicologia dos Grupos
Prof. Elma Moura
Indivíduo visto através de suas relações interpessoais;
Mãe – primeiro ego-auxiliar; Família – conjunto de pessoas que
constitui a Matriz de Identidade; Homem - indivíduo social em relação com
as pessoas e o mundo, o que constitui seu eixo fundamental;
Socionomia – criada para investigar o homem e seu comportamento
social e grupal;
Estuda o funcionamento (ou dinâmica) das relações interpessoais;
Método: role-playing ou jogo de papéis – permite ao indivíduo atuar dramaticamente diversos papéis, desenvolvendo assim um papel espontâneo e criativo;
Objetivo: medir as relações entre as pessoas; Método: teste sociométrico – possibilita
quantificar as relações interpessoais; Etapas do teste: a) escolha do critério pelo grupo,
de forma consensual;b) Cada uma faz suas escolhas positivas, negativas e
indiferentes, seguidas do porquê da escolha;c) Fazer o perceptual – dizer como será escolhido por
cada um dos integrantes e o porquê da escolha;d) Escolhas são lidas e é montado um sociograma –
síntese gráfica das escolhas dos indivíduos;
Terapêutica das relações sociais, cujos métodos são:
PSICOTERAPIA DE GRUPO – tratamento das relações interpessoais inseridas na dinâmica grupal;
PSICODRAMA – tratamento do indivíduo e grupo através da ação dramática;
SOCIODRAMA – tipo de terapia onde o protagonista é o grupo numa tarefa ou objetivo comum – estudar, trabalhar ou
conviver juntos;
O homem como agente espontâneo: recursos inatos do homem – espontaneidade, criatividade e a sensibilidade;
fatores favoráveis ao desenvolvimento;não vêm acompanhados por tendências
destrutivas, mas podem ser perturbadas por ambientes ou sistemas sociais repressivos;
há a possibilidade de recuperação dos fatores vitais pela renovação das relações afetivas e da ação transformadora do meio;
O Nascimento e o Fator E: questionamento quanto aos efeitos da experiência de nascer – não seria um evento traumático, pelo qual o bebê perderia o conforto da vida intra-uterina para o desconforto do excesso de estímulos da vida extra-uterina;
o nascimento é visto como uma atuação ativa na cena da vida social;
Espontaneidade ou fator E – capacidade, em maior ou menor grau, de responder adequadamente às situações do cotidiano;
Revolução Criadora: proposta de recuperação da espontaneidade e da criatividade do homem, perdidas ao longo do seu processo de socialização, estabelecido no ambiente afetivo-emocional e no sistema social em que estão inseridos a criança e sua família;
esta recuperação se daria através do rompimento com padrões de comportamento estereotipados e com valores e formas de vida social que provocam a automatização (alienação) do homem;
Espontaneidade e Criatividade: elementos necessários para a existência reconhecimento do homem como agente do seu próprio destino;
Privação da espontaneidade – falta do reconhecimento de vontade própria e de impedimento de iniciativa pessoal: alienação do fator E;
Espontaneidade: capacidade de agir de modo adequado* (vide pg; 47)diante de situações novas, com respostas inéditas, renovadoras ou
transformadoras de situações estabelecidas.
Criatividade X Conserva Cultural Conservas culturais : objetos materiais,
comportamentos, usos e costumes, que se mantêm idênticos em uma dada cultura; resultados de processos de criação cristalizados;
o excessivo respeito às produções criativas existentes pode resultar na perda da espontaneidade;
conservas culturais devem constituir-se em ponto de partida e base de ação para a manifestação da criatividade;
O Fator Tele: capacidade de se perceber, de forma objetiva, o que ocorre nas situações e o que se passa entre as pessoas;
capacidade de percepção objetiva, percebida também por terceiros, isto é, ocorre de fato;
assemelha-se a uma percepção e a seu poder de desencadear respostas;
Influi sobre a comunicação, pois, toda ação pressupõe relação, factual ou simbólica e pressupõe formas de comunicação;
Tele e Empatia: tele pode significar também percepção interna mútua entre dois indivíduos;
Distinção – empatia é a captação, pela sensibilidade, dos sentimentos e emoções de alguém ou de algum objeto; tele é a empatia ocorrendo em duas direções e, em condições favoráveis, permite a experiência subjetiva profunda entre duas pessoas e pode ser observado por um terceiro – é concreta e real.
Tele e transferência: Na percepção e na comunicação pode haver distorções e equívocos, quando experiências marcantes do passado influem sobre uma situação nova, como se ela fosse idêntica ou semelhante à situação vivida anteriormente;
para Moreno transferência equivale ao embotamento ou a ausência do fator tele, uma vez que o seu sentido seria o de apego desfavorável a situações do passado;
A medida do fator Tele: uma parte do teste sociométrico, o “perceptual”, a qual verifica a capacidade de cada elemento de um grupo captar os sentimentos e expectativas dos outros em relação a ele;
trata-se de uma situação observável, registrada, mas não mensurável, exceto no que tange às escolhas mútuas, as quais permitem uma contagem e uma proporção em relação ao grupo, bem como uma representação gráfica – o sociograma;
Tele e Encontro: ENCONTROENCONTRO definido como inversão de papéis ;
O objetivo é aprimorar meios que favorecem as relações télicas;
A medida que as distorções de encontros diminuem e a comunicação flui, criam-se condições par a recuperação da criatividade e da espontaneidade;
pessoas com condições de relações télicas poderão viver relacionamentos marcantes e transformadores – experiência privilegiada de plena compreensão mútua;
Encontro: experiência essencial da relação télica
O Encontro: convite formatado numa espécie de convocação e apelo para a sensibilidade do outro;
convite para a vivência simultânea e “bi-empática” – télica -, para a espontaneidade;
valorização da espontaneidade e das possibilidades de aprimoramento perceptivo entre as partes e da mútua disponibilidade de duas pessoas capazes de se colocarem uma no lugar da outra (capacidade de realizar a inversão de papéis).
A Teoria do Momento:
(vide pag 54/55)...
O “Aqui e Agora”: a importância de se pensar as relações humanas considerando o tempo presente;
compreender as relações entre os indivíduos no momento atual, em contrapartida às idéias que privilegiam esclarecer o passado;
Investigação dos relacionamentos tal como está ocorrendo, como estão sendo transmitidas e captadas aqui e agora;
Estados co-consciente e co-inconsciente: são aqueles que os participantes têm experimentado e produzido conjuntamente ;
Co-inconsciente: refere-se a vivências, sentimentos, desejos e fantasias comuns a duas ou mais pessoas, que se dão de forma inconsciente;
(vide pag 56)
Co-inconsciente e Inversão de Papéis: a ação psicodramática permitiria a superação de conflitos co-inconscientes;
Resistência interpessoal –resistência a reconhecer certos aspectos próprios, que se atribui ao outro e que se apresenta como resistência frente ao outro – reflexo de espelho (atitude transferencial);
Atitude transferencial avessa ao encontro – vencida essa transferência, a ação psicodramática, através da técnica de inversão de papéis, permitiria a
superação de conflitos co-inconscientes;
Boa noite...Prof. Elma