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Projeto Pedaggico do Curso Superior de Licenciatura Plena em

na modalidade Presencial

Qumica

Projeto Pedaggico do Curso Superior de Licenciatura Plena em

na modalidade presencial

Qumica

rea: Cincias da Natureza

Projeto aprovado pela Resoluo N 033/2009-CONSUP/IFRN. .

Belchior de Oliveira Rocha REITOR

Anna Catharina da Costa Dantas PR-REITORA DE ENSINO

COMISSO DE ELABORAO E SISTEMATIZAO: Amlia Cristina Reis e Silva Ana Maria Cardoso de Oliveira Andr Gustavo Duarte de Almeida Antonia Francimar da Silva Carlos Monteiro de Lima Francisco Pio de Sousa Antas Marcos Antonio de Oliveira Maria do Socorro Digenes Paiva Mauricio Faanha Pinheiro Nadja Maria de Lima Costa Odissia Carla Pires Gaspareto Rogrio Gomes Alves

Carlos Monteiro de Lima COORDENAO

Andra Maria de Arajo Lacerda Marta Helena Feitosa Silva Virna Lcia Cunha de Farias REVISO LINGUSTICO-TEXTUAL

COLABORAO: Isauro Beltrn Nues

Anna Catharina da Costa Dantas EDIO

Curso Superior de Licenciatura em Qumica na modalidade Presencial IFRN, 2009

SUMRIO

1. 2. 3. 4. 4.1. 4.2.

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO DO CURSO ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO ESTRUTURA CURRICULAR PRTICA PROFISSIONAL A PRTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR: PROJETOS INTEGRADORES E MONOGRAFIA ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OUTRAS ATIVIDADES ACADMICO-CIENTFICO-CULTURAIS

5 7 7 10 10 13 13 17 17 19 22

4.2.1. 4.2.2. 4.2.3. 5. 6. 7.

CRITRIOS DE AVALIAO DA APRENDIZAGEM CRITRIOS DE AVALIAO DO PROJETO DO CURSO CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE CERTIFICAO DE

CONHECIMENTOS 8. 9. INSTALAES E EQUIPAMENTOS PESSOAL DOCENTE E TCNICO-ADMINISTRATIVO

22 23 26 27 28 30 55

10. CERTIFICADOS E DIPLOMAS REFERNCIAS ANEXO I EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO ESPECFICO ANEXO II EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO COMPLEMENTAR

ANEXO III EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO DIDTICO-PEDAGGICO 71

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Curso Superior de Licenciatura em Qumica na modalidade Presencial IFRN, 2009

1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOSA ampliao do acesso, permanncia e extenso da escolaridade dever estar intrinsecamente ligada a um processo de ampliao de direitos/garantias individuais que caracterizam o desenvolvimento humano, os arranjos sociopolticos e o crescimento econmico caractersticos da sociedade moderna. Nesse sentido, a elevao do padro de escolaridade da populao brasileira, incluindo a expanso do ensino superior, apresenta-se como uma estratgia para assegurar o aumento da qualidade de vida da populao e a reduo da excluso social e cultural, alm do desenvolvimento de competncia nacional em cincia e tecnologia, condio essencial para desenvolvimento no subordinado. Podemos afirmar que, nos ltimos quinze anos, o Brasil fez esforos considerveis para aumentar o nvel de escolaridade de sua populao. Assim, a partir dos anos 1990, o pas vivencia uma acentuada evoluo no nmero de matrculas na educao bsica e no nmero de alunos concluintes do nvel mdio, fenmeno resultante da exigncia do ensino mdio como parte integrante, embora no obrigatria, da educao bsica no Brasil a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, LDBEN n 9.394/96. De acordo com o INEP/MEC, o nmero de matrculas no Ensino Mdio, na ltima dcada, segundo dados do censo de 2007, aumentou de 6.405.057, incluindo todas as faixas-etrias, para 8.264.816 de alunos em todo Brasil, o que exprime contingente de aproximadamente 1.900.000 alunos. No estado do Rio Grande do Norte, o nmero de matrculas na mesma poca evoluiu de 89.695 para 153.026 alunos, um aumento de aproximadamente 64.000 alunos. Percentualmente, houve um aumento de aproximadamente 33% em todo territrio nacional. No Rio Grande do Norte a mdia foi superior mdia nacional, sendo um percentual de aproximadamente 41%. No entanto, notria a falta de qualidade do ensino, conforme ndice de 2,6 do IDEB 2007, caracterizando-se assim o aumento na quantidade de matrculas que no vem acompanhado da qualidade de ensino. Um dos problemas vivenciados no Brasil e que contribui para tais resultados a falta de professores nas reas de conhecimento das cincias da natureza e matemticas, principalmente nas disciplinas de Qumica, Fsica, Biologia e Matemtica. Este fato no justifica a falta de uma poltica de Estado voltada para a valorizao do ensino e do professor, incluindo poltica de formao docente inicial e continuada, valorizao profissional, bem como a falta de reconhecimento social. O estado do Rio Grande do Norte insere-se, neste referido contexto, cujos problemas educacionais so visveis, sobretudo com destaque para a Educao Bsica, o que inclui o alto ndice de analfabetismo e a baixa oferta de cursos profissionalizantes. De acordo com estudo do INEP (maio 2003), apresentado no Quadro 1, para atender a demanda atual so necessrios 711 mil docentes, sendo 235 mil professores no ensino mdio e 476 mil nas turmas de 6 ao 9 ano. Nos ltimos anos, somente 457 mil concluram os cursos de licenciatura nas disciplinas acima citadas, nmero insuficiente para atender a demanda do segundo ciclo do ensino fundamental. Segundo o estudo, h necessidade de 23,5 mil professores de Qumica apenas para o ensino mdio, e nos ltimos 12 anos houve 13,5 mil licenciados para essa disciplina. Para atender demanda,

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portanto, dados do INEP apontam que seria preciso formar 25.397 professores de Qumica at 2010, conforme mostra o quadro a seguir.Quadro 1 Demanda estimada de funes docentes e nmero de licenciados por disciplina no Brasil.

DISCIPLINA

Ensino Mdio 47.027 35.270 23.514 23.514 23.514 11.757 11.757 11.757 23.514 23.514 235.135

DEMANDA HIPOTTICA 6 a 9 Ano do Ensino Fundamental 95.152 71.364 95.152 * 47.576 47.576 23.788 47.576 47.576 475.758

NMERO DE LICENCIADOS Total 142.179 106.634 55.231 55.231 55.231 59.333 59.333 35.545 71.089 71.089 710.893 1990-2001 52.829 55.334 53.294 7.216 13.559 38.410 76.666 31.464 74.666 53.509 456.947 2002-2010 221.981 162.741 126.488 14.247 25.397 219.617 84.916 12.400 102.602 89.121 1.059.510

Lngua Portuguesa Matemtica Biologia Fsica Qumica Lngua Estrangeira Educao Fsica Educao Artstica Histria Geografia

Nota: (*) Cincias Observaes Importantes: 1. O mesmo professor pode atuar em mais de um turno, em mais de um nvel de ensino e mesmo em mais de uma escola; 2. Foi considerado o nmero de profissionais licenciados nos ltimos 12 anos. razovel supor um contingente prximo do dobro do apresentado nesta tabela, se considerarmos os ltimos 25 anos.Fonte: http://www.inep.gov.br/imprensa/noticias/outras/news03_17.htm

No Rio Grande do Norte, o quadro semelhante. grande a demanda por professores nas Redes Pblica e Privada e, ao mesmo tempo, tambm grande o nmero de profissionais que atuam sem possuir certificao do curso de Licenciatura em Qumica. Nesse contexto, de fundamental importncia a formao de professores para atuar nas disciplinas de Cincias da Natureza do Ensino Mdio. Diante dessa realidade, a proposta do Curso Superior de Licenciatura Plena em Qumica, apresentada pelo Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Rio Grande do Norte, torna-se um importante instrumento de ampliao e democratizao do acesso ao ensino superior e melhoria da educao bsica. Dessa forma, o presente Curso Superior de Licenciatura Plena em Qumica oferece uma slida formao terico-prtica e metodolgica fundamentada nos diversos campos da Qumica, privilegiando o conhecimento pedaggico e a vivncia de experincias relativas ao ensino, imprescindveis formao inicial do educador. O curso compreende um conjunto de conhecimentos cientficos e prticas escolares necessrios para que o futuro educador/a possa assumir a docncia, respaldado/a em uma prtica reflexiva e crtica, vivncia de trabalho em equipe, projetos, pesquisa, situaes de aprendizagem, autonomia, profissionalizao e, acima de tudo, compreenso da educao como uma prtica social e poltica. Logo, o objetivo do curso formar o licenciado em Qumica para que desenvolva a docncia para a educao qumica na escola bsica, a fim de promover a educao cientfica e o desenvolvimento da personalidade integral dos alunos desse nvel de escolaridade.

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2. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSOO acesso ao Curso Superior de Licenciatura Plena em Qumica dever ser feito por meio de processo seletivo aberto ao pblico para ingresso no primeiro perodo do curso direcionado aos alunos portadores de certificado de concluso do Ensino Mdio ou equivalente na forma da lei. A admisso tambm pode ocorrer por transferncia e/ou reingresso, conforme estabelecido no Regulamento dos Cursos Superiores de Licenciatura do IFRN (Figura 1). Com o objetivo de democratizar o acesso ao Curso, 50% (cinqenta por cento) das vagas oferecidas a cada entrada podero ser reservadas para alunos que tenham cursado do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental e todas as sries do Ensino Mdio em escola pblica.

Portadores de Certificado de Concluso do Ensino Mdio

Processo Seletivo

Transferncia

Alunos de outros cursos superiores de licenciatura plena

Licenciatura Plena em Qumica

Reingresso

Ex-alunos de cursos superiores

Figura 1 Requisitos e formas de acesso

3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO DO CURSOO perfil previsto para o licenciado em Qumica formado pelo IFRN o definido para o Licenciado em Qumica, que consta no Parecer n 1.303/2001-CNE/CES: O Licenciado em Qumica deve ter formao generalista, mas slida e abrangente em contedos dos diversos campos da Qumica, preparao adequada aplicao pedaggica do conhecimento e experincias de Qumica e de reas afins na atuao profissional como educador na educao fundamental e mdia. (BRASIL, 2001, p.4). Para atingir esse perfil, o licenciado em Qumica pelo CEFET RN dever apresentar as seguintes Competncias e Habilidades: COM RELAO FORMAO PESSOAL: Dominar as tcnicas bsicas de utilizao de laboratrios, bem como dos procedimentos necessrios de primeiros socorros, nos casos dos acidentes mais comuns em laboratrios de Qumica. Analisar de maneira crtica e conveniente os seus prprios conhecimentos.

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Assimilar os novos conhecimentos cientficos e/ou educacionais e refletir sobre o comportamento tico que a sociedade espera de sua atuao e de suas relaes com o contexto cultural, socioeconmico e poltico.

Conhecer os aspectos filosficos e sociais que definem a realidade educacional. Compreender o processo de ensino/aprendizagem como processo humano em construo. Ter uma viso crtica com relao ao papel social da Cincia e sua natureza epistemolgica, compreendendo o processo histrico-social de sua construo. Trabalhar em equipe e ter uma boa compreenso das diversas etapas que compem uma pesquisa educacional. Ter interesse no auto-aperfeioamento contnuo, curiosidade e capacidade para estudos extra-curriculares individuais ou em grupo, esprito investigativo, criatividade e iniciativa na busca de solues para questes individuais e coletivas relacionadas com o ensino de Qumica, bem como para acompanhar as rpidas mudanas tecnolgicas oferecidas pela interdisciplinaridade, como forma de garantir a qualidade do ensino de Qumica.

Exercer plenamente sua cidadania e, enquanto profissional, com formao humanstica, respeitar o direito vida e ao bem estar dos cidados. Preparar e desenvolver recursos didticos e instrucionais relativos sua prtica, bem como, avaliar a qualidade do material disponvel no mercado. Atuar como pesquisador no ensino de Qumica para a inovao educativa nessa rea de conhecimentos.

COM RELAO COMPREENSO DA QUMICA: Compreender os conceitos, leis e princpios da Qumica de forma tal que possam explicar as substancias, os materiais e suas diversas propriedades e transformaes nas dimenses estrutural, qualitativa e quantitativa, na sua dinmica, mudanas de energia e a extenso dos processos qumicos. Acompanhar e compreender os avanos cientfico-tecnolgicos da qumica e do ensino de qumica nos diversos contextos. Entender a Qumica como uma construo humana e compreender os aspectos histricos de sua produo e suas relaes com o contexto cultural, socioeconmico e poltico. COM RELAO BUSCA DE INFORMAO E COMUNICAO E EXPRESSO: Saber identificar e fazer busca nas fontes de informaes relevantes para o ensino da Qumica, inclusive as disponveis nas modalidades eletrnica e remota, que possibilitem a contnua atualizao tcnica, cientfica, humanstica e pedaggica. Ler, compreender e interpretar os textos cientfico-tecnolgicos em idioma ptrio e estrangeiro (especialmente ingls e/ou espanhol). Saber interpretar e utilizar as diferentes formas de representao (tabelas, grficos, smbolos, expresses etc.). Saber escrever e avaliar criticamente os materiais didticos, como livros, apostilas, "kits", modelos, programas computacionais e materiais alternativos.

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Demonstrar bom relacionamento interpessoal e saber comunicar corretamente os projetos e resultados de pesquisa na linguagem educacional, oral e escrita (textos, relatrios, pareceres, "posters", internet, etc.) em idioma ptrio.

COM RELAO PROFISSIONALIZAO PARA O ENSINO DE QUMICA: Refletir de forma crtica a sua prtica em sala de aula, identificando problemas de ensino/aprendizagem. Avaliar criticamente os aspectos sociais, tecnolgicos, ambientais, polticos e ticos relacionados s aplicaes da Qumica na sociedade. Trabalhar em laboratrio e saber usar a experimentao em Qumica como estratgia de ensino e de aprendizagem. Usar de forma critica as mdias computacionais e da informao como recursos no ensino e na aprendizagem da qumica. Possuir conhecimento dos procedimentos e normas de segurana no trabalho. Mobilizar as teorias psicopedaggicas e do campo da didtica das cincias naturais que fundamentam o processo de ensino-aprendizagem para que possa embasar a sua prtica profissional. Desenvolver atividades de pesquisa no ensino de qumica. Planejar, desenvolver e avaliar de forma critica atividades de ensino e de aprendizagem dos contedos da qumica, orientados ao desenvolvimento dos projetos curriculares do ensino mdio. Desenvolver e vivenciar projetos e propostas curriculares de ensino de Qumica. Ter atitude favorvel incorporao, na sua prtica, dos resultados da pesquisa educacional em ensino de Qumica, visando solucionar os problemas relacionados ao

ensino/aprendizagem e a educao da personalidade integral dos alunos. Organizar e participar em projetos de desenvolvimento profissional que contribuam com a identidade profissional da docncia em qumica desde a formao inicial. Disseminar, difundir e/ou utilizar o conhecimento relevante para a comunidade. Atuar no magistrio, em nvel de ensino fundamental e mdio, de acordo com a legislao especfica, utilizando metodologia de ensino variada, contribuindo para o desenvolvimento intelectual e da personalidade integral dos alunos e para desenvolver o interesse cientfico em adolescentes; organizar e usar laboratrios de Qumica; escrever e analisar criticamente livros didticos e paradidticos e indicar bibliografia para o ensino de Qumica; analisar e elaborar programas para esses nveis de ensino. Exercer a sua profisso com esprito dinmico, criativo, na busca de novas alternativas educacionais, enfrentando como desafio as dificuldades do magistrio. Conhecer criticamente os problemas educacionais brasileiros e em especficos os relativos ao ensino das cincias naturais e da Qumica. Assumir conscientemente a tarefa educativa, cumprindo o papel social de preparar os alunos para o exerccio consciente da cidadania.

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4. ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO4.1. ESTRUTURA CURRICULAR A estrutura curricular do Curso Superior de Licenciatura Plena em Qumica na modalidade presencial observa as determinaes legais presentes na Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, LDBEN n 9.394/96; nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a formao de professores da educao bsica, em nvel superior, de graduao plena em Qumica, por meio dos Pareceres CNE/CES n 1.303/2001 de 06 de novembro de 2001, n 9/2001 e CNE/CP 28/2001 e no Projeto Poltico Pedaggico do IFRN. A matriz curricular do curso est organizada por disciplinas em regime seriado semestral, distribudas em trs ncleos de organizao dos contedos (Figura 2): especfico, complementar e didtico-pedaggico.

Ncleo I: Componentes Curriculares de Natureza Especfica Compreende as abordagens terica e experimental dos conceitos, princpios e aplicaes de todas as reas da Qumica, como a Qumica Geral, Fsico-Qumica, Qumica Inorgnica, Qumica Orgnica, Qumica Analtica, Ensino de Qumica e Qumica Ambiental. Consiste no contedo de Qumica do ensino mdio, revisto em maior profundidade, com os conceitos e ferramentas matemticas adequadas, alm de trabalhar ferramentas para a formao do cidado consciente da importncia de se conservar bem o meio ambiente. So ainda contempladas prticas de laboratrio que ressaltam o carter da Qumica como cincia experimental. A Instrumentao para o ensino de Qumica compreende os conhecimentos de mtodos e tcnicas especficas para o ensino de Qumica, abordando o uso da tecnologia da informtica, estudo e reviso de metodologias de ensino de Qumica e elaborao de projetos de ensino.

Ncleo II: Componentes Curriculares de Natureza Complementar Compreende as disciplinas de carter interdisciplinar bsicas para a formao do Qumico Educador. composto por disciplinas que norteiam a formao cientfica do professor dentro da perspectiva de um ensino interdisciplinar das cincias da natureza e suas tecnologias. Abrange o conhecimento das ferramentas matemticas necessrias ao tratamento adequado dos fenmenos qumicos, o uso das linguagens tcnica e cientfica, os conhecimentos histricos e epistemolgicos da Qumica e conhecimentos de Fsica e Biologia. Estes conhecimentos so fundamentais para a atuao do professor e sua articulao com profissionais dessas reas do conhecimento no ambiente da escola.

Ncleo III: Componentes curriculares de natureza didtico-pedaggica Neste ncleo, esto contempladas as disciplinas que fundamentam a atuao do licenciado como profissional da educao. Abordam o papel da educao na sociedade, os conhecimentos didticos, os processos cognitivos da aprendizagem, a compreenso dos processos de organizao do trabalho pedaggico e a orientao para o exerccio profissional em mbitos escolares e no-escolares, articulando saber acadmico, pesquisa e prtica educativa.

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Assim, dentre os princpios e as diretrizes que fundamentam o Curso de Licenciatura Plena em Qumica do IFRN, destacam-se os seguintes: esttica da sensibilidade; poltica da igualdade; tica da identidade; interdisciplinaridade; contextualizao; flexibilidade e intersubjetividade. So todos princpios de bases filosficas e epistemolgicas que do suporte Estrutura Curricular do curso e, conseqentemente, fornecem os elementos imprescindveis definio do perfil do licenciado em Qumica. NCLEOS

NCLEO I Componentes Curriculares de Natureza Especfica

NCLEO II Componentes Curriculares de Natureza Complementar

NCLEO III Componentes Curriculares de Natureza Didtico-Pedaggica

Prtica como Componente Curricular Estgio Curricular Supervisionado Atividades Acadmico-Cientfico-CulturaisFigura 2 Diagrama de blocos dos ncleos de organizao dos contedos.

Alm dos ncleos de organizao dos contedos, compe a matriz, uma carga horria para a Prtica como Componente Curricular, o Estgio Curricular Supervisionado e as Atividades AcadmicoCientfico-Culturais, totalizando uma carga horria de 3.280 horas (Quadro 2). Os Anexos I a III apresentam as ementas e programas das disciplinas.

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Quadro 2 Matriz curricular do Curso Superior de Licenciatura Plena em Qumica.

Disciplinas

Ncleo Didtico-Pedaggico

Anlise Orgnica Fsico-Qumica I Fsico-Qumica II Fsico-Qumica III Fundamentos da Pesquisa em 2 Educao Qumica Histria da Qumica Instrumentao para o Ensino de 2 Qumica I Instrumentao para o Ensino de Qumica II Instrumentao para o Ensino de Qumica III Mecanismo de Reaes Orgnicas 5 Qumica Ambiental Qumica Analtica Qualitativa 6 Qumica Analtica Quantitativa 5 Qumica Geral e Experimental I 6 Qumica Geral e Experimental II 6 Qumica Inorgnica Descritiva 6 Qumica Inorgnica de Coordenao 6 Qumica Orgnica Biolgica Qumica Orgnica Fundamental 6 Total de Carga Horria do Ncleo Especfico Clculo Diferencial e Integral I 4 Clculo Diferencial e Integral II 4 Epistemologia da Cincia 3 Estatstica 3 Fsica I 3 Fsica II 3 Informtica 3 Ingls 3 Leitura e Produo de textos 3 Lngua Portuguesa 3 Matemtica 4 Metodologia do Trabalho Cientfico 3 Total de Carga Horria do Ncleo Complementar Fundamentos Histricos e Filosficos da 4 Educao Fundamentos Sociopolticos e 4 Econmicos da Educao Psicologia da Educao 4

Quantidade de Aulas Semanais por Carga- CargaPerodo do Curso horria horria 1 2 3 4 5 6 7 8 (h/a) (h) 4 80 60 5 100 75 5 100 75 5 100 75 40 4 80 40 2 2 4 40 40 100 80 120 100 120 120 120 120 80 120 1.700 80 80 60 60 60 60 60 60 60 60 80 60 780 80 80 80 120 80 3 2 18 17 400 400 200 1.000 3.280 60 60 40 600 30 60 30 30 30 75 60 90 75 90 90 90 90 60 90 1.275 60 60 45 45 45 45 45 45 45 45 60 45 585 60 60 60 90 60 45 45 30 450

Ncleo Especfico

4

Ncleo Complementar Prtica Profissional

Didtica 6 Organizao e Gesto da Educao 4 Brasileira Mdias Educacionais 3 Educao Inclusiva LIBRAS Total de Carga Horria do Ncleo Didtico-Pedaggico Total de Aulas Semanais 20 20 20 19 20 20 Prtica como Componente Curricular Estgio Curricular Supervisionado Atividades Acadmico-Cientfico-Culturais Total de Carga Horria de Prtica Profissional TOTAL DE CARGA HORRIA DO CURSO

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4.2.

PRTICA PROFISSIONAL A Prtica Profissional ter carga horria mnima de 1.000 horas, divididas em trs partes: a

prtica como componente curricular, o estgio curricular supervisionado, e outras atividades acadmicocientfico-culturais. O Quadro 3 detalha as atividades de Prtica Profissional por perodo do Curso.Quadro 3 Detalhamento das atividades de Prtica Profissional por perodo do Curso.

Descrio 1 Prtica como Componente Curricular: Projeto Integrador Prtica como Componente Curricular: Monografia Estgio Curricular Supervisionado Atividades Acadmico-Cientfico-Culturais Total

Carga-horria de Prtica Profissional por Perodo do Curso (h) 2 3 4 5 6 7 40 60 60 80 80 100 100 180 100 100 280

8

Cargahorria Total (h) 240

80 100 100 280

160 400 200 1.000

0

0

40

60

160

4.2.1.

A Prtica como Componente Curricular: Projetos Integradores e Monografia A prtica como componente curricular envolve atividades de pesquisa e extenso, voltadas para

o ensino de Qumica. Para essa atividade, previsto um mnimo de 400 (quatrocentas) horas a serem desenvolvidas ao longo do curso. A metodologia escolhida para a realizao dessas atividades inclui a realizao de projetos integradores, que sero desenvolvidos do 3 ao 6 perodo. Assim, nesses perodos, o aluno ter momentos em sala de aula, nos quais receber orientaes acerca da construo dos projetos, bem como tempo especfico para desenvolver-los. Em cada um desses perodos os projetos envolvero, no mnimo, trs disciplinas, numa perspectiva interdisciplinar, relativos prtica docente em Qumica. Dentre essas atividades, podemos citar a participao em pesquisas educacionais, programas de extenso, elaborao de material didtico, desenvolvimento de projetos de eventos cientficos, entre outros. A definio dessas atividades ser efetuada conjuntamente por alunos e professores das diversas disciplinas a partir de sugestes das partes envolvidas. Alm disso, no 7 e 8 perodos, o aluno desenvolver a Monografia de final de curso, podendo verticalizar os conhecimentos construdos nos projetos anteriormente desenvolvidos. Da mesma forma que nos projetos integradores, o aluno ter momentos de orientao e tempo destinado elaborao da respectiva monografia.

Projetos Integradores: Os Projetos Integradores objetivam fortalecer a articulao da teoria com a prtica, valorizando a pesquisa individual e coletiva, o que funcionar como um espao interdisciplinar, com a finalidade de proporcionar, ao futuro professor, oportunidades de reflexo sobre a tomada de decises mais adequadas sua prtica docente, com base na integrao dos contedos ministrados em cada perodo letivo.

OBJETIVOS ESPECFICOS: O projetos integradores tm, como objetivos especficos, proporcionar ao aluno:

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Curso Superior de Licenciatura em Qumica na modalidade Presencial IFRN, 2009

elaborar e apresentar um projeto de investigao numa perspectiva interdisciplinar, tendo como principal referncia os contedos ministrados ao longo do(s) semestre(s) cursado(s); desenvolver habilidades de relaes interpessoais, de colaborao, de liderana, de comunicao, de respeito, aprender a ouvir e a ser ouvido - atitudes necessrias ao bom desenvolvimento de um trabalho em grupo;

adquirir uma atitude interdisciplinar, a fim de descobrir o sentido dos contedos estudados; ser capaz de identificar e saber como aplicar o que est sendo trabalhado em sala de aula, na busca de solues para os problemas que possam emergir em sua prtica docente; desenvolver a capacidade para pesquisa que ajude a construir uma atitude favorvel formao permanente.

METODOLOGIA: Para a realizao de cada projeto integrador so fundamentais algumas fases distintas, as quais, em seguida, sero especificadas. a) Inteno: Fase em que os professores de cada perodo se reunem e pensam sobre os objetivos e finalidades das disciplinas, as necessidades de aprendizagem de cada turma e sobre os encaminhamentos do projeto. Com isso, os professores instrumentalizar-se-o para problematizar o contedo e canalizar as curiosidades e os interesses dos alunos na concepo do(s) projeto(s). As atividades de elaborao devero ser sempre coletivas e socializadas entre alunos e professores. Estes devero conjuntamente escolher os temas significativos a serem problematizados e questionados. b) Preparao e planejamento: Fase estabelecimento das etapas de execuo. Alunos e professores devem identificar as estratgias possveis para atingir os objetivos propostos; coletar materiais bibliogrficos necessrios ao desenvolvimento da temtica escolhida; organizar os grupos e/ou duplas de trabalho por suas indagaes afins e suas respectivas competncias, podendo ser organizados grupos com tarefas especficas; buscar informaes em livros, Internet, etc; programar pesquisas laboratoriais; organizar instrumentos de investigao; programar a coleta de dados; analisar resultados, escrever relatrios; definir durao das pesquisas; buscar outros meios necessrios para a soluo das questes e/ou hipteses levantadas na fase anterior; aprofundar e/ou sistematizar os contedos necessrios ao bom desempenho do projeto. Em conjunto, alunos e professores devem planejar a divulgao do projeto com apresentao pblica, exposio de trabalhos, bem como planejar a apresentao dos resultados finais da pesquisa, tanto no mbito da gerncia como em outras dimenses da Instituio. c) Execuo ou desenvolvimento: Fase de realizao das atividades, das estratgias programadas, na busca de respostas s questes e/ou hipteses definidas anteriormente. A turma ou os grupos de pesquisa planejam e executam sua tarefa, trazendo com freqncia apreciao da turma o que se est fazendo, as dificuldades que encontra e os resultados que so alcanados. Os alunos devero ter a oportunidade de seguir o trabalho dos diversos grupos e cooperar com eles. importante que sejam elaborados relatrios parciais orais ou escritos a fim de acompanhar o desenvolvimento do tema (ou dos temas) e implementar a

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participao dos alunos. Os alunos e os professores devem criar um espao de confronto cientfico e de discusso de pontos de vista diferentes, pois so condies fundamentais para a construo do conhecimento. O aluno, com a participao ativa e conjunta de todos os professores da turma, precisa sentir-se desafiado a cada atividade planejada, e o professor tambm. d) Resultados finais: Fase posterior associao entre ensino e pesquisa, em que se contribui para a construo da autonomia intelectual dos futuros graduados, avaliando os contedos ou saberes que foram programados e desenvolvidos de maneira integrada por meio de projetos de ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno verbalizar seus sentimentos sobre o projeto: O que foi mais importante? Quais as novidades proporcionadas? O ato de ensinar tornou-se mais dinmico? Como foi a participao individual e dos grupos nas atividades do(s) projeto(s) integrador(es)? O que se pode melhorar para os prximos projetos? Quais foram as concluses e recomendaes elaboradas e o crescimento evidenciado pelos alunos durante a realizao do(s) projeto(s)? Geralmente, nos resultados finais, surgem interesses que podem proporcionar novos temas e, por conseguinte, novos projetos a serem seguidos nos perodos subseqentes.

O PAPEL DO CORPO DOCENTE: O corpo docente tem um papel fundamental no planejamento e no desenvolvimento do projeto integrador. Por isso, para desenvolver o planejamento e acompanhamento contnuo das atividades, o docente deve estar disposto a partilhar o seu programa e suas idias com os outros professores; deve refletir sobre o que pode ser realizado em conjunto; estimular a ao integradora dos conhecimentos e das prticas; deve compartilhar os riscos e aceitar os erros como aprendizagem; estar atento aos interesses dos alunos e ter uma atitude reflexiva, alm de uma bagagem cultural e pedaggica importante para a organizao das atividades de ensino-aprendizagem coerentes com a filosofia subjacente proposta curricular. Durante o desenvolvimento do projeto, necessria a participao de um professor na figura de tutor (ou orientador) para cada turma, de forma que os alunos que estejam desenvolvendo projetos integradores renam-se sob a orientao deste. O professor/tutor ter o papel de acompanhar o desenvolvimento dos projetos de cada um dos grupos da respectiva turma, detectar as dificuldades enfrentadas por esses grupos, orient-los quanto busca de bibliografia e outros aspectos relacionados com a redao de trabalhos cientficos. O professor-tutor tambm dever contribuir para que haja uma maior articulao entre as disciplinas/professores que tm relao com os respectivos projetos integradores, alm de desempenhar outras atividades pactuadas entre os professores do Curso Superior de Licenciatura em Qumica, assumindo um papel motivador do processo de ensino-aprendizagem, levando os alunos a questionarem suas idias e demonstrando continuamente um interesse real por todo o trabalho realizado. Isso implica a necessidade de que o corpo docente saiba aproveitar os erros dos alunos para revisar o trabalho realizado e para criar as condies para que estes possam detectar seus prprios erros e aprender a corrigi-los.

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Ao trabalhar com projeto integrador, os docentes aperfeioar-se-o como profissionais reflexivos e crticos e como pesquisadores em suas salas de aula, promovendo uma educao crtica comprometida com ideais ticos e polticos que contribuam no processo de humanizao da sociedade.

O PAPEL DO CORPO DISCENTE: O Corpo Discente deve participar da proposio do tema do projeto, bem como dos objetivos, das estratgias de investigao e das estratgias de apresentao e divulgao, que sero realizados pelo grupo, contando com a participao dos professores das disciplinas do semestre em questo que estiverem inseridos no projeto. Caber aos discentes, sob a orientao do professor-tutor, desenvolver uma estratgia de investigao que possibilite o esclarecimento do tema proposto. O projeto dever fazer parte do processo de avaliao de cada disciplina participante do projeto no semestre em curso. Os grupos devero socializar o resultado de suas investigaes (pesquisas bibliogrficas, entrevistas, questionrios, observaes, diagnsticos etc.) quinzenalmente turma. Para a apresentao dos trabalhos, cada grupo dever: elaborar um roteiro da apresentao, com cpias para os colegas e para os professores. providenciar o material didtico para a apresentao (cartaz, transparncia, recursos multimdia, faixas, vdeo, filme etc). Finalmente, ressalta-se que os temas selecionados a cada semestre para a realizao dos Projetos Integradores podero ser aprofundados, dando origem elaborao de trabalhos acadmicocientfico-culturais.

O PROCESSO DE AVALIAO DOS PROJETOS INTEGRADORES: A avaliao dos projetos ser realizada pelos professores do Curso Superior de Licenciatura em Qumica e demais docentes inseridos no projeto; pelos colegas e por uma auto-avaliao dos discentes, tendo em vista os critrios de: domnio do contedo; linguagem (adequao, clareza); postura; interao com a turma; nvel de participao e envolvimento; e material didtico (recursos utilizados e roteiro de apresentao). O resultado de todos os grupos dever compor um nico trabalho que poder ser publicado a cada final de semestre letivo.

Monografia: Finalmente, a prtica como componente curricular, culminar com o desenvolvimento de uma pesquisa acadmico-cientfica materializada por meio de uma Monografia de final de curso, a qual abranger os resultados da prtica profissional. A Monografia ser apresentada a uma banca examinadora composta pelo professor orientador e mais dois componentes, podendo ser convidado, para compor essa banca, um profissional externo de reconhecida experincia profissional na rea de desenvolvimento do objeto de estudo. O trabalho dever ser escrito de acordo com as normas da ABNT estabelecidas para a redao de trabalhos cientficos,

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conforme estabelecido no Regulamento das licenciaturas oferecidas pelo IFRN. Aps as correes e proposies da banca examinadora, o trabalho far parte do acervo bibliogrfico da Instituio.

4.2.2.

Estgio Curricular Supervisionado O estgio curricular supervisionado entendido como tempo de aprendizagem, no qual o

formando exerce in loco atividades especficas da sua rea profissional sob a responsabilidade de um profissional j habilitado. O Parecer n CNE/CP 28/2001 de 02/10/2008 destaca:O estgio supervisionado um modo de capacitao em servio e que s deve ocorrer em unidades escolares onde o estagirio assuma efetivamente o papel de professor.

A carga horria do estgio supervisionado ser de 400 (quatrocentas) horas divididas entre as fases de observao (100 horas), e regncia (300 horas); o estgio supervisionado ter incio a partir do 5 perodo do curso, preferencialmente, em escolas da rede pblica de ensino com as quais o IFRN tenha parceria em projetos de extenso e/ou pesquisa. As atividades programadas para o Estgio devem manter uma correspondncia com os conhecimentos terico-prticos adquiridos pelo aluno no decorrer do curso. O Estgio acompanhado por um Professor Coordenador de Estgios e um Professor Orientador para cada aluno, em funo da rea de atuao no estgio e das condies de disponibilidade de carga-horria dos professores. So mecanismos de acompanhamento e avaliao de estgio: a) plano de estgio aprovado pelo professor orientador e pelo professor da disciplina campo de estgio; b) reunies do aluno com o professor orientador; c) visitas escola por parte do professor orientador, sempre que necessrio; d) relatrio do estgio supervisionado de ensino. O perodo de observao, preparatrio para o de regncia, consiste em uma avaliao participativa em que o formando ir integrar-se ao cotidiano da escola, para que possa familiarizar-se com o processo pedaggico real, desde instalaes, projeto poltico-pedaggico e atividades didticas dos professores e alunos. A regncia compreende atividades especficas de sala de aula em que o estagirio poder desenvolver habilidades inerentes profisso docente, sob superviso do professor orientador do estgio. Aps a realizao do estgio, o aluno ter um prazo de 90 (noventa) dias para apresentar o relatrio final para ser avaliado e, juntamente com a Monografia, servir como requisito a ser considerado para aprovao final de concluso do curso superior.

4.2.3.

Outras Atividades Acadmico-Cientfico-Culturais Complementando a prtica profissional e o estgio supervisionado de ensino, o aluno dever

cumprir, no mnimo, 200 (duzentas) horas em outras formas de atividades acadmico-cientfico-culturais de acordo com a Resoluo CNE/CP N 02, de 19 de fevereiro de 2002, e reconhecidas pelo Colegiado

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do Curso. So atividades de cunho acadmico, cientfico e cultural que devero ser desenvolvidas pelos licenciandos ao longo de sua formao, como forma de incentivar uma maior insero em outros espaos acadmicos. Essas atividades devem envolver ensino, pesquisa e extenso, com respectivas cargas horrias previstas no Quadro 4.Quadro 4 Distribuio de carga horria de outras atividades acadmico-cientfico-culturais.

Atividade Conferncias e Palestras isoladas Cursos e Mini-cursos de extenso (presencial ou distncia) na rea do curso ou diretamente afim Encontro Estudantil na rea do curso ou diretamente afim. Iniciao cientfica na rea do curso ou diretamente afim. Monitoria na rea do curso ou diretamente afim. Atividades no previstas nos outros ncleos na rea do curso ou diretamente afim. Atividades de Voluntariado Publicaes de trabalhos em revistas tcnicas/cientficas, anais e revistas eletrnicas. Viagem / visita tcnica na rea do curso ou diretamente afim. Atividades de extenso na rea do curso de assistncia comunidade. Congressos ou seminrios na rea do curso ou diretamente afim. Exposio de trabalhos em eventos na rea do curso ou diretamente afim. Ncleos de estudos ou grupos de discusso na rea do curso ou diretamente afim. Membro de diretoria discente ou colegiado acadmico no IFRN.

Carga horria mxima semestral por atividade (h) 5 20 5 10 20 15 15 20 (10 por trabalho publicado) 10 10 10 10 (5 por trabalho apresentado) 10 (5 por grupo de estudos ou ncleo de discusso) 10

Carga horria mxima em todo o curso (h) 40 160 40 80 160 120 90 120 80 80 40 80 80 80

O aluno do Curso Superior de Licenciatura Plena em Qumica ter um portiflio, contendo comprovantes dessas atividades. Para a contabilizao das atividades acadmico-cientfico-culturais, o aluno do Curso dever solicitar, por meio de requerimento Coordenao do Curso, a validao das atividades desenvolvidas com os respectivos documentos comprobatrios. Cada documento

apresentado s poder ser contabilizado uma nica vez, ainda que possa ser contemplado em mais de um critrio. Uma vez reconhecido o mrito, o aproveitamento e a carga horria pelo Coordenador do Curso, essa carga horria ser contabilizada. A cada perodo letivo, o Coordenador do Curso determinar os perodos de entrega das solicitaes das atividades acadmico-cientfico-culturais e de divulgao dos resultados. O Coordenador do Curso encaminhar os processos aos membros do Colegiado de Curso para anlise e apresentao de parecer que sero analisados na Plenria do Colegiado. Aps a aprovao, a computao dessas horas de atividades acadmico-cientfico-culturais pelo Colegiado, o Coordenador do Curso far o devido registro relativamente a cada aluno no Sistema Acadmico. O Colegiado do Curso pode exigir documentos que considerar importantes para computao das horas das outras atividades acadmico-cientfico-culturais.

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S podero ser contabilizadas as atividades que forem realizadas no decorrer do perodo em que o aluno estiver vinculado ao Curso. Os casos omissos e as situaes no previstas nessas atividades sero analisados pelo Colegiado do Curso.

5. CRITRIOS DE AVALIAO DA APRENDIZAGEMA proposta pedaggica do curso prev uma avaliao contnua e cumulativa, assumindo, de forma integrada no processo ensino-aprendizagem, as funes diagnstica, formativa e somativa, que devem ser utilizadas como princpios para a tomada de conscincia das dificuldades, conquistas e possibilidades e que funcione como instrumento colaborador na verificao da aprendizagem, levando em considerao o predomnio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Nessa perspectiva, a avaliao d significado ao trabalho dos(as) alunos e docentes e relao professor-aluno, como ao transformadora e de promoo social em que todos devem ter direito a aprender, refletindo a sua concepo de sociedade, de educao, de ser humano e de cultura. Avalia-se, portanto, para constatar os conhecimentos dos alunos em nvel conceitual, procedimental e atitudinal, para detectar erros, corrigi-los, no se buscando simplesmente registrar desempenho insatisfatrio ao final do processo. Avaliar est relacionado com a busca de uma aprendizagem significativa para quem aprende e tambm para atender s necessidades do contexto atual. Para tanto, o aluno deve saber o que ser trabalhado em ambientes de aprendizagem, os objetivos para o estudo de temas e de contedos, e as estratgias que so necessrias para que possa superar as dificuldades apresentadas no processo. Assim, essa avaliao tem como funo priorizar a qualidade e o processo de aprendizagem, isto , o desempenho do aluno ao longo do perodo letivo, no se restringindo apenas a uma prova ou trabalho, conforme orienta a LDB em vigor. Nesse sentido, a avaliao no Curso Superior de Licenciatura em Qumica ser desenvolvida numa perspectiva processual e contnua, buscando a reconstruo e construo do conhecimento e o desenvolvimento de hbitos e atitudes coerentes com a formao professores-cidados. Nessa perspectiva, de suma importncia que o professor utilize instrumentos diversificados os quais lhe possibilitem observar melhor o desempenho do aluno nas atividades desenvolvidas e tomar decises, tal como reorientar o aluno no processo diante das dificuldades de aprendizagem apresentadas, exercendo o seu papel de orientador que reflete na ao e que age. Diante disso, assume-se o pressuposto de que:O processo de ensino completa-se e retorna ao seu ponto inicial com a avaliao da aprendizagem. atravs dela que o professor, refletindo em conjunto com o aluno, acompanha e constata os nveis de apropriao e construo do conhecimento, de desenvolvimento de habilidades e de formao de atitudes que se expressam atravs das competncias requeridas nas diversas reas profissionais. (CEFET-RN, 1999, p.140)

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Assim sendo, a avaliao dever permitir ao docente identificar os elementos indispensveis anlise dos diferentes aspectos do desenvolvimento do aluno e do planejamento do trabalho pedaggico realizado. , pois, uma concepo que implica numa avaliao que dever acontecer de forma contnua e sistemtica mediante interpretaes qualitativas dos conhecimentos construdos e reconstrudos pelos alunos no desenvolvimento de suas capacidades, atitudes e habilidades. Nessa perspectiva, prope-se que alm da prova individual com questes dissertativas que certamente muito importante no ensino da Qumica , o professor possa considerar outras formas de avaliao como: Auto-avaliao (o aluno observa e descreve seu desenvolvimento e dificuldades); Testes e outras provas de diferentes formatos (desafiadores, cumulativos, com avaliao aleatria; Mapas conceituais (organizao pictrica dos conceitos, exemplos e conexes percebidos pelos(as) alunos sobre um determinado assunto); Trabalhos em grupo; Atividades de culminncia (projetos, monografias, seminrios, exposies, feira de cincias, coletneas de trabalhos). Nesse sentido a avaliao tem que ser considerada em suas mltiplas dimenses, ou seja: Diagnstica: na medida em que caracteriza o desenvolvimento do aluno no processo de ensino-aprendizagem; Processual: quando reconhece que a aprendizagem no acontece pela simples frmula informar-saber; Formativa: na medida em que o aluno tem conscincia da atividade que desenvolve, dos objetivos da aprendizagem, podendo participar na regulao da atividade de forma consciente, segundo estratgias metacognitivas. Pode expressar seus erros, limitaes, expressar o que no sabe, para poder construir alternativas na busca dos contedos; e Somativa: expressa o resultado referente ao desempenho do aluno no bimestre/semestre atravs de menes ou notas. Finalmente, apresentam-se os artigos do Regulamento dos Cursos de Licenciatura Plena oferecidos pelo IFRN, que tratam dos critrios de aprovao em cada uma das disciplinas do curso:Art. 18 - A avaliao do processo ensino-aprendizagem deve ter como parmetro os princpios do projeto poltico-pedaggico, a funo social, os objetivos gerais e especficos do IFRN e o perfil de concluso de cada curso. Art. 19 - A avaliao da aprendizagem tem por finalidade promover a melhoria da realidade educacional do aluno, priorizando o processo ensino-aprendizagem, tanto individual quanto coletivamente. Art. 20 - A avaliao dever ser contnua e cumulativa, assumindo, de forma integrada, no processo ensino-aprendizagem, as funes diagnstica, formativa e somativa, com preponderncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Pargrafo nico - A avaliao dos aspectos qualitativos compreende, alm da acumulao de conhecimentos (avaliao quantitativa), o diagnstico, a orientao e reorientao do processo ensino-aprendizagem, visando ao aprofundamento dos conhecimentos e ao desenvolvimento de habilidades e atitudes pelos alunos. Art. 21 - Sero considerados instrumentos de avaliao os trabalhos terico-prticos construdos individualmente ou em grupo. 1 - Os instrumentos de avaliao utilizados em cada bimestre (no mnimo, dois), assim como os pesos atribudos a cada um deles devero ser explicitados no programa20

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de cada disciplina, o qual dever ser divulgado junto aos alunos no incio do respectivo perodo letivo. 2 - Dar-se- uma segunda oportunidade ao aluno que, por motivo superior (devidamente comprovado), deixar de comparecer s atividades programadas, desde que seja apresentado requerimento Unidade Acadmica (gerncia ou denominao equivalente que venha a surgir) no prazo de at dois dias teis aps a realizao da referida atividade ou do retorno do aluno s atividades acadmicas no caso da falta ter ocorrido por motivo de sade. Art. 22 O desempenho acadmico dos alunos por disciplina e em cada bimestre letivo, obtido a partir processos de avaliao, ser expresso por uma nota, na escala de 0 (zero) a 100 (cem). 1 - Com o fim de manter o corpo discente permanentemente informado acerca de seu desempenho acadmico, os resultados de cada atividade avaliativa devero ser analisados em sala de aula e, caso sejam detectadas deficincias de aprendizagem individuais, de grupos ou do coletivo, os docentes devero desenvolver estratgias orientadas a super-las; 2 - Aps o cmputo do desempenho acadmico dos discentes, em cada bimestre, o docente dever divulgar, em sala de aula, a mdia parcial e o total de faltas de cada aluno na respectiva disciplina. Art. 23 - Ser considerado aprovado, no perodo letivo, o aluno que, ao final do 2 bimestre, obtiver mdia aritmtica ponderada igual ou superior a 60 (sessenta) em todas as disciplinas e freqncia mnima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horria total das disciplinas, de acordo com a seguinte equao:

MD

2N1 3N2 5

MD = mdia da disciplina; N1 = mdia do aluno no 1 bimestre; N2 = mdia do aluno no 2 bimestre Pargrafo nico - O ndice de 75% de freqncia no incidir na carga horria ministrada atravs de EaD. Art. 24 - O aluno que obtiver MD igual ou superior a 20 (vinte) e inferior a 60 (sessenta) em uma ou mais disciplinas e freqncia igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horria total das disciplinas do perodo, excetuada a carga horria ministrada atravs de EaD. ter direito a submeter-se a uma avaliao final em cada disciplina em prazo definido no calendrio acadmico. 1 - Ser considerado aprovado, aps avaliao final, o aluno que obtiver mdia final igual ou maior que 60 (sessenta), calculada atravs de uma das seguintes equaes, prevalecendo a que resultar em maior mdia final da disciplina (MFD):

MFD

2NAF 3N2 MD NAF 2N1 3NAF OU MFD OU MFD 2 5 5

MFD = Mdia final da disciplina; MD= Mdia da disciplina; NAF = Nota da avaliao final; N1 = Nota do Aluno no 1 bimestre; N2 = Nota do Aluno no 2 bimestre Art. 25 - Aps a avaliao final, o aluno que no alcanar a mdia 60 (sessenta) em, no mximo, duas disciplinas, prosseguir para o perodo seguinte, cursando, concomitantemente, essa(s) disciplina(s) objeto(s) de reprovao. 1 - Essas disciplinas sero trabalhadas a partir das dificuldades detectadas aps uma avaliao diagnstica que envolva todo o contedo da disciplina, no sendo obrigatoriamente exigido que o aluno utilize todo o perodo letivo para superar as dificuldades apresentadas. 2 - Quando o aluno superar as dificuldades de aprendizagem diagnosticadas e registradas, ser considerado aprovado e seu desempenho registrado pelo professor em documento prprio. Art. 26 - Nos casos em que o aluno, aps avaliao final, no alcanar a mdia 60 (sessenta) em mais de duas disciplinas, cursar, no perodo subseqente, apenas as disciplinas objeto de reprovao.

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6. CRITRIOS DE AVALIAO DO PROJETO DO CURSOA avaliao do Projeto Pedaggico do Curso dever favorecer ao aperfeioamento da qualidade da educao superior e a consolidao de prticas pedaggicas que venham a reafirmar a identidade acadmica e institucional, particularmente, o aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais. O Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior (SINAES - Lei 1086 de 14 de abril de 2004), prope a integrao da Auto-Avaliao Institucional e a Avaliao do Projeto do Curso com vistas formao de profissionais-cidados, responsveis e com capacidade para atuar em funo de transformaes sociais. A Avaliao do Projeto Pedaggico do Curso organizada de acordo com os princpios estabelecidos e as categorias indicadas no documento Instrumento de avaliao de cursos de graduao- 06/07, CONAES/INEP. De acordo com esse contexto propem-se trs categorias de anlise que subsidiaro a avaliao do projeto do curso: a) a organizao didtico-pedaggica proposta e implementada pela Instituio bem como os resultados e efeitos produzidos junto aos alunos; b) o perfil do corpo docente, corpo discente e corpo tcnico, e a gesto acadmica e administrativa praticada pela Instituio, tendo em vista os princpios definidos no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Pedaggico Institucional (PPI); c) as instalaes fsicas que comportam as aes pedaggicas previstas nos Projetos de Curso e sua coerncia com propostas elencadas no PDI e PPI. Essa avaliao dever ser realizada semestralmente como forma de realimentao do currculo com vistas a seu aperfeioamento.

7. CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE CERTIFICAO DE CONHECIMENTOSO curso Superior de Licenciatura Plena em Qumica oportunizar o aproveitamento de estudos e certificar conhecimentos e experincias adquiridas na educao profissional e fora do ambiente escolar mediante avaliao, possibilitando o prosseguimento ou concluso de estudos, conforme artigo 41 da LDB n 9394/1996. Poder ser concedido o aproveitamento de estudos aos alunos que submeterem requerimento dirigido Coordenao do Curso, acompanhado dos seguintes documentos: histrico acadmico e a matriz curricular com os programas de disciplinas cursadas, objeto da solicitao. Conforme legislao vigente, o perodo em que o aluno adquiriu o conhecimento objeto da solicitao no poder superar o limite de 5 (cinco) anos. A anlise de equivalncia entre matrizes curriculares ser realizada pelo docente titular da disciplina objeto do aproveitamento, que emitir parecer conclusivo sobre o pleito.

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A anlise do contedo ser efetuada apenas no caso das disciplinas cuja carga horria apresentada atinja pelo menos 70% (setenta por cento) da carga horria prevista na disciplina do curso pleiteado no IFRN. A avaliao da correspondncia de estudos dever recair sobre os contedos que integram os programas das disciplinas apresentadas e no sobre a denominao das disciplinas cursadas. Sero aproveitadas as disciplinas cujos contedos coincidirem em, no mnimo, 70% (setenta por cento), com os programas das disciplinas do curso de Licenciatura Plena em Qumica oferecido pelo IFRN. Com vistas ao aproveitamento de estudos, os alunos de nacionalidade estrangeira ou brasileiros com estudos no exterior devero apresentar documento de equivalncia de estudos legalizados por via diplomtica. O aluno poder solicitar certificao de conhecimentos adquiridos atravs de experincias previamente vivenciadas, inclusive fora do ambiente escolar, com o fim de alcanar a dispensa de alguma(s) disciplina(s) integrantes da matriz curricular do curso. Podero ser aproveitados conhecimentos adquiridos: em qualificaes profissionais ou componentes curriculares de nvel tcnico concludos em outros cursos; em cursos de formao inicial e continuada de trabalhadores (antigos cursos bsicos); ou, em atividades desenvolvidas no trabalho e/ou alguma modalidade de atividades no-formais.

O pedido s ser analisado quando feito antes do incio do semestre letivo em que o aluno cursar a disciplina objeto da certificao, conforme previsto no calendrio acadmico. O processo de certificao de conhecimentos consistir em uma avaliao terica ou tericoprtica, conforme as caractersticas da disciplina, realizada por uma banca examinadora indicada pelo dirigente da respectiva Unidade Acadmica e constituda por um membro da equipe pedaggica e, no mnimo, dois docentes especialistas da(s) disciplina(s) em que o aluno ser avaliado, cabendo a essa comisso emitir parecer conclusivo sobre o pleito. Ser dispensado de uma disciplina o aluno que alcanar aproveitamento igual ou superior a 60 (sessenta) nessa avaliao, sendo registrado, no seu histrico acadmico, o resultado obtido no processo. O aluno poder obter aproveitamento de estudos e certificao de conhecimentos, em conjunto, de, no mximo, 30% da carga horria das disciplinas do Curso.

8. INSTALAES E EQUIPAMENTOSO Quadro 5 a seguir apresenta a estrutura fsica necessria ao funcionamento do Curso de Licenciatura Plena em Qumica. Os Quadros 5 a 10 apresentam a relao detalhada dos equipamentos para os laboratrios.Quadro 5 Quantificao e descrio das instalaes necessrias ao funcionamento do Curso Superior de Licenciatura Plena em Qumica.

Qtde. 08

Espao Fsico Salas de Aula

Descrio Com 40 carteiras, condicionador de ar, disponibilidade para utilizao de notebook com projetor multimdia.

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01 01

Sala de Audiovisual Auditrio

01

Biblioteca

01 01 01 01 01

Laboratrio de Informtica Laboratrio de Biologia Laboratrio de Qumica Laboratrio de Fsica Laboratrio de Matemtica

Com 60 cadeiras, projetor multimdia, computador, lousa interativa, televisor 29, DVD player. Com 160 lugares, projetor multimdia, notebook, sistema de caixas acsticas e microfones. Com espao de estudos individual e em grupo, equipamentos especficos e acervo bibliogrfico e de multimdia. Quanto ao acervo da biblioteca deve ser atualizado com no mnimo cinco referncias das bibliografias indicadas nas ementas dos diferentes componentes curriculares do curso. Com 20 mquinas, software e projetor multimdia. Com bancada mvel de madeira, tomadas, equipamentos. Com bancada mvel de madeira, tomadas, equipamentos. Com bancada mvel de madeira, tomadas, equipamentos. Com bancada mvel de madeira, tomadas, equipamentos.

A Biblioteca dever operar com um sistema completamente informatizado, possibilitando fcil acesso via terminal ao acervo da biblioteca. O sistema informatizado propicia a reserva de exemplares cuja poltica de emprstimos prev um prazo mximo de 14 (catorze) dias para o aluno e 21 (vinte e um) dias para os professores, alm de manter pelo menos 1 (um) volume para consultas na prpria Instituio. O acervo dever estar dividido por reas de conhecimento, facilitando, assim, a procura por ttulos especficos, com exemplares de livros e peridicos, contemplando todas as reas de abrangncia do curso. Deve oferecer servios de emprstimo, renovao e reserva de material, consultas informatizadas a bases de dados e ao acervo, orientao na normalizao de trabalhos acadmicos, orientao bibliogrfica e visitas orientadas.Quadro 6 Descrio do Laboratrio de Mecnica e Fsica Trmica.

rea (m ) m por bancada m por aluno 60,50 2,00 2,00 Descrio (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados) 30 bancos, 05 bancadas, 01 quadro de giz, 03 armrios de madeira, 01 armrio de ao, 01 estante de ao, 03 pias Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros) Qtde. Especificaes 01 Bomba de vcuo 01 Forno Solar (produzido no laboratrio) 01 Fogo Solar (produzido no laboratrio) 01 Kit Movimento de rotao (cadeira giratria, plataforma, roda de bicicleta e halteres) 01 Trilho de ar 01 Pndulo de Newton 01 Pndulo Balstico didtico (Produzido pelo laboratrio) 05 Kit de Hidrosttica 05 Balana 05 Fogo eltrico resistivo 01 Pndulo para estudo de lanamento horizontal 01 Pndulo Fsico didtico para clculo de gravidade (Produzido no laboratrio) 05 Carrinho controle remoto 01 Tnel de vento didtico 10 Termmetro Laboratrio: Mecnica e Fsica Trmica

2

2

2

Quadro 7 Descrio do Laboratrio de ptica, Ondas e Eletromagnetismo.

rea (m ) m por bancada 60,50 2,00 Descrio (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados) 05 bancadas, 30 bancos, 02 armrios de madeira, 01 quadro branco Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros) Qtde. Especificaes 01 Cmara Escura de Orifcio 01 Cuba de ondas 01 Osciloscpio Laboratrio: ptica, Ondas e Eletromagnetismo

2

2

m por aluno 2,00

2

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02 01

Gerador de udio (freqncia) DecibelmetroQuadro 8 Descrio do Laboratrio de Qumica Geral e Inorgnica.

rea (m ) m por estao 72,00 Descrio (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados) Ar condicionado, bancadas com pontos de energia, gua e gs, pias e armrios Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros) Qtde. Especificaes 01 Geladeira 01 Capela de exausto 02 Chapa Aquecedora 02 Centrfuga 01 Estufa para secagem a vcuo 01 Banho Maria 01 Balana Analtica 02 Medidor de pH digital de mesa 01 Balana semi-analtica 02 Medidor de pH porttil 01 Chuveiro com lava-olhos 05 Agitador magntico com aquecimento 03 Agitador magntico sem aquecimento 01 Espectrofotmetro Laboratrio: Qumica Geral e InorgnicaQuadro 9 Descrio do Laboratrio de Fsico-Qumica e Qumica Analtica

2

2

m por aluno 3,60

2

rea (m ) M por estao 60,40 Descrio (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados) Ar condicionado, bancadas com pontos de energia e gua, pias e armrios Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros) Qtde. Especificaes 01 Geladeira 01 Deionizador 01 Estufa de secagem e esterilizao 01 Estufa para secagem a vcuo 01 Centrfuga 01 Destilador de gua 01 Capela de exausto 05 Chapa aquecedora 01 Banho maria 01 Balana analtica 01 Condutivmetro digital de bancada 02 Medidor de pH digital de mesa 02 PHmetro Porttil 01 Estufa para secagem a vcuo 01 Turbidmetro digital 01 Chuveiro com lava-olhos 05 Manta aquecedora 01 Bomba a vcuo 01 Forno mufla 01 Espectrofotmetro 01 Fotmetro de chama Laboratrio: Fsico-Qumica e Qumica AnalticaQuadro 10 Descrio do Laboratrio de Qumica Orgnica

2

2

m por aluno 3,02

2

Laboratrio: Qumica Orgnica

Qtde. 01 01

rea (m ) m por estao 56,20 Descrio (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados) Ar condicionado, bancadas com pontos de energia e gua, pias e armrios Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros) Especificaes Geladeira 350L Deionizador

2

2

m por aluno 2,81

2

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01 01 01 01 01 01 01 01 05 01 01

Destilador de gua Capela de exausto Chapa aquecedora Estufa para secagem a vcuo Banho maria Balana analtica Balana semi-analtica Chuveiro com lava-olhos Manta aquecedora Bomba a vcuo Evaporador rotativo

9. PESSOAL DOCENTE E TCNICO-ADMINISTRATIVOOs Quadros 11 e 12 descrevem, respectivamente, o pessoal docente e tcnico-administrativo, necessrios ao funcionamento do Curso, tomando por base o desenvolvimento simultneo de uma turma para cada perodo do curso, correspondente ao Quadro 1.Quadro 11 Pessoal docente necessrio ao funcionamento do Curso Superior de Licenciatura Plena em Qumica.

Descrio Ncleo Especfico Professor com ps-graduao lato ou stricto sensu e com licenciatura plena em Qumica. Ncleo Complementar Professor com ps-graduao lato ou stricto sensu e com licenciatura plena em Fsica Professor com ps-graduao lato ou stricto sensu e com licenciatura plena em Lngua Portuguesa Professor com ps-graduao lato ou stricto sensu e com licenciatura plena em Lngua Inglesa Professor com ps-graduao lato ou stricto sensu e com graduao na rea de Informtica Professor com ps-graduao lato ou stricto sensu e com Licenciatura Plena em Qumica Ncleo Didtico-Pedaggico Professor com ps-graduao lato ou stricto sensu e com licenciatura plena em Pedagogia. Total de professores necessrios

Qtde. 06 01 01 01 01 01 02 13

Quadro 12 Pessoal tcnico-administrativo necessrio ao funcionamento do Curso Superior de Licenciatura Plena em Qumica.

Descrio Apoio Tcnico Profissional de nvel superior na rea de Pedagogia, para assessoria tcnica ao coordenador de curso e professores, no que diz respeito s polticas educacionais da instituio, e acompanhamento didtico pedaggico do processo de ensino aprendizagem. Profissional de nvel superior na rea de Cincias ou Meio Ambiente para assessorar e coordenar as atividades dos laboratrios de apoio ao Curso. Profissional tcnico de nvel mdio/intermedirio na rea de Cincias para manter, organizar e definir demandas dos laboratrios de apoio ao Curso. Profissional tcnico de nvel mdio/intermedirio na rea de Informtica para manter, organizar e definir demandas dos laboratrios de apoio ao Curso. Apoio Administrativo Profissional de nvel mdio/intermedirio para prover a organizao e o apoio administrativo da secretaria do Curso. Total de tcnicos-administrativos necessrios

Qtde.

01 01 01 01

01 05

Alm disso, necessria a existncia de um professor Coordenador de Curso, com psgraduao lato ou stricto sensu e com graduao na rea de Qumica, responsvel pela organizao, decises, encaminhamentos e acompanhamento do Curso.

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10. CERTIFICADOS E DIPLOMASAps a integralizao dos componentes curriculares que compem o Curso Superior de Licenciatura Plena em Qumica e da realizao da correspondente Prtica Profissional, ser conferido ao egresso o Diploma de Licenciado em Qumica.

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REFERNCIASBRASIL. Lei n 9.394 de 20/12/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educao nacional. Braslia/DF: 1996.

_________. Lei n 11.892 de 29/12/2008. Institui a Rede Federal de Educao Profissional, Cientfica e Tecnolgica, cria os Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia e d outras providncias. Braslia/DF: 2008.

CENTRO FEDERAL DE EDUCAO TECNOLGICA DO RIO GRANDE DO NORTE. Projeto de reestruturao curricular. Natal: CEFET-RN, 1999.

_________. Projeto poltico-pedaggico do CEFET-RN: um documento em construo. Natal: CEFET-RN, 2005.

_________. Regulamento dos cursos de Formao de Professores para a Educao Bsica: Licenciaturas Plenas. Natal: CEFET-RN, 2006. _________. Curso Superior de Licenciatura Plena em Fsica: Plano de Curso. Natal: CEFET RN, 2006. _________. Curso Superior de Licenciatura Plena em Geografia: Plano de Curso. Natal: CEFET RN, 2006

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAO. Parecer CNE/CP n 9/2001, de 08/05/2001. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de licenciatura, de graduao plena. Braslia/DF: 2001.

_________. Parecer CNE/CP n 27/2001, de 02/10/2001. D nova redao ao Parecer n CNE/CP 9/2001, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de licenciatura, de graduao plena. Braslia /DF: 2001.

_________. Parecer CNE/CP n 28/2001, de 02/10/2001. D nova redao ao Parecer n CNE/CP 21/2001, que estabelece a durao e a carga horria dos cursos de Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de licenciatura, de graduao plena. Braslia /DF: 2001.

_________. Parecer CNE/CES n 1.303/2001, de 04/12/2001. Trata das Diretrizes Nacionais Curriculares para os Cursos de Qumica. Braslia/DF: 2001.

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_________. Resoluo CNE/CP n 1/2002, DE 18/02/2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de licenciatura, de graduao plena. Braslia /DF: 2002.

_________. Resoluo CNE/CP n 2/2002, de 19/02/2002. Institui a durao e a carga horria dos cursos de licenciatura, de graduao plena, de formao de professores da Educao Bsica em nvel superior. Braslia/ DF: 2002.

MEC/SESU. Esclarecimentos sobre mudanas na dinmica de trabalho da SESu em decorrncia do decreto 3.276/99 e da resoluo CP n 01/99 do Conselho Nacional de Educao. Disponvel em http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/3276.pdf. Acesso 04.08.2005.

SECRETARIA DE EDUCAO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. Projeto de Ensino Emergencial das Cincias da Natureza, Matemtica e suas Tecnologias no Ensino Mdio. Subcoordenadoria do Ensino Mdio SUEM SEC RN. Natal: 2005.

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ANEXO I EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO ESPECFICOCurso: Licenciatura Plena em Qumica Disciplina: QUMICA GERAL EXPERIMENTAL I Carga-Horria: 90h (120 h/a)

EMENTA Conceitos fundamentais da qumica; Estrutura atmica; Tabela Peridica; Ligaes Qumicas; Foras Intermoleculares; Reaes Qumicas; Estequiometria; Noes de Higiene e Segurana no Laboratrio; Noes de descarte de resduos; Equipamentos bsicos de laboratrio; Tratamento de dados experimentais; Operaes bsicas de laboratrio; Manuseio do Handbook, Merck Index; Separao de Misturas; Tpicos experimentais fundamentados na teoria estudada. PROGRAMA Objetivos Instrumentar para o uso seguro das instalaes dos laboratrios de cincias; conhecer os princpios que regem a Qumica; conhecer os conceitos fundamentais de Qumica, como a idia de tomos e seus principais modelos representativos e os conceitos de ligaes qumicas e sua classificao; compreender os modelos atmicos modernos e as suas fundamentaes; relacionar as principais interaes entre molculas com o tipo de ligao entre os tomos; definir e classificar solues e seus componentes; fazer clculos de concentrao de solues; conhecer e aplicar as principais normas de segurana, os equipamentos bsicos e seus usos, assim como as principais operaes realizadas em laboratrio de Qumica; manusear os principais livros e manuais de laboratrio de Qumica; tratar os dados de experimentos; executar as principais tcnicas de separao de substncias. Contedos Conceitos Fundamentais de Qumica: A matria e sua classificao. Misturas e processos de separao. Substncias puras, mtodos de identificao. Propriedades fsicas e qumicas. Energia, calor, temperatura. Estrutura atmica: Histrico e composio do tomo. Massa atmica e istopos. Modelos atmicos. Orbitais atmicos e o Princpio de Excluso de Pauli. Configuraes eletrnicas de tomos e ons. Compostos e molculas mol. Clculo de frmulas mnimas e moleculares. Tabela peridica: Propriedades atmicas e a periodicidade. Propriedades fsicas e qumicas. Ligaes qumicas: Ligaes inicas e covalentes. Estruturas de Lewis, Teoria da Ligao de Valncia geometrias de molculas (RPECV), Eletronegatividade e a polaridade das ligaes e das molculas. Foras intermoleculares: Interaes entre molculas no polares e suas conseqncias nas propriedades fsicas. Interaes entre molculas polares (dipolos permanentes, dipolos induzidos) e ons. Ligaes de hidrognio. Processo de dissoluo. Propriedade dos lquidos. Slidos metlicos e inicos. Slidos moleculares. Funes Inorgnicas: cidos e Bases de Arrhenius, xidos e sais; reconhecimento, nomenclatura e propriedades fsicas qumicas Reaes qumicas: Equaes qumicas e balanceamentos. Propriedades e comportamento em soluo aquosa solubilidade. Equaes inicas. Tipos de reaes em soluo aquosa: cido/Base, Precipitao, Formao de gs e xido-Reduo. Estequiometria: Relaes de massa nas equaes qumica. Reagente limitante. Clculo de rendimento. Noes de Higiene e Segurana no Laboratrio. Tratamento de Resduos. Equipamentos bsicos de laboratrio. Tratamento de dados experimentais. Operaes bsicas de laboratrio. Manuseio do Handbook, Merck Index. Separao de Misturas. Procedimentos Metodolgicos A metodologia da disciplina compreender aulas dialogadas pautadas nos livros textos e com o uso de outros textos para leitura, anlise e sntese, resoluo de exerccios em sala e atividades experimentais em laboratrio de Qumica. Elaborao e apresentao de seminrios e de outros trabalhos acadmicos pelos estudantes, de modo a coloc-los em contato com o exerccio da docncia e a prtica de atividades de pesquisa em ensino de Qumica. Avaliao Ser contnua considerando os critrios de participao ativa dos discentes no decorrer das aulas nas aulas expositivas, na produo de trabalhos acadmicos: trabalhos escritos e orais, individuais e em grupo, snteses, seminrios, avaliaes individuais, nas aulas experimentais, etc. Consideraremos a participao dos discentes nas aulas, nas propostas das atividades individuais e coletivas, nas discusses em sala, no planejamento e elaborao dos seminrios e trabalhos escritos.

1. 2.

3. 4. 5.

6. 7.

8. 9.

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Bibliografia Bsica BRADY, James E; HUMISTON, Gerard E. Qumica Geral. 2ed. So Paulo: LTC, 1986. v.1. BRADY, James E; HUMISTON, Gerard E. Qumica Geral. 2ed. So Paulo: LTC, 1986. v.2. KOTZ, John C; Jr. TREICHEL, Paul. Qumica Geral e Reaes Qumicas. So Paulo: Cengage Laerning, 2005. v.1. RUSSEL, Jonh B. Qumica Geral. 2ed. So Paulo: Makron Books, 1994. v.1. CONSTANTINO, Maurcio Gomes; DONATE, Paulo Marcos; SILVA, Gil Valdo Jos da. Fundamentos de Qumica Experimental. So Paulo: EDUSP, 2004. LIDE, David R. CRC Handbook Of Chemistry And Physics: A Ready-Reference Book of Chemical And Physical Data. 89. ed. Farmington Hills, Michigan (U.S.A): CRC Press, 2008. Bibliografia Complementar ONIEL, Maryadele J. The Merck Index: An Encyclopedia of Chemicals, Drugs, And Biologicals. 14.ed. New Jersey (USA): Merck inc, 2006. BURSTEN, Bruce E.; BROWN, Theodore L.; LEMAY, H. Eugene. Qumica: a Cincia Central. 9.ed. So Paulo: Prentice-Hall, 2005. MAHAN, Bruce M.; MYERS, Rollie J. Qumica: um Curso Universitrio. So Paulo: Edgard Blucher, 2002.

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Curso: Licenciatura Plena em Qumica Disciplina: Histria da Qumica

Carga-Horria: 60h (80 h/a)

EMENTA Abordagem epistemolgica da histria da Qumica, com nfase nos principais conceitos qumicos. Anlise no valor pedaggico e do significado cultural da histria da Qumica na perspectiva do Ensino Mdio. PROGRAMA Objetivos Compreender a evoluo da Qumica desde as primeiras transformaes at seu estabelecimento como Cincia e sua importncia para o conhecimento cientfico e educacional; Conhecer os principais fatos que envolvem a Histria da Qumica e sua aplicao ao ensino; Contextualizar a atividade qumica como produo scioeconmica e suas relaes com as demais reas de conhecimento humano. Contedos As primeiras transformaes da matria Teorias gregas sobre a natureza da matria. A alquimia. A iatroqumica. A teoria do flogisto. Evoluo do conceito de elemento qumico. As contribuies de Lavoisier. O tomo de Dalton. Evoluo histrica dos pesos atmicos. Evoluo histrica da estrutura atmica. A Tabela Peridica. As origens da teoria estrutural em qumica orgnica. Ligaes qumicas: um pouco de sua histria. Procedimentos Metodolgicos Leitura e anlise de textos; Aula dialogada e com apresentaes multimdias; Trabalhos individuais e em grupo; Palestra e debate; Avaliao escrita.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

Avaliao Ser contnua considerando os critrios de participao ativa dos discentes no decorrer das aulas nas aulas expositivas, na produo de trabalhos acadmicos: trabalhos escritos e orais, individuais e em grupo, snteses, seminrios, avaliaes individuais, etc. Consideraremos a participao dos discentes nas aulas, nas propostas das atividades individuais e coletivas, nas discusses em sala, no planejamento e laborao dos seminrios e trabalhos escritos. Bibliografia Bsica CHASSOT, Attico I. A cincia atravs dos tempos. So Paulo: Moderna, 1994 (Impresso 2000). GOLDFARB, Ana Maria A. Da alquimia qumica: Um estudo sobre a passagem do pensamento mgicovitalista ao mecanismo. So Paulo: Landy, 2001. MAAR, Juergen Heinrich. Histria da Qumica: Primeira Parte - Dos Primrdios a Lavoisier. 2ed. revista e ampliada. So Jos, SC: Conceito, 2008. ARAGO, Maria Jos. Histria da Qumica. So Paulo: Intercincia, 2008.

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Curso: Licenciatura Plena em Qumica Disciplina: Qumica Geral Experimental II

Carga-Horria: 90h (120 h/a)

EMENTA Solues: unidades de concentrao e processos de soluo; Termoqumica; Cintica Qumica; Equilbrio Qumico e Equilbrios em soluo; cidos e Bases; Reaes de Transferncia de eletrons-reaes de xidoreduo. Tpicos experimentais fundamentados na teoria estudada. PROGRAMA Objetivos Instrumentar os estudantes, futuros professores, para a docncia de Qumica dotando-os do conhecimento dos princpios e fundamentos que regem as reaes qumicas. Contedos 1. Solues: Unidades de concentrao. Clculos de concentrao. 2. Termoqumica: Entalpia, Calores de Formao Padro, Equao Termoqumica,energia de ligao, Entropia e Energia Livre. 3. Cintica qumica: Velocidade das reaes qumicas. Fatores que afetam a velocidade das reaes qumicas (concentrao, temperatura, catalisador, superfcie de contato, orientao das molculas). Relao entre concentrao e tempo a equao de velocidade. Teoria das colises. Meia-vida e ordem da reao. 4. Equilbrio qumico: O estado de equilbrio. A constante de equilbrio. Clculo da constante de equilbrio. Fatores que afetam a constante de equilbrio. 5. Equilbrios em soluo: cidos e Bases de Brnsted Lowry. O on hidrnio e a autoionizao da gua. cidos e Bases fortes e fracos. Equilbrio envolvendo cidos e bases fracos. Constante de acidez e basicidade, pH, pOH e pKW. Hidrlise de sais. Tampes. 6. Reaes de transferncia de eltrons: Reaes de xido-reduo. Potenciais e celas eletroqumicas. Potenciais-padro. Baterias e celas combustveis. Eletrlise. Procedimentos Metodolgicos A metodologia da disciplina compreender aulas dialogadas pautadas nos livros textos e com o uso de outros textos para leitura, anlise e sntese, resoluo de exerccios em sala e atividades experimentais em laboratrio de Qumica. Elaborao e apresentao de seminrios e de outros trabalhos acadmicos pelos estudantes, de modo a coloc-los em contato com o exerccio da docncia e a prtica de atividades de pesquisa em ensino de Qumica. Avaliao Ser contnua considerando os critrios de participao ativa dos discentes no decorrer das aulas nas aulas expositivas, na produo de trabalhos acadmicos: trabalhos escritos e orais, individuais e em grupo, snteses, seminrios, avaliaes individuais, etc. Consideraremos a participao dos discentes nas aulas, nas propostas das atividades individuais e coletivas, nas discusses em sala, no planejamento e laborao dos seminrios e trabalhos escritos. Bibliografia Bsica BRADY, James E; HUMISTON, Gerard E. Qumica Geral. 2ed. So Paulo: LTC, 1986. v.1. BRADY, James E; HUMISTON, Gerard E. Qumica Geral. 2ed. So Paulo: LTC, 1986. v.2. KOTZ, John C; Jr. TREICHEL, Paul. Qumica Geral e Reaes Qumicas. So Paulo: Cengage Laerning, 2005. v.1. RUSSEL, Jonh B. Qumica Geral. 2ed. So Paulo: Makron Books, 1994. v.1. CONSTANTINO, Maurcio Gomes; DONATE, Paulo Marcos; SILVA, Gil Valdo Jos da. Fundamentos de Qumica Experimental. So Paulo: EDUSP, 2004. Bibliografia Complementar ONIEL, Maryadele J. The Merck Index: An Encyclopedia of Chemicals, Drugs, And Biologicals. 14.ed. New Jersey (USA): Merck inc, 2006. BURSTEN, Bruce E.; BROWN, Theodore L.; LEMAY, H. Eugene. Qumica: a Cincia Central. 9.ed. So Paulo: Prentice-Hall, 2005. MAHAN, Bruce M.; MYERS, Rollie J. Qumica: um Curso Universitrio. So Paulo: Edgard Blucher, 2002.

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Curso: Licenciatura Plena em Qumica Disciplina: Qumica Orgnica Fundamental

Carga-Horria: 90h (120 h/a)

EMENTA Origens da Qumica Orgnica. Representaes dos Compostos Orgnicos. Estruturas e Nomenclatura dos Compostos Orgnicos. Propriedades Fsicas dos Compostos Orgnicos. Ressonncia e Aromaticidade. Acidez e Basicidade dos Compostos Orgnicos. Estereoqumica Conformao e Configurao. Mecanismos de reaes princpios gerais. PROGRAMA Objetivos Conhecer a historia da qumica orgnica, assim como, os princpios que a regem; Representar de varias formas os compostos orgnicos, estabelecendo suas nomenclaturas de acordo com as normas oficiais da IUPAC; Reconhecer atravs dos grupos funcionais, as principais caractersticas dos compostos, diferenciando-os atravs dessas propriedades; Conhecer os conceitos de ressonncia, de acidez e basicidade aplicados aos compostos orgnicos; Trabalhar os arranjos espaciais dos compostos do carbono. Iniciar o estudo do conhecimento das reaes orgnicas atravs dos seus mecanismos. Contedos Introduo Qumica Orgnica: Breve abordagem sobre a Histria da Qumica Orgnica. Ligaes em molculas orgnicas: Teoria estrutural de Kekul; A natureza das ligaes qumicas; Eletronegatividade e dipolos; Foras Intermoleculares. Orbitais atmicos e Orbitais Moleculares. Frmulas estruturais dos compostos orgnicos. Representaes dos Compostos Orgnicos. Principais Classes, Nomenclaturas, Propriedades Fsicas e Reaes dos Compostos Orgnicos: Hidrocarbonetos. Funes com ligaes simples. Grupos funcionais contendo oxignio em ligao dupla. Ressonncia/Aromaticidade e Acidez/ Basicidade dos Compostos Orgnicos: Ressonncia/Aromaticidade dos Compostos Orgnicos: Efeitos Estruturais (Indutivo, Estrico e de Ressonncia), Principais Intermedirios de reaes, Regra de Huckel, principais compostos aromticos. Acidez/Basicidade dos Compostos Orgnicos: Histrico; A fora dos cidos e bases: Ka e pKa; Relao entre estrutura e acidez; Tabela de acidez/escala de acidez. Estereoqumica: Introduo; Conformaes de Compostos Acclicos; Conformaes de Compostos Cclicos; Isomerismo Geomtrico; Isomerismo ptico.

1. 2. 3. 4. 5. 6.

1.

2. 3.

4.

Procedimentos Metodolgicos A metodologia da disciplina compreender aulas dialogadas pautadas nos livros textos e com o uso de outros textos para leitura, anlise e sntese, resoluo de exerccios em sala e atividades experimentais em laboratrio de Qumica. Elaborao e apresentao de seminrios e de outros trabalhos acadmicos pelos estudantes, de modo a coloc-los em contato com o exerccio da docncia e a prtica de atividades de pesquisa em ensino de Qumica. Avaliao Ser contnua considerando os critrios de participao ativa dos discentes no decorrer das aulas nas aulas expositivas, na produo de trabalhos acadmicos: trabalhos escritos e orais, individuais e em grupo, snteses, seminrios, avaliaes individuais, etc. Consideraremos a participao dos discentes nas aulas, nas propostas das atividades individuais e coletivas, nas discusses em sala, no planejamento e laborao dos seminrios e trabalhos escritos. Bibliografia Bsica MCMURRY, John. Quimica Orgnica. 6ed. So Paulo: Cengage Laerning, 2004. v1. MCMURRY, John. Quimica Orgnica. 6ed. So Paulo: Cengage Laerning, 2004. v2. SCHORE, Neil E; VOLLHARDT, K. Peter. Qumica Orgnica: Estrutura e Funo. 4ed. So Paulo: Bookman, 2004. SOLOMONS, T.W; FRYHLE, Craig. Qumica Orgnica. 8ed. So Paulo: LTC, 2006. v1. SOLOMONS, T.W; FRYHLE, Craig. Qumica Orgnica. 8ed. So Paulo: LTC, 2006. v2.

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Curso: Licenciatura Plena em Qumica Disciplina: Qumica Inorgnica Descritiva

Carga-Horria: 90h (120 h/a)

EMENTA Ligaes qumicas e estrutura molecular; cidos e bases; oxidao e reduo. Qumica descritiva sistemtica dos elementos representativos. PROGRAMA Objetivos Conhecer os conceitos bsicos da Qumica inorgnica; Conhecer e aplicar os conceitos cido/base; Definir xido/reduo, carga formal, assim como, a estabilidade das espcies qumicas em soluo aquosa; Identificar as estruturas dos compostos inorgnicos dos elementos representativos mais comuns, bem como, os processos atravs dos quais so produzidos. Contedos Conceitos bsicos. 1.1. Ligao qumica e estrutura molecular. 1.1.1. - Ligao inica: slidos, tipos bsicos de estruturas cristalinas, energia (entalpia) reticular. 1.1.2. - Ligao covalente: Teoria do orbital molecular e diagramas de orbitais para molculas diatmicas. 1.2. cidos e Bases. 1.2.1. - Conceitos de Lewis. 1.2.2. - Fora relativa de cidos e bases. 1.2.3. - cidos e bases duros e macios, supercidos. 1.3. Oxidao/reduo. 1.3.1. - Nmeros formais de oxidao. 1.3.2. - Diagaramas de Latimer, de Frost e de Ellinghan. 1.3.3. - Estabilidade das espcies em soluo aquosa. Qumica descritiva sistemtica dos elementos representativos enfatizando: 2.1. Propriedades dos elementos e compostos mais comuns. 2.2. Obteno de substncias de elementos representativos a partir de recursos minerais, como fosfatos, bauxita, e outros. 2.3. Obteno de produtos bsicos como: cido sulfrico, amnia, hidrxido de sdio, etc. 2.4. Impacto ambiental.

1.

2.

Procedimentos Metodolgicos A metodologia da disciplina compreender aulas dialogadas pautadas nos livros textos e com o uso de outros textos para leitura, anlise e sntese, resoluo de exerccios em sala e atividades experimentais em laboratrio de Qumica. Elaborao e apresentao de seminrios e de outros trabalhos acadmicos pelos estudantes, de modo a coloc-los em contato com o exerccio da docncia e a prtica de atividades de pesquisa em ensino de Qumica. Avaliao Ser contnua considerando os critrios de participao ativa dos discentes no decorrer das aulas nas aulas expositivas, na produo de trabalhos acadmicos: trabalhos escritos e orais, individuais e em grupo, snteses, seminrios, avaliaes individuais, etc. Consideraremos a participao dos discentes nas aulas, nas propostas das atividades individuais e coletivas, nas discusses em sala, no planejamento e laborao dos seminrios e trabalhos escritos. Bibliografia Bsica ATKINS, P. W.; SHRIVER, D. F. Qumica Inorgnica. 4. ed. So Paulo: Bookman, 2008. BARROS, H. C. Qumica Inorgnica: uma Introduo. Belo Horizonte: UFMG, 1989. LEE, J. D. Qumica Inorgnica No To Concisa. 5. ed. So Paulo: Edgard Blucher, 2003.

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Curso: Licenciatura Plena em Qumica Disciplina: Fsico-Qumica I

Carga-Horria: 75h (100 h/a)

EMENTA Introduo a Fsico-Qumica. Estudo dos gases ideais e suas propriedades. Gases reais. Estrutura dos gases. Propriedades de slidos e lquidos. Princpios zero de termodinmica. Termodinmica: primeiro, segundo e terceiro princpios. Prticas como componente curricular. PROGRAMA Objetivos Compreender o comportamento da matria, nos seus diferentes estados fsicos, frente s variveis: presso, volume e temperatura; Conhecer e compreender os conceitos de calor e trabalho, relacionando-os com os sistemas qumicos; Conhecer e aplicar os conceitos da primeira, da segunda e da terceira leis da termodinmica; Entender o significado de entropia, e relacion-lo com os sistemas qumicos. Contedos Introduo a Fsico-Qumica. Gases: Estudo dos gases ideais e suas propriedades. Gases reais. Estrutura dos gases. Propriedades de slidos e lquidos. Princpios zero de termodinmica. Termodinmica: primeiro, segundo e terceiro princpios. Prticas como componente curricular. Procedimentos Metodolgicos Leitura e anlise de textos; Aula dialogada; Atividades experimentais em laboratrios de Qumica Trabalhos individuais e em grupo; Palestra e debate.

1. 2. 3. 4. 5. 6.

Avaliao Ser contnua considerando os critrios de participao ativa dos discentes no decorrer das aulas expositivas e experimentais. Consideraremos a participao dos discentes nas propostas das atividades individuais e coletivas, nas discusses em sala, no planejamento e laborao dos seminrios e trabalhos escritos. Bibliografia Bsica ATKINS, P. W; PAULA, Julio de. Fsico-qumica. 8ed. So Paulo: LTC, 2008. v.1. ATKINS, P. W; PAULA, Julio de. Fsico-qumica. 8ed. So Paulo: LTC, 2008. v.2. CASTELLAN, Gilbert. Fundamentos de Fsico-qumica. So Paulo: Edgard Blucher, 2003. MOORE, Walter John. Fsico-qumica. 4 ed. So Paulo: Edgard Blucher, 2000.

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Curso: Licenciatura Plena em Qumica Disciplina: Mecanismo das Reaes Orgnicas EMENTA

Carga-Horria: 75h (100 h/a)

Mecanismos de reao: princpios gerais. Reaes de adio ligao dupla carbono-carbono. Reaes de substituio em compostos aromticos. Reaes de substituio em carbonos saturados. Reaes de eliminao. Reaes de adio carbonila. Reaes de substituio em compostos carbonlicos. PROGRAMA Objetivos Conhecer os mecanismos pelos quais se processam as principais reaes orgnicas; Compreender os intermedirios das reaes, suas estruturas e os motivos de suas estabilidades; Realizar experimentos com as principais reaes orgnicas. Contedos Alcanos: Reaes e mecanismos. Compostos Aromticos: Reaes e mecanismos. Efeitos de grupos substituintes Alcenos e Alcinos: Reaes e mecanismos. lcoois e teres: Reaes e mecanismos. Haletos de Alquila: Reaes SN1 e SN2, E1 e E2 reatividades, estereoqumica e mecanismos. Aldeidos e Cetonas: Reaes e mecanismos reaes de adio carbonila. cidos Carbaxlicos e Derivados: Reaes e mecanismos reaes de substituio nucleoflica acilica. Recursos Metodolgicos Leitura e anlise de textos; Aula dialogada; Atividades experimentais em laboratrios de Qumica Trabalhos individuais e em grupo; Palestra e debate; Avaliao escrita.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Bibliografia Bsica MCMURRY, John. Quimica Orgnica. 6ed. So Paulo: Cengage Laerning, 2004. v.1. MCMURRY, John. Quimica Orgnica. 6ed. So Paulo: Cengage Laerning, 2004. .v.2. ALLIGER, Norman. Qumica Orgnica. 2ed. So Paulo: LTC, 1976 SCHORE, Neil E; VOLLHARDT, K. Peter. Qumica Orgnica: Estrutura e Funo. 4ed. So Paulo: Bookman, 2004. SOLOMONS, T.W; FRYHLE, Craig. Qumica Orgnica. 8ed. So Paulo: LTC, 2006. v.1. SOLOMONS, T.W; FRYHLE, Craig. Qumica Orgnica. 8ed. So Paulo: LTC, 2006. v.2. Bibliografia Complementar SCHORE, Neil E; VOLLHARDT, K. Peter. Qumica Orgnica: Estrutura e Funo. 4ed. So Paulo: Bookman, 2004.

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Curso Superior de Licenciatura em Qumica na modalidade Presencial IFRN, 2009

Curso: Licenciatura Plena em Qumica Disciplina: Fsico-Qumica II

Carga-Horria: 75h (100 h/a)

EMENTA Energia Livre. Espontaneidade e Equilbrio. Equilbrio qumico em sistema de composio varivel. Equilbrio de Fases em sistemas simples. A regra das fases. Soluo ideal e as propriedades coligativas. Solues com mais de um componente voltil. Equilbrio em sistemas no ideais. Eletrolise Fotoqumica e absoro Eletroqumica. Eletrolise e leis de Faraday. Prticas como componente curricular. PROGRAMA Objetivos Compreender e relacionar os conceitos de equilbrios e cintica qumica, Conhecer a sistemtica para elaborao e proposta de mecanismos para explicar os processos reacionais. Contedos Energia Livre. Espontaneidade e Equilbrio. Equilbrio qumico em sistema de composio varivel. Equilbrio de Fases em sistemas simples. A regra das fases. Soluo ideal e as propriedades coligativas. Solues com mais de um componente voltil. Equilbrio em sistemas no ideais. Eletrolise Fotoqumica e absoro Eletroqumica. Eletrolise e leis de Faraday. Prticas como componente curricular. Procedimentos Metodolgicos Leitura e anlise de textos. Aula dialogada. Atividades experimentais em laboratrios de Qumica. Trabalhos individuais e em grupo. Palestra e debate.

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Avaliao Ser contnua considerando os critrios de participao ativa dos discentes no decorrer das aulas expositiva