licenciamento de empresas - papel das vigilâncias sanitárias
TRANSCRIPT
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Coordenação da Gestão da Informação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária - CIGES\GGCOF\DSNVS
Classificação das atividades sujeitas a VISA, no âmbito do processo de registro e licenciamento de empresas
Brasília/DF28/04/16
Karla Freire Baêta
PAINEL 3: Licenciamento
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Objetos de atuação da VisaObjetos de atuação da Visa
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Lei n° 8080/1990Lei n° 8080/1990
• Conjunto de ações capazes de Conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:abrangendo:I – o controle de bens de consumo que, direta ou I – o controle de bens de consumo que, direta ou
indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo;todas as etapas e processos, da produção ao consumo;
II – o controle da prestação de serviços que se relacionam II – o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.direta ou indiretamente com a saúde.
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Instrumentos de Intervenção em VisaInstrumentos de Intervenção em Visa
Legislação Legislação sanitáriasanitária
AFE
FiscalizaçãoFiscalização
PesquisasPesquisas
InspeçãoInspeçãoSanitáriaSanitária
LaboratórioLaboratório
Licença Sanitária
Monitoramento
Informação, Informação, comunicação, comunicação,
educação educação para a saúde.para a saúde.
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
RISCO e Vigilância Sanitária RISCO e Vigilância Sanitária
““No campo da saúde, especialmente na Epidemiologia, o risco No campo da saúde, especialmente na Epidemiologia, o risco
corresponde a uma corresponde a uma probabilidade de ocorrênciaprobabilidade de ocorrência de um evento, de um evento,
em um determinado período de observação, em população em um determinado período de observação, em população
exposta a determinado fator de risco, sendo sempre coletivo exposta a determinado fator de risco, sendo sempre coletivo
(ALMEIDA FILHO, 1997). (ALMEIDA FILHO, 1997).
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
• Risco potencial diz respeito à possibilidade de ocorrência de evento que poderá ser danoso para a saúde; ou seja, refere-se à possibilidade de algo – produto, processo, serviço, ambiente – causar direta ou indiretamente dano à saúde.
• Regulação sanitária pode ser entendida como “todo controle, sustentado e especializado, feito pelo Estado ou em seu nome, que intervém nas atividades de mercado que são ambivalentes, pois, embora úteis, apresentam riscos para a saúde da população” (SOUZA, 2007).
RISCO e Vigilância Sanitária RISCO e Vigilância Sanitária
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
CONTEXTO PARA ATUAÇÃO DA VISA
Sociedade do consumo – riscos intrínsecos;
Alteração da base demográfica – alterando ofertas de serviços e produtos;
Inovação constante;
Aumento da complexidade e da volatilidade das tecnologias;
Pressão crescente por proteção sanitária – proteger TODOS de TUDO ???;
Necessidade de respostas em prazos cada vez mais curtos;
Recursos finitos e necessidades crescentes – eficiência na gestão;
Crescimento econômico e expansão dos mercados regulados;
VISA como instrumento de amparo ao desenvolvimento – com segurança sanitária.
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Segurança SanitáriaSegurança Sanitária
VISA
PRODUÇÃOPRODUÇÃO CONSUMOCONSUMO
Empreendedor
Consumidor
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Histórico MPE Brasil
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Lei Complementar nº 123/2006 e suas alterações
“Art. 6o Os requisitos de segurança sanitária, metrologia, controle ambiental e prevenção contra incêndios, para os fins de registro e legalização de empresários e pessoas jurídicas, deverão ser simplificados, racionalizados e uniformizados pelos órgãos envolvidos na abertura e fechamento de empresas, no âmbito de suas competências.
§ 1o Os órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas que sejam responsáveis pela emissão de licenças e autorizações de funcionamento somente realizarão vistorias após o início de operação do estabelecimento, quando a atividade, por sua natureza, comportar grau de risco compatível com esse procedimento.
§ 2o Os órgãos e entidades competentes definirão, em 6 (seis) meses, contados da publicação desta Lei Complementar, as atividades cujo grau de risco seja considerado alto e que exigirão vistoria prévia.
§ 3o Na falta de legislação estadual, distrital ou municipal específica relativa à definição do grau de risco da atividade aplicar-se-á resolução do CGSIM. § 4o A classificação de baixo grau de risco permite ao empresário ou à pessoa jurídica a obtenção do licenciamento de atividade mediante o simples fornecimento de dados e a substituição da comprovação prévia do cumprimento de exigências e restrições por declarações do titular ou responsável”.
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Resolução nº 22/2010 –CGSIMDispõe sobre regras a serem seguidas quanto às pesquisas prévias e à regulamentação da classificação de risco da atividade para a concessão do Alvará de Funcionamento Provisório ou Definitivo de empresários e de sociedades empresárias de qualquer porte, atividade econômica ou composição societária, no âmbito da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios – REDESIM
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Resolução nº 22/2010 –CGSIM
• Licenciamento: o procedimento administrativo em que o órgão regulador avalia e verifica o preenchimento dos requisitos de segurança sanitária, controle ambiental, prevenção contra incêndios e demais requisitos previstos na legislação para autorizar o funcionamento de empresário individual, de sociedade empresária ou de sociedade simples. Nos casos de atividades de baixo risco, o licenciamento dar-se-á após o início de funcionamento da empresa.
• Caberá aos órgãos e entidades dos entes federativos responsáveis pelo licenciamento definir atividades cujo grau de risco seja considerado alto e exija vistoria prévia em função de seu potencial de infringir requisitos de segurança sanitária, controle ambiental, prevenção contra incêndios e demais requisitos previstos na legislação (art. 5°)
• Inexistindo a definição das atividades de alto risco, feita pelos órgãos e entidades dos entes federativos , deverão ser adotadas pelos órgãos e entidades estaduais e municipais as listas constantes dos Anexos I e II desta Resolução, no âmbito da REDESIM.
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Premissas da REDESIMPLES
Fonte: Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
REDESIMPLES – ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
Fonte: Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Classificação de Risco (licenciamento) –Resumo
Fonte: Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Diretrizes para a Classificação de Riscos
Fonte: Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Licenciamento: atores e normas
Fonte: Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
LICENCIAMENTO SANITÁRIO NO ÂMBITO DA REDESIM
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
• Tanto a Anvisa, quanto os órgãos de VISA estaduais, DF e
municipais respondem por uma ou mais etapas no processo
de registro e licenciamento de empresas.
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Desafios e Perspectivas - SNVS
• O tema “risco” (definição, harmonização, classificação) surgiu tanto como desafio quanto estratégia nos resultados do Ciclo de Debates em VISA: os entes do SNVS esperam minimamente orientações de como avaliar, classificar e harmonizar;
• Necessidade de adotar um padrão único de nomenclatura: Alto risco e Baixo risco (risco dependente de informação – remete ao alto ou baixo) ;
• Entender que esta classificação não dá conta de todas as demandas relacionadas a gestão de risco. Trata-se de uma classificação com a finalidade de proporcionar maior agilidade ao inicio de uma atividade, de baixo risco, sujeita a VISA. Porém o cumprimento das normativas está mantido e a inspeção pode ocorrer a qualquer momento, desencadeando medidas legais cabíveis;
• Estados e municípios tem autonomia em estabelecer suas classificações – mais simples com orientações nacionais;
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Desafios e Perspectivas
• Revisão/atualização da classificação de risco é uma ação dinâmica;
• Pensar neste tema como algo que pode otimizar o trabalho da vigilância sanitária: planejamento das atividades priorizando as de maior risco;
• Necessidade de adequação de normas (Lei 6360; RDC 22, RDC 50...)
• A classificação deve cobrir todas as atividades previstas na CNAE que são objetos da VISA;
• A vigilância sanitária pode ser instrumento propulsor do desenvolvimento econômico com segurança sanitária.
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
• Vários Estados já aderiram a programas voltados ao MEI, agricultura familiar e economia solidária e a REDESIM;
• A Anvisa havia proposto uma classificação inicial voltada para o MEI que agora passa por alterações de forma atender qualquer porte de empresa;
• Cooperação Técnica da Anvisa com SEBRAE e Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa;
• Criação da Categoria Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária no Prêmio Prefeito Empreendedor do SEBRAE (2016);
• Criação da Vice-presidência de Vigilância Sanitária na Diretoria da Frente Nacional de Prefeitos
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária - Situação atual
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
• Criada uma comissão interna na Anvisa para racionalização e classificação de risco no âmbito do licenciamento de empresas
• Objetivos: promover a revisão das atividades CNAE junto as áreas da Anvisa e aos
demais representantes do SNVS; representar a Anvisa na CONCLA e CGSIM; apoiar os demais entes do SNVS na elaboração/atualização das suas
classificações e normativas sobre o tema; dar continuidade as capacitações envolvendo o tema: VISA, setor
produtivo.. buscar integração com a base de dados da REDESIMPLES.
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária - Situação atual
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Agenda geral
29/02/16 – Apresentação do tema na reunião colegiada – realizada;03/03/16 – Reunião com Gerências e Assessorias da Anvisa – realizada;01/04/16 – Apresentação no GTVISA – realizada;Entre 03/16 e 04/16: Reunião específica com as áreas da Anvisa. Realizada por tema com retorno de todas as áreas;Maio/16 – Preparação de documento de consulta jurídica a Procuradoria da Anvisa;Maio/16 – Retomada da cooperação técnica com SEMPE para acesso ao CNE;Maio/16 – Consolidação das informações VISA e Anvisa – minuta da proposta de documento
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Agenda geral
Maio/16 – Oficina com algumas VISA e Anvisa – discussão e validação da documento;Maio/16 – Apresentação documento a DSNVS;Junho/16 – Apresentação GTVISA;Junho/16 – Oficina com representantes Sociedade Civil;Junho/16 – Apresentação do documento na DICOL;Junho/16 – Apresentação do documento para deliberação na CIT;Junho/16 – Publicação de Resolução CGSIM e tabela de classificação para substituir os Anexos I e II da Resolução CGSIM n° 22
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Agenda InternaTema Áreas participantes Data
propostaHorário
Serviços de saúde e de interesse a saúde
GGTES; GGMON; GGCOF 11/03/16 14:30 as 17:00h
Saneantes GGSAN; GIPRO; COAFE; GGMON; GGCOF
16/03/16 14:30 as 17:00h
Cosméticos GGCOS; GIPRO; COAFE; GGMON; GGCOF
21/03/16 14:30 as 17:00h
Alimentos GGALI; GIALI; GGMON; GGCOF
22/03/16 9:30 as 12:00h
Produtos para saúde
GGTPS; GIPRO; COAFE; GGMON; GGCOF
29/03/16 9:30 as 12:00h
Medicamentos GGMED; GIMED; COAFE; GGMON; GGCOF
30/03/16 9:30 as 12:00h
Agrotóxicos GGTOX; GGMON; GGCOF 31/03/16 9:30 as 12:00h
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
1- Separação das atividades CNAE por tema
2- Ponto de partida: classificações realizadas por alguns estados
3- Olhar ampliado para as atividades
4- Misto entre a prática e o método científico
5- Risco focado no consumidor final;
6- Considerados os seguintes critérios para avaliação do risco: risco intrínseco do produto,
risco intrínseco da atividade e exposição (número e perfil do consumidor);
7- Optou-se por trabalhar com impacto e probabilidade
Metodologia para trabalho por tema
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Matriz de avaliação de risco
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Fluxo de abertura de empresa sujeita ao Licenciamento Sanitário: Baixo Risco
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Fluxo de abertura de empresa sujeita ao Licenciamento Sanitário: Alto Risco
Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Obrigada!