lição 6 - o papel do marido na família
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TEXTO DO DIA
“Marido, ame a sua esposa, assim como
Cristo amou a Igreja e deu a sua vida por
ela”
(Efésios 5.25)
SÍNTESE
A função do marido de liderar a
família, mais que uma opção, é um
mandamento bíblico, cuja eficácia
resultará na felicidade de todos.
OBJETIVOSSABER que, por decisão
divina, o marido exerce a
função de líder da família,
ressaltando a distinção entre
submissão e subserviência;
DISCORRER sobre a
liderança do marido no núcleo
familiar, seja ela espiritual,
sobre a esposa ou sobre os
filhos;
APRENDER com os
exemplos bíblicos de
liderança familiar, sem deixar
de refletir sobre as lideranças
INTERAÇÃO
Professor, vamos tocar hoje em dois pontos
que talvez pareçam irrelevantes, mas que
fazem muita diferença na Escola Dominical:
pontualidade e assiduidade.
É recomendável que você chegue antes de
seus alunos e prepare o ambiente para a aula,
além de recebê-los gentilmente.
A Bíblia diz: “[...] se é ensinar, haja dedicação
ao ensino” (Rm 12.7).
INTERAÇÃO
Quanto à assiduidade, observe-se que o
professor que ama a Escola Dominical é
presença constante nela, mesmo quando não
vai ministrar a aula, pois tem prazer de
prestigiar seu colega e aprender com ele.
Agindo assim, você estará demonstrando o
valor que dá aos seus alunos, aos seus
colegas docentes, bem como ao ensino bíblico
e à tarefa para a qual foi vocacionado.
Lembre-se que você é referência para eles.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, sabemos que, por decisão divina, o
marido exerce a função de líder da família, e
que a mulher deve ser submissa a ele.
Contudo, é fácil confundir submissão com
subserviência.
Por isso, de início, escreva as duas palavras
em tiras de papel ou de cartolina e fixe no
quadro, ou em outro recurso disponível.
Cuide para que seus alunos compreendam a
diferença entre os dois termos.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
No tópico II desta lição, divida a turma em três
equipes.
Cada uma delas ficará responsável por estudar
o conteúdo de um ponto do terceiro tópico, a
fim de discorrer sobre a liderança do marido
no núcleo familiar, espiritual, sobre a esposa
e sobre os filhos.
Após, peça que apresentem à turma suas
conclusões sobre a parte do estudo que lhes
cabia.
Controle o tempo. Lembre-se que o conteúdo
deve ser integralmente ministrado.
TEXTO BÍBLICO Efésios 5.23,24,28-30
23 – porque o marido é a cabeça da mulher,
como também Cristo é a cabeça da igreja,
sendo ele próprio o salvador do corpo.
24 – De sorte que, assim como a igreja está
sujeita a Cristo, assim também as mulheres
sejam em tudo sujeitas a seu marido.
28 – Assim devem os maridos amar a sua
própria mulher como a seu próprio corpo. Quem
ama a sua mulher ama-se a si mesmo.
TEXTO BÍBLICO Efésios 5.23,24,28-30
29 – Porque nunca ninguém aborreceu a sua
própria carne; antes, a alimenta e sustenta,
como também o Senhor à igreja;
30 – porque somos membros do seu corpo.
INTRODUÇÃO
O homem foi criado para liderar os seres
vivos. Ele, portanto, é um líder nato.
Está escrito em Gênesis 2.19 que, após a
formação de Adão, Deus trouxe todos os
animais ao homem para que ele dissesse
como cada um seria chamado.
Isso é que é autoridade!
Adão tornou-se, assim, o “primeiro cartório de
registro” da Terra.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Que memória excepcional!
O Senhor já havia idealizado a criação de
uma auxiliadora ao homem (Gn 2.18), que
deveria lhe ser submissa.
Após a Queda, Deus determinou que o
“desejo” de Eva seria para o seu marido e que
esse a dominaria (Gn 3.16).
A vocação de liderança do homem pode ser
vista em toda a história da humanidade.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Não obstante, mulheres extraordinárias têm
exercido grande liderança em muitas
ocasiões.
Tal observação não representa um estereótipo
sexista (usando uma expressão
contemporânea), mas é apenas uma
constatação de como funciona a natureza
humana.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
No seio da primeira família, bem como em
todas as demais, o Senhor estabeleceu uma
hierarquia.
O homem é o cabeça do casal e a esposa
deve ser-lhe submissa, o que não significa
ser subserviente, que é um tipo de
subjugação, de escravidão.
Submissão, nos moldes bíblicos, é uma
decisão voluntária e inteligente de
obediência, sobretudo a Deus e à sua
Palavra.
1. Uma decisão divina.
I. HIERARQUIZAÇÃO NA FAMÍLIA
É renúncia à opinião pessoal, em prol da
família.
Inequivocamente, o ato de se submeter ao
marido constitui-se em uma das mais belas
características das mulheres cristãs, seguindo
o modelo das santas mulheres do passado
(1Pe 3.5).
1. Uma decisão divina.
I. HIERARQUIZAÇÃO NA FAMÍLIA
A hierarquização estabelece a ordem.
Nas sociedades, nas famílias, nas igrejas, se
não houver hierarquia, não haverá
crescimento.
Sem cadeia de autoridade viveríamos
desordenadamente e o caos se
estabeleceria.
Dessa forma, o caos culmina quando pessoas
se rebelam contra a ordem hierárquica
estabelecida por Deus, em qualquer
2. Benefícios.
I. HIERARQUIZAÇÃO NA FAMÍLIA
Sabe-se que a sociedade pós-moderna
apresenta forte resistência a esse
mandamento bíblico, talvez, como afirma
Stephen Adei na obra Seja o líder que sua
família precisa, o problema seja a
discriminação histórica contra as mulheres, o
que levou alguns, no afã de corrigir essa
distorção, “ao extremo de negar as diferenças
entre os sexos, e suas funções singularmente
complementares”.
3. Resistência social.
I. HIERARQUIZAÇÃO NA FAMÍLIA
De um jeito ou de outro, o padrão de
comportamento da família cristã deve seguir
os ditames da Palavra de Deus, e não as
teorias feministas que não se sustentam ante
os fatos da vida.
Observe-se, ademais, que, no gênero
humano (homem e mulher), não há relação
de subordinação, mas apenas entre a esposa
e seu marido.
3. Resistência social.
I. HIERARQUIZAÇÃO NA FAMÍLIA
Por isso, Sara chamava Abraão de senhor
(1Pe 3.6), mas não há registro que ela
tratasse assim os escravos ou os amigos.
A posição de submissão da esposa é
abundante na Bíblia (Ef 5.22,25; Tt 2.5; 1Pe
3.1).
3. Resistência social.
I. HIERARQUIZAÇÃO NA FAMÍLIA
PONTO IMPORTANTE
O padrão de Deus estabelecido para o
governo da casa pesa sobre os ombros
do homem. Eventuais arranjos sociais
distintos, sobre a administração da
casa, trarão enormes prejuízos.
O marido tem o grande desafio de liderar
espiritualmente sua família.
Isso definirá muitas coisas no futuro,
principalmente no que diz respeito aos filhos.
Cabe ao pai, portanto, não apenas ser um
líder espiritual de si mesmo, mas conduzir
sua família aos pés de Cristo.
1. Liderança espiritual.
II. A ARTE DA LIDERANÇA
Tal responsabilidade apresenta-se tão
relevante que, caso os filhos sejam rebeldes,
inviabilizará sua ordenação ao pastorado.
Paulo recomenda que só seja admitido quem
“governe bem a sua própria casa, tendo seus
filhos em sujeição, com toda a modéstia
(porque, se alguém não sabe governar a sua
própria casa, terá cuidado da igreja de
Deus?” — 1Tm 3.4,5).
Por isso, o marido deve aprender com Jesus
como ser um líder eficaz.
1. Liderança espiritual.
II. A ARTE DA LIDERANÇA
A liderança espiritual do marido é capaz de
estabelecer uma família forte que nunca será
derrotada.
A liderança espiritual de Anrão foi
reconhecida pelo próprio Deus que, ao falar
com Moisés na sarça, disse: “Eu sou o Deus
de teu pai [...]” (Êx 3.6).
1. Liderança espiritual.
II. A ARTE DA LIDERANÇA
O ensinamento recebido por Moisés lhe
forneceu subsídios para, no futuro, também
“não temer” a ira do rei; “porque ficou firme,
como vendo o invisível” (Hb 11.27).
1. Liderança espiritual.
II. A ARTE DA LIDERANÇA
A Bíblia diz que o marido deve exercer
autoridade sobre sua mulher, mas também
deve amá-la.
Assim, cabe ao marido exercer a liderança
em amor, ou seja, com companheirismo e
cumplicidade.
O apóstolo Pedro, por seu turno, acrescenta
ainda mais a responsabilidade dos maridos,
ao dizer que eles devem honrar a esposa, por
ser “vaso mais fraco”, para que suas orações
tenham valor para Deus (1Pe 3.7).
2. Liderando a esposa.
II. A ARTE DA LIDERANÇA
A ausência de cuidado do marido, em relação
à sua mulher, pode ensejar o bloqueio de
suas orações.
Observa-se, dessa forma, a importância de
liderar em amor! A quem muito se dá, muito
se cobrará (Lc 12.48).
2. Liderando a esposa.
II. A ARTE DA LIDERANÇA
A Palavra de Deus diz que o pai deve exercer
liderança sobre os filhos (Êx 20.12; Dt 21.18-
21; Mt 15.4; 19.19; Mc 7.10; Ef 6.2) e que
eles são como flechas nas mãos do valente
(Sl 127.4).
Isso conduz a duas conclusões:
1) O pai precisa ser um valente para exercer
a liderança, pois deverá deixar herança para
seus filhos (Pv 13.22; 2Co 12.14) e,
principalmente, um bom nome, que é a maior
herança (Pv 22.1);
3. Liderando os filhos.
II. A ARTE DA LIDERANÇA
também deverá ser valente para protegê-los
(Lc 11.21), para suprir suas necessidades
materiais (Lc 11.11; 15.17), para cuidar nas
doenças (2Sm 13.5), bem como
para interceder por eles e instruí-los no
caminho do Senhor (1Sm 1.27; Jó
1.5; Pv 22.6; Ef 6.4).
3. Liderando os filhos.
II. A ARTE DA LIDERANÇA
2) Em segundo lugar, a liderança do “valente”
deve ser capaz de “lançá-los” bem mais longe
do que os pais foram.
Afinal de contas, são como “flechas nas mãos
do valente”, que seguem adiante. Isso fala
sobre o futuro.
Entretanto, é preciso que os pais não irritem os
filhos (Ef 6.4; Cl 3.21), querendo que eles
realizem os projetos nos quais os pais
fracassaram em realizar. Cada um deve seguir
o seu próprio caminho.
3. Liderando os filhos.
II. A ARTE DA LIDERANÇA
O pai deve corrigir os filhos (Pv 13.24; 22.15;
23.13,14; 29.15,17; Hb 12.9), mas sem irritá-
los, como mencionado antes.
Isso significa que a liderança sobre os filhos
também deve ser exercida em amor, pois
onde existe amor existem milagres.
3. Liderando os filhos.
II. A ARTE DA LIDERANÇA
Assim, a disciplina deve ser sentida pelo filho,
isto é, ela deve ser suficiente para
desestimular novos erros, mas não pode ferir,
nem física nem emocionalmente, pois isso
seria uma agressão e não uma correção (Pv
19.18).
3. Liderando os filhos.
II. A ARTE DA LIDERANÇA
PONTO IMPORTANTE
Deus não faz distinção entre o pai bom
ou mau, crente ou descrente. A liderança
será sempre dele. Essa é a regra
estabelecida na Bíblia e, por isso, não
deve ser mudada.
Descumprir um propósito divino gera
infelicidade, tanto para si, como para os que
estão ao seu redor.
O rico descrito na história de Lázaro
certamente teve uma liderança ineficaz.
Lembrou-se da vida espiritual de sua família
somente após a morte (Lc 16.27,28).
Ele estava infeliz, e a família também estava.
1. Ineficaz.
III. CONTRASTES DE LIDERANÇAS
Os danos decorrentes de uma vida familiar
que não cumpre os propósitos de Deus
acarretarão consequências tanto nesta vida
quanto na vindoura.
Mas os exemplos ruins não são apenas de
ímpios.
Veja-se a situação de Davi.
Ele procurou dominar sua família, ao invés de
servi-la.
1. Ineficaz.
III. CONTRASTES DE LIDERANÇAS
Foi muito egoísta, conforme se observa no
episódio do adultério com Bate-Seba
(2Sm 11.1-27).
Deu pouca importância à influência negativa
do seu sobrinho Jonadabe, que era um rapaz
maligno, sobre seu filho primogênito Amnom
(2Sm 13.3), o qual planejou o estupro de
Tamar.
Depois disso, ele ainda continuou com livre
trânsito na casa do rei (2Sm 13.35).
1. Ineficaz.
III. CONTRASTES DE LIDERANÇAS
Davi, em regra, não tinha tempo para falar
com seus filhos e os sofrimentos deles não
eram percebidos pelo pai ausente (2Sm
14.24,33).
Quando morreu, Davi deixou um legado de
mágoas e sangue (1Rs 2.6,8). Tanto é assim
que Salomão ainda matou um irmão (1Rs
2.24,25).
O lar de Davi, um homem segundo o coração
de Deus, ficou aos pedaços por causa de sua
liderança ineficaz.
1. Ineficaz.
III. CONTRASTES DE LIDERANÇAS
A Bíblia não conta a história deles.
Podem ter sido trucidados por
Nabucodonosor, ficado em Jerusalém como
escravos ou morrido de doenças. Não
importa.
Os pais de Daniel, Misael, Azarias e Ananias,
os jovens que serviram ao rei de Babilônia,
são pais heróis.
Eles conseguiram impregnar na mente desses
moços a fidelidade ao Senhor desde muito
2. Eficaz.
III. CONTRASTES DE LIDERANÇAS
Ao que tudo indica, os jovens foram
transportados para Babilônia com idade
inferior a vinte anos, mas demonstraram
grande maturidade espiritual.
Não se contaminaram com o pecado e, por
isso, foram grandemente abençoados.
Outro caso igualmente notável aconteceu com
certo homem chamado Jonadabe, o qual
ensinou a seus filhos como deveriam viver (Jr
35.1-10) e eles o obedeceram regiamente.
2. Eficaz.
III. CONTRASTES DE LIDERANÇAS
Deus ficou tão impressionado com a
fidelidade dos recabitas, que anunciou:
“Nunca faltará varão a Jonadabe, filho de
Recabe, que assista perante a minha face
todos os dias” (Jr 35.19).
Que coisa extraordinária! Deus destinou um
final feliz a um grupo de nômades, por causa
da liderança eficaz exercida por um homem
séculos antes.
2. Eficaz.
III. CONTRASTES DE LIDERANÇAS
PONTO IMPORTANTE
Para Deus não existe ponto final. O
maior caos de todos, Ele pode
transformar em harmonia; porém, em
regra, os danos da má liderança são
irreversíveis.
CONCLUSÃO
Liderar o lar não é uma tarefa fácil, mas se
reveste de importância capital.
É a partir de uma liderança eficaz que Deus
agirá nos membros da família,
transformando-os em cidadãos de bem,
equilibrados, cumpridores de seus deveres.
Caso contrário, os filhos serão rebeldes e se
comportarão reprovadamente.
Está escrito: “A vara e a repreensão dão
sabedoria, mas o rapaz entregue a si mesmo
envergonha a sua mãe” (Pv 29.15).
HORA DA REVISÃO
1. A liderança do pai na família é uma opção ou
obrigação? Justifique.
É um dever, pois foi Deus quem
determinou.
O fin
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s a
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HORA DA REVISÃO
2. Segundo a lição, como pode ser definida a
submissão da esposa?
Renúncia à opinião pessoal, em prol da
família.
O fin
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HORA DA REVISÃO
3. Qual movimento social defende a igualdade
total das funções familiares do pai e da mãe?
O feminismo radical.
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HORA DA REVISÃO
4. Cite dois exemplos de liderança masculina
eficaz.
O rico da história de Lázaro e o rei Davi.
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HORA DA REVISÃO
5. Segundo a Bíblia (Pv 29.15), o que acontece
ao filho entregue a si mesmo?
Envergonha a sua mãe.
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SUBSÍDIO
“O fenômeno de pais que não têm tempo para liderar suas famílias está
alcançando proporções alarmantes. Diferentemente do passado, quando as
famílias trabalhavam juntas no campo, as atividades modernas estão
organizadas de tal maneira que, com a exceção do fim de semana, os pais
saem de casa pouco depois do nascer do sol e só retornam à noite.
O resultado destas tendências sobre a sociedade e os homens, em
particular, é devastador.
Na prática, alguns homens podem soprar e bufar, podem perturbar as
crianças e as mulheres, podem recorrer a um comportamento antissocial.
A verdade é que um homem que não consegue desempenhar a liderança
eficaz no lar, na comunidade, na sua igreja e na nação, é um homem infeliz.
Isso porque muitos homens desejam liderar, dar orientação e um modelo a
ser seguido.
Se fracassarem, provavelmente exibirão tendências para mascarar a sua
verdadeira condição.
SUBSÍDIO
É por isso que os homens que são ineficazes na sua liderança
provavelmente manifestarão comportamentos que são autoritários,
machistas, destrutivos e egoístas.
Em outras palavras, os sinais visíveis podem ocultar a insegurança interior,
a fraqueza e os temores de muitos homens, que deixam de desempenhar a
liderança eficaz” (ADEI, Stephen. Seja o Líder que Sua Família Precisa. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2010, pp.17,18).