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1 LIÇÃO 5 – UM HOMEM DE DEUS EM DEPRESSÃO Subsídio elaborado por Inacio de Carvalho Neto. E-mail do autor: inaciocarvalho@inaciocarvalho .com.br . Texto da leitura bíblica em classe: 1REIS 19 2 Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses e outro tanto, se decerto amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles. - Em lugar de reconhecer o óbvio, ou seja, que o Senhor Deus é o único Deus, Jezabel ameaçou Elias de matá-lo, como ele fez com os seus falsos profetas. - Jezabel estava enfurecida pela morte de seus profetas porque estes lhe disseram tudo o que ela desejava ouvir, profetizaram sua glória e poder futuros. O trabalho deles era divinizar o rei e a rainha e ajudar a perpetuar o seu reino. - Ela também estava irada porque os que lhe apoiavam foram eliminados e seu orgulho e autoridade estavam arruinados. O dinheiro que ela investira nestes profetas estava perdido. - Elias, que causou a morte dos profetas, era uma pedra de tropeço para Jezabel, porque sempre predizia tristeza e destruição. Pelo fato de não poder controlar as ações dele, ela jurou matá-lo. Enquanto ele estivesse por perto, Jezabel não podia executar todo o mal que desejava. 3 O que vendo ele, se levantou, e, para escapar com vida, se foi, e veio a Berseba, que é de Judá, e deixou ali o seu moço. - À expressão da fé de Elias e às suas vitórias sobrenaturais, no capítulo 18 de 1Reis, seguiram- se o medo, a fuga para salvar a vida e o desânimo, tudo resultando do propósito de Jezabel de destruir a vida do profeta. - Tendo em vista que Elias não recebeu nenhuma mensagem do Senhor para permanecer em Jezreel, sua presença ali significava arriscar desnecessariamente a sua vida. Seguiu ele então para o monte Horebe (o monte Sinai). - A retirada forçada de Elias para o território de Judá e o deserto é um exemplo daqueles que “por causa da justiça” (Mt. 5.10) são maltratados e forçados a andar errantes pelos desertos, montes, covas e cavernas da terra (Hb. 11.37-38). - De maneira semelhante a Elias, há profetas que tiveram de deixar suas igrejas; pregadores, os seus púlpitos; professores, as suas salas de aula; e leigos, os seus empregos, por se posicionarem contra o pecado, por falarem segundo a Palavra de Deus e seguirem o caminho da justiça, por amor ao nome de Deus. Grande é o seu galardão no céu (Mt. 5.10-12).

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LIÇÃO 5 – UM HOMEM DE DEUS EM DEPRESSÃO

Subsídio elaborado por Inacio de

Carvalho Neto. E-mail do autor: inaciocarvalho@inaciocarvalho

.com.br. Texto da leitura bíblica em classe: 1REIS 19 2 Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses e outro tanto, se decerto amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles. - Em lugar de reconhecer o óbvio, ou seja, que o Senhor Deus é o único Deus, Jezabel ameaçou Elias de matá-lo, como ele fez com os seus falsos profetas. - Jezabel estava enfurecida pela morte de seus profetas porque estes lhe disseram tudo o que ela desejava ouvir, profetizaram sua glória e poder futuros. O trabalho deles era divinizar o rei e a rainha e ajudar a perpetuar o seu reino. - Ela também estava irada porque os que lhe apoiavam foram eliminados e seu orgulho e autoridade estavam arruinados. O dinheiro que ela investira nestes profetas estava perdido. - Elias, que causou a morte dos profetas, era uma pedra de tropeço para Jezabel, porque sempre predizia tristeza e destruição. Pelo fato de não poder controlar as ações dele, ela jurou matá-lo. Enquanto ele estivesse por perto, Jezabel não podia executar todo o mal que desejava. 3 O que vendo ele, se levantou, e, para escapar com vida, se foi, e veio a Berseba, que é de Judá, e deixou ali o seu moço. - À expressão da fé de Elias e às suas vitórias sobrenaturais, no capítulo 18 de 1Reis, seguiram-se o medo, a fuga para salvar a vida e o desânimo, tudo resultando do propósito de Jezabel de destruir a vida do profeta. - Tendo em vista que Elias não recebeu nenhuma mensagem do Senhor para permanecer em Jezreel, sua presença ali significava arriscar desnecessariamente a sua vida. Seguiu ele então para o monte Horebe (o monte Sinai). - A retirada forçada de Elias para o território de Judá e o deserto é um exemplo daqueles que “por causa da justiça” (Mt. 5.10) são maltratados e forçados a andar errantes pelos desertos, montes, covas e cavernas da terra (Hb. 11.37-38). - De maneira semelhante a Elias, há profetas que tiveram de deixar suas igrejas; pregadores, os seus púlpitos; professores, as suas salas de aula; e leigos, os seus empregos, por se posicionarem contra o pecado, por falarem segundo a Palavra de Deus e seguirem o caminho da justiça, por amor ao nome de Deus. Grande é o seu galardão no céu (Mt. 5.10-12).

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- Elias experimentou as profundezas da fadiga e do desânimo logo após suas duas grandes vitórias espirituais: a derrota dos profetas de Baal e a resposta de sua oração que pedia chuvas. O desânimo frequentemente aparece após grandes experiências espirituais, especialmente as que exigem esforço físico ou envolvem grandes emoções. - É consenso geral que o quadro de Elias não foi apenas de tristeza ou desânimo, mas chegou à depressão. Trata-se de um transtorno psiquiátrico ligado a um desequilíbrio das substâncias químicas no cérebro. Conforme consta do dicionário Houaiss, a depressão é um problema psíquico que se exprime por períodos duráveis e recorrentes de disforia depressiva, surgindo concomitantemente com problemas reais ou imaginários ou com experiências momentâneas de sofrimento, podendo ser acompanhado de perturbações do pensamento, da ação e de um grande número de sintomas psiquiátricos. - A palavra “depressão” tem origem na raiz latina “prim”, cujo significado é “fazer pressão sobre, apertar, comprimir, pôr carga em”, assumindo o significado de “carregar, sobrecarregar, acabrunhar, oprimir, esmagar, molestar, perseguir, imprimir, marcar, fincar, encerrar, soterrar, esconder, varar (com uma arma), ferir, matar, reter, destruir, desbastar, podar (plantas), abaixar, abater, deprimir, vencer”. - A depressão tem causas genéticas, mas também pode decorrer do estilo de vida, da alimentação, do estresse e de problemas de ordem pessoal. Os sintomas em geral são: humor deprimido, isolamento social, comportamento autodestrutivo, tentativa de suicídio, delírios etc. É, portanto, uma doença, e precisa ser tratada. Não é correto, portanto, afirmar que “a depressão representa, sempre, um perigoso distanciamento da direção e da presença do Senhor”, como alguns pretendem. - Para tirá-lo da depressão, Deus primeiramente deixou que ele descansasse e se alimentasse. Então, confrontou-o com a necessidade de retornar à sua missão – transmitir a mensagem divina ao povo. Suas batalhas não estavam concluídas; ainda havia muito trabalho a fazer. Quando nos sentirmos fatigados após uma grande experiência espiritual, lembremo-nos de que o propósito de Deus para a nossa vida ainda não está terminado. - Há quem diga que Elias teve neste episódio um momento de fracasso espiritual. Mas, com a devida vênia, não concordamos com esse entendimento. Em que pese a depressão experimentada pelo profeta, e em que pese podermos até dizer que ele se afastou nesse momento da vontade diretiva de Deus, não creio que possamos falar em fracasso espiritual. Elias não pecou e nem abandonou a Deus nesse episódio. Mesmo na sua hora mais difícil, de tristeza e desolação, Elias se dirigiu a Deus, expressando a Ele sinceramente os seus sentimentos. Note-se a diferença em relação à atitude de Jonas, que simplesmente fugiu “de diante da face do Senhor” (Jn. 1.3). Por isso, não creio que esse momento possa ser taxado de fracasso espiritual do profeta. - Ao deixar seu moço em Berseba e seguir rumo ao deserto completamente só, Elias como que se despia de sua função profética, “pendurava as chuteiras” do seu ministério. O profeta ficava em Berseba; a partir daí, somente o homem sujeito às mesmas paixões que nós, o homem apenas humano prosseguia a viagem. Assim, o profeta demonstrava estar fora da direção de Deus, porque resignava seu ofício sem ao menos perguntar a Deus o que deveria fazer. - Como ensinava o pastor Walter Marques de Melo, Elias deixou o moço em Berseba porque não queria, de forma alguma, que o moço se decepcionasse. O moço conhecia apenas o profeta, o homem de Deus, mas agora só se encontrava o “homem sujeito às mesmas paixões”. Para que o

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moço não se escandalizasse, Elias deixou-o em Berseba, para que ele não presenciasse o fracasso. 4 E ele se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu em seu ânimo a morte e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais. - Elias, tomado de cansaço, desânimo, tristeza, orou pedindo a Deus que Ele o dispensasse do pesado ministério profético e o deixasse partir para o descanso celestial. O poderoso servo de Jeová, com poder para salvar e para destruir, fugiu de uma única mulher. - Elias não apenas fugiu, mas também se isolou (“se foi ao deserto”). Esta é a marca de uma pessoa deprimida: ela sempre busca o isolamento. Somos seres sociais e, como tais, não podemos viver no isolamento. A pessoa deprimida deve ser trazida de volta ao convívio social por seus parentes, amigos e irmãos em Cristo, com cuidado e amor, assim como Deus fez com Elias. - Caminho de um dia era uma forma antiga de estimar distâncias. Tal jornada variava, de acordo com as circunstâncias, de 29 a 48 km (ver Gn. 30.36; 31.23; Ex. 5.3; 8.27; Nm. 11.31; Dt. 1.2; 2Rs. 3.9; Lc. 2.44). O caminho de um sábado era certa de 1,6 km (At. 1.12). - Zimbro é uma famosa árvore da família do cedro (Jó 30.4; Sl. 120.4). O fato de Elias se assentar debaixo de um zimbro nos faz lembrar de Jonas, que se sentou debaixo de uma aboboreira e desejou morrer no dia seguinte (Jn. 4). - Evidenciando sua depressão, Elias chega a pedir a morte. Ele perdeu o encanto pela vida. Em sua autopiedade, ou autocomiseração, achava que somente ele ficara como um servo fiel do Senhor (1Rs. 19.10), mas Deus lhe mostra que havia reservado ainda 7.000 pessoas fieis como ele. Este texto, inclusive, foi citado por Paulo em Rm. 11.2-5, comparando com a eleição da igreja. - Os sentimentos de Elias não eram muito diferentes dos do apóstolo Paulo, quando afirmou ter “desejo de partir e estar com Cristo” (Fp. 1.23), ou dos heróis da fé, que “desejam uma [pátria] melhor, isto é, a celestial” (Hb. 11.16; ver também Moisés, em Nm. 11.15). - Algumas das razões de estar Elias profundamente desanimado: 1) aparente fracasso, ou decepção: ele esperava a conversão de todo o Israel, e possivelmente, até mesmo de Jezabel, tanto que até se dirigiu ao palácio real (1Rs. 18.46), quem sabe pensando que iria por o reino de Israel em ordem; mas agora, pelo contrário, tinha que fugir para salvar sua vida; a esperança, a labuta e o esforço da sua vida inteira findavam agora em fracasso, conforme parecia; 2) solidão: julgava ser ele o único que batalhava pela verdade e justiça de Deus; 3) exaustão física depois de uma longa e árdua viagem; 4) medo: o homem que havia enfrentado Acabe e 850 falsos profetas, vencendo todos, estava agora agindo por medo de uma única mulher; os gigantes também possuem os seus momentos de fraqueza. - É importante observar que Deus não recriminou Elias por sua fuga, e nós também não devemos fazê-lo. Deus cuidou de Elias com carinho, até que ele estivesse recuperado. E é exatamente assim que a igreja deve tratar daqueles que estão passando por situações difíceis, com ou sem razão, sejam elas quais forem.

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5 E deitou-se e dormiu debaixo de um zimbro; e eis que, então, um anjo o tocou e lhe disse: Levanta-te e come. - Quando Elias se deitou para dormir debaixo de um zimbro, exausto por fugir de Jezabel, um anjo o tocou, não para tirar a sua vida, como ele pedira, mas para alimentá-lo e prepará-lo para uma longa jornada. O anjo fez isso duas vezes. A sua comida foi bastante simples (apenas um pão assado em brava e uma botija de água), mas poderosa pela bênção de Deus. Sem dúvida, uma comida nunca pareceu tão saborosa a um fugitivo exausto. - Deus cuidou do desalentado Elias de modo compassivo e amorável (Hb. 4.14-15). Permitiu que ele dormisse. Fortaleceu-o com alimentos. Propiciou-lhe uma revelação inspiradora do seu poder e presença (1Rs. 19.11-13). Concedeu-lhe nova revelação e orientação (1Rs. 19.15-18). Deu-lhe um companheiro fiel e fraterno (1Rs. 19.16,19-21). - Noutras palavras, quando o filho de Deus enfrenta o desânimo, no desempenho que Deus lhe confiou, ele pode suplicar a Deus, em nome de Cristo, que lhe dê força, graça e coragem e o capacite diante de tais situações (Hb. 2.18; 3.6; 7.25). - Muitas vezes esquecemos que os personagens bíblicos eram seres humanos como nós, com falhas e deficiências. Embora, na maioria, fieis, vigorosos, destemidos, corajosos e ousados, não deixavam de ser humanos, como nós também somos. É por isso que podemos e devemos nos espelhar neles, já que eles enfrentaram as mesmas dificuldades que passamos, e venceram. Davi também entra nesse conceito: herói, corajoso, ousado, vigoroso, mas humano. Note-se o que disse Samuel a seu respeito: “já tem buscado o Senhor para si um homem segundo o seu coração” (1Rs. 13.14 – grifo nosso). Atente-se para o fato de que, embora fosse segundo o coração de Deus, Davi não deixava de ser homem, inclusive com muitas falhas. - Assim era Elias: um homem espiritual, tão espiritual que foi levado ao céu sem experimentar a morte física. Era um homem que tudo fazia de acordo com a palavra de Deus (1Rs. 18.36), um homem de oração (1Rs. 18.42-43), mas ainda assim um homem, um ser humano, com sentimentos, deficiências, falhas. Tiago atestou que Elias era “homem sujeito às mesmas paixões que nós” (Tg. 5.17). - A inapetência ou a alteração dos hábitos alimentares é também um sintoma de depressão. Nesse estado, a pessoa pode não querer comer como também pode possuir um apetite exagerado. Em ambos os casos, é necessário o auxílio de terceiros. No caso de Elias, o anjo do Senhor o auxilia providenciando-lhe alimento. Ele precisava alimentar-se e Deus fez com que isso fosse providenciado. 6 E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se. - Deus providenciou comida sobrenatural para Elias, para satisfazer suas necessidades físicas, como parte do processo de cura de sua depressão. - Elias comeu e bebeu, mas ainda não estava curado, e por isso voltou a deitar-se. - Elias primeiro comeu o pão e bebeu a água e depois se deitou novamente para dormir sob a proteção pessoal do anjo. Ao ser acordado pelo anjo uma segunda vez, Elias foi informado de

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que a jornada seria muito longa para que ele seguisse sem comer e beber da comida do anjo. Ele seguiu fortalecido pela comida por 40 dias e 40 noites, indo para Horebe, o monte de Deus. 7 E o anjo do SENHOR tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque mui comprido te será o caminho. - Novamente o anjo tocou Elias, mandando que ele comesse novamente, para preparar-se para sua nova jornada. - Pressupõe-se que Elias tenha dormido algum tempo razoável, o que indica que Deus respeita as limitações físicas do ser humano e espera pelo seu tempo. 8 Levantou-se, pois, e comeu, e bebeu, e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus. - Quando Elias fugiu para o monte Sinai, retornava ao lugar sagrado onde Deus encontrara Moisés e dera-lhe suas leis, para o povo. É óbvio que o Senhor concedera a este profeta uma força especial para viajar esta grande distância (mais de 320 km) sem uma alimentação adicional. A sua viagem foi bastante lenta, pois foram necessários 40 dias para chegar. Talvez essa demora tenha ocorrido por ele estar jejuando. - Alguns consideram o jejum aqui mencionado, bem como o de Moisés (Ex. 34.28) e o de Jesus (Mt. 4.2), como casos de jejuns prolongados. Porém, estes casos não são de jejum no sentido comum. Moisés, na presença de Deus e envolvido na nuvem, foi sustentado de modo sobrenatural. Elias foi alimentado duas vezes de modo sobrenatural, o que lhe propiciou forças durante quarenta dias. Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto e não sentiu fome a não ser depois de quarenta dias. São, portanto, hipóteses excepcionais, decorrentes do Espírito Santo. - É significativo que estes mesmos três (Moisés, Elias e Jesus) reunir-se-iam séculos mais tarde no topo de uma montanha (Lc. 9.28-36). - Afora estes três citados, há quem considere que também Josué jejuou por 40 dias, juntamente com Moisés (Ex. 24.13-18; 32.15-17). Mas a Bíblia não é clara em afirmar que Josué também participou do mesmo jejum de Moisés. - Aparentemente, Elias foi para o monte Horebe sem que essa fosse a vontade direta de Deus para ele. Deus, porém, permitiu isso, a fim de ensinar aos outros que muito tempo e esforço podem ser desperdiçados quando seguimos os próprios planos. Eventualmente, a pessoa tem de voltar do ponto onde deixou de seguir a vontade de Deus, se quiser que Ele a guie e a oriente. - Não havia necessidade de Elias ir ao Horebe, pois, quando ele chegou ali, foi mandado de volta para um lugar mais ao norte de onde havia saído (1Rs. 19.15-18). Cerca de 80 duríssimos dias de viagem foram sua única recompensa, além de ter ouvido a Deus. O caminho de volta para o norte foi de cerca de 480 km. Ainda assim, podemos dizer que a sua ida ao Horebe fez parte da sua revitalização, pelo que não foi de todo inútil. Referências bibliográficas:

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- Bíblia Apologética de Estudo. 2ª. edição. Editora ICP, 2006. - DAKE, Finis Jennings. Bíblia de Estudo Dake. Editoras CPAD e Atos, 2009. - FRANCISCO, Caramuru Afonso. Um homem de Deus em depressão. Subsídio publicado no site http://www.portalebd.org.br/. - GONÇALVES, José. Lições bíblicas: Elias e Eliseu – um ministério de poder para toda a igreja. Editora CPAD, 2013. - GONÇALVES, José. Porção dobrada. Editora CPAD, 2012. -, Jeferson. Um homem de Deus em depressão. Subsídio em vídeo publicado no site http://www.adlondrina.com.br. - NEVES, Natalino das. Um homem de Deus em depressão. Subsídio em vídeo publicado no site http://www.natalinodasneves.blogspot.com.br. - Novo Testamento trilíngue: grego, português e inglês. Editora Vida Nova. - STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. Editora CPAD, 2005.