lição 04 - não farás imagens de esculturas

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Pr. Andre Luiz

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No preludio do primeiro mandamento Deus se revela. Osegundo mandamento está muito próximo do primeiro por ser tambémde ordem espiritual e afirmar, como aquele, a existência de um Deusvivo, o único que deve ser adorado. Aqui, YHWH terminantementeproíbe a adoração aos ídolos e o culto a qualquer imagem de esculturaou de pintura que possa ser tomado como objeto de adoração. É nessesentido que Matthew Henry afirma que “o segundo mandamento dizrespeito às ordenanças da adoração, ou à maneira segundo a qual Deusdeverá ser adorado, o que é adequado que Ele mesmo indique. Aquitemos: A proibição. Aqui somos proibidos de adorar até mesmo o Deusverdadeiro, em imagens, w. 4,5. [1] Os judeus (pelo menos, depois docativeiro) se julgaram proibidos, por este mandamento, de fazerqualquer imagem ou pintura. Consequentemente as imagens que osexércitos romanos tinham em suas insígnias são chamadas deabominações por eles (Mt 24.15), especialmente quando são colocadasno lugar santo.”

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Também pôs uma imagem de escultura, do bosque que tinha feito, na casa de que o Senhor dissera a Davi e a Salomão, seu filho: Nesta casa e em Jerusalém, que escolhi de todas as tribos de Israel, porei o meu nome para sempre;

2 Reis 21:7

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Aserá רה) אש )é, na mitologia semítica, uma deusa mãe canaanita dafertilidade, do amor e da guerra, que aparece em várias fontes acadianasescritas pelo nome de Ashratum/Ashratu e entre os hititas Asherdu, Ashertu,Aserdu ou Asertu. Aserá é geralmente considerada idêntica à deusa ugaritaAthirat ou Atirat. O livro de Jeremias refere-se a Aserá quando menciona a"rainha dos céus" nos capítulos 7,18 e 44,18 na qual Jeremias condena o culto à"rainha dos céus". Jeremias, assim como Isaías, descreve o fútil processo demanufatura de ídolo (Jr 10.3-9), mas, depois, apresenta a importante conclusãodo ponto de vista teológico de que esses “deuses, que não fizeram nem os céusnem a terra, desaparecerão da terra e de debaixo dos céus” (Jr 10.11). Osprodutores deles, continua ele, são“estúpidos e ignorantes; cada ourives éenvergonhado pela imagem que esculpiu”(v. 14a). Quanto aos ídolos, eles “sãouma fraude, eles não têm fôlego de vida. São inúteis, são objetos de zombaria.Quando vier o julgamento delas, perecerão” (w. 14b, 15). Em contrapartida,Jeremias declara: “Aquele que é a porção de Jacó nem se compara a essasimagens, pois ele é quem forma todas as coisas, e Israel é a tribo de suapropriedade” (v. 16). Esse é exatamente o ponto dos dois primeirosmandamentos. Não havia nenhum Deus além do Senhor de Israel, e os ídolos eas imagens que representavam outras deidades eram criações do homem e,portanto, não representavam nada.

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Guardai-vos e não vos esqueçais da aliança do Senhor vosso Deus, que tem feito convosco, e não façais para vós escultura alguma, imagem de alguma coisa que o Senhor vosso Deus vos proibiu.Porque o Senhor teu Deus é um fogo que consome, um Deus zeloso.Quando, pois, gerardes filhos, e filhos de filhos, e vos envelhecerdes na terra, e vos corromperdes, e fizerdes alguma escultura, semelhança de alguma coisa, e fizerdes o que é mau aos olhos do Senhor teu Deus, para o provocar à ira;

Deuteronômio 4:23-25

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De forma bem sucinta, Charles F. Pfeiffer esclarece que otermo idolatria (latim idolatria, -ae, do grego eidolatreía, -as) é umatransliteração da palavra gr. eidololatria, cujo significado entendemos ser "aadoração a ídolos; a adoração a imagens como divinas e sagradas". Essevocábulo gr. é uma composição de dois termos: O primeiro é eido (cf. o latimvideo), significando "ver" e "saber"; assim ele traz em si o conceito básico de"saber por ver". Com base nesse termo foi formada a palavra eidolon,"imagem", que veio a significar especificamente uma imagem de um deus comoum objeto de adoração, ou um símbolo material do sobrenatural como talobjeto. O segundo termo é latreia, significando "culto" ou, maisespecificamente, "culto ou adoração aos deuses". Idolatria, então, é prestarhonras divinas a qualquer produto de fabricação humana, ou atribuir poderesdivinos a operações puramente naturais. PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora

CPAD. pag. 944.

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Reproduzir imagens humanas, de animais ou qualquer outra coisa, com a

finalidade de adorar, foi proibido ao povo de Deus.

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Note que muito das advertências feitas por YHWH ao povo tem afinalidade de evitar práticas da cultura Egípcia. Os egípcios adoravam todaespécie de objetos, como aves, répteis e figuras celestes imaginárias. E nãohesitavam em representar tais supostas divindades por meio de imagens. Assim,encontramos este mandamento proibindo esta prática aos filhos de Israel. Atripla designação, “em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águasdebaixo da terra”, para os antigos, apontavam para a criação inteira. Estacondenação de imagens claramente inclui imagens do Deus verdadeiro, pois ébem certo que algum tipo de imagem estivera em uso entre os ancestrais deIsrael. Os ídolos do lar (terafim) de Labão poderiam, é verdade, ter mais valorlegal do que significado religioso, mas os que Jacó escondeu debaixo do carvalhono “santuário” em Siquém eram com toda certeza objetos religiosos (Gn 35.2-4).Isto aconteceu antes da doação da lei: mesmo depois disso, imagens não eramalgo estranho em Israel (ver Jz 8:27, Gideão; Jz 17:4, Mica; 1 Sm 19:13, Davi).Todavia, a existência de imagens mais tarde em Israel não prova a inexistênciade leis contra seu uso.

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"Porque eu, o SENHOR, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito amaldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que meaborrecem e faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam osmeus mandamentos" (Êx 20.5b-6; Dt 5.9b-10). O adjetivo hebraico qannã’,"zeloso", aparece apenas cinco vezes no Antigo Testamento (Êx 20.5; 34.14; Dt4.24; 5.9; 6.15), associado ao nome divino e/, "DEUS". As formulações nas cincopassagens diferem em detalhes. Nos dois textos do Decálogo e em Êxodo 34.14,as palavras ’êl qannã ’ são atributos de Javé. A menção dos deuses não aconteceem Deuteronômio 4.24; 6.15. O zelo de Javé consiste no fato de ser ele o únicopara Israel e não compartilhar o amor e a adoração com nenhuma divindadedas nações. Esse direito de exclusividade era algo inusitado na época e único nahistória das religiões, pois os cultos pagãos antigos eram tolerantes em relaçãoa outros deuses. O termo "zeloso" contém noções de paixão e intolerância;exprime a disposição de Javé abençoar Israel e fazê-lo prosperar, não aceitandoum coração dividido. Essa linguagem é representada no relacionamento entremarido e esposa no casamento, na fidelidade (Ct 8.6) e na infidelidade (Os1.2)”. Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora

CPAD. pag. 46.

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“As ameaças sobre as gerações daqueles que aborrecem Javé sãopara os descendentes que continuam envolvidos no pecado dos pais, assucessivas gerações que aprenderam os pecados dos seus ancestrais e vivemainda neles. Este princípio aparece outras vezes no Antigo Testamento além dasduas passagens do Decálogo (ÊX 34.7; Nm 14.18; Jr 32.18). Deus não permiteque filhos inocentes sejam responsabilizados pela maldade dos pais (Dt 24.16; 2Rs 14.6; Ez 18.2, 3, 20). O verbo "visitar",pãqad, em hebraico, indica uma visita,no sentido de cuidar e também de castigar. O profeta Jeremias emprega esseverbo em ambos os sentidos (Jr 23.2). A expressão "terceira e quarta geração"indica qualquer número ou plenitude e não se refere necessariamente ànumeração matemática, pois se trata de máxima comum na literatura semítica(Am 1.3, 6, 11, 13; 2.1, 4, 6; Pv 30.15., 18, 21, 29). O objetivo aqui é contrastar ocastigo para a "terceira e quarta geração" com o propósito de Deus deabençoar a milhares de gerações. Outras máximas aparecem no AntigoTestamento com números diferentes: "dois e três” (Jó 33.29); "seis e sete" (Jó5.19; Pv 6.16); "sete e oito" (Ec 11.2; Mq 6.5), para expressar que a medida dainiquidade está cheia e não há como suspender a ira divina ou a plenitude dealgo positivo.

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Deus é um Deus zeloso e não divide a sua glória com ninguém.

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Ezequiel 18.20 mostra o princípio da justiça. Os justos recebemmisericórdia e bênção da parte de Deus. Mas a misericórdia estende-se a milgerações, o que mostra que a misericórdia é um princípio muito mais poderosodo que o da aplicação da justiça. Seja como for, não há qualquer contradição,visto que a ira de Deus é uma medida de disciplina que promove a causa doamor. Julgamento Temporal. No Pentateuco não há qualquer ensino sobre umjuízo divino pós-túmulo, um inferno para os ímpios e um céu para os piedosos. Anoção da existência da alma não entrou claramente no pensamento dos hebreussenão já nos Salmos e nos Profetas. Assim sendo, a lei de Moisés nunca ameaçaos homens com o julgamento da alma, e nem jamais promete a bem-aventurança celestial para os obedientes. A teologia dos hebreus mostrava-sedeficiente quanto a esse particular, deficiência essa que foi corrigida peladoutrina cristã. Para os antigos hebreus, observar os mandamentos era umamedida doadora de vida (Ver Dt 5.33). Mas não é prometida qualquer vidaalém-túmulo. Contudo, mais tarde, o judaísmo acrescentou essa ideia. Ocristianismo mostrou a falência total da lei como medida salvatícia (Ver Gl 3.21).É precisamente aí que temos a grande e fundamental diferença entre o judaísmoe o cristianismo. Qual era o intuito da lei, afinal?CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento

Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 391

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Adoração: Prestar culto a; Ter amor a. Estas imagens pagãs eramfeitas na forma de coisas vistas no céu, na terra e nas águas. Estas imagensnão deveriam se tornar objetos de adoração: Não te encurvarás a elas. Osversículos 4 e 5 devem ser considerados juntos. Não há condenação para aconfecção de imagens, contanto que não se tornem objetos de veneração. NoTabernáculo 25.31-34) e no primeiro Templo (1 Rs 6.18,29) havia obrasesculpidas. A idolatria consiste em transformar uma imagem em objeto deadoração e atribuir a ela poderes do deus que representa. Se considerarmosque gravuras ou imagens de pessoas possuam poderes divinos e que sejamadorados, então elas se tornam ídolos.

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Deus não pode ser adorado sob a forma de qualquer representaçãomaterial, quer fosse produto da arte plástica, quer da pictórica. Tais coisas nãoapenas desviam a mente do conhecimento da espiritualidade pura de Deus,mas inevitavelmente são transformadas em objetos de veneração, e tambémprovocam o aparecimento de muitas práticas sensuais. O mandamento doversículo 4 não proíbe qualquer escultura ou pintura. Matthew Henry escreveque “É certo que este mandamento proíbe a confecção de qualquer imagem deDEUS (pois a quem o faríamos semelhante?, Isaías 40.18,15), ou a imagem dequalquer criatura para uso religioso. Isto é mudar a verdade de DEUS emmentira (Rm 1.25), pois uma imagem é um professor de mentiras. A imageminsinua, para nós, que DEUS tem um corpo, ao passo que Ele é um espíritoinfinito, Habacuque 2.18. Ele também nos proíbe de criar imagens de DEUS,segundo nossas próprias fantasias, como se Ele fosse um homem como nós. Anossa adoração religiosa deve ser governada pelo poder da fé, não pelo poderda imaginação. Eles não devem confeccionar tais imagens ou pinturas como asque os pagãos adoravam, para que não sejam também tentados a adorá-las.Aqueles que desejam ser guardados do pecado devem evitar as oportunidadespara ele.”HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Gênesis a Deuteronômio. Editora

CPAD. pag. 292-293.

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Deus é Espírito e importa que o adoremos em espírito e em verdade.

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Imanência vem do latim, Immanere, habitar. dois atributosincomunicáveis de Deus que são: Sua transcendência e sua imanência.Transcendência significa que Deus está acima da criação. Ele é supra-mundo eextra- mundo. Imanência nos faz lembrar que Deus se manifesta na criação.Deus está acima do mundo e independe dele. Fundamentado no conceito queDeus é transcendente, é importante observar que:a) Deus não deve ser confundido com o universo, como faz o Panteísmo e aCiência Cristã.b) Não deve ser considerado como uma totalidade da qual o universo é umaparte, isto é, uma espécie de unidade de dupla face.c) Não se relaciona com o universo como a alma com o corpo.d) A causa e o seu efeito não podem ser uma e a mesma coisa; logo afirmamosa transcendência de Deus. Sujeito e objeto implicam uma distinção, logo, nãopodemos confundir Deus com o mundo que Ele fez e que é objeto de suaprovidência e cuidado.O homem é maior que a sua obra; assim também o é Deus.e) O amor de Deus para com os homens, o perdão de pecados que Ele concede eo senso de responsabilidade do homem, tudo isto se baseia na transcendênciade Deus.

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No tabernáculo havia a representação de querubins. Mas a figurajamais foi adorada ou venerada pelos filhos de Israel. Se o tivesse sido, semdúvida teria sido destruída (Ver Êx 25.18,19). YAHWEH, por sua vez, jamais foirepresentado entre os israelitas por meio de qualquer imagem de escultura. Talrepresentação teria sido um sacrilégio de primeira grandeza. E nem outrosdeuses foram jamais representados por meio de imagens pelos israelitas, a nãoser pelos idólatras entre eles. Mas tais imagens detratavam do caráter úrico deYAHWEH. Alguns eruditos supõem que itens como os querubins (Êx 25.18,19), aarca (Nm 10.35,36), os terafins (Jz 18.14); a estola sacerdotal (Jz 8.26,27) e aserpente de metal (Nm 21.8,9) na verdade constituíam ídolos e imagens emIsrael, pois Israel estava mais próxima dos pagãos que a maioria dos estudiososgostam de admitir. Mas outros negam que os israelitas adorassem a essesobjetos. Serviam apenas a propósitos ilustrativos no culto, não se tomandonunca objetos de adoração. O argumento do primeiro grupo de eruditos tem porobjetivo dar apoio à ideia de que o segundo mandamento era de origemposterior, e que acabou acrescentado à lista dos mandamentos. Por outro lado,se os objetos acima mencionados não eram objetos de adoração, então talargumento rui por terra. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por

versículo. Editora Hagnos. pag. 391.

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O uso de querubins sobre a arca justifica a visão católica de que asimagens podem ser veneradas? A Má interpretação: De acordo com esseversículo, Moisés recebeu de Deus a seguinte ordem: “Farás dois querubins deouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório”. E óbvioque se trata de uma imagem sagrada. Os estudiosos católicos argumentamque esse verso justifica a veneração deles por imagens sagradas. Corrigindo AMá Interpretação: Esse ver só não justifica a veneração por imagens sagradas.Por um detalhe, o contexto deixa claro que a imagem dos querubins não deveser venerada ou adorada de maneira alguma. Na verdade, a posição dosquerubins no lugar mais santo, onde apenas o sumo sacerdote poderia entrar,uma vez por ano no Dia da Expiação (Lv 16), tornou-os inacessíveis e, portanto,impossíveis de serem adorados ou venerados pelo povo. Note também queesses querubins não foram dados a Israel como imagens de Deus; eles sãorepresentações de anjos. Não foram dados com o propósito de adoração ouveneração; foram dados por motivos de decoração — como arte religiosa. Oscatólicos romanos estão lendo algo nesse versículo que na verdade não estálá. Norman L. Geisler; Ron Rohdes. Resposta as Seitas. Edtora CPAD. pag. 57-58. Russell NormanChamplin comentando acerca da reforma religiosa feita por Ezequias (I Reis18.4), diz: “Nenhum ídolo escapou à ira destruidora de Ezequias. Os lugaresaltos foram destruídos e queimados, e os ídolos foram destruídos. Além disso,

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havia um ídolo especial, a serpente de metal, que Moisés havia feito, porordem do Senhor, para cura do povo (ver Números 21.5-9), e que foi quebradoe anulado. O povo vinha usando aquele objeto em sua idolatria, chegando aqueimar incenso defronte dele. Neustã. Esse vocábulo, no hebraico, é parecido(quanto ao som) com as palavras hebraicas que significam “bronze" e“imundo". O rei estava ansioso por remover todos os vestígios da idolatria, equalquer coisa que pudesse provocar práticas idólatras, pelo que despedaçou aserpente de metal. As tradições judaicas dizem que Ezequias despedaçou aserpente de metal, moeu-a até virar pó e então espalhou as partículas aovento (Talmude Bab. Avodah, Zarah, foi 44.1)”. CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento

Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 1538.

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A Nulidade da Idolatria (Sl 115.4-8): Essas palavras penetrantes que sereferem à idolatria de foram satírica são repetidas em Salmos 135.15-18. Os ídolos delessão prata e ouro (4). Barnes observa: “A zombaria pretendida com essas palavras éapresentada nos termos que vêm a seguir: obra das mãos de homens. Um ídolo de pedrapode ser meteórico e não formado por mãos humanas; pode ser considerado como caídodo céu (At 19.35); um ídolo de madeira pode ser um poste não muito bem esculpido, quepessimamente pode ser distinguido do objeto natural, mas quando eram usados prata eouro, a mão do artífice se tornava visível na figura do deus representado (Jr 10,8,9)”.24Quando moldados na forma de um homem ou animal, os ídolos têm boca, olhos,ouvidos, nariz, mãos, pés, garganta — e, no entanto, são mudos, cegos, surdos,incapazes de cheirar e de apalpar, imóveis, sem pronunciar nenhum tipo de som (5-7).Alguns comentaristas acreditam que houve uma interpolação da primeira ou da últimacaracterização, visto que ambas descrevem o aspecto da fala. Mas essa repetição é maisbem-vista como parte da ênfase do poeta: do começo ao fim, esses são ídolos mudos quenão têm palavra alguma para anunciar aos homens. O contraste com o Deus vivo e quefala é absoluto. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem (8). A coisaimpressionante é que aqueles que os fazem e aqueles que adoram esse tipo de deuses setornam como os próprios ídolos. Os pagãos fazem seus deuses à sua própria imagem, eentão se tornam como eles! Esse é o efeito sobre nós em relação a quem adoramos.Nossos ídolos hoje podem ser dinheiro, poder, prazer ou qualquer outra coisa para a qualinclinamos o nosso coração. Mas se adoramos qualquer outra coisa que não seja Deus,tornamo-nos interesseiros e duros ou levianos e superficiais. W. T. Purkiser, M. A,. Comentário Bíblico

Beacon Salmos. Editora CPAD. Vol. 3. pag. 288.

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Não há base bíblica para praticar o que a teologia romana ensina à igreja.

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Mariolatria: Culto à Virgem Maria, levado ao exagero. AlfonsoLiguori escreve no livro "As Glórias de Maria": “Nossa salvação será maisrápida, se chamarmos por Maria, do que se chamarmos por Jesus . . . A SantaIgreja ordena um culto peculiar à Maria”. A ICR exalta Maria como tendo sido amãe ideal e perfeita em toda a sua vida. Contudo, a Bíblia mostra que, emcerta ocasião ela tentou atrapalhar o ministério de Jesus. Maria e os irmãos deJesus tentaram fazê-Lo parar o Seu ministério. Esta passagem pode serencontrada em Marcos 3:20-35 e vejam o que diz o verso 21: “E, quando osseus ouviram isto, saíram para o prender; porque diziam: Está fora de si”.Maria foi agraciada mais do que todas as outras mulheres, porque lhe foiconcedido ser a mãe de Jesus. Mas as Escrituras não ensinam em lugar algumque devemos dirigir-lhe orações, nem adorá-la, nem atribuir-lhe títulosespeciais. Maria é digna do nosso respeito, mas somente o Filho é digno danossa adoração. (1) Maria foi escolhida por Deus porque ela achou graçadiante dEle (cf. Gn 6.8). Sua vida santa e humilde agradou tanto a Deus, queEle a escolheu para tão sublime missão (2 Tm 2.21). (2) A bênção de Maria, porter sido escolhida, trouxe-lhe grande alegria, mas também muita dor esofrimento (ver 2.35), uma vez que seu Filho seria rejeitado e crucificado. Nestavida, a chamada de Deus sempre envolve bênção e sofrimento, alegria etristeza, sucesso e desilusão. O clero romano nega terminantemente que oscatólicos adoram a Maria, o que é oficialmente confirmado pelo Vaticano.

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Dizem que Veneram-na: Conferindo com o marianismo dos católicos romanos,prova de maneira irrefutável que se trata de adoração. Se ajoelham diante desua imagem, beijam a imagem, carregam em procissões sua imagem, ficaramcheios de fúria quando chutaram sua imagem, etc.... O sentido não tem comofugir da verdade. A ICR jamais admitirá que prega a divindade de Maria, damesma forma que nega a adoração a ela. Maria é chamada , na reza Salve-rainha de “Rainha do Céu”, o mesmo nome de uma divindade pagã da Assíria(Jr 7.18; 44.17-25). Mãe de Deus? A palavra grega usada para “mãe de Deus”originalmente significa “portadora de Deus”. É impossível que Deus tenha mãeporque: A Bíblia diz que Deus é eterno (Sl 90.2, Is 40.28). Não tem começo, nemmeio e nem fim de dias. Ele existe por si mesmo (Êx 3.14). A Bíblia esclareceque Maria é mãe do Jesus homem e nunca mãe de Deus (At 1.14). O teólogocatólico romano Ludwig Ott, defendendo a doutrina espúria da veneração aMaria, mãe de Jesus, em sua obra Fundamentals of Catholic Dogma(Fundamentos do Dogma Católico), afirma: ‘À Maria, a mãe de Deus, confere-se o direito de receber o culto de hiperdulia’. Em outras palavras, segundo ocatolicismo romano, ‘Maria deve ser venerada e honrada em um nível muitomais alto do que o de outras criaturas, sejam anjos ou santos. Contudo, essaveneração a Maria é substancialmente menor do que a cultus latriae(adoração) que é devida somente a Deus, no entanto, maior do que a cultusdiliae (veneração) devida a anjos e aos outros santos’. Essa doutrina católicaromana é uma das mais frágeis em argumentação, uma vez que cria umaconfusão terminológica em torno dos termos adoração e veneração, além de

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defender pontos sem respaldo bíblico. Veneração significa ‘render culto’,‘adoração’, sendo condenada pela Bíblia, seja em relação a anjos ou a santos(Ap 22.9), exceto a Deus. Além disso, em nenhum momento a Bíblia fala queMaria é superior a qualquer outra criatura e que deva receber orações oumesmo veneração. Outra amostra do subterfúgio sem nexo do catolicismoromano está no fato de que a adoração a Maria (que por si só já é absurda)não está acima da adoração a Deus. Todavia, em suas orações, como naNovena de orações em honra a Nossa Mãe do Perpétuo Auxílio, declara-se,sem censura, que Maria é superior a Jesus: ‘Porque se me protegeres, queridaMãe, nada temerei daquilo que me possa sobrevir: nem mesmo dos meuspecados, pois obterás para mim o perdão dos mesmos [a Bíblia diz que só háperdão através de Jesus – At 4.12; 1 Tm 2.5; 1 Jo 1.7]; nem mesmo da parte dosdemônios, porque és mais poderosa do que o inferno junto [a Bíblia diz quesomente Jesus despojou os principados e potestades e só podemos expulsardemônios por Jesus – Cl 2.15; Mc 16.17]; nem mesmo de Jesus, o meu juiz, poisatravés de uma oração tua Ele será apaziguado [Maria seria a advogada eJesus, o juiz, mas a Bíblia diz que hoje Jesus é o nosso advogado – 1 Jo2.1].” MARIOLATRIA. Revista Resposta Fiel, Rio de Janeiro, Ano 4, nº 12, p. 6, jun.-ago.2004.

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A prática da idolatria é antiga, desde os tempos mais remotos da história da humanidade. Pelo fato do homem ser essencialmente espiritual e religioso, a busca pela proximidade com o divino não deixa de ser uma necessidade de explicação para tudo que existe no campo material. O mundo, os seres vivos e a própria existência são frutos de uma fonte inteligente com capacidade de criar e manter tudo o que existe no universo.Em vista disso, o homem cria a imagem do divino, das mais diferentes formas e tamanhos possíveis, e isso, de acordo com as suas necessidades e, conforme o tipo de sociedade que está inserido. O Dicionário Bíblico Wycliffe comenta esta fase épica e cita os diversos tipos de adoração que existiram ao longo da história humana.a) Aminismo. Era a adoração ou reverência aos objetos inanimados, tais como pedra, árvores, rios, fontes e outros objetos naturais. Também havia a adoração a coisas animadas, tais como aos animais: touros ou bezerros sagrados, símbolos do princípio da reprodução e da procriação; a serpente, como símbolo de renovação anual, uma vez que ela troca sua pele velha por uma nova; e pássaros, tais como o gavião, a águia e o falcão, como símbolos de sabedoria e conhecimento interior. Estas formas animais eram às vezes combinadas com formas humanas como objetos de adoração - o teriomorfismo.b) Divindades astrais. Era a adoração aos corpos celestes, tais como o sol, a lua, e as estrelas. Os elementos e as forças da natureza também eram reverenciados

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e adorados: tempestades, ar, fogo, água e terra. Consequentemente, os deuses da vegetação e o genii loci (‘espírito do lugar’) recebiam uma posição importante.

O princípio da fertilidade era frequentemente divinizado como uma deusa-mãe como as imagens de Éfeso indicam. Isso envolvia a adoração ao sexo e a glorificação da prostituição.Havia a tendência comum da adoração aos heróis, que também incluía os ancestrais mortos da tribo ou do clã.c) Totemismo. Representava não apenas a atividade em artes e ofícios, mas a adoração ao deus ou à deusa que eram patronos do clã, qualquer que fosse a imagem sob a qual a divindade tivesse sido concebida. Geralmente este era um animal selvagem ou um pássaro, ou ainda a combinação de uma das formas animais com a humana.d) Idealismo. Envolvia a adoração a conceitos abstratos tais como a sabedoria e a justiça. A adoração ao imperador deve ser incluída. Os reis, por terem o poder da vida e da morte sobre seus súditos, passaram a ser divinizados. ‘Ave César’ significava mais que um desejo de ‘vida longa ao rei’, assim como Heil Hitler’ (Salve Hitler); estes eram atos de adoração” (CPAD, 2010, p.945).

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A respeito da Idolatria:É correto afirmar que a idolatria se caracteriza apenas por imagens de esculturas?Não. A idolatria se caracteriza por tudo aquilo que toma o lugar de Deus no coração da pessoa.

Com a máxima semítica “terceira e quarta geração”, o autor bíblico quer se referir ao número exato de vezes que Deus castigará a geração?Não. O objetivo é contrastar o castigo para “terceira e quarta geração” com o propósito de Deus de abençoar a milhares de gerações.

Por que não podemos ter uma atitude de adoração ou devoção a Maria?Em primeiro lugar, Maria, apesar de ser a mãe de Jesus, era uma mulher igual às outras, mas achada graciosa pelo Senhor. E ela jamais aceitaria ser cultuada, pois a glória deve ser dada somente a Deus.

Ter objetos decorativos em casa é idolatria?Não. Não há nada na Bíblia que condene ter objetos decorativos em casa.

A Bíblia proíbe as artes?Não. Temos de ter discernimento para não proibirmos o que a Bíblia não proíbe. Temos de distinguir os ídolos dos objetos meramente decorativos e das artes e esculturas artísticas. Deus mesmo inspirou artistas entre os israelitas no deserto (Êx 35.30-35).