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LEVANTAMENTO DE REGISTROS DE ACIDENTE EM SERVIÇO DE SERVIDORES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM BRASÍLIA/DF NOS ANOS DE 2010 A 2016 MINISTÉRIO DA SAÚDE Brasília – DF 2018

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LEVANTAMENTO DE REGISTROS DE ACIDENTE EM SERVIÇO DE SERVIDORES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM BRASÍLIA/DF NOS ANOS DE 2010 A 2016

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Brasília – DF 2018

MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria-Executiva

Subsecretaria de Assuntos Administrativos

Levantamento de Registros de Acidente em Serviço de Servidores do Ministério da Saúde em Brasília/DF nos anos de 2010 a

2016

Brasília – DF2018

2018 Ministério da Saúde.Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.

A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: <www.saude.gov.br/bvs>. O conteúdo desta e de outras obras da Editora do Ministério da Saúde pode ser acessado na página: <http://editora.saude.gov.br>.

Tiragem: 1ª edição – 2018 – 20 exemplares

Elaboração, distribuição e informações:MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria-ExecutivaSubsecretaria de Assuntos AdministrativosCoordenação-Geral de Gestão de PessoasCoordenação de Atenção à Saúde e Atendimento de PessoasDivisão de Atenção à Saúde do ServidorEsplanada dos Ministérios, bloco G, Anexo, ala B, térreo Sala ECEP: 70058-900 – Brasília/DFTels.: (61) 3315-2662 / 3315-2341Site: www.saude.gov.brE-mail: [email protected]

Elaboração:Maria de Lourdes Cunha PereiraPaula Renata França Oliveira

Revisão:Diego Barbosa CoimbraIvone de Almeida Peixoto

Coordenação:Maria Lúcia de Siqueira Ferreira Gomes Rita de Cáscio Rézio Monteiro

Colaboração:Dalton Coutinho de QueirozRita de Cássia Ramalho Bezerra

Revisão técnica:Diego Barbosa CoimbraIvone de Almeida Peixoto

Editora responsável:MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria-ExecutivaSubsecretaria de Assuntos AdministrativosCoordenação-Geral de Documentação e InformaçãoCoordenação de Gestão EditorialSIA, Trecho 4, lotes 540/610CEP: 71200-040 – Brasília/DFTels.: (61) 3315-7790 / 3315-7794Site: http://editora.saude.gov.brE-mail: [email protected]

Equipe editorial:Normalização: Delano de Aquino SilvaRevisão: Khamila Silva e Tatiane SouzaCapa, projeto gráfico e diagramação: Léo Gonçalves

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Ficha Catalográfica_______________________________________________________________________________________________

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Assuntos Administrativos. Levantamento de registros de acidente em serviço de servidores do Ministério da Saúde em Brasília/DF nos anos de 2010 a 2016 / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Subsecretaria de Assuntos Administrativos. – Brasília : Ministério da Saúde, 2018. 36 p. : il.

ISBN 978-85-334-2602-3

1. Servidor – Recursos Humanos. 2. Acidentes de Trabalho. 3. Saúde do Trabalhador. I. Título.

CDU 614:005.95/.96_______________________________________________________________________________________________

Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2018/0228

Título para indexação:Survey of work accident records of servers of the Ministry of Health in Brasília/DF in the years of 2010 and 2016

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Gráfico 1 – Emissão de CAT/SP Brasília X Nems 10

Gráfico 2 – Número de CAT/SP por sexo 12

Gráfico 3 – Número de CAT/SP X Faixa etária 13

Gráfico 4 – Cargos identificados nas CATs/SP 15

Gráfico 5 – Avaliação da CAT/SP 17

Gráfico 6 – Tipo do acidente em serviço 18

Gráfico 7 – Parte do corpo afetada 20

Gráfico 8 – Distribuição das CATs/SP por capítulos da CID 25

Gráfico 9 – Afastamentos do serviço X Ano 26

Gráfico 10 – Duração provável do tratamento (em dias) 27

Gráfico 11 – Tipo de atendimento em saúde 28

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Comunicações de acidente de trabalho – CAT/SP emitidas pelo Ministério da Saúde – 2010 a 2016 9

Tabela 2 – Número de CAT/SP por sexo – 2010 a 2016 11

Tabela 3 – Comunicações de acidente de trabalho por faixa etária – 2010 a 2016 13

Tabela 4 – Cargos no Ministério da Saúde identificados nas CATs/SP em Brasília/DF – 2010 a 2016 14

Tabela 5 – Comunicações de acidente de trabalho por nexo causal 16

Tabela 6 – Tipos de acidente – 2010 a 2016 18

Tabela 7 – Parte do corpo afetada (um acidente pode afetar mais de uma parte do corpo) 19

Tabela 8 – Incidência das CIDs encontradas nas CATs/SP emitidas – 2010 a 2016 21

Tabela 9 – Comunicações de acidente de trabalho por afastamento 25

Tabela 10 – Duração provável do tratamento (em dias) 26

Tabela 11 – Tipo de atendimento de saúde (após acidente) 28

Sumário

1 INTRODUÇÃO 7

2 COMUNICAÇÕES DE ACIDENTE DE TRABALHO DE SERVIDORES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE REGISTRADAS NO SIAPE-SAÚDE, NOS ANOS DE 2010 A 2016 9

3 COMUNICAÇÕES DE ACIDENTE DE TRABALHO DE SERVIDORES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM BRASÍLIA REGISTRADAS NO SIAPE-SAÚDE NOS ANOS DE 2010 A 2016 11

3.1Dadossociodemográficos 11

3.1.1 Comunicações de acidente de trabalho por sexo 11

3.1.2 Comunicações de acidente de trabalho por faixa etária 13

3.1.3 Comunicações de acidente de trabalho por cargo 14

3.2 Dados epidemiológicos 16

3.2.1 Comunicações de acidente de trabalho por nexo causal 16

3.2.2 Comunicações de acidente de trabalho por tipo de acidente 17

3.2.3 Comunicações de acidente de trabalho por parte do corpo afetada 19

3.2.4 Comunicações de acidente de trabalho por diagnóstico provável/CID 21

3.2.5 Comunicações de acidente de trabalho por afastamento 25

3.2.6 Comunicações de acidente de trabalho por duração provável do tratamento 26

3.2.7 Comunicações de acidente de trabalho por tipo de atendimento de saúde 28

4 CONCLUSÃO 29

REFERÊNCIAS 33

BIBLIOGRAFIA 35

7

1 INTRODUÇÃO

O homem, em sua natureza social, vive estabelecendo relações dinâmi-

cas com o ambiente e as pessoas que o rodeiam. Neste contexto, destaca-se

o ambiente de trabalho, que tem sofrido influência direta das mudanças nos

hábitos de vida do ser humano desde sua origem. Consequência disso é o

reconhecimento de que “Ao transformar a natureza com o seu trabalho, o

Homem transformou também sua maneira de ser, adoecer e morrer” (COR-

DEIRO et al., 2016, p. 364).

O trabalho pode ser uma fonte de prazer e realização humana. O local

e as condições em que ele é realizado devem ser pensados e organizados de

forma que não haja prejuízo e riscos à saúde do trabalhador. Todos os envol-

vidos nos processos de trabalho – empregador, trabalhador, fornecedores e

usuários dos serviços – têm corresponsabilidade na manutenção de um am-

biente de trabalho seguro.

Os acidentes de trabalho no Brasil e no mundo são agravos que, pelo

seu expressivo impacto na morbimortalidade da população, constituem-se

em problema de saúde pública, sendo objeto prioritário de ações de órgãos

internacionais e do Sistema Único de Saúde que, com outros segmentos dos

serviços públicos e da sociedade civil, buscam formas efetivas para o seu

enfrentamento.

Diante deste cenário e da importância da vigilância em saúde do tra-

balhador, a Divisão de Atenção à Saúde do Servidor (Diass), unidade admi-

nistrativa da Coordenação de Atenção à Saúde e Atendimento de Pessoas

(COSAP), subordinada à Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas

(CGEP/SAA/SE-MS), apresenta o Levantamento dos Registros de Acidente em Serviço de Servidores do Ministério da Saúde em Brasília/DF nos anos de 2010 a 2016.

Foram utilizadas, como fontes de dados, as informações contidas no

Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape), módulo

Siape-Saúde, referentes à Comunicação de Acidente de Trabalho do Ser-

vidor Público Federal (CAT/SP). Este módulo é gerido pela Secretaria de

Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Ges-

tão de forma descentralizada e estruturada por meio dos módulos: Perícia

Oficial, Exames Periódicos de Saúde, Promoção e Vigilância, Investidura em

Cargo Público e Informações Gerenciais. As informações produzidas pelo

Levantamento de Registros de Acidente em Serviço de Servidores doMinistério da Saúde em Brasília/DF nos anos de 2010 a 2016

8

Siape-Saúde contemplam a Política de Atenção à Saúde e Segurança do Tra-

balho do Servidor Público Federal (Pass), prevista no Decreto nº 6.833, de 29

de abril de 2009.

As informações extraídas do Siape-Saúde para este trabalho referem-se

exclusivamente às CATs/SP registradas pela Unidade Siass nº 003, MS/Brasí-

lia/DF, que tem como órgão de origem o Ministério da Saúde (MS). O recorte

temporal contempla os anos de 2010 a 2016, considerando o início da alimen-

tação dos dados no Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor

(Siass), interface do Módulo Siape-Saúde.

O acidente de trabalho é uma ocorrência não programada, inesperada

e que interfere no processo normal de uma atividade, trazendo como conse-

quências danos materiais ou físicos ao trabalhador. Ele “ocorre pelo exercí-

cio do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico, ou pelo

exercício do trabalho dos segurados”, conforme definido pelo art. 19 da Lei

nº 8.213, de 24 de julho de 1991.

O acidente em serviço, de acordo com o art. 212 da Lei nº 8.112, de 11 de

dezembro de 1990, é o “dano físico ou mental sofrido pelo servidor, que se

relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo exercido”.

Na ocorrência de acidente em serviço deve-se dar entrada na Comunicação

de Acidente de Trabalho do Servidor Público (CAT/SP), para que sejam res-

guardados os direitos do servidor acidentado, além de possibilitar a análise

das condições em que ocorreu o fato e a intervenção para reduzir, ou mesmo

impedir novos casos.

A CAT/SP é um documento padronizado, utilizado pelos órgãos da Ad-

ministração Pública Federal (APF), para informar o acidente em serviço ocor-

rido com o servidor regido pela Lei nº 8.112/1990. Trata-se de um importante

instrumento notificador que poderá propiciar a associação de informações

estatísticas, epidemiológicas, trabalhistas e sociais.

9

2 COMUNICAÇÕES DE ACIDENTE DE TRABALHO DE SERVIDORES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE REGISTRADAS NO SIAPE-SAÚDE, NOS ANOS DE 2010 A 2016

Em 2010 iniciou-se a utilização do Subsistema Integrado de Atenção

à Saúde do Servidor (Siass), instituído pelo Decreto nº 6.833, de 29 de abril

de 2009. O Ministério da Saúde foi o primeiro órgão a utilizar o Subsistema,

sendo a unidade em Brasília a que deu início aos registros, seguida pelos Nú-

cleos Estaduais do Ministério da Saúde (Nems) em 2011.

O Ministério da Saúde possui servidores lotados na sede em Brasília,

nos Núcleos Estaduais, e cedidos a outros órgãos. Os registros de acidente

de trabalho podem ser realizados nos respectivos órgãos de lotação do ser-

vidor, não sendo obrigatório que o registro seja realizado apenas na Unidade

Siass localizada na sede do MS.

No caso deste levantamento foram considerados apenas os dados de

comunicações de servidores do MS em Brasília, registrados na unidade Siass

MS/Brasília/DF.

Tabela 1 – Comunicações de acidente de trabalho – CATs/SP emitidas pelo Ministério da Saúde – 2010 a 2016

Local/Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Total %MS Brasília/DF 3 6 6 16 10 10 22 73 9,96%

Nems* - 17 96 93 161 132 161 660 90,04%

Total 3 23 102 109 171 142 183 733 100,00%

Fonte: Siape-Saúde.

*Núcleos Estaduais do Ministério da Saúde – Nems.

A Tabela 1 demonstra que houve crescimento na emissão de CAT/SP no

decorrer dos anos de 2010 a 2016, tanto de servidores do Ministério da Saúde

em Brasília quanto de servidores dos Núcleos Estaduais. Em Brasília houve

registro total de 73 CATs/SP e os Núcleos Estaduais do Ministério da Saúde

(Nems) registraram 660, perfazendo um total de 733 registros.

Levantamento de Registros de Acidente em Serviço de Servidores doMinistério da Saúde em Brasília/DF nos anos de 2010 a 2016

10

Em 2010, na sede do MS, houve três registros de CATs/SP e em 2011

este número dobrou em relação ao ano anterior (n=6). Em 2011 nos Nems houve emissão de 17 CATs/SP.

No ano de 2012, Brasília manteve o mesmo número de notificações do

ano anterior (n=06) enquanto que os Nems registraram 96 CATs/SP no pe-

ríodo, correspondendo a um aumento de 465% em relação ao ano anterior.

Gráfico 1 – Emissão de CAT/SP Brasília X Nems

Fonte: Siape-Saúde.

Em 2013, houve emissão de 16 CATs/SP em Brasília. Os Nems apresen-

taram leve queda (n=93) de notificações, porém, no ano de 2014 houve alta

no número dos seus registros, chegando a 161 comunicações. Brasília apre-

sentou em 2014 queda de 62,5%, emitindo apenas 10 CATs/SP.

Em 2015, o MS em Brasília manteve o mesmo número de registros de

2014 (n=10). Os Nems apresentaram queda de 18%, registrando 132 CATs/SP.

Em 2016, Brasília apresentou aumento de 120% em relação ao ano de

2015, com o registro de 22 CATs/SP, enquanto os Nems registraram 161 CATs/

SP, representando aumento de 21,96% em relação ao ano de 2016.

11

3 COMUNICAÇÕES DE ACIDENTE DE TRABALHO DE SERVIDORES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM BRASÍLIA REGISTRADAS NO SIAPE-SAÚDE NOS ANOS DE 2010 A 2016

No período de 2010 a 2016 houve 73 Comunicações de Acidente de

Trabalho de Servidores do Ministério da Saúde em Brasília. Diante dos dados

contidos nas CATs/SP e para melhor compreensão e apresentação dos re-

sultados, estes foram classificados em sociodemográficos e epidemiológicos.

3.1 Dados sociodemográficos

Os dados sociodemográficos são aqueles que estabelecem rela-ção entre o comportamento social e seus respectivos problemas, com os elementos ou problemas demográficos. As informações avaliadas neste trabalho foram retiradas dos dados sociodemográficos contidos nas CATs/SP, que são: sexo, faixa etária e cargo.

3.1.1 Comunicações de acidente de trabalho por sexo

A Tabela 2 aponta 60 CATs/SP preenchidas por mulheres (82,19%) e 13

preenchidas por homens (17,81%), dentro de um universo de 73 comunica-

ções de acidentes de trabalho emitidas nos anos de 2010 a 2016.

Tabela 2 – Número de CAT/SP por sexo – 2010 a 2016

Sexo/Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL %Feminino 3 6 6 12 07 09 17 60 82,19%

Masculino - - - 4 3 1 5 13 17,81%

Total 3 6 6 16 10 10 22 73 100,00%

Fonte: Siape-Saúde.

Levantamento de Registros de Acidente em Serviço de Servidores doMinistério da Saúde em Brasília/DF nos anos de 2010 a 2016

12

Nos anos 2010, 2011 e 2012 ocorreram registros apenas por mulheres,

conforme indica o Gráfico2. Em 2010 foram registradas três CATs/SP, pas-

sando para seis em 2011 e 2012. Em 2013, a emissão das CATs/SP do sexo fe-

minino dobrou em relação aos anos de 2011 e 2012 (n=12). Só a partir de 2013

aparecem os primeiros registros de CAT/SP realizados pelos trabalhadores

do sexo masculino.

Gráfico 2 – Número de CAT/SP por sexo

Fonte: Siape-Saúde.

Em 2014 verificou-se queda geral nos registros, tanto femininos (33,33%)

quanto masculinos (25%). Em 2015, foi verificado aumento dos registros do

sexo feminino para 28 (57%) e queda dos registros masculinos (66,66%) em

relação ao ano anterior.

Em 2016, ocorreu aumento dos registros de CAT/SP femininos (88,88%)

e masculinos (400%).

Ministério da SaúdeSecretaria-Executiva | Subsecretaria de Assuntos Administrativos

13

3.1.2 Comunicações de acidente de trabalho por faixa etária

Tabela 3 – Comunicações de acidente de trabalho por faixa etária – 2010 a 2016

Idade/Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL %

Até 19 - - - - - - - 0 0,00%20-24 - - - - - - - 0 0,00%25-29 - - 1 1 - - 1 3 4,11%30-34 2 1 - - - 1 2 6 8,22%35-39 - - - - - - 3 3 4,11%40-44 - - - 1 2 1 2 6 8,22%45-49 - - - 1 1 - 1 3 4,11%50-54 - 2 2 7 1 4 1 17 23,29%55-59 - 3 1 2 3 1 3 13 17,81%60-64 - - 1 4 1 2 9 17 23,29%65-69 - - - - 2 1 - 3 4,11%

70 e mais 1 - 1 - - - - 2 2,74%Total 3 6 6 16 10 10 22 73 100,00%

Fonte: Siape-Saúde.

O intervalo das faixas de idade que compõe a Tabela 3 foi baseado no

Anuário Estatístico de Acidente de Trabalho da Previdência Social – 2014. Em

função desses critérios, foram mantidas as faixas etárias até 24 anos, mesmo

não apresentando registros.

Gráfico 3 – Número de CAT/SP X Faixa Etária

Fonte: Siape-Saúde.

Levantamento de Registros de Acidente em Serviço de Servidores doMinistério da Saúde em Brasília/DF nos anos de 2010 a 2016

14

As faixas etárias com maior número de notificações encontram-se entre

50 e 64 anos, totalizando 47 registros no período de 6 anos, não havendo

registros no ano de 2010 (Gráfico3). Esse dado representa 64,39% do total

das notificações (n=73). Com este recorte (50 a 64 anos) a tabela aponta

para um percentual de 23, 29% na faixa de 50 a 54 anos; 17,81% entre 55 a 59

anos; e 23,29% de 60 a 64 anos.

3.1.3 Comunicações de acidente de trabalho por cargo

A Tabela 4 apresenta os 22 cargos identificados nas 73 CATs/SP anali-

sadas, sendo que em uma delas o cargo não foi informado. O maior número

de registos foi observado no cargo de agente administrativo, com 27 notifi-

cações (36,99%), seguido pelo de analista técnico de Políticas Sociais, com

7 registros (9,59%), auxiliar de Enfermagem, com 6 registros (8,22%), agente

de portaria, com 5 registros (6,85%) e auxiliar operacional de serviços diver-

sos, com 4 registros (5,48%).

Tabela 4 – Cargos no Ministério da Saúde identificados nas CATs/SP em Brasília/DF – 2010 a 2016

Cargo/Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL %Agente Administrativo 1 2 2 5 5 3 9 27 36,99%

Analista Técnico de Políticas Sociais - - - 3 1 1 2 7 9,59%

Auxiliar de Enfermagem 1 - 2 1 - 1 1 6 8,22%

Agente de Portaria - 1 - 2 - 2 - 5 6,85%

Auxiliar Operacional de Serviços Diversos - 1 - 1 - 1 1 4 5,48%

Médico - - - - - - 4 4 5,48%

Administrador 1 - - 1 - - 1 3 4,11%

Datilógrafo - 1 - - - - 1 2 2,74%

Analista Técnico Administrativo - - - - - - 1 1 1,37%

Coordenador de Armazenamento de Insumos Estratégicos para a Saúde

- - - - 1 - - 1 1,37%

Coordenador de Atenção à Saúde do Servidor - - - - 1 - - 1 1,37%

Digitador - - - 1 - - - 1 1,37%

Direção e Assessoramento Superior - 1 - - - - - 1 1,37%

Enfermeiro - - - - - 1 - 1 1,37%

Laboratorista - - - - - - 1 1 1,37%

Continua

Ministério da SaúdeSecretaria-Executiva | Subsecretaria de Assuntos Administrativos

15

Cargo/Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL %Guarda de Endemias - - - - - 1 - 1 1,37%

Odontólogo - - 1 - - - - 1 1,37%

Técnico de Contabilidade - - - 1 - - - 1 1,37%Técnico de Laboratório - - 1 - - - - 1 1,37%

Técnico em Assuntos Educacionais - - - - 1 - - 1 1,37%

Técnico em Radiologia - - - 1 - - - 1 1,37%

Tecnologista - - - - - - 1 1 1,37%Não Informado - - - - 1 - - 1 1,37%Total 3 6 6 16 10 10 22 73 100,00%

Fonte: Siape-Saúde.

O Gráfico4 mostra o total dos cargos contidos na Tabela 4 nos anos de

2010 a 2016, em ordem decrescente.

Gráfico 4 – Cargos identificados nas CATs/SP

Fonte: Siape-Saúde.

Conclusão

Levantamento de Registros de Acidente em Serviço de Servidores doMinistério da Saúde em Brasília/DF nos anos de 2010 a 2016

16

3.2 Dados epidemiológicos

Considerando que a epidemiologia estuda a frequência, a distribuição e

os determinantes dos problemas relacionados à saúde em um grupo deter-

minado e aplica os resultados do estudo no controle dos eventos mais im-

pactantes na saúde (SIGNIFICADO..., c2011-2017), este trabalho estará foca-

do nos dados relativos ao nexo causal, tipo de acidente, tipo de atendimento

de saúde (após acidente), duração provável do tratamento (em dias), afas-

tamento por diagnóstico provável/CID e partes do corpo afetadas, dados

esses contidos nas CATs/SP analisadas.

3.2.1 Comunicações de acidente de trabalho por nexo causal

O nexo causal é a relação de causa e efeito entre o trabalho e o resulta-

do/acidente. Ele é comprovado quando, apesar da presença de fatores cau-

sais extralaborais, haja pelo menos uma causa relacionada ao trabalho que

tenha contribuído diretamente para o acidente.

Cabe à equipe de vigilância dos ambientes e processos de trabalho

orientar e promover as intervenções necessárias no ambiente de trabalho do

servidor onde ocorreu o acidente ou adoecimento para evitar novos casos.

As equipes de perícia e promoção da saúde colaboraram nas ações de cons-

cientização dos trabalhadores a respeito dos riscos de acidentes no local de

trabalho.

Tabela 5 – Comunicações de acidente de trabalho por nexo causal

Nexo/Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL %Com nexo 2 5 4 14 7 8 18 58 79,45%

Sem nexo - 1 1 2 3 2 4 13 17,81%

Em avaliação 1 - 1 - - - - 2 2,74%

Total 3 6 6 16 10 10 22 73 100,00%

Fonte: Siape-Saúde.

A Tabela 5 relaciona o número de CAT/SP emitidas nos anos de 2010 a

2016 em relação ao nexo causal. Das 73 comunicações emitidas no período

de 7 anos, 58 (79,45%) foram avaliadas como tendo nexo causal; 13 (17,81)

sem nexo causal; e 2 ainda estão em avaliação (2,74%).

O Gráfico5 aponta no ano de 2013 aumento do número de CAT/SP em

relação ao ano de 2012 (250%). Das 16 CATs/SP emitidas em 2013, 14 apre-

sentaram nexo causal e duas não apresentaram. No ano seguinte, (2014), o

Ministério da SaúdeSecretaria-Executiva | Subsecretaria de Assuntos Administrativos

17

número de CAT/SP emitidas reduziu para dez, representando queda de 60%.

Neste ano, sete possuiam nexo causal e três não. Em 2015 houve leve cresci-

mento, porém em 2016 o aumento foi expressivo (120%), chegando ao total

de 22 CATs/SP, 18 com nexo causal e 4 sem nexo causal.

Gráfico 5 – Avaliação da CAT/SP

Fonte: Siape-Saúde.

3.2.2 Comunicações de acidente de trabalho por tipo de acidente

Os acidentes em serviço podem ser classificados, quanto à forma como

ocorrem, em:

Acidente Típico – É o acidente que ocorre no desenvolvimento das ati-

vidades laborais, no ambiente de trabalho ou a serviço deste, durante a jor-

nada de trabalho ou quando estiver à disposição do trabalho. O acidente

típico é considerado como acontecimento súbito e imprevisto, que pode ou

não provocar no servidor incapacidade para o desempenho das atividades

laborais. Para caracterizar o acidente típico não é necessário que ele ocorra

somente no setor em que o servidor trabalha, basta que ocorra em qualquer

dependência do estabelecimento, se o servidor estiver a serviço e dentro do

seu horário de trabalho. Nos períodos destinados às refeições ou descanso

no local de trabalho, o servidor é considerado a serviço do órgão para fins de

acidente em serviço, de forma que o acidente nestas hipóteses também será

considerado como acidente típico em serviço.

Levantamento de Registros de Acidente em Serviço de Servidores doMinistério da Saúde em Brasília/DF nos anos de 2010 a 2016

18

Acidente de Trajeto – É o acidente que ocorre no trajeto entre a re-

sidência e o trabalho ou vice-versa. Para sua caracterização o servidor não

poderá se desviar de seu percurso habitual por interesse próprio, vez que, se

tal fato ocorrer, será considerado acidente comum.

Doenças Relacionadas ao Trabalho – Os trabalhadores podem desen-

volver agravos à sua saúde, adoecer ou mesmo morrer por causas relaciona-

das ao trabalho, como consequência da profissão que exercem ou exerceram

ou pelas condições adversas em que o seu trabalho é ou foi realizado.

Tabela 6 – Tipos de acidente – 2010 a 2016

Tipo de acidente/Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL %

Típico 2 5 2 8 1 4 13 35 47,95%

Trajeto 1 1 4 8 9 6 9 38 52,05%

Total 3 6 6 16 10 10 22 73 100,00%

Fonte: Siape-Saúde.

A Tabela 6 aponta para o tipo de acidente em serviço sofrido pelo servi-

dor, descrito nas CATs/SP no período de 2010 a 2016. Das 73 CATs/SP anali-

sadas, 35 acidentes (47,95%) foram classificados como típicos e 38 (52,05%)

como acidentes de trajeto. Apesar de esses números se mostrarem próximos,

percebemos no Gráfico6 uma expressiva variação dos tipos de acidente ao

analisarmos os anos separadamente.

Gráfico 6 – Tipo do acidente em serviço

Fonte: Siape-Saúde.

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19

O Gráfico6 aponta, em 2011, predomínio do acidente típico (n=5) em

relação ao acidente de trajeto (n=1). Essa relação se altera em 2012, dobran-

do a ocorrência de acidente em trajeto (n=4) se comparado ao acidente

típico (n=2). Em 2013, houve igualdade quanto à ocorrência nos índices com-

parados (n=8). Analisando o ano de 2014, os registros de acidente de trajeto

apresentaram pouca variação em relação ao ano de 2013, passando para nove

comunicações. As notificações dos acidentes típicos neste mesmo ano sofre-

ram queda significativa em relação a 2013, passando de 8 para apenas 1. No

ano de 2015 persiste o predomínio dos registros de acidentes de trajeto (n=6)

em relação aos típicos (n=4). Essa relação se inverte no ano de 2016 quando,

apesar do aumento no número de registros em ambos os casos, os acidentes

típicos (n=13) superam os de trajeto (n=9) em número de notificações.

3.2.3 Comunicações de acidente de trabalho por parte do corpo afetada

Tabela 7 – Parte do corpo afetada (um acidente pode afetar mais de uma parte do corpo)

Parte do corpo/Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL %Tornozelo 2 2 1 3 1 2 8 19 18,27%

Joelho 1 4 2 3 1 4 3 18 17,31%

Braço - - 1 4 1 1 3 10 9,62%

Pé 1 1 - - 2 - 4 8 7,69%

Dedo da mão - - 1 - - 2 2 5 4,81%

Mão - 1 - 2 - 1 1 5 4,81%

Ombro - 1 1 1 1 - 1 5 4,81%

Pescoço - - 1 1 1 - 1 4 3,85%

Punho - - - 2 - 1 1 4 3,85%

Quadril - - - 2 - - 2 4 3,85%

Sistema Musculoesquelético - - - 4 - - - 4 3,85%

Tronco - - - - 1 1 2 4 3,85%

Perna - - - - - - 3 3 2,88%

Crânio - - - - - - 2 2 1,92%

Face - - - - - - 2 2 1,92%

Aparelho Respiratório - - - - - - 1 1 0,96%

Boca - - - - - 1 - 1 0,96%

Cotovelo - - - - - - 1 1 0,96%

Fêmur - - - - 1 - - 1 0,96%

Mandíbula - - - - - - 1 1 0,96%

Continua

Levantamento de Registros de Acidente em Serviço de Servidores doMinistério da Saúde em Brasília/DF nos anos de 2010 a 2016

20

Parte do corpo/Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL %Olho - - - - 1 - - 1 0,96%

Trauma emocional - - - - 1 - - 1 0,96%

Antebraço - - - - - - - 0 0,00%

Total 4 9 7 22 11 13 38 104 100,00%

Fonte: Siape-Saúde.

A Tabela 7 demonstra as partes do corpo afetadas nos servidores que

sofreram acidente de trabalho. Dos registros levantados, observa-se a predo-

minância das seguintes partes: tornozelo (n=19), joelho (n=18), braço (n=10) e

pé (n=8). O Gráfico7 complementa essas informações, quantificando todos

os locais descritos nas CATs/SP. Ressalta-se que durante o registro da CAT/

SP houve ocorrência de servidores com mais de uma parte do corpo atingi-

da, portanto, temos o total de 104 lesões em 22 partes diferentes do corpo.

Gráfico 7 – Parte do corpo afetada

Fonte: Siape-Saúde.

Conclusão

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21

3.2.4 Comunicações de acidente de trabalho por diagnóstico provável/CID

Conforme Di Nubila e Buchalla (2008, p. 327), classificação de doença é

definida como sendo “um sistema de categorias atribuídas a entidades mór-

bidas segundo o critério estabelecido, com vários eixos possíveis de clas-

sificação”. Atualmente, a Classificação Estatística Internacional de Doenças

Relacionadas à Saúde (CID-10) é a publicação oficial da Organização Mundial

da Saúde (OMS), sendo utilizada hoje como a classificação padrão não só no

Brasil, como internacionalmente.

A CID-10 fornece códigos relativos à classificação de doenças e de gran-

de variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias

sociais e causas externas para ferimentos ou doenças. A CID-10, em sua pu-

blicação, é composta de três volumes distribuídos da seguinte forma: o Volu-

me 1, que apresenta a classificação das doenças distribuídas em 21 capítulos,

sendo cada CID composta de categorias com três caracteres; o Volume 2,

com o manual de orientação ao usuário; e o Volume 3, no qual se encontra o

índice alfabético.

No Brasil, a maioria dos benefícios cedidos às pessoas com algum

tipo de deficiência e/ou limitação, exige a apresentação de laudos médicos

(acompanhados ou não de avaliação de outros profissionais), com espaço

específico para o preenchimento da CID.

A CAT/SP tem espaço para preenchimento da CID. Na Tabela 8 consta

as CIDs encontradas nas CATs/SP emitidas nos anos de 2010 a 2016.

Tabela 8 – Incidência das CIDs encontradas nas CATs/SP emitidas – 2010 a 2016

CID/Ano Cap. CID

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL %

S934-Entorse e distensão do tornozelo

XIX - 1 1 2 - 2 5 11 15,07%

S800-Contusão do joelho XIX - 1 1 1 - 1 1 5 6,85%

Não informado ----- - - 1 - 1 - 2 4 5,48%

S930-Luxação da articulação do tornozelo

XIX 1 - - - - - 3 4 5,48%

Continua

Levantamento de Registros de Acidente em Serviço de Servidores doMinistério da Saúde em Brasília/DF nos anos de 2010 a 2016

22

CID/Ano Cap. CID

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL %

M626-Distensão muscular XIII - - - 2 1 - - 3 4,11%

S836-Entorse e distensão de outras partes e das não especificadas do joelho

XIX 1 - - 1 - 1 - 3 4,11%

M255-Dor articular XIII - 1 - 1 - - - 2 2,74%

S60-Outros traumatismos superficiais do punho e da mão

XIX - - - - - 1 1 2 2,74%

S826-Fratura do maléolo lateral XIX - - - 1 1 - - 2 2,74%

S83-Luxação do joelho XIX - - - - 1 1 - 2 2,74%

S936-Entorse e distensão de outras partes e de partes não especificadas do pé

XIX 1 - - - 1 - - 2 2,74%

T00-Traumatismos superficiais envolvendo outras combinações de regiões do corpo

XIX - - 1 1 - - - 2 2,74%

F32-Episódio depressivo V - - - - 1 - - 1 1,37%

J301-Rinite alérgica devida a pólen X - - - - - - 1 1 1,37%

M54-Outra dorsalgia XIII - - - 1 - - - 1 1,37%

M542-Cervicalgia XIII - - - - - - 1 1 1,37%

M629-Transtorno muscular não especificado

XIII - - - 1 - - - 1 1,37%

M75-Lesão do ombro. XIII - 1 - - - - - 1 1,37%

S00-Traumatismo superficial da cabeça

XIX - - - - - - 1 1 1,37%

S051-Contusão do globo ocular e dos tecidos da órbita

XIX - - - - 1 - - 1 1,37%

S202-Contusão do tórax XIX - - - - - - 1 1 1,37%

S400-Contusão do ombro e do braço XIX - - - 1 - - - 1 1,37%

Continuação

Continua

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CID/Ano Cap. CID

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL %

S602-Contusão de outras partes do punho e da mão

XIX - - - 1 - - - 1 1,37%

S626-Fratura de outros dedos XIX - - - - - - 1 1 1,37%

S62-Fratura do osso navicular [escafoide] da mão

XIX - - - - - 1 - 1 1,37%

S63-Luxação do punho XIX - - - - - - 1 1 1,37%

S69-Traumatismos múltiplos do punho e da mão

XIX - - - 1 - - - 1 1,37%

S70-traumatismos superficiais do quadril e da coxa

XIX - - - - - - 1 1 1,37%

S700-Contusão do quadril XIX - - - - - - 1 1 1,37%

S72-Fratura do colo do fêmur XIX - - - - 1 - - 1 1,37%

S834-Entorse e distensão envolvendo ligamento colateral (peroneal) (tibial) do joelho

XIX - - 1 - - - - 1 1,37%

S902-Contusão de artelho(s) com lesão da unha

XIX - - 1 - - - - 1 1,37%

S903-Contusão de outras partes não especificadas do pé

XIX - - - - 1 - - 1 1,37%

S923-Fratura de ossos do metatarso XIX - 1 - - - - - 1 1,37%

S925-Fratura de outro artelho XIX - - - - - - 1 1 1,37%

S935-Entorse e distensão do(s) artelho(s)

XIX - - - - - - 1 1 1,37%

T001-Traumatismos superficiais envolvendo o tórax com o abdome, parte inferior do dorso e da pelve

XIX - - - 1 - - - 1 1,37%

T01-Ferimentos envolvendo múltiplas regiões do corpo

XIX - - - - - 1 - 1 1,37%

T07-Traumatismos múltiplos não especificados

XIX - - - 1 - - - 1 1,37%

T110-Traumatismo superficial do membro superior, nível não especificado

XIX - - - - 1 - - 1 1,37%

Continuação

Continua

Levantamento de Registros de Acidente em Serviço de Servidores doMinistério da Saúde em Brasília/DF nos anos de 2010 a 2016

24

CID/Ano Cap. CID

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL %

W014-Queda no mesmo nível por escorregão, tropeção ou passos em falsos – rua e estrada

XX - - - - - 1 - 1 1,37%

Y282-Contato com objeto cortante ou penetrante, intenção não determinada – escolas, outras instituições e áreas de administração pública

XX - 1 - - - - - 1 1,37%

Z206-Contato com exposição ao vírus da imunodeficiência humana [HIV]

XX - - - - - 1 - 1 1,37%

TOTAL ---- 3 6 6 16 10 10 22 73 100,00%

Fonte: Siape-Saúde.

Nota-se que o maior percentual das CIDs está voltado para os membros

inferiores, sendo elas: CIDs S934 (Entorse e distensão do tornozelo) com

15,07%, CID S800 (Contusão do joelho) com 6,85%, CID S930 (Luxação da

articulação do tornozelo) com 5,48%, CID M626 (Distensão muscular) com

4,11% e CID S836 (Entorse e distensão de outras partes e das não especifica-

das do joelho) com 4,11%.

Das 73 CATs/SP avaliadas, em 4 (5,48%) não foram encontrados regis-

tros das CIDs. Vale ressaltar que em uma CAT pode haver mais de um regis-

tro de CID.

O Gráfico8 demonstra que as 42 CIDs ficaram distribuídas em 5 capí-

tulos da CID-10, a saber: Capítulo V – Transtornos mentais e comportamen-

tais (COD: F00-F99); Capítulo X – Doenças do aparelho respiratório (COD:

J00-J99); Capítulo XIII – Doenças do sistema osteomuscular e do tecido con-

juntivo (COD: M00-M99); Capítulo XIX – Lesões, envenenamentos e algumas

outras consequências de causas externas (COD: S00-T98) e Capítulo XX –

Causas externas de morbidade e de mortalidade (COD: V01-Y98).

As lesões, envenenamentos e algumas outras consequências de causas

externas (Capítulo XIX) representaram 80% das CIDs, sendo a CID S934 – En-

torse e distensão do tornozelo, a de maior prevalência (n=11).

Conclusão

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25

Gráfico 8 – Distribuição das CATs/SP por capítulos da CID

Fonte: Siape-Saúde.

3.2.5 Comunicações de acidente de trabalho por afastamento

Tabela 9 – Comunicações de acidente de trabalho por afastamento

Afastamento/Ano 2010 2011 2012 1013 2014 2015 2016 TOTAL %Sim 3 5 4 7 8 5 19 51 69,86%

Não - 1 1 - 1 1 - 4 5,48%

Não informado - - 1 9 1 4 3 18 24,66%

Total 3 6 6 16 10 10 22 73 100,00%

Fonte: Siape-Saúde.

A Tabela 9 mostra 51 CATs/SP (69,86%) com afastamento em decor-

rência do acidente em serviço ocorrido; 4 (5,48%) sem afastamentos e 18

(24,66%) que não continham a informação referente ao afastamento.

O Gráfico9indica a variação dos afastamentos do serviço por acidente

de trabalho nos anos de 2010 a 2016, destacando-se o ano de 2016 com 19

registros, representando aumento de 280% em relação a 2015.

Levantamento de Registros de Acidente em Serviço de Servidores doMinistério da Saúde em Brasília/DF nos anos de 2010 a 2016

26

Gráfico 9 – Afastamentos do serviço X Ano

Fonte: Siape-Saúde.

3.2.6 Comunicações de acidente de trabalho por duração provável do tratamento

Tabela 10 – Duração provável do tratamento (em dias)

Dias de afastamento/Ano

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 TOTAL %

1 a 5 1 4 - 4 3 1 4 17 23,61%

6 a 10 2 - - 1 1 2 10 16 22,22%

11 a 15 - 1 2 1 1 1 3 9 12,50%

16 a 20 - - 1 - - 1 - 2 2,78%

21 a 25 - - - - - - - 0 00,00%

26 a 30 - 1 - - - - 2 3 4,17%

31 a 45 - - 1 - - - - 1 1,39%

46 a 60 - - - 1 - - - 1 1,39%

Mais de 60 - - - - 2 - - 2 2,78%

Não informado - - - 9 3 4 3 19 26,39%

Sem afastamento - - 1 - - 1 - 2 2,78%

Total de CAT/SP 3 6 4* 16 10 9 22 72 100,00%

Total de dias não trabalhados 24 58 81 94 239 49 209 754 -

Fonte: Siape-Saúde.

*Em 2012 foi registrado um óbito.

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27

A Tabela 10 apresenta informações relacionadas aos prováveis dias de

afastamento registrados nas CATs/SP no período de 2010 a 2016. Das CATs/

SP avaliadas, 19 (26,39%) não apresentaram o número de dias de afastamen-

to. Em duas (2,78%) não houve registro de afastamento do serviço. Nas ou-

tras 51 comunicações, houve a predominância de 1 a 5 dias de afastamento,

correspondendo a 27,87% (n=17); seguida de 6 a 10 dias com 26,23% (n=16);

e de 11 a 15 dias com 14,75% (n=9). No ano de 2012 verificou-se registro de

um óbito, entretanto, na avaliação do nexo causal, foi descartada a relação

do óbito com o trabalho.

Foram registrados 754 dias não trabalhados provavelmente relacio-

nados a acidente em serviço. Não foi objeto deste levantamento relacionar

as CATs/SP às licenças por motivo de acidente ou doença profissional com

afastamento lançadas no sistema Siape-Saúde, não sendo possível classificar

os dias afastados por incapacidade temporária, incapacidade permanente ou

incapacidade total permanente.

Gráfico 10 – Duração provável do tratamento (em dias)

Fonte: Siape-Saúde.

Levantamento de Registros de Acidente em Serviço de Servidores doMinistério da Saúde em Brasília/DF nos anos de 2010 a 2016

28

3.2.7 Comunicações de acidente de trabalho por tipo de atendimento de saúde

Tabela 11 – Tipo de atendimento de saúde (após acidente)

Tipo de atendimento/Ano 2010 2011 2012 1013 2014 2015 2016 TOTAL %

Ambulatório 2 1 1 1 2 1 - 8 10,96%

Hospital 1 5 4 7 8 7 19 51 69,86%

Ignorado - - 1 8 - 2 3 14 19,18%

Total 3 6 6 16 10 10 22 73 100,00%

Fonte: Siape-Saúde.

A Tabela 11 refere-se ao tipo de atendimento em saúde procurado pelo servidor logo após o acidente. As unidades hospitalares foram as mais procuradas pelos acidentados, com 51 ocorrências (69,86%), em seguida estão os ambulatórios, com 8 (10,96%). Não foi informado o tipo de atendimento em 14 CATs/SP (19,18%).

O Gráfico11 aponta para os tipos de atendimento em saúde no de-correr dos anos de 2010 a 2016. Em 2010, os atendimentos ambulatoriais (n=2) superaram o número de atendimentos hospitalares (n=1). No ano seguinte (2011) essa situação se inverteu, com a procura de um atendi-mento ambulatorial e cinco hospitalares. A procura do serviço hospita-lar manteve-se superior até o final do ano de 2016, apresentando maior número de registros de CATs/SP na sede do MS em Brasília/DF (n=22), tendo 19 pessoas procurado o hospital como primeira opção de atendi-mento após o acidente. Neste ano (2016) ninguém procurou o serviço ambulatorial e em três CATs/SP essa informação não foi apresentada.

Gráfico 11 – Tipo de atendimento em saúde

Fonte: Siape-Saúde.

29

4 CONCLUSÃO

O presente levantamento de dados baseou-se em 73 Comunicações de

acidente de trabalho CATs/SP de servidores do Ministério da Saúde em Bra-

sília/DF, nos anos de 2010 a 2016.

Entre os dados sociodemográficos verificou-se maior prevalência de

acidentes em mulheres (82,19%) em comparação com os homens. As faixas

etárias de maior notificação estão entre 50 e 64 anos, chegando ao total de

47 casos (64,39%).

Dos cargos registrados nas CATs/SP, o de agente administrativo foi o

que mais apareceu, com 36,99% dos registros (n=27), seguido de analista

técnico de políticas sociais – 9,59% (n=7), auxiliar de enfermagem – 8,22%

(n=6), agente de portaria – 6,85% (n=5) e auxiliar operacional serviços diver-

sos – 5,48% (n=4).

Constataram-se nos dados epidemiológicos que 58 CATs/SP foram

avaliadas como tendo nexo causal com o trabalho. As partes do corpo mais

afetadas localizavam-se nos membros inferiores e os acidentes de trajeto

(n=38) superaram os acidentes típicos (n=35).

As CIDs predominantes pertenciam ao Capítulo XIX, da Classificação

Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde

– Lesões, envenenamentos e algumas outras consequências de causas exter-

nas (CIDs S00 a T98). Destas, as que se destacaram foram: CID S934 (Entorse

e distensão do tornozelo); CID S800 (Contusão do joelho); e CID S930 (Lu-

xação da articulação do tornozelo) correspondendo a 27,4% de todas as CID.

Os dados também revelam que 51 servidores (69,86%) foram afasta-

dos em decorrência de acidentes em serviço e o tempo provável para o

tratamento das lesões, em dias, que mais se destacou foi o de 1 a 5 dias,

correspondendo a 27,87% (n = 17), seguido de 6 a 10 dias com 26,23% (n=16)

e de 11 a 15 dias com 14,75% (n = 9).

Em relação ao tipo de atendimento em saúde procurado pelo servidor

logo após o acidente, as unidades hospitalares foram as mais procuradas,

correspondendo a 69,86% dos atendimentos.

Durante o levantamento houve uma CAT com registro de um óbito,

entretanto, na avaliação do nexo causal, descartou-se a relação com o aci-

dente de trabalho.

Levantamento de Registros de Acidente em Serviço de Servidores doMinistério da Saúde em Brasília/DF nos anos de 2010 a 2016

30

As informações disponibilizadas neste trabalho são capazes de auxiliar

na elaboração de novas condutas que venham a evitar ou minimizar os prin-

cipais agravos à saúde dos servidores, estabelecendo estratégias mais dire-

cionadas para a organização de ambientes mais seguros.

Para isso é importante enfatizar que o preenchimento completo das

CATs/SP é fundamental para levantamento confiável e fidedigno, interferin-

do diretamente na qualidade dos dados que serão gerados e no fortaleci-

mento de uma rede de atenção mais resolutiva.

Para atender às diretrizes da Pass, a Coordenação-Geral de Gestão de

Pessoas, por meio da Coordenação de Atenção à Saúde e Atendimento de

Pessoas (COSAP), e em parceria com as demais Unidades do Ministério da

Saúde, já coordena ações que possibilitam a melhoria das relações e condi-

ções de trabalho e a prevenção de agravos à saúde dos servidores do Minis-

tério da Saúde.

As ações oferecidas estão alicerçadas em estudos técnicos por meio da

criatividade e do empenho dos servidores de cada serviço desta Coordena-

ção. São eles:

A Divisão de Atenção à Saúde do Servidor (Diass) – diante das suas vá-

rias atribuições, desenvolve ações de prevenção dos acidentes em serviço,

direcionando o olhar para a avaliação dos ambientes laborais, avaliação de

postos de trabalho, com as respectivas orientações e adequações ergonô-

micas, e ações de educação permanente, com esclarecimento e orientações

direcionadas à saúde do trabalhador e suas bases legais.

O Serviço de Promoção da Saúde (Sepros) realiza ações e estímulos aos

servidores quanto à importância da adoção de hábitos saudáveis alinhados

ao perfil epidemiológico e diagnóstico situacional. Oferece atividades de gi-

nástica laboral e atividades físicas, que promovem o condicionamento físico,

o que colabora na redução de lesões osteomusculares.

O Serviço de Análise e Acompanhamento das Relações de Trabalho

(Sarel), reconhecendo que após um acidente em serviço pode existir a ne-

cessidade de reestruturação psicossocial do servidor, acolhe e oferece apoio

psicossocial no trabalho por meio de escuta direcionada e qualificada, con-

tando com equipe multidisciplinar treinada e comprometida.

O Serviço de Perícia Oficial (Sepes) é a porta de entrada para muitos

servidores que sofrem acidentes de trabalho, realizando perícias médicas,

emissão de CAT/SP, estabelecendo nexo causal do acidente com o trabalho

e outras atribuições.

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31

O Serviço de Atendimento de Pessoal (Seap) registra, trata e monitora

as demandas dos servidores nos assuntos da Coordenação-Geral de Pessoas

(CGESP), tornando-se uma das portas de entrada no acolhimento e orienta-

ção ao servidor que sofreu um acidente de trabalho.

O Serviço de Apoio ao Aleitamento Materno e Desenvolvimento Infantil

(Seami) recebe os dependentes de servidores/as de 6 a 24 meses, promo-

vendo o aleitamento materno e estimulando o desenvolvimento integral da

criança. Com a relação de apoio e confiança proporcionado pela equipe do

Seami, o servidor se sente protegido e acolhido emocionalmente, podendo

exercer suas atividades laborais com tranquilidade e consequentemente com

maior produtividade.

Também existe o trabalho da Seção de Apoio Administrativo (Saad)

que, apesar de não realizar atividades diretamente com o servidor, tem uma

equipe sensível e comprometida com a dinâmica da COSAP, sendo peça fun-

damental dessa engrenagem.

Com essa concepção, a COSAP, tendo por base a Política de Atenção

à Saúde do Servidor (Pass) e a Política Nacional de Saúde e Segurança no

Trabalho, tem seus processos de trabalho voltados para a valorização do

servidor e da qualidade de vida no trabalho, sendo estes sempre reavaliados

e monitorados por todos os seus parceiros.

33

REFERÊNCIAS

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