lesões do joelho nos esportes
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LESÕES DO JOELHO NOS ESPORTES
Marcelo Mota Rodrigues - FT
FisioterapiaSanta Casa – São Paulo
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TRAUMA DO ESPORTE (E.R/SOBRECARGA)
Técnica e Biomecânica
TRAUMA NO ESPORTE
(RISCO DE ACIDENTES)
O joelho foi feito para suportar os movimentos de flexão e extensão, mas não tem recursos para suportar os problemas de uma entorse (torção) mais forte.
Técnico da Seleção Brasileira de Futebol
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O joelho tem uma função biomecânicaextremamente complexa tendo duas funções distintas,
que são flexibilidade e estabilidade, que torna-o susceptível a lesões
Antropologia
Esporte x Saúde
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Mané Garrincha Alemão Amoroso Marcelo NegrãoRivaldo Carla PeresAurélio Miguel VampetaRaí NilmarPedrinho ObinaLuizão RonaldoEmerson Zé RobertoAna Moser Maurinho
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FUTEBOLFUTEBOL• Esporte mais popular do mundo (200 milhões)
• FIFA – Fed. International Football Association
• CBF – Conf. Brasileira de Futebol
• Trabalhos intensos anaeróbios e longos períodos aeróbios:
0%5%
10%15%20%25%30%35%40%45%
10 Km/partida
• Uma mudança brusca a cada 6 segundos
Carazzato et al(RBO)
11,8%
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FUTEBOLFUTEBOL Incidência de Lesões em equipes de Futebol Brasileiro
Conclusão:
Tornozelo 17,6Joelho 11,8
Cohen et al/RBO
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FUTEBOL
• 72% lesões em MMII• Extremo contato físico (50%)• Na copa 71% (lesões c/faltas)
Pedrineli A. (Mestrado USP)
• Nos treinos 61% sem contato• 6% Tratamento Cirúrgico
Cete
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FUTEBOL FUTEBOL & JOELHO
• CCF – 92%• Desaceleração/Mud. de direção• 50% trauma direto/50% trauma indireto• Entorses /Tendinites/ Lesões Ligamentares e Meniscais
Trauma Direto – Carrinho Deslocamentos
GramadoChuteiras
Outros
ChuteSaltos
Fortalecimento dos ExtensoresTreino inadequadoFadiga muscular
Mud. brusca de direçãoDesacelerações
Pós saltos (com e sem contato)Faltas Violentas
Soccer Science Journal/2006
Chuteiras com travas longitudinais e as lesões no LCAObina, Alemão e Nilmar usavam o mesmo tipo de calçado quando sofreram lesões no ligamento cruzado anterior
FUTEBOLLES
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TES "Os atletas é que decidem o que é melhor para eles, mas a chuteira
de trava quadrada é um risco muito grande. Essa chuteira tem um poder maior de fixação no gramado e impede a rotação total do pé. Com isso, os jogadores ficam mais suscetíveis aos problemas ocasionados por movimentos bruscos", disse o médico Marco Aurélio Cunha, superintendente de futebol do São Paulo.
Além do design das chuteiras, o estado do gramado pode ser um fator decisivo para a incidência de problemas no ligamento cruzado anterior dos atletas. Segundo o ortopedista e traumatologista Edgard dos Santos Pereira Júnior, especialista em cirurgias de joelho, os fatores externos podem influir de maneira decisiva nessas lesões: "Esse é o tipo mais freqüente de problema com atletas no futebol e tudo que possa contribuir para prender o pé deles no chão é prejudicial".
Entretanto, a responsabilidade atribuída às chuteiras e aos gramados nos casos de lesões no ligamento cruzado anterior não é um consenso. José Luiz Runco, médico da seleção brasileira, preferiu procurar outros motivos para o problema. "O ritmo de jogo atualmente é mais intenso do que era há alguns anos, e isso faz muita diferença. O desgaste é maior e isso também pode influenciar. A maior prova de que a influência das chuteiras e dos gramados não é tão grande é que o mesmo tipo de problema acontece na Europa", lembrou.
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FUTEBOLLesão de Nilmar provoca dúvida sobre bilateralidadeTendência é uma das novas discussões sobre problemas no LCA
Até o ano passado, o atacante Nilmar era um dos maiores destaques do elenco do Corinthians. Contudo, o camisa 9 sofreu uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito e ficou afastado dos gramados por 216 dias. Seu retorno aconteceu apenas nesta temporada, no dia 17 de fevereiro, quando o time alvinegro foi superado por 3 a 2 pelo Paulista em Jundiaí. Tudo ia bem no processo de recuperação do jogador até o último domingo. Durante o revés por 3 a 0 para o Palmeiras, disputado no Morumbi, Nilmar sofreu outra lesão no ligamento cruzado anterior - desta vez no joelho esquerdo. Com isso, o jogador suscitou uma discussão sobre a bilateralidade em lesões de LCA.
O médico Victor Favilla, especialista em cuidados com o joelho e responsável por operar jogadores do Fluminense, lembrou que a lesão de Nilmar corrobora uma nova tendência no estudo da orto traumatologia: "O que aconteceu não foi acidental. Existe uma bilateralidade em casos como esse. Alguns outros atletas sem histórico de lesões no ligamento cruzado anterior fazem os mesmos movimentos e não sofrem nada".
Messi (2007) x Maradona (1986)Tele Santana
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BASQUETEBASQUETE Fiba – Fed. Internacional de Basquete CBB – Cof. Brasileira de Basquete Basquete / Volei segundo esporte – Brasil
• Esporte de contato limitado e grandes impactos (Americam Medical Association)
• Classificado entre os dez esportes em grau de Complexidade Biomec. (Nicholas J.A/Orthop. Clin.North Am.)
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BASQUETEBASQUETE
Biomecânica Básica
• Arremesso (Garrafão)• Drible• Passe• Bandeja• Rebote• Defesa
Princípios Físicos
• Força de reação solo• Aceleração• Deslocamentos do centro de massa• Atrito• Princípios de alavanca
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BASQUETEBASQUETEJoelho & Basquete
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BASQUETEBASQUETEJoelho & Basquete
• A maioria ocorrem no drible e no salto
Segmento Anatômico: 36% tornozelo 34% joelho 31% tornozelo 20,8% mão 12,1 tornozelo 20% joelho 10,8 joelho De Haven et al Goemz et al
Cohen et al
• Sexo feminino 4x
Posição na quadra : Armadores 9,8%Alas 9,3%Pivôs 3,8%Henry et al/Am J.S.Med.
Cohen: não houve dif.quanto a posição em quadra
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BASQUETEBASQUETE
Doenças por sobrecarga - Síndrome da sobrecarga (Microtrauma do tecido sem tempo de recuperação)
A desaceleração e o SaltoForte contração excêntrica
do aparelho ext. provocandoMicrotraumas no tecido
Tendinites Patelares (Jumper´s Knee)Condromalacea Patelar (Repetições)Tendinite da pata de ganço (salto/rotações)
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BASQUETEBASQUETE
Lesões Meniscais – Movtos repetitivos/microtraumas
- Corrida com paradas bruscas- Dribles
- Mudanças de direções
• 6 anos na NBA• 19 equipes (78%)• 38 lesões meniscais (22- 58% lateral) (16- 42% medial)
(Krinsk et al/Am J.S.Med)
Lesões LigamentaresColaterais/LCA2 a 5x frequentes em mulheres78% não contato
1– Aterrissagem do salto2– Giros3- Dribles4- Desaceleração brusca
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VOLEIBOLVOLEIBOLFIV – Federetion Internationale de VolleyballFBV – Federação Brasileira de Voleibol
Fisiologia do exercício no voleibol O voleibol é considerado
um esporte aeróbico-anaeróbico
alternado,Portanto, fisiologicamente o
voleibol exige energia apropriada pelos
sistemas aeróbios e anaeróbios, alem de
força-resistência muscular e flexibilidade. As ações do voleibol que requerem o metabolismo de alta intensidade são
saltos, rebotes, bloqueios, cortadas,
ataques e contra-ataques.
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VOLEIBOL
Biomecânica Básica
Ataque
• Aproximação• Salto – Bloqueio/saque/cortada
• Ataque• Recuperação
Defesa
• Flexão (estática)• Corrida lateral• Corrida anterior• Impulso Anterior (peixinho)
Para cada ação, há uma reação igual e oposta. Para qualquer força exercida por um corpo sobre outro, existe uma força igual e oposta exercida pelo segundo corpo sobre o primeiro.Estas instruções são baseadas
na hipótese de que, quanto maior a força vertical exercida pelo indivíduo sobre a superfície de impulsão,
maior será a força vertical de reação disponível para elevar o indivíduo.
VOLEIBOL
F = 100 N Ft = (mv)2 - (mv)1 t = 5 s (100) . (5) = (79,4) . (v) - (79,4) . (0) m = 79,4 Kg 500 = 79,4 v v = ? 500 : 79,4 = v v = 6,29 m/s na direção da aplicação da força da velocidade vertical do salto
Na fase de aterrissagem do salto, o desportista que cai rigidamente no solo sentirá uma maior força máxima do solo por um tempo curto (HALL, 1993). Mas se o atleta aferir o solo na ponta dos pés e depois executar
dorsiflexão, flexão do joelho e do quadril, a força do solo será em menor intensidade por um tempo longo (HALL, 1993). Esta explicação sobre a
queda de um salto também pertence ao impulso. Também podemos estudar o impulso na corrida ou caminhada (HAY e REID, 1985).
O voleibolista da saída da rede efetua uma força na impulsão de
300 N, atingindo uma altura de 60 cm no salto oblíquo e pratica a
cortada dos 3 metros em 30 segundos. Determine a potência dos membros inferiores desse
atleta: P = ? F = 300 N P = (300 x 60) : 30 = 600 HP D = 60 cm t = 30 s
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VOLEIBOLJoelho & Voleibol
• Entorses• Bursite pré-patelar• Tendinite patelar • Hofite
• Lesões meniscais • Lesões ligamentares
• Outras
9,3%
85 %
5,7%
48% NOS TREINOS
FBV- Fed. Brasileira de Voleibol
TENIS
ITF– International Tennis FederationATP/WTACBT - Confederação Brasileira De Tênis
MOVIMENTOS BÁSICOS
Saque – serviçoJogadas de fundo de quadra – backhand/forehandCortada – smashCoberutra – lobJogadas de Efeito – spin ; topspin e sidespin (slice – uderspin)
Tipos de empunhadurasWestern gripEastern gripBackhand
Membros inferioresCorrida (frente/costa/lateral)RotaçõesApoio unipodal Aceleração/DesaceleraçãoMicrosaltos
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TENISLE
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JOELHO & TENIS
0
10
20
30
40
50
60
70
musculoPé/tornozeloCotoveloOmbroJoelhoColunaMão/PunhoOutras
Distribuição das freqüências das lesões das lesões nos 160 atletas estudados segundo a localização
• 244 lesões• 30 lesões no joelho (12,3%)• 17 sobrecarga• Tendinopatias (14 –88,2 menos de 41 anos)
• Traumáticas 13• Lesões ligamentares e Meniscais (7 ou 53% idade superior a 40 anos)
Silva RT. – Tese Mestrado UNIFESP-CETE
Sobrecarga Desequilíbrio agonista/antagonistaRotações do tronco (tec. mal apurada)Overuse
TraumáticasEntorses – quadra de gramaOveruse
QuadrasLentas – saibro (MMSS)
Rápidas – cimento material sintéticoGrama – Wimbledon (MMII)
ATLETISMOLE
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RTES • Corridas rasas
• Corridas com obstáculos• Saltos - Distância/Triplo/Altura e Vara
• Arremessos e Lançamentos – Peso/Disco/Dardo?Martelo• Marcha Atlética
• Corridas de meio fundo• Corridas de Fundo• Decatlo e Heptatlo
• Cross - Contry
Modalidades do Atletismo
IAAF – International Athletics Amateur FederationCBAt - Confederação Brasileira de Atletismo
Localização Anatômica das Lesões
Coxa 53%Joelho 17,5%Tronco/MMSS 11,7%Tornozelo e Pé 9,1%Perna 8,3 Laurino CFS/RBO
Perna 27,7%Coxa 21,5%Joelho 16,2%Pé 14,6%Tornozelo 7,3%Dorso/Pelve/Quadril 13% Benel KL./The Australian Journal of science and Medice In Sport
ATLETISMOLES
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Joelho & Salto Triplo
Corrida de Aproximação3 saltos : 1º salto (hop) - Distância 50% 2º salto (step) – Intermediário 20% 3º salto (jump) – Distância e Aterrissagen 30%
Força Reação Solo (1º salto) 14,0 a 22,3 vezes o peso corporal Atleta de 774N de peso774x22,3 = 17,2317,3KN ~ 2 Toneladas Amadio AC – Diss. De Doutorado(USP)
O salto triplo potencializa os efeitos sobre a estrutura Musculoesquelética pois soma a os efeitos da aterrissagem
de um salto ao impulso para o outro.O amortecimento dos impactos são feitos pela musculatura
quadril,joelho,tornozelo e pé. Controle preciso da posição do corpoa cada salto em resposta a reação do solo nos momentos de impulso e aterrissagem
ATLETISMOLE
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Joelho & Salto em Altura
Corrida de aproximação curvílinea seguida de impulso e salto 1960 - técnica “ Furbury Flop” – Sarrafo de Costas
A energia cinética desenvolvida peloatleta durante a corrida se transforma em
energia potencial o que permite o deslocamentovertical do corpo após o impulso
Desaceleração horizontal conversão em energiavertical, o aparelho extensor executa um trabalhode grandes forças resultante
Witters J./Jornal of Sport Sciences
OBRIGADO !!!