leitura de planta versão 4º curso

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Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização – SMAFIS CURSO DE CAPACITAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO INTEGRADA – CCFI II 2015

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Page 1: Leitura de planta   versão 4º curso

  

Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização – SMAFIS

CURSO DE CAPACITAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO INTEGRADA – CCFI II

2015

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ÁREA: OBRAS

ASSUNTO: LEITURA DE PROJETOS

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VISTAS (ou projeções) de uma edificação

Referência na edificação: observador olhando para o edifício Referência no lote: observador olhando para a rua (convenção mais usada PBH) SEMPRE VERIFICAR CONTEXTO

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ESCALA A necessidade do emprego da escala no desenho veio da necessidade de representar objetos muito grandes em papeis pequenos. Nesses casos emprega-se a escala de redução (escala mais utilizada no projeto arquitetônico). Escalas exigidas para aprovação de projeto na PBH (Portaria SMARU 002/12 – consulta no site da PBH – Regulação Urbana - Legislação): - 1:50 para pelo menos 1 corte e fachadas - 1:50 para plantas baixa; - 1:100 para demais cortes, cobertura e gradil - 1:250 para plantas de situação.

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Um desenho de uma planta baixa de uma residência representado na escala 1:50, significa que em cada 1 cm no papel equivale a 50 cm na medida real ou 0,5 m (medida real da residência). A medida real da residência será cinquenta vezes maior que sua representação em planta. Escala 1:50 – 1 cm na planta = 50 cm (0,5m) na medida real Escala 1:100 – 1 cm na planta = 100 cm (1m) na medida real

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PLANTA DE SITUAÇÃO: representa a implantação da obra no terreno **Situa o terreno e o empreendimento em seu contexto urbano (indica a posição do terreno em relação aos terrenos e quadras vizinhas), curvas de nível, logradouros, etc. Escala mínima 1:250.

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Nela constam: (Portaria SMARU 002/12) - Representação do terreno CP (linha tracejada) e do terreno real (em linha contínua) - apenas o eixo de divisa sem os muros - com todas dimensões cotadas; - Situação de ocupação dos lotes vizinhos (vagos ou construídos, conforme o local); - Cotas dos afastamentos frontal, laterais e de fundos de todos os pavimentos - sempre nas situações de CP e de real;   - Representação dos passeios de ambos os lados da via e da pista de rolamento, com cotas dos passeios e da pista de rolamento.  - Níveis nos vértices do(s) lote(s). Os níveis indicados deverão ser em relação ao nível do mar. - Quando houver largura final de via, com previsão de recuo do alinhamento, representar o alinhamento atual e o projetado e os eixos das vias, devidamente cotados. O eixo da via situa-se no ponto médio da distância entre os alinhamentos dos lotes.  

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PLANTA DE COBERTURA

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INDICAÇÃO DE CAIMENTO DO TELHADO  Indica, nas plantas de cobertura, o percentual de caimento das telhas. 

  

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PLANTA BAIXA E CORTES: Representam a compartimentação interna da obra indicando, em especial, a localização, inter-relacionamento e pré-dimensionamento de ambientes, circulações (verticais e horizontais) e acessos. PLANTA BAIXA: Resultado do corte de um plano paralelo ao piso do pavimento que se quer representar a uma altura de aproximadamente 1,50 m do mesmo.   Esta altura do plano também pode variar. Alguns adotam 1,20 m, é importante que as janelas sejam cortadas. 

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Os elementos secionados pelo plano estarão em corte e serão desenhados com linha contínua e grossa. Os elementos abaixo do plano estarão em vista e serão desenhados com linha contínua e fina 

Os elementos acima do plano estarão em projeção e serão desenhados com linha tracejada e fina.  Elementos que estejam atrás de outros também deverão ser considerados em projeção. 

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As plantas baixas dos diversos níveis da edificação devem estar cotadas e apresentadas na escala mínima de 1/50. Nelas constam (Portaria SMARU 002/12): - Níveis de implantação da edificação e suas variações;  - Legenda de portas e janelas ou indicação de suas dimensões em planta;  - Indicação do uso dos compartimentos e numeração das unidades autônomas;  - Linhas de corte;  - Em rampas: cotas e indicação dos níveis de início e fim, sentido e inclinação; - Área permeável devidamente cotada e hachurada e indicação de cotas e volume da caixa de captação, se houver;  - Nos pavimentos de acesso de pedestres, indicação dos níveis do terreno natural nos pontos em que as extremidades da edificação tocam a divisa e respectivo nível-médio para terrenos em aclive;  - Nos pavimentos onde houver área de estacionamento, indicação de todas as vagas, presas ou livres, numeradas e cotadas; 

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Nos pavimentos de acesso são indicados: - Projeto do passeio, já atendendo ao Código de Posturas Municipal,  - Largura(s) total(is) do passeio; inclinações longitudinal e transversal do passeio; indicação da inclinação longitudinal existente da pista de rolamento; - Indicação e dimensões da faixa livre de pedestres e da faixa de mobiliário urbano; indicação de todos os postes, placas, suporte fixo de lixo e qualquer outro mobiliário urbano existente; - Indicação das espécies de árvores existentes, a serem plantadas, suprimidas ou transplantadas, quando for o caso. A indicação das árvores no passeio não é alvo de análise do projeto arquitetônico, porém é condição para a Baixa de Construção; - Indicação, com todas as dimensões, dos rebaixos no meio-fio para acesso de veículos, caso existam; - Indicação, com todas as dimensões, das áreas vegetadas, caso existam; - Representação dos degraus, caso existam, com suas dimensões de piso e espelho. 

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CORTE Plano vertical que divide a edificação em duas partes, seja no sentido longitudinal, seja no sentido transversal.   A função básica de um corte é complementar as informações da planta baixa, principalmente no que se refere às alturas dos componentes da edificação.   Normalmente os cortes passam por janelas e portas e outros elementos importantes como, por exemplo, as escadas, elevadores, desníveis e a caixa d'água.  

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São apresentados pelo menos dois cortes, um longitudinal e outro transversal. Pelo menos um deles deve estar na escala de 1/50 (outros podem ser apresentados na escala 1/100). Neles constam (Portaria SMARU 002/12):  - Perfil natural do terreno em cada corte, exceto em caso de levantamento;   - Pé-direito do(s) pavimento(s) e o(s) nível(eis);   - Altura(s) da edificação (H);   - Nível(eis) de referência e altura(s) máxima(s) na(s) divisa(s), no real e no CP;   - Nível(eis) de referência para o cálculo de H’s;  

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FACHADAS: Representam a configuração externa (planos externos) da obra indicando seus principais elementos, em especial esquadrias.  Deve ser apresentada uma fachada para cada logradouro público lindeiro ao terreno na escala mínima de 1/50, constando, pelo menos:  - projeção do greide da via e pelo menos uma referência de nível. 

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REPRESENTAÇÃO DE PORTAS

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REPRESENTAÇÃO DE JANELAS

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INDICAÇÃO DE CORTE Indica onde o plano de corte está passando e para que lado o corte foi desenhado

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INDICAÇÃO DE FACHADA Indica a fachada que foi desenhada. O triângulo deve apontar perpendicularmente ao plano considerado para se desenhar a vista. 

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LEGENDA DOS AMBIENTES Podem informar, para cada ambiente de uma planta baixa ou corte, o nome do ambiente, área e nível de implantação 

 

 

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NOME E ESCALA DO DESENHO Organizam os desenhos na prancha identificando-os e indicando a escala usada 

 

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REPRESENTAÇÃO DE COTAS A cota indica a distância entre dois pontos 

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SELOS PBH (Portaria SMARU 002/12) Todos os desenhos devem ter o selo padrão, localizado no canto inferior direito da prancha, para possibilitar o agrupamento e a fácil localização dos dados básicos do projeto.  São definidos dois modelos de selo: I. um completo, para a primeira folha;  II. outro simplificado, para as folhas subsequentes, quando houver. 

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CARIMBO APROVAÇÃO

Campo 01 - Área reservada para preenchimento da PBH; Campo 02 - Área reservada para preenchimento da PBH; Campo 03 - Nome do logradouro (conforme informação básica do lote); Campo 04 - Código do logradouro (conforme informação básica do lote); Campo 05 - C.V. (Classificação Viária): poderá ser - REG para ligação regional, ART para arterial, COL para coletora e LOC para local (conforme informação básica do lote); Campo 06 - L.O.V.P.D (Largura Oficial da Via no Plano Diretor - conforme informação básica do lote); Campo 07 - L.F.V. (Largura Final da Via - conforme informação básica caso haja previsão de alargamento); Campo 08 - P.U. (Permissividade de uso - conforme informação básica); Campo 09 - Cadastro da planta CP (conforme informação básica do lote); Campo 10 - Área do Terreno (conforme informação básica do lote, mesmo que no local a área seja diferente); Campo 11 - Setor (conforme informação básica do lote, quando houver); Campo 12 - Quadra (conforme informação básica do lote); Campo 13 - Área de Diretriz Especial (ADE), quando houver (conforme informação 

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básica do lote); Campo 14 - Zoneamento (conforme informação básica do lote); Campo 15 – Operação Urbana, quando houver, e quantas estiverem grafadas nas Informações Básicas; Campo 16- Áreas de Especial Interesse Social, quando houver, e conforme grafado nas Informações Básicas; Campo 17 - Identificação - campo destinado ao nome do projeto, quando houver (exemplo: Hospital João XXIII); Campo 18 ao 22 - Bairro, regional, Lote, zona e quarteirão (conforme informação básica do lote); Campo 23 - Índice cadastral do IPTU; Campo 24 - Título do Projeto: Projeto Inicial, Modificação com Acréscimo, Modificação sem Acréscimo, Modificação com Decréscimo, Levantamento, Levantamento do Acréscimo ou Levantamento com Projeto de Acréscimo; Campo 25 - Tipo de Uso (residencial, não residencial ou misto); Campo 26 – Indicar o Grupo ao qual pertence a atividade pretendida disponível nas tabelas de atividades da lei

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do projeto; Campo 29 - Nome e assinatura do proprietário, CPF ou CNPJ (conforme registro de imóveis. Caso haja vários proprietários, indicar o nome de um deles e outros, outro, outra ou outras - conforme o caso. A identificação e assinatura dos demais devem estar acima do carimbo, na área de notas na primeira prancha); Campo 30 - Nome e assinatura do responsável técnico pelo projeto, bem como a identidade profissional conforme registro no CREA ou no CAU; Campo 31 - Numeração das folhas; Campo 32 - Nome do arquivo: campo de utilização pessoal; Campo 33 - Tipo do arquivo: no caso da SMARU será sempre ARQ, referente ao projeto arquitetônico. O exame do projeto de edificação ocorrerá com base nos documentos apresentados e levará em conta apenas a análise dos parâmetros que afetam a paisagem urbana e a qualidade de vida da coletividade. A aprovação do Projeto de Edificação para emissão do Alvará de Construção restringe-se apenas ao projeto arquitetônico de edificação. Os projetos complementares, como projeto hidráulico-sanitário, elétrico, luminotécnico, de instalações de comunicação, de instalação de ar condicionado, de prevenção e combate a incêndio, estrutural e de impermeabilização não são apresentados e nem aprovados pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte- PBH. (art. 14, do Decreto 13.842/10). 

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Para conferência de projeto aprovado deve-se observar se nas plantas há CARIMBO DE APROVAÇÃO ASSINADO E DATADO pelo examinador do projeto (arquiteto ou engenheiro da SMARU).  FIQUE ATENTO - Para conferência de projeto na obra: - Localize-se adequadamente nas plantas e cortes em relação ao lote e à edificação; - Situe-se observando as circulações verticais; - Tenha mais atenção às dimensões mínimas indicadas; - Atente-se às modificações relacionadas principalmente aos parâmetros urbanísticos: 

Área permeável;  Acréscimos de área;  Vagas de estacionamento;  Afastamentos;  Alturas na divisa etc 

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Agradecemos a atenção!Instrutor: Fernanda

Telefone: 32774927