leitor eme edição 55

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1 TAMBÉM NESTA EDIÇÃO ano 15 • número 55 • Agosto de 2014 Telefone/Fax: (19) 3491‑7000 | Vivo (19) 99983‑2575 | Claro (19) 99317‑2800 Caixa Postal 1820 – 13360‑000 – Capivari – SP www.editoraeme.com.br • [email protected] LANÇAMENTOS IMPRESSO Animais e espiritismo Considerações históricas e científicas sobre os animais, o relacionamento destes com o homem e os pontos de contato com a doutrina espírita As atitudes inteligentes, inesperadas e altruístas que por vezes presenciamos nos animais não deixam dúvida que há um princípio inteligente em evolução habitando os corpos materiais dos animais, afinal, não há como negar que para todo efeito inteligente, deve haver uma causa inteligente. páginas 2 e 3 Lágrimas no teclado Dauny Fritsch • William (Espírito) Romance mediúnico 14x21cm • 184 páginas • R$ 22,00 Aqui veremos quando um espírito deseja aperfeiçoar os sentimentos e pede para ser recolhido num ambiente familiar que irá burilar suas imperfeições. Vamos estudar, vivendo a realidade de uma família, muitas vezes alterando o traçado espiritual pela falta de luz do esclarecimento, de amor e de perdão. Peça e receba O Universo conspira a seu favor José Lázaro Boberg Autoajuda 16x22,5 cm • 248 páginas • R$ 26,00 José Lázaro Boberg reflete sobre a força do pensamento, com base nos estudos desenvolvidos pelos físicos quânticos, que trouxeram um volume extraordinário de ensinamentos, a respeito da capacidade que cada ser tem de poder e de dever construir sua própria vida, amparando-se nas Leis do Universo. Francisco Cajazeiras fala sobre seu primeiro livro voltado para o público jovem página 4 O que nossos leitores acham dos livros Copos de cristal e Do coração da Sicília página 3 Li e gostei OK! Entrevista com o escritor Rodrigo Cavalcanti de Azambuja revela sua paixão pelos animais. página 2

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Leitor EME Edição 55

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Page 1: Leitor EME Edição 55

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TAMBÉM NESTA EDIÇÃO

ano 15 • número 55 • Agosto de 2014

Telefone/Fax: (19) 3491 ‑7000 | Vivo (19) 99983 ‑2575 | Claro (19) 99317 ‑2800Caixa Postal 1820 – 13360 ‑000 – Capivari – SPwww.editoraeme.com.br • [email protected]

LANÇAMENTOS

IMPRESSO

Animais e espiritismoConsiderações históricas e científicas sobre os animais, o relacionamento

destes com o homem e os pontos de contato com a doutrina espíritaAs atitudes inteligentes, inesperadas e altruístas que por vezes presenciamos

nos animais não deixam dúvida que há um princípio inteligente em evolução habitando os corpos materiais dos animais, afinal, não há como negar que para todo efeito inteligente, deve haver uma causa inteligente.

páginas 2 e 3

Lágrimas no tecladoDauny Fritsch • William (Espírito)Romance mediúnico14x21cm • 184 páginas • R$ 22,00Aqui veremos quando um espírito deseja aperfeiçoar os sentimentos e pede para ser recolhido num ambiente familiar que irá burilar suas imperfeições. Vamos estudar, vivendo a realidade de uma família, muitas vezes alterando o traçado espiritual pela falta de luz do esclarecimento, de amor e de perdão.

Peça e recebaO Universo conspira a seu favor

José Lázaro BobergAutoajuda

16x22,5 cm • 248 páginas • R$ 26,00José Lázaro Boberg reflete sobre a força do pensamento, com base nos estudos

desenvolvidos pelos físicos quânticos, que trouxeram um volume extraordinário de ensinamentos, a respeito da capacidade que cada ser tem de poder e de dever

construir sua própria vida, amparando-se nas Leis do Universo.

Francisco Cajazeiras fala sobre seu primeiro livro voltado para

o público jovem

página 4

O que nossos leitores acham dos livros Copos de cristal e Do

coração da Sicília

página 3

Li e gosteiOK!

Entrevista com o escritor Rodrigo Cavalcanti de

Azambuja revela sua paixão pelos animais.

página 2

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Editorial

ExpedienteLeitor EME é um boletim informativo da Editora EME, distribuído gratuitamenteEditor: Arnaldo Divo Rodrigues de CamargoJornalista responsável: Rubens Toledo – MTb 13.776Jornalista:George De MarcoDiagramação:Marco MeloFotolitos e impressão: Gráfica EMETiragem desta edição: 3.200 exemplaresVendas: (19) 3491 -7000 Vivo (19) 99983 -2575 Claro (19) 99317 -2800 [email protected]

Olá!Agosto só é o mês do des-

gosto para quem não tem a oportunidade de ler o Leitor EME.

Nesta edição temos duas entrevistas: a primeira, com Rodrigo Cavalcanti de Azam-buja, veterinário que nos traz Animais e espiritismo, mais uma importante contribuição e uma segura fonte de pesqui-sa aos estudiosos do assunto e aos amantes dos animais e da natureza.

Depois, uma conversa com Francisco Cajazeiras que, após muitos sucessos publi-cados para o público adulto, estreia com Ideias para jo-vens, trazendo os princípios básicos da doutrina espírita escritos para jovens.

E têm mais dois lançamen-tos, Lágrimas no teclado e Peça e receba – O Universo conspira a seu favor.

Tudo com muito gosto! Boa leitura!

Queremos saber a sua opinião!Envie suas críticas, sugestões e dúvidas para o e ‑mail [email protected] ou ligue para (19) 3491 ‑7000.

Serviço de Atendimento aoLeitor

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O autor

Entrevista com o autor

LANÇAMENTO EME

O que o motivou a escrever este seu livro Animais e espi-ritismo?

Conforme o que está na in-trodução do livro, creio que não há nenhum fato novo a ser acrescentado ao assunto na extensa literatura sobre os animais à luz do espiritismo, contudo, me senti impelido a escrever sobre o tema colo-cando um ponto de vista dife-rente do que tenho lido. Vejo que as reações, sentimentos e emoções no que se refere aos animais têm apresentado um viés extremamente mani-queísta, vejo extremismos de parte à parte e o bom-senso esquecido. Parece-me que está fora de discussão os meios de como atingir os objetivos de bem-estar animal frente à atual realidade da humanidade, mal comparando, me parece que a sociedade está querendo cor-rer uma maratona hoje mesmo, sem ainda ter feito ao menos alguns treinos.

Existe na codificação de Allan Kardec algum ponto ou resposta que afirma existirem ou não animais no plano es-piritual?

A questão d’ O Livro dos Espíritos (nº 600) afirma que: “Após a morte, o espírito do animal é classificado pelos espíritos que se encarregam dessa tarefa e utilizado quase imediatamente; não dispõe de tempo para se relacionar com outras criaturas”. Note-mos bem que a espiritualidade afirma QUASE SEMPRE, o que

não exclui a presença deles no mundo espiritual.

Se os animais não têm alma e sim um princípio inteligente rea proveitado em outro animal, como eles evoluem? Como se individualizam? Não se reco-nhecem instintos individuais?

Permito-me aqui citar Ga-briel Delane em “A evolução Anímica” e faço minhas as palavras dele quando afirma que: “o princípio inteligente do animal sobrevive à morte, sendo de fato uma individuali-dade e, portanto, passível de se sujeitar às mesmas regras que dirigem a alma humana”. Re-conhecendo a individualidade forçosamente somos obrigados a reconhecer que as experiên-cias vividas pelo princípio espi-ritual e seus atributos também são particulares e individuais. O Livro dos Espíritos nos fala sobre a romagem do princípio inteligente desde o átomo ao arcanjo penso que esta indivi-dualização do princípio inteli-gente ocorra em formas de vida muito primitivas ainda, ou até mesmo antes do reino animal.

Se o sofrimento humano com certas doenças significa, às ve-zes, problemas relacionados com existências passadas, por-que então alguns animais pas-sam pelos mesmos problemas se eles não possuem Espírito?

Vivemos a transição para um mundo de regeneração, mas ainda observamos caracterís-ticas de um mundo de provas e expiação. Não podemos ne-gligenciar a realidade de nosso

orbe onde as mazelas da maté-ria são uma realidade cotidia-na, ninguém encarna pensan-do que nunca adoecerá, não sentirá fome, frio, sede ou que não será frustrado por nenhu-ma ocorrência da vida. A dor e o sofrimento são característi-cas inerentes ao nosso globo e nenhum ser estará imune aos seus efeitos. Ademais, a dor é mestra que auxilia na correção de nossos erros e sem ela difi-cilmente evoluiríamos.

O sacrifício de animais para acabar com o sofrimento de uma doença incurável ou para controle populacional é certo? Como o espiritismo vê esta questão?

Nos humanos os momentos próximos à morte podem ser de grande valia para reconci-liações, reflexões e mudanças de planos no que concerne ao futuro do espírito, sendo então inaceitável “abreviar” a vida, mesmo nos casos em estado vegetativo, pois o espírito está ativo, ao contrário do corpo. Nos animais não existindo espaço para estas reflexões fi-losóficas que a proximidade do túmulo nos traz, creio que deixá-los sofrer dores incon-tornáveis por via medicamen-tosa, não mais trará benefícios em termos de aprendizado, e, portanto, pessoalmente não sou contra a eutanásia nestes casos. No caso do controle po-pulacional, sou veementemen-te contra, visto que a respon-sabilidade pelo controle da re-produção dos animais está em

RODRIGO CAVALCANTI DE AZAMBUJA nasceu no Rio de Janeiro (RJ) em 30 de novembro de 1976. É casado, tem dois filhos e atualmente reside em Canela, na Serra Gaúcha (RS).

Desde muito cedo demons-

trou grande apreço por ani-mais e naturalmente optou pela Medicina Veterinária, se formando em 2000 pela Uni-versidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Fez cursos de es-pecialização em Toxicologia Animal e Clínica Médica de Pequenos Animais e mestra-do em Ciências Veterinárias. Durante alguns anos, Rodrigo manteve um consultório para atendimento de pequenos ani-

mais no município de Canela e também atua como Médico Veterinário do Departamento de Vigilância em Saúde da Se-cretaria Municipal de Saúde do mesmo município sulista desde janeiro de 2001.

Seu primeiro contato com o espiritismo foi através do livro Nosso Lar (André Luiz/Chico Xavier) e Rodrigo acre-dita que a doutrina lhe trouxe “os instrumentos necessários

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O autor

Trecho da obra

Entrevista com o autor

A obra

“Os animais são nossos ir-mãos menores que devem ca-minhar juntamente conosco. Têm os seus direitos à vida, meio ambiente, liberdade e respeito”.

Com esse pensamento cheio de amor pelos animais, o autor procede a um estudo minucioso em diversas obras importante, espíritas e não es-píritas, acerca desse assunto tão fascinante.

Documentado com fatos merecedores de credibilida-de, Animais e espiritismo vem somar à bibliografia espírita mais uma importante contri-buição e uma segura fonte de pesquisa aos estudiosos do as-sunto e aos amantes dos ani-mais e da natureza.

para que pudesse enxergar a vida de uma forma mais ame-na e com mais confiança, sem pressa e cobranças”.

Atualmente frequenta a So-ciedade Espírita Bezerra de Menezes, de Canela, da qual já foi presidente. Também já foi vice-presidente da União Municipal Espírita de Taquara e coordenador de Unificação do Conselho Regional Espírita do Rio Grande do Sul.

Animais e espiritismoRodrigo Cavalcanti de AzambujaEstudo14x21cm | 192 páginasR$ 24,50

nossas mãos, e caso negligen-ciemos este dever, cabe a nós mesmos sofrer o ônus de nossa omissão que é a população er-rante de cães e gatos nas ruas, com o dever agravado de pro-curar soluções. Este problema compartilhadamente social, comunitário e governamental.

O dono de um bichinho de estimação que já morreu, quando desencarnar, poderá reencontrá-lo?

Interpretando as questões da codificação e a literatura espí-rita, não vejo porque não seja possível. Contudo, acho um pouco mais difícil pois a inter-pretação da literatura parece afirmar que a reencarnação do princípio inteligente dos animais seja um processo mais “rápido”, diminuindo assim a chance de encontrá-los na erraticidade.

E que mensagem deixaria para nossos leitores?

Espero sinceramente atingir o objetivo a que me propus ao escrever este livro, que é esti-mular o debate crítico sobre o tema sem radicalismos, ten-do em mente que o objetivo a ser atingido é o respeito até ao mínimo ser da criação. Se até mesmo Emmanuel e André Luiz discordam sobre alguns assuntos, cabe a nós formar nossa opinião e manter o firme ideal de melhorar as condições de nosso planeta da melhor for-ma possível ao nosso alcance.

(Leia a entrevista completa em nosso site:

http://editoraeme.com.br/)

Em se tratando de um livro espírita sobre animais com temas relacionados com a ciência, e considerando que o espiritismo em seu tríplice aspecto (ciência, filosofia e religião) caracteriza-se como ciência de observação pelo fato de se basear na utilização da razão e no método científi-co, torna-se válido deixar um alerta sobre o perigo do mis-ticismo científico a que, algu-mas vezes, estamos sujeitos.

Enquanto o espiritismo se “ocupa” do aspecto espiritual, a ciência do mundo estuda a matéria, consequentemente, representam diferentes ramos do conhecimento com obje-tos de estudo diferentes. No entanto, são ciências comple-mentares com inúmeros pon-tos de contato e inter-relações, e devem andar de mãos da-das, pois sem uma sólida base moral a ciência carece de ob-jetivos, podendo se tornar ins-trumento das maiores atroci-dades, assim como a religião sem razão e lógica tende ao dogmatismo e pode se tornar fonte de fanatismo.

Quando Einstein propôs a fórmula E=mc2 trazendo o conceito de que matéria e energia são duas faces de uma mesma coisa, perfei-tamente de acordo com a afirmativa de André Luiz de que “toda matéria é energia tornada visível”, vemos a ciência fornecendo apoio às ideias espíritas.

Seguindo a recomendação do Espírito de Verdade, deve-mos nos instruir, o que inclui também o saber científico, sabendo que ele pode repre-sentar confirmação e apoio ao espiritismo, contudo, deve-mos exercitar conjuntamente o autoconhecimento e a hu-mildade.

Na qualidade de seres pen-santes, inevitavelmente for-maremos opiniões a respeito dos mais variados assuntos, mas como se aventurar em re-passar conceitos que não do-minamos completamente?

Trecho extraído do capítulo “A mistificação científica”

páginas 15 e 16

Li e gosteiOK!

Copos de cristal

Este livro é de um apren-dizado enorme. Não só para quem passa pela si-tuação do alcoolismo, mas, também, serve como um alerta importantíssimo principalmente para os jo-vens sobre essa droga.

A leitura é muito fácil, li rapidamente o livro para chegar ao final e nos leva a meditar em evitar o primei-ro de muitos atos que preju-dicam a nós mesmos e aos que estão ao nosso lado.

Reginaldo de BaRRos moRa em guaRujá/sP

Do coração da Sicília –

imigrantes em dois mundos

Adorei este livro, histó-ria de fácil compreensão, que ao mesmo tempo pren-de a atenção de quem lê. Fascinante.

melissa maRia Paula moRa em são CaRlos/sP

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Francisco Cajazeiras é natu-ral da cidade de Fortaleza (CE), onde reside. Médico clínico e cirurgião geral, é professor de neuroanatomia no Curso de Medicina da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Autor de sucessos como Depressão, doença da alma, Cajazeiras está de volta com o lançamen-to Ideias para jovens, marcan-do a estreia do autor para o público juvenil em um livro de linguagem clara, moder-na, que vai direto ao ponto, tratando dos questionamentos que naturalmente afloram na adolescência.

Abaixo, o autor fala mais so-bre este lançamento:

O que o levou a escrever Ideias para jovens?

Os textos que compõem o livro foram sendo escritos ao longo dos anos em que, tra-balhando com a juventude, senti a necessidade de mate-rial para ser usado nas discus-sões em grupo, na sequência da programação estabelecida pelo conteúdo programático do Instituto de Cultura Espírita do Ceará.

Não pensava em publicá--los, mas percebi que pode-riam ser úteis tanto para os jovens, em geral, isoladamen-te, quanto para utilização nos estudos de outros grupos espí-ritas.

Qual seu objetivo com este livro?

Trazer à baila os temas mais importantes e palpitan-tes na formação do jovem, em uma linguagem mais compatível com a sua, favo-recendo-lhes o esclarecimen-to espírita acerca das suas mais desconcertantes dúvi-das existenciais. Além disso, colaborar para que transitem pela difícil fase da adolescên-cia com melhor desenvoltura e que se estabeleçam como pes soas capazes de assumir e bem desempenhar o seu pa-pel no mundo.

Qual a contribuição do es-

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Cajazeiras e a formação dos jovenspiritismo para as “crises da adolescência”?

A adolescência representa uma das mais destacáveis “cri-ses” com que se defronta o Es-pírito em sua nova experiência reencarnatória, posto que rom-pe com o estado de infância em que esteve “dormitando” em seus potenciais e caracte-rísticas, como que repousando para o enfrentamento da nova

tarefa que lhe cabe na vigente existência, após ter sido acolhi-do, amparado, estimulado em suas melhores tendências e de-sestimulado quanto às menos dignas, pelos seus pais (tutores), bem como adaptado à nova re-alidade sociocultural em que foi inserido pela lei do progresso.

É o momento de desper-tar de maneira incisiva para a vida, ao mesmo tempo em que os sistemas orgânicos amadureceram o suficiente para sua melhor expressivi-dade na dimensão física. É o instante de retomar a indivi-dualidade para a construção de seu futuro espiritual e cola-borar para a construção de um mundo melhor.

O jovem tem alguma difi-culdade para compreender o espiritismo e seus valores? Ou a forma como a doutrina é apresentada não consegue envolvê-los como deveria?

O jovem é um Espírito reen carnado com toda uma bagagem acumulada em seu inconsciente profundo e, por isso, terá maiores ou menores possibilidades de entender

o espiritismo, a partir de sua “maturidade do senso moral”, como assinala Kardec, em O Evangelho segundo o Espiritis-mo (Cap. XVII, item 04).

Naturalmente que, para que consiga compreender melhor e de forma mais consistente os ensinos dou-trinários, há que receber os estímulos para buscá-los, sendo isso primariamente da competência dos seus responsáveis. Além disso, é preciso que o centro espíri-ta desenvolva uma atividade de acolhimento ao jovem, de inserção em suas ativi-dades, inicialmente como educando, com os recursos da educação, com obreiros

reconhecedores da impor-tância da tarefa, com lingua-gem e estímulos relaciona-dos às suas necessidades, características e interesses, sem resvalar para a impro-dutividade.

E como os pais devem de-senvolver a educação dos fi-lhos frente à atual liberdade pregada pela mídia e pela psi-cologia moderna?

Os pais precisam, em pri-meiro lugar, rever os costumes próprios e, a partir da observa-ção dos desatinos e desequi-líbrios presentes de maneira universal na sociedade, reava-liar os valores que estão sendo cultuados e as suas repercus-sões na vida como um todo.

A própria psicologia aban-donou a antiga proposta de li-berdade plena e ilimitada (im-possível em um mundo de re-lacionamentos), para não trau-matizar os filhos, para aquela de liberdade com limites.

Sabe-se hoje que crianças e jovens necessitam de limites para a sua orientação e para o aprendizado da vida em so-ciedade.

Os pais espíritas têm maio-res responsabilidades, haja vista o imenso cabedal de esclarecimentos a respeito da vida e de seus objetivos maio-res, patrocinados pela doutri-na. Sendo assim, além do es-forço para o desenvolvimento de uma cultura espírita coti-diana, devem conduzir os fi-lhos para as atividades especí-ficas da educação infantojuve-nil, desde cedo, e habituá-los a frequentar a casa espírita.

Somente assim, recebendo uma educação continuada e conjugada desde a infância, se habilitarão a compreender o descompasso dos costumes vigente no dia a dia social e lograrão “viver no mundo sem serem do mundo”, aprovei-tando bem a vida e se aproxi-mando do cumprimento dos seus compromissos e planos existenciais.

Ideias para jovens14x21cm • 176 páginas • R$ 24,00