leitor eme edição 40 março 2013

4
1 TAMBÉM NESTA EDIÇÃO ano 14 • número 40 • março de 2013 Telefone/Fax: (19) 3491-7000 Caixa Postal 1820 – 13360-000 – Capivari – SP www.editoraeme.com.br • [email protected] • blog.editoraeme.com.br LANÇAMENTOS IMPRESSO Diário de um adicto Marcando o começo de um novo selo editorial, este livro traz o depoimento corajoso de um dependente químico em recuperação A obra traz uma visão realista da doença da adicção e de quanto sofrimento pode haver na vida de quem usa drogas, bem como nas vidas dos familiares. É também uma inspiração e uma prova de que se deve ter esperança, conforme defende o autor, Adilson Mételer, em uma entrevista exclusiva páginas 2 e 3 Respostas dos espíritos Waldenir Aparecido Cuin Estudo • 14x21 cm • 224 pp. • R$ 23,00 Neste livro, Waldenir Cuin selecionou algumas questões de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, para refletir junto ao leitor sobre temas do cotidiano, com o objetivo de fazer da análise de cada uma a base para entendermos nossa própria evolução moral e espiritual e reformular nossa conduta. Felicidade é algo que se aprende Lúcia Cominatto • Irmã Maria do Rosário (espírito) 14x21 cm • 256 pp • R$ 25,00 Esta é uma obra onde é possível encontrar o esclarecimento necessário para nos redimirmos dos nossos erros e podermos aprender e conquistar a verdadeira felicidade, sempre tão desejada. Façamos destes ensinamentos uma norma de vida, para que a dor e a aflição fiquem cada vez mais distantes. Jesus: o dependente químico pode contar com esta poderosa orientação espiritual página 4 Comentários dos nossos leitores sobre livros de Allan Kardec e Lucia Moysés página 3 Li e gostei EME na mídia OK! Rubens Toledo entrevista Arnaldo R. Camargo para o programa “A vida continua” página 4

Upload: editora-eme

Post on 28-Mar-2016

218 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

Leitor EME Edição 40 Março 2013

TRANSCRIPT

Page 1: Leitor EME Edição 40 Março 2013

1

TAMBÉM NESTA EDIÇÃO

ano 14 • número 40 • março de 2013

Telefone/Fax: (19) 3491-7000 • Caixa Postal 1820 – 13360-000 – Capivari – SPwww.editoraeme.com.br • [email protected] • blog.editoraeme.com.br

LANÇAMENTOS

IMPRESSO

Diário de um adictoMarcando o começo de um novo selo editorial, este livro traz o depoimento

corajoso de um dependente químico em recuperaçãoA obra traz uma visão realista da doença da adicção e de quanto sofrimento pode haver na vida de quem usa drogas, bem como nas vidas dos familiares. É também

uma inspiração e uma prova de que se deve ter esperança, conforme defende o autor, Adilson Mételer, em uma entrevista exclusiva

páginas 2 e 3

Respostas dos espíritosWaldenir Aparecido CuinEstudo • 14x21 cm • 224 pp. • R$ 23,00Neste livro, Waldenir Cuin selecionou algumas questões de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, para refletir junto ao leitor sobre temas do cotidiano, com o objetivo de fazer da análise de cada uma a base para entendermos nossa própria evolução moral e espiritual e reformular nossa conduta.

Felicidade é algo que se aprendeLúcia Cominatto • Irmã Maria do Rosário (espírito)

14x21 cm • 256 pp • R$ 25,00Esta é uma obra onde é possível encontrar o esclarecimento necessário para nos

redimirmos dos nossos erros e podermos aprender e conquistar a verdadeira felicidade, sempre tão desejada. Façamos destes ensinamentos uma norma de vida, para que a dor

e a aflição fiquem cada vez mais distantes.

Jesus: o dependente químico pode contar com esta poderosa

orientação espiritual

página 4

Comentários dos nossos leitores sobre livros de Allan Kardec e

Lucia Moysés

página 3

Li e gostei

EME na mídia

OK!

Rubens Toledo entrevista Arnaldo R. Camargo para o programa “A vida continua”

página 4

Page 2: Leitor EME Edição 40 Março 2013

2

Editorial

Leitor EME é um boletim informativo da Editora EME, distribuído gratuitamenteEditor: Arnaldo Divo Rodrigues de CamargoJornalista responsável: Rubens Toledo – MTb 13.776Diagramação: Editora EMEFotolitos e impressão: Gráfica EMETiragem desta edição: 3.200 exemplaresVendas: (19) 3491-7000 [email protected]

Expediente

As águas de março vão fe-chando o verão e o Leitor EME chega com uma enxurra-da de novidades. A principal delas é o lançamento de um novo selo editorial, o Nova Consciência.

Segundo o grupo Narcó-ticos Anônimos, a tarefa de definir adicção tem desafiado médicos, juízes, padres, os próprios adictos e suas famí-lias. Existem tantas definições potenciais quanto existem grupos com interesses em definir adicção. Diante desta necessidade e da importân-cia do tema, surge este novo selo, com o propósito de es-clarecer sobre o assunto e, ao mesmo tempo, trazer es-perança para quem enfrenta o problema que é destaque também no texto do psicólo-go Frederico Eckschmidt.

E não deixe de conferir a en-trevista sobre a EME no “A vida continua”! Até a próxima!

Queremos saber a sua opinião!Envie suas críticas, sugestões

e dúvidas para o e-mail [email protected] ou ligue

para (19) 3491-7000.

SALServiço de

Atendimento ao Leitor

LANÇAMENTO EME

Visite-nos! www.facebook.com/EditoraEMEwww.twitter.com/EditoraEME

O que é adicto/adicção?Escravo/escravidão. Pes-

soas de pouco equilíbrio emocional. Dependentes de sensações pesadas, prazer imediato. Pra resumir é isto.

Adicção tem cura?Tem cura por um dia de

cada vez, como qualquer doen ça crônica. Qualidade de vida e aprender a conviver com ela é a meta, o objetivo.

O que faz uma pessoa se tornar adicta?

Estudos demonstram que já nasce com maior tolerân-cia do organismo para subs-tâncias que alteram o humor, e que suas mentes têm leitu-ra bastante diferente das pes-soas do cotidiano e dos fatos da vida.

E o que a faz deixar de sê-lo?O sofrimento e a certeza

de que já não encontra mais alívio no uso das drogas.

Você definiria a adicção como um problema social, fisiológico, psicológico ou moral? Ou nenhum deles?

Todos os aspectos, para ser breve.

Qual a importância da fa-mília nestes casos e o que ela deve fazer diante deste problema?

Paciência. Aceitação. Co-nhecimento. A família pode comprometer a recuperação para resultados ruins ou bons.

Por que escrever sobre este tema e qual seu objetivo com Diário de um adicto?

Percebo a necessidade de uma linguagem mais sim-ples. Há excelentes livros, mas com linguagem muito técnica, e sem vivência e convivência com a questão. Daí o motivo. Chamar para a divulgação, para um deba-te de forma mais simples e leve. Encontrar mais respos-tas através do retorno e con-tato com os próprios leitores que irão questionar o que eu escrevi.

Você foi usuário de drogas?Comecei aos 12 anos de

idade. Usava maconha, ál-cool e anfetaminas.

Então o livro é baseado em fatos reais?

Exatamente, mas tem a vi-são pessoal que dá desfechos diferentes, opinião própria.

Sendo assim você enfren-tou internações. O que mais te marcou neste período?

Sim. Internações breves em sanatórios psiquiátricos e hospital geral para desintoxi-cação. Mais marcante foi con-viver com doentes mentais, depressivos, suicidas e tomar medicação que impede os movimentos até faciais.

Diante de sua experiência, o que você pensa sobre in-ternações involuntárias?

Sou favorável desde que não haja excessos. O de-pendente perde a condição de decidir por tratamento, perde o senso de razão, de censura e de direitos indivi-

duais familiares, sociais. Se não for detido pode causar prejuízos irreversíveis ao seu redor. Prejuízos emocionais, físicos, financeiros etc.

Em sua opinião, a chance de recuperação é diferente em internações voluntárias e involuntárias?

Na internação voluntária a receptividade é automática, imediata. Na involuntária ela pode ocorrer gradativamente ou não, mas mesmo assim o fato de limitar as atitudes do dependente é uma evolução.

É possível uma pessoa que está em recuperação ter uma recaída? Por que isto acontece?

Recaída acontece quando se abandona o tratamento – pequenos procedimentos que fortalecem a recuperação. O dependente vai ficando enfra-quecido – ressentido – sente que não vale a pena. Conven-ce a si mesmo e volta a usar.

Quais os sintomas da recaí-da?

Isolamento e falta de gra-tidão são os mais comuns. Dificuldades nos relaciona-mentos.

Como evitar que o adicto tenha uma recaída?

Incentivando-o sempre a manter contato com outros em recuperação, e a leitura, o conhecimento do progra-ma de doze passos, o conhe-cimento da doença e de si mesmo.

Paulista da cidade de Piras-sununga, Adilson Mételer vive há 41 anos em America-na, também no estado de São Paulo. Casado há 19 anos com Emília Adriana com quem tem dois filhos, Guilherme (18) e

Elis (17), Adilson tem Nível Médio completo e alguns cur-sos de dependência química pela FEBRACT – Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas.

Mas este belo quadro não é composto apenas de cores vibrantes. Aos 12 anos, Adil-son se envolveu com drogas e se tornou usuário de maco-nha, álcool e anfetaminas (re-

médios para emagrecer). Por causa disso, passou por inter-nações breves em sanatórios psiquiátricos e hospital geral (pronto socorro) para desinto-xicação. Segundo ele, o mais marcante “foi conviver com doentes mentais, depressivos, suicidas e tomar medicação que impede os movimentos até faciais”.

Durante este período turbu-

O autor

Entrevista com o autor

Page 3: Leitor EME Edição 40 Março 2013

3

LANÇAMENTO EME

É muito grande o número de recaídas? Por que isso acontece?

Sim. A maioria não gosta de compromissos. Querem se recuperar sem fazer nada e tendo as mesmas atitudes de antes. Velhas estradas le-vam aos velhos lugares.

Há mais de 17 anos você atua como consultor em De-pendência Química. Como você definiria a importância deste seu trabalho profissio-nal?

Deixo que quem receba avalie. Os resultados surgem em longo prazo e estou feliz com isso.

No caso da adicção, a questão da espiritualidade tem importância para o tra-tamento?

A espiritualidade é de suma importância. É a base da recuperação. Princípios espirituais como humilda-de, perdão, boa vontade, mente aberta e honestidade. Sem estes princípios não há crescimento em nenhuma área.

Que mensagem você dei-xaria para nossos leitores?

Que leiam com carinho e tenham esperança, fé e co-ragem, porque há um hori-zonte novo se abrindo para este grande problema. O fato de qualquer pessoa po-der ler este livro dá valor a esta verdade. Perseverança. Obrigado.

lento, ele se tornou morador de rua e chegou a tentar o suicídio. De sua experiência nasceu Diário de um adicto, seu primeiro livro. Nesta en-trevista exclusiva ele fala mais sobre o tema, sobre o livro e sobre a importância da espiri-tualidade e da família, deixan-do uma carinhosa mensagem de esperança aos leitores. Acompanhe.

O autor

Entrevista com o autor

Segundo o psicólogo Val-ci Silva, ao ler este livro, em que Adilson Mételer relata o que é o redemoinho do mun-do das drogas, pois já viveu dentro dele e conheceu suas consequências, o leitor pode-rá entender que este caminho nada constrói. Antes, destrói a dignidade humana, a família, a humanidade. O leitor também poderá compreender que a evolução é a lei da vida, e nada escapa a ela. Afinal, alerta Val-ci, a vida é sempre o resultado do que fazemos dela, como herdeiros de nós mesmos.

Diário de um adictoAdilson Mételer

Dependência Química • 14x21 cm • 160 pp. • R$ 20,00

A obra

Trecho da obraO sol estralando no asfalto.Lá vem ela já com seus 56

anos, duas sacolas nos braços.Veio de ônibus, duas con-

duções. Está em pé desde as seis horas da manhã, para chegar na comunidade às nove horas.

Seu filho está aqui há dois meses.

A mãe enche os olhos ao perceber o quanto ele engor-dou, o quanto está melhor, fisicamente.

Ela trouxe lasanha no tup-peware e, num pequeno frasco, suco de acerola, que dizem que é bom para gripe.

Pensou em tudo. Cuidando carinhosamente dele como se fosse um bebê. Cigarros do Paraguai, balas, bolachas – juntara moedas para comprar.

Sorri com o filho no seu abraço.

– Foi Deus quem me deu ele.Já é sua quarta internação.

Ele tem 22 anos.Nos dias anteriores, exerci-

tou com força a má vontade.Reclamou de tudo, não quis

fazer e nem participar de nada.

É marrento e preguiçoso.Se falar isso para a mãe, ela

debate.Apesar dos seus 96 quilos,

ele é apenas uma criança para a mãe zelosa. Cheia de espe-rança.

Mas a esperança cega os olhos de uma forma que a pessoa não consegue ver o óbvio. Pior: às vezes, cega o discernimento. Não podemos deixar a esperança se transfor-mar em cega ilusão.

Conversando com ela num momento separado do grupo, ela me confessou:

– Sei que ele é difícil, mas se eu não me enganar e contar pra mim mesma que tudo isso é um pesadelo que está aca-bando, eu sofro ainda mais e perco o estímulo de estar com ele.

Hoje, que sou pai, percebo que às vezes também acredi-to em mentiras sobre meus fi-lhos, talvez para não estragar bons sentimentos que tenho sobre eles.

Trecho extraído do capítulo “A mãe zelosa”, páginas 57 e 58.

Li e gosteiOK!

O Evangelho segundo o Espiritismo

Já li há anos atrás o Evan-gelho, mas não havia lido a coletânea de preces espí-ritas. Estou tendo a oportu-nidade e o prazer de ler as preces. Só espero que um dia eu possa colocar seus ensinamentos em prática, por que reconheço que sou uma alma caída. Espero, sinceramente, poder um dia ser um servo de Deus em Cristo Jesus.

edson de oliveira mora em itanhaém/sP

Nas mãos amigas dos pais

A leitura é emocionante, principalmente porque são depoimentos e experiências, e não simples teorias. Aju-dou-me muito e agora reflito nos meus relacionamentos e sinto, também, que saí enri-quecido após a leitura.

João Francisco Barreto neto mora em niterói/rJ

Page 4: Leitor EME Edição 40 Março 2013

44

O programa “A vida con-tinua” esteve em Capivari conversando com Arnaldo Camargo, fundador e diretor da Editora EME que comple-tou 30 anos de serviços na difusão do espiritismo atra-vés do livro.

Na entrevista, Arnaldo conta a história que se ini-ciou com sua primeira em-preitada, a Gráfica e Editora ABC do Interior até aos dias de hoje, quando a EME se consolida como a segunda maior editora do país, com mais de 400 títulos publi-cados, incluindo O Livro dos Espíritos e O Evange-lho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec. Arnaldo também fala sobre a Casa da Criança e a Comunidade Nova Consciência.

O programa “A vida conti-nua” é transmitido pelo Canal 8 NET–Campinas; Canais 9 e 96 da NET-ABC e TV Cidade, NET-Taubaté. É produzido e apresentado por Rubens To-ledo, jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes (USP).

A partir de 1989, Rubens, jornalista responsável pelas publicações da EME, abra-çou a causa da unificação e da difusão doutrinária, centrando todos os esforços na produção e apresentação do programa, que está no ar desde o ano 2000 e que está disponível na internet, no endereço www.avidaconti-nua.org.br.

Para assistir ao programa com a entrevista completa, visite http://youtu.be/

TWxnQTydyIY.

EME na mídia JESuS: O cAMINhO DA vErDADE E DA vIDA

Por Frederico Eckschmidt

Para a psicologia moder-na, tratar da recuperação de um paciente, ainda mais de-pendente químico, seguin-do os ensinamentos éticos de Jesus pode ser um pro-blema, pois se trataria cla-ramente de um conselho de perfeição. “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai” (Mateus 5:48). Para a maioria das pes soas, seguir literalmente esse en-sinamento causaria certa incompatibilidade com sua existência material. Por isso, a psicologia pode sugerir outra forma de compreen-der esses ensinamentos atra-vés das vivências interiores.

Compreendida dessa for-ma, a vida de Jesus torna-se uma espécie de manual para promover a recuperação de uma dependência química, permeado por valores éticos, disciplina, respeito à vida, criatividade para lidar com questões externas e internas, autoconhecimento e cultivo da espiritualidade.

Aceitando a perda de con-trole de sua vida pela com-pulsão de usar álcool ou drogas, o dependente deve pedir ajuda. Mas muitas ve-zes ele não aceita essa ajuda, por causa da própria doe nça. Neste ponto ele deve se lem-

brar das palavras de Jesus que ensinava: “o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. (...) Porque quando estou fraco então sou forte.” (2 Co-ríntios 12:9 e 10).

Em seguida, Jesus nos con-vida: “não resistais ao mal” e “amai a vossos inimigos” (Mateus 5:39 e 44). Essas frases analisadas, no sentido simbólico, nos ensinam a amar e nos reconciliar com os elementos de nossa per-sonalidade que considera-mos inaceitáveis e que rele-gamos ao inconsciente. Esse é o nosso inimigo interno que se alimenta de culpa, raiva, remorsos e sentimen-tos não aceitos pela consci-ência. E oferecer resistência a eles causa uma divisão na personalidade do indivíduo, gerando uma grave neuro-se. Essa mesma advertência aparece em seus ensina-mentos quando ele adverte: “entra em acordo sem de-mora com o teu adversário” (Mateus 5:25). Esse é um passo decisivo, pois exige que o dependente comece um processo de autoconhe-cimento profundo. Nesse ponto é sempre recomenda-da a ajuda de um psicotera-peuta especializado, além da ajuda de um grupo como

o AA (Alcoólicos Anônimos) ou o NA (Narcóticos Anôni-mos).

Esse processo de transfor-mação interior é demorado e não deve ser conduzido com ansiedade. Cada dia deve ser visto como uma oportu-nidade dessa reconstrução da personalidade. Como foi ensinado: “não vos preocu-peis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preo cupações!” (Mateus 6:34).

Este é o significado psi-cológico da “ressurreição” de Cristo – no sentido de ressurgir após a morte, não no sentido religioso – que representa o nascimento de uma personalidade mais abrangente que pode resul-tar da aceitação consciente da prova de crucificação, ou seja, simbolicamente é sa-ber enfrentar os problemas de nossa realidade cotidia-na e aceitar a realização de nosso ser, cumprindo assim nosso destino.

Para um dependente quí-mico, livrar-se das drogas é o início de uma nova vida. Li-dando com os problemas de uma maneira mais criativa e cultivando sua paz interna. Assim ele pode encontrar o tesouro que está em seu co-ração (Lucas 12:34) e viver uma vida realizada e plena de amor e abundância (o rei-no de Deus).

* Frederico Eckschmidt é psicólogo clínico, diretor do

Núcleo Synthesus e especialista em dependência química.

Informações em www.nucleosim.com.br

Publicado originalmente na re-vista Universo Espírita, edição 60