leishmaniose - farmácia unisa 2008 · (várias formas de leishmaniose) os amastigotas são...
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Filo Protozoa
Classe Zoomastigophora
Ordem Kinetoplastida
Família Trypanosomatidae
Gênero Leishmania
Agente etiológico: Leishmania sp
Classificação das espécies
Complexo Donovani
Complexo Mexicana
Complexo Braziliensis
Complexo Tropica
Classificação das espécies
Complexo Donovani
Características: causa infecção visceral no hospedeirohumano; maior parasitemia em macrófagos do baço, fígadoe medula óssea; os promastigotas desenvolvem-se nointestino médio e anterior do vetor
L. donovani donovani (V.M.)
L. donovani infantum (V.M.)
L. donovani chagasi (N.M.)
Classificação das espéciesComplexo Mexicana
Características: causa infecção cutânea no hospedeirohumano; presente no Novo Mundo; forma lesões fechadas ounodulares; os promastigotas desenvolvem-se no intestinomédio e anterior do vetor
L. mexicana mexicana
L. mexicana amazonensis (sp presente no Brasil)
L. pifanoi
Classificação das espécies
Complexo Braziliensis
Características: causa infecção cutânea no hospedeirohumano; baixa parasitemia nas lesões; presente no NovoMundo; amastigotas crescem lentamente em cultura e sãopouco virulentos em hamsters e camundongos BALB/c; ospromastigotas desenvolvem-se no intestino médio e anteriordo vetor
L. braziliensis braziliensis
L. braziliensis guyanensis
L. braziliensis panamensis
L. lainsoni
L. naiffi
Classificação atual
Espécies divididas em dois subgêneros:
Subgênero Leishmania - espécies pertencentes aos
complexos Donovani, Mexicana e Tropica
Ex. Leishmania (Leishmania) amazonensis
Subgênero Viannia - espécies pertencentes ao complexo
Braziliensis
Ex. Leishmania (Viannia) braziliensis
Distribuição geográfica - LC
No Brasil: Leishmania (L.) amazonensis
Leishmania (V.) braziliensis
Leishmania (V.) guyanensis
Situação Atual (WHO)
12 milhões de pessoas encontram-se atualmente infectadas;
350 milhões de pessoas estão sob risco de infecção;
estima-se que ocorram aproximadamente 2 milhões de novos casos
por ano, dos quais somente 600.000 são oficialmente declarados;
88 países constituem regiões endêmicas (76 deles países em
desenvolvimento).
Formas Evolutivas
Amastigota (no hospedeiro vertebrado)
intracelular, arredondada e desprovida de flagelo livre
Parasita exclusivamente células do sistema retículo endotelial (preferencialmente macrófagos)
amastigota
Formas Evolutivas
Promastigota (no intestino do inseto vetor)
extracelular, alongada e provida de flagelo
procíclico - forma de divisão
metacíclico - forma infectiva
cinetoplasto
núcleo
flagelo
Ciclo de Vida – Leishmania spp.(Várias formas de leishmaniose)
Os amastigotas são
liberados no intestino
do inseto e os
parasitas se reprodu-
zem como
promastigotas
O hospedeiro vertebra-
do é infectado com
promastigotas quando
picado pelo inseto
vetor
O inseto ingere
macráfagos juntamen-
te com o sangue do
hospedeiro vertebrado
Os promastigotas
entram em macráfagos
circulantes e se
reproduzem como
amastigotas
Os macrófagos rompem,
os amastigotas são libe-
rados e infectam novos
macrófagos.
O tipo de leishmaniose é deter-
minado pela localização dos
macrófagos infectados.
Transmissão
Ocorre pela inoculação de
formas promastigotas durante a
picada de insetos da sub-
família Phlebotominae.
(gêneros: Phlebotomus no Velho
Mundo e Lutzomya no Novo
Mundo)
Tipos de Leishmaniose (formas clínicas da doença)
Visceral (Leishmania chagasi)
Cutânea (Leishmania amazonensis, L. braziliensis e L. guyanensis)
Mucocutânea (Leishmania braziliensis e L. guyanensis)
Cutâneo difusa (Leishmania amazonensis)
Leishmaniose Visceral
Sinais gerais1 Sinais viscerais2
óbito
1. Febre, anemia, leucopenia, trombocitopenia,
enfraquecimento, etc.
2. Hepatomegalia e esplenomegalia.
Leishmaniose Cutânea
Lesão inicial Formação de pápula Auto-cura(Leishmaniose Cutânea)
Lesões disseminadas(Leishmaniose Cutâneo Difusa)
úlceras // Comprometimento de mucosas(Leishmaniose (Leishmaniose Mucocutânea)Cutânea)
Leishmania braziliensis
Causa lesões ulceradas ou
abertas.
Pode evoluir para leishmaniose
mucocutânea (LMC).
Leishmania amazonensis
Causa lesões nodulares ou
fechadas.
Pode evoluir para a forma
cutâneo difusa (LCD).
Diagnóstico – LV e LCParasitológico:
Análise de material obtido de punção biópsia de medula óssea ouaspirado esplênico (LV).
Análise de material obtido de raspagem, aspirado ou biópsia daslesões (LC).
* Pesquisa de formas amastigotas em esfregaços corados
* Pesquisa de formas promastigotas em meios de cultura pré-semeados
Métodos sorológicos
* ELISA e IF
Método molecular
* PCR
Medidas Profiláticas
Controle do inseto vetor
Controle dos hospedeiros reservatórios
Medidas de proteção individual
Imunização