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Conceitos fundamentais de circuitos elétricos - Leis de Kirchhoff 1MIEEC06_04 1/28 Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Conceitos fundamentais de circuitos elétricos Leis de Kirchhoff Projeto FEUP 2016 / 2017 Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores: Manuel Firmino Torres Sara Pinho Ferreira Equipa 1MIEEC06_04: Supervisor: J.N. Fidalgo Monitor: Ana Alice Dias Estudantes & Autores: Daniela Faria [email protected] João Silva [email protected] José Areosa [email protected] Nuno Schumacher [email protected] Tiago Martins [email protected]

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Conceitos fundamentais de circuitos elétricos - Leis de Kirchhoff – 1MIEEC06_04 1/28

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Conceitos fundamentais de circuitos elétricos

Leis de Kirchhoff

Projeto FEUP 2016 / 2017 Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de

Computadores:

Manuel Firmino Torres Sara Pinho Ferreira

Equipa 1MIEEC06_04:

Supervisor: J.N. Fidalgo Monitor: Ana Alice Dias

Estudantes & Autores:

Daniela Faria [email protected]

João Silva [email protected]

José Areosa [email protected]

Nuno Schumacher [email protected]

Tiago Martins [email protected]

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Resumo

Este relatório foi realizado no âmbito da Unidade Curricular Projeto FEUP, e tem

como objetivos alargar conhecimentos base acerca de circuitos elétricos.

Estes conceitos são necessários para bem trabalhar em diferentes áreas,

especialmente da Engenharia Eletrotécnica. Constituem um grupo de competências que

se tornam uma mais valia ao desenvolver muitos outros projetos no ramo e não só.

Palavras-Chave

Circuitos elétricos; resistência; associação em série; associação em paralelo; luminosidade; tensão; corrente.

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Agradecimentos

Enquanto autores deste trabalho, gostaríamos de agradecer ao supervisor Prof José

Nuno Fidalgo e à monitora Ana Alice Dias, que nos guiaram e auxiliaram durante a

realização do trabalho.

Também importante foi a semana do Projeto FEUP para obtermos conhecimentos

úteis e práticos, que se mostraram indispensáveis para a realização de todas as

componentes que formam este projeto. Agradecemos, portanto, a todos os docentes e

intervenientes que estiveram envolvidos neste projeto, assim como à própria Faculdade

de Engenharia da Universidade do Porto.

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Índice

Lista de figuras ....................................................................................................... 6

Lista de Tabelas ..................................................................................................... 6

Introdução .............................................................................................................. 7

1. Lei de Ohm ................................................................................................. 8

i. Biografia de Georg Simon Ohm: .............................................................. 8

ii) Lei de Ohm: ............................................................................................. 9

2. Associação de resistências em série ......................................................... 11

3. Associação de resistências em paralelo .................................................... 12

4. Leis de Kirchhoff ....................................................................................... 13

i. Lei de Kirchhoff de nós .......................................................................... 13

ii. Lei de Kirchhoff de malhas .................................................................... 14

Experiência 1 ........................................................................................................ 16

1. Metodologia .............................................................................................. 16

Procedimento: ....................................................................................... 16

2. Resultados ................................................................................................ 16

3. Observações e conclusões ....................................................................... 16

Experiência 2 ........................................................................................................ 17

1. Metodologia .............................................................................................. 17

Procedimento: ....................................................................................... 17

2. Resultados ................................................................................................ 17

i. Demonstração: ...................................................................................... 17

3. Observações e conclusões ....................................................................... 18

Experiência 3 ........................................................................................................ 18

1. Metodologia .............................................................................................. 18

Procedimento: ....................................................................................... 18

2. Resultados ................................................................................................ 19

i. Demonstrações: .................................................................................... 19

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3. Observações e conclusões ....................................................................... 20

Experiência 4 ........................................................................................................ 20

1. Metodologia .............................................................................................. 20

Procedimento: ....................................................................................... 20

2. Resultados ................................................................................................ 21

i. Demonstração: ...................................................................................... 21

3. Observações e conclusões ....................................................................... 22

Experiência 5 ........................................................................................................ 22

1. Metodologia .............................................................................................. 22

Procedimento: ....................................................................................... 22

2. Resultados ................................................................................................ 22

i. Demonstração: ...................................................................................... 23

3. Observações e conclusões ....................................................................... 23

Experiência 6 ........................................................................................................ 24

1. Metodologia .............................................................................................. 24

Procedimento: ....................................................................................... 24

2. Resultados e demonstrações .................................................................... 24

3. Observações e conclusões ....................................................................... 24

Conclusão ............................................................................................................ 26

Referências bibliográficas..................................................................................... 27

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Lista de figuras

Figuras Pag.

1 Georg Simon Pag.8

2 Associação de Resistências em Série Pag.11

3 Associação de Resistências em Paralelo Pag.12

4 Gustav Kirchhoff Pag.13

5 Nó de um circuito Pag.13

6 Circuito elétrico Pag.14

7 Diferença de potenciais numa secção do circuito. Pag.15

8 Esquema da experiência 1. Pag.16

9 Esquema da experiência 2. Pag.17

10 Esquema da experiência 3. Pag.18

11 Esquema da experiência 4. Pag.20

12 Esquema da experiência 5. Pag.22

13 Esquema da experiência 6. Pag.24

14 Sinal sinusoidal Pag.25

Lista de Tabelas

Tabela Pag.

1 Medições e resultados experiência 1 Pag.16

2 Medições e resultados experiência 2 Pag.17

3 Medições e resultados experiência 3 Pag.19

4 Medições e resultados experiência 4 Pag.21

5 Medições e resultados experiência 5 Pag.22

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Introdução

Em contexto da unidade curricular Projeto FEUP, o grupo 4 da turma 6 do curso

Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, desenvolveu um

relatório cujo tema é: Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos.

Assim sendo, o conteúdo presente neste relatório refere-se a conceitos base

necessários para o estudo de circuitos elétricos. Para tal objetivo, e no sentido de

desenvolver o tema da melhor forma possível é apresentada numa primeira instância

uma contextualização teórica sobre os conceitos abordados. Após a apresentação

teórica é descrita a atividade laboratorial efetuada pelo grupo nas aulas de Projeto FEUP

de 7, 14 e 21 de outubro, onde são discriminados processos utilizados e resultados e

conclusões obtidas.

Note-se ainda que a contextualização teórica se revela fulcral para o

entendimento pleno de processos utilizados e posteriores conclusões alcançadas. Daí

que se justifique a presença da referida teoria especialmente para leitores que estejam

desinformados nesta matéria.

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1. Lei de Ohm

i. Biografia de Georg Simon Ohm:

Georg Simon Ohm (1789-1854) foi um dos mais geniais físicos alemães da sua

época que ficou marcado na História da Ciência e da Humanidade pelo desenvolvimento

de duas leis relacionadas com a resistência elétrica de

aparelhos, objetos, máquinas… condutoras de corrente

elétrica.

Ohm foi professor secundário de matemática em

Colónia em 1817. Por esta altura desenvolveu as suas

famosas leis que resumiu num livro intitulado por: “Die

galvanische Kette, mathematisch bearbeitet” (resumido

para inglês: “The Galvanic Circuit Investigated

Mathematically”), publicado a 1827.

Apesar de ter desenvolvido um trabalho muito

importante no sentido de enriquecer o conhecimento de

eletricidade e de circuitos elétricos da altura através de

teorias que ainda hoje são válidas, Ohm nem sempre

teve o merecido reconhecimento. Numa primeira fase as

suas conclusões foram desprezadas, forçando inclusive o cientista a abandonar o seu

cargo como professor e a viver na pobreza nos anos seguintes.

No entanto, e tal como acontece com outros investigadores, o trabalho de Ohm

recebeu o mérito devido no exterior, mais concretamente em Londres. Aqui, foi premiado

com uma medalha da Royal Society.

Mais tarde, em 1849, conseguiu por fim tornar-se professor universitário na

Universidade de Munique, cargo que desempenhou durante os cinco anos seguintes

que seriam os seus últimos anos de vida [1] [2].

Figura 1 - Georg Simon

Fonte:https://upload.wikimedia.

org/wikipedia/commons/b/b1/

Gerog_Ohm.jpg

[1] http://www.sofisica.com.br/conteudos/Biografias/Georg_Ohm.php

[2] https://www.britannica.com/biography/Georg-Simon-Ohm

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ii) Lei de Ohm:

Do trabalho realizado por Ohm surgiram duas leis fundamentais para a

compreensão de conceitos como resistência elétrica e resistores.

A resistência elétrica é uma grandeza que permite avaliar a capacidade de um

condutor se opor à passagem de corrente elétrica e cuja unidade adotada é o Ω

(ohm).

Numa primeira fase do seu trabalho, Ohm conseguiu relacionar variáveis

como a intensidade de corrente e diferença de potencial com a resistência elétrica

obtendo-se assim a Primeira Lei de Ohm:

Lei de Ohm enuncia que: “num condutor de resistência constante, mantido a

temperatura constante, a intensidade (i) de corrente elétrica será proporcional à

diferença de potencial (ddp) aplicada entre as extremidades e a constante de

proporcionalidade corresponderá à resistência elétrica.”[1].Esta lei pode ser

traduzida pela seguinte fórmula:

𝑅 = 𝑈

𝐼 ⟺ 𝑈 = 𝑅 ⋅ 𝐼

Onde,

R: resistência, medida em Ohm (Ω)

U: diferença de potencial elétrico (ddp), medido em Volts (V)

I: intensidade da corrente elétrica, medida em Ampére (A)

Para além da Lei de Ohm acima referida, o próprio Georg Ohm descobriu ainda

uma outra lei também relacionada com os efeitos da resistência elétrica. Ainda

dentro do mesmo contexto da primeira Lei de Ohm, o cientista descobriu que a

resistência é afetada por variáveis como o comprimento, largura e material que

compõe os condutores.

A partir destas descobertas conseguiu relacionar estes fatores matematicamente

desenvolver uma fórmula que representa a referida lei que relaciona os efeitos da

resistência elétrica [2].

[1] https://www.todamateria.com.br/leis-de-ohm/

[2] http://educacao.globo.com/fisica/assunto/eletromagnetismo/resistores-e-leis-de-ohm.html

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Além disso, “a resistência elétrica de um material é diretamente proporcional ao

seu comprimento e inversamente proporcional sua área de secção transversal”.

Esta lei pode ser traduzida pela seguinte fórmula:

𝑅 = 𝜌 ⋅ 𝐿

𝐴

Onde,

ρ: resistividade do condutor (depende do material e da sua temperatura)

R: resistência

L: comprimento

A: área da secção

A partir desta fórmula é possível inferir algumas conclusões:

Quanto maior for o comprimento e a resistividade do condutor, maior é a resistência

que este oferece à passagem de corrente elétrica;

ii. Quanto maior for a área da secção do condutor, menor será a

resistência que este tem à passagem de corrente elétrica.[1] [2]

[1] https://www.todamateria.com.br/leis-de-ohm/

[2] http://educacao.globo.com/fisica/assunto/eletromagnetismo/resistores-e-leis-de-ohm.html

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2. Associação de resistências em série

A associação de resistências em série consiste em ligar a saída de uma

resistência à entrada de outra. Cada resistência adicionada soma a sua

resistência particular à resistência total do circuito, sendo esta a soma de todas

as resistências. [1]

Figura 2 - Associação de resistências em série

Fonte: http://pt.wikihow.com/Calcular-Resist%C3%AAncias-em-

S%C3%A9rie-e-em-Paralelo#/Imagem:Calculate-Series-and-

Parallel-Resistance-Step-1.jpg

[1] http://pt.wikihow.com/Calcular-Resist%C3%AAncias-em-S%C3%A9rie-e-em-Paralelo

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3. Associação de resistências em paralelo

Figura 3 - Associação de resistências em paralelo

Neste caso, as resistências são dispostas de forma a que a tensão seja a

mesma através de todas as resistências (em circuito exclusivamente em paralelo).

Será equivalente a dizer que se encontram ligados a nós comuns, o que se traduz em:

o Uma corrente total que se separa nas resistências existentes, mas

que depende das mesmas;

o Uma diferença de potencial igual para as resistências;

o Uma resistência equivalente que se calcula usando a seguinte

fórmula:

1

𝑅𝑒𝑞=

1

𝑅1 +

1

𝑅2+ (… ) +

1

𝑅𝑛

Para n resistências.

Este tipo de circuito é bastante utilizado, como por exemplo nas ligações elétricas

numa casa ou na iluminação pública de uma rua. Como num circuito em paralelo, ao

uma resistência deixar de funcionar, o funcionamento de nenhuma outra é alterado [1].

[1] http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/associacao-resistores-paralelo.htm

Fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/associacao-resistores-paralelo.htm

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4. Leis de Kirchhoff

Gustav Kirchhoff foi um físico alemão nascido em

Königsberg, no leste da Prússia. Filho de Friedrich

Kirchhoff, um advogado e de Johanna Henriette Wittke.

Gustav completou a sua graduação em 1847 na

Universidade de Königsberg frequentando estudos

matematicó-fisicos. Nesse mesmo ano, mudou-se para

Berlim. Mais tarde casou com Clara Richelot, a filha do

seu próprio professor de matemática, do qual resultaram 5

filhos. Clara acabaria por morrer e Kirchhoff voltou a casar

em 1872.

Kirchhoff formulou as suas leis dos circuitos, em

1845. Em 1857, determinou que um circuito sem

resistência é percorrido pela corrente elétrica à velocidade

da luz. Para além dos circuitos, o físico alemão deu grandes contribuições

cientificas nos ramos da espectrometria e do campo espectral da luz quando

emitida por objetos incandescentes. [1] [2]

Kirchhoff morreu em 1887 e foi enterrado em Berlim.

i. Lei de Kirchhoff de nós

A Lei dos Nós determina que,

em qualquer instante, é nula a soma

algébrica das correntes que entram

num qualquer nó. Em qualquer nó, a

soma das correntes que o deixam vai

ser igual à soma das correntes que

chegam até esse nó (nó é o ponto de

ligação de dois ou mais elementos do

circuito).[3]

Figura 4 - Gustav Kirchhoff

Fonte:https://upload.wikime

dia.org/wikipedia/commons/f/fe/

Gustav_Robert_Kirchhoff.jpg

Figura 5 - Nó de um circuito

Fonte:https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/2f/1ª_Lei_de_Kirchhoff_para_Circuitos_Elétricos.PNG/220px-1ª_Lei_de_Kirchhoff_para_Circuitos_Elétricos.PNG

[1]wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Gustav_Kirchhoff

[2]https://pt.wikipedia.org/wiki/Gustav_Kirchhoff[

[3]https://moodle.fct.unl.pt/pluginfile.php/79972/mod_resource/content/0/aula_2_conceitos_basicos_circ_resistivos.pdf

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De acordo com as correntes representadas na figura 1 e através

da lei dos nós podemos afirmar que:

i1 + i2 = i3 + i4 i1 + i2 – i3 – i4 = 0

Num nó não existe acumulação de carga, por isso, se somarmos

todas as cargas que “entram” e que “saem” o resultado será nulo, logo o

nó é um condutor perfeito.

No circuito elétrico da figura 2 é possível aplicar a lei dos nós, nomeadamente no nó A:

Nó A: i1 = i2 + i3; [1]

ii. Lei de Kirchhoff de malhas

A lei das malhas ou 2ª lei de Kirchhoff, é aplicada a circuitos em

que as ligações feitas formam caminhos fechados para a circulação da

corrente.

“A soma algébrica das diferenças de tenção em todo e qualquer

circuito fechado numa conceção deve ser zero [2].”

Figura 6 - Circuito elétrico

[1]https://moodle.fct.unl.pt/pluginfile.php/79972/mod_resource/content/0/aula_2_conceitos

_basicos_circ_resistivos.pdf

[2] “Foundations of analog & digital electronic circuits”

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Conceitos fundamentais de circuitos elétricos - Leis de Kirchhoff – 1MIEEC06_04 15/28

Em outras palavras, quer percorramos uma malha (caminho onde o

último nó encontra o primeiro) de um sentido ou de outro, retornando ao inicio,

a soma das diferenças de potencial tem de ser nula. Concluindo, escolhesse

como sentido positivo o sentido do terminal positivo para o terminal

negativo.[1][2]

𝑉𝑎𝑏 + 𝑉𝑏𝑐 + 𝑉𝑐𝑎 = 0

Figura 7 - Diferença de potenciais numa secção do circuito.

Fonte:http://siva.bgk.uni-obuda.hu/jegyzetek/Mechatronikai_alapismeretek/English_Mechatr/Electr_Eng-1/Literature/Foundations%20of%20AD%20Circuits.pdf

[1] “Foundations of analog & digital electronic circuits”

[2] https://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_de_Kirchhoff

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Conceitos fundamentais de circuitos elétricos - Leis de Kirchhoff – 1MIEEC06_04 16/28

Experiência 1

1. Metodologia Procedimento:

Começou-se por ajustar o sinal da fonte de tensão para 5V para evitar estragos

nas lâmpadas utilizadas. De seguida ligou-se a lâmpada segundo o esquema

representado na figura a baixo:

Com o multímetro mediu-se a tensão aos terminais da lâmpada e a resistência

da mesma. Usando uma aplicação de telemóvel, mediu-se os valores de

luminosidade e anotando-se posteriormente todos os valores medidos.

Nota: Para todas as experiências que requerem a leitura da luminosidade usou-

se a aplicação “Luximetro”.

2. Resultados Tabela 1 - Medições e resultados experiência 1.

Lâmpada Tensão (V) Resistência

(Ω)

Intensidade

(A)

Luminosidade

(lum)

A 5,1 11,0 ∼0,46 5598

B 5,1 11,3 ∼0,45 5603

C 5,1 11,2 ∼0,46 5571

NOTA: Para o cálculo da intensidade de corrente recorreu-se à Lei de Ohm

– ver Lei de Ohm referida na teoria a cima.

3. Observações e conclusões Na experiência 1 conclui-se que, apesar de fisicamente semelhantes e

igualmente ligadas, têm valores diferentes de resistência. No entanto, essas

diferenças não são significativas.

Figura 8 - Esquema da experiência 1.

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Experiência 2

1. Metodologia Procedimento:

Em primeiro lugar, desligou-se a lâmpada do circuito anterior. Depois calibrou-

se as fontes de tensão de modo a que a soma perfizesse 5V e realizou-se a

montagem do circuito tal como é demonstrado no esquema abaixo:

Após a montagem do circuito, mediu-se a tensão nos terminais de cada bateria

e da serie de baterias bem como a luminosidade da lâmpada. Por fim, anotaram-se

os resultados das medições.

Nota. Nesta experiência não foi seguido completamente o protocolo: calibraram-se as

fontes de tensão com o mesmo valor (~2,5V) ao invés de uma fonte com 2V e outra

com 3V de tensão.

2. Resultados

Tabela 2 - Medições e resultados experiência 2.

Fonte 1

(V)

Fonte 2

(V)

V/total (V) Luminosidade

(lum)

Intensidade

(A)

Lâmpada 2,5 2,5 5 5777 0,45

NOTA: Os valores de resistência das lâmpadas mantêm-se constantes.

i. Demonstração:

𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑉1 + 𝑉2 (=) 5 = 2,5 + 2,5 (𝑉)

Figura 9 - Esquema da experiência 2

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3. Observações e conclusões Na experiência 2 é de notar que não se usou o protocolo porque era difícil

ajustar a fonte para um valor e a outra fonte para outro valor. Como foi usada a

mesma lâmpada que na atividade 1, não se verificam grandes alterações de

luminosidade e intensidade de corrente em comparação com os resultados obtidos

na experiência 1, tal como era de esperar.

Experiência 3

1. Metodologia Procedimento:

Colocaram-se duas lâmpadas em série e uma fonte de alimentação. Mediram-

se com o multímetro as resistências de cada lâmpada individualmente e da série de

lâmpadas. Determinou-se a tensão nos terminais de cada lâmpada e da serie de

lâmpadas. Avaliou-se também a luminosidade respetiva de cada lâmpada e

anotaram-se os resultados. A figura abaixo ilustra o esquema do circuito em

questão.

NOTA: Não foi possível registar com rigor a luminosidade de cada lâmpada, mas

verificou-se que as lâmpadas tinham um poder luminoso idêntico. Ou seja, apesar

de menor luminosidade que a medida na experiencia anterior, notou-se que as

lâmpadas emitiam luminosidades muito idênticas.

Figura 10 - Esquema da experiência 3.

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Conceitos fundamentais de circuitos elétricos - Leis de Kirchhoff – 1MIEEC06_04 19/28

2. Resultados Tabela 3 - Medições e resultados da experiência 3.

Lâmpadas Tensão (V) Resistência (Ω) Luminosidade

(lum)

A 2,49 11,0

6131

B 2,64 11,3

Nota: A luminosidade indicada é um resultado da soma das luminosidades das duas

lâmpadas pelo que verificamos que a luminosidade de cada uma é pouco maior

que a metade da anteriormente medida, pelo que se conclui que a tensão total

se divide pelas duas lâmpadas.

i. Demonstrações:

A.

𝑅𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑅1 + 𝑅2 = 2 ∙ 𝑅 (=)

𝐶𝑜𝑚𝑜 𝑣𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑛𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖ê𝑛𝑐𝑖𝑎 1, 𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎𝑠 é 𝑎𝑝𝑟𝑜𝑥𝑖𝑚𝑎𝑑𝑎

(=) 𝑅𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 11 + 11,3 = 22,3 ~ 2 ∙ 𝑅

B.

𝑉1 =𝑅1

(𝑅1 + 𝑅2)∙ 𝑉𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 (=)

(=)𝑉1 = 11

(11 + 11,3)∙ (2,49 + 2,64)(=)

(=) 2,53 V

Valor Teórico: 2,53 V

Valor Prático: 2,49 V

Erro relativo: ∼1,6 %

(=)𝑉2 = 11,3

(11 + 11,3)∙ (2,49 + 2,64)(=)

(=) 2.60V

Valor Teórico: 2,60 V

Valor Prático: 2,64 V

Erro relativo: ∼1,5 %

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Conceitos fundamentais de circuitos elétricos - Leis de Kirchhoff – 1MIEEC06_04 20/28

Para n resistências pode-se calcular o valor de 𝑉𝑛 usando a seguinte expressão:

𝑉𝑛 =𝑅𝑛

𝑅1 + 𝑅2 + ⋯ + 𝑅𝑛∙ 𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙

3. Observações e conclusões Na experiência 3 não foi possível analisar a luminosidade de cada uma das

lâmpadas por isso fez-se uma soma aproximada das duas lâmpadas. Verificou-se

então que a luminosidade da lâmpada A é idêntica à da lâmpada B, visto que

estão associadas em série.

Experiência 4

1. Metodologia Procedimento:

Colocaram-se as lâmpadas em paralelo e uma fonte de tensão tal como o

esquema do circuito abaixo mostra.

Mediu-se a resistência de cada lâmpada individualmente e em paralelo e a tensão

nos terminais do paralelo da lâmpada bem como os respetivos valores de

luminosidade.

NOTA: Mais uma vez não se respeitou o protocolo uma vez que foram usadas

apenas 2 lâmpadas ao invés das esperadas 3 lâmpadas para facilitar a leitura de

luminosidade. No entanto as conclusões retiradas da experiência mantiveram-se.

Figura 11 - Esquema da experiência 4.

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Conceitos fundamentais de circuitos elétricos - Leis de Kirchhoff – 1MIEEC06_04 21/28

2. Resultados Tabela 4 - Medições e resultados da experiência 4.

Resistência

das

Lâmpadas

(Ω)

Resistência

em

paralelo

(Ω)

Tensão (V) Luminosidade

(lums)

A 11,0

6,4 5,1

5672

B 11,3 5632

i. Demonstração:

1

𝑅𝑡=

1

𝑅1+

1

𝑅2

(=)

1

𝑅𝑡=

𝑅2 + 𝑅1

𝑅1 ∙ 𝑅2 (=)(𝑅1 = 𝑅2)

(=) 1

𝑅𝑡=

2 ∙ 𝑅

𝑅2(=)

(=)1

𝑅𝑡=

2

𝑅 (=)

(=)𝑅𝑡 =𝑅

2

𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑅1 = 𝑅2

Com esta conclusão pode calcular-se a corrente total debitada pela fonte através da

seguinte fórmula:

𝐼 =𝑉

𝑅 (=)

(=) 𝐼 =5,1

12,8 (=)

(=) 𝐼 = 0,40 𝐴 (=)

Para se calcular a corrente em cada lâmpada pode utilizar-se a seguinte forma:

𝐼 = 𝑉

𝑅(=)

(=) 𝐼 = 5,1

6,4 (=)

(=) 𝐼 = 0,80 𝐴

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Conceitos fundamentais de circuitos elétricos - Leis de Kirchhoff – 1MIEEC06_04 22/28

3. Observações e conclusões Na experiência 4 não foram usadas 3 lâmpadas como era previsto, visto

que os resultados obtidos seriam, no seu global, os mesmos.

Experiência 5

1. Metodologia Procedimento:

Colocaram-se duas lâmpadas em paralelo, em serie com uma terceira e usou-

se uma única fonte de alimentação. Mediu-se a resistência de cada lâmpada e da

associação de lâmpadas e a tensão nos terminais de paralelo e da terceira lâmpada.

Determinou-se ainda a luminosidade das lâmpadas em questão. A figura abaixo é

representativa do circuito em questão:

2. Resultados Tabela 5 - Medições e resultados da experiência 5.

Lâmpadas Resistência (Ω) Tensão (V) Luminosidade

(lum)

A 11,3 3,4 4393

B 6,4 1,7 703

C 6,4 1,7 781

Figura 12 - Esquema da experiência 5.

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Conceitos fundamentais de circuitos elétricos - Leis de Kirchhoff – 1MIEEC06_04 23/28

i. Demonstração:

1

𝑅𝑒𝑞=

1

𝑅𝐵+

1

𝑅𝑐 ⇔

1

𝑅𝑒𝑞=

𝑅𝐶+ 𝑅𝐵

𝑅𝐵.𝑅𝐶 ⇔ 𝑅𝑒𝑞 =

𝑅𝐵.𝑅𝐶

𝑅𝐵+𝑅𝐶 ⇔ 𝑅𝑒𝑞 =

𝑅2

2𝑅=

𝑅

2 , 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑅𝐵 ≈ 𝑅𝐶 ≈ 𝑅

𝑅 + 𝑅

2=

2𝑅

2+

𝑅

2=

3𝑅

2

𝑉 = 𝑅𝑒𝑞×𝐼

𝑉 = 3𝑅

2 . 𝐼 ⇔

2 𝑉

3𝑅= 𝐼

𝑉 = 𝑅. 𝐼 ⟺ 𝑉𝐵𝐶 = 𝑅

3

2𝑅 ×𝑉 ⟺ 𝑉𝐵𝐶 =

3

2 . 𝑉 ⟺ 𝑉𝐵𝐶 =

1

3 . 𝑉

𝑉𝐴 = 𝑅 . 𝐼 ⟺ 𝑉𝐴 = 𝑅.2𝑉

3𝑅 ⟺ 𝑉𝐴 =

2

3 𝑉

𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑉𝐴 + 𝑉𝐵𝐶

𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑉𝑠é𝑟𝑖𝑒 + 𝑉𝑝𝑎𝑟𝑎𝑙𝑒𝑙𝑜

Neste caso verifica-se que a lâmpada A é a que está disposta em série e a

tensão pode obter-se fazendo:

𝑉𝐴 =2

3∙ 𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙

e as lâmpadas B e C estão dispostas em paralelo pois a sua tensão obtém-se

fazendo:

𝑉𝐵 = 𝑉𝐶 =1

3∙ 𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙.

Nota-se uma disparidade na luminosidade de cada lâmpada onde se verifica

que a primeira lâmpada (disposta em série) tem maior poder luminoso do que as

duas seguintes (dispostas em paralelo).

3. Observações e conclusões Na experiência 5 verifica-se que na lâmpada em série a luminosidade era

maior que nas lâmpadas em paralelo e nas lâmpadas em paralelo verifica-se a

mesma luminosidade. A tensão aplicada nas lâmpadas é diferente (2

3 da tensão

total para a lâmpada em série e 1

3 da tensão total para a lâmpada em paralelo).

Este último facto justifica, naturalmente, as diferenças de luminosidade.

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Experiência 6

1. Metodologia Procedimento:

Ligou-se a fonte de sinal sinusoidal ao circuito esquematizado na figura seguinte

e ajustou-se a frequência da fonte para cerca de 1 Hz. Em seguida, analisou-se a

cadência luminosa, ou seja, verificou-se o número de vezes que a lâmpada se

acendeu e apagou num intervalo de tempo determinado (15 segundos):

2. Resultados e demonstrações

𝐶𝐿 =𝑛

∆𝑡

A expressão acima permite calcular o valor da cadência luminosa (CL). Para tal

relaciona o número de vezes (n) que uma lâmpada acende e apaga para um

determinado intervalo de tempo (∆𝑡) que, para este caso, será de 15 segundos.

Após a realização desta experiência obtiveram-se os seguintes resultados:

∆𝑡 – 15 s

𝑛 – 31

𝐶𝐿 ≈ 2,067

Para calcular a frequência pode utilizar-se a expressão:

𝑓 = 𝐶𝐿

2 (=)

(=) 𝑓 = 2,067

2(=)

(=) 𝑓 ≈ 1,033 𝐻𝑧

3. Observações e conclusões Na experiência 6 utiliza-se uma fonte sinusoidal que emite um sinal com o aspeto

da figura ao lado. Com este sinal pode determinar-se a cadência luminosa que

Figura 13 - Esquema da experiência 6.

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corresponde ao número de vezes que a lâmpada acende e desliga por segundo. Como

o resultado obtido foi 2 significa que a lâmpada acende-se e desliga-se

aproximadamente 2 vezes por segundo sendo que os momentos de ligação da lâmpada

correspondem às cristas e aos ventres (extremos) da onda sinusoidal. Ou seja, acende-

se e apaga-se 2 vezes em cada ciclo sinusoidal.

Figura 14 - Sinal sinusoidal

Fonte:https://www.google.pt/search?q=sinal+sinusoidal&espv=2&biw=1366&bih=676&site=webhp&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj36cHosOrPAhWFaRQKHeFJA3sQ_AUIBigB#tbs=sur:f&tbm=isch&q=sinal+sinusoidal&imgrc=uCtAGwUVjftx3M%3A

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Conceitos fundamentais de circuitos elétricos - Leis de Kirchhoff – 1MIEEC06_04 26/28

Conclusão

Com a realização das atividades que nos foram propostas para as aulas de

Projeto Feup, bem como a elaboração deste relatório relativo às mesmas, fomos

capazes de desenvolver conhecimento e experiência relativos ao funcionamento dos

vários tipos de circuitos, como os montar e como gerir as variáveis, tais como: tensão

nos terminais, manuseamento do material, medidas de segurança, entre outras.

Percebemos que tudo isto está na base de todas as componentes elétricas e

eletrónicas que usamos diariamente, e entender estes mecanismos é essencial para o

nosso progresso em cadeiras futuras e no curso.

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Conceitos fundamentais de circuitos elétricos - Leis de Kirchhoff – 1MIEEC06_04 27/28

Referências bibliográficas

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2016.

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The Editors of Encyclopedia Britannica. “Biography of George Simon Ohm”.

Acedido a 19 de outubro de 2016.

o https://www.britannica.com/biography/Georg-Simon-Ohm;

Wikipedia. “Gustav Kirchhoff”. Acedido a 20/10/2016

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Wikiciencias. “Gustav Kirchhoff”. Acedidio a 20/10/2016

o wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Gustav_Kirchhoff

Agarwal, Anant & Lang, Jeffrey. Morgan Kaufmann; 1 edition (August 1, 2005). “Foundations of analog & digital electronic circuits”.

Wikipedia. “Lei de Kirchhoff“. Acedidio a 20/10/2016

o https://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_de_Kirchhoff

Projeto Feup. “Guião Grupo B - Conceitos fundamentais de circuitos elétricos”.

“Labrique, Shophie Leis de Kirchhoff”. Circuitos Elétricos. Acedido 16 outubro de 2016.

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Batista, Arnaldo. “Lei das Malhas Lei dos Nós.”. Conceitos básicos circuitos resistivos. 2005. Acedido a 20 outubro de 2016.

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Santos, José Carlos Fernandes dos. “Eletromagnetismo, Resistores e Leis de

Ohm”. Acedido a 19 de outubro de 2016

o http://educacao.globo.com/fisica/assunto/eletromagnetismo/resistores-

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Daniela Diana, Márcia Fernandes, Sandra Luz, Michelle Duarte. “Leis de Ohm”.

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Elétrica”. Acedido a 19 de outubro de 2016.

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Conceitos fundamentais de circuitos elétricos - Leis de Kirchhoff – 1MIEEC06_04 28/28

Representação de um sinal sinusoidal. Obtido em:

https://www.google.pt/search?q=sinal+sinusoidal&espv=2&biw=1366&bih=676&site=webhp&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj36cHosOrPAhWFaRQKHeFJA3sQ_AUIBigB#tbs=sur:f&tbm=isch&q=sinal+sinusoidal&imgrc=uCtAGwUVjftx3M%3A

Wikihow. “Como Calcular Resistências em Série e em Paralelo”. Acedido a 17

de outubro de 2016.

o http://pt.wikihow.com/Calcular-Resist%C3%AAncias-em-S%C3%A9rie-e-em-

Paralelo