leis de futebol de 11

1Leis do Jogo 2006

Julho de 2006

Autorizadas pelo International Football Association Board Traduo autorizada pela FIFA

Publicado pela Fdration International de Football Association Hitzigweg 11, 8030 Zrich, Suiza

Traduo deProf. Joo Jorge Pombo

LEISJOGO.qxd 8/17/06 5:37 PM Page 1

2FDRATION INTERNATIONALE DE FOOTBALL ASSOCIATION

Presidente: Joseph S. Blatter (Suia)

Secretrio Geral: Urs Linsi (Suia)

Direco: Sede da FIFA, Strasse 20 8044 Zrich, SuiaTel.: 41-(0)43-222 7777Telefax: 41-(0)43-222 7878Internet: www.FIFA.com

INTERNATIONAL FOOTBALL ASSOCIATION BOARD (IFAB)

Membros: The Football AssociationThe Scottish Football AssociationThe Football Association of WalesIrish Football Association(1 voto cada uma)

Fdration Internationalede Football Association (FIFA)(4 votos)

Prxima reunio do International F. A. Board:

Manchester, Inglaterra, 2-4 de Maro de 2007


3NOTAS RELATIVAS S LEIS DO JOGO

Modificaes

Com o acordo da respectiva Federao Nacional e o respeito pelosprincpios fundamentais das Leis do Jogo, podem introduzir-semodificaes na sua aplicao relativamente aos encontros de jogadorescom menos de 16 anos, de futebol feminino e de veteranos (mais de 35anos) e de jogadores deficientes.

So autorizadas as seguintes modificaes:

Dimenso do terreno de jogo Circunferncia, peso e matria da bola Dimenses das balizas Durao dos perodos do jogo Substituies

Qualquer outra alterao s pode ser efectuada com autorizao doInternational Football Association Board.

Homens e Mulheres

Qualquer referncia ao gnero masculino nas Leis do Jogo quando serefere aos rbitros, rbitros assistentes, jogadores e funcionrios oficiaisequivale (para simplificar a leitura) tanto a homens como a mulheres.

Smbolos

Ao longo do texto das Leis do Jogo so utilizados os seguintes smbolos:

* Salvo as condies particulares da Lei 8 Pontap de sada e recomeodo jogo

Um trao vertical indica as modificaes introduzidas na Lei


4LEISJOGO.qxd 8/17/06 5:37 PM Page 4

5SUMRIO

Lei Pgina

1 O terreno de jogo 6

2 A bola 14

3 Nmero de jogadores 16

4 Equipamento dos jogadores 20

5 O rbitro 22

6 Os rbitros assistentes 26

7 Durao do jogo 27

8 Pontap de sada e recomeo do jogo 29

9 Bola em jogo e bola fora 32

10 Marcao de golos 33

11 Fora-de-jogo 34

12 Faltas e incorreces 36

13 Pontaps-livres 41

14 Pontap de grande penalidade 44

15 Lanamento lateral 47

16 Pontap de baliza 49

17 Pontap de canto 51

Procedimentos para determinar o vencedor de um jogo ou eliminatria 53

rea tcnica 56

O quarto rbitro 57

Sinais do rbitro 58

Sinais do rbitro assistente 59

Lei 11 Diagramas 1 a 13 60

Instrues suplementares para rbitros, rbitros assistentes e 67

quarto rbitro

Torneios FIFA 2005 Instrues para as equipas participantes 75

Regulamento do I.F.A.Board 81


6LEI 1 O TERRENO DE JOGO

Superfcie de jogo

Os jogos podem jogar-se em superfcies naturais ou artificiais, deacordo com o regulamento da competio.

Dimenses

O terreno de jogo deve ser rectangular. O comprimento das linhaslaterais deve ser superior ao das linhas de baliza.

Comprimento: mnimo 90 mmximo 120 m

Largura: mnimo 45 mmximo 90 m

Jogos internacionais

Comprimento: mnimo 100 mmximo 110 m

Largura: mnimo 64 mmximo 75 m

Marcao do terreno

O terreno de jogo deve ser marcado com linhas. Estas linhas fazemparte integrante das reas que delimitam.

As duas linhas de marcao mais compridas denominam-se linhaslaterais. As duas mais curtas chamam-se linhas de baliza.

Todas as linhas tm uma largura mxima de 12 cm.

O terreno de jogo dividido em duas metades pela linha de meiocampo.

O ponto central marcado ao meio da linha de meio campo, volta doqual traado um crculo de 9,15 m de raio.


7rea de baliza

Em cada topo do terreno marcada uma rea de baliza, da seguintemaneira:

So traadas duas linhas perpendiculares linha de baliza, a 5,50 m dointerior de cada poste da baliza. Essas duas linhas prolongam-se paradentro do terreno de jogo numa distncia de 5,50 m e so unidas poruma linha traada paralelamente linha de baliza. O espao delimitadopor essas linhas e pela linha de baliza chama-se rea de baliza.

rea de grande penalidade

Em cada topo do terreno marcada uma rea de grande penalidade, daseguinte maneira:

So traadas duas linhas perpendiculares linha de baliza, a 16,5 m dointerior de cada posta da baliza. Essas duas linhas prolongam-se paradentro do terreno de jogo numa distncia de 16,5 m e so unidas poruma linha traada paralelamente linha de baliza. O espao delimitadopor essas linhas e pela linha de baliza chama-se rea de grandepenalidade.

Em cada rea de grande penalidade feita uma marca para o pontapde grande penalidade a 11 m do meio da linha que une os dois postesda baliza e equidistante desses postes.

No exterior de cada rea de grande penalidade traado um arco decrculo de 9,15 m de raio, tendo por centro a marca de grandepenalidade.

. As bandeiras

Em cada canto do terreno deve ser colocado um poste no pontiagudocom uma bandeira. A altura mnima do poste ser de 1,50 m..

Bandeiras semelhantes podem igualmente ser colocadas em cadaextremidade da linha de meio campo, pelo menos a 1 metro da linhalateral, no exterior do terreno de jogo.


8rea de canto

De cada bandeira de canto traado um quarto de crculo com um raiode 1 m no interior do terreno de jogo.

As balizas

As balizas so colocadas no centro de cada linha de baliza.

Elas so constituidas por dois postes verticais colocados a igualdistncia das bandeiras de canto unidos ao alto por uma barratransversal.

A distncia entre os dois postes de 7,32 m e o bordo inferior da barratransversal situa-se a 2,44 m do solo.


9Os dois postes e a barra devem ter a mesma largura e espessura, queno devem exceder 12 cm. A linha de baliza deve ter a mesma larguraque os postes e a barra transversal. Podero ser aplicadas redes sbalizas e ao solo por trs da baliza, com a condio de seremconvenientemente colocadas de maneira a no prejudicar o guarda-redes.

Os postes da baliza e a barra transversal devem ser de cor branca.

Segurana

As balizas devem ser fixadas ao solo de maneira segura. Podero serutilizadas balizas mveis desde que satisfaam esta exigncia.


10

LEI 1 O TERRENO DE JOGO

O terreno de jogo

Bandeira de canto


11

Medidas em metros

Medidas em jardas


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LEI 1 O TERRENO DE JOGO

Decises do International F. A. Board

Deciso 1

Se a barra transversal se deslocar ou partir, o jogo deve ser suspenso at que elaseja reparada ou reposta no lugar. Se a reparao for impossvel, o jogo deve serdado por terminado. A utilizao duma corda em substituio da barra transversalno permitida. Se a barra for reparada, o jogo dever recomear com umlanamento de bola ao solo no local em que a bola se encontrava no momento dainterrupo. *(ver p. 3)

Deciso 2

Os postes das balizas e as barras transversais devem ser de madeira, de metal oudoutro material aprovado. A sua forma pode ser quadrada, rectangular, circular ouelptica e no deve constituir perigo para os jogadores.

Deciso 3

Qualquer espcie de publicidade comercial real ou virtual proibida sobre oterreno de jogo e sobre os acessrios do terreno (incluindo as redes das balizas eas reas no solo por elas delimitadas), e isso desde o momento em que as equipasentram no terreno at que saiam ao intervalo, e desde o seu regresso ao terreno atao fim do encontro. Em particular proibido colocar qualquer material publicitrionas balizas, redes e nas bandeiras ou sua haste. Material estranho ao futebol(cmaras, microfones) no pode ser fixado nestes acessrios.

Deciso 4

proibida qualquer espcie de publicidade na rea tcnica ou a menos de um metroda linha lateral, no solo, no exterior do terreno de jogo. Por outro lado, no autorizada qualquer forma de publicidade na rea compreendida entre a linha debaliza e as redes da baliza.


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Deciso 5

A reproduo, real ou virtual, dos logotipos da FIFA, das Confederaes,Associaes Nacionais, Ligas, Clubes ou outras associaes so proibidas sobre oterreno de jogo ou sobre os acessrios do terreno (incluindo as redes das balizas eas reas no solo por elas delimitadas) durante toda a durao do jogo tal como sedescreve na deciso 3.

Deciso 6

Pode traar-se uma marca no exterior do terreno de jogo, a 9,15 m do arco decrculo de canto, perpendicularmente linha de baliza, para materializar adistncia a observar pelo adversrio, quando da execuo dum pontap de canto.

Deciso 7

Quando forem utilizadas superfcies artificiais nos jogos de competio entreseleces nacionais das federaes membros da FIFA ou em jogos de competiesinternacionais de clubes, as superfcies devem corresponder s exigncias doConceito de Qualidade da FIFA para Relvado Artificial ou do Padro Internacionalde Relvado Artificial, salvo derrogaes excepcionais que possam ser concedidaspela FIFA.

Deciso 8

A rea tcnica deve corresponder s normas aprovadas pelo International F.A.Board que constam do presente livro das Leis do Jogo.


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LEI 2 A BOLA

Caractersticas e dimenses

A bola:

esfrica feita de couro ou de outro material equivalente tem uma circunferncia de 70 cm no mximo e de 68 cm no mnimo pesa no mximo 450 g e no mnimo 410 g no comeo do jogo tem uma presso equivalente a 0,6 - 1,1 atmosferas (600 - 1100g/cm2) ao nvel do mar

Substituio da bola defeituosa

Se a bola rebenta ou se deforma no decurso do jogo:

o jogo ser interrompido

o jogo recomea, com uma nova bola, por um lanamento de bola ao solo no localem que se encontrava a primeira bola no momento em que se deteriorou* (ver p. 3)

Se a bola rebenta ou se deforma quando no est em jogo antes da execuo dumpontap de sada, pontap de baliza, pontap de canto, pontap-livre, pontap degrande penalidade ou dum lanamento da linha lateral:

o jogo recomea em conformidade

A bola s pode ser substituda durante o jogo com autorizao do rbitro.


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Deciso 1

Nos jogos de competio, s so autorizadas bolas que satisfaam as especificaesmnimas estipuladas na Lei 2.

Nos jogos disputados no quadro das competies da FIFA ou de competiesorganizadas pelas Confederaes, s so autorizadas bolas que possuam um dostrs logotipos abaixo indicados:

o logotipo oficial FIFA APPROVED o logotipo oficial FIFA INSPECTED a referncia 1NTERNAT10NAL MATCHBALL STANDARD

Estes logotipos ou referncias indicam que a bola satisfaz as especificaestcnicas definidas pela categoria a que respeitam, para alm das especificaesmnimas estipuladas na Lei 2. A lista das especificaes suplementares exigidaspara cada uma das categorias consideradas deve ser aprovada pelo InternationalF.A.Board. As instituies habilitadas a efectuar os testes em questo devem seraprovadas pela FIFA.

As Associaes Nacionais podem exigir nas suas competies a utilizao de bolasque possuam um destes trs logotipos.

Em todos os outros jogos, a bola utilizada deve satisfazer as exigncias estipuladasna Lei 2..

Deciso 2

Nos jogos disputados no quadro das competies da FIFA ou das competiesorganizadas pelas Confederaes e das Associaes Nacionais, proibida qualquerespcie de publicidade comercial na bola. Somente o logotipo da competio, onome do organizador da competio e a marca do fabricante da bola podem nelafigurar. Os regulamentos das competies podem impor restries quanto aotamanho e ao nmero destas menes.


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LEI 3 NMERO DE JOGADORES

Jogadores

Todos os jogos so disputados por duas equipas compostas cada uma de 11jogadores no mximo, dos quais um ser o guarda-redes. Nenhum jogo pode terlugar se uma das equipas dispuser de menos de sete jogadores.

Competies oficiais

Em todos os jogos disputados no quadro de competies oficiais da FIFA ou decompeties organizadas pelas Confederaes e Associaes Nacionais, possvelrecorrer a trs suplentes no mximo.

O regulamento da competio deve precisar o nmero de suplentes - entre trs nomnimo e sete no mximo - que possvel designar nessa qualidade.

Outros jogos

Em jogos da Seleco A possvel recorrer no mximo a seis substituies.

Em todos os outros jogos, possvel recorrer a um maior nmero de substituiesdesde que:

as equipas envolvidas cheguem a acordo quanto ao nmero mximo desubstituies;

o rbitro seja informado antes do incio do jogo.

Se o rbitro no for informado, ou se as equipas no tiverem chegado a acordoantes do incio do jogo, no so permitidas mais de seis substituies.

Todos os jogos

Em qualquer jogo, o nome dos suplentes deve ser comunicado ao rbitro antes doincio do encontro. Um suplente no designado desta forma no poder participar noencontro.


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Processo da substituio

A substituio dum jogador por um suplente deve obedecer ao processo seguinte:

o rbitro deve ser informado previamente de cada substituio pretendida

o suplente s pode penetrar no terreno de jogo depois da sada do jogador que vaisubstituir e aps ser autorizado por um sinal do rbitro

o suplente s pode penetrar no terreno de jogo a partir da linha de meio campo edurante uma paragem de jogo

a substituio considera-se consumada no momento em que o suplente penetra noterreno de jogo.

A partir desse momento o suplente torna-se ento jogador e o jogador que elesubstituiu deixa de ser jogador

um jogador que foi substitudo j no pode participar no jogo

todos os suplentes esto sujeitos autoridade e decises do rbitro, quer sejam ouno chamados a jogar


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LEI 3 NMERO DE JOGADORES

Troca de guarda-redes

Qualquer jogador de campo pode trocar com o guarda-redes desde que:

o rbitro seja previamente informado da troca pretendida

a troca se efectue durante uma paragem de jogo

Infraces / Sanes

Se um suplente penetra no terreno de jogo sem autorizao do rbitro: o jogo ser interrompido o suplente em causa ser advertido (carto amarelo) e deve deixar o terreno de

jogo o jogo recomea com um pontap-livre indirecto no local em que a bola se

encontrava no momento da interrupo do jogo. *(ver p. 3)

Se um jogador trocar com o guarda-redes sem que o rbitro seja previamenteinformado: o jogo continua os jogadores em questo sero advertidos (carto amarelo) logo que a bola deixe

de estar em jogo

Por qualquer outra infraco a esta Lei: o jogador em questo ser advertido (carto amarelo)

Recomeo do jogo

Se o jogo foi interrompido pelo rbitro para fazer uma advertncia:

o jogo recomea por um pontap-livre indirecto executado por um jogador daequipa adversria no local em que a bola se encontrava no momento dainterrupo do jogo. *(ver p. 3)


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Expulses de jogadores ou de suplentes

Um jogador que foi expulso antes do pontap de sada do jogo s pode sersubstitudo por um dos suplentes designados nessa qualidade.

Um suplente designado que seja expulso antes ou depois do pontap de sada dojogo no pode ser substitudo.


Deciso 1

Desde que os princpios da Lei 3 sejam respeitados, o nmero mnimo de jogadoresduma equipa fica ao critrio das Associaes Nacionais.O lnternational Board entretanto de opinio que o jogo no deve prosseguir seuma das equipas tiver menos de sete jogadores.

Deciso 2

Um tcnico da equipa pode comunicar aos jogadores as suas instrues tcticas nodecurso do jogo, mas deve retomar o seu lugar aps ter dado as instrues.Todos os tcnicos devem permanecer dentro dos limites da rea tcnica, desde queexista. Todos so obrigados a manter um comportamento responsvel.


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LEI 4 EQUIPAMENTO DOS JOGADORES

Segurana

O equipamento usado pelos jogadores no deve em nenhum caso apresentarqualquer perigo para eles prprios ou para os outros. Isto aplica-se tambm aobjectos de todos os gneros.

Equipamento bsico

O equipamento bsico obrigatrio do jogador compreende os seguintes elementosseparados: camisola ou camisa cales - se o jogador usa cales trmicos, estes devem ser da mesma cor que a

cor predominante dos cales meias caneleiras calado

Caneleiras

devem ser inteiramente cobertas pelas meias devem ser de matria adequada (caoutchouc, plstico, ou matrias similares) devem oferecer um grau de proteco apropriado

Guarda-redes

Cada guarda-redes deve usar um equipamento de cores que o distinga dos outrosjogadores, do rbitro e dos rbitros assistentes.


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Infraces / Sanes

Por qualquer infraco a esta Lei: o jogo no deve necessariamente ser interrompido o jogador infractor deve ser convidado pelo rbitro a deixar o terreno de jogo para

corrigir o seu equipamento o jogador infractor deve deixar o terreno de jogo na prxima interrupo do jogo,

a menos que j tenha corrigido o seu equipamento qualquer jogador que tenha deixado o terreno para corrigir o seu equipamento no

poder regressar sem ter sido previamente autorizado pelo rbitro o rbitro deve assegurar-se de que o equipamento do jogador est em ordem antes

de o autorizar a regressar ao terreno de jogo o jogador s pode regressar ao terreno de jogo numa paragem do jogo

Um jogador que tiver sido convidado a deixar o terreno de jogo por ter infringidoesta Lei e que regressa ao terreno de jogo sem prvia autorizao do rbitro deveser sancionado com uma advertncia (carto amarelo).

Recomeo do jogo

Se o jogo foi interrompido pelo rbitro para fazer uma advertncia: o jogo recomea com um pontap-livre indirecto executado por um jogador da

equipa adversria no local em que se encontrava a bola no momento dainterrupo do jogo* (ver p. 3)


Deciso 1

Os jogadores no esto autorizados a exibir slogans ou publicidade que figuremna sua camisola interior.

Qualquer jogador que levante a camisola para expor slogans ou publicidade sersancionado pela organizao da competio.

As camisolas devem ter mangas


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LEI 5 O RBITRO

A autoridade do rbitro

O jogo disputa-se sob o controle dum rbitro que dispe de toda a autoridadenecessria para velar pela aplicao das Leis do Jogo no quadro do jogo que chamado a dirigir.

Competncias e obrigaes

O rbitro deve:

velar pela aplicao das Leis do Jogo assegurar o controle do jogo em colaborao com os rbitros assistentes e, se for

caso disso, com o quarto-rbitro assegurar-se que cada bola utilizada satisfaz as exigncias da Lei 2 assegurar-se que o equipamento dos jogadores satisfaz as exigncias da Lei 4 assegurar a funo de cronometrista e redigir um relatrio do jogo parar o jogo temporariamente, suspend-lo ou interromp-lo definitivamente,

sua discrio, por cada infraco s Leis parar o jogo temporariamente, suspend-lo ou interromp-lo definitivamente por

razes de interferncia de acontecimentos exteriores, quaisquer que eles sejam parar o jogo se, no seu entender, um jogador est seriamente lesionado e faz-lo

transportar para fora do terreno de jogo. O jogador lesionado s poder regressarao terreno de jogo aps o jogo ter recomeado

deixar o jogo prosseguir at que a bola deixe de estar em jogo e, em seu entender,um jogador s est ligeiramente lesionado

fazer com que todo o jogador que tenha uma ferida a sangrar deixe o terreno dejogo. O jogador s poder regressar aps receber um sinal do rbitro depois destese assegurar que a hemorragia parou

deixar o jogo prosseguir quando a equipa contra a qual uma falta foi cometidapossa tirar uma vantagem, e sancionar a falta cometida inicialmente se apresumvel vantagem no se concretizar

sancionar a falta mais grave quando um jogador cometa simultaneamente vriasfaltas


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tomar medidas disciplinares contra todo o jogador que cometa uma falta passvelde advertncia ou expulso. O rbitro no obrigado a actuar imediatamente, master de o fazer na prxima interrupo de jogo

tomar medidas disciplinares contra os elementos oficiais da equipa que notenham um comportamento responsvel, e, se entender necessrio, expuls-los doterreno de jogo e das suas imediaes

intervir sob indicao dos seus rbitros assistentes no que respeita a incidentesque ele prprio no pode constatar

no permitir que pessoas no autorizadas penetrem no terreno de jogo dar o sinal de recomeo do jogo aps uma interrupo remeter s autoridades competentes um relatrio donde conste as informaes

relativas a todas as medidas disciplinares que tomou contra jogadores e/ouelementos oficiais, assim como qualquer do incidente ocorrido antes, durante oudepois do jogo

Decises do rbitro

As decises do rbitro sobre os factos relacionados com o jogo no tm apelo.

O rbitro s pode revogar uma deciso se ele verifica ser incorrecta ou por aviso dorbitro assistente, desde que o jogo no tenha ainda recomeado ou terminado.


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LEI 5 O RBITRO


Deciso 1

Um rbitro (ou se for caso, um rbitro assistente ou o quarto rbitro) no pode serconsiderado responsvel:

por nenhuma leso sofrida por um jogador, um dirigente ou um espectador

por qualquer estrago material

por nenhum prejuzo causado a uma pessoa fsica, a um clube, a uma companhia,a uma associao ou a qualquer outro organismo e que seja imputado ou possa serimputado a uma deciso tomada conforme as leis do jogo ou aos processos normaisrequeridos para organizar um jogo, disput-lo ou control-lo.

Isto refere-se :

deciso de permitir ou proibir o desenrolar do jogo em virtude da estado doterreno e dos seus acessos ou das condies meteorolgicas

deciso de parar o jogo definitivamente por qualquer que seja a razo deciso, qualquer que seja, respeitante ao estado dos acessrios do campo

utilizados durante o jogo,incluindo os postes das balizas, as barras transversais,as bandeiras de canto e a bola

deciso de interromper ou no o jogo em virtude de interferncia de espectadoresou de qualquer problema surgido na zona reservada aos espectadores

deciso de interromper ou no o jogo a fim de permitir o transporte de umjogador lesionado para fora do terreno de jogo para poder ser tratado

deciso de exigir com insistncia o transporte de um jogador lesionado para forado terreno de jogo a fim de ser tratado

deciso de permitir ou proibir um jogador de usar certos objectos ouequipamentos


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deciso (desde que ela seja da sua competncia) de permitir ou proibir qualquerpessoa (incluindo os dirigentes das equipas ou do estdio, os agentes dasegurana, os fotgrafos ou os outros representantes da comunicao social) dese encontrarem na proximidade do terreno de jogo

deciso, qualquer que o rbitro possa tomar, em conformidade com as Leis doJogo ou as suas obrigaes tais como elas so definidas nos regulamentos daFIFA, das Confederaes, das Associaes Nacionais ou das Ligas sob aresponsabilidade das quais se disputa o jogo

Deciso 2

Nos torneios e competies para os quais designado um quarto rbitro o seutrabalho e obrigaes devem ser em conformidade com as directivas aprovadaspelo International F. A. Board e que constam deste livro

Deciso 3

Um golo ser ou no ser marcado e o resultado do jogo so decises de facto emrelao ao jogo.


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LEI 6 OS RBITROS ASSISTENTES

Deveres

Sero designados dois rbitros assistentes, que tm por misso, salvo decisocontrria do rbitro, assinalar:

Quando a bola sai completamente do terreno de jogo

a que equipa pertence o lanamento lateral, ou se h pontap de canto ou de baliza

quando um jogador deve ser sancionado por se encontrar na posio de fora-de-jogo

quando solicitada uma substituio

quando um comportamento condenvel ou qualquer outro incidente acontea forado campo de viso do rbitro

quando forem cometidas faltas em que os rbitros assistentes estejam mais pertoda aco que o rbitro (incluindo, excepcionalmente, qualquer falta cometida narea de grande penalidade)

quando, nos pontaps de grande penalidade, o guarda-redes se mova para a frenteantes que a bola seja chutada e se a bola transpe a linha

Assistncia

Os rbitros assistentes ajudam tambm o rbitro a velar pela aplicao das Leis dojogo. Podem nomeadamente. penetrar no terreno de jogo para garantir que adistancia de 9.15 m seja respeitada.

Em caso de ingerncia ou de comportamento incorrecto de um rbitro assistente, orbitro demiti-lo- das suas funes e far um relatrio s autoridades competentes.


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LEI 7 DURAO DO JOGO

Partes do jogo

O jogo compe-se de duas partes de 45 minutos cada uma, a menos que outradurao tenha sido combinada de comum acordo entre o rbitro e as duas equipasparticipantes. Qualquer acordo respeitante a mudar a durao do jogo (por exemplouma reduo de cada parte a 40 minutos devido a razes de iluminao insuficiente)deve imperativamente ser feita antes do pontap de sada e estar em conformidadecom o regulamento da competio.

Intervalo

Os jogadores tm direito a um descanso entre as duas partes.

O intervalo no deve exceder os 15 minutos.

Os regulamentos das competies devem claramente definir a durao do intervaloentre as duas partes.

A durao do intervalo s pode ser modificada com o consentimento do rbitro.


28

LEI 7 DURAO DO JOGO

Recuperao do tempo perdido

Cada parte deve ser prolongada para recuperar todo o tempo perdido ocasionadopor:

substituies exame das leses dos jogadores transporte dos jogadores lesionados para fora do terreno de jogo manobras visando deliberadamente a perda de tempo qualquer outra causa

A durao do tempo de recuperao perdido com as paragens de jogo discriodo rbitro.

Pontap de grande penalidade

Se um pontap de grande penalidade tiver de ser executado ou repetido, a duraode cada parte deve ser prolongada para permitir a sua execuo.

Interrupo definitiva do jogo

Um jogo interrompido definitivamente antes do seu termo deve ser repetido, salvodisposio contrria estipulada no regulamento da competio.


29

LEI 8 PONTAP DE SADA E RECOMEO DO JOGO

Introduo

A escolha dos campos determinada por um sorteio efectuado por meio de umamoeda. A equipa favorecida pela sorte escolhe a baliza em direco qual atacamdurante a primeira parte.

outra equipa ser atribudo o pontap de sada do jogo.

A equipa que escolheu o campo efectuar o pontap de sada na segunda parte dojogo.

No comeo da segunda parte do jogo, as duas equipas trocaro de campo e atacamna direco contrria.

Pontap de sada

O pontap de sada um processo de comear a partida ou recomear o jogo: no incio do jogo depois de ser marcado um golo no comeo da segunda parte da jogo no comeo de cada perodo dos prolongamentos, se for caso disso

Pode obter-se um golo directamente dum pontap de sada.

Procedimento

todos os jogadores devem encontrar-se no seu prprio meio campo os jogadores da equipa que no executa o pontap de sada devem

encontrar-se pelo menos a uma distncia de 9,15m da bola, at que ela entreem jogo

a bola colocada no solo sobre o ponto central o rbitro d o sinal do pontap de sada a bola entra em jogo logo que seja pontapeada para a frente o executante do pontap de sada no pode jogar a bola uma segunda vez antes

que esta tenha sido tocada por outro jogador

Quando uma equipa marcar um golo, ser a equipa que sofreu o golo que procedeao novo pontap de sada.


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LEI 8 PONTAP DE SADA E RECOMEO DO JOGO

Infraces / Sanes

Se o executante do pontap de sada jogar a bola uma segunda vez antes que estaseja tocada por outro jogador:

um pontap-livre indirecto ser concedido equipa adversria no local em quea infraco foi cometida* (ver p. 3)

Por qualquer outra infraco ao procedimento do pontap de sada: o pontap de sada ser repetido

Bola ao solo

Depois de uma interrupo temporria do jogo provocada por uma causa noprevista nas Leis do Jogo, o jogo deve ser recomeado com uma bola ao solo.


31

Procedimento

O rbitro deixa cair a bola no solo no local onde ela se encontrava no momento dainterrupo.* (ver p. 3)

O jogo recomea logo que a bola toque no solo.

Infraces / Sanes

O lanamento da bola ao solo deve ser repetido se: a bola tocada por um jogador antes de entrar em contacto com o solo a bola sair do terreno de jogo depois de ter ressaltado no solo sem que

nenhum jogador lhe tenha tocado

Circunstncias particulares

Um pontap-livre concedido equipa defensora na sua prpria rea de baliza podeser executado em qualquer ponto da rea de baliza.

Um pontap-livre indirecto concedido equipa atacante dentro da rea de baliza doseu adversrio deve ser executado sobre a linha da rea de baliza paralela linha debaliza e no ponto mais prximo do local em que a infraco foi cometida.

Um lanamento de bola ao solo destinado a recomear o jogo depois de umaparagem temporria, quando a bola se encontrava dentro da rea de baliza deve serexecutado sobre a linha da rea de baliza paralela linha de baliza e no ponto maisprximo do local em que a bola se encontrava no momento da interrupo do jogo.


32

LEI 9 BOLA EM JOGO E BOLA FORA

Bola fora de jogo

A bola est fora de jogo quando: atravessar completamente a linha de baliza ou a linha lateral, quer junto ao

solo, quer pelo ar o jogo seja interrompido pelo rbitro.

Bola em jogo

A bola est em jogo em todas as outras situaes, inclusive quando: ressaltar para o terreno de jogo aps ter embatido no poste, na barra

transversal ou na bandeirola de canto ressaltar para o terreno de jogo aps ter tocado no rbitro ou num rbitro

assistente quando este se encontre dentro do terreno de jogo.


33

LEI 10 MARCAO DE GOLOS

Golo marcado

Um golo marcado quando a bola transpe completamente a linha de baliza, entreos postes e por baixo da barra, desde que nenhuma infraco s Leis do Jogo tenhasido previamente cometida pela equipa a favor da qual o golo ser marcado.

Equipa vencedora

A equipa que marcar maior nmero de golos durante o encontro ser a vencedora.Quando as duas equipas marcarem o mesmo nmero de golos ou no marquemnenhum, o jogo ser declarado empatado.

Regulamento das competies

Sempre que o regulamento das competies exigir que uma equipa seja declaradavencedora aps um jogo ou uma eliminatria a duas mos que termine empatado, ssero permitidos os seguintes procedimentos aprovados pelo International F. A.Board:

regra dos golos marcados fora prolongamentos pontaps da marca de grande penalidade


Deciso 1

S podem ser includos no regulamento das competies os procedimentos paradeterminar o vencedor de um jogo que sejam aprovados pelo International F. A.Board e que constem neste livro.


34

LEI 11 FORA-DE-JOGO

Posio de fora-de-jogo

Estar em posio de fora-de-jogo no constitui por si s uma infraco.

Um jogador encontra-se em posio de fora-de-jogo se estiver mais perto da linhade baliza adversria do que a bola e o penltimo adversrio

Um jogador no se encontra em posio de fora-de-jogo se: estiver no seu prprio meio campo ou estiver em linha com o penltimo adversrio ou estiver em linha com os dois ltimos adversrios

Infraco

A posio de fora-de-jogo s deve ser sancionada se, no momento em que a bola tocada por um colega ou jogada por um deles, o jogador toma, na opinio dorbitro, parte activa do jogo:

intervindo no jogo ou influenciando um adversrio ou tirando vantagem dessa posio

No h infraco

No h infraco de fora-de-jogo quando um jogador recebe a bola directamente de: um pontap de baliza ou um lanamento lateral ou um pontap de canto

Infraces / Sanes

Por qualquer infraco Lei do fora-de-jogo o rbitro conceder equipa adversriaum pontap-livre indirecto que deve ser executado no local em que a falta foicometida. * (ver p. 3)


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Deciso 1

Na definio de fora-de-jogo, mais perto da linha de baliza adversria significaque qualquer parte da sua cabea, corpo ou ps est mais perto da linha de balizaadversria do que a bola e o penltimo adversrio. Os braos no esto includosnesta definio.

Deciso 2

As definies dos elementos de envolvimento no jogo activo so as seguintes:

intervir no jogo significa jogar ou tocar a bola passada ou tocada por umcolega de equipa

influenciar um adversrio significa impedir um adversrio de jogar ou depoder jogar a bola, obstruindo claramente a linha de viso ou os movimentosque, na opinio do rbitro, iluda ou distraia o adversrio.

tirar vantagem dessa posio significa jogar uma bola que ressalta na suadireco aps ter batido num poste ou na barra, estando em posio de fora-de-jogo ou jogar a bola que ressalta na sua direco, vinda de um adversrio,estando em posio de fora-de-jogo.


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LEI 12 FALTAS E COMPORTAMENTO ANTIDESPORTIVO

As faltas e comportamentos antidesportivos devem ser sancionados como a seguirse descreve:

Pontap-livre directo

Um pontap-livre directo ser concedido equipa adversria do jogador que, noentender do rbitro, cometa, por negligncia, por imprudncia ou por excesso decombatividade, uma das seis faltas seguintes:

dar ou tentar dar um pontap num adversrio passar ou tentar passar uma rasteira a um adversrio saltar sobre um adversrio carregar um adversrio agredir ou tentar agredir um adversrio empurrar um adversrio

Um pontap livre directo ser igualmente concedido equipa adversria do jogadorque cometa uma das quatro faltas seguintes:

entrar em tacle sobre um adversrio para se apoderar da bola tocando neleantes de a jogar

agarrar um adversrio cuspir sobre um adversrio tocar deliberadamente a bola com as mos (excepto o guarda-redes dentro da

sua prpria rea de grande penalidade)

Todos os pontaps-livres directos devem ser executados no local em que as faltasforam cometidas* (ver p. 3)


Uma grande penalidade ser concedida quando uma destas dez faltas seja cometidapor um jogador dentro da sua prpria rea de grande penalidade, no obstante olocal em que a bola se encontre nesse momento, desde que esteja em jogo.


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Pontap-livre indirecto

Um pontap-livre indirecto ser concedido equipa adversria do guarda-redes que,encontrando-se na sua prpria rea de grande penalidade, cometa uma das quatrofaltas seguintes:

manter a bola em seu poder durante mais de seis segundos antes de a soltardas mos

tocar uma nova vez a bola com as mos depois de a ter soltado, sem que elatenha sido tocada por outro jogador

tocar a bola com as mos vindo de um passe atirado deliberadamente com op por um seu colega de equipa

tocar a bola com as mos vinda directamente de um lanamento lateralefectuado por um colega de equipa

Um pontap-livre indirecto ser igualmente concedido equipa adversria dojogador que, no entender do rbitro:

jogue de uma maneira perigosa faa obstruo progresso de um adversrio impea o guarda-redes de soltar a bola das mos cometa outras faltas no mencionados anteriormente na Lei 12, pelas quais o

jogo seja interrompido a fim de advertir ou expulsar um jogador

O pontap-livre indirecto deve ser executado no local em que a infraco foicometida.* (ver p. 3)

Sanes disciplinares

O carto amarelo ou vermelho s pode ser exibido a um jogador efectivo, a umsuplente ou a um jogador que tenha sido substitudo.

O rbitro tem autoridade para aplicar sanes disciplinares, desde que penetra noterreno de jogo at que abandona o terreno de jogo, aps o apito final.


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Faltas passveis de advertncia

Um jogador deve ser advertido (carto amarelo) quando cometa uma das sete faltasseguintes:

tornar-se culpado de comportamento antidesportivo manifestar desacordo por palavras ou por actos infringir com persistncia as Leis do Jogo retardar o recomeo do jogo no respeitar a distncia exigida aquando da execuo de um pontap de

canto, de um pontap-livre ou de um lanamento lateral entrar ou reentrar no terreno de jogo sem autorizao do rbitro abandonar deliberadamente o terreno de jogo

Um suplente ou um jogador que tenha sido substitudo deve ser advertido (cartoamarelo) quando cometa uma das trs seguintes faltas:

tornar-se culpado de comportamento antidesportivo manifestar desacordo por palavras ou por actos retardar o recomeo do jogo

Faltas passveis de expulso

Um jogador, um suplente ou um jogador que tenha sido substitudo deve serexpulso do terreno de jogo (carto vermelho) quando cometa uma das sete faltasseguintes:

tornar-se culpado dum acto de brutalidade . tornar-se culpado de condutaviolenta

cuspir num adversrio ou sobre qualquer outra pessoa impedir a equipa adversria de marcar um golo, ou anular uma ocasio clara

de golo, tocando deliberadamente a bola com a mo (isto no se aplica aoguarda-redes na sua prpria rea de grande penalidade)

destruir uma ocasio clara de golo dum adversrio que se dirija em direco sua baliza cometendo uma falta passvel de um pontap-livre ou de umpontap de grande penalidade

usar linguagem ou gestos ofensivos, injuriosos e/ou grosseiros receber uma segunda advertncia no decurso do mesmo jogo

Um jogador, um suplente ou um jogador que tenha sido substitudo que tenha sidoexpulso (carto vermelho) deve abandonar a proximidade do terreno de jogo e area tcnica.


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Deciso 1

Um jogador que se encontre dentro ou fora do terreno de jogo, que cometa umafalta passvel de advertncia ou de expulso com respeito a um adversrio, a umcolega de equipa, ao rbitro, a um rbitro assistente ou a qualquer outra pessoadeve ser sancionado conforme a natureza da infraco cometida;

Deciso 2

O guarda-redes est de posse da bola quando a detm nas suas mos ou braos.Est igualmente de posse da bola quando a faz ressaltar nas mos ou nos braos.Pelo contrrio, no est de posse da bola quando, no entender do rbitro, a bolatoca acidentalmente no guarda-redes, por exemplo depois de uma defesa.

Deciso 3

Em conformidade com os termos da Lei 12, um jogador pode efectuar um passepara o guarda-redes da sua equipa, mas unicamente com a cabea, o peito ou ojoelho, etc. No entanto, se no entender do rbitro, um jogador utilizadeliberadamente um meio ilegal para contornar a Lei, o jogador em questo torna-se culpado de comportamento antidesportivo. Ele deve ser advertido (cartoamarelo). Um pontap-livre indirecto ser concedido equipa adversria no localem que a falta foi cometida.* (ver p. 3) Se o jogador utiliza deliberadamente um meio ilegal para contornar a Lei aquandoda execuo de um pontap-livre, ele torna-se culpado de comportamentoantidesportivo (carto amarelo). O pontap-livre deve ser repetido. Em tais circunstncias, o facto do guarda-redes tocar ou no de seguida a bola comas mos no tem nenhuma importncia, porque o infractor o jogador que cometea falta com o fim de iludir a letra e o esprito da Lei 12.


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Deciso 4

Um tacle que ponha em perigo a integridade fsica de um adversrio deve sersancionado como brutalidade.

Deciso 5

Todo o acto de simulao que tenha lugar no terreno de jogo com a finalidade deenganar o rbitro deve ser sancionado como comportamento antidesportivo.

Deciso 6

Um jogador que dispa a camisola ao celebrar um golo ser advertido porcomportamento antidesportivo.


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LEI 13 PONTAPS-LIVRES

Tipos de pontaps-livres

Os pontaps-livres classificam-se em directos e indirectos. Tanto para o pontap-livre directo como para o indirecto, a bola deve estar imvelno momento de a pontapear e o executante no deve tocar na bola uma segundavez antes que esta tenha sido jogada por um outro jogador


se a bola penetra directamente na baliza adversria, o golo vlido Se a bola entra em jogo e penetra directamente na baliza da equipa do

executante, um pontap de canto deve ser concedido equipa adversria

Pontap-livre indirecto

Sinal do rbitro O rbitro assinala um pontap-livre indirecto levantando o brao por cima dacabea. Dever manter o brao nessa posio at execuo do pontap-livre e atque a bola toque noutro jogador ou saia do jogo.

A bola penetra na baliza O golo s pode ser vlido se a bola penetrar na baliza depois de ter tocado num outrojogador.

se a bola penetrar directamente na baliza da equipa adversria, serconcedido um pontap de baliza a favor desta equipa

se a bola entrar em jogo e penetrar directamente na baliza da equipa doexecutante, ser concedido equipa adversria um pontap de canto


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Local de execuo do pontap-livre

Pontap-livre na rea de grande penalidade

Pontap-livre directo ou indirecto a favor da equipa defensora:

todos os jogadores da equipa adversria devem encontrar-se pelo menos a9,15 m da bola

todos os jogadores da equipa adversria devem encontrar-se fora da rea degrande penalidade at que a bola esteja em jogo

a bola entra em jogo logo que seja pontapeada directamente para fora darea de grande penalidade

um pontap-livre concedido dentro da rea de baliza pode ser executadaem qualquer ponto dessa rea

Pontap-livre indirecto a favor da equipa atacante:

todos os jogadores da equipa adversria devem encontrar-se pelo menos a9,15 m da bola at que esta esteja em jogo, salvo se eles se encontramsobre a sua prpria linha de baliza entre os postes

a bola entra em jogo logo que seja pontapeada e se mova um pontap-livre indirecto concedido dentro da rea de baliza deve ser

executado em cima da linha da rea de baliza paralela linha de baliza, noponto mais prximo do local em que a infraco foi cometida

Pontap-livre fora da rea de grande penalidade

todos os jogadores da equipa adversria devem encontrar-se pelo menos a9,15 m da bola at que esta entre em jogo

a bola entra em jogo logo que seja pontapeada e se mova o pontap-livre deve ser executado no local em que a falta foi cometida


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LEI 13 PONTAPS-LIVRES

Infraces / Sanes

Quando um jogador da equipa adversria no se encontra distncia obrigatriaquando da execuo de um pontap-livre:

o pontap-livre deve ser repetido

Quando a bola no for posta directamente em jogo pela equipa defensora, sendo opontap-livre executado na sua prpria rea de grande penalidade:

o pontap-livre deve ser repetido

Pontap-livre executado por outro jogador sem ser o guarda-redes Quando a bola entra em jogo e o executante toca a bola uma segunda vez (sem serdeliberadamente com as mos) antes que esta tenha sido tocada por outro jogador:

um pontap-livre indirecto ser concedido equipa adversria que deveser executado no local em que a falta foi cometida. (ver p. 3)

Quando a bola entra em jogo e o executante toca deliberadamente a bola com asmos antes que esta tenha sido tocada por outro jogador:

um pontap-livre directo ser concedido equipa adversria que deve serexecutado no local em que a falta foi cometida. (ver p. 3)

um pontap de grande penalidade deve ser assinalado se a falta foi cometidadentro da rea de grande penalidade do executante

Pontap-livre executado pelo guarda-redes Quando a bola entra em jogo e que o guarda-redes toca (sem ser com as mos) abola uma segunda vez antes que esta tenha sido tocada por outro jogador:

um pontap-livre indirecto ser concedido equipa adversria que deve serexecutado no local em que a falta foi cometida. (ver p. 3)

Quando a bola entra em jogo e o guarda-redes toca a bola deliberadamente com asmos antes que esta tenha sido tocada por outro jogador:

um pontap-livre directo ser concedido equipa adversria se a falta foicometida fora da rea de grande penalidade do guarda-redes. Estepontap-livre directo deve ser executado no local em que a falta foi cometida.* (ver p. 3)

um pontap-livre indirecto ser concedido equipa adversria se a faltafoi cometida na rea de grande penalidade do guarda-redes. Este pontap-livre indirecto deve ser executado no local em que a falta foi cometida.* (ver p. 3)


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LEI 14 PONTAP DE GRANDE PENALIDADE


Um pontap de grande penalidade deve ser assinalado contra a equipa que cometa,dentro da sua prpria rea de grande penalidade e no momento em que a bolaesteja em jogo, uma das dez faltas punidas com pontap-livre directo.

Um golo pode ser marcado directamente dum pontap de grande penalidade.

Um tempo suplementar deve ser concedido para que o pontap de grandepenalidade deva ser executado no final de cada uma das partes do temporegulamentar ou no final de cada uma das partes do prolongamento.

Posio da bola e dos jogadores

A bola: colocada sobre a marca do pontap de grande penalidade

O jogador executante do pontap de grande penalidade: deve estar claramente identificado

O guarda-redes da equipa defensora: deve colocar-se sobre a linha de baliza, frente ao executante, entre os postes

da baliza, at ao momento em que a bola seja chutada

Os restantes jogadores, excepto o executante, devem encontrar-se: dentro dos limites do terreno de jogo fora da rea de grande penalidade atrs da marca da grande penalidade pelo menos a 9,15 m da marca da grande penalidade

O rbitro

no deve dar o sinal de execuo antes que os jogadores tenham tomadoas suas posies conforme a Lei

decidir quando o pontap de grande penalidade considerado executado


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LEI 14 PONTAP DE GRANDE PENALIDADE

Execuo

o executante do pontap de grande penalidade deve chutar a bola emdireco da baliza

ele no deve jogar a bola uma segunda vez antes que esta seja tocada poroutro jogador

a bola entra em jogo logo que seja pontapeada e se movimente emdireco baliza adversria

Quando um pontap de grande penalidade executado ou repetido durante o temporegulamentar ou durante o prolongamento previsto no final da primeira parte ou nofinal do jogo para permitir a sua execuo, o golo ser vlido se, antes de passarentre os postes da baliza e por baixo da barra transversal:

a bola tocar num ou noutro, ou nos dois postes e/ou na barra transversale/ou no guarda-redes

Infraces / Sanes

Se o rbitro deu o sinal para a execuo do pontap de grande penalidade e que,antes da bola estar em jogo, aconteam as seguintes situaes:

O jogador executante do pontap de grande penalidade infringe as Leis do Jogo: o rbitro deixa executar o pontap se a bola entra na baliza, o pontap de grande penalidade ser repetido se a bola no entra na baliza o rbitro interrompe o jogo e recomea-o

com um pontap-livre indirecto, no local em que a infraco ocorreu, afavor da equipa que defende.

O guarda-redes transgride as Leis do Jogo: o rbitro deixa executar o pontap se a bola entra na baliza, o golo deve ser validado se a bola no entra na baliza o pontap de grande penalidade deve ser

repetido


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Um colega do executante infringe as Leis do Jogo: o rbitro deixa executar o pontap se a bola entra na baliza, o pontap de grande penalidade ser repetido se a bola no entra na baliza, o rbitro interrompe o jogo e recomea-o

com um pontap-livre indirecto, no local onde a infraco ocorreu a favorda equipa que defende.

Um colega do guarda-redes infringe as Leis do Jogo: o rbitro deixa executar o pontap se a bola entra na baliza, o golo ser validado se a bola no entra na baliza, o pontap de grande penalidade ser repetido

Um ou vrios jogadores de cada equipa infringem as Leis do Jogo: a execuo deve ser repetida

Se depois de efectuado o pontap de grande penalidade:

O executante toca a bola uma segunda vez (mas no com a mo) antes que estatenha sido tocada por outro jogador:

um pontap-livre indirecto ser concedido equipa adversria que deveser executado no local em que a falta foi cometida* (ver p. 3)

O executante toca deliberadamente a bola com as mos antes que esta tenha sidotocada por outro jogador:

um pontap-livre directo ser concedido equipa adversria que deve serexecutado no local em que a falta foi cometida* (ver p. 3)

A bola, na sua trajectria, entra em contacto com um corpo estranho: o pontap de grande penalidade ser repetido

A bola, depois de ter batido no guarda-redes, num poste da baliza ou na barratransversal, ressalta para terreno de jogo, onde tem ento contacto com um corpoestranho:

o rbitro interrompe o jogo o jogo recomea com um lanamento de bola o ao solo no local em que se

encontrava a bola no momento em que teve contacto com o corpoestranho* (ver p. 3)


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LEI 15 LANAMENTO LATERAL

O lanamento lateral uma forma de repor a bola em jogo. Do lanamento lateral no pode ser marcado golo directamente:

O lanamento lateral concedido: quando a bola ultrapassar completamente a linha lateral, quer seja pelo solo ou

pelo ar no local em que a bola ultrapassou a linha lateral equipa adversria do jogador que tocou a bola em ltimo lugar

Execuo

No momento do lanamento lateral, o executante deve: fazer frente ao terreno ter, pelo menos parcialmente, os dois ps sobre a linha lateral ou sobre a faixa

de terreno exterior a esta linha segurar a bola com as duas mos lanar a bola por detrs da nuca e por cima do cabea

O executante no deve jogar de novo a bola antes que esta tenha sido tocada por umoutro jogador. Todos os adversrios tm de estar a pelo menos 2 metros do local onde executadoo lanamento lateral. A bola entra em jogo no momento em que penetra no terreno de jogo.


48

Infraces / Sanes

Lanamento executado por um jogador sem ser o guarda-redes Se a bola entra em jogo e o executante toca a bola uma segunda vez antes que estatenha sido tocada por um outro jogador:

um pontap-livre indirecto ser concedido equipa adversria, o qualdeve ser executado no local em que a falta foi cometida* (ver p. 3)

Se a bola entra em jogo e o executante toca deliberadamente a bola com as mosantes que esta tenha sido tocada por um outro jogador:

um pontap-livre directo ser concedido equipa adversria que deveexecut-lo no local em que a falta foi cometida* (ver p. 3)

um pontap de grande penalidade ser concedido se a falta foi cometida|dentro da rea de grande penalidade do executante

. Lanamento executado pelo guarda-redesSe a bola entra em jogo e o guarda-redes toca (sem ser com as mos) uma segundavez a bola antes que esta tenha sido tocada por um outro jogador:

um pontap-livre indirecto ser concedido equipa adversria o qual deve serexecutado no local em que a falta foi cometida* (ver p. 3)

Se a bola entra em jogo e o guarda-redes toca a bola deliberadamente com as mosantes que esta tenha sido tocada por um outro jogador:

um pontap-livre directo ser concedido equipa adversria quando a falta foicometida fora da rea de grande penalidade do guarda-redes. Este pontap-livre directo deve ser executado no local em que a falta foi cometida* (ver p.3)

um pontap-livre indirecto ser concedido equipa adversria quando a faltafoi cometida dentro da rea de grande penalidade do guarda-redes. Estepontap-livre indirecto deve ser executado no local em que a falta foicometida* (ver p. 3)

Se o executante do lanamento lateral foi importunado ou obstrudo por um jogadorda equipa adversria:

o jogador da equipa adversria ser sancionado com uma advertncia (cartoamarelo) por comportamento antidesportivo.

Por qualquer outra infraco a esta Lei: o lanamento lateral ser repetida por um jogador da equipa adversria


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LEI 16 PONTAP DE BALIZA

O pontap de baliza uma das formas de recomeo do jogo. Um golo pode ser marcado directamente de um pontap de baliza, mas somentecontra a equipa adversria.

Um pontap de baliza ser concedido quando: a bola, tocada em ltimo lugar por um jogador da equipa atacante,

ultrapassar completamente a linha de baliza, quer seja rente ao solo oupelo ar, sem que um golo tenha sido marcado em conformidade com a Lei10.

Execuo

a bola pontapeada dum ponto qualquer da rea de baliza por um jogador daequipa defensora

os jogadores da equipa adversria devem encontrar-se fora da rea de grandepenalidade at que a bola esteja em jogo

o executante no pode voltar a jogar a bola sem que esta tenha tocado noutrojogador

a bola est em jogo quando for pontapeada directamente para fora da rea degrande penalidade

Infraces / Sanes

Se a bola no for posta em jogo directamente para fora da rea de grandepenalidade:

o pontap de baliza ser repetido

Pontap de baliza executado por um jogador sem ser o guarda-redesSe a bola entra em jogo e o executante toca a bola uma segunda vez antes que estaseja tocada por um outro jogador:

um pontap-livre indirecto ser concedido equipa adversria que deve serexecutado no local em que a falta foi cometida* (ver p. 3)


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Se a bola entra em jogo e o executante lhe toca deliberadamente com as mos antesque esta tenha sido tocada por outro jogador:


um pontap de grande penalidade ser assinalado se a falta foi cometidadentro da rea de grande penalidade do executante

Pontap de baliza executado pelo guarda-redes Se a bola entra em jogo e o guarda-redes tocar (sem ser com as mos) uma segundavez antes que esta seja tocada por um outro jogador:

um pontap-livre indirecto ser concedido equipa adversria que deve serexecutado no local em que a falta foi cometida* (ver p. 3)

Se a bola entra em jogo e o guarda-redes lhe toca deliberadamente com as mosantes que esta tenha sido tocada por um outro jogador:

um pontap-livre directo ser concedido equipa adversria se a falta foicometida fora da rea de grande penalidade do guarda-redes. Estepontap-livre directo deve ser executado no local em que a falta foicometida* (ver p. 3)

um pontap-livre indirecto ser concedido equipa adversria se a faltafoi cometida dentro da rea de grande penalidade do guarda-redes. Estepontap-livre indirecto deve ser executado no local em que a falta foicometida* (ver p. 3)

Por qualquer outra infraco a esta Lei: o pontap de baliza ser repetido


51

LEI 17 PONTAP DE CANTO

O pontap de canto uma forma de recomear o jogo. Um golo pode ser marcado directamente de um pontap de canto, mas unicamentecontra a equipa adversria.

Um canto assinalado quando: a bola, tocada em ltimo lugar por um jogador da equipa defensora,

ultrapassar completamente a linha de baliza, quer seja rente ao solo oupelo ar, sem que um golo tenha sido marcado em conformidade com a Lei10.

Execuo

a bola colocada dentro da arco de crculo de canto mais prximo a bandeira de canto no pode ser removida os jogadores da equipa adversria devem colocar-se pelo menos a 9,15 m do

quarto de crculo at que a bola esteja em jogo a bola pontapeada por um jogador da equipa atacante a bola entra em jogo logo que seja pontapeada e se mova o executante no deve jogar a bola uma segunda vez antes que esta seja tocada

por um outro jogador


52

Infraces / Sanes

Pontap de canto executado por um jogador de campo Se a bola entra em jogo e o executante toca na bola (excepto intencionalmente comas mos) uma segunda vez antes que esta tenha sido tocada por outro jogador:


Se a bola entra em jogo e o executante toca deliberadamente a bola com as mosantes que esta tenha sido tocada por um outro jogador:


um pontap de grande penalidade ser assinalado se a falta for cometidadentro da rea de grande penalidade do executante

Pontap de canto executado pelo guarda-redes Se a bola entra em jogo e o guarda-redes (sem ser com as mos) toca uma segundavez na bola antes que esta tenha sido tocada por um outro jogador:


Se a bola entra em jogo e o guarda-redes toca deliberadamente a bola com as mosantes que esta tenha sido tocada por um outro jogador:

um pontap-livre directo ser concedido equipa adversria se a falta foicometida fora da rea de grande penalidade do guarda-redes. Estepontap-livre directo deve ser executado no local em que a falta foicometida* (ver p. 3)

um pontap-livre indirecto ser concedido se a falta foi cometida dentroda rea de grande penalidade do guarda-redes. Este pontap-livreindirecto deve ser executado no local em que a falta foi cometida* (ver p. 3)

Por qualquer outra infraco a esta Lei: o pontap de canto ser repetido


53

PROCEDIMENTOS PARA ENCONTRAR O VENCEDOR DE UM JOGO

Os golos marcados fora, os prolongamentos e os pontaps da marca de grandepenalidade so mtodos para determinar o vencedor, sempre que o regulamento dacompetio exigir que haja uma equipa vencedora no final de um jogo, ou de umaeliminatria, que tenha terminado empatado.

Golos marcados foraO regulamento das competies pode prever que, no caso das equipas sedefrontarem em duas mos (casa e fora) e, se no final do segundo jogo o resultadoestiver empatado, todos os golos marcados fora contaro a dobrar.

ProlongamentoO regulamento das competies pode prever jogar-se um prolongamento de doisperodos iguais que no ultrapassem os 15 minutos cada.Nessa circunstncia sero as condies estipuladas na Lei 8 que sero aplicadas.

Pontaps da marca de grande penalidade

Execuo

O rbitro escolhe a baliza em direco qual os pontaps so executados. O rbitro procede, com os capites das equipas, a um sorteio com uma moeda.

A equipa que vence o sorteio escolhe executar o primeiro ou o segundopontap.

O rbitro regista por escrito o resultado de cada pontap. As duas equipas executam cada uma cinco pontaps, observando as

disposies a seguir mencionadas. Os pontaps so executados alternadamente por cada equipa. Se antes das duas equipas terem executado os seus cinco pontaps, uma

delas marque mais golos do que a outra poderia marcar, mesmo quecompletasse a srie de pontaps, a execuo no deve prosseguir.

Se depois das duas equipas terem executado os seus cinco pontaps,ambas tiverem marcado o mesmo nmero de golos ou no tiveremmarcado nenhum, a execuo prossegue pela mesma ordem at que umaequipa tenha marcado um golo a mais do que a outra com o mesmonmero de tentativas.


54

Se um guarda-redes se lesionar durante a execuo dos pontaps, ficandoimpossibilitado de continuar, pode ser substitudo por um suplente inscrito,desde que a sua equipa no tenha esgotado o nmero mximo de substituiesautorizadas pelo regulamento da competio.

excepo do caso precedente, s os jogadores que se encontram no terrenode jogo no final do encontro, ou no caso de prolongamento no final deste, soautorizados a executar os pontaps da marca de grande penalidade.

Cada pontap executado por um jogador diferente, e s depois de todos osjogadores habilitados terem executado um primeiro pontap que um jogadorda mesma equipa pode efectuar um segundo pontap.

Qualquer jogador habilitado pode substituir o guarda-redes durante aexecuo dos pontaps.

S os jogadores habilitados podero permanecer no terreno de jogo durante aexecuo dos pontaps.

EXECUO DOS PONTAPS DE GRANDE PENALIDADE


55

Todos os jogadores, excepto o que executa o pontap e os dois guarda-redes,devem permanecer no crculo central durante a execuo dos pontaps.

O guarda-redes, colega do executante, deve permanecer no terreno de jogo,fora da rea de grande penalidade onde decorre a execuo, sobre a linha debaliza, junto da intercepo desta com a linha da rea de grande penalidade.

Sem prejuzo de outras disposies contrrias, so as correspondentes s Leisdo Jogo e s decises do I. Board que devem ser aplicadas na execuo dospontaps.

Se ao terminar o jogo, uma equipa tiver mais jogadores que a equipaadversria, dever reduzir o seu nmero para ficar igual adversria,comunicando ao rbitro o nome e o nmero de cada jogador excludo. Ocapito ser o responsvel por esta tarefa.

Antes do incio da execuo dos pontaps de grande penalidade, o rbitro devecertificar-se que no crculo central se encontra o mesmo nmero de jogadoresde ambas as equipas para executarem os pontaps.


56

A REA TCNICA

A rea tcnica tal como vem definida na Lei 3, deciso 2 do International F. A. Board,refere-se particularmente aos jogos que se disputam em estdios que oferecem lugaressentados para as pessoas do quadro tcnico e para os suplentes, como adiante sedescreve.

As reas tcnicas podem ser diferentes de um estdio para o outro e ter, por exemplo,dimenses ou localizao variveis. As notas que seguem fornecem indicaes deordem geral.

A rea tcnica estende-se 1 m para cada lado do banco e para a frente at 1 metroda linha lateral

Recomenda-se que se proceda marcao da rea tcnica O nmero de pessoas autorizadas a tomar lugar na rea tcnica definida no

regulamento das competies. As pessoas autorizadas a tomar lugar na rea tcnica devem ser identificadas

antes do comeo do jogo conforme o regulamento das competies. Uma s pessoa est autorizada a dar instrues tcnicas. Depois de o fazer dever

regressar ao seu lugar no banco dos tcnicos. O treinador e os outros elementos devem permanecer dentro da rea tcnica,

salvo circunstncias especiais, como por exemplo a interveno, com autorizaodo rbitro, do massagista ou do mdico no terreno de jogo para cuidar de umjogador lesionado.

O treinador e as outras pessoas ocupantes da rea tcnica devem manter umcomportamento correcto.


57

O QUARTO RBITRO

o quarto rbitro designado de acordo com o regulamento das competies.Ele entra em funes no caso de qualquer dos rbitros oficiais do encontroestar incapacitado de prosseguir o seu trabalho. Ele assiste o rbitro em todasas circunstncias.

O organizador deve indicar claramente antes do incio da competio, qual, deentre o 4. rbitro e o rbitro assistente mais qualificado, substitui o rbitrodesignado no caso de indisponibilidade do ltimo. Se for o rbitro assistente,o quarto rbitro torna-se ento rbitro assistente.

O quarto rbitro est encarregado de auxiliar o rbitro, a pedido deste, emtodos os trabalhos administrativos antes, durante e aps o jogo.

Ele est encarregado de auxiliar o rbitro no processo de substituio duranteo jogo.

Se necessrio controla as bolas de substituio. Se a bola tiver de sersubstituda no decurso do jogo, ele fornecer, a pedido do rbitro, outra bola,tendo em conta que a perda de tempo deve ser reduzida ao mnimo.

Ele encarregado de controlar o equipamento dos substitutos antes depenetrarem no terreno de jogo. Se o seu equipamento no estiver emconformidade com as Leis do Jogo, ele informar o rbitro dessa anomalia.

Deve indicar ao rbitro se um jogador errado recebe uma advertncia devidoa uma identificao incorrecta desse jogador ou se um jogador no expulsodepois de lhe ser feita uma segunda advertncia ou se ele culpado de um actode conduta violenta fora do campo de viso do rbitro e dos rbitrosassistentes. No entanto o rbitro mantm a autoridade para decidir sobre todosos factos em relao ao jogo.

Depois do jogo, o quarto rbitro remeter s autoridades competentes umrelatrio sobre todos os comportamentos condenveis ou outros incidentes queocorram fora do campo de viso do rbitro e dos rbitros assistentes.

O quarto rbitro deve informar o rbitro e os seus assistentes do contedo dorelatrio redigido.

Ele encarregado de chamar a ateno do rbitro no caso de comportamentoimprprio de um ou mais ocupantes da rea tcnica.


58

SINAIS DO RBITRO

Pontap-livre indirecto Lei da vantagem


Advertncia Expulso


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SINAIS DO RBITRO ASSISTENTE

Substituio Fora-de-jogo Lanamento lateral

Fora-de-jogo destelado do terreno

Fora-de-jogo nocentro do terreno

Fora-de-jogo dooutro lado do terreno


60

Um atacante que est em posio de fora-de-jogo (A) sem influenciar umadversrio, toca a bola.O rbitro assistente deve levantar a bandeira quando o jogador toca na bola.

Um atacante est em posio de fora-de-jogo (A), sem influenciar o adversrio,no toca na bola.O jogador no pode ser punido porque no toca na bola.


61

Um atacante que est em posio de fora-de-jogo (A) corre para a bola e umcolega (B) que no est fora-de-jogo corre tambm para a bola e joga-a.O jogador (A) no pode ser punido porque no jogou a bola.

Um atacante que est em posio de fora-de-jogo (A) poder ser sancionado antesde jogar ou tocar na bola se, na opinio do rbitro, nenhum outro colega de equipaem posio correcta (no em fora-de-jogo) tem oportunidade de jogar a bola.


62

Um atacante que est em posio de fora-de-jogo corre para a bola e no toca nabola.O rbitro deve assinalar pontap de baliza

Um atacante que est em posio de fora-de-jogo (A) impede o campo de viso doguarda-redes.O atacante deve ser punido porque tem influncia na aco do adversrio, no odeixando jogar ou poder jogar a bola.


63

Um atacante que est em posio de fora-de-jogo (A) no impede o campo deviso do guarda-redes, nem faz gestos ou movimentos que o engane ou distraia.

Um atacante que est em posio de fora-de-jogo (A) corre para a bola, mas noimpede que o adversrio jogue ou possa jogar a bola, nem faz gestos ou movimentosque o engane ou distraia.


64

Um atacante que est em posio de fora-de-jogo (A) corre para a bola e impedeque o avanado jogue ou possa jogar a bola.

O remate do colega (A) ressalta do guarda-redes para o jogador (B), que punidopor jogar a bola, tirando vantagem da posio de fora-de-jogo


65

O remate do jogador (A) ressalta no guarda-redes. O jogador (B), que est emposio correcta, joga a bola.O jogador ( C ) em posio de fora-de-jogo no punido porque no tirouvantagem dessa posio, j que no tocou na bola.

O remate do jogador (A) ressalta num adversrio para o atacante (B) que punidopor jogar a bola na posio de fora-de-jogo.


66

Um atacante (C) que est em posio de fora-de-jogo no tem influncia na acodo adversrio no momento em que o colega (A) passa a bola ao jogador (B1) emposio correcta, o qual corre para a baliza do adversrio e passa a bola ao colega(C).O atacante (C) no pode ser punido porque quando o seu colega (B) lhe passa a bolano estava em posio de fora-de-jogo.


67

INSTRUES SUPLEMENTARES PARA RBITROSRBITROS ASSISTENTES E QUARTOS RBITROS

A finalidade destas instrues suplementares para rbitros, rbitrosassistentes e quartos rbitros a de clarificar certos pontos, para facilitaruma melhor aplicao das Leis do Jogo.

O futebol um desporto de competio em que o contacto fsico entre osjogadores um facto normal e aceitvel. Contudo os jogadores devemrespeitar as Leis do Jogo e os princpios do Fair-Play.

Tornar-se culpado de conduta violenta ou brutalidade so duas faltas que,de acordo com a Lei 12, so passveis de expulso, tendo em conta que setrata de uma inaceitvel agresso fsica.

Brutalidade

Um jogador culpado de brutalidade se utilizar uma fora excessiva oubrutalidade contra um seu adversrio na disputa da bola.

Um jogador que, na disputa da bola, entre sobre um adversrio pela frente,de lado ou por detrs, com fora excessiva e pondo em perigo a integridadefsica do adversrio, torna-se culpado de brutalidade.

Conduta violenta

A conduta violenta pode ocorrer dentro ou fora do terreno de jogo, estandoou no a bola em jogo. Um jogador torna-se culpado de conduta violentase empregar uma fora excessiva ou brutalidade contra um adversrio semque a bola esteja a ser disputada entre eles.

Ele tambm se torna culpado de conduta violenta quando utilizar uma foraexcessiva ou brutalidade contra um colega de equipa ou qualquer outrapessoa.


68

Faltas sobre o guarda-redes

Recorda-se aos rbitros que: falta se um jogador impedir o guarda-redes de soltar a bola das

mos. um jogador deve ser punido por jogo perigoso se chutar ou tentar

chutar a bola quando o guarda-redes a vai soltar. proibido impedir os movimentos do guarda-redes quando se procede

marcao de um pontap de canto.

Proteger a bola

No existe infraco se um jogador com a bola a protege com o corpo,sem utilizar os braos.Pelo contrrio, se ele impede o adversrio de disputar a bola utilizando,de forma ilegal, as mos, os braos, as pernas ou qualquer outra parte docorpo, ser punido com um pontap-livre directo ou grande penalidade sea infraco for cometida dentro da rea de grande penalidade.

Tesoura ou pontap de bicicleta

A tesoura ou pontap de bicicleta permitida se, na opinio do rbitro,no constituir perigo para o adversrio.

Tocar deliberadamente a bola com as mos

Recorda-se aos rbitros que tocar deliberadamente a bola com as mos punido com pontap-livre directo ou grande penalidade se a infracoocorreu na rea de grande penalidade. Esta infraco no , normalmente,castigada com advertncia ou expulso.


69

Impedir a equipa adversria de marcar um golo

Pelo contrrio, um jogador expulso se impedir a equipa adversria demarcar um golo tocando deliberadamente a bola com as mos. O castigoprevisto na Lei no resulta do facto do jogador tocar deliberadamente abola com as mos, mas da sua interveno inaceitvel e desleal, aoimpedir a equipa adversria de marcar um golo.

Advertncias por comportamento antidesportivo porToque deliberado da bola com as mos

H situaes em que, para alm de ser concedido um pontap-livredirecto equipa adversria, o jogador deve ser tambm advertido porcomportamento antidesportivo, por exemplo, quando: tocar deliberadamente e ostensivamente a bola com as mos para

impedir a posse da bola por um adversrio. tentar marcar um golo, tocando deliberadamente a bola com as mos.

Agarrar um adversrio

Uma crtica muito comum feita aos rbitros a sua incapacidade deidentificar e sancionar correctamente a infraco de agarrar umadversrio. Essa incapacidade de avaliar adequadamente a aco deagarrar um adversrio pela camisola ou pelo brao pode dar lugar asituaes conflituosas. Por isso, se recomenda aos rbitros a suainterveno rpida e firme em conformidade com a Lei 12.

Geralmente um pontap-livre directo punio suficiente, mas em certascircunstncias impe-se uma sano suplementar, como por exemplo: um jogador deve ser advertido por comportamento antidesportivo

quando agarrar o adversrio para o impedir de se apossar da bola oude se colocar numa situao vantajosa.

um jogador ser expulso se anular uma clara ocasio de golo por teragarrado um adversrio.



70

Execuo de pontaps-livres

Recorda-se aos rbitros que um jogador deve ser advertido se: retardar o recomeo do jogo. no respeitar a distncia exigida.


Penetrar na rea de grande penalidade antes do pontap ser executadoconstitui uma infraco. O guarda-redes tambm infringe as leis do jogo seele se deslocar da linha de baliza antes da bola ser jogada. Os rbitros devemtomar as medidas apropriadas quando os jogadores infringem esta lei.

Sinais de fora-de-jogo

Estar em posio de fora-de-jogo no constitui por si s uma infraco.Os rbitros assistentes s devem assinalar quando o jogador deve serpenalizado por tomar parte activa no jogo.

Infraces do guarda-redes

Recorda-se aos rbitros que o guarda-redes no est autorizado a mantera bola nas mos por mais de seis segundos. Esta infraco ser punidacom um pontap-livre indirecto.

Infraces persistentes

Os rbitros devero estar sempre atentos aos jogadores que infringempersistentemente as Leis do Jogo.Nestas condies, ainda que um jogador cometa infraces diferentes,dever ser advertido por infringir com persistncia as Leis do Jogo.


71

Comportamento para com os rbitros

O capito de equipa no tem um estatuto ou privilgio especial nas Leisdo Jogo, mas, em certa medida, ele responsvel pelo comportamento dasua equipa.

Um jogador que manifeste desacordo da deciso do rbitro, por palavrasou por actos, ter de ser advertido.

Um jogador, que agrida ou tente agredir o rbitro, ou que use linguagemou gestos ofensivos, injuriosos e/ou grosseiros, deve ser expulso.

Simulao

Um jogador que tente enganar o rbitro, fingindo que est lesionado, oufazendo-se vtima de falta, torna-se culpado de simulao e deve seradvertido por comportamento antidesportivo.

Retardar o recomeo do jogo

Os rbitros devem advertir os jogadores que retardem o recomeo dojogo, recorrendo a artifcios tais como: executar um pontap-livre de local errado com a exclusiva inteno de

obrigar o rbitro sua repetio. simular pretender efectuar um lanamento lateral e de repente deixar a

bola para outro colega de equipa o efectuar. chutar a bola para longe ou lev-la nas mos depois do rbitro ter

interrompido o jogo. retardar excessivamente a execuo de um lanamento lateral ou de um

pontap-livre. demorar a sada do campo quando for substitudo. Provocar um confronto, tocando deliberadamente a bola aps o rbitro

ter interrompido o jogo.



72

Comemorao de um golo

permitido os jogadores festejarem a marcao de um golo, mas acelebrao no deve ser excessiva.

Na circular n. 579, a FIFA concedeu autorizao de celebrar de formarazovel um golo. No entanto, no se dever permitir a prtica decelebraes coreografadas quando impliquem uma perda de tempoexcessiva, devendo os rbitros intervir nesses casos.

Um jogador ser advertido se, na opinio do rbitro: faz gestos ofensivos, de troa ou provocadores. trepa as redes de vedao para comemorar o golo que se acaba de

marcar. Tira a camisola por cima da sua cabea ou cobre a cabea com a

camisola

Sair do terreno de jogo para comemorar um golo no , por si s, umafalta passvel de advertncia, mas os jogadores devem regressar o maisrapidamente possvel.

Pretende-se que os rbitros adoptem uma atitude preventiva,demonstrando bom senso neste gnero de situaes.

Ingesto de lquidos

Os jogadores esto autorizados a ingerir bebidas refrescantes duranteuma interrupo do jogo, mas apenas junto da linha lateral. No permitido arremessar garrafas de plstico ou qualquer outro recipientepara o terreno de jogo.

Jias

Recorda-se aos rbitros que, de acordo com a Lei 4, os jogadores nodevem usar qualquer tipo de jias que sejam perigosas para eles ouqualquer outro jogador. Se perigosa no poder us-la nem tap-la comadesivo.


73

Indicao do tempo adicional

Relembram-se os quartos rbitros que, por indicao do rbitro, aexibio da placa com os minutos adicionais para recuperao do tempoperdido no final de cada perodo, dever ser feita no ltimo minuto domesmo perodo.

Assistncia a jogadores lesionados

No caso de leso de um jogador, o rbitro deve seguir as seguintesinstrues: deixar o jogo prosseguir se, no seu entender, um jogador est

ligeiramente lesionado. parar o jogo se entender que um jogador est seriamente lesionado. aps interrogar o jogador lesionado se necessita de assistncia, autoriza

um ou dois elementos da equipa mdica a penetrar no terreno de jogopara avaliar o tipo de leso do jogador e procederem rapidamente suaretirada do terreno com toda a segurana.

os maqueiros devero penetrar no terreno de jogo com uma maca, aomesmo tempo que a equipa mdica, para permitir a sada do jogador omais rpido possvel.

o rbitro deve cuidar para que o jogador lesionado seja transportadopara fora do terreno com toda a segurana.

o jogador lesionado no est autorizado a ser tratado dentro do terrenode jogo.

um jogador que tenha uma ferida a sangrar deve sair do terreno de jogoe no poder regressar sem receber um sinal de autorizao do rbitrodepois deste se ter assegurado que a hemorragia parou. Um jogadorno pode usar roupa manchada de sangue.

desde que o rbitro autorize a equipa mdica a penetrar no terreno dejogo, o jogador tem de sair, seja em maca ou pelo seu p. Se o jogadorno respeita as instrues do rbitro dever ser advertido porcomportamento antidesportivo.

o jogador lesionado s poder regressar ao terreno de jogo depois dojogo ter recomeado.

quando a bola est em jogo, o jogador lesionado poder ingressarnovamente no terreno de jogo, mas s o poder fazer pela linha lateral.Quando a bola no est em jogo, o jogador lesionado pode entrar porqualquer das linhas que limitam o terreno de jogo.



74

apenas o rbitro poder autorizar o jogador lesionado a reentrar noterreno de jogo, quer a bola esteja ou no em jogo.

se o jogo no for interrompido por qualquer outra razo, ou se a lesosofrida pelo jogador no foi em resultado de uma infraco s Leis doJogo, o rbitro recomear o jogo com a execuo de um lanamentode bola ao solo.

o rbitro deve compensar todo o tempo perdido devido a leses no finalde cada perodo do jogo.

Excepes

Estas regras admitem apenas as seguintes excepes: leso do guarda-redes. choque entre o guarda-redes e um jogador de campo, necessitando de

cuidados imediatos. leses graves como engolir a lngua, uma comoo cerebral, uma perna

partida, etc.

rea Tcnica

Espera-se que o quarto rbitro controle a rea tcnica de maneirapreventiva e sem procurar confrontaes.

Contudo se os ocupantes da rea tcnica tomarem atitudes decomportamento antidesportivo graves, ele deve informar o rbitroimediatamente.


75

TORNEIOS FIFA 2006 DIRECTRIZES PARA AS EQUIPAS PARTICIPANTES

A finalidade das presentes directrizes aclarar algumas situaes que seapresentam em comum e ajudar as equipas que participam nos torneios da FIFA ainterpretarem correctamente as Leis do Jogo.

O objectivo principal dar lugar ao jogo limpo e conseguir uma interpretaouniforme e correcta das Leis do Jogo, a fim de evitar conflitos, leses e situaescontroversas.

Os esclarecimentos que constam mais adiante baseiam-se nas Leis do Jogo e nasdecises do International Football Association Board.


76

LEI 4 EQUIPAMENTO DOS JOGADORES

Equipamento base

Guarda-redes: Cada guarda-redes vestir cores que o diferenciem dos restantes

jogadores, do rbitro e dos rbitros assistentes.

Equipamento opcional

Um jogador no pode usar qualquer equipamento que ponha emperigo a integridade fsica dele prprio ou dos restantes jogadores.

O moderno equipamento protector, tal como, protectores de cabea,mscaras faciais, joelheiras e cotoveleiras, feitas de material malevele leve no so considerados perigosos e como tal so permitidos.

A nova tecnologia fez com que os culos desportivos sejam maisseguros no s para os prprios jogadores como para os outros.


77

Segurana

Um jogador no deve levar ou usar qualquer equipamento que se torneperigoso para ele prprio ou para os outros jogadores (incluindo qualquertipo de jias).

Jias

Todas as jias so potencialmente perigosas. O termo perigoso pode, emcertos casos, parecer ambguo e controverso. Por esse motivo, a fim demanter uma linha uniforme e correcta, todo o tipo de jias deve serproibido.

No permitido que os jogadores usem fita adesiva para as cobrir. Umajia coberta com fita adesiva no oferece uma proteco adequada.

Os anis, os brincos, as pulseiras em couro ou plstico no so necessriaspara jogar e podem causar leses.

A fim de evitar problemas de ltima hora os jogadores devem seravisados antecipadamente.

! Por favor, evite as leses !Colares, anis, pulseiras, brincos, fitas em couro ou plstico, etc, so proibidos.


78


Despir a camisola

O jogador que dispa a camisola para celebrar um golo deve seradvertido por comportamento antidesportivo.

A atitude de despir a camisola depois de marcar um golo desnecessria e os jogadores devem evitar celebraes excessivas.

Considera-se despir a camisola pass-la por cima da cabea ou cobrira cabea com ela.

Carto amarelo Carto amarelo Carto amarelo Correcto


79

LEI 14 GRANDE PENALIDADE

Constitui uma infraco s leis do jogo entrar na rea de grande penalidade antesque o pontap tenha sido efectuado.

O guarda-redes tambm infringe as leis se se desloca para a frente da linha debaliza antes que o pontap seja efectuado.

Os rbitros devem garantir que seja adoptada a medida adequada quando osjogadores infrinjam esta lei.

No Sim


80

A rea tcnica

Apenas uma pessoa de cada vez pode dar instrues tcnicas, devendoregressar imediatamente ao seu lugar.

Bebidas refrescantes

permitido que os jogadores consumam bebidas refrescantes durante umainterrupo do jogo, mas somente junto linha lateral. No permitidoatirar garrafas de plstico ou outros recipientes com gua para o terreno dejogo.


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REGULAMENTO DO INTERNATIONAL FOOTBALL ASSOCIATION BOARD

(Aprovado e adoptado pelo I.F.A.Board em Fevereiro de 1993)

Nome e composio

A designao do Board International Football Association Board. AsFederaes Nacionais de Inglaterra, Esccia, Pas de Gales e Irlanda doNorte e a Federao Internacional de Futebol (FIFA) - organismos que nopresente regulamento passam a designar-se por Associaes constituemo I. Board. Cada uma delas representada por quatro delegados.

Fins

O objectivo do Board discutir e decidir propostas de modificao s Leisdo Jogo, bem como quaisquer outras questes relativas s Leis. Estasdevem ser submetidas ao Board aps terem sido examinadas nasAssembleias gerais anuais ou noutras reunies apropriadas pelasAssociaes que constituem o Board, pelas Confederaes ou pelasrestantes Federaes Nacionais.

Reunies do Board

O Board rene duas vezes por ano. A assembleia geral tem lugar entre 14de Fevereiro e 14 de Maro. A reunio de trabalho anual realiza-se no msde Setembro ou no ms de Outubro, conforme deciso tomada em tempodeterminado. A data e o lugar da assembleia geral anual e da reunio detrabalho anual so fixados aquando da assembleia geral anual antecedente.

A mesma Associao organizar a assembleia geral anual e a reunio detrabalho anual realizadas no ano em curso. Presidir s reunies umrepresentante da Associao onde elas se realizam.

Cada Associao assumir, em regime de rotao a responsabilidade deorganizar as duas reunies.


82

Assembleia Geral anual

A assembleia geral anual est habilitada a discutir e a decidir propostas demodificao s Leis do Jogo e quaisquer outras questes relativas s Leisque caibam no mbito da competncia do Board.

Reunio de trabalho anual

A reunio de trabalho anual realiza-se em Setembro ou Outubro,conforme deciso tornada em tempo determinado. Est habilitada adebater assuntos gerais submetidos ao Board. Pode tomar decisesrelativas a esses assuntos, mas no est autorizada a modificar as Leis doJogo.

Processo

Assembleia Geral anual

Cada Associao envia, por escrito, at dia 1 de Dezembro, o mais tardar,ao Secretrio

leis de futebol de 11

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