leigos hospitaleiros do se torne num lugar mais justo, e acolhedor para todos. na casa de saúde do...
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ANO NOVO,
VIDA NOVA!
Estamos a iniciar mais um ano, 2014!
Os optimistas dizem que será o ano
em que nos veremos livres da famige-
rada Troika e por conseguinte, passa-
remos a gerir a nossa economia, sem
pressões externas, que tudo começará
a ser melhor. Os pessimistas (ou tal-
vez realistas) queixam-se que o cons-
trangimento económico vai continuar,
e talvez ainda maior do que no ano
que acaba de findar…há para todos os
gostos!
E nós, o que dizemos? Embarcamos
no rol do optimismo barato?; no dos
“profetas da desgraça?”
Estas atitudes não conduzem a parte
alguma, se ficamos nas palavras.
Vamos “pegar” em algo construtivo:
Deitemos fora os nossos egoísmos, os
nossos comodismos, os nossos calcu-
lismos e todos os “ismos” e vamos
pedir a Deus que faça renascer em
nós nova esperança, nova capacidade
de arriscar e nova vontade de fazer
pelos necessitados tudo o que esteja
ao nosso alcance, para que o ano de
2014 fique na história como um ano
de viragem, para uma sociedade em
que tenham lugar todos os marginali-
zados, aos pobres não falte o neces-
sário, os que vivem em solidão sejam
acompanhados….
Comecemos pelos que estão ao nos-
so lado; por pouco que possamos
fazer, o mundo ficará melhor!
Ir. Emília Nogueira
Leigos Hospitaleiros
Os Leigos Hospitaleiros, na
missão hospitaleira, representam
um grupo de pessoas que não
sendo consagradas, estão envol-
vidas e imbuídas desse mesmo
espírito, por isso se disponibilizam
para darem um contributo evan-
gelizador dentro e fora das pare-
des institucionais, fazendo-o
acompanhar na sua prática profis-
sional, bem como no seu dia a dia
pessoal e humano, adotando-o
como um estilo de vida, uma for-
ma de estar e de se partilhar com
todos aqueles que nos rodeiam.
Ser leigo hospitaleiro é des-
ta feita, ser uma pessoa desperta,
para além de si mesmo, é viver
com consciência do todo do qual
fazemos parte e não esquecendo
que nesse todo, podemos sempre
dar um contributo positivo e ain-
da, que sem esse todo, a nossa
dádiva não faz sentido. Inspirados
na vida de Jesus de Nazaré e dos
do se torne num lugar mais justo,
humano e acolhedor para todos.
Na Casa de Saúde do Espírito
Santo, existe um grupo de leigos
hospitaleiros, composto por oito ele-
mentos, atualmente coordenado pela
Enf.ª Sónia Pereira e com o estreito
acompanhamento da Irmã superiora
(Ir. Lúcia Reduto). Como se encon-
tram a dar os primeiros passos, no
seu breve percurso de nove meses,
têm realizado reuniões mensais, nas
quais tentam intensificar o espírito de
grupo e de missão, bem como inte-
riorizam que em qualquer tipo de
missão evangelizadora, o caminho
começa de dentro para fora, ou seja,
que só valerá a pena iniciar este per-
curso se estivermos disponíveis a
limpar as “sujidades” e amarras que
nos “prendem” ao mundo do peca-
do, da mentira e da aparência, para
depois podermos olhar, ajudar e
“limpar” o mundo que nos rodeia,
que, sem dúvida, precisa de muitos
leigos hospitaleiros… mas, com ver-
dadeiro espírito de missão.
Dr.ª Maria José Barata
Dia Mundial da Saúde Mental
O Dia Mundial da Saúde Mental é celebrado
a 10 de Outubro, este visa chamar a atenção públi-
ca para a questão da saúde mental global, e identi-
ficá-la como uma causa comum a todos os povos,
ultrapassando barreiras nacionais, culturais, políti-
cas ou socioeconómicas.
A Casa de Saúde do Espírito Santo como
IPSS desde há 46 anos prestando cuidados de saú-
de a pessoas com doença mental e psiquiátrica,
com ênfase no acolhimento, assistência, cuidado especializado, com base nas necessidades e urgências em
cada tempo e lugar e com preferência pelos mais pobres e marginalizados, não poderia deixar de marcar esta
importante data. Foi delineado pela Direção do Centro com a colaboração do Departamento de Formação um
conjunto de atividades que constituíram três dias de emoções e aprendizagens.
A comemoração iniciou-se no dia 9 de Outubro com a abertura de uma exposição de trabalhos realiza-
dos pelas utentes, dos quais todos os colaboradores se orgulham. O período da manhã foi repleto de ativida-
des com as barraquinhas dos sentidos que teve por objetivo a estimulação sensorial e cognitiva, em que as
utentes participaram com entusiasmo e experimentaram sensações, sabores e estímulos diferentes. Esta ativi-
dade terminou com a atribuição de prémios às equipas vencedoras. As utentes do projeto da ergoterapia ela-
boraram um cenário sobre a temática Saúde Mental que foi exposto nos dias seguintes. Houve ainda jogos
variados (cartas, legos, computador), leitura de livros e revistas e pintura.
No período da tarde recebemos a turma do 3º ano do Colégio de Santa Clara que acompanhamos
numa caça ao tesouro pelo Centro cheia de animação e divertimento, podemos mostrar tudo quanto fazíamos
e foi notório o sorriso enternecido das crianças para com as utentes e vice versa. Desta forma, esta Instituição
persiste na ideologia do combate ao estigma. Terminámos este dia em grande com a atuação do grupo folclo-
re deste Centro, onde se pode apreciar a arte cultural da nossa terra e a beleza das nossas tradições, embebi-
das nos sorrisos ternos das utentes.
O dia 10 foi um dia com grande relevo uma vez que pelas 14h fomos congratulados com a presença do
Prof. Enf.º Miguel Gomes que nos apresentou a sua tese de doutoramento “A Presença como Cuidado de
Enfermagem: Modelo da Casa de Saúde do Espírito Santo”. Foi com grande orgulho e satisfação que a plateia
sorria acenando a cabeça, reconhecendo em cada palavra a sua atuação, o seu compromisso hospitaleiro. Ter-
minámos este dia com a apresentação por parte das utentes da canção “Juntos podemos Andar”, que foi
aplaudida de forma fervorosa por todo o público.
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A nossa visita à Casa de Saúde do Espírito Santo
No dia 1 de Outubro de 2013 , nós, alunos do 3ºano B do Colégio de Santa Clara, fomos fazer uma
visita à Casa de Saúde do Espírito Santo para comemorar o Dia Mundial da Saúde Mental.
Quando lá chegamos dirigimo-nos ao salão daquela instituição e fomos recebidos por enfermeiros,
animadores e pela Irmã responsável que nos deu as boas-vindas e que nos disse o que se ia passar.
De seguida dividimo-nos em pequenos grupos e cada um tinha um responsável para nos guiar à
Caça ao Tesouro. Cada grupo tinha uma caixa e um livrinho para registar ou guardar os tesouros recebi-
dos.
Durante este jogo fomos conhecendo os vários pisos deste lugar, assim como os doentes
internados. Foi muito interessante observarmos algumas dessas pessoas, pois elas são bastante meigas,
querendo apenas atenção e carinho.
Durante o jogo visitámos os quartos onde os doentes estão acamados, as salas de convívio, onde
passam alguma parte do tempo, as salas onde os doentes fazem alguns trabalhos, a lavandaria onde
lavam as roupas e onde até alguns doentes colaboram, o refeitório onde preparam as refeições, o jardim,
a sala de Snoezelen que gostámos muito, o ginásio onde fazem fisioterapia, a capela onde se celebra a
missa, o cabeleireiro onde os doentes podem cortar o cabelo, fazer manicure e depilação e o bar onde
podem tomar café e também onde nos ofereceram um chocolate.
Por fim, voltámos ao salão onde verificámos se todos tinham trazido o que se tinha pedido da Caça
a Tesouro.
Finalmente, ofereceram-nos um lanche do qual gostámos muito.
Foi uma visita diferente das outras, mas muito enriquecedora, pois muitas vezes não valorizamos a
nossa saúde. Ficámos também a saber o que se faz na Casa de Saúde do Espírito Santo.
Gostámos muito e agradecemos o convite, assim como a atenção que nos deram!
Os alunos do 3º B do Colégio de Santa Clara
Concluímos no dia 11, com dois workshops sobre as temáticas: “O utente em crise”, prelectado pela Dr.ª
Margarida Moniz, Directora Clínica, e “Princípios éticos no contexto da prestação de cuidados em saúde men-
tal”, prelectado pela Enf.ª Célia Azevedo. É de salientar a forma
atenta e participativa dos grupos nestas temáticas. Finalizamos
com uma breve exposição sobre o processo de implementação do
sistema de gestão da qualidade realizada pela Dr.ª Mariana Cor-
reia, Psicóloga e Gestora da Qualidade.
A equipa organizadora sentiu grande satisfação na realiza-
ção deste evento e agradece a todos os colaboradores que prontamente colaboraram e deram o seu melhor
para que estes dias tivessem um resultado tão positivo.
Enf.ª Sónia Pereira e Enf.ª Célia Aguiar
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Projeto “Visita Solidária”
O estigma associado às doenças mentais tem
raízes históricas e culturais muito profundas e com-
plexas e é, ainda hoje, responsável por atitudes e
processos de marginalização e de exclusão social
que inibem a concretização de respostas sociais ade-
quadas e dificultam os esforços de reabilitação e
integração na comunidade. O aliado mais leal do
estigma em saúde mental assenta no fator psicológi-
co, o medo, que leva ao afastamento e à exclusão.
Suprimir este medo estigmatizante sempre foi e será
um objetivo deste Centro que se rege por valores
humanos, éticos, sociais e espirituais onde o utente é
o centro de todo o agir e onde a sua dignidade, os
seus direitos e as suas razões são respeitadas.
É com base nestes princípios que quisemos alertar e dar conhecimento à comuni-
dade envolvente da vida que faz girar este Centro, assim como aumentar o número de
visitas às utentes, sabendo que muitas não recebem qualquer visita nesta época de
natal. Deste modo, projetamos a Árvore de Natal com a temática Visita Solidária.
Este projeto teve por base várias fases: a elaboração de cartões de natal pelas
utentes para enfeitar a árvore, a distribuição de convites pelos colaboradores do Centro,
familiares e visitantes a outras pessoas na comunidade. A decoração da árvore pelas
utentes com os Cartões de natal, que foram a prenda a quem nos veio visitar.
As visitas foram realizadas durante o período natalício nos dias 15, 22, 29 de
Dezembro com o horário das 14h ás 17 horas, estas foram acolhidas com uma pequena
apresentação do Centro, a sua história e atividades.
Agradecemos a todos os que se deixaram envolver nesta missão solidária, que
levou muitas das nossas utentes a passarem tardes animadas, com sorrisos fervorosos,
sem sombra de dúvida com um natal diferente.
Pelo afeto que todos os que nos visitaram deixaram, pela palavra que confortou e
animou, a Direção e colaboradores deste Centro agradece.
Enf.ª Sónia Pereira
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Qualidade em Saúde Mental: Projeto de Certificação da Qualidade,
Modelo EQUASS Assurance
Nas celebrações do Dia Mundial de Saúde Mental, 10 de Outu-
bro de 2013, foi organizado um conjunto de iniciativas que envolve-
ram a comunidade local. No sentido de partilhar e divulgar as linhas
orientadoras e referenciais teóricos do Sistema de Gestão da Quali-
dade, foi realizada uma breve apresentação acerca da implementa-
ção do Sistema EQUASS Assurance na Casa de Saúde do Espírito
Santo. Esta apresentação contou com a presença dos alunos de
enfermagem, estagiários, profissionais e público em geral. A exposi-
ção da temática abrangeu os seguintes conteúdos:
-Sistema EQUASS Assurance: contextualização, objetivos, componentes, estrutura (princípios,
dimensões, critérios e indicadores) e benefícios;
-Ponto atual de implementação do sistema: Documentos, políticas, processos, procedimentos e
resultados;
-Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ): Próximos Passos.
Durante a apresentação foi dado relevo à partilha de experiências ao longo do processo de
implementação do sistema da qualidade. Numa fase inicial, a preocupação e centralização está na
implementação dos procedimentos, do verificar se o procedimento está ou não a ser cumprido, se
o objetivo está ou não a ser atingido. Porém, verificamos que isso só é possível através do modo
como os profissionais se envolvem e participam neste processo de mudança. A verdade é que, nem
todos estamos preparados para a mudança, “Mudar porquê?”, “E para quê?”, “Já tenho muito traba-
lho e ainda me querem dar mais”,”Sempre fiz assim, não é agora que vou mudar.” Num primeiro
momento, expressões deste tipo são uma constante por parte das equipas, pois mudar nem sem-
pre é visto com bons olhos e sair da zona de conforto às vezes não é fácil. É fundamental que haja
um envolvimento e compromisso das pessoas em fazer bem as coisas e fazê-lo de forma que
garanta a relação na assistência de forma contínua.
Na curta experiência enquanto Gestora da Qualidade, hoje, parece-me que, apesar da impor-
tância de cumprir qualquer procedimento, atingir ou não as metas estabelecidas, é fulcral, haver
uma consciencialização daquilo que chamamos em qualidade de “melhoria continua”. Quando
todas as pessoas envolvidas no processo estão preocupadas em melhorar a sua própria prestação,
sabendo que se todo o sistema for melhorando é o utente que sai satisfeito. Se esta preocupação
com a melhoria contínua for assumida por todos um dos patamares mais importantes será atingido
“Não basta fazer o bem… É preciso fazer bem o bem que se faz”.
Gestora da Qualidade
Dr.ª Mariana Correia
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PELA SUA SAÚDE!
Diabetes e Diabéticos
A diabetes mellitus alastra por todo o mundo como uma grande epidemia. Para tanto têm contri-
buído novos hábitos e novos padrões de vida que as sociedades vem gerando. E nós? Que faze-
mos? Trocamos a bicicleta tradicional pela motorizada; as sapatilhas pelos chinelos; os frutos pelos
refrigerantes; a sopa pelo folhado. Hoje temos uma elevada incidência de obesidade também entre
os nossos jovens.
A diabetes origina dois tipos de doentes. Uns têm uma doença do pâncreas, que os priva da insuli-
na nele produzida, determinando que as injeções de insulina constituam a terapêutica de eleição,
sem alternativa (Diabetes tipo 1). São frequentemente jovens a quem se aplicou outrora a designa-
ção de insulinodependentes. Os outros, a maioria (90%), são quase sempre adultos, obesos ou com
excesso de peso, salvo raras exceções (Diabetes tipo 2). A causa da sua diabetes reside na resistên-
cia das suas células à ação da insulina. A perda de peso, devidamente acompanhada, pode ajudar a
corrigir esta anomalia.
O plano alimentar dum diabético, assumidas estas diferenças, deve ter em conta características
individuais – sexo, idade, massa corporal, profissão e atividade física diária.
A balança não engana
O excesso de peso e a obesidade estão associados ao aparecimento de diabetes do adulto, não
insulinodependente, e resultam quase sempre de uma ingestão calórica excessiva por via de uma
alimentação pautada pelo desequilíbrio e pela abundância, reforçada pela parca atividade física que
nos tempos modernos se confunde com conforto.
O nosso peso ideal será, aproximadamente, equivalente ao número de centímetros além do metro
da nossa estatura. Conjugados peso e altura, obter-se-á um parâmetro da avaliação mais rigoroso –
o IMC (Índice de Massa Corporal) que é obtido dividindo o peso pelo quadrado da altura. Está
estabelecido que o IMC superior a 25 define o excesso ponderal e, a partir de 30, a obesidade.
A perda de peso injustificada, tal como o ganho ponderal, devem ser motivos de reflexão e pretex-
to para uma reavaliação do estado de saúde.
Comeres
O que se pretende é que tiremos o melhor partido dessa fonte de energia, que se quer inesgotável
e acessível – os alimentos. O segredo está na racionalização do consumo, na combinação dos
quantitativos e dos sabores, na opção pelo cozinhado mais apropriado.
Na sua confeção são imprescindíveis hortaliças (generosamente), frutos, legumes e cereais – diaria-
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mente; peixe, ovos e carne de aves – bissemanalmente; carne vermelha – quinzenal ou mensalmen-
te. Nas refeições menores, mas não menos importantes, além dos cereais e frutos (o pão com par-
cimónia, e os frutos sempre que possível com casca), dever-se-á incluir o leite (magro ou meio gor-
do) e os seus derivados (queijo, manteiga), moderadamente. Para matar a sede e ajudar à degluti-
ção dos alimentos- a água; para apaladar a comida – o vinho, com moderação.
É bom princípio restringir a fritura e não enriquecer assados e grelhados com aditivos gordos
(manteiga, banha ou natas). Se os fritos são excecionais, como é boa norma, porque não utilizar na
fritura a banha caseira?
Como ficou entendido, o peixe substitui a carne
com vantagem, especialmente as carnes verme-
lhas, de animais de maior porte. A fonte proteica
deverá acompanhar-se de massas, arroz, batatas
(cozidas ou assadas) ou leguminosas (feijão, grão,
etc.) cozidas. Dos óleos vegetais, para tempero de
cozidos, legumes e vegetais, o azeite é rei.
Molhos, natas, fondues, são devaneios e sofisticações culinárias que podem perverter a melhor car-
ne e comprometer a ração calórica desejável.
O nosso consumo de sal e açúcar refinado (sacarose) – ausente do plano dietético de qualquer dia-
bético, a não ser que pressinta uma hipoglicémia – é excessivo. As ervas aromáticas constituem
alternativas no primeiro caso e os edulcorantes ou adoçantes no segundo. Não está demonstrado
o risco de cancro provocado pelos edulcorantes em doses modestas.
O número de refeições diárias, principais e intercalares (merendas), que para os diabéticos são seis
quando não estão indicadas mais, deverá ser quatro ou cinco, com horário tanto quanto possível
fixo e numa pausa da atividade diária que permita, no mínimo, uma boa mastigação, e um agradá-
vel convívio.
Uma refeição parcimoniosa deixará lugar a outra e estimulará a prática duma atividade física.
Os dias festivos têm o seu lugar e são desejáveis. A transgressão descontrai desde que seja episódi-
ca e sem desperdícios.
Dr. Alberto Rosa
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Cabazes de Natal
Todos os anos, os colaboradores da Casa de Saúde do Espírito Santo aguardam, com expetativa, o
momento da entrega dos cabazes de Natal. O ano de 2013, que há pouco terminou, não foi exceção!
No início de cada ano, constitui-se uma comissão de colaboradores, a qual se encarrega de organizar –
com trabalho, entrega e dedicação – tudo o que é necessário para que os cabazes sejam recheados e conte-
nham muitas e boas iguarias.
Uma vez estabelecido o número máximo de cabazes a entregar, e recebidas as respetivas inscrições
dos colaboradores da CSES que pretendem participar do evento, a comissão encarrega-se de procurar, ao
longo de todo o ano, nas diversas superfícies comerciais da ilha Terceira, os melhores produtos aos melhores
preços, adquirindo-os com os montantes pecuniários entregues, mensalmente, por cada um dos participan-
tes.
O principal objetivo é que, com a atribuição final dos cabazes, todos os colaboradores que se dispuse-
ram a integrar esta iniciativa fiquem plenamente satisfeitos.
No passado dia 7 de dezembro, foram entregues os cabazes de Natal de 2013.
O evento decorreu, entre as 10H00 e as 16H00, no Salão Polivalente Dr. Hélio Flores Brasil da nossa
Casa de Saúde, contando com a ajuda de todos os elementos envolvidos, sob a coordenação e organização
da respetiva comissão, composta pelos colaboradores Carla Lourenço, Igor Esteves e Rosa Martins.
Na ocasião, foram distribuídos quarenta cabazes, cada um dos quais com cerca de cem produtos de
diversa natureza (desde mercearias, carnes e peixe a congelados, bebidas, fruta, legumes e doçaria).
Todos os participantes se manifestaram positivamente satisfeitos com os cabazes recebidos, tendo
ficado agradados com o conteúdo conseguido para os mesmos.
Desejamos que a organização dos cabazes de Natal para o presente ano de 2014 volte a ser um suces-
so e que a iniciativa se continue a realizar, para satisfação e contentamento dos nossos colaboradores.
Colaborador Igor Esteves
ESPAÇO DO SERVIÇO DE PASTORAL
Acabamos de celebrar o Natal!
Natal, é Deus que na pessoa de seu Filho Jesus vem ao encontro do homem;
tornar-se um de nós, assumir a nossa fragilidade, para dignificar a nossa condição e
nos tornar iguais a Ele.
É um Mistério de amor, de tal densidade, que nos ultrapassa completamen-
te!....
Só pede em troca que O acolhamos, que deixemos que Ele penetre nas nossas vidas e aí nos infunda o Amor,
a Esperança, a Paz e a Alegria!
Segundo o Evangelho de Lucas, 2, 10-18, quando Jesus nasceu, o seu nascimento foi anunciado aos
pastores, pelos Anjos. Os pastores, porque eram gente simples e sem preconceitos, acreditaram no anúncio,
acolheram a mensagem, puseram-se a caminho e encontraram o Menino.
Este encontro produziu neles tal efeito, que começaram a contar a toda a gente o que tinham ouvido e visto
– foram os primeiros Missionários.
Depois de passadas estas Festas, tão desvirtuadas em alguns aspectos, tão longe da simplicidade e
pobreza daquele momento em que Jesus iniciou a “sua caminhada connosco”, perguntemo-nos: O que é que
de positivo ficou na minha vida, que me ajude a continuar a “fazer Natal” ao meu redor?
É importante escutarmos esta interpelação, para que o Natal não se reduza a uns dias, mas continue,
como continua a caminhada de Jesus connosco.
Ir. Emília Nogueira
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Fotos de Atividades
S.Martinho
Decoração de Natal
Almoço de Natal dos Colaboradores
Natal das Utentes
O Natal
O Natal, época do ano em que se comemora o nascimento do Menino Jesus é, sem dúvida, a altura em que mais se identifi-
ca o consumidor, cada um de nós. Tem-se esperança em receber a prenda que mais se gosta.
Esta época comemorativa em que se celebra a família, é a maior do ano, a mais sentida, a que se vive em maior união, e
para aqueles que não têm família, a mais triste.
O Natal na Casa de Saúde do Espirito Santo é passado com a maior ânsia, as utentes que não têm família vivem esta festa
em comunhão, nesta grande família, em que todos se envolvem na sua humildade. Há utentes que preferem passá-lo na Casa de
Saúde em vez de o passarem em sua casa. Aqui há calor e amor que quase dá para colmatar a falta da família.
Aqui, a preparação para o Natal começa no princípio de Dezembro com os enfeites e a decoração, em que se envolvem
todos no mesmo. Também há que decorar as diferentes árvores nos diferentes pisos – isto tudo é viver o Natal.
A Casa fica mais vazia no dia 24, havendo várias utentes que vão passar o Natal com as suas famílias. Passa-se em paz, com
grande tranquilidade, passando de vez em quando uma nuvem de tristeza, aqui e ali, no rosto de uma e de outra. Há bombons de
chocolate para todas, uma pequena lembrança para aqueles que têm poucas prendas e nunca falta o tradicional bacalhau. Para
aqueles que o desejam há a possibilidade de ir à missa do galo, que é animada pelo canto característico.
No dia de Natal nunca falta o tradicional perú assado. Pela tarde a Casa começa a alegrar-se porque há utentes que voltam
antes do jantar. Há uma satisfação pessoal, uma grande expetativa. Todos querem dar beijos, abraços e apertos de mão, é uma
alegria. É a altura do ano em que mais se espera de todos.
Uma semana depois celebra-se o fim do ano e o começo de um ano novo. Aqui na Casa espera-se pelo fim do ano em
frente à televisão, havendo uma festinha realizada por algumas utentes. A maior parte das utentes que saíram para celebrar o
Natal com as suas famílias já regressaram para o ano novo, ficando a Casa cheia. O primeiro dia do ano é comemorado com ale-
gria, há sempre um olhar, um sorriso mais espontâneo.
Encontra-se uma casa feliz, em que todos se sentem unidos por algo em comum que nunca esquecerão. Um bem-haja a
todos.
D. Eduarda Câmara
Enigma
Escreve nos quadros abaixo a primeira
letra de cada figura e descobre o que o Pai
Natal trouxe no ano de 2013!
Alunos do 3º B do Colégio de Santa Clara
Resloução; Muitos Presentes