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São José - Ano 24 - nº 275 - Novembro 2015 OA/JDB Morre Cândido Amaro Damásio Página 5 Instituto de Cardiologia terá sede própria em SJ Leia Flashes de Raul Sartori Página 6 Página 7 Michel Schlemper quer novos tempos para o PMDB de SJ Página 4 Previsão orçamentária da PMSJ é de R$ 932 milhões para 2016 Página 3 uma comunidade em festa PARQUE LINEAR LISBOA Página 16

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Page 1: Leia Morre Flashes Cândido de Raul Amaro Sartori Damásio ... · desta vez o partido não vai de carona à eleição para a Prefeitura de São José. “Pela movimentação que tenho

São José - Ano 24 - nº 275 - Novembro 2015

OA/JDB

Morre Cândido Amaro

DamásioPágina 5

A orientação necessária para você proteger o seu patrimônio. Quem conhece, indica.

Instituto de Cardiologia terá sede própria em SJLeia

Flashes de Raul Sartori

Página 6

Página 7

Michel Schlemper quer novos tempos para o PMDB de SJ

Página 4

Previsão orçamentária da PMSJ é de R$ 932 milhões para 2016Página 3

uma comunidade em festa

PARQUE LINEAR LISBOA

Página 16

Page 2: Leia Morre Flashes Cândido de Raul Amaro Sartori Damásio ... · desta vez o partido não vai de carona à eleição para a Prefeitura de São José. “Pela movimentação que tenho

JDB - Novembro 2015

Por Celso Vicenzi *

CGC/MF: 83.196.527/0001-60 Inscrição Municipal: 33773-B

Editor: Orestes de AraújoReg. Prof. 725 DRT/SCRedação: Ivani Borges

Reg. Prof. 3849 DRT/RSEditoração: Fernandes Editora

Secretaria: Grasiela MariaImpressão: Diário CatarinenseTiragem: 6.000 exemplares

O jornal não se responsabilizapelos conceitos emitidos em

artigos assinados.Fone: 3246-1604

Rua: Santo Antônio, 250E-mail: [email protected]

gImagem

E X P E D I E N T E

2 - OpiniãO

TUDO CALCULADOEscrevo sempre com uma régua ao lado do teclado. Para medir as palavras.

MENOSNada mais arrogante e pretensioso do que um macaco evoluído, que não sabe de onde veio e para onde vai, afirmar categoricamente que só o conhecimento demonstrado cientificamente corresponde à verdade.

PÉS PELAS MÃOS (OU VICE-VERSA)No Congresso brasileiro, onde nem sempre se respeitam as regras democráticas, quedas de braço, não raro, são decididas por rasteiras.

O BRASIL, HOJEProvas da corrupção do presidente da Câmara vieram da Suíça, o golpe ensaiado é “paraguaio”, mas a ressaca vai ser genuinamente brasileira.

MELHOR VERBOQuem tem a melhor granja, granjeia admiração.

DEFINIÇÕESMulheres há muitos anos sem fazer sexo apelidaram a vagina de ‘túnel do tempo’. Homens, na mesma situação, chamam o pênis de ‘volume morto’.

RECEITAHomofobia tem cura? Tem, sim, é só sair do armário.

CHOQUESe a tropa já é de choque, pra que usar pistolas taser?

DEU NA FOLHA“Água salgada corre pela superfície de Marte todos os verões, diz Nasa”. Aguarda-se a placa da Fatma: “Própria para banho”.

DÚVIDAA pergunta que não quer calar pode ser respondida pelo silêncio que fala?

Mar a vista

* Jornalista, autor de “Gol é Orgasmo”, editora Unisul, à venda nas livrarias e pelo site www.livrariasaraiva.com.br

OA/JDB

Rápidas

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Uma das atrações do turismo na Grande Florianópolis é o passeio de barco. Em meados de novembro já é grande o movimento e a previsão de um acréscimo em 30% no verão, especialmente de turistas argentinos. O cambio favorece os “hermanos”. Para isso, os proprietários dos restaurantes estão contratando pessoal que tenha domínio da língua espanhola. A imagem é da chegada dos barcos na Baia dos Golfinhos, Costeira da Armação, em Governador Celso Ramos.

De muleta, mas felizA felicida-de dos mo-radores do Lisboa e ar-redores era a mesma e s t a m p a -da no rosto da prefeita A d e l i a n a Dal Pont, na tarde que inaugurava o Parque Linear Lisboa. Especialmente por ser a maior obra de seu governo no gênero. Apoiada em um par de mu-letas, apesar da recomendação mé-dica de repouso, ela se movimentou e não perdeu nenhum instante das manifestações de carinho que os moradores lhe renderam. Brincou: infelizmente não posso realizar mi-nha primeira aula de skate. A prefeita há tempo tinha o diag-nóstico de um rompimento no ten-dão, mas por não ter feito o devi-do tratamento ele se agravou. Em seguida teve que se hospitalizar, com suspeita de trombose, que fe-lizmente os exames médicos não confirmaram

O choro do presidente

A emoção tomou conta do presidente da Associação do Parque Residencial Lisboa, Paulo Cesar Jorge, no mo-mento que recepcionava a prefeita Adeliana Dal Pont na abertura da ce-rimônia de inauguração do Parque. Foram lágrimas de felicidade pelo fato da comunidade ter concretizado um sonho acalentado há 18 anos. Era só agradecimento, em especial aos seus companheiros de Associação.

Apelo Com a palavra, no ato de inaugu-ração, o presidente da Câmara Mu-nicipal, Orvino de Ávila, realçou a importância social da obra e o papel que ela representará na qualidade de vida dos moradores da região; E a eles fez um apelo, para que cuidem com carinho o patrimônio que estão recebendo.

Qualidade de vidaO secretário de Projetos Especiais, Rodrigo de Andrade, considera o Par-que uma obra especial por ter sido construído em conjunto com a comu-nidade e, mesmo no momento de ser inaugurado, já deu para sentir que mudou a vida de muitas pessoas que moram na localidade.

CandidatoFonte ligada ao depu-tado Mario Marcondes garante que ele será o candidato do PR para disputar com Adeliana Dal Pont. Até porque, na pior das hipóteses, tem intenção de ampliar sua base eleito-ral em São José. Ele foi o único deputa-do presente na inauguração do Parque Linear Lisboa, no dia 15 de novembro. Por sinal, chamado para compor com o grupo de autoridades presentes.

Vitória de CancelierA Chapa 82, formada por Luis Carlos Cance-lier e Alacoque Loren-zini Erdmann, venceu o segundo turno da consulta informal à comunidade univer-

sitária para a Reitoria da UFSC. Eles tiveram 47,42% do total de votos, na média ponderada, contra os 46,06% da Chapa 84, de Edson Roberto De Pieri e Carlos Alberto Marques. A apuração e o anúncio foram realizados pouco após o encerramento da votação, dia 11 de novembro.

Zé da PadariaQuem está de volta ao serviço público municipal é o ex-vereador José Francisco da Rosa. Vai participar da equipe coman-dada pelo secretário de infraestrutura o competente José Natal Pereira, como di-retor de Projetos.

CandidaturaO PSOL de Biguaçu já tem candidato à prefeitura. Em assembleia aprovou a pré-candidatura do professor Auri Biten-court para a disputa de 2016. Na mes-ma ocasião o partido realizou atividade de capacitação de seus pré-candidatos a vereadores. Segundo o seu presidente,, Murilo Azevedo, a indicação do profes-sor Auri para concorrer à prefeitura foi uma consequência natural do trabalho que é desenvolvido na construção do partido no município.

Toques & RegisTRos

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JDB - Novembro 2015 pOLÍTiCA - 3FILIPE SOuzA CRuz

BarreirosBarreirosBarreirosBarreirosBarreirosBarreirosBarreirosBarreiros 24 anos ao lado de São José

Orçamento da PMSJ para 2016 prevê receita

de R$ 932 milhõesApós as emendas apresentadas pelos vereadores,

Comissão de Finanças tem, a partir de 19 de novembro, 15 dias para emitir o parecer final

O Projeto de Lei 117 do Executivo que estima a receita e fi xa a despesa para o orçamento do município de São José para o exercício de 2016, já está na Câmara de Vereadores. A estimativa é de uma receita de R$ 932 milhões. O Projeto foi apresentado e lido na seção ordinária do legtislativo, dia 4 de novembro, da do Legislativo e até o dia 19 deverão ser apresentadas as emendas pelos vereadores. A Comissão de Finanças da Câmara terá 15 dias para dar seu parecer.

O valor total do orçamento previs-to para 2016 teve um crescimento de 5,79% em relação a 2015. A Prefeitura

destina a maior fatia dos recursos à Secretaria de Infraestrutura com uma previsão de receita de R$ 256,6 milhões. Em segundo recebe o maior volume a Educação, com R$ 176,9 milhões. O Fundo Municipal de Saúde vem em terceiro lugar, com R$ 109 milhões.

A justifi cativa da Lei Orçamentária Anual (LOA) diz que a previsão de or-çamento foi baseada em possibilidades reais de arrecadação, principalmente prevendo os recursos oriundos do IPTU, ISS, ITBI, taxas, receitas da dívida ativa, transferências do Governo Fede-ral, como FPM; e do Governo Estadual, o ICMS e o IPVA.

Orvino de Ávila faz rápido balanço

O presidente do legislativo josefense, Orvino de Ávila, faz um ligeiro balanço da Câmara em 2015, e destaca que: “o Plano Municipal de Educação talvez te-nha sido o projeto de maior importância e, também, o de maior repercussão no ano”. Paralelo, destaca as questões do licenciamento simplifi cado do “Habite--se Sanitário”, visando conferir maior celeridade aos processos; a aprovação do REFIS, que possibilitou aos josefen-ses obter desconto e parcelamento de dívidas junto ao fi sco municipal; apro-vação da divulgação do Disque 100 nos materiais da Secretaria Municipal de Educação, ação para dar mais acesso e conhecimento ao serviço de denúncia

sobre exploração e abuso sexual de crianças e adolescentes; e a discussão sobre o novo Código de Obras e Edifi ca-ções de São José. “Ainda teremos, até o fi m do ano, a discussão sobre a LDO e a LOA, temas que, via de regra, encerram o ano legislativo”, ressalta.

Para o próximo ano, diz Orvino de Ávila, que há outras discussões inicia-das. Acredito que não voltem ao Plená-rio neste ano e merecem nossa atenção frente a relevância social e atualidade dos temas. Destaco, neste sentido, re-gulamentação da comercialização de alimentos nos chamados “Food Truck” e normas para construção de cemitérios e crematórios públicos e particulares”.

TV Câmara SJ em mais um capítuloA novela da TV Câma-

ra de São José tem mais um capítulo.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) enfi m se manifestou e deu um pra-zo de 30 dias para a Mesa Diretora justifi car alguns pontos do processo. Entre eles, solicita um novo

contato com a Assembleia Legislativa que coordena a distribuição do sinal da TVAL, para disponibilizar a transmissão das sessões e eventos no legislativo josefense. O presidente da Câmara Municipal, Orvino Coelho de Ávila, vai convocar as empre-

sas que participaram do pregão eletrônico há mais de um ano para entendi-mentos. A TV Câmara de São José está fora do ar desde 2014, por denúncia do Observatório Social de São José de que haveria ir-regularidades no pregão presencial.

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LAuRECI CORDEIRO

PMDB de São José não vai de carona, garante o novo presidente

3240-1405FONE/FAX:

O vereador licenciado Michel Schlemper, diz que desta vez o partido não vai de carona à eleição para a Prefeitura de São José. “Pela movimentação que tenho observado, pelo desejo do diretório estadual, pelo de-sejo do nosso senador Dário Berger, nossa liderança maior, e pelo desejo de nossos dois companheiros que se colocaram candidatos, Neri Amaral e Moacir da Silva, e pela estrutura que o partido tem, pela dispo-sição da turma, o PMDB não vai abrir mão de ter um candidato na próxima eleição a prefeito”, assegura.

Ressalta que isto não representa ser contra uma pessoa e inimigo de ninguém, diz se referindo à pre-feita Adeliana Dal Pont, provavelmente candidata à reeleição, e de cujo colegiado faz parte. É secretário de Serviços Públicos (SUSP).

“A gente tem que entender que os partidos têm como principal bandeira, sempre querer fazer mais, e tem que ser assim mesmo, porque senão os partidos vão morrer. Senão a política vai morrer. Não podemos nunca nos dar por conformados. Acho que isto é im-portante para a cidade. A pluralidade de candidatos qualifi ca o debate, qualifi ca as propostas, os projetos e aumenta a responsabilidade e o compromisso de to-

Sindilojas divulga horário para o fim do ano

A diretoriaA vice-presidência do PMDB

municipal foi assumida pelo ve-reador Clonny Capistrano; e o vereador Sanderson de Jesus é o 2º vice-presidente; o atual secretário da Fundação do Meio Ambiente, Moacir da Silva, e o vereador Túlio Maciel, assumiram como 1º e 2º se-cretários respectivamente; Lourival Matos fi cou no cargo de tesoureiro; Renato Hinning e Carlão da Celesc como 1º e 2º vogal respectivamente; e o vereador Neri Amaral como líder de bancada.

Calendário eleitoral

Dia 24 de novembro a nova dire-ção vai apresentar o calendário de atividades até as eleições do dia 2 de outubro. Informou ainda que pre-tende restabelecer o PMDB Mulher no município que estava parado, assim como chamar a juventude do partido, para atuar. “Pois ali é um grande celeiro de renovação político partidária”, destacou.

Também quer junto com os ve-readores e lideranças partidárias construir os subdiretórios em bair-ros do município. “Oportunidade do partido acompanhar a vida co-tidiana de seus moradores e trazer novos fi liados, novas lideranças. Às vezes, de onde menos se espera, tem liderança esperando um convite, uma oportunidade. Exemplo disto sou eu que não venho de família de políticos, meu pai caminhoneiro e minha mãe dona de casa. E hoje sou vereador e presidente do maior partido no município. Feliz aquele que consegue visualizar isto e trazer para dentro do partido. É isto que faz os partidos se manterem vivos”, acrescenta.

dos”. Argumenta que ainda é cedo para saber o que vai se desenrolar. “Mas temos que estar prontos. Ter um time e uma estrutura forte para disputar uma eleição”.

Eleito por unanimidade em chapa única, presi-dente do PMDB de São José, o vereador licenciado e atual secretário municipal de Serviços Públicos (SUSP), Michel Schlemper, durante Convenção Mu-nicipal do Partido dia 24 de outubro, no plenário da Câmara Municipal de São José, se diz muito feliz pela bancada pemedebista ter construído este consenso. “Fui apontado como o representante deles, por ser o mais jovem na Câmara e na bancada e acredito que isto traz uma grande responsabilidade. Trago comigo a força por ser mais jovem, ter mais garra e mais gás, e espero contagiar a todos”. Informa

que a prioridade número um é a organização do partido tendo em vista o calendário eleitoral que se aproxima. Schlemper volta para o legislativo em dezembro e se diz candidato a vereador nas eleições do ano que vem.

O secretário da SUSP se sentiu bastante prestigia-do. A convenção do partido contou com a presença de lideranças políticas da cidade, estaduais e federais. O senador Dário Berger participou do encontro, que reuniu ainda os deputados estaduais Gean Loureiro e Dirce Heiderscheidt, além, de fi liados e simpatizantes e lideranças de outros partidos do município.

O bastão

O Sindilojas (Sindicato do Comér-cio Varejista) de Florianópolis, São José, Biguaçu e Palhoça divulgou o horário de funcionamento do co-mércio de rua e shoppings centers das cidades para o período de 1º de

dezembro a 2 de janeiro de 2016. Não haverá expediente nos dias 25 de dezembro (Natal) e 1º de janeiro (Confraternização Universal).

Mesmo com a baixa expectativa de vendas para a data, queda de

4,8%, os empresários devem apos-tar na criatividade para alavancar as vendas, sugere a Associação dos Empresários da Região Metro-politana da Grande Florianópolis (Aemfl o).

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ARquIvO OA/JDB

Visitas ilustres São José recebeu no dia 10 de

novembro aproximadamente 90 visitantes integrantes do Clube de Mães Girassol e do Grupo de Idosos Santa Paulina. Conheceram o CATI onde foram recebidos pela coorde-nadora geral Vanessa Machado que mostrou as dependências do Centro de Atenção ao Idoso. Na Olaria Beira Mar de São José, o professor e oleiro Geraldo Germano fez uma apresen-tação da confecção de uma peça de cerâmica no torno. No final da visita

SME-CPE/PMSJ

se encantaram com os trabalhos e a decoração com temas de Natal na Escola Profissional de Campinas, onde foram recebidos pelo diretor Luís Antônio de Aguiar. Também

transitaram pelo centro de Floria-nópolis, e conheceram a Praça XV de Novembro, o Palácio Cruz e Souza e a Catedral Metropolitana, acompanha-dos pela equipe de São José.

Morreu seu CandinhoCândido Amaro Damásio, popularmente chamado de “Can-

dinho”, faleceu aos 90 anos de idade, no dia 13 de novembro, e o seu sepultamento no Cemitério de Barreiros, foi realizado no mesmo dia. Damásio foi prefeito de São José no período de 1966 a 1970, e vereador pelo município em duas legislaturas. Era ad-vogado, formado pela Universidade Federal de Santa Catarina, mas confessava que sempre sonhou em ser médico. A prefeita Adeliana dal Pont decretou luto oficial no município por três dias, e manifestou o seu pesar.

O político Cândido Amaro Damásio, carismático, teve seu auge de popularidade nos anos 60. Nesse período o duelo eleitoral ficava entre duas siglas, a do PSD, que tinha no comando Aderbal Ramos da Silva, e a UDN, dirigida por Irineu Bornhausen. Sua base eleitoral era Barreiros, onde recebeu sua maior votação para vereador em 1963, concorrendo pelo partido comandado pela família Ramos, foi em 1963. Foi o articulador no meio político para que Barreiros se transformasse em distrito. Quando então os partidários da UDN, que na época tinham o correligionário Heriberto Hülse como governador, pediram seu passe para que a intenção se consumasse. Barreiros se transformou em distrito, e por consequência ganhou seu primeiro Cartório de Registro Civil, por muito tempo chamado de cartório do Candinho, apesar de estar no nome da esposa Hildegard Zimmermann Damásio. Agora, no partido do governador, contando também com a amizade dos correligionários de sua primeira sigla, foi fácil chegar à prefeitura.

Cândido Amaro Damásio nasceu no município de Biguaçu, quase divisa com Serraria, em 12 de março de 1925. Bom conta-dor de história, tinha orgulho em relatar a fase de menino pobre. Da luta pela sobrevivência, dos anos difíceis da década de 30, onde percorria de Biguaçu à Florianópolis a vender produtos da terra, ovos caipira, depois pão, em balaios na ponta de uma vara de bambu, equilibrados no ombro. Até que uma freguesa, mãe de Renato Ramos da Silva, Maria Helena Ramos da Silva, vendo a persistência e educação do jovem Cândido, resolveu adotá-lo. Estava então no seio da família Ramos, onde entre outros valores, ganhou o gosto pela política.

Em 1991 Candinho foi um grande incentivador do movimento de emancipação de Barreiros. Nos últimos anos sofria do mal de Alzheimer, e o bom proseador entrou em recesso. Uma rua do bairro Cidade de Florianópolis, em Barreiros, leva o seu nome.

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*Jornalista - [email protected] - www.raulsartori.com.br

Revoltante

Flashes de Raul Sartori*

IncômodoO governador Raimundo Colombo tanto quer se livrar de um pesado fardo chamado “restauração da ponte Hercílio Luz” que está em curso uma proposta jurídica para dispen-sa de licitação que permita completar a obra. Promete le-var os pareceres técnico de engenharia e jurídico a todos os órgãos de controle, de fi scalização e à sociedade como um todo, para ajudar na decisão. No sistema convencional, não termina nunca.

Asneira vetada

O governador Raimundo Colombo vetou totalmente projeto de lei de autoria do deputado Aldo Schneider (PMDB), que obriga as es-colas da rede pública e pri-vada de ensino a incluir no seu currículo escolar o es-tudo do negro na formação socioeconômica e cultural brasileira e de SC.

Descaso Audiovisual produzido pela TV Indústria SC, da Fiesc, sobre o aeropor-to Hercílio Luz, lançado sexta-feira, apresenta-do pelo presidente da entidade, Glauco Côrte, começa dizendo: “O que vamos ver agora é uma mostra do descaso do go-verno federal com nosso Estado. SC merece res-peito e um tratamento mais justo”. O vídeo está sendo enviada às autori-dades federais.

Sigilo quebradoComeçou o verdadeiro inferno do ex-deputado federal João Alberto Pizzolatti (PP-SC) com a autorização, do Supremo Tribunal Federal, para a quebra dos sigilos fi scal e bancá-rio dos escritórios de advocacia de Fernando Neves e Michel Saliba, seus advogados de defesa. A certeza que os procura-dores querem ter é se eles foram pagos (e quanto foi) com propina do esquema de roubalheira da Petrobras. A investi-gação está chegando também ao fi lho do ex-deputado, João Júnior, que apesar de muito jovem tem patrimônio avaliado em R$ 2 milhões, o dobro dos bens declarados pelo pai.

Álcool em estádiosUm projeto protocolado na Assembleia Legislativa, que autoriza e regulamenta a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em estádios e arenas desportivas de SC, vai dar o que falar, sem dúvida. Como deu com iniciativa idêntica no Rio de Janeiro, mas que após muito barulho derivou em lei sancionada pelo governador Luiz Fernando Pezão permi-tindo apenas a volta da cerveja, servida em copos plásticos.

Pouco interesse

Apenas três grupos empre-sariais apresentaram estu-dos para orientar o gover-no a fazer a concessão de quatro aeroportos, entre eles o Hercílio Luz, de Flo-rianópolis, prevista para o segundo semestre de 2016. O prazo para entrega ter-minou segunda-feira e ape-nas um grupo fez estudos para os quatro terminais previstos. Hum...

Enoja a leitura da lista com mais de 700 nomes de pessoas físicas e jurídicas que mais devem impostos em Florianópo-lis. Enquanto a Capital carece de investimentos em setores importantes, como mobilidade urbana, empresários reno-mados e fi guras da elite estão há anos sem pagar tributos. Boa parte deles notáveis pela boçalidade e arrogância, tal-vez pela certeza da impunidade. O cidadão de bem, em todo caso, sente-se de alma lavada por ter tido o delicioso prazer de saber quem são, verdadeiramente, algumas pessoas. E de-votar a elas o devido desprezo.

Escândalo maiorAs revoltantes listas de devedores de impostos divulgadas nos últimos dias – em Florianópolis, de inadimplentes com o Fisco municipal, e em Brasília, com o Tesouro nacional – são um escândalo. Mas um maior, aqui em SC, está pas-sando despercebido. Trata-se da lei estadual complementar 588/2013, que instituiu uma espécie de prescrição adminis-trativa nos processos submetidos à apreciação do Tribunal de Contas (TCE-SC) no caso de superarem prazo de cinco anos para sua análise e julgamento. Após esse período, o processo, estabelece a lei, será considerado extinto, sem jul-gamento do mérito, com baixa automática da responsabili-dade do administrador ou responsável. O esquema é sim-ples: o Tribunal de Contas engaveta os processos por cinco anos que, então, são arquivados por prescrição automática com base nesta lei. O cidadão de bem, pagador de tributos, mais uma vez faz papel de otário.

Colonialismo culturalLamentável ver escolas públicas e privadas de SC mobili-zando alunos em festas para comemorar o “Halloween” ou “Dia das Bruxas” , tradição cultural em países de língua in-glesa. Exceção que se toleraria em se tratando de escolas de idiomas. Entristece saber que as mesmas escolas pouco ou nada fazem para valorizar o que existe de mais signifi -cativo em nosso riquíssimo folclore, como o boi-de-mamão, pau-de-fi tas, etc.

Nova frentePresidente da Embratur, Vinicius Lummertz tem ido com certa regularida-de ao Congresso Nacional, participar das mais di-versas discussões e ações sobre turismo. Agora está abrindo uma outra frente: destravar e modernizar a gestão dos parques nacio-nais, estaduais e munici-pais, de forma que adotem como regra a cobrança de ingressos para a entrada do público. Ironia: o Brasil ocupa o 1º lugar em recur-sos naturais no planeta. (Mais notas em www.raul-sartori.com.br)

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ARquIvO OA/JDB

IvAnI BORGES

A morte de Carlos AcelinoA classe política perdeu um dos

mais entusiasmados companheiros na arte de fazer política, em São José, nos últimos 25 anos. O mundo animal do município perdeu um grande protetor. A classe menos favorecida, moradores, especialmente da periferia do Distrito de Barreiros ficou sem onde pedir ajuda. O ex-vereador Carlos Acelino Pereira faleceu dia 29 de outubro, aos 62 anos de idade. Ele nasceu no município de Biguaçu, mas desde os sete anos de idade viveu em Barreiros.

Era formado em direito pela Uni-versidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Sua primeira atividade no setor público foi como assessor do prefeito Gecy Thives, mas só em 1988 que se filiou no PSDB iniciando a carreira política. Exerceu a vereança por três legislaturas, e presidiu o legislativo em duas ocasiões, anos de 1999 a 2000 e depois em 2003 a 2004, período em que São José era go-vernado por Dário Berger, sendo peça importante na aprovação dos projetos do então prefeito na Câmara Municipal. Uma espécie de coringa nas administra-ções de vários prefeitos, eclético, ocupou várias pastas, inclusive a da Saúde no governo de Djalma Berger.

Instituto de Cardiologia de SC ganhará sede em São José

O Instituto de Cardiologia de Santa Catarina, anexo ao Hospital Regional de São José, ganhará sede própria depois de 50 anos realizando proce-dimentos e atendendo pacientes car-diopatas do Sistema Único de Saúde (SUS). A previsão é de que o projeto da obra esteja pronto até outubro de 2016 para, em seguida, ser lançada a licitação para a escolha da empresa que será responsável pela construção.

A nova sede foi discutida em uma reunião, realizada na manhã do dia 9 de novembro entre a direção do Instituto, a Secretaria de Estado da Saúde e a Prefeitura de São José. Du-rante o encontro, a prefeita Adeliana Dal Pont explicou que dentro do pro-cesso de elaboração do Orçamento Regionalizado do Governo do Estado, os prefeitos da Grande Florianópolis foram chamados para escolher três obras prioritárias. A sede do Instituto de Cardiologia foi defendida pela pre-feita, que faz questão de que a obra seja feita em São José.

Segundo o diretor do Instituto de Cardiologia, Jamil Cherem Schneider, a obra é fundamental não só para a Grande Florianópolis, mas para todo o Estado, já que o Instituto é referên-cia em procedimentos cardiológicos. “Será um marco na história da Saú-de”, destaca Jamil.

O projeto prevê 12 andares, sen-do três para internação, vagas de garagem, embarque e desembarque. A ideia é triplicar a capacidade de atendimento com a nova sede, que contará com 180 leitos, sendo 40 deles destinados aos pacientes de UTI.

“A Prefeitura é parceira no que for preciso, fazemos questão que o Insti-tuto de Cardiologia permaneça aqui em São José. Vamos levar o projeto para o Plano Diretor do Município”, esclarece a prefeita.

Com visão humanista, contemplava também a proteção aos animais perdi-dos nas vielas do município tendo criado a Associação de Amigos Protetores de Animais de Rua de São José. Ultimamen-te trabalhava como voluntário no Canil São José. E segundo amigos, dias antes de sua morte, ao apartar dois cães que brigavam, recebeu de um deles uma forte mordida no braço, num espaço in-salubre. Talvez tenha sido contaminado, culminando com a causa de sua morte, a leptospirose.

Seu sepultamento foi no Cemitério de Barreiros na tarde do dia 30 de ou-tubro, quando, além da família, amigos, admiradores e parte da classe política

josefense se fez presente. Entre eles, o senador Dário Berger que estava muito comovido. “Carlos Acelino deu uma contribuição importante para o desen-volvimento de São José, no período que exerceu o mandato de vereador. Eu tive o privilégio de conviver com Acelino quando fui prefeito durante oito anos e ele vereador. E durante quatro dos oito anos, Acelino foi presidente da Câmara, o segundo cargo mais importante do município. Era uma pessoa amável, sim-ples, humilde. O que ele tinha não era dele. Era um amante dos animais, um amante das pessoas e o grande número de cidadãos que vieram se despedir bem demonstra a forma como viveu nesses 62 anos que esteve entre nós. Pra mim representa um vazio enorme, uma dor imensa porque a minha relação com ele era muito forte, muito íntima, ele foi uma pessoa muito importante pra mim, e que lamentavelmente de forma inesperada nos deixou. Agora fica a saudade, sabendo que aqui na terra a vida continua e nós precisamos avançar buscando nos exemplos de comunidade e solidariedade que tinha, pra dar con-tinuidade ao trabalho que a gente tem aqui na terra”.

Carlos Acelino, na Galeria dos ex-presidentes da Câmara de São José, onde teve uma passagem marcante

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Meu bairro & Meu mundoSME - CPE PMSJ

CEI Eloí Nieche no Morar Bem recuperado e ampliado

Dando sequência ao trabalho de recuperação e ampliação da estru-tura da rede municipal de ensino, a prefeita Adeliana Dal Pont entregou mais uma obra na área da Educa-ção. O Centro de Educação Infantil Eloí Nieche, no Loteamento Morar Bem, no bairro Serraria, recebeu obras de reforma e ampliação para garantir melhores condições de trabalho para os educadores e mais conforto para as crianças.

A cerimônia de entrega das obras também contou com a pre-

sença do vice-prefeito José Natal Pereira; da secretária municipal de Educação, Méri Hang; do pre-sidente da Câmara Municipal, vereador Orvino Coelho de Ávila; da vereadora Sandra Martins; do ex-deputado Gervásio Silva; da diretora da unidade, Verinice Mendes Valério; do presidente da Associação dos Moradores, Mar-cos Nascimento; das crianças e da comunidade.

A Banda Marcial FAMORABE, composta por 28 alunos do Morar

Bem, abriu a cerimônia com a apresentação das músicas Marcha da Vitória e Asa Branca. Em segui-da, as crianças do CEI realizaram coreografias coordenadas pela professora de Educação Física, Herika Zanette.

A diretora da unidade, Veri-nice Mendes Valério, agradeceu a atenção dada ao CEI e também às professoras, aos pais e às crianças pela compreensão durante toda a reforma, que foi iniciada em feve-reiro deste ano.

MAIOR ABASTECIMENTO:Três novos reservatórios vão ampliar em 14 milhõesde litros a capacidade de distribuição de água paraSão José: um em Forquilhinhas, um na Irineu Comellie outro no Monte Cristo. Investimento: R$ 9,6 milhões.

ADUTORA 1.200mm:Uma Adutora de 1.200mm de diâmetro vai levarmais água para São José e região. São 3.725 metrosde tubulação entre Forquilhinhas e Capoeiras,em um investimento de R$ 18,8 milhões.

ÁGUA MAIS TRATADA:Novo Flocodecantador no Morro dos Quadros - uma obra que vai garantir mais quantidade e mais qualidade da água já neste verão, com início da operação em dezembro. Investimento: R$ 24,3 milhões.

AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTO:As Redes Coletoras e Estações Elevatórias vão beneficiar mais de 23 mil pessoas nos bairros Centro Histórico, Ponta de Baixo, Floresta, Nossa Senhora do Rosárioe Bela Vista. Investimento de mais de R$ 19,3 milhões.

Pedimos a sua compreensão pelos transtornos.Lembre-se que as obras passam, mas os benefícios ficam para sempre.

Saiba mais em:www.casan.com.br

O NOVO MOMENTODA CASAN REPRESENTAUM NOVO MOMENTOPARA SÃO JOSÉ.

A Casan vive um novo momento. São mais de 200 obras em cercade 100 municípios. Confira aqui as principais obras em São José.

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JDB - Novembro 2015 GERAL - 9

Meu bairro & Meu mundoFOTOS OA/JDB

2º Festival de Teatro homenageia

a professora Beatriz Fernandes

O palco do auditório do Centro de Educação Munici-pal Maria Iracema Martins de Andrade foi tomado por espetáculos de canto e teatro. É a segunda edição do Festival de Teatro realizada dia 26 de outubro, com a presença de grupos de diversas escolas municipais. A iniciativa inte-gra o Projeto Aprendendo no Palco, desenvolvido na rede de ensino de São José, com o objetivo de promover espa-ços de crescimento cultural e social, tornando o espetáculo teatral acessível a todos, prin-cipalmente no ambiente esco-lar. Há um ano, o Aprendendo no Palco, percorre as unidades de ensino do município e já contemplou cerca de cinco mil alunos.

A abertura foi feita pelo Coral Novo Amanhecer, for-mado por alunos do CEM Maria Iracema Martins de An-drade e do Colégio Municipal Maria Luiza de Melo. Na sequ-ência, o público pode acom-panhar uma dramatização, baseada na canção e peça “Eu” do grupo Palavra Cantada, apresentada pelos alunos do Centro Educacional Municipal Antônio Francisco Machado. Também subiram ao palco os alunos do Centro Educacional Municipal Maria Hortência Pereira Furtado, encenando “O Menestrel”, peça aseada no texto de William Shakespear.

As crianças do Centro de

Educação Infantil Zenir Kret-zer encantaram a plateia com “Um Presente Especial” que conta a história de uma menina muito exigente. Já os pequenos do CEI Ondina Sch-midt Gerlach apresentaram ao público o espetáculo “Onde está a alegria das crianças? No mundo encantado do cir-co”, trazendo muita alegria e diversão.

Para o encerramento, as educadoras do Projeto Hora do Conto Itinerante contaram a história do Peixe Bioca, incentivando o cuidado com o descarte do lixo para não agredir a natureza.

A 2ª edição do Festival de Teatro foi uma homenagem in memoriam à educadora Beatriz Nilcéia Fernandes da Silva, falecida no mês de agos-to. Professora de Artes Cênicas do município, foi uma das idealizadoras do Projeto de Teatro Aprendendo no Palco “Um espetáculo de perder o fôlego”. Estavam presentes seus pais, Belizário Fernan-des e Edi Nilceia Fernandes, irmãos, filhos e netos. O pro-fessor e coordenador Gilsom Fernandes destacou que a lembrança mais forte deixa-da por Bia é sua alegria, sua disposição e o seu comprome-timento com o trabalho “Suas ações estão encantadas dentro de nós, nas histórias contadas, nas músicas cantadas e nas dramatizações encenadas”.

Escolas Profissionais de São José promoveram Feira

de produtos artesanais e decoração de Natal

Bordados, pinturas em telas e tecidos e artigos de decoração de Natal produzidos por alunos das oito Escolas Profissionais de São José estiveram expostos durante as Feiras de Arte-sanato de 9 a 13 de novembro nas unidades de ensino. As Escolas Profissionais, mantidas pela Prefeitura, atendem a cerca de 4,5 mil alunos com cursos gratuitos. São 200 professores e servidores para ministrar os cursos como artes aplicadas; porcelana fria (biscuit); bordado à mão e à máquina; corte e cabelo; corte e costura e corte e costura de lingerie; crivo; macramé; e abrólios; manicure; patchwork; pintura em madeira, em porcelana, em tecido e em tela; tapeçaria; tricô e crochê; tear e informática.

A exposição teve como o objetivo valorizar

a produção artesanal e o empreendedorismo. Os visitantes puderam não só apreciar, mas também comprar os produtos artesanais feitos pelos alunos, com o auxílio de professores. Mais do que um hobby ou distração, muitos alunos encontram no artesanato uma complementação significativa na renda familiar.

A coordenadora das Escolas Profissionais, Gladys Soraia Silva, diz que as Feiras de Ar-tesanato têm dois objetivos: possibilitar que alunos comercializem os produtos e arrecadem recursos para produzir mais e integração com a comunidade que visita, aprecia e compra o que é produzido nas escolas. “O valor de cada produto é estipulado pelo aluno, a partir do valor investido na produção”, explica.

A educadora, que faleceu em agosto, foi uma das idealizadoras do Projeto

FOTO SME-CPE/PMS

Exposição das pinturas em tela das alunas da Escola Profissional de Barreiros

Iara Monteiro é a professora de chadi chic feito em garrafas recicladas

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JDB - Novembro 201510 - GERAL

Galinhada à Mineira

EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS PARA A SUA COZINHA

COMERCIAL OU DOMÉSTICA

Rua Leoberto Leal, 301 - Barreiros | FONE: [48] 3240 4749

Ingredientes• 5 xícaras de arroz branco• 800 g de peito de frango• 800 g de cortes de frango

(coxa, sobrecoxa, asa etc)• 1 Kg de linguiça• 4 tomates• Molho de tomate

(preferencialmente feito de tomates frescos)

• 3 cebolas• Salsa e cebolinha• 3 limões• Feijão• Farofa• 2 ovos

Modo de preparo1. Prepare o feijão

normalmente, refogue e reserve

2. Corte a linguiça em rodelas, frite e reserve

3. Corte o frango em pedaços e tempere-os a gosto (eu uso sal e alho apenas)

4. Esquente bem o óleo em uma caçarola, frite 2 cebolas picadas e

acrescente o frango, refogando-o

5. Mexa constantemente6. Quando o caldo secar

e o fundo da caçarola começar a fi car enegrecido, coloque um pouco d’água, sufi ciente para amolecer a borra que se forma e continue mexendo

7. Repita essa ação várias vezes

8. O importante nesse preparo é ter paciência de ir secando e umedecendo o caldo até que o frango fi que bem escuro

9. Acrescente 1/2 colher de café de açúcar cristal para caramelizar o frango.

Em seguida acrescente o arroz, mexa bem e coloque água até a altura de 1 e 1/2 dedo

10. Ferveu, abaixe o fogo, tampe a panela e deixe cozinhar em fogo baixo

11. Quando o arroz estiver pronto, desligue o fogo

e mantenha a panela tampada

12. Pique os tomates em cubos bem pequenos, assim como as cebolas

13. Acrescente salsa e cebolinha e tempere com limão, azeite, pimenta do reino e um pouco de água

14. Reserve na geladeira15. Cozinhe os dois ovos,

esquente o molho de tomates

16. Em uma caçarola comece a mexer o feijão com a linguiça e acrescente farofa até a consistência começar a fi car pastosa

17. Coloque em uma travessa, distribua os ovos fatiados e derrame o molho de tomate sobre os ovos e o tutu

18. Sirva acompanhado da bebida preferida e uma boa pimenta

Fonte: Tudo Gostoso.com

SUGESTÃO DE SOBREMESA

Doce de mamão verde

• 1 mamão verde médio

• 1 colher de sopa de pó royal (ou bicarbonato)

• ½ kg de açúcar• 6 pedacinhos de

canela em pau (a gosto)

• 10 cravinhos (a gosto)

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JDB - Novembro 2015 VARiEDADES - 11

FILIPE SOuzA CRuz

Jogos da AmizadeAs integrantes da equipe de São José, Weltter, Cristiane, Denise, Scheila (da esquerda para a direita) e atrás Vânia e Fany. Denise e Fany funcioná-rias da Câmara de São José e as demais da Guarda Munici-pal, eram as mais animadas. Elas participaram nos dias 6, 7 e 8 de novembro dos Jogos da Amizade, em Jaraguá do Sul, reunindo servidores das pre-feituras catarinenses.

(48) 3240-0436 (48) 9971-7592

[email protected]

Avenida Leoberto Leal, 157Barreiros - São José - SC

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[email protected]/cantinazabot

DIvuLGAçãO

Osteria DinoO josefense tem agora no Cen-tro Histórico uma opção de saborear no seu almoço, de terça a sexta, pratos da autên-tica cozinha italiana elabora-dos pelo cheff italiano Dino Pisellini. É na Osteria Dino, junto à Praça Hercílio Luz. O almoço executivo é com buffet de saladas e pratos va-riados, como pasta, gnocchi e risoto, por R$ 35. Pisellini tem um currículo invejável. Passou entre outros, pelo Ci-priani na Itália; Copacabana Palace, Hotéis Sheraton e Res-taurante Fratelli no Rio de Ja-neiro; La Tavola em Aracaju; Luxury Cafaytae and Wine Spa em Salta, Argentina.

SELFIE DA TuRMA

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Celebre os momentos felizes da vida. Agora você conta com ambientes comtotal conforto e com infra estrutura para tornar seu evento ainda mais especial.

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EVENTOS

DoaçãoO Serviço de Hemoterapia do Hospital Universitário (HU/UFSC) – Banco de Sangue – ne-cessita, com urgência, de doa-dores do tipo sanguíneo “O+”, que devem dirigir-se ao Ban-co de Sangue do HU, ao lado da Associação Amigos do HU (próximo do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, edifício Voluntária D. Cora, 90), de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12h.

FILIPE SOuzA CRuz

DIvuLGAçãO

LançamentoO jornalista e editor Nelson Rolim de Moura, proprietário da Editora Insular, vai lançar seu livro “Não esquecemos a ditadura - Memórias da vio-lência”. O evento acontece dia 18 de novembro, às 19 horas, no hall do CIC. O livro estará à venda por R$49. “O meu reencontro com velhos companheiros do movimento estudantil, passados 45 anos de nossa militância conjun-ta, animou-me a publicar um livro rememorando e refle-tindo sobre o enfrentamento à ditadura e suas barbarida-des”, relata Rolim na contra-capa. “Conceder o indulto do esquecimento aos que prati-caram o terrorismo de Estado é imputar-lhes ‘inocência’”, acrescenta.

Sem climaOs moradores da região, usuários do Shopping Ita-guaçu, estão preocupados em ver o mês de dezembro chegar e as obras de transformação do Shopping não terminar. Em outros anos nesta época o clima natali-no já embalava principalmente a criançada. E claro, tem muito lojista rezando pra todos os santos.

Consciência ecológicaO Colégio CEB, está reformulando o seu espaço da horta para reforçar seus ide-ais de sustentabilidade e cuidado com o meio ambiente. As obras para 2016 estão em andamento - é a ALDEIA CEB toman-do forma com sua casa na árvore, lago artificial, minhocário, captação da água da chuva é muito mais!

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JDB - Novembro 201512 - GERAL

IvAnI BORGESRaças

por: Ivânia Silveira

Pastor dos PirineusExistem duas variedades deste

cão de origem francesa: o Pastor dos Pirineus de Pelo Longo e o de Pelo Curto, sendo que este tem o pelo curto apenas na face. Ambas apresentam exemplares bem resistentes, que suportam grandes variações climáti-cas. Como características principais desses pastores estão a coragem e a determinação para defender seus donos e propriedades. São cães inteli-gentes, decididos, afetivos e amorosos com a família.

As condições de isolamento cria-das pelas barreiras naturais da região de origem são as principais causas dessa variação de pelagem. Além da diferenciação de pelagem as varie-dades deste Pastor possuem outras diferenças sutis, como o tamanho do corpo – que é um pouco mais curto na de pelo curto em relação a de pelo lon-go -, mas que foram suficientes para transformá-las em raças distintas.

O Pastor dos Pirineus de Pelo Longo tem pelagem felpuda, com tendência a encordoar quando não tratada adequadamente. A pelagem conhecida como ‘pelo de cabra’ tam-bém se encaixa na variedade.

O Pastor dos Pirineus de Pelo Curto é um cão de porte médio, se mostrando um dos mais leves entre os pastores.

Fonte: Anuário de Cães – 2008

Porque Amamos os Animais“Animal ensina muito mais sobre amor para a gente do que o ser humano”.

Advogado Reynaldo Velloso, presidente da Comissão de proteção e

Defesa dos Animais da OAB/RJ.

GERSON ALDO MEIRAOAB/SC 6.688

Telefone (48) 3034-5787Advogado

Punição aos maus tratosProjeto que amplia para quatro anos

punição ao autor de maus tratos aos animais e que atualmente vai de quatro meses a um ano e outro projeto que muda a condição jurídica do animal, passando a ser um ser senciente, que significa a capacidade dos animais de sentir dor, conforme Maria Helena Machado, presi-dente da Comissão de Defesa dos Animais da OAB/SC já foram aprovados na Câmara Federal e aguardam votação do Senado. Essas informações foram destaque no 1º Simpósio Catarinense de Direitos Animais, realizado no dia 30 de outubro na sede da OAB/SC, em Florianópolis. “É uma luta constante e o objetivo do Simpósio é conscientizar”, acrescentou Maria Helena.

A programação incluiu as palestras sobre Crueldade, Maus Tratos e Abando-no de Animais, com o presidente da Co-missão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB/RJ, Reynaldo Velloso; Utilização de Animais em Testes e Experimentações, com a presidente da Comissão de Defesa de Animais da OAB/SP, Maíra Pereira Vélez; e Projeto de Saúde Animal, com o médico veterinário Michael Anderson Russi, especialista em clínica médica e cirúrgica de pequenos animais.

A advogada Maria Helena Machado ressalta que com o reconhecimento do ser senciente, os animais passam a ter “personalidade jurídica sui generis”. Com direitos como alimentação, integridade física e liberdade, “dentre outros neces-sários à sobrevivência digna do animal”.Os maus tratos deixam de ser contra coisa e sim a um ser senciente. “Com isto, a forma de punição aos maus tratos mo-difica. Aguardamos que aconteça o mais rápido possível, para o animal ter melhor amparo público”.

E a advogada reconhece que isto só não basta e que deve ser mudada a men-talidade das pessoas. E isto passa pela educação. E um dos projetos que a OAB vai levar à Assembleia Legislativa será o de ser incluída no ensino fundamental, em uma disciplina, a questão dos direitos dos animais. “Além disso, queremos uma delegacia especializada”, acrescenta.

“Não adianta só punir, é necessário educar”, concorda o palestrante Reynaldo

Velloso, biólogo e advogado, presidente da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB do Rio de Janeiro. “Os dois viés tem que caminhar juntos. Ela é fundamental para mudar a mentalidade das pessoas neste país subdesenvolvido e de extensão continental e esta é uma oportunidade impar. Muitos formadores de opinião vão sair daqui. A OAB é o último bastião de luta pelos animais. O MP (Ministério Público) é omisso e o magistrado só age se provo-cado”, critica.

ANImAIs Em coNDomíNIoReynaldo Veloso ressalta que o direito

condominial não está acima da justiça. “O juiz é quem determina se o cão fica no prédio” assegura. “O que não pode é ter 40 gatos mal cuidados, num ambiente sujo e com alimentação precária como aconteceu recentemente num apartamento na Vila Izabel, zona norte do Rio de Janeiro, onde vários deles chegaram a cair da janela. Mas se estiverem num ambiente limpo e bem cuidados, os 40 gatos ficam no apartamen-to. Só saem com ordem judicial”, reforça.

A advogada Gianca Piccolatto e mem-bro da Comissão dos Direitos dos Animais da OAB/SC, confirma que animal só sai do prédio com ordem judicial. Atuante

na área de defesa dos animais em con-domínio, ressalta que os cães e gatos não precisam andar no colo do dono nas áreas coletivas do prédio, e nem no elevador, a não ser que esteja sujo ou doente. “A con-venção do condomínio não é lei”. Ressalta que o que alegam que o cão poderia fazer nesta área coletiva é o que uma criança pode fazer. Também sobre a questão dos pelos dos animais, lembra que nossos ca-belos igualmente caem pelo chão.

DENúNcIAsEntre as muitas denúncias que a

comissão da OAB/SC recebe está as de canis clandestinos e aluguel de cães para guarda. Eles ficam ao relento sem água, sem alimentos e se tornam depressivos. E quando não servem mais são jogados fora. Também há reclamações de animais amarrados e abandonados; e cavalos servindo para o trabalho pesado. Maria Helena informa que em Curitiba já foi aprovado projeto proibindo o uso de cavalos nas carroças e que em Santa Cata-rina o governador vetou projeto igual. Há também as denúncias de uso de animais para experimento.

A advogada ressalta que o município de São José é um dos piores em relação ao abandono de animais e que faltam políticas públicas por parte do poder municipal. “Esta foi uma das promessas de campanha da prefeita Adeliana Dal Pont. E tem verba para o atendimento aos animais, mas nun-ca aconteceu. Há até um processo julgado contra a prefeita”, informa a Maria Helena.

O debate aconteceu no 1ª Simpósio Direitos dos Animais em Florianópolis

“Vaquejada, Rodeio, Farra do boi, mostra do que o ser

humano é capaz”,

Reynaldo Velloso

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JDB - Novembro 2015 GERAL - 13

EmformaçãoMariane Correia*

* Pedagoga e pós-graduada em Gestão Escolar

Chegamos a bilheteria, escolhemos os assentos, as luzes apagam-se, abrem-se as cortinas e começa o espetáculo. Como é importante a arte na infância!!

Conseguimos perceber o encantamento que todo este ritual proporciona no olhar de cada criança. Fico triste de pensar que muitas crianças passam sua infância sem ir ao teatro...

É essencial ter contato com a arte desde a infância, pois é nesta fase que a criança não tem medo de criar, ela se aventura em um mundo desconhecido, inventa e descobre muitas coisas.

Para a criança é um momento lúdico que pode até pa-recer brincadeira, mas auxilia no seu crescimento cultural, sua formação como indivíduo e desenvolve as habilidades sociais: como entender, como reagir e a desenvolver relações saudáveis.

Recebo todo ano o amigo Valdir Dutra, produtor cultural, para divulgação de seus clássicos teatros infantis. Ao com-parecer nestes espetáculos percebo uma platéia atenta pois, o teatro é uma arte que “requer” muita atenção e quando vivenciado na infância é de se esperar crianças capazes fi car em silêncio, prestar atenção e refl etir. Estes espetáculos sem-pre trazem em seu conceito o valor da amizade, do respeito, e companheirismo. Ainda bem que muitas escolas valorizam o teatro e não deixam de proporcionar esta vivência para seus pequenos.

Há mais de um ano nosso município nos proporciona a Feira da Freguesia , idealizada para resgatar a tradição dos encontros de moradores na praça do centro Histórico de São José, valorizando o artesanato e gastronomia local, e trazendo apresentações culturais para as crianças. A feira acontece no segundo domingo do mês.

Através da arte a criança expressa suas angustias, tris-tezas e alegrias. É muito importante proporcionarmos esta vivência na vida de nossos pequenos para que no futuro eles possam receber os aplausos de um verdadeiro espetáculo.

Para se manter conectado nas programações culturais de nos-sa cidade deixo aqui algumas dicas de páginas no facebook, Fundação de Cultura Catarinense, Feira da Freguesia e Produ-ção Valdir Dutra.

MEMÓRIA POLÍTICAMemória política era o tema preferido de Carlos Acelino Pereira que, como escritor, resgatou parte da história contemporânea da vida política de São José e a deixou do-cumentada através de livros e artigos. O Visionário, (Padre Justino Korstjens), faz parte da nova obra, de 550 páginas, que o autor tinha programado para ser lançada no dia 27 de outubro. Infelizmente não conseguiu realizar a esperada noite de autógrafos, ao lado de uma legião de amigos. Missão que a família agora quer promover como homenagem, e em breve marcará a data e local para o lançamento. E o público poderá ter acesso a última obra de Carlos Acelino Pereira, falecido no dia 29 de outubro.

O VisionárioPor Carlos Acelino

Justino Corstjens nasceu na cidade de Holt-Gladbach, Alemanha, em 11.02.1913, tendo ido morar na Holanda com 3 meses. Seus pais, agricultores católicos, mandaram o fi lho Jacobus Hubertus Corstjens com 20 anos para o seminário, sendo ordenado sacerdote em 31.07.1938. Missionários na essência, os padres holandeses eram totalmente despojados de tudo, deixando trocar o próprio nome. Recém ordenado, veio para o Brasil, servindo seu ministério no Rio de Janeiro, como capelão de hospital em Patrocínio, Minas Gerais e na igreja São Luiz da Agronômi-ca, de onde foi transferido para Barreiros. Com sua simpli-cidade e dinamismo, o sacerdote começou a fazer história, tendo agregado fi eis escudeiros na sua faina, sendo seus principais colaboradores, Laudornino, da Coleta, Maria Laura, secretária geral e Coordena-dora de Pastoral e da Ação Social, Maria Angelina, fi lha de Antenor Valentim da Silva, José

Fernandes, Licínio Souza, Jorge Xavier, Ma-noel Medeiros Borges e José Carlos Cechinel, Vereador e Presidente do Legislativo; por várias vezes Presidente da Ação Social de Barreiros, com Sebastião Furtado Pereira, também Vereador, na tesouraria, os quais em 1970 entraram com projeto de lei na Câmara, dando seu nome para a rua em frente ao tem-plo. Referido projeto também trocou o nome da rua Frontino Coelho Pires para Candido Amaro Damásio e deu o nome de Frontino na travessa posterior à igreja. Na mesma lei foi também nominada a rua Hidalgo Araujo. Para ajudar-lhe no comando da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, criada em 1912, e das capelas agregadas, a Senhor Bom Jesus de Potecas, de 1960, a Nossa Senhora dos Na-vegantes e São Pedro da Serraria, de 1958, a

São Miguel e Santa Rita de Areias, 1975, a São José Operário, do Dona Adélia, 1977, trouxe para Barreiros vários padres, todos holandeses, dentre eles Padre Venâncio, que veio con-sigo, Agostinho Van Velsen, Agostinho Sielski, os padres brasileiros Claudio, José da Graça Simões, o Irmão Antônio e outros.

Ao lado da futura matriz cedeu espaço para o Governo do Estado instalar o primeiro posto de saúde de Barreiros, cuja sede defi nitiva, no Bela Vista foi por ele viabilizada. Fundou a Ação Social de Barreiros e adquiriu imóvel de frente para o cemitério, onde construiu o Instituto São José, lá montando uma fábrica de tijolos, imóvel que foi desapropriado pelo Município na gestão de Gervásio Silva, onde hoje está a Cidade da Criança e a Secretaria de Infraestrutura.

Com o andamento da obra, as Irmãs Franciscanas de São José compraram a quadra de trás da Matriz e, no terreno, foi construída a Casa Paroquial. No dia 01.01.1961, Justino chegou em Barreiros num jipe modelo candango, iguais aos que Juscelino utilizou para desbravar o Planalto Central na construção de Brasília. A bordo do estranho veículo, corria atrás dos recursos para as construções e foi buscar o primeiro telefone para Barreiros, que alguns diziam maldosamente ser nosso primeiro telefone público, o qual foi instalado na Casa Paroquial; entretanto, disponível para uso de todos. Na ocasião não existia uma única linha telefônica em Barreiros.

Justino Corstjens foi transferido para Minas em 1986, prestes a se aposentar. Anualmente vinha a São José rever sua Grande Obra e os amigos. Em 1990 recebeu medalha de mérito “Orange – Nassau” concedida pela rainha da Holanda por seu trabalho em nossa terra. Ao visitar sua família na Holanda, teve um mal súbito no aeroporto daquele país e faleceu em 06.11.1995. No ano de 2008, tantos amigos que cativou trouxeram seus restos mortais e os sepultaram junto a torre da Matriz, atendendo seu grande desejo manifestado em vida.

Padre Justino em

celebração, acompanhado

do diácono Licínio Souza

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JDB - Novembro 201514 - pUBLiCiDADE

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JDB - Novembro 2015 GERAL - 15SCARLET SILvA

DIvuLGAçãO/FMEL

São José campeão da Regional Sul da Olesc

O município de São José con-quistou mais um grande resultado dia 2 de novembro. O trabalho com as equipes de base desenvolvido pela Prefeitura, em parceria com a Fundação Municipal de Esportes e Lazer, rendeu novos frutos com o título da Regional Sul dos Jogos da Juventude Catarinense, a Olesc, disputada em Braço do Norte. Cam-peão no quadro geral de medalhas, de troféus e de pontos, São José garantiu quatro pódios sendo três títulos ao final das disputas.

A final mais equilibrada do dia colocou as meninas do Handebol Feminino frente à forte equipe de Tubarão. Em um jogo apertado e decidido nos detalhes, as josefen-ses erraram menos e venceram por dois gols de diferença: 16 x 14. Foi o primeiro ouro para a cidade. Outra grande vitória do município veio no duelo com Criciúma, pela final do Handebol Masculino. A equipe de São José dominou o pla-car do começo ao fim garantindo o ouro após 28 x 22. Completando a série de conquistas, o futsal mas-culino também mostrou jogo de gente grande e confirmou o ouro com bela vitória por Florianópolis por 5 x 2.

Turismo de Experiência

O Futsal Feminino garantiu o quarto pódio para São José. As meninas passaram por Florianó-polis por 4 a 0. A vitória rendeu o bronze e também a vaga para a fase estadual da competição, completando quatro equipes do município na competição, que acontece entre 25 de novembro e 5 de dezembro, em Jaraguá do Sul. Ainda pela fase Regional Sul, as equipes de Voleibol também fizeram boas campanhas e aju-daram São José a garantir o título geral da competição. As meninas

terminaram na quinta colocação e os meninos em quarto.

Nos resultados finais, São José encerrou na frente em todos os que-sitos. No quadro de medalhas foram três ouros e um bronze, contra um ouro, uma prata e um bronze de Criciúma – 2º colocado – e um ouro de Nova Veneza e Forquilhinha, terceiros colocados. Já no quadro de pontos, São José encerrou a competição com 49, contra 28 de Criciúma (2ª) e 26 de Florianópolis (3ª). Por fim, no quadro de troféus, mais um título para São José.

A Fundação Municipal de Cul-tura e Turismo de São José em par-ceria com o Sebrae/SC – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empre-sas de Santa Catarina desenvolveu o projeto Turismo de Experiência visando incentivar e promover os pequenos negócios locais.

A experiência diferencia-se do turismo convencional, pois incor-pora vivência e emoção, tornando memorável o próprio ato do con-sumo, dessa forma o turista não se limita apenas em ser um simples observador, ele participa e interage nas atividades, é o ator principal do turismo que escolheu. O novo turista deseja ser surpreendido e emocionado.

O objetivo do turismo de expe-riência é estimular o envolvimento com as comunidades locais, o aprendizado de novas atividades através da arte de explorar os senti-dos, como a produção de artesana-to, práticas gastronômicas, realiza-ção de esportes, aventuras, brincar

com o folclore local e conhecer as práticas religiosas, assim envolver o turista em uma atividade em que ele é o personagem principal.

Produtos de experiência em São José/SC:- Oficina Chinelo de Dedo – Co-

nhecer a cultura e praticar a arte da Olaria na roda de Oleiro e instrumentos musicais de barro.

- A Magia do Barro – Passeio histórico pelo Centro Cultural de São José e confecção de ob-jeto de barro no ateliê de arte degustando um ótimo café com vista privilegiada.

- História para Todos – Roteiro Cultural no Centro Histórico de São José e Florianópolis para surdos com experiências lúdicas de abayomis, olarias e artesanatos.

- Feira da Freguesia – Local de encontro dos moradores, atrações culturais, artesanato, antiguidades e gastronomia.

Ex-jogadores do Nacional Futebol Clube têm encontro

Para reviver os momentos de um dos mais destacados clubes do esporte amador do município de São José, o Nacional Futebol Clube, ex-jogadores vão participar de uma festa de confraternização dia 28 de novem-bro, no campo do Ipiranga. A agremiação, fundada em 1974, há tempo está desativada. Sua sede ficava no bairro Ipiranga, final da Rua Otto Júlio Malina. Ali foram disputadas partidas que até hoje estão na memória da

comunidade esportiva do Bipi. Agora, com a promoção deste encontro, seus organiza-dores querem motivar os amantes da bola e simpatizantes do clube e fazer um esforço conjunto a fim de reerguer a entidade, para que possa em breve estar na disputa do Campeonato Amador.

Para participar da festa esportiva é só entrar em contato com o Cesar pelo telefone 3372- 9161.

Uma das equipes do Nacional era formada pelo Barata, Valdenir, Pastel, Dairton, Davi e Mai. Agachados: Cesar, Luiz Carlos, Julio, Fernando, Célio, Betinho e Mané Jorge.

ACERvO LuIz quInTInO

As meninas do Handebol garantiram o ouro para São José depois de uma final apertada contra a equipe de Tubarão

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JDB - Novembro 201516 - GERAL

FOTO OA/JDB

DAnIEL PEREIRA - SECOM/PMSJ

Parque Linear do Lisboaé entregue aos moradores

Uma centena de moradores do Parque residencial Lisboa foram se divertir na inauguração do Parque Linear Lisboa, no domingo, dia 15 de novembro. A pista de skate foi a mais disputada, assim como a quadra poliesportiva. As crianças ainda puderam andar à cavalo, proporcionado pela Cava-laria da Polícia Militar de Santa Catarina. O SESC também promoveu diversas atividades recreativas

O Parque recebeu o nome de um antigo morador, Gui-lherme Gripp Filho, a partir de lei municipal já aprovada pela Câmara de Vereadores. Mesmo apoiada em muletas, a prefeita Adeliana Dal Pont fez a entrega do Parque, que tem 8 mil metros quadrados., O espaço conta com cancha de bocha, quadra poliesportiva, pista de skate, parque com brinquedos, academia ao ar livre, pista de caminha-da, bancos e mesas, iluminação pública, gramado e muito paisagismo.

O secretário de Projetos Especiais, Rodrigo de Andrade, considera o Parque uma obra especial por ter sido constru-ído em conjunto com a comunidade e, mesmo antes de ser inaugurado, já mudou a vida de muitas pessoas que moram na localidade.

O pedido para a construção de uma área de lazer na comunidade foi apresentado pela Associação de Moradores do Parque Residencial Lisboa (Amprel) durante o Fala, São José! realizado em julho de 2014. O presidente da Amprel, Paulo César Jorge, diz que o espaço mudou o bairro e a re-lação da própria comunidade. “Antes tínhamos uma área degradada e hoje temos um local para convivência dos moradores, onde as crianças podem brincar e os jovens andar de skate”, enfatiza.

A construção do parque, localizado entre as ruas Porto e Cabo Verde, representou um investimento de cerca de R$ 1,1 milhão. A Prefeitura de São José vem investindo na construção de outras áreas de lazer, como os parques na Colônia Santana e no Loteamento Luar, no bairro Serraria.

A prefeita Adeliana Dal Pont recebeu o carinho da comunidade

Crianças e adultos fizeram fila para ocupar os equipamentos