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LEI ORDINARIA n° 1918/2012 de 27 de Novembro de 2012 (Mural 27/11/2012) ESTIMA A RECEITA E FIXA A DESPESA DO MUNICÍPIO DE BOM PRINCÍPIO PARA O EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2013. JACOB NESTOR SEIBEL, Prefeito Municipal de Bom Princípio, Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais, FAÇO SABER que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono o seguinte: PROJETO DE LEI: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º Esta Lei estima a receita e fixa a despesa do Município para o exercício financeiro de 2013, referentes aos Poderes do Município, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e Indireta. § 1º Constituem anexos e fazem parte desta Lei: I- Demonstrativo da receita e da despesa do Município para o exercício a que se refere a proposta e os dois seguintes, a receita realizada dos três últimos exercícios encerrados e a prevista para o ano corrente; II- Demonstrativo da receita corrente líquida projetada para 2013; III- Metodologia e premissa de cálculos realizados, nos termos do que dispõe o art. 12 da Lei Complementar n o 101 , de 2000 - LRF; IV- Anexos orçamentários 1, 2, 6, 7, 8 e 9 da Lei n o 4.320, de 1964 ; V- Descrição sucinta de cada unidade administrativa e de suas principais finalidades com indicação da respectiva legislação (parágrafo único do art. 22 da Lei n o 4.320, de 1964 ); VI- Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação (inciso III, do § 1o , do art. 2o da Lei n o 4.320, de 1964 ); VII- Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais (inciso I, do § 2o do art. 2o da Lei n o 4.320, de 1964 ); VIII- Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia da receita (LRF, art. 5o , II) IX- Demonstrativo da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado (LRF, art. 5o , II); X- Demonstrativo da receita e impostos e das despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde; XI- Demonstrativo das receitas e despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino - MDE e FUNDEB;

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LEI ORDINARIA n° 1918/2012 de 27 de Novembro de 2012(Mural 27/11/2012)

ESTIMA A RECEITA E FIXA A DESPESA DO MUNICÍPIO DE BOM PRINCÍPIO PARA O EXERCÍCIOFINANCEIRO DE 2013.

JACOB NESTOR SEIBEL, Prefeito Municipal de Bom Princípio, Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuiçõeslegais,FAÇO SABER que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono o seguinte:PROJETO DE LEI:

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Esta Lei estima a receita e fixa a despesa do Município para o exercício financeiro de 2013, referentes aos Poderesdo Município, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e Indireta.

§ 1º Constituem anexos e fazem parte desta Lei:

I- Demonstrativo da receita e da despesa do Município para o exercício a que se refere a proposta e os dois seguintes,a receita realizada dos três últimos exercícios encerrados e a prevista para o ano corrente;

II- Demonstrativo da receita corrente líquida projetada para 2013;

III- Metodologia e premissa de cálculos realizados, nos termos do que dispõe o art. 12 da Lei Complementar no 101, de2000 - LRF;

IV- Anexos orçamentários 1, 2, 6, 7, 8 e 9 da Lei no 4.320, de 1964;

V- Descrição sucinta de cada unidade administrativa e de suas principais finalidades com indicação da respectivalegislação (parágrafo único do art. 22 da Lei no 4.320, de 1964);

VI- Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação (inciso III, do § 1o, do art. 2o da Lei no 4.320, de1964);

VII- Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais (inciso I, do § 2o do art. 2o da Leino 4.320, de 1964);

VIII- Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia da receita (LRF, art. 5o, II)

IX- Demonstrativo da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado (LRF, art. 5o, II);

X- Demonstrativo da receita e impostos e das despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde;

XI- Demonstrativo das receitas e despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino - MDE e FUNDEB;

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XII- Anexo de compatibilidade do orçamento com o anexo de metas fiscais (LRF, art. 5o, I):

XIII- Anexo demonstrativo da despesa com pessoal do Executivo, do Legislativo e consolidado do Município orçadopara 2013;

XIV- Anexo demonstrativo dos limites do Poder Legislativo para 2013;;

XV- Anexo demonstrativo do limite dos gastos administrativos do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS orçadospara 2013;

XVI- Anexo demonstrativo da receita e da despesa por destinação e fonte de recursos.

§ 2º O anexo XII deste artigo atualiza os valores relativos às metas de resultados fiscais do anexo de metas fiscais deque trata a Lei de Diretrizes Orçamentárias, nos termos do art. 4o, § 1o da LRF.

CAPÍTULO II DO ORÇAMENTO FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL

Art. 2º O Orçamento do Município, em obediência ao princípio do equilíbrio das contas públicas de que trata a LeiComplementar no 101, de 2000, art. 1o, § 1o, fica estabelecido em igual valor entre a receita estimada e a soma dadespesa fixada acrescida das reservas de contingências, totalizando R$ 35.000.000,00 (Trinta e cinco milhões de reais).

Seção I Da Estimativa da Receita

Art. 3º A Receita Orçamentária é estimada, no mesmo valor da Despesa, em R$ 35.000.000,00 (trinta e cinco milhões dereais).

Art. 4º A estimativa da receita por Categoria Econômica, segundo a origem dos recursos, será realizada com base noproduto do que for arrecadado, na forma da legislação vigente e de acordo com o seguinte desdobramento:.ESPECIFICAÇÃO

RECURSOS ORDINÁRIOS

RECURSOSVINCULADOS TOTAL

1 - RECEITAS CORRENTES 14.741.900,00 22.420.500,00 37.162.400,00 Receita Tributária 1.950.400,00 1.179.600,00 3.130.000,00 Receita de Contribuições 298.000,00 665.000,00 963.000,00 Receita Patrimonial 66.000,00 2.656.000,00 2.722.000,00 Receita Agropecuária - - - Receita Industrial - - - Receita de Serviços 972.400,00 - 972.400,00 Transferências Correntes 11.060.700,00 17.826.300,00 28.887.000,00 Outras Receitas Correntes 394.400,00 93.600,00 488.000,00 2 - RECEITAS DE CAPITAL 21.000,00 32.000,00 53.000,00Operações de Crédito Internas 10.000,00 - 10.000,00Operações de Crédito Externas - - -Alienação de Bens 11.000,00 2.000,00 13.000,00 Outras Receitas de Capital - 30.000,00 30.000,00 7 - RECEITAS CORRENTES INTRA-ORÇAMENTÁRIAS - 1.420.000,00 1.420.000,00Receita de Contribuições - Intra Orç - 1.420.000,00 1.420.000,00

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Receita Parimonial - Intra Orç - - -Outras Receitas Correntes - Intra Orç - - - 8 - RECEITAS DE CAPITAL INTRAORÇAMENTÁRIAS - - -

Alienação de Bens - Intra Orç. - - -Amortização de Empréstimos -Intra.Orç. - - -Outras Receitas de Capital - IntraOrç. - - - 9 - DEDUÇÕES DA RECEITACORRENTE 57.600,00 3.577.800,00 3.635.400,00FPM - FUNDEB - 1.640.000,00 1.640.000,00ITR - FUNDEB - 400,00 400,00LEI 87/96 - FUNDEB - 13.000,00 13.000,00ICMS - FUNDEB - 1.500.000,00 1.500.000,00IPVA - FUNDEB - 360.000,00 360.000,00IPI/EXP. - FUNDEB - 26.000,00 26.000,00DEDUÇÃO - IPTU 57.600,00 38.400,00 96.000,00 TOTAL 14.705.300,00 20.294.700,00 35.000.000,00

Seção II Da Fixação da Despesa

Art. 5º A Despesa Orçamentária, no mesmo valor da Receita Orçamentária, é fixada em R$ 35.000.000,00 (trinta e cincomilhões de reais) sendo:

I- No Orçamento Fiscal, em R$ 30.255.000.000,00 (Trinta milhões, duzentos e cinqüenta e cinco mil reais);

II- No Orçamento da Seguridade Social, em R$ 4.745.000,00 (Quatro milhões, setecentos e quarenta e cinco mil reais);

Art. 6º A despesa total fixada, apresenta o seguinte desdobramento:

GRUPO DE DESPESA RECURSOSORDINÁRIOS

RECURSOS VINCULADOS

TOTAL

3. DESPESAS CORRENTES 9.554.800,00 16.171.450,00 25.726.250,00 3.1 - Pessoal e Encargos Sociais 3.842.300,00 6.671.100,00 10.513.400,003.1 - Pessoal e Encargos Social Operações Intra Orçamentárias

-

1.380.000,00

1.380.000,00

3.2 - Juros e Encargos da Dívida 30.000,00 - 30.000,00 3.3 - Outras Despesas Correntes 5.682.500,00 8.086.350,00 13.768.850,003.3 - Outras Despesas Correntes Operações Intra Orçamentárias

-

34.000,00

34.000,00

4. DESPESAS DE CAPITAL 4.334.500,00 1.019.250,00 5.353.750,00 4.1 - Investimentos 3.624.500,00 1.008.250,00 4.632.750,00 4.2 - Inversões Financeiras - - - 4.3 - Amortização da Dívida 710.000,00 - 710.000,004.4 - Outras Despesas de Capital IntraOrçamentárias

11.000,00

11.000,00

RESERVA DO R P P S - 3.320.000,00 3.320.000,00RESERVA DE CONTINGÊNCIA 600.000,00 - 600.000,00TOTAL 14.489.300,00 20.510.700,00 35.000.000,00

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Art. 7º A diferença apurada entre a receita e a despesa, conjugada a reserva de contingência, na administração direta enas entidades da administração Indireta refere-se às transferências financeiras (interferências) entre estes órgãos,entidades e empresas.

CAPÍTULO III DA APRESENTAÇÃO E ALTERAÇÃO DO ORÇAMENTO

Seção I Da Classificação Orçamentária da Receita e da Despesa

Art. 8º Fica ao Poder Executivo autorizado a desdobrar a receita orçamentária até o nível solicitado pelo Tribunal deContas do Estado do Rio Grande do Sul- TCE/RS, para acompanhamento da execução do orçamento.

Art. 9º A despesa fixada, inclusive as dotações das entidades da administração indireta e empresas estatais dependentes,são dispostas em dotações orçamentárias atribuídas a créditos orçamentários organizados pela classificação da despesainstitucional, estrutura programática e natureza da despesa até o nível de elemento de despesa.

§ 1º Considerar-se-á créditos adicionais especiais, para efeitos desta Lei, o crédito orçamentário criado em novoelemento de despesa.

§ 2º O Executivo poderá, por ato próprio, em relação à sua execução orçamentária, criar, transferir ou extinguirdesdobramentos à classificação orçamentária da despesa por elementos de despesa e modificar as destinações e fontes derecursos.

Seção II Da Autorização para Abertura de Créditos Suplementares

Art. 10 Fica o Poder Executivo autorizado a abrir créditos suplementares, por Decreto, na Administração Direta e Indireta,observados os arts. 8o, 9o e 13 da Lei Complementar no 101, de 2000, mediante a utilização dos recursos:

I- da anulação parcial ou total de dotações orçamentárias, nos termos do art. 43, § 1o, inciso III, da Lei no 4.320, de 17de março de 1964, até o limite de 50% do somatório da receita total projetada, inclusive a previsão adicional (re-estimativa),ou despesa fixada no caso de entidades que não possuam receitas próprias;

II- da Reserva de Contingência, com valores específicos para este fim no anexo de riscos fiscais;

III- de excesso de arrecadação proveniente de receitas livres ou vinculadas arrecadadas e a arrecadar, desde que paraalocação nos mesmos créditos orçamentários em que os recursos dessas fontes foram originalmente programados;

IV- superávit financeiro apurado em balanço do exercício anterior, de acordo com as vinculações originais.

§ 1º O limite para a abertura de créditos suplementares de que trata este artigo, no inciso I, é autorizadoindividualmente para a administração direta e para cada entidade da administração indireta e Regime Próprio dePrevidência Social.

§ 2º Poderão ser utilizadas, para efeitos de créditos adicionais, reduções de valores atribuídos a créditos orçamentáriosde diferentes unidades gestoras do orçamento (administração direta e indireta), sendo que os créditos adicionais especiaisque envolvam o Poder Legislativo deverão possuir autorização expressa daquele Poder.

§ 3º Considerar-se-á excesso de arrecadação, para efeito desta Lei, o estorno de restos a pagar efetuado no exercício,conforme o vínculo de recurso, que se transforme em liberação de recursos financeiros como fonte de custeio para novas

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despesas.

Art. 11 O limite autorizado no art. anterior não será onerado quando o crédito suplementar se destinar a atender:

I- insuficiências de dotações do Grupo de Natureza da Despesa 1 â�� Pessoal e Encargos Sociais, mediante a utilizaçãode recursos oriundos de anulação de despesas consignadas ao mesmo grupo;

II- pagamento de despesas decorrentes de precatórios judiciais, amortização, juros e encargos da dívida;

III- despesas financiadas com recursos vinculados, operações de crédito e convênios;

CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 12 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE BOM PRINCÍPIO, aos vinte e sete dias do mês de novembro do ano de dois mil edoze.

JACOB NESTOR SEIBELPrefeito Municipal

Margarete Maria KasparySecretário Municipal da Administração e Finanças

Este texto não substitui o publicado no Mural 27/11/2012