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LEI Nº 641/2000. “Dispõe sobre o Quadro de Pessoal da Educação, institui o Plano de Carreira e Valorização do Magistério e contém outras providências” A Câmara Municipal de Florestal, através de seus representantes legais aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei: Capítulo I Das Disposições Preliminares Art. 1º - Esta Lei dispõe sobre o Quadro de Pessoal, institui o PCM – Plano de Carreira e Valorização do Magistério da Prefeitura Municipal de Florestal. Art. 2º - Integram o PCM – Plano de Carreira e Valorização do Magistério os profissionais de docência e os que oferecem suporte pedagógico direto e tais atividades, incluídas as de direção ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional. Art. 3º - Para efeito desta lei considera-se: I – Servidor: a pessoa legalmente investida em cargo público municipal; II - Cargo: é uma partícula da estrutura organizacional do serviço público, com denominação própria, atribuições e responsabilidades específicas e estipêndio correspondente, para ser provido e exercido por um titular, na forma estabelecida em lei; III- Cargo efetivo: o que é provido em caráter permanente, por pessoa aprovada e classificada em concurso público, salvo quando legalmente dispensada esta exigência; IV – Cargo em comissão: o que é provido em caráter transitório, para desempenho de atribuições de direção,

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Page 1: Lei nº 627  · Web view2015-05-05 · VII – prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou a administre

LEI Nº 641/2000.

“Dispõe sobre o Quadro de Pessoal da Educação, institui o Plano de Carreira e Valorização do Magistério e contém outras providências”

A Câmara Municipal de Florestal, através de seus representantes legais aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Capítulo IDas Disposições Preliminares

Art. 1º - Esta Lei dispõe sobre o Quadro de Pessoal, institui o PCM – Plano de Carreira e Valorização do Magistério da Prefeitura Municipal de Florestal.

Art. 2º - Integram o PCM – Plano de Carreira e Valorização do Magistério os profissionais de docência e os que oferecem suporte pedagógico direto e tais atividades, incluídas as de direção ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional.

Art. 3º - Para efeito desta lei considera-se:I – Servidor: a pessoa legalmente investida em cargo público municipal;II - Cargo: é uma partícula da estrutura organizacional do serviço público, com

denominação própria, atribuições e responsabilidades específicas e estipêndio correspondente, para ser provido e exercido por um titular, na forma estabelecida em lei;

III- Cargo efetivo: o que é provido em caráter permanente, por pessoa aprovada e classificada em concurso público, salvo quando legalmente dispensada esta exigência;

IV – Cargo em comissão: o que é provido em caráter transitório, para desempenho de atribuições de direção, chefia, assessoramento, sendo declarados em lei de livre nomeação e exoneração;

V – Função Pública: é a atribuição ou o conjunto de atribuições que a Administração comete a cada categoria profissional ou confere individualmente a determinados servidores, para a execução de serviços eventuais.

VI – Classe: o grupo de atividade da mesma natureza ou afins, com denominação própria e idêntico grau de dificuldade e responsabilidade;

VII – Série-de-classes: o conjunto de classes da mesma natureza, superpostas segundo o grau de dificuldade e responsabilidade em carreira, a cada classe correspondendo faixa de nível de vencimentos;

VIII – Grupo ocupacional: o conjunto de classe, isoladas ou não, correlatas quanto à natureza de suas atribuições;

IX – Nomeação: o ato inicial do procedimento de investidura do Servidor, que se digna a pessoa para prover o cargo público;

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X – Carreira: o conjunto de série-de-classes com atividades de área comum, superpostas hierarquicamente de acordo com o grau de escolaridade exigido e a responsabilidade cometida, para acesso privativo dos titulares dos cargos que a integram, mediante provimento originário;

XI – Quadro de Pessoal: o conjunto de carreiras de série-de-classes de natureza efetiva, cargos isolados e funções gratificadas de um mesmo serviço, órgão ou Poder;

XII – Vencimentos: a retribuição pecuniária devida ao servidor pelo exercício efetivo ou legalmente presumido do cargo, correspondente a nível fixado nesta lei;

XIII – Vantagem: os acréscimos ao vencimento do servidor, concedidas a título definitivo ou transitório, pela decorrência do tempo de serviço, ou pelo desempenho de funções especiais, ou em razão das condições anormais em que se realiza o serviço, ou, então, em razão de condições pessoais do servidor. As duas primeiras espécies constituem os adicionais e as duas últimas as gratificações;

XIV – Remuneração: a retribuição pecuniária correspondente à soma dos vencimentos e das vantagens;

XV – Tabela de vencimentos: conjunto de valores a partir de vencimento base escalonado em linhas horizontais e colunas verticais;

XVI – Nível de vencimento: conjunto de valores a partir do vencimento base, escalonados verticalmente e enumerados cronologicamente em algarismo romano.

XVII – Grau de vencimento: conjunto de valores a partir do vencimento escalonados horizontalmente e dispostos em ordem alfabética;

CAPÍTULO IIDOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

Art. 4º - Aplicam-se aos Servidores Públicos alcançados neste Plano de Carreira e Valorização do Magistério (PCM):

I – é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;

II – os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;

III – o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV do art. 37 e nos artigos 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I, todos da Constituição Federal;

IV – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI do art. 37 da Constituição Federal:

a) a de dois cargos de professor;b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;c) a de dois cargos privativos de médico;V – a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange

autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

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VI – a Lei Municipal poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI, da Constituição Federal.

VII – prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou a administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais o Município responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária.

Art. 5º - A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:

I- a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;

II- os requisitos para a investidura;III- as peculiaridades dos cargos.

Art. 6º - Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

Art. 7º - São estáveis após três de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

§ 1º - O servidor público estável só perderá o cargo:I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado;II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de

lei complementar, assegurada ampla defesa.§ 2º - Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele

reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

§ 3º - Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

§ 4º - Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

Art. 8º - A Secretaria Municipal de Educação incumbirse-á de: I – organizar, manter e desenvolver seu sistema de ensino, integrando-os às

políticas e planos educacionais da União e do Estado;II – exercer ação redistributiva em relação às suas escolas;III – baixar normas complementares para o seu sistema de ensino;IV – autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de

ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino.

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Art. 9º - Os docentes incumbir-se-ão de :

I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

III – zelar pela aprendizagem dos alunos;IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar

integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

VI – colaborar com as atividades de articulação da escola, com as famílias e a comunidade.

VII – outras atividades correlatas à docência

Art. 10 – A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase de desenvolvimento do educando, terá como fundamentos:

I - a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço;

II – aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades.

Art. 11 – A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.

CAPÍTULO IIDO PCM – PLANO DE CARREIRA E VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO

Art. 12 – O PCM – Plano de Carreira e Valorização do Magistério constituirá instrumento gerencial objetivando facilitar a administração de recursos humanos do magistério, em sintonia com os objetivos do Município no que se refere à qualidade da educação de sues habitantes e terá como diretrizes básicas os seguintes itens:

I – permitir a coerente identificação dos cargos necessários à operacionalização das atividades do magistério no Município;

II – permitir o correto enquadramento dos servidores nos respectivos cargos, tendo como base as atividades desenvolvidas e as especificações estabelecidas;

III – possibilitar o estabelecimento de uma política de vencimentos capaz de proporcionar as remunerações dos professores e profissionais do ensino fundamental;

IV – estabelecer requisitos para os processos de recrutamento, seleção e treinamento dos servidores do magistério.

V – definir o PCM – Plano de Carreira e Valorização do Magistério, visando o desenvolvimento profissional e pessoal dos servidores do magistério;

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VI – estabelecer bases para a avaliação de desempenho, comparando o desempenho profissional com o conteúdo do cargo;

VII – propiciar a melhoria da qualidade de ensino no âmbito municipal;VIII – atender às exigências contidas no artigo 9º da Lei 9.434, de 24.12.96.

CAPÍTULO IVDA COMPOSIÇÃO DO QUADRO

Art. 13 – O Quadro de Pessoal da Educação é composto de classes de cargos de provimento efetivo, de provimento em comissão e as funções públicas.

Art. 14 – As classes de cargos de provimento efetivo dividem-se em:I – cargos de provimento efetivo de carreira;II – cargos de provimento efetivo isolado.

Art. 15 – As classes de cargos de provimento em comissão dividem-se em: I – grupo de direção superior: compreendendo atividade de direção,

planejamento e coordenação dos órgãos de primeiro nível, imediatamente subordinado ao Prefeito;

II – grupo de chefia: compreendendo as atividades de chefia dos órgãos de Secretaria e Divisão, e de unidades escolares.

CAPÍTULO VDO PROVIMENTO DOS CARGOS

Art. 16 – O provimento de cargo pode ser em caráter efetivo ou em comissão.

Art. 17 – A investidura em cargo público depende de aprovação em concurso público de prova ou prova de título e será precedida de exame médico.

Art. 18 – Os cargos de provimento em comissão são de livre nomeação e exoneração e correspondem às atividades de chefia, direção e assessoramento na unidade organizacional do órgão.

CAPÍTULO VIDAS FÉRIAS

Art. 19 – As férias remuneradas do Magistério Público do Município, correspondem a 30 (trinta) dias consecutivos em janeiro coincidentes com as férias escolares, respeitado o que dispuser o calendário escolar.

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CAPÍTULO VIIDA ESTRUTURA DO PCM – PLANO DE CARREIRA E VALORIZAÇÃO

DO MAGISTÉRIO

ART. 20 – O Plano de Carreira e Remuneração do Magistério da Prefeitura Municipal de Florestal, foi desenvolvido em consonância com as diretrizes e apresenta a seguinte estrutura:

I - quadro de classe ocupacional;II – tabela de vencimentos de cargos efetivos, funções comissionadas e carreiras

funcionais;III – descrição e especificação dos cargos;IV – Programa de Avaliação de Desempenho;V – Estrutura da Secretaria Municipal de Educação, Desporto e Lazer.

CAPÍTULO VIIIDAS POLÍTICAS DE ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS, VENCIMENTOS E

CARREIRA FUNCIONAL

SEÇÃO IDOS CONCEITOS

Art. 21 – Os conceitos têm como objetivo direcionar a operacionalização do PCM – Plano de Carreira e Valorização do Magistério e definir termos padrões a serem praticados pela Prefeitura Municipal de Florestal.

I – PCM – Plano de Carreira e Valorização do Magistério consiste num conjunto de informações respectivas ao conteúdo do cargo ( título, descrição e especificação), bem como na respectiva correlação de vencimentos e a trajetória possível para o desenvolvimento funcional e pessoal dos servidores do magistério da Prefeitura Municipal de Florestal. O PCM – Plano de Carreira e Valorização do Magistério define as diretrizes e os procedimentos operacionais, no âmbito de sua aplicação.

II – Nível (Evolução Vertical): categoria de cargo(s) para a qual se relaciona um determinado valor, constante da tabela de vencimentos do PCM – Plano de Carreira e Valorização do Magistério.

III – Referência ( Evolução Horizontal): valor específico atribuído a um cargo, em determinada posição da faixa salarial.

IV – promoção horizontal: mudança de referência do servidor na faixa salarial do cargo, em decorrência de mérito, medido pelo Programa de Avaliação constante do regulamento.

V – Ascensão Profissional – Evolução Vertical: mudança de cargo para os servidores com 1.095 dias de efetivo exercício na classe com critérios regulamentados pelo Executivo Municipal.

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VI – Enquadramento: mudança de referência e/ou de cargo. O enquadramento poderá ocorrer em função de ajuste no PCM – Plano de Carreira e Valorização do Magistério ou na tabela de vencimentos dos cargos, em decorrência de alterações internas necessárias à melhor operacionalização do PCM.

VII – Tabela de Vencimentos: composta pelas referências e respectivos valores monetários a serem aplicados aso cargos constantes no PCM – Plano de Carreira e Valorização do Magistério.

SEÇÃO IIDAS NORMAS E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

Art. 22 - Objetivam operacionalizar as práticas de administração de cargos, vencimentos e carreira funcional, no âmbito do magistério da Prefeitura Municipal de Florestal, conforme itens a seguir:

I – Estrutura do plano: o PCM – Plano de Carreira e Valorização do Magistério é estruturado por cargos efetivos e comissionados. Independentemente da categoria funcional, os servidores do magistério estarão sujeitos às condições estabelecidas pelo Regime Jurídico dos servidores da Prefeitura Municipal de Florestal, normas específicas e regulamentos aplicados aos servidores da Prefeitura.

II – Promoções:§ 1º - As promoções (mudança de referência no PCM – Plano de Carreira e

Valorização do Magistério) serão efetuadas com base no desempenho dos servidores, com critérios regulamentados no Programa de Avaliação de Desempenho.

§ 2º - A avaliação de desempenho, para fins de mudança de referência, terá periodicidade de 1.095 ( um mil e noventa e cinco ) dias, somente para os servidores efetivos admitidos através de concurso público, contados a partir da data da posse.

§ 3º - Obtendo índice satisfatório de desempenho, o servidor fará jus a uma referência de vencimentos, ocorrendo, dessa forma, a movimentação na faixa de vencimentos do cargo.

III – Acesso à carreira (Evolução Vertical): é a promoção ao cargo de nível correspondente ao pleiteado pelos servidores do magistério, respeitando os requisitos de ocupação estabelecidos para os cargos, sendo que os critérios estão definidos no Programa de Avaliação de Desempenho e em consonância com o regulamento do Executivo Municipal.

IV – Vencimentos de admissão: os vencimentos de admissão serão os constantes da tabela específica ao cargo, ou seja, nível correspondente, grau base, da tabela de vencimentos do PCM – Plano de Carreira e Valorização do Magistério.

V – Gratificações trimestrais, em apuração do gasto com o magistério em consonância com a legislação pertinente.

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CAPÍTULO IXDA DESCRIÇÃO, TABELA DE VENCIMENTOS E ESPECIFICAÇÕES DOS

CARGOS

Art. 23 – A descrição, provimentos e níveis de vencimentos dos Cargos são os constantes do Anexo I, da presente lei.

Parágrafo Primeiro – A tabela de vencimentos (anexo II) e a Especificação dos cargos do magistério da Prefeitura Municipal de Florestal serão regulamentados pelo Executivo Municipal em obediência às leis complementares.

Parágrafo Segundo – O exercício da docência na carreira do magistério na Prefeitura Municipal de Florestal, exige como qualificação mínima:

I – ensino médio completo, na modalidade normal, para a docência na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental;

II – ensino superior em curso de licenciatura, de graduação plena, com habilitações específicas em área própria, para a docência nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio;

III – formação superior em área correspondente e complementação nos termos da legislação vigente, para a docência em áreas específicas das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio;

IV – o exercício das demais atividades de magistério exige como qualificação mínima a graduação em Pedagogia ou Pós-Graduação, nos termos do artigo 64 da Lei 9394, de 30 de dezembro de 1996.

Art. 24 – Compõem o Quadro Carreira e Valorização do Magistério da Prefeitura Municipal de Florestal ( Anexo I) os cargos efetivos descritos abaixo:

I – Supervisor Pedagógico; II – Orientador Educacional;III – Secretário Escolar;IV – Professor I;V – Professor II;VI – Auxiliar de Biblioteca;VII – Monitora;

Art. 25 – Compõem o quadro de funções comissionadas do magistério da Prefeitura Municipal de Florestal ( Anexo I ) as funções descritas abaixo:

I – Secretário Municipal de Educação;II – Chefe Divisão de Ensino Fundamental;III – Diretor;IV – Vice-Diretor;V – Coordenador de Merenda Escolar;VI – Coordenador de Creche;

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CAPÍTULO XDA IMPLANTAÇÃO DO PCM – PLANO DE CARREIRA E VALORIZAÇÃO DO

MAGISTÉRIO

Art. 26 – Para a implantação do PCM – Plano de Carreira e Valorização do Magistério os seguintes procedimentos serão obedecidos:

I – o enquadramento dos servidores do magistério no PCM – Plano de Carreira e Valorização do Magistério deverá ser realizado tendo como referência o cargo atual e a respectiva identificação em relação ao cargo e respectiva regulamentação;

II – para o enquadramento, levar-se-á em consideração o perfil atual dos servidores (escolaridade, experiência e outros requisitos), analisando-o em conformidade com o regulamento;

III – o enquadramento deverá ocorrer na referência inicial do novo cargo de acordo com a regulamentação do Executivo.

SEÇÃO IDA PROGRESSÃO FUNCIONAL

Art. 27 – Fica autorizado ao Executivo toda a regulamentação necessária ao enquadramento de cargos e funções decorrentes da transformação e atualização da nova estrutura funcional da Secretaria Municipal de Educação.

SEÇÃO IIDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 28 – Fica autorizado ao Executivo Municipal proceder ao enquadramento dos atuais servidores municipais em decorrência desta legislação.

Art. 29 – Aplicam-se ao Magistério, no que lhe couber, o Estatuto do Servidor Municipal e demais legislações pertinentes.

Art. 30 – As despesas decorrentes desta implantação correrão por conta de dotações próprias do orçamento vigente.

Art. 31 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Florestal, 19 de abril de 2000.

Derci Alves Ribeiro Fillho – Prefeito Municipal

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LEI Nº 642

DENOMINA LOGRADOURO PÚBLICO

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes legais decreta, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Denominar-se-á “Avenida Raimundo Teixeira de Faria” a avenida que liga a Estrada Florestal – Gameleira, partindo da Usina de Reciclagem de Lixo até a ponte sobre o Ribeirão Camarão.

Art. 2º - A Prefeitura de Florestal providenciará a colocação de placa indicativa, bem como fará a Comunicação à COPASA, ECT, CEMIG e TELEMAR.

Art. 3º - Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 08 de maio de 2000.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 643

DISPÕE SOBRE A POLÍTICA MUNICIPAL DE ATENDIMENTO AOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS.

A Câmara Municipal de Florestal aprova a seguinte Lei e eu em nome do povo a sanciono.

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - Esta Lei dispõe sobre a política de atendimento aos direitos da Criança e do Adolescente e estabelece normas gerais para a sua adequada aplicação, de conformidade com o disposto na Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente.

Art. 2º - O atendimento aos direitos da Criança e do Adolescente, no âmbito Municipal, far-se-á através de:

I – políticas sociais básicas de educação, saúde, recreação, esportes, cultura, lazer, profissionalização e outras que assegurem o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social da Criança e do Adolescente, em condições de liberdade e dignidade;

II – políticas e programas de assistência e promoção social de caráter supletivo para aqueles que dela necessitem;

III – serviços especiais, nos termos desta Lei.

Parágrafo Ünico - O Município destinará recursos e espaços públicos para promoções culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude.

Art. 3º - O Município poderá criar os programas e serviços a que aludem os incisos I e II, do Art. 2º desta Lei ou estabelecer consórcio intermunicipal para atendimento regionalizado, instituindo e mantendo entidades governamentais de atendimento, mediante prévia autorização do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

§ 1º - Os programas serão classificados como de proteção ou sócio-educativos e destinar-se-ão:

I – orientação e apoio sócio-familiar;II – apoio sócio-educativo em meio aberto;III – colocação familiar;IV – abrigos;V – liberdade assistida;VI – semi-liberdade;VII – internação.

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§ 2º - Os serviços especiais visam a:I – prevenção e atendimento médico e psicológico de vítimas de negligência,

maus tratos, exploração e abusos de autoridade e opressão.II – identificação e localização de pais, crianças e adolescentes desaparecidos;III – proteção jurídico-social.

Art. 4º - Os serviços previstos pelo Art. 3º e seus parágrafos serão criados e mantidos pelo Poder Público Municipal, cabendo ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente expedir normas para a sua organização e funcionamento.

TÍTULO IIDA POLÍTICA DE ATENDIMENTO

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PREMILIMINARES

Art. 5º - São órgãos da política de atendimento dos direitos da Criança e do Adolescente:

I – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente;II – Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente;III – Conselho Tutelar.

CAPÍTULO IIDO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE

Art. 6º - Fica criado o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, órgão deliberativo e controlador da política de atendimento, observada a composição PARITÁRIA de seus membros, nos termos do Art. 88, inciso II, da Lei Federal nº 8.069/90.

Art. 7º - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente é composto de 10 membros, sendo:

I - DO PODER PÚBLICO:a) 02 (dois) representantes das Secretarias de Saúde e de Ação Social (sendo

um desses elementos; assistente social);b) 01 (um) representante da Secretaria de Educação;c) 01 (um) representante da Diretoria de Esportes, Lazer e Turismo;d) 01 ( um) representante da Secretaria da Fazenda.

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II – DAS ENTIDADES NÃO GOVERNAMENTAIS:05 (cinco) representantes de Entidades Civis legalmente constituídas, de defesa, promoção e/ou atendimento dos direitos da Criança e do Adolescente, em funcionamento há 02 (dois) anos, no mínimo, e com sede no Município.

§ 1º - Os Conselheiros citados no inciso I serão indicados pelo Prefeito dentre pessoas com poderes de decisão, no âmbito das respectivas Secretarias.

§ 2º - Os representantes de organizações da sociedade civil serão eleitos em assembléia pelo voto das entidades de defesa, promoção e/ou atendimentos dos direitos da Criança e do Adolescente, em funcionamento, no mínimo, há 02 (dois) anos, e com sede no Município

§ 3º - A assembléia referida no parágrafo anterior terá atribuição de eleger, fiscalizar e destituir os membros do Conselho representantes da sociedade civil, com quórum mínimo de 2/3 (dois terços) das entidades cadastradas no Conselho.

§ 4º - A assembléia de eleição dos representantes da sociedade civil, referida no parágrafo 2º, será convocada por uma comissão provisória, num prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação desta Lei, através de edital publicado pela imprensa.

§ 5º - A Comissão Provisória referida no parágrafo anterior será constituída por 01 representante do Poder Executivo, 01 representante do Ministério Público, 02 representantes da Comissão Pró-Conselho e 01 representante da OAB.

Art. 8º - Os dez membros do Conselho de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente serão nomeados pelo Prefeito Municipal, através de Portaria, obedecida a origem das indicações.

§ 1º - Os membros indicados pelas entidades não-governamentais serão precedidos de indicação, por escrito, das respectivas entidades.

§ 2º - A designação dos membros do Conselho compreenderá a dos suplentes individualmente.

§ 3º - Os membros do Conselho e respectivos suplentes terão mandato de 02 (dois) anos, admitindo-se a reeleição por igual período e apenas por uma vez.

§ 4º - O membro do Conselho, quando ativo, ao postular cargos efetivos no âmbito municipal, estadual e federal ao registrar sua candidatura, será afastado automaticamente do Conselho, sendo substituído pelo suplente.

§ 5º - A função de conselheiro municipal é considerada de interesse público relevante e não será remunerada.

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Art. 9º - Compete ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente:

I – Elaborar o seu Regimento Interno;II – Formular a política dos direitos da Criança e do Adolescente, definindo

prioridades e controlando as ações de execução;III – opinar na formulação das políticas básicas de interesse da Criança e do

Adolescente;IV – deliberar sobre a conveniência e oportunidade de implementação de

serviços, bem como a criação de entidades governamentais e regionalizadas de atendimento;

V – solicitar as indicações para preenchimento de cargo de conselheiro, nos casos de vacância e término de mandato;

VI – gerir o Fundo Municipal da Criança e do Adolescente, alocando recursos para os programas das entidades governamentais e repassando verbas para as entidades não-governamentais;

VII – propor modificações nas estruturas das secretarias e órgãos da administração ligados à assistência, promoção e defesa dos direitos da Criança e do Adolescente;

VIII – opinar sobre orçamento municipal, no que se refere às doações destinadas à promoção social, saúde e educação;

IX – definir sobre a criação de Conselhos Tutelares, bem como opinar sobre seu funcionamento, indicando as modificações necessárias à consecução da política formulada;

X – opinar sobre a destinação de recursos e espaços públicos para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e adolescência;

XI – proceder à inscrição de programas de proteção e sócio-educativos de entidades governamentais, bem como ao registro destas últimas, na forma dos artigos 90 e 91 da Lei de nº 8.069/90;

XII – opinar na elaboração de leis que beneficiam as crianças e adolescentes;XIII – fixar critérios de utilização, através de planos de aplicação, das dotações

subsidiadas e demais receitas, aplicando necessariamente percentual para o incentivo ao acolhimento, sob as formas de abrigo e guarda de crianças e adolescentes, órfãos ou abandonados, de difícil colocação familiar;

XIV – opinar sobre a remuneração dos membros do Conselho Tutelar;XV – exigir prestação de contas, nos termos da legislação vigente;XVI – manter rigoroso controle da captação e da aplicação dos recursos do

Fundo Municipal sob sua gestão;XVII – criar o Conselho Tutelar em até 30 (trinta) dias após a posse do Conselho

Municipal, bem como cuidar do processo eleitoral;XVIII – nomear e dar posse aos membros do Conselho Tutelar;XIV – regulamentar, organizar, coordenar, bem como adotar todas as

providências que julgar cabíveis para a escolha, posse, instalação e funcionamento dos Conselhos Municipal e Tutelar e Regulamentação do Fundo.

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Art. 10 – Todo programa Municipal deverá contar com a aprovação prévia do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente para sua consecução.

Parágrafo único – Os projetos-programas que necessitem de aprovação legislativa, deverão ser encaminhados à Câmara Municipal com parecer prévio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, constando os objetivos, as metas de atendimento, a demanda existente, o cronograma e organograma de aplicação de recursos, se for o caso.

Art. 11 – O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente manterá uma secretaria geral, destinada ao suporte administrativo-financeiro necessário ao seu funcionamento. Para tanto, a Prefeitura Municipal de Florestal, até a data da instalação do Conselho, cederá instalações, funcionários e os recursos, inclusive de seu Serviço de Expediente e Registro.

Art. 12 – O Primeiro Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente deverá ser composto e empossado no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, contados da publicação desta Lei.

Art. 13 – O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente regular-se-á por um Regimento Interno com observância da Legislação aplicável, a ser elaborado no prazo de 10 dias, contados da posse de seus membros.

Parágrafo único – o Regimento Interno será aprovado por maioria absoluta dos conselheiros, devendo, obrigatoriamente, dispor sobre a determinação de, ao menos, uma reunião mensal ordinária, e extraordinária, sempre que necessário.

CAPÍTULO IIIDO FUNDO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Art. 14 – Fica criado o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, como captador e liberador de recursos, a serem utilizados segundo as deliberações do Conselho Municipal, ao qual é vinculado, e que será assim constituído:

I – Pela dotação consignada anualmente no orçamento do município, para atividades vinculadas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente;

II – pelos recursos provenientes dos Conselhos Estadual e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente;

III – pelas doações, auxílios, contribuições e legados que lhe venham a ser destinados;

IV – pelos valores provenientes de multas decorrentes de condenações em ações civis ou de imposição de penalidade administrativa previstas na Lei Federal nº 8.069/90;

V – por outros recursos que lhe forem destinados;VI – pelas rendas eventuais, inclusive a resultante de depósitos de aplicações de

capitais.

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Art. 15 – Compete ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente:

I – Registrar os recursos orçamentários próprios do Município ou a ele transferidos em benefício das crianças e dos adolescentes, pelo Estado ou pela União;

II – registrar os recursos captados pelo Município através de convênios;III – fiscalizar a aplicação dos recursos municipais, destinados ao atendimento

da criança e do adolescente;IV – administrar os recursos específicos, por ele captados, destinados ao

programa de atendimento dos direitos da Criança e do Adolescente, conforme resolução do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

CAPÍTULO IVDO CONSELHO TUTELAR DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Art. 16 - O Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da Criança e do Adolescente.

Art. 17 – Fica instituído no Município de Florestal 01 (um) Conselho Tutelar, composto de 05 (cinco) membros com mandato de 03 (três) anos, permitida 01 (uma) recondução.

§ 1º - O Conselho Municipal poderá propor a criação de novos conselhos tutelares, se assim convier aos interesses da Criança e do Adolescente florestalenses, o que será efetivado por Lei Municipal.

§ 2º - As atribuições dos Conselhos Tutelares serão estabelecidas no seu Regimento Interno, observando o que dispõe a respeito da Lei Federal nº 8.069/90 e a legislação pertinente.

Art. 18 – Os Conselhos Tutelares reunir-se-ão diariamente, no horário comercial, dispondo seu Regimento Interno sobre os plantões noturnos, feriados, sábados e domingos.

SEÇÃO IDOS REQUISITOS E DO REGISTRO DOS CANDIDATOS

Art. 19 – A candidatura é individual e sem vinculação a partidos políticos.

Art. 20 – Caberá ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente prever a composição de chapas, sua forma de registro, forma e prazo para impugnações, registro de candidaturas, processo eleitoral, proclamação dos eleitos e posse dos conselheiros.

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Art. 21 - O Processo eleitoral de escolha dos membros do Conselho Tutelar será realizado sob a responsabilidade do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e a fiscalização do Ministério Público.

Art. 22 – Somente poderão concorrer à eleição os candidatos que preencherem, até o encerramento das inscrições os seguintes requisitos:

I – reconhecida idoneidade moral;II – idade superior a 21 (vinte e um) anos;III – residir no Município há mais de 02 (dois) anos;IV – reconhecida experiência na área de defesa e atendimento à criança e ao

adolescente;V – estar no gozo de seus direitos políticos;VI – não pertencer, de qualquer modo, aos quadros de Segurança Pública, Civil

ou Militar.

SEÇÃO IIDOS IMPEDIMENTOS

Art. 23 – São impedidos de servir ao mesmo Conselho, marido e mulher, ascendente e descendente, sogra e genro ou nora, irmãos, cunhados, tio e sobrinhos, padrastro, madrasta e enteado.

Parágrafo único – Entende-se o impedimento do Conselheiro, na forma deste artigo, em relação à autoridade judiciária e ao representante do Ministério Público com atuação na justiça da Infância e da Juventude, em exercício na Comarca, Foro Regional ou Distrital.

SEÇÃO IIIDO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO TUTELAR

Art. 24 – Os membros do Conselho Tutelar serão eleitos pelo voto facultativo dos cidadãos do Município, mediante eleições regulamentadas pelo Conselho Municipal e coordenada por uma comissão especialmente designada por ele.

Art. 25 – O Presidente e Secretário do Conselho Tutelar serão eleitos pelos membros pares, na primeira reunião cabendo-lhe a presidência das sessões.

§ 1º - A reunião de eleição do Presidente e Secretário do Conselho Tutelar será presidida pelo seu membro mais idoso.

§ 2º - Na falta ou impedimento do Presidente assumirá a Presidência, sucessivamente, o conselheiro mais antigo ou mais idoso.

Art. 26 – As sessões serão instaladas com o mínimo de 03 (três) conselheiros.

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Art. 27 – O Conselho atenderá informalmente as partes, mantendo o registro das providências adotadas em cada caso e fazendo consignar em ata apenas o essencial.

Parágrafo único – As decisões serão tomadas por maioria de votos, cabendo ao Presidente o voto de desempate.

Art. 28 – As sessões serão realizadas em dias e horários fixados no Regimento Interno, a ser elaborado no prazo de 30 (trinta) dias da posse dos conselheiros.

Art. 29 – Os Conselhos Tutelares manterão uma secretaria geral destinada ao suporte administrativo necessário ao seu bom desempenho, utilizando-se de instalações e funcionários cedidos pela Prefeitura Municipal.

SEÇÃO IVDA COMPETÊNCIA

Art. 30 – A competência será determinada:I – pelo domicílio dos pais ou responsáveisII – pelo lugar onde se encontra a criança ou adolescente na falta dos pais ou

responsáveis.

§ 1º - Nos casos de ato infracional praticado por crianças ou adolescentes será competente o Conselho Tutelar do lugar da ação ou omissão, observadas as regras de conexão, continência

§ 2º - A execução das medidas de proteção poderá ser delegada ao Conselho Tutelar da residência dos pais ou responsáveis, ou do local onde sediar-se a entidade que abriga a criança ou adolescente.

SEÇÃO VDA REMUNERAÇÃO E DA PERDA DE MANDATO

Art. 31 – O Poder Público Municipal, ouvido o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, fixará remuneração aos membros dos Conselhos Tutelares, atendidos aos critérios de conveniência e oportunidade e tendo por base o tempo dedicado à função e as peculiaridades locais.

§ 1º - A remuneração fixada não gera relação de emprego com a municipalidade, não podendo, em nenhuma hipótese e sob qualquer pretexto, exceder a pertinente ao funcionalismo municipal de nível superior.

§ 2º - Sendo o eleito servidor público municipal, fica-lhe facultado, em caso de remuneração, optar pelos vencimentos e vantagens de seu cargo, vedada a acumulação de vencimentos.

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Art. 32 – Os recursos necessários à remuneração dos membros dos Conselhos Tutelares terão origem na verba específica da Lei Orçamentária Municipal.

Art. 33 – Perderá o mandato o Conselheiro que se ausentar injustificadamente a 03 (três) sessões consecutivas ou 05 (cinco) alternadas no mesmo mandato, for desidioso no cumprimento de suas obrigações, ou for condenado por sentença irrecorrível por crime doloso ou contravenção penal.

Parágrafo único – A perda do mandato será decretada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, mediante provocação das partes interessadas, assegurada ampla defesa.

TÍTULO IIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 34 – O Executivo Municipal, no prazo de 30 (trinta) dias, baixará decreto regulamentando a presente Lei.

Art. 35 - As despesas com a execução desta lei correrão à conta de dotações próprias do orçamento vigente, suplementadas, se e quando necessário.

Parágrafo único – Nos exercícios subsequentes serão consignadas dotações necessárias e consecução dos objetivos delineados.

Art. 36 – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 30 de maio de 2000.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 644

“DENOMINA LOGRADOURO PÚBLICO (PRAÇAS E RUA) DO POVOADO DE CACHOEIRA DE ALMAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes legais aprova, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Denominar-se-á “Praça José Martins da Silva (Zecão)”, a Praça defronte a Igreja Católica, situado entre as Rua Maria Beralda da Purificação e Geraldo Diniz Silveira.

Art. 2º - Denominar-se-á “Praça Professora Maria Auxiliadora Lucas”, a Praça situada na confluência das Ruas Dona Joaquina e Geraldo Diniz Silveira.

Art. 3º - Denominar-se-á “Rua Padre Vilaça” o logradouro situado entre as Ruas Francisco Xavier e Dercy Alves Ribeiro.

Art. 4º - Denominar-se-á “Rua Maria Beralda da Purificação”, o logradouro entre as Ruas Francisco Xavier da Silva e Praça José Martins da Silva.

Art. 5º - Denominar-se-á “Rua Geraldo Diniz Silveira”, o logradouro entre, confluência da Raimundo Clara, Rua Francisco Xavier da Silva e Praça José Martins da Silva.

Art. 6º - Denominar-se-á “Rua João Ferreira de Melo”, o logradouro em confluência com Raimundo Clara e final com Dona Joaquina.

Art. 7º - Denominar-se-á “Raimundo Clara (Dunga)”, o logradouro entre as Ruas Geraldo Diniz Silveira e Rua João Ferreira de Melo.

Art. 8º - Denominar-se-á “Rua Dona Joaquina”, o logradouro que dá acesso ao referido povoado, confluência com Rua João Ferreira de Melo e Praça Professora Maria Auxiliadora Lucas.

Art. 9º - Denominar-se-á “Rua Zacarias Francisco Dutra”, o logradouro entre as Ruas Geraldo Diniz Silveira e Rua João Ferreira de Melo.

Art. 10 – Denominar-se-á “Rua Dercy Alves Ribeiro”, o logradouro em confluência com Ruas Maria Beralda da Purificação, Rua Padre Vilaça, divisando com o cemitério local.

Art. 11 – A Prefeitura Municipal, providenciará a colocação de Placas indicativas, bem como fará comunicação à COPASA, TELEMIG, TELEMAR, CEMIG e outras.

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Art. 12 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 29 de junho de 2000.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 645“Dispõem sobre as diretrizes para a elaboração da lei orçamentária de 2001 e dá outras providências.”

A Câmara Municipal de FLORESTAL aprovou e eu Prefeito Municipal sanciono a seguinte Lei:

Art 1º – Ficam estabelecidas, nesta lei as diretrizes gerais para elaboração do orçamento do Município de FLORESTAL para o exercício de 2001, em conformidade com a Constituição Estadual, Lei Orgânica do Município e da Lei 4.320/64 no que for a ela pertinente, e Lei Complementar nº 101/2.000:

I – as propriedades e metas da administração pública municipal;II – a estrutura e organização dos orçamentos:III – as diretrizes gerais para a elaboração e execução dos orçamentos do

Município e suas alterações;IV – as disposições sobre alterações na legislação tributária do Município.

Art 2º - As metas e as propriedades para o exercício financeiro de 2001 são as especificadas no Plano plurianual e devem observar as seguintes estratégias:I – consolidar a estabilidade econômica com crescimento sustentado;II – promover o desenvolvimento sustentável voltado para geração de empregos e oportunidade de renda;III – combater a pobreza e promover a cidadania e a inclusão social;IV – consolidar a democracia e a defesa dos direitos humanos;Parágrafo único . As denominações e unidades de medida das metas do projeto de lei orçamentária anual nortear-se-ão pelas utilizadas no projeto de lei do plano plurianual referido no caput deste artigo.

Art 3º - As categorias de programação serão identificadas no projeto de lei orçamentária por funções, programas, subprogramas, atividades, projetos, com a indicação de suas metas físicas e respectivas denominações.

Art 4º - O orçamento fiscal, discriminará a despesa por unidade orçamentária, detalhada por categoria de programação em seu menor nível, especificando:

1 – pessoal e encargos sociais;2 – juros e encargos da dívida;3 – outras despesas correntes;4 – investimentos;5 – amortização da dívida;6- inversões financeiras, incluídas quaisquer despesas referentes à constituição

ou aumento de capital de empresas.

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Art 5º - As metas físicas serão indicadas segundo os respectivos projetos e atividades e constarão dos demonstrativos das despesas dos orçamentos fiscal segundo os programas de governo, na forma dos anexos propostos pela lei Federal 4320/64.

Art 6º - O orçamento fiscal compreenderá a programação dos Poderes do município que dele recebam recursos do Tesouro Municipal, devendo a correspondente execução orçamentária e financeira ser totalmente registrada no Sistema de Contabilidade Municipal.

Art 7º - O projeto de lei orçamentária anual que o Poder Executivo encaminhará à Câmara Municipal será constituído dos documentos referenciados nos artigos 2 e 22, da lei Federal 4320/64 e dos seguintes demonstrativos:I – Da programação referente à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, nos termos do artigo 212 da Constituição Federal, observando-se as instruções do Tribunal de Contas do Estado;

Parágrafo único . A mensagem que encaminhar o projeto de lei orçamentária anual conterá;

I – avaliação das necessidades de financiamento do setor público municipal explicitando receitas e despesas, bem como indicado os resultados primário e nominal;

II – justificativa da estimativa e da fixação, respectivamente, dos principais agregados da receita e da despesa.

Art.8º Para efeito do disposto no arquivo anterior, a elaboração da proposta anual terão como parâmetro de despesas:

§1º - com pessoal e encargos sociais, o gasto efetivo com a folha de pagamento do primeiro simestre de 2000, apurando a média mensal e projetando-a para todo o exercício considerando os acréscimos legais e o disposto no artigo 169 da constituição federal, alterações de planos de carreira, até 30 de junho de 2000, as admissões na forma do artigo 27 desta lei e eventuais reajustes gerais a serem concedidos aos servidores públicos;

§2º- com os demais grupos de despesa,o montante efetivamento executado junto às dotações orçamentárias, observando-se com relação a média e projeção as disposições do inciso anterior.

Art.9º Os projetos de lei relativos a créditos adicionais serão apresentados na forma e com o detalhamento estabelecido na lei orçamentária anual.

§1º - Acompanharão os projetos de lei relativos a crédito adicionais exposições de motivos circunstanciadas que os justifiquem e que indiquem as consequências dos cancelamentos de dotações propostas sobre a execução das atividades e dos projetos.

§2º - Cada projeto de lei deverá restringir-se a uma única modalidade de crédito adicional.

§3 Nos casos de abertura de crédito à conta de recursos de excesso de arrecadação, as exposições de motivos conterão a atualização das estimativas de receita para o exercício.

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§ 4º- O texto da lei orçamentária anual poderá autorizar a abertura de crédito suplementares, especificando um limite percentual.

Art. 10 – O Poder Executivo, quando da execução orçamentária, através do cronograma de desembolso financeiro, tomará as providências à obtenção de resultado primário positivo.

Art. 11 – Quando ao final de um bimestre for verificado que a realização da receita não poderá comportar o cumprimento das metas e resultados primário ou nominal, previstas no anexo de metas fiscais, os poderes executivo e legislativo promoverão por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta (30) dias subsequentes limitações de desempenho e movimentação observando os seguintes critérios:

I – quando a despesa com o pessoal mostra-se superior aos limites legais, deverá o poder proceder a recondução de referidas despesas a tais limites;

II – não sendo suficiente a recondução de que trata o inciso anterior, o respectivo poder deverá proceder a redução de suas aplicações em investimentos em pelo menos (20%)do valor previsto;

III – diante das medidas anteriores, se mesmo assim permanecer o resultado primário ou nominal negativo a redução deverá se dar junto as despesas de custeio, observando-se o montante necessário ao atendimento dos resultados pretendidos.

Art. 12 – Se a dívida consolidada do município, ao final de um quadrimestre ultrapassar os limites fixados, deverá ela ser reconduzida e referido limite no prazo de 1(um) ano, reduzindo-se o excesso em pelo menos 25% no primeiro quadrimestre.

Paragráfo Primeiro – Enquanto perdurar o excesso o município:I – estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive

por antecipação de receita.II – obterá o resultado primário necessário a recondução da dívida ou limite

promovendo, entre outras medidas a limitação de empenho na forma do artigo anterior.

Art 13 – Ao controle interno do município será atribuída competência para periodicamente proceder a verificação e ao controle de custos de programas financiados com recursos do orçamento, assim como para proceder à avaliação dos resultados dos programas previstos.

Art 14 – As despesas com o pagamento de precatórios judiciários correrão a conta de notações consignadas com esta finalidade, que constarão das unidades orçamentárias responsáveis pelos débitos.

Art 15 – Na programação da despesa não poderão ser:I – fixadas despesas sem que definidas as respectivas fontes de recursos e legalmente instituídas as unidades executoras de forma a evitar a quebra do equilíbrio orçamentário entre receita e despesa;II – incluídos projetos com a mesma finalidade em mais de um órgão;

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III – transferidos a outras unidades orçamentárias os recursos recebidos por transferências voluntárias;

Art 16 – Além da observância das prioridades e metas fixadas nos termos do artigo 2º, a lei orçamentária e seus créditos adicionais somente incluirão projetos novos se:

I – tiverem sido adequadamente contemplados todos os projetos em andamento;II – os recursos alocados viabilizarem a conclusão de uma etapa ou a obtenção

de uma unidade completa, considerando-se as contrapartidas exigidas quando a alocação de recursos federais ou estaduais ao Município.

Art 17 – Os orçamentos que compõe a lei Orçamentária anual deverão conter previsão orçamentária que assegure a conservação e manutenção do patrimônio municipal.

Art 18 – Os recursos para compor a contrapartida de empréstimos e para o pagamento de sinal, amortização, juros e outros encargos, observados os cronograma financeiros das respectivas operações, não poderão ter destinação diversas das referidas finalidades, exceto se comprovado documentalmente erro na elocução desses recursos.

Parágrafo único. Excetua-se do disposto neste artigo a destinação, mediante a abertura de crédito adicional, com prévia autorização legislativa, de recursos de contrapartida para a cobertura de despesas com o pessoal e encargos sociais, sempre que for evidenciada a impossibilidade da sua aplicação original.

Art 19 – É vedada a inclusão, na lei orçamentária anual e seus créditos adicionais, de dotações a títulos de subvenções sociais, ressalvadas aquelas destinadas a entidades privadas sem fins lucrativos, que preencham uma das seguintes condições:

I – sejam de atendimento direto ao público, de forma gratuita, nas áreas de assistência social, saúde, educação ou cultura.

II- não tenha débito de prestação de contas de recursos anteriores;III- tenham sido declaradas por lei com entidades de utilidade pública;

§ 1º Para habilitar-se ao recebimento de subvenções sociais, a entidade privada sem fins lucrativos deverá apresentar declaração de funcionamento regular nos últimos dois anos, emitidas no exercício de 2001 por autoridade local e comprovante de regularidade do mandato de sua diretoria.

§ 2º As entidades privadas beneficiadas com recursos públicos a qualquer título submeter-se-ão à fiscalização do poder concedeste com a finalidade de verificar o cumprimento de metas e objetivos para os quais receberam os recursos.

§ 3º As transferências efetuadas na forma deste artigo, deverão ser procedidas da celebração do respectivo convênio.

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Art 20– A destinação de recursos a títulos de “contribuições”, a qualquer entidade, para despesas correntes e de capital, além de atender ao que determina o artigo 12, da lei nº4.320, de 1964, somente poderá ser afeitada mediante previsão da lei orçamentária e a identificação do beneficiário no convênio.

Art 21 – As transferências de recursos do município, consignadas na lei orçamentária anual, para o Estado, União ou outro Município, a qualquer título, inclusive auxílios financeiros e contribuições, serão realizadas exclusivamente mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, na forma da legislação vigente.

Art 22 – A proposta orçamentária poderá conter reservas de contingência vinculadas aos respectivos orçamentos fiscal e da seguridade social, em montante equivalente a no máximo 5% da receita corrente líquida de cada um, destinada ao atendimento de passivos contigentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, sendo vedada, na forma do artigo 5º III,”b”, da lei complementar nº 101, de 04/05/2000, sua utilização para outros fins.

Art 23 – No projeto de lei orçamentária para 2001 serão destinados recursos necessários à transferência de recursos ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de valorização do Magistério – Fundef.

§ 1º - Os alunos regularmente matriculados no ensino infantil e fundamental mantido pelo Município receberão gratuitamente o material didático-escolar, a suplementação alimentar e transporte inclusive dos docentes, observada a dotação orçamentária, que não poderá ser inferior a 25%(vinte e cinco por cento) da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferência, na manutenção e desenvolvimento, e respectivas mudanças introduzidas pela Lei n.9.394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de com prévia deliberação da Câmara.

§ 2º - Quando a rede oficial de ensino fundamental e médio não for suficiente para atender à demanda de matrículas, poderão ser concedidas bolsas de estudos para atendimento através da rede particular de ensino, observada a carência dos beneficiários e a existência de dotação orçamentária prévia deliberação da Câmara.

§ 3º A garantia referida no artigo não exonera o município da obrigação de assegurar, suplementarmente, estes direitos aos alunos da rede estadual de ensino na medida que a providência se torne necessária, de modo a que esses alunos tenham os mesmos direitos mediante convênio celebrados com a Secretaria de Estado de Educação.

Art 24 – quando a rede oficial de ensino fundamental e médio for insuficiente para atender a demanda poderão ser concedidas bolsas de estudo para o atendimento suplementar pela rede particular local ou na localidade mais próxima.

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Art 25 – O Poder Executivo e Legislativo compatibilizarão cada qual no seu percentual o gasto com pessoal (ativo e inativo)em obediência aos artigos l9 e 20 da Lei Complementar nº 101/2.000, no exercício financeiro de 2001

Parágrafo Único – No exercício de 2001, observadas as disposições deste artigo, somente poderão ser admitidos servidores se houver dotação orçamentária suficiente para o atendimento da despesa.

Art 26 – Não será aprovado projeto de lei que conceda ou amplie incentivo, isenção ou benefício, de natureza tributária ou financeira, sem a prévia estimava do impacto orçamentário-financeiro decorrente da renúncia de receita correspondente.

§ 1º Caso o dispositivo legal sancionado tenha impacto financeiro no mesmo exercício, o Poder Executivo adotará as medidas necessárias a contenção das despesas em valores equivalentes. A lei mencionada neste artigo somente entrará em vigor após a assunção das medidas de que trata o parágrafo anterior.

Art 27 – Na estimativa das receitas do projeto de lei orçamentária anual poderão ser considerados os efeitos de propostas de alterações na legislação tributária e das contribuições que sejam objeto de projeto de lei que esteja em tramitação na Câmara Municipal.

Se estimada a receita, na forma desde artigo, no projeto de lei orçamentária anual.

I – serão identificadas as proposições de alteração na legislação e especificada a receita adicional esperada, em decorrência de cada uma das propostas e seus dispositivos;

II – Será apresentada programação especial de despesas condicionadas à aprovação das respectivas alterações na legislação.

O Poder Executivo procederá, mediante decreto, a ser publicado até 30 dias após a sanção da lei Orçamentária, a troca das fontes de recursos condicionadas constantes da lei orçamentária sancionada, cujas alterações na legislação foram aprovadas antes do encaminhamento do respectivo projeto de lei para sanção, pelas respectivas fontes definitivas.

Art 28 – A elaboração, a aprovação e a execução da lei orçamentária anual será realizada de modo a evidenciar a transparência da gestão fiscal, observando-se o princípio da publicidade e permitindo-se o amplo acesso da sociedade a todas as informações relativas a cada uma dessas etapas.

Art 29 – São vedados quaisquer procedimentos que viabilizem a execução da despesas sem comprovada e suficiente disponibilidade de dotação orçamentária.

Parágrafo único . A contabilidade registrará os atos e fatos relativos à gestão orçamentário-finaceira efetivamente ocorridos, sem prejuízo das responsabilidades e providências derivadas da inobservância do caput deste artigo.

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Art 30 – As unidades responsáveis pela execução dos créditos orçamentários aprovados processarão o empenho da despesa, observados os limites fixados para cada categoria de programação e respectivos grupos de despesa, fontes de recursos, modalidades de aplicação e identificadores de uso, especificado o elemento da despesa.

Art 31 – Se o projeto de lei orçamentária anual não for sancionado pelo Prefeito Municipal até 31 de dezembro de 2000, a programação dele constante poderá ser executada, enquanto a respectiva lei não for sancionada, até o limite de dois doze avos do total de cada dotação, na forma da proposta remetida à Câmara Municipal . § 1º Considerar-se-á antecipação de crédito à conta da lei orçamentária a utilização dos recursos autorizada neste artigo. Os saldos negativos eventualmente apurados em virtude de emendas apresentadas ao projeto de lei de orçamento e do procedimento previsto neste artigo serão ajustados por decreto do Poder Executivo, após sanção da lei orçamentária, por intermédio da abertura de créditos suplementares, mediante. § 3º Não se incluem no limite previsto no caput desde artigo, observando o disposto no parágrafo anterior, as dotações para atendimento de despesas com;

I – pessoal e encargos sociais;II – pagamento de benefícios previdênciarios a cargos do Órgão previdenciário

do Município,III – pagamento do serviço de dívida.IV – pagamento das despesas correntes relativas à operalização do Sistema

Único de Saúde;

Art 32 – As unidades responsáveis pela execução dos créditos orçamentários aprovados processarão o empenho da despesa, observados os limites fixados para cada categoria de programação e respectivos grupos de despesa, fontes de recursos, modalidades de aplicação e identificadores de uso, especificando o elemento de despesa.

Art 33 – – Para fins de acompanhamento, controle e centralização, os órgãos da administração pública municipal direta e indireta submeterão os processos referentes ao pagamento de precatórios à apreciação da Procuradoria do Município, antes do atendimento da requisição judicial, observadas as normas e orientações a serem baixadas por aquela unidade.

Art 34 - Não será aprovado projeto de lei que implique o aumento das despesas orçamentárias, sem que estejam acompanhados da estimativa desse aumento e da indicação das fontes de recursos.

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Art 35 – Em consonância com o art. 64, III, da lei complementar nº 101/2.000, fica dispensado a apresentação dos seguintes anexos :

I – Anexo de Política Fiscal do Plano Plurianual;II – Anexo de Metas Fiscais;III – Anexo de Riscos Fiscais;IV – Anexo de compatibilidade da programação Orçamentária;

Art 36 – Esta Lei em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 26 de maio de 2000.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 646

DISPÕE SOBRE OS SUBSÍDIOS DO PREFEITO, VICE-PREFEITO E SECRETÁRIOS MUNICIPAIS PARA A LEGISLATURA DE 2001 A 2004 E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A Câmara Municipal de Florestal aprova e eu, Prefeito Municipal, sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º - O Subsídio do Prefeito Municipal, Vice-Prefeito e Secretários do Município de Florestal é fixado da seguinte forma:

I – Prefeito Municipal – R$ 2.527,30 ( dois mil, quinhentos e vinte e sete reais e trinta centavos).

II – Vice-Prefeito – R$ 631,82 (seiscentos e trinta e um reais e oitenta e dois centavos).

III – Secretários- R$ 643,00 (seiscentos e quarenta e três reais).

Art. 2 º - Em consonância com o que dispõe o inciso X, do artigo 37, da Constituição Federal, fica assegurada a revisão geral anual dos referidos subsídios de acordo com índice de correção aplicado ao funcionalismo público Municipal, sem distinção de índice.

Art. 3º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2001.

Art. 4º - Ficam revogadas as disposições em contrário.

Florestal, 05 de agosto de 2000.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 647

Denomina Conjunto Residencial, logradouro público e dá outras providências.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes legais aprova e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte LEI:

Art. 1º - Denominar-se-á “CONJUNTO RESIDENCIAL DR. JOSÉ PINTO DA SILVA NETTO”, o conjunto residencial de Casas Populares, que tem seu começo no início da Rua dos Pinheiros e término ao fundo com o Parque Florestal; margeando à sua direita com a Avenida da Floresta e à sua esquerda com o lote 1 da quadra 72 e Parque Florestal.

Art. 2º - Denominar-se-á “Rua Lucas Silveira”, o logradouro público localizado no conjunto residencial a que se refere o art. 1º, que tem seu início na rua dos Pinheiros e término com o Parque Florestal.

Art. 3º - A Prefeitura Municipal de Florestal providenciará a colocação de placas indicativas, e fará a devida comunicação à ECT – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, à COPASA/MG – Companhia de Saneamento de Minas Gerais, à CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais, à Telemar – Empresa de Telecomunicações de Minas Gerais e outras.

Art. 4º - Revogadas as disposições em contrário, esta LEI entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 04 de dezembro de 2000.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 648/ 2000.

CRIA O DIA DO CIDADÃO FLORESTALENSE AUSENTE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O povo do Município de Florestal-MG, por seus representantes legais aprova e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Denominar-se-á “Dia do Cidadão Florestalense Ausente”, o dia 01 de novembro.

Art.2º - Fica a critério do Presidente da Câmara, do Prefeito Municipal e Presidentes de Associações, promoverem os encontros e, até mesmo, festividades.

Art. 3º - Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, em 19 de dezembro de 2000.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 649/2000

“Estima a Receita e fixa a Despesa do Município de Florestal para o Exercício Financeiro de 2001, e dá outras providências”.

A Câmara Municipal de Florestal, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica aprovado o ORÇAMENTO GERAL do Município de Florestal para o exercício financeiro de 2001, discriminado pelos anexos integrantes desta Lei e que estima a RECEITA em R$ 3.000.000,00 (Três milhões de Reais) e fixa a DESPESA em igual importância.

Art. 2º - A RECEITA será realizada mediante arrecadação de tributos, suprimentos de fundos e outras fontes de renda, na forma da legislação em vigor.

Art. 3º - A DESPESA será realizada de acordo com a programação estabelecida nos quadros anexos distribuída por ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO, e conforme o seguinte desdobramento:

a) DESPESA POR ÓRGÃOS

01 – Câmara Municipal 150.000,0002 – Gabinete do Prefeito 207.000,0003 – Departamento Municipal de Administração 235.000,0004 – Departamento Municipal da Fazenda 435.000,0005 – Departamento Municipal de Saúde e Assistência Social 395.000,0006 – Depto Municipal de Educação, Cult. Desp. E lazer 900.000,0007 – Depto Municipal de Obras, Viação e Serviços Urbanos 610.000,0008 – Depto Municipal de Agricultura e Pecuária 68.000,00SOMA 3.000.000,00

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b) DESPESA POR FUNÇÕES

01 – Legislativa 150.000,0003 – Administração e Planejamento 517.000,0004 - Agricultura 83.000,0005 – Comunicações 38.000,0006 – Defesa Nacional e Segurança Pública 5.000,0008 – Educação e Cultura 900.000,0009 – Energia e Recursos Minerais 8.000,0010 – Habitação e Urbanismo 353.000,0013 – Saúde e Saneamento 488.000,0015 – Assistência e Previdência 85.000,0016 – Transporte 93.000,0099 – Reserva de Contingência 280.000,00SOMA 3.000.000,00

c) DESPESA POR CATEGORIA ECONÔMICA

3.0 – DESPESAS CORRENTES 2.067.000,003.1 – Despesas de Custeio 1.732.000,003.2 – Transferências Correntes 335.000,004.0 - DESPESAS DE CAPITAL 653.000,004.1 – Investimentos 636.000,004.3 – Transferências de Capital 17.000,005.0 – RESERVA DE CONTINGÊNCIA 280.000,00TOTAL DA DESPESA ESTIMADA 3.000.000,00

Art. 4º - A aplicação dos recursos discriminados no art. 3º, far-se-á de acordo com a programação estabelecida para as Unidades Orçamentárias, aprovada nos quadros componentes da presente Lei.

Parágrafo único – É permitido o remanejamento das dotações de pessoal e seus encargos, visando uma melhor adequação da Folha de Pagamento ao Plano de Cargos e Salários e à Estrutura Administrativa, bem como as eventuais movimentações do pessoal, na forma do Parágrafo ünico do art. 66, da Lei Federal nº 4320/64.

Art. 5º - Durante a execução, fica o Poder Executivo autorizado, no âmbito de seu orçamento a abrir Créditos Adicionais Suplementares até o limite de 40% (Quarenta por cento) da despesa fixada nesta lei, para reforçar dotações que se

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tornarem insuficientes, podendo para tanto, utilizar um independente do outro, os seguintes recursos:

I – anulação parcial ou total de dotações orçamentárias, na forma do art. 43, da Lei Federal nº 4320/64;

II – utilizar o excesso de arrecadação apurado na forma do art. 43, da Lei Federal nº 4.320/64;

III – utilizar o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior, na forma do art. 43, da Lei Federal 4.320/64.

Parágrafo ünico : O Executivo poderá utilizar-se da reserva de contingência na sua totalidade.

Art. 6º - Fica o Executivo autorizado a tomar as medidas necessárias para ajustar os dispêndios ao efetivo orçamento da receita.

Parágrafo único – Durante a Execução Orçamentária, fica o Executivo autorizado a realizar Operações de Crédito por Antecipação da Receita no limite dos dispositivos da Resolução Federal 78/98.

Art. 7º - Revogam-se as disposições em contrário e entra esta Lei em vigor em 1º de janeiro de 2001.

Florestal, 20 de dezembro de 2000.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei nº 650/2000

APROVA O PLANO PLUNIANUAL DE GOVERNO PARA O TRIÊNIO 2001/2003.

A Prefeitura Municipal de Florestal, através de seus representantes legais aprova, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte LEI:

Art. 1º - O Plano Plurianual de Governo para o Triênio acima referido, elaborado na forma do Artigo 165 da Constituição Federal e Artigos 153 e 171, alínea “a” da Constituição Estadual, e nos termos da Lei de Diretrizes Orçamentárias, aprovada anteriormente, desdobra-se conforme os anexos nº 01 e 02 acostados na presente proposta de Lei.

Art. 2º - Os recursos destinados ao financiamento das Metas previstas no Plano Plurianual de Governo para o Triênio 2001/2003, foram projetados com base na execução orçamentária do 1º semestre do ano 2000.

Art. 3º - Na elaboração das Propostas Orçamentárias anuais, no período, serão reajustadas as importâncias e percentuais, podendo em consequência do incremento da Receita, serem criadas novas, suprimidas ou reformuladas as metas constantes dos anexos desta proposta de Lei.

Art. 4º - Os percentuais referentes aos exercícios de 2001/2003, estimados a preços de 2000, serão corrigidos monetariamente por ocasião da elaboração dos Orçamentos anuais correspondentes àqueles exercícios.

Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor em 01 de janeiro de 2001, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, em 20 de dezembro de 2000.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 651

Autoriza concessão de subvenções, auxílios e contribuições e contém outras providências.

A Câmara Municipal de Florestal, MG, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Com base nas organizações Orçamentárias do Município e respectivos créditos adicionais autorizados, fica o Executivo Municipal autorizado a conceder subvenções, auxílios financeiros e contribuições, conforme a seguinte designação:

Subvenções SociaisAPAE............................................................................15.000,00AESE.............................................................................10.000,00TOTAL...........................................................................25.000,00

Parágrafo ünico: Os valores constantes desta autorização correrão por conta de Rubricas próprias e se necessário da “Reserva de Contingência”.

Art. 2º - Fundamentalmente é nos limites das possibilidades do Município, a concessão de subvenções sociais, auxílios e contribuições visará a prestação de serviços essenciais de assistência social, médica, hospitalar, educacional, cultural e desportiva.

Art. 3º - Somente as instituições cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias, a critério da administração Municipal serão concedidas em benefícios desta Lei.

Art. 4º - A concessão de Subvenções Sociais destinadas às atividades sem fins lucrativos somente poderão ser realizadas após observadas as seguintes condições:

1 – Atender direto ao Público de forma gratuita.2- Apresentar declaração de regular funcionamento nos últimos dois anos,

emitida no exercício de 2001 por Autoridade Legal.3- Comprovar a regularidade do mandato de sua diretoria.4- Ser declarada por Lei como entidade de Utilidade Pública.5 – Apresentar o plano de aplicação dos Recursos, especificando as metas e

objetivos.6- Existir recursos Orçamentários e financeiros.7- Celebrar o respectivo convênio.

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Art. 5º - O valor do auxílio sempre que possível, será calculado com base em unidade de serviços efetivamente prestados postos à disposição dos interessados, obedecendo os padrões mínimos de eficiência previamente fixados por autoridades competentes.

Art. 6º - É vedada a concessão de ajuda financeira a qualquer título a empresa de fins lucrativos salvo a se tratar de subvenções econômicas cuja autorização seja expressa em lei especial e atender às condições estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 7º - A desatinação de recursos a títulos “contribuições”, a qualquer entidade, para despesas correntes e de capital, além, de atender ao que determina o artigo 12, parágrafos 2º e 6º da Lei nº 4.320/64, somente poderá ser efetivada mediante previsão na Lei Orçamentária.

Art. 8º - As Transferências de recursos do Município, consignadas na Lei Orçamentária, para o Estado, União ou outro Município, a qualquer título, inclusive auxílios financeiros e contribuições, serão realizadas exclusivamente mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, na forma da legislação vigente.

Art. 9º - Fica o Executivo Municipal autorizado a conceder auxílio-funeral, auxílio-moradia, auxílio-transporte, auxílios de assistência médica e hospitalar e auxílio de medicamentos a indigentes desvalidos até o limite das dotações Orçamentárias.

Art. 10 – As Entidades Privadas beneficiadas com recursos públicos a qualquer título submeter-se ano à fiscalização do poder concedeste através do envio de prestação de contas ao órgão competente, sem a finalidade de verificar o cumprimento de metas e objetivos constantes no plano de aplicação dos recursos.

Parágrafo Ünico – O prazo para prestação de contas dos recursos recebidos será tratado no respectivo convênio.

Art. 11 – Esta lei entra em vigor a partir de 1º (primeiro) de janeiro de 2001, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 20 de dezembro de 2000.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 652/2000

“Cria o Conselho de Alimentação Escolar do Município de Florestal, localizado no Estado de Minas Gerais e dá outras providências”.

Faço saber que a Câmara Municipal de Florestal, aprovou, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica criado o Conselho de Alimentação Escolar – C. A . E. , órgão deliberativo e de assessoramento, para atuar na fiscalização do PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – P.N.A . E., NA FORMA ESTABELECIDA NA RESOLUÇÃO Nº015 DE 25 DE AGOSTO DE 2000, DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, ANEXO 01, PARTE INTEGRANTE DESTA LEI.

Art. 2º - As COMPETÊNCIAS DO C. A . E., A SUA NOMEAÇÃO E AS ATRIBUIÇÕES DE SEUS CONSELHEIROS, serão definidas pelo Poder Executivo, atendendo legalmente o que dispõe a totalidade do conteúdo da resolução supra citada.

Art. 3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, e especialmente a Lei nº 593 de 02 de abril de 1997.

Prefeitura Municipal de Florestal, em 02 de janeiro de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 653

“Altera os vencimentos constantes do Anexo III da Lei Municipal nº 361/88 e dá outras providências”.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Os vencimentos dos cargos constantes do anexo III da Lei Municipal nº 361/88, passam a vigorar a partir de 1º de fevereiro de 2001, com os seguintes valores:

I – Cargos efetivosa) Auxiliar de Secretaria – Nível CL – 4.............................R$250,00

II- Cargos Comissionadosa) Secretário da Câmara – Nível – CL – 1 ...........................R$450,00b) Assessor Jurídico – Nível – CL –2 ................................. .R$700,00c) Contador – Nível CL – 3 ..................................................R$300,00d) Contínuo – Nível CL – 5...................................................R$180,00e) Servente – Nível CL – 6 ...................................................R$180,00

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação com os efeitos nela especificados.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 21 de março de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei nº 654

“Altera níveis de vencimentos, altera nomenclatura, cria cargos e dá outras providências”.

A Câmara Municipal de Florestal, MG, por seus representantes aprovou, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Ficam alterados os níveis de vencimentos dos seguintes cargos constantes da Lei Complementar nº 02/93.Quantidade Denominação Provimento Nível Valor01 Chefe de Gabinete Comissão XXVI R$910,5301 Assessor Jurídico Comissão XXVI R$910,5301 Assessor Comissão XX R$ 599,8701 Diretor de Obras e Serviços

UrbanosComissão XX R$ 599,87

01 Diretor de Educação Ensino Fundamental

Comissão XIX R$ 559,87

01 Orientador pedagógico efetivo XV R$ 423,6601 Supervisor pedagógico efetivo XVIII R$ 521,96

Art. 2º - Fica alterada a nomenclatura e nível de vencimento do cargo Constante da Lei Complementar nº 02/93.

Denominação anterior

Denominação Número de vagas

Provimento Nível Valor

Secretário Diretora de Gabinete

01 Comissão XV R$ 423,66

Art. 3º - Ficam criados os cargos com respectivos vencimentos e provimentos:Quantidade Denominação Provimento Nível Valor02 Diretor de Ensino

FundamentalComissão XVIII R$ 521,96

02 Coordenador do Ensino Fundamental

Comissão XVIII R$ 521,96

01 Coordenador de Esportes, Lazer e Turismo

Comissão XVIII R$ 521,96

01 Coordenador de Saúde

Comissão XVIII R$ 521,96

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Art. 4º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das rubricas próprias do orçamento vigente.

Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário, entrando esta Lei em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de fevereiro de 2001.

Prefeitura Municipal de Florestal, 04 de abril de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei Nº 655

“Dispõe sobre Placas de Advertência para evitar danos ao Meio Ambiente e dá outras providências.”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica o Chefe do Poder Executivo Municipal autorizado a afixar placas de cunho educativo, advertindo motoristas, pedestres e ao povo em geral, com dizeres alusivos à preservação do meio ambiente no município de Florestal, especialmente quanto aos mananciais de água de uso da população.

Art. 2º - Quando o domínio do local de afixação da placa pertencer a outro ente da Federação ou a terceiro, o Chefe do Executivo Municipal deverá obter deste a necessária autorização, antes da colocação da placa.

Art. 3º - Além da afixação das placas de que trata o art. 1º desta Lei, o Chefe do Executivo Municipal de Florestal deverá promover ampla campanha de conscientização da população local – urbana, suburbana e rural – visando à preservação do meio ambiente, podendo dispor, para tanto, de todos os meios de divulgação necessários para a informar à população.

Art. 4º - As despesas necessárias à confecção de placas e para a campanha de divulgação de que trata a presente Lei, correrão por conta da dotações próprias do orçamento em vigor.

Parágrafo Único: Não existindo dotação no orçamento em vigor, ou sendo insuficiente a porventura existente, fica o Chefe o Poder Executivo autorizado a suplementar ou abrir crédito especial até o limite de R$5.000,00 (cinco mil reais), podendo, inclusive, anular dotações do orçamento vigente para atender as finalidades desta Lei.

Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário.

Art. 6º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 04 de abril de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei nº 656

Institui o Programa de Garantia de Renda Mínima associado a ações sócio-educativas e determina outras providências – “Bolsa-Escola”.

Art. 1º - Fica instituído, no âmbito deste Município, o Programa de Garantia de Renda Mínima associado a ações sócio-educativas.

§ 1º - São beneficiárias do programa instituído por esta Lei as famílias com renda per capita até noventa reais mensais, que possuam sob sua responsabilidade crianças com idade entre seis e quinze anos, matriculadas em estabelecimentos de ensino fundamental regular, com frequência escolar igual ou superior a oitenta e cinco por cento.

§ 2º - Para fins do parágrafo anterior, considera-se:I – família: a unidade nuclear, eventualmente ampliada por outros indivíduos

que com ela possuam laços de parentesco, que forme um grupo doméstico, vivendo sob o mesmo teto e mantendo sua economia pela contribuição de seus membros,

II – para enquadramento na faixa etária, a idade da criança, em número anos completados até o primeiro dia do ano no qual se dará a participação financeira da União; e

III – para determinação da renda familiar per capita, a soma dos rendimentos brutos auferidos pela totalidade dos membros da família dividida pelo número de seus membros.

§ 3º O Poder Executivo poderá reajustar o limite de renda per capita fixado no § 1º, desde que atendidas todas as famílias compreendidas na faixa original.

Art. 2º - O Programa instituído por esta Lei tem como objetivo incentivar a permanência das crianças beneficiárias na rede escolar de ensino fundamental, por meio de ações sócio-educativas de apoio aos trabalhos escolares, de alimentação e de práticas desportivas e culturais em horário complementar ao das aulas.

§ 1º - O Poder Executivo definirá as ações específicas a serem desenvolvidas ou patrocinadas pela municipalidade para atingimento dos objetivos do programa.

§ 2º As despesas decorrentes do disposto no parágrafo anterior ocorrerão à conta dos orçamentos dos órgãos encarregados de sua implementação.

Art. 3º - Fica o Poder Executivo autorizado a formalizar a adesão ao Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à educação – “Bolsa-Escola”, instituído pelo Governo Federal.

§ 1º- Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a assumir, perante a União, as responsabilidades administrativas e financeiras decorrentes da adesão ao referido Programa.

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§ 2º - Compete à Secretaria desempenhar as funções de responsabilidade do município em decorrência da adesão ao Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à educação – “Bolsa-Escola”.

Art. 4º - Fica instituído o Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Programa de Garantia de Renda Mínima com as seguintes competências:

I – acompanhar e avaliar a execução das ações definidas na forma do § 1º do art. 2º;

II – aprovar a relação de famílias cadastradas pelo Poder Executivo municipal como beneficiárias do programa;

III – aprovar os relatórios trimestrais de frequência escolar das crianças beneficiárias;

IV – estimular a participação comunitária no controle da execução do programa no âmbito municipal;

V – desempenhar as funções reservadas no regulamento do programa Nacional de Renda Mínima – “Bolsa-Escola”;

VI – elaborar , aprovar e modificar o seu regimento interno; eVII – exercer outras atribuições estabelecidas em normas complementares.

Art. 5º - O Conselho instituído nos termos deste artigo terá 05 membros, nomeados pelo Chefe do Poder Executivo, por indicação das seguintes entidades:

I – 02 representantes da Prefeitura Municipal, sendo no mínimo 01 Professor;II – 01 representante do Poder Legislativo;III – 02 representantes de Pais de Alunos, membros do colegiado (Municipal e

Estudual).IV – 02 representantes de entidade de classe.§ 1º - O membro do conselho, se Servidor Municipal, exercerá as competências

referidas no caput, sem prejuízo das originais.§ 2º - A participação no conselho instituído nos termos deste artigo não será

remunerada, ressalvado o ressarcimento das despesas necessárias à participação nas reuniões.

§ 3º - É assegurado ao Conselho de que trata este artigo o acesso a toda documentação necessária ao exercício de suas competências.

Art. 6º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 7º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 05 de maio de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 657

“Reajusta os vencimentos dos Servidores Municipais e dá outras providências”

A Câmara Municipal de Florestal, MG, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Ficam reajustados em 10% (dez por cento) a tabela de vencimentos dos Servidores Municipais a partir de 1º de maio de 2001.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das rubricas próprias do orçamento vigente.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário, entrando esta Lei em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 06 de junho de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 658

“Reajusta os vencimentos dos Servidores do Poder Legislativo de Florestal”.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Ficam reajustados em 10% (dez por cento) os vencimentos dos Servidores do Poder Legislativo do Município de Florestal, a partir de 1º de maio de 2001.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação com os efeitos nela especificados.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 06 de junho de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 659

“Reajusta os subsídios do Prefeito e Vice-Prefeito de Florestal”

A Câmara Municipal de Florestal, MG, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Ficam reajustados em 10% (dez por cento) os subsídios do Prefeito e Vice-Prefeito de Florestal, a partir de 1º de maio de 2001.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das rubricas próprias do orçamento vigente.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação com os efeitos nela especificados.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 06 de junho de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 660

“Reajusta os subsídios dos Vereadores e do Presidente da Câmara Municipal de Florestal”

A Câmara Municipal de Florestal, MG, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Ficam reajustados em 10% (dez por cento) os subsídios dos Vereadores e Presidente da Câmara Municipal de Florestal, a partir de 1º de maio de 2001.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação com os efeitos nela especificados.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 06 de junho de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI 661/2001.

“Autoriza o Poder Executivo a firmar convênio com a Caixa Econômica Federal, para viabilizar o empréstimo com consignação em folha de pagamento”.

A Câmara Municipal de Florestal, MG, por seus representantes aprovou, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica autorizado o Poder Executivo a firmar convênio com a Caixa Econômica Federal, para concessão de empréstimos, sob garantia de consignação em folha de pagamento, aos empregados/servidores da Prefeitura Municipal.

Art. 2º - Para fins do artigo anterior, enquadram-se os seguintes servidores:I – com mais de 6 (seis) meses de efetivo exercício;II- aposentado por tempo de serviço, desde que seus vencimentos sejam pagos

pelo ex-empregador;III- pensionista, desde que esta condição seja decorrente de morte do empregado

e que seus proventos sejam pagos pelo ex-empregador;IV – que possuam contrato de trabalho com duração superior ao prazo previsto

para a liquidação do empréstimo, após cumpridos os 6 (seis) meses de efetivo exercício;V – com mandato legislativo com prazo superior ao do empréstimo;VI – em licença para tratamento de saúde e que esteja recebendo rendimentos

integrais e pagos pelo empregador.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 06 de junho de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI 662/2001.

“Autoriza o Poder Legislativo de Florestal a firmar convênio com a Caixa Econômica Federal, para viabilizar empréstimos com consignação em folha de

pagamento”.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica autorizado o Poder Legislativo a firmar convênio com a Caixa Econômica Federal, para concessão de empréstimos, sob garantia de consignação em folha de pagamento, aos servidores da Câmara Municipal de Florestal.

Art. 2º - Para fins do artigo anterior, enquadram-se os seguintes servidores:I – com mais de 6 (seis) meses de efetivo exercício;II- aposentado por tempo de serviço, desde que seus vencimentos sejam pagos

pelo ex-empregador;III- pensionista, desde que esta condição seja decorrente de morte do empregado

e que seus proventos sejam pagos pelo ex-empregador;IV – que possuam contrato de trabalho com duração superior ao prazo previsto

para a liquidação do empréstimo, após cumpridos os 6 (seis) meses de efetivo exercício;V – com mandato legislativo com prazo superior ao do empréstimo;VI – em licença para tratamento de saúde e que esteja recebendo rendimentos

integrais e pagos pelo empregador.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 06 de junho de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 663

“Cria Örgão Municipal, cargo que especifica e dá outras providências”.

O Povo do Município de Florestal por seus representantes legais aprovou, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica o Executivo Municipal autorizado a criar a Coordenadoria de Meio Ambiente e de Agropecuária.

Art. 2º - Fica o Executivo Municipal autorizado a criar o cargo de Coordenador de Meio Ambiente e de Agropecuária, de provimento comissionado, nível XX, de nomeação privativa do Executivo Municipal.

Art. 3º - As despesas decorrentes da implantação desta lei correrão por conta de rubrica própria no orçamento vigente.

Art. 4º - A Coordenadoria de Meio Ambiente e de Agropecuária tem por objetivo planejar, organizar, dirigir, coordenar, executar e controlar as atividades que visem ao meio ambiente, urbano e rural.

Art. 5º - Para a consecução de seus objetivos compete à Coordenadoria de Meio Ambiente e de Agropecuária:

I – Fazer cumprir as Políticas de Meio Ambiente e Agropecuária Municipais;II – Compor o Sistema de Gestão Ambiental do Município;III – Deliberar sobre assuntos de sua competência, respeitadas as Legislações

Federal, Estadual e Municipal que regem a matéria;IV – Avaliar tecnicamente a extensão dos impactos ambientais inerentes às

atividades da Indústria, do Comércio, da Mineração, da Agroindústria, da Agropecuária e da Prestação de Serviços nos limites do Município;

V – Conceder, respeitada a deliberação do CODEMA, licenças ambientais e alvarás de localização e funcionamento de atividades potencialmente degradadoras e/ou poluidoras do meio ambiente, urbano e rural;

VI – Estabelecer a indenização dos custos de análise ambiental nos moldes do sistemas adotado pelo Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAN, das atividades potencialmente degradadoras e/ou poluidoras do meio ambiente, urbano e rural, das outorgas de uso de água para todos os fins previstos em lei, do tratamento de dejetos, dos projetos e atividades agropecuários e da aprovação de empreendimentos que pressuponham a supressão de cobertura vegetal;

VII – Coordenar a implantação de sistema de fiscalização ambiental que preveja multas para o descumprimento de obrigações de natureza ambiental e agropecuária,

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respeitada a Lei Federal nº 9.605 de 12 de de fevereiro de 1998, o Decreto Federal nº 3.179 de 21 de setembro de 1999 e o Código Tributário Municipal;

VIII- Gerir as receitas mencionadas nos itens V, VI e VII, destinando-os exclusivamente para despesas com o sistema de gestão ambiental do Município;

IX – Avaliar e aprovar as indicações de composição do corpo técnico-administrativo que tem a função de acompanhar, analisar, assessorar, examinar, fiscalizar, julgar, opinar sobre os fatos inerentes às atividades relacionadas ao meio ambiente e à agropecuária no âmbito do município, respeitadas as legislações Federal, Estadual e Municipal;

X – Propor e celebrar convênios, contratos e acordos com entidades públicas e privadas de pesquisas e de atividades ligadas à defesa do meio ambiente e com profissionais devidamente habilidados e/ou de notório saber em assuntos relacionados ao meio ambiente e `a agropecuária;

XI – Fomentar e apoiar a criação de Agroindústrias de pequeno porte;

XII – Incentivar, em todas as suas formas, a criação de entidades de produtores e consumidores;

XIII – Apoiar as iniciativas das comunidades rurais, da sociedade civil organizada e das organizações não governamentais;

XIV – Trabalhar de forma multidisciplinar com outros órgãos municipais em assuntos pertinentes ao seu objetivo.

Art. 6º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 29 de junho de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 664

“Faz Denominação de Creche Municipal”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º- Fica denominada de “Creche Municipal Vereador Stélio Mendes Barroca”, a atual creche existente no município de Florestal.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 08 de agosto de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei nº 665

Denomina campo de futebol, na Comunidade de Gameleira, em Florestal-MG

O Povo do Município de Florestal-MG, por seus representantes legais na Câmara Municipal, aprova e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Denominar-se-á “ABEL EMÍDIO ROSA”, o campo de futebol localizado na Comunidade rural de Gameleira, neste Município.

Art. 2º - A Prefeitura providenciará a colocação de placa indicativa.

Art. 3º - Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 05 de setembro de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei nº 666

“Autoriza a vinculação de percentual do Fundo de Participação dos Municípios - FPM, ao Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraopeba – CISMEP.”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes legais, aprovou e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. lº - Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a repassar valor correspondente a l% (um por cento) do Fundo de Participação dos Municípios – FPM, ao Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraopeba – CISMEP.

Art. 2º - O repasse de que trata o artigo anterior será feito através de depósitos mensais, em conta corrente especial vinculada ao Consórcio, de forma regular e automática, aberta em Banco oficial no foro do Município de Betim-MG.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 18 de outubro de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei nº 667

DENOMINA LOGRADOURO PÚBLICO

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes legais, aprovou e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. lº - Denominar-se-á “Rua Assad Naime”, o logradouro público que tem seu início na Rua Das Paineiras e término na Rua Do Ipê Roxo, que anteriormente era denominada Via Interna Pedestre I no “Conjunto Residencial Amado Ribeiro de Oliveira”.

Art. 2º - Denominar-se-á “Rua Antônio Pereira Filho”, o logradouro público que tem seu início na Rua Das Paineiras e término na Rua Do Ipê Roxo, que anteriormente era denominada Via Interna Pedestre II no “Conjunto Residencial Amado Ribeiro de Oliveira”.

Art. 3º - A Prefeitura Municipal de Florestal providenciará e fará a devida comunicação à ECT – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, à COPASA/MG – Companhia de Saneamento de Minas Gerais, à CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais, à TELEMAR – Empresa de Telecomunicações de Minas Gerais e Outras.

Art. 4º - Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal, 07 de novembro de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal.

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Lei nº 668

“Estima a Receita e Fixa a Despesa do Município de Florestal, para o exercício de 2002.”

O Povo do Município de Florestal, MG, por seus representantes na Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - O Orçamento Geral do Município de Florestal, MG, para o exercício financeiro de 2002, Estima a Receita e Fixa a Despesa em R$ 3.600.000,00 ( Três milhões e seiscentos mil reais), discriminados pelos anexos desta Lei.

Art. 2º - A Receita será realizada mediante a arrecadação dos tributos, renda e outras receitas correntes e de capital, na forma da legislação em vigor e das especificações constantes no anexo nº 02, da Lei 4.320/64, com o seguinte desdobramento:

RECEITAS CORRENTES 3.299.500,00Receita Tributária 216.000,00Receita Patrimonial 55.000,00Receita Agropecuária 5.000,00Transferências Correntes 2.953.500,00Outras Receitas Correntes 70.000,00RECEITAS DE CAPITAL 300.500,00Operações de Crédito 50.000,00Alienação de Bens 20.500,00Transferências de Capital 200.000,00Outras Receitas de Capital 30.000,00TOTAL DA RECEITA 3.600.000,00

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Art. 3º - A despesa será realizada segundo a discriminação dos quadros Programas do Trabalho e Natureza de Despesa, que apresenta o seguinte desdobramento:

01 – POR FUNÇÃO DE GOVERNO

01- Legislativa 186.000,0004- Administração 586.000,0006- Segurança Nacional 40.000,0008- Assistência Social 139.400,0009 – Previdência Social 143.000,0010- Saúde 407.600,0012- Educação 1.004.000,0013- Cultura 47.000,0015- Urbanismo 318.000,0016- Habitação 33.000,0017- Saneamento 199.000,0018 – Gestão Ambiental 30.000,0020 – Agricultura 48.000,0022- Indústria 30.000,0024 - Comunicações 4.000,0026 – Transporte 190.000,0027 – Desporto e Lazer 84.000,0028 – Encargos Especiais 25.000,0099- Reserva de Contingência 86.000,00Total Geral============= 3.600.000,00

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02 – POR CATEGORIAS ECONÔMICAS

Despesas Correntes 2.695.000,00Despesas de Capital 819.000,00Reserva de Contingência 86.000,00TOTAL DA DESPESA 3.600.000,00

03- POR ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO

1- PODER LEGISLATIVO 186.000,001.1 – Câmara Municipal 186.000,002- PODER EXECUTIVO 3.414.000,002.1 – Gabinete e Secretaria do Prefeito 322.000,002.2 – Setor de Administração Geral 224.000,002.3 – Setor de Arrecadação e Tributação 273.000,002.4 – Setor de Saúde Pública 547.000,002.5- Setor Educação, Cultura, Esporte e Lazer 1.130.000,002.6 – Setor de Obras, Viação e Serviços Urbanos 840.000,002.8 – Setor de Agricultura e Pecuária 78.000,00TOTAL DA DESPESA 3.600.000,00

Art. 4º - O Poder Executivo é autorizado, nos termos da Constituição Federal e Lei de Diretrizes Orçamentárias a:

I – Realizar Operações de Crédito por antecipação da receita, nos termos da legislação em vigor;

II – Realizar operações de crédito até o limite estabelecido pela legislação em vigor;

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III – Abrir créditos adicionais suplementares até o limite de 20% (vinte por cento) do orçamento das despesas, nos termos da Legislação vigente;

IV – Transpor, remanejar ou transferir recursos, dentro de uma mesma categoria de programação, nos termos do inciso VI, do artigo 167, da Constituição Federal;

V- Contingenciar parte das dotações, quando a evolução da receita comprometer os resultados previstos.

Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor em 1º de janeiro de 2002, revogando-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 27 de dezembro de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei nº 669

“Dispõe sobre o Plano Plurianual de governo do Município para o quadriênio 2002/2005”.

O Prefeito Municipal de Florestal, MG, no uso das atribuições que lhe confere a legislação, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e eu, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Esta Lei institui o Plano Plurianual do Município de Florestal, MG, para o quadriênio de 2002 a 2005, em cumprimento ao disposto no art. 165, § 1º, da Constituição Federal, especialmente o disposto no parágrafo único do artigo 23, da Lei Federal 4320/64 contendo as Diretrizes, Objetivos e Metas da Administração Municipal para as Despesas de Capital e outras decorrentes e para as atividades relativas aos programas de duração continuada.

Art. 2º - O Plano Plurianual de Governo foi elaborado observando as seguintes diretrizes para a ação do Governo Municipal.

I – garantir aos alunos das escolas municipais melhores condições de ensino;

II – criar condições para o desenvolvimento sócio-econômico do Município; inclusive com o objetivo de aumentar o nível de emprego e melhorar a distribuição de renda;

III – realizar campanhas para a solução de problemas sociais de natureza temporária para que possam ser debelados ou erradicados por esse meio;

IV – integrar a área rural e certas áreas periféricas, ainda à margem de melhoramentos urbanos;

V – integrar os programas municipais com os dos Estados e os do governo Federal;

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VI – intensificar as relações com os Municípios vizinhos, a fim de se dar solução conjunta a problemas comuns.

Art. 3º - Integram a presente Lei os seguintes anexos:a) Anexo I – Diretrizesb) Anexo II – Metas da Administração

Parágrafo ünico: Os valores previstos no Quadro de Metas são estimados a preço de 2001, serão corrigidos monetariamente por ocasião da alteração dos orçamentos anuais, correspondentes àqueles exercícios.

Art. 4º - Na elaboração das propostas orçamentárias anuais, serão reajustadas as importâncias consignadas aos projetos e atividades de duração continuada, podendo em consequência de alterações dos recursos, serem criadas e/ou suprimidas ou reformuladas.

Art. 5º - A exclusão ou a alteração de programas constantes desta Lei ou a inclusão de novo programa serão propostas pelo Poder Executivo, por meio de Projeto de Lei específico.

Parágrafo Único: Fica o poder Executivo autorizado a introduzir modificações no presente plano plurianual, no que respeitar aos objetivos, às ações e às metas programadas para o período abrangido, nos casos de:

I – alteração de indicadores de programas;II – inclusão, exclusão ou alteração de ações e respectivas metas, exclusivamente nos casos em que tais modificações não envolvam aumento nos recursos orçamentários;III – Decorrentes de recursos provenientes de transferências voluntárias.

Art. 6º - O Poder Executivo emitirá relatório de avaliação do Plano Plurianual:I – avaliação do comportamento das variáveis macroeconômicas que embasaram a elaboração do Plano,

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explicitando, se for o caso, as razões das diferenças verificadas entre os valores previstos e observados;II – demonstrativo, por programa, da execução física e financeira do exercício anterior e a acumulada;III – demonstrativo, por programa e para cada indicador, do índice alcançado ao término do exercício anterior, comparado com o índice final previsto;IV – avaliação, por programa, da possibilidade de alcance do índice final previsto para cada indicador e de cumprimento das metas físicas e da previsão de custos para cada ação, relacionando, se for o caso, as medidas corretivas necessárias.

Art. 7º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 27 de dezembro de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Ver em livro próprio anexo I – Diretrizes e anexo II – Metas da Administração.

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Lei nº 670

“Disciplina o transporte de material escolar pelos alunos de até 12 anos de idade”.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica proibido, no município de Florestal, o transporte de material escolar com peso superior a 500 (quinhentos) gramas para criança do ensino fundamental, de até 8 (oito) anos de idade e fica proibido o transporte de material escolar com peso superior a mais de 1 (um) quilo para alunos acima de 8 (oito) até 12 (doze) anos.

Art. 2º - Para atender ao que dispõe o artigo primeiro desta Lei, o coordenador municipal de cada área, nas unidades escolares respectivas, deverá estabelecer o material cuja utilização se faça necessária, ficando cada escola responsável pela guarda ou fornecimento da parte que exceder o peso máximo previsto nesta Lei.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor em 1º de janeiro de 2002.

Prefeitura Municipal de Florestal, 27 de dezembro de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 671

“Estabelece núcleo de Zona Urbana as localidades de Gameleira e Cachoeira de Almas e dá outras providências”

O Povo do Município de Florestal, MG, por seus representantes na Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Ficam instituídos núcleos de área urbana as localidades de “GAMELEIRA” e “CACHOEIRA DE ALMAS”, no município de Florestal/MG, em consonância com o disposto no artigo 32, da Lei Federal 5.172/66, CTN.

Art. 2º - Ficam incorporados à planta de valores, objeto desta aprovação, a tabela a ser definida mediante composição de Comissão Especial com no mínimo de 03 ( três) membros, designada pelo Executivo Municipal.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário, entrando esta Lei em vigor a partir de 1º de janeiro de 2002.

Prefeitura Municipal de Florestal, 27 de dezembro de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 672

“Altera dispositivos das Leis Municipais nº 245/81 e 633/99 e dá outras providências”

O Povo do Município de Florestal-MG, por seus representantes na Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Dá-se nova redação ao inciso II do Art. 5º da Lei 245/81 e Alínea C do art. 1º da Lei 633/99:

Art. 5º - Os loteamentos deverão atender aos seguintes requisitos:

I - .................II – Os lotes terão área mínima de 300 m² (trezentos metros quadrados) e testada

não inferior a 10 m (dez) metros lineares, exceto:a) Quando o loteamento destinar-se à urbanização específica ou edificação de

conjuntos habitacionais de interesse social, deverá ser respeitada contudo, a área mínima de 125 m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 08 (oito) metros que deverá ser obrigatoriamente ouvida a Câmara Municipal com aprovação do quorum de 2/3 (dois terços) dos Vereadores.

b) .........................c) No caso de desmembramento a fração desmembrada não poderá ser inferior

a 180 m² (cento e oitenta metros quadrados) e testada de no mínimo 06 (seis) metros lineares.

Art. 2º - Revogam-se as disposições em contrário, entrando esta Lei em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 27 de dezembro de 2001.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 673

“Autoriza enquadramento de vencimentos ao cargo de Chefe de Gabinete”.

A Câmara Municipal de Florestal, MG, por seus Vereadores aprovou, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica autorizado o enquadramento de vencimentos para o nível XXXIII, por simetria na Tabela de Vencimentos, Anexo II, da Lei Complementar nº 02, para o cargo comissionado de Chefe de Gabinete.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta alteração correrão por conta do orçamento vigente.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário, entrando esta Lei em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de janeiro de 2002.

Prefeitura Municipal de Florestal, 07 de março de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 674

“Dispõe sobre a criação do Fundo Previdenciário do Município de Florestal – FPMF – e dá outras disposições”.

A Câmara Municipal de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica instituído o FPMF – Fundo Previdenciário do Município de Florestal, Estado de Minas Gerais, o qual goza de personalidade jurídica própria, de autonomia administrativa e financeira, de direito público e natureza.

§ 1º - O Fundo Previdenciário do Município de Florestal, denominado pela sigla FPMF, se destina a assegurar aos servidores do Município de Florestal e seus dependentes, na conformidade da presente Lei, prestações de natureza previdenciária em consonância com o art. 40 da Constituição Federal, da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998 e demais legislação em vigor.

§ 2º - Na medida em que permitir sua situação econômica poderá o FPMF propiciar, às pessoas abrangidas, determinadas franquias, tendo em vista concorrer para o seu maior bem estar.

Art. 2º - Fica assegurado ao FPMF no que se refere a seus serviços, bens, rendas e ação, todos os privilégios, regalias, isenções e imunidade de que gozam o Município de Florestal.

Art. 3º - O Executivo Municipal enviará no prazo máximo de 30 (trinta) dias Projeto de Lei que regulamentará a estrutura do FPMF.

Art. 4º - Fica autorizada a abertura de crédito especial no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) para fazer face às despesas decorrentes desta Lei.

Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário, entrando esta Lei em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de janeiro de 2002.

Prefeitura Municipal de Florestal, 07 de março de 2002.

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Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Lei nº 675

“Denomina Centro Municipal de Apoio e dá outras providências”

O Povo do Município de Florestal – MG, por seus representantes legais aprova e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica denominado “CENTRO MUNICIPAL DE APOIO JOSÉ MACIAL”, o conjunto de salas construído pela Prefeitura Municipal, na Rua Ezequiel Fraga, nesta cidade.

Art. 2º - A Prefeitura Municipal de Florestal providenciará a colocação de placas indicativas, e fará a devida comunicação à ECT – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, à COPASA/MG – Companhia de Saneamento de Minas Gerais, à CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais, à TELEMAR – Empresa de Telecomunicações de Minas Gerais e outras.

Art. 3º - As despesas decorrentes da presente Lei correrão por conta de dotações próprias constantes do orçamento em vigor.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 05 de abril de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 676Dá nova redação ao Art. 3º da Lei Municipal nº 623/98.

O Povo do Município de Florestal - MG, por seus representantes na Câmara Municipal, aprovou e eu, Prefeito Municipal , em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art.1º- O Art. 3º da Lei Municipal nº 623/98 passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 3º - O Conselho Municipal de Saúde será composto por 16 (dezesseis) Conselheiros obedecendo à seguinte representação:

A) Membros TitularesI) Do Governo Municipal:

04 representantes.

II) Dos Trabalhadores na Área de Saúde:02 representantes do pessoal auxiliar;02 representantes dos profissionais de nível superior.

III) Dos usuários do SUS Municipal:08 representantes dos usuários do SUS (Sistema Único de Saúde).

B) Membros SuplentesParágrafo Único – Para cada um dos membros efetivos deverá haver um membro suplente."

Art. 2º - Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 05 de abril de 2002.

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Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

Lei nº 677

“Obriga o Chefe do Executivo Municipal a implantar um viveiro de mudas em Florestal e dá outras providências.”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica o Chefe do Executivo Municipal obrigado a implantar e manter no município de Florestal, um viveiro de mudas de eucalipto, de plantas ornamentais, de frutas e de matas ciliares para doar à comunidade florestalense, visando melhorar a qualidade do meio ambiente.

Parágrafo único – o Chefe do Poder Executivo terá o prazo de 60 (sessenta) dias para dar início à implantação do viveiro.

Art. 2º - As despesas decorrentes da presente Lei correrão por conta das dotações próprias constantes do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 08 de maio de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei nº 678Reajusta os vencimentos dos servidores municipais

e dá outras providências.

A Câmara Municipal de Florestal, MG, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica reajustado em 11,11% (onze vírgula onze pontos percentuais) os vencimentos dos servidores municipais, em consonância com o art. 37, inciso X, da Constituição Federal, a partir de 1º de maio de 2002.

Parágrafo único: o reajuste previsto no caput não atinge os vencimentos dos servidores que recebem o salário mínimo, em face de já terem sido reajustados pelo mesmo índice a partir de 1º de abril de 2002.

Art. 2º - O piso mínimo de vencimentos da Prefeitura Municipal de Florestal passa a vigorar, a partir de 1º de maio de 2002, no valor de R$ 210,00 (duzentos e dez reais), Nível I, Grau Base da Tabela de Vencimentos.

Art. 3º - As despesas decorrentes desta alteração, correrão por conta do orçamento vigente.

Art. 4º - Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 22 de maio de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei nº 679

“Reajusta os subsídios dos Agentes Políticos do Município de Florestal”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Ficam reajustados em 11,11% (onze vírgula onze pontos percentuais) os subsídios dos Agentes Políticos de Florestal ( Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários Municipais e Vereadores de Florestal), a partir de 1º de maio de 2002, em consonância com o art. 37, X, da Constituição Federal.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei, correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação com os efeitos nela especificados.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 22 de maio de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei nº 680"Dispõe sobre a estruturação do Fundo Previdenciário do Município de Florestal – FPMF – em conformidade com a Lei 674/2002 e dá outras disposições".

A CÂMARA MUNICIPAL por seus Vereadores aprova, e eu, Prefeito Municipal sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO IDOS ÓRGÃOS E SEUS FINS

Art. 1º – Fica estruturado por esta Lei, o Fundo Previdenciário do Município de Florestal, Estado de Minas Gerais, autárquica, gozando de personalidade jurídica própria, de autonomia administrativa e financeira, de direito público e natureza

§ 1º – O Fundo Previdenciário do Município de Florestal, denominado pela sigla FPMF, se destina a assegurar aos servidores do Município de Florestal e seus dependentes, na conformidade da presente Lei, prestações de natureza previdenciária em consonância com o Art. 40 da Constituição Federal, da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de Dezembro de 1998 e demais legislação em vigor.

§ 2º – Na medida em que permitir sua situação econômica poderá o FPMF propiciar, às pessoas abrangidas, determinadas franquias, tendo em vista concorrer para o seu maior bem estar.

Art. 2º – Fica assegurado ao FPMF no que se refere a seus serviços, bens, rendas e ação, todos os privilégios, regalias, isenções e imunidade de que gozam o Município de Florestal.

CAPÍTULO IIDos Beneficiários

Art. 3º Estão filiados ao FPMF, na qualidade de beneficiários, os segurados e seus dependentes.

Art. 4º Permanece filiado ao FPMF, na qualidade de segurado, o servidor ativo que estiver:

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I – cedido para outro órgão ou entidade da Administração direta e indireta da União dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios; e

II – afastado ou licenciado, temporariamente, do cargo efetivo sem recebimento de subsídio ou remuneração do Município, observados os recolhimentos de contribuição previdenciária.

Seção IDos Segurados

Art.5º – São segurados obrigatórios do FPMF:I – Todos os servidores titulares de cargos efetivos, os estáveis, e aqueles em

estágio probatório, da Prefeitura, da Câmara, das autarquias e fundações municipais;II– O servidor efetivo, designado para o exercício de Cargo em comissão,

declarado em Lei de livre nomeação e exoneração.

Art. 6º – A filiação obrigatória do servidor ao FPMF dos atuais Servidores Efetivos será em 1o de abril de 2002, e dos posteriores nomeados, automaticamente filiados na data de sua posse.

Art. 7o - O segurado aposentado que vier a exercer mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal filia-se ao Regime Geral de Previdência Social na condição de exercente de mandato eletivo.

Art. 8º – Perderá a qualidade de segurado:I – Aquele que deixar de exercer atividade que o submeta ao regime do FPMF;II – O servidor que se afastar do exercício de seu cargo com prejuízo dos

vencimentos, salvo se usar da faculdade do Art. 5º;III – aquele que, autorizado a conservar a sua filiação, na forma do Art. 5º,

interromper o pagamento das respectivas contribuições por mais de 06 (seis) meses consecutivos.

Art. 9º – Fica excluído como segurado o aposentado por regime próprio de previdência ou aposentado no Regime Geral de Previdência social.

Parágrafo Único - Na hipótese de acumulação remunerada, o servidor

mencionado neste artigo será segurado obrigatório em relação a cada um dos cargos ocupados.

Art. 10 - A perda da qualidade de segurado importa na caducidade dos direitos inerentes a essa qualidade.

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Art. 11 - A perda da condição de segurado do FPMF ocorrerá nas seguintes hipóteses:

I – morte;

II – exoneração ou demissão;

III – cassação de aposentadoria ou disponibilidade; ou

IV – falta de recolhimento das contribuições previdenciárias nas hipóteses previstas nesta lei.

Seção IIDos Dependentes

Art. 12 – São considerados dependentes do segurado, para os efeitos desta Lei, o cônjuge, a companheira, o companheiro, os filhos menores de 18 (dezoito) anos.

Parágrafo Único: Os filhos do segurado, quando inválidos, serão isentados do limite de idade de que trata o "caput" deste Artigo, desde que não receba benefícios ou proventos de qualquer instituição previdenciária.

Art. 13 - São beneficiários do FPMF, na condição de dependente do segurado:I – o cônjuge, a companheira, o companheiro, e o filho não emancipado, de

qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido;

II – os pais; e

III – o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido.

§1º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e das demais deve ser comprovada.

§2º A existência de dependente indicado em qualquer dos incisos deste artigo exclui do direito ao benefício os indicados nos incisos subseqüentes.

§3º Equiparam-se aos filhos, nas condições do inciso I, mediante declaração escrita dos segurado e desde que comprovada a dependência econômica o enteado e o menor que esteja sob sua tutela e não possua bens suficientes para o próprio sustento e educação.

§4º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantenha união estável com o segurado ou segurada.

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§5º Considera-se união estável, aquela verificada entre o homem e a mulher como entidade familiar, quando forem solteiros, separados judicialmente, divorciados ou viúvos, ou tenham prole em comum, enquanto não se separarem.

Art. 14 - A perda da qualidade de dependente, para os fins do FPMF, ocorre:

I – para o cônjuge:

a ) pela separação judicial ou divórcio, enquanto não lhe for assegurada a prestação de alimentos; ou

b ) pela anulação do casamento.

II – para o companheiro ou companheira, pela cessação da união estável com o segurado, enquanto não lhe for assegurada a prestação de alimentos;

III – para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem vinte e um anos de idade, salvo se inválidos, ou pela emancipação, ainda que inválido, exceto, neste caso, se a emancipação for decorrente de colação de grau científico em curso de ensino superior; e

IV – para os dependentes em geral:

a ) pela cessação da invalidez ou da dependência econômica; ou

b ) pela morte.

c) pelo matrimônio;

d) pela emancipação;

e)pelo falecimento;

Seção IIIDas Inscrições

Art. 15 – Os segurados e seus dependentes estão obrigados a promover a sua inscrição no FPMF da seguinte forma:

I - Para o segurado, a qualificação perante o FPMF comprovada por documentos hábeis;

II - Para os dependentes, a declaração por parte do segurado, sujeita a comprovação da qualificação de cada um por documentos hábeis.

Parágrafo Único – A inscrição é essencial à obtenção de qualquer prestação, devendo o FPMF fornecer, ao segurado documento de comprovação.

Art. 16 - Ocorrendo falecimento do segurado sem que tenha feito sua inscrição e a de seus dependentes, a estes será lícito promove–la, para outorga das prestações a que fizerem jus.

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CAPÍTULO IIIDo Custeio

Art. 17- Fica criado o Fundo de Previdência do Município de Florestal, FPMF, de acordo com o art. 71 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, para garantir o plano de benefícios do FPMF, observados os critérios estabelecidos nesta Lei.

.

Art. 18 - São fontes do plano de custeio do FPMF:

I – contribuição previdenciária do Município;

II – contribuição previdenciária dos segurados;

III – doações, subvenções e legados;

IV – receitas decorrentes de aplicações financeiras e investimentos patrimoniais;

V – valores recebidos a título de compensação financeira, em razão do §9º do art. 201 da Constituição Federal; e

VI – demais dotações previstas no orçamento municipal.

§1º Constituem também fonte do plano de custeio de FPMF as contribuições previdenciárias previstas nos incisos I e II incidentes sobre o abono anual e os valores pagos ao segurado pelo seu vínculo funcional com o Município, em razão de decisão judicial ou administrativa.

§2º As contribuições de que trata este artigo somente poderão ser utilizadas para pagamento de benefícios previdenciários do FPMF e da taxa de administração destinada à manutenção desse Regime.

§3º O valor anual da taxa de administração mencionada no parágrafo anterior será de no máximo 2% (dois por cento) do valor total da remuneração e subsídios auferidos aos servidores no ano anterior.

§4º Os recursos do FPMF serão depositados em conta distinta da conta do Tesouro Municipal.

§5º As aplicações financeiras dos recursos mencionados neste artigo atenderão as resoluções do Conselho Monetário Nacional, sendo vedada a aplicação em títulos públicos, exceto os títulos públicos federais, bem como a utilização desses recursos para empréstimo, de qualquer natureza.

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Art. 19 - As contribuições previdenciárias de que tratam os incisos I e II do art. 17 serão de 12 %(Doze por cento) contribuição do Município e 9 % (nove por cento) contribuição do segurado, respectivamente, incidentes sobre a totalidade da remuneração de contribuição.

§1º Entende-se como remuneração de contribuição o valor constituído pelo vencimento ou subsídio de cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, dos adicionais de caráter individual, ou demais vantagens de qualquer natureza, incorporadas ou incorporáveis, percebidas pelo segurado, exceto:

a ) salário-família;

b ) diária;

c) ajuda de custo;

d) indenização de transporte;

e) adicional pela prestação de serviço extraordinário;

f ) adicional noturno;

g ) adicional de insalubridade, de periculosidade ou pelo exercício de atividades penosas;

h ) adicional de férias;

i ) auxílio-alimentação;

j ) auxílio pré-escolar; e

k ) outras parcelas cujo caráter indenizatório esteja definido em lei.

§2º O abono será considerado, para fins contributivos, separadamente da remuneração de contribuição relativa ao mês em que for pago.

§3º Para o segurado em regime de acumulação remunerada de cargos considerar-se-á, para fins do FPMF, o somatório da remuneração de contribuição referente a cada cargo.

§4º A responsabilidade pelo recolhimento ou repasse das contribuições previstas no art. 17 será o dirigente máximo do órgão ou entidade em que o seguro estiver vinculado e ocorrerá em até dois dias úteis contados da data do pagamento do subsídio, da remuneração, do abono anual e da decisão judicial ou administrativa.

Art. 20. O plano de custeio do FPMF será revisto anualmente, observadas as normas gerais de atuária, objetivando a manutenção de seu equilíbrio financeiro e atuarial.

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Parágrafo único. A avaliação atuarial inicial e as reavaliações atuariais serão encaminhadas ao Ministério da Previdência e Assistência Social no prazo de até trinta dias do encaminhamento do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias ao Poder Legislativo.

Art. 21. O servidor afastado ou licenciado do cargo, sem remuneração ou subsídio, poderá contar o respectivo tempo de afastamento ou licenciamento para fins de aposentadoria, mediante o recolhimento das contribuições previdenciárias.

Parágrafo único. As contribuições a que se referem o caput serão recolhidas diretamente pelo servidor, ressalvadas as hipóteses do artigo seguinte.

Art. 22. O recolhimento das contribuições mencionadas nos incisos I e II do artigo 13 é de responsabilidade do órgão ou entidade em que o servidor estiver em exercício, nos seguintes casos:

I – cedido por outro órgão ou entidade da Administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios; e

II – investido em mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal, nos termos do art. 38 da Constituição da República, desde que o afastamento do cargo se dê com prejuízo da remuneração ou subsídio.

Parágrafo único. Na hipótese prevista no inciso I quando houver opção do servidor pela remuneração ou subsídio do cargo efetivo, o órgão ou entidade cessionária recolherá somente a contribuição prevista.

Art. 23. Nos casos dos arts. 16 e 17, a remuneração de contribuição corresponderá à remuneração ou subsídio relativo ao cargo de que o segurado é titular, calculada na forma do art. 14.

Art. 24. Nos casos do arts. 16 e 17, as contribuições previdenciárias deverão ser recolhidas até o dia quinze do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subseqüente quando não houver expediente bancário no dia quinze.

Parágrafo único. Na hipótese de alteração na remuneração de contribuição, a complementação do recolhimento de que trata o caput deste artigo ocorrerá no mês subseqüente.

Art. 25. A contribuição previdenciária recolhida ou repassada em atraso fica sujeita aos juros aplicáveis aos tributos municipais.

Art. 26. Salvo na hipótese de recolhimento indevido, não haverá restituição de contribuições pagas para o FPMF.

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CAPÍTULO IVDOS BENEFÍCIOS GARANTIDOS AOS SEGURADOS

SEÇÃO IDo Plano de Benefícios

Art. 27. O FPMF compreende os seguintes benefícios:I – Quanto ao segurado:

a ) aposentadoria por invalidez;

b ) aposentadoria compulsória;

c ) aposentadoria por idade e tempo de contribuição;

d ) aposentadoria por idade;

e ) auxílio-doença;

f ) salário-maternidade; e

g ) abono-família.

II – Quanto ao dependente:

a ) pensão por morte; e

b ) auxílio-reclusão.

SEÇÃO IIDa Aposentadoria por Invalidez

Art. 28. A aposentadoria por invalidez será devida ao segurado que for considerado incapaz de readaptação e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nessa condição.

§1º A aposentadoria por invalidez será precedida de auxílio-doença.

§2º A aposentadoria por invalidez terá proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável.

§3º Acidente em serviço é aquele ocorrido no exercício do cargo, que se relacione, direta ou indiretamente, com as atribuições deste, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

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§4º Equiparam-se ao acidente em serviço, para os efeitos desta Lei:

I – o acidente ligado ao serviço que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a redução ou perda de sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;

II – o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, e, conseqüência de:

a ) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de serviço;

b ) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao serviço;

c ) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de serviço;

d ) ato de pessoa privada do uso da razão; e

e ) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior.

III – a doença proveniente de contaminação acidental do segurado no exercício do cargo; e

IV – o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora de local e horário de serviço:

a ) na execução de ordem ou na realização de serviço relacionado ao cargo;

b ) na prestação espontânea de qualquer serviço ao município para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;

c ) em viagem a serviço, inclusive para estudo quando financiado pelo município dentro de seus planos para melhorar capacitação de mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; e

d ) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

§5º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o servidor é considerado no exercício do cargo.

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§6º Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis, a que se refere o parágrafo segundo, tuberculose ativa; hanseníase; alienação mental; neoplasia malígna; cegueira; paralisia irreversível e incapacitante; cardiopatia grave; doença de Parkinsosn; espondiloartrose anquilosante; nefropatia grave; estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante); síndrome da deficiência imunológica adquirida-Aids; e contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada.

§7º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade, mediante exame médico-pericial competente.

§8º Em caso de doença que impuser afastamento compulsório, com base em laudo conclusivo da medicina especializada, ratificado pela junta médica, a aposentadoria por invalidez independerá de auxílio-doença e será devida a partir da publicação do ato de sua concessão.

SEÇÃO IIIDa Aposentadoria Compulsória

Art. 29. O segurado será automaticamente aposentado aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

Parágrafo único. A aposentadoria será declarada por ato, com vigência a partir do dia imediato àquele em que o servidor atingir a idade-limite de permanência no serviço.

Seção IV Da Aposentadoria por Idade e Tempo de Contribuição

Art. 30. O segurado fará jus à aposentadoria voluntária por idade e tempo de contribuição com proventos integrais, desde que preencha, cumulativamente, os seguintes requisitos:

I – tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público;

II – tempo mínimo de cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; e

III – sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade se mulher.

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Seção V

Das disposições Gerais sobre a Aposentadoria

Art. 31. Ressalvado o disposto no art. 29, a aposentadoria vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato.

Art. 32. Para fins de concessão de aposentadoria pelo FPMF é vedada a contagem de tempo de contribuição fictício.

Art. 33. Ressalvadas as aposentadorias decorrentes de cargos acumuláveis na forma da Constituição Federal, será vedada a percepção de mais de uma aposentadoria por conta do FPMF.

Art. 34. Os proventos de qualquer das aposentadorias referidas nesta Lei serão calculados com base nos subsídios ou na remuneração do cargo efetivo em que se dará a aposentadoria.

Parágrafo único. Para o cálculo dos proventos proporcionais ao tempo de contribuição, considerar-se-á a fração cujo numerador será o total desse tempo em anos civis e o denominador, o tempo necessário à respectiva aposentadoria voluntária, com proventos integrais, no cargo considerado.

Art. 35. Será computado, integralmente, o tempo de contribuição no serviço público federal, estadual, distrital e municipal, prestado a égide de qualquer regime jurídico, bem como o tempo de contribuição junto ao Regime Geral de Previdência Social, na forma da lei.

Art. 36. O segurado que, após completar as exigências para as aposentadorias estabelecidas nas Seções pertinentes, permanecer em atividade, fará jus a isenção da contribuição previdenciária até completar a exigência para aposentadoria prevista.

Seção VIDo Auxílio-Doença

Art. 37. O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho por mais de quinze dias consecutivos e consistirá no valor de sua última remuneração.

§1º – O auxílio doença requerido após 30 (trinta) dias contados do afastamento da atividade ou do início da incapacidade, só será devido a partir da data da entrada do requerimento no protocolo do FPMF e será concedido com base em inspeção médica.

§2º Findo o prazo do benefício, os segurados serão submetidos a nova inspeção médica, que concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação do auxílio-doença, pela readaptação ou pela aposentadoria por invalidez.

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§3º Nos primeiros quinze dias consecutivos de afastamento do segurado por motivo de doença, é responsabilidade do município o pagamento de sua remuneração.

Art. 38. O segurado em gozo de auxílio-doença, insusceptível de recuperação para exercício do seu cargo ou de readaptação deverá ser aposentado por invalidez.

Art. 39 – O auxílio doença importará em uma renda mensal correspondente a 80% (oitenta por cento) do vencimento de benefício, acrescido de 1% (um por cento) desse vencimento para cada grupo de 12 contribuições mensais realizadas pelo segurado ao FPMF, até o máximo de 20% (vinte por cento) consideradas como únicas todas as contribuições realizadas no mesmo mês. Em caso de doença ocupacional e acidente de trabalho receberá a remuneração total, e em ambos casos deduzidas as contribuições legais.

Art. 40 – A concessão do auxílio doença será obrigatoriamente precedida de exame médico – pericial a cargo do FPMF e será requerida pelo segurado ou, em seu nome, pelos seus dependentes beneficiários, devendo haver regulamentação pelo Conselho Administrativo, para coibir abusos de reincidência.

Art. 41 – O auxílio doença será devido enquanto durar a incapacidade, até o prazo de 24 (vinte e quatro) meses, a partir do 16º dia do afastamento da atividade.

Art. 42 – O segurado em percepção de auxílio doença fica obrigado, sob pena de suspensão do benefício, a submeter–se aos exames, tratamentos, processos, readaptações profissionais e outros procedimentos prescritos pelo serviço médico do FPMF ou por este contratado, desde que proporcionados com recursos do FPMF, exceto tratamento cirúrgico, que será facultativo, sendo que a periodicidade será regulamentada por ato do Diretor Executivo.

Parágrafo Único – O segurado em percepção de auxílio doença que não se submeter aos procedimentos citados no "caput" deste, sem justificativa prévia e devidamente embasada, terá suspenso o benefício, sem direito a qualquer reembolso, e retornará, imediatamente as suas atividades funcionais.

Seção VIIDo Salário-Maternidade

Art. 43. Será devido salário-maternidade à segurada gestante, por cento e vinte dias consecutivos, com início entre vinte e oito dias antes do parto e a data da ocorrência deste.

§1º Em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto podem ser aumentados de mais duas semanas, mediante inspeção médica.

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§2º O salário-maternidade consistirá numa renda mensal igual ao subsídio ou remuneração da segurada.

§3º Em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico, a segurada terá direito ao salário-maternidade correspondente a duas semanas.

Art. 44. O salário-maternidade não poderá ser acumulado com benefício por incapacidade.

Seção VIIIDo Abono-Família

Art. 45. Será devido o abono-família, mensalmente, ao segurado de baixa renda na proporção do número de filhos ou equiparados, de qualquer condição, de até quatorze anos ou inválidos.

Art. 46. Quando pai e mãe forem segurados do FPMF, ambos terão direito ao abono-família.

Parágrafo único. Em caso de divórcio, separação judicial ou de fato dos pais, ou em caso de abandono legalmente caracterizado ou perda do pátrio-poder, o abono-família passará a ser pago diretamente àquele a cujo cargo ficar o sustento do menor.

Art. 47. O pagamento do abono-família é condicionado à apresentação da certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado ou ao inválido, e à apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória e de comprovação de freqüência à escola do filho ou equiparado.

Art. 48. O Abono-família não se incorporará ao benefício, para qualquer efeito.

Seção IXDa Pensão por Morte

Art. 49. A pensão por morte consistirá numa importância mensal conferida ao conjunto dos dependentes do segurado, quando do seu falecimento.

§1º Será concedida pensão provisória por morte presumida do segurado, nos seguintes casos:

I – sentença declaratória de ausência, expedida por autoridade judiciária competente; e

II – desaparecimento em acidente, desastre ou catástrofe.

§2º A pensão provisória será transformada em definitiva com o óbito do segurado ausente ou deve ser cancelada com o reaparecimento do mesmo, ficando os dependentes desobrigados da reposição dos valores recebidos, salvo má-fé.

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Art. 50. A pensão por morte será devida aos dependentes a contar:

I – do dia do óbito;

II – da data da decisão judicial, no caso de declaração de ausência; ou

III – da data da ocorrência do desaparecimento do segurado por motivo de acidente, desastre ou catástrofe, mediante prova idônea.

Art. 51. O valor da pensão por morte será igual ao valor dos proventos do servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito o servidor em atividade na data de seu falecimento.

Art. 52. A pensão será rateada entre todos os dependentes em partes iguais e não será protelada pela falta de habilitação de outro possível dependente.

§1º O cônjuge ausente não exclui do direito à pensão por morte o companheiro ou companheira, que somente fará jus ao benefício mediante prova de dependência econômica.

§2º A habilitação posterior que importe inclusão ou exclusão de dependente só produzirá efeitos a contar da data de inscrição ou habilitação.

§3º Serão revertidos em favor dos dependentes e rateados entre eles a parte do benefício daqueles cujo direito à pensão se extinguir.

§4º O pensionista deverá anualmente declarar que o segurado permanece desaparecido, ficando obrigado a comunicar imediatamente ao gestor do FPMF o reaparecimento deste, sob pena de ser responsabilizado civil e penalmente pelo ilícito.

Art. 53. A cota da pensão será extinta:

I – pela morte;

II – para o pensionista menor de idade, ao completar vinte e um anos, salvo, se inválido, ou pela emancipação, ainda que inválido, exceto, neste caso, se a emancipação for decorrente de colação de grau científico em curso de ensino superior.

III – pela cessação de invalidez.

Parágrafo único. Com a extinção do direito do último pensionista extinguir-se-á a pensão.

Art. 54. A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, observado o dispositivo legal.

Art. 55. Não faz jus à pensão o dependente condenado pela prática de crime doloso de que tenha resultado a morte do segurado.

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Art. 56. Será admitido o recebimento, pelo dependente, de até duas pensões no âmbito do FPMF, exceto a pensão deixada por cônjuge, companheiro ou companheira que só será permitida a percepção de uma, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa.

Art. 57. A condição legal de dependente, para fins desta Lei, é aquela verificada na data do óbito do segurado, observados os critérios de comprovação de dependência.

Parágrafo único. A invalidez ou a alteração de condições quanto ao dependente, supervenientes à morte do segurado, não darão origem a qualquer direito à pensão.

Seção XDo Auxílio- Reclusão

Art. 58. O auxílio-reclusão consistirá numa importância mensal concedida aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão que não perceber remuneração dos cofres públicos.

§1º O auxílio-reclusão será rateado em cotas-partes iguais entre os dependentes do segurado.

§2º O auxílio-reclusão será devido ao contar da data em que o segurado preso deixar de perceber dos cofres públicos.

§3º Na hipótese de fuga do segurado, o benefício será restabelecido a partir da data da recaptura ou da reapresentação à prisão, nada sendo devido aos seus dependentes enquanto estiver o segurado evadido e pelo período de fuga.

§4º Para a instrução do processo de concessão deste benefício, além da documentação que comprovar a condição de segurado e de dependentes, serão exigidos:

I – documento que certifique o não pagamento do subsídio ou da remuneração ao segurado pelos cofres públicos, em razão da prisão; e

II – certidão emitida pela autoridade competente sobre o efetivo recolhimento do segurado à prisão e o respectivo regime de cumprimento da pena, sendo tal documento renovado trimestralmente.

§5º Caso o segurado venha a ser ressarcido com o pagamento da remuneração correspondente ao período em que esteve preso, e seus dependentes tenham recebido auxílio-reclusão, o valor correspondente ao período de gozo do benefício deverá ser restituído ao FPMF pelo segurado ou por seus dependentes, aplicando-se os juros e índices de correção incidentes no ressarcimento da remuneração.

§6º Aplicar-se-ão ao auxílio-reclusão, no que couberem, as disposições atinentes à pensão por morte.

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§7º Se o segurado preso vier a falecer na prisão, o benefício será transformado em pensão por morte.

CAPÍTULO VDo Abono Anual

Art. 59. O abono anual será devido àquele que, durante o ano, tiver recebido proventos de aposentadoria, pensão por morte, auxílio-reclusão ou auxílio-doença pagos pelo FPMF.

Parágrafo único: O abandono de que trata o caput será proporcional em cada ano ao número de meses de benefício pago pelo FPMF, em que cada mês corresponderá a um doze avos, e terá por base o valor do benefício do mês de dezembro, exceto quando o benefício encerrar-se antes deste mês, quando o valor será do mês de cessação.

CAPÍTULO VISEÇÃO I

DO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES E CONSIGNAÇÕES

Art. 60 – A arrecadação das contribuições devidas ao FPMF compreende o respectivo desconto e seu recolhimento, deverá ser realizada observando–se as seguintes normas:

I – os setores encarregados de efetuar o pagamento dos servidores, dos órgãos municipais, caberá descontar, no ato do pagamento, as importâncias de que trata o Inciso I, do Art. 43.

II – caberá do mesmo modo, aos setores mencionados, recolher ao FPMF ou a estabelecimento de crédito indicado, até o dia 20 (vinte) do mês subsequente, a importância arrecadada na forma do item anterior, juntamente com as contribuições previstas , conforme o caso.

§ 1º – Sobre o atraso de recolhimento na conformidade do Inciso II deste Art., incidirá juros de 1% (um por cento) ao mês ou fração, se prejuízo do disposto no § segundo.

§ 2º : Para garantia do recolhimento previsto na forma do Inciso II deste Art., no caso de inadimplência, fica o Diretor Executivo do FPMF autorizado a efetuar débito na conta corrente da prefeitura Municipal de Florestal, conta FPMF do Banco do Brasil S/A, através de apresentação do GIR – Guia de Informação e Recolhimento referente ao mês ou meses de competência em atraso.

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§ 3º – A aplicação do disposto no § anterior, obriga o Diretor Executivo do FPMF a comunicar o fato, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, à Câmara Municipal, sob pena de crime de responsabilidade.

Art. 61 – O segurado que se valer da faculdade prevista no Art. 5º fica obrigado a recolher mensalmente, até o dia 20, diretamente ao FPMF as contribuições devidas.

Art. 62 – As importâncias correspondentes às consignações averbadas para amortização de empréstimos, de qualquer espécie, contraídos com o FPMF por servidores, serão também descontadas e recolhidas da mesma forma estabelecida devendo a respectiva relação discriminativa entregue ao FPMF.

SEÇÃO IIDA FISCALIZAÇÃO

Art. 63 – O FPMF poderá a qualquer momento requerer, dos Órgãos do Município, quaisquer documento para efetuar levantamento fiscal, a fim de apurar irregularidades na incidência de cargos previdenciários previstos no plano de custeio, observados ao prazos da Lei Orgânica do Município.

Parágrafo único – A fiscalização será feita por diligência e, exercida por qualquer dos servidores do FPMF investido na função de fiscal, através de Portaria do Diretor Executivo.

CAPÍTULO VIIDA GESTÃO ECONÔMICA – FINANCEIRA

SEÇÃO IDAS GENERALIDADES

Art. 64 – As importâncias arrecadadas pelo FPMF são de sua propriedade, e em caso algum poderão ter aplicação inversa da estabelecida nesta Lei, sendo nulos de pleno direito os atos que violarem este preceito, sujeito os autores às sanções estabelecidas na legislação pertinente, além de outras que lhe possam ser aplicadas.

Art. 65 – O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

SEÇÃO IIDA APLICAÇÃO DAS RESERVAS

Art. 66 – A aplicação das reservas do FPMF cuja programação anual constará de Parte especial do orçamento, destina–se essencialmente a garantir renda média necessária a suplementar o custeio de benefícios assegurados por esta Lei.

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Art. 67 – A aplicação das reservas se fará tendo em vista:

I – a segurança quanto à recuperação ou conservação do valor real, em poder aquisitivo, do capital investido, bem como do recebimento regular dos juros previstos para as aplicações de renda fixa.

II – a obtenção do máximo de rendimento compatível com a segurança e grau de liquidez, nas aplicações destinadas a compensar as operações de caráter social.

III – o critério de utilidade social, satisfeita, no conjunto das aplicações, a rentabilidade mínima prevista para o equilíbrio financeiro.

Parágrafo único – Para garantia do disposto neste Art., o FPMF poderá movimentar suas reservas financeiras em qualquer instituição financeira, desde que comprovadamente ofereça maior rentabilidade do capital investido.

Art. 68 – Para alcançar os objetivos enumerados no Art. anterior, o FPMF realizará as operações de conformidade com o planejamento financeiro aprovado pelo Conselho Administrativo.

CAPÍTULO VIIIDO ORÇAMENTO E DA CONTABILIDADE

SEÇÃO IDO ORÇAMENTO

Art. 69 – O orçamento do FPMF evidenciará as políticas e o programa de trabalho governamental observados o plano plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias e os princípios da universalidade e do equilíbrio.

§ 1º – O orçamento do FPMF integrará o orçamento do Município em obediência ao princípio da unidade.

§ 2º – O orçamento do FPMF observará, na sua execução, os padrões e as normas estabelecidas na legislação pertinente.

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SEÇÃO IIDA CONTABILIDADE

Art. 70 – A contabilidade do FPMF tem por objetivo evidenciar a situação financeira, patrimonial e orçamentária do sistema municipal de previdência, observados os padrões e normas estabelecidas na legislação pertinente.

Art. 71 – A contabilidade será organizada de forma a permitir o exercício de suas funções de controle prévio, concomitante e subsequente o de informar, inclusive de apropriar e apurar os custos dos serviços, e, consequentemente de concretizar os seus objetivos, bem como, interpretar e analisar os resultados obtidos.

Art. 72 – A escrituração contábil será feita pelo método das partidas dobradas.

§ 1º – A contabilidade emitirá relatórios mensais de gestão, inclusive dos custos dos serviços.

§ 2º – Entende–se por relatórios de gestão os balancetes mensais de receitas e despesas do FPMF e demais demonstração exigidas pela administração e pela legislação pertinente.

§ 3º – As demonstrações e os relatórios produzidos passarão a integrar a contabilidade do Município.

Art. 73 – O FPMF observará ainda o registro contábil individualizado das contribuições de cada segurado e do ente estatal, conforme diretrizes gerais.

CAPÍTULO IXDA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Art. 74 – O FPMF, publicará, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada mês, demonstrativo da execução orçamentária mensal e acumulada até o mês anterior ao do demonstrativo, explicitando, conforme diretrizes gerais, de forma desagregada:

I – o valor de contribuição do ente estatal.

II – o valor da contribuição dos servidores públicos ativos.

III – o valor da contribuição dos servidores públicos inativos e respetivos pensionistas.

IV – o valor da despesa total com pessoal ativo.

V – o valor da receita corrente líquida do ente estatal, calculada nos termos do § 1º, do Art. 2º, da Lei 9.717 de novembro de 1998.

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VI – os valores de quaisquer outros itens considerados para efeito de cálculo da despesa líquida de que trata o § 2º do Art. 2º da Lei 9.717 de 27 de novembro de 1998.

SEÇÃO IDA DESPESA

Art. 75 – Nenhuma despesa será realizada sem a necessária autorização orçamentária.

Parágrafo único – Para os casos de insuficiências e omissões orçamentárias poderão ser utilizados os créditos adicionais suplementares e especiais, autorizados por Lei e abertos por decreto do executivo.

Art. 76 – A despesa do FPMF constituirá de:

I – pagamento de prestações de natureza previdenciária.

II – aquisição de material permanente e de consumo e de outros insumos necessários ao funcionamento do FPMF.

III – desenvolvimento e aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão, planejamento, administração e controle.

IV – atendimento de despesas diversas de caráter urgente e inadiável, necessárias à execução das ações e serviços mencionados na presente Lei.

V – pagamento de vencimentos do pessoal que compõe o quadro de servidores do FPMF.

SEÇÃO IIDAS RECEITAS

Art. 77 – A execução orçamentária das receitas se processará através da obtenção de seu produto nas fontes determinadas nesta lei.

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CAPÍTULO XDA ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL

SEÇÃO IDA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 78 – A organização administrativa do FPMF, compreenderá os seguintes órgãos:

SUB SEÇÃO IÓRGÃOS DE DIREÇÃO

I – Conselho Administrativo, com funções de deliberação superior.

II – Conselho Fiscal, com função de fiscalização orçamentária de verificação de contas e de julgamento de recursos.

III – Diretor Executivo, com função executiva de administração superior.

SUB SEÇÃO IIÓRGÃOS EXECUTIVOS

a) Divisão de benefícios;

b) Divisão de Administração e Contabilidade;

c) Divisão de Tesouraria;

d) Assessoria Jurídica;

e) Médico Peritos.

Art. 79 – Os órgãos executivos poderão ser desdobrados em Seção, por iniciativa do Diretor Executivo, com a aprovação do Conselho Administrativo, para melhor execução de suas atribuições.

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SEÇÃO IIDOS ÓRGÃOS

Art. 80 – O Conselho será composto de 01 (um) representante do Executivo, 01 (um) representante do Legislativo e 03 (três) representantes dos segurados, que serão designados pelos Chefes dos Poderes respectivos, e os representantes dos segurados, serão escolhidos dentre os servidores municipais, por eleição, garantida a participação dos servidores inativos, sendo esta também a forma para escolha dos representantes do Conselho Administrativo.

§ único – Os membros do Conselho Administrativo terão mandato de 02 (dois) anos, permitida a recondução de 2/3 (dois terços) de cada representação de seus membros.

Art. 81 – O Conselho Administrativo se reunirá com a maioria dos seus membros, pelo menos 02 (duas) vezes ao ano cabendo–lhe especificamente:

I – elaborar seu regimento interno;

II – eleger o seu presidente;

III – aprovar o quadro de pessoal;

IV – decidir sobre qualquer questão administrativa e financeira que lhe seja submetida pelo Diretor Executivo ou pelo Conselho Fiscal.

V – julgar os recursos interpostos das decisões do Conselho Fiscal e dos atos do Diretor Executivo não sujeitos a revisão daquele.

VI – apreciar sugestões e encaminhar medidas tendentes a introduzir modificações na presente Lei, bem como resolver os casos omissos.

Parágrafo único – As deliberações do Conselho Administrativo serão promulgados por meio de Resoluções.

Art. 82 – A função do secretário do Conselho Administrativo será exercida por um servidor do FPMF, através de solicitação do Diretor Executivo.

Art. 83 – Os membros do Conselho Administrativo e Fiscal nada perceberão pelo desempenho do mandato.

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Art. 84 – O Conselho Fiscal, se reunirá ordinariamente a cada 06 (seis) meses, e extraordinariamente sempre que convocada por seu Presidente, cabendo–lhe especificamente:

I – elaborar seu regimento interno;

II – eleger seu Presidente;

III – acompanhar a execução orçamentária do FPMF.

IV – julgar os recursos interpostos por segurados e dependentes dos despachos atinentes a processo e benefícios.

§ 1º – O Conselho Fiscal será composto de 05 (cinco) membros, sendo 03 (três) titulares e 02 (dois) suplentes, eleitos dentre os servidores municipais, para mandato de 02 (dois) anos permitida a recondução por uma única vez.

§ 2º – O Presidente do Conselho Fiscal será escolhido entre seus membros e exercerá o mandato.

Art. 85 – O Diretor Executivo, nos termos desta lei, será nomeado pelo Prefeito Municipal, para mando de 02 (dois) anos, juntamente com o cargo de Tesoureiro que terá o mesmo prazo de duração e substituirá o Diretor Executivo em todos os seus impedimentos, permitida a recondução de ambos.

§ único – O Diretor Executivo do FPMF, bem como os membros dos Conselhos Administrativo e Fiscal, respondem diretamente por infração ao disposto nesta Lei e na Lei 9.717, de 27 de Novembro de 1998, sujeitando–se no quer couber, ao regime repressivo da lei 645 de 15 de julho de 1997, e alterações subsequentes, conforme diretrizes gerais.

Art. 86 – Compete especificamente ao Diretor Executivo:

I – representar o FPMF em todos os atos e perante quaisquer autoridades;

II – comparecer às reuniões do Conselho Administrativo, sem direito a voto;

III – cumprir e fazer cumprir as decisões do Conselho administrativo;

IV – propor, para aprovação do Conselho Administrativo o quadro de pessoal do FPMF;

V – nomear, admitir, contratar, prover, transferir, exonerar, demitir ou dispensar servidores do FPMF;

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VI – apresentar balancetes mensais ao Conselho Fiscal;

VII – despachar os processos de habilitação a benefícios;

VIII – movimentar as contas bancárias do FPMF conjuntamente com o Tesoureiro;

IX – fazer delegação de competência a servidores do FPMF;

X – praticar todos os demais atos de administração.

§ 1º - O Diretor Executivo será assistido, em caráter permanente ou mediante serviços contratados, por assessores incumbidos de colaborar e orientar na solução de problemas técnicos, jurídicos e atuariais do FPMF.

§ 2º - Para melhorar desenvolvimentos das funções do FPMF poderá ser feito desdobramento de órgãos, por deliberação do Conselho Administrativo ou por manifestação do Diretor Executivo com a anuência deste Conselho.

Art. 87 – Aos órgãos executivos caberão além de outras que lhe forem estipuladas em ato do Diretor Executivo, as seguintes atribuições:

I – à Divisão de Administração e Contabilidade: todos os serviços atinentes a pessoal, material, bens móveis e imóveis, correspondência, contabilidade, recebimentos, guarda de valores e pagamentos;

II – à Divisão de Benefícios: o processamento dos pedidos de benefícios a franquia;

III – à Divisão de Tesouraria: pela aplicação dos recursos do FPMF;

IV – à Assessoria Jurídica:

a) exercer a função de consultoria e assessoria jurídica ao FPMF, na forma da lei;

b) fixar orientação jurídico normativa, que será cogente a administração do FPMF por solicitação da Diretoria Executiva;

c) representar o FPMF perante os tribunais;

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d) opinar em todos os processos administrativos e disciplinares, nos termos da lei.

V – à Perícia Médica: emitir laudo de avaliação e acompanhamento de parecer ao segurado que se encontrar em situação prevista nesta Lei.

Parágrafo único – Os responsáveis pela Assessoria Jurídica e pela Perícia Médica e Serviço de Contabilidade serão contratados, de acordo com a necessidade pelo Diretor Executivo

SEÇÃO IIIDO PESSOAL

Art. 88 – A admissão de pessoal ao serviço do FPMF se fará mediante concurso público de provas ou de prova de títulos, segundo instruções expedidas pelo Diretor executivo.

Parágrafo único – Ressalvados os profissionais mencionados nesta, serão contratados observando-se o disposto na Lei 8.666/93 e suas modificações.

Art. 89 – O Quadro de pessoal, com as tabelas de vencimentos e gratificações, será proposto pelo Diretor Executivo e aprovado pelo Conselho Administrativo.

Parágrafo único – Os direitos, deveres e regime de trabalho dos servidores do FPMF reger-se-ão pelas normas aplicáveis aos servidores municipais.

Art. 90 – O Diretor Executivo, por necessidade administrativa, poderá requisitar servidores municipais, mediante requerimento ao Prefeito Municipal.

SEÇÃO IVDOS RECURSOS

Art. 91 – Aos servidores do FPMF é facultado recorrer ao Conselho Administrativo, dentro de 30 (trinta) dias, das decisões do Diretor Executivo que considerem lesivas aos seus direitos.

Art. 92 – O Diretor executivo, bem como o segurado e dependentes, poderão recorrer ao Conselho Administrativo, dentro de 30 (trinta) dias contados da data em que elas tomarem conhecimento, das decisões do Conselho Fiscal.

Art. 93 – Os recursos deverão ser interpostos perante o órgão que tenha proferido a decisão, devendo ser, desde logo, acompanhadas das razões e documentos que os fundamentem.

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Art. 94 – Os recursos terão efeito suspensivo, salvo se, em face dos interesses, assim o determinar o próprio órgão recorrido.

Parágrafo único – O órgão recorrido poderá reformar sua decisão, em face do recurso apresentado, caso em que deixará de ser encaminhado à instância superior.

CAPÍTULO XIDOS DEVERES E OBRIGAÇÕES

SEÇÃO IDOS SEGURADOS

Art. 95 – São deveres e obrigações do segurado:

I – cumprir as decisões de direção do FPMF, desde que não tenha se utilizado do prazo para recorrer ao previsto nesta Lei;

II – aceitar e desempenhar com zelo e dedicação os cargos para os quais foram eleitos e nomeados;

III – dar conhecimento à direção do FPMF das irregularidades que tiver ciência, e sugerir as providências que julgarem necessárias;

IV – comunicar ao FPMF qualquer alteração necessária aos seus assentamentos, sobretudo aquelas que digam respeito ao dependente e beneficiários.

Art. 96 – O segurado pensionista terá as seguintes obrigações:

I – cumprir as decisões dos órgãos de direção do FPMF desde que legalmente fundamentadas;

II – apresentar, anualmente, em janeiro, atestado de vida e residência do grupo familiar, beneficiado por esta lei.

III – comunicar por escrito ao FPMF as alterações ocorridas no grupo familiar para efeito de assentamento;

IV – prestar com fidelidade, os esclarecimentos que forem solicitados pelo FPMF.

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CAPÍTULO XIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 97 – É assegurada a concessão de aposentadoria e pensão, a qualquer tempo, nas condições previstas na legislação vigente à data da publicação da Emenda Constitucional nº 20, que trata da Reforma Previdenciária, aos servidores públicos que, até essa data, tenham cumprido os requisitos para obtê-las.

§ 1º - O servidor de que trata esse artigo, que tenha completado as exigências para a aposentadoria integral e que opte por permanecer em atividade fará juz a isenção da contribuição previdenciária até completar as exigências para a aposentadoria contidas no artigo 12, III, "a", desta Lei.

§ 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões dos servidores e seus dependentes que, na data da publicação da Emenda Constitucional, tenham cumprido os requisitos para obtê-las, serão calculados de acordo com a legislação vigente naquela data.

§ 3º - Observando o disposto no Art. 40, § 15, da Constituição, os proventos de aposentadoria e as pensões a serem concedidos aos servidores e seus dependentes que adquirirem o direito do benefício após a publicação da Emenda Constitucional serão calculados de acordo com o disposto nesta lei.

§ 4º - São mantidos todos os direitos e garantias assegurados nas disposições constitucionais vigentes à data de publicação da Emenda Constitucional aos servidores inativos e pensionistas, assim como aqueles que já cumpriram, observado o disposto no Art. 37, XI, da Constituição.

Art. 98 – Observado o disposto nesta lei, o tempo de serviço, considerado pela legislação vigente para efeito de aposentadoria, cumprindo até que a lei federal discipline a matéria, será contado como tempo de contribuição.

Art. 99 – Observado o disposto no Art. anterior e ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas por esta lei estabelecidas, é assegurado o direito à aposentadoria voluntária com proventos integrais calculados de acordo com o disposto nesta Lei, àquele que tenha regularmente um cargo efetivo na Administração Pública, direta, autárquica e fundacional, até 15 de Dezembro de 1998, quando o servidor, cumulativamente:

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I – tiver cinquenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;

II – tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria;

III – contar com tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de :

a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher e,

b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, no dia 16 de Dezembro de 1998, faltaria atingir o limite de tempo constante da alínea anterior.

§ 1º - O servidor de que trata este artigo, desde que atendido o disposto nesta lei, pode aposentar-se com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, quando atendidas as seguintes condições:

I – contar com tempo de contribuição igual, no mínimo à soma de:

a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher, e

b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que, no dia 16 de Dezembro de 1998, faltaria para atingir o tempo constante da alínea anterior.

II – os proventos da aposentadoria proporcional serão equivalentes a setenta por cento do valor máximo que o servidor poderia obter de acordo com o "caput", acrescido de cinco por cento por ano de contribuição que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de cem por cento.

§ 2º - O servidor que tenha preenchido os requisitos previstos no "caput" e § 1º deste artigo, mas não tenha cinco anos no cargo efetivo, poderá aposentar-se com a remuneração do cargo anteriormente ocupado, desde que tenha o mínimo de cinco anos nesse cargo, cumulativamente com os demais requisitos.

§ 3º - O professor, que até a data de publicação da Emenda Constitucional, tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistério e que opte por aposentar-se na forma do disposto no "caput", terá o tempo de serviço exercido até a publicação da Emenda Constitucional contado com acréscimo de dezessete por cento, se homem, e vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo efetivo no exercício das funções de magistério.

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§ 4º - O servidor de que trata este artigo, que, após completar as exigências para a aposentadoria estabelecidas no "caput", permanecer em atividade, fará jus a isenção da contribuição , voltando a contribuir imediatamente após a obtenção do benefício.

Art. 100 – Os regulamentos gerais do FPMF e suas alterações serão baixadas pelo Conselho Administrativo.

Art. 101 – Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Administrativo, observando o disposto ao Regime Geral de Previdência Social.

Art. 102 – Ficam abertos os créditos no valor de R$100.000,00 (Cem Mil Reais) objetivando a implementação do FPMF.

Art. 103 – Esta Lei entra em vigor retroagindo seus efeitos a 1o de abril de 2002, obedecendo a Lei Municipal n. 674/2002.

Prefeitura Municipal de Florestal, 22 de maio de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 681

“FAZ DENOMINAÇÃO DE ESTRADA MUNICIPAL”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica denominada de “Estrada Municipal José Alves da Silva Chaves”, a estrada que liga a Rodovia Dercy Alves Ribeiro ao centro de Cachoeira de Almas, neste município de Florestal.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 28 de junho de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 682

“FAZ DENOMINAÇÃO DE ESTRADA MUNICIPAL”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica denominada de “Estrada Municipal Jofre Alves de Melo”, a estrada de Ribeirão do Ouro, neste município de Florestal, que tem seu início na Rodovia Dercy Alves Ribeiro e término na Ponte da Amizade.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 28 de junho de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 683

“Autoriza o Chefe do Executivo Municipal a celebrar convênio com a Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC e dá outras providências.”

A Câmara Municipal de Florestal, por seus representantes aprovou, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica o Prefeito Municipal de Florestal, Estado de Minas Gerais, autorizado a celebrar convênio com a Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC, através de mútua cooperação, com objetivo de instalar o Curso Normal Superior de Educação da Universidade Presidente Antônio Carlos de Barbacena no Município de Florestal, com amparo na Lei Estadual 14.202 de 27 de março de 2002.

Art. 2º - O convênio ora autorizado terá a duração de 05 (cinco) anos, sendo automaticamente renovado por igual período.

Art. 3º - Compete às partes convenentes:

I – à UNIPAC:

a) coordenar todo o processo administrativo e pedagógico relativo à instalação de Faculdade no município de Florestal;

b) arcar com custos decorrentes da alínea anterior;c) tomar todas as providências para a implantação do citado curso, inclusive os

de ordem material com as educacionais;d) designar a Direção, a Coordenação e Professores, como ainda promover o

funcionamento da unidade escolar sob os mesmos regimentos da UNIPAC.

II- à PREFEITURA:

a) ceder o prédio público municipal para o funcionamento do Curso Normal Superior do Instituto Superior de Educação;

b) colaborar com a aquisição dos livros necessários para a biblioteca da Faculdade, conforme exigência da Legislação educacional;

c) dar apoio, no que for possível, à Faculdade da UNIPAC, após sua instalação, facilitando a instituição nas suas atividades;

d) indicar cinco alunos carentes para utilizar bolsas de estudos parcial de 50% (cinquenta por cento).

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Art. 4º - As despesas decorrentes da presente Lei correrão por conta de dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 24 de julho de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei nº 684

Estabelece a proteção do Patrimônio Cultural do Município de Florestal - MG.

Atendendo ao disposto no artigo 216 da Constituição Federal, autoriza o Poder

Executivo a instituir o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de Florestal – MG e

dá outras providências.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes legais decretou, e eu,

em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Ficam sob a proteção especial do Poder Público Municipal os bens

culturais de propriedade pública ou particular existentes no Município, que, dotados de

valor estético, ético, filosófico ou científico, justifiquem o interesse público em sua

preservação.

Art. 2º - Fica o Poder Executivo autorizado a instituir o Conselho Municipal do

Patrimônio Cultural do Município de Florestal-MG, órgão de assessoria à Prefeitura

Municipal, com atribuições específicas de zelar pela preservação do Patrimônio Cultural

do Município.

Art. 3º - A Prefeitura terá Livro de Tombo, para inscrição dos bens a que se

refere o artigo 1º, cujo tombamento será aprovado pelo Conselho Municipal do

Patrimônio Cultural e homologado pelo Executivo Municipal.

Parágrafo Ünico – O tombamento em esfera municipal dos bens compreendidos

no artigo só poderá ser cancelado com anuência do Conselho Municipal do Patrimônio

Cultural.

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Art. 4º - As coisas tombadas não poderão ser destruídas, demolidas ou

mutiladas, nem, sem prévia e expressa autorização especial do Conselho Municipal do

Patrimônio Cultural, ser reparadas, pintadas ou restauradas, sob pena de multa de 50%

(cinquenta por cento) do valor da obra.

Art. 5º - Sem prévia autorização do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural,

não se poderá, na vizinhança da coisa tombada fazer edificação que lhe impeça ou

reduza a visibilidade, nem nela colocar anúncios ou cartazes, sob pena de ser mandada

destruir a obra irregular ou retirar o objeto, impondo-se, neste caso, multa de 50%

(cinquenta por cento) do valor do mesmo objeto.

Art. 6º - As penas previstas nos artigos 4º e 5º serão aplicadas pela Prefeitura,

sem prejuízo da ação penal correspondente.

Art. 7º - Os bens compreendidos na proteção da presente Lei ficam isentos do

Imposto Predial e Territorial Urbano, enquanto o proprietário zelar por sua conservação.

Parágrafo Ünico – O benefício da isenção será renovado anualmente, mediante

requerimento do interessado.

Art. 8º - A alienação onerosa de bens tombados, na forma desta Lei, fica sujeita

ao direito de preferência, a ser exercido pela Prefeitura Municipal, na conformidade das

disposições específicas do Decreto-Lei Federal nº 25, de 30 de novembro de 1937,

sobre o mesmo direito.

Art. 9º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 28 de agosto de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 685

“Faz denominação de Logradouro Municipal”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica denominado de Trecho Municipal Henrique José de Souza”, o trecho de estrada que vai da CEDAF até o Valentim, no município de Florestal.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 04 de setembro de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei nº 686

“Obriga identificação nos veículos de transporte escolar no município de Florestal e dá outras providências.”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Os veículos oficiais ou de particulares que transportam escolares no município de Florestal, ficam obrigados a se identificarem, de modo visível na parte externa dos mesmos, com os seguintes dizeres: “TRANSPORTE DE ESCOLARES”.

Art. 2º - Os proprietários dos veículos de que trata o artigo primeiro, terão um prazo de 90 (noventa) dias, contados da publicação desta Lei, para providenciarem a inscrição de que trata o artigo primeiro, sob pena de serem impedidos de transportarem escolares no município de Florestal.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 04 de setembro de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei nº 687

“Faz Denominação de Logradouro Municipal”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica denominado de “AURÉLIO ALVES FERREIRA DE MELO JÚNIOR” a estrada que dá acesso ao Catatau, que tem seu início na Rodovia “Dercy Alves Ribeiro” e vai até a estrada principal de Ribeirão do Ouro.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 04 de setembro de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 688

“Altera a Lei Municipal nº 357 de 17 de dezembro de 1987 que faz denominação de Logradouro Municipal”.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - O artigo 1º da Lei Municipal nº 357 de 17 de dezembro de 1987 passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 1º - Denominar-se á “Rua João Alves Pimenta”, o logradouro público que tem seu início na Rua Jovelino Faria, passando pelas quadras 15 e 16 e terminando no lote 14 da quadra nº 28, nas proximidades da Rua João Pereira Filho”.

Art 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 03 de outubro de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 689

“Altera a Lei Municipal nº 65 e dá outras providências.”

O Povo do Município de Florestal - MG, por seus representantes na Câmara Municipal aprovou, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - O artigo 1º da Lei Municipal nº 65 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º - A Rua que parte da Rua Benedito Valadares, passando pelas quadras 28 e 16, até alcançar a Praça “José Patrício”, fica denominada Rua Antônio Alves Fraga.

Art 2º - Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 22 de novembro de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei Nº 690

“FAZ DENOMINAÇÃO DE LOGRADOURO MUNICIPAL”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica denominado de “Geraldo Francisco (Paçoca)” , o logradouro público que tem seu início na esquina do lote 03 (três) da Quadra 01 (um), tendo à direita a Quadra 04 (quatro), Quadra 03 (três) e à esquerda a Quadra 02 (dois), finalizando nas divisas de terras do Sr. Jandir Moreira Barbosa, Bairro Cachoeira de Almas.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 22 de novembro de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei Nº 691

“FAZ DENOMINAÇÃO DE LOGRADOURO MUNICIPAL”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica denominado de “Geraldina Moreira Silveira”, o logradouro público que tem seu início no entroncamento da Estrada Municipal José Alves da Silva Chaves, à direita do lote 01 (um) da Quadra 01 (um), tendo seu término no final da Quadra 04 (quatro) do Bairro Cachoeira de Almas.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 22 de novembro de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei nº 692

“Estima a Receita e Fixa a Despesa do Município de Florestal, para o exercício de 2003.”

Art. 1º - Para efeito desta Lei, entende-se por:

I – programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual;

II – atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

III – projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação de governo; e

IV – operação especial, as despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

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§ 1º - Cada programa identificará as ações necessárias para atingir os seus objetivos, sob a forma de atividades, projetos ou operações especiais, especificando os respectivos valores e metas, bem como as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação.

§ 2º - As atividades, projetos e operações especiais serão desdobrados em subtítulos, detalhados por grupo de natureza de despesa, que representa o menor nível da categoria de programação, sendo o subtítulo, especialmente, para especificar sua localização física, não podendo haver alteração da finalidade.

§ 3º - Cada atividade, projeto e operação especial identificará a função e a subfunção às quais se vinculam.

§ 4º - As categorias de programação de que trata esta Lei serão identificadas no projeto de Lei Orçamentária por programas, atividades, projetos ou operações especiais, respectivos subtítulos, e grupo de natureza de despesa, com indicação de suas metas físicas.

Art. 2º - O Orçamento discriminará a despesa por unidade orçamentária, detalhada por categoria de programação com seu menor nível, com suas respectivas dotações, especificando a esfera orçamentária, a modalidade de aplicação, a fonte de recursos, o identificador de uso, o identificador de resultado primário, e os grupos de natureza de despesa conforme a seguir discriminados:

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I – Pessoal e encargos sociais – 1;II- Juros e encargos da dívida – 2;III- Outras despesas correntes – 3;IV – Investimentos – 4;V- Inversões financeiras, incluídas quaisquer despesas referentes à

constituição ou aumento de capital de empresas – 5; eVI – Amortização da dívida – 6.

§ 1º - A Reserva de Contingência, prevista no art. 12, será identificada pelo dígito 9 (nove) no que se refere ao grupo de natureza da despesa.

§ 2º - As unidades orçamentárias serão agrupadas em órgãos orçamentários, entendidos como sendo os de maior nível da classificação institucional.

§ 3º - A modalidade de aplicação destina-se a indicar se os recursos serão aplicados:

I – Mediante transferência financeira a outras esferas de governo, órgãos ou entidades, inclusive a decorrente de descentralização orçamentária; ou

II – Diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, por outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de governo.

Art. 3º - A elaboração do projeto, a aprovação e a execução da Lei Orçamentária de 2003 deverão ser realizadas de modo a evidenciar a transparência da gestão fiscal, observando-se o princípio da publicidade e permitindo-se o amplo acesso da sociedade a todas as informações relativas a cada uma dessas etapas.

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Art. 4º - O Orçamento Geral do Município de Florestal – MG, para o exercício Financeiro de 2003, Estima a Receita e Fixa a Despesa em R$ 3.830.000,00 (Três Milhões e Oitocentos e Trinta Mil Reais), discriminados pelos anexos desta Lei.

Art. 5º - A Receita será realizada mediante a arrecadação dos tributos, renda e outras receitas correntes e de capital, na forma da legislação em vigor e das especificações constantes no anexo nº 02, da Lei 4.320/64, com o seguinte desdobramento:

a) ADMINISTRAÇÃO DIRETA

RECEITAS CORRENTES 3.490.000,00Receita Tributária 190.723,00Receita Patrimonial 35.000,00Receita Agropecuária 0,00Transferências Correntes 3.239.277,00Outras Receitas Correntes 25.000,00RECEITAS DE CAPITAL 110.000,00Operações de Crédito 10.000,00Alienação de Bens 5.000,00Transferências de Capital 85.000,00Outras Receitas de Capital 10.000,00TOTAL DA RECEITA 3.600.000,00

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b) ADMINISTRAÇÃO INDIRETA – FPMF – Fundo de Previdência do Município de Florestal

RECEITAS CORRENTES 230.000,00Receita Patrimonial 30.000,00Transferências Correntes 200.000,00TOTAL DA RECEITA 230.000,00

Art. 6º - A despesa será realizada segundo a discriminação dos quadros Programas do Trabalho e natureza de Despesa, que apresenta o seguinte desdobramento:

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01 – POR FUNÇÃO DE GOVERNO

01- Legislativa 200.000,0004- Administração 490.000,0006- Segurança Nacional 6.000,0008- Assistência Social 108.000,0009 – Previdência Social 330.000,0010- Saúde 554.000,0012- Educação 1.078.500,0013- Cultura 19.000,0015- Urbanismo 266.000,0016- Habitação 83.000,0017- Saneamento 98.000,0018 – Gestão Ambiental 30.000,0020 – Agricultura 24.500,0022- Indústria 26.000,0026 – Transporte 302.000,0027 – Desporto e Lazer 35.000,0028 – Encargos Especiais 50.000,0099- Reserva de Contingência 79.500,00Total Geral============= 3.830.000,00

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02 – POR CATEGORIAS ECONÔMICAS

Despesas Correntes 3.292.500,00Despesas de Capital 437.500,00Reserva de Contingência 79.500,00TOTAL DA DESPESA 3.830.000,00

03- POR ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO

1- PODER LEGISLATIVO 200.000,001.1 – Câmara Municipal 200.000,002- PODER EXECUTIVO 3.400.000,002.1 – Gabinete e Secretaria do Prefeito 193.000,002.2 – Setor de Administração Geral 232.000,002.3 – Setor de Arrecadação e Tributação 330.500,002.4 – Setor de Saúde Pública 662.000,002.5- Setor Educação, Cultura, Esporte e Lazer 1.132.500,002.6 – Setor de Obras, Viação e Serviços Urbanos 795.000,002.8 – Setor de Agricultura e Pecuária 55.000,003- FUNDO PREVIDENCIÁRIO 230.000,003.1 – Fundo Prev. Do Município de Florestal 230.000,00TOTAL DA DESPESA 3.830.000,00

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Art. 7º - Fica o Poder Executivo autorizado a abrir créditos suplementares, observados os limites e condições estabelecidos neste artigo e desde que demonstrada, na Exposição de Motivos de encaminhamento do respectivo crédito, a compatibilidade das alterações promovidas na programação orçamentária com a meta de resultado primário estabelecida no Anexo de Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias 2003, para suplementação de dotações consignadas:

I – a cada subtítulo, até o limite de 40% (quarenta por cento) do respectivo valor, mediante a utilização de recursos provenientes de:

a) anulação parcial de dotações, limitada a 40% (quarenta por cento) do valor do subtítulo objeto da anulação;

b) Reserva de Contingência, inclusive de fundos e de órgãos e entidades das Administrações direta e indireta;

II – Transpor, remanejar ou transferir recursos, dentro de uma mesma categoria de programação, nos termos do inciso VI, do artigo 167, da Constituição Federal;

III- Contingenciar parte das dotações, quando a evolução da receita comprometer os resultados previstos.

Art. 8º - Esta Lei entrará em vigor em 1º de janeiro de 2003, revogando-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 20 de dezembro de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 693/2002.

Cria cargo de provimento efetivo na estrutura administrativa do Município de Florestal.

Faço saber que a Câmara Municipal de Florestal aprovou e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica criado, na estrutura administrativa do município de Florestal, o cargo de Técnico Legislativo, de provimento efetivo, Nível XII, superior.

Art. 2º - As despesas decorrentes da presente Lei, correrão por conta de dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 20 de dezembro de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 694/2002.

Cria cargo de provimento efetivo na estrutura administrativa do Município de Florestal.

Faço saber que a Câmara Municipal de Florestal aprovou e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica criado, na estrutura administrativa do município de Florestal, o cargo de Secretário de Escola de 2º Grau, de provimento efetivo, Nível IV, 2º grau.

Art. 2º - As despesas decorrentes da presente Lei, correrão por conta de dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 20 de dezembro de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 695

"Institui no Município de Florestal , a Contribuição para Custeio de Iluminação Pública prevista no Art. 149-A da Constituição Federal"

A Câmara Municipal de Florestal, MG, por seus vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal , sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica instituída a Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP, para o custeio dos serviços de iluminação pública prestados aos contribuintes nas vias públicas e logradouros públicos.

Parágrafo único - Entende-se como iluminação pública aquela que esteja direta e regularmente ligada à rede de distribuição de energia elétrica e que sirva às vias e logradouros públicos.

Art. 2º - A Contribuição incidirá sobre a prestação de serviço de iluminação pública, efetuada pelo município no âmbito do seu território.

Art. 3º - Contribuinte é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor, a qualquer título, de unidade imobiliária servida por iluminação pública.

Art. 4º - A Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública será calculada mensalmente sobre o valor da Tarifa de Iluminação Pública vigente, Subgrupo B4b, devendo ser adotado nos intervalos de consumo indicados os percentuais correspondentes, respeitada a tabela abaixo:

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Consumo Mensal – KWh Percentuais da Tarifa de IP0 a 50 isento

51 a 100 3%101 a 200 4%201 a 300 5%

acima de 300 7%

Parágrafo único - Estão isentos de contribuição os consumidores da classe rural.

Art. 5º - O produto de Contribuição constituirá receita destinada a cobrir os dispêndios da Municipalidade decorrentes do custeio do serviço de iluminação pública.

Parágrafo único - O custeio do serviço de iluminação pública compreende:

a) despesas com energia consumida pelos serviços de iluminação pública;

b) despesas com administração, operações, manutenção, efecientização e ampliação do sistema de iluminação pública.

Art. 6º - É facultada a cobrança de Contribuição na fatura de consumo de energia elétrica emitida pela empresa concessionária ou permissionária local, condicionada à celebração de contrato ou convênio.

Parágrafo único - O Poder Executivo fica autorizado a celebrar contrato ou convênio com a empresa concessionária ou permissionária de energia elétrica local, para promover a arrecadação da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP.

Art. 7º - Aplica-se à Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública, no que couber, as normas do Código Tributário Nacional e legislação tributária do Município, inclusive aquelas relativas às infrações e penalidades.

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Art. 8º - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, em especial a Lei 407/89.

Prefeitura Municipal de Florestal, 31 de dezembro de 2002.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei nº 696

Autoriza a criação de cargos que especifica e dá outras providências.

A Câmara Municipal de Florestal, MG, por seus vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Ficam criados os seguintes cargos de provimento efetivo, com respectivas vagas e níveis de vencimento:

Número vagas Cargo Nível Vencimento01 Fisioterapeuta XX02 Psicólogo XII01 Bioquímico XXIII01 Assistente Social XVII01 Técnico de Higiene Dental XVII01 Técnico Agropecuário X02 Operador de Máquinas Agrícolas VIII02 Segurança VIII

Art. 2º - As despesas decorrentes desta criação correrão por conta de dotações próprias no orçamento vigente.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário, entrando esta Lei em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 20 de fevereiro de 2003.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 697

“Altera o art. 1º da Lei Municipal nº 557/94 que faz denominação de Logradouro Municipal”.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - O artigo 1º da Lei Municipal nº 557, de 30 de junho de 1994, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º - Denominar-se-á Rua Divino Vidoca, o logradouro público que tem seu início na Rua São Vicente, cortando as Quadras 20 e 21 e término na Rua Nossa Senhora de Lourdes.”

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 03 de abril de 2003.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 698

“FAZ DENOMINAÇÃO DE LOGRADOURO MUNICIPAL”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica denominado de “Rua Maria Jovelina de Faria”, o logradouro público que tem seu início na Rua Geraldina Moreira Silveira, tendo à direita as quadras 04 (quatro) e 03 (três), à esquerda a quadra 05 (cinco) e a reserva florestal, finalizando nas divisas de terras do Sr. Jadir Moreira Barbosa, no Bairro Cachoeira de Almas, Florestal- MG.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 03 de abril de 2003.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 699

“FAZ DENOMINAÇÃO DE LOGRADOURO MUNICIPAL”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica denominado de “Izolina Cândida Naves”, o logradouro público que tem seu início na confluência da Rua Maria Jovelina de Faria, tendo à direita a quadra 04 (quatro), quadra 01 (um) e à esquerda, quadras 03 (três) e 02 (dois), finalizando nos terrenos do Sr. Jadir Moreira Barbosa, do Bairro Cachoeira de Almas, Florestal-MG.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 03 de abril de 2003.

Derci Alves Ribeiro Filho Prefeito Municipal

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Lei nº 700

“Faz denominação de Logradouro Municipal”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica denominado de “Elias Lopes”, o logradouro público que tem seu início na quadra 44, passando por terrenos da CEDAF e término na Rodovia Prefeito Dercy Alves Ribeiro, deste município de Florestal.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 03 de abril de 2003.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 701

“Autoriza desafetação de área”

A Câmara Municipal de Florestal, MG, por seus vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica desafetada uma área de 3.000,00 m² (três mil metros quadrados) que faz parte de Equipamentos Urbanos no Bairro Pernambuco, com área total de 4.596,90 m² (quatro mil, quinhentos e noventa e seis vírgula noventa metros quadrados), correspondente à Praça Maria Silvina de Oliveira, instituída pelo Decreto nº 04/01 de 07/03/2001, para se tornar bem do domínio do município.

Art. 2º - A área desafetada e remanescente possui as seguintes características topométricas conforme croqui e memorial descritivo anexo.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário, entrando esta lei em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 07 de maio de 2003.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 702

“Autoriza permuta de lotes por serviços de eletrificação e rede pluvial e dá outras providências.”

A Câmara Municipal de Florestal, MG, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica autorizado a Prefeitura Municipal de Florestal, executar os serviços de eletrificação e rede pluvial no Bairro Nossa Senhora Aparecida, de responsabilidade da Imobiliária Florestal, recebendo da mesma a título de permuta pelos serviços autorizados os lotes 01 e 14 da quadra 80; lotes 02, 03, 04, 05, 13 e 14 da quadra 87 e ainda os lotes 01, 03, 04, 05, 06 e 08 da Quadra 88.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta autorização correrão por conta do orçamento vigente.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário, entrando esta Lei em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 20 de maio de 2003.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei nº 703Reajusta os vencimentos dos servidores municipais

e dá outras providências.

A Câmara Municipal de Florestal, MG, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica reajustado em 13% (treze pontos percentuais) os vencimentos dos servidores municipais, em consonância com o art. 37, inciso X, da Constituição Federal, a partir de 1º de maio de 2003.

Parágrafo único: o reajuste previsto no caput não atinge os vencimentos dos servidores que recebem o salário mínimo, em face de já terem sido reajustados pelo mesmo índice a partir de 1º de abril de 2003.

Art. 2º - O piso mínimo de vencimentos da Prefeitura Municipal de Florestal passa a vigorar, a partir de 1º de maio de 2002, no valor de R$ 240,00 (duzentos e quarenta reais), Nível I, Grau Base da Tabela de Vencimentos.

Art. 3º - Fica atualizada a Tabela de Vencimentos, parte integrante deste Projeto, Anexo II, da Lei Complementar nº 02/93.

Art. 4º - As despesas decorrentes desta alteração, correrão por conta do orçamento vigente.

Art. 5º - Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 20 de maio de 2003.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei nº 704“Reajusta os subsídios dos Agentes Políticos do Município de

Florestal”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica reajustado em 13% (treze pontos percentuais) os subsídios dos Agentes Políticos de Florestal (Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários Municipais e Vereadores de Florestal), a partir de 1º de maio de 2003, em consonância com o art. 37, inciso X, da Constituição Federal.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta lei, correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação com os efeitos nela especificados.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 20 de maio de 2003.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei nº 705“Faz Denominação de Logradouro Municipal”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica denominado de “Manuel Naime” o trecho de estrada que tem seu início no final da Rua Cel. Cristiano Alves e término na BR 262.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 30 de maio de 2003.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 706

“ Autoriza construção de galpão, comodato e outras providências”

A Câmara Municipal de Florestal-MG, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º. Fica o Executivo Municipal de Florestal autorizado a construir um galpão com 1.000 m2 ( um mil metros quadrados), destinado à instalação da Empresa Max Filter Indústria e Comércio de Filtros Ltda. em nosso município, em conformidade com a Lei Municipal nº 701, de 07 de maio de 2.003, devendo estar a obra concluída até 31 de dezembro de 2.003.

Art. 2º. Fica igualmente autorizado o Executivo Municipal, a celebrar contrato de comodato com a referida Empresa, visando sua instalação e funcionamento no galpão descrito no artigo primeiro desta lei e no terreno com área de 3.000 m2 ( três mil metros quadrados), devendo constar do contrato que, em caso de rescisão por culpa da comodatária, as benfeitorias por ela porventura edificadas no imóvel em comodato, sejam úteis, necessárias ou voluptuárias, não darão direito de retenção e nem de indenização.

Parágrafo Único: a Empresa comodatária terá o prazo de 03 ( três) meses, a contar da data da assinatura do contrato de comodato e entrega efetiva do imóvel, para dar início à montagem de seu maquinário e início de suas atividades, sob pena de rescisão unilateral do comodato.

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Art. 3º. No término do comodato, tendo a Empresa comodatária cumprido todas as suas obrigações fiscais, previdenciárias e sociais e estando em plena atividade, o Chefe do Executivo enviará ao Poder Legislativo Municipal de Florestal, projeto de lei doando a área de 3.000 m2 ( três mil metros quadrados, devendo a Max Filter Indústria e Comércio Ltda. ressarcir ao município os valores por este despendidos na construção do galpão, devidamente atualizado pelo índice oficial utilizado na construção civil.

Art. 4º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 03 de julho de 2003.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 707

“Faz Denominação de Ginásio Poliesportivo Municipal”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica denominado de “João Aristides Saliba” o novo Ginásio Poliesportivo do Município de Florestal.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 03 de julho de 2003.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 708

“Dispõe sobre as Diretrizes Orçamentárias para o Exercício Financeiro de 2.004”

O Povo do Município de Florestal, Minas Gerais, por seus representantes aprovou, e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Disposições Preliminares

Art. 1° - Em cumprimento aos dispositivos constitucionais, esta Lei fixa as Diretrizes Orçamentárias para o Exercício de 2.004, compreendendo:

I - metas e prioridades da Administração Pública Municipal;II - orientações para o Orçamento Anual do Município;III - limite para elaboração da Proposta Orçamentária do Poder Legislativo;IV - disposições sobre as despesas do Município com pessoal;V - promoção e execução de programas de ajuda ou de construção de moradias

para a população de baixa renda;VI - promoção e execução de programa de ajuda a entidades beneficentes,

especialmente para as que cuidam do deficiente, do menor abandonado e do idoso;VII - promoção e execução de programas educacionais, especialmente no

tocante ao apoio ao Ensino Infantil, Ensino Fundamental e, supletivamente, ao Ensino Médio;

VIII - promoção e execução de programas de apoio ao desporto e ao lazer, notadamente com a construção de praças de esporte.

CAPÍTULO IDAS METAS E PRIORIDADES DA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL

Art. 2° - As metas e prioridades para o Exercício Financeiro de 2.004, serão aquelas constantes do plano plurianual de investimentos.

CAPÍTULO II

Art. 3° - Na Proposta Orçamentária, as Receitas e as Despesas serão orçadas segundo os valores de 2.003, devidamente corrigidos pelos índices de inflação, acrescidos do crescimento real.

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Art.4o - A receita estimada e a despesa fixada para o exercício de 2.004 resultarão no somatório dos valores encontrados nos incisos anteriores, devidamente corrigidos pela projeção dos índices de inflação, acrescidos do crescimento real.

Art. 5° - O crescimento ou decréscimo real da receita para fins de elaboração da Proposta-Orçamentária será estimado levando-se em conta:

I - o crescimento das participações do município em tributos de competência federal e estadual;

II - a revisão dos valores dos preços e tarifas públicas municipais;III - a alteração do coeficiente atribuído ao Fundo de Participação dos

Municípios, em decorrência ao disposto no inciso 3°, do §2°, do artigo 34 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal.

Art. 6° - A despesa será fixada no mesmo valor atribuído à receita prevista.Parágrafo único - A Lei Orçamentária poderá conter dotação global denominada

“Reserva de Contingência”, não vinculada a qualquer unidade orçamentária destinada como recurso para abertura de créditos adicionais autorizados.

Art. 7° - A Lei Orçamentária compreenderá o orçamento fiscal dos Poderes do Município mantidos pelo Poder Público Municipal.

Art. 8° - A Lei Orçamentária não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.

Parágrafo único - Não incluem na proibição de que trata este artigo:I - a autorização para abertura de créditos suplementares;II - a autorização para contratação de operações de crédito, ainda que por

antecipação da receita, nos termos da Lei.

Art. 9° - O Orçamento Municipal não destinará recursos para execução de projetos e atividades típicas da Administração Estadual ou Federal, ressalvando-se aquela de interesse do Município e, decorrentes de convênios e acordos de cooperação intergovernamentais.

Art. 10 - Os alunos regularmente matriculados no ensino fundamental mantido pelo Município receberão gratuitamente o material didático-escolar, transporte, quando necessário, a suplementação alimentar e assistência médico-odontológica, observada a dotação orçamentária, que não poderá ser inferior a 25%(vinte e cinco por cento) da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferência, na manutenção e desenvolvimento, e respectivas mudanças introduzidas pela Lei n.9.394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com prévia deliberação da Câmara.

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Art. 11 - Quando a rede oficial de ensino fundamental e médio não for suficiente para atender à demanda de matrículas, poderão ser concedidas bolsas de estudos para atendimento através da rede particular de ensino, observada a carência dos beneficiários, a existência de dotação orçamentária e prévia deliberação da Câmara.

Parágrafo único - A inexistência de vagas suficientes para atender à demanda será declarada através de documentos pelo Diretor do estabelecimento de ensino.

Art. 12 - Em conformidade com a Constituição Federal, o Município não despenderá anualmente parcela superior a 60% (sessenta por cento) do valor da receita corrente do Orçamento Municipal com pagamento de pessoal.

Parágrafo único - A despesa referida neste artigo compreenderá:I - o pagamento da remuneração dos agentes políticos;II - o pagamento do pessoal dos Poderes Legislativo e Executivo, incluindo-se os

inativos, os pensionistas e os encargos sociais e previdenciários;III - o pagamento de abono familiar e outras vantagens atribuídas aos Servidores

Municipais.

Art. 13 - É vedada a destinação de recursos municipais para auxílio e/ou subvenções a entidades privadas de finalidade lucrativa, e aquelas que remunerem seus diretores a qualquer título, direta ou indiretamente.

Parágrafo 1º - São Vedados:I – Autorização para abertura de créditos suplementares;II – A realização de despesa ou assunção de obrigações diretas que

excedam os créditos orçamentários ou adicionais;III – A realização de operações de créditos que excedam o montante das

despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pela Câmara por maioria absoluta;

IV – A vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição de produto de arrecadação dos impostos a que se referem os artigos 158 e 159 da Constituição Federal, a destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino e a prestação de garantias às operações de créditos por antecipação da receita;

V – A abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

VI – A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro sem prévia autorização legislativa;

VII – A concessão ou utilização de créditos ilimitados;VIII – A utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos

orçamentos fiscal e de seguridade social para suprir necessidade ou cobrir “déficit” de empresas, fundações e fundos;

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IX – A instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

Parágrafo 2º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual, ou sem Lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

Parágrafo 3º - Os créditos suplementares e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados no orçamento do exercício financeiro subsequente.

Parágrafo 4º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de calamidade pública.

Art. 14 - O Orçamento Municipal garantirá recursos aos programas de saúde, saneamento básico, preservação ambiental, revisando a melhoria da qualidade de vida da população, programas de ajuda ou de construção de moradias, ajuda a entidades beneficentes, programas educacionais, programas de apoio ao desporto e ao lazer, e para programas de urbanização e agropecuários, mediante prévia deliberação da Câmara.

Art. 15 - As alterações da legislação tributária que se fizerem necessárias serão encaminhadas ao Legislativo até 60 (sessenta) dias antes do encerramento deste exercício.

Art. 16 - Se a Lei Orçamentária não for aprovada até o final do exercício de 2.003, prevalecerá para o ano seguinte, o orçamento do exercício em curso.

Art. 17 - Revogadas as disposições em contrário esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 29 de julho de 2003.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 709

"Cria Parque Municipal e dá outras providências"

A Câmara Municipal de Florestal, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. lº - Fica o Executivo Municipal autorizado a criar Parque Municipal , em conformidade com a Lei Municipal nº 195 de 20 de março de 1978.

Parágrafo Único - Este Parque, com área de 71.000 m2 , aproximadamente, fica localizado no Bairro Nossa Senhora Aparecida.

Art. 2º - O nome do Parque Municipal será escolhido através de concurso infanto-juvenil junto aos educandos das escolas públicas do município.

Art. 3º - Este Parque tem por finalidade:

a) resguardar os atributos excepcionais da natureza da região;b) a proteção integral da flora, da fauna e demais recursos naturais, com utilização para objetivos educacionais, científicos, recreativos e turísticos;c) assegurar condições de bem-estar público.

Art. 4º - Fica proibida qualquer forma de exploração dos recursos naturais, na área do parque, como também o uso de fogo.

Art. 5º -Dentro do prazo de 180 dias, a partir da data de publicação desta lei, deverá ser baixado o regulamento do Parque, apresentado o projeto de zoneamento de suas áreas e o levantamento planialtimétrico.

Art. 6º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta de dotações próprias do orçamento vigente.

Art. 7º - Revogam-se as disposições em contrário, entrando esta em vigor na data de sua publicação. Prefeitura Municipal de Florestal, 26 de agosto de 2003.

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Derci Alves Ribeiro Filho – Prefeito Municipal

LEI Nº 710

“ Cria o Dia Municipal do Excepcional”

A Câmara Municipal de Florestal-MG, pôr seus Representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º. Fica criado, no município de Florestal, o “DIA MUNICIPAL DO EXCEPCIONAL”, a ser comemorado no dia 20 (vinte) de agosto de cada ano.

Art. 2º. As autoridades municipais, de ambos os Poderes, deverão, no âmbito de suas competências, realizar cerimônia comemorativa da data fixada no artigo primeiro desta lei.

Art. 3º. As despesas decorrentes desta lei correrão pôr conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 4º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 08 de setembro de 2003.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 711

“Faz Denominação de Logradouro Municipal”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei.

Art. 1º - Fica denominada de “Dona Gabriela de Oliveira Campos” a Praça de Ribeirão do Ouro, deste município de Florestal.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 08 de setembro de 2003.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 712

“ Adota normas para a organização da primeira etapa do ensino fundamental nas escolas da rede municipal de ensino de Florestal”

A Câmara Municipal de Florestal, através de seus representantes legais aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º. O ingresso de alunos na rede municipal de ensino de Florestal, com matrícula de seis anos de idade, ocorrerá em 2004 nas escolas que ofereçam as séries iniciais desse nível de ensino.

Art. 2º. As séries iniciais do ensino fundamental serão organizadas de modo a constituírem dois ciclos de estudos:

I – Ciclo Inicial de Alfabetização com duração de três anos;

II – Ciclo Final de Alfabetização com duração de dois anos.

Art. 3º. O aluno que ingressar no ensino fundamental com sete anos de idade ou mais, a partir de 2004, poderá cumprir o Ciclo Inicial de Alfabetização em apenas dois anos, caso apresente desempenho satisfatório em avaliação realizada pela escola.

Art. 4º. Fica a Prefeitura Municipal de Florestal, através do Órgão Municipal de Educação, responsável pela qualificação dos profissionais que irão trabalhar com a nova proposta de ensino.

Art. 5º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, com os efeitos nela especificados.

Art. 6º. Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 14 de outubro de 2003.

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Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

LEI Nº 713 (Revogada pela lei 804/2009)

“Faz Denominação de Logradouro Municipal”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei.

Art. 1º - Fica denominado de “NESTOR MOREIRA DE ABREU”, a via municipal que tem seu início na Rua Cel. Cristiano Alves, próximo à Estação de Água da COPASA – ETA, indo até a propriedade do Sr. Ilson Antunes Naime, no Maquiné, neste município.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 07 de novembro de 2003.

Derci Alves Ribeiro Filho Prefeito Municipal

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LEI Nº 714

“Faz Denominação de Logradouro Municipal”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei.

Art. 1º - Fica denominado de “COMPLEXO TURÍSTICO SINVAL RIBEIRO DE OLIVEIRA” a Barragem existente no município de Florestal.

Art. 2º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento em vigor.

Art. 3º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 07 de novembro de 2003.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 715

“Autoriza a alienação de imóveis e dá outras providências”

A Câmara Municipal de Florestal, MG, por seus Vereadores aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica autorizada a alienação dos imóveis pertencentes ao Município, lotados no Bairro Nossa Senhora Aparecida, sendo 12 (doze) lotes de nº 02,03,04,05,13 e 14 da Quadra 87; 01, 03, 04, 05, 06 e 08 da Quadra 88, em conformidade com o inciso I, do art. 115 da Lei Orgânica Municipal.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 11 de dezembro de 2003

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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Lei nº 716

“Estima a Receita e Fixa a Despesa do Município de Florestal para o exercício de 2004.”

Art. 1º - A Receita consolidada do Município de Florestal para o exercício Financeiro de 2004, é Estimada em R$ 4.415.250,00 (Quatro Milhões, Quatrocentos e Quinze Mil, Duzentos e Cinquenta Reais) incluindo-se nesta, a Receita Estimada para o Fundo Previdenciário do Município de Florestal, e será realizada mediante a arrecadação dos tributos, contribuições, renda e outras receitas correntes e de capital, na forma da legislação em vigor e das especificações constantes no anexo nº 02, da Lei 4.320/64, com o seguinte desdobramento:

RECEITAS CORRENTES 4.330.250,00Receita Tributária 302.000,00Receita de Contribuições 283.250,00Receita Patrimonial 135.286,17Receita Agropecuária 0,00Transferências Correntes 3.538.713,83Outras Receitas Correntes 71.000,00RECEITAS DE CAPITAL 85.000,00Operações de Crédito 10.000,00Alienação de Bens 5.000,00Transferências de Capital 60.000,00Outras Receitas de Capital 10.000,00TOTAL DA RECEITA 4.415.250,00

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Art. 2º - A despesa do Município de Florestal é fixada para o exercício de 2004, no montante de R$ 4.133.000,00 (Quatro Milhões, Cento e Trinta e Três Mil Reais), e um superávit de R$ 282.250,00 (Duzentos e Oitenta e Dois Mil, Duzentos e Cinquenta Reais) compreendendo a Administração Direta e a do Fundo Previdenciário do Município de Florestal, e será realizada segundo a discriminação dos quadros Programas de Trabalho e Natureza da Despesa, que apresenta o seguinte desdobramento:

01 – POR FUNÇÃO DE GOVERNO

01 – Legislativa 270.000,0004 – Administração 508.000,0006 – Segurança Nacional 20.000,0008 – Assistência Social 197.000,0009- Previdência Social 251.000,0010 – Saúde 629.000,0012- Educação 1.231.000,0013 – Cultura 20.000,0015 – Urbanismo 452.000,0016 – Habitação 30.000,0017- Saneamento 148.000,0018 – Gestão Ambiental 30.000,0026- Transporte 232.000,0027 – Desporto e Lazer 22.000,0028 – Encargos Especiais 30.000,0099 – Reserva de Contingência 30.000,00Fundo Previdenciário 33.000,00Total Geral ================== 4.133.000,00

Fica criada a Funcional Programática de Obras Sociais sob a rubrica:

02 - Prefeitura 01 - Gabinete e Secretaria do Prefeito08 – Assistência Social0244 – Assistência Comunitária

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81 – Assistência2060 – Obras Sociais33 90 32 00 – Material de Distribuição Gratuita

02 – POR CATEGORIAS ECONÔMICAS

Despesas Correntes 3.616.000,00Despesas de Capital 417.000,00Reserva de Contingência 100.000,00TOTAL DA DESPESA 4.133.000,00

03 – POR ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO

1- PODER LEGISLATIVO 240.000,001.1 – Câmara Municipal 240.000,002- PODER EXECUTIVO 3.860.000,002.1- Gabinete e Secretaria do Prefeito 229.000,002.2 – Setor de Administração Geral 278.000,002.3 – Setor de Arrecadação e Tributação 372.000,002.4 – Setor de Saúde Pública 720.000,002.5 – Setor de Educação, Cultura, Esporte e Lazer 1.293.000,002.6 – Setor de Obras, Viação e Serviços Urbanos 918.000,002.8 – Setor de Agricultura e Pecuária 50.000,003- FUNDO PREVIDENCIÁRIO 33.000,00TOTAL DA DESPESA 4.133.000,00

Art. 3º - Ficam os Órgãos da Administração Direta, inclusive o Fundo Previdenciário do Município de Florestal, autorizados, nos termos da Constituição Federal e Lei de Diretrizes Orçamentárias a:

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I – Realizar Operações de crédito por antecipação da receita, nos termos da legislação em vigor; com a finalidade de manter o equilíbrio orçamentário e financeiro do Município;

II – Realizar operações de crédito até o limite estabelecido pela legislação em vigor;

III – Abrir créditos adicionais suplementares até o limite de 40% (Quarenta por Cento) do montante dos respectivos orçamentos, utilizando-se recursos estabelecidos no art. 43 da Lei Federal 4.320/64;

IV – Transpor, remanejar ou transferir recursos, dentro de uma mesma categoria de programação, nos termos do inciso VI, do artigo 167, da Constituição Federal;

V – Contingenciar parte das dotações, quando a evolução da receita comprometer os resultados previstos.

VI – Utilizar reserva de Contingência destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, conforme estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 5º - Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2004.

Prefeitura Municipal de Florestal, 26 de dezembro de 2003.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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LEI Nº 717/2004

Extingue a Contribuição Para o Custeio da Iluminação Pública instituída pela Lei nº 695/02

A Câmara Municipal de Florestal-MG, pôr seus Vereadores aprovou e eu, Presidente da Câmara Municipal, promulgo a seguinte lei:

Art. 1º. Fica extinta, a partir de 1º de janeiro de 2.004, a Contribuição Para o Custeio da Iluminação Pública instituída pela Lei Municipal nº 695 de 31 dezembro de 2.002.

Art. 2º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, com os efeitos nela especificados.

Art. 3º. Revogam-se as disposições em contrário.

Florestal, 03 de fevereiro de 2.004

Olavo Alves Ribeiro

Presidente

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Lei nº 718

“Altera dispositivos da Lei 641/2000 que :Dispõe sobre o Quadro de Pessoal da Educação, institui o Plano de Carreira e Valorização do Magistério e contém outras providências”

A Câmara Municipal de Florestal, através de seus representantes legais aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º ) Modifica a redação caput do art.8º, caput do art. 11, inciso II do art. 15, caput do art. 23 parágrafo primeiro e inciso I , Incisos I a VII do art. 24, Incisos I a VI do art. 25 e caput do art. 27, que passam a viger com as seguintes redações:

Art. 8º - O Departamento de Educação (DECE) incumbir-se-á de: ................................................................Art. 11 – A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-

á em nível superior, na modalidade de seqüencial ou em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.

Art. 15 –............................................................................II – grupo de chefia: compreendendo as atividades de chefia dos órgãos

do Departamento de Educação e Divisão, e de unidades escolares.

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Art. 23 – A descrição, provimentos,níveis de vencimentos e progressões dos Cargos são os constantes do Anexo I, da presente lei.

Parágrafo Primeiro – A tabela de vencimentos (anexo II) corresponde á mesma tabela da Lei Complementar n. 06/2004 (também anexo II)...........................................................................................................................................

I – ensino superior, na modalidade seqüencial, para a docência na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental;

Art. 24 – ................................................................................................................

I – Orientador Educacional; II – Supervisor Pedagógico;III – Professor I;IV – Professor II;V – Auxiliar de Secretaria;VI – Auxiliar de Biblioteca;VII – Monitora;

Art. 25 –..........................................................................................................

I – Chefe de Departamento;II – Chefe Divisão;III - CoordenadorIV – Diretor;V – Vice-Diretor;

Art. 27 – Fica autorizado ao Executivo toda a regulamentação necessária ao enquadramento de cargos e funções decorrentes da transformação e atualização da nova estrutura funcional do Departamento de Educação, assim como as atribuições, pré-requisitos, títulos e periodicidade para mudança de classe.

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Art. 2º – As despesas decorrentes desta implantação correrão por conta de dotações próprias do orçamento vigente.

Art. 3º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 30 de março de 2004.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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ANEXO I – DA ESTRUTURA DOS CARGOSCLASSES OCUPACIONAIS E

PROVIMENTOSNÍVEL DE

VENCIMENTOS

* Provimento em ComissãoChefe de Departamento XXChefe de Divisão XVIIICoordenador XVIIIDiretor XVIIIVice-Diretor XV**PROVIMENTO EFETIVO / PERMANENTE NÍVEL

BASE

CLASSE A

NIVEL

CLASSE BNIVEL

CLASSE CNIVEL

Orientador Educacional XVI XVII XVIII XXSupervisor Pedagógico XVI XVII XVIII XXProfessor I VI X XII XVProfessor II XVII XVIII XIX XXAuxiliar de Secretaria VI X XII XVAuxiliar Biblioteca VI X XII XVMonitora IV X XII XV

* PROVIMENTO EM COMISSÃO SEM ACESSO AO PLANO DE CARREIRA

** PROVIMENTO EFETIVO COM ACESSO AO PLANO DE CARREIRA

Prefeitura Municipal de Florestal, 30 de março de 2004.

Derci Alves Ribeiro FilhoPrefeito Municipal

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NIVEL V .BASE A B C D EI R$ 240,00 R$ 242,40 R$ 244,82 R$ 247,27 R$ 249,74 R$ 252,24 II R$ 254,40 R$ 256,94 R$ 259,51 R$ 262,11 R$ 264,73 R$ 267,38 III R$ 272,72 R$ 275,45 R$ 278,21 R$ 280,99 R$ 283,80 R$ 286,64 IV R$ 292,37 R$ 295,29 R$ 298,25 R$ 301,23 R$ 304,24 R$ 307,28 V R$ 313,43 R$ 316,56 R$ 319,73 R$ 322,93 R$ 326,15 R$ 329,42 VI R$ 336,00 R$ 339,36 R$ 342,76 R$ 346,19 R$ 349,65 R$ 353,14 VII R$ 360,21 R$ 363,81 R$ 367,45 R$ 371,12 R$ 374,83 R$ 378,58 VIII R$ 386,15 R$ 390,01 R$ 393,91 R$ 397,85 R$ 401,83 R$ 405,85 IX R$ 413,97 R$ 418,11 R$ 422,29 R$ 426,51 R$ 430,78 R$ 435,08 X R$ 443,79 R$ 448,22 R$ 452,71 R$ 457,23 R$ 461,81 R$ 466,42 XI R$ 475,75 R$ 480,51 R$ 485,31 R$ 490,17 R$ 495,07 R$ 500,02 XII R$ 510,02 R$ 515,12 R$ 520,27 R$ 525,47 R$ 530,73 R$ 536,04 XIII R$ 546,76 R$ 552,22 R$ 557,75 R$ 563,32 R$ 568,96 R$ 574,65 XIV R$ 586,14 R$ 592,00 R$ 597,92 R$ 603,90 R$ 609,94 R$ 616,04 XV R$ 628,36 R$ 634,64 R$ 640,99 R$ 647,40 R$ 653,87 R$ 660,41 XVI R$ 673,62 R$ 680,36 R$ 687,16 R$ 694,03 R$ 700,97 R$ 707,98 XVII R$ 722,14 R$ 729,36 R$ 736,66 R$ 744,02 R$ 751,46 R$ 758,98 XVIII R$ 774,16 R$ 781,90 R$ 789,72 R$ 797,62 R$ 805,59 R$ 813,65 XIX R$ 829,92 R$ 838,22 R$ 846,60 R$ 855,07 R$ 863,62 R$ 872,26 XX R$ 889,70 R$ 898,60 R$ 907,58 R$ 916,66 R$ 925,83 R$ 935,08 XXI R$ 953,79 R$ 963,32 R$ 972,96 R$ 982,69 R$ 992,51 R$ 1.002,44 XXII R$1.022,49 R$ 1.032,71 R$1.043,04 R$ 1.053,47 R$ 1.064,00 R$ 1.074,64

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XXIII R$1.096,14 R$ 1.107,10 R$1.118,17 R$ 1.129,35 R$ 1.140,64 R$ 1.152,05 XXIV R$1.175,09 R$ 1.186,84 R$1.198,71 R$ 1.210,70 R$ 1.222,81 R$ 1.235,03 XXV R$1.259,73 R$ 1.272,33 R$1.285,06 R$ 1.297,91 R$ 1.310,88 R$ 1.323,99 XXVI R$1.350,47 R$ 1.363,98 R$1.377,62 R$ 1.391,39 R$ 1.405,31 R$ 1.419,36 XXVII R$1.447,75 R$ 1.462,23 R$1.476,85 R$ 1.491,62 R$ 1.506,53 R$ 1.521,60 XXVIII R$1.552,03 R$ 1.567,55 R$1.583,23 R$ 1.599,06 R$ 1.615,05 R$ 1.631,20 XXIX R$1.663,82 R$ 1.680,46 R$1.697,27 R$ 1.714,24 R$ 1.731,38 R$ 1.748,70 XXX R$1.783,67 R$ 1.801,51 R$1.819,52 R$ 1.837,72 R$ 1.856,09 R$ 1.874,65 XXXI R$1.912,15 R$ 1.931,27 R$1.950,58 R$ 1.970,09 R$ 1.989,79 R$ 2.009,69 XXXII R$2.049,88 R$ 2.070,38 R$2.091,08 R$ 2.111,99 R$ 2.133,11 R$ 2.154,44 XXXIII R$2.197,53 R$ 2.219,51 R$2.241,70 R$ 2.264,12 R$ 2.286,76 R$ 2.309,63 XXXIV R$2.355,82 R$ 2.379,38 R$2.403,17 R$ 2.427,21 R$ 2.451,48 R$ 2.475,99 XXXV R$2.525,51 R$ 2.550,77 R$2.576,27 R$ 2.602,04 R$ 2.628,06 R$ 2.654,34

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LEI N º 719

“Declara de Utilidade Pública Associação que menciona"

A Câmara Municipal de Florestal aprovou, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º- Fica declarado de Utilidade Pública o Independente Esporte Clube, Associação sem fins lucrativos fundado em 1° de janeiro de 2.000, com sede neste município, inscrita no CNPJ sob o n° 06.061.794/0001-80, tendo por finalidade proporcionar a difusão de atividades sociais, desportivas e cívico-culturais, principalmente o futebol.

Art. 2°. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3°. Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 08 DE ABRIL DE 2004.

LUIZ GABRIEL GONÇALVESPREFEITO MUNICIPAL

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LEI Nº 720

ESTABELECE AS DIRETRIZES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DO MUNICÍPIO DE FLORESTAL PARA O EXERCÍCIO DE 2005 E CONTÉM OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

CAPÍTULO IDA ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DO ORÇAMENTO

Art. 1º ) Em cumprimento ao disposto no artigo 165, II e parágrafo 2º, da Constituição Federal e dispositivos da Lei Orgânica Municipal, esta Lei dispõe sobre as diretrizes para a elaboração da proposta orçamentária do município para o exercício de 2005 e contém outras providências.

Art. 2º ) A programação contida na Lei Orçamentária para o exercício de 2005, deverá ser compatível com as metas estabelecidas no Plano Plurianual.

Art. 3º ) A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Legislativo, no prazo previsto será composta do conteúdo e forma em conformidade com o artigo 22, incisos I, II, III, IV e Parágrafo Único da Lei Federal nº 4.320/64, discriminação da despesa atualizada nos termos da Portarias nºs 163/2001, 325/2001 e 519/2001 de 12.11.1998, do Ministério de Estado do Planejamento e Orçamento e com a Lei Complementar nº 101, de 04.05.2000.

§ 1º Conterá, em anexo, demonstração da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes no Anexo de Metas Físicas.

§ 2º Será acompanhado de documento próprio contendo as medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado.

§ 3º Conterá reserva de contingência para atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

Art. 4º ) Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual e as receitas que a atenderão, conterão da Lei Orçamentária Anual.

Art. 5º ) O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na Lei Orçamentária e nas de crédito adicional.

Art 6º ) A atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a variação do índice de preços previstos em legislação específica.

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Art 7º ) A Lei Orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão, conforme disposto no § 1º do art.167 da Constituição Federal.

Art. 8º. Para efeito do disposto no artigo anterior, o Legislativo, e os órgãos da Administração Indireta encaminharão ao Órgão Central de Contabilidade do Executivo até 31 de julho de 2004, suas respectivas propostas orçamentárias, para fins de consolidação do projeto de lei orçamentária.

§ 1º. O Executivo e Legislativo, com base na comunicação de que trata o parágrafo anterior, publicarão ato estabelecendo os montantes que, calculados na forma do caput, caberão aos respectivos órgãos na limitação do empenho e movimentação financeira.

§ 2º. No exercício financeiro de 2005, as despesas com pessoal dos Poderes Executivo e Legislativo, observarão as disposições contidas nos artigos 18, 19, 20 e 71, da Lei Complementar 101/00.

§ 3º O Executivo e Legislativo deverão elaborar e publicar até trinta dias após a publicação da lei orçamentária de 2005, a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso, nos termos do art. 8 o da Lei Complementar n o 101/00 .

Art. 9º ) O Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, compreendem a

programação do Executivo e Legislativo, seus fundo, instituída e mantida pelo Poder Público.

Parágrafo Único : A execução orçamentária e financeira será consolidada no sistema de contabilidade central do Município.

Art. 10º ) Os orçamentos Fiscais e da Seguridade Social, discriminarão a despesa por unidade orçamentária, segundo as categorias econômicas e de acordo com a classificação funcional programática.

Art. 11 ) A proposta orçamentária que resultará no orçamento programa para o exercício de 2005, obedecerá à estrutura administrativa em vigor.

CAPÍTULO IIDAS DIRETRIZES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DOS

ORÇAMENTOS DO MUNICÍPIO

SEÇÃO IDAS DIRETRIZES GERAIS

Art.12 ) A proposta orçamentária para o exercício de 2005, será elaborada em conformidade com as diretrizes gerais desta lei e em consonância com as disposições estabelecidas na Lei Federal nº 4.320.64 e suas alterações.

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Art.13 ) As receitas abrangerão a tributária própria, a patrimonial, a industrial e demais receitas admitidas em lei, além das transferências da União e do Estado. Na estimativa das receitas do projeto de lei orçamentária poderão ser considerados os efeitos de propostas de alterações na legislação tributária e das contribuições que sejam objeto de projeto de lei que esteja em tramitação na Câmara Municipal.

Art. 14 ) Nenhum compromisso será assumido sem que exista dotação orçamentária e recurso financeiro previsto no programação financeira de desembolso, sendo que a lei orçamentária discriminará em programas de trabalho específicos as dotações destinadas ao pagamento de precatórios judiciais em cumprimento ao disposto no art. 100 da Constituição Federal.

Parágrafo Único. Para fins de acompanhamento, controle e centralização, os órgãos da administração pública municipal direta e indireta submeterão os processos referentes ao pagamento de precatórios à apreciação da Procuradoria do Município, antes do atendimento da requisição judicial, observadas as normas e orientações a serem baixadas por aquela unidade.

Art. 15 ) As despesas serão fixadas em valor igual ao da receita estimada e distribuídas segundo a necessidade de cada órgão e de suas unidades orçamentárias.

Art. 16 ) O município não despenderá, com pagamento de pessoal e seus acessórios, parcela de recursos superiores ao percentual do valor da receita corrente líquida, conforme art.19 III, da Lei Complementar nº 101.2003, discriminando nos percentuais do art.20 III, letras A e B.

§ 1º A despesa com o pessoal referida neste artigo, abrangerá o pagamento de pessoal do Executivo, inclusive o dos inativos e pensionistas .

§ 2º Se a despesa com o pessoal exceder o limite previsto neste artigo, os Poderes e as entidades de administração indireta, ficam obrigados a adotar medidas no sentido de reduzir o excedente até o percentual permitido.

Art. 17 ) As entidades da administração descentralizada que recebam recursos do Tesouro Municipal, apresentarão seus orçamentos analíticos para inclusão no Orçamento Fiscal do exercício de 2005.

Art. 18 ) A proposta Orçamentária não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.

Art. 19 ) O Executivo publicará, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

Art. 20 ) A Lei Orçamentária anual atenderá às diretrizes gerais e os princípios da universalidade e anualidade.

Art. 21) Fica o Executivo autorizado, nos termos dos artigos165, § 8º e 167, da constituição Federal a:

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I – realizar operações de crédito por antecipação da receita até o limite de 15%(quinze por cento) da receita estimada;

II – realizar outras operações de crédito até o limite e nas condições estabelecidas na legislação vigente;

III – abrir créditos adicionais suplementares até o limite de 50%(cinqüenta por cento) do orçamento da despesa;

IV –utilizar recursos de que trata o §1º, do artigo 43 da Lei Federal nº 4320,64, para abertura de créditos adicionais suplementares.

Parágrafo Único - Não oneram o limite estabelecido no inciso III deste artigo, as suplementações às dotações das entidades da administração indireta, bem como os créditos abertos até o limite da dotação “Reserva da Contingência”.

SEÇÃO IIDAS DIRETRIZES DO ORÇAMENTO FISCAL E DA SEGURIDADE

SOCIAL

Art. 22 ) O Orçamento Fiscal abrangerá o Executivo, Legislativo e as entidades da administração indireta.

Art. 23 ) As despesas com o pessoal e encargos poderão ter acréscimo real em relação aos créditos correspondentes, e os aumentos para o exercício de 2005, ficarão condicionados à existência de recursos e expressa autorização legislativa.

Art. 24 ) O orçamento da Seguridade Social compreenderá as dotações destinadas às ações de saúde, previdência a assistência social e contará, dentre outros, com recursos provenientes:

I – das contribuições sociais a que se refere o artigo 195, I e II da Constituição Federal;

II- das receitas próprias dos órgãos, fundos e entidades que integram este orçamento

III – da transferência de recursos do Orçamento Fiscal.

CAPÍTULO IIIDA MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

Art. 25 ) O Município aplicará, no mínimo, 25%(vinte e cinco por cento) das receitas resultantes de impostos na manutenção e desenvolvimento do ensino, nos termos do artigo 212 da Constituição Federal .

Parágrafo Único – Parte dos recursos de que trata o artigo em questão, serão repassados no forma e prazos previstos no Lei Federal 9.424/96.

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Art. 26 ) As receitas e despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino, serão apuradas e publicadas nos balanços da Prefeitura, assim como nos relatórios a que se refere o §3º, do artigo 165, da Constituição Federal.

CAPÍTULO IVDAS SUBVERÇÕES E AUXÍLIOS FINANCEIROS

Art. 27 ) Somente serão concedidas subvenções sociais e concedidos auxílios financeiros a entidades sem fins lucrativos, que estejam reconhecidas como de utilidade pública, e prestem serviços de assistência social, médica e educacional, nos termos dos artigos 16 e 17 da lei federal nº 4320.64.

Art. 28 ) A concessão de subversões sociais e concedidos auxílios financeiros a entidades sediadas no município, fica condicionada a disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros e aos que dispõe a legislação municipal atinente a matéria, constando do orçamento em dotações globais, devendo sua distribuição ser feita por decreto do Executivo, segundo as necessidades de cada entidade beneficiada.

CAPÍTULO VDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 29 ) Será elaborada o Anexo de Metas Fiscais para o exercício de 2005, podendo optar pela faculdade expressa no art. 63 da Lei Complementar.

Art. 30 ) Será constituído no Município um órgão de controle interno, cumprindo o que determina a Lei Complementar nº 101.2003.

Art. 31 ) O orçamento para o exercício de 2005 conterá: I – dispositivos que regionalizem a administração de modo e reduzir

desigualdades porventura existentes. II- dotações orçamentárias necessárias ao cumprimento das metas

dos programas e dos objetivos estabelecidos no Plano plurianual de Ação Governamental.

Art. 32 ) A Lei Orçamentária garantirá recursos destinados à execução de programas de saneamento básico e se compatíveis com a arrecadação verificada, promovendo o equilíbrio entre receitas e despesas.

Art. 33 ) As compras e contratação de obras e serviços somente poderão ser realizadas havendo disponibilidade orçamentária e financeira, dentro da Programação Financeira de Desembolso e se compatíveis com a arrecadação verificada, promovendo o equilíbrio entre receitas e despesas.

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Art. 34 ) Serão observada critérios e forma de limitação de empenho, no caso da receita não comportar o cumprimento das metas de resultado estabelecida no Anexo de Metas Físicas e no caso de a dívida consolidada ultrapassar o respectivo limite, conforme dispõe o artigo 9º e artigo 31, inciso II, § 1º da Lei Complementar nº 101.2003.

Art. 35 ) O Anexo de Metas Físicas, a ser elaborado, deverá dispor, em valores correntes e constantes, sobre as metas anuais relativas a receita, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referem e para os dois seguintes.

Art. 36 ) O Anexo de Metas Físicas conterá, ainda: I - Avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; II - Demonstrativo das metas anuais, comparadas com as fixadas nos

três exercícios anteriores, evidenciando a consistência das metas com os objetivos da política municipal, justificando os resultados pretendidos;

III – Evolução do Patrimônio líquido nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

IV – Avaliação da situação financeira e atuarial dos regimes gerais de previdência social e próprio dos servidores públicos e dos fundos públicos.

V – Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da

margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

Art. 37 ) Será elaborado o Anexo de Riscos Fiscais, que funcionará como plano de Contingências, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

Art. 38 ) Se o projeto de lei orçamentária anual não for encaminhado à sanção do Executivo até o dia 31 de dezembro de 2004, a programação constante do projeto de lei remetido, relativa às despesas com custeio, inclusive as com pessoal e encargos sociais e com serviços da dívida, poderá ser executada, em cada mês, até o mês que o projeto seja encaminhado à sanção, no limite de um doze avos do total de cada dotação.

Art. 39 ) Esta Lei entrará em vigor na data de sua Publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 24 de junho de 2004.

Luiz Gabriel GonçalvesPrefeito Municipal

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ANEXO DE METAS FISCAIS  

MEMÓRIA E METODOLOGIA DE CÁLCULO DAS METAS ANUAIS

(Artigo 4º, § 2º, inciso II, da Lei Complementar n.º 101/2000) 

 O objetivo da política fiscal a partir de 2001, tem sido a estabilização da dívida pública de curto

prazo – restos a pagar. A interrupção na trajetória da dívida é essencial para a retomada da capacidade de investimentos do Município. Este objetivo presidiu a fixação de metas fiscais para o exercício financeiro de 2003. As metas estabelecidas na LDO para o exercício de 2004, tal como determina a Lei de Responsabilidade Fiscal, são coerentes com estes objetivos.

Para o ano de 2004, as metas definidas prevêem a manutenção do esforço fiscal, traduzido na obtenção de superávits que permitam a estabilização da dívida pública municipal e a retomada da capacidade de investimentos do Município.

Como base de cálculo para a previsão de receitas, a fixação de despesas e a proposta de resultado nominal e primário positivo, foram consideradas as receitas efetivamente arrecadadas nos exercícios financeiros de 2002 a 2003, a tendência do exercício de 2004 e as possíveis alterações na política tributária.  

DEMONSTRATIVO DE METAS ANUAIS         

ESPECIFICAÇÃO REALIZADA ESTIMATIVA2002 2003 2004

        RECEITA 4.184.302,73 4.745.148,43 4.415.250,00

DESPESA 4.482.076,21 5.161.831,54 4.133.000,00 RESULTADO (-) 297.773,48 (-) 416.683,11 282.250,00

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Anexo de Metas FiscaisTriênio 2003/2005

(Art. 4o, Parágrafo 1o da Lei Complementar no 101/2000)Anexo de Metas Fiscais para o Triênio de 2003/2005

Metas e Projeções Fiscais(art. 4o, Parágrafo 1o da Lei Complementar no 101/2000)

1 - Metas Fiscais de ReceitaEm valores correntes

Descrição 2003 2004 2005I - Receitas Fiscais 4.040.479,07 3.731.713,00 4.174.662,00IPTU 99.950,44 100.000,00 111.000,00ITBI 57.915,41 40.000,00 45.000,00ISS 39.303,28 30.000,00 35.000,00Taxas 111.833,16 112.000,00 120.000,00Cota-parte do FPM 2.036.783,31 1.562.420,00 1.718.662,00Cota-parte do ITR 6.130,51 8.000,00 10.000,00Cota-parte do IPI/Exportação 16.096.,94 35.000,00 35.000,00Cota-parte do ICMS 931.489,01 993.293,00 1.100.000,00Cota-parte do IPVA 77.852,50 100.000,00 100.000,00Transferência do FUNDEF 337.927,65 420.000,00 480.000,00Convênios com a União 88.853,20 250.000,00 300.000,00Convênios com o Estado 20.670,58 10.000,00 60.000,00Receita da dívida ativa tributária 104.630,71 71.000,00 60.000,00II - Receitas Financeiras 111.042,37 140.000,00 205.000,00Rentabilidade de aplicações financeiras 223.054,28 135.000,00 200.000,00Alienação de bens imóveis 0,00 5.000,00 5.000,00Total 0 3.871.713,00 4.379.662,00

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2) Metas Fiscais de despesa

Em valores correntes

Em valores correntes 2003 2004 2005

I - Despesas com Manutenção da Atividade 4.222.942,50 3.616.000,00 4.366.100,00

pessoal e encargos sociais 2.088.408,81 2.151.000,00 2.366.100,00

outras despesas correntes 2.134.533,69 1.465.000,00 2.000.000,00

II - Despesas com Projetos 866.976,32 387.000,00 600.000,00

investimentos 866.976,32 387.000,00 500.000,00

inversões financeiras 0,00 0,00 100.000,00

III - Despesas Financeiras 71.972,72 0,00 75.000,00

juros e encargos da dívida interna 0,00 0,00 50.000,00

amortização da dívida interna 71.9712,72 0,00 25.000,00

IV - Transferências 0,00 10.000,00

instituições privadas 0,00 10.000,00

Total 5.161.891,54 4.003.000,00 5.051.100,00

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3) Metas Fiscais de Resultado

Em valores correntes

2003 2004 2005

Receita Total 4.745.148,43 4.415.250,00 5.051.100,00

receitas correntes 4.722.959,26 4.330.250,00 4.851.100,00

receitas de capital 22.189,17 85.000,00 200.000,00

Subtotal 4.745.148,43 4.415.250,00 5.051.100,00

( - ) Deduçõesreceita de privatizações 0,00 0,00rendimentos de aplicações financeiras 223.054,28 135.286,17 180.000,00Subtotal 223.054,28 135.286,17 180.000,00

A - Total das Receitas Fiscais 4.522.094,15 4.279.963,83 4.871.000,00

Despesa Total

despesas correntes 4.222.942,50 3.706.000,00 4.365.000,00

( - ) deduções

Juros e encargos da dívida 0,00 0,00 25.000,00

Subtotal 4.222.942,50 3.706.000,00 4.390.000,00

despesas de capital 938.889,04 397.000,00 461.100,00

( - ) deduçõesamortização da dívida 71.912,72 0,00 0,00inversões financeiras 0,00 0,00 0,00Subtotal 866.976,32 0,00 0,00B - Total das Despesas Fiscais 5.089.918,82 4.103.000,00 4.851.100,00Resultado Primário (A-B) -866.976,32 176.963,83 200.000,00Resultado Nominal -416.683,11 176.963,83 200.000,00

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Avaliação do Cumprimento das Metas Relativas ao Ano Anterior

(art. 4o, Parágrafo 2o, I da Lei Complementar no 101/2000)

A demonstração da avaliação abaixo demonstra o comportamento das metas fiscais em 2003, onde a responsabilidade fiscal refletida na execução orçamentária de 2003 e reforçada no equilíbrio das contas publicas municipais constituindo um instrumento fundamental para a concessão das prioridades sociais do Governo para garantir o crescimento econômico e não inflacionário.

Metas Fiscais da Receita Orçado - A Arrecadado -

B Result. C = (B-

A) % Variação

Receitas Correntes 5.320.000,00 4.722.959,26 (597.040,74) 11,30

Receita Tributária 465.723,00 347.975,48 (117.747,52) 25,3

Receitas de Contribuições 200.000,00 281.047,85 81.047,85 140,1

Receita Patrimonial 265.000,00 223.054,28 (41.945,72) 15,9

Receita Agropecuária A0,00 0,00 0,00

Receita de Serviços 0,00 0,00 0,00

Transferências Correntes 4.251.596,00 3.766.250,94 (485.345,06) 11,4

Outras Receitas Correntes 137.681,00 104.630,71 (33.050,29) 24,1

Receitas de Capital 110.000,00 2.189,17 (87.810,83) 79,9

Alienação de Bens 5.000,00 0,00 (5.000,00) 100,0

Transferências de Capital 85.000,00 22.189,17 (62.810,83) 73,9

Outras Receitas de Capital 15.000,00 0,00 (15.000,00) 100,0

TOTAL GERAL 12,7

Metas Fiscais da Despesa Fixado - A Liquidado - B Result. C = (B-

A) % Variação

Despesas Correntes 4.259.820,00 4.222.942,50 (36.877,50) 1,00

Pessoal e Encargos Sociais 2.191.000,00 2.088.408,81 (102.591,19) 5,00

Juros e Encargos da Divida 0,00 0,00

Outras Despesas Correntes 2.068.220,00 2.134.53(,69 (66.313,69) 4,00

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Despesas de Capital 840.180,00 938.889,04 (98.709,04) 12,00

Investimentos 768.180,00 866.976,32 (98.796,32) 13,00

Inversões Financeiras 0,00 0,00

amortização da Divida 72.000,00 71.912,72 87,28

Reserva de Contingência 100.000,00 100.000,00 0,00 100,0

Reserva de Contingência

TOTAL GERAL 5.200.000,00 5.161.831,54 38.168,46 0,75

 

Metas Fiscais de Resultado Orçado – A Liquidado - B Result. C = (B-A)

Receita Total

Receitas Correntes 5.320.000,00 4.722.959,26 (597.040,74)

Receitas de Capital 110.000,00 22.189,17 (87.810,83)

Sub-total 5.430.000,00 4.745.148,43 (684.851,57)

( - ) Deduções

Receita Patrimonial 265.000,00 223.054,28 (41.945,72)

Alienação de Bens 5.000,00 0,00 (5.000,00)

Sub-total 270.000,00 223.054,28 (46.945,72)

A - Total das Receitas Fiscais 5.160.000,00 4.522.094,15 (637.905,85)

Despesa Total

Despesas Correntes 4.259.820,00 4.222.942,50 36.877,50

Despesas de Capital 840.180,00 938.889,04 (98.709,04)

Reserva de Contingência 100.000,00 100.000,00 0,00

Sub-total 5.200.000,00 5.261.831,54 (61.831,54)

( - ) Deduções

Juros e Encargos da Divida 0,00 0,00 0,00

Inversões Financeiras 0,00 0,00 0,00

Amortização da Divida 72.000,00 71.912,72 87,28

Sub-total 72.000,00 71.912,72 87,28

B - Total das Despesas Fiscais 5.128.000,00 5.189.918,82 (61.918,82)

RESULTADO PRIMÁRIO - (A - B) 32.000,00 (667.824,67) (575.987,03)

Demonstrativo das Metas Anuais

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(art. 4o, Parágrafo 2o, II da Lei Complementar no 101/2000)

I - Memória e metodologia de cálculo das metas fiscais

As metas fiscais de receita foram calculadas a partir de uma série histórica de arrecadação, que compreendeu o período de 1999 a 2002.

Utilizando o método estatístico dos mínimos quadrados, que calcula um valor futuro junto com uma tendência linear utilizando valores existentes, foram encontradas as estimativas das fontes mais relevantes de receita municipal, para 2003. A partir desta projeção foi aferido um valor-base de estimativa, maior, igual ou menor ao valor projetado, em função dos fatos previstos para os exercícios de 1999, 2000, 2001 e 2002, como a modificação da legislação tributária, por exemplo.

Cabe destacar que, para fins de apuração das metas de resultado, as fontes de receita foram separadas em receitas fiscais e receitas financeiras. As receitas fiscais correspondem àquelas que o Município poderá obter em função do seu poder de tributar (tributos e dívida ativa tributária), da movimentação de seu patrimônio (patrimonial), de atividades que ele realiza (industrial, agropecuária e de serviços) e de transferências. As receitas financeiras são oriundas de aplicações, empréstimos e financiamentos e conversão de bens em espécie.

Sobre o valor-base apurado foi aplicado o índice de inflação projetado para 2003, 2004 e 2005. O índice utilizado foi o IPCA, cujos valores de projeção correspondem a variação de 3% ( três por cento) para cada ano do período mencionado. A fonte para tal índice foi o site do BCB – Banco Central do Brasil. Assim, foram calculadas, em valores correntes, as fiscais de receita. A partir destes valores, foram calculadas as metas em valores constantes, obtidas pela deflação dos valores correntes.

O cálculo das metas fiscais de despesa tiveram por base o valor empenhado de despesa no exercício de 2001 e 2002 utilizando o método estatístico dos mínimos quadrados, que calcula um valor futuro junto com uma tendência linear utilizando valores existentes, a partir do qual foi aferido um valor-base de estimativa, maior, igual ou menor ao valor projetado, em função das ações governamentais previstas para o exercício de 2004.

A partir do valor-base e mediante aplicação do mesmo índice utilizado para as metas de receita (IPCA), foram encontrados os valores correntes para 2003, 2004 e 2005. Fazendo a deflação dos valores correntes, foram obtidos os valores constantes das metas.

As metas de resultado primário e nominal foram calculadas a partir dos valores correntes e constantes das metas fiscais de receita e de despesa.

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ANEXO DE METAS E PRIORIDADESPREFEITURA MUNICIPAL DE FLORESTAL

EXERCÍCIO 2005Programa: 0101 Processo Legislativo Meta física

Objetivo: MANUTENÇÃO DAS DESPESAS DO LEGISLATIVO DO MUNICÍPIO 8 % RCL

Programa: 0401 Administração Geral Meta física

Objetivo: ASSEGURAR OS SERVIÇOS DA ADMINISTRAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO, ACESSÍVEIS À SOCIEDADE, DOTANDO-OS DE EFICIÊNCIA E RESOLUTIVIDADEAções Prioritárias Produto / Unidade Medida 100%Atendimento a despesas Serviço Mantido 100%Aquisição Equipamentos Aquisição Equipamentos 100%Manutenção da Secretaria Administrativa Serviço Mantido 100%Aquisição de Veículos e Equipamentos Aquisição Equipamentos 100%Manutenção de Assistência Judicial Serviço Mantido 100%Aquisição de Equipamentos Defensoria Publica Aquisição Equipamentos 100%Manter Despesas com recepção e festividades Serviço Mantido 100%Manter despesas com Diversos Oficiais Serviço Mantido 100%Manter despesas com Postos de Correio Serviço Mantido 100%Manutenção de Postos Telefônicos Serviço Mantido 100%Ampliação do Serviços de Telefonia Serviço Mantido 100%Manutenção Contribuição AMECO, AMBEL Serviço Mantido 100%Manutenção Contribuição Municípios Serviço Mantido 100%Manutenção despesas Policia Civil Serviço Mantido 100%Manutenção despesas Policia Militar Serviço Mantido 100%

Programa: 0402 Informatização Meta física

Objetivo: GARANTIR A INFORMATIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS OBJETIVANDO SERIEDADE E QUALIDADE DAS INFORMAÇÕESAções Prioritárias Produto / Unidade MedidaAquisição de Equipamentos Computadores Adquiridos 03 UNDde InformáticaManutenção de Informatização Serviço Mantido 100%

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Programa: 0403 Edificações Públicas Meta física

Objetivo: CONSTRUIR PRÓPRIOS DA MUNICIPALIDADE E PRESERVAR O PATRIMÔNIO PÚBLICOAções Prioritárias Produto / Unidade Medida

Manutenção de prédios públicosManutenção de prédios públicos 100%

Ampliação de prédios públicos Ampliação 1Construção de prédios públicos Construção 1

Programa: 0404 Administração Fazendária Meta física

Objetivo: MANTER E DESENVOLVER AS AÇÕES DE ARRECADAÇÃO, ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DA RECEITA E DA DESPESA, SISTEMA ORÇAMENTÁRIO, FINANCEIRO E PATRIMONIAIS, FISCALIZAÇÃO DA RECEITA, POLÍTICA TRIBUTÁRIA E PLANEJAMENTO ECONÔMICOAções Prioritárias: Produto / Unidade MedidaManutenção serviços de fazenda Serviço Mantido 100%

Programa: 0405 Controle Interno Meta física

Objetivo: EXECUTAR AÇÕES DE ACOMPANHAMENTO GERAL DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL , BUSCANDO ASSEGURAR O ATENDIMENTO AOS PRINCÍPIOS LEGAIS E CONSTITUCIONAIS , BEM COMO O CUMPRIMENTO DE METAS E EQUILÍBRIO FINANCEIROAções Prioritárias Produto / Unidade MedidaManutenção do Controle Interno Serviço Mantido 100%Manutenção da Contabilidade Serviço Mantido 100%

Aquisição de Equipamentos Aquisição de Equipamentos 1

Programa: 0801 Assistência Social Geral Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES ASSISTENCIAIS EM CARÁTER GERAL TENDO POR BASE OS CRITÉRIOS DO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIALAções Prioritárias Produto / Unidade MedidaManter a Assistência Social Serviço Mantido 100%

Programa: 0802 Assistência a Criança e ao Adolescente Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES ESPECIAIS DE ATENDIMENTO AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES NOTADAMENTE DE ACORDO COM OS CONSELHOS DOS DIREITOS E TUTELAR DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO MUNICÍPIOAções Prioritárias Produto / Unidade medida01 - Manter Atendimento ao menor Menores Atendidos 100%

Programa: 0803 Assistência especial ao Idoso Carente Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES DE ATENDIMENTO E INTEGRAÇÃO SOCIAL EM FACE DO IDOSO CARENTEAções Prioritárias Produto / Unidade MedidaManter o atendimento Idoso Carente Serviços Mantidos 100%Construção do Centro de Atendimento a Idosos Idosos Atendidos 1

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Programa: 0804 Assistência ao Portador de Deficiência Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES DE ASSISTÊNCIA AOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIAS INCAPACITADORAS DE ACORDO COM CRITÉRIOS DO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSIS TENCIA SOCIALAções Prioritárias Produto / Unidade Medida

Assist. ao Portador deficiência Assist. ao Portador deficiência 100%

Programa: 0805 Assistência Social Comunitária Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES DE APOIO E MOBILIZAÇÃO E AO DESENVOLVIMENTO DAS COMUNIDADESAções Prioritárias Produto / Unidade Medida Manter Atividade Comunitária Comunidade Assistida 100% Assist. Social Comunitária Assist. Social Comunitária 100%

Equipamentos de Centros Comunitários Equipamentos 2

Programa: 0806 Geração de Emprego e Renda Meta física

Objetivo: DESENVOLVER E APOIAR INICIATIVAS DE GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDAAções Prioritárias Produto / Unidade MedidaImplementação geração de renda Comunidade Assistida 100%

Programa: 0807 Melhoria de Habitações Urbanas Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES DE MELHORIA DE HABITAÇÕES URBANAS, DE ACORDO COM O CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Ações Prioritárias Produto / Unidade MedidaReformas e Ampliação de moradias Moradias Reformadas 20Construção de Moradias Construção de Moradias 20

Programa: 0808 Melhoria de Habitações Rurais Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES DE MELHORIA DE HABITAÇÕES RURAIS DE ACORDO COM CRITÉRIO DO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIALAções Prioritárias Produto / Unidade MedidaMelhoria de Habitações Melhoria de Habitações 20Construção de Moradias Construção de Moradias 20

Programa: 1001 Ações Básicas de Saúde Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES PREVENTIVAS E CURATIVAS NO CAMPO BÁSICO DA SAÚDE PÚBLICA, INCLUSIVE ASSISTÊNCIA HOSPITALAR E FARMACÊUTICAAções Prioritárias Produto / Unidade Medida Manter o Atendimento Básico População Atendida 100%

Manutenção Saúde

Promover Desenvolvimento da Saúde 100%

Manutenção da Farmácia Básica Atendimento a População 100%

Aquisição de Equipamentos Farmácia BásicaAquisição de Equipamentos 100%

Consorcio de atendimento a saúde Consorcio 1Construção de Unidades de Saúde e Equipamentos Posto de saúde 1

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Programa: 1002 Assistência Médica e Odontológica Meta física

Objetivo: PROMOVER OS SERVIÇOS AMBULATORIAIS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICAAções Prioritárias Produto / Unidade MedidaManutenção da Assistência Medica Odontológica População Atendida 100%Manutenção e ampliação do PACS População Atendida 100%

Programa: 1003 Ações de Saúde Materno Infantil Meta física

Objetivo: ASSEGURAR O ATENDIMENTO PRIORITÁRIO A SAÚDE DE GESTANTES, NUTRIZES E À INFÂNCIA Ações Prioritárias Produto / Unidade Medida01 - Manut.Atendimento Materno Infantil População Atendida 100%

Programa: 1004 Alimentação e Nutrição Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES DE COMBATE A DESNUTRIÇÃO INFANTIL E DE SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTARAções Prioritárias Produto / Unidade Medida02 - Alimentação e Nutrição Alimentação e Nutrição 100%

Programa: 1005 Saúde da Família Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES DO ATENDIMENTO POR EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS DE SAÚDE, PROMOVENDO A INTERAÇÃO DA COMUNIDADEAções Prioritárias Produto / Unidade Medida01 - Implantação de Equipes de Saúde Equipes Formadas 2

Programa: 1006 Vigilância Sanitária e Epidemiológica Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES DE CONTROLE SANITÁRIO EM GERAL E DE COMBATE E ACOMPANHAMENTO DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS, BEM COMO DE PREVENÇÕES E CONTROLE EPIDEMIOLÓGICOAções Prioritárias Produto / Unidade Medida

Manutenção da Vigilância SanitáriaAções Preventivas da Saúde 100%

Manutenção da Vigilância EpidemiológicaAções Preventivas da Saúde 100%

Programa: 1201 Educação Infantil Meta física

Objetivo:EDUCAÇÃO INFANTILAções Prioritárias Produto/Unidade MedidaAtendimentos a crianças de 0 a 4 anos crianças 100%Construção de Equipamentos e creches Equipamentos e Creches

Programa: 1202 Educação Pré - Escolar Meta física

Objetivo: ATENDER CRIANÇAS DE 0 A 6 ANOSAções Prioritárias Produto / Unidade Medida Manter e ampliar Pré-escola Escolas Mantidas 100%Equipamentos para a Escola Educação Infantil 100%

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Programa: 1203 Ensino Fundamental Meta física

Objetivo: MANTER O ATENDIMENTO AO ENSINO REGULAR E MELHORAR O NÍVEL DO ENSINOAções Prioritárias Produto / Unidade MedidaManutenção da Administração do Ensino Fundamental Ensino Mantido 100%

Equipamentos da Administração da educaçãoEquipamentos Ensino Fundamental 100%

Manutenção do Ensino Fundamental Serviços Mantido 100%

Aquisição de equipamentos escolaresAquisição de Equipamentos 100%

Reciclagem de Professores Serviços Mantido 100%Ampliar escolas Ampliação de escolas 1

Programa: 1204 Ensino Médio Meta física

Objetivo: ATENDER SUPLEMENTARMENTE AS NECESSIDADES DE OFERTA DO ENSINO MÉDIO AO MUNICÍPIOAções Prioritárias Produto / Unidade MedidaManutenção de apoio ao Ensino Médio Ensino Mantido 100%Equipamentos do Ensino Médio Ensino Mantido 100%

Programa: 1205 Educação de Jovens e Adultos Meta física

Objetivo: ATENDER AS NECESSIDADES DO ENSINO SUPLETIVO AOS JOVENS E ADULTOS

Ações Prioritárias Produto / Unidade Medida

Atuar na Educação SuplementarAtuar na Educação Suplementar 100%

Programa: 1206 Ensino Profissionalizante Meta física

Objetivo: IMPLANTAÇÃO DOS CURSOS PROFISSIONALIZANTES DE ACORDO COM A DEMANDA E VOCAÇÃO REGIONALAções Prioritárias Produto / Unidade Medida

Viabilizar formação de profissionaisViabilizar Formação de Profissionais 100%

Programa: 1207 Educação Especial Meta física

Objetivo: ATENDER CRIANÇAS ESPECIAIS MEDIANTE ACESSO A EDUCAÇÃO ESPECIAL E TRATAMENTO ESPECÍFICOAções Prioritárias Produto / Unidade MedidaManutenção e assistência a Educação Especial Atendimento e assistência 100%

Programa: 1208 Alimentação Escolar Meta física

Objetivo: GARANTIR O OFERECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR PRIORITARIAMENTE AO ENSINO INFANTIL, PRÉ-ESCOLA E ENSINO FUNDAMENTALAções Prioritárias Produto / Unidade MedidaAtendimento aos escolares Atendimento aos escolares 100%

Programa: 1209 Transporte Escolar Meta física

Objetivo: ASSEGURAR CONDIÇÕES DE ACESSO A EDUCAÇÃO A TODOS OS ESCOLARES RESIDENTES DISTANTES DAS UNIDADES DE ENSINOAções Prioritárias Produto / Unidade Medida

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Atendimento aos Escolares Alunos Transportados 100%Aquisição de Veículos escolares Alunos Transportados 100%

Programa: 1210 Ensino Universitário Meta física

Objetivo: FACILITAR A FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA PARA ESTUDANTESAções Prioritárias Produto / Unidade MedidaApoiar o Transporte Ensino Superior Alunos Transportados 100%Manutenção e aplicações financeiras a estudantes Alunos atendidos 10

Programa: 1301 Promoção, Produção e Difusão Cultural Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES DE APOIO AO FOLCLORE, A CULTURA E PRODUÇÃO ARTÍSTICA EM GERALAções Prioritárias Produto / Unidade MedidaManutenção de Repetidores de TV Cultura Difundida 100%Implantação de sistemas de sinais de Tv Difusão Cultural 100%Manutenção de Biblioteca Pública Cultura Difundida 100%Aquisição de acervo Bibliográfico Cultura Difundida 1Implantação de centros culturais Cultura Difundida 1Manutenção e ampliação de bandas Cultura Difundida 100%Manutenção de atividades culturais Cultura Difundida 100%Manutenção de Comemorações cívicas Cultura Difundida 100%

Programa: 1302Patrimônio Artístico, Histórico, Cultural e

Arqueológico Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES PROTETORAS DO ACERVO CULTURAL DO MUNICÍPIO, INCLUSIVE COM INCENTIVO À PESQUISA, LEVANTAMENTO E CADASTRAMENTOS DE ELEMENTOS E VALORES CULTURAIS. Ações Prioritárias Produto / Unidade Medida

02 - Patrimônio Art., Cult., ArqueológicoPatrimônio Art., Hist., Cult. E Arqueol. 100%

Programa: 1501 Planejamento Urbano Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES DE PLANEJAMENTO URBANO, DELIMITAÇÕES DE FORÇAS URBANAS, URNABIZÁVEIS, USO DO SOLO E EQUIPAMENTOS URBANOSAções Prioritárias Produto / Unidade Medida01 - Promover o Planejamento Urbano Planejamento Urbano 100%

Programa: 1502 Desenvolvimento Urbano Meta física

Objetivo: IMPLEMENTAR AÇÕES DE DESENVOLVIMENTO URBANO, CONSTRUÇÕES, PAVIMENTAÇÕES DE PRAÇAS, PARQUES E JARDINSAções Prioritárias Produto / Unidade MedidaPromover o desenvolvimento urbano Planejamento Urbano 100%Manutenção de Praças, Parques e Jardins Serviços Mantidos 100%Construção de Praças, Parques e Jardins Construção 2000 M2

Programa: 1503 Vias Urbanas Meta física

Objetivo: IMPLEMENTAR MELHORIAS DE VIAS URBANAS, ABERTURAS PAVIMENTAÇÕES E OBRAS COMPLEMENTARESAções Prioritárias Produto / Unidade Medida

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Manutenção de Vias Públicas Melhorias Urbanas 100%Abertura, Construção e Pavimentação Parques Praças Jardins 11.000 M2

Programa: 1504 Gestão de Serviços Urbanos Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES VIABILIZADORAS DE SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA, MANUTENÇÃO DE RUAS, PARQUES, JARDINS, ILUMINAÇÃO PÚBLICA E SERVIÇOS FUNERÁRIOSAções Prioritárias Produto / Unidade MedidaManter e aprimorar o serviço urbano Serviços Mantidos 100%manutenção de Vias urbanas Serviços Mantidos 100%Manutenção do Terminal Rodoviário Serviços Mantidos 100%Manutenção do serv obras e urbanismos Serviços Mantidos 100%Manutenção Serviços de Limpeza Pública Serviços Mantidos 100%Manutenção de Cemitérios Serviços Mantidos 100%Manutenção de Iluminação Publica Serviços Mantidos 100%Extensão de Redes Elétricas Urbanas Serviços Mantidos 100%Construção de aterro Sanitário Aterro Sanitário 1Equipamentos de Material Limpeza Urbana Equipamentos 100%Ampliação de Cemitérios Construção 100%

Programa: 1701 Sistema de Água e Esgoto Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES GARANTIDORAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO, INCLUSIVE COM SOLUÇÕES INDIVIDUAIS, NAS LOCALIDADES RURAIS DESPOVOADAS E CARENTESAções Prioritárias Produto / Unidade MedidaManutenção Abastecimento Água Abastecimento de Água 100%

Programa: 1702 Saneamento Geral Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES DE CANALIZAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS E CÓRREGOS URBANOS, GARANTIDORES DAS CONDIÇÕES DE HABITABILIDADEAções Prioritárias Produto / Unidade MedidaPromover o Saneamento Geral Galerias Construídas 100%Manutenção de Esgoto Serviços Mantidos 100%Construção de Redes de Esgoto Redes de esgoto 2.500 M

Programa: 1801 Controle e Proteção Ambiental Meta física

Objetivo: MANUTENÇÃO DE ATIVIDADES AMBIENTAISAções Prioritárias Produto / Unidade Medida

02 - Controle e Proteção AmbientalControle e Proteção Ambiental 100%

Programa: 2001 Promoção e Assistência Técnica Rural Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES QUE PROMOVAM AS ATIVIDADES AGRÁRIAS, OFEREÇAM ASSISTÊNCIA TÉCNICA E VIABILIZEM O ASSOCIATIVISMO, O COOPERATIVISMO, AS EXPOSIÇÕES E COMERCIALIZAÇÕES DE PRODUTOS RURAISAções Prioritárias Produto / Unidade01 - Promover o Desenvolvimento Rural Extensão Rural 100%

Programa: 2002 Lavouras Comunitárias Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES QUE VIABILIZEM O SISTEMA DE LAVOURAS COMUNITÁRIAS, DE AULAS PARA O SETOR AGRÍCOLA

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Ações Prioritárias Produto / Unidade02 - Lavouras Comunitárias Lavouras Comunitárias 25 HÁ

Programa: 2003 Promoção da Indústria e da Agro Indústria Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES DE APOIO ÀS INICIATIVAS INDUSTRIAIS E APOIO INDUSTRIALAções Prioritárias Produto / Unidade

02 - Promoção da Indústria e agroindústriaPromoção da Indústria e Agroindústria 100%

Programa: 2004 Promoção dos Setores de Comércio e Serviços Meta física

Objetivos: DESENVOLVER AÇÕES VIABILIZADORAS DE DESENVOLVIMENTO DOS SETORES DE COMÉRCIO E SERVIÇOS, SOBRETUDO QUANTO A INFRAESTRUTURA URBANAAções Prioritárias Produto / Unidade Medida

02 - Promoção dos setores Com.e Serv.Promoção dos setores Comércio e Ser. 100%

Programa: 2005 Eletrificação Rural Meta física

Objetivo: DESENVOLVER A ELETRIFICAÇÃO RURAL COMO ELEMENTO FUNDAMENTAL DA FIXAÇÃO DO HOMEM NO CAMPO E DA MELHORIA DA VIDA RURALAções Prioritárias Produto / Unidade Medida01 - Promover o Desenvolvimento Rural Rede de Energia Elétrica 25

Programa: 2301 Promoção e Desenvolvimento do Turismo Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES PROMOTORAS DO POTENCIAL TURÍSTICO, FAZENDAS, ACIDENTES GEOGRÁFICOS, QUEDAS D’ÁGUA, MATAS E MONTANHASAções Prioritárias Produto / Unidade Medida

02 - Promoção e Desenv. Do TurismoDesenvolvimento do Turismo 100%

Programa: 2601 Rodovias e Estradas Vicinais Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES VIABILIZADORAS DE MELHORIA DE TRANSPORTE, PAVIMENTAÇÃO,CONSERVAÇÃO DE RODOVIAS E ESTRADAS VICINAISAções Prioritárias Produto / Unidade MedidaConstrução Abertura, Pavimentação Estradas Mantidas 100%Construção e abertura de estradas Vicinais Abertura de estradas 25KMEquipamentos de serviços estradas e Rodagem Serviço Mantido 100%

Programa: 2602 Pontes e Obras de Arte Especiais Meta física

Objetivo: CONTROLE DE PONTES E OBRAS DE ARTE ESPECIAIS, VIADUTOS E MELHORIA DE RODOVIAS E ESTRADAS VICINAISAções Prioritárias Produto / Unidade Medida01 - Promoção da Melhoria Viária Pontes Construídas 100%

Programa: 2701Implementação de Apoio do Desporto Infanto-

Juvenil Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES DE APOIO ÀS ESCOLINHAS DE ESPORTES COLETIVOS, PROPICIANDO A PRÁTICA DESPORTIVA, ÀS INFANTO-JUVENIS, EM ARTICULAÇÃO E CIRCULAÇÃO COM PROJETOS DA EDUCAÇÃOAções Prioritárias Produto / Unidade Medida

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02 - Promover o Desporto InfantilPromover o Desporto Infantil 100%

Programa: 2702 Desporto Amador e Estudantil Meta física

Objetivo: MANUTENÇÃO DE ATIVIDADES DO ESPORTE ESTUDANTIL E AMADORAções Prioritárias Produto / Unidade Medida01 - Promover o Desporto Amad e Estud. População Atendida 100%

Programa: 2703 Desporto Comunitário Social Meta física

Objetivo: DESENVOLVER AÇÕES VIABILIZADORAS DE PRÁTICAS DE ESPORTES COLETIVOS, SOBRETUDO COM A CONSTRUÇÃO DE INSTALAÇÕES FÍSICAS E EQUIPAMENTOS PARA AS COMUNIDADES URBANAS E RURAISAções Prioritárias Produto / Unidade Medida01 - Promover Desporto Comunitário População Atendida 100%

Programa: 2704 Desporto Geral e Lazer Meta física

Objetivo: DESENVOLVER ATIVIDADES DE APOIO NO DESPORTO EM GERAL, INCLUSIVE ATLETISMO E DESPORTO INDIVIDUAL, COMO PROMOÇÕES FINAIS DE LAZER E DESPORTOAções Prioritárias Produto / Unidade Medida02 - Promover Ativ Desporto e Lazer População Atendida

01 – Promoção de Centros CulturaisImplantação de Centros Culturais 100%

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LEI Nº 721

"Dispõe sobre a fixação dos subsídios, legislatura 2005/2008, para o Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários Municipais e dá outras

providências”

A Câmara Municipal de Florestal, por seus Representantes, aprova, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° ) Ficam fixados os subsídios do Prefeito Municipal, Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais de Florestal, para vigência para o pleito de 2005 a 2008, em consonância com os artigos 25, 26 e 28 da Lei Orgânica do Município c/c os artigos 29, inciso V, 37, inciso X; 39, § 4º, 150, inciso II; 153, inciso II e 153, § 2º, inciso I da Constituição Federal, tendo seus valores estipulados conforme disposto, a partir de 1º de janeiro de 2005.

I – Subsídio do Prefeito Municipal: R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais);

II – Subsídio do Vice- Prefeito Municipal, em consonância com art. 26, § único da Lei Orgânica Municipal: R$ 1.125,00 ( um mil, cento e vinte e cinco reais);

III – Subsídios dos Secretários Municipais: R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais).

Parágrafo Único – No caso específico de Secretários Municipais, provenientes de reforma Administrativa de iniciativa do Poder Executivo no decorrer do pleito, aplica-se os valores contidos a título de subsídio no inciso III do presente artigo.

Art. 2° ) Os Agentes Políticos descritos no art. 1º, perceberão anualmente o 13º subsídio, com base em seus subsídios atuais, no mês de

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dezembro, juntamente com os Servidores Públicos Municipais do Poder Executivo.

Art. 3° ) Em consonância com o que dispõe o inciso X, do artigo 37, da Constituição Federal fica assegurada a revisão geral anual dos referidos subsídios de acordo com índice de correção aplicado ao funcionário público municipal.

Parágrafo Único – No primeiro ano da legislatura, o reajuste aos Agentes Políticos descritos no art. 1º, será proporcional ao reajuste dos demais Servidores Públicos Municipais, tendo como base o seu ingresso em 1º de janeiro de 2005, utilizando-se da fórmula RP/12 x n = p (RP = reajuste percentual dado aos servidores públicos dividido por doze, vezes número de meses que antecedem a data do reajuste que é igual percentual de reajuste aos agentes políticos).

Art. 4° ) Serão reduzidos da folha de pagamento todos os descontos obrigatórios ( Imposto de Renda, Previdência Social, etc...) bem como descontos autorizados.

Art. 5º) As despesas decorrentes desta Lei, correrão por conta de rubrica próprias nos orçamentos vigentes.

Art. 6º) Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2005.

Art. 7º) Ficam revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 19 de julho de 2004.

LUIZ GABRIEL GONÇALVESPREFEITO MUNICIPAL

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LEI N.º 722

DENOMINA LOGRADOURO PÚBLICO E DÁ OUTRAS PROVIDENCIAS

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes legais aprova, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1.º - Denomina-se “ ESPAÇO INDUSTRIAL MARIA SILVINA DE OLIVEIRA”, o galpão municipal, situado na Rua Claudionor Ribeiro da Silva, s/nº, bairro Pernambuco, nesta cidade de Florestal-MG.

Art. 2.º - A Prefeitura Municipal de Florestal providenciará a colocação de placas indicativas, bem como fará a comunicação a ECT – Empresa de Correios e Telégrafos; à CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais; a TELEMAR – Empresa de Telecomunicações de Minas Gerais, e outros.

Art. 3.º - Revogadas as disposições em contrário, esta LEI entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 09 DE AGOSTO DE 2004.

LUIZ GABRIEL GONÇALVESPREFEITO MUNICIPAL

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LEI Nº 723

DISPÕE SOBRE O ESTABELECIMENTO DE ATRIBUIÇÃO E COMPETÊNCIA DO PODER PÚBLICO MUNICIPAL PARA O

DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRlA, DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, A

L.O.M., A LEI FEDERAL N° 8.142/90, AO CÓDIGO DE SAÚDE ESTADUAL, A LEI ESTADUAL N° l 1.812/95 E A LEI

COMPLEMENTAR N° 33/99.

O Povo do Município de FLORESTAL, por seus representantes na Câmara Municipal, APROVA e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° - Fica o Executivo Municipal autorizado a criar a Equipe Técnica de Vigilância Sanitária do Município de FLORESTAL, subordinada diretamente ao Departamento Municipal de Saúde, e a tomar as medidas concernentes à municipalização das ações de vigilância sanitária.

Art. 2° - As ações de vigilância sanitária de que trata o artigo 1° desta Lei serão desenvolvidas pela respectiva equipe e serão regulamentadas através de Decreto Municipal, de acordo com as diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, do Ministério da Saúde e Código Sanitário Municipal, assim como as atribuições inerentes às autoridades sanitárias citadas no artigo 4° desta Lei.

Parágrafo Único- A Administração Municipal disponibilizará estrutura física e de recursos humanos adequada à execução das ações de vigilância sanitária no Município.

Art. 3° - O Código de Saúde do Estado de Minas Gerais e toda Legislação Sanitária Federal e Estadual e as demais Leis que se referem à Proteção da Saúde do Meio Ambiente e da Saúde do Trabalhador, bem como o Código de Posturas do Município de FLORESTAL, serão adotados como instrumentos legais normatizadores das ações municipais de vigilância sanitária.

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Art. 4° São consideradas autoridades sanitárias para efeito desta Lei:

I - O Prefeito Municipal.II - O Chefe do Departamento Municipal de Saúde.III - Os profissionais da Equipe Técnica de Vigilância Sanitária do Município de FLORESTAL.

Art. 5°- As despesas decorrentes desta Lei, correrão à conta das dotações 1030410062096 319011, do orçamento vigente, e por correspondentes consignações em exercícios futuros.

Art. 6°- No julgamento das infrações sanitárias, são consideradas instâncias para recursos, as seguintes autoridades sanitárias:

I - O Coordenador da Equipe Técnica de Vigilância Sanitária do Município de FLORESTAL.II - O Chefe do Departamento Municipal de Saúde.III - O Prefeito Municipal.

Art. 7° - As penalidades de multa e as taxas de serviços diversos do poder de polícia são as constantes da Lei Municipal, de acordo com o artigo 145 da Constituição Federal e o conjunto de disposições do Código Tributário do Município.

Parágrafo Único - O Executivo Municipal regulamentará, mediante Decreto, os procedimentos necessários para o recolhimento das taxas e multas a que se refere o caput deste artigo, bem como os demais atinentes à execução desta Lei, aplicando-se supletivamente às disposições do Código de Saúde do Estado de Minas Gerais.

Art. 8° - A receita proveniente de multas e taxas serão recolhidas ao Fundo Municipal de Saúde, assim como aquelas provenientes da União e do Estado para o custeio das ações de vigilância sanitária.

Art. 9°- Para efetivar o funcionamento das ações de que trata esta Lei, no âmbito do Município, fica o Executivo igualmente autorizado a firmar convênios com órgãos e entidades públicas ao nível Federal e Estadual.

Art. 10 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua Publicação, revogadas as disposições em contrário.

Florestal, 10 de novembro de 2004.

Luiz Gabriel Gonçalves Prefeito Municipal

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Lei nº 724

“Estima a Receita e Fixa a Despesa do Município de Florestal para o exercício de 2005.”

Art. 1º - A Receita consolidada do Município de Florestal para o exercício Financeiro de 2005, é Estimada em R$ 6.100.000,00 (Seis Milhões e Cem Mil Reais) incluindo-se nesta, a Receita Estimada para o Fundo Previdenciário do Município de Florestal, e será realizada mediante a arrecadação dos tributos, contribuições, renda e outras receitas correntes e de capital, na forma da legislação em vigor e das especificações constantes no anexo nº 02, da Lei 4.320/64, com o seguinte desdobramento:

RECEITAS CORRENTES 6.000.000,00Receita Tributária 532.000,00Receita de Contribuições 337.000,00Receita Patrimonial 142.000,00Transferências Correntes 4.847.000,00Outras Receitas Correntes 142.000,00RECEITAS DE CAPITAL 100.000,00Operações de Crédito 30.000,00Alienação de Bens 20.000,00Transferências de Capital 30.000,00Outras Receitas de Capital 20.000,00TOTAL DA RECEITA 6.100.000,00

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Art. 2º - A despesa do Município de Florestal é fixada para o exercício de 2005, no montante de R$ 6.100.000,00 (Seis Milhões e Cem Mil Reais) e será realizada segundo a discriminação dos quadros Programas de Trabalho e Natureza da Despesa, que apresenta o seguinte desdobramento:

01 – POR FUNÇÃO DE GOVERNO

01 – Legislativa 301.000,0004 – Administração 753.000,0006 – Segurança Nacional 12.000,0008 – Assistência Social 296.000,0009- Previdência Social 597.000,0010 – Saúde 967.000,0012- Educação 1.619.000,0013 – Cultura 66.000,0015 – Urbanismo 485.000,0016 – Habitação 30.000,0017- Saneamento 282.000,0018 – Gestão Ambiental 75.000,0020- Agricultura 223.000,0022 – Indústria 33.000,0024 – Comunicações 39.000,0026- Transporte 150.000,0027 – Desporto e Lazer 62.000,0028 – Encargos Especiais 40.000,0099 – Reserva de Contingência 70.000,00Total Geral ================== 6.100.000,00

02 – POR CATEGORIAS ECONÔMICAS

Despesas Correntes 5.215.000,00Despesas de Capital 815.000,00Reserva de Contingência 70.000,00TOTAL DA DESPESA 6.100.000,00

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04 – POR ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO

1- PODER LEGISLATIVO 340.000,001.1 – Câmara Municipal 340.000,00

2- PODER EXECUTIVO 5.413.000,002.1- Gabinete e Assessoria do Prefeito 640.000,002.2 – Dptº Mun. Administração e Finanças 742.000,002.3 – Setor de Saúde 967.000,002.4 – Deptº de Obras e Serviços Urbanos 1.019.000,002.6 – Departamento de Educação 1.747.000,002.7 – Deptº Mun. Desenvolvimento Econômico 298.000,003- FUNDO PREVIDENCIÁRIO 347.000,00TOTAL DA DESPESA 6.100.000,00

Art. 3º - Ficam os Órgãos da Administração Direta, inclusive o Fundo Previdenciário do Município de Florestal, autorizados, nos termos da Constituição Federal e Lei de Diretrizes Orçamentárias a:

I – Realizar Operações de crédito por antecipação da receita, nos termos da legislação em vigor; com a finalidade de manter o equilíbrio orçamentário e financeiro do Município;

II – Realizar operações de crédito até o limite estabelecido pela legislação em vigor;

III – Abrir créditos adicionais suplementares até o limite de 40% (Quarenta por Cento) do montante dos respectivos orçamentos, utilizando-se recursos estabelecidos no art. 43 da Lei Federal 4.320/64;

IV – Transpor, remanejar ou transferir recursos, dentro de uma mesma categoria de programação, nos termos do inciso VI, do artigo 167, da Constituição Federal;

V – Contingenciar parte das dotações, quando a evolução da receita comprometer os resultados previstos.

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VI – Utilizar reserva de Contingência destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, conforme estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 5º - Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2005.

Prefeitura Municipal de Florestal, 09 de dezembro de 2004.

Luiz Gabriel Gonçalves Prefeito Municipal

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LEI Nº 725

DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE SUBVENÇÃO

A câmara Municipal de Florestal, MG, por seus representantes na Câmara Municipal, APROVA e eu, Prefeito Municipal sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica o Município de Florestal, através do Executivo, autorizado a conceder subvenção, mediante assinatura de convênio, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Florestal - APAE, declarada de utilidade pública municipal na ordem de R$15.000,00 (Quinze Mil Reais), com base nas consignações orçamentárias para o exercício de 2005.Parágrafo Único - A subvenção a ser concedida a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Florestal - APAE , será efetuada em parcelas mensais e sucessivas no valor de R$ 1.500,00 (Um Mil e Quinhentos Reais).

Art. 2º - Para fiel desempenho das ações, cabe a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Florestal- APAE cumprir o estabelecido no Plano de Trabalho previamente aprovado pelo Conselho Municipal de Assistência Social.

Art. 3º - A entidade beneficiada submeter-se-á à fiscalização da Municipalidade e do Conselho Municipal de Assistência Social, através do envio da prestação de contas, com a finalidade de verificar a regular aplicação dos recursos previstos no plano de trabalho aprovado.

Art. 4º - As despesas decorrentes com a aprovação desta Lei correrão à conta da dotação orçamentária nº 02.01.08.0244.18.2018.33904300.

Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua Publicação.

Art. 6º - Revogam-se as disposições em contrário.

Florestal, 09 de dezembro de 2004.

Luiz Gabriel GonçalvesPrefeito Municipal

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Lei nº 726

DISPÕE SOBRE A POLÍTICA MUNICIPAL DO IDOSO

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes legais, aprova e eu Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO IOBJETIVO

Art. 1º - A Política Municipal do Idoso tem por objetivo gerar condições para a proteção, amparo e a promoção da autonomia, da integração e da participação efetiva do idoso na sociedade.§ 1º - Considera-se idoso, para os efeitos desta Lei, a pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.§ 2º - A participação de entidade beneficente e de assistência social, na execução de programa ou projeto destinado ao idoso, dar-se-á a observância do disposto nesta Lei, bem como nas demais legislações pertinentes.

CAPÍTULO IIDOS PRINCÍPIOS E DAS DIRETRIZES

Art. 2º - São princípios da Política do Idoso:

I - É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária;II - Preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas;III - Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção ao idoso; o processo de envelhecimento diz respeito à sociedade em geral, devendo ser objeto de conhecimento e informação para todos;IV - Proteção contra qualquer tipo de discriminação, negligência, violência, crueldade ou opressão;V - Prevenção e educação para um envelhecimento saudável;

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Art. 3º - São diretrizes da Política Municipal do Idoso:I - Descentralização político-administrativa dos programas, projetos, serviços e benefícios de atenção ao idoso;II - Participação da sociedade por meio de suas organizações representativas;III - Planejamento de ações a curto, médio e longo prazos, com metas exeqüíveis, objetivos claros, aferição de resultados e garantia de continuidade;IV - Priorização do atendimento do idoso por sua família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;V - Atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;VI - Garantia de acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social locais;VII - Viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações;VIII - Capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços aos idosos;IX - Estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento.

CAPÍTULO IIIDA ORGANIZAÇÃO E DA GESTÃO

Art. 4º - Compete ao órgão municipal responsável pela assistência social coordenar a Política Municipal do Idoso, com a participação do Conselho Municipal do Idoso, e, especialmente:I - Executar e avaliar a Política Municipal do Idoso;II - Promover as articulações entre órgãos municipais, e entre estes e entidades beneficentes e de assistência social, necessárias à implementação da Política Municipal do Idoso;III - Elaborar proposta orçamentária no âmbito da promoção e assistência social e submetê-la ao Conselho Municipal do Idoso.

Parágrafo Único - As secretarias e demais órgãos municipais de direção superior que promovam ações voltadas para o idoso devem elaborar proposta orçamentária, no âmbito de sua competência, visando ao financiamento de programas compatíveis com a Política Municipal do Idoso, bem como as diretrizes estatuídas pelo órgão referido no caput.

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CAPÍTULO IVDAS AÇÕES GOVERNAMENTAIS

Art. 5º - Na implementação da Política Municipal do Idoso, compete aos órgãos e entidades municipais:

I - Na área de promoção e de assistência sociais:

a) Prestar serviços e desenvolver ações voltadas para o atendimento das necessidades básicas do idoso, com a participação da família, da sociedade e de entidades governamentais e não governamentais;

b) Estimular a criação de alternativas para atendimento ao idoso, como centros de convívio e de saúde especializados formados por equipes multidisciplinares;

c) Destinar ao idoso unidades em regime de comodato, na modalidade de casas-lares;

d) Incentivar locais alternativos de moradia, como repúblicas;e) Promover a capacitação de recursos humanos para atendimento ao idoso;f) Promover simpósios, seminários e encontros específicos sobre o tema;g) Planejar, coordenar e supervisionar estudos, levantamentos, pesquisas e

publicações sobre a situação social do idoso;h) Desenvolver mecanismos que impeçam a discriminação do idoso no mercado de

trabalho do setor privado;i) Estimular programas de preparação para aposentadoria no setor público e

privado;j) Oferecer benefícios eventuais ou continuados que cubram vulnerabilidade;

II - Na área de saúde:

a) Garantir a universalidade do acesso do idoso aos serviços de saúde do Município, incluindo internação;

b) Garantir o atendimento domiciliar, inclusive para os idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público, nos meios urbano e rural;

c) Garantir o atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios;d) Estabelecer e aplicar normas mínimas de funcionamento para os serviços

geriátricos e gerontológicos da rede hospitalar municipal, de instituições geriátricas e similares;

e) Organizar a assistência ao idoso na rede municipal de saúde, nos níveis básico, secundário e terciário, buscando a manutenção do idoso em seu lar, evitando-se o asilamento;

f) Propor a criação de centros de reabilitação para idosos, formados por equipes de atendimento multiprofissional, inclusive atendimento especializado para os idosos portadores de deficiência ou com limitação incapacitante;

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g) Realizar estudos para detectar o perfil epidemiológico dos idosos, com vistas à reabilitação destes e ao tratamento de doenças;

h) Capacitar e atualizar os profissionais de saúde na forma de sensibilização, educação continuada e treinamento, visando atenção integral ao idoso;

i) Garantir, na Política de Assistência Farmacêutica do Município, os medicamentos que atendam às necessidades do idoso;

j) Desenvolver formas de coordenação com a Secretaria de Estado da Saúde para treinamento de equipes multiprofissionais;

k) Incluir a geriatria e a gerontologia como especialidades nos concursos públicos municipais;

III - Na área de educação:a) possibilitar a criação de cursos abertos para alfabetização do idoso, bem como

para propiciar e ele acesso continuado ao saber;b) inserir, nos currículos do ensino fundamental, conteúdos que tratem do processo

de envelhecimento, de forma a eliminar preconceitos e a produzir conhecimentos sobre o assunto;

c) desenvolver programas educativos, especialmente nos meios de comunicação, sobre o processo de envelhecimento;

d) criação de cursos especiais para idosos, incluindo nestes conteúdo relativo às técnicas de comunicação, computação e demais avanços tecnológicos, para sua integração à vida moderna;

IV - na área administrativa e de recursos humanos:a) criar mecanismos que impeçam a discriminação do idoso no mercado de

trabalho do setor público. b) facilitar o acesso do idoso aos benefícios sociais oferecidos pelo poder público

municipal;c) desenvolver programas que assegurem condições gerais de sobrevivência e

elevação do padrão de qualidade de vida do idoso, por meio de ações de geração de renda;

d) promover discussões acerca da reinserção do idoso no mercado de trabalho;

V - Na área de habitação e urbanismo:a) Incluir, nos programas de assistência, alternativas de adaptação e de melhoria

das condições de moradia do idoso, levando em consideração seu estado físico e visando garantir-lhe independência de locomoção;

b) Garantir a prioridade do idoso na aquisição de imóvel para moradia própria, nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos, dentro dos critérios estabelecidos em lei;

c) Eliminar barreiras arquitetônicas e urbanísticas, para a garantia de acessibilidade;

VI - Na área jurídica, fornecer orientação ao idoso, na defesa de seus direitos e na formação de organizações representativas de seus interesses;

VII - Na área de direitos humanos e de segurança social:

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a) Disponibilizar canais de denúncia com relação a maus tratos e a violação dos direitos e garantias fundamentais do idoso;

b) Propor aos órgãos competentes medidas que visem melhorar as condições de segurança do idoso;

c) Promover estudos relativos à segurança do idoso no Município;d) Disponibilizar serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de

negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;e) Disponibilizar serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis

por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência;f) Mobilização da opinião pública no sentido da participação dos diversos

segmentos da sociedade no atendimento ao idoso;

VIII - Na área de cultura, esporte e lazer:

a) Garantir ao idoso participação no processo de produção, elaboração e fruição dos bens culturais;

b) Garantir a participação dos idosos em atividades culturais e de lazer mediante descontos de pelo menos 50% (cinqüenta por cento) nos ingressos para eventos artísticos, culturais, esportivos e de lazer, bem como o acesso preferencial aos respectivos locais;

c) Incentivar, no âmbito dos movimentos de idosos, o desenvolvimento de atividades culturais;

d) Valorizar o registro da memória e a transmissão de informações e habilidades do idoso aos mais jovens, como meio de garantir a continuidade e a identidade cultural;

e) Incentivar e criar programas de lazer, esporte e atividades físicas que proporcionem a melhoria da qualidade de vida do idoso e estimulem sua participação na comunidade.

§ 1º - Na promoção das ações a que se refere este Capítulo, os órgãos municipais competentes deverão observar o disposto na caput do art. 5º desta Lei.§ 2º - Quaisquer ações governamentais relativas ao idoso deverão ser promovidas de forma descentralizada e integrada, e com a participação das administrações regionais.

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CAPÍTULO VDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 6º - Os recursos financeiros necessários à implementação das ações afetas às secretarias e aos demais órgãos de direção superior do Município serão consignados em seus orçamentos.

Art. 7º - O Executivo regulamentará esta lei no prazo de 90 (noventa) dias, contado da data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 22 de dezembro de 2004.

Luiz Gabriel GonçalvesPrefeito Municipal

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LEI Nº 727

"Dispõe sobre a contratação de pessoal, por prazo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, na forma do disposto no art. 37, inciso IX, da Constituição Federal de 1988, e dá outras providências"

O Povo do MUNICÍPIO DE FLORESTAL, por seus representantes, aprovou, e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° - Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, fica a Administração Pública Municipal autorizada a contratar pessoal, por prazo determinado, nas condições e prazos estabelecidos nesta Lei.

Art. 2° - Considera-se necessidade temporária de excepcional interesse público: I - atendimento a situações de calamidade pública, inundações, enchentes,

incêndios e outras situações análogas; que sejam contratados simplesmente com extrema necessidade, se não houver tal necessidade que se contrate no momento oportuno.

II - combate a surtos epidêmicos, bem como para a realização de campanhas de saúde pública;

III - realização de recenseamento;IV - admissão de Professor Substituto;V - admissão de pessoal para atender a termos de Convênios;VI - admissão de pessoal para os Programas de Saúde da Família - PSF's, os

quais dependem de Convênios específicos;VII - execução de serviços que não exijam habilitação legal específica, desde

que inexistente o cargo no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Município;VIII - atendimento a necessidades excepcionais, transitórias e inadiáveis que,

por sua natureza e interesse público relevante, possam gerar situações de calamidade ou prejuízo ao cidadão ou à Administração, em áreas ou setores específicos da Administração Pública Municipal, inclusive a substituição de Professor ou Médico, para execução temporária de serviços, atividades, funções ou cargos para os quais não existam candidatos aprovados e classificados em concurso público aguardando nomeação;

IX - execução de serviços técnicos profissionais especializados, na forma da Lei n.° 8.666/93, cujas atividades não constem do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos Servidores Públicos Municipais de Florestal;

X - preenchimento de cargo vago, exclusivamente até o seu definitivo provimento, desde que não haja candidato aprovado e classificado em concurso público aguardando nomeação para o cargo correspondente;

XI - execução de serviços e atividades referentes à saúde pública.

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Art. 3° - As contratações de pessoal com base nesta Lei serão feitas por prazo determinado, observados os seguintes prazos:

I - até 6 (seis) meses, nos casos previstos nos incisos I, II e III do art. 2.° desta Lei;

II - até 12 (doze) meses, nos casos previstos nos incisos VII e VIII do art. 2.° desta Lei;

III - até 24 (vinte e quatro) meses, nos casos previtos nos incisos IV e X do art. 2.° desta Lei;

IV - até 48 (quarenta e oito) meses, nas hipóteses previstas nos incisos V, VI, IX e XI do art. 2° desta Lei.

§ 1° - Os prazos previstos nos incisos I, II e 111 deste artigo poderão ser prorrogados, excepcionalmente, por igual período, a juízo dos órgãos administrativos, em propostas fundamentadas ao Chefe do Poder Executivo Municipal, não podendo, contudo, ultrapassar o dobro do prazo fixado para cada caso de contratação.

§ 2° - Nas hipóteses previstas nos incisos V e VI do artigo anterior, o prazo do contrato poderá ser prorrogado, por igual período, enquanto vigente o Convênio para a prestação do serviço público, a juízo dos órgãos administrativos, em propostas fundamentadas ao Chefe do Poder Executivo Municipal.

Art. 4° - Para atender ao disposto no art. 2°, incisos V e VI desta Lei, fica criada a função de Atendente objetivando a contratação de pessoal nos termos de Convênio.

Parágrafo único - A nomenclatura da função prevista neste artigo será acrescidade nomenclatura complementar, de acordo com o tipo de atribuição a ser desenvolvida, como: Atendente/Justiça Eleitoral, Atendente/Justiça Estadual, Atendente/Correios, Atendente/Junta Militar, Atendente/SIAF, Atendente/Bioquímico, Atendente/Agrimensor.

Art. 5° - O recrutamento de pessoal a ser contratado, nos termos desta Lei, poderá ser feito mediante processo seletivo simplificado ou mediante análise de curriculum vitae do profissional.

Art. 6° - Os contratos celebrados com amparo nesta Lei poderão ser rescindidos a qualquer tempo, desde que ocorra caso fortuito, força maior ou fato do príncipe, devidamente comprovado, em documento submetido e aprovado pelo Chefe do Poder Executivo Municipal.

Art. 7° - Os contratos celebrados com base nesta Lei regular-se-ão pelas cláusulas e preceitos do Direito Administrativo, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios disposições gerais de Direito Público.

Art. 8° - É competente para formalizar a contratação a que se refere esta Lei o Chefe do Poder Executivo Municipal ou a quem este delegar poderes para tal fim.

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Art. 9° - Para os efeitos desta Lei, o prestador de serviço não se equipara ao servidor público titular de cargo público efetivo, não estando, pois, amparado pelo Estatuto dos Servidores Públicos Municipais.

Art. 10 - São formalidades essenciais do contrato previsto nesta Lei: I - celebração por autoridade competente;II- forma escrita e não proibida em norma legai, prevista nesta Lei;III - fixação expressa do prazo do contrato, da função a ser desenvolvida e o

local da prestação dos serviços;IV - valor do vencimento a ser pago, em moeda nacional, e a forma de

pagamento;V - forme, causas e conseqüências da rescisão do contrato;VI - direitos assegurados ao contratado;VII - o foro para dirimir as dúvidas decorrentes do cumprimento do Contrato

será, sempre, o da Comarca do Município.

Art. 11 - Os contratados com fundamento nesta Lei não podem:I - receber atribuições, funções ou encargos não previstos no ajuste;II - ser nomeados ou designados, ainda que a título precário ou em substituição,

durante a vigência do contrato, para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança;

III - ser contratados novamente, salvo por motivo fundamentado, em justificativa escrita, devidamente aprovada pelo Chefe do Poder Executivo Municipal.

§ 1° - É vedado o desvio de função da pessoa contratada na forma desta Lei, bem como sua recontratação, sob pena de nulidade do contrato e responsabilidade civil da autoridade contratante.

§ 2° - A inobservância do disposto neste artigo importará na rescisão do contrato, nos casos dos incisos I e II, ou declaração de sua insubsistência por ato do Chefe do Poder Executivo Municipal, no caso do inciso III, sem prejuízo da responsabilidade administrativa das autoridades envolvidas na transgressão da regra constante deste artigo.

Art. 12 - Aplica-se ao pessoal contratado com base nesta Lei as seguintes disposições referentes ao servidor público efetivo do Município de Florestal:

I - ajuda de custo para auxiliar nas despesas de instalação do contratado, no interesse do ajuste, desde que haja necessidade de localizar-se em local diverso de seu domicílio;

II - diárias, se for o caso, que serão pagas na conformidade da tabela vigente no Município;

III - gratificação natalina (13° salário) integral e proporcional, no caso de rescisão do contrato;

IV - férias integrais, na forma da lei,V - férias integrais e proporcionais, no caso de rescisão do contrato;

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VI - adicional de 1/3 (um terço) constitucional de férias;VII - adicional noturno;VIII - direito de petição, com a respectiva prescrição;IX - no que couber, as obrigações e procedimentos por responsabilidade

disciplinar.

Parágrafo único - As disposições mencionadas neste artigo se aplicam na forma expressa na legislação que trata do servidor público municipal de Florestal.

Art. 13 - A jornada de trabalho normal do servidor contratado com base nesta Lei é de 8 (oito) horas diárias, sendo a carga horária de 44 (quarenta e quatro) horas semanais.

§ 1° - Fica permitida a prorrogação da jornada de trabalho, mediante compensação de horários, respeitada a carga horária de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, na forma do disposto no art. 7°, inciso XIII, e art. 39, § 3°, da Constituição Federal de 1988.

§ 2° - O horário de trabalho e a prorrogação da jornada de trabalho, mediante compensação, serão estabelecidos pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, através de Decreto.

Art. 14 - O Médico, em regime de sobreaviso, será remunerado a R$ 400,00 (quatrocentos reais) por cada fim de semana.

Art. 15 - Nas contratações por tempo determinado com base nesta Lei serão observados os padrões de vencimento constantes da TABELA DE VENCIMENTOS do Município de Florestal, exceto nas hipóteses dos incisos VI, IX e XI do artigo 2° desta Lei, caso em que serão observados os valores do mercado de trabalho.

Art. 16 - O contrato firmado com fundamento nesta Lei extinguir-se-á, de pleno direito.

I - no término do prazo contratual; II - por iniciativa das partes.§ 1° - No caso de extinção do contrato por iniciativa do contratado, será

obrigatória a comunicação escrita, com prazo de 30 (trinta) dias de antecedência, apurando-se a indenização cabível, conforme o caso.

§ 2° - No caso de extinção do contrato por iniciativa do contratante, será obrigatória a comunicação escrita, independentemente de prazo de antecedência, hipótese em que não haverá se falar em indenização de qualquer espécie.

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Art. 17 - Na extinção normal do contrato, no seu termo finai, ou na hipótese de rescisão antecipada do contrato celebrado com fundamento nesta Lei, não há se falar em pagamento de aviso prévio ou qualquer outra parcela de natureza indenizatória, considerando que o contrato regulado por esta Lei é celebrado por prazo determinado, para atender a necessidade transitória de excepcional interesse público, e está sujeito às normas do Direito Administrativo, sendo devido ao contratado, no caso de extinção normal do contrato, no seu termo final, ou no caso de rescisão antecipada do contrato, apenas os direitos adquiridos do contratado, relativamente a férias integrais e proporcionais, acrescidas do terço constitucional, gratificação natalina (13° salário), integral e proporcional aos meses trabalhados, e saldo de vencimentos.

Art. 18 - O contrato de trabalho firmado com base nesta Lei só gera efeitos a partir de sua publicação, sob forma de extrato, especificando as partes contratantes, o objeto, o prazo, o regime de execução, o preço, as condições de pagamento, os critérios de reajuste, quando for o caso, e a dotação orçamentária a ser utilizada.

Art. 19 - As demais contratações administrativas observarão as disposições da Lei Federal n.° 8.666193 e legislação complementar.

Art. 20 - As despesas decorrentes desta Lei correrão por Conta de dotações próprias do Orçamento Fiscal do Município de Florestal.

Art. 21 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 22 - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 02 de fevereiro de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 728

Dispõe sobre a colocação e permanência de caçambas de coleta de terra e entulho nas vias e logradouros públicos do Município.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, decretou e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1 ° - A colocação e a permanência de caçambas para coleta de terra e entulho provenientes de construções, reformas e demolições nas vias e logradouros públicos do Município sujeitam-se a prévio licenciamento e fiscalização da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos.

Parágrafo único - A licença terá validade de um ano, podendo ser renovada por períodos idênticos, sem limite.

Art. 2° - Para se obter o licenciamento, deverão ser atendidas as seguintes condições:

I - indicação, por escrito, pelo proprietário:a) do número de caçambas a serem utilizadas;b) do local apropriado para guarda das caçambas cadastradas;II - utilização de caçambas que atendam às especificações físicas previstas nesta

Lei e nas normas que a regulamentam.§ 1° - É vedada a utilização de vias e logradouros públicos para os fins do

disposto na alínea "b" do inciso I deste artigo.§ 2° - A taxa de licenciamento será de 5% (cinco por cento) da Unidade Fiscal

de Florestal - UFF por metro quadrado, com validade para o exercício em que for requerido.

Art. 3° - Para serem licenciadas, as caçambas deverão:I - ter capacidade máxima de 7m3 (sete metros cúbicos);II - ser pintadas em cores vivas, respeitando-se a seguinte padronização: amarelo

e/ou azul, alaranjado e/ou vermelho, e deverão ostentar em suas oito extremidades, ostentar tarjas refletoras, com área mínima de 100 cm2 (cem centímetros quadrados) por extremidade, para assegurar a visibilidade noturna;

III - estar identificadas com o nome do licenciado, o número do telefone e endereço da empresa nas faces laterais externas.

Art. 4° - As caçambas serão identificadas individualmente por placas fornecidas pelo Executivo.

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Art. 5° - Os veículos destinados ao transporte das caçambas serão cadastrados e licenciados pelo Executivo.

Parágrafo único - O veículo cadastrado receberá licença de tráfego com validade para o período, devendo a mesma ser renovada anualmente.

Art. 6° - Somente poderão ser autorizados os bota-foras públicos ou privados, quando previamente autorizados pelos órgãos competentes.

Art. 7° - A colocação de caçambas em vias e logradouros públicos será permitida:

I - na pista de rolamento, ao longo do alinhamento da guia da calçada (meio-fio), em sentido longitudinal ou com inclinação em direção ao eixo da pista, desde que o espaço ocupado não ultrapasse 2,70m (dois metros e setenta centímetros) de largura;

II - no passeio e em locais onde houver sinalização proibitiva de estacionamento, desde que seja preservada uma faixa livre para circulação de pedestres com largura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros);

III - em grupos de até duas em duas caçambas, desde que se obedeça o espaço mínimo de dez metros entre os grupos;

IV - mediante sinalização com, pelo menos, três cones refletores, demarcando um espaço livre de 10m (dez metros) antes ~1á caçamba, no sentido da mão de direção.

§ 1 ° - O tempo máximo de permanência por caçamba nos locais de estacionamento é de seis horas.

§ 2° - No centro, o horário de colocação, de permanência e de retirada das caçambas é:

a) nos dias úteis, das 20 às 7 horas;b) das 14 horas de sábado às 7 horas de segunda feira;c) nos feriados, livre.

Art. 8° - Não será permitida a colocação de caçambas nos seguintes casos:I - a menos de 3,00m (três metros) das esquinas dos alinhamentos dos lotes;II - nos locais sinalizados com placa de regulamentação "Proibido parar e

estacionar".

Art. 9° - Durante a colocação e remoção das caçambas, deverão ser observadas as exigências previstas pelo Regulamento Municipal de Limpeza Urbana, bem como as exigências previstas na Legislação Ambiental Municipal e as condições de segurança dos veículos e pedestres, mediante sinalização de três cones refletores.

Parágrafo único - Durante a colocação e retirada de caçambas em vias com declividade, deverão ser utilizados calços nas rodas traseiras dos veículos.

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Art. 10 - Todo proprietário, possuidor direto de imóvel residencial ou comercial, ou responsável por execução de obra ou construção, está proibido de armazenar o material da construção, bem como os entulhos e o lixo proveniente da obra, nas vias, passeios e demais logradouros públicos.

Art. 11 - O descumprimento do disposto nesta Lei sujeita ao infrator, ao contratante e ao contratado as seguintes penalidades:

I - notificação direta, por Aviso de Recebimento (A R) ou por edital; II - no caso de descumprimento do art. 10 desta Lei multa diária de 50%

(cinqüenta por cento) da Unidade Fiscal de Florestal - UFFIII - nos demais casos, multa diária de 50% da Unidade Fiscal de Florestal - UFF

por caçamba, aplicada em dobro na reincidência;IV - apreensão da caçamba;V - suspensão da licença pelo prazo de sete dias; VI - cassação da licença.§ 1° - No caso do não atendimento aos arts. 6°, 7° e 8°, aplicar-se-ão diretamente

as penalidades previstas nos incisos I11 e IV deste artigo, cobrando-se do infrator todas as despesas com apreensão e guarda que o Poder Público tiver que suportar, acrescidas de uma taxa de 01 (uma) UFF diária por caçamba apreendida.

§ 2° - A multa relacionada à permanência, máxima, horário, posicionamento ou colocação de caçamba será cobrada da empresa ou do autônomo credenciado em operação no Município.

Art. 12 - O Executivo poderá determinar a retirada de caçambas, mesmo nos locais liberados nesta Lei, quando, devido a alguma excepcionalidade, as mesmas venham a prejudicar o fluxo de veículos e pedestres.

Art. 13 - As empresas e autônomos em operação na data da publicação desta Lei tem prazo de 60 (sessenta) dias para se adequarem às exigências nela contidas.

Art. 14 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 15 - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 16 de fevereiro de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 729

"Dispõe sobre a ajuda de custo no transporte escolar dos alunos universitários do Município de Florestal durante o ano letivo de 2005, e dá

outras providências."

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, decretou e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1 ° - Fica o Poder Executivo Autorizado a conceder uma ajuda de custo no transporte de estudantes universitários residentes no Município de Florestal-MG que estejam matriculados em faculdades do Município de Pará de Minas-MG.

Art. 2° - A ajuda de custo ora concedida será de R$ 800,00 (oitocentos reais) mensais durante o ano letivo de 2005.

Art. 3° - O pagamento será efetuado ao prestador do serviço contratado pelos estudantes, mediante apresentação de Nota Fiscal e do contrato de trabalho.

Art. 4° - As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta de dotação orçamentária própria do orçamento vigente.

Art. 5° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, e seus efeitos retroagem a 1 ° de fevereiro de 2005.

Art. 6° - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 25 de fevereiro de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI nº 730“Concede o parcelamento de créditos tributários e dá outras providências".

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou, e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° - Os créditos relacionados a tributos municipais, inclusive taxas, vencidos, poderão ser quitados nas seguintes condições:

I - pagamento simples de seu valor integral, quando quitado até no dia do vencimento;

II - pagamento em até 35 (trinta e cinco) parcelas, acrescidas de juros de 1 % (um por cento) ao mês.

III – As parcelas de que trata o parcelamento, referido neste artigo não poderão ser inferiores a R$ 20,00 (vinte reais).

Art. 2° - Os créditos relativos a tributos municipais vencidos, inscritos ou não em Dívida Ativa, ajuizados ou não, poderão ser recolhidos em até 35 (trinta e cinco) parcelas mensais, contados da publicação desta Lei, com redução das multas aplicadas , pelo descumprimento do prazo para recolhimento dos tributos e dos juros moratórios incidentes, observadas as seguintes condições:

I - redução de 90% (noventa por cento do valor das multas aplicadas pelo descumprimento do prazo para recolhimento dos tributos, se efetuado o recolhimento à vista;

II - redução de 80% (oitenta por cento) do valor das multas aplicadas pelo descumprimento do prazo para recolhimento dos tributos, se parcelado ou reparcelado o débito em até 4 (quatro) prestações mensais e consecutivas.

Parágrafo único - Em as ambas condições estabelecidas nos incisos I e II, os juros moratórios serão de 1 % (um por cento) ao mês.

Art. 3° - O atraso no pagamento de qualquer parcela, por um período superior a 60 (sessenta) dias, implica o imediato cancelamento do parcelamento, com a restauração do valor original das multas reduzidas por força desta Lei, relativas às parcelas não pagas, além das medidas administrativas e judiciais cabíveis à cobrança do saldo remanescente da dívida.

Art. 4º - O contribuinte, para usufruir do benefício previsto nesta Lei, deverá solicitar à Secretaria Municipal da Fazenda, as guias para recolhimento à vista ou o parcelamento, que deverá ser feito mediante emissão da guia correspondente a cada parcela.

Art. 5º - Os Alvarás de Licenciamento deverão ser concedidos mediante o pagamento da 1ª parcela do tributo, e cancelado no caso de inadimplemento das parcelas seguintes.

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Art. 6º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 7º - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 23 de março de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 731

Autoriza o Poder Executivo a conceder bolsas de estudo a Professores da Rede Municipal de Ensino, e dá outras providências.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou, e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder 15 (quinze) bolsas de estudo para o Curso Normal Superior, a Professores da Rede Municipal de Ensino, com base no Programa de Capacitação de Professores em Nível Superior, em convênio entre o Município de Florestal e a Faculdade de Educação e Estudos Sociais de Florestal da Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC.

§ 1° - A bolsa de estudo, ora concedida, terá remuneração de R$ 74,00 (setenta e quatro reais) mensais, até 30 (trinta) de abril de 2005, a partir de 1º de maio de 2005 fica autorizado o Executivo a corrigir o valor da bolsa de estudo em até 20% (vinte por cento), perfazendo um total de R$1.332,00 (um mil, trezentos e trinta e dois reais).

§ 2° - A concessão da bolsa não exime o Professor de suas atribuições regulares em sala de aula.

§ 3° - Terão direito a concorrer à bolsa de estudo, todos os Professores efetivos, em regência, da Rede Municipal de Ensino e não habilitados em Nível Superior.

§ 4° - serão beneficiados os servidores que já estejam cursando a Faculdade de Educação e Estudos Sociais de Florestal na data da sanção desta Lei, até o limite de bolsas ora estabelecido.

§5 ° - no caso de o número servidores matriculados ser superior ao número de bolsas estabelecido nesta Lei, serão beneficiados os alunos que estejam há mais tempo na faculdade.

Art. 2 ° - O bolsista caso venha a desistir do curso ou pedir a sua exoneração do cargo, num período inferior a 06 (seis) anos após o seu início, fica obrigado a indenizar o Município pelas despesas efetuadas.

Art. 3° - As despesas decorrentes desta Lei, correrão à conta de dotação orçamentária constante no orçamento vigente.

Art. 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, e seus efeitos retroagem ao dia 1 ° de fevereiro de 2005.

Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução desta Lei pertencer, que a cumpram e a façam cumprir, tão inteiramente como nela se contém e declara.

Prefeitura Municipal de Florestal, 13 de junho de 2005.

Geraldo Eustáquio PereiraPresidente da Câmara

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LEI Nº 732

Denomina logradouro público de Rua Santo Expedito.

O povo do Município de Florestal aprovou, e eu, em seu nome, sanciono a seguinte lei:

Art. 1o - Denominar-se-á Rua Santo Expedito, o logradouro público que se inicia na rua São José e termina em terrenos de propriedade do Sr. Honorim Francisquini, localizado no Povoado de Gameleira, Município de Florestal.

Art. – 2o - A Prefeitura Municipal de Florestal providenciará a colocação de placas indicativas, bem como a comunicação à Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG, à Companhia de Saneamento de Minas Gerias – COPASA e à Empresa Brasileira de Correios – ECT.

Art. 3o – Revogadas as disposições em contrário esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 17 de junho de 2005

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI N° 733/2005

Define a política de alienações de bens imóveis do patrimônio público municipal e de incentivo fiscal, para fins de instalação de indústrias e dá outras providências.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou, e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° - Fica o Poder Executivo autorizado a alienar bens imóveis do patrimônio público municipal e conceder incentivo fiscal para fins de instalação de indústrias no Município, de conformidade com o disposto nesta Lei.

Parágrafo único - A alienação, ora autorizada, dar-se-á na modalidade de doação com encargos, com prazo de seu cumprimento e cláusula de reversão, sob pena de nulidade do ato, sendo dispensada a licitação no caso de interesse público devidamente justificado, visando:

I - geração de emprego para os munícipes; II - aumento da arrecadação municipal;III - melhoria da qualidade de vida dos munícipes;IV - desenvolvimento econômico e social do Município.

Art. 2° - A doação prevista no artigo anterior e qualquer isenção a título de incentivo fiscal, somente efetivar-se-ão mediante lei específica.

Art. 3° - Para efeito de comprovação do interesse público de que trata o artigo precedente, a Chefe do Poder Executivo encaminhará proposta da empresa, constando os dados necessários juntamente com o Projeto de Lei específico para exame do Poder Legislativo.

§ 1 ° - O interesse público deverá ser comprovado, pela possível donatária, com ampla documentação constando:

I - contrato social da empresa e alterações;II - Certidão de Registro na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais; III - CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica;IV - CND - Certidão Negativa de Débito do INSS;V - CRF - Certificado de Regularidade de FGTS;VI - Certidão Negativa de Débitos e Tributos Federais;VII - Certidão Negativa de Débitos e Tributos Estaduais;VIII - Certidão Negativa de Débito Municipal;IX - o objeto da atividade econômica a ser implantada no terreno a ser doado;X – a viabilidade econômica do projeto, em função da vocação regional de

Florestal;XI - a perspectiva de recolhimento de impostos (IPI, ICMS, ISS) e outros, dentro

de 2 (dois) anos;XII - o impacto social do empreendimento; XIII - o impacto do meio ambiente;

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XIV - o número de empregos a serem gerados;XV - o número de empregos oferecidos aos munícipes; XVI - área de terreno pretendida;XVII - área a ser ocupada pela construção civil;XVIII - origem da matéria-prima a ser utilizada no empreendimento; XIX - mercado-alvo a ser alcançado;XX - valor, em real, do empreendimento.§ 3° - O empreendimento terá, necessariamente, caráter industrial, incluídas, se

for o caso, as atividades complementares de comércio ou prestação de serviços.

Art. 4° - A área de terreno a ser doada será estritamente a necessária à implantação do empreendimento, com base no projeto proposto.

Art. 5° - Obriga-se a donatária a implantar a indústria, no prazo máximo de 1 (um) ano, a contar da publicação da Lei que autorizou a doação do imóvel, sob pena de nulidade, de pleno direito, do contrato de doação, e reversão do imóvel ao patrim8nìo municipal, incluídas, sem direito a indenização, as benfeitorias existentes.

§ 1° - Sob razões particularmente relevantes, incluído o motivo de força maior, o prazo de implantação da indústria poderá ser prorrogado, a critério da Chefe do Poder Executivo.

§ 2° - Constituirá, ainda, motivo de reversão do imóvel doado ao patrimônio municipal, qualquer das seguintes hipóteses:

a) falência da donatária;b) cessação das atividades, por qualquer motivo, ou desvio da finalidade prevista

na escritura pública;c) transferência do imóvel, seja a que título for, sem a anuência do Município.

Art. 6° - Caso a donatária tenha necessidade de oferecer o imóvel em garantia de financiamento, a cláusula de reversão e demais garantias serão asseguradas por hipoteca em segundo grau, em favor do Município.

Art. 7° - O incentivo fiscal, será concedido observando-se os critérios estabelecidos nos arts 1°, 2° e 3°, desta Lei.

Art. 8° - A presente Lei será parte integrante da escritura de doação, por instrumento público.

Art. 9° - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta de dotações próprias do orçamento vigente.

Art. 10 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 11 – Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 17 de junho de 2005

Ambrosina Manoelita Vilela de Melo

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Prefeita Municipal

LEI N° 734/2005

AUTORIZA ABERTURA DE CRÉDITO ESPECIAL AO ORÇAMENTO DE 2005.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, decretou e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° - Fica o Executivo Municipal autorizado a abrir crédito especial ao orçamento de 2005, na importância de R$10.000,00 (Dez mil Reais), destinado a cobrir despesas com transporte escolar e bolsas de estudo para o ensino superior.

Art. 2° - A concessão de bolsas de estudo e o transporte escolar serão regulamentados por decreto do Executivo.

Art. 3° - Como recurso à abertura do Crédito Especial autorizado no art. 1°, anular-se-ão dotações do orçamento de 2005.

Art. 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 17 de junho de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 735

“Autoriza o Executivo Municipal a conceder subvenção econômica a empresa privada que especifica e dá outras providências."

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, decretou e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder subvenção econômica, para o pagamento de aluguel do imóvel de instalação e funcionamento da empresa Sumidenso do Brasil - Indústrias Elétricas Ltda., a subvenção ao valor do aluguel mensal, conforme contrato de locação.

Art. 2° - Fica autorizada a abertura de Crédito Especial no orçamento vigente no valor de R$ 38.400,00 (Trinta e oito mil e quatrocentos Reais) para cobrir as despesas decorrentes da execução desta Lei.

Art. 3° - Para fazer face ao Crédito Especial acima autorizado, será utilizada como fonte de recursos a anulação, em igual valor, das seguintes dotações orçamentárias: 12.361.0037 2073 – 3.3.70.41.00.

Art. 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, e seus efeitos retroagem a 1° de fevereiro de 2005.

Prefeitura Municipal de Florestal, 17 de junho de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 736

“Autoriza o Poder Executivo a desafetar área integrante do patrimônio público municipal, e dá outras providências.”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou, e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° - Fica o Poder Executivo autorizado desafetar a área de 7.270,00 m² (sete mil duzentos e setenta metros quadrados) integrante do patrimônio público municipal, situada no loteamento denominado Bairro Califórnia, Município de Florestal, conforme croqui e memorial descritivo constantes dos Anexos I e II que integram esta Lei.

Art. 2° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3° - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 29 de junho de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 737, DE 13 DE MAIO DE 2005.

ESTABELECE DIRETRIZES GERAIS PARA A ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DO MUNICÍPIO PARA O EXERCÍCIO DE 2006 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes , aprovou, e eu , em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - A Lei Orçamentária para o exercício de 2.006 será elaborada em conformidade com as diretrizes desta Lei, e em consonância com as disposições da Constituição Federal, da Constituição Estadual, da Lei Orgânica Municipal, da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964 e da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, compreendendo:

I - As prioridades e metas da administração pública municipal;II - A estrutura e a organização do orçamento;III - As diretrizes gerais para a elaboração e execução do orçamento do

município e suas alterações;IV - As disposições relativas à dívida pública municipal;V - As disposições relativas às despesas com pessoal e encargos sociais;VI - As disposições sobre alterações na legislação tributária municipal; VII - As disposições gerais; eVIII - Anexos.

CAPÍTULO I

DAS PRIORIDADES E METAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL

Art. 2º - As prioridades e metas da administração pública municipal em consonância com o artigo 165, § 2º da Constituição Federal, são as especificadas no Anexo de Metas e Prioridades, que integra esta Lei e que constarão do projeto de Lei Orçamentária, as quais terão precedência na alocação de recursos na Lei Orçamentária de 2006 e na sua execução, não se constituindo, todavia, em limite à programação das despesas.

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO E DA ESTRUTURA DO ORÇAMENTO

Art. 3º - Para efeito desta lei , entende-se por:

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I- programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual;

II - atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

III - projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação de governo; e

IV - operação especial, as despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

§ 1o Cada programa identificará as ações necessárias para atingir os seus objetivos, sob a forma de atividades, projetos ou operações especiais, especificando os respectivos valores e metas, bem como as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação.

§ 2o As atividades, projetos e operações especiais serão desdobrados em subtítulos, detalhados por grupo de natureza de despesa, que representa o menor nível da categoria de programação, sendo o subtítulo, especialmente, para especificar sua localização física, não podendo haver alteração da finalidade.

§ 3o Cada atividade, projeto e operação especial identificará a função e a sub-função às quais se vinculam.

§ 4o As categorias de programação de que trata esta Lei serão identificadas no projeto de lei orçamentária por programas, atividades, projetos ou operações especiais, respectivos subtítulos, e grupo de natureza de despesa, com indicação de suas metas físicas.

Art. 4º - O Orçamento Municipal compreenderá as Receitas e Despesas das Administrações direta e indireta e dos fundos municipais especiais, de modo a evidenciar as políticas e programas de governo, obedecidos na sua elaboração, os princípios da anualidade, unidade, equilíbrio e exclusividade.

CAPÍTULO III

DIRETRIZES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO E SUAS ALTERAÇÕES

Art. 5º - As receitas abrangerão: a tributária própria, a patrimonial, as diversas receitas admitidas em lei e as parcelas transferidas pela União e pelo Estado, resultantes de suas receitas fiscais, nos termos da Constituição Federal.

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§ 1º - As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das propostas de alterações na legislação tributária, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

§ 2º - A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de:

I – estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes;

II – demonstração de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e/ou;

III – estar acompanhada de medidas de compensação, por meio de aumento de receita, proveniente de elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

Art. 6º - As despesas serão fixadas no mesmo valor da receita prevista e serão distribuídas segundo as necessidades reais de cada órgão e de suas unidades orçamentárias, destinando-se parcela, ainda que pequena, à despesa de capital.

§ 1º - Para fins de consolidação do projeto de lei orçamentária, o poder legislativo encaminhará, até o dia 31 de agosto de 2005, o orçamento de suas despesas acompanhado de quadro demonstrativo dos cálculos de modo a justificar o seu montante.

§ 2º - O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar oito por cento do somatório da receita tributária e das transferências previstas no § 5º do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizado no exercício anterior, conforme dispõe o art. 29A da Constituição Federal, acrescentado através da Emenda Constitucional nº 25, de 14 de fevereiro de 2000.

Art. 7º - Destinar-se-á à manutenção e ao desenvolvimento do ensino parcela de receita resultante de impostos, não inferior a 25% (vinte e cinco por cento), bem como das transferências do Estado e da União, quando procedentes da mesma fonte.

§ 1º - Será destinado, no mínimo, 60% (sessenta por cento) do valor fixado no caput, para aplicação no ensino fundamental.

§ 2º - O Município atuará prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.

Art. 8º - Constituirão receitas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, 15% (quinze por cento) dos seguintes recursos:

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I – Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS;

II – Fundo de Participação dos Municípios – FPM;III – Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI;IV – Compensação financeira pela perda de receitas decorrentes da desoneração

das exportações, nos termos da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, bem como de outras compensações da mesma natureza que vierem a ser instituídas.

Parágrafo único – Uma proporção não inferior a sessenta por cento dos recursos de que trata o “caput” será destinada ao pagamento dos profissionais do magistério, em efetivo exercício de suas atividades no ensino fundamental público.

Art. 9º - A execução da lei orçamentária e seus créditos adicionais obedecerá aos princípios constitucionais da impessoalidade e moralidade pública, não podendo ser utilizada com o objetivo de influir, direta ou indiretamente, na apreciação de proposições legislativas em tramitação na Câmara Municipal.

Art. 10 – O orçamento municipal garantirá dotação específica para pagamento de débitos constantes de precatórios judiciários, apresentados até 1º de julho de 2005.

Art. 11- A lei orçamentária de 2006, somente incluirá dotações para o pagamento de precatórios cujos processos contenham certidão de trânsito em julgado da decisão exeqüenda, e pelo menos um dos seguintes documentos:

I - Certidão de trânsito em julgado dos embargos à execução;II - Certidão de que não tenham sido opostos embargos ou qualquer impugnação

aos respectivos cálculos.

Art. 12 - Os créditos suplementares e especiais ao Orçamento serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo, de acordo com o art. 42 da Lei nº 4.320/64 e dependerá da existência de recursos disponíveis.

§ 1º - Os recursos referidos no “caput” são provenientes de:I – superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;II – excesso de arrecadação;III – anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos

adicionais, autorizados em lei; eIV – produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente

possibilite ao Poder Executivo realizá-las;V – Reserva de Contingência.

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§ 2º - O aproveitamento dos recursos originários de excesso de arrecadação, conforme disposto no inciso II, dependerá de fiel observância dos termos do § 3º, do art. 43, da Lei 4.320/64.

Art. 13 – Os projetos de lei relativos a créditos adicionais solicitados pelo Poder Legislativo, com indicação dos recursos compensatórios, serão encaminhados à Câmara Municipal no prazo de até 30 (trinta) dias, a contar da data do pedido.

Art. 14 - Sempre que ocorrer excesso de arrecadação e este for acrescentado adicionalmente ao exercício, por meio de crédito suplementar ou especial, destinar-se-á, obrigatoriamente, parcela de 25% (vinte e cinco por cento) à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, proporcionalmente ao excesso de arrecadação utilizado, quando proveniente de impostos.

Art. 15 – O projeto de lei orçamentária poderá incluir programação condicionada, constante de propostas de alterações do Plano Plurianual 2006-2009, que tenham sido objeto de projetos de lei específicos.

Art. 16 - Até a entrada em vigor da Lei Orçamentária do ano de 2.006, as cotas orçamentárias para os órgãos integrantes do orçamento fiscal serão fixadas em conformidade com a expectativa de receita, prevista no projeto de lei orçamentária enviado ao Legislativo.

CAPÍTULO IV

DISPOSIÇÕES RELATIVAS À DÍVIDA PÚBLICA MUNICIPAL

Art. 17 - A Lei Orçamentária só contemplará dotação para início de obras, após a garantia de recursos para pagamento das obrigações patronais vincendas e dos débitos para com a Previdência Social decorrente de obrigações em atraso.

Art. 18 - Só serão contraídas operações de crédito por antecipação de receitas, quando se configurar iminente falta de recursos que possa comprometer o pagamento da folha em tempo hábil.

§ 1º - A contratação de operações de crédito para fim específico somente se concretizará se os recursos forem destinados a programas de excepcional interesse público, observados os artigos 165 e 167, III, da Constituição Federal.

§ 2º - Em qualquer dos casos a operação de crédito depende de prévia autorização legislativa.

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CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS DESPESAS COM PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

Art. 19 - A despesa total com pessoal, não poderá exceder a 60% (sessenta por cento) da receita corrente líquida, conforme percentuais fixados no art. 20 da Lei Complementar nº 101, de 05 de maio de 2000:

I – 6% (seis por cento) para o Legislativo;II – 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo.Parágrafo único - Na verificação do atendimento dos limites fixados não serão

computadas as despesas:I – de indenização por demissão de servidores ou empregados;II – relativas a incentivos à demissão voluntária;III – derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6º do art. 57 da

Constituição;IV – decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da

apuração a que se refere o § 2º do art. 18 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000;

V – com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

a) da arrecadação de contribuições dos segurados;b)da compensação financeira de que trata o § 9º do art. 201 da Constituição;c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal

finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

Art. 20 - As despesas com pessoal referidas no artigo anterior, serão comparadas, por meio de balancetes mensais, com o percentual das receitas correntes líquidas, de modo a exercer o controle de sua compatibilidade.

Art. 21 - O disposto no § 1º do art. 18 da Lei Complementar nº 101, de 2000, aplica-se exclusivamente para fins de cálculo do limite da despesa total com pessoal.

Parágrafo único – Não se considera como substituição de servidores e empregados públicos, para efeito do caput, os contratos de terceirização relativos a execução indireta de atividades que, simultaneamente:

I – sejam acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem área de competência legal do órgão ou entidade, na forma de regulamento;

II – não sejam inerentes a categorias funcionais abrangidas por plano de cargos do quadro de pessoal do órgão ou entidade, salvo expressa disposição legal em contrário, ou quando sejam relativas a cargo ou categoria extintos, total ou parcialmente;

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III – não caracterizem relação direta de emprego.

Art. 22 - Não obstante o disposto no art. 22 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, o Município ainda assim poderá contratar horas-extras:

I – para atender necessidades temporárias de excepcional interesse público;II – manter os serviços essenciais de saúde, educação e assistência social.Parágrafo único - Fica o Executivo Municipal autorizado a estabelecer por

decreto, o banco de horas, de modo a possibilitar ao servidor, a acumular horas extras, para gozar folgas, prolongar suas férias e/ou compensar na sua jornada de trabalho.

Art. 23 – Para fins de atendimento ao disposto no art. 169, § 1º, II da Constituição Federal, atendido o inciso I do mesmo dispositivo, ficam autorizadas as concessões de quaisquer vantagens, aumentos de remuneração, criação de cargos, empregos e funções, alterações de estrutura de carreiras, bem como admissões ou contratações de pessoal a qualquer título, em especial do pessoal do Ensino.

Art. 24 – Fica autorizada, a revisão geral das remunerações, subsídios, proventos e pensões dos servidores ativos e inativos dos Poderes Executivo e Legislativo, cujo percentual será definido em lei específica.

CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MUNICIPAL

Art. 25 – Poderão ser apresentados à Câmara Municipal projetos de lei sobre matéria tributária pertinente, visando ao seu aperfeiçoamento, à adequação a mandamentos constitucionais e ao ajustamento às leis complementares e resoluções federais, observando:

I – quanto ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU, o objetivo de assegurar o cumprimento da função social da propriedade;

II – quanto ao Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis por Ato Oneroso Inter Vivos – ITBI, a adequação da legislação municipal ao comandos de lei complementar federal ou de resolução do Senado Federal;

III – quanto ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, a adequação da legislação municipal aos comandos da lei complementar federal e a mecanismos que visem à modernização e à agilização de sua cobrança, arrecadação e fiscalização;

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IV – quanto às taxas cobradas em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos prestados ao contribuinte, a incidência ou não do tributo;

V – quanto à contribuição de melhoria, a finalidade de tornar exeqüível a sua cobrança;

VI – a instituição de novos tributos ou a modificação dos já instituídos, em decorrência de revisão da Constituição Federal;

VII – o aperfeiçoamento do sistema de formação, tramitação e julgamento dos processos tributário-administrativos, visando à sua racionalização, simplificação e agilização;

VIII – a aplicação das penalidades fiscais como instrumento inibitório da prática de infração à legislação tributária;

IX – o aperfeiçoamento dos sistemas de fiscalização, cobrança e arrecadação de tributos, visando à modernização e à eficiência na arrecadação equânime da carga tributária.

Parágrafo único - A concessão ou a ampliação de incentivos ou benefícios de natureza tributária ou financeira de que decorra renúncia de receita somente poderá ser aprovada, se:

I – estiver acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes;

II - indicar a estimativa de renúncia de receita e as despesas, em idêntico valor, que serão anuladas;

III – definir os limites de prazo e valor;IV – tiver período de vigência igual ou inferior ao da lei que aprovar o plano

plurianual;V – atender ao disposto no art. 14 da Lei Complementar nº 101/2000;VI – não ensejar, pela diminuição da receita corrente líquida, a necessidade de

redução da despesa total com pessoal de qualquer Poder do município.

CAPÍTULO VII

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 26 - Aos alunos do ensino fundamental obrigatório e gratuito da rede municipal, será garantido o fornecimento de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar.

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Parágrafo único - A garantia contida no “caput” não impede o município de assegurar estes direitos aos alunos da rede estadual de ensino.

Art. 27 - Quando a rede estadual de ensino fundamental e médio for insuficiente para atender a demanda, poderão ser concedidas bolsas de estudo para o atendimento pela rede particular de ensino.

Art. 28 - A manutenção de bolsa de estudo é condicionada ao aproveitamento mínimo do aluno.

Art. 29 – Só serão concedidas subvenções, contribuições e auxílios a entidades que sejam reconhecidas como de utilidade pública, e que visem à prestação de serviços de assistência social, médica, educacional, cultural e desportiva.

§ 1º - Só se beneficiarão das concessões de que trata o “caput”, as entidades que não visem lucros e que não remunerem seus diretores.

§ 2º - Poderão ser concedidos auxílios, contribuições e subvenções, a entidades da administração indireta.

§ 3º - A execução das ações de que tratam o “caput” fica condicionada à autorização específica exigida pelo caput do art. 26 da Lei Complementar nº 101, de 2000.

Art. 30 – O Município aplicará, anualmente, em ações e serviços de saúde, recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados na forma da Emenda Constitucional nº 29, de 13 de setembro de 2000.

Art. 31 – Os critérios para limitação de despesas, quando a evolução da receita comprometer os resultados orçamentários pretendidos e enquanto a dívida não retornar ao limite, serão fixados em decreto do executivo municipal, e não abrangerão despesas:

I – que constituam obrigações constitucionais e legais;II – destinadas ao pagamento do serviço da dívida;III – destinadas às áreas de educação, saúde e assistência social.Art. 32 – O sistema de controle interno acompanhará a eficiência das ações

desenvolvidas e avaliará os resultados dos programas financiados com recursos do orçamento.

Art. 33 – O Município poderá auxiliar o custeio de despesas próprias do Estado e da União, desde que:

I – haja previsão orçamentária;II – formalize instrumento de convênio, acordo, ajuste ou congênere.

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Art. 34 – O Executivo Municipal, para estabelecer a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso, observará:

I – a vinculação de recursos a finalidades específicas;II – as áreas de maior carência no Município.

Art. 35 - As compras e contratações de obras e serviços somente poderão ser realizadas havendo disponibilidade orçamentária e precedidas do respectivo processo licitatório, quando exigível, nos termos da Lei nº 8.666/93, de 21.06.93, e legislações posteriores.

Art. 36 – Serão consideradas despesas irrelevantes, para fins do disposto no art. 16 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000:

I – as despesas relativas a compras e serviços cujos valores forem inferiores a R$ 8.000,00 (oito mil reais);

II – as despesas relativas a obras e serviços de engenharia, cujos valores forem inferiores a R$ 15.000,00( quinze mil reais).

Art. 37 – A Lei Orçamentária Municipal conterá Reserva de Contingência, equivalente a, no mínimo, 0,2% (zero vírgula dois por cento) da receita corrente líquida na proposta orçamentária, destinada a:

I - atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos;

II – fonte compensatória para abertura de créditos adicionais.

Art. 38 – Para efeito do disposto no art. 42 da Lei Complementar nº 101, de 2000, no caso de despesas já existentes e destinadas à manutenção da administração pública, considera-se como compromissadas apenas as prestações cujo pagamento deva se verificar no exercício financeiro, observado o cronograma pactuado.

Art.39 – Integram esta Lei os Anexos das Metas Fiscais e Riscos Fiscais, em cumprimento ao disposto no art. 4º da Lei Complementar nº 101/2000.

Art. 40 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 29 de junho de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - 2005

ANEXO I - DE METAS E PRIORIDADES

PROGRAMA : Política Educacional, Esporte, Lazer e Cultura

OBJETIVOS : Propiciar a melhoria do sistema educacional e implementar programas que visem a melhoria da qualidade do ensino e participação da comunidade nas atividades desportivas e culturais.

AÇÕES PRIORITÁRIAS :

01 - Ampliar as atividades escolares com atendimento aos alunos da Educação Especial, ensino superior, ensino fundamental, ensino profissionalizante e atendimento ao FUNDEF.

02 - Desenvolver ações no sentido de melhorar as instalações dos prédios escolares e construção de um Centro Educacional.

03 - Apoiar a alfabetização de adultos e a qualificação de professores, buscando melhorar a qualidade do ensino.

04 - Apoiar e ampliar as atividades e ações que culminem na melhoria do atendimento às creches do Município.

05 - Definir e implantar a Política de Educação Infantil de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

06 - Manter a política municipal do material e merenda escolar.

07 - Criar e incentivar os Conselhos Municipais de Esporte, Lazer e Cultura.

08 - Construir e reformar os espaços públicos para a prática de esportes e atividades físicas para jovens e pessoas da terceira idade.

09 - Apoiar a Corporação Musical do Município.

10 - Criar o Conselho Municipal de Educação .

11 - Implementar o Plano Decenal de Educação.

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12 - Estimular parcerias nas áreas de Educação, Esporte, Cultura e Lazer, a níveis municipal, estadual e federal.

13 - Apoiar as ações do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural.

14 - Incentivar as atividades literárias.

PROGRAMA : SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL

OBJETIVOS : Promoção e ampliação das Ações de Programa de Saúde e de Assistência Social que visem a redução de mortalidade e controle das doenças endêmicas e epidêmicas.

AÇÕES PRIORITÁRIAS :

01 - Criar os Programas de Saúde Mental, assistência ao idoso, aos portadores de necessidades especiais priorizando a Saúde da Família.

02 - Transformar o Centro de Saúde em Policlínica, adequando-o à nova realidade do município com melhoria do seu espaço físico e qualidade no atendimento.

03 - Manter o serviço ambulatorial, distribuição de medicamentos às pessoas de baixa renda e o Programa de atendimento médico e odontológico na Zona Urbana e Rural.

04 - Criar o Programa de Assistência Médica Preventiva prestada por agentes comunitários de Saúde.

05 - Renovar e adequar a frota de veículos no atendimento à população.

06 - Apoiar e incentivar o Programa da "Melhor Idade" e da prevenção e combate às doenças, com foco especial às gestantes , aos hipertensos e diabéticos.

07 - Criar e / ou apoiar os Conselhos e as Associações da Comunidade.

08 - Criar política que assegure os direitos da criança e do adolescente.

09 - Promover a qualificação dos recursos humanos, visando maior produtividade e melhoria dos serviços prestados.

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10 - Ampliar o serviço de vigilância sanitária e controle de epidemias.

11 - Revisar Benefício de Prestação Continuada.

PROGRAMA : POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

OBJETIVOS : Apoiar a Administração Pública e demais Departamentos na implementação das políticas públicas e do programa de governo.

AÇÕES PRIORITÁRIAS :

01 - Modernizar os sistemas de administração tributária, com finalidade de elevar a arrecadação do Município.

02 - Promover a execução orçamentária, incorporando instrumento de análise gerencial no processamento das receitas e despesas públicas.

03 - Desenvolver ações que visem a valorização dos servidores municipais, promovendo a melhoria das condições de trabalho, capacitação e desenvolvimento profissional.

04 - Ampliar e reformular a participação dos cidadãos nos processos de decisão, planejamento e execução dos diversos programas e projetos a serem desenvolvidos pela Administração.

05 - Implantar o controle interno como forma de atuação preventiva de se evitar irregularidade na gestão pública.

06 - Implantar princípios básicos da eficiência e Qualidade Total.

07 - Incentivar a criação de Conselhos Municipais.

08 - Manter convênios com a Secretaria de Segurança Pública do Estado e outros órgãos da administração direta e indireta da União e Estado.

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09 - Consolidar a descentralização administrativa e a estabilidade econômica com crescimento sustentado.

10 - Criar e implantar o Plano Diretor.

11 - Reativar a Associação Comercial e Industrial.

PROGRAMA: POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E SOCIAL, MEIO AMBIENTE E TRANSPORTE PÚBLICO.

OBJETIVOS: Promover e assegurar o crescimento econômico do Município, de forma sustentável, para que seja instrumento do bem estar social, melhoria da qualidade de vida, geração de emprego e renda.

AÇÕES PRIORITÁRIAS :

01 - Dar continuidade aos projetos de infra estrutura na área habitacional, promovendo açõespara regularização fundiária e do desenvolvimento rural integrado.

02 - Criar o Fórum Social e do Desenvolvimento de Turismo, visando agilizar políticas públicas do setor, como educação ambiental, recuperação e preservação de nascentes, fiscalização, apoio institucional e geração de emprego e renda.

03 - Incrementar programas que visem a melhoria do sistema viário, da comunicação, da ampliação da eletrificação rural e atendimento aos produtores rurais.

04 - Fomentar outros projetos de geração de emprego e renda incentivando a instalação de novos empreendimentos da indústria e comércio.

05 - Reorganizar a Feira Livre e apoiar as atividades agropecuária no Município, com incentivo aos produtores rurais.

06 - Criar a Casa do Artesão e valorizar a atividade artesanal.

07 - Elaborar a política de saneamento para o Município, definindo diretrizes que subsidiem a Administração no trato das ações relacionadas ao saneamento básico.

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08 - Implementar projetos para melhoria da rede de água e esgoto e seu tratamento no Município e serviços diversos de rede pluvial, pavimentação e estradas rurais.

09 - Terceirizar o transporte escolar e renovar a frota de veículos automotores do Município.

10 - Combater a pobreza e promover a cidadania e a inclusão social.

11 - Construir aterro sanitário e usina de reciclagem.

12 - Manter e estimular convênios com o Sistema Operacional de Agropecuária e Meio Ambiente.

Prefeitura Municipal de Florestal, 29 de junho de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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Lei nº 738/2005

Dispõe sobre a doação de imóveis de propriedade do Município à Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais – COHAB-MG e/ou a Famílias de Baixa Renda do Município, na forma e condições que especifica.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a doar à Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais – COHAB-MG e/ou às pessoas de baixa renda residentes no Município que serão por ela selecionadas e classificadas para o recebimento do benefício, os imóveis não edificados, que servirão de uso exclusivo de residência e moradia dessas famílias, imóveis esses situados neste Município, no loteamento denominado Califórnia.

Art. 2º - Nos imóveis cuja doação que ora se autoriza deverá ser, pela COHAB-MG, erigido um empreendimento habitacional cujas unidades residenciais deverão ser vendidas de acordo com as normas do Sistema Financeiro da Habitação, às famílias de baixa renda referidas no artigo anterior.

Parágrafo único – Os serviços e obras de infra-estrutura necessários à urbanização da área, de responsabilidade da Prefeitura, deverão ter cronograma de execução adequado ao cronograma das obras de implantação das unidades habitacionais do empreendimento.

Art. 3º - A doação de que trata a presente Lei será revogada, revertendo-se os imóveis ao Patrimônio Municipal, se ocorrer qualquer das seguintes situações:

I – se não for construída ou edificada em cada imóvel objeto da doação a unidade residencial no prazo máximo de 3 (três) anos, contados da publicação desta Lei;

II – se os beneficiários não mantiverem os imóveis na mais perfeita segurança, mantendo-os em boas condições de higiene e limpeza e em perfeito estado de conservação, ficando, desde já, estabelecido que, em havendo a sua reversão ao Patrimônio Municipal, não terão eles direito a retenção ou indenização por quaisquer benfeitorias, ainda que necessárias, as quais ficarão incorporadas, desde logo, aos bens;

III – se os beneficiários finais não se responsabilizarem a partir do recebimento dos imóveis, pelo pagamento de impostos e taxas devidos e sobre eles incidentes, bem como das contas de luz, água, esgotamento sanitário, telefone e outras, além de todas as despesas decorrentes de uso dos imóveis;

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IV – se não se responsabilizarem por todas as despesas decorrentes da instalação dos equipamentos que se tornarem necessários nos imóveis, assim como pelas despesas decorrentes de reparos que vierem a ser feitos nos imóveis em função de sua utilização;

V – se não se empenharem, mesmo em caso de força maior, ou caso fortuito, pela salvação dos bens doados;

VI – se repassarem a doação, transferirem, locarem, cederem ou emprestarem o imóvel a outrem sob qualquer pretexto, ou, ainda, alterarem a destinação do imóvel, sem autorização da Prefeitura, ou,

VII – se utilizarem o imóvel para fins comerciais ou qualquer atividade ilícita.

Art. 4º - Fica a Prefeitura Municipal autorizada a substituir os beneficiários da presente Lei, sempre que houver interesse público e sempre que for necessário adequar as diretrizes habitacionais estabelecidas pelo Executivo.

Art. 5º - Fica dispensado o procedimento licitatório para as doações ora autorizadas, tendo em vista estar claramente demonstrado o seu caráter social.

Art. 6º - Fica atribuído a cada objeto desta Lei o valor fiscal de R$ 5.000,00 (Cinco mil Reais).

Art. 7º - Ficam isentos do pagamento de qualquer taxa ou impostos os atos de aprovação dos projetos arquitetônicos referentes ao empreendimento habitacional a ser implantado pela Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais – COHAB-MG.

Art. 8º - Fica concedida à Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais – COHAB-MG isenção tributária neste Município pelo prazo de 4 (quatro) anos, contados desta data.

Art. 9º - A isenção tributária concedida no artigo anterior se estende aos serviços e obras de Construção (ISSQN) do empreendimento habitacional a ser implantado por quem for vencedor da licitação para tanto realizada pela COHAB-MG.

Art. 10 – A isenção tributária concedida nos artigos anteriores corresponde à reciprocidade à COHAB-MG pela implantação do empreendimento habitacional.

Art. 11 – Fica denominado "Conjunto Habitacional Professora Auresina Ferreira de Melo" o empreendimento habitacional constituído de 29 (vinte e nove) lotes, da quadra 08 (oito), no Bairro Califórnia, nesta cidade.

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Art. 12 – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 13 – Revogam-se as disposições em contrário

Prefeitura Municipal de Florestal, 03 de agosto de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 739/2005

Dispõe sobre a política de assistência social, altera o Conselho Municipal de Assistência Social, institui o Fundo Municipal de Assistência Social e dá outras

providências.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou, e eu, Prefeita Municipal, sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1° - A assistência social direito do cidadão e dever do Estado, é a política de seguridade social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada por meio de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.

Art. 2° - A assistência social tem por objetivos:I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;III - a integração ao mercado de trabalho;IV - a habilitação e a reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a sua

integração à sociedade;V - amparo, em geral, à população carente.§ 1 ° - Além dos objetivos acima enumerados, os órgãos de assistência social

atuarão no sentido de concretizar medidas emanadas dos órgãos responsáveis pela Coordenação da Política Nacional de Assistência Social.

§ 2° - O amparo à população carente, aos desvalidos e famílias numerosas de baixa renda, dar-se-á mediante levantamento da situação socioeconômica pela Assistente Social e aprovado pelo Secretário Municipal de Desenvolvimento Social e Trabalho, através de:

a) assistência médica/hospitalar e farmacêutica; b) fornecimento de óculos;c) fornecimento de material de construção; d) padrão para ligação de luz e água;e) auxílio funeral com fornecimento de urna; f) transporte, inclusive passagem de ônibus.

Art. 3° - O conjunto de ações e serviços de assistência social, prestados por órgãos públicos e por organizações de assistência social filantrópicas e privadas, no âmbito do Município, constitui o Sistema Municipal de Assistência Social - SMAS.

Art. 4° - O Sistema Municipal de Assistência Social - SMAS pela Administração Pública é constituído de:

I - Secretaria Municipal de Assistência Social - órgão central;II - Conselho Municipal de Assistência Social - órgão deliberativo;III - Fundo Municipal de Assistência Social - órgão de gestão financeira.

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Art. 5° - O SMAS será organizado numa Rede Municipal de Assistência Social, de acordo com as seguintes diretrizes:

I - descentralização e regionalização das ações e dos recursos das três instâncias de governo na prestação dos serviços assistenciais;

II - articulação das ações dos prestadores de serviços assistenciais públicos e filantrópicos;

III - planejamento, organização, execução e avaliação de atividades preventivas de impacto, concomitantemente com as ações emergenciais;

IV - participação popular por meio de mecanismos concretos, como 0 Conselho Municipal de Assistência Social - CMAS e as Comissões Locais de Assistência Social - CLAS;

V - implementação de ações e serviçoos de acesso universal para efetivação da assistência social.

Art. 6° - O SMAS compreende benefícios, serviços e programas previstos na Lei Federal n° 8.742, de 7 de dezembro de 1993: Lei Orgânica de Assistência Social LOAS.

Art. 7° - A política municipal de assistência social tem como órgão de deliberação colegiada e como instrumento de captação e aplicação de recursos, respectivamente:

I - O Conselho Municipal de Assistência Social - CMAS; II - O Fundo Municipal de Assistência Social - FMAS.

TÍTULO IIDO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTËNCIA SOCIAL

CAPÍTULO I DA INSTITUIÇÃO

Art. 8° - Altera o Conselho Municipal de Assistência Social - CMAS -, instância colegiada de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil, com poder normativo, deliberativo e controlador da política de assistência social do Município de Florestal.

Parágrafo único - O Conselho Municipal de Assistência Social - CMAS é vinculado à Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social ou a outra que vier a substituí-la.

CAPÍTULO II DA COMPETÊNCIA

Art. 9° - Respeitadas as competências exclusivas do Poder Legislativo Municipal, compete ao Conselho Municipal de Assistência:

I - deliberar sobre a política municipal de assistência social.II - fixar diretrizes a serem observadas na elaboração do Plano Municipal de

Assistência Social para o Município de Florestal, conforme deliberação da Conferência Municipal de Assistência Social;

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III - aprovar e assegurar a execução do Plano Municipal de Assistência Social;

IV - normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública, privada, filantrópica e sem fins lucrativos de assistência social em consonância com as determinações do Conselho Nacional de Assistência Social - C,NAS;

V - regular critérios de funcionamento das entidades e organizações de assistência social;

VI - fixar normas e efetuar o registro de entidades e organizações não governamentais de assistência social no Município, obedecendo aos critérios estabelecidos pelo CNAS;

VII - efetuar a inscrição e aprovar os programas de assistência social das Organizações não Governamentais - ONG's e dos órgãos governamentais de assistência social;

VIII - fiscalizar as entidades e organizações de assistência social, segundo os princípios e diretrizes da LOAS;

IX - suspender temporariamente e/ou cancelar o registro das entidades e organizações assistenciais que incorrerem em irregularidades na aplicação dos recursos que lhes forem repassados pelos poderes públicos e peto FMAS e não obedecerem aos princípios e diretrizes da LOAS e desta Lei.

X - zelar pela efetivação do SMAS;XI - instituir e regulamentar o funcionamento das CLAS;XII - articular-se com o Conselho Estadual e Nacional de Assistência Social,

com as instâncias deliberativas do Município, bem como as demais organizações não governamentais, tendo em vista a organicidade entre a política de assistência social e as demais políticas setoriais para a integração das ações;

XIII - deliberar sobre o FMAS;XIV - estabelecer diretrizes, apreciar e aprovar os programas anual e plurianual

do FMAS;XV - definir critérios para repasse de recursos financeiros às entidades

governamentais e não governamentais de assistência social;XVI - definir critérios e parâmetros de avaliação e gestão dos recursos, bem

como do desempenho, impacto, eficácia e eficiência alcançados pelos programas e projetos aprovados;

XVII - orientar e fiscalizar o FMAS, sem prejuízo da atuação dos demais órgãos institucionais de controle;

XVIII - opinar, apreciar e aprovar a proposta orçamentária, emitindo parecer sobre o orçamento municipal destinado à assistência social;

XIX - convocar ordinariamente, a cada dois anos, ou extraordinariamente, a qualquer tempo, sempre por maioria absoluta de seus membros, a Conferência Municipal de Assistência Social, com o objetivo de avaliar a situação da assistência social, propor e deliberar diretrizes para o aperfeiçoamento do SMAS;

XX - incentivar a realização de estudos e pesquisas com vistas a identificar situações relevantes e mensurar a qualidade dos serviços na área, sugerindo medidas de prevenção, controle e avaliação;

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XXI - propor alterações nas estruturas do SMAS, visando a sua adequação aos princípios e diretrizes da LOAS e da presente Lei;

XXII - divulgar através da imprensa ou de locais públicos suas resoluções e as contas do FMAS;

XXIII - elaborar e aprovar seu Regimento Interno;XXIV - exercer outras atribuições que lhe forem delegadas por lei ou pelos

órgãos responsáveis pela Coordenação da Política Nacional de Assistência Social; e XXV - apresentar propostas para a regulamentação desta Lei.

Parágrafo único - A inscrição no CMAS de entidade não governamental prestadora de serviços assistenciais, com atuação em mais de um Município no mesmo Estado, está condicionada à regulamentação específica pelo CNAS, conforme art. 9°, § 1° da LOAS.

CAPÍTULO III DA COMPOSIÇÃO

Art. 10 - O Conselho Municipal de Assistência Social terá a seguinte composição:

I - do Executivo Municipal:a) um representante da Secretaria Municipal de Assistência Social; b) um representante da Secretaria Municipal de Educação;c) um representante da Secretaria Municipal da Fazenda;d) um representante da Secretaria Municipal de Administração; II - dos representantes da sociedade civil:a) um representante de associações comunitárias;b) um representante de entidade de Assistência Social;c) um representante de entidade que presta atendimento beneficente; d) um representante que tenha deficiência física.§ 1° - Cada titular do Conselho Municipal de Assistência Social terá um

suplente, oriundo da mesma categoria representativa.§ 2° - Somente será admitida a participação no CMAS de entidades

juridicamente constituídas e em regular funcionamento.§ 3° - A soma dos representantes que trata o inciso II do presente artigo não será

inferior à metade do total de membros do CMAS.§ 4° - Os membros do CMAS, representantes da sociedade civil, serão

escolhidos em fórum próprio.§ 5° - Os membros, indicados na forma deste artigo serão empossados pela

Prefeita Municipal, para o mandato de 2 (dois) anos, permitido uma única recondução por igual período.

Art. 11 - As atividades dos membros do Conselho Municipal de Assistência Social reger-se-ão pelas seguintes disposições:

I - o exercício da função de Conselheiro é considerado serviço público de relevância e não será remunerado;

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II - os conselheiros serão excluídos do Conselho Municipal de Assistência Social e substituídos pelos respectivos suplentes em caso de faltas injustificados a 3 (três) reuniões consecutivas e ou 5 (cinco) reuniões intercaladas;

III - os membros do CMAS poderão ser substituídos mediante solicitação, da entidade ou autoridade responsável, apresentada à Prefeita Municipal;

IV - cada membro do CMAS terá direito a um único voto na sessão plenária, não sendo permitido o voto por procuração;

V - as decisões do CMAS serão consubstanciadas em resoluções.Parágrafo único - O quorum para deliberação do Conselho Municipal de

Assistência Social será de 50% (cinqüenta por cento) mais 1 (um), com votos da maioria dos presentes.

CAPÍTULO IVDO FUNCIONAMENTO

Art. 12 - O Conselho Municipal de Assistência terá seu funcionamento disciplinado por Regimento Interno obedecendo às seguintes normas:

I - plenário como órgão de deliberação máxima;II - as sessões plenárias serão realizadas a cada mês e extraordinariamente

quando convocadas pelo Presidente ou por requerimento da maioria simples dos seus membros.

Art. 13 - A Secretaria Municipal de Assistência Social prestará o apoio administrativo necessário ao funcionamento do CMAS.

Art. 14 - As sessões do CMAS poderão ser públicas e precedidas de ampla divulgação, conforme disposição prevista em Regimento Interno.

Parágrafo único - As Resoluções do CMAS, bem como os temas em plenários de diretoria e comissões, serão objetos de ampla e sistemática divulgação.

Art. 15 - O Conselho Municipal de Assistência Social elaborará seu Regimento Interno no prazo máximo de 90 (noventa) dias após a posse dos conselheiros.

TÍTULO IVDA CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNClA SOCIAL

Art. 16 - A Conferência Municipal de Assistência Social reunir-se-á a cada 2 (dois) anos com a representação de vários segmentos sociais para avaliar a situação da Assistência Social no Município, convocada pelo Conselho Municipal de Assistência Social ou a qualquer tempo em caráter extraordinário.

Art. 17 - A Conferência Municipal de Assistência Social aprovará sua organização e normas de funcionamento através de regimento próprio, elaborado pelo Conselho Municipal de Assistência Social.

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§ 1° - A primeira Conferência Municipal terá sua organização e normas de funcionamento definidas por uma Comissão Provisória até que o Conselho Municipal de Assistência Social seja constituído.

§ 2° - A Comissão Provisória será composta por trabalhadores sociais, entidades prestadoras de serviços assistenciais, usuários e representantes do Executivo Municipal.

T'ÍTULO VDO FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÉNCIA SOCIAL

CAPÍTULO I DA CRIAÇÃO

Art. 18 - Fica criado o Fundo Municipal de Assistência Social - FMAS -, instrumento de captação, gestão e aplicação de recursos a serem utilizados com o objetivo de dar proteção à família, à infância, à adolescência, à velhice e aos demais segmentos referidos no art. 2° desta Lei, e segundo as deliberações do CMAS.

CAPÍTULO IIDAS RECEITAS DO FUNDO

Art. 19 - São receitas do FMAS:I - recursos consignados na lei orçamentária anual do Município;II - transferências de recursos oriundos da União, Estados, Municípios e

organismos internacionais, por meio de convênios firmados para execução de políticas assistenciais;

III - doações de pessoas físicas ou entidades privadas;IV - receitas de aplicações financeiras dos recursos do fundo.

Art. 20 - Fica assegurada ao FMAS autonomia administrativa, financeira, patrimonial e contábil na gestão dos seus objetivos, como preconizam os arts. 71 a 73 da Lei Federal n° 4.320, de 17 de março de 1964.

Art. 21 - O FMAS será gerido pela Secretaria Municipal de Assistência Socìal, no que tange a sua coordenação e execução.

Art. 22 - O gestor do FMAS se obriga à publicidade legal de suas ações e controles, bem como à prestação de contas ao CMAS, sempre que solicitado.

Art. 23 - O FMAS integrará a proposta orçamentária do Município de Florestal.

Art. 24 - O saldo apurado em balanço no final do exercício reverterá à conta do FMAS no exercício seguinte.

CAPÍTULO IIIDO REPASSE DE RECURSOS

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Art. 25 - Somente será repassado recursos efetivado por intermédio do FMAS, para as entidades e organizações de assistência social que tiverem comprovado, previamente:

I - regular e efetivo funcionamento;II - o cumprimento da finalidade de assistência social prevista no Estatuto; III - devido cadastramento no CMAS;IV - a aplicação devida dos recursos recebidos do poder público, nos exercícios

imediatamente anteriores ou naqueles a que se refiram os recursos, e deles prestado contas devidamente;

V - não ter fins lucrativos, não distribuir lucros ou dividendos, nem conceder remuneração, vantagens ou benefícios, sejam quais forem aos dirigentes, conselheiros e associados

VI - ter sido declarada de Utilidade Pública Municipal;VII - apresentação das CND - Certidão Negativa de Débito do INSS e

Certificado de Regularidade do FGTS.Parágrafo único - As transferências de recursos para organizações

governamentais e não-governamentais de Assistência Social se processarão mediante convênios, contratos, acordos, obedecendo à legislação vigente sobre a matéria e de conformidade com os programas, projetos e serviços aprovados pelo CMAS.

Art. 26 - Será cassado o direito ao recebimento das recursos à entidade que: I - tenha deixado de atender quaisquer das objetivos estabelecidos no artigo

2°; II - tenha deixado de prestar contas ao Poder Público dos recursos de

subvenção social recebidos nos exercícios anteriores, ou naquele em que o último recebimento se tenha dado, ou cujas contas tenham sido rejeitadas, hipótese em que ficará obrigada a devolver aos cofres públicos os recursos recebidos no prazo que lhe for determinado pelo Conselho Municipal de Assistência Social;

III - não tenha condições de funcionamento, com base em sindicância e critérios a serem estabelecidos em resolução interna do CMAS.

Parágrafo único - As entidades que estiverem com as prestações de contas irregulares, não terão os pedidos de liberação de recursos atendidos.

TÍTULO VIDA SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Art. 27 - São atribuições da Secretaria Municipal de Assistência Social, além de outras especificadas em leis e decretos:

I - gerir o Fundo Municipal de Assistência Social de que trata a presente lei e propor políticas de aplicação dos seus recursos;

II - submeter ao CMAS o plano de aplicação a ser concretizado utilizando os recursos do Fundo, em consonância com o Plano Plurianual, o Plano Municipal de Assistência Social e a Lei de Diretrizes Orçamentárias;

III - submeter ao CMAS as demonstrações bimestrais de receitas e despesas do Fundo;

IV - encaminhar à contabilidade geral do Município as demonstrações mencionadas no inciso anterior;

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V - ordenar a execução e o pagamento das despesas do Fundo;VI - atender e responder aos pedidos de informações e comunicações do Poder

Legislativo, quanto às políticas a serem praticadas com recursos do FMAS;VII - executar as deliberações do CMAS.

TÍTULO VIIDAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 28 - Fica criada a Comissão Provisória, presidida pelo titular da Secretaria Municipal de Assistência Social, para coordenar o processo de eleição do primeiro mandato dos representantes da sociedade civil para o CMAS, no prazo de até 60 (sessenta) dias após a publicação desta Lei.

§ 1° - Integram a Comissão Provisória os membros da Comissão Preparatória da Primeira Conferência Municipal de Assistência Social.

§ 2° - A critério da Comissão Provisória, poderão ser convocadas entidades que compõem o Fórum Municipal de Assistência Social para fixação de critérios de participação, normas e data para a primeira eleição.

Art. 29 - A diretoria eleita elaborará o Regimento Interno do CMAS no prazo de 120 (cento e vinte) dias após a posse.

Art. 30 - Os recursos para fazer face às despesas desta Lei serão obtidos através da abertura de crédito especial, mediante autorização legislativa prevista em lei específica.

Art. 31 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 32 - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 04 de agosto de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 740

AUTORIZA ABERTURA DE CRÉDITO ESPEClAL AO ORÇAMENTO DE 2005.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou, e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° - Fica o Executivo Municipal autorizado a abrir crédito especial ao orçamento de 2005 para cobrir despesas com ajuda funerária a munícipes comprovadamente carentes, na importância de R$ 4.220,00 (Quatro mil, duzentos e vinte Reais).

Art. 2° - Como recurso à abertura do Crédito Especial autorizado no art. 1°, anular-se-ão dotações do orçamento de 2005.

Art. 3° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 04 de agosto de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 741

AUTORIZA ABERTURA DE CRÉDITO ESPECIAL AO ORÇAMENTO DE 2005.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou, e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° - Fica o Executivo Municipal autorizado a abrir crédito especial ao orçamento de 2005 para cobrir despesas com a manutenção de convênio com a Polícia Civil, na importância de R$12.600,00 (Doze mil e seiscentos reais).

Art. 2° - Como recurso à abertura do Crédito Especial autorizado no art. 1°, anular-se-ão dotações do orçamento de 2005.

Art. 3° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 04 de agosto de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 742

Dispõe sobre a Política de Habitação; institui o Sistema de Habitação - Conselho e Fundo Municipal de Habitação, e dá outras providências.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou, e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° - A Política de Habitação para a população de baixa renda será planejada e executada na forma desta Lei, com a participação efetiva dos segmentos da Administração Municipal, e com a participação popular, visando:

I - a instituição de critérios para levantamento socioeconômico a fim de definir o universo da população de baixa renda a ser atendida;

II - a definição das áreas de terrenos para a implantação de conjuntos habitacionais;

III - captação de recursos para o financiamento de material de construção; IV - organização de sistema de mutirão, sem custo de mão-de-obra;

V - implantação de programas para redução do custo de materiais de construção;VI - incentivo às cooperativas habitacionais;VII - assessorar à população em matéria de usucapião coletivo;VIII - desapropriar áreas destinadas a conjunto habitacional de população de

baixa renda.

Art. 2° - Fica criado o Conselho Municipal de Habitação - CMH -, órgão colegiado, de caráter deliberativo acerca das políticas, planos e programas para produção de moradia e de curadoria dos recursos a serem aplicados no sistema habitacional, vinculado à Administração Municipal.

Art. 3º - O Conselho Municipal de Habitação será constituído por 9 (nove) membros titulares e igual número de suplentes, na seguinte forma:

I - 3 (três) representantes do Poder Executivo, sendo:a) o Diretor do Departamento Municipal de Assistência Social;b) o Diretor do Departamento Municipal de Administração e Fazenda;c) o Diretor do Departamento Municipal de Obras, Meio Ambiente e Serviços

Públicos.II - 1 (um) representante do Poder Legislativo, indicado pelo Plenário da Câmara

Municipal;III - 3 (três) representantes de entidades populares, sendo: a) 1 (um) de entidade filantrópica de promoção social;

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b) 2 (dois) de Associações de Moradores de Bairros.§ 1 ° - O mandato dos membros do Conselho Municipal de Habitação será de 2

(dois) anos, permitida uma recondução.§ 2° - Os membros do CMH exercerão seus mandatos de forma gratuita, ficando

vedada a concessão de qualquer remuneração, vantagem ou benefício de natureza pecuniária.

Art. 4° - Os membros representantes da sociedade civil serão eleitos por seus pares, em Plenária Aberta, específica para esse fim, convocada pelo Conselho Municipal de Habitação.

Art. 5° - Nas Plenárias Abertas para eleição de membros, poderão votar e indicar candidatos as Associações, Movimentos Populares, Sindicatos, Entidades Patronais e de Profissionais Liberais.

Art. 6° - As entidades mencionadas no artigo anterior serão cadastradas por categoria, sendo exigidas, no ato do cadastramento:

I - cópia autenticada dos Estatutos;II - cópia do Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda, que

comprove ser a entidade sediada no Município com inscrição há, no mínimo, 1 (um) ano;

III - assinatura de seu representante legal ou pessoa devidamente habilitada a representá-lo.

Art. 7° - Serão eleitos nas Plenárias Abertas os candidatos indicados pelas Associações, Movimentos, Sindicatos e Entidades mais votados por categoria, sendo observada a ordem decrescente da quantidade de votos para preenchimento do quadro de suplência.

Art. 8° - O CMH será presidido pelo Diretor do Departamento Municipal de Obras e Saneamento.

Art. 9° - O CMH reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente na forma que dispuser seu Regimento Intemo.

Parágrafo Único - As reuniões ordinárias do CMH serão convocadas por escrito, com antecedência mínima de três dias.

Art. 10 - O Regimento Interno do Conselho Municipal de Habitação deverá conter, no mínimo:

I - a forma de convocação das reuniões extraordinárias;II - quorum de instalação das reuniões e de votação;III - forma de convocação e quorum de votação nas Plenárias Abertas.

Art. 11 - Compete ao Conselho Municipal de Habitação: I - analisar, discutir e aprovar:a) os objetivos, as diretrizes e o estabelecimento de prioridades da Política

Municipal de Habitação;b) a Política de Captação e Aplicação de Recursos para a produção de moradia;

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c) os Planos, anuais e plurianuais, de Ação e Metas;d) os Planos, anuais e plurianuais, de Captação e Aplicação de Recursos; e) a liberação de recursos para os programas decorrentes do Plano de Ação e

Metas;II - acompanhar e avaliar a gestão econômica e financeira dos recursos e a

execução dos programas, projetos e ações, cabendo-lhe a suspensão de desembolsos, caso sejam constatadas irregularidades;

III - propor reformulação ou revisão de Planos e Programas à luz de avaliações periódicas;

IV - analisar e aprovar, anualmente, relatórios contábeis referentes à aplicação dos recursos para a Habitação no Município, inclusive aqueles referentes ao Fundo Municipal de Habitação Popular;

V - analisar e aprovar os critérios de credenciamento propostos pelo Departamento Municipal de Obras e Saneamento para a remuneração dos agentes de execução das atividades relativas à produção de moradia, bem como dos agentes de assessoria técnica;

VI - elaborar seu Regimento Interno.

Art. 12 - Além de outras atribuições definidas em lei, compete ao Departamento Municipal de Obras e Saneamento, sem prejuízo da iniciativa dos membros do CMH e do Executivo:

I - elaborar e submeter ao Conselho Municipal de Habitação:a) a Política Municipal de Habitação e a Política de Captação e Aplicação de

Recursos, contendo objetivos, diretrizes e prioridades das ações municipais para o setor;b) o Plano de Ação e Metas, anual e plurianual, em consonância com o Plano de

Captação e Aplicação de Recursos, contendo, inclusive, as linhas de financiamento à população;

c) o Plano de Captação e Aplicação de Recursos, anual e plurianual, contendo previsão orçamentária e de outras receitas, além de operações interligadas, operações de crédito e condições de retorno, política de subsídios, aplicações financeiras, inclusive com receitas do Fundo Municipal de Habitação Popular;

d) relatórios mensais de atividades e aspectos financeiros;II - gerir os recursos destinados à habitação, inclusive aqueles constantes do

Fundo Municipal de Habitação Popular;III - submeter à aprovação do Conselho Municipal de Habitação os seguintes

programas para a produção de moradia:a) aquisição e regularização de imóveis; b) urbanização e reurbanização de áreas;c) construção e recuperação de conjuntos habitacionais ou de moradias isoladas;d) ações emergenciais;e) contratação de assessoria técnica jurídica e urbanística;IV - implementar programas decorrentes do Plano de Ação e Metas aprovado,

elaborando ou executando os projetos que deles decorrem, da seguinte forma:a) diretamente ou através de outro órgão ou entidade de Administração Pública;b) mediante a celebração de contratos com os Agentes de Execução ou de

Agentes de Assessoria Técnica;

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V - propor critérios de credenciamento e de remuneração dos Agentes de Execução e dos Agentes de Assessoria Técnica;

VI - realizar a movimentação financeira dos recursos destinados à habitação.

Art. 13 - O Departamento Municipal de Obras e Saneamento realizará o cadastramento das entidades mencionadas no art. 5° no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a partir da data de publicação desta lei, e convocará a Plenária Aberta para a primeira

constituição do Conselho Municipal de Habitação no prazo máximo de 90 (noventa) dias, a partir da publicação desta Lei.

Art. 14 - O CMH elaborará seu Regimento Interno no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a partir da data de sua instalação.

Art. 15 - Fica criado o Fundo Municipal de Habitação Popular, que dará suporte financeiro à política municipal de habitação voltada para o atendimento da população de baixa renda.

Art. 16 - O Fundo Municipal de Habitação Popular será destinado a financiar e implementar programas e projetos habitacionais de interesse social, considerando-se como tais aqueles que atendam:

I - à população em precárias condições de habitação, residente em áreas de risco, favelas e habitações coletivas;

II - à população que tenha renda familiar igual ou inferior a 2 (dois) salários mínimos.

Art. 17 - Os recursos do Fundo Municipal de Habitação Popular, em consonância com as diretrizes da política municipal de habitação, serão aplicados em:

I - urbanização de vilas e favelas;II - construção ou recuperação de unidades habitacionais; III - urbanização de lotes;IV - aquisição de imóveis destinados a programas habitacionais de interesse

social;V - melhoria das condições de moradia de habitações coletivas; VI - regularização fundiária;VII - serviços de assistência técnica e jurídica àqueles mencionados nos incisos

do artigo anterior;VIII - apoio técnico e material àqueles citados no inciso anterior.

Art. 18 - O Fundo Municipal de Habitação Popular será gerido pelo Diretor do Departamento Municipal de Obras e 5aneamento, encarregado da formulação e execução da política habitacional do Município.

Art. 19 - As políticas de aplicação de recursos do Fundo Municipal de Habitação Popular serão formuladas em conjunto com o Conselho Municipal de Habitação, a quem caberá, dentre outras atribuições definidas em lei:

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I - aprovar as diretrizes e normas para a gestão do Fundo Municipal de Habitação Popular;

II - aprovar a liberação de recursos do Fundo Municipal de Habitação Popular;III - aprovar normas e valores de remuneração dos diversos agentes envolvidos

na aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Habitação Popular;IV - fiscalizar e acompanhar a aplicação dos recursos do Fundo Municipal de

Habitação Popular.

Art. 20 - São receitas do Fundo Municipal de Habitação Popular:I - dotações consignadas, anualmente, no orçamento municipal e créditos

adicionais que lhe sejam destinados;

II - dotações federais ou estaduais, não-reembolsáveis, a ele especificamente destinadas;

III - financiamentos concedidos ao Município por organismos estaduais, federais, internacionais ou privados para aplicação em programas e projetos, conforme disposto nos artigos 16 e 17 desta Lei;

IV - contribuições e dotações de pessoas físicas ou jurídicas, estrangeiras ou nacionais;

V - recursos provenientes da venda de editais de concorrência para execução de obras a serem realizadas com recursos do Fundo Municipal de Habitação Popular;

VI - recursos provenientes da transferência do direito de construir em áreas públicas destinadas a programas habitacionais;

VII - recursos provenientes do recebimento de prestações e retornos oriundos das aplicações do Fundo Municipal de Habitação Popular em financiamentos de programas habitacionais;

VIII - produto da aplicação de seus recursos financeiros; IX - outras receitas.

Parágrafo único - As despesas correntes, necessárias à administração do Fundo Municipal de Habitação Popular, com pessoal, material de consumo e outros, não poderão ser realizadas com recurso do mesmo, devendo estar vinculadas ao orçamento do órgão da administração pública municipal que o gerencia.

Art. 21 - Os recursos financeiros do Fundo Municipal de Habitação Popular serão depositados em conta especial, em estabelecimento oficial de crédito, movimentados sob fiscalização do Conselho Municipal de Habitação.

Art. 22 - O orçamento anual do Fundo Municipal de Habitação Popular observará o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias, evidenciando as políticas municipais na área de habitação.

Parágrafo único - O orçamento do Fundo Municipal de Habitação Popular integrará o orçamento do Município, observando-se, em sua elaboração, execução e avaliação, as normas de controle interno deste.

Art. 23 - As despesas do Fundo Municipal de Habitação Popular serão constituídas por financiamento total ou parcial de programas e projetos habitacionais de interesse social, desenvolvidos pelo órgão da administração municipal gestor do Fundo Municipal de Habitação Popular ou por instituições com ele conveniadas.

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Art. 24 - No Sistema de Habitação, fica instituído o Programa de Moradia para População de Baixa Renda, visando viabilizar moradia para todos os munícipes carentes.

Art. 25 - Para atender o Programa de Moradia, ora instituído, o Poder Executivo promoverá alienação de lotes às famílias de baixa renda do Município.

§ 1 ° - Considera-se família de baixa renda para efeitos desta Lei: I - ter renda familiar máxima de R$ 300,00;II - não possuir imóvel urbano ou rural próprio; III - ser isento de Imposto de Renda;

§ 2° - A alienação far-se-á mediante avaliação prévia, levando-se em consideração apenas as despesas de implantação da infra-estrutura do loteamento a ser implantado e procedimento licitatório, observada a legislação específica.

Art. 26 - Para a aquisição de lotes da municipalidade, os interessados deverão apresentar, além da documentação exigida em lei, a seguinte:

I - prova de residência fixa no Município de Florestal há pelo menos 5 (cinco) anos;

II - ter renda familiar máxima de R$ 360,00;III - ter cadastro no Departamento de Ação Social;IV - certidão fornecida pela Prefeitura de que o interessado não possui casa

própria ou imóvel sujeito ao Imposto Predial e Territorial Urbano-IPTU;V - comprovante de declaração de isento do Imposto de Renda.Parágrafo único - Para obter a habilitação, o interessado deverá possuir laudo

favorável da Diretoria de Ação Social do Município.

Art. 27 - O Programa de Moradia para População de Baixa Renda destina-se, exclusivamente, às famílias cujos membros não possuam outro imóvel urbano ou rural.

Art. 28 - Fica o Poder Executivo autorizado a doar imóveis, objeto de contrato com a municipalidade, cujos adquirentes de baixa renda não tiveram o seguro aceito pela Caixa Econômica Federal, por motivo de idade avançada.

Parágrafo único - Os recursos necessários à quitação junto à Caixa Econômica Federal serão os consignados no orçamento ao Fundo Municipal de Habitação Popular.

Art. 29 - Fica o Executivo autorizado a abrir créditos adicionais ao orçamento, até o limite de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), para cobrir despesas pertinentes ao Fundo Municipal de Habitação Popular.

Art. 30 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 31 - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 04 de agosto de 2005.

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Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

LEI Nº 743

Dispõe sobre a Proteção do Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal e dá outras providências.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou, e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO IDO PATRIMÕNIO CULTURAL E AMBIENTAL DO MUNICÍPIO

Art. 1° - Constitui o Patrimônio Cultural e Ambiental do Município de Florestal os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade, nos quais se incluem:

I - as formas de expressão;II - os modos de criar, fazer e viver;III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às

manifestações artístico-culturais;V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, arqueológico,

ecológico e científico.Parágrafo único - Os bens a que se refere o presente artigo só serão considerados

parte integrante do Patrimônio Cultural e Ambiental do Município depois de inscritos, separadamente ou agrupadamente, num dos Livros de Tombo de que trata o art. 4° desta Lei.

Art. 2° - A presente Lei aplica-se aos bens pertencentes a pessoas físicas bem como a pessoas jurídicas de direito privado e de direito público interno.

Art. 3° - Fica o Poder Executivo autorizado a instituir o Conselho Municipal de Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal, órgão de assessoria à Prefeitura Municipal, com atribuições específicas de zelar pela preservação do patrimônio cultural e ambiental do Município de Florestal.

Parágrafo único - Os conselheiros designados pela Prefeita Municipal para integrarem o Conselho não serão remunerados, sendo seus serviços considerados de relevância pública.

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CAPÍTULO IIDO TOMBAMENTO

Art. 4° - No Departamento Municipal de Educação e Cultura haverá 2 (dois) Livros de Tombo, nos quais serão inscritas as obras a que se refere o artigo 1° desta Lei, a saber:

I - no Livro de Tombo Cultural, os bens mencionadas nos incisos I, II, III e IV do artigo 1°;

II - no Livro de Tombo Ambiental, os bens mencionadas no inciso V do artigo 1°.

Parágrafo único - Cada um dos Livros de Tombo poderá ter váriosvolumes.

Art. 5° - O tombamento de bens públicos se fará de ofício, por decisão do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal, devendo ser comunicado à entidade a que pertencem ou em cuja guarda estejam, a fim de produzir os necessários efeitos.

Art. 6° - O tombamento de bens pertencentes a pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado se fará voluntária ou compulsoriamente.

Art. 7° - Proceder-se-á ao tombamento voluntário sempre que o proprietário o pedir e o bem se revestir dos requisitos necessários para constituir parte integrante do Patrimônio Cultural e Ambiental do Município, ouvido o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal, ou sempre que o proprietário anuir, por escrito, à notificação que lhe for feita para inscrição do bem em qualquer um dos Livros de Tombo.

Art. 8° - Proceder-se-á ao tombamento compulsório quando o proprietário se recusar a anuir à inscrição do bem.

Art. 9° - O tombamento compulsório se fará de acordo com o seguinte processo:I - o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal

notificará o proprietário para anuir ao tombamento, dentro do prazo de 15 (quinze) dias, a partir do recebimento da notifìcação, ou para impugná-lo, oferecidos, dentro do mesmo prazo;

II - não havendo impugnação no prazo assinalado, que é fatal, o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal mandará que se proceda à inscrição do bem no competente Livro de Tombo;

III - se a impugnação for oferecida dentro do prazo assinalado, dar-se-á vista da mesma, dentro de outros 15 (quinze) dias, ao órgão de que houver emanado a iniciativa do tombamento, a fim de sustentá-la. Em seguida, será o processo remetido ao Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Ambienta) de Florestal, que proferirá decisão irrecorrível a respeito, dentro do prazo de 30 (trinta) dias a contar de seu recebimento.

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Art. 10 - O tombamento de bens, a que se refere o art. 7° desta Lei, será considerado provisório ou definitivo, conforme esteja o respectivo processo, indicado pela notificação ou concluído pela inscrição dos referidos bens no competente Livro de Tombo.

Art. 11 - O cancelamento do tombamento dependerá de decisão favorável do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal.

CAPÍTULO IIIDOS EFEITOS DO TOMBAMENTO

Art. 12 - As coisas públicas, inalienáveis por natureza, só poderão ser transferidas a entidades públicas municipais, estaduais ou federais.

Parágrafo único - Feita a transferência, dela deve o adquirente dar imediato conhecimento ao Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal.

Art. 13 - O tombamento definitivo dos bens de propriedade particular será, por iniciativa do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal, transcrito, para os devidos efeitos, em livro a cargo dos oficiais de registro de imóveis e averbado ao lado da transcrição do domínio.Parágrafo único - No caso de transferência de propriedade dos bens de que trata este artigo, deverá o adquirente, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de multa de 10% (dez por cento) sobre o respectivo valor, fazê-lo constar do registro, ainda que se trate de transmissão judicial ou causa mortis.

Art. 14 - O bem tombado não poderá sair do Município, senão por prazo determinado, sem transferência de domínio e para o fim de intercâmbio cultural, a juízo do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal.

Art. 15 - Ressalvado o caso previsto no artigo anterior, se for tentada a exportação para fora do país de qualquer bem tombado, será este sequestrado pela União, Estado, Território ou Município em que se encontrar, ficando em poder do Município.

§ 1 ° - Apurada a responsabilidade do proprietário, ser-lhe-á imposta a multa de 50% (cinqüenta por cento) do valor do bem; que permanecerá seqüestrado em garantia do pagamento, até que este se faça.

§ 2° - A pessoa que tentar a exportação de um bem tombado, além de incidir na multa a que se refere o parágrafo anterior, incorrerá nas penas cominadas no Código Penal para o crime de contrabando.

Art. 16 - No caso de extravio ou subtração criminosa de qualquer objeto tombado, o respectivo proprietário deverá dar conhecimento do fato ao Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal, dentro do prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de multa de 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor do objeto.

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Art. 17 - As coisas tombadas não poderão, em caso nenhum, ser destruídas, demolidas ou mutiladas, reparadas, pintadas ou restauradas, sem prévia autorização especial do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal, sob pena da aplicação de multa de 50% (cinqüenta por cento) do dano causado.

Parágrafo único - Tratando-se de bens pertencentes ao Município, a autoridade responsável pela infração do presente artigo incorrerá pessoalmente na multa.

Art. 18 - Sem prévia autorização do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal, não poderá ser feita, na vizinhança do bem tombado, qualquer edificação que lhe impeça ou reduza a visibilidade, nem nela colocar anúncios ou cartazes, sob pena de se mandar destruir a obra irregular ou retirar o objeto, impondo-se, neste caso, multa de 50% (cinqüenta por cento) do valor do bem.

Art. 19 - O proprietário do bem tombado que não dispuser de recursos para proceder às obras de conservação que a mesma requeira, levará ao conhecimento do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal a necessidade das obras, sob pena de multa correspondente ao dobro da importância em que for avaliado o dano sofrido pelo objeto tombado.

§ 1° - Recebida a comunicação e consideradas necessárias as obras, o presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal, mandará executá-las, às expensas do Município, devendo as mesmas serem iniciadas dentro do prazo de 6 (seis) meses, ou será providenciada desapropriação.

§ 2° - Na falta de qualquer das providências previstas no parágrafo anterior, poderá o proprietário requerer que seja cancelado o tombamento.

Art. 20 - As coisas tombadas ficam sujeitas a vigilância permanente do Município e do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal, que poderão inspecioná-las sempre que for julgado conveniente, não podendo os respectivos proprietários ou responsáveis criar obstáculos à inspeção, sob pena de multa de 10 (dez) Unidades Fiscais Padrão da Prefeitura de Florestal, elevada ao dobro em caso de reincidência.

Art. 21 - Os atentados cometidos contra os bens de que trata o art. 1° desta Lei são equiparados aos cometidos contra o Patrimônio Público Municipal.

Art. 22 - Os proprietários de imóveis tombados poderão se beneficiar do que dispõem os Capítulos III e IV, respectivamente, do Direito de Construir e da Transferência de Potencial Construtivo, referidos no Plano Diretor do Município de Florestal.

CAPÍTULO IVDO DIREITO DE PREFERËNCIA

Art. 23 - Em face de alienação onerosa de bens tombados, pertencentes a pessoas físicas ou a pessoas jurídicas de direito privado, o Município, o Estado e a União terão, nesta ordem, o direito de preferência.

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§ 1° - Tal alienação não será permitida sem que previamente sejam os bens oferecidos, pelo mesmo preço, ao Município, ao Estado, bem como à União, e devendo o proprietário notificar os titulares do direito de preferência por 30 (trinta) dias, sob pena de perdê-lo.

§ 2° - É ineficaz a alienação realizada com violação do parágrafo anterior, ficando qualquer dos titulares do direito de preferência habilitados a seqüestrar o bem e a impor a multa de 20% (vinte por cento) de seu valor ao transmitente e ao adquirente, que serão por ele solidariamente responsáveis. A ineficácia será pronunciada, na forma de Lei, pelo juiz que conceder o seqüestro, o qual só será levantado depois de pagar a multa e se qualquer dos titulares do direito de preferência não tiver adquirido o bem no prazo de 30 (trinta) dias.

§ 3° - O direito de preferência não inibe o proprietário de gravar livremente a coisa tombada pelo penhor ou hipoteca.

§ 4° - Nenhuma venda judicial de bens tombados se poderá realizar sem que, previamente, os titulares do direito de preferência sejam disso notificados judicialmente, sob pena de nulidade antes de feita a notificação.

§ 5° - Aos titulares do direito de preferência assistirá o direito de remissão, se dela não lançarem mão, até a assinatura do auto de arrematação ou até a sentença de adjudicação, as pessoas que, na forma da Lei, tiverem dificuldade de remir.

§ 6° - O direito de remissão por parte do Município, do Estado, bem como da União, poderá ser exercido, dentro de 5 (cinco) dias a partir de assinatura do auto de arrematação ou da sentença de adjudicação, não se podendo extrair a carta enquanto não se esgotar este prazo, salvo se o arrematante ou o adjudicante for qualquer um dos titulares do direito de preferência.

CAPÍTULO VDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 24 - O Poder Executivo providenciará a realização de acordos e convênios entre a União, os Estados, outros Municípios e a iniciativa privada, para melhor coordenação no desenvolvimento de atividades relativas à proteção do Patrimônio Cultural e Ambiental do Município.

Art. 25 - O Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal procurará entendimentos com as autoridades científicas, culturais, eclesiásticas, pessoas físicas ou jurídicas, com a finalidade de obter a cooperação das mesmas em benefício do Patrimônio Cultural e Ambiental do Município.

Art. 26 - Os negociantes de antiguidades, de obras de arte de qualquer natureza, de manuscritos e livros antigos ou raros, que atuem no Município, são obrigados a um registro especial junto ao Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal, cumprindo-lhes, outrossim, apresentar, semestralmente, ao mesmo, relações completas das coisas históricas e artísticas que possuírem.

Art. 27 - Sempre que os agentes de leilões tiverem de vender objetos de natureza idêntica aos mencionados no artigo anterior, deverão apresentar a respectiva relação ao Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal, sob pena de incidirem na multa de 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor dos objetos vendidos.

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Art. 28 - Nenhum objeto de natureza idêntica aos mencionados no artigo 26 desta Lei poderá ser posto à venda pelos comerciantes ou agentes de leilões sem que, previamente, tenha sido autenticado pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal, ou por perito em que o mesmo se louvar, sob pena de multa de 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor atribuído ao objeto.

Parágrafo único - A autenticação do mencionado objeto será feita mediante o pagamento de uma taxa de peritagem de 5% (cinco por cento) sobre o valor do objeto.

Art. 29 - O titular do direito de preferência goza de privilégio especial sobre o valor produzido em praça por bens tombados, quanto ao pagamento de multas impostas em virtude da presente Lei.

Parágrafo único - Só terão prioridade sobre o privilégio a que se refere este artigo, os créditos inscritos no registro competente antes do tombamento do feito pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural e Ambiental de Florestal.

Art. 30 - Os imóveis tombados na forma desta Lei gozarão de isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano, condicionada à comprovação de que o beneficiário preserva, efetivamente, o bem tombado.

Parágrafo único - A isenção de que trata este artigo será renovada em cada exercício fiscal, se o beneficiário continuar, comprovadamente, preservando o bem tombado.

Art. 31 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 32 - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 04 de agosto de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 744

Dispõe sobre a realização de audiências públicas e dá outras providências.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou, e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO IDOS OBJETIVOS

Art. 1° - O Governo Municipal, através dos Poderes Executivo e Legislativo, realizará reuniões de audiências públicas com participação de cidadãos e de representantes de organizações da sociedade civil para tratar de assuntos de interesse público relevante ou para instruir matéria legislativa em tramitação na Câmara Municipal.

Art. 2° - As audiências públicas têm por objetivos específicos:I - recolher subsídios ou informações para o processo de tomada de decisões no

âmbito do Executivo ou Legislativo;II - proporcionar aos cidadãos a oportunidade de encaminhar seus pleitos,

sugestões e opiniões;III - identificar, de forma mais ampla, os aspectos relevantes à matéria objeto da

audiência pública;IV - dar publicidade a um assunto de interesse público que estará sendo objeto

de análise pelo Governo Municipal.Parágrafo único - Obrigatoriamente ocorrerá audiência pública para:I - demonstrar a avaliar o cumprimento das metas físicas de cada quadrimestre

ou semestre, pelo Executivo, na Comissão Especial (art. 9°; § 4°, da Lei Complementar n° 10112000);

II - analisar o projeto do Plano Plurianual;III - analisar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias; IV - analisar a proposta orçamentária anual.

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CAPÍTULO IIDA INICIATIVA

Art. 3° - As audiências públicas poderão ser realizadas mediante proposta de qualquer Vereador aprovada por maioria simples da Câmara, por iniciativa do Poder Executivo ou pedido escrito de entidade interessada, que neste caso deverá ter o seu pedido aprovado pela maioria retromencionada.

Art. 4° - Por exigência da legislação federal, sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c", da Lei n° 8.666, de 21/06/93, o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, por uma audiência pública convocada pela autoridade responsável com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da data prevista para a publicação do edital, e divulgada com a antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis de sua realização, pelos mesmos meios previstos na publicação da licitação, à qual todos os interessados terão acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar.

CAPÍTULO IIIDA CONVOCAÇÃO

Art. 5° - As audiências públicas serão convocadas com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, através de aviso publicado no órgão de Imprensa Oficial do Município; na ausência deste, de um jornal de circulação local ou regional, devendo conter informações sobre seus objetivos, data, horário, local, prazos e condições para inscrição, além de agenda básica da audiência que deverá obedecer ao seguinte esquema:

I - recepção de expositores;II - abertura das atividades;III - pronunciamento dos inscritos por ordem das inscrições; IV – encerramento

CAPÍTULO IVDA PARTICIPAÇÃO

Art. 6° - A participação nas audiências públicas estará limitada ao número fixado pela Prefeitura ou pela Câmara Municipal.

Parágrafo único - A identificação dos participantes, expositores e dos interessados em apenas presenciar a audiência será feita quando do acesso às mesmas.

Art. 7° - A inscrição de expositores interessados em se manifestar verbalmente durante a audiência, deverá ser realizada verbalmente até a data, local e horário fixados

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pela Prefeitura ou Câmara Municipal, podendo ser pessoalmente, por ofício, telefone ou via fax.

§ 1 ° - As inscrições via postal serão consideradas se recebidas e protocoladas até a data e horário estabelecido.

§ 2° - As inscrições posteriores ao prazo estabelecido para recebimento, poderão ser consideradas caso o tempo total previsto para as manifestações do público não esteja totalmente preenchido pelas inscrições prévias.

CAPÍTULO VDOS EXPOSITORES

Art. 8° - O número de expositores será definido em função das inscrições realizadas e do tempo total previsto para os depoimentos.

§ 1 ° - Cada exposição estará limitada a 20 (vinte) minutos, obedecendo à ordem de inscrição, tendo o interpelado 5 (cinco) minutos para responder, não podendo ser aparteado.

§ 2° - Na hipótese de participação de defensores e opositores relativamente à matéria objeto de exame, se procederá de forma que se possibilite a manifestação das diversas correntes de opinião. Neste caso, as observações pertinentes serão executadas pelos participantes e expositores, resguardando a harmonia na audiência pública.

CAPÍTULO VIDO REGISTRO DAS AUDIÊNCIAS

Art. 9° - Todos os depoimentos serão registrados, de forma a preservar a integridade de seus conteúdos e seu máximo aproveitamento como subsídio ao aprimoramento da legislação a ser votada ou da decisão a ser tomada.

Art. 10 - Da reunião de audiência pública será lavrada ata, arquivando-se os pronunciamentos escritos e outros documentos.

Art. 11 - Um resumo do resultado da audiência pública será divulgado pela Prefeitura ou pela Câmara Municipal através do órgão de Imprensa Oficial do Município, ou jornal de circulação local ou regional.

CAPÍTULO VIIDAS AUDIÉNCIAS DAS COMISSÕES DA CÃMARA MUNICIPAL

Art. 12 - Cada Comissão poderá realizar reunião de audiência pública com entidade da sociedade civil para instruir matéria legislativa em trâmite, atinente à sua área de autuação, mediante proposta de qualquer membro ou a pedido da entidade interessada.

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Art. 13 - Aprovada a reunião de audiência pública, a Comissão selecionará, para serem ouvidas, as autoridades, as pessoas interessadas e os especialistas ligados às entidades participantes, cabendo ao Presidente da Comissão expedir os convites.

§ 1° - Na hipótese de participação de defensores e opositores relativamente à matéria objeto de exame, a Comissão procederá de forma que possibilite a audiência das diversas correntes de opinião.

§ 2° - O convidado deverá limitar se ao tema ou questão em debate e disporá, para tanto, de 20 (vinte) minutos, prorrogáveis a juízo da Comissão, não podendo ser aparteado.

§ 3° - Caso o expositor se desvie do assunto, ou perturbe a ordem dos trabalhos, o Presidente da Comissão poderá adverti-lo, cassar-lhe a palavra ou determinar a sua retirada do recinto.

§ 4° - A parte convidada poderá valer-se de assessores credenciados, se para tal fim tiver obtido o consentimento do Presidente da Comissão.

§ 5° - Os vereadores inscritos para interpelar o expositor poderão fazê-lo estritamente sobre o assunto da exposição pelo prazo de 3 (três) minutos, tendo 0 interpelado igual tempo para responder, facultadas a réplica e a tréplica, pelo mesmo pra7o, vedado ao orador interpelar qualquer dos presentes.

Art. 14 - Da reunião de audiência pública lavrar-se-á ata, arquivando-se, no âmbito da Comissão, os pronunciamentos escritos e documentos que os acompanharem.

Parágrafo único - Será admitido, a qualquer tempo, o traslado de peças ou fornecimento de cópias aos interessados.

CAPÍTULO VIIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 15 - A Prefeitura ou a Câmara Municipal deverá fornecer aos interessados informações sobre o assunto que será objeto da reunião de audiência pública ou fornecer documentos.

Art. 16 - Os poderes constituídos deverão preservar e garantir a harmonia nas audiências públicas.

Art. 17 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 18 - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 04 de agosto de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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Lei nº 746

“Modifica a Lei nº 688 de 03 de outubro de 2002, que Denomina Logradouro Público Rua João Alves Pimenta”.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes aprovou e eu, Prefeita Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - O artigo 1º da Lei Municipal nº 688 de 03 de outubro de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 1º - Denominar-se á “Rua João Alves Pimenta”, o logradouro público que tem seu início na Rua Jovelino Faria, passando pelas quadras 15 e 16 e terminando em terrenos, atualmente, de propriedade do Sr. Derci Alves Ribeiro Filho.

Art. 2º - A Prefeitura Municipal de Florestal providenciará a colocação de placa indicativa, bem como comunicará à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, COPASA, CEMIG e TELEMAR.

Art 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as Leis nº 357 de 17 de dezembro de 1987 e a nº 688 de 03 de outubro de 2002.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução desta Lei pertencer, que a cumpram e a façam cumprir, tão inteiramente como nela se contém e declara.

Florestal, 03 de outubro de 2005

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Geraldo Eustáquio PereiraPresidente da Câmara

LEI Nº 747Autoriza o Poder Executivo a conceder bolsas de estudo a Professores da Rede Municipal

de Ensino, e dá outras providências.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou, e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder 15 (quinze) bolsas de estudo para o Curso Normal Superior, a Professores da Rede Municipal de Ensino, com base no Programa de Capacitação de Professores em Nível Superior, em convênio entre o Município de Florestal e a Faculdade de Educação e Estudos Sociais de Florestal da Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC.

§ 1° - A bolsa de estudo, ora concedida, terá remuneração de R$ 74,00 (setenta e quatro reais) mensais, perfazendo um total de R$1.110,00 (um mil, um mil, cento e dez reais).

§ 2° - A concessão da bolsa não exime o Professor de suas atribuições regulares em sala de aula.

§ 3° - Terão direito a concorrer à bolsa de estudo, todos os Professores efetivos, em regência, da Rede Municipal de Ensino e não habilitados em Nível Superior.

§ 4° - serão beneficiados os servidores que já estejam cursando a Faculdade de Educação e Estudos Sociais de Florestal na data da sanção desta Lei, até o limite de bolsas ora estabelecido.

§5 ° - no caso de o número servidores matriculados ser superior ao número de bolsas estabelecido nesta Lei, serão beneficiados os alunos que estejam há mais tempo na faculdade.

Art. 2 ° - O bolsista caso venha a desistir do curso ou pedir a sua exoneração do cargo, num período inferior a 06 (seis) anos após o seu início, fica obrigado a indenizar o Município pelas despesas efetuadas.

Art. 3° - As despesas decorrentes desta Lei, correrão à conta de dotação orçamentária constante no orçamento vigente.

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Art. 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, e seus efeitos retroagem ao dia 1 ° de fevereiro de 2005.

Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário, especialmente a Lei nº 731/05.

Prefeitura Municipal de Florestal, 10 de outubro de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

LEI Nº 748“Autoriza o Poder Executivo a conceder abono aos Profissionais do Magistério do

ensino fundamental da Rede Municipal de Ensino.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder aos profissionais do magistério do ensino fundamental da rede municipal de ensino, abono mensal de até R$700,00 (setecentos reais).

§ 1º - O abono será concedido nos meses de outubro, novembro e dezembro.

§ 2º - O valor mensal do abono, será fixado através de Decreto, de acordo com o valor efetivamente transferido a favor do FUNDEF pelo Governo Federal, observado o limite do “caput” deste artigo.

Art. 2º - O abono concedido não se incorpora ao vencimento para fins de qualquer benefício, gratificação ou vantagens pessoais.

Art. 3º - As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias do orçamento vigente.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo os seus efeitos a 1º de outubro de 2005.

Prefeitura Municipal de Florestal, 03 de novembro de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de Melo – Prefeita Municipal

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Lei nº 749

DISPÕE SOBRE O PLANO PLURIANUAL PARA O PERÍODO DE 2006/2009.

A Prefeita do Município:

Faço saber que a Câmara Municipal de Florestal aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica instituído o Plano Plurianual para o quadriênio 2006 a 2009, em cumprimento ao disposto no art. 165, § 1º, da Constituição Federal, elaborado na forma da legislação vigente, estabelecendo para o período, os programas com seus respectivos objetivos, indicadores e montantes de recursos a serem aplicados em despesas de capital e outras delas decorrentes e nas despesas de duração continuada na forma do anexo II.

Art. 2º - As diretrizes estratégicas da Administração Pública Municipal no período de 2006/2009 são as definidas no anexo I.

Art. 3º - As prioridades e metas para o ano de 2006 conforme estabelecido no anexo I da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2006, estão especificadas no anexo II desta Lei.

Art. 4º - A exclusão ou alteração de programas constantes desta Lei, bem como a inclusão de novos programas serão propostos pelo Poder Executivo, através de Projeto de Lei de Revisão do Plano ou Projeto de Lei específico.

Art. 5º - A inclusão, exclusão ou alteração de ações orçamentárias no Plano Plurianual poderão ocorrer por intermédio da lei orçamentária anual ou de seus créditos adicionais, apropriando-se ao respectivo programa, as modificações conseqüentes.

Parágrafo único – De acordo com o disposto no caput deste artigo, fica o Poder Executivo autorizado a adequar as metas das ações orçamentárias para compatibilizá-las

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com as alterações de valor ou com outras modificações efetivadas na lei orçamentária anual.

Art. 6º - Fica O Poder Executivo autorizado a alterar, incluir ou excluir produtos e respectivas metas das ações do Plano Plurianual, desde que estas modificações contribuam para a realização do objetivo Programa.

Art. 7º - Esta Lei entra em vigor a partir de 01 de janeiro de 2006.

Prefeitura Municipal de Florestal, 12 de dezembro de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de Melo – Prefeita Municipal

Lei nº 750

Estima a Receita e Fixa a Despesa do Município para o Exercício de 2006.

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Lei nº 751 (Revogada pela Lei 791/2008)Dispõe sobre a criação do Conselho Municipal de Educação de Florestal, e dá

outras providências.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes , aprovou, e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica criado o Conselho Municipal de Educação de Florestal – CMEF.

Art. 2º - O Conselho Municipal de Educação, constitui-se em um órgão colegiado, autônomo, de caráter deliberativo, consultivo, normativo e fiscalizador da Política Educacional do Município.

Art. 3º - O Conselho Municipal de Educação será constituído por 7 (sete ) membros indicados por entidades representativas e designados pela Prefeita através de decreto, sendo:

I – Um Coordenador, representando as Escolas Rurais do Município;II – Dois Diretores, representando as Escolas da Rede Municipal de

Ensino;III – Um representante da Rede Estadual de Ensino;IV – Um representante da Rede Particular de Ensino;V – Um representante dos Pais de Alunos do Ensino Fundamental;VI – Um representante de Entidade Não Governamental;VII – Um representante da Câmara Municipal.

§ 1º - O representante dos pais de alunos e o do corpo docente deverão ser escolhidos dentre os seus pares.

§ 2º - Os representantes do corpo docente deverão pertencer ao quadro efetivo de magistério do Município, admitidos através de Concurso Público.

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Art. 4º - A Presidência do Conselho Municipal de Educação será exercida por um de seus membros, eleito por voto secreto pela maioria simples.

Art. 5º - O mandato dos Conselheiros será pessoal e intransferível e terá vigência de 2 (dois) anos, admitida a recondução por mais um mandato.

Art. 6º - Serão gratuitos e considerados de natureza relevante os serviços prestados pelos Conselheiros ao Município de Florestal.

Art. 7º - As reuniões ordinárias serão realizadas bimestralmente, em local e horário estabelecidos pelos membros do Conselho e, extraordinariamente, quando convocadas pelo Presidente ou por requerimento escrito de 2/3 (dois terços) de seus membros, constando da pauta e dirigidos ao Presidente.

Art. 8º - Observando-se as diretrizes da Política Municipal de Educação, adequando às orientações e diretrizes fixadas pelo Conselho Nacional de Educação e pelo Conselho Estadual de Educação, compete ao Conselho Municipal de Educação:

I - definir a política de educação no âmbito do Município;II - avaliar e implementar as medidas para a melhoria do fluxo e do

rendimento escolar;III - programar as ações para titular, atualizar e aperfeiçoar professores;IV - estabelecer critérios e aprovar os planos para aplicação dos recursos

em educação;VI - emitir parecer sobre convênios, acordos e contratos que o Executivo

pretenda celebrar;VI - identificar e propor formas de integração e compatibilização de

decisões e ações entre as diversas esferas de governo no campo da educação, visando ao melhor atendimento à população e à racionalização de esforços e recursos;

VII - aprovar o Plano Plurianual de Educação;VIII - apreciar os relatórios anuais do Departamento Municipal de

Educação;IX - fiscalizar o desempenho do Sistema Municipal de Ensino face às

diretrizes e metas estabelecidas, verificando os resultados alcançados;X - deliberar sobre casos, problemas e situações específicas que se

apresentem no Município.XI - participar da elaboração das diretrizes da Política Municipal de

Educação, adequando as orientações e diretrizes superiores às necessidades e condições do Município.

XII - deliberar a respeito do Projeto Político-Pedagógico, proposta curricular, calendário, regimento, colegiado e caixas escolares das Unidades da Rede Municipal e das Instituições de Educação Infantil da Rede Particular e do Estatuto do Magistério.

XIII - manifestar sobre a integração das redes de ensino municipal, estadual e particular;

XIV – elaborar, no prazo de 30 (trinta) dias da publicação desta Lei, o seu Regimento Interno, o qual será aprovado por decreto municipal;

XV - manifestar sobre a localização das novas unidades de ensino;

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XVI - acompanhar o levantamento anual da população em idade escolar e propor alternativas para seu atendimento legal;

XVII - zelar e incentivar o aprimoramento da qualidade do ensino no Município;

XVIII - promover o estudo da comunidade, tendo em vista os problemas educacionais;

XIX - estabelecer critérios para a conservação e, quando necessário, ampliação da rede de escolas mantidas pelo Município;

XX - manifestar sobre o planejamento anual do Departamento Municipal de Educação;

XXI - estudar e sugerir medidas que visem à expansão e ao aperfeiçoamento do ensino no Município;

XXII - emitir parecer sobre:a) assuntos e questões de natureza educacional que lhe forem

submetidos pelo Poder Executivo Municipal;b) concessão de auxílios e subvenções educacionais;c) convênios, acordos ou contratos relativos a assuntos

educacionais que o Poder Público Municipal pretenda celebrar.XXIII - estabelecer critérios para concessão de bolsas de estudo a serem

custeadas com recursos municipais;XXIV - manter intercâmbio com o Conselho Nacional de Educação e

com o Conselho Estadual de Educação;XXV - exercer as atribuições que lhe forem delegadas pelo Conselho

Estadual de Educação;XXVI - aprovar e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à

educação previstos no artigo 212 da Constituição Federal e na Lei Orgânica do Município;

XXVII - estabelecer normas complementares para o Sistema Municipal de Ensino;

XXVIII - definir as normas da gestão democrática do Ensino Público Municipal;

XXIX - aprovar a criação, ampliação e extensão das Instituições de Ensino Fundamental e de Educação Infantil mantidas pelo Poder Público Municipal e das Instituições de Educação Infantil mantidas pela iniciativa privada no Município;

XXX - baixar normas referentes ao Cadastro Escolar no Município;XXXI - zelar pelo cumprimento da legislação aplicável à educação e ao

ensino;XXXII - manifestar sobre outras atribuições que venham eventualmente

a ser delegadas ao Município referente à Educação.

Art. 9º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 10 - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 12 de dezembro de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de Melo

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Prefeita Municipal

LEI Nº 752/2005

Cria o Conselho Municipal do Idoso de Florestal, e dá outras providências.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou, e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° - Fica criado o Conselho Municipal do Idoso de Florestal - CMI, de caráter permanente, paritário, deliberativo, consultivo e de assessoramento, responsável pela conjunção entre o Poder Público e a sociedade civil, consoante os princípios personalizados pela Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS.

Parágrafo único – O CMI está vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social.

Art. 2° - Compete ao CMI:I - zelar pela efetiva participação popular, por meio de organizações

representativas, nos planos e programas de atendimento ao idoso;II – oferecer assessoria direta ao Poder Executivo nas questões e matérias

relacionadas com o idoso, no que se refere à defesa de seus direitos;III - fazer proposições, objetivando aperfeiçoar a legislação municipal

referente à política de atendimento ao idoso;IV - promover campanhas de formação da opinião pública em relação aos

direitos assegurados ao idoso;V – promover a integração entre as entidades sociais e os órgãos públicos

e buscar mecanismos que valorizem a pessoa idosa;VI – apoiar ou realizar, com a participação de organizações

governamentais e não-governamentais, as seguintes atividades;a) organizar palestras, bem como promover eventos de entretenimento e

confraternização, de forma que possa facilitar a integração e o convívio dos idosos com a família, com outras gerações e com a sociedade;

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b) zelar pelo fortalecimento de vínculos familiares do idoso, priorizando a família em relação ao atendimento asilar;

c) promover campanhas esclarecedoras, com a finalidade de evitar que o idoso seja vítima de maus-tratos ou quaisquer formas de violência;

d) estabelecer programas de assistência social de forma a garantir recursos financeiros ao idoso que comprove não possuir meios de prover a própria subsistência;

e) promover a integração entre as instituições privadas, para que estas se organizem na defesa dos direitos da pessoa idosa;

VII - avaliar e fiscalizar, por meio de acompanhamento, o repasse e aplicação dos recursos aos programas de atendimento ao idoso, oriundos de qualquer nível governamental ou entidade;

VIII – fiscalizar as ações desenvolvidas por entidades governamentais e não-governamentais no âmbito do atendimento ao idoso;

IX - sugerir o local para instalação dos centros de lazer e de amparo ao idoso, no Município;

X - promover a criação de cursos de alfabetização e oficinas de cultura destinados ao idoso;

XI - promover o atendimento médico diferenciado e preferencial ao idoso;

XII - propor às instituições de ensino profissional e superior  a criação de comissões de integração, mediante contrato, convênio ou instrumento afim, com o objetivo de sugerir prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos necessários ao amparo e atendimento ao idoso;

XIII - promover a realização de seminários, simpósios e conferências para a discussão e solução dos problemas que afetam o idoso;

XIV – fiscalizar a obrigatoriedade de concessão de desconto de pelo menos 50% (cinqüenta por cento) nos ingressos para eventos artísticos, culturais, de lazer e a garantia de acesso preferencial aos respectivos locais;

XV - esclarecer a qualquer cidadão e às instituições relacionadas à proteção e atendimento à pessoa idosa, sobre a legislação que a ampara, visando garantir a sua fiel aplicabilidade;

XVI – promover o esclarecimento aos idosos, quanto aos seus direitos como cidadãos, garantindo-lhes o acesso à Justiça e a orientação jurídica gratuita necessária;

XVII – promover o bem de todos os idosos, repudiando quaisquer formas de preconceito e discriminação existentes relacionadas a sua origem, condição social, raça, sexo, cor e idade, nos termos do art. 3º, IV, da Constituição da República

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Federativa do Brasil;XVIII – representar sobre ilegalidade, omissão ou abuso de poder

cometidos contra a pessoa idosa;XIX - receber denúncias e quaisquer representações referentes ao

descumprimento da legislação específica de amparo ao idoso e tomar as providências cabíveis;

XX – zelar pelo cumprimento do Estatuto do Idoso – Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 – bem como por qualquer legislação específica de amparo ao idoso;

XXI - elaborar e aprovar o regimento interno;XXII - examinar outros assuntos relativos a sua área de competência.

Art. 3° - O CMI será composto de 7 (sete) membros, com seus respectivos suplentes, designados pelo Chefe do Poder Executivo para o mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução, assim discriminados:

I – Chefe da Divisão de Assistência Social, que o presidirá;II – Chefe do Departamento Municipal de Saúde;

III – 1 (um) representante da Divisão da Cultura, Esporte; IV – 1 (um) representante da Obra Assistencial "Antônio Frederico Ozanan" (Obra Unida)

V - 1 (um) representante do Grupo "Asas da Liberdade" VI - 1 (um) representante da Comunidade. VII – 1 (um) representante da Câmara Municipal.

§ 1° - Será dispensado do CMI o representante que, sem motivo justificado, deixar de comparecer a 3 (três) reuniões consecutivas ou 6 (seis) alternadas, no período de 1 (um) ano.

§ 2° - A cada membro efetivo corresponderá um suplente.§ 3° - No término do mandato da Prefeita Municipal ou da substituição

deste, por qualquer motivo, os representantes por ele designados permanecerão no exercício das funções até as novas designações.

§ 4° - As funções dos membros do CMI não serão remuneradas, sendo seu exercício considerado relevante serviço prestado à comunidade.

Art. 4° - O CMI reunir-se-á, bimestralmente, e, extraordinariamente, quando convocado pelo Presidente ou a requerimento da maioria de seus membros.

§ 1° - As sessões plenárias do CMI somente serão instaladas com a presença da maioria de seus membros, que deliberarão pela maioria dos votos dos presentes.

§ 2° - Ocorrendo falta de quorum mínimo para instalação do plenário, automaticamente será convocada nova sessão, que acontecerá setenta e duas horas depois.

§ 3° - Cada membro terá direito a um voto.

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§ 4° - O Presidente terá, além do voto comum, o de qualidade, assim como a prerrogativa de deliberar ad referendum do plenário.

Art. 5° - Nos seus impedimentos, o presidente será substituído pelo Secretário do CMI, indicado na forma regimental.

Art. 6° - O CMI poderá convidar entidades, autoridades, cientistas e técnicos, nacionais e estrangeiros, para colaborarem em estudos e participar das comissões instituídas no âmbito do próprio CMI, sob coordenação de um de seus membros.

Art. 7° - A organização e o funcionamento do CMI serão disciplinados em seu regimento interno.

Art. 8° - As deliberações do Conselho produzirão efeito a partir da publicação das resoluções correspondentes, na forma estabelecida pela Lei Orgânica Municipal.

Art. 9° - Os órgãos e entidades referidos no art. 3° indicarão, em 30 (trinta) dias, a partir da vigência desta Lei, os nomes dos representantes, titulares e suplentes, junto ao CMI.

Art. 10 – O Chefe do Executivo Municipal instalará o Conselho Municipal do Idoso e dará posse ao Presidente e aos demais membros indicados no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, a partir da publicação desta Lei.

Parágrafo único - Nos 30 (trinta) dias subseqüentes a sua instalação, o Conselho elaborará e aprovará seu regimento interno.

Art. 11 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 12 – Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 12 de dezembro de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 753Cria o Conselho Municipal de Turismo de Florestal - COMTUR-

FLORESTAL, e dá outras providências.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou, e eu Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica criado o Conselho Municipal de Turismo de Florestal, COMTUR-FLORESTAL, órgão colegiado, de caráter consultivo e deliberativo, vinculado ao Departamento Municipal de Desenvolvimento Econômico , que tem por objetivo geral orientar, planejar e promover o turismo no Município, definindo a política de desenvolvimento turístico com foco no Plano Diretor de Turismo e orientado pelas políticas governamentais, com a participação da sociedade.

Art. 2º - Compete ao COMTUR-FLORESTAL:I - deliberar sobre:a) a política municipal de desenvolvimento e a expansão do turismo no

Município;b) os planos anuais que visem ao desenvolvimento e à expansão do

turismo no Município;c) a proposta de criação e aperfeiçoamento de instrumentos de estímulo

ao desenvolvimento turístico.II - oferecer sugestões para dinamizar o processo de desenvolvimento

turístico do Município;III - oferecer subsídio aos demais órgãos da administração municipal do

planejamento e ações concernentes ao setor de turismo;IV - manter intercâmbio com órgãos e entidades relacionados com o

turismo dos Municípios da Região, do Estado, da União e internacionais para o estabelecimento de políticas e intervenções conjuntas;

V - propor medidas destinadas a fomentar a atividade turística do Município, inclusive nos termos do inciso anterior;

VI - avaliar a execução da política municipal de turismo;

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VII - opinar sobre assuntos gerais de interesse do setor de turismo;VIII - emitir parecer, quando solicitado, sobre programas e projetos

referentes à organização do turismo no Município, que requeiram a decisão do Chefe do Poder Executivo;

IX - auxiliar o Departamento Municipal de Desenvolvimento Econômico nas ações de propor e promover, junto às autoridades competentes, a ampliação e melhoria da infra-estrutura e da prestação de serviços oferecidos aos turistas;

X - zelar para que o desenvolvimento da atividade turística no Município se faça sob a égide da sustentabilidade ambiental, social, artística e cultural.

XI - acompanhar e orientar o Governo Municipal na administração dos pontos turísticos do Município;

XII - implantar e aprovar as diretrizes e normas para gestão do Fundo de Desenvolvimento Financeiro de Turismo – FUNDETUR;

XIII - aprovar a aplicação e liberação de recursos para o FUNDETUR;XIV - fiscalizar e acompanhar a aplicação dos recursos destinados ao

turismo;XV - assessorar o Executivo nos assuntos relacionados ao setor de

turismo.Parágrafo único – O Departamento Municipal de Desenvolvimento

Econômico fornecerá suporte técnico e administrativo para garantir o funcionamento do COMTUR-Florestal.

Art. 3° - O COMTUR-FLORESTAL será composto por 13 (treze) membros, com seus respectivos suplentes, designados pelo Chefe do Poder Executivo para o mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução, assim discriminados:

I – 1 (um) representante do Departamento Municipal de Desenvolvimento Econômico , que o presidirá;

II - 1 (um) representante do Departamento Municipal de Educação; III – 1 (um) representante dos Profissionais do Turismo;IV – 1 (um) representante dos Promotores de Eventos;V – 1 (um) representante do Circuito Verde – Trilha dos Bandeirantes;VI – 1 (um) representante dos Negócios em Turismo no Espaço Rural

(TER);VII - 1 (um) representante dos Empreendimentos Hoteleiros;VIII - 1 (um) representante de Escola de Língua Estrangeira;IX - 1 (um) representante do Corpo Docente do Centro de

Desenvolvimento e Estudo Agropecuário de Florestal – CEDAF;X - 1 (um) representante do Conselho Tutelar;XI - 1 (um) representante do Senar;XII - 1 (um) representante da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais;

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XIII - 1 (um) representante da Sociedade Civil.§ 1° - Será dispensado do COMTUR-FLORESTAL o representante que,

sem motivo justificado, deixar de comparecer a 3 (três) reuniões consecutivas ou 6 (seis) alternadas, no período de 1 (um) ano.

§ 2° - A cada membro efetivo corresponderá um suplente.§ 3° - No término do mandato da Prefeita Municipal ou da substituição

deste, por qualquer motivo, os representantes por ele designados permanecerão no exercício das funções até as novas designações.

§ 4° - As funções dos membros do COMTUR-FLORESTAL não serão remuneradas, sendo seu exercício considerado relevante serviço prestado à comunidade.

Art. 4° - O COMTUR-FLORESTAL reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, e, extraordinariamente, quando convocado pelo Presidente ou a requerimento da maioria de seus membros.

§ 1° - As sessões plenárias do COMTUR-FLORESTAL somente serão instaladas com a presença da maioria de seus membros, que deliberarão pela maioria dos votos dos presentes.

§ 2° - Ocorrendo falta de quorum mínimo para instalação do plenário, automaticamente será convocada nova sessão, que acontecerá setenta e duas horas depois.

§ 3° - Cada membro terá direito a um voto.§ 4° - O Presidente terá, além do voto comum, o de qualidade, assim

como a prerrogativa de deliberar ad referendum do plenário.

Art. 5° - Nos seus impedimentos, o presidente será substituído pelo Secretário do COMTUR-FLORESTAL, indicado na forma regimental.

Art. 6° - O COMTUR-FLORESTAL poderá convidar entidades, autoridades, cientistas e técnicos, nacionais e estrangeiros, para colaborarem em estudos e participar das comissões instituídas no âmbito do próprio COMTUR-FLORESTAL, sob coordenação de um de seus membros.

Art. 7° - As normas complementares relativas à organização e ao funcionamento do COMTUR-FLORESTAL serão estabelecidas em Regimento Interno, a ser submetido à aprovação da Prefeita Municipal.

§ 1º - O Regimento Interno poderá incluir outras entidades e promover alterações na composição do colégio eleitoral previsto no caput, de acordo com os critérios nele estabelecidos.

§ 2º - Caberá às entidades governamentais e não-governamentais indicar os respectivos representantes, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data de sua convocação pelo Presidente do Conselho. Caso não se proceda à indicação no prazo determinado, caberá ao Executivo, por meio do COMTUR-FLORESTAL, promover a referida indicação.

Art. 8° - As deliberações do Conselho produzirão efeito a partir da publicação das resoluções correspondentes, na forma estabelecida pela Lei Orgânica Municipal.

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Art. 9º – Fica criado o Fundo de Desenvolvimento Municipal de Turismo - FUNDETUR, instrumento de captação, gestão e aplicação de recursos a serem utilizados com o objetivo de desenvolver e fomentar o turismo no Município, e segundo as deliberações do COMTUR-FLORESTAL.

Art. 10 – São receitas do FUNDETUR:I – recursos consignados na lei orçamentária anual do Município;II – transferências de recursos oriundos da União, Estados, Municípios e

organismos internacionais, por meio de convênios firmados para execução de políticas de desenvolvimento e fomento ao turismo;

III – doações de pessoas físicas ou entidades privadas;IV – receitas de aplicações financeiras dos recursos do fundo.

Art. 11 – Fica assegurada ao COMTUR-FLORESTAL autonomia administrativa, financeira, patrimonial e contábil na gestão dos seus objetivos, como preconizam os arts. 71 a 73 da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964.

Art. 12 – O FUNDETUR será gerido pelo Departamento Municipal de Desenvolvimento Econômico , no que tange a sua coordenação e execução.

Art. 13 – O gestor do FUNDETUR se obriga à publicidade legal de suas ações e controles, bem como à prestação de contas ao COMTUR-FLORESTAL, sempre que solicitado.

Art. 14 – O FUNDETUR integrará a proposta orçamentária do Município de Florestal.

Art. 15 – O saldo apurado em balanço no final do exercício reverterá à conta do FUNDETUR no exercício seguinte.

Art. 16 – Somente será repassado recurso para as entidades e organizações de desenvolvimento ao turismo, efetivado por intermédio do FUNDETUR, que tiverem comprovado, previamente:

I – regular e efetivo funcionamento;II – o cumprimento da finalidade de desenvolvimento e fomento ao

turismo prevista no Estatuto;III – devidamente cadastrado no COMTUR-FLORESTAL;IV – a aplicação devida dos recursos recebidos do poder público, nos

exercícios imediatamente anteriores ou naqueles a que se refiram os recursos e deles prestado contas devidamente;

V – mediante a apresentação da CND – Certidão Negativa de Débito do INSS e do Certificado de Regularidade do FGTS.

Parágrafo único – As transferências de recursos para organizações governamentais e não-governamentais de turismo se processarão mediante convênios, contratos, acordos, obedecendo à legislação vigente sobre a matéria e de conformidade com os programas, projetos e serviços aprovados pelo COMTUR.

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Art. 17 – Será cassado o direito ao recebimento dos recursos à entidade que:

I – tenha deixado de atender quaisquer dos objetivos estabelecidos no art. 1º desta Lei;

II – tenha deixado de prestar contas ao Poder Público, dos recursos de subvenção social recebidos nos exercícios anteriores, ou naquele em que o último recebimento se tenha dado, ou cujas contas se tenham dado, ou cujas contas tenham sido rejeitadas, hipótese em que ficará obrigada a devolver aos cofres públicos no prazo que lhe for determinado pelo Conselho Municipal de Turismo;

III – não tenha condições de funcionamento, com base em sindicância e critérios a serem estabelecidos em resolução interna do COMTUR.

Parágrafo único – As entidades que estiverem com as prestações de contas indevidas não terão os pedidos de liberação de recursos atendidos.

Art. 18 – São atribuições do Departamento Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, além de outras especificadas em lei e decretos:

I – gerir o Fundo de Desenvolvimento Municipal de Turismo de que trata a presente lei e propor políticas de aplicação dos seus recursos;

II – submeter ao COMTUR o plano de aplicação a ser concretizado utilizando os recursos do Fundo, em consonância com o Plano Plurianual, o Plano Municipal de Desenvolvimento do Turismo e a Lei de Diretrizes Orçamentárias;

III – submeter ao COMTUR-FLORESTAL as demonstrações bimestrais de receitas e despesas do Fundo;

IV – encaminhar à contabilidade geral do Município as demonstrações mencionadas no inciso anterior;

V – ordenar a execução e o pagamento das despesas do Fundo;VI – atender e responder aos pedidos de informações aos pedidos de

informações e comunicações do Poder Legislativo, quanto às políticas a serem praticadas com recursos do FUNDETUR;

VII – executar as deliberações do COMTUR-FLORESTAL.

Art. 19 - Os órgãos e entidades referidos no art. 3° indicarão, em 30 (trinta) dias, a partir da vigência desta Lei, os nomes dos representantes, titulares e suplentes, junto ao COMTUR-FLORESTAL.

Art. 20 – A Chefe do Executivo Municipal instalará o Conselho Municipal de Turismo de Florestal e dará posse ao Presidente e aos demais membros indicados no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, a partir da publicação desta Lei.

Parágrafo único - Nos 60 (sessenta) dias subseqüentes a sua instalação, o Conselho elaborará e aprovará seu Regimento Interno.

Art. 21 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 22 - Revogam-se as disposições em contrário.

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Prefeitura Municipal de Florestal, 12 de dezembro de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

EMENDA À LEI ORGÂNICA MUNICIPAL DE FLORESTAL Nº 05

“Altera o art. 16, caput e o inciso XVIII do art. 24 da Lei Orgânica Municipal”

Art. 1º - O art. 16, caput, da Lei Orgânica de Florestal, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 16 – Por deliberação da maioria de seus membros, a Câmara poderá convocar Assessores do Prefeito para, pessoalmente, prestarem informações acerca de assuntos previamente estabelecidos”.

Art. 2º - O inciso XVIII do art. 24 da Lei Orgânica de Florestal, passa a vigorar com a seguinte redação:

“XVIII – Convocar o Secretário Municipal ou Diretor equivalente para prestar esclarecimentos sobre assunto determinado, aprazando dia e hora para o comparecimento”.

Sala das Sessões, 22 de março de 2006.

Vereador Ilson Antunes NaimePresidente da Câmara

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PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 07/2006

Dispõe sobre a instituição da hora de sobreaviso para o servidor ocupante do cargo efetivo de motorista e dá outras providências.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou, e eu, Prefeito Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º. Fica instituída a hora de sobreaviso, para o servidor ocupante do cargo efetivo de motorista.

Parágrafo único. Entende-se por sobreaviso a permanência do servidor, fora de seu ambiente de trabalho, em estado de expectativa constante, aguardando o chamamento para o serviço, face às situações emergenciais e calamitosas ou as decorrentes da interrupção da jornada normal de trabalho, conforme escala de serviço previamente aprovada pelo Departamento Municipal de Administração.

Art. 2º. O valor da hora de sobreaviso corresponderá:I – a 50% (cinqüenta por cento) da hora normal de trabalho, quando o

servidor durante o período da escala não for convocado para comparecer ao seu local de trabalho;

II – a 75% (setenta e cinco por cento) da hora normal de trabalho, quando o servidor durante o período da escala for convocado para comparecer ao seu local de trabalho, face à ocorrência de fatos que requeiram sua intervenção imediata.

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§ 1º. Para fins deste artigo, a hora normal de trabalho corresponde ao valor da hora tendo por base o vencimento básico do cargo efetivo de motorista.

§ 2º. O pagamento da gratificação prevista neste artigo ocorrerá no mês imediatamente posterior a sua realização.

Art. 3º. Nas situações emergenciais e calamitosas, a convocação do servidor em escala de sobreaviso deverá ser fundamentada em parecer que justifique o comparecimento ao local de trabalho, devendo ser datada e assinada pelo servidor responsável pela convocação.

Parágrafo único. Nos demais casos, deverá ser elaborada uma escala de serviço pela chefia imediata a ser encaminhada para aprovação do Diretor do Departamento Municipal de Administração, conforme estabelece o parágrafo único do art. 1º.

Art. 4º. A autorização de sobreaviso de forma indevida implicará no ressarcimento aos cofres públicos, por parte do agente autorizador e do autorizado, além da apuração das infrações administrativas.

Art. 5º. O servidor que estiver em escala de sobreaviso, quando convocado para comparecer ao local de trabalho e não fazê-lo, perderá o direito da percepção do sobreaviso inerente a escala mensal, sendo vedada a inclusão nas escalas dos meses seguintes, pelo período de 2 (dois) meses.

Art. 6º. O servidor em escala de sobreaviso deverá manter-se dentro de determinado raio de ação que lhe permita atender às chamadas urgentes do seu local de trabalho.

Art. 7º. Fica vedado o pagamento cumulativo da hora de sobreaviso com o pagamento de hora-extra, realizada no mesmo horário.

Parágrafo único. Fica vedado o pagamento da hora de sobreaviso para servidores que exercem cargos em comissão.

Art. 8º. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 20 de abril de 2006.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 754/2005.

AUTORIZA ABERTURA DE CRÉDITO SUPLEMENTAR

A Prefeita do Município:

Faço saber que a Câmara Municipal de Florestal aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica o Executivo Municipal autorizado a abrir crédito suplementar de mais 20% (vinte por cento) do valor total do orçamento do Executivo para o exercício de 2005.

Art. 2º - Como recurso à abertura do crédito suplementar autorizado no art. 1º, utilizar-se-á:

I – anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais autorizados em lei;

II – operações de crédito autorizadas;III – superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;IV – excesso de arrecadação;V – reserva de contingência.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 12 de dezembro de 2005.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 755/2006

Dispõe sobre a condução de cães nos logradouros públicos de Florestal e dá outras providências.

O povo do Município de Florestal aprovou, e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte lei:

Art. 1o – Os cães serão obrigados a portarem focinheira quando transitarem pelos logradouros públicos de Florestal, acompanhados de seus respectivos donos.

Art. 2o – O cão que estiver transitando pelos logradouros públicos acompanhado de seu dono e não estiver portando focinheira, será o seu dono autuado e notificado da infração, para apresentar defesa.

Art. 3o – A multa será aplicada, após, transcorrido o prazo para defesa, que não será inferior a 30(trinta) dias corridos, e a defesa apresentada pelo proprietário do cão for julgada improcedente.

Art. 4o – Os proprietários de cães bravios serão obrigados a afixar no local onde estiver o canil, em espaço bem visível o seguinte cartaz “CUIDADO, CÃO BRAVIO”.

Art. 5o – A presente lei será regulamentada pela Prefeita Municipal dentro de 90 (noventa) dias, dispondo inclusive sobre o valor da multa, prazos para defesa, competência para fiscalização e aplicação de multas, entre outras.

Art. 6o - Revogadas as disposições em contrário esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 02 de maio de 2006.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 756/2006

ESTABELECE DIRETRIZES GERAIS PARA A ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DO MUNICÍPIO PARA O EXERCÍCIO DE 2007 E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito do Município:

Faço saber que a Câmara Municipal de Modelo aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - A Lei Orçamentária para o exercício de 2007 será elaborada em conformidade com as diretrizes desta Lei, e em consonância com as disposições da Constituição Federal, da Constituição Estadual, da Lei Orgânica Municipal, da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964 e da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, compreendendo:

I - As prioridades e metas da administração pública municipal;II - A estrutura e a organização do orçamento;III - As diretrizes gerais para a elaboração e execução do orçamento do

município e suas alterações;IV - As disposições relativas à dívida pública municipal;V - As disposições relativas às despesas com pessoal e encargos sociais;VI - As disposições sobre alterações na legislação tributária municipal; VII - As disposições gerais; eVIII - Anexos.

CAPÍTULO I

DAS PRIORIDADES E METAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL

Art. 2º - As prioridades e metas da administração pública municipal em consonância com o artigo 165, § 2º da Constituição Federal, são as especificadas no Anexo de Metas e Prioridades, que integra esta Lei e que constarão do projeto de Lei Orçamentária, as quais terão precedência na alocação de recursos na Lei Orçamentária de 2007 e na sua execução, não se constituindo, todavia, em limite à programação das despesas.

Parágrafo único – Na elaboração da Proposta Orçamentária para o exercício de 2007, o Poder Executivo poderá alterar as metas a fim de

compatibilizar a despesa orçada com a receita estimada, de forma a assegurar o equilíbrio das contas públicas.

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CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO E DA ESTRUTURA DO ORÇAMENTO

Art. 3º - Para efeito desta lei , entende-se por:

I- programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual;

II - atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

III - projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação de governo; e

IV - operação especial, as despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

§ 1o Cada programa identificará as ações necessárias para atingir os seus objetivos, sob a forma de atividades, projetos ou operações especiais, especificando os respectivos valores e metas, bem como as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação.

§ 2o As atividades, projetos e operações especiais serão desdobrados em subtítulos, detalhados por grupo de natureza de despesa, que representa o menor nível da categoria de programação, sendo o subtítulo, especialmente, para especificar sua localização física, não podendo haver alteração da finalidade.

§ 3o Cada atividade, projeto e operação especial identificará a função e a sub-função às quais se vinculam.

§ 4o As categorias de programação de que trata esta Lei serão identificadas no projeto de lei orçamentária por programas, atividades, projetos ou operações especiais, respectivos subtítulos, e grupo de natureza de despesa, com indicação de suas metas físicas.

Art. 4º - O Orçamento Municipal compreenderá as Receitas e Despesas das Administrações direta e indireta e dos fundos municipais especiais, de modo a evidenciar as políticas e programas de governo, obedecidos na sua elaboração, os princípios da anualidade, unidade, equilíbrio e exclusividade.

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CAPÍTULO IIIDIRETRIZES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO E SUAS

ALTERAÇÕESArt. 5º - As receitas abrangerão: a tributária própria, a patrimonial, as diversas

receitas admitidas em lei e as parcelas transferidas pela União e pelo Estado, resultantes de suas receitas fiscais, nos termos da Constituição Federal.

Parágrafo único - As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das propostas de alterações na legislação tributária, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

Art. 6º - As despesas serão fixadas no mesmo valor da receita prevista e serão distribuídas segundo as necessidades reais de cada órgão e de suas unidades orçamentárias, destinando-se parcela, ainda que pequena, à despesa de capital.

§ 1º - Para fins de consolidação do projeto de lei orçamentária, o poder legislativo encaminhará, até o dia 30 do mês de julho de 2006, o orçamento de suas despesas acompanhado de quadro demonstrativo dos cálculos de modo a justificar o seu montante.

§ 2º - O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar oito por cento do somatório da receita tributária e das transferências previstas no § 5º do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizado no exercício anterior, conforme dispõe o art. 29A da Constituição Federal, acrescentado através da Emenda Constitucional nº 25, de 14 de fevereiro de 2000.

Art. 7º - A previsão das receitas e a fixação das despesas serão orçadas para o exercício de 2007, a preços correntes, acrescidos do índice inflacionário previsto e expectativa de crescimento vegetativo.

Art. 8º - Destinar-se-á à manutenção e ao desenvolvimento do ensino parcela de receita resultante de impostos, não inferior a 25% (vinte e cinco por cento), bem como das transferências do Estado e da União, quando procedentes da mesma fonte.

§ 1º - Será destinado, no mínimo, 60% (sessenta por cento) do valor fixado no caput, para aplicação no ensino fundamental.

§ 2º - O Município atuará prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.

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Art. 9º - Constituirão receitas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, 15% (quinze por cento) dos seguintes recursos:

I – Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS;

II – Fundo de Participação dos Municípios – FPM;III – Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI;IV – Compensação financeira pela perda de receitas decorrentes da desoneração

das exportações, nos termos da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, bem como de outras compensações da mesma natureza que vierem a ser instituídas.

Parágrafo único – Uma proporção não inferior a sessenta por cento dos recursos de que trata o “caput” será destinada ao pagamento dos profissionais do magistério, em efetivo exercício de suas atividades no ensino fundamental público.

Art. 10 - A execução da lei orçamentária e seus créditos adicionais obedecerão aos princípios constitucionais da impessoalidade e moralidade pública, não podendo ser utilizados com o objetivo de influir, direta ou indiretamente, na apreciação de proposições legislativas em tramitação na Câmara Municipal.

Art. 11 – O orçamento municipal garantirá dotação específica para pagamento de débitos constantes de precatórios judiciários, apresentados até 1º de julho de 2006.

Art. 12- A lei orçamentária de 2007, somente incluirá dotações para o pagamento de precatórios cujos processos contenham certidão de trânsito em julgado da decisão exeqüenda, e pelo menos um dos seguintes documentos:

I - Certidão de trânsito em julgado dos embargos à execução;II - Certidão de que não tenham sido opostos embargos ou qualquer impugnação

aos respectivos cálculos.

Art. 13 - Os créditos suplementares e especiais ao Orçamento serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo, de acordo com o art. 42 da Lei nº 4.320/64 e dependerá da existência de recursos disponíveis.

§ 1º - Os recursos referidos no “caput” são provenientes de:I – superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;II – excesso de arrecadação;

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III – anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em lei; e

IV – produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las;

V – Reserva de Contingência.

§ 2º - O aproveitamento dos recursos originários de excesso de arrecadação, conforme disposto no inciso II, dependerá de fiel observância dos termos do § 3º, do art. 43, da Lei 4.320/64.

Art. 14 – Os projetos de lei relativos a créditos adicionais solicitados pelo Poder Legislativo, com indicação dos recursos compensatórios, serão encaminhados à Câmara Municipal no prazo de até 30 (trinta) dias, a contar da data do pedido.

Art. 15 - Sempre que ocorrer excesso de arrecadação e este for acrescentado adicionalmente ao exercício, por meio de crédito suplementar ou especial, destinar-se-á, obrigatoriamente, parcela de 25% (vinte e cinco por cento) à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, proporcionalmente ao excesso de arrecadação utilizado, quando proveniente de impostos.

Art. 16 – O projeto de lei orçamentária poderá incluir programação condicionada, constante de propostas de alterações do Plano Plurianual 2006-2009, que tenham sido objeto de projetos de lei específicos.

Art. 17 - Até a entrada em vigor da Lei Orçamentária do ano de 2006, as cotas orçamentárias para os órgãos integrantes do orçamento fiscal serão fixadas em conformidade com a expectativa de receita, prevista no projeto de lei orçamentária enviado ao Legislativo.

CAPÍTULO IV

DISPOSIÇÕES RELATIVAS À DÍVIDA PÚBLICA MUNICIPAL

Art. 18 - A Lei Orçamentária só contemplará dotação para início de obras, após a garantia de recursos para pagamento das obrigações patronais vincendas e dos débitos para com a Previdência Social decorrente de obrigações em atraso.

Art. 19 - Só serão contraídas operações de crédito por antecipação de receitas, quando se configurar iminente falta de recursos que possa comprometer o pagamento da folha em tempo hábil.

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§ 1º - A contratação de operações de crédito para fim específico somente se concretizará se os recursos forem destinados a programas de excepcional interesse público, observados os artigos 165 e 167, III, da Constituição Federal.

§ 2º - Em qualquer dos casos a operação de crédito depende de prévia autorização legislativa.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS DESPESAS COM PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

Art. 20 - A despesa total com pessoal, não poderá exceder a 60% (sessenta por cento) da receita corrente líquida, conforme percentuais fixados no art. 20 da Lei Complementar nº 101, de 05 de maio de 2000:

I – 6% (seis por cento) para o Legislativo;II – 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo.Parágrafo único - Na verificação do atendimento dos limites fixados não serão

computadas as despesas:I – de indenização por demissão de servidores ou empregados;II – relativas a incentivos à demissão voluntária;III – derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6º do art. 57 da

Constituição;IV – decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da

apuração a que se refere o § 2º do art. 18 da Lei Complementar nº 101, de 05 de maio de 2000;

V – com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

a) da arrecadação de contribuições dos segurados;b) da compensação financeira de que trata o § 9º do art. 201 da Constituição;c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal

finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

Art. 21 - As despesas com pessoal referidas no artigo anterior, serão comparadas, por meio de balancetes mensais, com o percentual das receitas correntes líquidas, de modo a exercer o controle de sua compatibilidade.

Art. 22 - O disposto no § 1º do art. 18 da Lei Complementar nº 101, de 2000, aplica-se exclusivamente para fins de cálculo do limite da despesa total com pessoal.

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§ 1º – Não se considera como substituição de servidores e empregados públicos, para efeito do caput, os contratos de terceirização relativos a execução indireta de atividades que, simultaneamente:

I – sejam acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem área de competência legal do órgão ou entidade, na forma de regulamento;

II – não sejam inerentes a categorias funcionais abrangidas por plano de cargos do quadro de pessoal do órgão ou entidade, salvo expressa disposição legal em contrário, ou quando sejam relativas a cargo ou categoria extintos, total ou parcialmente;

III – não caracterizem relação direta de emprego.

§ 2º - Para efeito deste artigo, entende-se como terceirização de mão-de-obra a contratação de pessoal para o exercício exclusivo de atividades e funções

constantes do Plano de Cargos da Administração Pública Municipal e que envolvam a utilização de materiais ou equipamentos de propriedade do contratado

ou de terceiros.

Art. 23 - Não obstante o disposto no art. 22 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, o Município ainda assim poderá contratar horas-extras:

I – para atender necessidades temporárias de excepcional interesse público;II – manter os serviços essenciais de saúde, educação e assistência social.Parágrafo único - Fica o Executivo Municipal autorizado a estabelecer por

decreto, o banco de horas, de modo a possibilitar ao servidor, a acumular horas extras, para gozar folgas, prolongar suas férias e/ou compensar na sua jornada de trabalho.

Art. 24 – Para fins de atendimento ao disposto no art. 169, § 1º, II da Constituição Federal, atendido o inciso I do mesmo dispositivo, ficam autorizadas as concessões de quaisquer vantagens, aumentos de remuneração, criação de cargos, empregos e funções, alterações de estrutura de carreiras, bem como admissões ou contratações de pessoal a qualquer título, em especial do pessoal do Ensino.

Art. 25 – Fica autorizada, a revisão geral das remunerações, subsídios, proventos e pensões dos servidores ativos e inativos dos Poderes Executivo e Legislativo, cujo percentual será definido em lei específica.

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CAPÍTULO VIDISPOSIÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

MUNICIPAL

Art. 26 – Poderão ser apresentados à Câmara Municipal projetos de lei sobre matéria tributária pertinente, visando ao seu aperfeiçoamento, à adequação a mandamentos constitucionais e ao ajustamento às leis complementares e resoluções federais, observando:

I – quanto ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU, o objetivo de assegurar o cumprimento da função social da propriedade;

II – quanto ao Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis por Ato Oneroso Inter Vivos – ITBI, a adequação da legislação municipal ao comandos de lei complementar federal ou de resolução do Senado Federal;

III – quanto ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, a adequação da legislação municipal aos comandos da lei complementar federal e a mecanismos que visem à modernização e à agilização de sua cobrança, arrecadação e fiscalização;

IV – quanto às taxas cobradas em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos prestados ao contribuinte, a incidência ou não do tributo;

V – quanto à contribuição de melhoria, a finalidade de tornar exeqüível a sua cobrança;

VI – a instituição de novos tributos ou a modificação dos já instituídos, em decorrência de revisão da Constituição Federal;

VII – o aperfeiçoamento do sistema de formação, tramitação e julgamento dos processos tributário-administrativos, visando à sua racionalização, simplificação e agilização;

VIII – a aplicação das penalidades fiscais como instrumento inibitório da prática de infração à legislação tributária;

IX – o aperfeiçoamento dos sistemas de fiscalização, cobrança e arrecadação de tributos, visando à modernização e à eficiência na arrecadação equânime da carga tributária.

Parágrafo único - A concessão ou a ampliação de incentivos ou benefícios de natureza tributária ou financeira de que decorra renúncia de receita somente poderá ser aprovada, se:

I – estiver acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes;

II - indicar a estimativa de renúncia de receita e as despesas, em idêntico valor, que serão anuladas;

III – definir os limites de prazo e valor;IV – tiver período de vigência igual ou inferior ao da lei que aprovar o plano

plurianual;

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V – atender ao disposto no art. 14 da Lei Complementar nº 101/2000;VI – não ensejar, pela diminuição da receita corrente líquida, a necessidade de

redução da despesa total com pessoal de qualquer Poder do município.

Parágrafo único – Os tributos inscritos em dívida ativa, cujos custos para a cobrança sejam superiores ao crédito tributário, poderão ser cancelados, mediante

autorização em lei, não se constituindo como renúncia de receita para efeito do disposto no art. 14, § 3º da Lei Complementar nº 101 de 04/05/2000.

CAPÍTULO VII

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 27 - Aos alunos do ensino fundamental obrigatório e gratuito da rede municipal, será garantido o fornecimento de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar.

Parágrafo único - A garantia contida no “caput” não impede o município de assegurar estes direitos aos alunos da rede estadual de ensino.

Art. 28 - Quando a rede estadual de ensino fundamental e médio for insuficiente para atender a demanda, poderão ser concedidas bolsas de estudo para o atendimento pela rede particular de ensino.

Art. 29 - A manutenção de bolsa de estudo é condicionada ao aproveitamento mínimo do aluno.

Art. 30 – Só serão concedidas subvenções, contribuições e auxílios a entidades que sejam reconhecidas como de utilidade pública, e que visem à prestação de serviços de assistência social, médica, educacional, cultural e desportiva.

§ 1º - Só se beneficiarão das concessões de que trata o “caput”, as entidades que não visem lucros e que não remunerem seus diretores.

§ 2º - Poderão ser concedidos auxílios, contribuições e subvenções, a entidades da administração indireta.

§ 3º - A execução das ações de que tratam o “caput” fica condicionada à autorização específica exigida pelo caput do art. 26 da Lei Complementar nº 101, de 2000.

Art. 31 – O Município aplicará, anualmente, em ações e serviços de saúde, recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados na forma da Emenda Constitucional nº 29, de 13 de setembro de 2000.

Art. 32 – Os critérios para limitação de despesas, quando a evolução da receita comprometer os resultados orçamentários pretendidos e enquanto a dívida não retornar ao limite, serão fixados em decreto do executivo municipal, e não abrangerão despesas:

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I – que constituam obrigações constitucionais e legais;II – destinadas ao pagamento do serviço da dívida;III – destinadas às áreas de educação, saúde e assistência social.

Art. 33 – O sistema de controle interno acompanhará a eficiência das ações desenvolvidas e avaliará os resultados dos programas financiados com recursos do orçamento.

Art. 34 – O Município poderá auxiliar o custeio de despesas próprias do Estado e da União, desde que:

I – haja previsão orçamentária;II – formalize instrumento de convênio, acordo, ajuste ou congênere.

Art. 35 – O Executivo Municipal, para estabelecer a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso, observará:

I – a vinculação de recursos a finalidades específicas;II – as áreas de maior carência no Município.

Art. 36 - As compras e contratações de obras e serviços somente poderão ser realizadas havendo disponibilidade orçamentária e precedidas do respectivo processo licitatório, quando exigível, nos termos da Lei nº 8.666/93, de 21.06.93, e legislações posteriores.

Art. 37 – Serão consideradas despesas irrelevantes, para fins do disposto no art. 16 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000:

I – as despesas relativas a compras e serviços cujos valores forem inferiores a R$ 8.000,00 (oito mil reais);

II – as despesas relativas a obras e serviços de engenharia, cujos valores forem inferiores a R$ 15.000,00.

Art. 38 – A Lei Orçamentária Municipal conterá Reserva de Contingência, equivalente a, no mínimo, 0,2% (zero vírgula dois por cento) da receita corrente líquida na proposta orçamentária, destinada a:

I - atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos;

II – fonte compensatória para abertura de créditos adicionais.

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Parágrafo único – Para efeito desta lei, entende-se como “eventos e riscos fiscais imprevistos”, as despesas necessárias ao funcionamento e manutenção dos

serviços públicos e da estrutura da Administração Pública Municipal, não orçadas ou orçadas a menor, e as decorrentes de criação, expansão ou aperfeiçoamento de

ações governamentais imprescindíveis às necessidades do Poder Público.

Art. 39 – Para efeito do disposto no art. 42 da Lei Complementar nº 101, de 2000, no caso de despesas já existentes e destinadas à manutenção da administração pública, considera-se como compromissadas apenas as prestações cujo pagamento deva se verificar no exercício financeiro, observado o cronograma pactuado.

Art. 40 – Na hipótese de celebração de contratos ou convênios com entidades públicas ou privadas, e suas fundações e autarquias cujo instrumento contemple a participação de representantes da sociedade civil na concussão dos objetivos, o Município poderá disponibilizar recursos necessários para custear participação em eventos de interesse público.

Art. 41 - A destinação de recursos direta ou indiretamente para pessoas físicas deverá ser autorizada por lei específica, estar prevista no orçamento ou em

créditos adicionais e atender a pelo menos uma das condições abaixo:

I – renda familiar inferior a ¼ do salário mínimo vigente;II – ser atleta amador representando o Município em competições oficiais fora

do Município;III – ser artesão representando o Município em Feiras, Congressos ou similares.

Art.42 – Integram esta Lei os Anexos das Metas Fiscais e Riscos Fiscais, em cumprimento ao disposto no art. 4º da Lei Complementar nº 101/2000.

Art. 43 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal, 22 de junho de 2006.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 757/2006

"Dispõe sobre a concessão de ajuda de custo no transporte escolar dos alunos universitários do Município de Florestal durante o ano letivo de

2006, e dá outras providências."

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, decretou e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1 ° - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder uma ajuda de custo no transporte de estudantes universitários residentes no município de Florestal-MG que estejam matriculados em faculdades dos Municípios de Pará de Minas-MG.

Art. 2° - A ajuda de custo ora concedida será de R$ 800,00 (oitocentos reais) mensais durante o ano letivo de 2006.

Art. 3° - O pagamento será efetuado ao prestador do serviço contratado pelos estudantes, mediante apresentação de Nota Fiscal e do contrato de prestação de serviços de transporte.

Art. 4° - As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta das dotações orçamentárias próprias do orçamento vigente.

Art. 5° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º/05/2006.

Prefeitura Municipal de Florestal, 14 de agosto de 2006.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 758/2006

“Declara de Utilidade Pública a Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Florestal”

O Povo do Município de Florestal por meio de seus representantes, aprovou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica Declarada de Utilidade Pública a Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Florestal, entidade sem fins lucrativos com sede nesta cidade na Rua Benedito Valadares, nº 281, Loja 04, inscrita no CNPJ sob o nº 38.519.815/0001-54.

Art. 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 03 de outubro de 2006.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 759/2006

Dá nova redação ao artigo 2º da Lei Municipal 727, de 02 de fevereiro de 2005, que “Dispõe sobre a contratação de pessoal, por prazo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, na forma do disposto no art. 37, inciso IX, da Constituição Federal de 1988 e dá outras providências”.

O Povo do Município de Florestal por meio de seus representantes reunidos, aprovou e eu, em seu nome, PROMULGO a seguinte lei:

Art. 1º - O Art. 2º da Lei Municipal nº 727 de 02 de fevereiro de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º - Considera-se necessidade temporária de excepcional interesse público:

I- Existência de situação de calamidade pública;II- Combate a surtos endêmicos;III- Realização de recenseamentos e outras pesquisas de natureza estatística;IV- Admissão de professor substituto para o fim específico de suprir a falta

de docente de carreira, decorrente de exoneração ou demissão, falecimento, aposentadoria, afastamento ou licença de concessão obrigatória.

PARÁGRAFO ÚNICO – Salvo os casos expressos nesta lei, fica terminantemente vedada a contratação de servidores para o desempenho de atividades constantes do quadro efetivo permanente da estrutura de pessoal do Município.

Art. 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário.

Florestal, 09 de outubro de 2006.

Ilson Antunes NaimePresidente da Câmara

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LEI Nº 760/2006.

“Autoriza o Poder Executivo a conceder abono aos Profissionais do Magistério do ensino fundamental da Rede Municipal de Ensino”

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou e eu, Prefeita Municipal, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder aos profissionais do magistério do ensino fundamental da rede municipal de ensino, abono mensal de até R$1.000,00 (um mil reais) .

§ 1º - O abono será concedido nos meses de outubro, novembro e dezembro.

§ 2º - O valor mensal do abono, será fixado através de Decreto, de acordo com o valor efetivamente transferido a favor do FUNDEF pelo Governo Federal, observado o limite do “caput” deste artigo.

Art. 2º - O abono concedido não se incorpora ao vencimento para fins de qualquer benefício, gratificação ou vantagens pessoais.

Art. 3º - As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias do orçamento vigente.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de outubro de 2006.

Prefeitura Municipal de Florestal, 20 de outubro de 2006.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 761/2006.

“Suprime as alíneas “c”, “d” e “f” do § 2º do art. 2º da Lei Municipal nº 739/2005 que “Dispõe sobre a política de Assistência Social, institui o Fundo Municipal de

Assistência Social e dá outras providências”.

O Povo do Município de Florestal, por seus representantes, aprovou, e eu, Prefeita Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Ficam suprimidas as alíneas “c”, “d” e “f” do § 2º do art. 2º da Lei Municipal nº 739/2005.

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Florestal, 28 de novembro de 2006.

Vereador Ilson Antunes NaimePresidente da Câmara

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Lei nº 762

Aprova o Plano Decenal Municipal de Educação de Florestal e dá outras providências.

O povo do Município de Florestal, Estado de Minas Gerais, por seus representantes na Câmara Municipal aprova, e eu, Prefeita Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica aprovado o Plano Decenal Municipal de Educação de Florestal, constante do documento anexo.

Art. 2º - O Município de Florestal, através de Comissão específica, a ser oficialmente constituída, procederá a avaliações periódicas da implementação do Plano Municipal de Educação.

Parágrafo Único – A primeira avaliação realizar-se-á no segundo semestre do primeiro ano de vigência desta lei. O Poder Legislativo, por intermédio da Comissão de Educação, acompanhará a execução do Plano Decenal Municipal de Educação.

Art. 3º - O Poder Executivo Municipal empenhar-se-á na divulgação deste Plano e na progressiva realização de seus objetivos e metas, para que a sociedade florestalense o conheça amplamente e acompanhe sua implementação.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Paço Municipal de Florestal, 27 de dezembro de 2006.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 763/2006.

“Declara de Utilidade Pública o Sindicato dos Trabalhadores Rurais Assalariados e Agricultores Familiares de Mateus Leme, Florestal,

Igarapé, Juatuba e São Joaquim de Bicas”.

O Povo do Município de Florestal por meio de seus representantes, aprovou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica Declarado de Utilidade Pública o Sindicato dos Trabalhadores Rurais Assalariados e Agricultores Familiares de Mateus Leme, Florestal, Igarapé, Juatuba e São Joaquim de Bicas, entidade sem fins lucrativos com sede na cidade de Mateus Leme na Av. Padre Vilaça nº 451, inscrito no CNPJ sob o nº 18.299.826/0001-69.

Art. 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Florestal, 27 de dezembro de 2006.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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Lei nº 764

“Autoriza o Poder Executivo a conceder abono pecuniário aos servidores do Município de Florestal, e dá outras providências”.

A Prefeita Municipal

Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder aos servidores do Município de Florestal abono pecuniário, escalonadamente, na seguinte forma:

I – Profissionais do Magistério da Rede Municipal de Ensino, excluídos os profissionais do magistério vinculados ao ensino fundamental, receberão abono de até R$2.000,00 (dois mil reais);

II – Todos os demais servidores municipais receberão abono de até R$100,00 (cem reais).

Parágrafo 1º - O valor do abono será pago em parcela única, no mês de dezembro de 2006, e fixado através de Decreto, observado o limite previsto neste artigo.

Parágrafo 2º - Os profissionais do Magistério do Ensino Fundamental que foram abrangidos pela Lei 760/2006, não receberão o abano supra mencionado.

Art. 2º - O abono concedido não se incorpora ao vencimento e nem serve de base para cálculo de qualquer benefício, gratificação ou vantagens pessoais.

Art. 3º - As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias do orçamento vigente.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de dezembro de 2006.

Prefeitura Municipal de Florestal, 27 de dezembro de 2006.

Ambrosina Manoelita Vilela de MeloPrefeita Municipal

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LEI Nº 765, 29 de dezembro de 2006.

ESTIMA A RECEITA E FIXA A DESPESA DO MUNICÍPIO PARA O EXERCÍCIO DE 2007.

A Prefeita do Município:

Faço saber que a Câmara Municipal de Florestal aprovou e eu sanciono a seguinte lei:

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Esta Lei estima a receita e fixa a despesa do Município de Florestal para o

exercício financeiro de 2007, nos termos do art. 165 da Constituição Federal e Lei de Diretrizes

Orçamentárias do Município, compreendendo:

I. Poder Legislativo;

II.Poder Executivo;

III. Administração Indireta.

DA ESTIMATIVA DA RECEITA

Art. 2º - A receita orçamentária é estimada em R$8.930.000.00 (oito milhões e

novecentos e trinta mil reais) e será realizada mediante a arrecadação de tributos,

contribuições e de outras receitas correntes e de capital, previstas na legislação vigente, e terá

o seguinte desdobramento por fontes:

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ESPECIFICAÇÃO VALORRECEITAS CORRENTES 8.259.900.00IMPOSTOS 360.000.00

TAXAS 52.300.00

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 255.000.00

CONTRIBUIÇÕES ECONÔMICAS 151.000.00

RECEITAS DE VALORES MOBILIÁRIOS 172.500.00

TRANSFERÊNCIAS INTERGOVERNAMENTAIS 6.312.000.00

TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS 845.000.00

MULTAS E JUROS DE MORA 10.100.00

INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES 14.000.00

RECEITA DA DÍVIDA ATIVA 48.500.00

RECEITAS DIVERSAS 39.500.00

RECEITAS DE CAPITAL 1.217.525.00TRANSFERÊNCIAS DE CONVÊNIOS 1.217.525.00

RECEITAS INTRA-ORÇAMENTÁRIAS CORRENTES

210.000.00

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 210.000.00

DEDUÇÕES DA RECEITA CORRENTE -757.425.00DEDUÇÕES DA RECEITA CORRENTE-FUNDEF -757.425.00

TOTAL 8.930.000.00

DA FIXAÇÃO DA DESPESA

Art. 3º - A despesa total fixada à conta dos recursos previstos no art. 2º, observada a

programação constante do detalhamento anexo a esta Lei, apresenta por órgão e funções o

seguinte detalhamento:

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POR ÓRGÃO VALORLEGISLATIVO 361.000.00CORPO LEGISLATIVO 250.500.00

SECRETARIA DA CÂMARA 110.500.00

EXECUTIVO 8.569.000.00ADMINISTRACAO DIRETA 7.939.000.00GABINETE E ASSESSORIA DO PREFEITO 391.000.00

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE

ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

1.498.000.00

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE

EDUCAÇÃO/FUNDO MUNICIPAL EDUCAÇÃO

2.411.500.00

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE

SAÚDE/FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

1.320.000.00

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE OBRAS E

SERVIÇOS URBANOS

2.006.000.00

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

157.000.00

FUNDO MUNICIPAL DE ASISTÊNCIA SOCIAL 140.500.00

RESERVA DE CONTINGÊNCIA 15.000.00

ADMINISTRACAO INDIRETA 630.000.00FUNDO PREVIDENCIÁRIO DO MUNICÍPIO

DE FLORESTAL

630.000.00

TOTAL 8.930.000.00

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POR FUNÇÕES VALORLegislativa 361.000.00

Administração 1.515.500.00

Assistência Social 226.500.00

Previdência Social 852.000.00

Saúde 1.320.000.00

Educação 2.124.900.00

Cultura 78.200.00

Urbanismo 983.400.00

Saneamento 130.200.00

Gestão Ambiental 33.000.00

Agricultura 84.500.00

Energia 387.000.00

Transporte 534.400.00

Desporto e Lazer 221.400.00

Encargos Especiais 63.000.00

Reserva de Contingência 15.000.00

TOTAL 8.930.000.00

DA AUTORIZAÇÃO PARA ABERTURA DECRÉDITOS SUPLEMENTARES

Art. 4º - Fica o Poder Executivo autorizado a abrir créditos adicionais suplementares, através de decretos, para o Poder Executivo, até o limite de 5% do orçamento do Município e para o Poder Legislativo até o limite de 5% do seu detalhamento de despesas, criando, se necessário, elementos de despesa e fontes de recurso dentro de cada projeto ou atividade.

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§ 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a utilizar como recurso para abertura dos

créditos suplementares autorizados no caput deste artigo os provenientes do § 1º do artigo 43

da Lei Federal nº 4.320/64.

§ 2º - Os créditos suplementares de que trata o caput deste artigo, poderão ser

destinados também ao pagamento de despesas com o cumprimento de sentenças judiciais

transitadas em julgado, mediante a utilização de recursos provenientes da anulação de

dotações consignadas no orçamento e na Reserva de Contingência.

DA AUTORIZAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DEOPERAÇÕES DE CRÉDITO

Art. 5º - Fica o Poder Executivo autorizado a contratar operações de créditos por

antecipação de receita até o montante das despesas de capital previstas nesta lei, com a

finalidade de manter o equilíbrio orçamentário-financeiro do Município, observados os preceitos

legais aplicáveis à matéria.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 6º - Fazem parte integrante desta Lei, em forma de anexo, os quadros

orçamentários consolidados, aos quais se refere a Lei nº 4.320/64 e a Lei Complementar nº

101/2000.

Art. 7º - Esta Lei entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2007.

Prefeitura Municipal de Florestal, 29 de dezembro de 2006.

Ambrosina Manoelita Vilela de Melo

Prefeita Municipal

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LEI Nº 766, de 29 de dezembro de 2006.

AUTORIZA CONCESSÃO DE SUBVENÇÕES SOCIAIS E

AUXÍLIOS FINANCEIROS PARA O EXERCÍCIO DE 2007

A Prefeita do Município:

Faço saber que a Câmara Municipal de Florestal aprovou e eu sanciono a

seguinte Lei:

Art. 1º - Fica o Executivo Municipal autorizado a conceder subvenções sociais e

auxílios financeiros, às seguintes entidades:

I - APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, no valor de R$

25.000,00;

II - Fluminense Futebol Clube, no valor de R$ 10.000,00;

III - AESE - Associação Esportiva da CEDAF, no valor de 10.000,00.

IV – Independente Esporte Clube, no valor de R$10.000,00.

Art. 2º - As subvenções sociais e auxílios financeiros autorizados no art. 1º,

serão concedidos, exclusivamente, a entidades que comprovem prestar serviços

essenciais na área de saúde, educação, assistência social, cultura, desporto amador, e

que atendam às seguintes condições:

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I – não tenha fins lucrativos;

II – atenda direto à população, de forma gratuita;

III – comprove regular funcionamento;

IV – comprove regularidade do mandato de sua diretoria;

V – seja declarada de utilidade pública.

Art. 3º - Os repasses relativos às subvenções e auxílios financeiros autorizados

nesta lei, observarão:

I – a existência de recursos orçamentários e financeiros;

II – aprovação do plano de aplicação;

III – celebração de Convênio.

Art. 4º - As transferências de recursos do Município, consignadas na lei

orçamentária anual, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, a União,

Estado ou outro Município, fica condicionada a:

I – existência de dotação específica;

II – celebração de convênio.

Art. 5o – Fica o Executivo Municipal autorizado a conceder auxílio financeiro a

pessoas carentes para:

I - Assistência médica e hospitalar: transporte para tratamento médico fora do

domicílio, medicamentos, serviços médicos e hospitalares, e afins;

II - Assistência social: cestas básicas, óculos, funeral, melhorias habitacionais,

tais como areia, tijolos e outros materiais de construção.

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Parágrafo único – Os auxílios financeiros autorizados no art. 5º, observarão:

I – a existência de recursos orçamentários e financeiros;

II – análise sócio-econômica da pessoa carente;

III – cadastramento na Secretaria ou departamento competente.

Art. 6º - A destinação de recursos direta ou indiretamente para pessoas físicas

deverá atender a pelo menos uma das condições abaixo:

I – renda familiar inferior a ¼ do salário mínimo vigente;

II – ser atleta amador representando o Município em competições oficiais fora

do Município;

III – ser artesão representando o Município em Feiras, Congressos ou similares.

Art. 7º - As entidades privadas beneficiadas com recursos públicos, na forma

desta Lei, submeter-se-ão à fiscalização do poder concedente, mediante apresentação de

prestação de contas ao órgão competente, no prazo estabelecido no Convênio.

Parágrafo único – A prestação de contas deverá comprovar o cumprimento das

metas e objetivos do plano de aplicação.

Art. 8º - Como recursos às despesas autorizadas nesta Lei, utilizar-se-ão

dotações do orçamento, inclusive decorrentes de créditos adicionais.

Art. 9º - Esta Lei entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2007.

Prefeitura Municipal de Florestal, 29 de dezembro de 2006.

Ambrosina Manoelita Vilela de Melo

Prefeita Municipal

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LEI Nº 767/2007

"Dispõe sobre a concessão de ajuda de custo no transporte escolar dos alunos universitários do Município de Florestal durante o ano letivo de

2007, e dá outras providências."

A Prefeita do Município de Florestal faz saber que o povo por seus representantes legais aprovou e eu, sanciono a presente Lei:

Artigo 1° - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder ajuda de custo no transporte de estudantes universitários residentes no Município de Florestal-MG que estejam matriculados em faculdades localizadas no município de Pará de Minas, por meio de repasse de numerário ao prestador de serviços contratado pelos estudantes.

Artigo 2° - O valor da ajuda de custo a ser concedida será de R$ 800,00 (oitocentos reais) mensais durante o ano letivo de 2007.

Artigo 3° - O pagamento será efetuado ao prestador de serviços contratado pelos estudantes, mediante apresentação de Nota Fiscal mensal, declaração mensal de cada um dos usuários e do Contrato de Prestação de Serviços de Transporte realizado com cada um dos estudantes, com comprovação de endereço dos mesmos, a ser apresentado semestralmente.

§ Único – Os estudantes deverão encaminhar os dados da empresa contratada, bem como apresentar listagem dos usuários do referido transporte.

Artigo 4° - As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta das dotações orçamentárias próprias e existentes no orçamento vigente.

Artigo 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário e retroagindo seus efeitos a 1º de fevereiro de 2007.

Prefeitura Municipal de Florestal, 28 de fevereiro de 2007.

Ambrosina Manoelita Vilela de Melo

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Prefeita Municipal

LEI Nº 768 /2007 (Retificada pela lei 811)

“Autoriza a concessão do título definitivo, mediante escritura pública, aos

donatários do Bairro Cruzeiro, e dá outras providências.”

O Prefeito Municipal, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu

sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a conceder título definitivo,

mediante escritura pública aos donatários dos imóveis doados pela Mitra Diocesana,

localizados no Bairro do Cruzeiro.

Art. 2º O título definitivo será concedido mediante requerimento do

possuidor, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da publicação desta Lei,

acompanhado de documentos que comprovem:

I – quitação dos 5 (cinco) últimos anos de IPTU (Imposto Predial e

Territorial Urbano);

II – posse do imóvel, através de declaração de confrontantes, e/ou

declaração de vizinhos de quarteirão.

Art. 3º Ficam os possuidores dos referidos imóveis isentos do

pagamento do Imposto de Transmissão Inter Vivos.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se

as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Florestal, 12 de abril de 2007.

Wanderlei Antônio PimentaPrefeito Municipal em Exercício