lei nº 2.362, de 14 de outubro de 2011. · de oliveira, cuja biografia do homenageado consta no...
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JOIA RIBEIRINHA
PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PRESIDENTE EPITÁCIO
ESTADO DE SÃO PAULO PAÇO MUNICIPAL “ERNESTO COSER”
PRAÇA ALMIRANTE TAMANDARÉ, Nº 16-19 – C.N.P.J. 55.293.427/00001-17 FONE/ FAX : (18) 3281-9777 - e-mail: [email protected]
CAIXA POSTAL 127 - CEP: 19470-000 site: www.presidenteepitácio.sp.gov.br
LEI Nº 2.362, DE 14 DE OUTUBRO DE 2011. “DISPÕE SOBRE: AUTORIZA O CHEFE DO
EXECUTIVO A OFICIALIZAR, DENOMINAR,
ADEQUAR E INCLUIR VIAS, LOGRADOUROS E
REPARTIÇÃO PÚBLICA, JÁ EXISTENTES, NO
MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE
PRESIDENTE EPITÁCIO E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.”
JOSÉ ANTONIO FURLAN, Prefeito Municipal da
Estância Turística de Presidente Epitácio, usando das
atribuições que me são conferidas por lei, faz saber
que a Câmara Municipal da Estância Turística de
Presidente Epitácio APROVOU e eu SANCIONO e
PROMULGO a seguinte Lei:
Art. 1º. Fica, por esta Lei, autorizado o Chefe do Executivo a oficializar,
denominar, adequar e incluir vias, logradouros e repartição pública, já existentes, no
município da Estância Turística de Presidente Epitácio conforme segue nos artigos
seguintes.
Art. 2º. As ruas abaixo indicadas localizadas no Portal Lago passam a
serem oficializadas conforme segue:
I - Avenida Rio Amazonas.
II - Avenida Rio Araguaia.
III - Rua Rio Caiuá.
IV - Rua Rio Grande.
V - Rua Rio Ivaí.
VI - Rua Rio Ivinhema.
VII - Rua Rio Madeira.
VIII - Rua Rio Mamoré.
IX - Rua Rio Negro.
X - Avenida Rio Paraná.
XI - Rua Rio Paranapanema.
XII - Rua Rio Parnaíba.
XIII - Rua Rio do Peixe.
XIV - Rua Rio Piracicaba.
XV- Rua Rio São Francisco.
XVI - Rua Rio Tibagi.
XVII - Rua Rio Tietê.
XVIII - Rua Rio Tocantins.
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XIX - Rua Rio Verde.
XX - Rua Rio Xingu.
Art. 3º. As ruas abaixo indicadas localizadas no Jardim Real II passam
a serem oficializadas conforme segue:
I - Rua Gaudêncio Gomes Ferreira.
II - Rua Iassumi Miyasaki.
III - Rua Janete Carvalho Noronha.
IV - Rua Joaquim Coelho Pinto.
V - Rua Nidroaldo Morais Marinho.
VI - Rua Terêncio Ramos.
VII - Rua Victório Antônio Bergamo.
VIII - Rua Vivaldo Lauro Langhi.
Art. 4º. As ruas abaixo indicadas localizadas no Jardim dos Pioneiros
passam a serem oficializadas conforme segue:
I - Rua Américo Holpert.
II - Avenida Chapéu de Couro.
III - Rua Isabel Lima dos Santos Cruz.
IV - Rua Isoldino Ferreira de Almeida.
V - Rua João Pereira de Sousa.
VI - Rua José Fabiano.
VII - Rua José dos Santos Pereira.
VIII - Rua Nagib Mikhail.
IX - Rua Salvador Zinezzi.
X - Rua Zeferino Pereira.
Art. 5º. As ruas abaixo indicadas localizadas no Village Lagoinha
passam a serem oficializadas conforme segue:
I - Rua Irani Guirado Suckow.
II - Rua Isaura dos Reis Assis.
III - Rua Isabel Schneidewind.
IV - Rua José Carlos de Sousa Rodrigues.
V - Rua Tiago Amaral do Nascimento.
VI - Rua Verter Lopes Branco.
VII - Rua Antônia Ferreira Lima.
VIII - Rua Raul Luís Vaz.
IX - Rua Manuel Rodrigues dos Santos.
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Art. 6º. A rua localizada na Vila São José/Jardim Tropical dentro da
Quadra 147F passa a ser oficializada rua Adélcio Pego da Silva.
Art. 7º. A rua localizada na Vila Natal passa a ser oficializada rua
Antônio Marcos da Costa.
Art. 8º. A rua localizada na Vila Boa Vista passa a ser oficializada rua
Casimiro de Abreu.
Art. 9º. A rua localizada na Vila Centenário passa a ser oficializada rua
Emídio de Lima Pais.
Art. 10. A rua localizada na Fepasa passa a ser oficializada rua Oscar
Pelegrini.
Art. 11. A rua localizada com início na avenidaTibiriçá, nas
proximidades do aeroporto, em direção a SP270, passa a ser oficializada rua São
Paulo Mato Grosso.
Art. 12. A estrada municipal localizada com início do lado direito da
Rodovia SP270, no sentido Caiuá/Epitácio, entre a divisa com Caiuá e o
perímetro urbano de Epitácio, na zona rural, passa a ser oficializada Estrada
Municipal Okada.
Art. 13. A praça localizada na Vila Martins passa a ser oficializada
praça Alexandre Rodrigues de Sousa.
Art. 14. A praça localizada na Vila Santa Rosa passa a ser oficializada
praça Almirante Tamandaré.
Art. 15. A praça localizada no Jardim Aimará passa a ser oficializada
praça da Bíblia.
Art. 16. A praça localizada na Vila Palmira passa a ser oficializada
praça Chapéu de Couro.
Art. 17. A praça localizada no Centro passa a ser oficializada praça da
Criança.
Art. 18. A praça localizada na Vila Presidente Vargas passa a ser
oficializada praça do Cruzeiro.
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Art. 19. As ruas localizadas no Jardim Alto do Mirante I passam a
serem oficializadas conforme segue:
I – Rua Manuel Kotai Costa.
II – Rua Manuel Mendes de Oliveira.
Art. 20. As ruas localizadas na Vila Porto Tibiriçá e Vila Bordon
passam a serem oficializadas conforme segue:
I - Rua Artur Azevedo.
II - Rua Cruz e Sousa.
III - Rua Manuela Borges dos Santos.
IV - Maria dos Anjos Teixeira.
Art. 21. As ruas localizadas no Distrito do Campinal passam a serem
oficializadas conforme segue:
I - Rua Davi Manuel dos Santos.
II - Rua Pedro Makiyama.
III - Rua Valdir Melo da Luz.
Art. 22. Ratifica-se o estabelecido no art. 1º da Lei nº 1.284/88 que
oficializou a rua “Sem denominação” como rua Neusa Correia de Assis Carvalho.
Art. 23. Ratifica-se o estabelecido no inciso IX do art. 1º da Lei nº
1.726/99 que oficializou a rua “Hum”, no Jardim América, como rua Basílio Pereira
do Amaral.
Art. 24. Dá-se nova redação ao inciso III do art. 1º e aos incisos I e III
do art. 2º da Lei nº 1.726/99 que oficializaram:
I - Na vila Palmira, a rua Antônia Kurak Furis.
II - Na vila Presidente Vargas, a rua Odilon Matias Dantas.
III - Na vila Porto Tibiriçá, a rua rua Anteógenes Veloso da Costa.
Art. 25. Dá-se nova redação ao artigo 2º da Lei nº 87/55 para
oficializar-se como Praça Antônio Marinho de Carvalho Filho.
Art. 26. Dá-se nova redação à Lei nº 1.288/88 para oficializar-se como
rua José Vicente de Sousa.
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Art. 27. Dá-se nova redação ao artigo 1º da Lei nº 1.434/93 para
oficializarem-se como:
I – Rua Manuel Ribeiro Filho.
II – Rua Manuel de Sousa Barbeiro.
III – Rua São Luís.
Art. 28. Dá-se nova redação ao artigo 1º da Lei nº 2.355/11 para
oficializar-se como Centro Esportivo de Lazer do Trabalhador “José de Sousa
Barbeiro Neto”.
Art. 29. Complementa-se a Lei nº 1.575/95 referente a denominação
dada a rua Maria Eda Motta Ferraz, cuja biografia da homenageada consta no
Anexo I e passa a fazer parte da Lei nº 1.575/95.
Art. 30. Complementa-se a Lei nº 2.107/07 referente a denominação
dada a Repartição Pública instituída como Unidade Básica de Saúde João Mendes
de Oliveira, cuja biografia do homenageado consta no Anexo I e passa a fazer parte
da Lei nº 2.107/07.
Art. 31. Complementa-se a Lei nº 2.250/09 referente a denominação
dada a travessa Vicentina Rodrigues Martins, cuja biografia da homenageada consta
no Anexo I e passa a fazer parte da Lei nº 2.250/09.
Art. 32. As biografias dos homenageados seguem no Anexo I, que fica
fazendo parte integrante desta lei e no que couber das Leis nº 1.575/95, 2.107/07 e
2.250/09.
Art. 33. Caberá ao Departamento Municipal de Trânsito, no prazo de
120 (cento e vinte) dias, substituir e colocar as placas indicativas das vias, logradouros
e partição pública constantes desta lei, contados as data de sua vigência.
Art. 34. A Divisão Municipal de Cadastro tomará as providências
necessárias para atualização cadastral das vias, logradouros e partição pública na
forma constante desta lei, além de comunicar aos órgãos interessados, tais como:
Correios, Serviço de Registro de Imóveis, Caiuá Serviço de Eletricidade, Companhia
de Saneamento Básico – SABESP, Telefônica, Associação Comercial e Industrial –
ACIPE e etc.
Art. 35. As despesas com a execução desta lei correrão por conta de
dotação orçamentária própria, suplementadas se necessário.
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Art. 36. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Estância Turística de Presidente Epitácio, 14 de outubro de 2011.
JOSÉ ANTONIO FURLAN
Prefeito Municipal
Registrada na Prefeitura Municipal na data supra.
MARLAN DE MELO
Secretário de Administração
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ANEXO I
BIOGRAFIAS E HISTÓRICOS
Adélcio Pego da Silva
Nascido em 21/6/50 na cidade de Paulicéia (SP) era filho de José Pego da Silva e Terezinha
Braga as Silva. Solteiro, estudou até a quarta série em Epitácio. Pedreiro e motorista
autônomo faleceu em 15/02/1996, sendo sepultado no Horto da Igualdade.
Alexandre Rodrigues de Sousa
Alexandre Rodrigues de Sousa nasceu em 24/4/1932 na cidade de Casa Nova (BA). Era filho
de José Rodrigues de Sousa e Regina Abade de Sousa. Por volta de 1946 veio a Epitácio,
morando no Tibiriçá e cortando lenha para a Bacia do Prata. Posteriormente tornou-se guarda
do campo de aviação e em seguida foi funcionário público municipal. Casado com Tânia de
Aguiar Sousa teve os filhos Carlos Augusto, Carla Cristina e Carlos Alessandro. Gostava de
futebol, passear, baile e festas. Foi vereador. Faleceu em 4/8/1984.
Almirante Tamandaré
Joaquim Marques Lisboa Tamandaré nasceu em 13/02/1807 na cidade de Rio Grande (RS) e
faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de março de 1897. Militar da Marinha, almirante, participou
da Guerra da Independência na Bahia, da Confederação do Equador combatendo os
republicanos, da Guerra contra Rosas e da repressão às revoltas ocorridas durante o período
regencial: a Cabanagem, Sabinada, Farroupilha, Balaiada, Praieira e da Guerra do Paraguai, e
nesta comandou as forças navais no Prata, em apoio às batalhas de Passo da Pátria, Curuzu e
Curupaiti. Foi escolhido como o patrono da Marinha de Guerra do Brasil. Faleceu em
20/3/1897 na cidade do Rio de janeiro.
Américo Holpert
Américo Holpert nasceu em 5/01/1934 na Colônia Arpad em Presidente Epitácio. Filho de
Estevan Holpert e Catarina Morvay Holpert casou-se em 6/10/1957 com Dulce de Souza
Moura Holpert, com quem teve os filhos Lilian, Américo e Audemir, além de sete netos.
Trabalhou no Estaleiro de Estevan no transporte de toras da esplanada até as serrarias. Em um
período, foi para Santos (SP), trabalhar como autônomo. Retornando a Epitácio em 1974, teve
por aproximadamente 11 anos o posto de gasolina Ipiranga. Foi para Cuiabá (MT) por um ano
e meio, retornando a Epitácio para trabalhar na Prefeitura. Depois abriu a firma Cimentão.
Católico, faleceu em 20/02/1993, sendo enterrado no Horto da Igualdade.
Anteógenes Veloso da Costa
Anteógenes Veloso da Costa era filho de João Batista da Costa e Amantina Veloso da Costa,
nascido em 11/02/1928 na cidade de Maceió capital das Alagoas. Sentia-se como um carioca
legítimo, pois foi criado na cidade do Rio de Janeiro desde os seus quatro meses de vida.
“Veloso Sete”, como ficou popularmente conhecido, chegou em Epitácio no ano de 1961,
vindo da capital carioca, para trabalhar no Serviço de Navegação da Bacia do Prata, no Porto
Tibiriçá. Era condutor motorista da Marinha Mercante do Brasil. Trabalhando nesta atividade
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conquistou sua aposentadoria. Carnavalesco por excelência, já em 1962 “Veloso Sete”,
fundou a primeira escola de samba da cidade, junto com o professor Hermes Martins.
Torcedor fanático da Portela, Veloso junto com sambistas epitacianos, ajudou a formar o
Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Ribeira. Casado pela segunda vez, com dona
Irlanda Rodrigues Luís da Costa, teve três filhas: Valéria, Adriana e Andreia. Pessoa popular
na cidade destacou-se como massagista do ex-time Beira Rio, carnavalesco, participante ativo
da vida política da cidade, e por último tornou-se animador de festas natalinas na condição de
“Papai Noel”. Está sepultado no Horto da Igualdade.
Antônia Ferreira Lima
Antonia Ferreira Lima nasceu no estado do Ceará, na cidade de Mombaça, em 14/12/1934.
Filha de Joaquim Ferreira Lima e de dona Cipriana Maria de Oliveira, chegou a Presidente
Epitácio em 1955, vindo do seu estado natal, em busca de novas oportunidades de vida, pois a
seca e fome, tomavam conta daquela região naquela época, o que fazia aumentar em muito o
número de imigrantes em direção ao sul do país. Casada com o taxista Aluízio Ferreira Lima
teve três filhos: José Aparecido, Vera e Lucineide e três netos. Dona Antonia, além de dona
de casa, tornou-se uma líder evangélica de sua congregação a Igreja Evangélica O Brasil Para
Cristo, sempre proferindo palestras, seja em Epitácio ou nas cidades vizinhas. Tinha como
meta “a evangelização das pessoas que não tinham o conhecimento da palavra”, como dizia.
Ajudando na parte administrativa da igreja, dona Antonia era costureira e também dedicava
suas horas de folga ao trabalho de assistência social para pessoas idosas e enfermas. Um
enfarto do miocárdio tirou a vida de dona Antonia, aos 61 anos, no dia 14/9/1996, exatamente
no momento em que era inaugurada a rodoviária local, estando sepultada no Horto da
Igualdade.
Antônia Kurak Furis
Antonia Kurak Furis nasceu em 28/10/1924 na Romênia. Eram seus pais João Kurak e Maria
Garzi. Desde que chegou a Epitácio, morou na Colônia Arpad e suas atividades eram cuidar
da terra e da família. Casou-se com Carlos Furis, tendo três filhos: Paulo, Antônio e Carlos,
além de quatro netos. Católica praticante, preocupava-se com as crianças pobres a quem
procurava assistir. Faleceu em 21/8/1995 de neoplasia maligna. Foi sepultada no Horto da
Igualdade.
Antônio Marcos da Costa
Antônio Marcos da Costa nasceu em 7/6/1968 na cidade de Presidente Epitácio. Eram seus
pais Antônio Paulo da Costa e Dair Silva da Costa. Estudou até a 8ª série. Funcionário público
contratado fazia parte dos jovens que trabalhavam com Ademar Dassie. Era segurança,
motorista e executava atividades diversas. Gostava de pescar, e no período da Semana Santa
ajudava na distribuição de peixes e no Natal, juntamente com outros companheiros, vestia-se
de Papai Noel para ajudar na entrega de presentes. Era muito querido entre os amigos. Faleceu
em 18/11/1989 e seu corpo foi enterrado no Horto da Igualdade de Presidente Epitácio
Antônio Marinho de Carvalho Filho
Antônio Marinho de Carvalho Filho nasceu em 1882 na cidade de Ceará-Mirim (RN). Muito
cedo partiu para o extremo norte e viveu por 17 anos em Belém (PA). Rumou para o Rio de
Janeiro (RJ) e depois para o estado de S.Paulo. Engajou-se na Empresa José Giorgi, vindo
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parar em Piquerobi (SP). Ali ouve falar no “Perobal” (atual Venceslau (SP)), onde veio a
fixar-se. Foi prefeito de Venceslau (SP) no período de 1938 a 1941 e pela segunda vez em
1947. Residiu em Caiuá (SP). Lutou pela autonomia político-administrativa de Presidente
Epitácio, vindo a ser seu primeiro prefeito em 1949. Nessa ocasião mudou-se para de
Presidente Epitácio. No dia 27/3/1951 morreu em desastre de avião acontecido em Epitácio.
Artur Azevedo
Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo, nascido em 1855, foi dramaturgo, jornalista e
escritor, destacando-se como autor teatral com mais de 70 peças abrangendo todos os gêneros,
tendo como característica a crítica à sociedade brasileira do século 19. Faleceu em 1908.
Basílio Pereira do Amaral
Basílio Pereira do Amaral nasceu em 14/10/1913 na cidade de Teodoro Sampaio (BA), perto
de Ilhéus (BA). Foi policial em Andradina (SP), até por volta dos anos 50, quando se mudou
para Epitácio. Trabalhava na agricultura como arrendatário. Tinha a colaboração da família
nas atividades da roça. Casado com Felícia Pereira de Aquina teve os filhos Izaias, Maria,
Jaime, Luzia, Jorgina e José. Seu passatempo, quando dava, era a caça. Faleceu em 9/4/1974,
sendo sepultado no Horto da Igualdade.
Casimiro de Abreu
Casimiro de Abreu nasceu em Indaiaçu, São João da Barra (RJ), em 1839. Cursou as
primeiras letras em Nova Friburgo, trabalhando posteriormente em casa comercial.
Frequentador de rodas boêmias conviveu com artistas. Quando ficou doente, foi enviado a
Portugal, onde escreveu a peça dramática Camões e Jaú. Publicou o livro de versos
Primaveras. Vitimado pela tuberculose, veio a falecer antes dos 22 anos de idade, em 1860.
Chapéu de Couro
A respeito de Raimundo Gomes dos Santos – Chapéu de Couro - encarte do Jornal Especial
da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo, revela que
Presidente Epitácio guarda em seu cartório de Registro Civil uma preciosidade da atividade
cartorária do Estado. Nessa serventia está o assento de nascimento de Raimundo Gomes dos
Santos, popularmente conhecido como “Chapéu de Couro”, considerado por muitos anos
como o homem mais velho do Brasil. “Quase não acreditei quando ele veio fazer o registro de
nascimento. Ele tinha nada menos que 108 anos de idade e acho que precisava deste
documento para dar entrada em alguma papelada nas fazendas da região”, lembra Jamile
Kariche Noronha. (p. 8)
Conforme recorda a Oficiala, Chapéu de Couro ao fazer seu registro de nascimento trazia
apenas um documento, “uma carta de alforria lavrada em peça de linho”.
Raimundo Gomes dos Santos, popularmente conhecido como Chapéu de Couro, nasceu em
23 de setembro de 1860 na cidade de Diamantino (MG). Era filho de José Gomes dos Santos
e Flausina Gomes dos Santos, ambos originários de Angola-África. Com três anos de idade
foi para a fazenda de João Floriano, onde ficou até 1888, com a libertação dos escravos. Teve
sua carta de alforria lavrada em peça de linho. Morou em Ribeirão Preto (SP), trabalhando na
Fazenda Onorias, da família Junqueira. Mudou-se para Barretos (SP), depois Bauru (SP),
retornando a Barretos, num período de 40 anos. Casou-se com Encarnação Rodrigues e dizia
ter tido nove filhos. Enviuvou e casou-se com Henriqueta Rodrigues, em casamento de
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conveniência, pois precisava de alguém para cuidar de seus filhos. Deste casamento teve
quatro filhos. Falecendo esta, casou-se com Júlia Alves dos Santos e teve seis filhos. Em 1931
mudou-se para Epitácio. Teve terras, mas perdeu-as. Trabalhou transportando madeira por
terra e água. Fez roçados e plantios, além de criar animais para sua subsistência. Era valente e
não tinha medo de nada. As crianças gostavam dele. Andava sempre com seu inseparável
chapéu de couro. Em 1988, centenário da abolição, Chapéu de Couro foi escolhido pelo
Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra, como símbolo do cartaz
da Campanha de Comemoração dos 100 anos da Abolição. Foi homenageado, ainda em vida,
com seu nome sendo dado a uma praça e a avenida em Presidente Epitácio. Tornou-se tema
do samba enredo de escola de samba de Epitácio. Dorinda Barbeiro Assad, em depoimento
pessoal, conta que seu pai, Manuel de Sousa Barbeiro começou a formar a Fazenda Lagoinha
em 1929 e que nessa época Chapéu de Couro já trabalhava como carreiro no transporte de
madeira da mata até a Estrada de Ferro Sorocabana - EFS -. Ainda segundo dona Dorinda, seu
pai várias vezes lhe contou que naqueles tempos “enquanto os outros carreiros faziam uma
viagem, Chapéu de Couro fazia duas, e que ele já aparentava ter idade avançada”. Faleceu em
21/9/1994, dois dias antes de completar 134 anos de idade. Foi sepultado no Horto da
Igualdade.
Cruz e Sousa
João da Cruz e Sousa, poeta simbolista, nasceu em Florianópolis (SC), filho de escravos, em
1861. Educado como filho pelos patrões, habituou-se ao luxo e à riqueza. Estudou no Liceu
Catarinense, de renome internacional. Não sentia, nessa época, qualquer preconceito racial.
Com a morte de seus protetores, teve que lutar pela subsistência, inicialmente lecionando e
depois como Promotor Público. Casou com Gavita em 1893 e teve quatro filhos. Entre suas
obras destacam-se Missal e Faróis. Faleceu de tuberculose em 1898.
Davi Manuel dos Santos
Davi Manuel dos Santos nasceu em Serrita - PE em 17/5/1906, filho de Manuel Antônio dos
Santos e Antônia Ana de Jesus. Até 1946 morou em Serrita, exercendo a atividade de
lavrador. Em 1923 casou-se com Rosa Maria da Paz e teve os filhos Maria Rosa, Ivanira,
Elisabeth, Antônio, Neuza, Otávio, José, Maria Aldenice, Luiza e João. Em 1946, com a
mulher e os filhos Maria Rosa, Ivanira, Elisabeth, Antônio e Neuza, mudou-se para Presidente
Epitácio indo morar na região do Campinal, onde continuou a trabalhar como lavrador, até se
aposentar. Mas mesmo já aposentado não abandonou totalmente a lavoura até o dia que
morreu. Gostava de conversar e contar piadas tanto em reuniões com amigos como com os
filhos. Era pessoa considerada muito divertida e de conversa agradável. Faleceu aos 93 anos
de idade, em 17/01/2000, tendo seu corpo sepultado no cemitério Horto da Igualdade de
Presidente Epitácio.
Emídio de Lima Pais
Emídio de Lima Pais nasceu na cidade de Pouso Alto (MG), em 12/8/1901. Eram seus pais
Pedro de Lima Pais e Maria Gabriela Guimarães. Casou-se, em Santo Anastácio (SP) no ano
de 1928, com Maria Lopes. Mudou-se para Epitácio em 1935, onde teve a Pensão Mato
Grosso, na rua São Paulo. Depois teve um bar. Foi, também, um dos primeiros charreteiros da
cidade. Teve os filhos Pedro, Dirce, Conceição, Maria, Apparecida, Eurídice, João, Helena e
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Sebastião. Faleceu em 30/01/1974 de enfarto do miocárdio. Está enterrado no Horto da
Igualdade.
Gaudêncio Gomes Ferreira
Galdêncio Gomes Ferreira nasceu no dia 16/9/1939 em Presidente Venceslau e era filho de
Manuel Gomes Ferreira e Amélia Fagundes Ferreira. Com 16 anos mudou-se de Venceslau
para Mariápolis (SP), trabalhando em Flórida Paulista, onde conheceu Isaura de Freitas
Marques, com quem se casou em 1960, tendo os filhos Nilton, Mônica e André. O filho
Nilton nasceu em Londrina (PR). De Londrina, Ferreira mudou-se para Presidente Epitácio
em 1963 onde trabalhou nas serrarias dos Guímaros e da Somaco. Em seguida foi trabalhar na
Navegação Mecca S/A. Saindo da Mecca Exerceu a função de gerente Comércio e Navegação
Alto Paraná Ltda, depois denominada Nav-Tur Navegação e Turismo Ltda por 15 anos. Com
a ida do navio Epitácio Pessoa para Barra Bonita (SP) Ferreira passou a trabalhar no escritório
da Prefeitura Municipal de Presidente Epitácio onde permaneceu por quatro anos, até seu
falecimento em 28/01/1989. Seu corpo encontra-se sepultado no Horto da Igualdade.
Iassumi Miyasaki
Iassumi Miyasaki nasceu em 25/10/1926 na cidade de Ibirá (SP). Era filho de Yassukiti
Miyasaki e Shio Miyasaki. Veio a Epitácio em janeiro de 1956 e montou máquina de
beneficiar arroz na rua Antônio Marinho nº 8-85. Depois, em 1963 passou a ter comércio de
materiais de construção. Casado com Margarida Matsue Miyasaki teve os filhos: Marina,
Salvador, Eide, Eika, Haito, Aiko e Edna. Deixou 16 netos. Gostava de beisebol, e quando
jovem praticou atletismo. Era budista. Morreu no dia 20/5/1987 de ataque cardíaco. Foi
sepultado no Horto da Igualdade.
Irani Guirado Suckow
Paulista de Igarapava, nascida em 24/9/1930, Irani Guirado Suckow era filha de Francisco
Guirado e Rosa Gonçalves Sanches. Antes de se casar, morava em Santo Anastácio (SP),
onde dava aulas de datilografia, cantava no coral da igreja e era “Filha de Maria”, além de,
entre outras atividades, dar aulas de catecismo. Estudou até a quarta série do ensino
fundamental, casou-se e morou durante algum tempo em São Paulo. Veio para Presidente
Epitácio em 27/12/1955. Durante o período de 1964/90, foi comerciante trabalhando junto
com o marido em sua mercearia, somente deixando esta atividade quando se aposentou. Tinha
também como compromisso cuidar do lar junto ao marido e filhos. Casada com o artesão
Gustavo Adolfo Suckow, teve quatro filhos; Elsie, Guaracy, Suely e Silvia de Cássia. Ao
falecer deixou oito netos e seis bisnetos. Gostava muito de cultivar jardim e criar pássaros ao
ar livre no pomar. Católica praticante e artesã gostava do trabalho de colagem e pintura em
cerâmica. Era co-autora de todas as peças entalhadas por seu marido (todo trabalho de
acabamento era executado por Irani). Foi integrante dos artesãos da Casa do Artesão local,
fazendo parte de sua primeira diretoria. Irani faleceu em 23/11/1997, vítima de Câncer,
estando sepultada no Cemitério da Grande Planície no município de Praia Grande SP.
Isabel Lima dos Santos Cruz
Isabel Lima dos Santos Cruz nasceu em 18/8/1932 na cidade de Teófilo Otoni (MG). Era filha
de Manuel Clemente de Lima e Maria Antonia Ferreira. Criada em Monte Claro (MG). Aos
nove anos de idade perdeu a mãe e o pai desapareceu após seguir com um grupo armado que
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JOIA RIBEIRINHA
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estava tentando prender Lampião. Assim, foi para o Rio de Janeiro (RJ) a procura de seu
único irmão, do qual soube estar em Presidente Epitácio (SP). Trabalhou como empregada
doméstica e ainda jovem veio para Epitácio, hospedando-se na pensão de Mãe Leopoldina, na
vila Tibiriçá. Não encontrando seu irmão, estando acompanhada de seu filho Nilson Jorge,
conheceu Rafael Cruz, com quem se casou, tendo os filhos Daltair, Gilson, Leopoldina,
Rafael, João Evangelista, Isabel Cristina e Vasti Viviam, tendo oito netos e duas bisnetas.
Isabel era do lar, mas destacou-se como doceira e verdureira, além de evangelizadora na sua
religião, sendo da congregação das Testemunhas de Jeová de Epitácio. Morou
aproximadamente 20 anos na vila Maria, ajudando carentes. Gostava de todos os assuntos
políticos. Faleceu no dia em que completava 60 anos, ou seja, 18/8/1992 por insuficiência
respiratória aguda. Foi sepultada em Tremembé (SP).
Isabel Schneidewind
Isabel Schneidewind nasceu em 23/10/1920, na cidade de paulista de Terra Roxa. Filha de
Nicola Condolucci e Catarina Condolucci. Morou na cidade de Caiuá (SP), antes de vir para
Presidente Epitácio. Humilde e trabalhadora sempre esteve ao lado do marido Otto
Schneidewind, lutando para manter a família. Após seu casamento no ano de 1938, o casal
mudou-se para Epitácio. Por um período de aproximadamente 20 anos trabalharam sua
pequena empresa no ramo de padaria, bar e pensão Paulista depois propriedade do senhor José
Pereira Neto. Após este período, dona Isabel, já na condição de viúva, passou a viver da renda
do aluguel de alguns imóveis de sua propriedade, renda esta que servia para pagar os estudos
de seus filhos Roberto e Otto Júnior. Dona Isabel viu seu filho Roberto ser eleito prefeito de
Presidente Epitácio no início da década de 1970, e sua nora Alda Schneidewind vereadora nos
anos 90. Mulher de fibra e consciente de suas obrigações tinha como hobby predileto pescar e
cuidar dos seus seis netos. Dona Isabel, como era conhecida, faleceu aos 77 anos, vítima do
mal de Alzheimer, estando sepultada no Horto da Igualdade.
Isaura dos Reis Assis
Isaura dos Reis Assis, paulista, nascida na cidade de Assis em 20/12/1919, filha de José
Maurício dos Reis e Maria Luíza Nogueira dos Reis, ficou órfã logo aos nove anos, tendo sido
criada pelos tios que residiam em um sítio em sua terra natal. Veio para Presidente Epitácio
nos idos de 1945, residindo na rua Curitiba quadra um. Dona de casa e mulher determinada a
vencer na vida, casada desde 1935 com Joaquim Martins de Assis, com quem teve sete filhos,
Izaias, Aparecido, Paulo, Dirce, Nilva, Jair e Dalva. Casou-se pela segunda vez e assumiu
mais três filhos: José Carlos, João Roberto e Eva. Quando faleceu, Dona Isaura deixou 28
netos e cinco bisnetos. Tinha como compromisso o serviço de benzer as crianças e fazer
simpatias e remédios caseiros para bronquite. Tinha fama de ser uma boa benzedeira e de
curar crianças com bronquite. Faleceu no dia 7/3/1992, aos 73 anos, de insuficiência
respiratória, estando sepultada no Horto da Igualdade.
Isoldino Ferreira de Almeida
Isoldino Ferreira de Almeida nasceu em 20/01/1906 na cidade de Santa Cruz do Rio Pardo
(SP). Era filho de José de Almeida e Maria Júlia de Almeida. Veio para Presidente Epitácio
por volta de 1921 para trabalhar na Estrada de Ferro Sorocabana, quando esta prolongou a
estrada de ferro da cidade de Indiana até as margens do rio Paraná. Casou-se em 1928 com
Rufina Lopes Ferreira com quem teve sete filhos: Emília, Dirceu, Nedi, Rui, Edson, João e
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Zelma. Ficou viúvo em 1950. Em 1952 casou-se com Virgínia Dias de Melo Ferreira com
quem teve cinco filhos: Ivo, Neusa, Cassimiro, Nadir e Pedro. Deixou 37 netos e 21 bisnetos.
Após trabalhar na Estrada de Ferro Sorocabana, estabeleceu-se no ramo de padaria e comércio
de secos e molhados. Posteriormente vendeu esse comércio e adquiriu uma fazenda às
margens do rio Paraná, em Mato Grosso, hoje Mato Grosso do Sul, nas proximidades do lugar
conhecido como Orelha de Onça (em frente ao cais do porto). Aí exerceu atividade no ramo
de olaria e pesca profissional. Dedicou-se, também à atividade pecuária leiteira. Realizou o
loteamento de seu sítio que ficava entre a vila Maria e a Faculdade CESPE. Foi pecuarista e
industrial (fábrica de farinha de mandioca). Em meados de 1966 voltou a ser comerciante, no
ramo de autopeças (novas e usadas) em Epitácio. Faleceu em 4/02/1970 de doença cardíaca.
Foi sepultado no Horto da Igualdade.
Janete Carvalho Noronha
Janete Carvalho Noronha nasceu em 25/11/1931 na cidade de Santo Anastácio (SP). Eram
seus pais Agenor Noronha e Iracema Carvalho de Noronha. Estudou em Botucatu (SP), vindo
a casar-se com Luís Oliva Leite, com quem teve os filhos Iracema e Mário. Era professora de
ciências no Colégio Antônio Carvalho Leitão. Casou-se em segundas núpcias com Alceu
Xavier de Barros. Gostava de ler. Era católica praticante. Faleceu em 17/01/1990, de câncer,
sendo sepultada no Horto da Igualdade.
João Pereira de Sousa
João Pereira de Sousa (conhecido por João Sapateiro) nasceu em 15/10/1899 em Floresta
(PE). Era filho de Pedro Pereira de Sousa e Águeda da Conceição. Em 1939 veio a Epitácio
para trabalhar como sapateiro. Casado com Vicência Pereira de Sousa teve as filhas Maria
Alzira e Terezinha, além de oito netos. Gostava de política e era muito brincalhão. Faleceu em
13/6/1963 de aneurisma, sendo sepultado no Horto da Igualdade.
Joaquim Coelho Pinto
Joaquim Coelho Pinto nasceu em 23/02/1904 na cidade de Angra dos Reis (RJ). Era filho de
Laurindo Coelho Pinto e Maria Rosa do Nascimento. Casou-se em Mirassol (SP) com
Augusta Bergamo em 24/12/1925. Passou por várias cidades de São Paulo, até chegar a
Epitácio em 1949, vindo a trabalhar no ramo de extração e beneficiamento de madeira,
possuindo a serraria São Judas Tadeu, que se situava na avenida Presidente Vargas quadra
nove. Teve os filhos Agostinho, Geraldo, Maria Aparecida, José, Laerte, Laurindo, Oswaldo e
Mário, além de 26 netos e 44 bisnetos. Era católico praticante e toda sua vida trabalhou no
ramo madeireiro. Faleceu em 23/10/1989 de acidente vascular cerebral, sendo sepultado no
Horto da Igualdade.
José Carlos de Sousa Rodrigues
José Carlos de Sousa Rodrigues - Zé Carlão da Cesp - era filho de Geraldo Rodrigues
Aparecido e Nazaré de Sousa Rodrigues, nasceu em Bauru no dia 24/7/1949. Residiu em
Bauru até mudar-se para Presidente Epitácio em março de 1979. Aqui chegando, como
funcionário da Cesp, trabalhou no projeto Lagoa São Paulo e na formação das Agrovilas,
reassentando famílias ribeirinhas e no desmatamento, para formação do futuro “lago”. Casou-
se em 1980 com Edith Mello. Nos últimos tempos de sua vida passou a exercer atividades na
área jurídica da Cesp. Tinha como hobby curtir a paisagem a partir da margem do rio Paraná.
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Reunir-se com amigos para ter um bom bate papo era outra de suas alegrias. Faleceu de
insuficiência renal no dia 1º/11/1998, sendo seu corpo sepultado no Horto da Igualdade em
Presidente Epitácio.
José Fabiano
José Fabiano nasceu em 20/8/1899 na cidade de Araraquara (SP). Era filho de Jacinto Fabiano
e Maria Cirina Fabiano. Casou-se com Maria José Silva Fabiano, com quem teve o filho
Celso. Veio a Epitácio no final de 1932. Era policial militar. Foi funcionário da Serraria
Guanabara e depois dos Irmãos Mellado, até aposentar-se. Foi também suplente de delegado.
Era católico. Faleceu em 13/5/1989, sendo sepultado no Horto da Igualdade.
José dos Santos Pereira
José dos Santos Pereira - Zuza alfaiate - filho de Manuel dos Santos e Antonia Cerqueira
Santos, nasceu em Carinhanha (BA) dia 25/3/1906. Tornou-se alfaiate em sua cidade natal,
onde se casou com Maria Pereira Aguiar, tendo os filhos Otacília, Manoel, Antônio,
Raimundo, Geraldo, Nair e Izaias. Após o falecimento de sua mulher, casou-se com Ana de
Sousa Costa e teve os filhos Maria Helena, Ari, Luiz Carlos, Célio, Lúcia, Elizabeth, Juraciy e
Iran. Em 1952 muda-se para Presidente Epitácio com Ana e os filhos Raimundo, Geraldo,
Nair, Izaias, Maria Helena e Luiz. Em Epitácio continua a exercer a atividade de alfaiate.
Sempre interessado pela vida política acompanhava os acontecimentos da cidade. Dedicava-se
à vida familiar. Faleceu dia 10/10/1974, sendo seu corpo sepultado no Horto da Igualdade.
José Vicente de Sousa
José Vicente de Sousa nasceu em 21/4/1917 na cidade de Patrocínio (PI). Era filho de Miguel
Carvalho de Sousa e Maria Joaquina do Espírito Santo. Conhecido como Piauí, veio a
Epitácio em meados de 1939, trabalhando embarcado, como piloto autônomo, no porto de
areia de Alberto Pinto. Casou-se em 6/9/1947 com Lourdes Gomes de Sousa, com quem teve
os filhos Sebastião Vicente, Claudete, Cleusa e Sérgio; cinco netos e quatro bisnetos. Pessoa
de iniciativa passou a trabalhar por conta própria na compra e venda de madeira e cereais em
Guaíra e Presidente Epitácio. Devido a complicações originadas do diabetes que sofria,
faleceu em 7/3/1973, sendo sepultado no Horto da Igualdade.
Manuel Kotai Costa
Manuel Kotai Costa nasceu em 23/02/1947, na cidade de Marabá Paulista. Formou-se pelo
Colégio Comercial de Presidente Epitácio e depois pela Faculdade de Direito de São Carlos.
Foi integrante da primeira banda de Presidente Epitácio, ensaiando fanfarras de várias
cidades. Foi incentivador da fundação de campo de futebol para veteranos, tendo sido,
também, técnico de futebol de salão e campeão diversas vezes. Sua paixão era o futebol.
Casou-se com Dalva Veloso Ascêncio Costa, com quem teve Karlesso, Keila e Katiúscia.
Faleceu em 7/4/1984.
Manuel Mendes de Oliveira
Manuel Mendes de Oliveira nasceu em 1896 na cidade de Malhada (BA). Era filho de Ana
Mendes de Sousa. Veio a Epitácio em 1934 para trabalhar como carpinteiro nas construções
de casas no Porto Tibiriçá, para a Companhia de Viação São Paulo Mato Grosso. Veio já
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casado com Henriqueta Mendes de Oliveira, tendo os filhos Valdebides e Enedith. Faleceu em
junho de 1956, sendo sepultado no Horto da Igualdade.
Manuel Ribeiro Filho
Manuel Ribeiro Filho nasceu em 15/5/1918 na cidade de Penápolis (SP). Era filho de Manuel
Ribeiro e Laureana Romeiro. Casado com Joana Montanher teve quatro filhos: Bivaldo,
Ariovaldo, Valderes e Rosemari. Era um artista nato e seu hobby era tocar violino em
serenatas. Chegou a Epitácio na década de 1930, para trabalhar na construção da Serraria
Sobrasil. Exímio carpinteiro, com espírito arrojado, associou-se a seu pai em 1946 e abriu a
Casa Guarani, depois Casa Ribeiro, onde eram vendidos secos e molhados, tecidos,
brinquedos, calçados, ferragens, combustíveis, material de construção, etc. Atendia a qualquer
hora do dia ou da noite. Sua trajetória de sucesso foi interrompida por um derrame cerebral,
que veio a afastá-lo de seu trabalho. No dia 10/6/1957 não resistiu a novo derrame e veio a
falecer. Foi sepultado no Horto da Igualdade.
Manuel Rodrigues dos Santos
Manuel Rodrigues dos Santos, nascido em 20/9/1926 em Manaira, Pernambuco, filho de
Marçal Rodrigues dos Santos e Filomena Barbosa da Silva, era popularmente conhecido na
cidade como “Cícero Carroceiro”. Veio para esta região quando tinha 20 anos, para trabalhar
prestando serviços gerais, em fazendas no município de Presidente Venceslau (SP). Mudou-se
para Presidente Epitácio no ano de 1953, aqui trabalhando como carpinteiro. Dois anos depois
conseguiu comprar uma carroça para executar serviços de pequeno porte, transportando lenha
nas serrarias locais. Ao aposentar-se nessa profissão, depois de muitos anos de trabalho, ele
ainda encontrou forças para montar uma pequena mercearia, que era bastante sortida. Em
1956 casou-se com Francisca da Silva e tiveram 13 filhos; Flávio, Elenice, Maria José, Paulo
Roberto, Francisca, Maria Alice, Eliane, Manoel, Selma, Cristiano, Cássia, Andreia e
Adriane, tendo ainda 21 netos. Tinha como opção de lazer a caça, atividade que abandonou
tão logo a mesma passou a ser considerada ilegal. “Cícero Carroceiro” faleceu aos 71 anos de
idade, vítima de derrame, estando sepultado no Horto da Igualdade.
Manuel de Sousa Barbeiro
Manuel de Sousa Barbeiro nasceu em 25/3/1907 na cidade de Sertãozinho (SP). Era filho de
José de Sousa Barbeiro e Angélica Cazunatti Barbeiro. Estudou em Barretos (SP). Ainda
jovem mudou-se para Quatá (SP). Em 1929, com 21 anos veio a Epitácio. Casado com Maria
Jorge de Sousa tiveram quatro filhos: Dorinda, Haydeê, Maria e José. Manuel de Sousa
Barbeiro foi desbravador e colonizador da Fazenda Lagoinha, então verdadeira mata, pagando
alto preço por isso, ao contrair maleita e febre amarela, além de enfrentamento com animais
perigosos. Esta pertencia a Joaquim Marques Guímaro. Manuel considerava a educação algo
primordial, tanto que encaminhou os quatro filhos para estudar em São Paulo, pois na região
não havia escolas mais avançadas. Na sua época, o ribeirão Caiuazinho era tão límpido e
saudável que tinha até camarão de água doce. Posteriormente montou serraria na Fazenda,
para industrializar a madeira destinada a São Paulo. Faleceu em 15/01/1975, estando
sepultado no Horto da Igualdade.
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Manuela Borges dos Santos
Manuela Borges dos Santos nasceu no dia 19/01/1905 na cidade de Aparecida do Taboado
(MS). Era filha de Daniel Ferreira da Silva e Maria Ferreira da Silva (índia da tribo Xavante).
Na expedição que Francisco Whitaker fez para dar início às obras de construir um porto às
margens do rio Paraná para ligação da estrada São Paulo/Mato Grosso, os pais de Manuela
faziam parte. Mas eles aqui não ficaram. Foram para Mato Grosso do Sul. Manuela retornou
ao estado de São Paulo, viúva, sem filhos, aos 19 anos de idade, indo residir em Santo
Anastácio. Num dos tradicionais piqueniques em Tibiriçá, conheceu seu segundo marido,
Guilherme Borges dos Santos. Após seu casamento, sua primeira atividade em Epitácio foi
hotel e armazém. Prosperaram como comerciantes, mas Guilherme Borges gostava do rio e
então passou a trabalhar embarcado na Cia. Viação São Paulo Mato Grosso, residindo no
Tibiriçá. Ali ela desenvolvia suas atividades políticas e sociais. Durante sua vida cuidou de
soldados doentes, nas duas revoluções: 1924 e 1932. Teve uma filha, Jovelina, a qual morreu
com 17 anos. Manuela lutou pela escola no Tibiriçá, pois antes quem queria estudar tinha que
ir à Colônia Arpad. O Espírito de liderança de Manuela fazia com que sua casa fosse ponto de
encontro de médicos, dentistas e professoras. No campo político queria que todos fossem
alfabetizados para poderem decidir os rumos políticos da cidade. Sua religiosidade sem igual
fez com que, juntamente com Joaquim Martins e Estevan Holpert, fosse erigida a primeira
igreja. Com Armênio Macário Ribeiro batalhou para que viesse, do Rio Grande do Sul, a
imagem de Nossa Senhora dos Navegantes, cuja capela foi construída no Porto XV. Tinha
amigos influentes e sempre ia a São Paulo pedir pelos seus afilhados, mais de 200, dizia ela.
Batizava os pais e depois os filhos. Contava que foi ao enterro de Monteiro Lobato. Muito
culta, politizada, defendia a constituição familiar. Um pedido dela era uma ordem. Ela era
tudo: de assistente de médico a cozinheira e mãe para os sem família. Organizava clubes e
blocos carnavalescos. Levou até Santos (SP) os pracinhas convocados para a Segunda Guerra
e quando estes voltaram, organizou uma festa para recebê-los. Faleceu em 14/9/1970. Está
sepultada no Horto da Igualdade.
Maria dos Anjos Teixeira
Maria dos Anjos Teixeira nasceu em 15/8/1904, na cidade de Barbalha (CE). Era filha de João
Marques Rodrigues e Maria da Conceição Rodrigues. Casou-se com José Ildefonso Teixeira e
teve os filhos Esmeraldo, Flávio, Zoraide, Armando, Carlos Alberto e Adriano. Chegou a
Epitácio em 26/8/1938 onde veio trabalhar plantando na ilha Quero-Quero. Depois se mudou
para o Porto Tibiriçá, exercendo a função de parteira. Deixou nove netos, seis bisnetos e seis
tataranetos. Faleceu em 1/6/1988 de parada cardiorrespiratória. Foi sepultada no Horto da
Igualdade.
Maria Eda Motta Ferraz
Maria Eda Motta Ferraz, mais conhecida como dona Melli, nasceu em 19/1/1905 na cidade de
Rio Brilhante (MT). Era filha de Caetano Malveiro da Motta e Eulália Prate da Motta. Até os
13 anos morou em São Borja (RS), estudando em colégios e aprimorando-se em trabalhos
artísticos e manuais. Casou-se em Rio Brilhante (MT), em 8/12/1921, com Mário Ferraz.
Teve os filhos Clotilde, Oneida, Eloiza, Lourdes, Terezinha, Nadir, Clélia, Nair, Alcebíades,
Sônia, Jurema, Hélio e Alda. Teve 28 netos, 53 bisnetos e 26 tataranetos. Devido ao marido
ser professor, morou no Mato Grosso em fazendas onde permanecia por um ano para
alfabetizar e preparar os alunos para a sequência de seus estudos. Em 1945 mudou-se para
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Presidente Epitácio, onde se estabeleceu com a pensão Santa Terezinha, onde se hospedavam
professores, fazendeiros, peões das comitivas e viajantes, isto até o ano de 1950. Em seguida,
passou a fornecer pastéis e marmitas. Faleceu de insuficiência cardiorrespiratória em
30/10/1992. Foi sepultada no Horto da Igualdade.
Nagib Mikhail
Nagib Mikhail nasceu em 21/4/1921 na cidade de Liksser no Líbano. Veio ao Brasil em 1948,
primeiramente indo trabalhar em Osvaldo Cruz (SP), em loja de tecidos. Chegou em Epitácio
em 1952 e montou a Loja Central, na avenida Presidente Vargas. Casou-se, em 22/6/1968,
com Jurgeti Haddad Mikhail, com quem teve os filhos Edson, Leila, Nelson e Lucia. Tinha
três netos. Faleceu de aneurisma em 28/01/1983, sendo sepultado no Horto da Igualdade.
Neusa Correia de Assis Carvalho
Neusa Correia de Assis Carvalho nasceu em 19/11/1948. Era filha de Osório Correia de Assis
e Ana Rodrigues de Assis. Estudou no Grupo Rural e o ensino médio no Colégio Antônio de
Carvalho Leitão de Epitácio. Em Dracena (SP), graduou-se em Educação Física e Letras.
Lecionou no próprio Colégio em que estudara e no Valdir Romeu. Casou-se em 21/02/1974
com Almir de Carvalho, indo morar em Bilac (SP), passando a dar aulas em Braúna (SP). Era
pessoa que gostava de participar dos desfiles. Levava os alunos para São Paulo em visitas a
museus e ao Ibirapuera. Gostava de dançar e viajar. Era também atleta. Morreu no dia
24/8/1974 em acidente automobilístico no trevo de Lins (SP). Está sepultada no Horto da
Igualdade.
Nidroaldo Morais Marinho
Nidroaldo Morais Marinho, goiano de Santa Rita do Araguaia, nasceu em 24/3/1939. Era
filho de Esmeraldo Marinho e Leontina de Morais Marinho. Casado com Valderez Ana
Ribeiro Marinho teve três filhos: Gustavo, Augusto e Otávio. Ainda moço chegou a
Presidente Epitácio, no final da década de 1950, onde concluiu seus estudos do antigo curso
ginasial e colegial. Formou-se em Administração de Empresas em Tupã (SP). Exerceu várias
atividades profissionais: foi funcionário público na área da educação, criador de aves para
abate, comerciante e como administrador de empresas gerenciou os Postos de Gasolina
Ipiranga e o Posto Centro-Oeste. Foi sócio-fundador do Lions Clube de Presidente Epitácio e
membro da Loja Maçônica São João da Escócia IV. Era membro atuante dos cursos do
Encontro de Casais com Cristo, da igreja católica. Seu hobby ficava entre a conversa com os
amigos, a pescaria, a música, a dança e a leitura. Morreu no dia 8/10/1983 vítima de acidente
durante uma pescaria. Está sepultado no Horto da Igualdade.
Odilon Matias Dantas
Odilon Matias Dantas nasceu em 30/5/1927, na cidade de Barra de Jardim (CE). Nascido e
criado no Sítio da Cida, veio para Epitácio em 1951, para trabalhar no Serviço de Navegação
Bacia do Prata como marinheiro embarcado. Casou-se com Filomena Menezes Dantas no dia
15/9/51. Teve os filhos Maria das Virgens, Luzanira, Laudelina, Luiz, José Abdias, Odilon e
Valdemir, além de 17 netos e três bisnetos. Faleceu de derrame cerebral em 27/8/1991. Foi
sepultado no Horto da Igualdade.
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PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PRESIDENTE EPITÁCIO
ESTADO DE SÃO PAULO PAÇO MUNICIPAL “ERNESTO COSER”
PRAÇA ALMIRANTE TAMANDARÉ, Nº 16-19 – C.N.P.J. 55.293.427/00001-17 FONE/ FAX : (18) 3281-9777 - e-mail: [email protected]
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Okada
Esta estrada recebeu a atual denominação em homenagem à família Okada, cujo patriarca é
Tadao Okada. O clã Okada se ocupa da agricultura em nosso município já faz considerável
tempo. O trabalho dos membros da família iniciou-se com o cultivo de tomate em 1980 e em
1982 o Ministro da Agricultura, em conjunto com o presidente do INCRA conferiu-lhes o
título de Produtor Modelo de 1982, em reconhecimento ao seu desempenho no setor
agropecuário. Da mesma forma, nos anos de 1983 e 1984 voltaram a receber a mesma
honraria. Em 1988 a família Okada foi tema de reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, o
qual em seu suplemento agrícola trouxe como manchete da capa: “Okada, vida melhor no
sítio”. Em 1989 foi o jornal O Imparcial, de Presidente Prudente (SP), a conhecer e divulgar
as técnicas de cultivo empregadas pela família Okada. Em 1995 o jornal O Estado de S.Paulo
volta a trazê-la na capa de seu suplemento agrícola dizendo: “Invento - Agricultor faz sistema
de estufa e de irrigação que se desloca sobre trilhos”. Os Okada investiram pesadamente em
sua fazenda, além da utilização de inventos próprios à agricultura, fato que os habilitou
fornecer seus produtos a empresa multinacional de renome, a partir de 1998.
Oscar Pelegrini
Oscar Pelegrini nasceu em 25/10/1918 na cidade de Santa Cruz do Rio Pardo (SP). Era chefe
de turma da Cia. Elétrica Caiuá. Instalou a rede de energia elétrica em Epitácio, trabalho este
iniciado em dezembro de 1945, sendo a rede inaugurada em 27/7/1946, período em que
permaneceu em Epitácio. Era casado com Maria Caetano Pelegrini. Teve um filho, Antônio
Oscar, além de quatro netas e seis bisnetos. Faleceu em 29/8/1969, sendo sepultado em
Presidente Prudente (SP).
Pedro Makiyama
Pedro Makiyama era paulista natural de Presidente Venceslau, filho de Sosaku Makiyama e
Fuku Makiyama nasceu em 2/01/1930. Na adolescência trabalhou como arrendatário,
juntamente com os seus familiares, na zona rural, nos municípios de Marabá Paulista (SP) e
Presidente Venceslau (SP), mais precisamente na Fazenda Santa Sofia. Em 1953, aos vinte e
três anos, veio para Presidente Epitácio trabalhar como arrendatário na Fazenda Bandeirantes.
Sempre trabalhando na lavoura, casou-se com Toshime Makiyama, em 1960 e deste
casamento nasceram dois filhos: Carlos e Maurício, além de um neto. Seu hobby era criar
abelhas jataí, além de participar das festas da colônia japonesa daquela região. O trabalho
mais destacado de Pedro foi como presidente da diretoria que construiu a igreja São
Sebastião, no distrito do Campinal. Faleceu em 8/5/1996, vítima de câncer de próstata,
estando sepultado no Horto da Igualdade.
Raul Luís Vaz
Raul Luís Vaz nasceu em 7/12/58, em São Paulo, capital, filho de José Gomes Vaz e Leontina
Vaz. Exerceu diversas atividades profissionais, dentre elas, trabalhos de beneficência em prol
de menores abandonados. Em 1969 chegou a Epitácio, exerceu trabalhos diversos como
autônomo, ingressando no serviço público no ano de 1983, na Prefeitura Municipal e além
dos serviços de escriturário, prestava assistência no atendimento de menores no Centro Social
e fazia campanhas de arrecadação de víveres e roupas para aquela entidade, ajudando também
em todas as campanhas beneficentes e de divulgação do município. Como fotógrafo, muito
projetou o município divulgado através de suas fotos, pela imprensa regional. Faleceu em
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JOIA RIBEIRINHA
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1995 com 37 anos de idade vitimado por doença ignorada, sendo sepultado no Horto da
Igualdade.
Salvador Zinezzi
Salvador Zinezzi nasceu em 20/6/1912 na cidade de Ibitinga (SP). Era filho de João Zinezzi e
Henriqueta Carvalho Zinezzi. Chegou a Epitácio em 1924, aos 12 anos, para trabalhar,
inicialmente, como padeiro na padaria e pensão de seu pai, na rua São Paulo. Casou-se com
Ana Maria Garcia Zinezzi em 9/5/1937. Teve os filhos Zuleika, Darcy, Mariza, Salvador,
João, Sandra e Rogério, bem como 16 netos e 15 bisnetos. Gostava de pescar e jogar futebol,
tendo sido goleiro no Esporte Clube Fluvial. Era católico. Outras atividades que lhe davam
prazer eram: mecânica de automóvel, de avião e elétrica. Trabalhou no Serviço de Navegação
da Bacia do Prata durante 35 anos. Exerceu várias funções, como mecânico, motorista e
finalmente como chefe do setor de compras do escritório. Faleceu de câncer em 24/4/1973,
sendo sepultado no Horto da Igualdade.
São Paulo Mato Grosso
O nome “São Paulo Mato Grosso” é homenagem à Companhia de Viação São Paulo Mato
Grosso - CVSPMG, a qual originariamente era denominada Diederichsen e Tibiriçá e que foi
criada para construir uma Estrada Boiadeira ligando São Paulo a Mato Grosso. Graças à
existência dessa empresa é que se deu a fundação de Presidente Epitácio. A empresa possuía
as seguintes as concessões e direitos: concessões obtidas por Francisco Tibiriçá, do estado de
Mato Grosso pela Lei 369 de 19/3/1903; contrato de 15/4/1903 e a concessão obtida do estado
de Mato Grosso por Manuel da Costa Lima pela Lei 345 de 16/4/1902 em contrato de
27/8/1902, adquirida pela firma Diederichsen e Tibiriçá por escritura particular de 5/4/1907.
Concessão do estado de São Paulo pela Lei 754 de 14/11/1900; Lei 913A de 26/7/1904 e
contrato de 6/10/1904. E, ainda, o direito à cobrança de taxas de passagem do gado da
exportação de Mato Grosso, com o encargo de arrecadação dos impostos desse estado. Com a
fundação de Presidente Epitácio ocorrida em 1º/01/1907 por Francisco Whitaker, com a
abertura da Estrada Boiadeira e garantida a travessia do rio Paraná, a CVSPMG prossegue
com suas atividades na região. A CVSPMG, em 1940, tem o controle acionário da adquirido
por Jan Antonin Bata. Quanto à parte referente à navegação, a CVSPMG e a Empresa
Transparaná Limitada foram encampadas pelo governo federal através do Decreto-Lei nº
6.118 de 16/12/1943, incorporando-as ao SNBP – Serviço de Navegação da Bacia do Prata,
autarquia criada pelo Decreto-Lei nº 5.252 de 16/02/1943 no governo do presidente Getúlio
Vargas.
Terêncio Ramos
Terêncio Ramos nasceu em 7/7/1921 na cidade de Avaré (SP). Filho de Evaristo Ramos e
Maria da Conceição Ramos, veio para Epitácio em 1948. Era motorista de caminhão no
transporte de madeira. Foi motorista de táxi. Casado com Alice Batista Ramos em 25/5/1941
teve os filhos Marilena, Neusa e Rosemary, além das filhas adotivas Celestina, Fátima e
Elizabeth. Deixou ainda 13 netos e dois bisnetos. Morreu em 19/02/1990 de acidente de moto
na ponte do ribeirão Caiuá. Foi sepultado no Horto da Igualdade.
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JOIA RIBEIRINHA
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Tiago Amaral do Nascimento
Tiago Luís Cassiano Santos Amaral do Nascimento, nascido no dia 25/7/1978 em Presidente
Epitácio, filho de Sebastião Amaral do Nascimento e Sirla Maria Santos do Nascimento,
morou primeiramente em sua cidade natal, posteriormente muda-se para Cuiabá (MT) junto
com os seus familiares e depois retorna para Presidente Epitácio. Tinha como religião a
Metodista onde foi batizado. Tiago, que era solteiro, sempre se dedicou aos estudos e estava
cursando medicina, na ocasião do seu falecimento. Seu hobby era o esporte (artes marciais),
inclusive foi campeão de “Taekwon-do” em sua categoria no estado de Mato Grosso.
Morreu de acidente rodoviário no dia 25/7/1997, data em que completava 19 anos. Está
sepultado no Horto da Igualdade.
Valdir Melo da Luz
Valdir Melo da Luz nasceu em 23/7/1965 na cidade de Presidente Venceslau (SP). Era filho
de Luís Melo da Luz e Cícera Meireles da Silva. Funcionário público municipal, suas paixões
eram o futebol e jogar “truco”. Do seu primeiro casamento, com Sílvia Maria da Luz, teve os
filhos André e Bruna. Com Vera Lúcia Monteiro dos Santos teve o filho Matheus. Morreu no
dia 14/9/1993 de acidente rodoviário. Foi sepultado no Horto da Igualdade.
Verter Lopes Branco
Verter Lopes Branco nasceu em São Paulo, capital, no dia 17/9/1911, filho de Francisco
Joaquim Branco e Josefa Maria Lopes Branco. Residiu na capital até formar-se no Liceu
Coração de Jesus, em Contabilidade. Jovem recém-formado, Verter mudou-se para a cidade
de Santo Anastácio (SP), de onde transferiu residência para Chaves Lopes, município de
Presidente Venceslau (SP). Em 1946, mudou-se para Presidente Epitácio, na época em que
este era distrito daquele município. Embora solteiro, já se encontrava na condição de
industrial, no ramo de serraria, sendo um dos sócios da Serraria São José, de propriedade dos
irmãos Lopes. Esta serraria, além do seu grande porte, oferecia aos seus trabalhadores casa
para as famílias, formando a Colônia do Lopes, localizada nas proximidades da quadra cinco
da rua Antônio Marinho de Carvalho Filho. Além disso, Verter Lopes era um dos sócios
proprietários do loteamento vila Maria e vila Maria Nova, esta que se tornou uma das maiores
vilas da cidade. Foi proprietário do barco para transportes de madeira Albatroz. Católico,
tinha como hobby a leitura, que o tornou uma pessoa de cultura invejável. Veio a falecer no
dia 24/9/90 de parada cardiocirculatória, estando sepultado no Horto da Igualdade.
Vicentina Rodrigues Martins
Vicentina Rodrigues Martins nasceu na cidade de Jardim (CE) no dia 15/4/1929. Era filha de
José Pajau e Maria Cândida da Conceição. Casada cm Izaias Rodrigues Martins (Gato Preto)
veio para Presidente Epitácio em 1948. Fixou residência na Vila Martins. Ali permaneceu até
seu falecimento. Pessoa de reserva moral inabalável, tornou-se referência naquela
comunidade. Faleceu em 22/8/2006.
Victório Antônio Bergamo
Victório Antônio Bergamo nasceu em 22/9/1909 na cidade de Sales de Oliveira (SP). Era
filho de Victório Bergamo e Maria Tisiotti. Chegou a Piquerobi (SP) em 1929. Foi substituto
de delegado de Polícia por vários anos, bem como proprietário de posto de gasolina e oficina
mecânica em Piquerobi. Casou-se em 26/01/1933 com Albina Dassie Bergamo, com quem
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JOIA RIBEIRINHA
PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE PRESIDENTE EPITÁCIO
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teve os filhos Terezinha, Ivany, Roberto, Verter, Maria Odília, José Luiz, João Vitório e
Sílvio, 18 netos e 12 bisnetos. Em maio de 1962, montou oficina mecânica em Presidente
Epitácio. Seu hobby era dançar e pescar. Era católico. Faleceu em 9/11/1970 de enfarte. Foi
sepultado em Piquerobi.
Vivaldo Lauro Langhi
Vivaldo Lauro Langhi nasceu em 10/4/1936 na cidade de Piquerobi (SP). Era filho de João
Langhi e Cecília Terrengui Langhi. Casado com Nair Pereira de Aguiar Langhi, teve as filhas
Lilian, Leila e Laura. Fez seus estudos iniciais em Tomazina (PR) e depois em Piraí do Sul
(PR). Diplomou-se técnico em contabilidade pela Escola Técnica de Comércio
Pontagrossense, Ponta Grossa (PR) e em 1969 ingressou na faculdade de Direito Instituto
Toledo de Ensino, de Presidente Prudente (SP), tendo cursado até o 3º ano. Sua vida
profissional iniciou-se em Ponta Grossa (PR), em empresa imobiliária. Em março de 1957
veio a Epitácio, assumindo o cargo de contador na firma A. Guímaro & Irmão, até 1960.
Nesse ano foi fundada a Confal - Comércio e Navegação Fluvial Augustus Ltda, onde foi
gerente geral, chefe da contabilidade e procurador. Em 1970 demitiu-se para estabelecer-se
comercialmente no ramo de postos de serviços de derivados do petróleo, instalando a firma
Message & Langhi Ltda. Em 1976 encerrou suas atividades como comerciante e retornou às
funções de contador na Organização Dunga. Foi professor de contabilidade, vereador e
presidente da Câmara. Participou ativamente da instalação do distrito industrial de Presidente
Epitácio. Em julho de 1972 recebeu a visita do ex-vice-presidente da República, Almirante
Augusto Radmaker. Participou, também, da fundação da Loja Maçônica São João da Escócia
IV de Presidente Epitácio. O plenário da Câmara Municipal recebeu seu nome. Faleceu em
6/5/1989 e foi sepultado no Horto da Igualdade.
Zeferino Pereira
Zeferino Pereira nasceu em 26/8/1890 na cidade de Malhada (BA). Era filho de Laureano
Gonçalves e Cassiana Martins Pereira. Era operário e depois funcionário público municipal
em Epitácio. Solteiro. Era pessoa que praticava o bem para com seus semelhantes. Faleceu em
27/3/1974 de aneurisma, sendo sepultado no Horto da Igualdade.