lei nº 08 de 24 de dezembro de 2003.pdf

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Prefeitura Municipal de São Desidério CNPJ 13.655.436/0001-60 Praça Emerson Barbosa nº 01 - Centro - Telefone: (0**77) 3623-2145 CEP 47.820-000 SÃO DESIDÉRIO - BAHIA CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICIPIO DE SÃO DESIDÉRIO. Lei nº 06 de 21.12.2000 Adm. João Barbosa de S. Sobrinho 1

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  • Prefeitura Municipal de So Desidrio CNPJ 13.655.436/0001-60 Praa Emerson Barbosa n 01 - Centro - Telefone: (0**77) 3623-2145 CEP 47.820-000 SO DESIDRIO - BAHIA

    CDIGOTRIBUTRIO DOMUNICIPIO DE

    SO DESIDRIO.

    Lei n 06 de21.12.2000

    Adm. Joo Barbosa de S. Sobrinho

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  • Prefeitura Municipal de So Desidrio CNPJ 13.655.436/0001-60 Praa Emerson Barbosa n 01 - Centro - Telefone: (0**77) 3623-2145 CEP 47.820-000 SO DESIDRIO - BAHIA

    LEI N. 06 DE 21 DE DEZEMBRO DE 2000

    Institui o Cdigo Tributrio e de Rendas do Municpio de SO DESIDRIO, Estado da Bahia.

    O PREFEITO MUNICIPAL DE SO DESIDRIO, ESTADO DA BAHIA. No uso de suas atribuies legais, fao saber que a Cmara Municipal aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

    LIVRO PRIMEIRONORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTRIO

    TTULO IDAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 1 Aplica-se legislao tributria municipal os princpios gerais estabelecidos pela Constituio Federal, Constituio Estadual, Lei Orgnica do Municpio, Leis Complementares e demais disposies de Leis que deva observar.Art. 2 Para os efeitos da legislao tributria municipal, consideram-se pessoas jurdicas: I - as de direito pblico e as de direito privado, sejam quais forem seus fins, nacionalidade ou participantes no capital; II as filiais, sucursais, agncias ou representaes das pessoas jurdicas com sede no exterior; III as sociedades de fato e as firmas individuais.

    TITULO IIDO CADASTRO FISCAL DO MUNICIPIO

    Art. 3 O cadastro fiscal do Municpio compreende: I cadastro imobilirio; II cadastro geral de atividades, que se desdobra em:

    a) cadastro das atividades dos estabelecimentos em geral;b) cadastro simplificado

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    2 O cadastro de atividades tem por finalidade, inscrever, toda pessoa jurdica, firma individual e profissional autnomo que estiver sujeito obrigao tributaria principal ou acessria. 3 O cadastro simplificado tem por finalidade registrar as atividades econmicas de reduzido movimento e que no estejam inscritas no cadastro de atividades, conforme dispuser ato do Poder Executivo. 4 Com base no cadastro fiscal podero ser estruturados cadastros especiais, inclusive de contribuintes cujas atividades se encontrem paralisadas ou que, deixando de funcionar, no providenciaram a baixa de suas atividades. 5 A organizao e o funcionamento do cadastro fiscal sero disciplinados em ato do Poder Executivo.

    TITULO IIIDA INSCRIAO E ALTERAOES NO CADASTRO FISCAL

    Art. 4 Toda pessoa fsica ou jurdica com atividades econmica no municpio, permanente ou temporria, ainda que beneficiada pela imunidade constitucional ou iseno dos tributos e preos pblicos, municipais, fica obrigada a requerer sua inscrio e alteraes no cadastro fiscal do Municpio, de acordo com as formalidades estabelecidas em ato do Poder Executivo. Pargrafo nico. O prazo para inscrio devera sempre preceder ao inicio das atividades e o das alteraes ser de 30 (trinta) dias, a contar do ato ou fato que as motivaram. Art. 5 Far-se- a inscrio e alteraes: I a requerimento do interessado ou seu mandatrio II de oficio, aps expirado o prazo para inscrio ou alteraes dos dados da inscrio, aplicando-se as penalidades de lei. 1 Considera-se inscrito, a titulo precrio, aquele que no obtiver resposta da autoridade administrativa, decorridos 30 (trinta) dias do seu pedido de inscrio, desde que cumpridas todas formalidades exigidas no processo de inscrio.

    TITULO IVDA BAIXA NO CADASTRO FISCAL

    Art. 6 Far-se- a baixa da inscrio no cadastro fiscal do Municpio: I a requerimento do seu mandatrio, obrigatria, quando do encerramento das atividades; II de oficio, nos seguintes casos:

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    a) comprovao da inexistncia de fato gerador da obrigao.b) erro de falsidade na inscrio cadastral;c) duplicidade de inscrio;d) decadncia ou prescrio.

    TITULO VDAS ISENOES MUNICIPAIS

    Art. 7 Compete ao Poder Executivo a iniciativa de leis que especifique as condies e requisitos exigidos para a concesso de isenes ou incentivos fiscais de quaisquer dos tributos de competncia do Municipio. 1 A iseno ou incentivos fiscais sero concedidos a prazo certo. 2 O prazo de concesso no poder ultrapassar a quatro anos, vinculado ao prazo do mandato do Chefe do Poder executivo que a props, exceto nos casos de empresas que venham a se instalar no Municpio, que podero gozar de reduo dos tributos municipais por prazo superior. 3 nenhuma pessoa fsica ou jurdica poder gozar de favor fiscal seno em virtude de lei fundada em razo de ordem publica ou de interesse do Municpio e desde que no esteja em debito com a Fazenda Municipal. 4 Ficam revogadas todas as isenes que no atendam os critrios constantes nesta lei.

    TITULO VIDO PARCELAMENTO DO CREDITO TRIBUTARIO

    Art. 8 permitido o parcelamento do credito tributrio, sempre que ocorrer motivo que o justifique, decorrente de auto de infrao ou de denuncia espontnea. 1 O parcelamento mximo permitido ser de 48 (quarenta e oito) prestaes mensais e sucessivas acrescidos de juros de mora razo de 1% (um por cento) ao ms sendo que o prazo de concesso no poder ultrapassar o termino do perodo do mandato do Chefe do Poder Executivo e o valor de cada parcela no poder ser inferior a 30 (trinta) vezes o valor de UFIR (Unidade fiscal de referencia), salvo nos casos de comprovada incapacidade financeira do contribuinte, onde a autoridade administrativa poder autorizar o parcelamento com valores inferiores ao estipulado. 2 O atraso no pagamento de 3 (trs) prestaes sucessivas obriga a inscrio do debito em divida ativa ou, se nela j se encontra inscrito, sua remessa imediata cobrana judicial. 3 vedada a concesso de parcelamento de debito de tributo retido na fonte.

    TITULO VIIDAS INFRAOES E DAS PENALIDADES

    CAPITULO I

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    DAS INFRAOESArt. 9 Constitui infrao toda ao ou omisso, voluntria ou involuntria, que importe em inobservncia de preceitos estabelecidos ou disciplinados por lei ou pelos atos administrativos de carter normativo destinados a complementa-la.Art. 10. As infraes sero apuradas mediante processo administrativo fiscal.

    CAPITULO IIDAS PENALIDADES

    SEO IDas Espcies das Penalidades

    Art. 11. As infraes tributarias sero punidas com as seguintes penas, aplicveis separada ou cumulativamente: I multa; II perda de desconto, abatimento ou deduo III cassao dos benefcios de iseno ou incentivos fiscais; IV revogao dos benefcios de anistia ou moratria; V sujeito a regime especial de fiscalizao; VI cassao de regimes ou controles especiais estabelecidos em beneficio de contribuintes ou de outras pessoas; VII cassao de permisses ou concesses obtidas.

    SEO IIDa Aplicao e Graduao das Penalidades

    Art. 12. Compete autoridade administrativa, atendendo aos antecedentes do infrator, aos motivos determinantes da infrao e gravidade de suas conseqncias efetivas ou potenciais: I determinar a pena ou as penas aplicveis ao infrator; II fixar, dentro dos limites legais, a quantidade de pena aplicvel.Art. 13. A autoridade fixara a pena de multa partindo da pena bsica estabelecida para a infrao, majorando-a em razo de circunstancias agravantes, provadas no respectivo processo. 1 So circunstancias agravantes: I a reincidncia; II a sonegao; III a aprovao indbita; IV a fraude V o conluio. 2 - A majorao da pena obedecera aos seguintes critrios:

    a) ocorrendo a reincidncia, a pena bsica ser aumentada de 10% (dez por cento);

    b) nos demais casos do pargrafo anterior, a pena bsica ser aumentada de 20% (vinte por cento).

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    Art. 15. No sero aplicadas penalidades aos que, enquanto prevalecer o entendimento, tiverem agido ou pago o tributo: I de acordo com interpretao fiscal constante de deciso irrecorrvel de ultima instancia administrativa, proferida em processo fiscal, se parte interessada; II de acordo com interpretao fiscal constante de atos normativos baixados pelas autoridades fazendrias competentes.Art. 16. A aplicao da pena e o seu cumprimento no dispensam, em caso algum, o pagamento do tributo devido, nem prejudicam a aplicao das penas cominadas, para o mesmo fato, pela legislao criminal.

    TITULO VIIIDA ATUALIZAAO MONETARIA, DAS MULTAS E DOS JUROS DE MORA

    Art. 17. O contribuinte que deixar de pagar o tributo, no prazo estabelecido no calendrio fiscal, ou for autuado em processo ou ainda intimado em decorrncia de lanamento de oficio, ficara sujeito aos seguintes acrscimos legais; I atualizao monetria; II multa de infrao;

    a) penalidade bsica;b) pena majorada;III multa de mora;IV- juros de mora;1 Os acrscimos previstos nos incisos II, III e IV incidiro sobre o tributo corrigido monetariamente. 2 A atualizao monetria que incide sobre os tributos vencidos, inclusive parcelas de dbitos fiscais consolidados e tributos cujo pagamento for parcelado, ser aplicada de acordo com indicies e pocas fixados pelo Governo federal para cobrana de seus tributos. 3 A multa de infrao ser aplicada quando for apurada ao ou omisso do contribuinte que importe em inobservncia do disposto na legislao tributaria municipal.

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    4 Para as infraes de qualquer obrigao acessria no prevista nesta Lei, ser aplicada a penalidade bsica de ate 400 (quatrocentos) UFIR. Conforme se dispuser em regulamento. 5 Os dbitos tributrios no recolhidos tempestivamente, de acordo com os prazos regulamentares, estaro sujeitos a multa de mora, calculada sobre o valor do tributo atualizado monetariamente na data do recolhimento, de:I atraso de ate 30 (trinta) dias 2% (dois por cento);II - atraso de 31 (trinta e um) dias ate 60 (sessenta) dias 5% (cinco por cento);III atraso de 61 (sessenta e um) dias ate 90 (noventa) dias: 10% (dez por cento);IV atraso superior a 90 (noventa) dias: 15% (quinze por cento):

    6 Os juros de mora sero contados a partir do dia seguinte ao do vencimento do tributo, razo de 1% (um por cento), ao ms calendrio ou frao, calculados data do seu pagamento.Art. 18. vedado receber debito de qualquer natureza com dispensa de atualizao monetria.Art. 19. ao sujeito passivo que efetuar o recolhimento espontneo do tributo no ser aplicada a multa por infrao. Pargrafo nico. No se considera espontneo o recolhimento efetuado aps o inicio de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalizao relacionados com a infrao.Art. 20. Aos contribuintes notificados ou autuados, sero concedidos os seguintes descontos: I 90% (noventa por cento), na multa de infrao, se o pagamento for efetuado no prazo de 30 (trinta ) dias a contar da intimao, II 80% (oitenta por cento), na multa de infrao, se o pagamento for efetuado aps o prazo do inciso anterior e antes do julgamento de primeira instancia; III 50% (cinqenta por cento), na multa de infrao, se o pagamento for efetuado no prazo de 30 (trinta) dias, aps o julgamento de primeira instancia, contando da cincia da deciso. 1 Os descontos sero concedidos sem prejuzo do pagamento dos demais acrscimos legais. 2 O contribuinte que reconhecer parcialmente o debito fiscal poder efetuar o pagamento da parte no impugnada com os mesmos descontos previstos nos incisos I a III do art. 20 3 Os descontos previstos neste artigo no se aplicam quando a infrao decorrer de obrigao tributaria acessria.

    TITULO IXDO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL

    CAPITULO IDAS DISPOSIOES GERAIS

    SEO I

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    Disposies PreliminaresArt. 21. O processo fiscal compreende o procedimento administrativo destinado a: I apurao de infrao legislao tributaria municipal; II decidir consulta para esclarecimento de duvidas relativas ao entendimento e aplicao da legislao tributaria; III julgamento de impugnaes e recursos ou a execuo administrativa das respectivas decises; IV outras situaes que a lei determinar. Pargrafo nico. No processo administrativo fiscal sero observadas as normas constantes em regulamento.

    SEAO IIDos Atos e Termos Processuais

    Art. 22. Os atos e termos processuais, quando a lei no prescrever forma determinada, contero somente o indispensvel sua finalidade, numeradas e rubricadas todas as folhas dos autos, em ordem cronolgica de eventos e juntada. Pargrafo nico. Os atos e termos sero datilografados, digitados ou escritos em tinta indelvel, no vernculo, sem espaos em branco, bem como sem entrelinhas, emendas, rasuras e borres no ressalvados.

    SEO IIIDos Prazos

    Art. 23. Os prazos fluiro a partir da data de cincia e sero contnuos, excluindo-se na sua contagem o dia do inicio e incluindo-se o do vencimento. Pargrafo nico. Os prazos s se iniciam ou vencem em dia de expediente normal no rgo em que corra o processo ou devam ser praticados os atos.

    SEO IVDa Intimao

    Art. 24. Far-se- a intimao: I pelo autor do procedimento, provada com a assinatura do sujeito passivo, seu mandatrio ou preposto, ou, no caso de recusa, com declarao escrita do fato. II por via postal, telegrfica, ou similar, com prova de recebimento; III por edital, publicado, uma vez, em rgo da imprensa local, de preferncia oficial, ou asfixado em dependncia, franqueada ao publico, da repartio encarregada da intimao. Pargrafo nico. A intimao prevista neste inciso s devera ser utilizada quando for invivel a eficcia dos meios possveis de localizao do contribuinte citados nos incisos I e II.Art. 25. considerar-se- feita a intimao: I Na data da cincia do intimado; II na data aposta no aviso de recebimento pelo destinatrio ou por quem, em seu nome, receba a intimao, se por via postal ou telegrfica;

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    III trinta dias aps a publicao ou asfixao do edital, conforme o meio utilizado. Pargrafo nico. Omitida a data no aviso de recebimento a que se refere o inciso II, considerar-se- feita a intimao: a) quinze dias aps sua entrega agencia postal; b) na data constante do carimbo da agencia postal que proceder a devoluo do aviso de recebimento, se anterior ao prazo previsto no inciso anterior.Art. 26. A intimao conter obrigatoriamente; I a qualificao do intimado; II a finalidade da intimao; III o prazo e o local para seu atendimento;

    IV a assinatura do servidor, a identificao do seu cargo ou funo e o numero da matricula.Art. 27. Prescinde de assinatura a intimao emitida por processo eletrnico.

    SEAO VDo Preparo do Processo

    Art. 28. O preparo do processo ser efetuado na repartio, na forma e pela autoridade administrativa a ser definida em ato do Poder Executivo.

    CAPITULO IIDO PROCESSO CONTENCIOSO

    SEO IDa Disposio Geral

    Art. 29. O processo fiscal, para apurao de infraes, ter por base a notificao de lanamento ou o auto de infrao, conforme a verificao da falta resulte, respectivamente, de verificao no mbito interno da repartio ou decorra de ao fiscal direta.

    SEO IIDo inicio do Procedimento

    Art. 30. O procedimento fiscal ter inicio com: I a lavratura do termo de inicio da fiscalizao, procedida por agente fiscal; II o primeiro ato de oficio, escrito, praticado por agente fiscal competente, cientificando o sujeito passivo, seu representante ou preposto, da obrigao tributaria, III a lavratura de termo de apreenso de mercadorias, notas fiscais, livros ou quaisquer documentos em uso ou j arquivados.Art. 31. O inicio do procedimento exclui a espontaneidade do sujeito passivo em relao aos atos praticados posteriormente. Pargrafo nico. Os efeitos deste artigo alcanam os demais envolvidos nas infraes apuradas no decorrer da ao fiscal.

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    SEO IIIDa Formalizao da Exigncia do Credito Tributrio

    Art. 32. A exigncia do credito tributrio ser formalizada em notificao de lanamento ou auto de infrao, distintos para cada tributo.

    SEO IVDa Notificao de Lanamento

    Art. 33. A notificao de lanamento ser feita pelo rgo indicado em ato do Poder Executivo. 1 A notificao de lanamento conter, obrigatoriamente: I a qualificao do notificado; II o valor do credito tributrio e o prazo para recolhimento ou impugnao; III a descrio do fato; IV- a assinatura do chefe do rgo ou de outro funcionrio autorizado, a indicao do seu cargo ou funo e o numero de matricula.

    SEO VDo Auto de Infrao

    Art. 34. A exigncia do credito tributrio, em decorrncia da ao fiscal direta do agente fiscal, ser sempre formalizada em auto de infrao.Art. 35. O auto de infrao ser lavrado, privativamente, por agente fiscal e conter obrigatoriamente: I a qualificao do autuado; II o local, a data e a hora da lavratura; III a descrio do fato; IV a disposio legal infringida e a penalidade aplicvel; V- a determinao da exigncia e a intimao para cumpri-la ou impugna-la no prazo de 30 (trinta) dia; VI a assinatura do autuante, a indicao de seu cargo ou funo e o numero da matricula. 1 O auto ser submetido assinatura do autuado, seu representante ou preposto e no caso de recusa, com declarao escrita do fato. 2 No caso de recusa, aps declarao escrita do fato, a intimao ser efetuada na forma prevista nesta Lei.Art. 36. As alteraes no auto de infrao, resultantes de informao fiscal, diligencia ou percia, sero consignadas em termo complementar, cuja copia ser entregue ao autuado.Art. 37. Durante o prazo para impugnao ou recurso, ser facultado, ao autuado ou seu mandatrio, vistas ao processo, no recinto da repartio. Pargrafo nico. Os documentos que instrurem o processo podero ser restitudos, em qualquer fase, a requerimento do sujeito passivo, desde que a medida no prejudique a instruo e deles fique copia autenticada no processo.

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    SEO VIDa Representao

    Art. 38. O servidor que verificar a ocorrncia de infrao legislao tributaria e no for competente para formalizar a exigncia, comunicara o fato, em representao circunstanciada, a seu chefe imediato, que adotara as providencias cabveis junto ao rgo fiscal competente.

    SEO VIIDa Impugnao

    Art. 39. assegurado ao sujeito passivo tributrio o direito de impugnao na esfera administrativa, aduzida por escrito e acompanhada de todas as provas que tiver, inclusive

    documentos, levantamentos e demonstrativos referentes s suas alegaes, desde que produzidas ou requeridas na forma e nos prazos legais. Pargrafo nico. A intimao fiscal ou o auto de infrao podero ser impugnados no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de cincia do intimado ou autuado,

    SEO VIIIDa competncia para Julgamento

    Art. 40. O julgamento do processo compete: I em primeira instancia, ao rgo designado pelo Secretario de Finanas; II em segunda instancia, ao conselho Municipal de Contribuintes. Pargrafo nico. Enquanto o Conselho Municipal de Contribuintes no for instalado, o julgamento em segunda instancia ser realizado pelo chefe do Poder Executivo.Art. 41. Compete ao Prefeito Municipal decidir sobre as propostas de aplicao de equidade.Art. 42. As propostas de aplicao de equidade apresentadas pelo conselho Municipal de Contribuintes atendero s caractersticas pessoais ou materiais da espcie julgada e sero restritas dispensa total ou parcial de penalidade pecuniria, exclusivamente nos casos em que no houver reincidncia, sonegao, apropriao indbita, fraude ou conluio.Art. 43. O rgo preparador dar cincia ao sujeito passivo da deciso do Prefeito Municipal, intimando-o quando for o caso, a cumpri-la no prazo de 30 (trinta) dias.

    SEO XDa Eficcia e Execuo das Decises

    Art. 44. So definitivas as decises:

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    I de primeira instancia, esgotado o prazo para recurso voluntrio sem que tenha sido interposto, II de segunda instancia, ressalvado o disposto no art. 41 desta Lei. Pargrafo nico. Ser tambm definitiva a deciso de primeira instancia, na parte que no for objeto de recurso voluntrio.Art. 45. A deciso definitiva contraria ao sujeito passivo ser cumprida no prazo de 30 (trinta) dias, contados da cincia. 1 A quantia depositada para evitar a atualizao monetria do credito tributrio ser convertida em renda se o sujeito passivo no comprovar, no prazo de 30 (trinta) dias, a propositura de ao judicial. 2 Se o valor depositado no for suficiente para cobrir o credito tributrio, aplicar-se- cobrana do remanescente o disposto no caputdeste artigo e, se exceder o exigido, a autoridade promovera a restituio da quantia excedente, na forma do art. 52 desta Lei.

    CAPITULO IIIDA RECLAMAAO SIMPLIFICADA

    Art. 46. Fica o Poder Executivo autorizado a criar e disciplinar a reclamao simplificada, cuja tramitao processual ter rito sumarssimo e substituir , nos casos previstos, a impugnao de que trata o processo contencioso.

    CAPITULO IVDO PROCESSO DE CONSULTA

    Art. 47. O sujeito passivo poder formular, em nome prprio, consulta sobre situaes concretas e determinadas, no que tange interpretao e aplicao da legislao tributaria municipal.Art. 48. A consulta ser decidida no prazo de 30 (trinta) dias.Art. 49. No poder ser adotado nenhum procedimento fiscal, em relao espcie consultada, contra o consulente que agir em conformidade com a resposta consulta formulada.Art. 50. No produzira efeito a consulta formulada: I por quem tiver sido intimado a cumprir obrigaes relativas ao fato objeto da consulta; II por quem estiver sob procedimento fiscal iniciado para apurar fatos que se relacionem com a matria consultada; III quando o fato j houver sido objeto de deciso anterior, ainda no modificada, proferida em consulta ou litgio em que tenha sido parte o consulente; IV quando o fato estiver disciplinado em ato normativo publicado antes da sua apresentao;

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    V quando o fato estiver definido ou declarado em disposio literal na legislao tributaria; VI quando o fato for definido como crime ou contraveno penal; VII quando no descrever, completa e exatamente a hiptese a que se referir, ou no contiver os elementos necessrios sua soluo, salvo se a inexatido ou omisso for escusvel, a critrio da autoridade julgadora. 1 Compete autoridade julgadora declarar a ineficincia da consulta. 2 No cabe recurso da deciso que declarar a consulta ineficaz.Art. 51. Aps conclusa a consulta devera o consulente ser informado quanto ao contedo da deciso da autoridade administrativa competente, tendo, a partir desse comunicado, 30 (trinta) dias, para tomar as providencias cabveis, sem sofrer nenhuma penalidade.

    CAPITULO VDA RESTITUIAO E DA COMPENSAAO

    Art. 52. A restituio de tributos municipais, quando no procedida de oficio, devera ser requerida pelo interessado. 1 Nos caos de pagamento indevido de tributos municipais facultado ao contribuinte a compensao deste valor no recolhimento do mesmo tributo, correspondentes a perodos subseqentes. 2 Ato do poder Executivo disciplinara o procedimento administrativo da restituio.

    CAPITULO VIDA NULIDADE

    Art. 53. So nulos: I as intimaes que no contiverem os elementos essenciais ao cumprimento de suas finalidades; II os atos e termos lavrados por pessoa incompetente; III os despachos e decises proferidas por autoridade incompetente ou com cerceamento do direito de defasa; IV_ a notificao de lanamento e o auto de infrao que no contenham elementos suficientes para determinar, com segurana, a infrao e o infrator.Art. 54. A nulidade de qualquer ato so prejudica os posteriores que dele diretamente dependam ou sejam conseqncia.Art. 55. A autoridade administrativa, ao declarar a nulidade, indicara quais os atos atingidos, ordenando as providencias necessrias ao prosseguimento ou soluo do processo.Art. 56. as incorrees, omisses e inexatides materiais diferentes das previstas no art. 53 no importaro em nulidade e sero sanadas quando resultarem em prejuzo para a

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    CAPITULO VIIDAS OUTRAS DISPOSIOES

    Art. 58. A propositura pelo sujeito passivo de ao judicial, importara em renuncia ao direito de recorrer na esfera administrativa e desistncia do recurso acaso interposto.Art. 59. Durante a vigncia de medida judicial que determinar a suspenso da cobrana do tributo, no ser instaurado procedimento fiscal contra o sujeito favorecido pela deciso

    Relativamente matria sobre que versar a ordem de suspenso, salvo para evitar a decadncia do direito para constituir o credito tributrio.Art. 60. O Poder Executivo regulamentara a instalao do conselho Municipal de Contribuintes, a composio e o prazo de mandato de seus membros.Art. 61. O disposto nesta Lei no prejudicara a validade dos atos praticados na vigncia da legislao anterior.

    LIVRO SEGUNDODA TRIBUTAAO MUNICIPAL

    TITULO IDOS TRIBUTOS

    CAPITULO NICODAS DISPOSIOES GERAIS

    Art. 62. So tributos da competncia do Municpio os seguintes: I imposto sobre: ) a Propriedade Predial e Territorial Urbana;

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  • Prefeitura Municipal de So Desidrio CNPJ 13.655.436/0001-60 Praa Emerson Barbosa n 01 - Centro - Telefone: (0**77) 3623-2145 CEP 47.820-000 SO DESIDRIO - BAHIA ) a Transmisso inter vivosa qualquer titulo, por ato oneroso, de bens imveis, por natureza ou acesso fsica, e de direitos reais sobre imveis, exceto o de garantia, bem como cesso de direitos a sua aquisio; ) os servios de Qualquer Natureza, no compreendidos no art. 155, II, da Constituio Federal. II taxas, cobradas em decorrncia: ) do exerccio regular do poder de policia; ) da utilizao, efetiva ou potencial, de servios pblicos especficos e divisveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposio. III contribuies de melhoria decorrentes de obras publicas. 1 O Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana poder ser progressivo no tempo, nos termos de lei municipal, com vistas a assegurar o cumprimento da funo social da propriedade. 2 O imposto de que trata o pargrafo anterior compete ao Municpio onde esta situado o bem imvel.

    TITULO IIDOS IMPOSTOS MUNICIPAIS

    CAPITULO IDO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBNA

    SEO IDas Isenes no Cadastro Imobilirio

    Art. 63. Sero obrigatoriamente inscritos no cadastro imobilirio todos os imveis existentes na zona urbana do Municpio, ainda que sejam beneficiados por imunidade ou iseno do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana IPTU 1 Imveis, para os efeitos tributrios, so todos aqueles tidos como unidades imobilirias autnomas, constitudos de terreno com ou sem construo, que permitam uma ocupao ou utilizao privativa ou publica, no importando pertencer a um ou mais proprietrios ou qual a sua distino. 2 Para efeito de caracterizao da unidade imobiliria, poder ser considerada a situao de fato do imvel, independentemente da descrio contida no respectivo titulo de propriedade, domnio ou posse.Art. 64. A inscrio cadastral do imvel ser promovida: I pelo proprietrio, pelo titular do domnio til ou pelo possuidor; II - pelo enfiteuta, usufruturio ou fiducirio, III pelo inventariante, sindico, liquidante ou sucessor no caso de imvel pertencente o espolio, massa falida, massa liquidada ou sucessora;

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    Art. 65. As edificaes e as construes realizadas sem licena municipal ou em desobedincia s normas vigentes, sero inscritas e lanadas para efeitos de incidncia do imposto. 1 A inscrio e os efeitos tributrios referidos neste artigo no criam direitos ao proprietrio, ao titular do domnio til ou ao possuidor a qualquer titulo, bem como no exclui o direito do Municpio de promover a adaptao da edificao s normas legais ou a sua demolio independentemente das medidas cabveis. 2 No ser fornecido o habite_se, relativo construo nova, e nem qualquer alvar para reconstruo, reforma, ampliao, modificao ou acrscimo de rea construda, antes da inscrio ou anotao das alteraes do imvel no cadastro imobilirio municipal.Art. 66. Ser considerado, na inscrio do imvel, como domicilio tributrio: I no caso de terreno sem construo, o que for escolhido e informado pelo contribuinte; II no caso de terreno com construo, o local onde estiver situado o imvel ou o endereo do contribuinte por sua opo.Art. 67. Compete ao contribuinte solicitar o cancelamento da inscrio cadastral do imvel, mediante petio ou formulrio, apenas nas seguintes situaes e casos especiais anlogos:

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  • Prefeitura Municipal de So Desidrio CNPJ 13.655.436/0001-60 Praa Emerson Barbosa n 01 - Centro - Telefone: (0**77) 3623-2145 CEP 47.820-000 SO DESIDRIO - BAHIA I retificao de lotes padro em loteamentos j aprovados; II construo de edifcios que alcancem reas superiores do lote padro: III constituio de lote padro decorrente de unidade imobiliria j inscrita. IV erro de informao cadastral que prejudique os dados da inscrio.Art. 68. O poder Executivo expedira os atos administrativos necessrios regulamentao destas normas referentes inscrio no cadastro imobilirio.

    SEO IIDo Fato Gerador, da Incidncia e do Contribuinte

    Art. 69. O Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana, tem como fato gerador a propriedade, o domnio til ou a posse de bem imvel, por natureza ou por acesso fsica, como definido na Lei Civil, localizada na zona urbana do Municpio. 1 Considera-se zona urbana aquela definida em lei municipal desde que possua, no mnimo, dois melhoramentos indicados a seguir, construdos ou mantidos pelo Poder Publico: I meio-fio ou calamento, com canalizao de guas pluviais, II abastecimento de gua; III sistema de esgotos sanitrios; IV rede de iluminao publica, com ou sem posteamento para distribuio domiciliar; V - escola primaria ou posto de sade a uma distancia mxima de 3 (trs), quilmetros do imvel considerado.

    1 As reas urbanizveis ou de expanso urbana, constantes de loteamento, destinadas habitao, industria, comercio, recreao ou lazer, so tambm consideradas como zonas urbanas para fins de incidncia do imposto.Art. 70. A incidncia do imposto alcana: I quaisquer imveis localizados na zona urbana do Municpio, independentemente da sua forma, estrutura, superfcie, destinao ou utilizao, ainda que destinados ou utilizados em explorao econmica de qualquer tipo ou natureza. II as edificaes continuas das aprovaes e as suas reas adjacentes, bem como os stios e chcaras de recreio ou lazer, ainda que localizados fora da zona urbana e nos quais a eventual produo no se destine ao comercio; III os terrenos arruados ou no, sem edificao ou em que houver edificao interditada, paralisada, condenada, em runas ou em demolio; IV os imveis que no atendam quaisquer exigncias legais, regulamentares ou administrativas, sem prejuzo das penalidades cabveis.Art. 71. o imposto anual e a obrigao de paga-la se transmite ao adquirente do imvel ou dos direitos reais a ele relativos, sempre se constituindo como nus real que acompanha o imvel em todas as suas mutaes de propriedade, domnio ou posse.

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  • Prefeitura Municipal de So Desidrio CNPJ 13.655.436/0001-60 Praa Emerson Barbosa n 01 - Centro - Telefone: (0**77) 3623-2145 CEP 47.820-000 SO DESIDRIO - BAHIA Art. 72. O fato gerador do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana considera-se ocorrido a primeiro de janeiro de cada ano, exceto para as edificaes construdas durante o exerccio anual, cujo fato gerador ocorre, inicialmente, na data de concesso do habite-se.Art. 73. Contribuinte do imposto o proprietrio do imvel, o titular do seu domnio til ou o seu possuidor a qualquer titulo. 1 Quando do lanamento, pode ser considerado responsvel pelo pagamento do imposto qualquer dos possuidores, diretos ou indiretos, sem prejuzo da responsabilidade solidria dos demais. 2 O espolio responsvel pelo pagamento do imposto incidente sobre os imoveis que pertenciam ao de cujus. 3 A massa falida responsvel pelo pagamento do imposto incidente sobre os imveis de propriedade falido.

    SEO IIIDa base de Calculo e das Alquotas

    Art. 74. A base de calculo do imposto o valor venal do imvel, apurado anualmente, por um dos seguintes critrios: I avaliao cadastral, com base na declarao do contribuinte, ou de oficio no caso de impugnao da declarao pela Fazenda Municipal; II arbitramento, nos casos previstos nesta Lei; III avaliao especial, nos casos previstos nesta Lei.

    1 A avaliao do imvel, com base no cadastro imobilirio municipal, ser atualizada anualmente, pelo Poder Executivo, segundo critrios tcnicos usuais, previstos em lei municipal, a fim de que o seu valor venal represente, efetiva ou potencialmente, o valor de transao ou venda no mercado. 2 A avaliao, efetuada na forma do pargrafo anterior, ser aprovada por Lei ou, mediante decreto do Poder Executivo, quando se tratar da atualizao do valor monetrio da respectiva base de calculo.Art. 75. Para a fixao da base de calculo do imposto o valor venal representado pelo valor unitrio do metro quadrado do imvel, considerando: I para os terrenos, valor unitrio uniforme para cada logradouro, trecho ou face de quadra, segundo: a) a rea geogrfica onde estive situado; b) os servios ou equipamentos pblicos existentes; c) a valorizao do logradouro, trecho ou face de quadra, tendo em vista o mercado imobilirio; d) outros critrios tcnicos.

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    I o contribuinte impedir o levantamento dos elementos necessrios apurao do valor venal; II o imvel se encontra fechado e o contribuinte no foi localizado. Pargrafo nico. Nos casos referidos nos incisos I e II deste artigo, o calculo das reas do terreno e da construo ser feito por estimativa, levando-se em conta os elementos circunvizinhos e enquadrando-se o tipo de construo com o de edificaes semelhantes.Art. 78. Aplica-se o critrio da avaliao especial para a fixao do valor venal mediante requerimento do contribuinte, exclusivamente nos casos de: I lotes desvalorizados devido a formas extravagantes ou conformaes topogrficas muito desfavorveis; II terrenos alagadios, pantanosos ou sujeitos a inundao peridicas; III terrenos que, pela natureza do solo, se tornem desfavorveis edificao, construo ou outra destinao; IV situaes omissas que possam conduzir tributao injusta.

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    SEO IVDo Lanamento e do Pagamento

    Art. 81. O lanamento do imposto anual e de oficio, efetuado com base em elementos cadastrais declarados pelo contribuinte ou apurados pelo Poder Executivo. 1 Quando o lanamento for efetuado via auto de infrao obrigatrio o cadastramento do imvel com a especificao das reas do terreno e das edificaes ou construes, aps o julgamento administrativo do feito ou o seu pagamento. 2 O lanamento efetuado na data da ocorrncia do fato gerador e s pode ser alterado, durante o curso do exerccio, mediante a constatao de ato ou fato que justifique sua alterao, por despacho da autoridade administrativa. 3 As alteraes do lanamento efetuado que impliquem em mudana de alquota so tero efeitos no exerccio seguinte aquele em que foram efetuadas.Art. 82. O lanamento efetuado em nome do proprietrio, do titular do domnio til ou do possuidor do imvel, e ainda do espolio ou da massa falida. 1 Nos imveis sob promessa de compra e venda, o lanamento pode ser efetuado em nome do compromissrio comprador, do promitente vendedor, ou de ambos, sendo, em qualquer dos casos, solidria a responsabilidade pelo pagamento do imposto. 2 Os imveis objeto de enfiteuse, usufruto ou fideicomisso so lanados em nome do enfiteuta, do usufruturio ou do fiducirio. 3 Para os imveis sob condomnio, o lanamento ser efetuado:

    I quando pro-diviso, em nome do proprietrio, do titular do domnio til ou do possuidor da unidade autnoma, um lanamento para cada imvel, ainda que contguos ou vizinhos e pertencentes ao mesmo contribuinte; II quando pro-diviso, em nome de um, de alguns ou de todos os condmino sem prejuzo, nas duas primeiras situaes, da responsabilidade solidria dos demais. 4 O lanamento sempre efetuado, ainda que se trate de imvel cujo proprietrio seja desconhecido ou encontre-se em local incerto e no sabido, devendo o Poder Executivo regulamentar tais situaes.Art. 83. O pagamento do imposto ser efetuado conforme disposto em regulamento. 1 O imposto pode ser pago em parcelas, no maximo de 10 (dez), atualizadas monetariamente segundo ndices oficiais, na forma de regulamento baixado pelo Poder Executivo. 2 O contribuinte que efetuar o pagamento de uma so vez, ate a data de vencimento, gozara de reduo de ate 10% (dez por cento).

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  • Prefeitura Municipal de So Desidrio CNPJ 13.655.436/0001-60 Praa Emerson Barbosa n 01 - Centro - Telefone: (0**77) 3623-2145 CEP 47.820-000 SO DESIDRIO - BAHIA 3 A falta de pagamento do imposto nas datas estabelecidas implica em acrscimos legais previstos no art. 17 desta Lei.Art. 84. Para o fato gerador ocorrido, inicialmente, na data da concesso do habite-se, o imposto ser recolhido no ato da inscrio cadastral do imvel, de uma so vez.Art. 85. No ser apreciado pelo Poder Executivo nenhum pedido de alvar de construo, reforma, modificao, ampliao ou acrscimo de rea construda sem que o requerente faa prova do pagamento do imposto nos ltimos 05 (cinco) anos.

    SEO VDas Infraes e das Penalidades

    Art. 86. So infraes as situaes a seguir indicadas, passiveis de aplicao das seguintes penalidades bsicas: I no valor de 50 (cinqenta) UFIRS: a) falta de declarao, no prazo de 30 (trinta) dias,, da aquisio de propriedade, de domnio til ou de posse de imvel; b) falta de declarao, no prazo de 30 (trinta) dias, do domnio tributrio para os proprietrios de terrenos sem construo; II no valor de 100% (cem por cento) do tributo atualizado monetariamente; a) falta de declarao, no prazo de 30 (trinta) dias, do termino de reformas, ampliaes, modificaes no uso do imvel que implique em mudana na base de calculo ou nas alquotas; b) prestar falsas informaes ou omitir dados que possam prejudicar o calculo do imposto. III no valor de 100% (cem por cento) do tributo atualizado monetariamente: a) falta de declarao do imvel para fins de inscrio cadastral e lanamento; b) falsidade ou informaes inverdicas nos pedidos de iseno, no todo ou em parte;

    c) gozo indevido de iseno no pagamento do imposto. 1 As declaraes mencionadas neste artigo sero efetuadas autoridade administrativa tributaria, cujo Poder Executivo baixara os atos regulamentares necessrios. 2 A imposio das multas referidas neste artigo obedecera ao disposto nos arts. 12 a 20 desta Lei.

    CAPITULO IIDO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSO DE BENS IMOVEIS

    SEO IDo Fato Gerador e da No-incidncia

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  • Prefeitura Municipal de So Desidrio CNPJ 13.655.436/0001-60 Praa Emerson Barbosa n 01 - Centro - Telefone: (0**77) 3623-2145 CEP 47.820-000 SO DESIDRIO - BAHIA Art. 87. O Imposto Sobre a Transmisso Inter Vivos, ser a qualquer titulo, por ato oneroso ITIV, tem como fato gerador: I a transmisso de bens imveis, por natureza ou por acesso fsica; II a transmisso de direitos reais sobre imveis, exceto os de garantia; III a cesso de direitos de aquisio relativos s transmisses referidas nos incisos anteriores.Art. 88. O imposto no incide sobre a transmisso de bens de direito, quando: I realizada para incorporao ao patrimnio de pessoa jurdica, em pagamento de capital nela subscrito; II decorrente de fuso, incorporao ao patrimnio de pessoa jurdica, em pagamento de capital nela subscrito; 1 O disposto neste artigo no se aplica quando a pessoa jurdica adquirente tiver como atividade preponderante a compra e venda de bens imveis e seus direitos reais, a locao de bens imveis ou arrendamento mercantil. 2 Considera-se caracterizada a atividade preponderante quando mais de 50% (cinqenta por cento), da receita operacional da pessoa jurdica adquirente no perodo de 02 (dois) anos anteriores e nos 02 (dois) anos subseqentes aquisio, decorrer das transaes mencionadas no pargrafo anterior. 3 Se a pessoa jurdica adquirente iniciar suas atividades aps aquisio, ou menos de 2 (dois) anos antes dela, a preponderncia referida no pargrafo anterior ser apurada levando-se em conta os 03 (trs) primeiros anos, seguintes data da aquisio. 4 Verificada a preponderncia referida neste artigo, tornar-se- devido o imposto, corrigido monetariamente, nos termos da lei vigente data da aquisio, sobre o valor dos bens ou direitos, nessa data. 5 O disposto no 1 deste artigo no se aplica transmisso de bens ou direitos quando realizada em conjunto com a totalidade do patrimnio da pessoa jurdica alienante.

    SEO IIDa Base de Calculo, da Avaliao e das Alquotas

    Art. 89. A base de calculo do imposto e:

    I nas transmisses em geral, a titulo oneroso, o valor venal dos bens ou direitos transmitidos, desde que com eles concorde a autoridade administrativa tributaria; II na arrematao judicial ou administrativa, ajudicao, remio ou leilo, o preo do maior lance; III nas transferncias de domnio, em ao judicial, o valor venal; IV nas daes em pagamento, o valor venal do imvel dado para solver os dbitos, no importando o montante destes; V nas permutas, o valor venal de cada imvel permutado; VI na instituio ou extino de fideicomisso e na instituio de usufruto, o valor venal do imvel, apurado no momento de sua avaliao, quando da instituio ou extino referidas, reduzido metade;

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  • Prefeitura Municipal de So Desidrio CNPJ 13.655.436/0001-60 Praa Emerson Barbosa n 01 - Centro - Telefone: (0**77) 3623-2145 CEP 47.820-000 SO DESIDRIO - BAHIA VII na transmisso do domnio til, o valor do direito transmitido; VIII nas cesses inter vivosde direitos reais relativos a imveis, o valor venal do imvel no momento da cesso; IX - no resgate da enfiteuse, o valor pago, observada a lei civil. Pargrafo nico. Nas arremataes judiciais, inclusive adjudicaes e remies, a base de calculo no poder ser inferior ao valor da avaliao judicial e, no havendo esta, ao valor da administrativa.Art. 90. O valor venal, exceto os casos expressamente consignados em lei e no regulamento, ser o decorrente de avaliao de iniciativa da autoridade administrativa tributaria, ressalvado ao contribuinte o direito de requerer avaliao contraditria, administrativa ou judicial. 1 A autoridade administrativa tributaria utilizara tabelas de preos para avaliao dos imveis, cujos valores serviro de teto mnimo, ressalvada a avaliao contraditria. 2 as tabelas referidas no pargrafo anterior sero elaboradas considerando, dentre outros, os seguintes elementos: I preos correntes das transaes e das ofertas de venda no mercado; II custos de construo e reconstruo; III zona em que se situe o imvel; IV outros critrios tcnicos.Art. 91. Apurada a base de calculo, o imposto ser calculado mediante a aplicao das seguintes alquotas: I 1,0% (um por cento), para as transmisses de imveis populares. II 2,0% (dois por cento), nas demais transmisses a titulo oneroso. Pargrafo nico. Entende-se por imvel popular aquele conceituado na planta genrica de valores utilizada para o lanamento do IPTU Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana.

    SEO IIIDos Contribuintes e dos Responsveis

    Art. 92. So contribuintes do imposto: I nas transmisses, por ato oneroso, o adquirente; II nas cesses de direito, o cessionrio; III nas permutas, cada um dos permutantes.Art. 93. Respondem solidariamente pelo pagamento do imposto: I o transmitente; II o cedente;

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  • Prefeitura Municipal de So Desidrio CNPJ 13.655.436/0001-60 Praa Emerson Barbosa n 01 - Centro - Telefone: (0**77) 3623-2145 CEP 47.820-000 SO DESIDRIO - BAHIA III os tabelies, escrivs e demais serventurios de oficio, relativamente aos atos por eles ou perante eles praticados, em razo de seu oficio, ou pelas omisses de que forem responsveis.

    SEO IVDo Lanamento e do Pagamento

    Art. 94. O imposto ser lanado atravs de Guia de Informao, segundo modelo aprovado em ato administrativo do Poder executivo, que dispor ainda sobre a forma e o local de pagamento.Art. 95. O imposto ser pago: I antecipadamente, ate a data da lavratura do instrumento hbil que servir de base transmisso; II ate 30 (trinta) dias, contados da data da deciso transitada em julgado, se o titulo de transmisso for decorrente de sentena judicial.Art. 96. O imposto ser restitudo, no todo ou em parte, na forma que dispuser o regulamento, nas seguintes hipteses: I quando no se realizar o ato ou contrato em virtude do qual houver sido pago; II quando declarada a nulidade do ato ou contrato em virtude do qual o imposto houver sido pago em deciso judicial passada em julgado; III quando for reconhecida, posteriormente ao pagamento do imposto, a no incidncia ou o direito iseno; IV quando o imposto houver sido pago a maior.

    SEO VDas Infraes e das Penalidades

    Art. 97. O descumprimento das obrigaes tributarias estabelecidas neste capitulo e em atos administrativos baixados pelo Poder executivo relativos ao imposto de transmisso de bens imveis, sujeitara o infrator multa de 100% (cem por cento) do tributo atualizado monetariamente:

    a) para aes ou omisses que induzam falta de lanamento;

    b) para aes ou omisses que importem em lanamentos de valor inferior ao real da transmisso ou cesso de direitos.

    SEO VIDas Outras Disposies

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    CAPITULO IIIDO IMPOSTO SOBRE SERVIOS DE QUALQUER NATUREZA

    SEO IDo Dato Gerador e do Contribuinte

    Art. 101. O Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza ISS, tem como fato gerador a prestao de servios relacionados na Lista de servios anexa a esta Lei, por empresa ou profissional autnomo, com ou sem estabelecimento fixo. Pargrafo nico. Os servios relacionados na Lista anexa ficam sujeitos, apenas ao imposto previsto neste artigo, ainda que sua prestao envolva fornecimento de mercadorias, executados os casos nela previstos.Art. 102. Para efeito da ocorrncia do fato gerador, considera-se como local da prestao de servios: I o do estabelecimento prestador; II na falta de estabelecimento, o domicilio do prestador; III no caso de construo civil, o local onde se efetuar a prestao do servio; IV no caso do servio a que se refere o item 99 da Lista Anexa, o Municpio em cujo territrio haja parcela da estrada explorada.Art. 103. A incidncia do imposto independe: I da existncia de estabelecimento fixo; II do cumprimento de qualquer exigncia legal, regulamentar ou administrativa, relativa ao prestador ou a prestao de servios; III do fornecimento de material;

    IV do recebimento do preo ou do resultado econmico da prestao; V do carter permanente ou eventual da prestao.

    SEO II

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    Da Base de Calculo e das AlquotasArt. 104. A base de calculo do imposto e o preo do servio. 1 Quando se tratar de prestao de servios sob a forma de trabalho pessoal do prprio contribuinte, o imposto ser calculado por meio de alquotas fixas ou variveis, em funo da natureza do servio ou de outros fatores pertinentes, nestes no compreendida a importncia paga a titulo de remunerao do prprio trabalho. 2 Quando os servios a que se referem os itens 1, 4, 7, 24, 51, 87, 88, 89, 90, e 91 da Lista anexa forem prestados por sociedades, ser calculada por meio de alquotas fixas e variveis, em funo da natureza dos servios, em relao a cada profissional habilitado, scio, empregado, ou no, que preste servio em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicvel. 3 O disposto no pargrafo anterior no se aplica s sociedades em que exista: I scio no habilitado ao exerccio da atividade desenvolvida pela sociedade; II scio pessoa jurdica; III carter empresarial. 4 Ocorrendo qualquer das hipteses previstas no 3, a sociedade pagara o imposto tendo como base de calculo o preo cobrado pela prestao dos servios. 5 Na prestao dos servios a que se refere os itens 31 e 33 da Lista anexa, o imposto ser calculado sobre o preo deduzido das parcelas correspondentes; I- ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos servios; II ao valor das sub-empreitadas j tributadas pelo imposto. 6 Na prestao de servio a que se refere o item 99 da Lista anexa, o imposto calculado sobre o preo a parcela do preo correspondente proporo direta da parcela da extenso da rodovia explorada, no territrio do Municpio, ou da metade da extenso de ponte que uma os dois Municpios. 7 A base de calculo apurada nos termos do pargrafo anterior; I reduzida, nos Municpios onde no haja posto de cobrana de pedgio, do complemento necessrio sua integralidade em relao rodovia explorada. 8 Para efeitos do disposto nos 6 e 7, considera-se rodovia explorada o trecho limitado pelos pontos eqidistantes entre cada posto de cobrana de pedgio ou entre o mais prximo deles e o ponto inicial ou terminal da rodovia.Art. 105. Considera-se preo do servio, para efeito do calculo do imposto, a receita bruta mensal, recebida ou no, devida pela prestao de servios.

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    Pargrafo nico. Constituem parte integrante do preo: I os valores acrescidos e os de qualquer natureza, ainda que de responsabilidade de terceiros; II os nus relativos concesso de credito, ainda que cobrados em separado, na hiptese de prestao de servios a prazo, sob qualquer modalidade; III o montante do imposto transferido ao tomador do servio.Art. 106. A concesso de desconto,, abatimento ou deduo no ser levada em considerao no calculo do preo de servio, ressalvados o disposto no 5 art. 104 desta Lei e os descontos concedidos incondicionalmente.Art. 107. O imposto ter o seu calculo efetuado de acordo com as alquotas fixadas na Tabela II, anexa a esta Lei.Art. 108. Na hiptese de servio prestado por empresa, enquadravel em mais de um dos itens a que se refere a Lista de Servios, o imposto ser calculado de acordo com as diversas incidncias e alquotas estabelecidas na Tabela II, anexa a esta lei. Pargrafo nico. O contribuinte devera apresentar escriturao idnea que permita diferenciar as receitas especificas das varias atividades, sob pena do imposto ser calculado da forma mais onerosa, mediante a aplicao, para os diversos servios, da alquota mais elevada.Art. 109. O Poder Executivo poder estabelecer critrios para estimativa da base de calculo de atividade de difcil controle ou fiscalizao.Art. 110. Proceder-se- ao arbitramento para apurao de preo, sempre que: I ocorrer recusa da apresentao da documentao indispensvel ao lanamento; II ocorrer fraude ou sonegao de dados julgados indispensveis ao lanamento; III Sejam omissos ou no meream f as declaraes, os esclarecimentos prestados ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo.Art. 111. No caso de adoo do critrio de arbitramento, a receita arbitrada nunca poder ser inferior, a 200% (duzentos por cento), das seguintes parcelas que compem a despesa da empresa: I o valor das matrias-primas, combustveis e outros materiais consumidos ou aplicados; II a folha de salrios, honorrios, retiradas de scios e gerentes, com os encargos sociais, quando couber; III despesas de aluguel ou 10% (dez por cento), do valor venal do imvel, quando se tratar de prdio prprio; IV - despesas de aluguel de equipamentos utilizados ou 10% (dez por cento), do seu valor, quando prprios; V despesas com gua, luz e telefone; VI demais despesas, tais como financeiras e tributarias em que a empresa normalmente incorre no desempenho de suas atividades.

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    Art. 112. Na impossibilidade de se efetuar o arbitramento pela forma estabelecida no artigo anterior, apurar-se- o preo do servio: I com base nas informaes de empresa do mesmo porte e da mesma atividade; II no caso de construo civil, com base no valor do alvar de construo.

    SEO IIIDo Lanamento

    Art. 113.O lanamento ser feito com base na declarao do contribuinte ou de oficio de acordo com critrios e normas previstos neta lei. 1 A declarao obrigatria, mesmo que no tenha ocorrido o fato gerador do imposto, com a devida anotao no documentrio fiscal. 2 Sero invalidadas as declaraes irregularmente preenchidas, que contenham borres, rasuras ou escritas de modo ilegvel, que venham a prejudicar a anlise do documento.

    SEO IVDo Pagamento

    Art. 114. O imposto ser pago na forma e prazos estabelecidos em ato do Poder executivo.Art. 115. Consideram-se contribuintes distintos, para efeito de pagamento do imposto, os que, embora no mesmo local, com idntico ramo de atividade ou no, pertenam a diferentes empresas.Art. 116. So responsveis pelo pagamento do Imposto sobre Servios de Qualquer natureza, qualificados como substitutos tributrios: I em relao aos servios que lhes forem prestados sem comprovao, de inscrio no cadastro fiscal e/ ou sem emisso de nota fiscal; a) o proprietrio do imvel ou possuidor a qualquer titulo, pela execuo material de projeto de engenharia; b) as entidades esportivas, os clubes sociais e as empresas de diverses publica. c) as associaes com ou sem fins lucrativos, de qualquer finalidade; d) as pessoas fsicas ou jurdicas no enquadradas nos itens anteriores; II em relao a quaisquer servios que lhes sejam prestados, inclusive com emisso de Nota Fiscal; a) as pessoas jurdicas beneficiadas por imunidade ou iseno tributaria; b) as entidades ou rgos de administrao direta, autarquias, fundaes, empresas publicas e sociedades de economia mista do poder Publico Federal, Estadual e Municipal; c) as empresas que explorem a atividade industrial em relao aos servios que lhes sejam prestados; d) empresas concessionrias e permissionrias de servios pblicos; e) instituies financeiras;

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  • Prefeitura Municipal de So Desidrio CNPJ 13.655.436/0001-60 Praa Emerson Barbosa n 01 - Centro - Telefone: (0**77) 3623-2145 CEP 47.820-000 SO DESIDRIO - BAHIA f) as cooperativas, as agropecurias e as empresas de extrao mineral ou vegetal III as empresas de construo civil, em relao aos servios empreitados, e os empreiteiros da construo civil, em relao aos servios subempreitados. 1 No caso de servio de construo civil ou reforma, fica autorizado o substituto tributrio a considerar um abatimento de ate 50% (cinqenta por cento), do valor da Nota Fiscal, a titulo de material. 2 as empresas de que trata o inciso III deste artigo podero solicitar Secretaria de Finanas do Municpio, autorizao previa e por meio escrito de um abatimento de material superior a 50% (cinqenta por cento), desde que comprove, com documentos fiscais e com laudo tcnico do engenheiro responsvel pelo obra a utilizao efetiva de material superior a este percentual. 3 Caso a solicitao seja posterior ao pagamento, o processo ter curso idntico a qualquer outro processo de restituio. 4 No ser admitido outro abatimento qualquer titulo. 5 nenhuma empresa poder receber qualquer pagamento junto ao municpio se possuir debito tributrio junto ao errio municipal. 6 O imposto retido devera ser recolhido ao errio municipal no prazo estabelecido em regulamento.Art. 117. Considera-se devido o imposto, dentro de cada ms, a partir da data: I de emisso do documentrio fiscal; II do recebimento do preo do servio, quando da no obrigatoriedade de emisso do documentrio fiscal.

    SEO VDo Documentrio Fiscal

    Art. 118. Os contribuintes do imposto ficam obrigados a manter em uso escrita fiscal, destinada ao registro dos servios prestados, ainda que no tributados.Art. 119. Ficam institudos o Livro de registro do imposto sobre Servios de Qualquer Natureza, a Nota Fiscal de Prestao de Servios, a Nota Fiscal-Fatura de Prestao de Servios e a Nota Fiscal de Prestao de Servios Simplificada.Art. 120. Ato do Poder Executivo estabelecera os modelos de livros, notas fiscais e demais documentos a serem obrigatoriamente utilizados pelo contribuinte, devendo a escriturao fiscal ser mantida em cada um dos seus estabelecimentos ou, na falta destes, em seu domicilio.Art. 121. Os livros e documentos fiscais, que so de exibio obrigatria ao agente fiscal, no podero ser retirados do estabelecimento sob qualquer pretexto. Pargrafo nico. Consideram-se retirados os livros e documentos fiscais que no foram exibidos ao agente fiscal, no momento em que forem solicitados.Art. 122. Compete ao Poder Executivo, atravs de ato administrativo, permitir a dispensa de emisso de notas fiscais bem como da escriturao de livros fiscais.Art. 123. Poder o agente fiscal utilizar outros documentos fiscais que considerar necessrios para o bom desempenho da ao fiscalizadora.

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    SEO VIDas Infraes e Penalidades

    Art. 124. So infraes as situaes a seguir indicadas, passiveis de aplicao das seguintes penalidades bsicas: I no valor de 10 (de) UFIR: a) por nota fiscal ou nota fiscal-fatura emitida sem autorizao ou sem autenticao pela autoridade administrativa competente, limitada a 1000(mil) UFIR por ano; b) por nota fiscal ou nota fiscal-fatura no emitida ou no entregue ao tomador do servio, limitada a 1000(mil UFIR por ano; II no valor de 30 (trinta) UFIR, a falta de declarao do contribuinte quando no tenha exerccio a atividade tributvel, por ms no declarado; III no valor de 100(cem) UFIR a) a falta de reteno na fonte; b) o funcionamento do contribuinte de reduzido movimento econmico ou profissional autnomo sem inscrio no cadastro fiscal; Pargrafo nico. Ato do poder Executivo definira contribuinte de reduzido movimento econmico. IV no valor de 300(trezentas) UFIR: a) a inexistncia de notas fiscais ou notas fiscais fatura de prestao de servios; b) falta do livro de registro do Imposto sobre servios de Qualquer Natureza; c) falta de escriturao do livro de registro do Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza ou o seu uso sem a devida autenticao pela autoridade competente; V no valor de 400 (quatrocentos) UFIRS: a) o funcionamento de estabelecimento sem inscrio no cadastro fiscal b) falta do pedido de baixa da inscrio, no caso de encerramento da atividade, c) o embarao ao fiscal. VI _ no valor de 100%(cem por cento) do tributo atualizado monetariamente, a falta de lanamento, declarao ou pagamento do tributo; VII no valor de 200% (duzentos por cento), do tributo atualizado monetariamente; a) a reteno na fonte sem o recolhimento Fazenda Municipal; b) a sonegao verificada em face de documento, exame de escrita mercantil e ou fiscal ou elementos de qualquer natureza que a comprove;

    TITULO IIIDAS TAXAS MUNICIPAIS

    CAPITULO IDAS DISPOSIES GERAIS

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    Art. 125. As taxas tem como fato gerador o exerccio regular do poder de policia ou a utilizao, efetiva ou potencial de servios pblicos especficos e divisveis, prestados ao contribuinte ou postos sua disposio.Art. 126. As taxas classificam-se em: I pelo exerccio do poder de policia; II pela utilizao de servios pblicos.

    CAPITULO IIDAS TAXAS DO PODER DE POLICIA

    Art. 127. As taxas do poder de policia dependem da concesso de licena municipal, para efeito de fiscalizao das normas relativas segurana, higiene, ordem, aos costumes, disciplina da produo do mercado, ao exerccio de atividades econmicas e a outros atos dependentes de concesso ou autorizao do Poder Publico. 1 As taxas do poder de policia incidem sobre: I -os estabelecimentos em geral; II _ a execuo de obras e urbanizao de reas particulares; III explorao dos meios de publicidade em logradouros pblicos; IV as atividades especiais, definidas nesta Lei; 2 A licena, cujo pedido obrigatrio para exerccio de qualquer atividade neste Municpio, s ser concedida aps a constatao de sua conformidade com as normas que tratar o caputdeste artigo e do pagamento das respectivas taxas.

    SEO IDA TAXA DE LICENA E DE LOCALIZAO

    Subseo IDo Fato Gerador e do Calculo

    Art. 128. A Taxa de Licena de Localizao TLL dos estabelecimentos em geral, fundada no poder de policia do Municpio tem como fato gerador o licenciamento obrigatrio aps a constatao de sua conformidade com as normas de que se trata a matria. 1 Submetem-se taxa o exerccio de qualquer atividade econmica exercida no territrio do Municpio. 2 Para efeito de aplicao deste artigo, considera-se estabelecimento o local, ainda que residencial, do exerccio de qualquer das atividades econmica nele abrangidas. 3 Consideram-se estabelecimentos distintos, para efeito de incidncia da taxa: I os que, embora no mesmo local, ainda que com idntica atividade, pertenam a diferentes pessoas fsicas ou jurdicas; II os que, embora sob as mesmas responsabilidades e mesma atividade, estejam situados em locais diferentes.

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    Art. 129. O calculo para cobrana de taxa ser efetuado de acordo com a Tabela III, anexa a esta Lei.

    Subseo IIDo Lanamento e do Pagamento

    Art. 130. O lanamento e pagamento da taxa sero feitos com base na declarao do contribuinte ou de oficio, de acordo com os critrios e normas previstos em ato do Poder Executivo.

    Subseo IIIDas Infraes e das Penalidades

    Art. 131. As infraes e as penalidades previstas no art. 124 so aplicveis, no que couber, taxa de licena de localizao.

    SEAO IIDA TAXA DE FISCALIZAO DO FUNCIONAMENTO

    Subseo IDo fato Gerador e do Calculo

    Art. 132. A Taxa de Fiscalizao do funcionamento TFF dos estabelecimentos em geral, fundada no poder de policia do Municpio tem como fato gerador fiscalizao quanto ao respeito s normas relativas higiene, a poluio do meio ambiente, costumes, ordem, tranqilidade e segurana publica. 1 Incluem-se nas disposies da taxa o exerccio de atividades decorrentes de profisso, arte, oficio ou funo. 2 Para efeito de aplicao deste artigo, considera-se estabelecimento o local, ainda que residencial, o exerccio de qualquer das atividades nele abrangidas. 3 Consideram-se estabelecimentos distintos, para efeito de incidncia da taxa: I Os que, embora no mesmo local, ainda que com idntica atividade, estejam situados em locais diferentes. II os que, embora sob as mesmas responsabilidades e mesma atividade, estejam situados em locais diferentes.Art. 133. O calculo para cobrana da taxa ser efetuado de acordo com a Tabela IV, anexa a esta Lei.

    Subseo IIDo Lanamento e do Pagamento

    Art. 134. O lanamento e pagamento da taxa sero feitos com base na declarao do contribuinte ou de oficio, de acordo com os critrios e normas previstos em ato do Poder Executivo.

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  • Prefeitura Municipal de So Desidrio CNPJ 13.655.436/0001-60 Praa Emerson Barbosa n 01 - Centro - Telefone: (0**77) 3623-2145 CEP 47.820-000 SO DESIDRIO - BAHIA Art. 135. A taxa ser lanada e paga anualmente de uma so vez ou nos perodos e prazo fixados em ato administrativo..

    Subseo IIIDas Infraes e das Penalidades

    Art. 136. As infraes e as penalidades previstas no art. 124 so aplicveis, no que couber, taxa de licena do funcionamento.

    SEO IIIDA TAXA DE LICENA DE EXECUO DE OBRAS E URBANIZAO DE

    REAS PARTICULARES.Subseo I

    Do Fato Gerador e do CalculoArt. 137. A Taxa de Licena de Execuo de Obras e Urbanizao de reas Particulares TLE, fundada no poder de policia do Municpio quanto ao estabelecimento de normas de edificao e de abertura de ligao de novos logradouros ao sistema virio urbano, tem como fato gerador o licenciamento obrigatrio, bem como a sua fiscalizao quanto s normas administrativas relativas proteo esttica e ao aspecto paisagstico, urbanstico e histrico da cidade, bem assim higiene e segurana publicas.Art. 138. A taxa ser calculada de acordo com a Tabela V, anexa a esta Lei.

    Subseo IIDo Lanamento e do Pagamento

    Art. 139. O lanamento e pagamento d taxa sero feitos com base na declarao do contribuinte ou de oficio, de acordo com os critrios e normas previstos em ato do Poder Executivo.Art. 140. Para efeito do pagamento da taxa, os clculos de rea de construo obedecero s tabelas de valores unitrios padro em vigor, adotados para avaliao de imveis urbanos.Art. 141. Para as construes de mais de 3 (trs) unidades imobilirias vedada a concesso parcial de habite-se ou certificado de concluso de obra antes do seu termino.

    Subseo IIIDas Infraes e das Penalidades

    Art. 142. As infraes decorrentes de execuo de obras e urbanizao de reas particulares e as respectivas penalidades so as constantes da legislao que rege a matria.

    SEO IVTAXA E LICENA PARA EXPLORAO DOS MEIOS DE PUBLICIDADE

    Subseo IDo Fato Gerador e do Calculo

    Art. 143. A Taxa de Licena para Explorao dos Meios de Publicidade em Logradouros Pblicos TLP, fundada no Poder de Policia do Municpio quanto ao uso de locais pblicos e ao ordenamento das atividades urbanas, tem como fato gerador o licenciamento obrigatrio e a fiscalizao do cumprimento das normas concernentes

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  • Prefeitura Municipal de So Desidrio CNPJ 13.655.436/0001-60 Praa Emerson Barbosa n 01 - Centro - Telefone: (0**77) 3623-2145 CEP 47.820-000 SO DESIDRIO - BAHIA esttica urbana, poluio do meio ambiente, costumes, ordem, tranqilidade e segurana publicas.Art. 144. A taxa ser calculada de acordo com a Tabela VI, anexa a esta Lei.

    Pargrafo nico. A taxa ser majorada em 50% ( cinqenta por cento), quando a publicidade se referir a bebidas alcolicas, fumo.

    Subseo IIDo Lanamento e do Pagamento

    Art. 145. O lanamento e pagamento da taxa sero efetuados de acordo com critrios, normas e prazos estabelecidos atravs de ato administrativo.

    Subseo IIIDas Infraes e das Penalidades

    Art. 146. As infraes e as penalidades previstas no art. 124 so aplicveis, no que couber, taxa de licena do funcionamento.

    CAPITULO IIIDAS TAXAS PELA UTILIZAAO DE SERVIOS PUBLICOS

    SEO IDISPOSIO GERAL

    Art. 147. As taxas pela utilizao de servios pblicos compreendem as de: I - iluminao publica; II limpeza publica;

    SEO IIA TAXA DE ILUMINAO PUBLICA

    Subseo IDo fato Gerador e do calculo

    Art. 148. A taxa de Iluminao Publica TIP, tem como fato gerador a utilizao, efetiva ou potencial, dos servios de iluminao publica nas vias e logradouros pblicos, prestados ao contribuinte ou postos sua disposio. Pargrafo nico. Entende-se como iluminao publica aquela que esteja direta e regularmente ligada rede de distribuio de energia eltrica da empresa concessionria e sirva s vias ou logradouros pblicos.Art. 149. O contribuinte da taxa o proprietrio, o titular do domnio til ou possuidor, a qualquer titulo, de unidade imobiliria edificada, lindeiras s vias ou logradouros pblicos servidos por iluminao publica. 1 O custo dos servios de iluminao compreende: a) despesas mensais com energia consumida pelos servios de iluminao publica; b) despesas mensais com administrao, operaes e manuteno dos servios de iluminao publica.

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  • Prefeitura Municipal de So Desidrio CNPJ 13.655.436/0001-60 Praa Emerson Barbosa n 01 - Centro - Telefone: (0**77) 3623-2145 CEP 47.820-000 SO DESIDRIO - BAHIA c) quotas mensais de depreciao de bens e instalao do sistema de iluminao de iluminao publica.

    d) quotas mensais de investimentos destinados a suprir encargos para a expanso, melhoria ou modernizao do sistema de iluminao publica. e) A Taxa de iluminao Publica TIP, calculada na forma prevista neste artigo ser de R$ 10,00 (dez reais) para os consumidores residenciais e de R$ 20,00 (vinte reais) para os consumidores no residenciais. 3 A parcela mensal da Taxa no poder exceder a 10% (dez por cento), do valor do consumo de energia eltrica do contribuinte no respectivo ms.

    Subseo IIDo Lanamento e do Pagamento

    Art. 151. o lanamento da Taxa de Iluminao Publica ser mensal, em nome do contribuinte, e o seu pagamento ser realizado na forma e prazo estabelecido em ato do Poder Executivo.Art. 152. fica o Poder Executivo autorizado a celebrar convenio com qualquer empresa concessionria do servio de distribuio de energia eltrica em ato do poder Executivo.Art. 153. So isentos do pagamento da Taxa de Iluminao Publica os contribuintes classificados como de baixa renda pelo Departamento Nacional de guas e Energia Eltrica DNAEE do Ministrio de Minas e Energia, bem como produtores rurais e rgos pblicos da administrao direta e indireta do municpio de So Desidrio.

    Subseo IIIDas Infraes e das Penalidades

    Art. 155. A Taxa de Limpeza Publica TL, tem como fato gerador a utilizao, efetiva ou potencial, dos seguintes servios pblicos, especficos e divisveis, prestados ou postos disposio dos contribuintes: I coleta e remoo de lixo domiciliar; II tratamento e destinao final do lixo domiciliar.Art. 156. O contribuinte da taxa de Limpeza Publica o proprietrio, o titular do domnio til ou possuidor, a qualquer titulo, dos seguintes bens abrangidos pelos servios a que se refere a taxa: I unidade imobiliria edificada ou no, lindeira via ou logradouro publico; II banda de chapa ou outro equipamento que explore o comercio em reas de vias, terrenos ou logradouros pblicos; III box de mercado.

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    1 Considera-se tambm lindeira a unidade imobiliria que tem acesso,atravs da rua ou passagem particular, entradas de vilas ou assemelhados, a via ou logradouro publico. 2 Consideram-se imveis do tipo especial para efeito de aplicao desta Lei, os hotis, motis, hospitais, escolas, restaurantes, shopping centers e industrias.Art. 157. A base de calculo da Taxa e o custo dos servios de coleta, remoo, tratamento e destinao final do lixo domiciliar, a ser rateado entre os contribuintes, em funo: I da rea construda, da localizao, tratando-se de terreno; II da rea de localizao tratando se de terreno; III da localizao e da utilizao, tratando-se de banca de chapa ou outro equipamento que explore o comercio com reas de vias, terreno ou logradouros pblicos e box de mercado. Pargrafo nico. A taxa ser calculada de acordo com a Tabela VIII, anexa a esta lei, em conformidade com as disposies previstas nos artigos anteriores.

    Subseo IIDo Lanamento e do Pagamento

    Art. 158. O lanamento da taxa ser efetuado anualmente, em nome do contribuinte, na forma e prazos regulamentares, isoladamente ou em conjunto com o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana IPTU.Art. 159. A taxa ser paga, total ou parcialmente, na forma e nos prazos regulamentares. Pargrafo nico. O contribuinte que efetuar o pagamento de uma s vez, ate a data de vencimentos, gozara de desconto de 10% (dez por cento).Art. 160. O pagamento da Taxa de Limpeza Publica no exclui o pagamento de preos e tarifas pela prestao de servios especiais contratados, expressa ou taticamente, entre o usurio e o rgo de limpeza publica, tais como remio de entulhos de obras, aparas de jardins, bens abandonados e/ ou mortos, veculos abandonados, capina de terrenos, limpeza de prdio, terrenos e disposio de lixo em aterros ou assemelhados;Art. 161. Ficam isentos da Taxa de Limpeza Publica os imveis residenciais, situados em zonas populares, cuja rea construda no ultrapasse a 30m2 (trinta metros quadrados)

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  • Prefeitura Municipal de So Desidrio CNPJ 13.655.436/0001-60 Praa Emerson Barbosa n 01 - Centro - Telefone: (0**77) 3623-2145 CEP 47.820-000 SO DESIDRIO - BAHIA Pargrafo nico. Entende-se por zona popular aquela conceituada na planta genrica de valores utilizada para o lanamento do IPTU Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana.

    Subseo IIIDas Infraes e das Penalidades

    Art. 162. As infraes