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LEI N 6.218, de 10 de fevereiro de 1983

LEI N 6.218, de 10 de fevereiro de 1983

Procedncia: Governamental

Natureza: PL 17/83

DO: 12.152 de 11/02/83

*Alterada parcialmente pelas Leis: 6.746/86; 6.977/87; 7.074/87; 7.160/87; 74/93; 130/94; 13.357/05; 13.569/05; LC 333/06; LC 364/06; LC 370/07; LC 378/07; LC 384/07; LC 385/07; LC 417/08; LC 560/11; LC 614/13; LC 616/13; LC 625/14 *Ver Leis: 6.462/84; 6.491/84; 6.703/85; LC 129/94 ; LC 172/98; 13.385/05; LC 412/08; LC 534/11; LC 614/13*Revogada parcialmente pelas Leis: LC 74/93;

LC 417/08; LC 587/13; LC 614/13 *Regulamentao Decreto: 1491/92; 2908/92; 4505/94; 5097/94Fonte - ALESC/Div. Documentao Dispe sobre o Estatuto dos Policiais-Militares do Estado de Santa Catarina, e d outras providncias.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,

Fao saber a todos os habitantes deste Estado, que a Assemblia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte lei:

TTULO I

Do Ingresso, Hierarquia, Disciplina, Cargo e Funo Policial Militar.

CAPTULO I

Das Disposies Introdutrias

Art. 1 O presente Estatuto, regula as obrigaes, os deveres, os direitos, as prerrogativas e situaes dos policiais-militares do Estado de Santa Catarina.

Art. 2 A Polcia Militar, subordinada operacionalmente ao Secretrio de Segurana e Informaes, uma instituio permanente, organizada com base na hierarquia e disciplina, destinada manuteno da ordem pblica, na rea do Estado, sendo considerada fora auxiliar, Reserva do Exrcito.

Art. 3 Os integrantes da Polcia Militar do Estado em razo da destinao constitucional da Corporao e em decorrncia da leis vigentes, constituem uma categoria especial, de servidores pblicos estaduais e so denominados policiais-militares.

1 Os policiais-militares encontram-se em uma das seguintes situaes:

I - NA ATIVA

a) - Os Policiais-Militares de carreira;

b) Os includos na Policia Militar voluntariamente, durante os prazos a que obrigarem a servir;

c) Os componentes da reserva remunerada, quando convocados;

d) Os alunos de rgos de formao de policiais-militares.

II NA INATIVIDADE

a) Na reserva remunerada, quando pertencentes reserva da Corporao e percebem remunerao do Estado, porm sujeitos, ainda, prestao de servio na ativa, mediante convocao;

b) Reformado, quando tendo passado por uma das situaes anteriores, esto dispensados, definitivamente da prestao de servio na ativa, mas continuam a perceber remunerao do Estado.

2 Os policiais-militares da carreira so os que, no desempenho voluntrio e permanente do servio policial-militar, tm vitaliciedade assegurada ou presumida.

Art. 4 O servio policial-militar consiste no exerccio de atividades inerentes Polcia Militar e compreende todos os encargos previstos na legislao especfica, relacionados com a manuteno da ordem pblica.

Art. 5 A carreira policial-militar caracterizada por atividade continuada e inteiramente devotada s finalidade da Polcia Militar, denominada atividade policial-militar.

Pargrafo nico. A carreira Policial-Militar privativa do pessoal da ativa, tem incio com o ingresso da Polcia-Militar e obedece seqncia de graus hierrquicos.

Art. 6 A carreira de Oficial da Polcia Militar privativa de Brasileiro Nato.

Art. 7 So equivalentes as expresses na ativa, em atividade, em servio ativo, conferidas aos policiais-militares no desempenho de cargo, comisso, encargo incumbncia ou misso, servio ou atividade policial-militar, nas organizaes policiais-militares bem como em outros rgos do Estado, quando previstos em Lei ou regulamento.

Art. 8 A condio jurdica dos policiais-militares definida pelos dispositivos constitucionais que lhes forem aplicveis por este Estatuto e pela legislao que lhes outorgam direitos e prerrogativas e lhes impem deveres e obrigaes.

Art. 9 O disposto neste Estatuto aplica-se, no que couber, aos policiais-militares da reserva remunerada e aos capeles policiais-militares.

CAPTULO II

Do ingresso na polcia Militar

Art. 10. O ingresso na Polcia militar, ressalvado o previsto no art. 5, facultado a todos os brasileiros, sem distino de raa ou de crena religiosa, mediante incluso, matrcula ou nomeao, compridas as condies previstas em Lei, complementadas por regulamentos, normas e instrues. (Art. Revogado pela LC 587/13 (Art. 22.) DO. 19.494 de 15/01/2013Art. 11. Para o ingresso na Polcia Militar e matricula nos estabelecimentos de ensino policial-militar destinados formao de Oficiais e Graduados, alm das condies relativas a nacionalidade, idade, aptido intelectual e psicolgica, capacidade fsica e idoneidade moral, necessrio que o candidato no exera, e nem tenha exercido atividades prejudiciais ou perigosas segurana Nacional.(Art. Revogado pela LC 587/13 (Art. 22.) DO. 19.494 de 15/01/2013Art. 12. O ingresso nos Quadros de Oficiais, em que exigido o diploma de estabelecimento de ensino superior reconhecido pelo Governo Federal, far-se- atravs de concurso pblico, de acordo com o disposto nos arts. 10 e 11 desta lei, reservando-se aos integrantes dos quadros efetivos da corporao, 30% (trinta por cento) das vagas existentes.

(Art. Revogado pela LC 587/13 (Art. 22.) DO. 19.494 de 15/01/2013Art. 13. O ingresso na Polcia Militar no quadro das praas dar-se- na graduao de soldado PM 3 classe (C1).

1 A promoo soldado PM 2 Classe dar-se- aps a aprovao no curso de Formao de Soldado ou curso de Adaptao Policial Militar, e haver completado 01 (um) ano efetivo de servio.

2 A promoo soldado PM 1 Classe dar-se- aps 08 (oito) anos de efetivo servio, devendo o soldado de 2 Classe estar, no mnimo no comportamento Bom.

(Art. Revogado pela LC 587/13 (Art. 22.) DO. 19.494 de 15/01/2013CAPTULO III

Da Hierarquia e da Disciplina

Art. 14. A hierarquia e a disciplina so a base institucional da Polcia Militar. A Autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierrquico.

1 A hierarquia policial-militar a ordenao da a autoridade em nveis diferentes dentro da estrutura da Polcia Militar. A ordenao se faz por postos ou graduaes; e dentro de um mesmo posto ou graduao; se faz pela antigidade. O respeito hierarquia consubstanciado no esprito de acatamento seqncia de autoridade.

2 Disciplina a rigorosa observncia e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposies que fundamentam o organismo policial-militar e coordenam seu funcionamento regular e harmnico traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo.

3 A disciplina e o respeito hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstncias, entre policiais-militares da ativa, da reserva e reformados.

Art. 15. Crculos hierrquicos so mbitos de convivncia entre os policiais-militares da mesma categoria e tm a finalidade de desenvolver o esprito de camaradagem em ambiente de estima e confiana, sem prejuzo do respeito mtuo.

Art. 16. Os Crculos hierrquicos escala hierrquica Casa Militar so fixados de conformidade com os anexos I e II.

1 Posto o grau hierrquico do Oficial, conferido pelo ato do Governador do Estado e confirmado em Carta Patente.

2 Graduao o grau hierrquico da praa, conferido pelo Comandante-Geral da Polcia Militar.

3 O aspirante-oficial PM e o aluno-oficial PM so denominados praas especiais.

4 Os graus hierrquicos inicial e final dos diversos quadros so fixados separadamente, para cada caso, dentro da lei de fixao de Efetivos.

5 Sempre que o policial-militar da reserva remunerada ou reformado fizer uso do posto ou graduao, dever faz-lo mencionando essa situao.

Art. 17. A precedncia entre os policiais-militares da ativa, do mesmo grau hierrquico, assegurada pela antigidade no posto ou graduao, salvo nos casos de precedncia funcional estabelecida em lei ou regulamento.

1 A antigidade em cada posto ou graduao contada a partir da data de assinatura do ato da respectiva promoo, nomeao, declarao ou incluso, salvo quando estiver, taxativamente, fixada outra data.

2 No caso de ser igual a antigidade referida no pargrafo anterior so estabelecidos os seguintes critrios:

a) Entre policiais-militares do mesmo quadro, pela posio nas respectivas escalas numricas ou registros de que trate o art. 1 desta lei;

b) Nos demais casos, pela antigidade no postos ou graduao anterior. Persistindo o empate, recorrer-se-, sucessivamente, aos graus hierrquicos anteriores, data de incluso e data de nascimento, para definir a precedncia, e, neste ultimo caso, o mais velho ser considerado mais antigo;

c) Entre os alunos do mesmo rgo de formao de policiais-militares, de acordo com o regulamento do respectivo rgo, seno estiverem enquadrados nas letras a e b deste pargrafo. 3 Em igualdade de posto ou graduao, os policiais-militares da ativa tm precedncia sobre os da inatividade.

4 Em igualdade de posto ou graduao a precedncia entre os policiais-militares de carreira na ativa e os de reserva remunerada que estiverem convocados definida pelo tempo de servio no posto ou graduao.

Art. 18. A precedncia entre as praas especiais e demais praas assim regulada.

I O Aspirante-a-Oficial PM hierarquicamente superior as demais praas;

II O Aluno-Oficial PM hierarquicamente superior ao Subtenente PM;

III O Aluno do Curso de Formao de Sargentos equiparado a Cabo PM para efeito de precedncia.

Pargrafo nico O Aluno do Curso de Formao de Sargentos durante exerccios de estgios operacionais ter precedncia sobre aos Cabos da Polcia Militar.

Art. 19. A Polcia Militar manter um registro de todos os dados referentes ao pessoal da ativa e da reserva remunerada, dentro das respectivas escalas numricas, segundo as instrues baixadas pelo Cmt. Geral da Corporao.

Art. 20. O Aluno-Oficial aps concluir o Curso de Formao de Oficial PM declarado Aspirante-a-Oficial PM, pelo Cmt Geral da Policia Militar.

LEI 13.569/05 (Art. 1) (DO. 17.766de 23/11/06)

O caput do art. 20 da Lei n 6.215, de 10 de fevereiro de 1983, passa a vigorar com a seguinte redao:

Art. 20. As promoes sero efetuadas, anualmente, por antigidade ou merecimento, nos dias 31 de janeiro, 5 de maio, 11 de agosto e 25 de novembro.

LC 379/07 (Art. 1) (DO. 18.108 de 23/04/07)

O art. 20 da Lei n 6.215, de 10 de fevereiro de 1983, alterado pela Lei n 13.569, de 23 de novembro de 2005, passa a vigorar com a seguinte redao:Art. 20. As promoes sero efetuadas, anualmente, por antigidade ou merecimento, nas seguintes datas:

I - para a Polcia Militar nos dias 31 de janeiro, 5 de maio, 11 de agosto e 25 de novembro; e

II - para o Corpo de Bombeiros Militar nos dias 31 de janeiro, 13 de junho, 11 de agosto e 25 de novembro.

Pargrafo nico. A antigidade no posto contada a partir da data do ato de promoo, ressalvados os casos de desconto de tempo no-computvel de acordo com o estatuto dos Policiais-Militares e de promoo post-mortem, por bravura e em ressarcimento de preterio, quando poder ser estabelecida outra data. (NR)

CAPTULO IV

Do cargo e da Funo Policial Militar

Art. 21. Cargo policial-militar aquele que s pode ser exercido por policial-militar em servio ativo.

1 O cargo policial-militar a que se refere este artigo o que se encontra especificado nos Quadros de Organizao ou previsto, caracterizado ou definido com tal em outras disposies legais.

2 A cada cargo policial-militar corresponde um conjunto de atribuies, deveres e responsabilidade que se constituem em obrigaes do respectivo titular.

3 As obrigaes inerentes ao cargo policial-militar devem ser compatveis com o correspondente grau hierrquico e definidas em legislao ou regulamentos peculiares.

Art. 22. Os cargos policiais-militares so providos com pessoal que satisfaa aos requisitos de grau hierrquico de qualificao exigidos para o seu desempenho.

Pargrafo nico O provimento de cargo policial-militar se faz por ato de nomeao, de designao ou determinao expressa da autoridade competente.

Art. 23. O Cargo policial-militar considerado vago a partir de sua criao e at que um policial-militar nele tome posse ou desde o momento em que o policial-militar exonerado, ou que tenha recebido determinao expressa de autoridade competente, o deixe e at que outro policial-militar tome posse de acordo com as normas de provimento previstas no pargrafo nico do art. 22.

Pargrafo nico. Consideram-se tambm vagos os cargos policiais-militares cujos ocupantes tenham:

I falecido;

II sido considerados extraviados;

III sido considerados desertores.

Art. 24. Funo policial-militar o exerccio das obrigaes inerentes ao cargo policial-militar.

Art. 25. Dentro de uma mesma organizao policial-militar, a seqncia de substituies para assumir cargo ou responder por funes, bem como as normas, atribuies e responsabilidades, relativas, so estabelecidas na legislao peculiar, respeitadas a precedncia e a qualificao exigidas para o cargo ou para o exerccio da funo.

Art. 26. O policial-militar ocupante do cargo provido em carter interino ou efetivo, de acordo com o Pargrafo nico do art. 22, far jus aos direitos correspondentes ao cargo, conforme previsto em lei.

Art. 27. As obrigaes que, pela generalidade, peculiaridade, durao ou natureza no so catalogadas como posies tituladas em quadro de efetivo, quadro de organizao ou dispositivo legal so cumpridas como encargo, incumbncia, comisso, servio ou atividade policial-militar ou de natureza policial-militar, por decreto do Chefe do Poder Executivo por prazo nunca superior a 6 meses.

Pargrafo nico. Aplica-se, no que couber, ao encargo, incumbncia, comisso, servio ou atividades policial-militar ou de natureza policial militar, o disposto neste captulo para cargo policial-militar.

TTULO II

Das obrigaes e dos deveres Policiais-Militares

CAPTULO I

Das obrigaes Policiais-Militares

SEO I

Do valor Policial-Militar

Art. 28. So manifestaes essenciais do valor policial-militar:

I O sentimento de servir comunidade, traduzido pela vontade inabalvel de cumprir o dever policial-militar e pelo integral devotamento manuteno da ordem pblica mesmo com risco da prpria vida;

II O civismo e o culto das tradies histricas;

III A f na elevada misso da Polcia Militar;

IV O esprito de corpo, orgulho do policial-militar pela organizao onde serve;

V O amor profisso policial-militar e o entusiasmo com que exercida;

VI O aprimoramento tcnico-profissional.

SEO II

Da tica Policial-Militar

Art. 29. O sentimento do dever, o pundonor policial-militar e decoro da classe impe a cada um dos integrantes da Policia Militar, conduta moral e profissional irrepreensvel, com a observncia dos seguintes preceitos de tica policial-militar:

I Amar a verdade e a responsabilidade com fundamento da dignidade pessoal;

II Exercer, com autoridade, eficincia e probidade s funes que lhe couberem em decorrncia do cargo;

III Respeitar a dignidade da pessoa humana;

IV Cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instrues e as ordens das autoridades competentes;

V Ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciao do mrito dos subordinados;

VI Zelar pelo preparo prprio, moral, intelectual e fsico, bem como pelos dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da misso comum;

VII Empregar as suas energias em beneficio do servio;

VIII praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o esprito de cooperao;

IX Ser discreto em suas atitudes maneiras e em sua linguagem escrita e falada;

X abster-se de tratar, fora do mbito apropriado, de matria sgilosa de qualquer natureza;

XI Acatar as autoridades civis;

XII cumprir seus deveres de cidado;

XIII Proceder de maneira ilibada na vida pblica e na particular;

XIV Observar as normas da boa educao;

XV Garantir assistncia moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe de famlia modelar;

XVI Conduzir-se, mesmo fora do servio ou na inatividade, de modo que no sejam prejudicados os princpios da disciplina, do respeito e o decoro policial-militar;

XVII Abster-se de fazer uso do posto ou da graduao para obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negcios particulares ou de terceiros;

XVIII abster-se o policial-militar na inatividade do uso das designaes hierrquicas quando:

a) em atividades poltico-partidrias;

b) em atividades comerciais;

c) em atividades industriais;

d) discutir ou provocar discusses pela imprensa a respeito de assuntos polticos ou policiais-militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente tcnica, se devidamente autorizados;

e) no exerccio de cargo ou funo de natureza civil mesmo que seja da Administrao Pblico.

XIX Zelar pelo bom nome da Polcia Militar e de cada um de seus integrantes, obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos de tica policial-militar.

Art. 30. Ao Policial-Militar da ativa, ressalvado o disposto no 2, vetado comerciar e tomar parte na administrao ou gerncia de sociedade e dela ser scio ou participar, exceto como acionista ou quotista, de sociedade annima ou por quotas de responsabilidade limitada.

1 Os policiais-militares na reserva remunerada, quando convocados, ficam proibidos de tratar, nas organizaes policiais-militares e nas reparties pblicas civis, do interesse de organizaes ou empresas privadas de qualquer natureza.

2 Os policiais-militares da ativa podem exercer, diretamente, a gesto de seus bens, desde que no infrinjam o disposto no presente artigo.

3 No intuito de desenvolver a prtica profissional dos integrantes do Quadro de Sade lhes permitido o exerccio de atividades tcnico-profissional no meio civil, desde que tal prtica no prejudique o servio e no infrinja o disposto neste artigo.

Art. 31. O Comandante Geral da Polcia Militar poder determinar aos policiais-militares da ativa que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos mesmos informem sobre a origem e natureza de seus bens, sempre que houver razes que recomendem tal medida.

CAPTULO II

Dos deveres Policiais-Militares

Art. 32. Os deveres policiais-militares emanam de um conjunto de vnculos racionais e morais, que ligam o policial-militar ao Estado e ao servio, compreendendo, essencialmente:

I Dedicao integral ao servio policial-militar e fidelidade instituio a que pertence, mesmo com o sacrifcio da prpria vida;

II Culto aos smbolos Nacionais;

III Probidade e lealdade em todas as circunstancias;

IV Disciplina e respeito hierarquia;

V Rigoroso cumprimento das obrigaes e ordens;

VI Obrigao de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.

SEO I

Do compromisso Policial-Militar

Art. 33. Todo cidado, aps ingressar na Polcia Militar mediante incluso, matrcula ou nomeao, prestar compromisso de honra, no qual afirmar a sua aceitao consciente das obrigaes e dos deveres policiais-militares e manifestar sua firme disposio de bem cumpri-los.

Art. 34. O compromisso a que se refere o artigo anterior ter carter solene e ser prestado na presena da tropa to logo o policial-militar tenha adquirido um grau de instruo compatvel com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante da Polcia Militar, nos seguintes termos: Ao ingressar na Polcia Militar do Estado de Santa Catarina, prometo regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao servio policial-militar, manuteno da ordem pblica e segurana da comunidade, mesmo com o risco da prpria vida.

1 O compromisso do Aspirante-a-Oficial PM, prestado em solenidade policial-militar especialmente programada, obedecer aos seguintes dizeres: Ao ser declarado Aspirante-a-Oficial da Polcia Militar, assumo o compromisso de cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e de dedicar-me inteiramente ao servio policial-militar, manuteno da ordem pblica e segurana da comunidade, mesmo com o risco da prpria vida.

2 Ao ser promovido ao primeiro posto, o Oficial PM, em solenidade especialmente programada prestar compromisso nos seguintes termos: Perante a Bandeira do Brasil e pela minha Honra prometo cumprir os deveres de Oficial da Polcia Militar do Estado de Santa Catarina e dedicar-me inteiramente ao seu servio.

3 Ao ser promovido 3 Sargento, a praa em solenidade especialmente programada, prestar compromisso nos seguintes termos: Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra prometo cumprir os deveres de Sargento da Polcia Militar do Estado de Santa Catarina e dedicar-me inteiramente ao seu servio.

SEO II

Do Comando e da Subordinao

Art. 35. Comando a soma de autoridades, deveres e responsabilidades de que o policial-militar investido legalmente, quando conduz homens ou dirige uma Organizao Policial Militar.

1 O comando vinculado ao grau hierrquico e constitui uma prerrogativa impessoal em cujo exerccio o policial-militar se define e se caracteriza como Chefe.

2 Aplicar-se direo e chefia de Organizao Policial-Militar, no que couber, o estabelecido para comando.

Art. 36. A subordinao no afeta, de modo algum a dignidade pessoal do policial-militar e decorre, exclusivamente, da estrutura hierrquica da Polcia Militar.

Art. 37. O Oficial preparado, ao longo da carreira, para o exerccio do comando, da chefia e de direo das organizaes policiais-militares.

Art. 38. Os Subtenentes e Sargentos auxiliam e complementam as atividades dos oficiais que no adestramento e no emprego dos meios quer na instruo e na administrao policial-militar, bem como so ainda empregados na execuo de servios de policiamento ostensivo peculiares a Policia Militar.

Pargrafo nico. No exerccio das atividades mencionadas no caput deste artigo e no comando de elementos subordinados, os Subtenentes e Sargentos devero impor-se pela lealdade, exemplo e capacidade profissional e tcnica, incumbindo-lhes assegurar a observncia minuciosa a ininterrupta das ordens, regras do servio e normas operativas pelas praas que lhes estiverem diretamente subordinadas, bem como pela manuteno da coeso e do moral, em todas as circunstncias.

Art. 39. Os cabos e soldados so essencialmente elementos de execuo.

Art. 40. s praas especiais cabe a rigorosa observncia das prescries dos regulamentos que lhes so pertinentes, exigindo-se-lhes inteira dedicao ao estudo e ao aprendizado tcnico-profissional.

Art. 41. Cabe ao policial-militar a responsabilidade integral pelas decises que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar.

Pargrafo nico. No cumprimento de ordem recebida o executante responde pelas omisses, excessos e erros que cometer.

CAPTULO III

Da Violao das Obrigaes e dos Deveres

Art. 42. A violao das obrigaes e dos deveres policiais-militares constituir crime, contraveno ou transgresso disciplinar, conforme dispuserem a legislao ou a regulamentao peculiar.

1 A violao dos preceitos da tica policial-militar to grave quanto mais elevado for o grau hierrquico de quem a cometer.

2 No concurso de crime militar e de contraveno ou de transgresso disciplinar, quando forem da mesma natureza, ser aplicada somente a pena relativa ao crime.

Art. 43. A inobservncia dos deveres especificados nas leis e regulamentos ou a falta de exao no cumprimento dos mesmos acarrete para o policial-militar responsabilidade funcional, pecuniria, disciplinar ou penal, consoante a legislao especifica e a peculiar.

Pargrafo nico. a apurao da responsabilidade funcional, pecuniria, disciplinar ou penal poder concluir pela incompatibilidade do policial-militar com o cargo ou pela incapacidade para o exerccio das funes policiais-militares ele inerentes.

Art. 44. O policial-militar que, por sua atuao, se tornar incompatvel com o cargo ou demonstrar incapacidade no exerccio das funes policiais-militares ele inerentes, ser afastado do cargo.

1 So componentes para determinar o imediato afastamento do cargo ou impedimento do exerccio das funes:

I O Governador do Estado;

II O Comandante Geral da Polcia Militar.

2. O policial-militar afastado do cargo nas condies mencionadas neste Artigo, ficar privado do exerccio de qualquer funo policial-militar at a soluo final do processo ou das providncias legais que couberem no caso.

Art. 45. So proibidas quaisquer manifestaes coletivas, tanto sobre atos de superiores quanto as de carter reinvidicatrio ou poltico.

SEO I

Dos Crimes Militares

Art. 46. Os policiais-militares, nos crimes militares definidos em Lei, sero processados e julgados pela Justia Militar Estadual, constituda em primeira instncia pelos conselhos de Justia e, em segunda, pelo prprio Tribunal de Justia do Estado.

Pargrafo nico. Aplicam-se aos policiais-militares, no que couber, as disposies estabelecidas no Cdigo Penal Militar.

SEO II

Das Transgresses Disciplinares

Art. 47. O Regulamento disciplinar da Polcia Militar especificar e classificar as transgresses disciplinares e estabelecer as normas relativas a aplicao das penas disciplinares, a classificao do comportamento policial-militar e a interposio de recursos contra as penas disciplinares.

1 As penas disciplinares de deteno ou priso no podem ultrapassar a 30 (trinta) dias.

2 Aos alunos de Cursos ou Estgios aplicam-se tambm, as disposies previstas nos rgos de ensino onde estiverem matriculados.

SEO III

Dos Conselhos de Justificao e Disciplina

Art. 48. O Oficial, presumivelmente incapaz de permanecer como policial-militar da ativa ser submetido a Conselho de Justificao, na forma da legislao peculiar.

1 O Oficial, ao ser submetido a Conselho de Justificao, poder ser afastado do exerccio de suas funes automaticamente ou a critrio do Cmt Geral da Polcia Militar, conforme estabelecido em Lei peculiar.

2 Compete ao Tribunal de Justia do Estado julgar os processos do Conselho de Justificao na forma estabelecida em lei peculiar.

3 Os Oficiais reformados e da reserva remunerada, tambm, podem ser submetidos a Conselho de Justificao.

Art. 49. O Aspirante-a-Oficial PM, bem como as praas com estabilidade assegurada, presumivelmente incapazes de permanecerem com policiais-militares da ativa, sero submetidos a Conselho de Disciplina, na forma da legislao peculiar.

1 O Aspirante a Oficial e as praas com estabilidade assegurada, ao serem submetidos a Conselho de Disciplina, sero afastados das atividade que estiverem exercendo.

2 Compete ao Comandante Geral da Polcia Militar julgar, em ltima instncia, os processos oriundos dos Conselhos de Disciplina.

3 As praas reformadas e da reserva remunerada tambm podem ser submetidas Conselho de Disciplina.

TTULO III

Dos Direitos e das prerrogativas dos Policiais-Militares

CAPTULO I

Dos Direitos

Art. 50. So direitos dos policiais-militares:

I A garantia da patente, em toda a sua plenitude, com as vantagens, prerrogativas e deveres a ela inerentes, quando Oficial, nos termos da Constituio Estadual;

II A percepo de remunerao correspondente ao grau hierrquico superior ou melhoria da mesma, quando, ao ser transferido para a inatividade contar mais de 30 (trinta) anos de servio;

III A remunerao calculada com base no soldo integral do posto ou graduao quando, no contado 30 (trinta) anos de servio, for transferido para a reserva remunerada, ex-offcio por ter atingido a idade-limite de permanncia em atividade no posto ou graduao;LC 378/07 (Art. 1) (DO. 18.108 de 23/04/07)

Os arts. 50, ... da Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, passam a vigorar com a seguinte redao:

Art. 50. So direitos dos policiais militares:

I - ..........................................................................................................................

II - a percepo de remunerao correspondente ao grau hierrquico superior ou melhoria da mesma, quando, ao ser transferido para a inatividade contar com mais de 30 (trinta) anos de servio se homem e 25 (vinte e cinco) anos se mulher; (NR)

III - a remunerao com base no soldo integral do posto ou graduao quando, no contado 30 (trinta) anos de servio se homem e 25 (vinte e cinco) anos se mulher, for transferido para a reserva remunerada, ex officio por ter atingido a idade limite de permanncia em atividade no posto ou graduao; (NR)

IV Nas condies ou nas limitaes impostas na legislao e regulamentao peculiar:

a) A estabilidade, quando praas, com 10 (dez) ou mais anos de tempo de efetivo servio;

b) O uso das designaes hierrquicas;

c) A ocupao de cargo correspondente ao posto ou graduao;

d) A Percepo de remunerao;

e) A constituio de penso policial-militar;

f) A promoo;

g) A transferncia para a reserva remunerada a pedido ou reforma;

h) As frias, os afastamentos temporrios do servio e as licenas;

i) A demisso e o licenciamento voluntrios;

j) O porte de arma, quando Oficial em servio ativo ou na inatividade salvo aqueles em inatividade por alienao mental ou condenao por crime contra a Segurana Nacional ou por atividade que desaconselhe aquele porte;

l) porte de arma, pelas praas, com as restries impostas pela polcia Militar:

m) A assistncia jurdica quando a infrao penal praticada for em decorrncia de ato de servio;

n) O auxilio funeral para si e seus dependentes, constituindo-se no conjunto de medidas tomadas pelo Estado, quando solicitado, desde o bito at o sepultamento condigno;

o) A moradia para o policial-militar em atividade, compreendendo:

1) Alojamento em organizao Policial-Militar, quando equartelado;

2) Habitao para si e seus dependentes em imveis sobre a responsabilidade do Estado, de acordo com a disponibilidade existente.

p) O transporte, assim entendido como os meios fornecidos ao policial-militar para seu deslocamento por interesse do servio. Quando o deslocamento implicar em mudana de sede ou de moradia, compreende, tambm, as passagens para seus dependentes e a transladao das respectivas bagagens de residncia residncia;

q) Assistncia social e mdica hospitalar para s e seus dependentes, nas condies estabelecidas pelo poder Executivo;

r) Outros direitos previstos em legislao especfica e peculiar.

1 percepo de remunerao ou melhoria da mesma, de que trata o item II acima, obedecer o seguinte:

I) O Oficial que contar 30 (trinta) ou mais anos de servio, ao ingressar na inatividade, ter seus proventos calculados sobre o soldo correspondente ao posto imediato, se existir na Polcia Militar posto imediato ao seus, mesmo de outro quadro;

II) O Oficial ocupante do ltimo posto da hierarquia da Corporao ter seus proventos calculados tomando-se por base o soldo de seu prprio posto, acrescido de 20% (vinte por cento), desde que conte mais de 30 anos de servio;

III) Os Subtenentes quando transferidos para inatividade tero os proventos calculados sobre o soldo correspondente ao posto de 2 Tenente PM, desde que contem 30 (trinta) ou mais anos de servio;

LC 333/06 (Art. 1) (DO. 17.835 de 02/03/06)

O inciso III do 1 do art. 50 da Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, passa a vigorar com a seguinte redao:

Art. 50. ..................................................................................................................

1 ........................................................................................................................

I - ..........................................................................................................................

II - .........................................................................................................................

III - Os Subtenentes, integrantes do Quadro dos Servidores Militares do Estado, inativos ou quando transferidos para a inatividade, faro jus a proventos integrais, iguais aos vencimentos correspondentes ao Posto de 2 Tenente PM, desde que contem com 30 (trinta) ou mais anos de servio.(NR)

IV) As demais praas que contem 30 (trinta) ou mais anos de servio, ao serem transferidos para a inatividade tero os proventos calculados sobre o soldo correspondente graduao imediatamente superior.

LC 378/07 (Art. 1) (DO. 18.108 de 23/04/07)

Os arts. 50, ... da Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, passam a vigorar com a seguinte redao:

1 A percepo de remunerao ou melhoria da mesma, de que trata o inciso II do art. 50, obedecer ao seguinte:

I - o oficial que contar com 30 (trinta) anos de servio se homem e 25 (vinte e cinco) anos se mulher, ao ingressar na inatividade, ter seus proventos calculados sobre o soldo correspondente ao posto imediato, se existir na Polcia Militar posto imediato ao seu, mesmo de outro quadro; (NR)

II - o oficial ocupante do ltimo posto da hierarquia da Corporao ter seus proventos calculados tomando-se por base o soldo de seu prprio posto, acrescidos de 20% (vinte por cento), desde que conte mais de 30 (trinta) anos de servio se homem e 25 (vinte e cinco) anos se mulher; (NR)

III - os subtenentes, integrantes do Quadro dos Servidores Militares do Estado, inativos ou quando transferidos para a inatividade, faro jus a proventos integrais, iguais aos vencimentos correspondentes ao Posto de 2 Tenente PM, desde que contem 30 (trinta) anos de servio se homem e 25 (vinte e cinco) anos se mulher; (NR)

IV - as demais praas que contem 30 (trinta) anos de servio se homem e 25 (vinte e cinco) anos se mulher, ao serem transferidos para a inatividade tero os proventos calculados sobre o soldo correspondente graduao imediatamente superior; (NR)

LC 614/13 (Art. 20) (DO. 19.729, de 31/12/2013)

O art. 50 da Lei n 6.218, de 1983, passa a vigorar com a seguinte redao:

Art. 50. ....

.......

1

I o Oficial Militar Estadual que contar com 30 (trinta) anos de servio, se homem, e 25 (vinte e cinco) anos, se mulher, ao ingressar na inatividade, perceber proventos correspondentes ao subsdio do posto imediato ao seu;

II o Oficial Militar Estadual ocupante do ltimo posto da hierarquia militar, ao ingressar na inatividade, perceber proventos correspondentes ao subsdio de seu prprio posto, acrescido do percentual de 17,6471% (dezessete inteiros e seis mil, quatrocentos e setenta e um dcimos de milsimo por cento), desde que conte mais de 30 (trinta) anos de servio, se homem, e 25 (vinte e cinco) anos, se mulher;

III o Subtenente Militar Estadual, ao ingressar na inatividade, perceber proventos correspondentes ao subsdio do Posto de 2 Tenente, desde que conte 30 (trinta) anos de servio, se homem, e 25 (vinte e cinco) anos, se mulher; e

IV as demais praas Militares Estaduais que contem com 30 (trinta) anos de servio, se homem, e 25 (vinte e cinco) anos, se mulher, ao ingressarem na inatividade, percebero proventos correspondentes ao subsdio da graduao imediatamente superior.

.......................................................................................... (NR)

2 So considerados dependentes do policial-militar:

I) A esposa;

II) O filho menor de 21 (vinte e um) anos, ou invlido ou interdito;

III) A filha solteira, desde que no receba remunerao;

IV) O filho estudante, menor de 24 (vinte e quatro) anos, desde que no receba remunerao;

V) A me viva, desde que no receba remunerao;

VI) O enteado, o filho adotivo e o tutelado, nas mesmas condies dos itens II, III e IV;

VII) A viva do policial-militar, enquanto permanecer neste estado, e os demais dependentes mencionados nos itens II, III, IV, V e VI, deste pargrafo, desde que vivam sob a responsabilidade da viva;

VIII) A ex-esposa, com direito a penso alimentcia estabelecida por sentena transitada em julgado, enquanto no contrair novo matrimonio.

3 So ainda considerados dependentes do policial-militar, desde que vivam sob sua dependncia econmica, sob o mesmo teto e quando expressamente declarados na organizao policial-militar competente:

I) A filha, enteada e a tutelada, quer vivas, separadas judicialmente ou divorciadas, desde que no recebam remunerao;

II) A me solteira, a madrasta viva, a sogra viva ou solteira, bem como separadas judicialmente ou divorciadas, desde que, em qualquer dessas situaes, no recebem remunerao;

III) Os avs e os pais, quando invlidos ou interditos, e respectivos cnjuges, estes desde que no recebam remunerao;

IV O pai maior de 60 (sessenta) anos e seu respectivo cnjuge, desde que ambos no recebam remunerao;

V O irmo, o cunhado e o sobrinho, quando menores, ou invlidos ou interditos sem outro arrimo;

VI) A irm, a cunhada e a sobrinha solteiras, vivas, separadas judicialmente ou divorciadas, desde que no recebam remunerao;

VII O neto, rfo, menor invlido ou interdito;

VIII) A pessoa que viva no mnimo h 5 (cinco) anos sob a sua exclusiva dependncia econmica, comprovada mediante justificao judicial;

IX) A companheira, desde que viva em sua companhia h mais de 5 (cinco) anos, comprovada por justificao judicial;

X) O menor que esteja sob sua guarda, sustento e responsabilidade, mediante autorizao judicial.

4 Para efeito do disposto nos 2 e 3 deste artigo, no sero considerados como remunerao os rendimentos no provenientes do trabalho assalariado, ainda que recebidos dos cofres pblicos, ou a remunerao que, mesmo resultante de relao de trabalho, no enseje ao dependente do policial-militar qualquer direito assistncia previdenciria oficial.

Art. 51 O policial militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrativo ou disciplinar, de superior hierrquico, poder recorrer ou interpor pedido de reconsiderao, queixa ou representao, segundo a legislao vigente na corporao.

1 O direito de recorrer na esfera administrativa prescrever:

I Em 15 (quinze) dias corridos, a contar da data do recebimento da comunicao oficial, quando a ato que decorra da composio de Quadro de Acesso;

II Em 120 (cento e vinte) dias corridos nos demais casos.

2 O pedido de reconsiderao, a queixa e a representao no podem ser feitos coletivamente.

3 O Policial-Militar s poder recorrer ao judicirio aps esgotados todos os recursos administrativos e dever participar esta iniciativa, antecipadamente, autoridade qual estiver subordinado.

Art. 52. Os policiais-militares so alistveis como eleitores, desde que Oficiais, Aspirante-a-Oficial, Subtenentes, Sargentos ou alunos de cursos de nvel superior para formao de oficiais.

Pargrafo nico. Os policiais-militares alistveis so elegveis, atendidas as seguintes condies:

I O policial-militar que tiver menos de 5(cinco) anos de efetivo servio ser, ao se candidatar a cargo eletivo, excludo ativo, mediante demisso ou licenciamento ex-offcio.

II O policial-militar em atividade com 5 (cinco) ou mais anos de efetivo servio, ao se candidatar a cargo eletivo ser afastado, temporariamente do servio ativo e agregado, considerado em licena para tratar de interesse particular. Se eleito, ser no ato da diplomao, transferido para a reserva remunerada percebendo a remunerao a que fizer jus em funo de seu tempo de servio.

SEO I

Da Remunerao

Art. 53. A remunerao dos policiais-militares compreende vencimentos ou proventos, indenizaes e outros direitos e devida em bases estabelecidas em Leis Especfica.

Pargrafo nico. Os policiais-militares percebero salrio famlia de conformidade com a legislao especifica.

LEI 6.746/86 (Art.1) (DO. 12.949 de 06/05/86)

Os artigos 53 e ... da Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, passam a vigorar com a seguinte redao:

Art.53. ................................................................................................................

1 Os Policiais Militares percebero salrio famlia de conformidade com a legislao especfica.

2 O adicional por tempo de servio ser concedido base de 6% (seis por cento) do soldo, por trinio de servio pblico.

Art. 54. O auxlio invalidez, atendidas as condies estipuladas na Lei de Remunerao dos Policiais-Militares, ser concedido ao policial-militar que quando em servio ativo tenha sido ou venha a ser reformado por incapacidade definitiva ou considerado invlido, isto , impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho, no podendo prover os meios de subsistncia.

Pargrafo nico. O policial-militar far jus, ainda, a outros direitos pecunirios em casos especiais, fixados em legislao peculiar.

LC 614/13 (Art. 27) (DO. 19.729, de 31/12/2013)

Ficam revogados:

.............................................................................................

III o art. 54 da Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983; ...

Art. 55. O soldo irredutvel e no est sujeito a penhora, seqestro ou arresto, exceto nos casos previstos em Lei.

Art. 56. O valor do soldo igual para o policial da ativa, da reserva remunerada ou reformados, de um mesmo grau hierrquico, ressalvado o disposto do inciso II do Artigo 50.

Art. 57. Por ocasio de sua passagem para a inatividade, o policial-militar ter direito a tantas quotas de soldo quantas forem os anos de servio, computveis para a inatividade, at o mximo de 30 (trinta) anos, ressalvado o disposto no item III do caput do artigo 50.

Pargrafo nico. Para efeito de contagem destas quotas, a frao do tempo igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias ser considerada 1(um) ano.

LC 378/07 (Art. 1) (DO. 18.108 de 23/04/07)

Os arts. ... 57 ... da Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, passam a vigorar com a seguinte redao:

Art. 57. Por ocasio de sua passagem para a inatividade, o policial-militar ter direito a tantas quotas de soldo quantas forem os anos de servio, computveis para a inatividade, at o mximo de 30 (trinta) anos se homem e 25 (vinte e cinco) anos se mulher, ressalvado o disposto no inciso III do art. 50. (NR)

Pargrafo nico. Para efeito de contagem destas quotas, a frao de tempo igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias ser considerada um ano. (NR)

Art. 58. Conforme dispositivo da Constituio Federal, a proibio de acumular proventos de inatividade, no se aplica aos policiais-militares da reserva remunerada e aos reformados quanto ao exerccio de mandato eletivo, quanto de funo de magistrio ou de cargo em comisso ou quando ao contrato para prestao de servios tcnicos ou especializados.

Art. 59. Os proventos de inatividade sero revistos sempre que se modificarem os vencimentos dos policiais-militares em servio ativo e na mesma promoo.

Pargrafo nico. Ressalvados os casos previstos em Lei os proventos da inatividade no podero exceder a remunerao recebida pelo policial-militar da ativa no posto ou graduao correspondentes aos dos seus proventos.

Art. 60. Por morte o policial-militar deixar aos seus beneficirios legais penso estabelecida pelo Instituto de Previdncia do Estado (IPESC), bem como salrio famlia de conformidade com a legislao especfica.

1 Ocorrendo o falecimento do policial-militar quando em servio ou em conseqncia de acidentes no cumprimento do dever ou em razo de doena profissional comprovada mediante inqurito sanitrio de origem, o beneficirio perceber remunerao correspondente a do policial-militar, em inatividade, no posto ou graduao em que se encontrava o falecido, ressalvando o estabelecido no pargrafo 2 deste artigo, sem prejuzo de futuros reajustamentos na forma da Lei.

2 No caso do policial-militar ser promovido post-mortem em conseqncia de falecimento em servio na manuteno da ordem pblica o beneficio ser pago ao nvel de vencimentos da graduao ou posto a que tiver sido promovido.

SEO II

Da Promoo

Art. 61 O acesso na hierarquia policial-militar seletivo, gradual e sucessivo e ser feito de conformidade com o disposto na legislao e regulamentao de promoo de Oficiais e Praas, de modo a obter-se um fluxo regular e equilibrado de carreira para os policiais-militares a que esses dispositivos se referem.

1 O planejamento da carreira dos oficiais e das praas a que se refere este artigo atribuio do Comando-Geral da Policia Militar.

2 A promoo um ato administrativo e tem como finalidade bsica a seleo dos policiais-militares para o exerccio de funes pertinentes ao grau hierrquico superior.

Art. 62 As promoes sero efetuadas pelo princpios de antigidade, merecimento, por bravura ou post-mortem.

1 Em casos extraordinrios e independentemente de vaga, poder haver promoo em ressarcimento de preterio.

2 A promoo de que trata o pargrafo anterior ser efetuada segundo os princpios de antigidade ou merecimento, recebendo ele o nmero que lhe competir na escala hierrquica, como se houvesse sido promovido na poca devida pelo principio em que ora feita a sua promoo sem que haja modificao nos atos anteriores.

LC 130/94 (Art.4) (DO. 15.054 de 16/11/94)

O Art. 62 da Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, passa a ter a seguinte redao:Art. 62. As promoes dos Oficiais e Praas da Polcia Militar sero efetuadas pelos seguintes critrios:

I merecimento;

II antigidade;

III bravura;

IV post mortem; e

V merecimento intelectual.

1 Promoo por merecimento aquela que se baseia no conjunto de atributos e qualidades que distinguem e realam o valor do policial militar entre seus pares, avaliados no decurso da carreira e no desempenho de cargos, comisses funes exercidas, em particular no posto ou graduao que ocupa, ao ser relacionado e indicado para a promoo.

2 Promoo por antigidade aquela que se baseia na precedncia hierrquica de um policial militar sobre os demais de igual posto ou graduao, dentro de um mesmo quadro ou qualificao.

3 Promoo por bravura aquela que resulta de ato ou atos no comuns de coragem e audcia, que ultrapassando aos limites normais do cumprimento do dever, representam feitos indispensveis ou teis s operaes policiais militares pelos resultados alcanados ou pelo exemplo positivo deles emanados, independer da existncia de vaga e poder ocorrer post mortem.

4 As promoes por merecimento e antigidade podero ocorrer post mortem, desde que o policial militar falecido j tivesse sido incluso nos Quadros de Acesso e com indicao definitiva para promoo, no efetivada por motivo do bito.

5 Poder ocorrer, tambm, promoo post mortem, em reconhecimento e homenagem ao policial militar que tiver falecido em decorrncia de ferimento que tenha a sua causa e efeito relacionada com o exerccio da atividade operacional, no caracterizada com ato de bravura, comprovado o fato motivador atravs de sindicncia, inqurito policial militar ou por documento sanitrio de origem.

6 No poder haver promoo cumulativa em decorrncia do mesmo fato ou a promoo prevista no pargrafo anterior quando o policial militar j tiver sido reformado como os benefcios previstos em lei.

7 Promoo por merecimento intelectual aquele que ocorre aps a concluso de curso de formao ou concurso e baseia-se no conceito numrico final, observada a ordem decrescente e o nmero de vagas.

8 Em casos extraordinrios e independentemente de vaga, poder haver promoo em ressarcimento de preterio e ser efetuada segundo os princpios de antigidade no merecimento, recebendo o policial militar o nmero que lhe competir na escala hierrquica de seu respectivo quadro, como se houvesse sido promovido na poca devida pelo princpio que ora feita a sua promoo, sem que haja modificao nos atos anteriores.

LEI 13.357/05 (Art. 2) (DO. 17.649 de 02/06/05)

A Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, passa a vigorar com as seguintes alteraes:

Art. 62. As promoes dos militares estaduais sero efetuadas pelos seguintes critrios:

I - merecimento;

II - antigidade;

III - bravura;

IV - post mortem;

V - merecimento intelectual; e

VI - por tempo mximo de permanncia no posto ou na graduao.

1 Promoo por merecimento aquela que se baseia no conjunto de atributos e qualidades que distinguem e realam o valor do militar entre seus pares, avaliados no decurso da carreira e no desempenho de cargos, comisses e funes exercidas, em particular no posto ou graduao que ocupa, ao ser relacionado e indicado para a promoo.

2 Promoo por antigidade aquela que se baseia na precedncia hierrquica de um militar sobre os demais de igual posto ou graduao, dentro de um mesmo quadro ou qualificao.

3 Promoo por bravura aquela que resulta de ato ou atos no comuns de coragem e audcia, que ultrapassando aos limites normais do cumprimento do dever, representam feitos indispensveis ou teis ao servio operacional pelos resultados alcanados ou pelo exemplo positivo deles emanados, independer da existncia de vaga e poder ocorrer post mortem.

4 As promoes por merecimento e antigidade podero ocorrer post mortem, desde que o militar falecido j tivesse sido incluso nos Quadros de Acesso e com indicao definitiva para promoo, no efetivada por motivo do bito.

5 Poder ocorrer, tambm, promoo post mortem, em reconhecimento e homenagem ao militar que tiver falecido em decorrncia de ferimento que tenha a sua causa e efeito relacionada com o exerccio da atividade operacional, no caracterizada com ato de bravura, comprovado o fato motivador atravs de sindicncia, inqurito policial militar ou por documento sanitrio de origem.

6 No poder haver promoo cumulativa em decorrncia do mesmo fato ou a promoo prevista no pargrafo anterior quando o militar j tiver sido reformado com os benefcios previstos em lei.

7 Promoo por merecimento intelectual aquela que ocorre aps a concluso de curso de formao ou concurso e baseia-se no conceito numrico final, observada a ordem decrescente e o nmero de vagas.

8 A promoo por tempo mximo de permanncia no posto ou graduao ter como base o dobro do tempo do interstcio estabelecido em lei, independentemente da existncia de vaga, devendo satisfazer todos os requisitos previstos na legislao, desde que exista, no quadro de carreira, a previso de posto ou graduao superior a do pretendente.

9 O critrio estabelecido no inciso VI deste artigo e no pargrafo anterior no ser aplicado para a promoo ao posto de coronel.

10. A promoo por tempo mximo de permanncia no posto ou graduao somente ser aplicada depois de esgotadas as promoes por merecimento e antigidade, seguindo rigorosamente a ordem de antigidade do pretendente e ter como limite mximo a metade dos postos e graduaes pretendidos, fixados em lei, ficando o promovido na condio de excedente no respectivo quadro.

11. As promoes decorrentes de vagas remanescentes pelo critrio de merecimento sero preenchidas somente por este critrio, concorrendo, respeitados os requisitos legais, em igualdade de condies e sem nenhuma restrio, todos os policiais militares excedentes ou no, desde que cumpridos os demais pr-requisitos previstos na legislao.

12. Se o limite mximo previsto no 10 resultar nmero fracionrio, ser arredondado para maior.

13. A limitao prevista no 10 deste artigo aplica-se apenas ao Quadro de Oficiais Policiais Militares Combatentes, Quadro de Praas Policiais Militares Combatentes, Quadro de Oficiais Bombeiros Militares e ao Quadro de Praas Bombeiros Militares, ficando os demais quadros sem limitao de excedentes, em conseqncia do critrio de promoo institudo por esta Lei.

14. Em casos extraordinrios e independentemente de vaga, poder haver promoo em ressarcimento de preterio e ser efetuada segundo os princpios de antigidade ou merecimento, recebendo o militar o nmero que lhe competir na escala hierrquica de seu respectivo quadro, como se houvesse sido promovido na poca devida pelo princpio que ora feita a sua promoo, sem que haja modificao nos atos anteriores.

LC 417/08 (Art. 11.) (DO. 18.415 de 01/08/08)

Ficam revogados:

I - o inciso VI e 8, 9, 10, 11, 12 e 13 do art. 62 (...)

LC 560/11 (Art. 1) (DO. 19.240 de 23/12/11)A Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, passa a vigorar com as seguintes alteraes:Art. 62. .......................................................................................

.......................................................................................................

VI - requerida, com transferncia automtica para a reserva remunerada. (NR)

LC 560/11 (Art. 1) (DO. 19.240 de 23/12/11)A Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, passa a vigorar com as seguintes alteraes:Art. 62. .......................................................................................

.......................................................................................................

8 Ser promovido ao Posto de Coronel o Tenente-Coronel da ativa das Instituies Militares do Estado pertencente ao QOPM ou QOBM que requerer promoo Comisso de Promoo de Oficiais PM ou BM, desde que conte com, no mnimo, 30 (trinta) anos de servio se for do sexo masculino e 25 (vinte e cinco) anos de servio se for do sexo feminino, prescindindo de vagas e no sendo exigidas outras condies e requisitos previstos na legislao em vigor, com exceo de ter cumprido o interstcio previsto para a referida promoo. 9 O Militar Estadual promovido com base no inciso VI deste artigo passar automaticamente para a reserva remunerada na data de sua promoo. (NR)

Art. 63 No haver promoo do policial-militar por ocasio de sua transferncia para a reserva remunerada ou de sua reforma.

Art. 64 O policial-militar da ativa nomeado para qualquer cargo pblico civil temporrio, no eletivo, inclusive da administrao indireta, ficar agregado ao respectivo quadro, enquanto permanecer em exerccio, e somente poder ser promovido por antigidade, contando-se-lhe o tempo de servio apenas para aquela promoo e transferncia para a inatividade.

SEO III

Das Frias e Outros Afastamentos Temporrios do Servio

Art. 65 Frias o afastamento total do servio, concedido anualmente aos policiais-militares para o descanso, a partir do ltimo ms do ano a que se refere e durante todo o ano seguinte.

1 Compete ao Comandante Geral da Polcia Militar regulamentar a concesso das frias anuais.

2 A concesso da frias no prejudicada pelo gozo anterior de licena para tratamento de sade, por punio anterior decorrente de transgresso disciplinar, pelo estado de guerra ou para que sejam cumpridos atos de servios, bem como no anula o direito quelas licenas.

3 Somente em caso de interesses de Segurana Nacional e manuteno da ordem, de extrema necessidade do servio ou de transferncia para a inatividade, ou ainda, para cumprimento de punio decorrente de contraveno ou de transgresso disciplinar de natureza grave ou em caso de baixa de hospital, os policiais-militares tero interrompido ou deixaro de gozar na poca prevista, o perodo de frias a que tiverem direito, registrando-se ento o fato em seus assentamentos.

4 Na impossibilidade absoluta do gozo de frias, ou no caso de sua interrupo por motivos imperiosos, o perodo no gozado ser computado em dobro, somente para fins de transferncia do policial militar para a inatividade, e , nesta situao, para todos os efeitos legais.

Art. 66 Os policiais-militares tm direito, ainda, aos seguintes perodos de afastamento total do servio, por motivo de :

I Npcias: 8 (oito) dias;

II Luto: 8 (oito) dias;

III Instalao: at 10 (dez) dias;

IV Trnsito: at 30 (trinta) dias.

Pargrafo nico. O afastamento do servio por motivo de npcias ou luto ser concedido, no primeiro caso quando solicitado por antecipao data do evento e, no segundo, to logo autoridade a qual estiver subordinado o policial-militar tenha conhecimento do bito.

Art. 67 As frias e os afastamentos mencionados no artigo anterior, so concedidos com a remunerao prevista na legislao peculiar e computados como tempo de efetivo servio para todos os efeitos legais.

SEO IV

Das Licenas

Art. 68 Licena e a autorizao para o afastamento temporrio do servio concedida ao policial-militar, obedecidas as disposies legais regulamentares.

1 A licena pode ser:

I Especial;

II Para tratar de interesses particulares;

III Para tratamento de sade de pessoa da famlia;

IV Para tratamento de sade prpria.

2 A remunerao do policial-militar quando no gozo de qualquer das licenas constantes no pargrafo anterior, ser regulada em legislao peculiar.

Art. 69 A licena especial poder ser concedida ao policial-militar que a requerer a cada decnio de efetivo servio, sem que implique em qualquer restrio de sua carreira.

1 A licena especial tem durao de 06 (seis) meses podendo ser gozada de uma s vez ou em parcelas de 03 (trs) e 02 (dois) meses, quando solicitada pelo interessado e aprovado pelo respectivo Cmt.

LEI 6.746/86 (Art.1) (DO. 12.949 de 06/05/86)

Os artigos ... e 69 da Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, passam a vigorar com a seguinte redao:

Art. 69 Aps cada qinqnio de servio pblico, o policial militar far jus licena especial, pelo perodo de trs meses, sem que implique em qualquer restrio sua carreira.

1 facultado ao Policial Militar converter em dinheiro at 1/3 (um tero) de licena especial, assim como goz-la em parcelas mensais.

2 O perodo de licena especial no interrompe a contagem de tempo de efetivo servio.

3 Os perodos de licena especial no gozadas pelo policial-militar so computados em dobro para fins exclusivos de contagem de tempo para inatividade, e nesta situao, para todos os efeitos legais.

4 A licena especial no prejudicada pelo gozo anterior de qualquer licena para tratamento de sade e para que sejam cumpridos atos de servio, bem como no anula o direito aquelas licenas.

5 Uma vez concedida a licena especial, o policial-militar ser exonerado do cargo ou dispensado do exerccio das funes que exerce e ficar a disposio do rgo de pessoal da Policia Militar, quando Oficial e, nos demais casos, adido a OPM e OBM onde servir.

LEI 6.746/86 (Art.1) (DO. 12.949 de 06/05/86)

Os artigos ... e 69 da Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, passam a vigorar com a seguinte redao:

Art. 69 Aps cada qinqnio de servio pblico, o policial militar far jus licena especial, pelo perodo de trs meses, sem que implique em qualquer restrio sua carreira.

5 Uma vez concedida a licena especial, de forma integral, o Policial Militar ser exonerado do cargo ou dispensado das funes que estiver exercendo e ficar disposio do rgo de pessoal da Polcia Militar quando Oficial, e, nos demais casos, adido OPM e OBM onde servir.

Art. 70 A licena para tratar de interesses particulares poder ser concedida somente ao policial-militar que contar com mais de 10 (dez) anos de efetivo servio.

Pargrafo nico. A licena ser sempre concedida com prejuzo da remunerao e da contagem de tempo de servios e pelo prazo mnimo de 06 (seis) meses.

Art. 71. O policial-militar decorrido o prazo mnimo previsto no pargrafo anterior, poder desistir da licena para tratar de interesses particulares.

Art. 72. A interrupo da licena especial e da licena para tratar de interesses particulares poder ocorrer:

I em caso de mobilizao e estado de guerra;

II Em caso de decretao de estado de emergncia ou estado de stio;

III Para cumprimento de sentena que importe em restrio da liberdade individual;

IV Para cumprimento de punio disciplinar a critrio do Comandante Geral da Polcia Militar;

V Em caso de pronncia em processo criminal ou indiciao em inqurito policial-militar, a juzo da autoridade que efetivou a denuncia, a pronuncia ou indiciao.

Art. 73. As licenas tratadas na presente seo sero reguladas pelo Comando Geral da Corporao.

CAPTULO II

Das Prerrogativas

Art. 74. As prerrogativas dos policiais-militares so constitudas pelas honras, dignidades e distines devidas aos graus hierrquicos e cargos.

Pargrafo nico. So prerrogativas dos policiais-militares:

I Uso de ttulos, uniformes, distintivos, insgnias e emblemas policiais militares da Polcia Militar, correspondente ao posto ou graduao;

II Honras, tratamento e sinais de respeitos que lhes sejam assegurados em leis e regulamentos;

III Cumprimento de pena de priso ou deteno somente em organizao policial-militar cujo Comandante, Chefe ou Diretor tenha precedncia hierrquica sobre o preso ou detido;

IV Julgamento em foro especial, nos crimes militares.

Art. 75. Somente em caso de flagrante delito o policial-militar poder ser preso por autoridade policial, ficando esta obrigada a entrega-lo imediatamente autoridade policial-militar mais prxima, s podendo ret-lo na delegacia ou posto policial durante o tempo necessrio lavratura do flagrante.

1 Cabe ao Comandante Geral da Polcia Militar a iniciativa de responsabilizar a autoridade policial que no cumprir o disposto neste artigo e que maltratar ou consentir que seja maltratado qualquer preso policial-militar ou no lhe der o tratamento devido ao seu posto ou graduao.

2 Durante o processo e julgamento no foro civil, se houver perigo de vida para qualquer preso policial-militar, a autoridade policial-militar, competente, mediante requisio da autoridade judiciria, mandar guardar os pretrios ou tribunais por fora policial-militar.

Art. 76. Os policiais-militares da ativa, no exerccio de funes policiais-militares so dispensados do servio do jri na justia civil e de servio na justia eleitoral.

SEO NICA

Do Uso Uniformes da Polcia Militar

Art. 77. Os uniformes da Polcia Militar com seus distintivos, insgnias e emblemas, so privativos dos policiais-militares e representam o smbolo da autoridade policial-militar com as prerrogativas que lhes so inerentes.

Pargrafo nico. Constituem crimes previstos na legislao especfica e desrespeito aos uniformes, distintivos, insgnias e emblemas policiais-militares, bem como seu uso por quem a eles no tiver direito.

Art. 78. O uso dos uniformes com seus distintivos, insgnias e emblemas, bem como os modelos, descries, composio, peas acessrias e outras disposies so estabelecidos na regulamentao especfica da Polcia Militar.

1 proibido ao policial-militar o uso dos uniformes:

I Em reunies ou qualquer manifestao de carter poltico-partidrio;

II Na inatividade, salvo para comparecer a solenidade militar e, quando autorizado, a cerimonias-cvicas comemorativas de datas nacionais ou atos sociais solenes de carter particular;

III No estrangeiro, quando em atividades no relacionada com a misso do policial-militar, salvo quando expressamente determinado ou autorizado.

2 Os policiais-militares na inatividade, cuja conduta possa ser considerada como ofensiva a dignidade da classe, podero ser definitivamente proibidos de usar uniformes, por deciso do Comandante-Geral da Polcia Militar.

Art. 79. O policial-militar fardado tem as obrigaes correspondentes ao uniforme que use e aos distintivos, emblemas ou as insgnias que ostente.

Art. 80. vedado a qualquer elemento civil ou organizaes civis usar uniformes ou ostentar distintivos, insgnias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados na Polcia Militar.

Pargrafo nico. So responsveis pela infrao das disposies deste artigo os diretores ou chefes de reparties, organizaes de qualquer natureza, firma ou empregadores, empresas e institutos ou departamentos que tenham adotado ou consentido sejam usados uniformes ou ostentados distintivos, insgnias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados na Polcia Militar.

TTULO IV

Das disposies Diversas

CAPTULO I

Das Situaes Especiais

SEO I

Da Agregao

Art. 81. A agregao a situao na qual o policial-militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala hierrquica de seu quadro ou Qualificao, nela permanecendo sem nmero.

Art. 82. O policial-militar ser agregado e considerado para todos os efeitos legais como em servio ativo, quando:

I For nomeado ou designado para exercer cargo ou funo policial-militar, ou considerado de interesse ou de natureza policial-militar, fora do mbito da Corporao, quando a permanncia, no novo cargo ou funo, for presumivelmente, por tempo superior a 6 (seis) meses.

LEI 7.160/87 (Art.1) (DO. 13.354 de 17.12.87)

O item I, do artigo 82 e o artigo 94, da Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, passam a vigorar com a seguinte redao:

Art. 82 - ........................................................................................................

I - for designado ou nomeado para exercer funo no enquadrada nos artigos 92, 93 e 94 desta Lei;

II Houver ultrapassado 6 (seis) meses contnuos disposio exclusiva de outra Corporao para ocupar cargo policial-militar de natureza policial-militar.

III Aguardar a transferncia ex-offcio para a reserva remunerada, por ter sido enquadrado em qualquer dos requisitos que a motivarem.

IV O rgo competente para formalizar o respectivo processo tiver conhecimento oficial do pedido de transferncia do policial-militar para a reserva remunerada.

LC 370/07 (Art. 1) (DO. 18.041 de 11/01/07)

O art. 82 da Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, passa a vigorar com as seguintes alteraes:

Art. 82. ................................................................................................................

...............................................................................................................................

V - possuir, no mnimo, 30 (trinta) anos de efetivo servio e ocupar o ltimo posto da carreira dos Oficiais.

1 A agregao do policial-militar, no caso do inciso I contado a partir da data de assuno do novo cargo ou funo, at o regresso policia Militar ou a transferncia ex-offcio para a reserva remunerada

2 A agregao do policial-militar, no caso do inciso II, contada a partir do primeiro dia aps ultrapassado o prazo de 6 (seis) meses referido data de assuno do referido cargo.

3 A agregao do policial-militar, no caso do inciso III, contada a partir da data indicada no ato que torna pblico o respectivo evento.

4 A agregao do policial-militar, no caso do inciso IV, contada a partir da data indicada no ato que torna pblico a comunicao oficial, at a transferncia para a reserva remunerada.

LC 370/07 (Art. 1) (DO. 18.041 de 11/01/07)

O art. 82 da Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, passa a vigorar com as seguintes alteraes:

Art. 82. ................................................................................................................

...............................................................................................................................

5 A agregao do militar estadual prevista no inciso V deste artigo no ser aplicada aos comandantes-gerais, subcomandantes-gerais, chefes do Estado-Maior e Chefe da Casa Militar, enquanto estiverem no exerccio das funes;

6 A agregao prevista no inciso V deste artigo ser de, no mximo, 50% (cinqenta por cento) do total das vagas previstas para o referido posto e ser implementada da seguinte forma:

a) 15% (quinze por cento) no dia 1 de janeiro de 2007;

b) 35% (trinta e cinco por cento), integrais ou parceladamente, por meio de decreto do Chefe do Poder Executivo, observados os princpios da oportunidade e do interesse pblico e consoante permitir a arrecadao do Estado, observada a Lei de Responsabilidade Fiscal.

7 Se o limite mximo previsto no 6 deste artigo resultar em nmero fracionrio ser arredondado para maior.

8 A agregao do militar estadual prevista no inciso V deste artigo ocorrer em ordem decrescente de antigidade e iniciar sempre pelo oficial mais antigo no posto.

9 A agregao do militar estadual prevista no inciso V deste artigo ser contada:

a) a partir de 1 de janeiro de 2007, para as primeiras agregaes;

b) a partir da transferncia para a reserva de um dos oficiais agregados;

c) a partir da reverso de um dos oficiais agregados com base no inciso V para assumir funo prevista no 5 deste artigo; e

d) a partir da data em que um dos oficiais agregados com base no inciso V deste artigo continuar nesta condio, contudo, motivado por outro fato gerador.

10. As vagas decorrentes da agregao dos militares estaduais previstas no inciso V deste artigo sero preenchidas por meio de promoo, devendo ser observada a forma estabelecida na Lei n 6.215, de 10 de fevereiro de 1983, que dispe sobre a Promoo dos Oficiais Militares do Estado, em especial as disposies prescritas nos arts. 10 e 19.

11. A agregao prevista no inciso V deste artigo somente poder ocorrer quando o qociente do efetivo total existente pelo nmero de oficiais do ltimo posto, da respectiva corporao militar, for igual ou superior a quinhentos. (NR)

LC 417/08 (Art. 11.) (DO. 18.415 de 01/08/08)

Ficam revogados:

I (...) inciso V e 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11 do art. 82 da Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983;

Art. 83 O policial-militar ser agregado quando for afastado, temporariamente, do servio ativo por motivo de:

I - Ter sido julgado incapaz temporariamente, aps 1 (um) ano contnuo de tratamento de sade.

II Haver ultrapassado um ano contnuo em licena para tratamento de sade prpria.

III Haver ultrapassado 6 (seis) meses contnuos em licena para tratar de interesse particular.

IV Haver ultrapassado 6 (seis) meses contnuos em licena para tratamento de sade de pessoa da famlia.

V Ter sido julgado incapaz definitivamente, enquanto tramita o processo de reforma.

VI Ter sido considerado oficialmente extraviado.

VII Haver sido esgotado o prazo que caracteriza o crime de desero previsto no Cdigo Penal Militar, se Oficial ou Praa com estabilidade assegurada.

VIII Como desertor, Ter-se apresentado voluntariamente, ou ter sido capturado, e reincludo a fim de se ver processar.

IX Se ver processar, aps ficar exclusivamente disposio da justia comum.

X Ter sido condenado pena restritiva de liberdade superior a 6 (seis) meses, em sentena transitada em julgado, enquanto durar a execuo, excludo o perodo de sua suspenso condicional, se concedida esta, ou at ser declarado indigno de pertencer Polcia Militar ou com ela incompatvel.

XI Ter sido condenado pena de suspenso do exerccio do posto, graduao. Cargo ou funo, prevista no Cdigo Penal Militar.

XII Ter passado disposio de qualquer Secretaria de Estado, de rgos do Governo Federal ou Municipal, para exercer funo de natureza civil.

XIII Ter sido nomeado para qualquer cargo pblico civil temporrio, no eletivo, inclusive da administrao indireta e fundaes institudas pelo Estado.

XIV Ter-se candidatado a cargo eletivo desde que conte 5 (cinco) ou mais anos de servio.

1 A agregao do policial-militar nos casos dos incisos I, II, III e IV, contada a partir do primeiro dia aps os respectivos prazos e enquanto durar o evento.

2 A agregao do policial-militar nos casos dos incisos V, VI, VII, VIII, IX, X e XI contada a partir da data indicada no ato que tornar pblico o respectivo evento.

3 A agregao do policial-militar nos casos dos incisos XII e XIII contada a partir da data de assuno do novo cargo ou funo at o regresso Polcia Militar ou transferido ex-offcio para a reserva remunerada.

4 A agregao do policial-militar no caso do inciso XIV contada a partir da data do registro como candidato, at sua diplomao ou seu regresso Polcia Militar, se no houver sido eleito.

5 Ampliam-se aos policiais-militares agregados na forma dos incisos do presente artigo, as restries legais impostas ao pessoal das Foras Armadas quando nas mesmas situaes.

6 O policial-militar agregado em virtude de ter sido nomeado ou designado para exercer cargo ou funo de policial-militar ou de interesse ou de natureza policial-militar, mesmo considerada de relevncia, fora do mbito da Corporao, somente poder permanecer nesta situao por perodos de, no mximo, 4 (quatro) anos, contnuos ou no.

7 Ao trmino de cada perodo de 4 (quatro) anos, contnuos ou no, de que trata o pargrafo anterior o policial-militar dever ser exonerado ou dispensado do cargo ou funo e retornar corporao, devendo aguardar, no mnimo, para efeito de novo afastamento, a fim de exercer cargo ou funo policial-militar ou de interesse ou de natureza policial-militar, o prazo de 2 (dois) anos.

8 O policial-militar agregado por ter passado a exercer cargo ou emprego pblico civil temporrio, no eletivo, inclusive da administrao indireta ou fundaes institudas pelo Estado, ou por ter passado disposio de qualquer Secretaria de Estado, de rgos do Governo Federal, Estadual ou Municipal, para exercer funo de natureza civil, ser transferido ex-offcio para a reserva remunerada, ao ultrapassar 2 (dois) anos do afastamento, contnuos ou no.

9 A bem do interesse da Segurana Nacional a disposio contida no 6 deste artigo, poder deixar de ser aplicada aos policiais-militares que se encontrarem nas situaes enumeradas nos incisos III e V do Art. 93, deste Estatuto.

Art. 84. O policial-militar agregado fica sujeito s obrigaes disciplinares concernentes s suas relaes com outros policiais-militares, militares e autoridades civis, salvo quando titular de cargo que lhe de precedncia funcional sobre outros policiais-militares ou militares mais graduados ou mais antigos.

Art. 85. O policial-militar agregado fica adido, para efeito de alteraes e remunerao Organizao da Polcia Militar que lhe for designada, continuando a figurar no respectivo registro, sem nmero, no lugar que at ento ocupava com abreviatura Ag e anotaes esclarecedoras de sua situao.

Art. 86. A agregao se faz por ato do Governador do Estado, para os Oficiais, e pelo Comandante-Geral da Polcia Militar para as praas.

SEO II

Da Reverso

Art. 87. Reverso o ato pelo qual o policial-militar agregado retorna ao respectivo Quadro ou Qualificao, to logo cesse o motivo que determinou sua agregao, voltando a ocupar o lugar que lhe competir na respectiva escala numrica, na primeira vaga que ocorrer.

Pargrafo nico Em qualquer tempo poder ser determinado reverso do policial-militar agregado nos casos previstos nos incisos IX, XII e XIII do artigo 83.

Art. 88. A reverso ser efetuada mediante ato do Governador do Estado ou Comandante-Geral da Polcia Militar quando se tratar, respectivamente, de Oficiais e de Praas.

SEO III

Do Excedente

Art. 89. Excedente a situao transitria a que, automaticamente, passa o policial-militar quando:

I Cessado o motivo que determinou a sua agregao, reverte ao respectivo Quadro ou Qualificao, estando com seu efetivo completo;

II Aguarda a colocao a que faz jus na escala hierrquica, aps haver sido transferido para Quadro ou Qualificao com seu efetivo completo;

III promovido por bravura, sem haver vaga, passando a ocupar a primeira vaga aberta;

LEI 13.357/05 (Art. 2) (DO. 17.649 de 02/06/05)

A Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, passa a vigorar com as seguintes alteraes:

Art. 89 .................................................................................................................

III - promovido por bravura ou promovido por tempo mximo de permanncia no posto ou graduao, sem haver vaga, passando a ocupar a primeira vaga aberta decorrente do critrio de promoo por antigidade e, enquanto estiver excedente, poder exercer funo do posto da graduao anterior;

.............................................................................................................................

LC 417/08 (Art. 7) (DO. 18.415 de 01/08/08)

Art. 7 O inciso III do art. 89 da Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, passa a vigorar com a seguinte redao:

Art. 89..................................................................................................................

III - promovido por bravura, sem haver vaga, passando a ocupar a primeira vaga aberta; (NR)

IV promovido indevidamente;

V - Sendo mais moderno na respectiva escala hierrquica, ultrapassa o efetivo de seu quadro ou Qualificao, em virtude de promoo de outro policial-militar em ressarcimento de preterio;

VI Cessado o motivo que determinou sua reforma por incapacidade definitiva, retorna ao respectivo Quadro ou Qualificao com seu efetivo completo.

1 O policial-militar cuja situao de excedente, salvo o indevidamente promovido, ocupa a mesma posio relativa em antigidade que lhe cabe na escala hierrquica, com a abreviatura Excd, e receber o nmero que lhe competir em conseqncia da primeira vaga que se verificar.

2 O policial-militar, cuja situao seja de excedente, considerado como em efetivo servio para todos os efeitos e concorre, respeitados os requisitos legais, em igualdade de condies e sem nenhuma restrio a qualquer cargo policial-militar, bem como a promoo.

3 O policial-militar promovido indevidamente s contar antigidade e receber o nmero que lhe competir na escala hierrquica quando a vaga que dever preencher corresponder ao princpio pelo qual deveria ter sido promovido, desde que satisfaa aos requisitos para promoo.

SEO IV

Disposio

Art. 90. disposio a situao em que se encontra o policial-militar a servio do rgo ou autoridade a que no esteja diretamente subordinado.

1 O policial-militar no ser agregado quando for colocado disposio de um rgo ou autoridade, ainda que fora do mbito da Polcia Militar, para cumprir misso eventual, de interesse policial-militar presumivelmente de curta durao, no podendo exceder o prazo de 6 (seis) meses, contnuos ou no.

2 Vencendo o prazo de que trata o pargrafo anterior, o policial-militar agregar ou retornar Polcia Militar, quando ento, s poder passar, novamente, situao de disposio, decorrido o prazo de 6 (seis) meses.

3 O ato administrativo que colocar o policial-militar disposio do rgo ou autoridade, fora do mbito da Polcia Militar, dever definir se ir exercer funo de policial-militar, de natureza policial-militar, ou de natureza civil.

4 A passagem do policial-militar situao de a disposio no abre vaga para fins de promoo ou movimentao.

5 A passagem de policial-militar disposio de rgo ou autoridade, fora do mbito da Polcia Militar, se faz por ato do Governador do Estado para os Oficiais e pelo Comandante-Geral da Polcia Militar para as Praas.

SEO V

Do Exerccio de Funes

Art. 91. A funo policial-militar a atividade exercida por policial-militar a servio da Polcia Militar ou do Exrcito, neste caso quando relacionada com o carter das Foras Auxiliares de reserva da Fora Terrestre.

Art. 92. Funo de natureza policial-militar ou de interesse policial militar a atividade exercida por policial-militar, no enquadrada no artigo anterior, mas que, por sua finalidade e peculiaridade, est intimamente ligada s misses da Polcia Militar.

Art. 93. So consideradas no exerccio de funo policial-militar os policiais-militares da ativa que desempenham um dos cargos a seguir especificados:

I Os estabelecidos no mbito da Polcia Militar;

II Os estabelecidos no mbito da Organizao Militar, da Organizao Policial Militar, qual foi posto disposio;

III Os de Instrutor da Escola Nacional de Informaes;

IV Os de Instrutor de estabelecimento de ensino das Foras Armadas ou de outras Organizaes Policiais Militares, no pas ou no exterior;

V Os do setor de operaes dos rgos de informaes federais.

Pargrafo nico. O policial-militar que for designado para freqentar curso em qualquer dos estabelecimentos de ensino relacionados nos incisos III e IV deste artigo, ser tambm considerado no exerccio de funo policial-militar.

Art. 94. So considerados no exerccio de funo de natureza policial-militar ou de interesse policial-militar, os policiais-militares da ativa que desempenham um dos cargos a seguir especificados:

I Os fixados no Quadro de Organizao relativa ao pessoal PM, do Gabinete do Governador do Estado;

II Os fixados no Quadro de Organizaes relativo ao pessoal PM da Vice-Governadoria do Estado, quando for o caso;

III Os fixados no Quadro de Organizaes relativo ao pessoal PM da Secretria de Segurana e Informaes;

LEI 7.160/87 (Art.1) (DO- 13.354 de 17.12.87)

O ... e o artigo 94, da Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, passam a vigorar com a seguinte redao:

Art. 94. ..................................................................................................................

III - os fixados no Tribunal de Justia, na Assemblia Legislativa e em Secretarias de Estado, a nvel de Assessoria Policial-Militar;

IV - os fixados em outros rgos pblicos, cuja funo for declarada, pelo Governador do Estado, de natureza ou de interesse Policial-Militar.

IV Os fixados no Quadro de Organizao relativo s praas PM da Auditoria de Justia Militar do Estado, quando for o caso.

Pargrafo nico. O perodo passado pelo policial-militar no exerccio de funo de natureza policial-militar ou de interesse policial-militar, de que trata o presente artigo, no poder, em nenhum caso, ser contado como tempo, de arregimentao.

LC 384/07 (Art. 1) (DO. 18.137 de 05/06/07)

O pargrafo nico do art. 94 de Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, passa a vigorar com a seguinte redao:

Art. 94. ...........................................................................................................

Pargrafo nico. O perodo passado pelo policial-militar, a qualquer tempo, no exerccio de funo de natureza policial-militar ou de interesse policial-militar de que trata o presente artigo, ser contado, em todos os casos, como tempo de arregimentao. (NR)

Art. 95. O policial-militar no desempenho de cargo no catalogado nos artigos 93 e 94 deste Estatuto considerado no exerccio de funo de natureza civil.

SEO VI

Do Ausente e do Desertor

Art. 96. considerado ausente o policial-militar que por mais de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas:

I deixar de comparecer a sua Organizao Policial-Militar, quando deveria faz-lo, sem comunicar qualquer motivo de impedimento;

II Ausentar-se, sem licena, da Organizao Policial- Militar onde serve ou local onde deve permanecer.

Pargrafo nico. Decorrido o prazo mencionado neste artigo, sero observadas as formalidades previstas na legislao especfica.

Art. 97. O policial-militar considerado desertor nos casos previstos na Legislao Penal Militar.

SEO VII

Do Desaparecimento e do Extravio

Art. 98. considerado desaparecido, o policial-militar que no desempenho de qualquer servio, em viagem, em operaes policiais-militares ou em caso de calamidade pblica, tiver paradeiro ignorado por mais de 8 (oito) dias.

Pargrafo nico. A situao de desaparecido s ser considerada quando no houver indcio de desero.

Art. 99. O policial militar que na forma do artigo anterior, permanecer desaparecido por mais de 30 (trinta) dias, ser oficialmente considerado extraviado.

CAPTULO II

Da Excluso do Servio Ativo

Art. 100. A excluso do servio ativo da Polcia Militar e o conseqente desligamento da organizao a que estiver vinculado o policial-militar, decorre dos seguintes motivos:

I - Transferncia para a reserva remunerada;

II reforma;

III Demisso;

IV Perda do posto e patente;

V Licenciamento;

VI Excluso a bem da disciplina;

VII Desero;

VIII Falecimento;

IX Extravio;

X Anulao de incluso.

Pargrafo nico. O desligamento do servio ativo ser processado aps a expedio do ato do Governador do Estado e da autoridade a qual tenham sido delegados poderes para isso.

Art. 101. A transferncia para a reserva remunerada ou a reforma no isenta o policial-militar da indenizao dos prejuzos causados Fazenda Estadual ou terceiros, nem do pagamento das penses decorrentes de sentena judicial.

Art. 102. O policial-militar da ativa enquadrado em um dos itens I e V do artigo 100, ou demissionrio a pedido continuar no exerccio de sua funes policiais-militares at ser desligado da Organizao Policial-Militar em que serve.

1 O desligamento do policial-militar da Organizao em que serve dever ser feito aps a publicao do ato no Dirio Oficial ou em Boletim da Corporao, no podendo esse prazo exceder a 45 (quarenta e cinco) dias da data da primeira publicao oficial.

2 Ultrapassado o prazo a que se refere o pargrafo anterior, o policial-militar ser considerado desligado da Organizao a que estiver vinculado, deixando de contar tempo de servio para fins de transferncia para a inatividade.

SEO I

Da transferncia para Reserva Remunerada

Art. 103. A Transferncia do policial-militar para reserva remunerada se efetua:

I A pedido;

II Ex-offcio.

Art. 104. A transferncia para a reserva remunerada, a pedido, ser concedida ao policial-militar que contar no mnimo, 30 (trinta) anos de servio.

LC 378/07 (Art. 1) (DO. 18.108 de 23/04/07)

Os arts. ... 104 da Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, passam a vigorar com a seguinte redao:

Art. 104. A transferncia para a reserva remunerada, a pedido, ser concedida ao policial-militar que contar com, no mnimo, 30 (trinta) anos de servio se homem e 25 (vinte e cinco) anos de servio se mulher. (NR)

LC 616/13 (Art. 1) - (DO. 19.729, de 31/12/13) O art. 104 da Lei n 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, passa a vigorar com a seguinte redao:

Art. 104. A transferncia para a reserva remunerada, a pedido, ser concedida ao militar estadual que contar, no mnimo:

I 30 (trinta) anos de servio, se homem, desde que 25 (vinte e cinco) anos sejam de efetivo servio na carreira policial militar; ou

II 25 (vinte e cinco) anos de servio, se mulher, desde que 20 (vinte) anos sejam de efetivo servio na carreira policial militar.

.......................................................................................... (NR)

1 No caso do policial-militar haver realizado qualquer Curso ou Estgio de durao superior a 06 (seis) meses por conta do Estado, no exterior, sem haver decorrido 93 (trs) anos de seu trmino, a transferncia para reserva remunerada, a pedido, s ser concedida mediante indenizao de todas as despesas correspondentes a realizao do referido Curso ou Estgio, inclusive as diferenas de vencimentos.

2 No ser concedida transferncia para reserva remunerada, a pedido, ao policial-militar que:

I Estiver respondendo a inqurito ou processo em qualquer jurisdio;

II - Estiver cumprindo pena de qualquer natureza.

LC 74/93 (Art. 1) (DO. 14.601 de 07/01/93)

O 2 do artigo 104, ... passam a ter a seguinte redao:

Art.104 ................................................................................................................

2 No ser concedida transferncia para a reserva remunerada, a pedido, ao policial militar que estiver impedido na forma do disposto no cdigo de Processo Penal Militar.

LC 616/13 (Art. 2) - (DO. 19.729, de 31/12/13) O art. 104, da Lei n 6.218, de 1983, passa a vigorar acrescido do 3, com a seguinte redao:

Art.104. .....................................................................................

...................................................................................................

3 O disposto nos incisos I e II, aplica-se aos que ingressarem nas carreiras militares do Estado aps a data da publicao desta Lei. (NR)

Art. 105. A transferncia ex-offcio para a reserva remunerada verificar-se- sempre que o policial-militar incidir em um dos seguintes casos:

I Atingir as seguintes idades-limite:

a) No Quadro de Oficiais Policiais-Militares (QOPM)

POSTO IDADE

Coronel...........................................................59 anos

Tenente Coronel.............................................56 anos

Major..............................................................52 anos

Capito PM e Oficiais Subalternos................48 anos

b) No Quadro de Oficiais de Sade (QOS)

POSTO IDADE

Coronel............................................................62 anos

Tenente Coronel..............................................60 anos

Major...............................................................58 anos

Capito.............................................................56 anos

1 Tenente........................................................54 anos

2 Tenente........................................................52 anos

c) No Quadro de Oficiais Especialistas (QOE e QOA)

POSTO IDADE

Capito.......