capacidade física dos policiais militares - eric cavalcante

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ERIC MARCOS NUNES CAVALCANTE Orientador: Prof. Doutor Ricardo Figueiredo Pinto Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Faculdade de Educação Física e Desporto Mestrado em Treino Desportivo CAPACIDADE FÍSICA DE POLICIAIS MILITARES: UMA ANÁLISE COMPARATIVA DOS ALUNOS PERTENCENTES AO 2º ANO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS E 2º CURSO DE RONDAS TÁTICAS MOTORIZADAS DO ESTADO DO PARÁ, NO PERÍODO DE FEVEREIRO A JUNHO DE 2014. Lisboa 2015

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Trabalho em Formato de PPT, Tese de Mestrado, Apresentando as variações de frequencia cardíaca, dados de vo2 e sua relação com a qualidade de disparo com arma de fogo por policiais militares.

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ERIC MARCOS NUNES CAVALCANTE Orientador: Prof. Doutor Ricardo Figueiredo Pinto

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Faculdade de Educação Física e Desporto Mestrado em Treino Desportivo

CAPACIDADE FÍSICA DE POLICIAIS MILITARES:

UMA ANÁLISE COMPARATIVA DOS ALUNOS PERTENCENTES AO 2º ANO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS E 2º CURSO DE RONDAS

TÁTICAS MOTORIZADAS DO ESTADO DO PARÁ, NO PERÍODO DE FEVEREIRO A JUNHO DE 2014.

Lisboa 2015

• Problema de Pesquisa:

• Comparando os policiais ingressantes no 2º curso de Rotam e alunos oficiais do 2º ano da academia de polícia, pergunta-se qual deles apresenta melhor capacidade física?

Introdução

Introdução • Objetivo Geral:

Comparar a capacidade física dos alunos do Curso Operacional de Rondas Táticas Motorizadas com os alunos do 2º ano do Curso de Formação de Oficiais da academia de polícia militar “Cel. Fontoura”, do Estado do Pará, no ano de 2013.

• Objetivo Específico:

• Comparar o índice de massa corporal de 2 grupos de policiais militares distintos;

• Verificar o consumo máximo de oxigênio dos grupos de policiais testados

• Estabelecer relação entre idade idade IMC e Vo2 dos grupos testados.

Embasamento Teórico

• Para Dippe Junior (2012) o registro da atividade elétrica do coração durante o esforço físico traduz-se no teste ergométrico;

• O IMC nos apresenta uma correlação indireta da massa corporal com a predição de Vo2 (Heyward, 1998)

• McArdle (2013, p. 878) diz “ estudos em corte transversal indicam que após os 18 anos de idade, homens e mulheres, ganham progressivamente peso e gordura corporal até a quinta ou sexta década de vida, época a qual na qual a massa corporal diminui”.

• Tebexreni et al (2001) afirma que a capacidade aeróbia cai de 8% a 10% por década em indivíduos que não são atletas. E, também declina, em indivíduos treinados que reduzem a intensidade de treinamento no decorrer dos anos.

Embasamento Teórico

Prática Regular de Exercícios Físicos

MILITAR EXERCÍCIO FÍSICO

Sedentário Menos de 02h/semana

Pouco ativo Mais de 02h e Menos de 04h/semana

Ativo Mais de 04h e Menos de 08h/semana

Muito ativo Mais de 08h/semana Fonte: Cohen e Herber (1996, apud BRITO, LOUZEIRO e LIMA, 2010, p. 34).

Tabela 1- Prática de exercício físico dos militares, 2010.

• Melhorias na composição corporal: redução de massa gorda e perda de peso;

• Adaptações crônicas ao exercício: com a diminuição da pressão arterial em repouso, melhorias em marcadores bioquímicos apresentados na melhoria qualitativa do colesterol total.

Percurso Metodológico

• A amostra pesquisada constituiu-se de 26 alunos do CFO e 36 alunos da ROTAM;

• Na coleta de dados foi utilizado como meio de informação principal o o teste de exercício realizado pelos grupos da pesquisa no período entre fevereiro a junho de 2014 e ainda IMC e a idade;

• Utilizou-se o método indutivo, concomitantemente com os métodos comparativo e estatístico, com técnicas de coleta de dados de observação direta extensiva;

Resultados e Discussão

• Com base nos dados obtidos, a figura 2 representa que 54% dos alunos oficiais se encontram com o peso normal, sobrepeso 42% e obesidade leve 4%.

• Por outro lado, apenas 22% dos alunos da ROTAM apresentam peso normal, 70% sobrepeso e 8% dos dados não foram disponibilizados no exame.

• Isso mostra que o que prevalece entre os alunos do CFO 2º ano é o peso normal e entre os alunos da ROTAM o sobrepeso.

IDADE

Figura 3- Idade das amostras

APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA

Aptidão Cardiorrespiratória CFO ROTAM

Excelente 24 (92%) 30 (83%)

Boa 0 4 (11%)

Regular 0 1 (3%)

Muito fraca 2 (8%) 0

Outros 0 1 (3%)

Total 26 36

Fonte: Dados coletados em campo (2014)

Quadro 4. Nível de aptidão cardiorrespiratória.

Fonte: Dados coletados em campo (2014).

Figura 7- VO2 Máx ml/kg min dos alunos do CFO e dos alunos da ROTAM.

1. Teste de Amostras Independentes

• Os alunos da ROTAM com melhor aptidão cardiorrespiratória devido ao maior VO2 Máximo, com uma média de 58,6 ml/Kg.min;

• Já os alunos do CFO, teve uma média de VO2 Máx. equivalente a 55 ml/Kg.min.

• Os alunos de ROTAM apresentaram a maior escore no valor de 75,37 ml/kg.min., e a menor escore no valor de 27,15 ml/Kg.min.

TEMPO DE DURAÇÃO DO TESTE

ERGOMÉTRICO

Figura 8- Tempo (segundos) de duração do teste ergométrico.

Fonte: Dados coletados em campo (2014)

1. Teste de Amostras Independentes

CONCLUSÃO

• Os alunos do CFO, comparados aos alunos da ROTAM apresentaram uma correlação positiva entre idade e IMC;

• Com valores de teste de exercício relativamente superiores, os alunos da ROTAM parecem apresentar maior resistência a fadiga em relação aos alunos do CFO.

• Mais estudos intervenientes são necessários.