lei de ordenamento territorial do amapá (nº · pdf fileuniversidade federal do...

54
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ MESTRADO EM DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS DISCIPLINA: MEIO AMBIENTE E POLÍTICAS PÚBLICAS LEI DE ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ (Nº 919/2005) CARLOS FERNANDO LUIZ KOPES

Upload: duongduong

Post on 18-Feb-2018

218 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

MESTRADO EM DIREITO AMBIENTAL E POLÍTICAS PÚBLICAS

DISCIPLINA: MEIO AMBIENTE E POLÍTICAS PÚBLICAS

LEI DE ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

(Nº 919/2005)

CARLOS FERNANDO

LUIZ KOPES

TERRITÓRIO

1. extensão considerável de terra

2. base física da nação; um dos três elementosintegrantes do Estado

3. todo espaço* definido e delimitado por e apartir de relações de poder (Marcelo Lopes deSouza)

(*) espaço: sistema de objetos e ações sujeito àação da história (Milton Santos)

4. espaço imprescindível para a reproduçãosocial, seja de um indivíduo, seja de um grupo oude uma instituição (Rogério Haesbert)

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

ORDENAMENTO TERRITORIAL

“a arte de adequar as gentes e a produção deriqueza ao território numa perspectiva dedesenvolvimento” (Jorge Gaspar)

“A expressão espacial das políticaseconômicas, sociais, culturais e ecológicas dasociedade. É uma disciplina científica, umatécnica administrativa e uma política concebidacom um enfoque interdisciplinar e global, cujoobjetivo é um desenvolvimento equilibrado dasregiões e da organização física do espaçosegundo um conceito diretor” (Carta Européiade Ordenação do Território)

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

● Art. 21 – competência da União para:- elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social (inciso IX)- instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos (inciso XX)

● art. 30, VIII – competência dos Municípios para promover, no que couber, adequado ordenamento territorial

● Art. 182 – objetivos da política de desenvolvimentourbano municipal: pleno desenvolvimento dasfunções sociais da cidade e bem-estar de seushabitantes.

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

ATRIBUIÇÕES DA UNIÃO

● estabelecimento de macroestratégias de ocupação do espaço

● instalação de equipamentos e infra-estruturas;

● gestão dos fundos territoriais e da utilização dos recursos naturais;

● medidas de defesa da soberania e das fronteiras;

● ações especiais em áreas críticas ou prioritárias.

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

O QUE ORDENAR?

Os múltiplos usos do território, e de seusrecursos naturais, coexistentes em umdado tempo e no espaço. Usos impostospelas atividades humanas de produção, ede reprodução, abrangendo atividadesindustriais, agrícolas, etc., suas formas deocupação e padrões de produção de bense serviços. (Thereza Carvalho Santos)

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

OBJETIVOS DO ORDENAMENTO TERRITORIAL

a) desenvolvimento socioeconômico equilibrado das regiões;

b) melhoria da qualidade de vida;

c) gestão responsável dos recursos naturais e a proteção do meio ambiente;

d) utilização racional do território.

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

INSTRUMENTOS DO ORDENAMENTO TERRITORAL

● Política Nacional de Ordenamento Territorial (PNOT)

● reforma agrária

● zoneamento econômico-ecológico (ZEE)

● gerenciamento costeiro (Lei nº 7.661/1.988)

● Plano Diretor Municipal

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

O AMAPÁ

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

LEI DE ORDENAMENTO TERRITORIAL – Nº 919/2005

● Território: conjunto natural, passível de utilização, obedecida a legislação existente e as que vierem a ser estabelecidas para garantir o desenvolvimento estadual em bases sustentáveis (art. 2º, I)

● Ordenamento: função precípua do Poder Público; processo contínuo

● Escalas: regional, sub-regional e local

● Coordenação: SEGIT

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

MACRODOMÍNIOS DOTERRITÓRIOAMAPAENSE

LEGENDA

CAMPOS INUNDÁVEIS

SAVANAS

FLORESTA DE TERRA FIRME

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

Área de Transição

Contato Abrupto

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

Porção de maior

representação da várzea

florestal e forte

atividade extrativa

Porção utilizada

predominantemente

com pecuária extensiva

Porção de alta expressividade

biológica, paisagística,

pesca lacustre e concentração

da pecuária regional

Porção de pequena

representação de várzea

florestal e baixa

atividade extrativa

Mang ue zais : áre a de

pre s e rvação pe rmane nte

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

CAMPOS INUNDÁVEIS

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

CAMPOS INUNDÁVEIS

● vedação à modificação da conformação fisiográfica

● diagnóstico da atividade pecuária e melhoria do padrão tecnológico

● cadastro ambiental e manejo florestal para a exploração de madeira e palmito de açaí

● outros produtos não madeireiros: gestão integrada

● excepcionalidade da comercialização dos estoques faunísticos – lei específica

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

CERRADO AMAZÔNICO

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

CERRADO AMAZÔNICO

● criação de unidades de conservação

● acompanhamento de atividades com grandepotencial de transformação natural

● proteção aos mananciais

● produção agrossilvipastoril: prioridade àregionalização de outras conexões produtivas,visando a agregação de maior valor social

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

FLORESTAS DE TERRA FIRME

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

FLORESTAS DE TERRA FIRME

● reconhecimento dos eixos de ocupaçãohumana baseados no uso da floresta paraagricultura de subsistência

● autorização do Poder Público para novosassentamentos

● desestímulo à conversão em área depastagem

● estímulo ao uso de formações florísticassecundárias em atividades produtivas

● manejo florestal sustentável

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

DISPOSIÇÕES GERAIS

● Ordenamento territorial em escalas sub-regional e local: Lei específica e ZEE comoinstrumento

- aproveitamento sustentável do conteúdocênico-paisagístico

- livre acesso pelas comunidadesdispersamente distribuídas

- regularização fundiária

- incentivos a estudos, pesquisas eexperimentação

- definição e regularização dos espaços dascomunidades tradicionais

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

GERENCIAMENTO COSTEIRO

● Lei Estadual nº 188/1994 e Decreto nº 4.112/1996

● áreas:

- Plataforma Marítima (Oiapoque, Calçoene)

- Lagos (Amapá, Pracuúba, Tartarugalzinho)

- Baixo Estuário (Bailique)

- Setor Urbano (Macapá, Santana)

- Alto Estuário (Mazagão, Laranjal do Jari, Afuá)

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

ZONA COSTEIRA ESTUARINA

O Zoneamento Ecológico-Econômico

● Fazer zoneamento é promover a divisão do território em parcelas nas quais se autorizam determinadas atividades ou interdita-se, de modo absoluto ou relativo, o exercício de outras atividades (MACHADO, 2006)

● Instrumento técnico de subsídio à tomadas de decisões políticas.

● Conjunto de informações técnicas sobre determinado espaço territorial, abrangendo o meios natural e social

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

O Zoneamento Ecológico-Econômico no Amapá

GEA/MMA/PPG7 – 1995 a 2006

Estudos Concluídos:

● Macrodiagnóstico do Amapá: primeira aproximação (2002)

● ZEE da Região Sul do Estado (2000)

● Estudos de Detalhamento:

– Laranjal do Jari (2004)

– Mazagão (2005)

Estudos em execução:

● Ampliação do ZEE para as demais Regiões do Estado - Escala

1:250.000

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

Leste/centro/oeste

Centro/norte

Segmento Zoneado

Ampliação do ZEE para o Centro-Norte

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

ZEE da Área Sul – 1:250.000

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

ZEE DA ÁREA SUL

•O sul do Estado foi definido como área prioritária.

Problemas ambientais. Reflexos na sustentabilidade e

na qualidade de vida

•Área de 25.367 KM2. Municípios de Mazagão, Vitória

do Jari e parte de Laranjal do Jari

•Limites: a norte, Rio Vila Nova; a Noroeste, AI Waiâpi

e Rio Jari; a Oeste, Sudoeste e Sul, Rio Jari; a

Sudeste e Leste, Rio Amazonas; a Nordeste, Rios

Amazonas e Vila Nova

•Dois grandes domínios naturais: várzeas (florestas

ribeirinhas e campos inundáveis) e terras firmes

(florestas e porções de serrado e capirana)

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

ZEE ÁREA SUL

● População: 41.286. Mais da metade em Laranjal do Jari.

● Densidade populacional da área rural: 0,32 h/KM2

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

ZEE DA ÁREA SUL

● Escala do ZEE: 1:250.000

● Produtos cartográficos: carta de avaliação da vulnerabilidade natural à erosão do solo, carta de avaliação da potencialidade social e carta síntese de subsídios à gestão do território

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

CARTA DE AVALIAÇÃO DE VULNERABILIDADE NATURAL À EROSÃO DO SOLO

● Temas estudados: vegetação, solo, relevo e rocha

● Escala de Avaliação: 1 a 3, tons de azul, verde e vermelho

● Vegetação: protege o solo, evita erosão

● Relevo: evita ou favorece a erosão

● Solo: estáveis, de estabilidade média e de pouca estabilidade

● Rocha: resistência à erosão

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

Vulnerabilidade Natural à

Erosão

Geologia

Solos

Geomorfologia

Vegetação

CARTA DE AVALIAÇÃO DE VULNERABILIDADE NATURAL À EROSÃO DO SOLO

CARTA DE POTENCIALIDADE SOCIAL

• Estudo das condições de vida humana. Utilização de setores censitários do IBGE. Dados secundários: IBGE, SEPLAN, CEA, SESA e JUCAP. Levantamento sócio-econômico.

• Quatro dimensões fundamentais: disponibilidade e acesso aos recursos naturais (Potencial Natural), Estado dos Serviços Sociais (Potencial Humano), Capacidade de produção de bens e serviços (Potencial Produtivo), e Estado de organização sócio-política (Potencial Institucional)

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

CARTA DE POTENCIALIDADE SOCIAL

1. Disponibilidade e acesso aos recursos naturais(Potencial Natural):

• Estoque de recursos naturais disponíveis à agricultura e ao extrativismo vegetal. Inclui a cobertura vegetal primitiva e o acesso a esses recursos.

• A área sul tem boas oportunidades produtivas no extrativismo vegetal e na agropecuária

Parâmetros Indicadores Operacionalização deVariáveis

Potencial Natural

Favorabilidade à agricultura

Percentual de áreas favoráveis à agricultura

Favorabilidadao extravismo vegetal sustentável

Percentual de área coberta em relação à área total da UT

Cobertura vegetal Percentual de área coberta em relação à área total da UT

Acesso social aos recursos naturais

Avaliado pelo índice de concentração da estrutura fundiária (GINI)

Como uma das ferramentas, a imagem de satélite possibilita uma visão integral de toda a área e a localização de elementos particulares da paisagem, como:

CARTA DE POTENCIALIDADE SOCIAL

A - Áreas com cobertura nativa (demonstra o estoque potencial da flora nativa que pode servir de base a diferentes investimentos produtivos sustentáveis);B - Áreas nativas de cobertura vegetal aberta (cerrado e campinarana) que podem ser tomadas como indicadoras para aproveitamentos produtivos);

D - Áreas alteradas em processos produtivos.

A

B

C

Outros elementos: Rios e estradas (que são vias de integração e circulação);

C - Áreas com cobertura vegetal alteradas (Núcleos populacionais urbanos e rurais)

D

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

CARTA DE POTENCIALIDADE SOCIAL

2. O estado dos serviços sociais (Potencial Humano):

• Condições básicas das populações. A disponibilidade dos equipamentos sociais: educação, saúde, renda etc.

• Os melhores resultados estão nas cidades, os piores na área rural

Parâmetros Indicadores Operacionalização deVariáveis

Potencial Humano

Acesso aos serviços básicos

1. Abastecimento de água, 2. instalações sanitárias, 3. destino do lixo domiciliar, 4. eletricidade

Condições de Saúde Humana

A. Nível de Saúde: 1. Sobrevivência infantil, 2. N incid. De doenças tropicais

B. Infra-estrutura básica de saúde: 1. leitos p/hab, 2. médico p/mil hab, 3. outros profissionais p/mil hab

Nível de escolaridade

1. Alfabetização, 2. Nº médio de anos de estudo, 3. Regularidade de idade escolar

Acesso aos meios de comunicação

Televisão, rádio e telefone

CARTA DE POTENCIALIDADE SOCIAL

3. Capacidade de produção de bens (Potencial Produtivo):

• A contribuição das estruturas produtivas ao desenvolvimento humano

• Indicadores: rendimento rural, densidade viária, número de micro empresas, dinâmica urbano´-industrial

Parâmetros Indicadores Operacionalização deVariáveis

Potencial Produtivo

Rendimento rural Rendimento bruto médio das atividades agricola, extrativista vegetal e pecuária

Evolução do número de micro empresas

Crescimento percentual do nº de micro empresas instaladas de 1985 a 1998

Dinâmica urbano-industrial

Consumo médio de energia (1998)

Acesso às redes de circulação

Densidade hidroviária e rodoviária

CARTA DE POTENCIALIDADE SOCIAL

4. Estado de organização sócio-política (Potencial Institucional):

• Nível de organização e participação política da população, por meio de manifestações como: votantes maiores de 16 anos nas últimas eleições municipais e número de pessoas ligadas a instituições sociais

Parâmetros Indicadores Operacionalização deVariáveis

Potencial Institucional

Participação político-eleitoral

Votantes em relação ao eleitorado potencial

Organização político-social

Percentual de pessoas referência do domicílio ligadas a organizações da sociedade civil

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

CARTA DE POTENCIALIDADE SOCIAL• Os resultados são representados por índices que nos

permitem inferir sobre a potencialidade dentre os diferentes setores censitários

• Índice de Potencialidade Social: Obtido após a seleção dos parâmetros e indicadores para avaliação por setor censitário.

• Variação: 1,0 a <1,4 (baixa potenc.); 1,4 a <1,8 (moderadamente baixa); 1,8 a 2,6 (média); 2,6 a < 3,0 (alta). Cores: de branco a azul

• Nos setores urbanos têm-se os altos índices dos potenciais humano, institucional e produtivo, o que implica em maior demanda por bens e serviços

• Nos setores rurais, há maior potencial natural, que, para ser explorado de forma sustentável, requer investimento e monitoramento

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

Potencialidade Social

Potencial Natural

Potencial Humano

Potencial Produtivo

Potencial Institucional

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

CARTA SÍNTESE DE SUBSÍDIOS À GESTÃO DO TERRITÓRIO

● É o produto técnico final do ZEE.

● Correlação das informações técnicas sobre o meio natural geradas pela CAVNES das informações sobre o meio sócio-econômico produzidas pela CAPS

● 4 categorias definidas: condições que justificam a expansão produtiva, a consolidação produtiva, a recuperação e a conservação

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

CARTA SÍNTESE DE SUBSÍDIOS À GESTÃO DO TERRITÓRIO

Correlação potencialidade social e vulnerabilidade natural

Consolidação produtiva

Recuperação

Expansão produtiva

Conservação

Pote

nci

alid

ade

soci

al

vulnerabilidade natural

V

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

CARTA SÍNTESE DE SUBSÍDIOS À GESTÃO DO TERRITÓRIO

● Dessa análise surgiram: espaços sugeridos a indicações de uso e espaços com restrições de uso

● Espaço com indicação de uso:

Zona de Expansão produtiva com base na castanha do Brasil (RDS Iratapuru, RESEX Rio Cajari, Ass. Agro-extr. Do Rio Maracá, Áreas não-protegidas

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

CARTA SÍNTESE DE SUBSÍDIOS À GESTÃO DO TERRITÓRIO

Zona de Expansão produtiva centrada no estado potencial diversificado da floresta. 6.000 km2 distribuídos em duas subzonas (floresta de alto porte em topografias diferenciadas e florestas medianas em baixas topografias)

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

I. De Expansão / Consolidação

Produtiva baseada nas

oportunidades extrativas da

castanha-do-brasil

ZONA

CATEGORIZAÇÃO DO ESPAÇO

Espaços sugeridos a indicações de uso

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

II. De Expansão

Produtiva baseada na

diversificação da floresta

ZONA

CATEGORIZAÇÃO DO ESPAÇO

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

CARTA SÍNTESE DE SUBSÍDIOS À GESTÃO DO TERRITÓRIO

Zona de Expansão produtiva vinculada a estudos imediatos que ampliem o conhecimento sobre o estado de vida das populações humanas, o uso e a oferta de recursos naturais

Ambientes comprometidos por variadas formas de intervenção humana (remanescentes de florestas de terra firme, capoeiras, áreas recentemente desmatadas etc.

Subzonas: de reaproveitamento de áreas alteradas com solos de boa fertilidade e de áreas alteradas com baixa fertilidade

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

III. De Consolidação

Produtiva vinculada a novos

estudos mais detalhados

sobre as populações locais.

ZONA

CATEGORIZAÇÃO DO

ESPAÇO

Área alterada pelo homem

Área natural

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

CARTA SÍNTESE DE SUBSÍDIOS À GESTÃO DO TERRITÓRIO

Zona de Conservação ambiental e de consolidação produtiva sustentável das várzeas

Ambientes frágeis. A exploração deve permitir a manutenção da integridade do ecossistema

Origem geológica recente: depósito de sedimentos, boa fertilidade.

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ

IV. De Conservação Ambiental

e Consolidação Produtiva

sustentável das várzeas.

ZONA

CATEGORIZAÇÃO DO

ESPAÇO

ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁ