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MUNICÍPIO DE SANTIAGO 0

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MUNICÍPIO

DE

SANTIAGO

0

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SUMÁRIODISPOSIÇÕES PRELIMINARES................................................................................................................ 8DO ELENCO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL.................................................................................................8

DOS IMPOSTOS................................................................................................................................. 9IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA......................................9

DA INCIDÊNCIA.......................................................................................................................................................... 9DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS............................................................................................................10DA INSCRIÇÃO..........................................................................................................................................................13DO LANÇAMENTO.................................................................................................................................................. 15DO CALENDÁRIO PARA PAGAMENTO...........................................................................................................16

DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS...........................................................................................................17DO FATO GERADOR, INCIDÊNCIA E LOCAL DA PRESTAÇÃO.............................................................17DO CONTRIBUINTE E DOS RESPONSÁVEIS................................................................................................33DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA.......................................................................................................37DA NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA (NFS-e).........................................................................40DAS DECLARAÇÕES A SEREM PRESTADAS PELAS PESSOAS INSCRITAS NO MUNICÍPIO.....41DO LANÇAMENTO.................................................................................................................................................. 43DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES..................................................................................................................46

DO IMPOSTO DE TRANSMISSÃO "INTER-VIVOS" DE BENS IMÓVEIS.......................................54DA INCIDÊNCIA....................................................................................................................................................... 54DO CONTRIBUINTE................................................................................................................................................55DA BASE DE CÁLCULO E DAS ALÍQUOTAS..................................................................................................55DA NÃO INCIDÊNCIA.............................................................................................................................................57DAS OBRIGAÇÕES DE TERCEIROS..................................................................................................................58

DAS TAXAS...................................................................................................................................... 58DA TAXAS DE SERVIÇOS DIVERSOS................................................................................................... 58

DA INCIDÊNCIA....................................................................................................................................................... 58DO SUJEITO PASSIVO............................................................................................................................................59DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS............................................................................................................59DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO............................................................................................................60

DA TAXA DE LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E OU DE FUNCIONAMENTO DE ESTABELECI-MENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS, DEMAIS PRESTADORES DE SERVIÇOS E DE ATIVI-DADES AMBULANTES E DE TEMPORADA - TLL.............................................................................60

DA INCIDÊNCIA E LICENCIAMENTO..............................................................................................................60DO SUJEITO PASSIVO............................................................................................................................................62DA BASE DE CÁLCULOS E ALÍQUOTAS.........................................................................................................62DO LANÇAMENTO.................................................................................................................................................. 62DO CANCELAMENTO DA LICENÇA.................................................................................................................64

DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS E OU SERVIÇOS DE ENGENHARIA.....64DA INCIDÊNCIA E LICENCIAMENTO..............................................................................................................65DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO............................................................................................................65

DA TAXA DE APREENSÃO DE BENS E SEMOVENTES ABANDONADOS EM VIA PÚBLICA...66DA INCIDÊNCIA....................................................................................................................................................... 66DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS............................................................................................................66DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO............................................................................................................66

DA TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS....................................................................................................................................................................... 66

DA INCIDÊNCIA....................................................................................................................................................... 67DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA.......................................................................................................67DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO............................................................................................................67

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DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ANÚNCIOS SONOROS E VISUAIS...................................................67DA INCIDÊNCIA....................................................................................................................................................... 68DA NÃO INCIDÊNCIA.............................................................................................................................................68DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS............................................................................................................69DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO............................................................................................................69

DA TAXA DE VISTORIA E FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA..................................................................70DA INCIDÊNCIA....................................................................................................................................................... 70DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO............................................................................................................70DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS............................................................................................................70

DA TAXA DE SERVIÇOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E FLORESTAL.............................71DA INCIDÊNCIA....................................................................................................................................................... 71DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS............................................................................................................71DO LANÇAMENTO E DA ARRECADAÇÃO.....................................................................................................72

DA TAXA DOS SERVIÇOS DE CEMITÉRIO..........................................................................................72DA INCIDÊNCIA....................................................................................................................................................... 72DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS............................................................................................................73DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO............................................................................................................73DA ISENÇÃO.............................................................................................................................................................. 73

TAXA DE SERVIÇOS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNCIOS E DE MANUTENÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS.......................................................................................................................... 73

DA INCIDÊNCIA....................................................................................................................................................... 73DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS............................................................................................................74DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO............................................................................................................74

TAXA DOS SERVIÇOS DE COLETA E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS...........................74DA INCIDÊNCIA....................................................................................................................................................... 74DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS............................................................................................................75DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO............................................................................................................75

DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA.......................................................................................... 75DOS ELEMENTOS DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA..................................................................75

DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA.........................................................................................................76DO SUJEITO PASSIVO............................................................................................................................................77DO PROGRAMA DE EXECUÇÃO DE OBRAS..................................................................................................77DA LEI ESPECÍFICA PARA CADA OBRA.........................................................................................................77PRÉVIO EDITAL DE REALIZAÇÃO DA OBRA PÚBLICA...........................................................................78EDITAL APÓS A OBRA...........................................................................................................................................79DA BASE DE CÁLCULO..........................................................................................................................................79DA AVALIAÇÃO CONTRADITÓRIA..................................................................................................................81DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO............................................................................................................81DA NÃO INCIDÊNCIA.............................................................................................................................................82DAS DISPOSIÇÕES FINAIS...................................................................................................................................83

DA CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA.....................................83DOS ELEMENTOS DA CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA............83

DA INCIDÊNCIA....................................................................................................................................................... 83DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA..............................................................................................................84DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO............................................................................................................84

DA ARRECADAÇÃO DOS TRIBUTOS........................................................................................85DOS PROCEDIMENTOS DE ARRECADAÇÃO.....................................................................................85EXTINÇAO DO CREDITO TRIBUTÁRIO..............................................................................................88

MODALIDADES DE EXTINÇÃO..........................................................................................................................88DO PAGAMENTO..................................................................................................................................................... 89DO PAGAMENTO INDEVIDO..............................................................................................................................91DEMAIS MODALIDADES DE EXTINÇÃO........................................................................................................92

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DAS ISENÇÕES................................................................................................................................ 93

DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA..............93DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS...........................................................................................................95DO IMPOSTO DE TRANSMISSÃO “INTER –VIVOS” DE BENS IMÓVEIS.....................................95DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA.................................................................................................... 96DAS DISPOSIÇÕES SOBRE AS ISENÇÕES............................................................................................96

DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA......................................................................................... 97DA FISCALIZAÇÃO.................................................................................................................................... 97

DA COMPETÊNCIA E DOS PROCEDIMENTOS DE FISCALIZAÇÃO.....................................................97DA APREENSÃO DE BENS E DOCUMENTOS.............................................................................................100

DA DÍVIDA ATIVA.................................................................................................................................. 101DA INSCRIÇÃO E DA CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA..............................................................................101

DAS CERTIDÕES NEGATIVAS.............................................................................................................105DA EXPEDIÇÃO E DE SEUS EFEITOS...........................................................................................................105

DO PROCESSO TRIBUTÁRIO................................................................................................... 106DO PROCEDIMENTO CONTENCIOSO...............................................................................................106

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS...............................................................................................................................107DENÚNCIA ESPONTÂNEA................................................................................................................................109INTIMAÇÕES E NOTIFICAÇÕES.....................................................................................................................110

Subseção I..................................................................................................................................... 110Subseção II.............................................................................................................................................. 110

Subseção III.................................................................................................................................. 110FORMALIZAÇÃO DO LANÇAMENTO............................................................................................................112

PROCESSO CONTENCIOSO.................................................................................................................. 114DISPOSIÇÕES GERAIS.........................................................................................................................................114IMPUGNAÇÃO, RECLAMAÇÃO E CONTESTAÇÃO...................................................................................115PREPARAÇÃO E DOS RITOS DO PROCESSO.............................................................................................116DO JULGAMENTO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA,.........................................................................................117RECURSO DE OFÍCIO...........................................................................................................................................119RECURSO VOLUNTÁRIO....................................................................................................................................119EFEITOS DA DECISÃO E DE SEU INADIMPLEMENTO..........................................................................120

DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS...................................................................................................120DO PROCEDIMENTO DE CONSULTA...........................................................................................................120DO PROCEDIMENTO DE RESTITUIÇÃO.....................................................................................................123

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS..............................................................................124

ANEXOS.......................................................................................................................................... 126TABELA DAS INCIDÊNCIAS E DAS ALÍQUOTAS DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS – ISS EM-PRESAS QUE EXPLORAM OS SERVIÇOS DE:..................................................................................127TABELA DAS INCIDÊNCIAS E DAS ALÍQUOTAS DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS – ISS TABELA DE REFERÊNCIA ALÍQUOTA FIXA (Art. 30)..................................................................136TABELA PARA LANÇAMENTO DE TAXAS DE SERVIÇOS DIVERSOS (Art. 76).....................137DA TAXA DE LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E OU DE FUNCIONAMENTO DE ESTABELECI-MENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS, DEMAIS PRESTADORES DE SERVIÇOS E DE ATIVI-DADES AMBULANTES E DE TEMPORADA – TLL..........................................................................138DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS E/OU SERVIÇOS DE ENGENHARIA (Art. 96).................................................................................................................................................... 140DA TAXA DE APREENSÃO DE BENS E SEMOVENTES ABANDONADOS EM VIA PÚBLICA (Art. 99).................................................................................................................................................... 142TABELA DAS INCIDÊNCIAS E ALÍQUOTAS DA TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS (Art. 102)............................................................143

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TABELA DAS INCIDÊNCIAS E ALÍQUOTAS DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ANUNCIOS SONOROS E VISUAIS (Art. 106).........................................................................................................144DESCRIÇÃO.............................................................................................................................................. 144DA TAXA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E FLORESTAL (Com emissão ou não do Al-vará) (Art. 117)...................................................................................................................................... 145DAS TAXAS DE SERVIÇOS DE CEMITÉRIO (Art. 125).................................................................149

DESCRIÇÃO................................................................................................................................... 149

Percentual (%)............................................................................................................................ 149

do VRM........................................................................................................................................... 149DA TAXA DE SERVIÇOS DE PREDVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS E DE MANUTENÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS (Art.130).............................................................................................150DESCRIÇÃO.............................................................................................................................................. 150DA TAXA DOS SERVIÇOS DE COLETA E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ABRANGE APENAS OS IMÓVEIS LOCALIZADOS EM LOGRADOUROS EFETIVAMENTE ATENDIDOS PELO SERVIÇO DE RECOLHIMENTO DE LIXO. (Art. 134)..........................................................151CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DA ILUMINAÇÂO PÚBLICA - CIP - Incidência sobre o valor do consumo mensal em Kw/h (Art. 199)...........................................................................152

TABELAS........................................................................................................................................ 153DA APLICAÇÃO DA FÓRMULA DE HARPER...................................................................................154FATOR DE TOPOGRAFIA..................................................................................................................... 157PEDOLOGIA............................................................................................................................................. 158LOCALIZAÇÃO E SITUAÇÃO NA QUADRA.......................................................................................159DO FATOR DO METRO QUADRADO (m²) DA ÁREA CORRIGIDA............................................160DO VALOR UNITÁRIO DO METRO QUADRADO (m²) TIPOS E PADRÕES DAS CON-STRUÇÕES (PONTOS)........................................................................................................................... 199

Itens............................................................................................................................................................................199DO VALOR UNITÁRIO DO METRO QUADRADO (m²) TIPOS E PADRÕES DAS CON-STRUÇÕES (PONTOS)........................................................................................................................... 201

Itens............................................................................................................................................................................201TABELA VIII............................................................................................................................................................203

FATOR DE DEPRECIAÇÃO DO VALOR DAS EDIFICAÇÕES PELA IDADE................................203DESCRIÇÃO............................................................................................................................................................. 203Depreciação Física e Funcional......................................................................................................................203

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PROJETO DE LEI N° 037/2016

“ESTABELECE O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO, CONSOLIDA A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.”

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO ÚNICO

DO ELENCO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

Art. 1°. É estabelecido por esta Lei o Código Tributário Municipal, consolidando a Legislação Tributária do Município, observados os princípios da Constituição Federal e legislação federal.

Art. 2°. Os tributos de competência do Município são os seguintes:

I - impostos sobre:

a) propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU;

b) serviços de Qualquer Natureza - ISS;

c) transmissão “Inter-Vivos” de Bens Imóveis - ITBI.

II - taxas de:

a) serviços diversos;

b) licença de localização e ou de funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais, demais prestadores de serviços e de atividades ambulantes e de temporada;

c) licença para execução de obras e ou serviços de engenharia

d) apreensão de bens e semoventes;

e) licença para ocupação do solo em vias e logradouros públicos;

f) fiscalização de anúncios sonoros e visuais;

g) vistoria e fiscalização sanitária;

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h) serviço de licenciamento ambiental e florestal;

i) serviços de cemitério;

j) serviços de prevenção e combate a incêndios e de manutenção do corpo de bombeiros;

k) serviços de coleta e destinação de resíduos sólidos;

III - contribuição de melhoria

IV - contribuição para custeio da iluminação pública

Parágrafo Único. Observado o rito determinado pela Lei Orgânica Municipal, poderão ser criados, em leis próprias, outros tributos aqui não especificados.

TÍTULO II

DOS IMPOSTOS

CAPÍTULO I

IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA

SEÇÃO I

DA INCIDÊNCIA

Art. 3°. O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana incide sobre a propriedade, a titularidade, o domínio útil ou posse a qualquer título, do imóvel edificado ou não, situado em zona urbana do Município, ou como tal considerada.

§ 1°. Para os efeitos deste imposto, são consideradas zonas urbanas, as áreas definidas e delimitadas em lei municipal onde existam, pelo menos, 02 (dois) dos seguintes melhoramentos, construídos ou mantidos pelo Poder Público e que não se destinem economicamente à exploração agrícola, agroindustrial e extrativa vegetal:

I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

II - abastecimento de água;

III - sistema de esgoto sanitário;

IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;

V - escola fundamental ou posto de saúde a uma distância máxima de 03 (três) quilômetros do imóvel considerado.

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§ 2°. Considera-se também zona urbana as áreas urbanizáveis ou de expansão urbana, definidas e delimitadas em lei municipal, constantes de loteamentos ou planos de arruamento, aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio.

§ 3°. O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana incide sobre o imóvel, que, localizado fora da zona urbana, seja comprovadamente utilizado como sítio de recreio ou de lazer e no qual a eventual produção não se destine ao comércio e, portanto, não sujeito ao Imposto Territorial Rural (ITR).

§ 4°.Para efeito deste imposto, considera-se:

I - prédio: o imóvel edificado, concluído ou não, compreendido o terreno com a respectiva construção e dependências;

II - terreno: o imóvel não edificado.

§ 5°. É considerado integrante do prédio o terreno de propriedade do mesmo contribuinte e localizado junto:

I - a estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de serviços, desde que necessário e utilizado de modo permanente na finalidade do mesmo;

II - a prédio residencial, desde que convenientemente utilizado ou efetivamente ajardinado.

Art. 4°. A incidência do imposto independe do cumprimento de quaisquer outras exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas ao imóvel, sem prejuízo das penalidades.

SEÇÃO II

DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 5°. A base de cálculo do imposto de que trata este capítulo é calculada sobre o valor venal do imóvel apurado na forma estabelecida neste Código e na legislação decorrente.

§ 1°. Quando se tratar de prédio, a alíquota para o cálculo do imposto será de 0,50% (cinquenta centésimos por cento);

§ 2°.Quando se tratar de terreno, a alíquota para o cálculo do imposto será de 2% (dois por cento);

§ 3°. Para efeitos do disposto no § 2° deste artigo, o valor unitário do metro quadrado de área de terreno será determinado por Logradouro, Quadra e Lote, conforme Tabela V desta Lei.

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§ 4°. Será considerado terreno sujeito à alíquota prevista, os prédios em construção, em andamento, em reforma, em demolição, condenada, interditada, incendiada, paralisada ou em ruínas.

§ 5°. Considera-se prédio condenado aquele que ofereça perigo à segurança e à saúde pública.

§ 6°. Os terrenos que façam parte de loteamento aprovado, cujas obras de in-fraestrutura, constantes do projeto tenham sido efetuadas com recursos próprios do loteador, enquanto ainda não vencidos, gozarão das seguintes reduções sobre o valor venal:

I - até o 2º (segundo) ano da conclusão das obras, terão uma redução de 50% (cinquenta por cento) do valor venal;

II - no 3º (terceiro) ano da conclusão das obras, terão uma redução de 40% (quarenta por cento) do valor venal;

III - no 4º (quarto) ano da conclusão das obras, terão uma redução de 30% (trinta por cento) do valor venal;

IV - no 5º (quinto) ano da conclusão das obras, terão uma redução de 20% (vinte por cento) do valor venal;

V - a partir do 6º (sexto) ano da conclusão da obras, o imposto será integral.

§ 7°. Para efeitos de tributação do valor venal dos terrenos, em função das suas características físicas, de infraestrutura urbana, topográficas, pedológicas, localização e situação na quadra, e serão adotados os seguintes critérios:

I - fator de topografia - tabela II;

II - fator de pedologia - tabela III;

III - fator de localização e situação na quadra - tabela IV.

Art. 6°. O valor do imóvel será determinado em função dos seguintes elementos:

I - na avaliação do terreno, o preço do metro quadrado (m²), relativo ao logradouro, face de quarteirão (quadra) e lote, a forma e área corrigida;

II - na avaliação da gleba, entendida esta como área de terreno igual ou superior a 10.000m² (dez mil metros quadrados), situadas dentro do perímetro urbano, o valor do hectare e a área real;

III - na avaliação do prédio, o preço do metro quadrado (m²) de cada tipo de construção, a área, a idade e estado de conservação, conforme Tabela VIII, desta Lei.

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Parágrafo único. No caso de gleba, com loteamento aprovado e em processo de execução, considera-se terreno ou lote individualizado aquele situado em logradouro ou parte deste, cujas obras estejam concluídas.

Art. 7°. O Poder Executivo, por intermédio de comissão especialmente constituída, definirá a planta de valores padrão por metro quadrado (m²) dos terrenos e das glebas, que serão fixados conforme Tabela V desta Lei, levando-se em consideração:

I - declaração do contribuinte, aceita pelo órgão competente;

II - os preços correntes de mercado;

III - os índices médios de valorização correspondente à localização do imóvel;

IV - a área do terreno, a forma, as dimensões e outras características do imóvel;

V - a área construída, o estado de conservação, as características e o valor unitário por tipo de construção;

VI - preços relativos às últimas transações imobiliárias, deduzidas as parcelas correspondentes às construções;

VII - acidentes naturais e outras características que possam influir em sua valorização;

VIII - os equipamentos urbanos ou melhorias decorrentes de obras públicas, recebidas pela área onde se localiza o imóvel e o número deles;

IX - outros elementos representativos que possam ser tecnicamente admitidos.

Art. 8°. O Poder Executivo, por intermédio da comissão definida no artigo anterior, estabelecerá o valor padrão do metro quadrado (m²) de cada tipo de construção (valor do ponto), conforme Tabela VI desta Lei, levando-se em consideração:

I - os valores estabelecidos em contratos de construção;

II - os preços relativos às últimas transações imobiliárias;

III - o custo do metro quadrado (m²) de construção corrente no mercado imobiliário;

IV - qualquer outro dado informativo.

Art. 9°. Os preços padrão do hectare da gleba, do metro quadrado (m²) de terreno e de cada tipo de construção, Tabelas V e VI desta Lei, serão estabelecidos e atualizados anualmente por Decreto do Executivo, observados os critérios estipulados nos artigos 7° e 8°.

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Parágrafo único. No ano em que a Comissão não se reunir e na hipótese de simples atualização da base de cálculo adotada para lançamento do imposto no exercício anterior, Decreto do Executivo disporá sobre a correção que será igual à variação do VRM (Valor de Referência Municipal), no período anual considerado, e sucessivamente, por índice que vier a substituí-lo, ou, na falta deste, por índice de inflação calculado por instituição oficial ou de reconhecida idoneidade.

Art. 10. O valor venal do imóvel é constituído pela soma do valor venal do terreno ou de parte ideal deste, mais o valor venal da construção e suas dependências, de acordo com o artigo 9° desta Lei.

§ 1°. O valor do m² (metro quadrado) de cada tipo de construção, será obtido conforme dados coletados e registrados no boletim de informações cadastrais (BIC), Tabela VI desta Lei, o qual classifica as construções de acordo com suas características construtivas (pontuação).

§ 2°. Através da multiplicação do número de pontos pelo valor do ponto, obter-se-á o preço do metro quadrado da construção.

§ 3º. O preço do metro quadrado apurado anteriormente, multiplicado pela área construída, resultará no valor venal da construção.

Art. 11. O valor venal do terreno (imóvel não edificado) resultará da multiplicação do preço do metro quadrado de terreno, pela área do mesmo.

Art. 12. Para fins de cálculo do valor venal no que pertine ao terreno, a área real a que se refere o artigo 7° e seus Incisos, será corrigida mediante aplicação da Fórmula de Harper, conforme Tabela I, desta Lei.

Art. 13. A área corrigida do terreno (AC) será determinada pela fórmula de Harper, mediante a multiplicação da área real pelo índice de correção (IC) que resultar da raiz quadrada da relação entre a profundidade padrão (PP) e a profundidade média do terreno, e quando esta for irregular, pela profundidade média (PM), obtida esta pela divisão da área real pela testada, conforme Tabela I, desta Lei.

Parágrafo único. Considera-se módulo urbano, para efeito de tributação, o terreno ou unidade dele que apresente 12 (doze) metros lineares de testada e 30 (trinta) metros lineares de frente a fundos com área real de 360m² (trezentos e sessenta metros quadrados).

SEÇÃO III

DA INSCRIÇÃO

Art. 14. O contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do domínio útil ou o seu possuidor a qualquer título.

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Art. 15. O prédio e o terreno estão sujeitos à inscrição no Cadastro Imobiliário, ainda que beneficiados por imunidade ou isenção.

Art. 16. A inscrição é promovida:

I - pelo proprietário;

II - pelo titular do domínio útil ou pelo possuidor a qualquer título;

III - pelo promitente comprador;

IV - de ofício, quando ocorrer omissão das pessoas relacionadas nos incisos anteriores ou inobservância do procedimento estabelecido no artigo 20.

Art. 17. A inscrição de que trata o artigo anterior é procedida mediante comprovação, por documento hábil, da titularidade do imóvel ou da condição alegada, o qual depois de anotado e feitos os respectivos registros, será devolvido ao contribuinte.

§ 1°. Quando se tratar da área loteada, deverá a inscrição ser precedida do arquivamento, na Fazenda Municipal, da planta completa do loteamento aprovado, na forma da Lei;

§ 2°. Qualquer alteração praticada no imóvel ou no loteamento deverá ser imediatamente comunicada pelo contribuinte à Fazenda Municipal.

§ 3°. O prédio terá tantas inscrições quantas forem as unidades distintas que o integram, observando o tipo de sua utilização.

Art. 18. A inscrição será assinada em ficha de cadastro, que poderá ser eletrônica, estando sujeitos a nova inscrição, nos termos da Lei, ou à averbação na ficha de cadastro:

I - a alteração resultante da construção, aumento, reforma, reconstrução ou demolição;

II - o desdobramento ou englobamento de áreas;

III - a transferência da propriedade ou do domínio;

IV - a mudança de endereço do contribuinte.

Parágrafo único. Quando se tratar de alienação parcial, será precedida de nova inscrição para a parte alienada, alterando-se a primitiva.

Art. 19. Na inscrição do prédio, ou do terreno, serão observadas as seguintes normas:

I - quando se tratar de prédio:

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a) com uma só entrada, pela face do quarteirão a ela correspondente;

b) com mais de uma entrada, pela face do quarteirão que corresponder à entrada principal e, havendo mais de uma entrada principal, pela face do quarteirão por onde o imóvel apresentar maior testada, e, sendo estas iguais, pela de maior valor.

II - quando se tratar de terreno:

a) com uma frente, pela face do quarteirão correspondente a sua testada;

b) interno, com mais de uma frente, pelas faces dos quarteirões (quadras) que corresponderem as suas testadas, tendo como profundidade média uma linha imaginária equidistante destas;

c) de esquina, pela face do quarteirão de maior valor ou, quando os valores forem iguais, pela maior testada;

d) encravados, pelo logradouro mais próximo ao seu perímetro.

Parágrafo único. O regulamento disporá sobre a inscrição dos prédios com mais de uma entrada, quando estas corresponderem às unidades independentes.

Art. 20. O contribuinte ou seu representante legal deverá comunicar, no prazo de 30 (trinta) dias, as alterações de que trata o artigo 18, assim como, no caso de áreas loteadas, ou construídas, em curso de venda:

I - indicação dos lotes ou de unidades prediais vendidas e seus adquirentes;

II - as rescisões de contratos ou qualquer outra alteração.

§ 1°. No caso de prédio ou edifício com mais de uma unidade autônoma, o proprietário ou o incorporador fica obrigado a apresentar perante o Cadastro Imobiliário, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do habite-se a descrição de áreas individualizadas.

§ 2°. O não cumprimento dos prazos previstos neste artigo ou informações incorretas, incompletas ou inexatas, que importem em redução da base de cálculo do imposto, determinarão a inscrição de ofício, considerando-se infrator o contribuinte.

§ 3°. No caso de transferência da propriedade imóvel, a inscrição será procedida no prazo de 30 (trinta) dias contados da data do registro do título no Registro de Imóveis.

SEÇÃO IV

DO LANÇAMENTO

Art. 21. O Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana será lançado anualmente, tendo por base a situação física do imóvel ao encerrar-se o exercício anterior.

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Parágrafo único. A alteração do lançamento decorrente de modificação ocorrida durante o exercício será procedida:

I - a partir do mês seguinte:

a) ao da expedição da Carta de Habitação ou da ocupação do prédio, quando esta ocorrer antes;

b) ao do aumento, demolição ou destruição.

II - a partir do exercício seguinte:

a) ao da expedição da Carta de Habitação, quando se tratar de reforma, restauração de prédio que não resulte em nova inscrição ou, quando resultar, não constitua aumento de área;

b) ao da ocorrência ou da constatação do fato, nos casos de construção interditada, condenada ou em ruínas;

c) no caso de loteamento, desmembramento ou unificação de terrenos ou prédios.

Art. 22. o lançamento será feito em nome sob o qual estiver o imóvel no Cadastro Imobiliário.

Parágrafo único. Em se tratando de copropriedade, constarão na ficha de cadastro os nomes de todos os coproprietários, sendo o conhecimento emitido em nome de um deles, com a designação de “outros” para os demais.

Art. 23. É facultado ao contribuinte, num prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da notificação/guia, solicitar, mediante requerimento, revisão cadastral.

§ 1º. Nos casos singulares de imóveis para os quais a aplicação dos procedimentos previstos nesta Lei possa conduzir à tributação manifestadamente injusta ou inadequada, poderá ser adotada revisão e avaliação especial do referido pedido, sujeito à aprovação da autoridade fiscal competente, num período de até 90 (noventa) dias.

§ 2º. Será publicado, no mural ou em outro órgão de publicidade, a critério da Administração Municipal, até 30 (trinta) dias antes do vencimento da cota única ou primeira parcela, a relação dos impostos lançados.

SEÇÃO V

DO CALENDÁRIO PARA PAGAMENTO

Art. 24. O calendário de vencimento do IPTU será definido por Lei Municipal a ser encaminhada no exercício imediatamente anterior ao do pagamento, a qual deverá prever a data de vencimento, número de parcelas para pagamento, e percentuais de descontos para antecipação.

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Page 15: LEI COMPLEMENTAR …camaradesantiago.rs.gov.br/wp-content/u…  · Web view · 2017-01-11§ 6°. Os terrenos que façam parte de loteamento aprovado, cujas obras de infraestrutura,

§ 1º. Fica vedada a incidência dos descontos de antecipação sobre as taxas cobradas junto ao carnê de IPTU.

§2º. O Executivo Municipal deverá encaminhar a lei que trata o caput à Câmara de Vereadores até o mês de dezembro do exercício anterior ao do lançamento e vencimento do IPTU.

§3º. Quando não cumprido o prazo previsto no § 2º deste artigo, o calendário de pagamento, o número de parcelas e o desconto será, respectivamente em relação ao dia e o mês, o mesmo definido no calendário do ano imediatamente ao anterior ao do lançamento.

CAPÍTULO II

DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR, INCIDÊNCIA E LOCAL DA PRESTAÇÃO

Art. 25. O Imposto Sobre Serviços, de competência do Município, tem como fato gerador a prestação de serviços por pessoa física ou jurídica, com ou sem estabelecimento fixo.

§ 1°. Para os efeitos deste artigo, são considerados serviços, nos termos da Lei Complementar prevista no art. 156, inciso III da Constituição Federal, os constantes da seguinte Lista, ainda que os serviços não se constituam como atividade preponderante do prestador:

1. Serviços de informática e congêneres.

1.01. Análise e desenvolvimento de sistemas.

1.02. Programação.

1.03. Processamento de dados e congêneres.

1.04. Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos.

1.05. Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computadores.

1.06. Assessoria e consultoria em informática.

1.07. Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados.

1.08. Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.

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2. Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

2.01. Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

3. Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres.

3.01. [não utilizado para manter simetria com os códigos do Anexo à Lei Complementar n. 116/2003]

3.02. Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.

3.03. Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza.

3.04. Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza.

3.05. Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.

4. Serviços de saúde, assistência medica e congêneres.

4.01. Medicina e biomedicina.

4.02. Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultrassonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.

4.03. Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, pronto-socorros, ambulatórios e congêneres.

4.04. Instrumentação cirúrgica.

4.05. Acupuntura.

4.06. Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.

4.07. Serviços farmacêuticos.

4.08. Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudióloga.

4.09. Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental.

4.10. Nutrição.

4.11. Obstetrícia.

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4.12. Odontologia.

4.13. Ortopédica.

4.14. Próteses sob encomenda.

4.15. Psicanálise.

4.16. Psicologia.

4.17. Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.

4.18. Inseminação artificial, fertilização In vitro e congêneres.

4.19. Bancos de sangue, Leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.

4.20. Coleta de sangue, Leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.

4.21. Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres

4.22. Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres.

4.23. Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.

5. Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.

5.01. Medicina veterinária e zootecnia.

5.02. Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária.

5.03. Laboratórios de análise na área veterinária.

5.04. Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.

5.05. Banco de sangue e de órgãos e congêneres.

5.06. Coleta de sangue, Leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.

5.07. Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.

5.08. Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres.

5.09. Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.

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6. Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.

6.01. Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres.

6.02. Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres.

6.03. Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres.

6.04. Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas.

6.05. Centros de emagrecimento, spa e congêneres.

7. Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.

7.01. Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres.

7.02. Execução, por Administração, empreitada ou sub-empreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação de serviços, que fica sujeito ao ICMS).

7.03. Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia.

7.04. Demolição.

7.05. Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

7.06. Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.

7.07. Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres.

7.08. Calafetação.

7.09. Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.

7.10. Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos,

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imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.

7.11. Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores.

7.12. Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos.

7.13. Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres.

7.14. [não utilizado para manter simetria com os códigos do Anexo à Lei Complementar n. 116/2003]

7.15. [não utilizado para manter simetria com os códigos do Anexo à Lei Complementar n. 116/2003]

7.16. Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres.

7.17. Escoramento, contenção de encostas, e serviços congêneres.

7.18. Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres.

7.19. Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo.

7.20. Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.

7.21. Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais.

7.22. Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.

8. Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.

8.01. Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior.

8.02. Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.

9. Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.

9.01. Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao imposto sobre serviços).

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9.02. Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.

9.03. Guias de turismo.

10. Serviços de intermediação e congêneres.

10.01. Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada.

10.02. Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer.

10.03. Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária.

10.04. Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).

10.05. Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.

10.06. Agenciamento marítimo.

10.07. Agenciamento de notícias.

10.08. Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por quaisquer meios.

10.09. Representação de qualquer natureza, inclusive comercial.

10.10. Distribuição de bens de terceiros.

11. Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.

11.01. Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações.

11.02. Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas.

11.03. Escolta, inclusive de veículos e cargas.

11.04. Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie.

12. Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.

12.01. Espetáculos teatrais.

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12.02. Exibições cinematográficas

12.03. Espetáculos circenses

12.04. Programas de auditório

12.05. Parques de diversões, centros de lazer e congêneres.

12.06. Boates, taxi-dancing e congêneres.

12.07. Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.

12.08. Feiras, exposições, congressos e congêneres.

12.09. Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não.

12.10. Corridas e competições de animais.

12.11. Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador.

12.12. Execução de música.

12.13. Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais, e congêneres.

12.14. Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo.

12.15. Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres.

12.16. Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.

12.17. Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.

13. Serviços relativos à fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.

13.01. [não utilizado para manter simetria com os códigos do Anexo à Lei Complementar n. 116/2003].

13.02. Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres.

13.03. Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres.

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13.04. Reprografia, microfilmagem e digitalização.

13.05. Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia.

14. Serviços relativos a bens de terceiros.

14.01. Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção, e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

14.02. Assistência técnica.

14.03. Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

14.04. Recauchutagem ou regeneração de pneus.

14.05. Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer.

14.06. Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.

14.07. Colocação de molduras e congêneres.

14.08. Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres.

14.09. Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento.

14.10. Tinturaria e lavanderia.

14.11. Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral.

14.12. Funilaria e lanternagem.

14.13. Carpintaria e serralharia.

15. Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito.

15.01. Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes de cheques pré-datados e congêneres.

15.02. Abertura de contas em geral, inclusive conta corrente, conta de

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investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas.

15.03. Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral.

15.04. Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres.

15.05. Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos - CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais.

15.06. Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a Administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia.

15.07. Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo.

15.08. Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins.

15.09. Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).

15.10. Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral.

15.11. Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.

15.12. Custódia em geral, inclusive títulos e valores mobiliários.

15.13. Serviços relacionados a operação de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência,

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cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio

15.14. Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.

15.15. Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento.

15.16. Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.

15.17. Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão.

15.18. Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.

16. Serviços de transporte de natureza municipal.

16.01. Serviços de transporte de natureza municipal.

17. Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres.

17.01. Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.

17.02. Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infraestrutura administrativa e congêneres.

17.03. Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa.

17.04. Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra.

17.05. Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.

17.06. Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários.

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17.07. [não utilizado para manter simetria com os códigos do Anexo à Lei Complementar n. 116/2003].

17.08. Franquia (franchising).

17.09. Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas

17.10. Planejamento, organização e Administração de feiras, exposições, congressos e congêneres.

17.11. Organização de festas e recepções; buffet (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).

17.12. Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.

17.13. Leilão e congêneres.

17.14. Advocacia.

17.15. Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica.

17.16. Auditoria.

17.17. Análise de Organização e Métodos.

17.18. Autuaria e cálculos técnicos de qualquer natureza.

17.19. Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.

17.20. Consultoria e assessoria econômica ou financeira.

17.21. Estatística.

17.22. Cobrança em geral.

17.23. Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de faturização (factoring).

17.24. Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.

18. Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

18.01. Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

19. Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.

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19.01. Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.

20. Serviços portuários, aeroportuários, ferro portuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários.

20.01. Serviços portuários, ferro portuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.

20.02. Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres.

20.03. Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logísticas e congêneres.

21. Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

21.01. Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

22. Serviços de exploração de rodovia.

22.01. Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.

23. Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.

23.01. Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.

24. Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.

24.01. Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.

25. Serviços funerários.

25.01. Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e

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outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.

25.02. Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos.

25.03. Planos ou convênio funerários.

25.04. Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.

26. Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.

26.01. Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres

27. Serviços de assistência social.

27.01. Serviços de assistência social.

28. Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.

28.01. Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.

29. Serviços de biblioteconomia.

29.01. Serviços de biblioteconomia.

30. Serviços de biologia, biotecnologia e química.

30.01. Serviços de biologia, biotecnologia e química.

31. Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.

31.01. Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.

32. Serviços de desenhos técnicos.

32.01. Serviços de desenhos técnicos.

33. Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.

33.01. Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.

34. Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.

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34.01. Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.

35. Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.

35.01. Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.

36. Serviços de meteorologia.

36.01. Serviços de meteorologia.

37. Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.

37.01. Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.

38. Serviços de museologia.

38.01. Serviços de museologia.

39. Serviços de ourivesaria e lapidação.

39.01. Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço).

40. Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.

40.01. Obras de arte sob encomenda.

§ 2°. O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação lá se tenha iniciado.

§ 3°. O imposto incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.

§ 4°. A incidência do imposto independe:

I - da existência de estabelecimento fixo;

II - da denominação dada, em contrato ou qualquer documento, ao serviço prestado;

III - do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas às atividades, sem prejuízo da penalidade aplicável;

VI - do resultado financeiro obtido;

V - do pagamento ou não do preço do serviço no mesmo mês do exercício.

VI – da validade jurídica do ato praticado;

VII – dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.27

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§5º. Ressalvadas as exceções expressas na lista constante no §1º deste artigo, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

§6º. Presume-se a ocorrência de omissão de prestações de serviços tributáveis, realizadas sem o pagamento do imposto, quando constar na declaração de serviços prestados pelo contribuinte valores inferiores às informações fornecidas por instituições financeiras e administradoras de cartões de crédito ou débito

Art. 26. O imposto não incide sobre:

I - as exportações de serviços para o exterior do País;

II - a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes delegados;

III - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos às operações de crédito realizadas por instituições financeiras;

IV - as hipóteses de imunidade, previstas na Constituição Federal, observado, se for o caso, o disposto em Lei Complementar.

Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I, os serviços desenvolvidos no Município, cujo resultado nele aqui se verifique ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

Art. 27. O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta de estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXII, quando o imposto será devido no local:

I - do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço, ou, na falta de estabelecimento, do seu domicílio, no caso de serviço proveniente do exterior (do País) ou cuja prestação tenha se iniciado fora do País;

II - da instalação de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso de serviços descritos no subitem 3.05 da lista anexa;

III - da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista anexa;

IV - da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa;

V - das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.05 da lista anexa;

VI - da execução de varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final do lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso de serviços descritos no subitem 7.09 da lista anexa;

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VII - da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista anexa;

VIII - da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da lista anexa;

IX - do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista anexa;

X - [não utilizado para manter simetria com os códigos do Anexo à Lei Complementar n. 116/2003]

XI - [não utilizado para manter simetria com os códigos do Anexo à Lei Complementar n. 116/2003]

XII - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista anexa;

XIII - da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da lista anexa;

XIV - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista anexa;

XV - onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01 da lista anexa;

XVI - dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa;

XVII - do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa;

XVIII - da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista anexa;

XIX - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos no subitem 16.01 da lista anexa;

XX - do estabelecimento do tomador da mão de obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos no subitem 17.05 da lista anexa;

XXI - da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos no subitem 17.10 da lista anexa;

XXII - do porto, aeroporto, ferro-porto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços descritos no item 20 da lista anexa.

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§ 1°. Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

§ 2°. Independentemente do disposto no caput e § 1° deste artigo, o ISS será devido ao Município de Santiago, sempre que seu território for o local;

§ 3°. No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista prevista no §1º do Artigo 25 desta Lei, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto no Município de Santiago, relativamente à extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, existente em seu território.

§ 4°. No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista prevista no §1º do Artigo 25 desta Lei, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto no Município de Santiago, relativamente à extensão da rodovia explorada, existente em seu território.

§5º. Pode ser identificada a existência de unidade econômica ou profissional, entre outros, pelos seguintes elementos, isolada ou conjuntamente:

I - manutenção de pessoal, material, máquinas, instrumentos e equipamentos necessários à execução dos serviços;

II - estrutura organizacional ou administrativa;

III - inscrição nos órgãos previdenciários;

IV - indicação como domicílio fiscal para efeito de outros tributos;

V - permanência ou ânimo de permanecer no local, para exploração econômica de atividade de prestação de serviços, exteriorizada através da indicação do endereço em impressos, formulários, correspondência, contrato de locação do imóvel, contas de telefone, energia elétrica, água, gás, propaganda e publicidade por qualquer meio, em nome do prestador, seu representante ou preposto e por qualquer outro meio de prova que possa caracterizar a existência do estabelecimento prestador; (nova redação de acordo com a Lei nº 13.208, de 21/12/2007)

VI – realização de eventos que configurem fato gerador do imposto, quando for o caso.

SEÇÃO II

DO CONTRIBUINTE E DOS RESPONSÁVEIS

Art. 28. Contribuinte do ISSQN é o prestador do serviço.

§ 1º. Os contribuintes do imposto (ISSQN) ficam obrigados a:

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I – emitir nota fiscal de serviço ou documento equivalente, para cada operação, na forma que dispuser o regulamento;

II – cumprir as obrigações acessórias que lhe forem atribuídas em regulamento e em instruções normativas do Secretário da Fazenda;

III – apresentar declarações de informações sócioeconômicas e fiscais na forma e prazos definidos em regulamento, assim como, quando intimado, apresentar o que lhe for solicitado ou prestar as informações que lhe são solicitadas;

IV – proceder a apuração mensal do imposto, emitir a respectiva guia de arrecadação em relação a cada um de seus estabelecimentos, tudo na forma e prazos definidos em regulamento;

V – conservar em bom estado todo o conjunto de elementos comprobatórios de seus negócios, prestações, transações, inclusive, os livros, as guias de recolhimento, os documentos fiscais e outros exigidos pela legislação, em qualquer meio de arquivamento e guarda, inclusive o eletrônico, enquanto não extinto o crédito tributário;

VI – pagar integral e tempestivamente o imposto devido na forma e prazo definidos por esta lei e por regulamento.

§ 2º. O cumprimento parcial ou integral das obrigações acessórias estabelecidas nos incisos I a V deste artigo poderá ser exigido em qualquer meio, inclusive o eletrônico, caso em que poderão ser dispensadas a emissão de documentos e a escrituração em meio físico de papel, obedecido o regulamento e as instruções normativas emanadas da Secretaria Municipal da Fazenda.

§ 3º.Fica o Poder Executivo, quando conveniente ao interesse da administração, considerando o movimento econômico e outros fatores significativos, autorizado a criar ou aceitar documentação e procedimentos acessórios simplificados, assim como autorizar regimes especiais, dispensando ou modificando uma ou mais das obrigações acessórias de que trata o presente artigo.

§ 4º. A impressão de formulários para o uso como nota fiscal de serviços, ou de outras espécies de documentos de uso fiscal pelo contribuinte, só poderá ser efetuada mediante prévia autorização do fisco municipal, atendidas as normas fixadas em regulamento.

§ 5º. O Município, em regulamento, poderá condicionar a inscrição e instituir obrigações acessórias específicas para os estabelecimentos gráficos que imprimirem documentos fiscais de que trata o presente artigo.

§ 6º. As obrigações acessórias definidas neste artigo serão cumpridas também pelas pessoas equiparadas a empresa, assim entendidas aquelas referidas no § 3º do artigo 43.

§ 7°. A impressão de nota fiscal de serviço, ou documento equivalente, só poderá ser efetuada mediante prévia autorização do fisco Municipal, atendidas as normas fixadas em regulamento.

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§ 8º. O Chefe do Poder Executivo poderá delegar poderes ao Secretário da Fazenda para normatizar, mediante Instruções Normativas, as obrigações acessórias previstas neste artigo.

Art. 29. São responsáveis pelo crédito tributário referente ao ISSQN, sem prejuízo da responsabilidade supletiva do contribuinte, pelo cumprimento total ou parcial da obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos:

I - o tomador do serviço, estabelecido no território do Município, relativamente aos serviços que lhe forem prestados por pessoas físicas, empresários ou pessoas jurídicas sem estabelecimento licenciado, ou domicílio, no Município, ou não inscritos em seu cadastro fiscal, sempre que se tratar de serviços referidos no § 2°art. 27 desta Lei;

II - o tomador dos serviços relativamente aos que lhe forem prestados por pessoa natural, empresário ou pessoa jurídica, com estabelecimento ou domicílio no Município, quando não inscritos no cadastro fiscal;

III - o tomador ou intermediário do serviço estabelecido ou domiciliado no Município, relativamente a serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País;

IV - a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02 17.05 e 17.10 da lista anexa, sem prejuízo do disposto nos incisos anteriores deste artigo.

V - Os bancos e demais entidades financeiras pelo ISSQN devido sobre os serviços a eles prestados;

VI - As empresas seguradoras, pelo ISSQN devido sobre as comissões das corretoras de seguros;

VII - As empresas e entidades que exploram loterias e outros jogos, inclusive apostas, pelo ISSQN devido sobre as comissões pagas aos seus agentes, revendedores ou concessionários;

IV - As empresas de correios e telégrafos, pelo ISSQN relativos aos serviços a elas prestados;

V - As empresas concessionárias de energia elétrica, telefonia, transporte coletivo municipal e de distribuição de água, pelo ISSQN relativo aos serviços a elas prestados;

VI - As administradoras de imóveis, pelo imposto devido sobre serviços de qualquer natureza a ela prestados diretamente;

VII - Os condomínios, pelo imposto devido sobre serviços de qualquer natureza a eles prestados diretamente;

VIII - As instituições de ensino regular, pré-escolar, fundamental, médio e superior, bem com as de orientação pedagógica e educacional, treinamento e avaliação pessoal, pelo ISSQN relativo aos serviços a elas prestados;

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IX - As indústrias, pelo ISSQN relativo aos serviços a elas prestados;

X - As incorporadores e construtoras em relação aos serviços subempreitados e às comissões pagas pelas corretagens de imóveis;

§ 1°. A responsabilidade de que trata este artigo será efetivada mediante retenção na fonte e recolhimento do ISS devido, calculado sobre o preço do serviço, aplicada a alíquota correspondente, conforme tabela de incidência que constitui o Anexo I desta Lei.

§ 2°. Os responsáveis a que se refere este artigo são obrigados ao recolhimento integral do ISS devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte.

§ 3°. Os contribuintes alcançados pela retenção do ISS, assim como os responsáveis que a efetuarem manterão controle próprio das operações e respectivos valores sujeitos a esse regime.

§ 4°. No caso de prestação de serviços ao próprio Município, sempre que, nos termos desta Lei, for ele o credor do ISS, o respectivo valor será retido quando do pagamento do serviço e apropriado como receita, entregando-se comprovante de quitação ao contribuinte.

§5º. Sempre que o tomador ou intermediário do serviço não exigir a nota fiscal do prestador, sujeitar-se-á, solidariamente ao contribuinte, ao pagamento do imposto sobre serviços com seus devidos acréscimos decorrentes da sonegação.

§6º. São também responsáveis solidariamente:

I - a pessoa natural ou jurídica, pelo crédito tributário devido pelo alienante, quando venha a adquirir fundo de comércio ou estabelecimento prestador de serviços, na hipótese de cessação por parte deste da exploração da atividade;

II - a pessoa natural ou jurídica, pelo crédito tributário devido pelo alienante, até a data do ato, quando adquirir fundo de comércio ou estabelecimento prestador de serviços e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra denominação ou razão social, ou sob firma ou nome individual, na hipótese do alienante prosseguir na exploração ou iniciar dentro de 6 (seis) meses, a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de atividade;

III - a pessoa jurídica que resulte de fusão, transformação ou incorporação, pelo crédito tributário da pessoa jurídica fusionada, transformada ou incorporada;

IV - a pessoa jurídica que tenha absorvido patrimônio de outra em razão de decisão judicial, pelo crédito tributário da pessoa jurídica cindida, até a data do ato;

V - o espólio, pelo crédito tributário do "de cujus", até a data da abertura da sucessão e o inventariante pelo crédito tributário devido pelo espólio;

VI - o sócio remanescente ou seu espólio, pelo crédito tributário da pessoa jurídica extinta, caso continue a respectiva atividade, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma individual;

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VII - o sócio, no caso de liquidação de sociedade de pessoas, pelo crédito tributário da sociedade;

VIII - os pais, o tutor ou curador, respectivamente pelo crédito tributário de seus filhos menores, tutelado ou curatelado;

IX - o administrador judicial, pelo crédito tributário devido pela massa falida ou pelo concordatário.

§ 7º Não ocorrerá substituição tributária quando o prestador de serviço for pessoa física, sujeito ao pagamento do imposto com base fixa ou por estimativa, ou gozar de isenção ou imunidade tributária, reconhecidas pela Secretaria Municipal da Fazenda de Santiago.

§ 8º As hipóteses de substituição previstas neste artigo só se aplicam quando as fontes, tomadoras dos serviços forem estabelecidas em Santiago, sendo irrelevantes para este fim, as denominações de sede, filial, agência, sucursal, escritório de representação, contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

§ 9º A responsabilidade do substituto pelo pagamento do imposto independente de sua retenção ou do pagamento dos serviços.

§ 10 A substituição tributária prevista neste artigo não exclui a responsabilidade supletiva do prestador de serviço.

§ 11 É responsável, solidariamente com o devedor, o proprietário da obra em relação aos serviços de construção civil, que lhe forem prestados sem a documentação fiscal correspondente, ou sem a prova do pagamento do imposto pelo prestador dos serviços;

SEÇÃO III

DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA

Art. 30. A base de cálculo do ISS é o preço do serviço.

§ 1°. Quando se tratar de prestação de serviço, sob forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será calculado por meio de alíquotas fixas, ou variáveis, em função da natureza do serviço, na forma da tabela de incidência que constitui o Anexo II desta Lei.

§ 2°. Quando os serviços descritos no subitem 3.04 da Lista forem prestados no território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, ou número de postos localizados em cada Município.

§ 3°. Não se incluem na base de cálculo do ISS o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da Lista, desde que se trate de mercadorias produzidas pelo próprio prestador fora do local da prestação dos serviços.

§4º. No caso da prestação de serviços de construção civil, a base de cálculo, por opção do Contribuinte, poderá ser formada por estimativa, devendo o imposto ser recolhido, antecipadamente, quando da outorga da licença de construção, aplicando o custo

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correspondente à tabela de preços e custos da construção - Composição do CUB/RS, relativo ao tipo e padrão de obra, com aplicação do índice de 0,75.

§5º. O Contribuinte deverá comunicar ao Fisco Municipal a conclusão da obra, possibilitando a fiscalização da mesma a fim de certificar-se de sua tipologia e padrão.

§6º. Verificada diferença de tipologia e padrão mais elevado, o fisco apurará a diferença do ISS pela forma de arbitramento definida no artigo 32 desta Lei.

§ 7º. Para os efeitos deste artigo, considera-se preço tudo o que for devido em virtude da prestação do serviço, incluído todas as importâncias, despesas acessórias, juros, acréscimos, bonificações ou outras vantagens financeiras, remuneradas em dinheiro, bens, serviços ou direitos, inclusive a título de reembolso, reajustamento ou dispêndio de qualquer natureza.

§ 8º. Somente poderão ser excluídos da base de cálculo do imposto os descontos ou abatimentos incondicionalmente concedidos.

§ 9º. Quando o serviço for remunerado em moeda estrangeira, a base de cálculo será obtida pela sua conversão em moeda nacional no último dia útil do mês da ocorrência do fato gerador.

§ 10. A base de cálculo dos serviços de registros públicos, cartorários e notariais previstos no subitem 21.01 da lista constante no §1º do artigo 25 desta Lei, inclusive para os créditos ainda não definitivamente constituídos, compreende:

I - a receita dos notários e registradores, integrante dos emolumentos, conforme disposição da Lei Estadual que trata dos emolumentos relativos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro ;

II - os valores recebidos pela compensação de atos gratuitos ou pela complementação de receita mínima da serventia, no mês do seu recebimento, conforme disposição da Lei Estadual.

Art. 31. As alíquotas do ISSQN são as constantes da Tabela de incidência que constitui o Anexo I desta Lei.

§ 1°. Quando a natureza do serviço prestado tiver enquadramento em mais de uma alíquota, o imposto será calculado pela de maior valor, salvo quando o contribuinte discriminar a sua receita, de forma a possibilitar o cálculo pelas alíquotas em que se enquadrar.

§ 2°. O serviço não previsto na tabela será tributado em conformidade com a atividade que apresentar maior semelhança de características.

§3º. O ISSQN devido pelas Micro Empresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo regime diferenciado SIMPLES NACIONAL, observará o disposto na legislação Federal e Municipal que tratar do assunto, observado, ainda, as normas expedidas pelo Conselho Gestor do Simples Nacional, inclusive no que tange aos documentos de arrecadação.

§ 4º Quando o serviço prestado pelas Micro Empresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo SIMPLES NACIONAL estiver sujeito a substituição tributária e retenção

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na fonte, a alíquota correspondente a ser aplicada deverá ser destacada no documento fiscal pelo prestador de serviço, e corresponderá ao percentual de ISS previsto na Lei que regular o SIMPLES NACIONAL, observando-se a faixa de receita bruta a que a ME ou a EPP estiver sujeita no mês anterior ao da prestação.

§ 5º O imposto retido pelas ME ou EPP optantes pelo SIMPLES NACIONAL na condição de substituto tributário, não está abrangido pelo regime diferenciado, estando sujeito aos demais artigos desta lei municipal.

§ 6º O Microempreendedor Individual - MEI, observará para recolhimento do ISSQN devido, o disposto na Lei do SIMPLES NACIONAL.

§7º. O Microempreendedor Individual - MEI, não sofrerá retenção na fonte de ISSQN.

Art. 32. A autoridade lançadora, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis, mediante processo regular, arbitrará o valor das receitas utilizando elementos ponderáveis:

I - quando o contribuinte não exibir à fiscalização os elementos necessários à comprovação de sua receita, inclusive nos casos de perda ou extravio dos livros ou documentos fiscais ou contábeis;

II - quando o contribuinte não estiver inscrito no Cadastro do ISS;

III - quando forem omissos ou não merecerem fé os registros fiscais, as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado;

IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

VI - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;

V- quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

VI - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

VII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

VIII - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.

§1º No caso da prestação de serviços correspondente ao item 7.02 da lista de serviços contida no §1º do art. 25 desta Lei, o arbitramento será realizado aplicando o custo correspondente à tabela de preços e custos da construção - Composição do CUB/RS - do mês do arbitramento.

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§ 2º Nos demais casos, o arbitramento será procedido utilizando elementos ponderáveis contidos em documentos e demais informações a que o Fisco Municipal tiver acesso, em especial, obtidas nas atividades de arrecadação e fiscalização correspondentes, bem como por meio de convênios, acordos e contratos e que permitam mensurar com razoabilidade o valor da base de cálculo, conforme regulamentado em decreto municipal.

§ 3º Incluem-se nos elementos ponderáveis de que trata o § 2º a definição de margem de lucro bruto compatível com o ramo de atividade do sujeito passivo, elementos obtidos por meio de convênios, acordos, contratos e outras avenças firmadas entre os órgãos da administração direta e indireta da União, dos estados e de outros municípios, informações disponíveis em publicações técnicas e tantos outros elementos quantos se tornarem úteis e aproveitáveis para o arbitramento da base de cálculo do imposto.

§ 4º. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

Art. 33. As pessoas físicas e jurídicas, prestadoras de serviços avulsos, deverão solicitar a Nota Fiscal Avulsa ou Guia de Recolhimento do tributo, que será distribuída exclusivamente pela Secretaria Municipal da Fazenda, conforme modelo padronizado adotado pelo Município, e emitidas nas seguintes circunstâncias:

I - para as pessoas jurídicas não cadastradas no Município;

II - para as pessoas físicas, não domiciliadas no Município de Santiago;

III - excepcionalmente, para as pessoas físicas ou jurídicas cadastradas no Município de Santiago, a critério da autoridade fiscal.

Art. 34. Para a emissão da Nota Fiscal Avulsa, o prestador de serviços, deverá fornecer todos os dados do tomador dos serviços.

Art.35. A Nota Fiscal Avulsa ou Guia de Recolhimento do tributo, só será entregue pela Secretaria Municipal da Fazenda, devidamente preenchida e mediante a comprovação do recolhimento do ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), incidente sobre a operação.

SEÇÃO IV

DA NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA (NFS-e)

Art. 36. Fica instituída a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica NFS-e, documento fiscal referente ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN, de natureza eletrônica, processada em rede de computadores e armazenada na base de dados informatizada sob a responsabilidade do Município.

Art. 37. Caberá ao regulamento:

I - definir modelo da NFS-e e informações que esta deverá conter;

II - disciplinar a emissão da NFS-e, discriminando, inclusive, os contribuintes obrigados à sua utilização;

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III – definir os casos de dispensa do uso da NFS-e e de sua substituição por outro documento ou controle;

IV – definir as regras onde caberá a substituição da NFS-e pelo uso do Cupom Fiscal de Serviços (CFS-e)

Art. 38. Poderá o prestador de serviços mediante prévia autorização da Secretaria da Fazenda emitir Recibo Provisório de Serviços - RPS, cujas informações deverão posteriormente serem transmitidas ao sistema para conversão em NFS-e.

§ 1º. A conversão do RPS em NFS-e, deverá ser efetivada até o 10º dia subsequente ao da sua emissão.

§ 2º. A emissão do RPS e os critérios de autorização para a emissão serão devidamente regulamentados por Decreto.

SEÇÃO V

DAS DECLARAÇÕES A SEREM PRESTADAS PELAS PESSOAS INSCRITAS NO

MUNICÍPIO

Art. 39. O contribuinte é obrigado a, no final de cada período de apuração, proceder a apuração do imposto devido na forma do regulamento e das instruções normativas da Secretaria da Fazenda.

Art. 40. Todas as pessoas jurídicas, de direito privado e público, ainda que imunes ou isentas do ISSQN, e os órgãos da Administração direta ou indireta da União, do Estado e do Município, bem como suas respectivas Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista sob seu controle e as Fundações instituídas pelo Poder Público, estabelecidos ou sediados no Município, tomadores ou intermediários de serviços, responsáveis, ou não, pela retenção na fonte e pelo recolhimento do ISSQN, ficam obrigados a declarar, mensalmente, por meio de aplicativo disponível no endereço eletrônico do Município de Santiago, os serviços tomados de terceiros, inclusive os de profissionais autônomos, na forma estabelecida em regulamento.

Art. 41. O Secretário da Fazenda poderá, por instrução normativa:

I – instituir outras declarações eventuais e/ou periódicas que possam ser do interesse da Administração fazendária a serem prestadas pelas empresas estabelecidas do Município, emitentes ou não de notas fiscais de serviços, inclusive, das instituições financeiras que operem de forma direta ou indireta dentro do Município;

II – instituir declarações a serem prestadas pelas empresa administradoras de cartões de crédito ou de crédito ou de crédito e estabelecimentos similares, a respeito das operações, prestações e outras transações que realizarem no Município, cujos pagamentos sejam feitos por meio de seus sistemas de crédito, débito ou similares;

Art. 42. O Secretário da Fazenda poderá, por instrução normativa, instituir declarações contendo informações sobre a prestação de serviços por parte de pessoas jurídicas que foram dispensadas da emissão da nota fiscal de serviços, inclusive, das instituições financeiras integrantes do Sistema Financeiro Nacional a que se refere a

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legislação federal, obrigadas a adotar para informar ao Banco Central do Brasil o plano de contas definido nas Normas Básicas de Plano de Contas – COSIF, instituídas por aquele banco, e aquelas a elas equiparadas na forma da legislação federal.

SEÇÃO VI

DA INSCRIÇÃO

Art. 43. Estão sujeitas à inscrição obrigatória no Cadastro dos Contribuintes Municipais, toda a pessoa física, jurídica, ou aquela a esta equiparada, que exerça qualquer atividade econômica dentro do Município, ainda que imunes ou isentas do pagamento de impostos municipais.

§ 1°. A inscrição será feita pelo contribuinte ou seu representante legal antes do início da atividade.

§ 2°. Far-se-á a inscrição de ofício quando não forem cumpridas as disposições contidas neste artigo.

§ 3º. Equiparam-se à pessoa jurídica, para os efeitos desta lei, as pessoas que preencham isolada ou cumulativamente qualquer das seguintes condições:

I - o profissional autônomo que se enquadrar em pelo menos uma das seguintes situações:

a) utilizar-se de 3 (três) ou mais empregados, na execução dos serviços por ele prestados;

b) não comprovar a sua inscrição no cadastro fiscal de prestadores de serviços do Município;

c) exercer atividade de caráter empresarial.

II – os condomínios, edilícios ou não;

III – as empresas indicadas na legislação federal que disciplina o Imposto Sobre a Renda de Pessoas Jurídicas;

III – aquelas a que se refere o Parágrafo Único do art. 17 da Lei Federal n. 4.595, de 31/12/1964.

Art. 44. Para efeito de inscrição, constituem atividades distintas as que:

I - exercidas no mesmo local, ainda que sujeitas à mesma alíquota, correspondam a diferentes pessoas físicas ou jurídicas;

II - embora exercidas pelo mesmo contribuinte, estejam localizadas em prédios distintos ou locais diversos;

III - estiverem sujeitas às alíquotas fixas e variáveis.

Parágrafo único. Não são considerados locais diversos dois ou mais imóveis contíguos, com comunicação interna, nem em vários pavimentos de um mesmo imóvel.

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Art. 45. Sempre que se alterar o nome, firma, razão ou denominação social, localização ou, ainda, a natureza da atividade e quando esta acarretar enquadramento em alíquotas distintas, deverá ser feita a devida comunicação à Fazenda Municipal, dentro do prazo de 30 (trinta) dias.

Parágrafo único. O não cumprimento do disposto neste artigo determinará a alteração de ofício.

Art. 46. As formalidades para a inscrição, alteração cadastral e baixa do estabelecimento, assim como a relação de documentos a serem exigidos e os modelos a serem adotados, serão regulados por instrução normativa do Secretário da Fazenda, que poderá exigir que alguns formulários e formalidades sejam apresentados e cumpridos em meio eletrônico, inclusive a apresentação de documentos em forma digitalizada.

Art. 47. A cessação da atividade será comunicada no prazo de 30 (trinta) dias, por meio de requerimento.

§ 1º. Dar-se-á baixa da inscrição após verificação da procedência da comunicação, observando o disposto no artigo 46.

§ 2º. O não cumprimento da disposição deste artigo, importará em baixa de ofício.

SEÇÃO VII

DO LANÇAMENTO

Art. 48. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é lançado com base nos elementos constantes do Cadastro Técnico Fiscal do contribuinte quando se tratar de lançamento por alíquota fixa, ou, quando for o caso, nas declarações apresentadas pelo contribuinte na guia de recolhimento mensal, ou ainda com base no movimento econômico dos serviços prestados, nos demais casos.

§ 1º. O registro das notas fiscais de serviços eletrônica relativas à prestação do serviço, ou a prestação de informações relativas a eles, nos sistemas de controle eletrônico do tributo do Município, por si sós, constituem-se em auto-lançamento, servindo o ato da emissão da nota fiscal de serviços eletrônica e documentos equivalentes, ou da prestação eletrônica da informação como auto-notificação do valor devido que, se não for pago no vencimento, será inscrito em Dívida Ativa Tributária, com todos seus efeitos, independentemente de qualquer outra notificação ou aviso ao contribuinte.

§ 2º. A prestação de informações a respeito dos serviços tomados com retenção do imposto devido ao Município, por si só, constitui-se em auto-lançamento, servindo o ato da prestação eletrônica da informação como auto-notificação do valor devido que, se não for pago no vencimento, será tido como apropriação indébita e inscrito em Dívida Ativa Tributária, com todos seus efeitos, independentemente de qualquer outra notificação ou aviso ao contribuinte.

Art. 49. No caso de início de atividade sujeita à alíquota fixa, o lançamento corresponderá a tantos duodécimos do valor fixado na tabela, quantos forem os meses de exercício, inclusive a partir daquele em que teve início a atividade.

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Art. 50. No caso de atividade iniciada antes de ser promovida a inscrição, o lançamento retroagirá ao mês do início.

Parágrafo único. A falta de encerramento do período de apuração e consequente não apuração do valor do imposto devido, tanto nos casos de contribuintes que pagam seu imposto próprio com base no movimento econômico de serviços, como nos casos de tomadores de serviços obrigados à retenção do valor do imposto, determinará o lançamento de ofício.

Art. 51. Sempre que o valor de receita bruta de prestação de serviços, declarada pelo contribuinte, apresentar-se inferior ao valor apurado em verificação fiscal, promover-se-á o lançamento aditivo de ofício do valor da diferença.

Art. 52. No caso de atividade tributável com base no preço do serviço, tendo-se em vista suas peculiaridades, poderão ser adotadas pelo fisco outras formas de lançamento, inclusive com a antecipação do pagamento do imposto por estimativa ou operação.

Art. 53. Determinada a baixa da atividade, o lançamento abrangerá o período desde o último lançamento até a data em que se deu o encerramento da atividade.

Art. 54. A guia de recolhimento será emitida pelo contribuinte, na forma do regulamento e das instruções exaradas pelo Secretário da Fazenda, e obedecerá ao modelo aprovado pela Fazenda Municipal.

Art. 55. No caso de profissionais autônomos que prestem qualquer dos serviços referidos na lista, o imposto será calculado com base em alíquotas fixas, na forma da tabela que constitui o Anexo II desta Lei, cabendo ao Executivo lançar o imposto correspondente anualmente e notificá-los a recolher de acordo com o calendário fiscal a ser instituído pelo Poder Executivo.

Parágrafo único. A notificação do sujeito passivo dar-se-á com a colocação do carnê em disponibilidade na forma que for definida por Decreto do Poder Executivo.

Art. 56. O sujeito passivo obrigado à emissão de notas fiscais de serviços eletrônicas procederá mensalmente, na forma do regulamento e das instruções normativas editadas pelo Secretário da Fazenda, a apuração e o pagamento do imposto devido.

§ 1º. A declaração e o recolhimento de que trata este artigo deverão ser efetuados até o 15º dia útil do mês subsequente ao fato gerador, mediante o preenchimento, pelo contribuinte, de guias especiais, devidamente aprovadas pela Fazenda Municipal.

§ 2º. O contribuinte deverá comprovar a inexistência de receita, quando houver o caso, apresentando guia e declaração do contador, com a indicação “sem movimento”, sob pena de lançamento “ex-ofício”.

Subseção Única

Do Lançamento do Imposto por Infração à Legislação

Art. 57. A exigência do crédito tributário será formalizada em Auto de Infração por servidor da carreira específica à qual compete a fiscalização do tributo, exceto em relação:

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I - ao pagamento antecipado sujeito à homologação;

II – ao montante do imposto devido e declarado em declaração entregue na forma das instruções baixadas pela Secretaria Municipal da Fazenda.

§ 1º. O Auto de Infração conterá:

I – a qualificação do sujeito passivo da obrigação;

II – o local, a data e a hora da lavratura;

III – a descrição da matéria tributável com menção do fato gerador, da base de cálculo, da alíquota e/ou do fato que haja infringido a legislação tributária;

IV – a capitulação legal da imposição;

V – a indicação do valor do tributo, inclusive atualização monetária, multa e/ou juros;

VI – a notificação ao sujeito passivo para que pague o crédito tributário lançado, com menção do prazo de 30 dias para seu pagamento ou para a apresentação de impugnação;

VII - a qualificação e a assinatura do autor do procedimento.

§ 2º. O Auto de Infração lavrado com base em informações prestadas pelo sujeito passivo dispensa os elementos referidos no inciso III do parágrafo anterior, desde que faça menção às referidas informações.

§ 3º. O valor do tributo informado mediante declaração de serviços apresentada por qualquer meio, ou mediante sistema eletrônico de emissão e de registro de documentos fiscais, não será objeto de impugnação.

Art. 58. A denúncia espontânea da infração apresentada por escrito a servidor da carreira a que compete à fiscalização de tributos, com a descrição da infração cometida, da matéria tributável e acessórios devidos, acompanhada do pagamento do imposto e seus acréscimos, ou da importância arbitrada pela autoridade quando o montante do tributo depende de posterior apuração, exclui a responsabilidade do infrator.

Parágrafo único. A autoridade, acolhendo a denúncia, a examinará e, havendo valor ainda não pago, efetuará seu lançamento. Recusada a denúncia, dará início ou prosseguirá o procedimento tributário-administrativo.

SEÇÃO VIII

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Subseção I

Das infrações

Art. 59. É infração às normas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza qualquer ação ou omissão que importe em inobservância, por parte do sujeito passivo ou de

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terceiro, de obrigação principal ou acessória, positiva ou negativa, estabelecida neste Capítulo.

Parágrafo único. As infrações tributárias a que se refere este artigo podem ser:

I - material, quando determine lesão aos cofres públicos;

II - formal, quando independa de resultado.

Art. 60. Os infratores da legislação tributária ficam sujeitos, isolada ou cumulativamente, a:

I – imposição de multa e de juros;

II – aplicação das medidas acauteladoras de declaração de remisso e/ou de cancelamento de inscrição.

Parágrafo único. A imposição de multa e/ou de juros não elide a obrigação de pagar o tributo, nem exime o infrator do cumprimento das exigências cuja inobservância a tenha determinado.

Subseção II

As Infrações Materiais e suas Penalidades

Art. 61. Quanto às circunstâncias de que se revestem, as infrações materiais são havidas como:

I – qualificadas, quando envolvam falsificação ou adulteração de livros, guias ou documentos exigidos pela legislação tributária, produzidos em qualquer meio de suporte, inclusive o eletrônico, como também, a inserção de elementos falsos ou utilização dolosa de documentário assim viciado, bem como quando a lei, ainda que por circunstâncias objetivas, assim considere;

II – privilegiadas, quando o infrator, antecipando-se a qualquer medida administrativa, informe a servidor a quem compete a fiscalização, na forma prevista na legislação tributária, todos os elementos necessários ao conhecimento da infração, tanto qualificada, como básica;

III – básicas, quando não se constituam em infrações qualificadas ou privilegiadas.

Art. 62. Consideram-se, ainda:

I - qualificadas as seguintes infrações tributárias:

a) utilizar valor não autorizado pela legislação para reduzir o valor do imposto devido;

b) emitir documento fiscal:

1. nos casos previstos na alínea “a” deste item;

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2. com numeração ou seriação paralela;

3. cuja impressão não estava autorizada pela Fiscalização Tributária do Município;

4. que consigne valores diversos dos da real prestação;

5. que consigne valores diversos em suas diferentes vias;

6. sem preencher, concomitante e identicamente, suas demais vias;

7. que contenha falsa indicação quanto ao emitente ou tomador;

8. após a baixa ou cancelamento da inscrição do emitente no Cadastro de Contribuintes;

c) uso como documento para documentar a prestação de serviços diferente daquele autorizado pelo fisco municipal;

d) simular a emissão de documento fiscal eletrônico utilizando-o em substituição ao emitido pelo sistema municipal;

e) receber, o responsável, valor relativo à substituição tributária, sem que tenha emitido o documento fiscal correspondente;

f) reduzir o montante do imposto a pagar em decorrência de adulteração ou falsificação de livro fiscal ou contábil, ou de formulário de escrituração;

g) aquelas em que a lesão ao erário tiver sido ocultada por falta de emissão de documentação fiscal relativa à prestação de serviços;

h) reduzir o montante do imposto devido mediante o uso de alíquota inferior à prevista na legislação;

i) deixar, o substituto tributário, de recolher aos cofres municipais o valor ISSQN retido em substituição tributária.

II – privilegiadas, as infrações tributárias materiais em relação às quais o infrator:

a) apresentar declaração periódica de serviços adotada para a apuração do imposto devido ou tiver o imposto apurado mediante meio eletrônico administrado pela Fiscalização Tributária Municipal, que consigne o montante do tributo a pagar;

b) apresentar denúncia espontânea de infração que consigne o montante do imposto a pagar;

c) tiver o montante do imposto devido calculado por estimativa definida por servidor a quem compete a fiscalização do tributo;

d) apresentar o livro fiscal próprio, escriturado nos termos da legislação tributária:

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1. que consigne o montante do imposto a pagar, se estiver desobrigado de apresentar declaração mensal de serviços, que apura o imposto devido por período de apuração, desde que, sendo instituída obrigação de apresentação de declaração semestral ou anual, não tenha expirado o prazo para entrega da referida guia;

2. que consigne o valor do imposto devido na operação, se vencido na data da ocorrência do fato gerador, e desde que não tenha expirado o prazo para a entrega da declaração periódica de serviços, não anual, referente ao ISSQN.

Art. 63. Às infrações tributárias materiais serão cominadas as seguintes multas:

I – de 25% (vinte e cinco por cento) do valor do tributo devido, se privilegiada;

II – de 50% (cinquenta por cento) do valor do tributo devido, se básicas;

III – de 100% (cem por cento) do valor do tributo devido, se qualificadas.

Subseção III

As infrações formais e suas penalidades

Art. 64. Pela prática, por empresa ou pessoa a ela equiparada, das infrações tributárias formais, a seguir enumeradas, são cominadas as seguintes multas:

I – infrações relativas à inscrição e às alterações no cadastro tributário municipal:

a) operar, o estabelecimento, sem inscrição no cadastro: multa equivalente a dez (10) VRM por período de apuração, sem prejuízo da multa material aplicável;

b) omitir, o contribuinte, informações ou prestar informações inverídicas ao se inscrever ou ao requerer alterações no cadastro: multa equivalente ao valor de um (1) VRM;

c) não comunicar, o contribuinte, qualquer modificação ocorrida nos dados cadastrais, inclusive a alteração de sede ou encerramento das atividades de seu estabelecimento: multa equivalente a cinquenta por cento (50%) do valor do VRM;

II – infrações relativas aos documentos fiscais:

a) não emitir nota fiscal de serviços eletrônica (NFS-e), recibo provisório de serviços eletrônico (RPS-e) ou qualquer outro documento fiscal relativo à prestação de serviços sujeita ao ISSQN, não tributadas ou isentas ou, ainda, se tributadas, quando o tributo tenha sido pago: multa equivalente a dez por cento (10%) do valor do serviço, não inferior ao valor de um (1) VRM;

b) emitir nota fiscal de serviços eletrônica (NFS-e), recibo provisório de serviços eletrônico (RPS-e) ou qualquer outro documento fiscal que não contenha as indicações, não preencha os requisitos ou não seja o exigido pela legislação tributária, para a prestação de serviços ou, ainda, que contenha emendas, rasuras ou informações incorretas, salvo se da irregularidade decorrer infração tributária material: multa equivalente a cinco por cento (5%) do valor do serviço, não inferior ao valor de meio (0,5) VRM

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c) possuir documentos fiscais ainda não utilizados, com numeração ou seriação paralela: multa equivalente a dez por cento (10%) do valor do VRM, por documento, não inferior ao valor de cinco (5) VRM;

d) possuir documentos fiscais, ainda não utilizados, cuja impressão não tenha sido autorizada pela Fiscalização Tributária Municipal, ou pertencentes a contribuinte cuja inscrição já tenha sido baixada ou cancelada pela Fiscalização Tributária Municipal: multa equivalente a dez por cento (10%) do valor do VRM, por documento, não inferior ao valor de cinco (5) VRM;

e) extraviar, perder, inutilizar, manter fora do estabelecimento, em local não autorizado, ou não exibir documento fiscal, quando exigido: multa equivalente a dez por cento (10%) do valor do VRM, por documento, não inferior ao valor de cinco (5) VRM;

f) emitir documento fiscal que não corresponda a uma efetiva prestação de serviços, exceto nos casos permitidos na legislação tributária, salvo se da irregularidade decorrer infração tributária material: multa equivalente a dez por cento (10%) do valor do VRM, por documento, não inferior ao valor de dois (2) VRM;

g) deixar de providenciar a autenticação dos comprovantes de direito de ingresso nos ambientes de prestação de serviços de diversões públicas, ou fraudar a autenticação, salvo se da irregularidade decorrer infração tributária material: multa equivalente a dez por cento (10%) do valor do VRM, por comprovante, não inferior ao valor de dez (10) VRM;

h) fraudar por qualquer forma a emissão de documento eletrônico: multa equivalente a dez (10) VRM por fraude, não inferior ao valor de cem (100) VRM, sem prejuízo da aplicação da penalidade material cabível;

i) deixar de fornecer ao tomador de serviços o respectivo documento comprobatório da prestação, salvo quando dispensado de fazê-lo, sem prejuízo do imposto devido pela prestação: multa de cem (100) VRM por documento negado, não inferior a dez 10 VRM;

III – infrações relativas à escrituração fiscal:

a) escriturar, em seus livros fiscais, abatimentos de base de cálculo de ISSQN a que não tenha direito ou não estorná-lo, quando a isso estiver obrigado, salvo se da irregularidade decorrer infração tributária material: multa equivalente a cem por cento (100%) do crédito indevido, não inferior ao valor de cinquenta (50) VRM;

b) omitir a registro documento fiscal de serviço tomado que corresponda a fato gerador do ISSQN, mesmo que isento ou definido pela legislação como não-tributado: multa equivalente a dez por cento (10%) do valor do VRM por documento emitido, não inferior ao valor de dois (2) VRM;

c) omitir a registro documento fiscal relativo a serviço prestado, não-tributado ou isento, ou, se tributado, quando o imposto tenha sido pago: equivalente a dez por cento (10%) do valor do VRM por documento emitido, não inferior ao valor de duas (2) VRM;

d) atrasar a escrituração fiscal não eletrônica, em relação a cada período de apuração: multa equivalente a 50% do valor do VRM por mês não apresentado, não inferior ao valor de 1 (um) VRM;

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e) escriturar livro fiscal não eletrônico a que esteja obrigado de forma diversa da estabelecida pela legislação tributária, salvo se da irregularidade decorrer infração tributária material: multa equivalente a cinquenta por cento (50%) do valor do VRM por mês não escriturado, não inferior ao valor de um (1) VRM;

f) fraudar por qualquer forma a escrituração de livro eletrônico: multa equivalente ao valor de dez (10) VRM por fraude, não inferior ao valor de cem (100) VRM, sem prejuízo da aplicação da penalidade material cabível;

IV – infrações relativas a informações devidas por contribuintes:

a) omitir informações ou prestar informação incorreta ou com inobservância da legislação tributária em declaração periódica de serviços:

1. quando da omissão ou incorreção resultar saldo devedor do imposto inferior ao efetivamente devido: multa equivalente ao valor de dez por cento (10%) incidentes sobre a parcela de imposto não informada ou informada com incorreção, não inferior ao valor de dez (10) VRM’s;

2. nos demais casos, salvo se da mesma declaração resultar infração material: multa equivalente ao valor de um (1) VRM;

b) omitir informação ou prestar informação incorreta em guia de pagamento do imposto: multa equivalente ao valor de um (1) VRM;

c) não entregar, no local, na forma ou no prazo, previstos pela legislação tributária:

1. declaração periódica de serviços, não anual, referente ao ISSQN: multa equivalente ao valor de um (1) VRM por declaração;

2. declaração periódica de serviços anual referente ao ISSQN: multa equivalente ao valor de cinco (5) VRM por declaração;

3. outros documentos com informações devidas à Fiscalização Tributária Municipal: multa equivalente ao valor de dez por cento (10%) do valor do VRM por documento não entregue, não inferior ao valor de dois (2) VRM;

d) não cumprir intimação lavrada por Fiscal Tributário Municipal: multa de dois (2) VRM independentemente de outras penalidades que decorram do não cumprimento;

e) omitir informações em meio eletrônico ou prestar essas informações de maneira incorreta ou em desacordo com a legislação tributária:

1. quando ocorrer fornecimento de informações em padrão diferente do exigido pela legislação tributária: multa de cinco por cento (5%) incidentes sobre o valor das respectivas operações ou prestações, não inferior a um (1) VRM por período de apuração a que se referirem as informações;

2. quando não houver a entrega de arquivos com informações devidas no local, na forma ou no prazo previstos, ou quando ocorrer omissão de informações ou prestação de informações incorretas: multa de cinco por cento (5%) incidentes sobre o valor das

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respectivas operações ou prestações, não inferior a um (1) VRM por período de apuração a que se referirem as informações.

f) fraudar por qualquer forma a prestação de declaração eletrônica: Multa equivalente ao valor de dez (10) VRM por fraude, não inferior ao valor de cem (100) VRM, sem prejuízo da aplicação da penalidade material cabível;

g) não prestar outras informações devidas à Fiscalização Tributária Municipal: multa equivalente ao valor de dois (2) VRM;

V – concorrer, o contribuinte ou terceira pessoa, física ou jurídica, para embaraçar ou impossibilitar a ação fiscal:

a) causar, o contribuinte ou terceira pessoa, física ou jurídica, qualquer tipo de embaraço à ação fiscalizadora: multa equivalente ao valor de cinquenta (50) VRM;

VI – infrações praticadas por terceiros:

a) imprimir ou confeccionar, para uso próprio ou de terceiros, documentos fiscais cuja impressão não tenha sido autorizada por Fiscal Tributário Municipal, ou com inobservância da legislação tributária: multa equivalente ao valor de dez por cento (10%) do valor do VRM por documento, não inferior a cem (100) VRM;

b) adulterar, falsificar ou viciar livro, documento fiscal ou documento de arrecadação, ou neles inserir elementos falsos ou inexatos, com ou sem perda financeira para o Município: multa equivalente ao valor de dez por cento (10%) do valor do imposto resultante da infração, não inferior a cem (100) VRM;

c) não prestar ou prestar informação inverídica, qualquer pessoa física ou jurídica, inclusive instituições financeiras, informações devidas à Fiscalização Tributária Municipal, quando exigidas: multa equivalente ao valor de cinquenta (50) VRM;

d) manter livros fiscais de contribuintes em local não autorizado pela Fiscalização Tributária Municipal: multa equivalente ao valor de dez (10) VRM por livro;

e) praticar, o responsável por escrita fiscal ou contábil, no exercício de suas atividades profissionais, atos que visem diminuir o montante do tributo ou induzir o contribuinte à prática de infração: multa em valor equivalente ao valor de dez por cento (10%) do valor do imposto resultante da infração, não inferior a cem (100) VRM’s;

f) não recolher aos cofres municipais o valor de Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza retido em razão da responsabilidade por substituição tributária: multa equivalente ao valor de dez (10) VRM, sem prejuízo do recolhimento do tributo e dos encargos moratórios devidos;

g) fraudar ou colaborar com a fraude, por qualquer forma, em relação à emissão de documento, escrituração fiscal e a prestação de informações dos contribuintes, por qualquer meio, inclusive o eletrônico: dez (10) VRM por fraude, não inferior a cem (100) VRM;

h) praticar, a administradora de cartão de crédito, de débito em conta corrente ou outro estabelecimento similar, as seguintes infrações:

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Page 50: LEI COMPLEMENTAR …camaradesantiago.rs.gov.br/wp-content/u…  · Web view · 2017-01-11§ 6°. Os terrenos que façam parte de loteamento aprovado, cujas obras de infraestrutura,

1. não entregar, no local, na forma ou no prazo, previstos na legislação tributária ou em intimação fiscal, as informações sobre as prestações realizadas pelos estabelecimentos de contribuintes cujos pagamentos sejam feitos mediante seus sistemas de crédito, débito ou similares: multa equivalente ao valor de cinquenta (50) VRM, por mês em que as informações não foram entregues;

2. fornecer, a contribuinte, equipamento para emissão de comprovante de pagamento efetuado por meio de cartão de crédito, débito em conta corrente ou similar, que não atenda aos requisitos exigidos pela legislação tributária: multa equivalente ao valor de vinte (20) VRM por equipamento, por mês em que o contribuinte mantiver o equipamento;

3. não cumprir outras exigências previstas na legislação tributária: multa equivalente ao valor de dez (10) VRM por mês, relativamente a cada uma das exigências descumpridas;

Art. 65. Pela prática das infrações tributárias formais, a seguir enumeradas por profissional autônomo, são cominadas as seguintes multas:

I – infrações relativas à inscrição e às alterações no cadastro tributário municipal:

a) exercer atividade de autônomo, sem inscrição no cadastro: multa equivalente a quatro (4) VRM por ano de atividade;

b) omitir, o contribuinte, informações ou prestar informações inverídicas ao se inscrever ou ao requerer alterações no cadastro: multa equivalente a quatro (4) VRM por ano de atividade;

c) não comunicar, o contribuinte, qualquer modificação ocorrida nos dados cadastrais, inclusive a alteração de sede ou encerramento das atividades de seu estabelecimento: multa de cinquenta por cento (50%) do valor do VRM;

II – infrações relativas aos documentos fiscais:

a) possuir documentos fiscais ainda não utilizados, com numeração ou seriação paralela, ou, impressos sem a autorização fiscal no caso desta ser exigida: multa equivalente a dez por cento (10%) do valor do VRM, por documento, não inferior a dez (10) VRM;

b) quando obrigado, não emitir documento fiscal relativo à prestação de serviços sujeita ao ISSQN ou não tributadas ou isentas: multa equivalente a dez por cento (10%) do valor do VRM, por documento, não inferior a três (3) VRM;

c) quando obrigado, emitir documento fiscal sem o preenchimento dos requisitos obrigatórios, faltando indicações ou contendo emendas ou rasuras: multa equivalente a dez por cento (10%) do valor do VRM, por documento, não inferior a três (3) VRM;

d) fraudar por qualquer forma a emissão, quando obrigado, de documento fiscal eletrônico: multa equivalente ao valor de cinquenta (50) VRM;

e) extraviar, perder, inutilizar, ou não exibir documento fiscal, quando exigido: multa equivalente a dez por cento (10%) do valor do VRM por documento, não inferior a três (3) VRM;

III – infrações relativas a informações devidas por contribuintes:

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a) deixar de prestar ou omitir informações, ou prestar informação incorreta ou com inobservância da legislação tributária: multa equivalente ao valor de três (3) VRM;

b) não cumprir intimação lavrada por Fiscal Tributário Municipal: multa equivalente ao valor de três (3) VRM;

c) quando obrigado, omitir informações em meio eletrônico ou prestá-las de maneira incorreta ou em desacordo com a legislação tributária:

1. quando ocorrer fornecimento de informações em padrão diferente do exigido pela legislação tributária: multa equivalente a um (1) VRM por período de apuração a que se referirem as informações;

d) não prestar outras informações devidas à Fiscalização Tributária Municipal ou concorrer, por ação ou omissão, para embaraçar ou impossibilitar a ação fiscal: multa equivalente a um (1)VRM por período de apuração a que se referirem as informações;

e) fraudar, por qualquer forma, a prestação de declaração eletrônica, quando obrigado: multa equivalente a dez (10) VRM por fraude, não inferior a cinquenta (50) VRM;

IV – concorrer para embaraçar ou impossibilitar a ação fiscal:

a) causar qualquer tipo de embaraço à ação fiscalizadora: multa equivalente ao valor de cinquenta (50) VRM;

§1º. Sendo o contribuinte Instituição Financeira, assim definido nos termos da legislação federal, as penalidades previstas neste capítulo serão multiplicadas por 10 (DEZ) vezes mais do que o valor correspondente.

§ 2º. Os valores das multas previstas neste artigo, quando resultarem em valor fracionário, serão arredondados para a unidade monetária imediatamente superior.

§ 3º. Na reincidência, as penalidades previstas neste artigo serão calculadas em dobro.

§ 4º. Constitui reincidência a repetição da mesma infração no prazo de um (1) ano contado da data da primeira ocorrência, quando praticada por empresa ou pessoa a ela equiparada, ou por pessoa física.

CAPÍTULO III

DO IMPOSTO DE TRANSMISSÃO "INTER-VIVOS" DE BENS IMÓVEIS

SEÇÃO I

DA INCIDÊNCIA

Art. 66. O Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis "Inter-Vivos", por ato oneroso, de bens imóveis e de direitos reais a eles relativos, tem como fato gerador:

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Page 52: LEI COMPLEMENTAR …camaradesantiago.rs.gov.br/wp-content/u…  · Web view · 2017-01-11§ 6°. Os terrenos que façam parte de loteamento aprovado, cujas obras de infraestrutura,

I - a transmissão “inter-vivos”, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou acessão física, como definidos na Lei civil;

II - a transmissão “inter-vivos”, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia;

III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos itens anteriores.

Art. 67. Considera-se ocorrido o fato gerador:

I - na adjudicação e na arrematação, na data da assinatura do respectivo auto;

II - na adjudicação sujeita à licitação e na adjudicação compulsória, na data em que transitar em julgado a sentença adjudicatória;

III - na dissolução da sociedade conjugal, relativamente ao que exceder à meação, na data em que transitar em julgado a sentença que homologar ou decidir a partilha;

IV - no usufruto de imóvel, decretado pelo Juiz da Execução, na data em que transitar em julgado a sentença que o constituir;

V - na extinção de usufruto, na data em que ocorrer o fato ou o ato jurídico determinante da consolidação da propriedade na pessoa do nu-proprietário;

VI - na remissão, na data do depósito em juízo;

VII - na data da formalização do ato ou negócio jurídico:

a) na compra e venda pura ou condicional;

b) na dação em pagamento;

c) no mandato em causa própria e seus substabelecimentos;

d) na permuta;

e) na cessão de contrato de promessa de compra e venda;

f) na transmissão do domínio útil;

g) na instituição de usufruto convencional;

h) nas demais transmissões de bens imóveis ou de direitos reais sobre os mesmos, não previstas nas alíneas anteriores, incluídas a cessão de direitos à aquisição.

Parágrafo único. Na dissolução da sociedade conjugal, o excesso de meação para fins do imposto, é o valor em bens imóveis, incluído no quinhão de um dos cônjuges, que ultrapasse 50% (cinquenta por cento) do total partilhável.

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Art. 68. Se considera bens imóveis para fins de imposto:

I - o solo com sua superfície, os seus acessórios e adjacências naturais, compreendendo as árvores e os frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo;

II - tudo quanto o homem incorporar permanentemente ao solo, como as construções e a semente lançada à terra, de modo que não se possa retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano.

SEÇÃO II

DO CONTRIBUINTE

Art. 69. Contribuinte do imposto é:

I - Nas cessões de direito, o cedente;

II - Na permuta, cada um dos permutantes, em relação ao imóvel ou ao direito adquirido;

III - Nas demais transmissões, o adquirente do imóvel ou do direito transmitido.

SEÇÃO III

DA BASE DE CÁLCULO E DAS ALÍQUOTAS

Art. 70. A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel objeto da transmissão ou da cessão de direitos reais a ele relativos, no momento da avaliação fiscal.

§ l°. Na avaliação fiscal dos bens imóveis ou dos direitos reais a eles relativos, poderão ser considerados, dentre outros elementos, os valores correspondentes, das transações de bens da mesma natureza, no mercado imobiliário, valores de cadastro, declaração do contribuinte na guia de imposto, características do imóvel como forma, dimensões, tipo, utilização, localização, estado de conservação, custo unitário de construção, infra - estrutura urbana, e valores das áreas vizinhas ou situadas em zonas economicamente equivalentes.

§ 2º. Havendo construção não concluída, o lançamento referente à avaliação da construção será efetuado em campo específico da guia de ITBI devendo este campo constar com indicação expressa de “construção não concluída”.

§ 3°. A avaliação deverá ser realizada em até sete (07) dias úteis e terá validade de 30 (trinta dias), contados da data em que tiver sido realizada, findos os quais, sem o pagamento do imposto, deverá ser feita nova avaliação.

Art. 71. São, também, bases de cálculos do imposto:

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I - o valor venal do imóvel aforado, na transmissão do domínio útil;

II - o valor venal do imóvel objeto de instituição ou de extinção de usufruto;

III - a avaliação fiscal ou o preço pago, se este for maior, na arrematação e na adjudicação de imóvel.

Art. 72. Não se inclui na avaliação fiscal do imóvel, o valor da construção nele executada pelo adquirente e comprovada mediante exibição dos seguintes documentos:

I - projeto aprovado e licenciado para a construção em nome do adquirente;

II - notas fiscais do material adquirido para a construção em nome do adquirente;

III - por quaisquer outros meios de provas idôneas, a critério do fisco.

Parágrafo único. A não incidência da alíquota referida no caput não exclui a obrigação de declarar a existência da construção na guia de ITBI e tão pouco a obrigação de realizar a regularização da construção junto aos órgãos municipais, estaduais e federais, caso a obra já esteja concluída.

Art. 73. A alíquota do imposto é:

I - nas transmissões compreendidas no Sistema Financeiro da Habitação:

a) sobre o valor efetivamente financiado: 1% (um por cento);

b) sobre o valor restante: 3% (três por cento);

II - nas demais transmissões: 3% (três por cento).

§ 1º. A adjudicação de imóvel pelo credor hipotecário ou a sua arrematação por terceiros estão sujeitas à alíquota de 3% (três por cento), mesmo que o bem tenha sido adquirido, antes da adjudicação, com financiamento do Sistema Financeiro da Habitação.

§ 2º. Considera-se como parte financiada, para fins de aplicação da alíquota de 1% (um por cento), o valor do Fundo Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), liberado para aquisição do imóvel.

SEÇÃO IV

DA NÃO INCIDÊNCIA

Art. 74. O imposto não incide:

I - na transmissão do domínio direto ou da nua-propriedade;

II - na incorporação de bens ou de direitos a eles relativos, ao patrimônio da pessoa jurídica, para integralização de cota de capital;

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III - na desincorporação dos bens ou dos direitos anteriormente transmitidos ao patrimônio de pessoa jurídica, em realização de capital, quando reverterem aos primitivos alienantes;

IV - na transmissão de bens imóveis ou de direitos a eles relativos, decorrentes de fusão, da incorporação ou extinção de pessoa jurídica;

V - na transmissão ao alienante anterior, em razão do desfazimento da alienação condicional ou com pacto comissário, pelo não cumprimento da condição ou pela falta de pagamento do preço;

VI - na retrovenda e na volta dos bens ao domínio do alienante em razão da compra e venda com pacto de melhor comprador;

VII - na usucapião;

VIII - na extinção de condomínio, sobre o valor que não exceder ao da cota-parte de cada condômino;

IX - na transmissão de direitos possessórios;

X - na promessa de compra e venda;

XI - nos partidos políticos e nos templos de qualquer culto.

XII - na desapropriação de bens imóveis ou de direitos a eles relativos ou considerados de utilidade pública.

§ 1°. O disposto no Inciso II, deste artigo, somente tem aplicação se os primitivos alienantes receberem os mesmos bens ou direitos em pagamento de sua participação, total ou parcial, no capital social da pessoa jurídica.

§ 2°. As disposições dos Incisos IX e X, deste artigo, não se aplicam quando a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a compra e venda destes bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.

§ 3°. Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no parágrafo anterior quando mais de 50% (cinquenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente nos 02 (dois) anos seguintes à aquisição, decorrer de vendas, Administração ou cessão de direito à aquisição de imóveis.

§ 4°. Verificada a preponderância a que se referem os parágrafos anteriores tornar-se-á devido o imposto nos termos da Lei vigente à data da aquisição e sobre o valor atualizado do imóvel ou dos direitos sobre eles.

SEÇÃO V

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DAS OBRIGAÇÕES DE TERCEIROS

Art. 75. Não poderão ser lavrados, transcritos, registrados ou averbados, pelos Tabeliães, Escrivães e Oficiais de Registros de Imóveis, os atos e termos de sua competência, sem prova do pagamento do imposto devido, ou do reconhecimento da imunidade, da não incidência ou da isenção.

§ 1º. Tratando-se de transmissão de domínio útil, exigir-se-á, também a prova de pagamento de laudêmio e da concessão da licença, quando for o caso.

§ 2º. Os Tabeliões e Escrivães farão constar, nos atos e termos que lavrarem a avaliação fiscal, o valor do imposto, a data de seu pagamento e o número atribuído à guia pela Secretaria Municipal da Fazenda ou, se for o caso, a identificação do documento comprobatório do reconhecimento da imunidade, da não incidência e da isenção tributária.

TÍTULO III

DAS TAXAS

CAPÍTULO I

DA TAXAS DE SERVIÇOS DIVERSOS

SEÇÃO I

DA INCIDÊNCIA

Art. 76. As taxas de serviços diversos serão as seguintes:

I - de Expedição de Documentos Diversos;

II – de Concessão e Transferência de Licença de Taxi.

§1º. As taxas de serviços diversos, são devidas por quem se utilizar dos serviços prestados ou colocados à disposição pelo Município, resultando na expedição de documento ou em prática de ato de sua competência.

§2º. A expedição de documentos ou a prática de ato referidos no parágrafo anterior será sempre resultante de pedido escrito.

§3º. A taxa será devida:

I - no ato do requerimento, independentemente de expedição de documento ou prática de ato nele requerido;

II - tantas vezes quantas forem as providências que, idênticas ou semelhantes, sejam individualizadas;

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§4º. A taxa de serviços diversos para expedição de documentos diversos será devida pela expedição dos documentos constantes na Tabela do Anexo III desta Lei.

§5º. Não estão sujeitos ao pagamento da taxa de expedição de documentos:

I - requerimentos ou petições em defesa de direito pessoal ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

II - requerimento e fornecimento de certidão para defesa de direito e esclarecimento de situação de interesse pessoal.

III - pela emissão de boletos para pagamentos de tributos ou contribuições.

SEÇÃO II

DO SUJEITO PASSIVO

Art. 77. O contribuinte das taxas é a pessoa física ou jurídica interessada na prestação dos serviços referidos no artigo anterior.

SEÇÃO III

DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 78. A taxa, diferenciada em função da natureza do documento ou ato administrativo que lhe der origem, tem como base de cálculo os custos das prestações dos diversos serviços cobertos pela taxa, cujos valores estimados ficam determinados pelas alíquotas fixas definidas na tabela de incidência que constitui o Anexo III desta Lei.

Parágrafo único. A tabela a que refere o “caput” possui valores equivalentes ao Valor de Referência Municipal (VRM).

SEÇÃO IV

DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 79. A taxa de serviços diversos será lançada e arrecadada simultaneamente com a entrada do requerimento ou previamente à expedição do documento ou prática do ato requerido.

CAPÍTULO II

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DA TAXA DE LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E OU DE FUNCIONAMENTO DE ES-

TABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS, DEMAIS PRESTADORES DE

SERVIÇOS E DE ATIVIDADES AMBULANTES E DE TEMPORADA - TLL

SEÇÃO I

DA INCIDÊNCIA E LICENCIAMENTO

Art. 80. A Taxa de Licença de Localização e/ou de Funcionamento de Estabelecimentos Industriais, Comerciais, demais Prestadores de Serviços e de Atividades Ambulantes e de Temporada (TLL) tem como fato gerador a atuação dos órgãos fiscalizadores competentes da Administração Municipal no exercício do poder de polícia no controle, vigilância ou fiscalização do cumprimento da legislação municipal disciplinadora da localização, instalação e funcionamento de estabelecimentos de qualquer natureza, em observância ao cumprimento da legislação municipal, sobre as atividades, fixas ou ambulantes, em caráter permanente, eventual ou transitório.

§ 1º. O período de incidência da TLL é:

I – anual, no caso de estabelecimento fixo ou de ambulante em caráter permanente;

II – diário, no caso de ambulante em caráter eventual ou transitório, assim considerada a permanência em atividade em período que não exceder a dez (10) dias.

III – diário no caso de promoção de feiras que reúnam comerciantes, pessoas físicas ou jurídicas, sem estabelecimento permanente no Município de Santiago.

§ 2°. Transcorrido o prazo previsto no § 1º, inciso II, a atividade passa a ser considerada de caráter permanente.

§ 3º. Ocorre o fato gerador da TLL, independentemente do comparecimento ao estabelecimento, com a disponibilidade dos órgãos municipais competentes para os atos administrativos, vinculados ou discricionários, de prevenção, observação ou repressão necessários à orientação do contribuinte e à verificação “in loco”, quando inevitável, para o cumprimento das normas a que se refere o “caput”.

§ 4º. Sempre que houver modificações nas características do estabelecimento, mudança de endereço ou mudança de ramo ou de atividade, ocorrerá nova incidência do fato gerador, sendo devida nova TLL.

§ 5°. Considera-se ocorrido o fato gerador da TLL:

I – na data de início da atividade, relativamente ao licenciamento inicial;

II – em 1° de janeiro de cada exercício, nos anos subsequentes, para o caso de período de incidência anual;

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III – no primeiro dia de início do exercício, no caso de ambulante ou feira em caráter eventual ou transitório.

§ 6º. O contribuinte de taxa é a pessoa física ou jurídica sujeita à fiscalização municipal em razão de:

I – localização, instalação e funcionamento de empresas de atividade comercial, industrial, de prestação de serviços, de atividade agropecuária e outras organizações de fins negociais;

II – exercício de atividade ambulante ou feira que desenvolva suas atividades em caráter permanente, transitório ou eventual.

§ 7º - Entende-se por atividade ambulante as instalações removíveis e exercidas em tendas, trailers ou estandes, veículos automotores, de tração animal ou manual, inclusive quando localizados em feiras.

§ 8º. São isentos da TLL:

I – as unidades dos órgãos da administração pública direta federal, estadual e municipal;

II – as atividades desenvolvidas pelo próprio Município ou suas unidades de administração indireta,

III – as entidades, sociedades ou associações civis, desportivas, religiosas ou decorrentes de profissão, arte ou ofício ou qualquer outra atividade de fim ideal.

§ 9º. As isenções previstas no § 7º não eximem tais atividades da obtenção das licenças para o regular funcionamento na conformidade da legislação municipal, estadual ou federal.

§ 10. O poder executivo regulamentará a concessão das licenças e alvarás para o licenciamento de estabelecimentos e atividades a serem concedidos pelos órgãos municipais.

Art. 81. O contribuinte é obrigado a comunicar ao órgão competente do Município, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, as seguintes ocorrências:

I - alteração de razão social ou do ramo de atividade;

II - transferência de local;

III - cessação das atividades.

Parágrafo único. A baixa ocorrerá de ofício sempre que constatado o não cumprimento do disposto no inciso III deste artigo.

SEÇÃO II

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DO SUJEITO PASSIVO

Art. 82. O contribuinte da taxa de licença é a pessoa física ou jurídica, interessada no exercício de atividades ou prática de atos sujeitos ao poder de polícia administrativa do Município.

SEÇÃO III

DA BASE DE CÁLCULOS E ALÍQUOTAS

Art. 83. As taxas de licença, diferenciadas em função da natureza das atividades ou ato praticado, têm como base de cálculo os custos das prestações dos diversos serviços cobertos pela taxa, cujos valores estimados ficam determinados pelas alíquotas fixas definidas na Tabela que constitui o Anexo IV deste Código.

Parágrafo único. A tabela a que refere o “caput” possui valores equivalentes ao Valor de Referência Municipal (VRM).

SEÇÃO IV

DO LANÇAMENTO

Art. 84. As taxas de licença podem ser lançadas isoladamente ou em conjunto com outros tributos, conforme o caso e simultaneamente com a arrecadação, seja ela decorrente de solicitação do contribuinte ou ex-ofício.

Art. 85. A taxa será lançada:

I - em relação à Licença inicial de Localização e Funcionamento, no ato de solicitação de inscrição do Contribuinte, simultaneamente com sua arrecadação;

II - em relação aos ambulantes ou feiras e atividades similares, simultaneamente com a arrecadação, no momento da concessão do Alvará.

III - em relação à sua renovação anual até o dia 31/03 de cada exercício..

Art. 86. O pagamento da TLL será procedido obedecendo ao seguinte:

I – no início de atividades do contribuinte, em quota única, quando contribuinte requerer a inscrição de seu estabelecimento que operará em caráter permanente no Município;

II – nos exercícios seguintes ao do início de atividades, à vista, até o dia 31 de março, nos casos de estabelecimentos com atividade permanente no Município;

III – quando acontecerem as modificações a que refere o § 4º, em quota única, quando requerer a alteração em seu cadastro relativamente a estabelecimentos com atividade permanente no Município;

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IV- nos prazos e formas indicados nos incisos I e II, o ambulante que exercer atividade permanente no Município;

V – de forma antecipada, ao requerer a autorização para o exercício de atividades no Município, em quota única, o ambulante ou responsável pela feira que irá exercer atividade temporária no Município.

§ 1º. Nos casos de que tratam os incisos II e IV, ambos deste artigo, a Secretaria Municipal da Fazenda providenciará a emissão dos documentos de notificação e pagamento parcelado da TLL, e sua remessa ao endereço do estabelecimento do contribuinte, sendo o primeiro vencimento no último dia do mês de fevereiro e os demais, no último dia de cada mês subsequente.

§ 2º. Se o contribuinte não receber os documentos de cobrança até a data de seu vencimento, deverá procurá-los junto à Secretaria Municipal da Fazenda até seu vencimento.

§ 3º. Quando da solicitação do alvará para a realização de feiras que tratam o inciso V deste artigo, o Requerente deverá indicar o nome e o CPF ou CNPJ de cada um dos comerciantes que se instalará no local, permitindo, assim, a fiscalização pelo Município.

§4º. Identificado a atividade, durante a feira, de comerciante não relacionado quando do requerimento para a realização da feira, aplicar-se-á multa correspondente a 100% do valor da taxa por comerciante omitido, cassando-se o alvará imediatamente e lacrando-se o ambiente em que a feira estiver sendo realizada.a

Art. 87. O valor das licenças iniciais é devido a partir do mês de início das ativi-dades até 31 (trinta e um) de dezembro.

Art. 88. Deverá ser requerida nova licença e preenchido novo formulário, toda a vez que ocorrerem modificações nas características do estabelecimento, ou mudança do ramo ou da atividade nela exercida.

Art. 89. É obrigatória a afixação do Alvará de Licença para Localização e Fun-cionamento em local visível e acessível à fiscalização, sob pena das sanções previstas nesta Lei.

Art. 90. A taxa de licença para o exercício do comércio eventual ou ambulante será exigível por ano, mês ou dia, nos termos do artigo 85 conforme tabela que constitui o Anexo IV desta Lei.

§ 1°. Considera-se comércio eventual ou ambulante, o que é exercido em deter-minadas épocas do ano, especialmente por ocasiões de festejos e comemorações, em local autorizado pelo Poder Executivo.

§ 2°. É considerado também como comércio eventual, o que é exercido em insta-lações removíveis, colocadas nas vias ou logradouros públicos, veículos, balcões, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes, em locais autorizados pelo Poder Executivo, conforme reg-ulamento.

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§ 3°. Comércio ambulante é o exercido individualmente pela pessoa física, que transporta a mercadoria que é vendida a varejo, aqui e ali, diretamente ao consumidor.

Art. 91. Serão definidas em regulamento, as atividades que podem ser exercidas em instalações removíveis nas vias ou logradouros públicos.

Art. 92. É obrigatória a inscrição na repartição competente, dos comerciantes eventuais e ambulantes, mediante o preenchimento da ficha própria, estabelecida mediante regulamento.

Art. 93. Ao comerciante eventual ou ambulante, que não satisfizer as exigências regulamentares, será concedido um cartão de habilitação, contendo as características essenci-ais de sua inscrição (alvará).

Art. 94. Respondem pela Taxa de Licença de comércio eventual ou ambulante, as mercadorias encontradas em poder de vendedores, mesmo que pertençam a contribuintes que já tenham pago a respectiva taxa, e que a utilizem para exercício de suas atividades.

SEÇÃO V

DO CANCELAMENTO DA LICENÇA

Art. 95. A licença poderá ser cassada, fechado o estabelecimento, ou impedido o exercício das atividades a qualquer tempo, desde que passem a inexistir quaisquer das condições que legitimaram a sua concessão, ou a bem da higiene, da moral, do sossego, da segurança pública, ou quando o responsável pelo estabelecimento, mesmo após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumpra as intimações expedidas pelo Poder Executivo.

CAPÍTULO III

DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS E OU SERVIÇOS DE EN-

GENHARIA

SEÇÃO I

DA INCIDÊNCIA E LICENCIAMENTO

Art. 96. A taxa de Licença para Execução de Obras é devida pelo contribuinte do Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial, cujo imóvel receba a obra objeto do licenci-amento.

Parágrafo único. A taxa incide ainda sobre:

I - a fixação do alinhamento e nivelamento;

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II - demarcação de via pública;

III - a aprovação ou revalidação do projeto de engenharia;

IV - a prorrogação de prazo para execução de obra;

V - a autorização para intervenções de operadores de sistema de água e esgoto, telefonia, energia, gás, em logradouros públicos pela abertura de valas;

VI - a vistoria e a expedição da Carta de Habitação (habite-se);

VII - a aprovação de parcelamento do uso do solo;

VIII - a concessão de numeração de predial;

IX - outros serviços.

SEÇÃO II

DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 97. A taxa, diferenciada em função da natureza do ato administrativo, tem como base de cálculo os custos das prestações dos diversos serviços cobertos pela taxa, cujos valores estimados ficam determinados pelas alíquotas fixas definidas na tabela que constitui o Anexo VI desta Lei.

Parágrafo único. A tabela a que refere o “caput” possui valores equivalentes ao Valor de Referência Municipal (VRM).

SEÇÃO III

DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 98. A taxa será lançada e arrecadada no ato do protocolo do pedido ou previamente à expedição e entrega do documento pertinente ao ato administrativo objeto do pedido do contribuinte.

CAPITULO IV

DA TAXA DE APREENSÃO DE BENS E SEMOVENTES ABANDONADOS EM VIA

PÚBLICA

SEÇÃO I

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DA INCIDÊNCIA

Art. 99. A taxa de Serviços de Apreensão de Bens e Semoventes Abandonados em Via ou Logradouro Público é devida pelo proprietário ou responsável, em razão da atividade municipal de apreensão e/ou recolhimento, por qualquer meio ou processo, de bens e semoventes abandonados em via ou logradouro público, em cumprimento da legislação disciplinadora.

SEÇÃO II

DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 100. A taxa, diferenciada em função de sua natureza, será efetuada no ato ou posteriormente, tem como base de cálculo os custos das prestações dos diversos serviços cobertos pela taxa, cujos valores estimados ficam determinados pelas alíquotas fixas definidas na tabela que constitui o Anexo VI.

Parágrafo único. A tabela a que refere o “caput” possui valores equivalentes ao Valor de Referência Municipal (VRM).

SEÇÃO III

DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 101. O lançamento será efetuado no ato da apreensão.

CAPÍTULO V

DA TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO EM VIAS E LO-

GRADOUROS PÚBLICOS

SEÇÃO I

DA INCIDÊNCIA

Art. 102. A Taxa de Licença para Ocupação do Solo em Vias e Logradouros

Públicos é devida em razão da atividade municipal de fiscalização do cumprimento da

legislação disciplinadora por qualquer meio ou processo, aquela feita mediante instalação

provisória de balcão, barraca, mesa, tabuleiro, trailer, quiosque, aparelho e qualquer outro

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móvel ou utensílio, depósitos de materiais para fins comerciais, de construção, demolição, de

prestação de serviços e estacionamento privativo de veículos em locais permitidos.

SEÇÃO II

DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA

Art. 103. A taxa diferenciada em função dos produtos, mercadorias ou

equipamentos instalados em vias públicas, tem como base de cálculo os custos das

prestações dos diversos serviços cobertos pela taxa, cujos valores estimados ficam

determinados pelas alíquotas fixas definidas na tabela que constitui o Anexo VII desta Lei.

Parágrafo único. A tabela a que refere o “caput” possui valores equivalentes ao Valor de Referência Municipal (VRM).

SEÇÃO III

DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 104. O lançamento será efetuado antecipadamente, no ato, ou

posteriormente, conforme o caso e simultaneamente com a arrecadação.

Art. 105. O Município apreenderá e removerá para seus depósitos os objetos e

mercadorias deixadas em logradouros públicos ou em locais não permitidos, sem prejuízo do

tributo e multa devidos. O pagamento da taxa de que trata esta seção será arrecadada

conforme tabela que constitui o Anexo VII, desta Lei.

CAPÍTULO VI

DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ANÚNCIOS SONOROS E VISUAIS

SEÇÃO I

DA INCIDÊNCIA

Art. 106. A Taxa de Fiscalização de Anúncios Sonoros e Visuais é devida em razão da atividade municipal de fiscalização do cumprimento da legislação disciplinadora da exploração ou utilização, por qualquer meio ou processo, de anúncios nas vias e nos logradouros públicos, ou em locais deles visíveis, ou ainda, em outros locais de acesso ao público, inclusive veículos.

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Parágrafo único. Para efeito de incidência da Taxa, consideram-se anúncios quaisquer instrumentos ou formas de comunicação visual ou audiovisual de mensagens, inclusive aqueles que contiverem apenas dizeres, desenhos, siglas, dísticos ou logotipos indicativos ou representativos de nomes, produtos, locais ou atividades de pessoas físicas ou jurídicas, mesmo aqueles afixados em veículos de transporte de qualquer natureza.

Art. 107. Quaisquer alterações procedidas quanto ao tipo, características ou tamanho do anuncio, assim como a sua transparência para local diverso, acarretarão nova incidência da taxa.

Art. 108. A incidência e o pagamento da taxa independem:

I - do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou adminis-trativas, relativas ao anuncio;

II - da licença autorização, permissão ou concessão outorgadas pela União, Estado ou Município;

III - do pagamento de preços, emolumentos e quaisquer importâncias eventualmente exigidas, inclusive para expedição de alvarás ou vistorias.

SEÇÃO II

DA NÃO INCIDÊNCIA

Art. 109. A taxa não incide quanto:

I - aos anúncios destinados à propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos, na forma prevista na legislação eleitoral;

II - aos anúncios no interior de estabelecimentos, divulgando artigos ou serviços neles negociados ou explorados;

III - aos anúncios e emblemas de entidades públicas, cartórios, tabeliães, ordens e cultos religiosos, irmandades, asilos, orfanatos, entidades sindicais, associações profissionais, quando colocados nas respectivas sedes ou dependências;

IV - aos anúncios e emblemas de hospitais, sociedades beneficentes, culturais, esportivas e entidades declaradas de utilidade pública, quando colocados nas respectivas sedes ou dependências;

V - aos anúncios colocados nos estabelecimentos de instrução, quando a mensagem fizer referência ao ensino ali ministrado;

VI - às placas ou letreiros que contiverem apenas denominação do prédio;

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VII - aos anúncios que indiquem uso, lotação, capacidade ou quaisquer avisos técnicos elucidativos do emprego ou finalidade da coisa, desde que sem qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário;

VIII - às placas, anúncios ou letreiros destinados, exclusivamente, a orientação do público, desde que sem qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário;

IX - às placas indicativas de oferta de emprego, afixadas no estabelecimento do empregador, desde que sem qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário;

X - às placas de profissionais liberais, autônomos ou assemelhados, quando colocadas nas respectivas residências e locais de trabalho e contiverem somente o nome e a profissão;

XI - aos anúncios de locação ou venda de imóveis em cartazes ou em impressos, quando colocados no respectivo imóvel, pelo proprietário, e sem qualquer legenda, dístico ou valor publicitário;

XII - aos anúncios e placas de afixação obrigatória decorrentes de disposição legal ou regulamentar, sem qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário.

SEÇÃO III

DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 110. A taxa tem como base de cálculo os custos das prestações dos diversos serviços cobertos pela taxa, cujos valores estimados ficam determinados pelas alíquotas fixas definidas na tabela que constitui o Anexo VIII, desta Lei.

Parágrafo único. A tabela a que refere o “caput” possui valores equivalentes ao Valor de Referência Municipal (VRM).

SEÇÃO IV

DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 111. A Taxa será lançada e arrecadada sempre que o órgão competente proceder à verificação do anúncio.

CAPITULO VII

DA TAXA DE VISTORIA E FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA

SEÇÃO I

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DA INCIDÊNCIA

Art. 112. A Taxa de Fiscalização Sanitária tem como fato gerador as atividades administrativas de execução dos serviços de saúde e de inspeção e controle de vigilância Sanitária, no território do Município.

Art. 113. É contribuinte da Taxa de Fiscalização Sanitária a pessoa física ou jurídica a quem o Município presta ou põe à disposição serviço de saúde pública, que realiza atividade sujeita ao controle e Fiscalização Sanitária, ou seja, proprietário ou possuidor de bem móvel ou imóvel ou de equipamentos ou instalações sujeitos aos mesmos controles e fiscalização.

Parágrafo único. Os microempreendedores individuais (MEI) que atenderem aos parâmetros conceituais da Legislação Sanitária estão isentos da Taxa de Fiscalização Sanitária referida no “caput” deste artigo.

SEÇÃO II

DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 114. A taxa será lançada e arrecadada até o dia 31 de março de cada ano, sendo o Alvará Sanitário expedido após a vistoria efetuada e aprovada pela equipe de vig-ilância sanitária.

Parágrafo único. O alvará sanitário terá validade até 31 de março do exercício seguinte.

SEÇÃO III

DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 115. A taxa de Vigilância Sanitária tem como base de cálculo os custos das prestações dos diversos serviços cobertos pela taxa, cujo valor estimado fica determinado pela alíquota fixa definidas em valor equivalente a 80% do VRM.

Art. 116. A receita, proveniente da arrecadação dos valores relativos à Taxa de Licença e Fiscalização Sanitária e multas, será depositada em conta especial, na forma como é determinado pelo art. 33 da Lei Federal n. 8.080/1990, podendo, ainda, a critério do Executivo Municipal, mediante decreto, ser destinada ao Fundo Municipal da Saúde.

Parágrafo único. Os recursos arrecadados provenientes da Taxa de Licença e Fiscalização Sanitária deverão ser destinados à finalidade de Vigilância Sanitária, podendo ser utilizado para o custeio das atividades de fiscalização.

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CAPITULO VIII

DA TAXA DE SERVIÇOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E FLORESTAL

SEÇÃO I

DA INCIDÊNCIA

Art. 117. A Taxa de Licenciamento Ambiental e Florestal tem como fato gerador o exercício regular do Poder de Polícia do Município, em matéria de proteção, preservação e conservação do Meio Ambiente, e é devida pela pessoa física, ou jurídica, que, nos termos da legislação ambiental em vigor, deva submeter qualquer empreendimento ou atividade ao licenciamento ambiental de competência municipal.

Parágrafo único. Consideram-se taxas ambientais as licenças prévias, de instalação e de operação das atividades elencadas na legislação pertinente à matéria, conforme previsto nas resoluções emitidas pelo CONSEMA, bem como o previsto na Lei Complementar nº 140/2011.

SEÇÃO II

DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 118. A Taxa tem como base de cálculo o custo das prestações dos diversos serviços cobertos pela taxa, cujos valores estimados ficam determinados pelas alíquotas fixas definidas na Tabela do Anexo IX, diferenciada em função do porte e potencial poluidor do empreendimento ou atividade a ser licenciada.

§ 1º. Para fins de tributação, a definição do porte do empreendimento ou atividade, bem como os graus de poluição, será realizada de acordo com os critérios constantes dos Anexos das Resoluções de nºs. 102/2005, 110/2005 e 111/05, do Conselho Estadual do Meio Ambiente – CONSEMA, suas eventuais alterações ou substituições e os critérios utilizados na “Tabela de Enquadramento de Ramos de Atividades” da FEPAM – Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler.

Parágrafo único. A tabela a que refere o “caput” possui valores equivalentes ao Valor de Referência Municipal (VRM).

SEÇÃO III

DO LANÇAMENTO E DA ARRECADAÇÃO

Art. 119. As Taxas serão lançadas e arrecadadas no ato do protocolo do pedido ou previamente à expedição e entrega do documento pertinente ao ato administrativo objeto do pedido do contribuinte, nos termos e valores previstos na Tabela do Anexo IX, desta Lei.

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Art. 120. As Taxas serão devidas tantas vezes quantas forem as licenças (Licença Prévia – LP; Licença de Instalação – LI; Licença de Operação – LO; Licença Única – LU; Alvará Florestal – AF; Autorização Ambiental; Autorização de Transporte de Produto Florestal e, dispensas e ou declarações exigidas.

Parágrafo único. A Taxa será devida independentemente do deferimento ou não da licença requerida.

Art. 121. Em caso de calamidades públicas, ou outras razões que tenham descapitalizado os agricultores e empresários, devidamente comprovado, com laudo técnico da Secretaria da Fazenda, da Agricultura, e da Secretaria de Ação Social, poderá ser adotado como valor a ser cobrado pela respectiva taxa ambiental o do porte mínimo e grau de poluição baixo.

Art. 122. Os empreendimentos agrosilvo-pastoris e os de aquicultura, cuja área seja equivalente a até 04 (quatro) módulos rurais, terão redução de 50% (cinquenta por cento) no pagamento das taxas estabelecidas.

Art. 123. A taxa será lançada simultaneamente com a arrecadação e seus recursos serão depositados na conta especial, devendo ser utilizados para custeio das ações de fiscalização e educação ambiental.

Art. 124. As infrações às normas ambientais e florestais e às previstas neste capítulo, são as configuradas graduadas na forma prevista na legislação Federal e Estadual pertinente.

CAPITULO IX

DA TAXA DOS SERVIÇOS DE CEMITÉRIO

SEÇÃO I

DA INCIDÊNCIA

Art. 125. A Taxa de Serviços de Cemitério é devida pela execução de serviços, por parte da municipalidade, para os atos de expedição de títulos ou certidões, construção e manutenção de carneiras, capelas, floreira e ossuários, sepultamentos, remoção ou colocação de restos mortais, protocolo para solicitação de serviços.

SEÇÃO II

DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 126. A Taxa, diferenciada em função da natureza da atividade, tem como base de cálculo os custos das prestações dos diversos serviços cobertos pela taxa, cujos

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valores estimados ficam determinados pelas alíquotas fixas definidas na tabela que constitui o Anexo X, desta Lei.

Parágrafo único. A tabela a que refere o “caput” possui valores equivalentes ao Valor de Referência Municipal (VRM).

SEÇÃO III

DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 127. A Taxa será lançada sempre que ocorra a utilização dos serviços de sepultamento, sepultamento com carneira, retirada e sepultamento de restos mortais, licença para construção de carneiras e túmulos.

Art. 128. A taxa de serviços de cemitério será recolhida mediante guia, conhecimento ou autenticação mecânica, anteriormente à execução dos serviços.

Parágrafo único. Na impossibilidade de pagamento da taxa referida no artigo 125, devido a finais de semana, feriados e outros, o contribuinte assinará um termo de responsabilidade, comprometendo-se a quitar o débito no prazo de cinco dias.

SEÇÃO IV

DA ISENÇÃO

Art. 129. Serão isentos do recolhimento da taxa que trata este artigo as pessoas em vulnerabilidade social, reconhecidas assim pela Secretaria de Desenvolvimento Social.

CAPITULO X

TAXA DE SERVIÇOS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNCIOS E DE

MANUTENÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS

SEÇÃO I

DA INCIDÊNCIA

Art. 130. A Taxa de Prevenção e Combate a Incêndios e de Manutenção do Corpo de Bombeiros é devida pelo proprietário ou titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer título de imóveis situados em vias ou logradouros, pelos serviços de manutenção do corpo de bombeiros, prevenção e combate a incêndios.

Parágrafo único. A taxa é devida em função dos serviços disponíveis aos proprietários ou titulares do domínio útil ou possuidor de imóveis para prevenção e combate a incêndios.

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SEÇÃO II

DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 131. A Taxa de Prevenção e Combate a Incêndios e de Manutenção do Corpo de Bombeiros , tem como base de cálculo os custos dos serviços de prevenção e combate a incêndios e custos de manutenção do corpo de bombeiros, cujos valores estimados ficam determinados pelas alíquotas fixas definidas na tabela que constitui o Anexo XI, desta Lei.

Parágrafo único. A tabela a que refere o “caput” possui valores equivalentes ao Valor de Referência Municipal (VRM).

SEÇÃO III

DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 132. A Taxa de Prevenção e Combate a Incêndios e Manutenção do Corpo de Bombeiros será devida anualmente e sua arrecadação processar-se-á juntamente com o imposto sobre propriedade predial e territorial urbano (IPTU).

Art. 133. No caso em que o serviço vier a ser instituído no decorrer do exercício, a contribuição, será lançada e cobrada, a partir do mês seguinte ao início da prestação dos serviços, em conhecimento próprio ou cumulativamente com o ano subsequente.

Parágrafo único. Nos casos em que não haja lançamento do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU), por se tratarem de imóveis rurais, a taxa será cadastrada, lançada e cobrada, em conhecimento próprio, conforme calendário a ser estabele-cido por Decreto Municipal.

CAPITULO XI

TAXA DOS SERVIÇOS DE COLETA E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

SEÇÃO I

DA INCIDÊNCIA

Art. 134. A Taxa de Coleta e Destinação de Resíduos Sólidos é devida pelo proprietário ou titular do domínio útil ou da posse de imóvel predial, situado em zona beneficiada pelo serviço de coleta e destinação final de resíduos sólidos efetuado ou potencialmente colocados à disposição do contribuinte, relativamente a cada economia predial.

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SEÇÃO II

DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTAS

Art. 135. A Taxa de Coleta e Destinação de Resíduos Sólidos, , tem como base de cálculo os custos dos serviços prestados e potencialmente colocados à disposição, cujos valores estimados ficam determinados pelas alíquotas fixas definidas na tabela que constitui o Anexo XII, desta Lei.

Parágrafo único. A tabela a que refere o “caput” possui valores equivalentes ao Valor de Referência Municipal (VRM).

SEÇÃO III

DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 136. A Taxa de Coleta e Destinação de Resíduos Sólidos, será lançada an-ualmente e sua arrecadação processar-se-á juntamente com o imposto sobre propriedade pre-dial e territorial urbana.

Art. 137. No caso em que o serviço vier a ser instituído no decorrer do exercício, a Taxa de Coleta e Destinação de Resíduos Sólidos será lançada e cobrada a partir do mês seguinte ao início da prestação dos serviços, em conhecimento próprio ou cumulativamente com o ano subsequente.

Parágrafo único. Nos casos em que não haja lançamento do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU), por se tratarem de imóveis rurais, a Taxa de Coleta e Destinação de Resíduos Sólidos será cadastrada, lançada e cobrada, a partir do mês seguinte ao início da prestação dos serviços.

TÍTULO IV

DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

CAPÍTULO ÚNICO

DOS ELEMENTOS DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

SEÇÃO I

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DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA

Art. 138. A Contribuição de Melhoria tem como fato gerador o acréscimo do valor do imóvel localizado na zona beneficiada, direta ou indiretamente por obra pública executada pelo Município.

Art. 139. A Contribuição de Melhoria será devida em virtude da realização de qualquer das seguintes obras públicas:

I – abertura ou alargamento de rua, construção de parque, estrada, ponte, túnel e viaduto;

II – nivelamento, retificação, pavimentação, impermeabilização de logradouros;

III – instalação de rede elétrica, de água e esgoto pluvial ou sanitário;

IV – proteção contra inundação, drenagem, retificação e regularização de curso de saneamento;

V – aterro, ajardinamento e obra urbanística em geral;

VI – construção ou ampliação de praças e obras de embelezamento paisagístico em geral;

VII – outras obras similares de interesse público.

Art. 140. A Contribuição de Melhoria terá como limite total a despesa realizada com execução da obra, e, como limite individual, o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

Parágrafo único. O acréscimo de valor a que se refere o caput deste artigo, será determinado pela diferença entre o valor que o imóvel possuía antes da realização da obra e o posterior, segundo as condições de mercado imobiliário local ou critérios de avaliação aceitos.

Art. 141. Caberá ao setor municipal competente, determinar, para cada obra, o valor a ser ressarcido através da Contribuição de Melhoria, observando o custo total ou parcial fixado, de conformidade com o disposto no artigo seguinte.

Art. 142. No custo da obra pública, serão computadas todas as despesas com estudos, projetos, fiscalização, desapropriação, administração, execução e financiamento, inclusive, prêmio de reembolso e outras de praxe com financiamento e empréstimo, e terá sua expressão monetária atualizada, na época do lançamento, mediante aplicação de coeficientes de correção monetária dos débitos fiscais.

SEÇÃO II

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DO SUJEITO PASSIVO

Art. 143. Considera-se sujeito passivo da obrigação tributária, o proprietário ou titular do domínio útil do imóvel beneficiado ao tempo do lançamento do tributo, transmitindo-se a responsabilidade aos adquirentes e sucessores, a qualquer título.

§ 1°. No caso de enfiteuse, responde pela Contribuição de Melhoria o enfiteuta.

§ 2°. Os bens indivisos serão considerados como pertencentes a um só proprietário.

SEÇÃO III

DO PROGRAMA DE EXECUÇÃO DE OBRAS

Art. 144. As obras públicas, decorrentes de Contribuição de Melhoria, enquadrar-se-ão em dois programas de realização:

I – Ordinário – quando referentes a obras prioritárias estabelecidas pelo Executivo.

II – Extraordinário – quando referente à obra de interesse geral, mas que tenha sido solicitada por, no mínimo, 80% (oitenta por cento) dos proprietários de imóveis a serem diretamente beneficiados.

SEÇÃO IV

DA LEI ESPECÍFICA PARA CADA OBRA

Art. 145. No ano anterior à realização da obra, o Município deverá providenciar Lei específica relativa à obra, a qual deverá conter os seguintes requisitos:

I – descrição da obra que será realizada e sobre a qual se institui a contribuição de melhoria;

II – determinação para publicação de Edital que deverá atender aos seguintes requisitos:

a – memorial descritivo do projeto;

b – orçamento total ou parcial do custo da obra;

c – delimitação da zona diretamente beneficiada e a relação dos imóveis nela compreendidos;

d – determinação da parcela do uso da obra a ser financiada pela contribuição de melhoria;

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e – determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para uma das áreas diferenciadas, nela contidas.

III – fixação de prazo não inferior a trinta (30) dias, para impugnação pelos interessados, de qualquer dos elementos previstos no Edital definido no Inciso II;

IV – regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que se refere o Inciso III, sem prejuízo da apreciação judicial;

V – definição da forma de pagamento do tributo;

VI – base de cálculo que deverá ser definida de acordo com os critérios desta Lei; da parcela do uso da obra a ser financiada pela contribuição de melhoria;

VII – os prazos de lançamentos;

VIII – a forma do pagamento da Contribuição de Melhoria, que poderá ser pago em parcelas mensais.

Parágrafo único. Fator de absorção do benefício da valorização referido na alínea e do Inciso II deste artigo é a proporção em que se distribuirá o valor da obra entre os diversos beneficiados, que será de cem por cento (100%) quando não houver diferenciação qualitativa da obra em relação a determinadas áreas em que se implantou.

SEÇÃO V

PRÉVIO EDITAL DE REALIZAÇÃO DA OBRA PÚBLICA

Art. 146. Para a cobrança da Contribuição de Melhoria, a Administração deverá publicar no átrio da Prefeitura Municipal, antes de realização da obra o Edital previsto no Inciso II do Artigo 145 desta Lei.

Art. 147. O sujeito passivo poderá impugnar o Edital a que se refere o artigo 146 desta Lei, em petição escrita, endereçada ao Secretário Municipal da Fazenda, e protocolada junto a Secretaria Municipal da Fazenda do Município, no prazo de trinta (30) dias, expondo as razões de seu inconformismo e juntando as provas necessárias à comprovação do alegado, observadas ainda as demais normas aplicáveis ao Processo Administrativo Fiscal vigente neste Município.

§ 1°. A impugnação, como quaisquer recursos administrativos, não suspende o início ou prosseguimento das obras, nem terá efeito de obstar a Administração à prática dos atos necessários ao lançamento e cobrança da contribuição de melhoria.

§ 2°. Caberá ao contribuinte o ônus da prova quando impugnar quaisquer dos elementos referentes ao memorial descrito do projeto, orçamento do custo da obra, total ou parcial, determinação da parcela do custo da obra a ser ressarcida pela contribuição de

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melhoria e delimitação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para uma das áreas diferenciadas, nela contidas.

SEÇÃO VI

EDITAL APÓS A OBRA

Art. 148. Executada a obra de melhoramento na sua totalidade ou em parte suficiente para beneficiar determinados imóveis, publicar-se-á edital com demonstrativo de custos.

SEÇÃO VII

DA BASE DE CÁLCULO

Art. 149. A base de cálculo da Contribuição de Melhoria é a valorização do imóvel beneficiado com a obra pública, que não poderá exceder ao valor do custo de realização da obra, rateado entre os imóveis compreendidos na zona delimitada definida pelo edital previsto no inciso do artigo 146 desta Lei.

Parágrafo único. Na apuração do custo da obra, serão computadas as despesas de estudos, projetos, fiscalização, desapropriação, Administração, execução e financiamento, inclusive prêmio de reembolso, quando praticado no financiamento, demais investimentos a ela imprescindíveis, devidamente atualizados monetariamente quando do lançamento, mediante aplicação dos índices que compõe o VRM.

Art. 150. Para cálculo da Contribuição de Melhoria será observado o seguinte:

I – o órgão encarregado pela execução da obra elaborará a respectiva planta, na qual constará os imóveis atingidos diretamente e indiretamente pela obra, que comporão a zona de influência, oportunidade na qual deverá elaborara o respectivo memorial descritivo da obra, a ser acompanhado do orçamento detalhado de seu custo;

II – a Secretaria Municipal da Fazenda relacionará, em lista própria, todos os imóveis que se encontrem dentro da zona de influência definida na forma do Inciso anterior deste artigo, atribuindo-lhes um número de ordem, bem como fixará seu valor, por meio de avaliação, independentemente dos valores que constarem do cadastro imobiliário fiscal, sem prejuízo de sua utilização se estiver atualizado em face do valor de mercado dos imóveis;

III – a Administração definirá o percentual do custo da obra que será recuperado através da contribuição de melhoria, levando em consideração a natureza da obra, os benefícios para os usuários, as atividades econômicas predominantes e o nível de desenvolvimento da região;

IV – concluída a obra, o Município realizará nova avaliação dos imóveis constantes da lista de que trata o inciso II deste artigo, apurando o valor de cada imóvel após a execução da mesma, com a finalidade de estabelecer a mais valia incorporadora ao valor do imóvel em decorrência da obra, assim entendido como sendo a diferença entre o valor anterior e o atual;

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Page 78: LEI COMPLEMENTAR …camaradesantiago.rs.gov.br/wp-content/u…  · Web view · 2017-01-11§ 6°. Os terrenos que façam parte de loteamento aprovado, cujas obras de infraestrutura,

V – os valores obtidos nas avaliações referidas nos incisos II e III deste artigo, balizarão a observância dos limites individuais de cobrança da contribuição de melhoria, que não poderá ser superior ao limite de valorização individual de cada imóvel constante na zona de influência definida pelo inciso II;

VI – o órgão competente calculará o valor da contribuição de melhoria devida pelos titulares de cada um dos imóveis constantes da relação a que se refere o inciso II deste artigo, por meio de sistema de proporção simples (regra de três), no qual o somatório das valorizações referido no inciso V está para cada valorização, assim como a parcela do custo a ser recuperada está para cada contribuição de melhoria.

Art. 151. Concluída a apuração do valor de mais de valia de cada imóvel, o órgão encarregado do lançamento deverá escriturar, em registro próprio, o débito da contribuição de melhoria correspondente a cada imóvel, notificando o proprietário, diretamente ou por Edital, devendo constar da notificação:

I – os dados de identificação dos imóveis na forma da lista de que trata o inciso II do artigo 150 desta Lei;

II – o valor do imóvel antes da obra, conforme publicado na forma do inciso II do artigo 150 desta Lei;

III – o valor do imóvel após a obra, conforme avaliado na forma do Inciso IV, observadas, as restrições de limite de que trata o inciso V, ambos do artigo 150 desta Lei;

IV – o valor, da mais valia apurada para cada imóvel na forma do inciso VI do artigo 150 desta Lei;

V – valor da contribuição de melhoria lançada para cada contribuinte;

VI – prazo para o seu pagamento a vista, e a forma de parcelamento possível indicando quantidade máxima de parcelas e valor mínimo de prestação;

VII – prazo para a impugnação, não inferior a trinta (30) dias, correspondente a avaliação contraditória;

VIII – forma para efetuar o pagamento.

§ 1° - O Edital de que trata o “caput” será publicado no local usual de publicações da Administração Municipal.

§ 2° - Será publicado na imprensa local Edital de aviso de que foi publicado o Edital de que trata o “caput”, devendo constar, no mínimo:

I – o local onde se encontra publicado o Edital completo;

II – a indicação do trecho do logradouro onde se encontram os imóveis, objeto da contribuição de melhoria em cobrança;

III – o prazo para impugnação e para pagamento a vista;

IV – a indicação da possibilidade de parcelamento, se houver, indicando a quantidade máxima de meses a serem concedidos para tanto.

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SEÇÃO VIII

DA AVALIAÇÃO CONTRADITÓRIA

Art. 152. Discordando da avaliação, o contribuinte poderá, no prazo de trinta (30) dias, oferecer avaliação contraditória, adotando para tanto a forma de impugnação prevista no Título do Processo Tributário definido neste Código, podendo:

I – alegar toda a matéria que entender útil, inclusive erro na localização e dimensões do imóvel, cálculo dos índices atribuídos, valor da contribuição, número de prestações;

II – juntar os documentos que julgar pertinentes, inclusive laudo assinado por técnico habilitado ou indicar assistente para acompanhar o trabalho de revisão do cálculo;

III – indicar assistente para acompanhar o trabalho de revisão da avaliação.

§ 1°. A omissão na indicação do assistente é tida como renúncia.

§ 2°. A reclamação suspende a exigibilidade do crédito tributário nos limites do seu objeto.

§ 3°. A apresentação de reclamação após o prazo referido no “caput”, mesmo que deferida, não exime o contribuinte do pagamento dos acréscimos previstos na legislação, quando for o caso, a partir da data inicialmente prevista para pagamento do tributo.

§ 4°. O servidor responsável pela avaliação impugnada, se entender procedentes as razões que fundamentam a discordância, poderá processar nova avaliação, retificando a anterior e intimando o contribuinte.

§ 5°. Não procedida nova avaliação, no prazo de dez (10) dias, contados do recebimento do pedido, o servidor responsável pela avaliação impugnada emitirá parecer fundamentado sobre os critérios adotados para a avaliação, dando dele ciência ao contribuinte.

§ 6°. Caso seja nomeado assistente pelo Contribuinte, terá ele o prazo de dez (10) dias, contados da intimação do contribuinte, para apresentação de seu laudo.

§ 7°. A reclamação instruída com parecer do servidor referido no § 5° e com o laudo do assistente, será encaminhada ao Secretário Municipal da Fazenda, a quem competirá decidir, conclusivamente, sobre o valor da avaliação a ser fixada no contraditório.

§ 8°. Correrão à conta do contribuinte, e serão por este satisfeitas, todas as despesas decorrentes da avaliação contraditória, exceto aquelas decorrentes do normal andamento do processo.

SEÇÃO IX

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DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 153. O lançamento do crédito tributário decorrente da contribuição de melhoria será escriturado, em registro próprio, correspondente a cada imóvel, em uma única vez, mesmo que permitido o pagamento em parcelas.

§ 1°. A Administração Tributária do Município poderá lançar os bens indivisos em nome de um só dos coproprietários, a critério da autoridade fiscal, competindo, àquele, o regresso ante aos demais, nos limites das parcelas que lhes couberem.

§ 2°. Na hipótese de haver condomínio instituído na forma da Lei civil, o tributo será lançado contra o Condomínio, respondendo solidariamente cada um dos condôminos na proporção de suas cotas.

§ 3°.Nos casos do § 2°, na ausência de condomínio legalmente constituído, o lançamento se fará na forma de rateio entre cada um dos titulares do domínio útil ou possuidores de unidades autônomas.

Art. 154. A Contribuição de Melhoria poderá ser paga de uma só vez ou em parcelas mensais, iguais e consecutivas, devendo-se, no caso de parcelamento, converter o valor das parcelas em VRM (Valor de Referência Municipal) em vigor na data do lançamento.

§ 1°. O contribuinte poderá requerer o depósito do valor constante do plano de rateio de custos na forma do Edital publicado, antes da ocorrência do lançamento.

§ 2°. Na hipótese prevista no parágrafo anterior, a quitação será procedida, concomitantemente com o lançamento, condicionada ao pagamento pelo contribuinte de eventual saldo devedor que venha a ser constatado pela Administração.

Art. 155. Expirado o prazo de pagamento parcelado, o saldo devedor, em VRM (Valor de Referência Municipal), será convertido em moeda corrente, acrescidos de multa e juros nos termos da Legislação Tributária Municipal.

SEÇÃO X

DA NÃO INCIDÊNCIA

Art. 156. Sem prejuízo de outras Leis que disponham sobre isenção, não incide a Contribuição de Melhoria em relação aos imóveis cujos titulares sejam a União, o Estado ou outros Municípios, bem como as suas autarquias e fundações, exceto aqueles prometidos à venda e os submetidos a regime de enfiteuse ou aforamento.

Art. 157. O tributo, igualmente, não incide nos casos de:

I – simples reparação e ou recapeamento de pavimentação;

II – alteração do traçado geométrico de vias e logradouros públicos;

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III – colocação de “meio-fio” e sarjetas;

IV – obra realizada em loteamento popular de responsabilidade do Município.

SEÇÃO XI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 158. Fica o Executivo Municipal expressamente autorizado a firmar convênios com a União e o Estado para efetuar o lançamento e a arrecadação da Contribuição de Melhoria devida por obra pública Federal ou Estadual, cabendo ao Município percentagem na receita arrecadada.

Art. 159. O Município cobrará a Contribuição de Melhoria das obras em andamento, conforme prescreve esta Lei.

Art. 160. Serão aplicadas à Contribuição de Melhoria, no que lhes couber, as normas constantes desta Lei, bem como a Legislação Federal pertinente.

TÍTULO V

DA CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

CAPÍTULO ÚNICO

DOS ELEMENTOS DA CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DA ILUMINAÇÃO

PÚBLICA

SEÇÃO I

DA INCIDÊNCIA

Art. 161. A contribuição para custeio da CIP (Contribuição da Iluminação Pública) tem como fato gerador o consumo de energia destinada à iluminação de vias, logradouros e demais bens públicos, e à instalação, manutenção, melhoramento e expansão da rede de iluminação pública.

Art. 162. É fato gerador da CIP (Contribuição da Iluminação Pública) a disposição da Iluminação Pública no território do Município.

Art. 163. O sujeito passivo da CIP (Contribuição da Iluminação Pública) é o consumidor de energia elétrica, residente ou estabelecido no território do Município e que esteja cadastrado junto a uma das concessionárias distribuidoras de energia elétrica titulares da concessão no território do Município.

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SEÇÃO II

DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA

Art. 164. A base de cálculo da CIP (Contribuição da Iluminação Pública) é o valor do megawatt – hora (MW/h) da tarifa de iluminação pública.

Art. 165. A alíquota de contribuição será diferenciada, por classe de consumidores e faixas de consumo, medidas em quilowatts KW/h, conforme Anexo XIII, que constituem parte integrante desta Lei.

§ 1° - O reajuste no valor da CIP ocorrerá anualmente, no mês seguinte ao do reajuste do valor do megawatt – hora (MW/h) da tarifa de iluminação pública.

§ 2° - Estão isentos da contribuição:

I – os consumidores da classe residencial até o limite de consumo de 70 KW/h;

II – os consumidores da classe residencial baixa renda;

III – os consumidores da classe rural;

IV – o poder público municipal;

V – clubes sociais, recreativos e esportivos sem fins lucrativos.

§ 3°. A determinação da classe/categoria de consumidor observará as normas da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, ou órgão regulador que vier a substituí-la.

SEÇÃO III

DO LANÇAMENTO E ARRECADAÇÃO

Art. 166. A CIP (Contribuição da Iluminação Pública) será lançada para pagamento juntamente com a fatura mensal de energia elétrica.

§ 1º. O Município conveniará ou contratará com as Concessionárias de Energia Elétrica forma de cobrança e repasse dos recursos relativos à contribuição.

§ 2º. O convênio ou contrato a que se refere o caput deste artigo deverá, obrigatoriamente, prever repasse imediato do valor arrecadado pela concessionária ao Município, retendo os valores necessários ao pagamento da energia fornecida para a iluminação pública.

§ 3º. O montante devido e não pago da CIP (Contribuição da Iluminação Pública) a que se refere o “caput” deste artigo será inscrito em dívida ativa.

§ 4º. Servirá como título hábil para a inscrição em dívida ativa:

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I – a comunicação do não pagamento efetuado pela concessionária que contenha os elementos previstos no artigo 161 e parágrafos do Código Tributário Nacional;

II – a duplicata da fatura de energia elétrica não paga;

III – outro documento que contenha os elementos previstos no artigo 202 e incisos do Código Tributário Nacional.

§ 5º. Os valores da CIP (Contribuição da Iluminação Pública) não pagos no vencimento serão acrescidos de juros de mora, multa e correção monetária, nos termos da Legislação Tributária Municipal.

Art. 167. Fica criado o Fundo Municipal de Iluminação Pública, de natureza contábil e administrado pela Secretaria Municipal de Obras e Viação.

Parágrafo único. Para o Fundo, deverão ser destinados todos os recursos arrecadados com a CIP (Contribuição da Iluminação Pública) para custear os serviços de iluminação pública previstos nesta Lei.

Art. 168. Fica o Poder Executivo autorizado a firmar com a Concessionária de Energia Elétrica o convênio ou contrato a que se refere o artigo 166 e seus §§.

TÍTULO VII

DA ARRECADAÇÃO DOS TRIBUTOS

CAPÍTULO I

DOS PROCEDIMENTOS DE ARRECADAÇÃO

Art. 169. A arrecadação dos tributos será procedida:

I – na tesouraria do Município se esta estiver apta ao recebimento;

II – por meio da rede bancária;

III - mediante de cobrança amigável;

IV – por meio de ação executiva.

Parágrafo único. A arrecadação dos tributos efetivar-se-á por intermédio da Tesouraria do Município, de agente credenciado, estabelecimento bancário ou outros conveniados.

Art. 170. A arrecadação correspondente a cada exercício financeiro proceder-se-á da seguinte forma:

I – o Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana e taxas correlatas, em uma só vez, ou em parcelas, conforme calendário estabelecido por Lei do Poder Executivo;

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II – o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza:

a) quando se tratar de prestação de atividade sujeita à alíquota fixa, o imposto será pago até o dia 31 de março de cada ano, concedendo-se o desconto de vinte por cento (20%) para o pagamento até 31 de janeiro de cada ano e de dez por cento (10%) para o pagamento até o dia 28 de fevereiro de cada ano;

b) no caso da incidência do imposto sobre o preço dos serviços prestados ou na receita bruta, o imposto será pago até o dia quinze (15) do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador;

c) no caso de imposto devido por pessoa ou empresa não inscrita, a fiscalização municipal poderá fixar o valor do imposto por estimativa, podendo, após a prestação dos serviços, proceder ao ajustamento do valor em função do real movimento de prestação;

d) no caso de contribuinte optante pelo sistema simplificado para microempresas e empresas de pequeno porte, o pagamento será feito na forma e prazos definidos na Lei que o instituiu e sua regulamentação;

e) no caso do imposto retido por substituição tributária, o recolhimento do tributo será efetuado até o último dia do mês subsequente ao da retenção

III – o Imposto Sobre Transmissão “Inter-Vivos” de Bens Imóveis será arrecadado:

a) na transmissão de bens imóveis ou na cessão de direitos reais a eles relativos, que se formalizar por escritura pública, antes de sua lavratura;

b) na transmissão de bens imóveis ou na cessão de direitos reais a eles relativos que se formalizar por escrito particular, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data de assinatura deste e antes de sua transcrição no ofício competente;

c) na arrematação, no prazo de 30 (trinta) dias contados da assinatura do auto e antes da expedição da respectiva carta;

d) na adjudicação, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da assinatura do auto ou, havendo licitação, do trânsito em julgado da sentença de adjudicação e antes da expedição da respectiva carta;

e) na adjudicação compulsória, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data em que transitar em julgado a sentença de adjudicação e antes de sua transcrição no ofício competente;

f) na extinção do usufruto, no prazo de 30 (trinta) dias, contados do fato ou ato jurídico determinante da extinção e:

1. antes da lavratura, se por escritura pública;

2. antes do cancelamento da averbação no ofício competente, nos demais casos.

g) na dissolução da sociedade conjugal, relativamente ao valor que exceder à meação, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data em que transitar em julgado a sentença homologatória do cálculo;

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h) na remissão, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data do depósito e antes da expedição da respectiva carta;

i) no usufruto de imóvel concedido pelo Juiz da Execução, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da publicação da sentença e antes da expedição da carta de constituição;

j) quando verificada a preponderância de que trata o § 3° do art. 60, no prazo de 30 (trinta) dias, contados do primeiro dia útil subsequente ao do término do período que serviu de base para a apuração da citada preponderância;

k) nas cessões de direitos hereditários:

1. antes de lavrada a escritura pública, se o contrato tiver por objeto bem imóvel certo e determinado;

2. no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que transitar em julgado a sentença homologatória do cálculo;

3. nos casos em que somente com a partilha se puder constatar que a cessão implica a transmissão do imóvel;

4. quando a cessão se formalizar nos autos do inventário, mediante termo de cessão ou desistência.

l) nas transmissões de bens imóveis ou de direitos reais a eles relativos não referidos nos incisos anteriores, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da ocorrência do fato gerador e antes do registro do ato no ofício competente.

IV – as taxas, na forma do disposto na respectiva seção ou quando lançadas isoladamente, nos termos estabelecidos em ato regulamentar;

V – a contribuição de melhoria, após a realização da obra, na forma como a lei específica definir.

Art. 171. Os tributos lançados fora dos prazos normais, em virtude de inclusões ou alterações, são arrecadados:

I – no que respeita ao imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana e taxas correlatas, quando houver, em parcelas mensais e consecutivas, de igual valor, vencendo a primeira 30 (trinta) dias após a data da notificação;

II – no que respeita ao Imposto Sobre Serviços Qualquer Natureza:

a) nos casos previstos nos artigos 49 e 53, de uma só vez, no ato da inscrição ou da baixa;

b) dentro de 30 (trinta) dias da intimação para as parcelas vencidas, quando se tratar de atividade sujeita à incidência com base no preço do serviço e nos casos previstos no artigo 44, desta Lei, dentro de 30 (trinta) dias da intimação para o período vencido, com os devidos acréscimos legais.

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Art. 172. Os tributos que forem pagos após o vencimento serão atualizados monetariamente com base na variação do VRM

Art. 173. O valor devido em decorrência de auto de infração deverá ser pago no prazo de trinta dias (30) contados da ciência ao sujeito passivo, ou, se inconformado, este o impugnar, no mesmo prazo, contados da data da ciência da decisão administrativa que o condenar, transitada em julgado.

Parágrafo único. Os valores decorrentes de infração e penalidades não recolhidos no prazo, serão corrigidos monetariamente e acrescidos da multa, e dos juros de mora por mês ou fração, calculados na forma do artigo 295, desta Lei.

CAPITULO II

EXTINÇAO DO CREDITO TRIBUTÁRIO

SEÇÃO I

MODALIDADES DE EXTINÇÃO

Art. 174. Extinguem o crédito tributário:

I – o pagamento;

II – a compensação;

III – a transação;

IV – a remissão;

V – a prescrição e a decadência;

VI – a conversão de depósito em renda;

VII – o pagamento antecipado e a homologação do lançamento;

VIII – a consignação em pagamento;

IX – a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

X – a decisão judicial passada em julgado;

XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em Lei.

Parágrafo único. A Lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a anterior verificação da irregularidade da sua constituição.

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SEÇÃO II

DO PAGAMENTO

Art. 175. A imposição de penalidade não ilide o pagamento integral do crédito tributário.

Art. 176. O pagamento de um crédito não importa em presunção de pagamento:

I – quando parcial, das prestações em que se decomponha;

II – quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos.

Art. 177. Quando a legislação tributária não dispuser a respeito, o pagamento é efetuado na tesouraria do Poder Executivo.

Art. 178. Quando a Legislação tributária não fixar o tempo do pagamento, o vencimento do crédito ocorre 30 (trinta) dias depois da data em que se considera o sujeito passivo notificado do lançamento.

Art. 179. O crédito, não integralmente pago no vencimento, é acrescido de multa, correção monetária, uros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas nesta Lei ou em Lei tributária.

§ 1º. O pagamento dos tributos, após o prazo fixado na forma da Lei, determina a incidência de , correção monetária pelo IGP-M ao mês, juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração, e multa de 2% (dois por cento) calculada sobre o valor corrigido acrescido dos juros.

2º. O disposto neste artigo não se aplica na pendência de consulta formulada pelo devedor dentro do prazo legal para o pagamento do crédito.

Art. 180. O pagamento é efetuado:

I – em moeda corrente, cheque ou vale postal;

II – nos casos previstos em Lei, em estampilha, papel selado ou por processo mecânico.

§ 1º. A legislação tributária pode determinar as garantias exigidas para o pagamento por cheque ou vale postal, desde que não o torne impossível ou mais oneroso que o pagamento em moeda corrente.

§ 2º. O crédito pago por cheque somente se considera extinto com o resgate deste pelo sacado.

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Art. 181. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:

I – em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;

II – primeiramente, as contribuições de melhoria, depois às taxas e, por fim, aos impostos;

III – na ordem crescente dos prazos de prescrição;

IV – na ordem decrescente dos montantes.

Art. 182. A importância de crédito tributário pode ser consignada juridicamente pelo sujeito passivo, nos casos:

I – de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;

II – de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal;

III – de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.

§ 1º. A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante se propõe pagar.

§ 2º. Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a importância consignada é convertida em renda; julgada improcedente a consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

SEÇÃO III

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DO PAGAMENTO INDEVIDO

Art. 183. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto nos seguintes casos:

I – cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

II – erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;

III – reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.

Art. 184. A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

Art. 185. A restituição total, ou parcial do tributo, dá lugar à restituição, na mesma proporção dos juros de mora e das penalidades pecuniárias, salvo, as referentes às infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição.

Parágrafo único. A restituição vence juros não capitalizáveis, a partir do trânsito em julgado da decisão definitiva que a determinar.

Art. 186. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados:

I – nas hipóteses dos incisos I e II do artigo 183, da data da extinção do crédito tributário;

II – na hipótese do inciso III do artigo 183, da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado e a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória.

Art. 187. Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição.

Parágrafo único. O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judicial, recomeçando o seu curso, por metade, a partir da data da intimação validamente feita ao representante judicial da Fazenda Pública interessada.

SEÇÃO IV

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DEMAIS MODALIDADES DE EXTINÇÃO

Art. 188. A Lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Pública.

Parágrafo único. Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, a Lei determinará, para os efeitos deste artigo, a apuração do seu montante, não podendo, porém, cominar redução maior que a correspondente ao juro de 1% (um por cento) ao mês pelo tempo a decorrer entre a data da compensação e a do vencimento.

Art. 189. É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial.

Art. 190. A Lei pode facultar, nas condições que estabeleça, aos sujeitos ativo e passivo da obrigação tributária celebrar transação que, mediante concessões mútuas, importe em determinação de litígio e consequente extinção de crédito tributário.

Parágrafo único. A Lei indicará a autoridade competente para autorizar a transação em cada caso.

Art. 191. A Lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:

I – à situação econômica do sujeito passivo;

II – ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, quanto a matéria de fato;

III – à diminuta importância do crédito tributário;

IV – a considerações de equidade, em relação com as características pessoais ou materiais do caso;

V – a condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante.

Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido e será revogado de ofício sempre que o beneficiário deixe de atender os requisitos para concessão do favor, cobrando o crédito acrescido dos juros de mora.

Art. 191. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:

I – do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

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II – da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

Parágrafo único. O direito de que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.

Art. 192. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 5 (cinco) anos, da data da sua constituição definitiva.

Parágrafo único. A prescrição interrompe-se:

I – pela citação pessoal feita ao devedor;

II – pelo protesto judicial;

III – por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

IV – por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em recolhimento do débito pelo devedor.

TÍTULO IX

DAS ISENÇÕES

CAPÍTULO I

DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA

Art. 193. São isentos do pagamento do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana:

I – entidades culturais, beneficentes, hospitalares, recreativas e religiosas, legalmente organizadas, sem fins lucrativos, declaradas de utilidade pública pelo Município, e as entidades esportivas registradas na respectiva federação;

II – sindicatos e associações de classe;

III – entidades hospitalares, não enquadradas no Inciso I, e as educacionais não imunes, quando colocam à disposição do Município, respectivamente:

a) 10% (dez por cento) de seus Leitos para assistência gratuita a pessoas reconhecidamente pobres;

b) 5% (cinco por cento) de suas matrículas, para concessão de bolsas a estudantes pobres;

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Page 92: LEI COMPLEMENTAR …camaradesantiago.rs.gov.br/wp-content/u…  · Web view · 2017-01-11§ 6°. Os terrenos que façam parte de loteamento aprovado, cujas obras de infraestrutura,

IV – todo contribuinte, com renda familiar de até 02 (dois) salários mínimos nacionais, possuidor de 01 (um) único imóvel, edificado com prédio destinado exclusivamente à moradia própria, condicional a requerimento na forma do § 1º deste artigo;

V – os munícipes com habitação adquirida através de programas de interesse social oriunda de programas habitacionais do poderes executivo com renda familiar compatível com o estipulado;

VI – os proprietários de imóveis, cedidos gratuitamente, mediante contrato público, por período não inferior a 05 (cinco) anos, para uso exclusivo das entidades imunes e das descritas nos Incisos I e II deste artigo;

VII – os proprietários de terrenos sem utilização, atingidos pelo Plano Diretor da cidade ou declarados de utilidade pública, para fins de desapropriação, relativamente ao todo ou à parte atingida, mesmo que sobre eles exista construção condenada ou em ruína, a partir da parcela correspondente ao período de arrecadação do imposto em que ocorrer a emissão de posse ou a ocupação efetiva pelo poder desapropriante;

VIII – os proprietários de áreas destinadas à abertura de loteamentos, fracionamentos e desmembramentos, pelo prazo de 02 (dois) anos, a partir da data de aprovação do projeto;

IX – o(a) proprietário(a) possuidor(a) de área localizada na Zona Urbana do Município, com Certificado de Cadastro de Imóvel Rural – CCIR, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, inscrito como Produtor Rural e comprove através de Bloco do Produtor, que utiliza a área para exploração extrativa vegetal agrícola, pecuária ou agro-industrial, descontado do todo, a área, referente à sua testada (frente para o logradouro público) por uma profundidade de 50,00mts (cinquenta metros) e de suas construções destinadas a residência, comércio, indústria e prestadores de serviços diversos.

§ 1°. Os pedidos de isenção do imposto predial e territorial urbano, deverão ser protocolados de 1º de janeiro até 30 de setembro de cada ano, acompanhado do comprovante de renda mensal ou Certidão fornecida pelo órgão pagador, Título de Eleitor, Carteira do Trabalho, e Certidão do Registro de Imóveis desta Comarca ou do setor de cadastro imobiliário municipal, fazendo prova de que o contribuinte é possuidor de um único imóvel, sobre o qual está edificada apenas uma única residência uni familiar.

§ 2°. A isenção terá validade para enquanto perdurar a situação reconhecida no caput, até o prazo de cinco anos, quando o pedido deverá ser renovado.

§ 3°. Se no prazo definido no § 2°, a situação do contribuinte restar modificada, deixando de se enquadrar nas disposições previstas neste artigo, a isenção será imediatamente cancelada.

§ 4°. Apurada a qualquer momento, a falsidade dos documentos ou provas apresentadas para a concessão da isenção, o benefício será cancelado, efetuando-se a cobrança do crédito de forma retroativa.

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§5º. Somente serão atingidos pela isenção prevista neste artigo nos casos referidos nos Incisos I, II e III, o imóvel utilizado integralmente para as respectivas finalidades das entidades beneficiadas.

§6º. O Poder Executivo regulamentará as condições para a concessão do ato de Declaração de Utilidade Pública às entidades definidas no inciso I deste artigo.

CAPÍTULO II

DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS

Art. 194. São isentos do pagamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza:

I – as entidades enquadradas no Inciso I do artigo anterior, a educacional não imune e a hospitalar, referidas no Inciso III, do citado artigo e nas mesmas condições;

II – a pessoa com deficiência física, que importe em redução da capacidade de trabalho, sem emprego e reconhecidamente pobre.

III – as associações e sindicatos beneficentes, comunitários esportivos e culturais, sem fins lucrativos que visam o interesse de uma classe social.

CAPÍTULO III

DO IMPOSTO DE TRANSMISSÃO “INTER –VIVOS” DE BENS IMÓVEIS

Art. 195. É isenta do pagamento do Imposto a primeira aquisição:

I – de terreno, situado em zona urbana ou rural, quando este se destinar à construção da casa própria e cuja avaliação fiscal não ultrapasse a 30 (trinta) vezes o valor de referência municipal;

II – da casa própria situada em zona urbana ou rural, cuja avaliação fiscal não ultrapasse a 80 (oitenta) vezes o valor de referência municipal;

§1º. Para efeitos do disposto nos Incisos I e II deste artigo, considera-se:

a) a primeira aquisição: a realizada por pessoa que comprove não ser ela própria, ou o conjugue, proprietário de terreno ou outro imóvel edificado no Município, no momento da transmissão ou cessão;

b) casa própria: o imóvel que se destinar a residência do adquirente, com ânimo definitivo.

§2º. O imposto dispensado nos termos do Inciso I deste artigo, tornar-se-á devido na data da aquisição do imóvel, devidamente corrigido para efeitos de pagamento, se o

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beneficiário não apresentar à fiscalização, no prazo de 12 (doze) meses, contados da data da escritura, prova de licenciamento para construir, fornecida pelo Município ou, se antes de esgotado o referido prazo, der ao imóvel destinação diversa.

§3º. Para fins do disposto nos Incisos I e II deste artigo, a avaliação fiscal será convertida em valores de referência municipal, pelo valor deste, na data da avaliação fiscal do imóvel.

§4º. As isenções de que tratam os Incisos I e II deste artigo, não abrangem as aquisições de imóveis destinados à recreação, ao lazer ou veraneio.

CAPÍTULO IV

DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

Art. 196. A União, os Estados, suas autarquias e fundações, ficam isentos, do pagamento da Contribuição de Melhoria decorrente de obra pública executada pelo Município.

Parágrafo único. O benefício da isenção do pagamento da contribuição de melhoria será concedido de ofício pela Administração.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES SOBRE AS ISENÇÕES

Art. 197. O benefício da isenção do pagamento do imposto deverá ser requerido, nos termos desta Lei, com vigência:

I – no que respeita ao Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, a partir:

a) do exercício seguinte, quando solicitado até 30 (trinta) de setembro;

b) da data da inclusão, quando solicitada dentro de 30 (trinta) dias seguintes à concessão da Carta de Habitação;

II – no que respeita ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza:

a) a partir do mês seguinte ao da solicitação, quando se tratar de atividade sujeita a incidência com base no preço do Serviço;

b) a partir do ano seguinte ao da solicitação, quando se tratar de atividade sujeita à alíquota fixa;

c) a partir da inclusão, em ambos os casos, quando solicitado dentro dos 30 (trinta) dias seguintes.

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III – no que respeita ao Imposto de Transmissão “Inter-Vivos” de Bens Imóveis, juntamente com o pedido de avaliação.

Art. 198. Sempre que intimado, ainda que antes de expirado o prazo de isenção concedido, o contribuinte fica obrigado a provar, por documento hábil, que continua preenchendo as condições que lhes asseguravam o direito, sob pena de cancelamento a partir do exercício seguinte.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica ao Imposto de Transmissão “Inter – vivos” de Bens Imóveis.

Art. 199. O promitente comprador goza, também, do benefício da isenção, desde que o contrato de compra e venda esteja devidamente inscrito no Registro de Imóveis e seja averbado à margem da ficha cadastral.

Art. 200. Serão excluídos do benefício da isenção fiscal:

I – até o exercício em que tenha regularizado sua situação, o contribuinte que se encontre, por qualquer forma, em infração a dispositivos legais ou em débito perante a Fazenda Municipal;

II – a área de imóvel ou o imóvel cuja utilização não atenda às disposições fixadas para o gozo do benefício.

TÍTULO X

DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

CAPÍTULO I

DA FISCALIZAÇÃO

SEÇÃO I

DA COMPETÊNCIA E DOS PROCEDIMENTOS DE FISCALIZAÇÃO

Art. 201. A fiscalização tributária e a constituição do crédito tributário pelo lançamento dos tributos municipais competem privativamente aos servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo para o exercício da atividade de fiscalização tributária, cabendo-lhes:

I – cumprir e fazer cumprir as disposições que dizem respeito ao tributo e orientar os contribuintes, quer diretamente, quer por intermédio das associações de classe;

II – lavrar termos, notificações, intimações e outras peças fiscais, efetuando ou revendo, de ofício quando for o caso, o lançamento do crédito tributário;

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III – fazer inspeções, vistorias, levantamentos e avaliações nos locais e estabelecimentos onde se exerçam atividades passíveis de tributação ou nos bens que constituam matéria tributável;

IV – exigir, a qualquer tempo, a exibição dos livros e comprovantes dos atos e operações que constituam ou possam vir a constituir fato gerador da obrigação tributária;

V – apreender, mediante termo, computadores, arquivos magnéticos, documentos, borradores, cadernos, livros e papéis ou apontamentos encontrados em poder do contribuinte, seus propostos ou procuradores, bem como de outras pessoas que interferirem em operações de circulação de mercadorias, sempre que necessários para a completa elucidação do exame fiscal;

VI – proceder ao confronto entre documentos e demais materiais objeto de coleta e/ou apreensão com livros fiscais e os da escrita contábil do contribuinte, assim como, o confronto entre livros fiscais e os da escrita contábil;

VII – verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente determinando a matéria tributável, calculando o imposto devido e aplicando a penalidade cabível;

VIII – exigir informações escritas ou verbais e dar ciência ao contribuinte, mediante intimações;

IX – se necessário, requisitar o auxílio da força pública, ou requerer ordem judicial, quando indispensável à realização das diligências, inclusive inspeções necessárias ao registro dos locais e estabelecimentos, assim como dos bens e documentos dos contribuintes e responsáveis;

X – tomar outras providências e medidas que se fizerem necessárias para o cumprimento das atribuições de fiscalização.

Art. 202. Todas as pessoas passíveis de obrigação tributária, inclusive as beneficiadas por imunidade ou isenção, estão sujeitas ao exercício da fiscalização.

Art. 203. Os servidores a que se refere o artigo 236 desta Lei, devidamente credenciados, no exercício regular de suas atribuições, terão acesso e poderão verificar o interior dos estabelecimentos, depósitos, salas de espetáculos, bilheterias e quaisquer outros locais ou dependências onde o sujeito passivo pratique suas atividades, a qualquer hora do dia ou da noite, devendo ser-lhes franqueada.

I – a abertura de arquivos, armários, gavetas, cofres e outros móveis e utensílios, desde que os mesmos estejam em funcionamento, ainda que somente em expediente interno. No caso de negativa, será o móvel removido, sob apreensão, ou lacrado, até que, por via judicial, seja cumprida a ordem;

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II – o acesso aos computadores utilizados para registro das atividades objeto da fiscalização, destravados de senhas que impeçam o conhecimento do conteúdo de seus arquivos, permitida Leitura e a produção de cópia de tudo o que estiver neles arquivado, assim como, a Leitura e a produção de cópia de tudo o que estiver arquivado em meio eletrônico remotamente em centros de arquivamento de dados (datacenters) próprios ou de terceiros;

III – a exigência de exibição de títulos e outros documentos que comprovem a propriedade, a posse ou o domínio útil do imóvel;

IV – os comprovantes do direito de ingresso ou de participação em diversões públicas;

V – a solicitação de seu comparecimento à repartição competente para prestar informações ou declarações.

Art. 204. Caracterizada a omissão de formalidades legais ou, ainda, constatação da existência de vícios ou fraude na escrituração fiscal ou contábil, tendente a dificultar ou impossibilitar a apuração do tributo, é facultada à autoridade fazendária promover a desclassificação das escritas fiscais e/ou contábil para fins fiscais procedendo ao arbitramento dos respectivos valores por meio de informação analiticamente fundamentada e com base em elementos ponderáveis, dentre outros os seguintes:

I – declaração fiscal anual do próprio contribuinte;

II – natureza da atividade;

III – receita realizada por atividades semelhantes;

IV – o volume das prestações tributadas obtidas por amostragem;

V – o total das despesas incorridas na manutenção do estabelecimento, tais como:

a) matérias primas, combustíveis e outros materiais consumidos no período;

b) folha de salários pagos ou creditados durante o período, adicionada dos encargos sociais, inclusive honorários de diretores, contadores e retiradas dos sócios;

c) honorários de diretores, retiradas dos sócios, distribuição do lucro;

d) honorários de contadores;

e) despesas com aluguel, fornecimentos de água, energia elétrica, telefone e outras contas identificadas;

f) despesas com impostos, taxas, seguros e publicidade.

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VI – elementos comparativos em relação ao mercado e a outras empresas do mesmo ou de ramo assemelhado;

VII – elementos comparativos setoriais e globais apurados a partir da análise dos dados e informações coletados pelos sistemas de controle utilizados pela Administração Municipal;

VIII – quaisquer outros elementos que permitam a aferição da base de cálculo do imposto.

Parágrafo único. Na definição do arbitramento, quando com base em custos e despesas, será acrescida a margem de resultado bruto apurada para o contribuinte ou conhecida para seu ramo de atividade, ou de quarenta por cento (40%) quando inexistem elementos suficientes para a definição da margem aplicada ao contribuinte ou a seu ramo.

Art. 205. O exame de livros, arquivos, registros e talonários fiscais e outros documentos, assim como demais diligências da fiscalização, poderão ser repetidas em relação a um mesmo fato ou período de tempo, enquanto não extinto o direito de proceder ao lançamento do tributo, ou da penalidade, ainda que já lançado e pago.

SEÇÃO II

DA APREENSÃO DE BENS E DOCUMENTOS

Art. 206. Poderão ser apreendidos, mediante lavratura do devido Termo de Apreensão, livros, arquivos de dados, documentos fiscais e contábeis, correspondências, fichas, cadernos fiscais e contábeis, correspondências, fichas, cadernos e quaisquer outros papeis, anotações e materiais, que possa constituir prova de infração à legislação tributária ou de fraude, simulação, adulteração ou falsificação.

§ 1º. Poderão, ainda, ser apreendidos os produtos móveis, mercadorias e docu-mentos, existentes em estabelecimentos comerciais, industriais, agrícolas ou profissionais, do contribuinte responsável ou de terceiros, depositados em qualquer local ou em trânsito, que constituem a prova material da infração tributária, estabelecidas nesta Lei.

§ 2º. Havendo prova ou fundada suspeita de que os produtos se encontram em residência particular ou local utilizado como moradia, serão promovidas as buscas e apreensão judicial, sem prejuízo das medidas necessárias a fim de evitar a remoção clandestina.

§ 3º. A apreensão será objeto de lavratura de termo específico, com a indicação dos dispositivos da legislação em que se fundamenta, contendo a descrição dos objetos apreendidos, a indicação do lugar onde ficarão depositados e do nome do depositário, se for o caso, além dos demais elementos indispensáveis à identificação do contribuinte, que receberá uma cópia.

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§ 4º. O material que for apreendido e que contiver provas em favor do fisco será retido e juntado com os demais elementos relacionados com a ação fiscal. Os demais materiais serão devolvidos mediante recibo que poderá ser lavrado no verso do Termo de Apreensão ou em novo documento.

Art. 207. O autuado poderá requerer a devolução dos documentos apreendidos, anexando-se ao processo cópia de inteiro teor, ou da parte que deva fazer prova, caso o origi-nal não seja indisponível a esse fim.

Art. 208. Os produtos apreendidos serão restituídos por meio de requerimento por parte do autuado, mediante depósito das quantias exigíveis, cuja importância será arbi-trada pela autoridade competente, ficando os bens retidos até a decisão final, os espécimes necessários à prova.

Art. 209. Se o autuado não retirar os bens apreendidos no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da apreensão, serão os bens de interesse, incorporados ao patrimônio do Município e repassados às secretarias onde possam atender às finalidades públicas, quando o valor dos bens apreendidos for inferior a 3 (três) VRMs (Valor de Referência Mu-nicipal), caso contrário, serão levados a hasta pública ou Leilão.

Parágrafo único. Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, esses poderão ser utilizados imediatamente pelo Município, respeitando-se os limites previstos no “caput” deste artigo.

CAPÍTULO II

DA DÍVIDA ATIVA

SEÇÃO ÚNICA

DA INSCRIÇÃO E DA CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA

Art. 210. Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrito na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento pela Lei ou por decisão final proferida em processo Administrativo ou judicial.

Parágrafo único. A dívida ativa, de todos os tributos municipais, será apurada e inscrita na Fazenda Municipal.

Art. 211. A inscrição do crédito tributário e não tributário em dívida ativa, far-se-á até (31) trinta e um de março do exercício seguinte àquele em que o tributo é devido.

§ 1º. No caso de tributos lançados fora dos prazos normais, a inscrição do crédito tributário far-se-á até 60 (sessenta) dias após o prazo do vencimento.

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§ 2º. O Município notificará pelos meios habituais, os devedores e o valor relativo à dívida e sua origem.

§ 3º. Será tentada a cobrança amigável da Dívida Ativa, não havendo manifestação do contribuinte, a Fazenda Pública encaminhará para cobrança judicial, à medida que forem extraídas as certidões relativas aos débitos.

Art. 212. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará, obrigatoriamente:

I – o nome do devedor, e sendo o caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um ou de outro;

II – a quantia devida e a maneira de calcular os juros, a multa de mora e os acréscimos legais, inclusive atualização monetária;

III – a origem e a natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da Lei em que foi fundado;

IV – a data em que foi inscrita;

V – o número do processo administrativo ou do auto de infração de que se originar o crédito, sendo o caso.

Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha ou ficha de inscrição e poderá ser extraída por meio de processamento eletrônico.

Art. 213. Os créditos tributários e não tributários vencidos e inscritos ou não em dívida ativa, poderão ser pagos em até 50 (cinquenta) parcelas mensais sucessivas ou de outra periodicidade, observado o prazo máximo de 04 (quatro) anos, na forma que for estabelecida pelo Poder Executivo.

Art. 214. As parcelas mensais ou de outra periodicidade não poderão ter valor inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do VRM, devendo o pagamento da primeira parcela ser realizado no ato do parcelamento.

Parágrafo único. Observado o disposto no caput deste artigo, o Poder Executivo estipulará, na forma que melhor atenda à capacidade do contribuinte, o número e a periodicidade das parcelas.

Art. 215. O parcelamento deverá ser requerido pelo contribuinte, em formulário padrão, elaborado pela Secretaria Municipal da Fazenda.

Art. 216. O parcelamento somente será concedido à vista de Termo de Confissão de Dívida e Compromisso de Pagamento, em que se contenha o valor total da dívida, incluindo correção monetária, juros e multa, nos termos da lei vigente, e sua discriminação, exercício por exercício, ou por espécie.

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§ 1º. O Termo de Confissão de Dívida conterá cláusula de cancelamento do benefício, na hipótese de não pagamento de três parcelas consecutivas, ou seis alternadas, com vencimento antecipado do saldo devido, servindo o instrumento de título executivo.

§ 2º. As parcelas mensais ou de outra periodicidade serão atualizadas pela variação da URM – Unidade de Referência Municipal.

§ 3º. Na hipótese de o contribuinte possuir débitos relativos a tributos diversos, ou de natureza não-tributária, serão firmados Termos de Confissão de Dívida para cada espécie.

§ 4°. Quando os débitos forem de pessoa jurídica, o Poder Executivo poderá exigir a prestação de garantia, real ou fidejussória, esta mediante fiança dos sócios ou de terceiros.

§ 5°. Os valores pagos serão imputados pela ordem estabelecida no art. 163 do Código Tributário Nacional – Lei n° 5.172, de 25 de outubro de 1966.

Art. 217. O parcelamento será cancelado:

I – se o contribuinte atrasar o pagamento de mais de três parcelas consecutivas ou seis alternadas;

II – se deixar de recolher o valor de tributo de sua responsabilidade, na data do vencimento.

Art. 218. No caso de solicitação de Certidão Negativa de Débito relativa ao imóvel ou contribuinte beneficiado com o parcelamento deferido, desde que esteja em dia com o pagamento, certificar-se-á, nos termos do art. 206 do Código Tributário Nacional, ressalvando a dívida objeto do acordo de parcelamento.

Parágrafo único. A certidão expedida, nos termos deste artigo, terá validade pelo prazo de 30 (trinta) dias.

Art. 219. O Poder Executivo, avaliada a conveniência, oportunidade e o interesse do Município, poderá ajustar o pagamento da dívida, mediante dação em pagamento de bem imóvel, mediante avaliação prévia.

Art. 220. O Poder Executivo fica autorizado a compensar créditos tributários vencidos com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do contribuinte perante a Fazenda Municipal.

§ 1°. A compensação de que trata este artigo, somente será admitida para créditos de valor inferior a 10 VRM (Valor de Referência Municipal).

§ 2°. A compensação de créditos, somente será deferida se o débito do Município resultou de contratação regular com previsão de recursos e empenho, e após procedida a

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liquidação da despesa, com recebimento dos materiais ou certificação da realização dos serviços ou execução da obra de que decorre o crédito do contribuinte.

Art. 221. O Poder Executivo promoverá a revisão de todos os créditos tributários lançados e inscritos ou não em dívida ativa, com vistas a seguintes medidas:

I – expurgo dos alcançados pela prescrição da ação de cobrança, nos termos do artigo 174 do Código Tributário Nacional, observado o disposto no § 3° do artigo 2° da Lei Federal nº 6830/80;

II – cancelamento dos valores lançados, quando comprovada a não ocorrência do respectivo fato gerador, especialmente, no caso do Imposto sobre Serviços e taxas pelo exercício do Poder de Polícia.

§ 1°. A revisão de que trata este artigo, será procedida pela Secretaria Municipal da Fazenda e deverá ser documentada em expediente administrativo, inclusive, quando for o caso, mediante termo de vistoria e verificação fiscal, conforme procedimentos que forem estabelecidos.

§ 2°. O Poder Executivo declarará as medidas previstas no “caput” deste artigo através de Edital, indicando os contribuintes, a espécie tributária, o valor dos créditos expurgados, cancelados ou remetidos, com a respectiva motivação.

Art. 222. O Poder Executivo fica dispensado de promover a execução judicial dos créditos tributários e não-tributários, inscritos em dívida ativa, que, em relação a cada contribuinte e computados o principal, juros, multa e correção monetária, sejam de valor inferior a oito (8) VRM.

§ 1°. O Órgão jurídico do Município fica autorizado a requerer a desistência das ações de execução fiscal que tenham por objeto créditos de valor inferior ao definido no “caput” deste artigo, já computados os honorários de sucumbência fixados, desde que a execução, não tenha sido embargada e o contribuinte recolher em juízo o valor das custas e demais despesas do processo.

§ 2°. Sempre que o valor total da dívida do contribuinte ultrapassar o valor estabelecido neste artigo, o Poder Executivo diligenciará para que seja promovida a execução fiscal, ressalvada a hipótese de parcelamento em vigor.

§ 3°. Os créditos de que trata este artigo serão reclassificados pelo Poder Executivo em categoria própria, para fins de controle, ficando em cobrança administrativa, a cargo da Secretaria Municipal da Fazenda.

Art. 223. Ficam cancelados, nos termos do Inciso II do § 3° do artigo 14 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, os débitos de qualquer natureza e origem, inscritos ou não em dívida ativa, vencidos há mais de 04 (quatro) anos, que, em relação a cada contribuinte ou devedor e computados todos os encargos legais ou contratuais, sejam de valor inferior a oito (8) VRM.

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Parágrafo único. Caberá à Secretaria Municipal da Fazenda adotar as medidas administrativas para excluir dos cadastros, arquivos ou registros, os créditos correspondentes aos débitos cancelados nos termos do “caput” deste artigo, efetuando os registros contábeis que se fizerem necessários.

CAPÍTULO III

DAS CERTIDÕES NEGATIVAS

SEÇÃO ÚNICA

DA EXPEDIÇÃO E DE SEUS EFEITOS

Art. 224. A Certidão Negativa de Débito (CND) ou a certidão positiva, com efeito Negativo de Débito, (CPND), serão exigidas pela Fazenda Pública, como prova de quitação ou regularidade de créditos tributários e não tributários.

Art. 225. A Certidão Negativa de Débito (CND), a Certidão Positiva de Débito (CPD) e a Certidão Positiva, com efeito Negativo de Débito (CPND), serão expedidas, mediante requerimento do interessado ou seu representante legal, devidamente habilitado.

Art. 226. O requerimento de certidão deverá conter a finalidade pela qual foi formulada e outras informações necessárias a determinação do seu conteúdo.

I – o(os) tributo(s) a que se refere(m);

II – o(s) estabelecimento(s) a que se refere(m);

III – o(s) imóvel(is) a que se refere(m);

IV – as informações necessárias à identificação do interessado:

a) o(s) nome ou a razão social;

b) a residência ou o domicílio fiscal;

c) o ramo de negócio ou atividade;

V – a indicação do período a que se refere o pedido.

Art. 227. A Certidão Negativa de Débito (CND), a Certidão Positiva de Débito (CPD) e a Certidão Positiva, com efeito de Negativa de Débito (CPND), relativas à situação fiscal e os dados cadastrais só serão expedidos após as informações fornecidas pelos órgãos responsáveis pelos dados a serem certificados.

Art. 228. A Certidão Negativa de Débito (CND), só será expedida, se não for constatado a existência de créditos não vencidos:

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Parágrafo único. A Certidão Negativa de Débito (CND) terá validade de 30 (trinta) dias, a partir da data de sua expedição.

Art. 229. A Certidão Positiva, com efeito de Negativa de Débito (CPND), só será expedida, se for constatada a existência de créditos não vencidos:

§ 1º. A Certidão Positiva, com efeito de Negativa de Débito (CPND), surtirá os mesmos efeitos que a Certidão Negativa de Débito (CND);

§ 2º. A Certidão Positiva, com efeito de Negativa de Débito (CPND), terá validade de 30 (trinta) dias, a partir da data de sua expedição .

Art. 230. A Certidão Positiva de Débito (CPD) será expedida, se for constatado a existência de débitos.

§ 1º. A Certidão Positiva de Débito (CPD), não surtirá os mesmos efeitos que a Certidão Negativa de Débito (CND);

§ 2º. A certidão positiva de débito (CPD), terá validade de 30 (trinta) dias, a partir da data de sua expedição.

Art. 231. O prazo máximo para expedição de Certidão será de 10 (dez) dias, contados a partir do primeiro dia útil após a entrada do requerimento na repartição competente.

§ 1º. As Certidões poderão ser expedidas pelo processo mecânico ou eletrônico.

§ 2º. As Certidões serão assinadas pelo servidor responsável e pelo Secretário da Fazenda ou seu substituto legal.

Art. 232. A Certidão Negativa de Débito (CND), a Certidão Positiva de Débito (CPD) e a Certidão Positiva, com efeito de Negativa de Débito (CPND), só serão eficazes, dentro de seu prazo de validade e para o fim a que se destinam, perante qualquer órgão ou entidade da Administração Federal, Estadual e Municipal, direta ou indireta.

Art. 233. A Certidão Negativa fornecida não exclui o direito de o Fisco Municipal exigir, a qualquer tempo, os débitos que venham a ser apurados.

§ 1º. Quanto aos efeitos e demais disposições, sobre as Certidões Negativas, observar-se-á o regramento, contido no Código Tributário Nacional.

§ 2º. São a todos assegurados o direito à Certidão Negativa, independentemente do pagamento de taxas.

TÍTULO XI

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DO PROCESSO TRIBUTÁRIO

CAPÍTULO I

DO PROCEDIMENTO CONTENCIOSO

SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 234. O procedimento tributário administrativo tem início com a lavratura do Termo de Início de Fiscalização ou com a prática, pela Administração, de qualquer ato escrito de agente responsável pela fiscalização e o lançamento tributários tendente à apuração do crédito tributário ou do cumprimento de obrigações acessórias, observado o disposto no regulamento.

§ 1º. O início do procedimento tributário exclui a espontaneidade do sujeito passivo em relação aos atos anteriores, e independentemente de intimação, das demais pessoas envolvidas nas infrações.

§ 2º Iniciada a fiscalização ao contribuinte, terão os Agentes Fazendários o prazo de cento e oitenta (180) dias para concluí-la, podendo este ser prorrogado tantas vezes quantas necessárias.

§ 3º. Quando no ato da notificação do início de ação fiscal o sujeito passivo for intimado a apresentar livros, documentos, papéis e outros elementos, inclusive no pedido de esclarecimentos, a contagem de prazo de que trata o § 2º deste artigo iniciar-se-á na data do efetivo cumprimento do que for solicitado.

§4º. Não se considerará como início de procedimento fiscal a comunicação da Secretaria da Fazenda sobre divergências ou inconsistências a serem sanadas pelo contribuinte mediante autorregularização.

§ 5º - A autorregularização consiste no saneamento, pelo contribuinte, das irregularidades decorrentes das divergências ou inconsistências identificadas pelo Fisco no exercício regular de sua atividade e comunicadas, de ofício, ao contribuinte.

§ 6º - A exclusão do início do procedimento fiscal prevista no §4º deste artigo restringe-se às irregularidades descritas nos termos e condições estabelecidas na comunicação citada no referido parágrafo e será regulamentada por Decreto.

Art. 235. Estão sujeitos à fiscalização os contribuintes, as pessoas físicas ou jurídicas que interferem em atos ou negócios jurídicos alcançados pelos tributos municipais, bem como as que recebem e expedem documentos relacionados com as mesmas prestações e aquelas que, em razão de seu ofício, judicial ou extrajudicial, pratiquem, ou perante as quais devam ser praticados, atos que tenham relação com esses tributos.

§ 1º. Quando intimadas ou notificadas, as pessoas referidas no caput são obrigadas a:

I – exibir ao servidor fiscal, em original ou em cópia autêntica:

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a) livros e documentos de escrituração contábil legalmente exigidos;

b) elementos fiscais, livros, registros e quaisquer talonários exigidos pelas fiscalizações das fazendas Federal, Estadual ou Municipal;

c) títulos e outros documentos que comprovem a propriedade, o domínio útil, a posse ou a transmissão de imóveis ou direitos reais a eles relativos, bem como os relacionados com a prestação de serviços tributáveis pelos tributos municipais;

d) quaisquer outros elementos vinculados à obrigação tributária e à atividade profissional da pessoa física ou definida em contrato social, estatuto ou outro documento constituinte de que estabeleça a constituição e seus aditamentos;

II – prestar as informações e os esclarecimentos que lhe forem solicitados pelo servidor encarregado da fiscalização:

a) por escrito;

b) verbalmente, quando serão reduzidas a Termo;

III – abrir dependências, arquivos, armários, gavetas, cofres e outros móveis e utensílios, permitindo a conferência de seus conteúdos na sua presença e assinando, em conjunto com o agente fiscal, eventuais termos que declarem o conteúdo.

§ 2º. Sempre que as pessoas indicadas no caput possuírem e administrarem seus dados e informações em suporte diverso do suporte em papel, seja ele eletrônico, ou qualquer outro que vier a ser utilizado, ficam obrigadas, quando exigido pelo fisco municipal, a prestá-las e fornecer os dados utilizando esse meio que lhes é comum.

§ 3º. Nos casos referidos no § 2º, os dados e informações apresentados deverão estar acompanhados de todas as informações técnicas necessárias à compreensão do conteúdo e do formato do material entregue.

Art. 236. As ações ou omissões contrárias à legislação tributária serão apuradas por autuação ou notificação, com o fim de determinar o responsável pela infração verificada, o dano causado ao Município e o respectivo valor, aplicando-se ao infrator a pena correspondente e procedendo-se, quando for o caso, ao respectivo ressarcimento do referido dano.

Art. 237. Na falta de apresentação de elementos suficientes para formar o convencimento pelo valor da base de cálculo do imposto, ou ainda, por vício ou fraude que oculte seu valor real, a fiscalização promoverá a estimativa do valor do imóvel ou o arbitramento da base tributável adotando critérios ponderáveis de determinação.

Parágrafo único. Os valores do arbitramento serão determinados pelo Fisco, através de informação analiticamente fundamentada e com base nos seguintes elementos:

I – declaração fiscal anual do próprio contribuinte;

II – natureza da atividade;

III – receita realizada por atividades semelhantes;

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IV – despesas do contribuinte;

V- elementos comparativos em relação ao mercado e a outras empresas do mesmo ou de ramo assemelhado;

VI – elementos comparativos setoriais e globais apurados a partir da análise dos dados e informações coletados pelos sistemas de controle utilizados pela Administração Municipal;

VII – quaisquer outros elementos que permitam a aferição da base de cálculo do imposto.

Art. 238. Enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública, poderão ser efetuados lançamentos omitidos, por qualquer circunstância, nas épocas próprias, bem como lançamentos complementares de outros viciados por irregularidade ou erro de fato.

SEÇÃO II

DENÚNCIA ESPONTÂNEA

Art. 239. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, apresentada por escrito à repartição fazendária e acompanhada do pagamento do tributo atualizado pelo índice de correção monetária adotado pelo Município, multa moratória e juros, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa quando o montante do tributo dependa de posterior apuração.

Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

Art. 240. A denúncia espontânea de infração a que se refere o artigo 239 desta Lei será apresentada por escrito à fiscalização tributária municipal, com a descrição da infração cometida e, sendo o caso, da matéria tributável, juntando-se prova do pagamento do tributo e acessórios devidos.

§ 1º. A autoridade que receber o documento de apresentação da denúncia espontânea examinará o documento de apresentação da denúncia e tudo o mais que estiver anexo devendo motivadamente:

I – receber a denúncia se atender aos requisitos formais exigidos ou recusá-la por estar afastada a espontaneidade na forma da presente lei ou por outra razão ponderável.

II – efetuar o lançamento do tributo cujo pagamento não tenha sido comprovado, por seu valor atualizado, da multa e dos juros devidos.

§ 2º. A recusa de recebimento da denúncia não impede o início ou o prosseguimento do procedimento tributário administrativo.

SEÇÃO III

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INTIMAÇÕES E NOTIFICAÇÕES

Subseção I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 241. Os contribuintes serão notificados do lançamento do tributo e intimados das infrações previstas em que tenham incorrido.

Subseção II

DA NOTIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO DO TRIBUTO

Art. 242. O contribuinte será notificado do lançamento do tributo pelas formas e meios indicados neste Código.

Subseção III

DA INTIMAÇÃO DE INFRAÇÃO

Art. 243. A intimação de infração será feita pelo Agente do Fisco, mediante:

I – intimação preliminar;

II – auto de infração.

§ 1°. Quando se tratar de intimação preliminar, agindo a Administração na forma de fiscalização orientadora, não providenciando o contribuinte na regularização da situação, no prazo estabelecido na notificação, serão tomadas as medidas cabíveis tendentes à lavratura do Auto de Infração.

§ 2°. Não caberá intimação preliminar nos casos de reincidência.

§ 3°. Considerar-se-á encerrado o processo fiscal quando o contribuinte pagar o tributo, não cabendo posterior impugnação ou recurso.

Art. 244. A intimação e a notificação far-se-ão sempre na pessoa do contribuinte ou responsável, ou na de seu mandatário ou preposto, ou, ainda, na pessoa de seu advogado, quando regularmente constituído nos autos do processo, com poderes expressos para tanto, neste último caso para conhecimento das decisões, pelas seguintes formas:

I – pessoalmente, mediante aposição de data e assinatura do sujeito passivo, seu representante ou preposto, no próprio instrumento ou em processo, com entrega, no primeiro caso, de cópia de documento ou, ainda, através da lavratura de termo em livro fiscal ou em talonário de documentos fiscais;

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II – mediante remessa ao sujeito passivo de cópia do instrumento ou de comunicação de decisão ou circunstância constante de processo, provada pelo aviso de recebimento, datado e assinado pelo destinatário, ou por quem em seu nome a receba;

III – quando implementado sistema informatizado de notificações e intimações do setor de fiscalização do Município, na forma que dispuserem as instruções baixadas pelo referido setor;

IV – por edital, publicado em seus termos integrais no local destinado a publicações dos atos oficiais do Município, cujo extrato será publicado no Diário Oficial e em jornal de grande circulação local.

§1º. No caso previsto no Inciso II deste artigo, será considerada efetiva a notificação quando entregue no endereço indicado pelo contribuinte.

§ 2º. Recusando-se o intimado a apor sua assinatura, o servidor responsável pela intimação declarará essa circunstância na via do documento destinado ao Fisco, assinando-a em seguida e providenciará uma das outras formas de intimação.

§ 3º. Quando não determinada forma específica, autoridade competente para a intimação poderá optar por qualquer uma das formas de intimação ou notificação previstas neste artigo.

§ 4º. Far-se-á a intimação por edital, com prazo de trinta (30) dias, no caso de encontrar-se a parte em lugar incerto e não sabido, quando mostraram-se ineficazes os demais meios, ou quando de interesse do Município, certificando-se, no processo, este ato.

§ 5º. Mediante confirmação de entrega, poderá também o contribuinte ser notificado por forma eletrônica (e-mail, SMS, e outras eventualmente disponíveis).

Art. 245. Considera-se feita a intimação:

I – quando pessoal, na data da respectiva assinatura;

II – quando por remessa, na data constante do aviso de recebimento e, na omissão desta, na data da devolução da remessa pelo agente intermediário, o que será certificado no processo;

III – quando eletrônica, na data e na hora em que houver o registro eletrônico do acesso ao conteúdo da notificação ou intimação no sistema referido no inciso III do “caput” deste artigo;

IV – quando por edital, cinco (5) dias após a data da publicação no jornal.

SEÇÃO IV

FORMALIZAÇÃO DO LANÇAMENTO

Art. 246. O Auto de Infração será lavrado com precisão e clareza por servidor investido do poder de fiscalizar tributos e constituir o crédito tributário, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, e deverá conter:

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I – a qualificação do sujeito passivo da obrigação;

II – seu cadastro fiscal junto ao Município ou, na falta deste, seu cadastro junto ao Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), administrados pela Receita Federal do Brasil;

III – o local, a data e a hora da lavratura;

IV – a descrição da matéria tributável, com menção do fato gerador e respectiva base de cálculo, e/ou do fato que haja infringido a legislação tributária, referindo, quando for o caso, os documentos que serviram de base;

V – a demonstração da formação da base de cálculo e, quando arbitrado o valor, a demonstração dos elementos ponderáveis levados em consideração para defini-lo;

VI – a referência expressa do dispositivo legal infringido, inclusive do que fixa a respectiva sanção;

VII – o cálculo do valor dos tributos, das multas e dos juros, com o cálculo para determinar seu valor e as bases ponderáveis de arbitramento, quando for o caso;

VIII – a notificação do lançamento e a intimação ao sujeito passivo para que pague o crédito tributário constituído com menção do prazo de trinta (30) dias para que a obrigação seja satisfeita ou para que impugne o valor lançado;

IX – a indicação da repartição e do prazo de trinta (30) dias em que poderá ser realizado o pagamento, integral ou parcial, ou apresentada a impugnação;

X – a identificação e a assinatura do autor do procedimento;

XI – a assinatura do autuado, ou de seu representante legal ou ainda, a menção da circunstância de que esses não puderam ou se recusaram a assinar.

§ 1º. As incorreções ou omissões verificadas no auto de infração não constituem motivo de nulidade do processo, desde que, do mesmo, constem elementos suficientes para a determinação da infração e da pessoa do infrator.

§ 2º. No lançamento, o valor do tributo será expresso em moeda e, sempre que possível, em Valor de Referência Municipal – VRM, nos termos da legislação municipal vigente.

§ 3º. Recusando-se o sujeito passivo em receber o auto de lançamento, ou quando impossível localizá-lo pessoalmente ou por meio de via postal, será providenciada sua notificação por edital afixado no local comum de publicação dos atos oficiais da Administração Municipal, cujo resumo será publicado em jornal de grande circulação no Município.

§4º. A recusa do sujeito passivo em receber a comunicação do lançamento ou a impossibilidade de localizá-lo pessoalmente ou por meio de via postal, não implica dilatação do prazo concedido para o cumprimento da obrigação tributária ou para a apresentação de reclamações ou interposições de recursos.

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§ 5º. Havendo reformulação ou alteração do auto de infração será devolvido ao contribuinte autuado e restabelecido o prazo de defesa previsto nesta Lei.

§ 6º. A assinatura do autuado deverá ser lançada simplesmente no auto ou sob o protesto, e em nenhuma hipótese implicará confissão, nem a sua falta ou recusa, nulidade do auto de infração ou sua agravação.

Art. 247. As alterações e substituições dos lançamentos originais serão feitas mediante novos lançamentos, de ofício, a saber:

I – lançamento de ofício: quando o lançamento original for efetuado ou revisto de ofício por autoridade capaz para lançar, nos seguintes casos:

a) quando não for prestada a declaração, por quem de direito, na forma e nos prazos da legislação tributária;

b) quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos da alínea “a” deste inciso, deixar de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

c) quando se comprove a omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, nos casos de lançamento por homologação;

d) quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

e) quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício dele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

f) quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

g) quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão pela mesma autoridade, de ato ou formalidade;

h) nos demais casos expressamente designados neste Código ou em Lei subsequente.

II – lançamento aditivo: quando o lançamento original consignar diferença menor contra o fisco, em decorrência de erro de fato em qualquer de suas fases de execução;

III – lançamento substitutivo: quando em decorrência de erro de fato, for anulado o lançamento original, cujos efeitos o invalidam para todos os fins de direito.

Art. 248. O sujeito passivo poderá impugnar a exigência fiscal, independentemente de prévio depósito, mediante defesa por escrito, alegando, de uma só vez, toda a matéria que entender útil e juntando os documentos comprobatórios de suas razões.

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Parágrafo único. A impugnação que terá efeito suspensivo instaura a fase contraditória do procedimento.

CAPÍTULO II

PROCESSO CONTENCIOSO

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 249. A fase litigiosa do procedimento inicia-se:

I – pela impugnação:

a) a lançamento de tributo ou penalidade;

b) do edital de realização da obra pública para a cobrança da Contribuição de Melhoria;

c) a indeferimento de pedido relativo à imunidade, isenção, não incidência ou outros benefícios fiscais;

d) ao reajuste da base de cálculo do IPTU;

II – pela contestação à recusa de recebimento de denúncia espontânea de infração;

III – pela reclamação da estimativa atribuída:

a) ao valor venal de imóvel para fins de pagamento do Imposto sobre a Transmissão Onerosa de Bens Imóveis (ITBI) e do Imposto sobre a propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU);

b) ao valor estimado para o pagamento de Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), no caso de fixação por estimativa;

c) ao valor atribuído de mais valia para o pagamento de Contribuição de Melhoria;

IV – pela solicitação de avaliação especial de imóvel em relação ao Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU);

V – pelo recurso a indeferimento de pedido do contribuinte relacionado a qualquer dos tributos municipais, inclusive, de compensação ou restituição de valor ao sujeito passivo, apresentada no prazo de quinze (15) dias contados da data da notificação do sujeito passivo.

Art. 250. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que indeferiu ou julgou improcedente pedido do contribuinte, no prazo de quinze (15) dias contados da data da notificação do sujeito passivo, quando for apresentado argumento novo que ilida a decisão.

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Art. 251. Quando em um mesmo processo participarem dois ou mais sujeitos passivos, em relação a cada um deles serão atendidos os requisitos fixados nesta lei para as intimações e notificações.

Art. 252. É assegurado ao sujeito passivo o direito de requerer urgência para o julgamento do processo, pedido que só será atendido pela autoridade julgadora se as razões apresentadas o justificarem.

Parágrafo único. Os processos cuja urgência tenha sido deferida terão tramitação preferencial.

Art. 253. Sob pena de responsabilidade, nenhum processo por infração da legislação tributária será arquivado sem despacho fundamentado da autoridade competente, nos respectivos autos.

SEÇÃO II

IMPUGNAÇÃO, RECLAMAÇÃO E CONTESTAÇÃO

Art. 254. A impugnação, a reclamação e a contestação, formalizadas por escrito com indicação dos fundamentos em que se baseiam e de toda a matéria de direito que entender útil serão instruídas com os documentos em que se fundamentarem e indicarão as provas que entender necessárias, sendo protocoladas, no prazo de trinta (30) dias, contados da notificação ou intimação, no Protocolo Geral da Secretaria Municipal da Fazenda.

§ 1º. É requisito de admissibilidade da impugnação, da reclamação e da contestação, sua expressa referência aos motivos fáticos e de direito que embasem a inconformidade.

§ 2º. A apresentação da impugnação, reclamação ou contestação prova-se mediante protocolo de registro, o qual deverá ser lançado no próprio instrumento.

§ 3º. A impugnação, reclamação e a contestação mencionarão:

I – a autoridade julgadora a quem são dirigidas;

II – a qualificação e assinatura do impugnante ou contestante, e data;

III – o objeto do que se impugna, reclama ou contesta:

IV – as razões de fato e de direito em que se fundamentam;

V – o requerimento de perícia, se for o caso, expostos os motivos que a justifiquem.

§ 4º. O valor do tributo constante de nota fiscal de serviços eletrônica, assim como o declarado em guia informativa, eletrônica ou não, não será objeto de impugnação.

§ 5º. O prazo previsto no caput poderá ser excepcionado para casos específicos em leis próprias, sem que isso implique no não aproveitamento dos ritos estipulados na presente Lei.

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Art. 255. A impugnação e a reclamação suspenderão a exigibilidade do crédito a que se referirem.

SEÇÃO III

PREPARAÇÃO E DOS RITOS DO PROCESSO

Art. 256. O sujeito passivo poderá impugnar a exigência fiscal, independentemente de prévio depósito, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da notificação de lançamento, da data da lavratura do auto de infração ou da data do termo de apreensão de livros ou documentos fiscais, mediante defesa por escrito, alegando, de uma só vez, toda a matéria que entender útil e juntando os documentos comprobatórios de suas razões.

Art. 257. O preparo do processo compete à autoridade julgadora de primeira instância, que poderá delegar essa competência, em razão do valor, da matéria ou do território.

Art. 258. O processo será organizado na forma de autos forenses, com folhas devidamente numeradas e rubricadas.

§ 1º. Os atos e termos processuais, quando a lei não prescrever forma determinada, conterão somente o indispensável à sua finalidade, sem espaço em branco e sem entrelinhas, rasuras ou emendas não ressalvadas.

§ 2º. Alternativamente, o processo poderá ser organizado em forma eletrônica na forma do regulamento.

Art. 259. Recebida e autuada a impugnação, a reclamação ou a contestação, a autoridade preparadora determinará a juntada de via do Auto de Lançamento, podendo dar vista do processo à autoridade autuadora para que preste informações.

Art. 260. A autoridade preparadora determinará de ofício ou a requerimento do sujeito passivo, a realização de diligências, inclusive, produção de prova pericial, quando entendê-las necessárias, fixando-lhes prazo e indeferirá, as que considerarem prescindíveis, impraticáveis ou protelatórias.

§ 1º. Deferindo a produção das provas, a autoridade preparadora designará o perito para realizá -la, fixando, de imediato o prazo para a entrega do laudo, que não excederá a trinta (30) dias, prorrogável, por igual período, desde que devidamente justificado.

§ 2º. As partes poderão, no prazo comum de cinco (05) dias, contado da ciência do deferimento, apresentar quesitos e indicar assistente técnico para acompanhar os atos do perito designado.

§ 3º. O perito designado firmará compromisso apresentando estimativa de custo de seu trabalho, justificada por planilha de estimativa de horas de trabalho e valor da hora trabalhada.

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§ 4º. Entendida razoável a estimativa, a autoridade julgadora, quando o pedido de perícia foi apresentado pelo sujeito passivo, determinará o depósito do valor no prazo de quinze (15) dias.

§ 5º. Efetuado o depósito, a autoridade julgadora determinará o início da produção da prova pericial fixando data e determinando a intimação do Perito e dos assistentes técnicos.

§ 6º. Os assistentes técnicos terão o prazo comum de dez (10) dias, contado da data da ciência do laudo do perito, para subscrevê-la ou apresentar laudo divergente.

§ 7º. Junto com o laudo, o perito apresentará demonstrativo do efetivo trabalho realizado, que servirá para o arbitramento do valor dos honorários periciais.

§ 8º. Arbitrado o valor dos honorários a autoridade julgadora determinará seu pagamento mediante o uso do valor depositado. Excedendo ao valor depositado, o sujeito passivo será intimado para depositar a diferença que será liberada ao perito tão logo depositada, ou, sendo inferior ao depósito, a diferença será devolvida ao sujeito passivo.

Art. 261. Se da preparação do processo resultar agravada a exigência inicial ou imputação de responsabilidade a terceiro, será a nova exigência formalizada em Auto de Lançamento distinto.

Art. 262. Encerrada a fase preparatória o processo será instruído com parecer técnico e encaminhado ao Secretário Municipal da Fazenda para julgamento em primeira instância..

Art. 263. A impugnação encaminhada fora do prazo previsto no artigo 256 desta Lei, quando deferida, não excluirá o contribuinte do pagamento dos acréscimos previstos em lei, incidentes sobre o valor corrigido, quando for o caso, a partir da data inicialmente prevista para o recolhimento do tributo.

SEÇÃO IV

DO JULGAMENTO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA,

Art. 264. Preparado o processo, será este encaminhado ao Secretário da Fazenda Municipal que o julgará.

§ 1º. O Secretário Municipal da Fazenda poderá delegar o encargo de julgamento em primeira instância a servidor com poder de fiscalizar os tributos.

§ 2º. O servidor designado para julgar o processo não poderá ter sido parte na autuação nem ter nele trabalhado como assistente técnico.

Art. 265. A decisão resolverá todas as questões suscitadas no procedimento e concluirá pela procedência ou improcedência, total ou parcial, do ato impugnado, definindo, expressamente, os seus efeitos e determinando a intimação do sujeito passivo.

§ 1º. A inicial será indeferida sem o julgamento do mérito quando:

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I – a parte for manifestamente ilegítima ou deixar de fazer prova de seu poder de representação;

II – o pedido for intempestivo;

III – o pedido questionar a constitucionalidade ou a validade da legislação tributária;

IV – o pedido for manifestamente protelatório, especialmente quando, dentre outras:

a) não apontar erro de fato;

b) não apresentar erro material do cálculo;

c) não apresentar divergência entre o lançamento e a legislação pertinente;

V – o sujeito passivo desistir da impugnação administrativa.

§2º. Verificando a autoridade preparadora ou julgadora a ausência da prova de capacidade processual, intimará ou determinará a intimação do sujeito passivo para que este junte aos autos, no prazo de cinco (05) dias, a referida prova, sob pena de indeferimento da inicial.

§ 3º. A propositura, pelo sujeito passivo, de ação judicial que tenha objeto idêntico ao da impugnação, reclamação ou contestação importa em desistência dessas.

Art. 266. A autoridade julgadora fundamentará a decisão, mas não ficará adstrita às alegações constantes do processo e, na apreciação da prova, formará livremente o seu convencimento, atendendo aos fatos e circunstâncias extraídas do processo, ainda que não alegados pelas partes.

Parágrafo único. Se entender que os elementos constantes do processo são insuficientes para decidir, a autoridade julgadora, se distinta da preparadora, poderá baixar os autos em diligência, para que se complete a preparação.

Art. 267. O sujeito passivo será notificado da decisão, assinando-lhe o prazo de quinze (15) dias para impugnar ou pagar o valor de condenação, no caso da decisão lhe ser contrária no todo ou em parte.

Art. 268. A decisão de primeira instância só será reformada pelo julgamento da instância superior.

SEÇÃO V

RECURSO DE OFÍCIO

Art. 269. A autoridade julgadora de primeira instância recorrerá de ofício ao Prefeito Municipal, com efeito suspensivo, sempre que proferir decisão contrária à Fazenda, no todo ou em parte, podendo deixar de fazê-lo quando:

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I – a importância pecuniária em discussão não exceder o valor de 10 (dez) vezes o Valor de Referência Municipal (VRM), na data da decisão;

II – a decisão for fundada exclusivamente no reconhecimento de erro de fato;

III – a decisão referir-se exclusivamente à obrigação acessória.

§ 1º. O recurso de ofício será interposto mediante declaração na própria decisão e será remetido à instância superior junto com o recurso voluntário, se este for interposto, após decorrido o prazo de interposição voluntária.

§ 2º. Se a autoridade julgadora deixar de propor o recurso de ofício, cumpre ao servidor a quem cabe executar a decisão comunicar a seu chefe imediato que remeterá o processo ao Gabinete do Prefeito referindo a omissão.

§ 3º. Quando o processo subir à segunda instância em grau de recurso voluntário do sujeito passivo e, ao mesmo tempo, verificar-se que se trata de caso de recurso de ofício, nos termos desta lei, e este não foi interposto, a Autoridade Julgadora de Segunda Instância tomará conhecimento pleno do processo, como se houvesse tal recurso.

Art. 270. Das decisões favoráveis à restituição de tributo, multa ou juros, haverá, também, recurso de ofício à segunda instância.

Art. 271. O recurso de ofício devolve o conhecimento do feito ao Prefeito Municipal unicamente em relação às matérias que digam respeito ao interesse da Administração.

SEÇÃO VI

RECURSO VOLUNTÁRIO

Art. 272. Das decisões de primeira instância contrárias, no todo ou em parte, ao sujeito passivo ou ao requerente, inclusive sobre pedido de restituição, cabe recurso voluntário com efeito suspensivo ao Prefeito Municipal, que o julgará.

§ 1º. Com o recurso poderá ser oferecida exclusivamente prova documental.

§ 2º. O Prefeito Municipal poderá delegar o encargo de julgamento em segunda instância a servidor com poder de fiscalizar os tributos.

§ 3º. O servidor designado para julgar o processo não poderá ter sido parte na autuação, no julgamento ou trabalhado como assistente técnico.

Art. 273. O prazo para apresentação de recursos é de quinze (15) dias, contados da data da intimação da decisão prolatada em primeira instância.

Parágrafo único. O servidor que receber o recurso certificará, com clareza, no original e na segunda via da petição, a data do seu recebimento.

Art. 274. Não será conhecida petição que reunir recursos referentes a mais de uma decisão, salvo se versando sobre o mesmo assunto e alcançando o mesmo contribuinte.

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Art. 275. O recurso interposto fora do prazo legal será recebido sem efeito suspensivo, e encaminhado ao Prefeito Municipal.

Art. 276. Dos recursos interpostos, salvo o pedido de esclarecimento, o recorrido será intimado para manifestar-se no prazo de quinze (15) dias, contado da intimação.

Art. 277. Se decorrido o prazo de interposição sem apresentação de recurso, o servidor designado para julgamento de Primeira Instância, fará constar dos autos declaração nesse sentido, seguindo o processo os trâmites regulares para a cobrança do crédito tributário.

SEÇÃO VII

EFEITOS DA DECISÃO E DE SEU INADIMPLEMENTO

Art. 278. As decisões de qualquer instância tornam-se definitivas, uma vez esgotado o prazo legal, sem interposição de recurso, salvo, se sujeitas a recurso de ofício.

Art. 279. Na hipótese da impugnação ser julgada, definitivamente, improcedente, os lançamentos dos tributos e penalidades não pagos, serão objeto dos acréscimos legais de multa, de juros moratórios e correção monetária, a partir da data dos respectivos vencimentos, quando cabíveis.

§ 1º. O sujeito passivo poderá evitar, no todo ou em parte, a aplicação dos acréscimos referidos no “caput”, desde que efetue o pagamento dos valores exigidos até a decisão da primeira instância.

§ 2º. No caso de decisão final favorável, no todo ou em parte, ao sujeito passivo serão restituídas, dentro do prazo de trinta dias, contados da decisão final, e na proporção do que lhe for cabível, as importâncias referidas no parágrafo anterior, corrigidas monetariamente a partir da data em que foi efetuado o pagamento.

CAPÍTULO III

DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

SEÇÃO I

DO PROCEDIMENTO DE CONSULTA

Art. 280. Ao sujeito passivo ou seu representante legal é assegurado o direito de consulta sobre interpretação e aplicação da legislação tributária, desde que formulada antes do início da ação fiscal ao responsável pelo Setor encarregado da fiscalização tributária do Município, que a responderá.

Art. 281. Da consulta constará:

I – a qualificação do consulente;

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II – a apresentação clara, objetiva e precisa do caso concreto e de todos os elementos indispensáveis ao entendimento da situação de fato, juntando, se necessário, os documentos que possam elucidar a situação;

III – formular de forma clara, objetiva e precisa a questão que pretende ver respondida;

IV – a matéria de direito objeto da dúvida, indicados os dispositivos legais;

V – da data do fato gerador da obrigação principal ou acessória, se já ocorrido;

VI – a declaração de existência ou não de início de procedimento fiscal contra o consulente.

§ 1º. Cada consulta deverá referir-se a uma só matéria admitindo-se a acumulação apenas quando se tratar de questões conexas.

§ 2º. Se, no exame da consulta, a autoridade encarregada de respondê-la necessitar de esclarecimentos adicionais, poderá intimar o consulente a prestá-los, inclusive, com a apresentação de documentos, se necessário.

Art. 282. A consulta produz os seguintes efeitos, em relação à espécie consultada:

I – suspende o curso do prazo de recolhimento dos tributos não vencidos à data em que for formulada;

II – adquire o caráter de denúncia espontânea em relação a débito já vencido à data de seu ingresso, desde que, dentro de quinze (15) dias da data da intimação da solução, o sujeito passivo proceda ao pagamento do tributo, devidamente atualizado e acrescido de juros;

III – exclui a punibilidade do consulente, no que se refere às infrações meramente formais;

IV – impede qualquer ação fiscal durante os prazos e nas condições previstas neste artigo.

Parágrafo único. O curso do prazo suspenso por força do inciso I continuará a fluir a partir da data da ciência da solução à consulta, sendo assegurado ao consulente o prazo mínimo de quinze (15) dias para o pagamento dos tributos atualizados monetariamente, sem incidência de multa e juros sobre as parcelas vencidas no período de suspensão.

Art. 283. Não produzirão os efeitos previstos no artigo 282 desta Lei as consultas:

I – que contenham dados inexatos ou inverídicos;

II – que sejam meramente protelatórias, assim entendidas as que versem sobre disposições claramente expressas na legislação tributária ou sobre questão de direito já resolvida por decisão administrativa definitiva, publicada há mais de trinta (30) dias da apresentação da consulta;

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III – formulada após o início de procedimento fiscal.

Art. 284. Nenhum procedimento fiscal será instaurado contra sujeito passivo que agir em estrita consonância com solução a consulta, de que tenha sido intimado, enquanto não reformada.

§ 1º. Havendo mais de uma consulta sobre o mesmo assunto, todos os processos serão reunidos e analisados pelo mesmo servidor visando a uniformização das decisões.

§ 2º. A fiscalização tributária organizará arquivo específico que conterá todas as decisões a consultas formuladas por contribuintes, servindo o arquivo como fonte de pesquisa para que se mantenha a uniformidade de soluções às pesquisas formuladas.

§ 3º. Salvo se o respectivo valor tiver sido recebido de outrem ou transferido a terceiros, a reforma de orientação não obriga ao pagamento do tributo cujo fato gerador tenha ocorrido entre a data da intimação da solução reformada e a da nova orientação.

§ 4º. Sendo editado ato normativo que solucione a questão consultada, o servidor que estiver examinando o assunto noticiará nos autos e decidirá segundo a definição contida naquele ato, intimando o contribuinte da solução.

Art. 285. A consulta será respondida, em caráter irrecorrível, pelo responsável do Setor de Fiscalização Tributária no prazo de trinta (30) dias, contados da data do protocolo do pedido.

§ 1º. Na hipótese da solução da consulta mudar orientação fiscal anterior, a nova orientação atingirá a todos os casos, ressalvado o direito daqueles que anteriormente procederam de acordo com a orientação vigente até a data da modificação.

§ 2º. O prazo deste artigo será suspenso em caso de diligência ou por motivo de força maior.

§ 3º. Ressalvado o disposto no § 1º deste artigo, a resposta à consulta será vinculante para a Fazenda Pública, salvo se fundada em elementos inexatos fornecidos pelo consulente.

Art. 286. A resposta à consulta será vinculante para a administração, salvo se obtida mediante elementos inexatos fornecidos pelo consulente.

Art. 287. O consulente poderá evitar, no todo ou em parte, a oneração do eventual débito por multa, juros de mora e correção monetária, efetuando o seu pagamento, ou depósito premonitório de atualização monetária, importância que se indevida, será restituída dentro do prazo de trinta (30) dias, contados da notificação ao consulente.

SEÇÃO II

DO PROCEDIMENTO DE RESTITUIÇÃO

Art. 288. O contribuinte terá direito à restituição total ou parcial do tributo, nos casos previstos no Código Tributário Nacional, observadas as condições ali fixadas.

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Parágrafo único. A restituição será feita a quem prove ter pago o valor respectivo, preferencialmente mediante compensação com débitos, tributários ou não, vencidos junto à Fazenda

Art. 289. A restituição total ou parcial de tributos abrangerá, também, na mesma proporção, os acréscimos que tiverem sido recolhidos, salvo os referentes a infrações de caráter formal não prejudicada pela causa da restituição.

§ 1º. As importâncias objeto de restituição serão corrigidas monetariamente com base nos mesmos índices utilizados para os débitos fiscais.

§ 2º. A incidência da correção monetária e dos juros observará como termo inicial, para fins de cálculo, a data do efetivo pagamento.

Art. 290. As restituições dependerão de requerimento da parte interessada, dirigido ao titular da Fazenda, cabendo recurso ao Prefeito Municipal.

Parágrafo único. Para os efeitos do disposto neste artigo, serão anexados ao requerimento os comprovantes do pagamento efetuado, os quais poderão ser substituídos, em caso de extravio, por um dos seguintes documentos:

I – certidão na qual conste o fim a que se destina passada à vista do documento existente nas repartições competentes;

II – certidão lavrada por serventuário público, em cuja repartição estiver arquivado o documento;

III – cópia fotostática do respectivo documento, devidamente autenticado.

Art. 291. Atendendo à natureza e ao montante do tributo a ser restituído, poderá a Fazenda Municipal propor que a restituição do valor se processe mediante a compensação com crédito do Município, cabendo a opção ao contribuinte.

Art. 292. Quando a dívida estiver sendo paga em prestações, o deferimento do pedido de restituição somente desobriga o contribuinte ao pagamento das parcelas vincendas, a partir da data da decisão definitiva na esfera administrativa, sem prejuízo do disposto no artigo anterior.

TÍTULO XII

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 293. O valor do tributo será o valor do lançamento, para pagamento de uma só vez, no mês de competência.

§ 1°. Mês de competência, para os efeitos deste artigo, é o mês estabelecido para pagamento do tributo pelo valor lançado em quota única.

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§ 2º. Nos casos em que a Lei autorizar pagamento parcelado do tributo, as parcelas serão calculadas dividindo-se o valor lançado pelo número de parcelas, vencendo-se a primeira na data estabelecida para pagamento em quota única.

§ 3º. Todas as parcelas, no ato do lançamento, serão expressas no valor decorrente da aplicação do disposto no parágrafo anterior e convertidas em equivalentes unidades ou frações do valor do VRM (Valor de Referência Municipal) vigente, prevalecendo, para fins de pagamento, nas respectivas datas de vencimento, o valor atualizado.

Art. 295. Os prazos fixados nesta Lei serão contínuos e fatais, excluindo-se na sua contagem o dia do início e incluindo-se o do vencimento.

Parágrafo único. Os prazos só se iniciam e vencem em dia útil e de expediente normal da repartição em que tenha curso o processo ou deva ser praticado o ato.

Art. 296. O valor do VRM (Valor de Referência Municipal) será definido por Lei Municipal Especifica, encaminhada à Câmara Municipal de Vereadores até o dia 30 de outubro de cada ano para validade a partir de 1º de janeiro do Exercício seguinte..

Parágrafo único. O valor referido no “caput” desse artigo poderá ser atualizado anualmente por ato do Poder Executivo, com base nos índices do: IPCA/IBGE ou por outro índice oficial que venha substituí-lo.

Art. 297. No ano de 2016, sobre o valor elevado da base de cálculo do IPTU, será aplicada uma redução de 50%.

Art. 298. O Executivo Municipal regulamentará por Decreto a aplicação deste Código, no que couber.

Art. 299. São integrantes desta Lei os Anexos de I a XIII, e as Tabelas explicativas de I a VIII.

Art. 300. Ficam expressamente revogadas as seguintes Leis: Lei n° 078 de 30 de dezembro de 1993, Lei n° 015 de 01 de setembro de 1999, Lei n° 032 de 28 de dezembro de 2000, Lei n° 123 de 23 de dezembro de 2002, Lei n° 087 de 10 de dezembro de 2003, Lei n° 081 de 22 de novembro de 2006, Lei n° 008 de 2007, Lei n° 039 de 19 de junho de 2007, Lei n° 008 de 12 de fevereiro de 2009, Lei n°103 de 23 de novembro de 2010, Lei n° 010 de 03 de janeiro de 2011, Lei n° 075 de 12 de junho de 2011, Lei n°132 de13 de dezembro de 2011, Lei n°133 de 13 de dezembro de 2011, Lei n° 056 de 11 de julho de 2012, Lei n° 016 de 24 de abril de 2013, Lei n° 017 de 24 de abril de 2013, Lei n° 053 de 09 de setembro de 2014, Decreto nº 292 de 31 de dezembro de 1993, Decreto nº 163 de 2001, Decreto nº 164 de 28 de junho de 2011, Decreto nº 275 de 24 de novembro de 2011 e legislação correlata.

Art. 301. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação com eficácia a partir de 01 de janeiro de 2017.

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REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE, FAÇAM-SE AS DEVIDAS COMUNICAÇÕES.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE SANTIAGO, DEZEMBRO DE 2016.

Júlio César Viero RuivoPrefeito Municipal

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ANEXOS

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ANEXO I

TABELA DAS INCIDÊNCIAS E DAS ALÍQUOTAS DO IMPOSTO SOBRE

SERVIÇOS – ISS EMPRESAS QUE EXPLORAM OS SERVIÇOS DE:

Prevista no Art. 31, desta Lei.

DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS – Percentual (%) da Receita BrutaPercentual

(%)1. SERVIÇOS DE INFORMÁTICA E CONGÊNERES1.1. Analise e desenvolvimento de sistemas. 3%1.2. Programação. 3%1.3. Processamento de dados e congêneres. 3%1.4. Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos. 3%1.5. Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computadores. 3%1.6. Assessoria e consultoria em informática. 3%1.7- Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados. 3%1.8. Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas. 3%2. SERVIÇOS DE PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO DE QUALQUER NATUREZA2.1. Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 3%3. SERVIÇOS PRESTADOS MEDIANTE LOCAÇÃO, CESSÃO DE DIREITO DE USO E CONGÊNERES3.1. (VETADO). 3%3.2. Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda. 3%3.3. Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza. 3%

3.4. Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza. 3%3.5. Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário. 3%4. SERVIÇOS DE SAÚDE, ASSISTÊNCIA MEDICA E CONGÊNERES4.1. Medicina e biomedicina. 3%4.2- Análises clinicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultrassonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia congêneres. 3%4.3. Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres. 3%4.4. Instrumentação cirúrgica. 3%4.5. Acupuntura. 3%4.6. Enfermagem, inclusive serviços auxiliares. 3%4.7. Serviços farmacêuticos. 3%4.8. Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudióloga. 3%4.9. Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental. 3%

4.10- Nutrição. 3%4.11- Obstetrícia. 3%

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4.12- Odontologia. 3%4.13- Ortopédica. 3%4.14- Próteses sob encomenda. 3%4.15- Psicanálise. 3%4.16- Psicologia. 3%4.17- Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres. 3%4.18- Inseminação artificial, fertilização In vitro e congêneres. 3%4.19. Bancos de sangue, Leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres. 3%4.20. Coleta de sangue, Leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. 3%4.21. Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres. 3%4.22. Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres. 3%4.23. Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário. 3%5. SERVIÇOS DE MEDICINA E ASSISTÊNCIA VETERINÁRIA E CONGÊNERES5.1. Medicina veterinária e zootecnia. 3%5.2. Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária. 3%

5.3. Laboratórios de análise na área veterinária. 3%5.4. Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 3%5.5. Banco de sangue e de órgãos e congêneres. 3%5.6. Coleta de sangue, Leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. 3%

5.7. Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres. 3%5.8. Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres. 3%5.9. Planos de atendimento e assistência médico-veterinária. 3%6. SERVIÇOS DE CUIDADOS PESSOAIS, ESTÉTICA, ATIVIDADES FÍSICAS E CONGÊNERES 6.1. Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres. 3%6.2. Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres. 3%6.3. Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres. 3%6.4. Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas. 3%6.5. Centros de emagrecimento, spa e congêneres. 3%7. SERVIÇOS RELATIVOS À ENGENHARIA, ARQUITETURA, GEOLOGIA, URBANISMO, CONSTRUÇÃO CIVIL, MANUTENÇÃO, LIMPEZA, MEIO AMBIENTE, SANEAMENTO E CONGÊNERES7.1. Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres. 3%7.2. Execução, por Administração, empreitada ou sub-empreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplenagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação de serviços, que fica sujeito ao ICMS).

3%

7.3. Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia. 3%7.4 - Demolição. 3%

125

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7.5. Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

3%7.6. Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço. 3%7.7. Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres. 3%7.8. Calafetação 3%7.9. Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer. 3%7.10- Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres. 3%7.11- Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de arvores. 3%7.12- Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos. 3%7.13- Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres. 3%7.14- (VETADO). 3%7.15- (VETADO). 3%7.16. Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres. 3%7.17. Escoramento, contenção de encostas, e serviços congêneres. 3%7.18. Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baias, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres. 3%

7.19. Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo. 3%7.20. Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres. 3%

7.21. Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretagem, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais. 3%7.22. Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres. 3%8. SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO, ENSINO, ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA E EDUCACIONAL, INSTRUÇÃO, TREINAMENTO E AVALIAÇÃO PESSOAL DE QUALQUER GRAU OU NATUREZA8.1. Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior. 3%8.2. Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza. 3%9. SERVIÇOS RELATIVOS À HOSPEDAGEM, TURISMO, VIAGENS E CONGÊNERES9.1. Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat,apart-hotéis, hotéis-residência, residence-service, suíte-service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao imposto sobre serviços). 3%

9.2. Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres. 3%9.3. Guias de turismo. 3%10. SERVIÇOS DE INTERMEDIAÇÃO E CONGÊNERES

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10.1. Agenciamento, corretagem ou intermediação de cambio, de seguros, de cartões de credito, de planos de saúde e de planos de previdência privada. 3%10.2. Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores imobiliários e contratos quaisquer. 3%10.3. Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária. 3%10.4. Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring). 3%10.5. Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens moveis ou imóveis, não abrangidas em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de bolsas de mercadorias e futuros, por quaisquer meios. 3%

10.6. Agenciamento marítimo. 3%10.7. Agenciamento de notícias. 3%10.8. Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por quaisquer meios. 3%

10.9. Representação de qualquer natureza, inclusive comercial. 3%10.10. Distribuição de bens de terceiros. 3%11. SERVIÇOS DE GUARDA, ESTACIONAMENTO, ARMAZENAMENTO, VIGILÂNCIA E CONGÊNERES11.1. Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações. 3%

11.2. Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas. 3%11.3. Escolta, inclusive de veículos e cargas. 3%11.4. Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie. 3%

12. SERVIÇOS DE DIVERSÕES, LAZER, ENTRETENIMENTO E CONGÊNERES12.1. Espetáculos teatrais. 5%12.2. Exibições cinematográficas 5%12.3. Espetáculos circenses 5%12.4. Programas de auditório 5%12.5. Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. 5%12.6. Boates, taxi-dancing e congêneres. 5%12.7. Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, operas, concertos, recitais, festivais e congêneres. 5%

12.8. Feiras, exposições, congressos e congêneres. 5%12.9. Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. 5%12.10. Corridas e competições de animais. 5%12.11. Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador. 5%

12.12. Execução de música. 5%12.13. Produção, mediante ou sem encomenda previa, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, operas, concertos, recitais, festivais, e congêneres.

5%

12.14. Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo. 5%

12.15. Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres. 5%12.16. Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres. 5%

12.17. Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza. 5%13. SERVIÇOS RELATIVOS A FONOGRAFIA, FOTOGRAFIA, CINEMATOGRAFIA E

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REPROGRAFIA.13.1- (VETADO). 3%13.2. Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres. 3%

13.3. Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, copia, reprodução, trucagem e congêneres. 3%13.4. Reprografia, microfilmagem e digitalização. 3%13.5. Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolito-grafia. 3%

14. SERVIÇOS RELATIVOS A BENS DE TERCEIROS14.1. Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção, e conservação de maquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 3%14.2. Assistência técnica. 3%14.3. Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 3%14.4. Recauchutagem ou regeneração de pneus. 3%14.5. Restauração, recondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer. 3%14.6. Instalação e montagem de aparelhos, maquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido. 3%

14.7. Colocação de molduras e congêneres. 3%14.8. Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres. 3%14.9. Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final,exceto aviamento. 3%14.10. Tinturaria e lavanderia. 3%14.11. Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral. 3%14.12. Funilaria e lanternagem. 3%14.13. Carpintaria e serralharia. 3%15. SERVIÇOS RELACIONADOS AO SETOR BANCÁRIO OU FINANCEIRO, INCLUSIVE AQUELES PRESTADOS POR INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS AUTORIZADAS A FUNCIONAR PELA UNIÃO OU POR QUEM DE DIREITO15.1. Administração de fundos quaisquer, de consorcio, de cartão de credito ou debito e congêneres, de carteira de clientes de cheques pré-datados e congêneres. 5%

15.2. Abertura de contas em geral, inclusive contracorrente, conta de investimentos e aplicação em caderneta de poupança, no país e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas. 5%15.3. Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral. 5%15.4. Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestados de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres. 5%15.5. Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no cadastro de emitentes de cheques sem fundo – CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais. 5%15.6. Emissão, re-emissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores;

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comunicação com outra agencia ou com a Administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento; fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia. 5%

15.7. Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo. 5%

15.8. Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins. 5%15.9. Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing). 5%

15.10. Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral. 5%15.11. Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados. 5%15.12. Custódia em geral, inclusive títulos e valores mobiliários. 5%15.13. Serviços relacionados a operação de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio. 5%

15.14. Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres. 5%15.15. Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento. 5%15.16. Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral. 5%15.17. Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão. 5%15.18. Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário. 5%16. SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE NATUREZA MUNICIPAL16.1. Serviços de transporte de natureza municipal. 3%17. SERVIÇOS DE APOIO TÉCNICO, ADMINISTRATIVO, JURÍDICO,

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CONTÁBIL, COMERCIAL E CONGÊNERES17.1. Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares. 3%17.2. Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infraestrutura administrativa e congêneres. 3%17.3. Planejamento, c0oordenação, programação ou organização técnica, 3,0% financeira ou administrativa. 3%17.4. Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra. 3%17.5. Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço. 3%

17.6. Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários. 3%

17.7. (VETADO) 3%17.8. Franquia (franchising). 3%17.9. Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas 3%17.10. Planejamento, organização e Administração de feiras, exposições congressos e congêneres. 3%17.11. Organização de festas e recepções; buffet (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS). 3%17.12. Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros. 3%17.13. Leilão e congêneres. 3%17.14. Advocacia. 3%17.15. Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica. 3%17.16. Auditoria. 3%17.17. Análise de Organização e Métodos. 3%17.18. Autuaria e cálculos técnicos de qualquer natureza. 3%17.19. Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares. 3%17.20. Consultoria e assessoria econômica ou financeira. 3%17.21. Estatística. 3%17.22. Cobrança em geral. 3%17.23. Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de informações, Administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de factorização (factoring). 3%17.24. Apresentação de palestras, conferencias, seminários e congêneres. 3%18. SERVIÇOS DE REGULAÇÃO DE SINISTROS VINCULADOS A:CONTRATOS DE SEGUROS; INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DE RISCOS PARA COBERTURA DE CONTRATOS DE SEGUROS, PREVENÇÃO E GERÊNCIA DE RISCOS SEGURÁVEIS E CONGÊNERES18.1. Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres. 3%19. SERVIÇOS DE DISTRIBUIÇÃO E VENDA DE BILHETES E DEMAIS PRODUTOS DE LOTERIA, BINGOS, CARTÕES, PULES OU CUPONS DE APOSTAS, SORTEIOS,

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PRÊMIOS, INCLUSIVE OS DECORRENTES DE TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO E CONGÊNERES19.1. Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres. 3%20. SERVIÇOS PORTUÁRIOS, AEROPORTUÁRIOS, FERRO PORTUÁRIOSDE TERMINAIS RODOVIÁRIOS, FERROVIÁRIOS E METROVIÁRIOS20.1. Serviços portuários, ferro portuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres. 3%

20.2. Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres. 3%

20.3. Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logísticas e congêneres. 3%21. SERVIÇOS DE REGISTROS PÚBLICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS21.1. Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. 3%22. SERVIÇOS DE EXPLORAÇÃO DE RODOVIA22.1. Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais. 5%23. SERVIÇOS DE PROGRAMAÇÃO E COMUNICAÇÃO VISUAL, DESENHO INDUSTRIAL E CONGÊNERES23.1. Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres. 3%

24. SERVIÇOS DE CHAVEIROS, CONFECÇÃO DE CARIMBOS, PLACAS, SINALIZAÇÃO VISUAL, BANNERS, ADESIVOS E CONGÊNERES24.1. Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres. 3%25. SERVIÇOS FUNERÁRIOSr25.1. Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres. 3%25.2. Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos. 3%25.3. Planos ou convênio funerários. 3%25.4. Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios. 3%26. SERVIÇOS DE COLETA, REMESSA OU ENTREGA DE:CORRESPONDÊNCIAS, DOCUMENTOS, OBJETOS, BENS OU VALORES, INCLUSIVE PELOS CORREIOS E SUAS AGÊNCIAS FRANQUEADAS; COURRIER E CONGÊNERES26.1. Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres 3%

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27. SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL27.1. Serviços de assistência social. 3%28. SERVIÇOS DE AVALIAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA28.1. Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza. 3%29. SERVIÇOS DE BIBLIOTECONOMIA29.1. Serviços de biblioteconomia. 3%30. SERVIÇOS DE BIOLOGIA, BIOTECNOLOGIA E QUÍMICA30.1. Serviços de biologia, biotecnologia e química. 3%31. SERVIÇOS TÉCNICOS EM EDIFICAÇÕES, ELETRÔNICA, ELETRO-TÉCNICA, MECÂNICA, TELECOMUNICAÇÕES E CONGÊNERES31.1. Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres. 3%32. SERVIÇOS DE DESENHOS TÉCNICOS32.1. Serviços de desenhos técnicos. 3%33. SERVIÇOS DE DESEMBARAÇO ADUANEIRO, COMISSÁRIOS, DESPACHANTES E CONGÊNERES33.1. Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres. 3%34. SERVIÇOS DE INVESTIGAÇÕES PARTICULARES, DETETIVES E CONGÊNERES34.1. Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres. 3%35. SERVIÇOS DE REPORTAGEM, ASSESSORIA DE IMPRENSA, JORNALISMO E RELAÇÕES PÚBLICAS35.1. Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas. 3%

36. SERVIÇOS DE METEOROLOGIA36.1. Serviços de meteorologia. 3%37. SERVIÇOS DE ARTISTAS, ATLETAS, MODELOS E MANEQUINS37.1. Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. 3%38. SERVIÇOS DE MUSEOLOGIA38.1. Serviços de museologia. 3%39. SERVIÇOS DE OURIVESARIA E LAPIDAÇÃO39.1. Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço). 3%40. SERVIÇOS RELATIVOS A OBRAS DE ARTE SOB ENCOMENDA40.1. Obras de arte sob encomenda. 3%

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ANEXO II

TABELA DAS INCIDÊNCIAS E DAS ALÍQUOTAS DO IMPOSTO SOBRE

SERVIÇOS – ISS TABELA DE REFERÊNCIA ALÍQUOTA FIXA (Art. 30).

TRABALHO PESSOAL

DESCRIÇÃO

Percentual (%) da

VRM por ano ou

fração1. Profissionais Liberais, Autônomos, Trabalhadores Avulsos1.1. Profissional liberal de nível superior e o legalmente equiparado 350%61.2. Profissional Técnico de nível médio e o legalmente equiparado 200%31.3. Agenciamento, corretagem, representantes comerciais autônomos, despachantes, propostos em geral e qualquer outra espécie de intermediação 200%31.4. Demais serviços não especificadas nos itens acima 100%12. Sociedades Uniprofisionais :2.1. Por profissional habilitado, sócio, empregado ou não 350%63. Serviço de Transporte de Passageiros por meio de táxis:3.1. Serviço de taxi, por veículo 150%3

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ANEXO III

TABELA PARA LANÇAMENTO DE TAXAS DE SERVIÇOS DIVERSOS (Art. 76)

DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOSPercentual (%) VRM

Requerimentos para expedição de:Alvará

20%

Baixa de alvará 20%

Baixa de lotação 20%

Certidão de área – (área nova não paga) 20%Certidão de decadência

20%Renovação de Licença de Construção

20%Certidão de demolição

20%Certidão de fracionamento

20%Certidão de localização

20%Certidão de número

20%Certidão de zoneamento

20%DM – (declaração municipal)

20%Declaração de atividade

20%Habite-se

20%Unificação

20%CCIR – (Certificado de Cadastro do Imóvel Rural). 20%2ª Via do contracheque 5%

Taxa de Concessão de Licença de TáxiConcessão de licença, por unidade 100%Transferência de licença, por unidade 200%

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ANEXO IV

DA TAXA DE LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E OU DE FUNCIONAMENTO DE ES-

TABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS, DEMAIS PRESTADORES DE

SERVIÇOS E DE ATIVIDADES AMBULANTES E DE TEMPORADA – TLL

DESCRIÇÃO Percentual (%) Sobre o VRM

1. DE ESTABELECIMENTOS COM LOCALIZAÇÃO FIXA DE QUALQUER NATUREZA

1.1. PRESTADORES DE SERVIÇO – ao ano

1.1.1. pessoa física (autônomo) 50%

1.1.2. Empresa 250%

1.1.3. ME e PP 150%

1.1.4. Empreendedor Individual – EI 100%

1.1.5. Demais empresas 100%

1.2. COMÉRCIO – ao ano

1.2.1- Empresa 250%

1.2.2- ME e PP 150%

1.2.3- Empreendedor Individual – EI 100%

1.2.4- Demais empresas 100%

1.3. INDUSTRIA – ao ano

1.3.1- Empresa 250%

1.3.2- ME e PP 150%

1.3.3- Empreendedor Individual – EI 100%

1.3.4- Demais Empresas 100%

1.4. OUTRAS ATIVIDADES – ao ano

1.4.1. atividades não compreendidas nos itens anteriores 100%

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Os parâmetros para enquadramento de micro empresa, de pequeno porte e demais empresas usadas neste Anexo, são os definidos no parágrafo 2º da Lei Federal nº 123/2006 ou em outra que a vier substituir2. DE AMBULANTE – ao ano

2.1. Em Caráter Permanente de 1 (um) ano

2.1.1. sem veículo 200%2.1.2. com veículo de tração manual 300%2.1.3. com veículo de tração animal 400%2.1.4. com veículo de tração motor 500%2.1.5. em tendas, estandes, similares, inclusive nas feiras, anexo ou não a veículos

300%

3. EM CARÁTER EVENTUAL OU TRANSITÓRIOQuando a transitoriedade ou eventualidade não for superior a 10 (dez) dias – por dia3.1.1. sem veículo 30%3.1.2. com veículo de tração manual 40%3.1.3. com veículo de tração animal 50%3.1.4. com veículo de tração motor 75%3.1.5. em tendas, estandes e similares, inclusive nas feiras, anexo ou não a veículos

100%

4. JOGOS E DIVERSÕES PÚBLICAS – por dia4.1- jogos e diversões públicas exercidos em tendas, estandes, palanques ou similares em caráter permanente ou não, por dia ou fração, e por tenda, estande, palanque ou similar 100%5. LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE ATIVIDADES COMERCIAIS OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, DE CARÁTER EVENTUAL OU TRANSITÓRIA, EM FEIRAS QUE REÚNEM MAIS DE UM COMERCIANTE, PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA SEM INSCRIÇÃO PERMANENTE NO MUNICÍPIO (DE FORA) 5.1 Valor por comerciante e por dia de atividade

200%

6. OUTRAS ATIVIDADES - Ao Ano6.1- atividades não compreendidas nos itens anteriores 100%

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ANEXO V

DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS E/OU SERVIÇOS DE EN-

GENHARIA (Art. 96).

DESCRIÇÃO Percentual (%) Sobre o VRM

1. Aprovação e Licenciamento de Projetos de Edificação

2. Por tipo de edificação2.1. alvenaria, até 45,00m² Isento2.2. alvenaria, acima de 45,00m² até 70,00m² 10%2.3. alvenaria, acima de 70,00m² até 200,00m² 50%2.4. alvenaria, acima de 200,00m² 100%2.5. madeira, até 70,00m² Isento2.6. madeira, acima de 70,00m² até 200,00m² 20%2.7. madeira, acima de 200,00m² 40%2.8. mista, até 70,00m² Isento2.9. mista, acima de 70,00m² até 200,00m² 30%2.10. mista, acima de 200,00m² 50%2.11. construção de alpendre de alvenaria, por m² 2%2.12. construção de alpendre de madeira IsentoLICENÇA DE CONSTRUÇÃO PARA EDIFÍCIO: DEFINIR PADRÃO PELA ÁREA DO MAIOR APARTAMENTO E NÃO PELA ÁREA TOTALOBS. a)- as licenças para reconstruções, reformas ou aumentos de área construída, serão calculadas pelas alíquotas previstas no Inciso II desta Tabela, de acordo com a natureza do Projeto.b)- a construção de prédios industriais ou comerciais, independente de suas áreas, tem uma redução de 50% (cinquenta por cento) sobre o total das taxas.c)- a construção de prédios residenciais e comerciais, tem uma redução de 50% (cinquenta por cento), incidindo somente sobre a área comercial. 3. Do projeto:

3.1. de 45 m² a 70m² 10%3.2. padrão baixo: até 100m² = 3% DO VRM x área 3.3. padrão médio: de 101m² a 200m² = 6% DO VRM x área3.4. padrão alto: acima de 200m² = 9% DO VRM x área 3.5. apartamento, sala, conjunto, loja, garagem - por unidade 300%4. Outros serviços de engenharia4.1. construção de calçadas Isento4.2. construção de muros e cercas isento4.3. construção ou instalação de piscina 100%4.4. construção de marquise, toldo e coberta 10%4.5. desmembramento ou fracionamento de áreas, por lote 10%4.6. colocação ou substituição de bombas de combustível ou lubrificante, inclusive tanques ou reservatórios. 200%

5. Fixação de alinhamento:

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5.1. para execução de muros e calçadas Isento5.2. para obras novas isento

6- Autorização para intervenções em logradouros públicos pela abertura de valas pelas operadoras de sistema de: água e esgoto, telefonia, energia, gás6.1. Logradouro com pavimentação asfáltica ou concreto 150%6.2. Logradouro com pavimentação mosaicos, blocos, lajotas 100%6.3. Logradouro com pavimentação pedra regular, paralelepípedo 80%6.4. Logradouro com pavimentação pedra irregular 50%6.5. Logradouro sem pavimentação 30%7. Pela demarcação de via pública

7.1. por lote 30%8. Pelo alinhamento do terreno8.1. fixação de alinhamento em terreno - por metro de testada 0,08%8.2. fixação de alinhamento em terreno de esquina - por metro de testada 0,04%9. Outros serviços, não especificados nos itens acima, serão calculados por analogia9.1. outros serviços por procedimento 0,05%10. Numeração de prédios10.1. na sede 10%10.2. fora da sede 20%Obs. 1- em terrenos de esquina, é considerada como frente a soma das testadas; 2- a taxa de licença já inclui o alvará respectivo.

138

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ANEXO VI

DA TAXA DE APREENSÃO DE BENS E SEMOVENTES ABANDONADOS EM VIA

PÚBLICA (Art. 99)

DESCRIÇÃO Percentual (%) do VRM

SERVIÇOS URBANOS1. Remoção de Via ou Logradouro Público do Lixo não Domiciliar, Detritos, Entulhos ou Caliças de Obras

1.1. Por carga ou fração de material recolhido - por unidade ou m³ 30%

2. Remoção de Objetos ou Animais Mortos

2.1. Por unidade: 30%

3. Quaisquer outros serviços não especificados3.1. Por procedimento 30%

139

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ANEXO VII

TABELA DAS INCIDÊNCIAS E ALÍQUOTAS DA TAXA DE LICENÇA PARA OCU-

PAÇÃO DO SOLO EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS (Art. 102)

DESCRIÇÃO Percentual (%) do VRM

1. INSTALAÇÃO EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS (Desde que previamente autorizados)1.1. Tendas, bancas, tabuleiros ou similares - por unidade e por dia 150%1.2. Circos ou parque de diversões - por adia 30%1.3. Estabelecimento privado de veículo, para fins comerciais ou de prestação de serviço, em locais previamente designados pelo Município - por mês ou fração

10%

1.4. Espaço ocupado para colocação de mesas com cadeiras defronte a estabelecimentos comerciais no interesse econômico - por estabelecimento e por mês

100%

Nota:O espaço a ser ocupado para colocação de mesas com cadeiras, defronte a estabelecimentos comerciais no interesse econômico (item 1.4), deverá ser respeitado, conforme regulamentação estabelecida.

140

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ANEXO VIII

TABELA DAS INCIDÊNCIAS E ALÍQUOTAS DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE

ANUNCIOS SONOROS E VISUAIS (Art. 106)

DESCRIÇÃOPercentual

(%) do VRM

Especificação

1. Publicidade Falada ou Sonora por meio de Serviços de Ampliação de Som

1 1. Painéis, faixas e anúncios em muros - por unidade e por vez 10%

1.2. Publicidade efetuada por alto-falante em veículos - por dia 5%

1.3. Publicidade efetuada por alto-falante na parte externa dos estabelecimentos comerciais ou a esses equiparados 5%

1.4. Publicidade sonora ou audiovisual (painéis) para fins comerciais por qual processo(exceto as efetuadas em jornais, rádio ou televisão). - por mês ou fração

10%

1.5. Qualquer outro tipo de Publicidade não constante dos itens anteriores 5%Observação: O Município poderá negar a licença para serviços de emissão falada ou sonora ou cancelar a já concedida, quando houver uso imoderado que possa prejudicar o interesse público.

141

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ANEXO IX

DA TAXA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E FLORESTAL (Com emissão ou

não do Alvará) (Art. 117).

I - LICENÇA PRÉVIA - LP - (Licença Prévia)Valores anuais

em % sobreVRM’s

PORTE POTENCIAL POLUIDOR

MínimoBaixo 52,39%

Médio 72,80%

Alto 82,08%

PequenoBaixo 111,34%

Médio 135,60%

Alto 178,43%

MédioBaixo 178,43%

Médio 271,21%

Alto 402,54%

Grande Baixo 374,70%

Médio 582,40%

Alto 951,39%

ExcepcionalBaixo 674,47%

Médio 1.179,07%

Alto 1.987,01%

II - LICENÇA DE INSTALAÇÃO - LI - (Licença de Instalação)

PORTE POTENCIAL POLUIDOR

MínimoBaixo 130,40%

142

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Médio 157,02%

Alto 203,41%

PequenoBaixo 291,20%

Médio 363,28%

Alto 491,04%

MédioBaixo 574,55%

Médio 786,52%

Alto 926,41%

Grande Baixo 1.042,04%

Médio 1511,67%

Alto 2.598,67%

ExcepcionalBaixo 1.905,64%

Médio 3.300,26%

Alto 5.340,09%

III - LICENÇA DE OPERAÇÃO - LO - (Licença de Operação)

PORTE POTENCIAL POLUIDOR

MínimoBaixo 65,95%

Médio 132,75%

Alto 173,43%

PequenoBaixo 157,02%

Médio 264,08%

Alto 346,87%

MédioBaixo 290,48%

Médio 556,70%

Alto 972,09%

143

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GrandeBaixo 529,58%%

Médio 1.049,17%

Alto 2.026,98%

ExcepcionalBaixo 942,12%

Médio 2.118,33%

Alto 4.477,91%

IV - LICENÇA DE EXTRAÇÃO MINERAL - LEM - (Licença de Extração Mineral)

V - LICENÇA ÚNICA - LU (Licença Única)

VI - AUTORIZAÇÕES AMBIENTAIS - AA - (Autorizações Ambientais)

VII - TAXA DE SERVIÇOS FLORESTAIS - TSF - (Taxa de Serviços Florestais)

LICENCIAMENTO FLORESTAL - Com emissão ou não do Alvará

1. Corte de vegetação para uso alternativo do solo de áreas para uso agropastoril, incluindo uma vistoria de licenciamento, laudo técnico e vistoria da reposição florestal obrigatória (descapoeiramento):1.1. com área da propriedade de até 25 hectares. 28%

1.1. com área da propriedade de até 25 hectares. 6%

2. Florestas plantadas com espécies nativas, incluindo análise prévia, uma vistoria, laudo técnico e emissão de Alvará de Licenciamento e ou Certificado de Floresta Plantada com Espécies Nativas (CIPEN):2.1- com área da propriedade de até 25 hectares. 28%

2.2- com área da propriedade maior que 25 hectares.

1. área de manejo de vegetação até 5 hectares.

33%

2. área de manejo de vegetação maior que 5 hectares a mais.

2%

144

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3. Plano de manejo florestal sustentado:

3.1- corte seletivo, incluindo análise prévia, uma vistoria para o licenciamento, laudo técnico e vistoria para a reposição florestal obrigatória.3.2- corte de até 2 (duas) árvores,incluindo análise e aprovação deprojeto, incluindo 1 (uma) vistoriapara o licenciamento, laudo técnicoe 1 (uma) vistoria para reposiçãoflorestal obrigatória.

1. para propriedades com área de até 25 hectares

28%

2. para propriedades maiores que 25 hectares

33%

4. Atividades, Obras e Empreendimentos:

4.1- Licenciamento florestal para obras e atividades modificadoras do meio ambiente, incluindo vistorias para o licenciamento, laudo técnico, emissão de Licença Prévia da área florestal, Alvará de Licenciamento e uma (1) vistoria para a reposição florestalobrigatória.

303%

5. Manejo de árvores imunes ao corte (Lei 9.519/92).5.1- análise prévia de projeto de transplante, incluindo uma vistoria para o licenciamento, laudo técnico e uma vistoria de monitoramento. 107%5.2- análise prévia de projeto de poda, incluindo uma vistoria para o licenciamento, laudo técnico e uma vistoria de monitoramento. 51%6. Fenômenos naturais, vendavais e outros, incluindo análise prévia do projeto, uma vistoria para o licenciamento, laudo técnico, alvará de licenciamento e uma (1) vistoria para a reposição florestal obrigatória:6.1- individual, com área de manejo de até 5 hectares. 38%

6.2- individual, com área de manejo maior que 5 hectares, por hectare a mais. 6%

6.3- coletivo, de origem pública, situação de emergência Isento

7. Diversos:

7.1- renovação de Alvará de Licenciamento de Serviços Florestais 50% da taxa de licenciamento

7.2- emissão de autorização de Transporte de Produto Florestal - ATPF, por unidade

14%

7.3- renovação de Licença Prévia de Exame e Avaliação da Área Florestal 50% da taxa de licenciamento

7.4- para reavaliação de processos arquivados, exceto os de licenciamento 24%

7.5- para emissão de declaração de isenção de Alvará de Licenciamento de Serviços Florestais 32%7.6- emissão de Alvará para licenciamento de atividades diversas para intervenção em vegetação 57%8. Pareceres, Laudos e Vistorias:

8.1- vistoria suplementar pela falta de informação ou informação incompleta, por responsabilidade do requerente, com emissão de relatório ou laudo, por

50% da taxa de licenciamento

145

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vistoria8.2- parecer sobre projeto de recuperação de área degradada, reposição florestal obrigatória e de medidas compensatórias, incluindo uma vistoria e laudo técnico por hectare

28%

8.3- emissão de laudo solicitado por terceiros, com vistoria 272%

8.4- emissão de parecer técnico solicitado por terceiros 139%

9. Comprovação de Formação de Estoque:

10. Análise de levantamento circunstanciado, incluindo uma vistoria e parecer técnico:

10.1- área de plantio de até 5 hectares. 31%

10.2. área de plantio de até 5,1 a 15,0 hectares. 102%

10.3. área de plantio superior a 15,0 por hectare, mais. 4%

11. Venda de mudas de árvores:

11.1- o custo das mudas de árvores obedecerá aos seguintes critérios de preços por

4%

11.2- cipreste, acácia negra - caixa 50 mudas 19%

VALORES PARA OUTROS DOCUMENTOS LICENCIATÓRIOS

Abreviatura Descrição do documentoDataInício

davigênci

a

Valor do documentoem VRM’s

ATULIC Atualização de documentos licenciatório 01/01/2014

24%

DISLIC Declaração de isenção de licenciamento 01/01/2014

12%

DREGUL Declaração de regularidade 01/01/2014

12%

DAPAMB Declaração de aprovação ambiental 01/01/2014

12%

DGERAL Declaração geral 01/01/2014

12%

DARE Declaração de alteração de responsabilidade 01/01/2014

24%

AUTGER Autorização geral 01/01/2014

41%

AUTMTR Autorização manifesto transporte de resíduos 01/01/2014

41%

146

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AUTHER Autorização para aplicação de herbicida 01/01/2004

34%

147

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ANEXO X

DAS TAXAS DE SERVIÇOS DE CEMITÉRIO (Art. 125)

DESCRIÇÃOPercentual

(%) do VRM

13. EXPEDIÇÃO DE TÍTULO OU CERTIDÃO

1.1. Certidão de posse de terrenos e ou jazigos 20%1.2. Certidão de transferência de jazigos 20%1.3. Segunda (2ª) via de Certidão 20%

2. CONSTRUÇÃO/MANUTENÇÃO

2.1. Construção de carneira - por unidade 40%2.2. Construção de capela - 4 (quatro) gavetas 180%2.3. Pintura e ou reforma de carneira – unidade 25%2.4. Pintura e ou reforma de capela 120%2.5. Construção de floreira 20%2.6. Construção de ossário 20%2.7. Pintura e ou reforma de floreira ou ossário 20%

3. TAXAS3.1. Sepultamento adulto 10%3.2. Sepultamento infantil 8%3.3. Remoção ou colocação de restos mortais 13%3.4. Abertura de túmulo 13%3.5. Protocolo 6%Observação: Ficam isentos de pagamento os procedimentos encaminhados pela Secretaria de Desenvolvimento Social, relativos a pessoas em situação atual de vulnerabilidade econômica.

148

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ANEXO XI

DA TAXA DE SERVIÇOS DE PREDVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS E DE

MANUTENÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS (Art.130)

DESCRIÇÃOPERCENTUAL

(%) SOBRE VRM

1. RESIDENCIAL1.1. Residencial, por m² 0,10%2. COMERCIAL, Industrial e Prestador de Serviços2.1. comercial, industrial e prestador de serviços, por m² 0,20%

149

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ANEXO XII

DA TAXA DOS SERVIÇOS DE COLETA E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLI-

DOS ABRANGE APENAS OS IMÓVEIS LOCALIZADOS EM LOGRADOUROS

EFETIVAMENTE ATENDIDOS PELO SERVIÇO DE RECOLHIMENTO DE LIXO.

(Art. 134)

DESCRIÇÃOPercentual (%)

do VRM1 Seis (6) vezes por semana 120%2 Três (3) vezes por semana 60%

NOTA:a)- Quando na unidade (imóvel), existirem uma ou mais atividades, será lançada somente uma taxa de coleta de lixo;b)- Nos casos em que não haja lançamento do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU), por se tratarem de imóveis rurais, estes, serão cadastrados e lançados, para a cobrança do serviço de recolhimento de lixo.

150

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ANEXO XIII

CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DA ILUMINAÇÂO PÚBLICA - CIP - Incidência

sobre o valor do consumo mensal em Kw/h (Art. 199)

FAIXAS DE CONSUMO

(KW/h)

CLASSES DE CONSUMIDORES

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Percentual (%) das Alíquotas

A 0 a 70 0,00 0,00 4,00 4,00 0,00 0,00 4,00 4,00 4,00 4,00B 71 a 100 1,00 0,00 4,50 4,50 0,00 0,00 4,50 4,50 4,50 4,50C 101 a 150 2,00 0,00 5,00 5,00 0,00 0,00 5,00 5,00 5,00 5,00D 151 a 200 3,00 0,00 5,50 5,50 0,00 0,00 5,50 5,50 5,50 5,50E 201 a 250 4,00 0,00 6,00 6,00 0,00 0,00 6,00 6,00 6,00 6,00F 251 a 300 6,00 0,00 6,50 6,50 0,00 0,00 6,50 6,50 6,50 6,50G 301 a 400 10,00 0,00 8,00 8,00 0,00 0,00 8,00 8,00 8,00 8,00H 401 a 500 15,00 0,00 10,00 10,00 0,00 0,00 10,00 10,00 10,00 10,00I 501 a 1.000 20,00 0,00 20,00 20,00 0,00 0,00 20,00 20,00 20,00 20,00J 1.001 a 2.000 30,00 0,00 30,00 30,00 0,00 0,00 30,00 30,00 30,00 30,00K 2.001 a 3.000 40,00 0,00 40,00 40,00 0,00 0,00 40,00 40,00 40,00 40,00L 3.001 a 5.000 50,00 0,00 50,00 50,00 0,00 0,00 50,00 50,00 50,00 50,00M 5.001 a 10.000 50,00 0,00 50,00 50,00 0,00 0,00 50,00 50,00 50,00 50,00N 10.001 a 20.000 50,00 0,00 50,00 50,00 0,00 0,00 50,00 50,00 50,00 50,00O 20.001 a 50.000 50,00 0,00 50,00 50,00 0,00 0,00 50,00 50,00 50,00 50,00P Acima de 50.000 50,00 0,00 50,00 50,00 0,00 0,00 50,00 50,00 50,00 50,00

Fórmula de cálculo: Valor do MW/h da tarifa de iluminação pública (R$) x Alíquota (%)

LEGENDA:

1- Residencial2- Residencial Baixa Renda3- Comércio e Serviços4- Industrial5- Rural6- Poder Público Municipal7- Poder Público Estadual8- Poder Público Federal9- Serviço Público10- Próprio.

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TABELAS

152

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TABELA I

DA APLICAÇÃO DA FÓRMULA DE HARPER

(Produto da Testada pela Raiz Quadrada da Profundidade Média)Prevista no Art. 12 e 13, desta Lei.

AR - ÁREA REAL

AC - ÁREA CORRIGIDA

IC - ÍNDICE DE CORREÇÃO

PP - PROFUNDIDADE PADRÃO

PM - PROFUNDIDADE MÉDIA

TT - TESTADA DO TERRENO

a) A área real, via de regra é obtida multiplicando-se a metragem da testada do terreno

pela metragem da sua profundidade média.

Ex.: Terreno de 10,00mts de frente por 20,00mts de frente a fundos:

AR = área real – 10,00mts x 20,00mts = 200,00m²

b) A área corrigida é encontrada pela multiplicação da área real pelo índice de correção:

Ex.: Se o índice de correção for 1,22474 e a área real 200,00m², teremos:

AC = 200,00m² x 1,22474 = 244,94m²

- pelo índice de correção, resultante do fator da raiz quadrada da profundidade média,

multiplicada pela testada

c) O índice de correção é obtido pela fórmula de Harper assim enunciada:

PP IC = --------

PM Ou seja, é resultante da raiz quadrada da relação que se verificar entre a profundidade padrão e a profundidade média ou profundidade real.

153

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Ex: Profundidade padrão = 30,00mts

Profundidade média = 20,00mts. Área real

20,00 mts 20 m 200,00m²

IC = 30 -------- = 1,5 = 1.2247 10,00mts

20

d) Profundidade padrão é a fixada em Lei, para o lote urbano, que poderá ser diferente

para cada Setor.

e) Profundidade média é a profundidade real ou a que resultar da divisão da área de

terrenos de formas irregulares pela sua testada.

Ex.: Testada----------------------------------------- = 12,00mts

Área real--------------------------------------- = 357,96m²

Profundidade média = 358 m /12 m------ = 29,83mts

Área corrigida ------------------------------- = 358,978m²

IC = 30

----------- = 1,0056989 = 1,0028454

29,83

- A fórmula de Harper determina as seguintes conseqüências;

154

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a) No caso de terreno padrão:

- Terreno com 12,00mts de frente por 30,00mts de frente a fundos.

- Para a profundidade padrão de 30,00mts a área corrigida será igual à área real:

IC = 30 30,00mts -------- = 1 = 1 Área real 360,00m²

30

12,00mts

Ex.: Testada-----------------------------------------= 12,00mts

Área real---------------------------------------= 360,00m²

Profundidade média = 358 m /12 m------= 30,00mts

Área corrigida -------------------------------= 360,00m²

155

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TABELA II

FATOR DE TOPOGRAFIA

Prevista no Art. 5°, desta Lei.

DESCRIÇÃOINDICE(ITOP)

Plana 1,00

Aclive 0,90

Declive 0,90

Irregular 1,00

No nível do Logradouro 1,00

Abaixo do Nível do Logradouro 0,90

Acima do Nível do Logradouro 0,90

CÁLCULO DO FATOR DE TOPOGRAFIA:

Valor venal inicial = Área corrigida x R$/m²Onde: Área corrigida = área corrigida do terreno em m²R$/m² = valor do m² do terreno conforme listagem de valoresParcela de topografia (PTOP) = Valor da área corrigida x ITOPOnde: ITOP = índice de topografiaFATOR DE TOPOGRAFIA (FTOP) = PTOP x Valor da área corrigida

156

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TABELA III

PEDOLOGIA

Prevista no Art. 5°, desta Lei.

DESCRIÇÃOINDICE(IPED)

Terreno Normal - (Firme) 1,00

Terreno Alagado 0,00

Terreno Inundável 0,50

Terreno Rochoso com afloramento 0,90

Dentro da área de domínio da Rede Rodoviária Federal 0,00

CÁLCULO DO FATOR DE PEDOLOGIA:

Valor venal inicial = Área corrigida x R$/m²Onde: Área corrigida = área corrigida do terreno em m²R$ do m² = valor do m² do terreno conforme listagem de valoresParcela de topografia (PPED) = Valor área corrigida x IPEDOnde IPED = índice de pedologiaFATOR DE PEDOLOGIA (FPED) = PPED x Valor área corrigida.

158

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TABELA IV

LOCALIZAÇÃO E SITUAÇÃO NA QUADRA

Prevista no Art. 5°, desta Lei.

DESCRIÇÃO INDICE - (ISQ)

Terreno de esquina - (duas frentes) 0,00

Terreno de esquina - (mais de duas frentes) 0,00

Terreno de meio de quadra - (uma frente) 0,00

Terreno de meio de quadra - (duas frentes) 0,00

Terreno (encravado) 0,90

Terreno de logradouro com pavimentação, sem muro 1,50

Terreno de logradouro com pavimentação, sem calçada 1,50

Terreno de mata nativa igual a 100% (cem por cento) da área total 0,00

Terreno de mata nativa igual a 75% (setenta e cinco por cento) da área total 0,25

Terreno de mata nativa igual a 50% (cinqüenta por cento) da área total 0,50

Terreno de mata nativa igual a 25% (vinte e cinco por cento) da área total 0,75

Terreno de mata nativa igual a 10% (dez por cento) da área total 0,90

Terreno de mata nativa inferior a 10% (dez por cento) da área total 1,00

CÁLCULO DO FATOR DE SITUAÇÃO NA QUADRA:

Valor venal inicial = Área corrigida x R$ do m²R$ do m² = valor do m² do terreno conforme listagem de valoresParcela de topografia (PSQ) = Valor venal inicial x ISQOnde: ISQ = índice de situação na quadraFATOR DE SITUAÇÃO NA QUADRA (FSQ) = PSQ x Valor área corrigida.

159

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TABELA V

DO FATOR DO METRO QUADRADO (m²) DA ÁREA CORRIGIDA

Pela face do quarteirão, correspondente à sua testada por Bairro, Logradouro e Quadra(O terreno padrão é: 12 x 30 = 360,00m² = área real ou 360,00m² de área corrigida)

Prevista nos Art. 5°, 6º, 7º e 9º desta Lei.

01 - BAIRRO MISSÕES Código Logradouros Valor do

573 Rua Alvaro Canabarro TroisQuadras: 664, 669, 671, 672, 673 24,30

268 Rua Elim BrandãoQuadras: 671, 673 9,70

121 João AquinoQuadras: 426, 664, 669, 670, 671, 672 12,50

426 Rua Irandir TeixeiraQuadras: 329B, 676 9,70

145 Rua Leopoldo RitterQuadras: 426, 427Quadras: 671, 673Quadras: 428A, 428B

19,4014,609,70

150

Rua Mário Martineto Quadras: 426, 427, 670, 675, 676Quadras: 428A, 428B

11,109,70

307 Rua Manoel Silveira Quadras: 427, 616, 675, 428A 11,10

715 Rua Tio HildebrandoQuadras: 428A, 428B 16,40

02 - BAIRRO BELIZÁRIO

113 Rua Almirante Saldanha da Gama Quadras: 111, 114, 115, 116, 117, 111A 70,00

161

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Quadras: 112, 113 55,50

135 Rua Amadeu Jornada Quadras: 659, 660, 661, 662, 663, 664 70,00

54 Rua Artur Bernardes Quadras: 112, 113, 114, 111AQuadras: 130, 131, 132

70,0055,50

140 Rua Coronel José de Matos (Cel.)Quadras: 154, 662, 663, 664 70,00

842 Rua Dr. Rafael Arthur Mayer LaraQuadras: 660, 662, 663 48,60

460 Hipolito GarciaQuadras: 659, 660, 661, 154F 55,50

21Rua Honório Lemos Quadras: 128, 133,Quadras: 129, 133AQuadras: 130, 131, 132, 129A, 133B

70,0065,0055,50

71 Rua João Evangelista Quadras: 111, 111A, 112AQuadras: 112,

83,0070,00

88 Rua João Oliveira Quadras: 111, 111A 83,00

20 Rua Joaquim Ilha da Fontoura Quadras: 115, 116, Quadras: 129, 129A,Quadras: 133A e 133B

87,0070,0065,00

86 Rua Orfila Brandão Quadras: 112A Quadras: 113, 112

87,00

70,00

70 Rua Osvaldo Aranha Quadras: 111, 117, 128, 659, 663Quadras: 133, 154, 154A

125,00

104.00

54 Rua Padre Artur Quadras: 116, 117, 128, 129, Quadras: 133, 133A

87,0070,00

840 Rua Pedro da Luz Xavier

162

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Quadras: 662, 664 87,00

549 Rua Pedro Paludete CampanherQuadras: 659, 660 104,00

229

Rua Tenente Rogério Quadras: 114, 115,

Quadras: 130, 132, 129A, 133B

87,0070,00

23 Rua Vilagran Cabrita Quadras: 116, 117, 128, 129Quadras: 114, 115, 130, 129AQuadras: 113, 131

70,0065,0055,50

255 Rua Vivaldino Medeiros Quadras: 154 e 154A 70,00

136 Rua Zeferino Oliveira Quadras: 133, 154A 70,00

03 - BAIRRO SÃO VICENTE

720 Av. Batista Bonotto Sobrinho Quadras: 241, 665, 666, 691, 694 38,90

472 Rua Antonio Matos de Carvalho Quadras: 271, 241A 38,90

49 Rua Bernardino Garcia Quadras: 241, 691, 694 38,90

64 Rua Centenário Quadras: 100Quadras: 101, 102Quadras: 665, 666

59,3048,6038,90

868 Rua Dirce Helena Brum do NascimentoQuadras: 666, 154F 38,90

89 Rua Dr. Aureliano B. PintoQuadras: 106, 107 38,90

58 Rua Felipe Lopes Quadras: 240, 241 59,30

240 Rua General Osório Quadras: 100, 105 63,20

163

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Quadras: 101, 102, 103, 104 59,30

71 Rua João Evangelista Quadras: 100, 101,Quadras: 104, 105 Quadras: 106, 106A

59,3053,4048,60

90 Rua Marechal Rondon Quadras: 99, 105, 106Quadras: 103, 104, 106A

70,0059,30

91 Rua Olavo Bilac Quadras: 101, 102Quadras: 103, 104

38,9029,20

124 Rua Silvio Aquino Quadras: 105, Quadras: 106, 107Quadras: 665

Quadras: 100

94,0070,0038,90

29,20

04 - BAIRRO ITÚ

850 Rua Adão Alves de MatosQuadras: 269A 29,20

472 Rua Antonio Matos de Carvalho Quadras: 667Quadras:271, 273A, 273B, 273C

38,9029,20

855 Rua Antonio MulazzaniQuadras: 276 29,20

324 Rua Aristides Camargo

Quadras: 99, 99A, 107B, 107C 94,40

272 Rua Batista ColpoQuadras: 275, 276 29,20

49 Rua Bernardino Garcia

Quadras: 241, 242, 243, 244, 268, 269, 691, 694, 241A, 269A 29,20

59 Rua Carovi Quadras: 63, 95, 97Quadras: 240, 95A, 98AQuadras: 242, 243,Quadras: 269, 269AQuadras: 272, 274

135,0094,5090,0054,0029,20

164

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64 Rua Centenário Quadras: 095, 098, 240, 95A, 95B, 98A 94,50

56 Rua Ciro Melo Quadras: 276, 296, 297, 298, 276A, 276B 54,00

81 Rua Coronel Tuca Quadras: 62, 63, 94, 95, 95B,Quadras: 243, 244, 268, 269,Quadras: 274, 275, 276, 276BQuadras: 297, 298, 299, 300

135,0094,4090,0054,00

69 Rua Eduardo Schimitz Quadras: 98, 98AQuadras: 271, 272, 273, 269A, 241A, 276A, 273B

94,4029,20

249 Rua Eugenio José de Vargas Quadras: 298, 299, 273B, 276A, 276B 54,00

58 Rua Felipe Lopes Quadras: 94, 240, 241, 242, 243, 244, 95A, 95B 90,00

851 Rua Franklin Pereira da Luz Quadras: 107B,107C

,94,40

75 Rua Gerónimo de Oliveira

Quadras: 265, 269, 274, 275Quadras: 271, 272, 241A, 269A

90,0054,00

240 Rua General Osório Quadras: 63, 095, 97, 97AQuadras: 98, 99, 0098A

135,0094,40

826 Rua Grécia Frescura BerguemayerQuadras: 273B, 276A 29,20

241 Rua Honório Silva Quadras:296, 297, 300 54,00

131 Rua João Caetano de MeloQuadras: 298, 299 54,00

275 Rua Joaquim Matos de Figueiredo Quadras: 668, 513A, 513B 29,20

536 Rua José Berguemayer Quadras:273, 0273B, 276A 29,20

860 Rua José Loderi de Jesus Machado

165

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Quadras: 99, 097A 94,40

126 Rua Justino Cardoso Quadras: 97, 097A 90,00

570 Rua Lucas Soares Machado Quadras: 273, 273A, 273B, 273C 29,20

555 Rua Moreno Costa Quadras: 99 90,00

284 Rua Osvaldo Bertoldo Quadras: 63, 097A 90,00

219 Rua Pedro Carneiro Pereira Quadras:296, 297, 299, 300, 668 29,20

274 Rua Professor João Batista

Quadras: 99, 97A 94,40

---?--- Recinto da RFFSAQuadras: 097A 94,40

55 Rua Riograndino BeckQuadras:271, 272, 273, 274, 273A, 276A, 276B 29,20

124 Rua Silvio Aquino Quadras: 98, 99, 240, 107B 70,00

487 Rua Walter Jobim Quadras: 95, 95A, 95B 94,40

382 Rua Natálio da Silva RamosQuadras: 296, 299, 688, 13A 94,40

05 - BAIRRO VISTA ALEGRE

112 Av. Aparício MarienseQuadras: 424, 422A, 422B 125,00

186 Rua Alexandre DriQuadras: 422A 125,00

325 Rua Antão Pereira CardinalQuadras: 422, 583, 424E, 424D, 526B 50,00

830 Rua Arnaldo Borges Dutra Quadras: 522, 424A, 424D 50,00

166

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224 Rua Batista Pessota Quadras: 522, 424A, 424D 50,00

309 Rua Cesar Sandri Quadras: 424, 514, 423A 70,00

467 Rua Cirilo Silveira

Quadras: 674, 422C 50,00

137 Rua Dirceu Fuques Quadras: 424, 522, 583, 329B, 422B, 424D, 424E, 526B 50,00

129 Rua Dois de Novembro Quadras: 424 50,00

300 Rua Homero Finamor Quadras: 424, 514, 516, 517, 423A 50,00

121 Rua João Aquino Quadras: 424, 515, 423A 90,00

824 Rua João Francisco dos S. Santos Quadras: 522 50,00

308 Rua João Soares Chaves Quadras: 514, 517, 514BD 50,00

275 Rua Joaquim Matos de Figueiredo Quadras: 512A, 513B 50,00

311 Rua José Totel Quadras: 515, 516 50,00

452 Rua Luiz Carlos AndresQuadras: 423A 50,00

519 Rua Manoel Santiago M. Sobrinho Quadras: 422A, 422B, 422C 90,00

184 Rua Mucio Alvares da Fontoura Quadras: 423, 515, 329B, 423AQuadras: 424, 514, 516, 517, 424A, 514D

90,0070,00

402 Rua Nicacio Blanco Quadras: 424A, 514D, 526B 50,00

473 Rua Otaviano Pereira dos Santos Quadras: 329B, 526B 50,00

167

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96 Rua Princesa Isabel422, 583, 674, 422A, 422B, 422C 50,00

---?--- Rua Rafael de HolandaQuadras: 515, 516, 583, 664 70,00

576 Soldado PM RicardoQuadras: 422A 50,00

283 Rua Solferino RosaQuadras: 424, 423A 50,00

562 Rua Tuiuti Leandro Guerra Quadras: 422, 583, 424E 50,00

06 - BAIRRO GUABIROBA

112 Av. Aparicio MarienseQuadras: 325, 326, 650 150,00

186 Rua Alexandre DriQuadras: 325 150,00

247 Rua Antonio Andrade Quadras: 327B, 328A, 329A 25,00

428 Rua Antonio B. Ramalho Quadras: 541, 542, 329B, 329D 22,20

568 Rua Antonio José de MouraQuadras: 328, 688, 689, 327A, 327B, 328A, 329A 25,00

422 Rua Aparicío DornelesQuadras: 539, 540, 550 22,00

282 Rua Arnaldo BertoldoQuadras: 329B, 329C, 329D, 422A 22,00

330 Rua Brígida de SouzaQuadras: 329B, 329C, 383B, 392A, 422A, 422C 22,00

278 Rua Délcio FuquesQuadras: 329D, 542, 690 22,00

339 Rua Dom João ManetaQuadras: 542, 690, 329D 22,00

427 Rua Graciliano Dorneles

168

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Quadras: 329B, 329C, 329E, 583B, 583C 22,00

424Rua Jango Brum

Quadras: 539, 540 14,00

474 Rua João Brandão Quadras: 326, 328A 25,00

195 Rua Laurinda da Costa Quadras: 325, 326, 327, 328, 422A 25,00

371 Rua Leonidas Garcia DutraQuadras: 329B, 329D 22,00

17 Rua Luiz DurganteQuadras: 325, 326, 327, 328, 541, 542, 327A, 329A, 329B, 392A, 399A

25,00

423 Rua Manoel Luiz Dorneles Quadras: 539, 569, 650 22,00

429 Rua Nelson da Silva Soares Quadras: 329B, 329C, 583B 14,00

574 Rua Romano Ciscato Quadras: 540, 550 14.00

430 Rua Romano Disconzi Quadras: 327A, 689 22,00

401 Rua Pedro Valvassori Quadras: 392A, 399A 22,00

822 Rua Quatro de Janeiro Quadras: 688 11,10

801 Rua Simpliciano Pinto Ribas Quadras: 550 14,00

07 - BAIRRO ALTO DA BOA VISTA

52 Av. Alceu Duarte de CarvalhoQuadras: 170, 171, 172, 179, 176A, 180B, 185D 209,00

39 Rua Ciríaco Martins da Jornada Quadras: 178, 179, 181Quadras: 177, 182A, 182BQuadras: 177A, 180B

105,0095,0083,00

169

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213 Rua Conceição Jornada Fortes Quadras: 167, 430, 431, 432, 436, 437, 438, 439, 682, 430B, 432A 69,00

205 Rua Desembargador Cesar Dias Quadras: 429, 430Quadras: 431, 438, 439, 440, 441, 442, 443, 444

95,0083,00

29 Rua Desembargador Silvio Wallace Duncan Quadras: 176, 177, 156B, 177A, Quadras: 183, 182A e 182B

105,0095,00

22 Rua Desidério FinamorQuadras: 172, 176AQuadras: 173, 175, 176, 173BQuadras: 442, 443Quadras:431, 432, 433, 434, 437, 438

105,0095,0083,0069,00

28 Rua Hunérico MoraisQuadras:173, 175, 176, 177, 178, 181, 182, 173B, 182A 116,00

116 Rua Inácio Gomes dos SantosQuadras: 169, 170 116,00

25 Rua Leonidas de Matos

Quadras: 169, 174, 429, 443, 444, 173BQuadras: 440, 441, 442, 177A, 156B

105,0095,00

30 Rua Luiz Vitorino Chagas Quadras: 179, 176AQuadras: 175, 178, 176, 177, 156B, 177AQuadras: 436, 437, 438, 439, 440, 441Quadras: 434, 435

105,0095,0083,0069,00

38 Rua Manoel Abreu Quadras: 185DQuadras: 181, 182, 184A Quadras: 183, 180B, 182A, 182B

116,00105,0095,00

83 Rua Manoel Alla de Lemos Quadras:171, 172Quadras: 173, 174, 173BQuadras: 429, 430, 431, 432, 444 Quadras: 433, 432A, 433A

116,00105,0095,0083,00

210

Rua Marçal Rodrigues Fortes Quadras: 432, 433, 432A e 433AQuadras: 434, 435, 436, 437Quadras: 000I, 000J, 000M, 000N, 000O, 00M1, 00O9, 00Z2, 0I13, 0O12

83,0069,0050,00

170

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279 Rua Milton da Jornada Fortes Quadras: 433, 433A

Quadras: 434, 435, 566

83,00

69,00

117 Rua Oneron Dorneles Quadras: 441, 442 83,00

84 Rua Padre Roque Rotundo Quadras: 171, 174Quadras: 429,Quadras: 430, 432A, 433A

165,00116,0095,00

---?--- Rua Rafael Gomes da SilveiraQuadras: 180 165,00

37 Rua Thomás Alcantara Fortes

Quadras: 171, 172, 173, 174, 175, 178, 179, 180, 181, 176A, Quadras: 184A, 185D, 180B

165,00116,00

235 Travessa Togo Pires Ramos Quadras: 443, 444 83,00

08 - BAIRRO JARDIM DAS PAINEIRAS

542 Rua Amadeu Antonio Zauza Quadras: 157A e 157B Quadras: 155D, 156B,

122,00107,00

475 Rua Capitão Hipólito Apolinário Oliveira Quadras: 120C, 155D, 156A, 156C, 1546D 107,00

108 Rua Dr. Rivota Quadras: 70C, 70E 125,00

15 Rua Gaspar da Silveira Martins Quadras: 70C, 70D, 156C, 700 125,00

263 Rua Julio Dorneles da SilvaQuadras: 70E, 158A 125,00

25 Rua Leonidas de Matos Quadras: 70D, 155D, 156C, 156D, 157A, 157B 107,00

66 Rua Mário Garcia da Rosa Quadras: 70C, 70D, 70E, 156C, 156D, 157B 107,00

72 Rua Ramiro Barcelos

171

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Quadras: 70C, 70D, 70E, 157A, 157B 107,00

407 Rua Vinte de Setembro Quadras:157A, 158A Quadras:156A,

125,00107,00

09 - BAIRRO JARDIM DAS PALMEIRAS

1 Rua Bento Gonçalves Quadras: 69, 70, 120, 70A, 70B, 121B 125,00

15 Rua Gaspar da Silveira Martins Quadras: 70A, 70B, 121B 125,00

---?--- Rua Hipólito Apolinário OliveiraQuadras: 120, 121B 125,00

71 Rua João Evangelista Quadras: 120 107,00

25 Rua Leonidas de Matos

Quadras: 70, 120, 070A, 121B 107,00

4 Rua Pinheiro Machado Quadras: 069, 070, 120 125,00

72 Rua Ramiro BarcelosQuadras: 69, 70, 070A, 070B 107,00

10 - BAIRRO CENTRO

217

Av. Getulio VargasQuadras: 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 015, 016, 023, 024 Quadras: 45, 44A, 61, 62Quadras: 35, 36, 37 72, 185A, 185CQuadras: 93, 191

340,00277,00200,00165,00

63 Av. Julio de Castilhos Quadras: 16, 17, 36, 37, 38,Quadras: 901

340,00277,00

322 Rua Angelo Maronez Quadras: 064 83,00

61 Rua Barão do Ladário Quadras: 32, 34, 35, 36Quadras: 33, 58, 59, 60Quadras: 61, 62, 63, 63A

200,00165,00125,00

172

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47 Rua Barão do Rio Branco Quadras: 15, 16, 35Quadras: 13, 14, 33, 34Quadras: 31, 32, 901

277,00200,00165,00

178 Rua Benjamin Constant Quadras: 4, 5, 6, 7, 16, 17, 18, 19Quadras: 21, 23, 44, 044AQuadras:185, 185A, 185C

277,00200,00165,00

1 Rua Bento Gonçalves Quadras: 1, 8, 9 10, 11, 12, 13, 14, 15, 24, 25,Quadras: 7, 23, 26, 27, 28,Quaadras:18, 19, 20, 21, 22,Quadras: 40, 41, 50, 51Quadras: 79, 80, 185, 223Quadras: 000B, 000Z, 001A, 002A, 004A

340,00277,00200,00165,00125,0083,00

64 Rua Centenário Quadras: 90, 91, 92, 236, 237, 238 200,00

220 Rua Dr. Nissio CastielQuadras: 236 165,00

108 Rua Dr. Rivota

Quadras: 36, 37, 38, 64, 038A, 063A, 066A,Quadras: 39, 66, 67,Quadras: 40,Quadras: 41, 62Quadras: 42, 042A, 158A

340,00277,00200,00165,00125,00

40 Rua Duque de Caxias Quadras: 1, 2, 3, 4Quadras: 11, 12, 17, 18Quadras: 29, 30Quadras: 52, 53Quadras: 81, 82Quadras: 224, 225

340,00277,00200,00165,00125,0083,00

19 Rua Eudócio PozoQuadras: 37, 64, 063A 165,00

58 Rua Felipe LopesQuadras: 236, 237, 238 165,00

57 Rua Felix da Cunha Quadras: 043, 044, 185, 44A, 185B, 185C.Quadras: 042, 045, 046, 072, 073, 42A,Quadras: 047, 074Quadras: 048

200,00165,00125,0092,00

173

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Quadras: 049 75,00

12 Rua Flores da Cunha Quadras: 49, 50, 51, 52, 53, 80, 81, 82 165,00

110 Rua Francisco Camargo Quadras: 037, 038Quadras: 064, 65, 038A

165,00125,00

36 Rua Franklin Frota Quadras: 73, 185, 192, 185A, 185C, 185DQuadras: 74, 197

180,00125,00

270 Rua Galdino Pereira Dorneles Quadras: 475, 226B 83,00

15 Rua Gaspar da Silveira Martins Quadras: 021, 023, 024, 025, 026, 027, 044, 045, 046, 047, 048, 044A.Quadras: 022, 043, 049, 050Quadras: 041, 042

300,00277,00200,00

6 Rua General Canabarro Quadras: 001, 002, 009, 010, 011, 012Quadras: 013, 014, 025, 026, 033, 034, 046, 047Quadras: 059, 060, 073, 074 Quadras:091, 092, 192, 197Quadras: 237, 238

300,00277,00200,00165,00125,00

48 Rua General Neto Quadras: 61, 62 93, 94 277,00

819 Rua Hermes Saciloto

Quadras: 185 200,00

65Rua Independência Quadras: 061, 062, 063, 093Quadras: 059, 060, 091, 092, 94Quadras: 058, 090

277,00165,00

125,00

237 Rua João Escobar CarpesQuadras: 019, 020, 021, 022, 043, 044, Quadras: 185, 185B

277,00200,00

71 Rua João Evangelista Quadras: 65, 107, 108, 109 107,00

174

Page 176: LEI COMPLEMENTAR …camaradesantiago.rs.gov.br/wp-content/u…  · Web view · 2017-01-11§ 6°. Os terrenos que façam parte de loteamento aprovado, cujas obras de infraestrutura,

88 Rua João Oliveira Quadras: 38A, 66AQuadras: 065, 066Quadras: 108,

165,00125,0083,00

222 Rua João PolgaQuadras: 048 92,00

41 Rua José Piva Quadras: 80, 081, 082, 222, 224, 225 125,00

263 Rua Julio Dorneles da Silva Quadras: 042A, 158A 70,00

13 Rua Marechal Deodoro Quadras: 003, 004, 015, 016, 017Quadras: 002, 012, 013, 014Quadras: 030, 031Quadras: 053Quadras:082Quadras: 475Quadras: 225, 226B

3

00,00277,00200,00165,00125,0055,0047,00

10 Rua Neri Gomes Peixoto

Quadras: 028, 029, 030, 051, 052, 053Quadras: 027, 050, 031, 32Quadras: 48, 49, 58Quadras: 90, 236

200,00165,00125,0083,00

825 Rua Octávio Salles de MedeirosQuadras: 237 83,00

305 Rua Olinto Lopes Quadras: 044A 70,00

70 Rua Osvaldo Aranha

Quadras: 038, 039Quadras: 067, 66AQuadras: 066, 068Quadras: 108, 109,

277,00200,00165,00125,00

60 Rua Pedro Palmeiro Quadras: 222, 223, 224, 225, 224A, 226B 125,00

4 Rua Pinheiro Machado Quadras: 1, 6, 7, 8, 9, 18, 19, 20Quadras: 10, 11, 39, 40Quadras: 28, 29Quadras: 51, 52Quadras: 80, 81, 222, 223, 224

340,00277,00200,00165,00125,00

175

Page 177: LEI COMPLEMENTAR …camaradesantiago.rs.gov.br/wp-content/u…  · Web view · 2017-01-11§ 6°. Os terrenos que façam parte de loteamento aprovado, cujas obras de infraestrutura,

Quadras: 67, 68, 109, 145Quadras: 223, 403, 224A

105,0083,00

72 Rua Ramiro BarcelosQuadras: 066, 067, 068, 66A 165,00

2 Rua Sete de Setembro Quadras: 018, 020, 022, 039, 040, 041Quadras: 042, 043, 42A, 158A, 185B

277,00200,00

9Rua Tito Beccon Quadras: 001, 002, 003, 008, 009, 024, 025, 045, 046 Quadras: 014, 015Quadras: 034, 035, 060, 061, 072, 073, 092, 93, 191, 192, 238

340,00277,00200,00

540 Travessa Jose Alves Cardoso (Dr.)Quadras:64 165,00

119 Trav. Jaime Pinto Quadras: 5, 6 200,00

245 Trav. Lili EstivaleteQuadras: 65, 038A 125,00

5Rua Treze de Maio Quadras: 10, 11, 12, 28, 29, 30Quadras: 13, 26, 27, 31Quadras: 33, 47, 48, 58, 59Quadras: 74, 90, 91Quadras: 185, 197, 236, 237

340,00277,00200,00165,00125,00

42 Rua Venâncio Aires Quadras: 3, 4, 5, 17, 18 200,00

538 Rua Vereador Amir Guedes Quadras: 64, 63A 70,00

407 Rua Vinte de Setembro Quadras: 185, 191, 192, 197, 158A, 185A, 185B 190,00

11 - BAIRRO VILA NOVA

112 Av. Aparício MarienseQuadras: 302, 303, 305A 125,00

572 Rua Antonio Zucco Quadras: 305A 70,00

318 Beco Luiz ColpoQuadras: 304 70,00

176

Page 178: LEI COMPLEMENTAR …camaradesantiago.rs.gov.br/wp-content/u…  · Web view · 2017-01-11§ 6°. Os terrenos que façam parte de loteamento aprovado, cujas obras de infraestrutura,

554 Rua Basilício Dias Quadras: 305A, 307A, 308B 70,00

49 Rua Bernardino Garcia Quadras: 244, 245, 246, 266, 267, 268 125,00

68 Rua Bolivar Trois Quadras: 292, 304, 305, 306 70,00

56 Rua Ciro Melo Quadras: 278, 279, 282, 293, 294, 295 70,00

129 Rua Dois de NovembroQuadras: 301, 302 70,00

137 Rua Dirceu Fuques

Quadras: 305A 70,00

845 Rua Ivonete Aquino de BitencourtQuadras: 305 70,00

281 Rua Euzébio de Freitas Beccon

Quadras:512 e 513 50,00

58 Rua Felipe Lopes Quadras: 93, 94, 244, 245 165,00

48 Rua General Neto Quadras: 93, 94Quadras: 244, 245, 267, 268Quadras: 275, 277, 278Quadras: 295Quadras: 301, 302

277,00165,00125,0083,0070,00

75 Rua Gerónimo de Oliveira Quadras: 265, 266, 267, 268, 275, 277, 280, 281 125,00

121 Rua João Aquino Quadras: 301, 512 55,00

275 Rua Joaquim Matos de Figueiredo Quadras: 512, 513 55,00

131 Rua José Caetano de Melo Quadras: 293, 294, 295, 302, 303, 304 70,00

382 Rua Natálio da Silva Ramos Quadras: 296, 812, 813 55,00

177

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10 Rua Neri Gomes Peixoto Quadras: 306, 307A 70,00

55 Rua Riograndino BeckQuadras: 277, 278, 279, 280, 281, 282 70,00

85 Rua Rogério Francisco da RosaQuadras: 265, 266Quadras: 280, 281Quadras: 279, 282Quadras: 293, 294Quadras: 303, 304, 305

277,00165,00125,0083,0070,00

9Rua Tito Beccon Quadras: 245, 246, 266, 267Quadras: 277, 280Quadras: 278, 279Quadras: 294 295Quadras: 302, 303

277,00165,00125,0083,0070,00

5Rua Treze de Maio Quadras: 281Quadras: 282, 283Quadras: 292, 293Quadras: 304, 305, 306

165,00125,0083,0070,00

94 Rua Zico AlmeidaQuadras: 305, 306, 305A, 307A, 308B 70,00

12 - BAIRRO VILA RICA

303 BR 287Quadras: 320, 321, 322, 323, 463, 552, 324A, 462B

125,00

112 Av. Aparício MarienseQuadras: 447, 448, 457, 458, 459, 582, 656, 448A 165,00

329 Rua Alexandre da Silveira Martins Quadras: 420, 461, 463, 556, 653, 690 44,40

156 Rua Alexandre Dri Quadras: 457, 556, 557, 656, 690, 460A 44,40

98 Rua Antonio João Quadras: 312, 313, 314, 315, 316, 317, 318, 319, 448, 449, 450, 451, 452,

453, 454, 455, 456, 319A, 353A, 448A, 450A, 456A, 457A44,40

178

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232 Rua Ariano Aquino Pinto Quadras: 324, 451, 452, 454, 463, 324A, 353A 38,90

---?--- Rua Avelino Colpo PaludettQuadras: 448A 38,90

269 Rua Beethoven Quadras: 420, 451, 455, 456, 463, 653, 354A 38,90

239 Rua Bugre LopesQuadras: 448, 449, 457, 458, 460, 557, 656, 448A, 457A, 459A, 460A, 462B, B002, B003, B004, B005, Z144 50,00

100 Rua Cel. José Antonio de Moura Quadras: 313, 314, 317, 318, 321 e 322 38,90

338 Rua Dirceu Vilanova MadeiraQuadras:446 38,90

97 Rua General Gumercindo Saraiva Quadras: 311, 312, 313, 318, 319, 320, 321 38,90

226 Rua Heitor Lopes Quadras: 315, 316, 452, 353A 38,90

231 Rua Hipólito Campos Quadras: 314, 315, 316, 317, 322, 323 38,90

404 Rua José de Figueiredo Pinto Quadras: 459, 552, 462B 44,40

163 Rua José Minuzzi Quadras: 449, 450, 460, 461, 556, 557, 690, 456A, 457A, 460A 50,00

170 Rua Luiz Durgante Quadras: 324, 420, 458, 460, 461, 463, 636, 653, 654, 690, 354A, 460A

44,40

302 Rua Nilo Bolzan Quadras: 463, 654, 354A 38,90

111 Rua Osvaldo Cruz Quadras: 316, 317, 318, 319, 320, 321, 322, 323, 324, 420, 454, 455, 456, 457, 556, 557, 654, 319A, 320A, 324A, 353A, 354A, 448A, 456A, 457A

44,40

410 Rua Paulo Nemitz Quadras: 450, 456, 450A, 456A 38,90

179

Page 181: LEI COMPLEMENTAR …camaradesantiago.rs.gov.br/wp-content/u…  · Web view · 2017-01-11§ 6°. Os terrenos que façam parte de loteamento aprovado, cujas obras de infraestrutura,

96 Rua Princesa Isabel Quadras: 311, 313, 314, 315, 445, 446, 447, 448, 449, 450, 451, 452, 450A

38,90

---?--- Rua Rackel Garcia PachecoQuadras: 324, 454, 455, 654 38,90

13 - BAIRRO ATALAIA

580 Rua Dona Paula de Freitas Quadras: 533, 534, 535, 536, 537, 538 9,70

365 Rua Leopoldo Pinheiro Quadras: 533, 534 9,70

464 Rua Maria da Conceição Dorneles Quadras:535 e 536 9,70

809 Rua Hortêncio Castilhos Quadras: 534, 535, 536, 537, 538 9,70

829 Rua Pedro Martinuzzi Quadras: 537, 538 9,70

---?--- Rua Dorinho SchumitzQuadras: 534, 535

9,70

808 Rua Tino Dorneles Quadras: 536, 537 9,70

14 - BAIRRO MARIA ALICE GOMES

52 Av. Alceu Duarte de CarvalhoQuadras: 186, 186A 129,20

217 Av. Getulio Vargas Quadras: 572, 188A, 188C, 189A 90,00

92 Rua Alvaro Gomes Quadras: 180, 186, 188, 189, 419, 562, 601, 602, 603 90,00

178 Rua Benjamin Constant Quadras: 182, 184, 182C, 183A, 188A, 188C, 189A, 572A 90,00

465 Rua Bernardo Zamperetti Quadras: 189B, 189C 90,00

74 Rua Cacilda Genro Quadras: 187, 189B, 189A, 90,00

180

Page 182: LEI COMPLEMENTAR …camaradesantiago.rs.gov.br/wp-content/u…  · Web view · 2017-01-11§ 6°. Os terrenos que façam parte de loteamento aprovado, cujas obras de infraestrutura,

Quadras:184, 188, 189, 183A, 188C, 189C 70,00

39 Rua Ciriaco Martins da JornadaQuadras: 182Quadras: 601, 602

90,0070,00

101 Rua Cotinha Genro

Quadras:184, 187 189, 419, 183A, 188C, 189A, 189B, 189C 90,00

22 Rua Desidério Finamor Quadras: 601, 602, 182C, 572A 70,00

---?--- Rua Francisco Anatalicio Bandeira Quadras: 562, 601, 602, 603 70,00

556 Rua Heraclides Soares Machado Quadras: 602, 603, 186A 90,00

237 Rua João Escobar CarpesQuadras: 182, 184, 188, 189, 562, 601, 180Quadras: 182C, 183A

90,0070,00

671 Rua José Luis de Paula Ramos Quadras: 186A 70,00

93 Rua Rafael Gomes da Silveira Quadras: 186, 186A,Quadras:180, 182, 562, 603, 182C, 188A, 572A

90,0070,00

844 Rua Renato Dias Nunes Quadras: 572 70,00

2 Rua Sete de Setembro Quadras: 187, 189B 190,00

407 Rua Vinte de Setembro Quadras: 184, 187, 188, 419, 189A 190,00

15 - BAIRRO ZAMPERETTI

52 Av. Alceu Duarte de CarvalhoQuadras: 604, 617, 619, 620, 623, 677, 678, 679 125,00

841 Rua Altair MadalozzoQuadras: 608 70,00

217 Av. Getulio Vargas Quadras: 507, 600, 606, 621, 623, 624 90,00

181

Page 183: LEI COMPLEMENTAR …camaradesantiago.rs.gov.br/wp-content/u…  · Web view · 2017-01-11§ 6°. Os terrenos que façam parte de loteamento aprovado, cujas obras de infraestrutura,

92 Rua Alvaro Gomes Quadras: 608, 609, 611, 612, 616, 618, 622, 625, 626 70,00

332 Rua Basilio Viero Quadras: 584, 616, 617, 623, 678, 679 70,00

575 Beco dos PachecoQuadras: 563 50,00

178 Rua Benjamin Constant Quadras: 600, 605, 606, 607, 613, 614, 620 90,00

832 Carreteiro Laudelino Lopes de MedeirosQuadras: 677, 679 90,00

39 Rua Ciriaco Martins da JornadaQuadras: 607, 609, 611, 612, 613, 618, 619, 620, 621, 622 70,00

22 Rua Desidério Finamor

Quadras: 563, 572, 600, 604, 605, 608, 622, 625 90,00 556 Rua Heraclides Soares Machado

Quadras: 563, 611, 618, 621, 622, 624, 625, 626 90,00

839 Rua Hermes Ercolani PerazzolloQuadras: 621, 625, 626, 627 70,00

237 Rua João Escobar Carpes Quadras: 605, 607, 608, 609, 612, 613, 614, 615 70,00

362 Rua João Soares Paiva Quadras: 584, 614, 615, 616, 617, 623 90,00

671 Rua José Luis de Paiva Ramos Quadras: 563, 604, 620, 621, 627 90,00

30 Rua Luiz Vitorino Chagas Quadras: 563, 572, 600, 604, 605, 606, 607, 608, 609, 610, 612, 620, 621, 626

70,00

560 Rua Plácido de CanterleQuadras: 572, 600, 606, 618, 619, 622, 623, 70,00

---?--- Rua Zeca SouzaQuadras: 611, 612, 615, 616, 617, 618, 619

70,00

182

Page 184: LEI COMPLEMENTAR …camaradesantiago.rs.gov.br/wp-content/u…  · Web view · 2017-01-11§ 6°. Os terrenos que façam parte de loteamento aprovado, cujas obras de infraestrutura,

16 – BAIRRO SANTIAGO POMPEO

321Rua Angelo Artur TamiossoQuadras: 233 40,00

280Rua Antão Medeiros Beltrâo

Quadras:230, 485 40,00

61 Rua Barão do Ladário Quadras: 56, 57, 86, 87, 227, 228, 482, 226C, 487A 50,00

47 Rua Barão do Rio BrancoQuadras: 84, 85, 226, 226A 50,00

64 Rua Centenário Quadras: 88, 89, 229, 230, 232, 233, 483, 484, 487 50,00

58 Rua Felipe Lopes Quadras: 230, 233, 485 40,00

12Rua Flores da Cunha Quadras: 54, 55, 56, 57, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89 50,00

65 Rua Independência Quadras: 57, 87, 88, 89, 228, 229, 482, 483, 487, 487A 50,00

236 Rua João Francisco R. de Lima Quadras: 230, 482, 483, 487 40,00

242 Rua José Calegaro Filho Quadras: 83, 84, 226A 45,00

41 Rua José Piva Quadras: 83, 84, 85, 86, 87, 88, 226, 227, 228, 229, 232, 233, 226A 45,00

76 Rua Juvenal Almeida Quadras: 230, 231, 484, 485 40,00

32 Rua Manoel do Carmo Quadras: 476, 226C, 487A 40,00

13 Rua Marechal Deodoro Quadras: 54, 83, 476, 226A 50,00

10 Rua Neri Gomes Peixoto Quadras: 54, 55, 56, 57, 89 50,00

183

Page 185: LEI COMPLEMENTAR …camaradesantiago.rs.gov.br/wp-content/u…  · Web view · 2017-01-11§ 6°. Os terrenos que façam parte de loteamento aprovado, cujas obras de infraestrutura,

60Rua Pedro Palmeiro

Quadras: 226, 227, 228, 229, 231, 233, 476, 482, 483, 226A, 226C 45,00

11 Rua Severino Azambuja Quadras: 54, 55 50,00

62 Rua Silvério Machado Quadras: 55, 56Quadras: 85, 86, 226, 227

50,0045,00

31 Rua TiradentesQuadras: 487 50,00

17 - BAIRRO IRMÃ DULCE

64 Rua Centenário Quadras: 234, 235A, 235C 50,00

58 Rua Felipe Lopes Quadras: 235, 235B, 235C, 235D 45,00

41 Rua José Piva Quadras: 235C, 235D 45,00

811 Rua Margarida Lopes de Quadros Quadras: 235 50,00

10 Rua Neri Gomes Peixoto Quadras: 235 50,00

18 - BAIRRO NEI PEREIRA

571 Rua Allan Kardec Quadras: 262, 284, 262A, 284A 38,90

280 Rua Antão Medeiros Beltrâo Quadras: 254 28,00

49 Rua Bernardino Garcia Quadras: 246, 247, 249, 250, 251, 252, 253, 257, 258, 259, 260, 261, 262, 263, 265, 262A 50,00

56 Rua Ciro Melo Quadras: 285, 286, 307 28,00

58 Rua Felipe Lopes Quadras: 246, 247, 248, 249, 250, 251, 252, 254 50,00

184

Page 186: LEI COMPLEMENTAR …camaradesantiago.rs.gov.br/wp-content/u…  · Web view · 2017-01-11§ 6°. Os terrenos que façam parte de loteamento aprovado, cujas obras de infraestrutura,

12 Rua Flores da Cunha Quadras: 249, 250, 261, 262, 284, 285, 286, 287, 307 28,00

75 Rua Gerónimo de Oliveira Quadras: 253, 257, 258, 259, 260, 261, 262, 284, 287, 288, 289, 290, 668, 262A, 284A 38,90

236 Rua João Francisco R. de Lima Quadras: 252, 256 28,00

41 Rua José Piva Quadras: 250, 251, 259, 260, 288, 289, 291 38,90

174 Rua Júlio Serafim Quadras: 260, 261, 286, 287, 288, 291 38,90

10 Rua Neri Gomes Peixoto Quadras: 248, 249, 263, 283, 285, 292, 307, 262A, 284A 44,00

60 Rua Pedro Palmeiro Quadras: 251, 252, 257, 258, 290, 668 28,00

55 Rua Riograndino BeckQuadras: 284, 285, 286, 287, 288, 289, 291, 284A 28,00

85 Rua Rogério Francisco da Rosa Quadras:246, 247 50,00

5 Rua Treze de Maio Quadras: 247, 248, 292 44,00

248 Rua Valdo Melo Quadras: 257, 259, 289, 290 28,00

---?--- Rua Virginia da SilveiraQuadras: 253, 258, 668 28,00

19 - BAIRRO JARDIM DOS EUCALIPTOS

260 Rua Alberto KuceraQuadras: 490, 491, 492, 523, 702, 704, 706, 708, 323A

24,30

306 Rua Carlito Manzoni Quadras: 490, 491, 492, 494, 495, 499, 523, 523B 24,30

336 Rua Clito Severo Quadras: 489, 519, 520, 700, 701, 703, 707, 326C, 515B, 517A 24,30

185

Page 187: LEI COMPLEMENTAR …camaradesantiago.rs.gov.br/wp-content/u…  · Web view · 2017-01-11§ 6°. Os terrenos que façam parte de loteamento aprovado, cujas obras de infraestrutura,

253 Rua Dom Francisco Quadras: 494, 496, 497, 499 24,30

343 Rua Dona Maria Joana Quadras: 496, 320B 24,30

496 Rua Dulce Lopes Quadras: 499, 320B 24,30

310 Rua Evaristo Espindola Quadras: 490, 494, 496, 497, 498, 703, 704, 705, 707, 515B, 517A 24,30

251 Rua Tio VergilioQuadras: 489, 520, 555, 700, 701, 702, 703, 704, 705, 706, 707, 323A, 323C

24,30

348 Rua Florisbelo Martins Bitencourt Quadras: 489, 492, 495, 523, 706, 323A, 323C, 523B 24,30

380 Rua Maria Candida Dorneles Quadras: 520, 523, 555, 323A, 323C, 523B 24,30

857 Rua Ninito NunesQuadras: 320B 24,30

304 Rua Professor Cleiton da Rocha Quadras: 489, 491, 492, 494, 495, 497, 498, 519, 705, 706, 707, 517A

24,30

521 Rua Silvio Tusi Quadras: 700, 701, 702, 703, 704, 515B

24,30

545 Rua Vadislava Martineto Quadras: 519, 520 24,30

20 - BAIRRO CARLOS HUMBERTO

485 Rua Acelino TusiQuadras: 310, 490, 511, 309A, 310A, 490A, 490B, 516A, 516B 34,00

319 Rua Almira Dias Pinto Quadras: 309A, 310A 34,00

486 Rua Angelo Minuzzi Quadras: 490C, 490D, 516B, 516C 34,00

95 Rua Candido de Oliveira

186

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Quadras: 308, 309, 308B, 310A 34,00

18 Rua Carlos Gomes Quadras: 308, 311, 445, 511, 305B 34,00

541 Rua ComadrinhaQuadras: 311 34,00

130 Do ExpedicionárioQuadras: 309, 310 34,00

97 Rua General Gumercindo Saraiva Quadras: 312, 319, 320 34,00

814 Rua João Rodrigues Soares Quadras: 490, 490A 34,00

484 Rua José Possa Quadras: 490B, 490C, 516B, 516C 34,00

----?---- Rua Olímpia dos Santos MeloQuadras: 312, 319A, 320A, 490A, 490B, 490C, 490D, 516A, 516B, 516C, 516D, 516E 34,00

99 Rua Péricles de Albuquerque Quadras: 319, 319A 34,00

16 Rua Rosa Frota Quadras: 311, 312, 511, 319A, 320A, 516E 38,50

470 Rua Rui Pinto de Andrade Quadras: 511, 320A, 490D, 516D, 516E 34,00

484 Rua José PossaQuadras: 490B, 490C, 516B, 516C 34,00

251 Rua Tio VergilioQuadras: 312, 511, 310A, 516A, 516B, 516C, 516D, 516E 34,00

19 Rua Vasco Fortes Quadras: 308, 309, 310, 511, 551 34,00

94 Rua Zico AlmeidaQuadras: 308, 309, 310, 308B, 309A 34,00

21 - BAIRRO ELETRICIÁRIOS

827 Rua Alvaro Santana Severo Quadras: 683, 684, 686 7,80

187

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432 Rua Dos Eletricitários Quadras: 683, 685, 686, 687 9,70

471 Rua José Antonio Bissaco Quadras: : 683, 684, 686 7,80

482 Missionário Gustavo Norolung Quadras: : 683, 684, 685 9,70

22 - BAIRRO RIACHUELO

74 Rua Cacilda GenroQuadras: 195, 196, 199, 200, 201, 203, 204 72,90

101 Rua Cotinha Genro Quadras: 200, 201, 202, 203, 201A, 201C 72,90

77 Rua Estrela Quadras: 200, 201, 201A, 201B, 201C, 201E 72,90

57 Rua Felix da Cunha Quadras: 75, 76 72,90

12 Rua Flores da Cunha Quadras: 76, 202, 203, 204, 205, 202A 72,90

36 Rua Franklin Frota Quadras: 075, 076, 198, 205 72,90

6 Rua General Canabarro Quadras: 195, 196, 800 72,90

---?--- Rua João Soares PaivaQuadras: 800, 201B, 201C 72,90

10 Rua Neri Gomes Peixoto Quadras: 75, 76, 198, 199, 201, 202, 203, 204, 205, 201B, 201C, 202A

72,90

93 Rua Rafael Gomes da Silveira Quadras: 195, 202, 203, 800, 201A, 201B, 201C, 201E, 202A 72,90

5 Rua Treze de Maio Quadras: 75, 195, 196, 198, 199, 200, 201A, 201B, 201C. 201E 72,90

407 Rua Vinte de Setembro Quadras: 195, 196, 198, 199, 204, 205 72,90

188

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23 - BAIRRO LULU GENRO

1 Rua Bento Gonçalves Quadras: 79, 221, 404, 221A 146,00

74 Rua Cacilda GenroQuadras: 207, 208, 211, 212, 217, 218, 397, 464, 465, 466, 472, 464A

55,50

101 Rua Cotinha Genro Quadras: 208, 209, 210, 211, 218, 219, 464, 472, 680, 464A 41,00

103 Rua Fausto Ramalho Quadras: 404Quadras: 470, 471Quadras: 469Quadras: 397Quadras: 472

125,0083,00

70,0055,5041,00

57 Rua Felix da Cunha Quadras: 77, 78, 214, 220, 404, 468, 470, 471, 404B, 125,00

12 Rua Flores da Cunha Quadras: 77, 78, 79Quadras: 206, 207, 208, 209

125,0083,00

36 Rua Franklin Frota Quadras: 077, 206, 213, 214, 216, 404, 467, 468, 469, 471, 404A 70,00

15 Rua Gaspar da Silveira Martins Quadras:78, 79, 220, 221Quadras: 404, 470, 221A, 404B

165,00125,00

107 Rua Geraldo Pedroso Palmeiro Quadras:468, 471Quadras:467, 469Quadras:397, 466Quadras:472 e 464A

83,0070,0055,5041,00

41 Rua José Piva Quadras: 79, 221Quadras: 78, 220Quadras: 77, 214Quadras: 206, 213Quadras: 207, 212Quadras: 208, 211Quadras: 209, 210

200,00165,00125,0083,0070,0055,5041,00

189

Page 191: LEI COMPLEMENTAR …camaradesantiago.rs.gov.br/wp-content/u…  · Web view · 2017-01-11§ 6°. Os terrenos que façam parte de loteamento aprovado, cujas obras de infraestrutura,

106Rua Licéria Genro Quadras: 223 ,403Quadras: 404, 221AQuadras: 470, 404BQuadras: 404, 468Quadras: 467, 404BQuadras: 465, 466

Quadras: 464, 464A, 680

200,00165,00125,0083,0070,0055,50

41,00

60 Rua Pedro Palmeiro Quadras: 221, 221AQuadras: 216, 404AQuadras: 217, 465Quadras: 218, 464Quadras: 219, 680

165,00125,0083,0070,0055,5041,00

700 Rua Quincas GenroQuadras: 404Quadras: 214Quadras: 213, 216Quadras: 212, 217Quadras: 211,218Quadras:210, 219

165,00125,0083,0070,0055,5041,00

93 Rua Rafael Gomes da Silveira Quadras: 209, 210, 219, 680 41,00

266 Rua Romeu Goulart Jacques Quadras: 206 70,00

407 Rua Vinte de SetembroQuadras: 206, 207 212, 213, 216, 217, 397, 465, 466, 467, 469, 404A

70,00

24 - BAIRRO JOÃO GOULART

408 Rua Prefeito Gumercindo SaraivaQuadras: 478, 479, 480 50,00

33 Rua João Manzoni Quadras: 334B, 481A 43,70

461 Rua Luciano Braga Quadras: 334B 43,70

32 Rua Manoel do Carmo Quadras: 477, 481, 486, 481AQuadras: 334B

50,0043,70

377 Rua Mateus Colaço 190

Page 192: LEI COMPLEMENTAR …camaradesantiago.rs.gov.br/wp-content/u…  · Web view · 2017-01-11§ 6°. Os terrenos que façam parte de loteamento aprovado, cujas obras de infraestrutura,

Quadras: 000A, 000B, 000C, 004B, 00A7, 00B4, 00B5, 00B6, 00B7, 00B8, 478, 480, 481, 334B

43,70

31 Rua Tiradentes Quadras:480, 481 50,00

564 Rua Vereador Ivo Mello Quadras: 478, 480, 481, 486 50,00

25 - BAIRRO GASPAR DUTRA

47 Rua Barão do Rio Branco Quadras: 337, 338, 339, 340, 343, 344, 345, 346 46,70

1 Rua Bento Gonçalves Quadras: 371, 372 54,00

303 BR 287Quadras: 340, 343, 350, 353 54,00

630 Rua Candido Genro Quadras: 338, 339, 344, 345, 348, 349, 354, 355 46,70

46 Rua Eulina Simas Quadras: 339, 340, 343, 344, 349, 350, 353 e 354 46,70

78 Rua General Almerio de Moura Quadras: 337, 346, 347, 357 46,70

44 Rua Hermelinda Aquino Nessi Quadras: 340, 343, 350, 353 48,60

511 Rua Grupo de Artilharia Quadras: 331, 338, 339, 340 46,70

115 Rua Marechal MalletQuadras: 343, 344, 345, 346, 347, 348, 349, 350, 347A 46,70

79 Rua Nei Lopes Bitencourt Quadras: 347, 356, 357 e 347A 46,70

4 Rua Pinheiro Machado Quadras: 353, 354, 355, 356, 357, 371, 372 54,00

67 Rua Servando Gomes Quadras: 337, 338, 345, 346, 348, 355, 356, 347A 46,70

42 Rua Venâncio Aires Quadras: 347, 348, 349, 350, 353, 354, 355, 356, 357, 347A 54,00

191

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26 - BAIRRO SÃO JORGE

127 Rua Assis Brasil Quadras: 382, 383, 387, 388, 389, 393, 394, 398, 399, 402, 474, 397A, 398A, 474B

46,70

Av. Padre AssisQuadras: 370, 373, 373A 54,00

1 Rua Bento Gonçalves Quadras:370, 373, 378, 379, 381, 382, 383, 399, 402, 373A, 400A 54,00

138

Rua Brasil SilvaQuadras: 383, 384, 385, 387, 388, 392, 393, 395, 382A 46,70

74 Rua Cacilda GenroQuadras: 391, 392, 393, 394, 395, 396, 474, 652, 655, 375A 46,70

630 Rua Candido Genro Quadras: 370, 651, 373A 46,70

103 Rua Fausta Ramalho Quadras: 401, 474, 655, 397A, 400A, 401A 46,70

57 Rua Felix da Cunha Quadras: 398, 401, 398A, 401A 48,60

139 Rua Francisco Brandão Quadras: 380, 381, 382, 383, 385, 386, 389, 390, 391, 392, 395, 396, 377A, 382A

48,60

36Rua Franklin Frota Quadras: 373, 375, 376, 377, 385, 387, 388, 390, 377A, 382A,397A, 401A

48,60

15Rua Gaspar da Silveira Martins

Quadras: 377, 378, 380, 383, 385, 387, 398, 399, 401, 400A, 377A 48,60

78Rua General Almério de Moura

Quadras: 373, 375, 376, 377, 378, 381, 652, 375A 46,70

246 Rua Otálio Camargo

Quadras: 376, 377, 378, 380, 385, 390, 391, 396, 652, 375A, 377A, 46,70

192

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105 Rua Paulo Silva Quadras: 398, 399, 401, 398A, 400A, 401A 46,70

4 Rua Pinheiro Machado Quadras: 381, 382, 402 54,00

67 Rua Servando Gomes Quadras: 373, 375, 651, 373A 46,70

407 Rua Vinte de Setembro Quadras: 375, 376, 388, 390, 391, 392, 393, 474, 651, 652, 375A, 382A, 397A

46,70

27 - BAIRRO MONSENHOR ASSIS

45 Av. Padre AssisQuadras: 352, 358, 359, 360, 362, 351A, 352A 54,00

581 Rua Alcides Jobim Quadras: 342A 46,70

256 Rua Alvaro Garcia da Rosa Quadras: 342A, 351A, 351B, 352A, 441A, 441B 46,70

47 Rua Barão do Rio BrancoQuadras: 341, 342 54,00

869 Rua Conselheiro João SoaresQuadras: 364, 365, 366, 367, 368, 369 46,70

303 BR 287Quadras: 341, 342, 351 54,00

144 Rua Caiguaté Quadras: 359, 360, 363, 364, 365 46,70

335 Rua Carlos Gindri Quadras: 358, 366, 367, 358A 46,70

147 Rua Curussu Quadras: 360, 361, 363, 364, 368, 369 46,70

192 Rua do Trevo Quadras: 358, 359, 360, 361, 364, 365, 366 46,70

44 Rua Hermelinda Aquino Nessi Quadras: 341, 342, 351, 352 54,00

193

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153 Rua Inhacapetun

Quadras: 358, 359, 365, 366, 367, 369 46,70

804Trav. Ludovico Schifer

Quadras: 351A, 441A 46,70

115 Rua Marechal Mallet Quadras: 342, 351 46,70

828 Rua Santo Gatibone DelapieveQuadras: 366 46,70

43 Rua Siqueira Campos Quadras: 342, 351, 352A 46,70

567 Trav. Gringo Pinto Quadras: 342A, 351A, 352A, 441A 46,70

42 Rua Venâncio AiresQuadras: 315, 352 54,00

415 Rua Vereador João Antonio Dutra Quadras: 361, 362 46,70

28 - BAIRRO ANA MARTINS BONATO

328 Rua Apolinário Alves Machado Quadras: 524, 529, 515A, 516F, 519B, 520A, 523A 9,70

570 Rua Arlindo Fortes Quadras: 500, 516F, 518A 9,70

45 Av. Padre AssisQuadras: 521, 530, 358A 12,50

331 Rua Benigna de Oliveira Garcia Quadras: 521, 524, 518A, 519B, 520A, 522A, 523A 11,10

345 Rua Ernani Frota Quadras: 500, 515A 9,70

356 Rua Inácio Bernardo Viero Quadras: 517, 561, 517A, 518A, 522A 9,70

548 Rua Joaquim Alla de Lemos Quadras: 527, 528, 578C 9,70

194

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364 Rua Joaquim de Freitas Cabral Quadras: 517, 527, 528, 516F, 518A, 519B, 522A, 523A 9,70

547 Rua Lucio Alves Machado Quadras: 524, 529, 518C, 522A, 523A 9,70

Rua Milton Cirilo dos Santos Quadras: 521, 529, 441B 11,10

675 Rua Noé Adão Finamor da Jornada Quadras: 524, 529, 530 9,70

549 Rua Primo Julio ZambelI Quadras: 558, 560, 561, 564, 565, 518A, 518B, 518C, 563A 9,70

670 Rua Propício da Silva Pompeu Quadras: 517, 515A, 516F, 518A, 519B, 520A 9,70

392 Rua Segismundo Bernardi Quadras: 500, 521, 441B, 500D 9,70

29 - BAIRRO CÉU ABERTO

217 Av. Getulio Vargas Quadras: 190, 188B, 194B 90,00

209 Rua Angelino Cardoso Quadras: 194B 70,00

74 Rua Cacilda Genro Quadras: 190, 193, 194, 188B 90,00

6 Rua General Canabarro Quadras: 193, 194, 194A 90,00

---?--- Rua João Soares Paiva Quadras: 900, 194A, 194B 90,00

93 Rua Rafael Gomes da Silveira Quadras: 194, 188B, 194A, 194B 90,00

9 Rua Tito Beccon Quadras: 190, 193, 194, 900, 188B, 194A, 194B 90,00

407 Rua Vinte de Setembro Quadras: 190, 193 90,00

195

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30 - BAIRRO CASTILHOS

440 Rua Alcides de Almeida Gomes Quadras: 155, 156, 162, 163, 164, 155A, 155E, 430B 70,00

301 Rua Alfeu Ribeiro Quadras: 162 70,00

24 Rua Fernando Ferrari Quadras: 155, 156, 157, 158, 159, 160, 164, 155E 70,00

400 Rua Guirahi Pozo Quadras: 417, 652 50,00

116 Rua Inácio Gomes dos Santos Quadras: 159, 160, 161, 169 50,00

25 Rua Leonidas de Matos Quadras: 156, 157, 160, 161, 162, 163, 164, 169 50,00

---?--- Rua Manoel Castilhos de OliveiraQuadras: 155, 156, 160, 161, 163, 155A 50,00

120 Rua Mário Favero Quadras: 162, 163, 652, 155A, 430B 50,00

84 Rua Padre Roque Rotundo Quadras: 162, 169, 170, 652, 430B 50,00

537 Rua Pedro Dalosto Quadras:155, 417, 155A,155C 50,00

72 Rua Ramiro BarcelosQuadras: 157, 158 90,00

2 Rua Sete de Setembro Quadras: 158, 159, 170 90,00

393 Rua Teofilo Brandão Quadras: 159, 160 50,00

407 Rua Vinte de Setembro Quadras:157, 158, 164, 155E 50,00

31 - BAIRRO JOÃO EVANGELISTA

113 Rua Almirante Saldanha da Gama Quadras: 110, 118Quadras: 119, 120AQuadras: 119A, 120B

104,0072,2065,00

196

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Quadras: 121A, 122A 58,00

135 Rua Amadeu Jornada Quadras: 152, 153Quadras: 149, 150, 151, e 153A

65,0058,00

223 Rua Batista Vieiro Quadras:126, 127, 134, 135A Quadras: 142, 143, 144, 145Quadras:152, 153

72,2065,0058,00

1 Rua Bento Gonçalves Quadras: 120B, 122AQuadras: 119A, 121AQuadras: 123, 124Quadras:136, 137Quadras:139, 140Quadras:147, 148, 149, 150

125,00104,0090,0072,2065,0058,00

140Rua Coronel José de Matos (Cel.)Quadras: 144, 145, 152, 153Quadras:146, 147, 148, 149, 150, 151

65,0058,00

15 Rua Gaspar da Silveira Martins Quadras: 122, 123, 121A 65,00

21 Rua Honório Lemos Quadras: 126, 127, 134, 135AQuadras: 124, 125, 135, 136 Quadras:122, 123, 137

72,2065,0058,00

71 Rua João Evangelista Quadras: 110Quadras: 120AQuadras: 120B, 122A

125,00104,0090,00

70

4

Rua Osvaldo AranhaQuadras: 067, 068Quadras:109, 110Quadras:118Quadras:127Quadras: 134, 143, 144, 153

Rua Pinheiro Machado Quadras: 110, 120AQuadras: 118, 119Quadras: 125, 126, 135, 135AQuadras: 142, 141, 145, 146

Quadras: 151, 152

125,00104,0090,0072,2065,00

125,00104,0090,0072,20

65,00

197

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132 Rua Ramiro Furquim Quadras: 120A, 120BQuadras: 119, 119AQuadras: 124, 125, Quadras: 135, 136, 140, 141, 146, 147Quadras: 150, 151

104,0090,0072,2065,0058,00

23 Rua Vilagran Cabrita Quadras: 118,126, 127119, 124, 125, 119A 122, 123, 121A

72,2065,0058,00

255 Rua Vivaldino Medeiros Quadras: 142, 143, 144, 145, 146, 147, 148Quadras: 140, 141 Quadras: 139

72,2065,0058,00

136 Rua Zeferino Oliveira Quadras: 134, 143Quadras: 135, 141, 142, 135AQuadras: 136, 140Quadras: 137, 139

90,0072,2065,0058,00

32 - BAIRRO DAER

280 Rua Antão Medeiros BeltrãoQuadras: 488, 488A 50,00

51 Rua Enio Biasi Quadras: 335, 336, 488 43,70

58 Rua Felipe Lopes Quadras: 336, 488, 336A, 488A 50,00

33 Rua João Manzoni Quadras: 334, 335, 334B, 481A 43,70

76 Rua Juvenal Almeida Quadras: 488 43,70

32 Rua Manoel do Carmo

Quadras: 334, 335, 336, 334B, 336A, 481A 50,00

384 Rua Ovidio Colaço Quadras: 336, 336A 43,70

34 Rua Ponche Verde Quadras: 334, 335, 488 43,70

198

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---?--- Rua TiradentesQuadras: 334 43,70

37 - DISTRITO INDUSTRIAL

563 Rua Alberto Bochi Quadras: 573, 574 65,00

520 Rua Amélio Marcelino Ribeiro Quadras: 576, 577 65,00

864 Rua Antonio Gentilino Sagrilo Quadras: 573, 574, 575, 576, 577, 650 61,00

578 Rua Antonio Silveira Peixoto Quadras: 573, 574, 575, 576, 577 70,00

389 Rua Francisco Olmar Rosa Quadras: 574, 575 65,00

672 Rua Manoel Rodrigues Franco Quadras: 575, 576 65,00

NOTA: Em casos de distorções ou omissões nos lançamentos referentes a esta Tabela, fica a autoridade competente a efetuar as devidas retificações.

199

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TABELA VI

DO VALOR UNITÁRIO DO METRO QUADRADO (m²) TIPOS E PADRÕES DAS

CONSTRUÇÕES (PONTOS)

Prevista no Art. 6º, 8º e 9º, desta Lei

( A SOMA DE PONTOS REFERENTES ÀS CARACTERÍSTICAS DE CADA ITEM É DE NO MÁXIMO 100 PONTOS)

Itens Classificação dos materiais Pontos

001 - FUNDAÇÕES Blocos de concreto 15Alvenaria de pedra 10

002 - PAREDESAlvenaria 15Madeira Dupla 10Madeira Simples 05

003 - COBERTURALaje de concreto 10Telha barro 09Zinco 07Fibro/cimento 08

004 - FORRO

Laje - tijolo - concreto 10Madeira 08Eucatex ou similar 05Nenhum 00

005 - REVESTIMENTO INTERNOAzulejo 08Reboco 07Nenhum 00

006 - REVESTIMENTO EXTERNOPastilhas 08Reboco 07Nenhum 00

007 - PINTURA

Óleo 06Plástica 05Caiação 02Nenhuma 00

008 - PISO

Mármore 10Parque 09Cerâmica 08Madeira 05Cimento alisado 03Nenhum 00

009 - ESQUADRIASMadeira de Lei 10Ferro 08

200

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Madeira bruta 05

011 - INSTALAÇÃO ELÉTRICA

Embutida 04Exposta 02Nenhuma 00

012 - INSTALAÇÃO HIDRAULICA - SANITÁRIAGabinete sanitário 04Cozinha 02Nenhuma 00

201

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TABELA VII

DO VALOR UNITÁRIO DO METRO QUADRADO (m²) TIPOS E PADRÕES DAS

CONSTRUÇÕES (PONTOS)

Prevista no Art. 6º, 8º e 9º, desta Lei

( A SOMA DE PONTOS REFERENTES ÀS CARACTERÍSTICAS DE CADA ITEM É DE NO MÁXIMO 100 PONTOS)

Itens Classificação dos materiais Pontos Valor do ponto em R$

001 – FUNDAÇÕES Blocos de concreto 15 165,00Alvenaria de pedra 10 110,00

002 – PAREDESAlvenaria 15 165,00Madeira Dupla 10 110,00Madeira Simples 05 55,00

003 – COBERTURALaje de concreto 10 110,00Telha barro 09 99,00Zinco 07 77,00Fibro/cimento 08 88,00

004 – FORRO

Laje - tijolo - concreto 10 110,00Madeira 08 88,00Eucatex ou similar 05 55,00Nenhum 00 00,00

005 - REVESTIMENTO INTERNOAzulejo 08 88,00Reboco 07 77,00Nenhum 00 00,00

006 - REVESTIMENTO EXTERNOPastilhas 08 88,00Reboco 07 77,00Nenhum 00 00,00

007 - PINTURA

Óleo 06 66,00Plastica 05 55,00Caiação 02 22,00Nenhuma 00 00,00

008 - PISO

Marmore 10 110,00Parque 09 99,00Cerâmica 08 88,00Madeira 05 55,00Cimento alisado 03 33,00Nenhum 00 00,00

202

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009 – ESQUADRIAS

Madeira de Lei 10 110,00PVC 09 100,00Ferro 08 88,00Madeira bruta 05 55,00

011 - INSTALAÇÃO ELÉTRICA

Embutida 04 44,00Exposta 02 22,00Nenhuma 00 00,00

012 - INSTALAÇÃO HIDRAULICA - SANITÁRIA

Gabinete sanitário 04 44,00Cozinha 02 22,00Nenhuma 00 00,00

Nota:a) a base de cálculo do m² das construções com pontuação até 100 (cem) pontos), é de R$ 1.100,00 (um mil e cem reais);b) o valor do ponto para o exercício de 2015 é de R$ 11,00 (onze reais);c) as construções de imóveis prediais comerciais e industriais, terão redução de 10% (dez por cento) em sua pontuação.

203

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TABELA VIII

FATOR DE DEPRECIAÇÃO DO VALOR DAS EDIFICAÇÕES PELA IDADE

Prevista no Art. 6º - III desta Lei.

DESCRIÇÃO

IDADE DA EDIFICAÇÃO(anos em relação ao exercício lançado).

Depreciação Física e Funcional

(%)

Fator de Obsolescência

AlvenariaMista ou Madeira

Alvenaria Mista ou Madeira

De 00 a 05 00 00 1,00 1,00

De 06 a 10 05 10 0,95 0,90

De 11 a 15 10 15 0,90 0,85

De 16 a 20 15 20 0,85 0,80

De 21 a 25 20 25 0,80 0,75

De 26 a 30 25 30 0,75 0,70

De 31 a 35 30 35 0,70 0,65

De 35 a 40 35 40 0,65 0,60

Mais de 40 40 50 0,60 0,50

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JUSTIFICATIVAProjeto de Lei nº 037/2016

“ESTABELECE O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO, CONSOLIDA A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.”

Senhor Presidente,

Senhores Vereadores:

Pelo presente, vimos encaminhar a Vossa Excelência, Projeto de Lei Complementar que reestrutura o Código Tributário do Município, Consolida a Legislação Tributária e dá outras providências.

Esclarecemos, que o motivo deste Projeto se deve ao fato de nossa Lei nº 078 de 30 de dezembro de 1993 (Código Tributário do Municipal), estar desatualizada e que por este motivo, invariavelmente, são enviados a V/Exas., Projetos de novas Leis a serem criadas e ou alteradas em sua íntegra ou em seus artigos, incisos, parágrafos, itens, tabelas e anexos.

Este projeto foi elaborado com o propósito de oferecer um texto, de forma clara, concisa, sem palavras dúbias e períodos longos, que não deixe margem à duplicidade de interpretação, ao mesmo tempo o mais atualizado e completo possível, com obediência aos princípios e normas gerais de Direito Tributário, atendendo a orientação doutrinária jurisprudência dominante, respeitando as normas estabelecidas nas Leis n°5172 de 25 outubro de 1996 (Código Tributário Nacional), Lei Complementar n° 0101 de 05 de maio de 2000, (Lei de Responsabilidade Fiscal), e Lei Complementar n° 0116 de 31 de julho de 2003.

Queremos esclarecer aos senhores vereadores, que a aplicação dos tributos de competência do município, devem, não só se referenciar à quantidade absoluta dos valores, mas principalmente à distribuição dos mesmos, tentando aproximá-los o melhor possível da justiça fiscal.

O valor venal dos imóveis, que desde 1993, era calculado, utilizando-se o padrão do metro quadrado (m²) do terreno e de prédio, aplicando-se, nem sempre, a correção da inflação correspondente ao exercício, constata-se que os valores venais anuais, a cada ano, mais se distanciavam dos valores médios de mercado, não levando em conta o crescimento e desenvolvimento da cidade.

Por mais de uma vez, o Tribunal de Contas do Estado, apontou o Município, pela não atualização dos valores venais dos imóveis, o que, pela visão do Tribunal, configura “renuncia de receita”. visto que, confrontando os valores venais

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atuais dos imóveis, com os registros das transações imobiliários (ITBI), verificaram que os valores lançados, apresentam um perda irreparável na receita, durante estes 21 (vinte e um) anos.

Por sugestão daquele Tribunal, os valores venais devem ser atualizados em níveis aproximados dos valores atuais, médios de mercado.

Com os dados do cadastro fiscal imobiliário, fornecendo subsídios preciosos, contendo as informações fiscais de cada lote (terreno e construções), dados estes implantados em um sistema informatizado e considerando os valores do I.T.B.I dos últimos 3 anos, índices médios de valorização, pesquisa dos preços de mercado, últimas transações imobiliárias, acidentes naturais, localização, existência ou não de serviços urbanos e outros elementos representativos que possam influir em sua valorização, foi possível atribuir valores por: logradouro, face de quadra e de lote.

Os percentuais, números e valores expressos, dimensionando alíquotas para cálculo de tributos, taxas, multas, etc., são idênticos aos praticados atualmente, compatibilizando assim com a realidade local e política fiscal desejada, conforme anexos de I a XVI das páginas 88 a 120 (taxas de serviços) e as Tabelas de I a VIII, páginas 121 a 182, que estabelecem e definem normas e formulas de cálculo, referentes aos valores do m² (metro quadrado) de terrenos e prédios e demais normas cadastrais, a fim de estabelecer os valores venais para lançamento do IPTU (imposto predial e territorial urbano) para o exercício de 2017.

Sem outro particular, esperando que este Projeto de Lei seja apreciado e aprovado, aproveitamos a oportunidade para reiterar nosso especial apreço e consideração.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL, SANTIAGO, 19 DE DEZEMBRO DE 2016.

Júlio César Viero RuivoPrefeito Municipal

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