lei complementar nº 119-2012 - atualizada 16-06-2014

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 LEI COMPLEMENTAR N.º 119, DE 28.12.12 (D.O. 15.01.13) DISPÕE SOBRE REGRAS PARA A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS PELOS ÓRGÃOS E ENTIDADES DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL POR MEIO DE CONVÊN IOS E INSTRUMENTOS CONGÊN ERES. (No va redação da da pela Lei Complementar n.º122, de 12.08.13) O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEARÁ. Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º Esta Lei Complementar define as regras a serem observadas pelos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual, para fins de transferência de recursos para entes e entidades públicas, pessoas jurídicas de direito privado e pessoas físicas, mediante convênios e quaisquer instrumentos congêneres. § 1º Subordina m-se ao regime desta Lei Complementar: I - os órgãos públicos integrantes da administração direta; II - as autarq ui as , as fund ões blicas, os fu ndos, as empr esas blicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pelo Estado do Ceará; III - as pessoas jurídicas de direito privado e as pessoas físicas que recebam recursos financeiros mediante convênios e quaisquer instrumentos congêneres. ( Nova redação dada pela Lei Complementar n.º 122, de 12.08.13 ) § 2º  Além das regras estabelecidas nesta Lei Complemen tar, as transferência s de que trata o caput deverão obedecer também ao disposto na Constituição Federal, na Lei Complementar Federal nº 101/2000 e na Constituição Estadual, bem como atender às condições estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. § 3º As transferências previstas em legislaçã o específica deverão obedecer ao disposto nesta Lei Co mpl ementar, pod endo ser es tab elecidas reg ras pró pri as par a a sua  _______ _____________________ ______ ___ Centro Administrativo Gov. Virgílio Távora – Av. Gal. Afonso Albuquerque Lima s/n – Ed. Seplag – 2º andar CEP: 60.822-352 – Cambeba – Fortaleza/CE – Fone: (85)3101.3467 – Fax: (85)3101.3480

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Lei que regula as transferências de recursos financeiros por meio de convênios e instrumentos congêneres no Estado do Ceará.

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  • LEI COMPLEMENTAR N. 119, DE 28.12.12 (D.O. 15.01.13)DISPE SOBRE REGRAS PARA A TRANSFERNCIA DE RECURSOS FINANCEIROSPELOS RGOS E ENTIDADES DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL POR MEIO DECONVNIOS E INSTRUMENTOS CONGNERES. (Nova redao dada pela LeiComplementar n.122, de 12.08.13)

    O GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR.

    Fao saber que a Assemblia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte LeiComplementar:

    CAPTULO I

    DISPOSIES GERAIS

    Art. 1 Esta Lei Complementar define as regras a serem observadas pelos rgos eentidades do Poder Executivo Estadual, para fins de transferncia de recursos para entes

    e entidades pblicas, pessoas jurdicas de direito privado e pessoas fsicas, mediante

    convnios e quaisquer instrumentos congneres.

    1 Subordinam-se ao regime desta Lei Complementar:

    I - os rgos pblicos integrantes da administrao direta;

    II - as autarquias, as fundaes pblicas, os fundos, as empresas pblicas, associedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente

    pelo Estado do Cear;

    III - as pessoas jurdicas de direito privado e as pessoas fsicas que recebam recursosfinanceiros mediante convnios e quaisquer instrumentos congneres. (Nova redao

    dada pela Lei Complementar n. 122, de 12.08.13)

    2 Alm das regras estabelecidas nesta Lei Complementar, as transferncias de quetrata o caput devero obedecer tambm ao disposto na Constituio Federal, na Lei

    Complementar Federal n 101/2000 e na Constituio Estadual, bem como atender s

    condies estabelecidas na Lei de Diretrizes Oramentrias.

    3 As transferncias previstas em legislao especfica devero obedecer ao dispostonesta Lei Complementar, podendo ser estabelecidas regras prprias para a sua

    _________________________________________________________________________________________________Centro Administrativo Gov. Virglio Tvora Av. Gal. Afonso Albuquerque Lima s/n Ed. Seplag 2 andar

    CEP: 60.822-352 Cambeba Fortaleza/CE Fone: (85)3101.3467 Fax: (85)3101.3480

  • operacionalizao em regulamento. (Nova redao dada pela Lei Complementar n. 122,

    de 12.08.13)

    4 As disposies contidas nesta Lei Complementar no se aplicam:

    I s transferncias obrigatrias decorrentes de determinao constitucional e legal, bemcomo s destinadas ao Sistema nico de Sade, para as quais fica dispensada a

    celebrao de convnios ou quaisquer instrumentos congneres;

    II aos Contratos de Gesto firmados com Organizaes Sociais, nos termos da LeiEstadual n 12.781, de 30 de dezembro de 1997, e suas alteraes;

    III - aos contratos de rateio firmados com consrcios pblicos nos termos da Lei Federaln 11.107, de 6 de abril de 2005;

    IV aos contratos de subveno habitacional firmados com instituies financeiras, nostermos da Lei Estadual n 15.143, de 23 de abril de 2012;

    V aos contratos de subveno econmica e aos termos de concesso de auxlio pesquisa firmados com empresas e pessoas fsicas, nos termos da Lei Estadual n

    14.220, de 16 de outubro de 2008. (Redao dada pela Lei Complementar n. 122, de

    12.08.13)

    Art. 2 Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

    I - Transferncia Voluntria: entrega de recursos financeiros a outro ente ou entidadepblica, que no decorra de determinao constitucional, legal ou os destinados ao

    Sistema nico de Sade;

    II - Transferncia para o Setor Privado: destinao de recursos financeiros para, direta ouindiretamente, cobrir necessidades de pessoas fsicas ou dficits de pessoas jurdicas,

    includa a concesso de emprstimos, financiamentos e refinanciamentos, inclusive as

    respectivas prorrogaes e a composio de dvidas, a concesso de subvenes e a

    participao em constituio ou aumento de capital;

    III - Convnio: instrumento que disciplina a transferncia de recursos financeiros pelosrgos e entidades estaduais, para ente ou entidade pblica, pessoa jurdica de direito

    privado ou pessoa fsica, visando execuo de aes em regime de parceria; (Nova

    redao dada pela Lei Complementar n. 122, de 12.08.13)

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  • IV - Instrumento Congnere: instrumento que, independente da terminologia estabelecidana legislao, disciplina a transferncia de recursos pblicos pelos rgos e entidades

    estaduais, para ente ou entidade pblica, pessoa jurdica de direito privado ou pessoa

    fsica, visando execuo de aes em regime de parceria;

    V - Ente: Unio, Estado, Distrito Federal e Municpio;

    VI - Entidade Pblica: rgo ou entidade da administrao pblica, compreendendo aadministrao direta, as fundaes, os fundos, as autarquias, as empresas pblicas e as

    sociedades de economia mista, desde que sejam integrantes do Oramento Fiscal; (Nova

    redao dada pela Lei Complementar n. 122, de 12.08.13)

    VII - Pessoa Jurdica de Direito Privado: compreende as entidades empresariais eentidades com fins no econmicos;

    VIII - Entidade empresarial: pessoa jurdica de direito privado com fins econmicos,inclusive as empresas pblicas e sociedades de economia mista, no integrantes do

    Oramento Fiscal; (Nova redao dada pela Lei Complementar n. 122, de 12.08.13)

    IX - Entidade com Fins no Econmicos: pessoa jurdica de direito privado com fins noeconmicos, constituda sob a forma jurdica de associaes ou de fundaes privadas,

    com o objetivo de gerar benefcios sociais, educacionais, ambientais, culturais etc;

    X - Parceiro: ente ou entidade pblica, entidade empresarial, entidade com fins noeconmicos ou pessoa fsica interessada em executar aes em parceria com rgos e

    entidades do Poder Executivo Estadual, por meio de convnios ou quaisquer

    instrumentos congneres; (Nova redao dada pela Lei Complementar n. 122, de

    12.08.13)

    XI - Concedente: rgo ou entidade do Poder Executivo Estadual responsvel pelatransferncia de recursos financeiros a ente ou entidade pblica, pessoa jurdica de

    direito privado ou pessoa fsica, para a execuo de aes por meio de convnios ou

    quaisquer instrumentos congneres;

    XII - Convenente: parceiro selecionado para a execuo de aes em parceria comrgos e entidades do Poder Executivo Estadual por meio de convnio ou instrumento

    congnere;

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  • XIII - Interveniente: participante do convnio ou instrumento congnere, que manifestaconsentimento ou assume obrigaes em nome prprio, podendo assumir a execuo do

    objeto pactuado e realizar os atos e procedimentos necessrios, inclusive a

    movimentao de recursos financeiros, desde que tenha sido submetido s mesmas

    exigncias do convenente; (Nova redao dada pela lei Complementar n. 122, de

    12.08.13)

    XIV - Regularidade cadastral: situao de atendimento das exigncias cadastrais,inclusive documentais, pelo ente ou entidade pblica, pela pessoa jurdica de direito

    privado ou pela pessoa fsica;

    XV - Programa: instrumento de organizao governamental que articula um conjunto deaes visando ao alcance do objetivo nele estabelecido;

    XVI - Termo de Referncia: instrumento que detalha as aes contempladas no programagovernamental a ser executado em parceria, especificando, no mnimo, o objeto, as

    condies e exigncias, o pblico alvo e os prazos a serem observados;

    XVII - Aviso de Solicitao de Manifestao de Interesse: instrumento atravs do qual oconcedente divulga as condies e exigncias estabelecidas no Termo de Referncia;

    (Nova redao dada pela Lei Complementar n. 122, de 12.08.13)

    XVIII - Plano de Trabalho: parte integrante do convnio ou instrumento congnere, quecontm a descrio detalhada das metas, etapas ou fases do objeto a ser executado,

    definindo todos os aspectos fsicos e financeiros da sua execuo;

    XIX - Liberao de Recursos: aporte financeiro realizado pelo concedente na contaespecfica do convnio ou instrumento congnere, conforme cronograma de desembolso

    do Plano de Trabalho;

    XX - Liquidao da despesa: comprovao, pelo convenente, da execuo do objeto e dodireito adquirido pelo credor, tendo por base ttulos e documentos comprobatrios do

    respectivo crdito;

    XXI - Pagamento de Despesa: ato praticado pelo convenente aps a liquidao dadespesa, que consiste no desembolso do valor devido ao credor;

    XXII - Contrapartida: parcela de participao do convenente na consecuo do objeto doconvnio ou instrumento congnere, que poder ser concretizada mediante o aporte de_________________________________________________________________________________________________

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  • recursos financeiros ou alocao de bens, materiais e servios que possam ser

    economicamente mensurveis;

    XXIII - Prestao de Contas: comprovao pelo convenente da boa e regular aplicaodos recursos financeiros recebidos para execuo de aes em regime de parceria;

    XXIV - Adimplncia: situao que indica o cumprimento das obrigaes do convenente edo interveniente perante o concedente;

    XXV - Inadimplncia: situao que indica o no cumprimento das obrigaes doconvenente e do interveniente perante o concedente;

    XXVI - Tomada de Contas Especial: processo instaurado pelo concedente, destinado apurao dos fatos, quantificao do dano ao errio e identificao dos responsveis por

    sua ocorrncia, decorrente da no comprovao da boa e regular aplicao dos recursos

    financeiros recebidos para execuo de aes em regime de parceria.

    Art. 3 A transferncia de recursos financeiros por meio de convnios e quaisquerinstrumentos congneres dever obedecer, no mnimo, s seguintes etapas: (Nova

    redao dada pela Lei Complementar n. 122, de 12.08.13)

    I - Divulgao de Programas;

    II - Cadastramento de Parceiros;

    III - aprovao ou seleo de Plano de Trabalho;(Nova redao dada pela LeiComplementar n. 122, de 12.08.13)

    IV - Celebrao do Instrumento;

    V - execuo, acompanhamento e fiscalizao; (Nova redao dada pela LeiComplementar n. 122, de 12.08.13)

    VI - Prestao ou Tomada de Contas.

    CAPTULO II

    DA DIVULGAO DE PROGRAMAS

    Art. 4 At 30 (trinta) dias aps o incio da vigncia da Lei Oramentria Anual, os rgose entidades estaduais devero divulgar na rede mundial de computadores, os programas

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  • governamentais que devero ser executados em parceria com outros entes e entidades

    pblicas ou com pessoas fsicas e jurdicas de direito privado.

    Pargrafo nico. A divulgao de programas dever conter os elementos mnimosestabelecidos e ser permanentemente atualizada em funo da disponibilidade

    oramentria, na forma do Regulamento.

    CAPTULO III

    DO CADASTRO DE PARCEIROS

    Art. 5 Fica institudo o Cadastro Geral de Parceiros, gerido pelo rgo central decontrole interno do Poder Executivo Estadual, que conter as informaes necessrias

    verificao da regularidade cadastral.

    Art. 6 Consideram-se parceiros para os fins desta Lei Complementar:

    I - entes ou entidades pblicas;

    II - pessoas jurdicas de direito privado:

    a) entidades empresariais;

    b) entidades com fins no econmicos;

    III - Pessoas fsicas.

    1 Compete aos parceiros registrar e manter atualizadas as informaes cadastraispara fins de submisso de planos de trabalho, celebrao de convnios e instrumentos

    congneres, inclusive aditivos de valor, e recebimento de recursos financeiros.

    2 O ato de cadastramento no gera nenhuma obrigatoriedade de celebrao deconvnios ou instrumentos congneres e o consequente repasse de recursos financeiros

    por parte do Estado. (Nova redao dada pela Lei Complementar n. 122, de 12.08.13)

    3 vedado o cadastramento de pessoas jurdicas de direito privado que tenham, comodirigentes ou controladores, agentes polticos de Poder ou do Ministrio Pblico,

    dirigentes de rgo ou entidade da Administrao Pblica de qualquer esfera

    governamental, ou respectivo cnjuge ou companheiro, bem como parente em linha reta,

    colateral ou por afinidade, at o terceiro grau do gestor do rgo responsvel para

    celebrao do convnio ou instrumento congnere.

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  • Art. 7 Regulamento dispor sobre as exigncias para fins de regularidade cadastral,inclusive as documentais.

    CAPTULO IV

    DA APROVAO OU SELEO DE PLANO DE TRABALHO

    Seo I

    Da Aprovao ou Seleo de Plano de Trabalho proposto por Pessoas Jurdicas deDireito Privado e por Pessoas Fsicas (Nova redao dada pela Lei Complementar n.122, de 12.08.13)

    Art. 8 A aprovao ou seleo de Plano de Trabalho, proposto por pessoas jurdicas dedireito privado e por pessoas fsicas, para fins de transferncia de recursos financeiros

    por meio de convnios e instrumentos congneres, dever observar as condies e

    exigncias estabelecidas na Lei de Diretrizes Oramentrias.

    1 O Plano de Trabalho previsto no caput dever conter, no mnimo:

    I identificao do objeto a ser executado;

    II metas a serem atingidas;

    III etapas ou fases de execuo;

    IV plano de aplicao dos recursos financeiros;

    V cronograma de desembolso;

    VI previso de incio e fim da execuo do objeto, bem assim da concluso das etapasprogramadas;

    VII se o ajuste compreender obra ou servio de engenharia, comprovao de que osrecursos prprios para complementar a execuo do objeto esto devidamente

    assegurados, salvo se o custo total do empreendimento recair sobre a entidade ou rgo

    descentralizador.

    2 As pessoas jurdicas de direito privado, cujos Planos de Trabalho tenham sidoaprovados ou selecionados, sero submetidas vistoria fsica, para comprovao do seu

    regular funcionamento, nos termos do regulamento. (Nova redao dada pela Lei

    Complementar n. 122, de 12.08.13)

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  • Art. 9 (Revogado pela Lei Complementar n. 122, de 12.08.13)

    Seo II

    Da Aprovao ou Seleo de Plano de Trabalho proposto por Entes e EntidadesPblicas

    Art. 10. A aprovao ou seleo de Plano de Trabalho, proposto por entes e entidadespblicas, para fins de transferncia de recursos financeiros por meio de convnios e

    instrumentos congneres, dever observar as condies e exigncias estabelecidas na

    Lei de Diretrizes Oramentrias. (Nova redao dada pela Lei Complementar n. 122, de

    12.08.13)

    Seo III

    Da Homologao da Seleo

    Art. 11. O resultado da seleo, de que trata este captulo, dever ser homologado pelaautoridade competente do rgo concedente e publicado nos meios de divulgao oficial.

    Pargrafo nico. A homologao, de que trata o caput, ser precedida do atendimentodas seguintes exigncias pelo parceiro selecionado:

    I - estar em situao de regularidade cadastral e de adimplncia;

    II - comprovao de que dispe de meios tecnolgicos para interagir com os sistemasinformatizados utilizados para operacionalizao de convnios e instrumentos

    congneres.

    Art. 12. Regulamento dispor sobre a seleo de que trata este Captulo.

    CAPTULO V

    DA CELEBRAO, DA PUBLICIDADE E DAS ALTERAES

    Seo I

    Da Celebrao

    Art. 13. A celebrao de convnios e quaisquer instrumentos congneres paratransferncias de recursos financeiros somente poder ser efetivada com parceiros cujos

    Planos de Trabalho tenham sido aprovados ou selecionados, nos termos dos arts. 8 e 10

    desta Lei. (Nova redao dada pela Lei Complementar n. 122, de 12.08.13)

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  • Art. 14. Para a celebrao de convnios e quaisquer instrumentos congneres serexigida a regularidade cadastral e a adimplncia do convenente e do interveniente,

    quando este assumir a execuo do objeto.

    Art. 15. Os convnios e quaisquer instrumentos congneres celebrados pelos rgos eentidades estaduais, inclusive termos aditivos, tero como vigncia o respectivo crdito

    oramentrio.

    1 Excepcionalmente, os convnios e instrumentos congneres, inclusive termosaditivos, celebrados para execuo de aes de natureza continuada e de metas

    estabelecidas no Plano Plurianual, podero ter vigncia superior estabelecida no caput,

    limitada vigncia do referido Plano.

    2 O cronograma de desembolso do Plano de Trabalho dos convnios ou quaisquerinstrumentos congneres celebrados dever respeitar a capacidade de execuo do

    objeto pelo convenente e a disponibilidade financeira do concedente.

    Art. 16. vedada a celebrao de convnios e instrumentos congneres com previsode liberao de recursos financeiros em parcela nica, com exceo dos instrumentos

    com vigncia de at 60 (sessenta) dias.

    Seo II

    Da Publicidade

    Art. 17. obrigatria a publicidade pelo rgo concedente, da ntegra dos convnios equaisquer instrumentos congneres celebrados, inclusive termos aditivos, mediante

    divulgao nas ferramentas de transparncia previstas na Lei Complementar Federal n

    131, de 27 de maio de 2009 e na Lei Estadual n 14.306, de 2 de maro de 2009.

    Pargrafo nico. A publicidade, de que trata o caput, incluir informaes referentes execuo oramentria e financeira dos instrumentos celebrados.

    Art. 18. A publicidade, de que trata o art. 17, anteceder obrigatoriamente a publicaoresumida dos instrumentos na imprensa oficial e conferir integral eficcia aos

    instrumentos celebrados para fins do incio da liberao de recursos financeiros pelo

    concedente e da execuo pelo convenente. (Nova redao dada pela Lei Complementar

    n. 122, de 12.08.13)

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  • Art. 19. O atendimento ao disposto no art. 160, pargrafo nico, da ConstituioEstadual, e no 2 do art. 116, da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993, dar-se-

    mediante o envio, em meio eletrnico, pelo rgo central de controle interno, das

    informaes previstas no art. 17.

    Art. 20. Os convenentes devero disponibilizar ao cidado, na rede mundial decomputadores ou, na falta desta, em sua sede, informaes referentes parcela dos

    recursos financeiros recebidos e sua destinao, sem prejuzo das prestaes de

    contas a que estejam legalmente obrigados, nos termos da Lei Estadual n 15.175, de 28

    de junho de 2012. (Nova redao dada pela Lei Complementar n. 122, de 12.08.13)

    Art. 21. O Poder Executivo poder exigir, a qualquer tempo e a seu exclusivo critrio, quetodos os atos das licitaes e das respectivas dispensas ou contrataes por

    inexigibilidade sejam publicadas no Dirio Oficial do Estado e na ferramenta estadual de

    transparncia exigida pela Lei Complementar n 131, de 27 de maio de 2009.

    Seo III

    Das Alteraes

    Art. 22. O convnio ou instrumento congnere poder ser alterado por interesse comumdas partes, durante a sua vigncia, vedada a alterao do objeto pactuado que venha

    prejudicar a sua funcionalidade.

    1 A alterao, de que trata o caput, ser formalizada por meio de termo aditivo,assegurada a publicidade prevista nesta Lei.

    2 Para a celebrao de aditivos de valor ser exigida a regularidade cadastral e aadimplncia do convenente e do interveniente, quando este assumir a execuo do

    objeto.

    3 (Revogado pela Lei Complementar n. 136, de 29.05.14)

    Art. 23. O atraso na liberao dos recursos financeiros previstos no cronograma dedesembolso do Plano de Trabalho, motivado exclusivamente pelo concedente, ensejar a

    prorrogao de ofcio, em prazo correspondente ao perodo do atraso, limitado ao prazo

    estabelecido no caput e 1 do art. 15 desta Lei. (Nova redao dada pela Lei

    Complementar n. 122, de 12.08.13)

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  • 1 Configura o atraso de que trata o caput a liberao parcial de valores previstos nocronograma de desembolso.

    2 A prorrogao de ofcio, de que trata o caput, dar-se- por meio de apostilamento edever ser efetivada na vigncia do instrumento, assegurada a publicidade prevista no

    art. 17 desta Lei.

    CAPTULO V

    DA EXECUO, DO ACOMPANHAMENTO E DA FISCALIZAO

    Seo I

    Da Execuo

    Art. 24. A liberao de recursos para a conta especfica do convnio ou instrumentocongnere dever obedecer ao cronograma de desembolso do Plano de Trabalho e estar

    condicionada ao atendimento pelo convenente e pelo interveniente, quando este assumir

    a execuo do objeto, dos seguintes requisitos:

    I - regularidade cadastral;

    II - situao de adimplncia;

    III - comprovao de depsito da contrapartida, quando for o caso.

    Art. 25. Os recursos financeiros sero mantidos em conta bancria especfica doconvnio ou instrumento congnere, em instituio financeira pblica, cuja movimentao

    somente poder ocorrer para pagamento de despesas previstas no Plano de Trabalho,

    mediante ordem bancria, para ressarcimento de valores ao concedente ou para

    aplicao no mercado financeiro. (Nova redao dada pela Lei Complementar n. 122, de

    12.08.13)

    1 O pagamento de despesas previstas no Plano de Trabalho dar-se- nos termos dodisposto no art. 28.

    2 O ressarcimento de valores de que trata o caput compreende:

    I - a devoluo de valores decorrentes de glosas efetuadas no mbito doacompanhamento e da fiscalizao ou da prestao de contas;

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  • II - devoluo de saldos remanescentes aps o trmino da vigncia ou resciso doinstrumento celebrado, a ttulo de restituio.

    3 A aplicao no mercado financeiro dos recursos, de que trata o caput, somentepoder ocorrer em caderneta de poupana ou em fundos de aplicao lastreados em

    ttulos pblicos.

    Art. 26. Para contratao e aquisio de bens e servios necessrios execuo doconvnio ou instrumento congnere, os parceiros devero observar as disposies da Lei

    Federal n 8.666, de 21 de junho de 1993, bem como as demais normas federais e

    estaduais vigentes.

    1 Os entes e entidades pblicas devero realizar a contratao e aquisio de bens eservios comuns, utilizando preferencialmente a modalidade prego, nos termos da Lei n

    10.520, de 17 de julho de 2002, prioritariamente, na sua forma eletrnica.

    2 As pessoas jurdicas de direito privado e as pessoas fsicas devero realizar acontratao e aquisio de bens e servios, mediante cotao prvia de preos no

    mercado, na forma do Regulamento.

    3 As contrataes e aquisies previstas neste artigo atendero aos princpios daimpessoalidade, da moralidade e da economicidade, e ao disposto na Lei Complementar

    Federal n 131, de 27 de maio de 2009 e na Lei Ordinria Estadual n 15.175, de 28 de

    junho de 2012.

    Art. 27. O Poder Executivo poder, a qualquer tempo e a seu exclusivo critrio, exigir queas licitaes destinadas contratao e aquisio de bens e servios necessrios

    execuo do Plano de Trabalho sejam, total ou parcialmente, realizadas por rgo ou

    entidade da Administrao Pblica Estadual.

    1 O rgo ou entidade da Administrao Pblica Estadual, a que se refere o caput,poder limitar-se preparao, organizao ou execuo de determinados atos do

    procedimento licitatrio.

    2 O disposto neste artigo aplica-se s dispensas ou inexigibilidades de licitao.

    3 Os custos decorrentes da realizao dos procedimentos de licitao cabero aoconvenente.

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  • Art. 28. O pagamento das despesas previstas no Plano de Trabalho deve ser realizadodurante a vigncia do instrumento e est condicionado liquidao da despesa pelo

    convenente, mediante comprovao da execuo do objeto, nos termos do Regulamento.

    1 vedado o pagamento de despesas referentes a aes executadas antes ou aps avigncia do convnio ou instrumento congnere.

    2. Excepcionalmente, o pagamento poder ser efetuado aps a vigncia doinstrumento, desde que a execuo tenha se dado durante a vigncia do instrumento,

    observados o limite do saldo remanescente e o prazo estabelecido no inciso I do art. 39.

    (Nova redao dada pela Lei Complementar n. 122, de 12.08.13)

    Art. 29. vedada a utilizao de recursos transferidos para a execuo de objeto diversodo pactuado e para pagamento de despesas com:

    I - taxa de administrao, de gerncia ou similar, salvo situaes especficas previstas emregulamento;

    II - remunerao, a qualquer ttulo, a servidor do rgo concedente, do convenente e dointerveniente, por servios de consultoria, assistncia tcnica, gratificao ou qualquer

    espcie de remunerao adicional;

    III multas, juros ou correo monetria, referente a pagamentos e recolhimentos forados prazos, exceto quando decorrer de atraso na liberao de recursos financeiros,

    motivado exclusivamente pelo rgo ou entidade concedente; (Nova redao dada pela

    Lei Complementar n. 122, de 12.08.13)

    IV - clubes, associaes ou quaisquer entidades congneres, cujos dirigentes oucontroladores sejam agentes polticos de Poder ou do Ministrio Pblico, dirigentes de

    rgo ou entidade da Administrao Pblica de qualquer esfera governamental, ou

    respectivo cnjuge ou companheiro, bem como parente em linha reta, colateral ou por

    afinidade, at o terceiro grau do gestor do rgo responsvel para celebrao do

    convnio ou instrumento congnere;

    V - publicidade, salvo as de carter educativo, informativo ou de orientao social,relacionadas com o objeto do convnio ou instrumento congnere, das quais no

    constem nomes, smbolos ou imagens que caracterizem promoo pessoal de

    autoridades e servidores do concedente, do convenente e do interveniente;

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  • VI - bens e servios fornecidos pelo convenente e interveniente, seus dirigentes ouresponsveis, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade, at o terceiro

    grau.

    Pargrafo nico. (Revogado pela Lei Complementar n. 122, de 12.08.13)

    Seo II

    Do Acompanhamento e da Fiscalizao

    Art. 30. A execuo do convnio ou instrumento congnere ser acompanhada efiscalizada pelo concedente, de modo a garantir a regularidade dos atos praticados e a

    adequada execuo do objeto, sem prejuzo da competncia dos rgos de controle

    interno e externo, na forma do Regulamento.

    Pargrafo nico. Os responsveis pelo acompanhamento ou fiscalizao poderosolicitar esclarecimentos acerca de quaisquer indcios de irregularidades decorrentes do

    uso dos recursos ou outras pendncias de ordem financeira, tcnica ou legal.

    Art. 31. Em observncia ao princpio da segregao de funes, as atividades defiscalizao sero realizadas por rgo prprio, vinculado ao rgo central de controle

    interno.

    Subseo I

    Do Acompanhamento

    Art. 32. A execuo do convnio ou instrumento congnere ser acompanhada porrepresentante do concedente designado como gestor do instrumento, nos termos do

    regulamento, ao qual compete:

    I - avaliar os produtos e os resultados da parceria;

    II - verificar a regularidade no pagamento das despesas e na aplicao das parcelas derecursos;

    III - registrar todas as ocorrncias relacionadas execuo do objeto, inclusive asapontadas pela fiscalizao, adotando as medidas necessrias ao saneamento das

    falhas observadas.

    Pargrafo nico. O acompanhamento da execuo ser realizado tendo como base oPlano de Trabalho e o correspondente cronograma de execuo do objeto e de_________________________________________________________________________________________________

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  • desembolso de recursos financeiros. (Nova redao dada pela Lei Complementar n.

    122, de 12.08.13)

    Art. 33. Diante de quaisquer irregularidades na execuo do convnio ou instrumentocongnere, decorrentes do uso inadequado dos recursos ou de pendncias de ordem

    tcnica, o responsvel pelo acompanhamento suspender a liberao dos recursos

    financeiros e o pagamento de despesas do respectivo instrumento e notificar o

    convenente para adoo das medidas saneadoras, fixando-lhe prazo de at 30 (trinta)

    dias, podendo ser prorrogado por igual perodo. (Nova redao dada pela Lei

    Complementar n. 122, de 12.08.13)

    1 Caso no haja o saneamento da pendncia no prazo fixado, o responsvel peloacompanhamento dever, no prazo mximo de 60 (sessenta) dias:

    I - quantificar e glosar o valor correspondente pendncia;

    II - notificar o convenente para ressarcimento do valor glosado no prazo mximo de 15(quinze) dias, contados do recebimento da notificao.

    2 O no atendimento pelo convenente do disposto no inciso II do pargrafo anteriorensejar a resciso do instrumento, a inadimplncia e a instaurao de Tomada de

    Contas Especial.

    Seo III

    Da Fiscalizao

    Art. 34. A fiscalizao do convnio ou instrumento congnere ser realizada porrepresentante designado como fiscal, nos termos do regulamento, permitida a

    contratao de terceiros ou a celebrao de parcerias com outros rgos para assisti-lo

    ou subsidi-lo de informaes pertinentes a essa atribuio, competindo-lhe: (Nova

    redao dada pela Lei Complementar n. 122, de 12.08.13)

    I - visitar o local de execuo do objeto;

    II - atestar a execuo do objeto;

    III - comunicar ao responsvel pelo acompanhamento quaisquer irregularidadesdetectadas.

    CAPTULO VII_________________________________________________________________________________________________

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  • DA PRESTAO DE CONTAS, DA INADIMPLNCIA E DA TOMADA DE CONTASESPECIAL (Nova redao dada pela Lei Complementar n. 122, de 12.08.13)

    Seo I

    Da Prestao de Contas

    Art. 35. O convenente que receber recursos financeiros, na forma estabelecida nesta Lei,estar sujeito a prestar contas da sua boa e regular aplicao, no prazo de at 60

    (sessenta) dias aps o encerramento da vigncia do convnio ou instrumento congnere,

    sob pena de inadimplncia e instaurao de Tomada de Contas Especial, na forma do

    regulamento. ( Nova redao dada pela Lei Complementar n. 122, de 12.08.13)

    Art. 36. Os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitasobtidas nas aplicaes financeiras realizadas, devero ser devolvidos pelo convenente no

    prazo mximo de 30 (trinta) dias aps o trmino da vigncia ou resciso.

    1 A devoluo, prevista no caput, ser realizada observando-se a proporcionalidadedos recursos financeiros transferidos e da contrapartida, na forma do regulamento. (Nova

    redao dada pela Lei Complementar n. 122, de 12.08.13)

    2 A no observncia do disposto no caput implicar a inadimplncia do convenente edo interveniente, quando este assumir a execuo do objeto, e a instaurao de Tomada

    de Contas Especial.

    Art. 37. Cabe ao rgo concedente analisar a prestao de contas, no prazo de at 60(sessenta) dias, contados da data de apresentao pelo convenente, mediante pareceres

    tcnico e financeiro expedidos pelas reas competentes.

    Pargrafo nico. O descumprimento do prazo estabelecido no caput ensejar aproibio de celebrao de novos convnios e instrumentos congneres pelo

    concedente.

    Art. 38. A reprovao pelo concedente da prestao de contas apresentada peloconvenente ensejar a sua inadimplncia e a do interveniente, quando este assumir a

    execuo do objeto, e a instaurao de Tomada de Contas Especial.

    Seo II

    Da Inadimplncia do Convenente

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  • Art. 39. Ser considerado inadimplente o convenente que:

    I - deixar de devolver os saldos financeiros remanescentes, no prazo de 30 (trinta) diasaps o trmino da vigncia ou resciso;

    II deixar de apresentar a prestao de contas at 60 (sessenta) dias aps o trmino davigncia;

    III tiver a prestao de contas reprovada pelo concedente;

    IV - tiver o convnio ou instrumento congnere rescindido nos termos do art. 33, 2.

    Art. 40. vedada a celebrao de novos convnios e quaisquer instrumentoscongneres, inclusive aditivos de valor, com parceiros inadimplentes.

    Art. 41. Constatadas as situaes previstas no art. 39, compete ao responsvel peloacompanhamento registrar a inadimplncia do convenente e do interveniente, quando

    este assumir a execuo do objeto, sem prejuzo da atuao do rgo central de controle

    interno, na forma do Regulamento.

    Pargrafo nico. Registrada a inadimplncia, o responsvel pelo acompanhamentodever dar cincia autoridade administrativa competente no prazo mximo de 5 (cinco)

    dias, sob pena de responsabilidade solidria.

    Art. 42. A baixa da inadimplncia do convenente e do interveniente, quando este assumira execuo do objeto, fica condicionada ao saneamento das pendncias que lhe deram

    causa.

    Art. 43. Exceto quando se tratar de gestor reeleito, a inadimplncia de que trata o art. 39fica suspensa para entes e entidades pblicas, nos casos em que a nova gesto:

    I - mantenha-se adimplente com todas as exigncias relativas ao seu mandato;

    II - tiver comprovado a adoo das medidas administrativas ou judiciais aplicveis paraapurar as responsabilidades dos seus antecessores.

    Seo III

    Da Tomada de Contas Especial

    Art. 44. Cientificada da situao de inadimplncia, a autoridade administrativacompetente, sob pena de responsabilidade solidria, dever adotar providncias com

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  • vistas instaurao da Tomada de Contas Especial para apurao dos fatos,

    identificao dos responsveis e quantificao do dano.

    Pargrafo nico. Previamente instaurao da Tomada de Contas Especial, de quetrata o caput, devero ser exauridas as medidas administrativas para saneamento das

    pendncias, observado o seguinte:

    I - notificao do convenente para saneamento das pendncias no prazo mximo de 30(trinta) dias, contados do recebimento da notificao, podendo ser prorrogado por at 30

    (trinta) dias;

    II - apreciao e deciso pelo concedente quanto ao saneamento da pendncia no prazomximo de 60 (sessenta) dias, contados do recebimento das informaes apresentadas

    pelo convenente;

    III - notificao ao convenente para ressarcimento ou devoluo de valores, no caso deno saneamento da pendncia, no prazo mximo de 15 (quinze) dias da notificao.

    Art. 45. A Tomada de Contas Especial dever ser instaurada no prazo mximo de at180 (cento e oitenta) dias, contados do registro da inadimplncia.

    1 O prazo de que trata o caput incluir os prazos previstos no art. 33 quando aTomada de Contas Especial for motivada pela situao prevista no inciso IV do art. 39.

    2 O ato que determinar a instaurao da Tomada de Contas Especial deverestabelecer prazo para sua concluso.

    3 Caso as pendncias que motivaram a Tomada de Contas Especial tenham sidosanadas antes da publicao do ato de instaurao, o processo dever ser arquivado por

    perda do objeto.

    Art. 46. Concluda a instruo pelo rgo concedente, o processo de Tomada de ContasEspecial dever ser encaminhado:

    I - Procuradoria Geral do Estado, quando comprovado o dano ao Errio, observado oprazo mximo de 30 (trinta) dias;

    II - ao Tribunal de Contas do Estado, observado o seguinte:

    a) imediatamente, se o dano causado ao Errio for de valor igual ou superior quantiapara esse efeito fixada pelo Tribunal de Contas do Estado;

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  • b) no prazo de encaminhamento e anexada ao processo da respectiva tomada ouprestao de contas anual do administrador ou ordenador de despesa, se o dano for de

    valor inferior quantia referida no inciso anterior.

    Pargrafo nico. Saneadas as pendncias que deram causa inadimplncia, oconcedente dever providenciar a sua baixa, independentemente da concluso da

    Tomada de Contas Especial.

    Art. 47. No se aplica Tomada de Contas Especial de que trata esta Lei o disposto noart. 9, inciso III, da Lei Estadual n 12.509, de 6 de dezembro de 1995 e legislao

    derivada.

    Art. 48. Regulamento dispor sobre a responsabilizao dos agentes e os procedimentosde Tomada de Contas Especial de convnios e instrumentos congneres no mbito do

    Poder Executivo Estadual. (Nova redao dada pela Lei Complementar n. 122, de

    12.08.13)

    CAPTULO IX

    DISPOSIES FINAIS

    Art. 49. Caber ao rgo central de controle interno atuar no monitoramento do processoinstitudo por esta Lei, de modo a exercer aes preventivas visando evitar a ocorrncia

    de dano ao Errio.

    Art. 50. As disposies desta Lei podero ser excepcionadas naquilo que for necessriopara o atendimento das exigncias ou regras prprias dos rgos financiadores.

    Art. 51. As exigncias de regularidade cadastral e de adimplncia previstas nesta Lei nose aplicam para transferncia de recursos financeiros para entes e entidades pblicas,

    quando destinados a atender, exclusivamente, s situaes de emergncia ou

    calamidade pblica reconhecidas pelo Poder Executivo Estadual e execuo de

    programas e aes de educao, sade e assistncia social. (Nova redao dada pela

    Lei Complementar n. 122, de 12.08.13)

    Art. 52. Na contagem dos prazos estabelecidos nesta Lei, excluir-se- o dia de incio eincluir-se- o do vencimento e considerar-se-o os dias consecutivos.

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  • Art. 53. A declarao falsa de informaes, inclusive mediante insero, modificao oualterao de dados nos sistemas de informaes, dever ser punida nos termos dos art.

    313-A e art. 313-B do Cdigo Penal Brasileiro.

    Art. 54. Os agentes designados para a fiscalizao e o acompanhamento da execuodos convnios e instrumentos congneres so responsveis pelos atos ilcitos que

    praticarem, respondendo, para todos os efeitos, pelos danos causados a terceiros,

    decorrentes de culpa ou dolo.

    Art. 55. Independentemente do saneamento da pendncia que lhe deu causa, ainadimplncia do convenente e do interveniente, quando este assumir a execuo do

    objeto, ser baixada aps 8 (oito) anos, contados do seu registro, sem prejuzo do

    prosseguimento das aes necessrias recuperao do dano.

    Art. 56. Os processos, documentos ou informaes referentes execuo de convnioou instrumento congnere no podero ser sonegados pelo convenente aos servidores

    dos rgos e entidades pblicas concedentes e dos rgos de controle interno e externo,

    sob pena de irregularidade cadastral.

    Art.57. Os convnios e instrumentos congneres, celebrados de 1 de janeiro a 31 dedezembro de 2013, esto subordinados, at o final da sua vigncia, s seguintes normas:

    (Nova redao dada pela Lei Complementar n. 127, de 06 de novembro de 2013)

    I Lei n 15.203, de 19 de julho de 2012, e suas alteraes, no que tange s condies eexigncias para fins de celebrao;

    II Instruo Normativa Conjunta SECON-SEFAZ-SEPLAN n 1, de 27 de janeiro de2005, Decreto Estadual n 28.841, de 27 de agosto de 2007, e Instruo Normativa

    Conjunta SECON-SEFAZ-SEPLAG n 3, de 16 de junho de 2008, e suas alteraes, para

    fins de execuo e prestao de contas.

    Art.58. O Poder Executivo regulamentar o disposto nesta Lei at 31 de outubro de 2014,ficando estabelecidos os seguintes prazos para implementao das etapas previstas no

    art.3 desta Lei Complementar: (Nova redao dada pela Lei Complementar n. 136, de

    29.05.14)

    I at 1 de janeiro de 2014 para as etapas previstas nos incisos I, II, III e IV;

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  • II - at 31 de outubro de 2014 para as etapas previstas nos incisos V e VI. (Nova redaodada pela Lei Complementar n. 136, de 29.05.14)

    Art.58-A. Os convnios e instrumentos congneres, celebrados no perodo de 1 dejaneiro a 31 de outubro de 2014, esto subordinados, at o final da sua vigncia, s

    seguintes normas: (Nova redao dada pela Lei Complementar n. 136, de 29.05.14)

    I para as etapas estabelecidas nos incisos I, II, III e IV do art.3 desta LeiComplementar:

    a) Lei de Diretrizes Oramentrias vigente na data da celebrao do instrumento;

    b) Decreto n31.406, de 29 de janeiro de 2014;

    II para as etapas estabelecidas nos incisos V e VI do art.3 desta Lei Complementar:

    a) Instruo Normativa Conjunta SECON-SEFAZ-SEPLAN n1, de 27 de janeiro de 2005;ou

    b) Decreto Estadual n28.841, de 27 de agosto de 2007, e Instruo Normativa ConjuntaSECON-SEFAZ-SEPLAG n3, de 16 de junho de 2008, e suas alteraes; ou

    c) Lei Estadual n14.025, de 17 de dezembro de 2007, e Decreto Estadual n29.239, de17 de maro de 2008.

    Art.58-B. Os convnios e instrumentos congneres celebrados a partir de 1 denovembro de 2014 esto subordinados, at o final da sua vigncia, para todas as etapas

    do processo previstas no art.3 desta Lei Complementar, s seguintes normas: (Nova

    redao dada pela Lei Complementar n. 136, de 29.05.14)

    I Lei de Diretrizes Oramentrias vigente na data da celebrao do instrumento;

    II Decreto n31.406, de 29 de janeiro de 2014, e demais decretos regulamentadores.

    Art. 59. Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias aps a data de sua publicao,observadas as condies estabelecidas na Lei de Diretrizes Oramentrias vigente.

    Art. 60. Revogam-se as disposies em contrrio.

    PALCIO DA ABOLIO, DO GOVERNO DO ESTADO DO CEAR, em Fortaleza, 28de dezembro de 2012.

    Cid Ferreira Gomes

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  • GOVERNADOR DO ESTADO DO CEAR

    Joo Alves de Melo

    CONTROLADOR E OUVIDOR GERAL DO ESTADO

    Alteraes

    LEI COMPLEMENTAR N. 122, de 12.08.13 (D.O.E. 20.08.13)

    LEI COMPLEMENTAR N. 127, de 06.11.13 (D.O.E. 12.11.13)

    LEI COMPLEMENTAR N. 136, de 29.05.14 (D.O.E. 10.06.14)

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