lei complementar no 030 2003 codigo de postura

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  • 7/22/2019 Lei Complementar No 030 2003 Codigo de Postura

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    LEI COMPLEMENTAR N030/03,DE 22 de DEZEMBRO DE 2003.

    Dispe sobre o Cdigo de

    Posturas da Estncia Tursticade Presidente Epitcio

    Adhemar Dassie, Prefeito Municipal da EstnciaTurstica de Presidente Epitcio, Estado de So Paulo, usando dasatribuies que lhe so conferidas por lei, faz saber que aCmara Municipal da Estncia Turstica de Presidente Epitcio,

    aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte lei:

    TTULO I

    CAPTULO IDISPOSIES GERAIS

    Artigo 1 - Este Cdigo dispe sobre as medidas de

    poder de polcia administrativa do Municpio no que se refere higiene, ordem pblica e funcionamento dos estabelecimentoscomerciais, industriais e prestadoras de servios, alm danecessria relao entre o poder pblico local e os muncipes.

    Pargrafo nico: Considera-se exerccio do poder depolcia, a atividade da Administrao Pblica que, limitando oudisciplinando direito, interesse ou liberdade, regule a prticade ato ou a absteno de fato, em razo do interesse pblicoconcernente segurana, higiene, ordem, aos costumes, tranqilidade pblica, s atividades econmicas ou ao respeito propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    I - Considera-se regular o exerccio do poder depolcia quando desempenhado pelo rgo competente nos limites dalei aplicvel, com a observncia do processo legal e, trata-se deatividade que a lei tenha como discricionria, sem abuso oudesvio de poder;

    II - O poder de polcia Administrativa ser exercido emrelao a quaisquer atividades ou atos, lucrativos ou no, noslimites da competncia do Municpio, dependentes, nos termosdeste cdigo, de prvia licena da prefeitura.

    TTULO IICAPTULO I

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    DAS INFRAES E DAS PENALIDADES

    Artigo 2- Constitui infrao passvel de penalidade oato ou omisso que contrarie disposies deste Cdigo, de outrasleis, decretos, resolues ou atos baixados pelo ExecutivoMunicipal no uso de seu Poder de Polcia.

    Artigo 3- Infrator todo aquele, pessoa fsica oujurdica, que cometer, mandar, constranger ou auxiliar algum naprtica de infrao, bem como os responsveis pela execuo dasleis que, tendo conhecimento do fato, deixarem de autuar oinfrator.

    Artigo 4- Aos infratores podero ser impostaspenalidades consistentes em obrigao de fazer, no fazer,interdio, fechamento, demolio, bem como pena pecuniria,aplicvel por meio de multa, a qual poder ser aplicadaconcomitantemente com as demais penalidades, observados emquaisquer casos os limites mximos estabelecidos neste Cdigo.

    Artigo 5- A multa ser executada judicialmente se,imposta de forma regular, no for paga no prazo legal.

    1- A multa no paga no prazo ser inscrita em dvida

    ativa, acrescida de correo monetria e juros moratrios.

    2 - Qualquer infrator ou contribuinte em dbito como Municpio no poder receber qualquer crdito que porventurativer com o Municpio, participar de concorrncia, coleta outomada de preos, carta convite, celebrar contratos ou termos dequalquer natureza, ou transacionar a qualquer ttulo com aAdministrao Municipal.

    Artigo 6- As multas sero impostas em grau mnimo,mdio e mximo.

    Pargrafo nico - Na graduao da multa, observar-se-oos seguintes critrios:

    I - a maior ou menor gravidade da infrao;II - as suas circunstncias atenuantes ou agravantes;III - os antecedentes do infrator com relao s

    disposies deste Cdigo.

    Artigo 7- Nas reincidncias, as multas sero aplicadasem dobro.

    Pargrafo nico. Reincidente aquele que, tendoviolado preceito deste Cdigo, j tiver sido autuado e punido.

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    Artigo 8- As penalidades previstas neste Cdigo noisentam o infrator da aplicao das sanes penais cabveis, daobrigao de reparar o dano resultante da infrao, na forma daLei Civil e, ainda, da obrigao de fazer ou no fazer.

    Artigo 9- Nos casos de apreenso, a coisa apreendidaser recolhida ao depsito do Municpio, sendo que quando a istono se prestar a coisa ou quando a apreenso se realizar fora dacidade, poder ser depositada em mos de terceiros, ou do prpriodetentor, se idneo, observadas as formalidades legais.

    1- A devoluo da coisa apreendida se far depois depagas as multas aplicadas e indenizado o Municpio das despesasfeitas com a apreenso, o depsito e o transporte.

    2- No sendo reclamado ou retirado, no prazo de 60

    (sessenta) dias, o material apreendido ser vendido em hastapblica pelo Municpio, aplicando-se o valor apurado naindenizao das multas e despesas de que trata o artigo anterior,entregando-se o saldo ao proprietrio, mediante requerimentodevidamente instrudo e processado.

    3- Sendo perecvel o material apreendido, oMunicpio providenciar sua venda em hasta pblica, em tempohbil, incinerando ou doando a entidades filantrpicas aquelesque no forem vendidos.

    Artigo 10- No so punveis os incapazes na forma da

    Lei.

    Artigo 11- Sempre que a infrao for praticada pelosagentes a que se refere o artigo anterior, a pena recair:

    I - sobre os pais, tutores ou responsveis pela guardado menor ou incapaz;

    II - sobre o curador ou responsvel pelo menor ouincapaz infrator.

    Artigo 12- O proprietrio ou responsvel porestabelecimento cuja atividade encontre-se disciplinada nesteCdigo, dever permitir a entrada e dar inteira liberdade defiscalizao aos funcionrios da Secretaria Municipal de Sade eSetor de Fiscalizao Municipal, devidamente identificados,permitindo o livre acesso a todos os setores da empresa.

    1- Constitui falta grave, impedir ou dificultar aofiscalizadora, sujeitando-se o infrator ao pagamento de multa de50 (cinqenta) VMR (Valor Municipal de Referncia).

    2- O funcionrio se identificar ao responsvel ouproprietrio do estabelecimento, no ato da ao fiscalizadora,

    apresentando seu credenciamento junto a rgo municipal.

    Artigo 13- Fica institudo o uso obrigatrio da cartelasanitria, conforme modelo oficial estabelecido pela Secretaria

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    Municipal de Sade, a qual dever ser mantida nosestabelecimentos de comrcio, indstria e prestao de serviosde gneros alimentcios, com a finalidade de nela seremregistradas as ocorrncias e recomendaes procedidas nas visitasdos Agentes Sanitrios.

    CAPTULO IIDOS AUTOS DE INFRAO

    Artigo 14- Auto de infrao o instrumento atravs do

    qual a autoridade municipal descreve as irregularidades apuradasquanto violao do disposto neste Cdigo e em outras normasmunicipais.

    Artigo 15- Os autos de infrao sero lavrados porservidores municipais ocupantes do cargo de fiscal municipal ououtros funcionrios para isso designados.

    Artigo 16- O Encarregado do Setor de Fiscalizao sera autoridade competente para confirmar os autos de infrao earbitrar as multas.

    Artigo 17- Os autos de infrao obedecero a modelosespecficos e contero obrigatoriamente:

    I - nome, profisso, idade, estado civil, nmero doCPF/MF ou CNPJ e endereo do infrator;

    II a norma infringida;III - o nome de quem o lavrou, o relato do fato

    constituinte da infrao, bem como as circunstncias atenuantesou agravantes da infrao;

    IV - dia, ms, ano, hora e lugar em que foi lavrado;V - a assinatura de quem o lavrou, do infrator e de

    duas testemunhas capazes, se houver.VI a penalidade imposta.

    Pargrafo nico - Recusando-se o infrator ou astestemunhas a assinar o auto, tal recusa ser registrada no mesmoato, pela autoridade que o lavrar.

    CAPTULO IIIDO PROCESSO DE EXECUO

    Artigo 18- O infrator ter o prazo de 07 (sete) diaspara apresentar sua defesa, devendo faze-lo em requerimentodirigido ao Secretrio Municipal de Administrao.

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    1- O Secretrio Municipal de Administrao, julgaro mrito da defesa apresentada, ouvido o setor competente,confirmando a multa ou cancelando-a.

    2- Da deciso proferida ser dado conhecimento aoinfrator, diretamente e por escrito, ou atravs de publicao.

    Artigo 19- Julgada improcedente a defesa apresentada,ser o infrator notificado a recolher a multa dentro do prazo de05 (cinco) dias.

    Pargrafo nico - Da deciso do Secretrio Municipal deAdministrao caber, em 48 (quarenta e oito) horas, recursoespecial Procuradoria Jurdica Municipal que decidir, deacordo com as provas, no prazo de 05 (cinco) dias.

    Artigo 20- Quando, alm da multa, for aplicada pena quedetermine o cumprimento de obrigao de fazer ou desfazer, serfixado ao infrator prazo para sua execuo.

    Pargrafo nico - Esgotados os prazos sem o cumprimentodas obrigaes, o Municpio providenciar, conforme o caso, aexecuo da obra ou servio, atravs de mo de obra de seu quadrogeral de servidores ou atravs de autorizao a empresaterceirizada cabendo ao infrator indenizar os custos, acrescidosde 20% (vinte por cento), a ttulo de taxa de administrao.

    TTULO IIICAPTULO I

    DA HIGIENE PBLICA

    Artigo 21- A fiscalizao das condies de higiene tempor objetivo proteger a sade da comunidade e compreende:

    Ia higiene das vias pblicas;

    II a higiene das habitaes;III - a higiene dos estabelecimentos comerciais,

    industriais e de prestao de servios;IV a higiene dos hospitais, casas de sade, prontos-

    socorros, maternidades, clnicas e outros;V a higiene das piscinas;VI o controle de gua;VII o controle do sistema de eliminao de detritos;VIII o controle do lixo;IX o controle da manipulao, venda e distribuio de

    medicamentos.

    Artigo 22- Verificada qualquer irregularidade, oservidor pblico competente apresentar relatrio

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    circunstanciado, sugerindo medidas ou solicitando providncias bem da higiene e sade pblica.

    Pargrafo nico. A administrao pblica municipaltomar, no mbito de sua competncia, as providncias pertinentes

    ao caso, ou remeter a cpia do relatrio aos rgos federais ouestaduais competentes.

    CAPTULO IIDA HIGIENE DAS VIAS PBLICAS

    Artigo 23- O servio de limpeza, capina e lavagem das

    ruas, praas e logradouros pblicos de responsabilidade doMunicpio ou de concessionria autorizada.

    Artigo 24- Os proprietrios ou moradores soresponsveis pela limpeza do passeio e sarjeta fronteirios aoseu imvel.

    Pargrafo nico - proibido jogar lixo ou detritoslido de qualquer natureza nos bueiros ou ralos dos logradourose vias pblicas.

    Artigo 25- proibida a varredura do interior dosprdios, dos terrenos e dos veculos para as vias pblicas, bemcomo despejar ou atirar papis, anncios, reclames ou quaisqueroutros detritos nos logradouros e vias pblicas.

    Artigo 26- A ningum lcito, sob qualquer pretexto,impedir ou dificultar o livre escoamento das guas pelos canos,canais, valas e sarjetas, danificando ou obstruindo taisservides.

    Artigo 27- A fim de preservar a higiene pblica, ficaterminantemente proibido:

    I - lavar roupas em chafarizes, fontes, tanques etorneiras localizados em praas, logradouros e vias pblicas;

    II - o escoamento de guas servidas das residncias ouprdios comerciais, industriais e de prestaes de servios paraas ruas, exceto quando da limpeza do prprio imvel;

    III conduzir quaisquer materiais que possamcomprometer o asseio das vias pblicas, salvo, com as devidasprecaues;

    IV - queimar, mesmo no prprio quintal, lixo ouquaisquer materiais em quantidades capazes de molestar avizinhana;

    V - aterrar vias pblicas, quintais ou terrenosbaldios, com lixo, materiais velhos ou quaisquer detritos;

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    VI - conduzir para a cidade, vilas ou povoaes doMunicpio doentes portadores de molstias infecto-contagiosas,salvo com as necessrias precaues de higiene e para fins detratamento;

    VII - manter terrenos com vegetao alta acima de 50(cinqenta) cm ou com gua estagnada;

    VIII criar animais que molestem, propaguem doenas oucausem incmodo aos vizinhos;

    IX produzir e executar quaisquer servios incluindoconsertos em veculos, mquinas ou equipamentos nas caladas,ruas e praas.

    1- O disposto no inciso V deste artigo somente serpermitido aps prvia consulta e autorizao da SecretariaMunicipal de Obras e Servios Pblicos.

    2- Para atendimento do disposto no inciso VII docaput, os terrenos vagos devero ser periodicamente capinados,devendo a gua estagnada ser escoada atravs de drenos, valas,canaletes, sarjetas, galerias ou esgotos, promovendo-se, sempreque possvel, sua absoro pelo solo do prprio terreno.

    Artigo 28- As multas decorrentes de infrao sdisposies deste captulo sero de 50 (cinqenta) VMR (ValorMunicipal de Referncia), arbitradas nos termos deste Cdigo.

    CAPTULO III

    DA HIGIENE DAS HABITAES

    Artigo 29- As habitaes devero ser mantidas emperfeitas condies de higiene, de acordo com a legislao emvigor, no se permitindo depsitos de gua sem tampas ou objetosdispostos de forma a acumular gua passvel de criadouros devetores.

    Artigo 30- Os proprietrios ou ocupantes dos imveisdevero conservar em perfeito estado de asseio os seus quintais,

    ptios e terrenos e caixas de depsitos de gua.

    Pargrafo nico Os proprietrios devero proceder limpeza e lavagem anual dos seus depsitos ou caixas dgua.

    CAPTULO IVDA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS,

    INDUSTRIAIS E DE SERVIOS

    Artigo 31- Compete ao Municpio exercer, atravs deseus rgos competentes e em colaborao com as autoridadessanitrias do Estado e da Unio severa fiscalizao sobre a

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    produo, manipulao e o comrcio de gneros alimentcios emgeral.

    Pargrafo nico-Para efeito deste Cdigo, consideram-segneros alimentcios todas as substncias slidas e lquidas

    destinadas ingesto, excetuando-se os medicamentos.

    Artigo 32- A inspeo veterinria dos produtos deorigem animal obedecer aos dispositivos da legislao federal eestadual e, no que for cabvel, s instrues normativas daSecretaria Municipal de Sade.

    Artigo 33- No permitido levar ao consumo pblicocarnes de animais, aves, peixes, ovos, ou quaisquer produtos de

    origem animal que no tenham sido processados em estabelecimentossujeitos fiscalizao veterinria, municipal, estadual oufederal.

    Artigo 34- O uso de uniforme, bem como a realizaoanual de exame de sade e vacinao indicada pela SecretariaMunicipal de Sade ser obrigatria aos empregados deestabelecimentos que manipulem, produzam ou comercializem gnerosalimentcios.

    1- Os agentes fiscais devero exigir das pessoas aque se refere este artigo, prova do cumprimento das exigncias.

    2- A desobedincia s disposies deste artigoimplicar em multa equivalente a 15 (quinze) VMR (Valor Municipalde Referncia) por trabalhador do estabelecimento e ser aplicadaem nome dos respectivos proprietrios.

    Artigo 35- O manuseio de produtos descobertos tais comopes, doces, salgados e outros, devero ser procedidos com autilizao de proteo para as mos ou por meio de pegadoresapropriados, sendo vedado s pessoas que manuseiam dinheiro tocarem tais produtos.

    Artigo 36- Os estabelecimentos comerciais e industriaisdevero se manter em perfeitas condies de higiene, devendo serpintados ou reformados sempre que for julgado necessrio, acritrio da Fiscalizao do Municpio e do rgo de VigilnciaSanitria Municipal.

    Artigo 37- A concesso de Alvar de Localizao eFuncionamento dos estabelecimentos comerciais, industriais e deservios, bem como a sua renovao anual, fica sujeita prviafiscalizao das condies de higiene do local.

    Pargrafo nico - Os estabelecimentos comerciais, taiscomo bares, lanchonetes, padarias, restaurantes, sorveterias,quitandas, laboratrios, farmcias e similares devero ter um

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    barramento impermeabilizante de, no mnimo, 2,00m (dois metros)de altura.

    Artigo 38- No ser permitida a fabricao, exposioou venda de gneros alimentcios deteriorados, falsificados,

    adulterados, mal acondicionados ou nocivos sade.

    Artigo 39- Toda gua utilizada na manipulao oupreparo de gneros alimentcios deve ser comprovadamente potvel.

    Artigo 40- Os estabelecimentos comerciais, industriaise prestadores de servios devero ser dedetizados de seis em seismeses, mediante controle e fiscalizao da Secretaria Municipalde Sade.

    SEO IDA HIGIENE DOS HOTIS, BARES, RESTAURANTES, CAFS E

    SIMILARES.

    Artigo 41- Alm de outras disposies deste Cdigo, oshotis, penses, restaurantes, casas de lanches, pousadas,motis, sorveterias e outros estabelecimentos congneres deveroatender as seguintes determinaes:

    I - a lavagem de louas, talheres e outros utensliosdever se fazer em gua corrente, no sendo permitida a lavagemem baldes, tonis ou outros vasilhames;

    II - a higienizao da loua, talheres e outrosutenslios dever ser feita em esterilizadores mantidos emtemperatura adequada boa higiene desse material;

    III - as louas, talheres e outros utenslios deveroser guardados em armrios com portas ventiladas, no podendoficar expostos a impurezas;

    IV - os guardanapos e toalhas sero de uso individual;V - os alimentos no podero ficar expostos e devero

    ser colocados em balces envidraados;

    VI - os aucareiros sero do tipo que permitam aretirada do acar sem o levantamento da tampa;VII - devero possuir gua filtrada para o pblico;VIII - as cozinhas, copas e despensas devero ser

    conservadas em perfeitas condies de higiene, devendo suasparedes ser revestidas de material impermeabilizante de, nomnimo, 2,00m (dois metros) de altura;

    IX - os sanitrios, mictrios, banheiros e pias deveropermanecer limpos, desinfetados e suas paredes devero serrevestidas de material impermeabilizante de, no mnimo, 2,00m(dois metros) de altura;

    X - os utenslios de cozinha, loua e talheres devem

    estar sempre em condies de uso e sero apreendidos sempre queestiverem danificados, lascados, enferrujados ou trincados, nocabendo ao proprietrio qualquer indenizao;

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    XI - os balces frigorficos, congeladores, geladeirase freezer devero permanecer em perfeitas condies de higiene econservao.

    XII as caixas dgua devero ser lavadas 01 (uma) vezpor ano, sendo possvel Vigilncia Sanitria verificar apotabilidade da gua na torneira do estabelecimento.

    Artigo 42- As multas decorrentes de cada infrao sdisposies deste captulo sero de 50 (cinqenta) VMR (ValorMunicipal de Referncia), e sero aplicadas nos termos desteCdigo.

    SEO II

    DA HIGIENE DOS EDIFCIOS MDICOODONTOLGICOS -

    HOSPITALARES

    Artigo 43- Os hospitais, casas de sade, consultriosodontolgicos, clnicas e maternidades, devero observar asdisposies constantes neste Cdigo, bem como as normas federais,estaduais e municipais pertinentes, devendo ainda:

    I promover a esterilizao das louas, talheres eutenslios diversos;

    II

    promover a desinfeco de colches, travesseiros ecobertores aps a alta de cada paciente;III manter as instalaes da cozinha, copa e despensa

    em condies de asseio e completa higiene;IV manter os sanitrios, mictrios, banheiros e pias

    sempre em condies de limpeza e desinfetadas;V manter os doentes com suspeita de doenas infecto-

    contagiosas em dependncias individuais ou enfermarias exclusivaspara isolamento.

    VI promover a limpeza e lavagem das caixas dgua doestabelecimento pelo menos 01 (uma) vez no ano.

    Artigo 44- A instalao dos necrotrios e capelasmorturias sero feitas em prdio isolado, distante, no mnimo,20m (vinte metros) das habitaes vizinhas e situadas de maneiraque o seu interior no seja devassado ou descortinado.

    Pargrafo nico - Os hospitais devero ter necrotrioprprio.

    Artigo 45- No caso de autuao por infrao sdisposies deste captulo, ser arbitrada multa no valor de 100(cem) UMR (Unidade Municipal de Referncia), nos termos destaLei.

    SEO IIIDA HIGIENE DAS PISCINAS PBLICAS

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    Artigo 46- As piscinas pblicas devero obedecer sseguintes determinaes:

    I -os pontos de acesso devero possuir chuveiros, bem

    como tanque lava-ps contendo soluo desinfetante ou fungicidapara assegurar a esterilizao dos ps dos banhistas;

    II - dispor de vestirios, chuveiros e instalaessanitrias de fcil acesso e separadas por sexo;

    III - a limpeza da gua deve ser tal que, a umaprofundidade de 03 (trs) metros, possa ser visto, com nitidez, ofundo da piscina;

    IV - equipamento especial instalado na piscina deverassegurar a perfeita e uniforme circulao da gua;

    V dispor de acesso facilitado para deficientesfsicos.

    Pargrafo nico. Compete Secretaria Municipal deSade fiscalizar, mensalmente, a anlise bacteriolgica efisioqumica das guas das piscinas pblicas, a fim deestabelecer, entre outras caractersticas, o nvel correto declorao e PH da gua.

    Artigo 47- Para efeito deste Cdigo, o termo piscinaabranger as estruturas destinadas a banhos de lazer e prticasde esportes aquticos, ensino de natao e prticasfisioterpicas, desde que destinadas a uso pblico, inclusive deacademias e clubes particulares.

    Artigo 48- A infrao s normas estabelecidas nestecaptulo implicaro na aplicao de multa equivalente a 60(sessenta) VMR (Valor Municipal de Referencia) nos termos desteCdigo e interdio da piscina por tempo determinado pelo rgofiscalizador at a regularizao da situao.

    TTULO IVDO CONTROLE DOS RECURSOS HIDRICOS E ELIMINAO DE

    DEJETOS

    Artigo 49- Nenhum prdio, situado em via pblica dotadade redes de gua e esgoto, poder ser habitado sem que sejaligado a essas redes e esteja provido de instalaes sanitrias.

    1- O nmero de instalaes sanitrias de cada prdioser definido pelo Cdigo Sanitrio do Estado e pelo Cdigo deObras Municipal.

    2- Constitui obrigao do proprietrio do imvel instalao domiciliar adequada do abastecimento de gua potvel edo esgoto sanitrio, cabendo aos seus ocupantes zelar pelanecessria conservao, efetuando a limpeza e desinfecoperidicas das caixas dguas e de esgoto de sua propriedade.

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    Artigo 50- A implantao de qualquer empreendimento quedemande a utilizao de recursos hdricos, superficiais ousubterrneos, a execuo de obras ou servios que alterem seuregime, qualidade ou quantidade depender de prvia manifestao,autorizao ou licena dos rgos e entidades competentes.

    Pargrafo nico -Os prdios situados nas vias pblicasprovidas de rede de gua, podero, em casos especiais e acritrio do Municpio, e com a devida autorizao do DAEE(Departamento de guas e Energia Eltrica), ser abastecidos porsistemas particulares de poos ou captao de gua subterrnea,como suplemento para o consumo necessrio, nos termos das leis,decretos e ou normas federais e estaduais que regulamentem amatria.

    Artigo 51- So vedados o comprometimento, por qualquerforma, da limpeza das guas destinadas ao consumo pblico ouparticular, e a interligao de sistemas particulares deabastecimento ao sistema pblico.

    1- Denunciada a prtica de infrao a estesdispositivos, o infrator ser advertido pela administraomunicipal, apurando-se a sua responsabilidade.

    2- O infrator dever tomar as providnciasnecessrias e imediatas para evitar a continuidade dairregularidade e ou contaminao, respondendo pelos danoscausados, sem prejuzo das sanes penais cabveis.

    Artigo 52- Os reservatrios de gua existentes emprdios ou residncias devero possuir sistemas de vedao contraelementos que possam poluir ou contaminar a gua e deveropermitir facilidade na inspeo pelos rgos responsveis.

    Artigo 53- No ser permitida ligao de esgotossanitrios em redes de guas pluviais, bem como o lanamento deresduos industriais in natura nos coletores de esgotos ou noscursos naturais.

    Pargrafo nico proibido lanar guas pluviais ou

    servidas dos imveis urbanos na rede coletora de esgotos.

    Artigo 54- Nos prdios situados em vias que nodisponham de rede de esgoto podero ser instaladas fossasspticas, ligadas a sumidouros, desde que sejam atendidas asseguintes condies:

    I - o lugar deve ser seco, bem drenado e acima dasguas que escorram na superfcie;

    II - somente podero ser instaladas em distncias noinferiores a 05 (cinco) metros das habitaes;

    III - no deve existir perigo de contaminao de guasdo subsolo que possam estar em comunicao com fontes e poos,nem de contaminao de guas de superfcie, tais como rios,riachos, crregos, lagoas, sarjetas, valas, canaletas e afins;

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    IV - a fossa dever oferecer segurana e resguardo;V - deve estar protegida contra a proliferao de

    insetos.

    TTULO VCAPITULO IDO LIXO

    Artigo 55- A limpeza nos imveis, o fechamento deterrenos no edificados, a construo de passeios, a remoo deentulhos e a disposio dos lixos so disciplinados por esta lei.

    Artigo 56Os proprietrios de imveis situados na reaurbana, edificados ou no, so obrigados a guard-los e

    fiscaliz-los, mantendo-os em perfeito estado de limpeza ecapinados, evitando que sejam usados como depsitos de resduosde qualquer natureza.

    1 Fica proibida a limpeza de terrenos, vias pblicasou qualquer imvel estabelecido dentro do permetro urbano com aprtica de queimadas, sendo sua realizao consideradainadequada.

    Artigo57- Constituem atos lesivos a limpeza urbana:

    I - depositar ou lanar papis, latas, restos, entulhosou lixo de qualquer natureza, fora dos recipientes apropriados,em vias, caladas, praas, e demais logradouros pblicos;

    II - sujar logradouros ou vias pblicas, em decorrnciade obras, festas, limpeza de quintais, podas de rvores oudesmatamento;

    III - depositar, lanar ou atirar em riachos, crregos,lagos e rios ou s suas margens, resduos de qualquer naturezaque causem prejuzo limpeza ou ao meio ambiente;

    IV - deixar papis ou restos alimentcios nos bancos dejardins, praas e logradouros pblicos, bem como se sentar nos

    referidos bancos colocando os ps nos locais prprios de assento.

    Artigo 58- A coleta regular, o transporte e adestinao final do lixo ordinrio domiciliar so de competnciada Secretaria de Obras-Servio de Limpeza Urbana, podendo serprestadas sob regime de concesso ou permisso, por interesse demelhoria dos servios pblicos pertinentes, sob regulamentaoprpria do poder pblico municipal.

    Artigo 59- Nas feiras livres instaladas em vias oulogradouros pblicos, onde haja a venda de gneros alimentcios,produtos hortifrutigranjeiros e outros de interesse para o

    abastecimento pblico, so obrigatrios a colocao de, nomnimo, 01 (um) recipiente de recolhimento de lixo em localvisvel e acessvel ao pblico, por barraca instalada, por contado feirante.

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    Artigo 60Fica proibida a colocao de lixo domsticoou comercial no passeio pblico, em frente a residncias,terrenos ou estabelecimentos comerciais, industriais e deprestao de servios.

    1- Para coleta sistemtica, fica autorizada acolocao do lixo com 02 (duas) horas de antecedncia do horriohabitual da passagem do caminho da coleta.

    2- Para a coleta noturna, fica autorizada acolocao do lixo aps as 18:00 horas.

    3- Os horrios de coleta sero divulgadospreviamente pela Prefeitura Municipal, atravs de folhetos,campanhas educativas e pelos meios de comunicao social.

    Artigo 61O lixo dever ser acondicionado em embalagemplstica apropriada para esta finalidade e nunca disposto agranel ou colocados em tambor ou outro recipiente.

    1- Materiais que ofeream risco ao coletor, comovidros, objetos pontiagudos, lmpadas, produtos qumicos ouqualquer outro do mesmo tipo, devero ser colocados em separadodo lixo comum e identificados.

    2- O lixo poder ser disposto em lixeira localizadaem local de fcil acesso, sendo proibido seu depsito em grades,

    em cima de muros ou pendurados em rvores.

    3- As embalagens no podero pesar mais de 25 (vintee cinco) quilogramas.

    Artigo 62 Grandes geradores de lixo pagaro taxafixada em 160 (cento e sessenta) VMR (Valor Municipal deReferncia) a cada 100 quilos de lixo, devendo manter containerou local especial para facilitar a coleta.

    Pargrafo nico Consideram-se grandes geradores de

    lixo aqueles que produzam acima de 100 quilos, em mdia, por dia.

    Artigo 63A colocao de lixo em horrios inadequados,em embalagens inapropriadas ou que coloquem em risco o coletor oua populao, so considerados atos lesivos limpeza pblica e oinfrator ser multado em 30 (trinta) VMR (Valor Municipal deReferncia). No caso de reincidncia a multa ser cobrada emdobro.

    Pargrafo nico Os estabelecimentos comerciais,

    industriais e prestadores de servios tero seus Alvars deFuncionamento cassados, no caso de reincidncia.

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    Artigo 64 proibido acumular lixo com o fim deutiliz-lo ou remov-lo para outro local que no o estabelecidopela Prefeitura Municipal.

    Artigo 65 A Prefeitura, a seu critrio, poderexecutar os servios de remoo de lixo acumulado a que se refereo artigo anterior, cobrando do infrator o dobro do custocorrespondente.

    CAPTULO IIDO LIXO HOSPITALAR, AMBULATORIAL E FARMACUTICO.

    Artigo 66 O lixo hospitalar, odontolgico,ambulatorial e farmacutico dever ser disposto adequadamente,conforme as normas da Vigilncia Sanitria Municipal.

    Pargrafo nico Considera-se lixo hospitalar,ambulatorial, odontolgico e farmacutico aquele oriundo deservio de sade e considerado infectante.

    Artigo 67- Os resduos da rea mdica e veterinriadevem ser acondicionados em embalagens recomendadas pelasautoridades da sade.

    Artigo 68 Aquele que infringir as normas existentesquanto ao acondicionamento e despejo de resto de material quepossa colocar em risco a sade de outrem ser multado, sendo queno caso de estabelecimento, este ter o seu alvar defuncionamento cassado.

    Pargrafo nico Os resduos infectantes, gerados nosdomiclios, devero ser devidamente embalados e dispostos nosPostos de Sade.

    Artigo 69 Os restos de alimentos gerados pelosestabelecimentos hospitalares no podero ser cedidos, emhiptese alguma, a particulares para fins de engorda de animais,ficando sujeito s penas cabveis, o estabelecimento queinfringir o disposto neste artigo.

    Pargrafo nico O estabelecimento dever sernotificado da infrao e risco sanitrio e imediatamente

    denunciado Vigilncia Sanitria para aplicao das penas legaisdo Cdigo Sanitrio.

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    CAPTULO IIIDA LIMPEZA DAS RUAS

    Artigo 70 O servio de varrio das ruas poder ser

    dirio, alternado, sub-alternado, ou conforme estipulado pelaAdministrao Municipal.

    Artigo 71 Noscasos de utilizao da rua para festasou comemoraes, procedidas mediante prvia permisso do PoderPblico, a mesma dever ser entregue, aps o evento, devidamentelimpa utilizao da populao.

    Pargrafo nico O descumprimento ao caput desteartigo acarretar ao infrator a imposio de multa no valor de 40(quarenta) VRM (Valor de Referncia Municipal).

    Artigo 72O proprietrio ou morador do imvel deverprovidenciar a coleta e acondicionamento das flores e folhasproduzidas pelas rvores plantadas no passeio defronte aos seusrespectivos imveis.

    Artigo 73 A Prefeitura Municipal promover adivulgao de campanhas a fim de instruir o morador a facilitar otrabalho dos varredores, no jogando o lixo do quintal para asruas.

    Artigo 74Todo vendedor ambulante dever levar consigouma lixeira onde ser recolhido todo lixo produzido por seu

    trabalho.

    Artigo 75Os carros de lanches so obrigados a manterlixeiras prximas no local de trabalho, devendo mant-las limpas.

    Pargrafo nico A limpeza, no raio de 20 (vinte)metros do local da atividade, fica a cargo do proprietrio doestabelecimento.

    Artigo 76 As empresas responsveis pela distribuiode folhetos de propaganda em vias pblicas devero recolher taxacorrespondente limpeza pblica, fixada pelo Executivo

    Municipal.

    1- Nos folhetos devero constar o apelo para que nosejam os mesmos jogados em vias pblicas.

    2- O beneficirio da propaganda ser responsvelpelo material distribudo.

    CAPTULO IVDOS EVENTOS

    Artigo 77 de responsabilidade dos promotores deeventos, alm da remoo de cartazes e faixas, a coleta do lixo

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    produzido no local onde foi realizado o mesmo, bem como a suadestinao final.

    Pargrafo nico - Os promotores de eventos soobrigados a manter limpa toda a rea circunvizinha ao local do

    evento, num raio de 100 (cem) metros.

    Artigo 78- O descumprimento das disposies contidasneste captulo acarretar a imposio de multa no valor de 100(cem) VMR (Valor Municipal de Referncia).

    CAPTULO VDOS RESDUOS

    Artigo 79 proibido o lanamento de resduos noinertes, perigosos ou qumicos, provenientes de indstrias,postos de combustveis, oficinas e outros.

    Pargrafo nico Ser atribuda multa por ponto dedisposio inadequada ou de derramamento, bem como ser imposta aobrigatoriedade quanto limpeza do local ou o pagamento dasdespesas decorrentes da realizao destes servios, na forma depreo pblico a ser estipulado, alm do acrscimo da taxa de 20%(vinte por cento), a ttulo de taxa de administrao.

    Artigo 80 Os servios de transportes de resduospodero ser executados por terceiros, desde que devidamentecadastrados pelo Setor de Lanadoria e oficialmente autorizadospela Prefeitura Municipal.

    CAPTULO VIDOS ENTULHOS

    Artigo 81 Consideram-se entulhos, para efeito destaLei, os resduos inertes, principalmente restos de materiais de

    construo e demolio, tais como tijolos, telhas, concretos esimilares, terra, restos de jardinagem, podas de rvores, mveisvelhos, sucatas e outros materiais inertes de origem domstica.

    Artigo 82 proibido expor, depositar ou descarregarentulhos nos passeios, jardins, canteiro central e demais reascomuns de uso do povo, ainda que acondicionados em veculos,carrocerias ou equipamentos assemelhados, salvo o regulamentadonesta Lei.

    Artigo 83O Municpio de Presidente Epitcio, no prazode 90 (noventa) dias a contar da data de publicao desta lei

    dever criar o Depsito de Entulhos, visando disciplinar eregular a localizao e utilizao deste, considerando ascondies geolgicas, ecolgicas e geomorfolgicas locais.

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    Pargrafo nico A Prefeitura Municipal divulgar,previamente, atravs de folhetos, campanhas educativas e poroutros meios de comunicao, o local escolhido para instalao doDepsito de Entulhos, o qual ser regulamentado por decreto do

    Executivo.

    Artigo 84Ficam expressamente proibidos o lanamento edisposio de entulhos e outros tipos de lixo no sistema dedrenagem de guas pluviais.

    Pargrafo nico - As reas privadas somente poderoreceber entulhos de construo civil, mediante termo deautorizao do proprietrio e aps anlise tcnica do setorcompetente da Prefeitura Municipal.

    Artigo 85 O acmulo e a remoo de entulhos poderoser realizados mediante a contratao de empresas especializadaspara este fim, com a utilizao de caambas.

    Pargrafo nico Detectado o acmulo irregular, seroos responsveis notificados a proceder a remoo sob pena defaz-lo a Prefeitura Municipal, cobrando-lhes, em dobro, asdespesas realizadas para tal fim.

    Artigo 86 As empresas que exploram o servio de coletade entulhos de qualquer espcie, mediante contrato de trabalhocom particulares, devero ser cadastradas junto ao rgo

    Municipal competente, sendo que de seu formulrio deveroconstar, alm dos dados de identificao da empresa, aqualificao do Diretor ou Gerente da mesma, bem comoespecificao da quantidade de caminhes e caambas a seremutilizados no referido servio.

    1- Os veculos utilizados devero estar devidamentelicenciados pela autoridade de trnsito competente.

    2- Qualquer alterao na quantidade de caminhes ecaambas utilizadas, dever ser comunicada no mximo em 48(quarenta e oito) horas ao rgo Municipal competente.

    Artigo 87- As caambas de coleta de entulhos econgneres devero obedecer s seguintes especificaes:

    I Pintura de faixa zebrada, inclinada em 45(quarenta e cinco graus), intercaladas em amarelo e preto, emambas as extremidades da caamba;

    II Pelcula refletora de 10 cm de largura, colocadaem todos os cantos vivos verticais, para facilitar suavisualizao noturna; e,

    III - Nome da empresa a que pertence, nmero dotelefone e numerao ou cdigo da caamba, com letras de, nomnimo, 20 (vinte) centmetros de altura.

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    Artigo 88- Fica permitida a colocao de caambas nasvias pblicas, quando inexistirem condies para que sejamcolocadas dentro da obra, desde que a sua maior dimensohorizontal no exceda a 30 cm (trinta centmetros) de distnciaparalela ao meio fio.

    Artigo 89 Fica proibida a colocao de caambas amenos de 10 m (dez metros) do alinhamento da esquina maisprxima, raio de curvatura da via pblica e dos pontos de nibus.

    Artigo 90 As caambas no podero ser colocadas nostrechos da via pblica onde o Cdigo Nacional de Trnsito e asinalizao local no permitam o estacionamento de veculos.

    Artigo 91 A colocao ou remoo das caambasobedecero aos seguintes horrios:

    I de segunda a sbado: das 06:00 s 08:00 horas e das18:00 s 20:00 horas.

    Pargrafo nico - expressamente proibida apermanncia das caambas na Avenida Presidente Vargas nosdomingos e feriados.

    Artigo 92 A capacidade da caamba dever serrespeitada, sendo proibida qualquer modificao que possibilite oaumento de volume originalmente previsto.

    Artigo 93 Durante a carga e descarga dos veculos

    devero ser adotadas medidas de segurana, de modo a alertarveculos e pedestres quanto aos perigos inerentes operao.

    Pargrafo nico A empresa proprietria da caambaser responsvel pelos prejuzos que causar a terceiros, duranteas operaes de carga, descarga ou transporte.

    Artigo 94- A colocao e depsito das caambas fora doslocais e horrios indicados pela Prefeitura Municipal, implicarem imediata cassao do Alvar de Funcionamento da empresa.

    Artigo 95A varrio ou lavagem do local de onde foram

    retirados os entulhos, ser de competncia do proprietrio daobra, que dever providenciar sua execuo imediatamente aps acaamba ser retirada ou o entulho ser removido.

    Artigo 96 As transgresses s normas previstas nestalei, sujeitam o infrator, proprietrio da obra ou empresacontratada, s seguintes penalidades:

    INotificao para que o cumprimento das normas se dem 24 (vinte e quatro) horas;

    II - Ultrapassadas 24 (vinte e quatro) horas, multa de150 (cento e cinqenta) VMR (Valor Municipal de Referncia);

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    III - Aps 24 (vinte e quatro) horas da aplicao daprimeira multa e desde que constatada que a irregularidade nofoi sanada, multa de 300 (trezentas) VMR (Valor Municipal deReferncia);

    IV - Aps 24 (vinte e quatro) horas da aplicao dasegunda multa, se ainda persistir a irregularidade, a empresater seu Alvar de Funcionamento cassado.

    Artigo 97 As multas provenientes das infraescometidas, devero ser recolhidas no prazo mximo de 15 (quinze)dias, contados da data de sua emisso pela FiscalizaoMunicipal.

    Pargrafo nico Fica assegurado ao infrator o direitode defesa a ser exercitado no prazo de at 07 (sete) dias aps alavratura da multa, com efeito meramente devolutivo.

    Artigo 98 As empresas de coleta de entulhos queutilizem caambas tero um prazo de 90 (noventa) dias, a contarda data da publicao desta lei, para se adequarem s exignciasaqui contidas.

    Artigo 99Todos veculos utilizados para o transportede entulhos devero ser cadastrados junto ao Setor de LanadoriaMunicipal, num prazo de 30 (trinta) dias a contar da data depublicao desta Lei, sendo considerados apropriados para estetransporte as carroas, os utilitrios, as caambas e oscaminhes.

    1 As carroas no ato do cadastro recebero umanumerao para identificao e que devero ser transcritas nas

    partes laterais das mesmas, obedecendo ao tamanho padro de 20(vinte) centmetros de altura por 20 (vinte) centmetros delargura.

    2 - As carroas que lanarem ou dispuserem entulhos,galhadas ou quaisquer outros tipos de lixos em locais noautorizados pela Prefeitura estaro sujeitas multa no valor de25 (vinte e cinco) VMR (Valor Municipal de Referncia).

    Artigo 100 Os veculos no cadastrados seroapreendidos e liberados somente aps a regularizao junto ao

    setor competente da Prefeitura Municipal e o pagamento de multade:

    I 20 (vinte) VMR (Valor Municipal de Referncia) paraas carroas;

    II 50 (cinqenta) VMR (Valor Municipal de Referncia)para utilitrios;

    III 100 (cem) VMR (Valor Municipal de Referncia)para caambas e caminhes.

    TTULO VI

    DOS ANNCIOS E CARTAZES

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    Artigo 101- A explorao dos meios de publicidadeinstitucionais ou campanhas nas vias, logradouros pblicos,estradas municipais, bem como nos lugares de acesso comum aopblico, dependem de licena do Municpio e do pagamento darespectiva taxa.

    1 - contribuinte da taxa a pessoa fsica oujurdica que se utilize, promocionalmente, da publicidadeescrita. Responde solidariamente como contribuinte a pessoafsica ou jurdica que explore a divulgao da publicidade, e,ainda, subsidiariamente, a que for proprietria do solo ouedificao utilizados para a publicidade.

    2 - Incluem-se na obrigatoriedade deste artigo todosos cartazes, letreiros, faixas, folders, programas, quadros,painis, emblemas, anncios e mostrurios, luminosos ou no,feitos por qualquer modo, processo ou engenho, suspensos,distribudos, afixados ou pintados em paredes, muros, tapumes,veculos ou caladas.

    3 - Inclui-se na obrigatoriedade deste artigo osanncios que, embora expostos em terrenos prprios ou de domnioprivado, forem visveis dos lugares pblicos.

    4 - No ser permitida a utilizao da arborizaopblica para fins de colocao de cartazes, faixas, anncios,cabos e fios, para suporte, apoio e instalao de qualquernatureza ou finalidade, salvo com prvia autorizao do Poder

    Pblico.

    5 - Excepcionalmente no perodo natalino aarborizao poder ser utilizada, com prvia autorizao do rgopblico e desde que no cause perigo, exclusivamente paraenfeites de alegoria data.

    Artigo 102- A propaganda realizada em lugares pblicospor meio de amplificadores de voz, similares ou projetores deimagem, ainda que muda, est igualmente sujeita a prvia licenae ao pagamento da taxa respectiva.

    Artigo 103- No ser permitida a colocao de annciosou cartazes quando:

    I - pela sua natureza, provoque aglomerao prejudicialao trnsito;

    II - de alguma forma prejudique o aspecto paisagsticoda cidade, seu panorama natural, monumentos tpicos, histricos etradicionais;

    III - sejam ofensivos moral ou contenham dizeresdesfavorveis a indivduos, crenas, raas e instituies;

    IV - obstruam, interceptem ou reduzam o vo das portasou janelas;

    V - contenham incorreo de linguagem.

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    VI se a publicidade atingir ndices intolerveis depoluio visual ou auditiva.

    Artigo 104- Do pedido de licena para a publicidade oupropaganda por meio de cartazes anncios devero constar:

    I - a indicao dos locais em que sero colocados oudistribudos os cartazes e anncios;

    II - a natureza do material utilizado em sua confeco;III - as dimenses;IV - as cores empregadas;V o prazo de exibio;VI as condies de sua retirada.

    Artigo 105- Tratando-se de anncios luminosos, o pedidodever indicar o sistema de iluminao a ser adotado.

    Pargrafo nico - Os anncios luminosos sero colocadosa uma altura mnima de 2,50m (dois metros e cinqentacentmetros), do solo.

    Artigo 106- Os anncios e letreiros devero serconservados em boas condies, devendo ser renovados ouconsertados sempre que tais providncias sejam necessrias acritrio da Fiscalizao Municipal.

    Pargrafo nico - Desde que no haja modificao dedizeres ou de localizao, os consertos ou reparos de anncios eletreiros, dependero apenas, de comunicao escrita.

    Artigo 107- Os anncios expostos sem a satisfao dasformalidades legais, sero apreendidos pelo Municpio at a suaregularizao, sem prejuzo do pagamento da multa prevista, bemcomo a indenizao dos custos dos servios.

    Artigo 108- A infrao de qualquer artigo destecaptulo acarretar ao infrator a imposio de multa no valor de50 (cinqenta) VMR (Valor Municipal de Referncia).

    TTULO VIICAPTULO I

    DOS MUROS, CERCAS E CALADAS.

    Artigo 109- Os proprietrios de terrenos so obrigadosa mur-los dentro dos prazos fixados pelo Municpio.

    Artigo 110- Correro por conta exclusiva dosproprietrios ou possuidores as despesas decorrentes daconstruo e conservao das cercas, muros e caladas.

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    Artigo 111- Os terrenos rurais, salvo acordo expressoentre os proprietrios, sero fechados com:

    I - cerca de arame farpado ou liso com um mnimo decinco fios e um mnimo de 1,40m (um metro e quarenta centmetros)de altura;

    II - cercas vivas, de espcies vegetais adequadas eresistentes;

    III - telas metlicas com altura mnima de 1,50m (ummetro e cinqenta centmetros) de altura.

    Artigo 112- A execuo de caladas, cercas e muros emdesacordo com as normas deste captulo ou a danificao daquelesj existentes, sujeitam o infrator penalidade de desfazer oususpender a execuo, alm de pagamento de multa de 50(cinqenta) VMR (Valor Municipal de Referncia).

    CAPTULO IIDOS FECHAMENTOS

    Artigo 113 Os terrenos no edificados, situados nazona urbana do Municpio, com frente para as vias e logradourospblicos, dotados de calamento ou guias e sarjetas, seroobrigatoriamente fechados nos alinhamentos com muros de

    alvenaria, resistentes a pequenos impactos, com altura mnima de1,80m (um metro e oitenta centmetros), dentro dos prazos fixadospelo Municpio.

    1- A Prefeitura Municipal fornecer aosinteressados, sem qualquer nus, padres para a construo.

    2- A Prefeitura Municipal poder dispensar aconstruo de muro de fecho quando os terrenos localizarem-sejunto a crregos.

    3-Considerar-se- como inexistente o muro cuja

    construo, reconstruo ou conservao esteja em desacordo comos padres exigidos por esta Lei.

    CAPTULO IIIDOS PASSEIOS

    Artigo 114- Os proprietrios ou possuidores de imveis,edificados ou no, situados na zona urbana do municpio, em vias

    e logradouros pblicos dotados de asfalto, guias e sarjetas, soobrigados a realizar, dentro dos prazos fixados pelo Municpio,

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    alm dos muros de fecho, o calamento dos respectivos passeios,mantendo-os em perfeito estado de conservao.

    1- Caracterizam-se como situaes de mau estado deconservao, dentre outras, a existncia de buracos, de

    ondulaes, de obstculos que impeam o trnsito livre e segurodos pedestres, canteiros construdos para proteo de rvores, daexistncia de ervas daninhas e a execuo de reparos em desacordocom o aspecto esttico e funcional do passeio existente.

    2- Os passeios cujo mau estado de preservaoexcederem a 25% (vinte e cinco porcento) de sua rea totaldevero ser reparados.

    Artigo 115Para efeito do disposto no artigo anterior,so considerados inexistentes os passeios:

    I se construdos ou reconstrudos em desacordo com asespecificaes tcnicas ou regulamentares, excepcionados aquelesexecutados de conformidade com a legislao vigente at a data deentrada em vigor desta Lei;

    II se o mau estado de preservao exceder a 25%(vinte e cinco porcento) da rea total.

    Pargrafo nico O Setor competente da Prefeiturasomente poder exigir a construo de muro e calada aps operodo de 90 (noventa) dias aps a concluso e entrega doasfalto ou pavimentao da rua.

    Artigo 116 Os passeios obedecero s normas tcnicasexistentes de acordo com os padres fornecidos pela Prefeitura.

    Artigo 117 A instalao do mobilirio urbano nospasseios, tais como telefones pblicos, caixas de correio, bancasde jornal e outros, no dever bloquear, obstruir ou dificultar oacesso de veculos, o livre trnsito de pedestres, em especialdos deficientes fsicos, nem a visibilidade dos motoristas, naconfluncia das vias pblicas.

    Pargrafo nico A instalao de mobilirios como

    bancos, jardineiras e lixeiras residenciais devero estarsituadas dentro do recuo frontal do lote, sendo proibida suainstalao nos passeios pblicos e aqueles j existentes deveroser removidos em at 90 (noventa) dias aps a publicao destalei.

    Artigo 118 proibido expor ou depositar nas vias,passeios, canteiros, jardins, reas e logradouros pblicosquaisquer materiais, mercadorias, objetos, mostrurios, cartazese placas publicitrias sob pena de multa e apreenso dos mesmoscom o pagamento das despesas de remoo.

    1- O disposto neste artigo aplica-se a veculos emercadorias abandonadas em via pblica por mais de cinco diasconsecutivos.

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    2- Fica vedado o estabelecimento de barracas outrailers nos locais especificados no caput deste artigo.

    3- Os proprietrios de trailers e barracas que seencontrarem irregularmente instalados, na data da promulgaodesta Lei, tero o prazo de 30 (trinta) dias para a retirada outransferncia dos mesmos para local apropriado.

    4. A penalizao de multa de que trata o caput de 100 (cem) VMR

    (Valor Municipal de Referncia).(acrescentado pela Lei Complementar n 071/2009).

    5. Na infrao cometida ao disposto no 2 deste artigo, aplica-se a pena

    de multa de 200 (duzentos) VMR (Valor Municipal de Referncia).(acrescentado pela Lei

    Complementar n 071/2009).

    6. As infraes somente podero ser processadas atravs de auto de

    infrao, por servidor no exerccio de suas funes e na forma do artigo 127 desta lei.

    7. Em caso de recusa do recebimento do auto de infrao pelo infrator, o

    agente fiscal certificar os fatos na presena de 02 testemunhas. Na falta de testemunhas

    o agente fiscal constar da respectiva certido. (acrescentado pela Lei Complementar n

    071/2009).

    8. Quando ocorrer a recusa na forma do pargrafo anterior, a segunda via

    do auto de infrao ser encaminhada ao infrator pelo correio com AR (Aviso deRecebimento), ou mediante publicao de edital na imprensa local, na forma do artigo

    124 desta lei.(acrescentado pela Lei Complementar n 071/2009).

    Artigo 119Independentemente da largura do passeio, afaixa mnima de 1,20m (um metro e vinte centmetros) dever serrespeitada, a fim de permitir o livre e seguro trnsito depedestres.

    1 - Os passeios que possuam canteiros protetores dervores devem respeitar o descrito no caput do artigo, no

    podendo o tamanho dos mesmos ultrapassarem a 70X70 cms. (setentapor setenta centmetros) de largura.

    2 - Os passeios que se encontrem em discordncia com oestabelecido no pargrafo anterior tero o prazo de 30 (trinta)dias para sua retirada ou reestruturao dos canteirosprotetores, obedecendo as medidas exigidas.

    Artigo 120As concessionrias de servios pblicos oude utilidade pblica e as entidades a elas equiparadas soobrigadas a reparar os passeios pblicos danificados na execuo

    de obras ou servios pblicos, no prazo de 07 (sete) dias,contados da data da respectiva notificao, sob pena de pagarmulta de 50 (cinqenta) VMR (Valor Municipal de Referncia), por

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    metro quadrado, mais 20% de acrscimo a ttulo de taxa deadministrao.

    Artigo 121- Para os fins do disposto nos artigosanteriores, consideram-se responsveis pelas obras e servios:

    I o proprietrio, o titular do domnio ou o possuidordo imvel a qualquer ttulo;

    II as concessionrias de servios pblicos ou deutilidade pblica e as entidades a elas equiparadas, se as obrase servios exigidos resultarem de danos por elas causados;

    III a Unio, o Estado, o Municpio e as entidades desua administrao indireta, inclusive autarquias, em prprios deseu domnio, posse, guarda ou administrao.

    Pargrafo nico - Os danos causados pelo municpio, em

    realizao de melhoramentos pblicos de sua competncia, seropor ele reparado.

    Artigo 122Os responsveis sero notificados quanto sirregularidades constatadas, devendo san-las:

    I No prazo de 30 (trinta) dias corridos, no caso deconstruo de muros, passeios e vias pblicas;

    II - No prazo de 15 (quinze) dias corridos, para oreparo de muros e passeios;

    III No prazo de 10 (dez) dias corridos, para limpezade terrenos;

    IVNo prazo de 10 (dez) dias corridos, ou a critrio

    da administrao, para a retirada de mobilirios urbanosinstalados irregularmente;

    V No prazo de trs dias teis, para efeito deautuao e imposio de multas, conforme o caso, para a retiradade entulhos ou equipamentos e materiais de construo queestiverem fora do canteiro de obras;

    VI No prazo de 24 (vinte e quatro) horas, pararemoo de resduos no inertes, qumicos, perigosos, ou dequaisquer tipos de entulhos nas reas centrais do municpio.

    1- Nos casos dos incisos I, II e III, uma vez dadoincio aos servios, dentro dos prazos ali fixados, poder serconcedida uma nica prorrogao, por igual perodo, desde que ointeressado a requeira justificando sua necessidade.

    2- Os prazos previstos nos incisos IV, V e VI soinsuscetveis de prorrogao.

    3- Durante a prorrogao dos prazos de que dispeeste artigo no podero ser aplicadas quaisquer multas.

    Artigo 123 proibido preparar concreto e argamassa

    sobre os passeios e leitos de vias e logradouros pblicospavimentados.

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    1 Poder ser permitida a utilizao do passeiopara esse fim, desde que utilizados caixas ou tabladosapropriados, os quais devero permitir o livre e seguro trnsitode pedestres numa faixa mnima de 1,20 m (um metro e vintecentmetros).

    2 A infrao ao disposto neste artigo, sujeitar oinfrator s sanes previstas em Lei, bem como apreenso domaterial, independentemente da obrigao de efetuar a limpeza nolocal.

    TTULO VIIIDOS PROCEDIMENTOS E PENALIDADES

    Artigo 124 A notificao quanto s irregularidades

    constatadas ser dirigida pessoalmente ao responsvel ourepresentante legal, podendo efetivar-se, por via postal, com AR(Aviso de Recebimento) ou mediante publicao de edital naimprensa.

    Pargrafo nico Dar-se- por formalizada anotificao quando o respectivo aviso for afixado no local doseditais, por prazo no inferior a 08 (oito) dias, caso no sejaidentificado o responsvel ou representante legal ou no sejaconhecido o seu endereo.

    Artigo 125 O prazo para atendimento da notificaoser contado em dias corridos, a partir da data de publicao doedital ou do recebimento pessoal da mesma, excludo o dia de suaefetivao e includo o do vencimento.

    1- O responsvel obrigado a comunicar aPrefeitura, por escrito, at o trmino do prazo decorrente danotificao, que as irregularidades constatadas foram sanadas.

    2- O no atendimento da notificao a que se refereo presente artigo implicar na aplicao de multa por

    irregularidade constatada, em valor fixado com base na VMR (ValorMunicipal de Referncia) vigente data da respectiva autuao,respeitados os seguintes parmetros:

    a) Fechamento de muro inexistente ou irregular: 10 (dez)VMR (Valor Municipal de Referncia) para cada 01 (um)metro ou frao de testada do imvel;

    b) Passeio inexistente ou irregular: 10 (dez) VMR (ValorMunicipal de Referncia) para cada 1,0 (um) metro oufrao de testada do imvel;

    c) Passeio em mau estado de conservao: 10 (dez) VMR(Valor Municipal de Referncia) por metro linear de

    passeio danificado;d) Mobilirio urbano no passeio bloqueando, obstruindo ou

    danificando o acesso de veculo, o trnsito de

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    pedestres ou a visibilidade dos motoristas: 50(cinqenta) VMR (Valor Municipal de Referncia);

    e) falta de limpeza: 10 (dez) VMR (Valor Municipal deReferncia) por metro quadrado do terreno;

    f) limpeza inadequada de terreno (queimada): 10 (dez) VMR(Valor Municipal de Referncia) por metro quadrado doterreno;

    g) Fechamento ou danificao de passeio por pessoasfsicas ou jurdicas ou concessionrias de serviospblicos ou entidades equivalentes: 20 (vinte) VMR(Valor Municipal de Referncia) por metro linear oupasseio danificado;

    h) Falta de remoo de entulhos ou equipamentos emateriais de construo fora do canteiro de obras: 10(dez) VMR (Valor Municipal de Referncia) para cada 12(doze) horas.

    3- Todas as proibies contidas nesta lei constituematos lesivos limpeza pblica e sero passveis de multa,conforme classificao, volume e local da disposio:

    I para resduos inertes (entulhos):

    a)Volumes menores que 1m: 50 (cinqenta) VMR (ValorMunicipal de Referncia);

    b)Volumes entre 01 e 05m : 150 (cento e cinqenta)VMR (Valor Municipal de Referncia);

    c)Volumes entre 5,1 e 10m : 300 (trezentas) VMR(Valor Municipal de Referncia);d)Volumes maiores que 10m: 500 (quinhentas) VMR(Valor Municipal de Referncia).

    II para resduos no inertes:

    a) Volumes menores que 1m: 100 (cem) VMR (ValorMunicipal de Referncia);

    b) Volumes entre um e 5m : 300 (trezentas) VMR (ValorMunicipal de Referncia);

    c) Volumes entre 5,1 e 10m : 600 (seiscentas) VMR(Valor Municipal de Referncia);

    d) Volumes maiores que 10m: 1000 (mil) VMR (ValorMunicipal de Referncia).

    Artigo 126 As multas fixadas na presente lei sorenovveis at que o responsvel sane a irregularidade apurada.

    Pargrafo nico As multas sero agravadas, com aimposio de valores duplicados, quando se tratar de lanamentoem reas de preservao permanente, assim definidas em legislaofederal, estadual ou municipal.

    Artigo 127A lavratura dos autos de imposio de multa

    far-se-, simultaneamente, com a notificao do infrator parapagamento, no prazo de 15 (quinze) dias corridos, com prazo de 07

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    (sete) dias para apresentao de sua defesa, sob pena deconfirmao da penalidade imposta e de sua subseqente inscriocomo dvida ativa.

    1- A notificao do auto de multa ocorrer na forma

    do disposto no artigo 124 e caput deste artigo.

    2- A defesa ser apresentada por escrito,protocolar na Procuradoria Jurdica Municipal no prazo previstonesta lei, contado a partir da data da notificao do auto demulta.

    3- Do despacho decisrio que no acolher a defesacaber recurso ao Sr. Prefeito Municipal no prazo de 15 dias acontar do seu conhecimento.

    Artigo 128 A fiscalizao do cumprimento quanto aodisposto nesta lei ser feita por fiscais da Prefeitura Municipalou por rgos conveniados, tais como rgos pblicos, entidadesprivadas, organizaes no governamentais e Policia Militar.

    Artigo 129 A Prefeitura poder, a seu critrio,executar as obras e servios no realizados nos prazosestipulados, cobrando dos responsveis omissos os custosaplicados, acrescidos de taxa de administrao de 20% (vinte porcento), sem prejuzo da aplicao da multa cabvel, juroseventuais, acrscimos legais e demais despesas advindas de suaexigibilidade e cobrana, na forma prevista na lei.

    Pargrafo nico Os valores referentes ao custo dasobras e demais despesas a que se refere este artigo seroestabelecidos e tero sua forma, prazos e condies fixados emregulamentos prprios baixados por ato do Executivo.

    Artigo 130- O acondicionamento do lixo domiciliar, dosestabelecimentos comerciais, industriais e de prestao deservios, das reparties pblicas, das casas de diverses esimilares, com volume superior a 100 l (cem litros), dever serrealizado mediante a utilizao de grades suspensas, excetuando-se o lixo de grandes propores, o qual dever ser mantido em

    recipiente com tampa, dotado de mecanismo de encaixe.

    Pargrafo nico Aquele que der causa produo dolixo acima especificado, dever promover a sua coleta e remoomediante a contratao de empresa especializada, credenciadajunto a Prefeitura Municipal.

    Artigo 131 Consideram-se lixos especiais:

    I os lixos hospitalares, de consultrios ou clnicasodontolgicas;

    II os lixos de laboratrios de anlises e patologiasclnicas;

    III os lixos de farmcias e drogarias;IV os lixos qumicos;

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    V os lixos radioativos;VI os lixos de clnicas e hospitais, mdicos ou

    veterinrios.

    Pargrafo nico Os lixos especiais devero estaracondicionados em recipientes adequados sua natureza, de modo aevitar a contaminao de pessoas e do ambiente.

    Artigo 132 A indstria, comrcio, prestadora deservios ou residncia que der causa a produo de resduosinfectantes provenientes de pilhas, baterias de toda espcie,acumuladores, pneus, cartuchos de impressoras, e outros que porespecificao do fabricante no puderem compor acondicionamento edestinao regular, devero possuir embalagens apropriadas para oacondicionamento dos diferentes resduos, com identificaovisvel para a coleta.

    Artigo 133- Ficam proibidos o transporte, o depsito ouqualquer forma de disposio de resduos que tenham sua origem nautilizao de energia nuclear e de resduos txicos ouradioativos, provenientes de qualquer parte do territrionacional ou de outros pases.

    1- Todas as empresas que produzam ou comercializemagrotxicos ou produtos fito-sanitrios tero responsabilidadesobre os resduos por eles produzidos, sujeitos a pagamento demulta a ser instituda pelo Poder Pblico, sem prejuzo dasdemais sanes aplicveis.

    2- Considera-se infrao a inobservncia dedispositivos constantes de normas legais ou regulamentares quetenham por fim a promoo, preservao, recuperao e conservaoda limpeza pblica.

    Artigo 134- Os entulhos de fbricas, olarias,cermicas, oficinas, construes ou demolies, os resduosresultantes de poda dos jardins ou corte de rvores, os materiaisexcrementcios, os restos de forragens e colheitas devero serremovidos s custas daquele que der causa sua produo.

    TTULO IXCAPTULO I

    DAS VIAS PBLICAS

    Artigo 135- Compete ao Municpio a execuo dosservios de arborizao e conservao de ruas e praas, assimcomo a construo de jardins e parques pblicos.

    Artigo 136- O Municpio poder executar a colocao depasseios e muros onde houver meio fio, cobrando do proprietrio

    do imvel confrontante o custo dos servios, acrescido de 20%(vinte por cento) a ttulo de taxa de administrao.

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    Artigo 137- facultado aos proprietrios confrontantesde qualquer trecho da rua requerer ao Municpio a execuo docalamento, mediante satisfao integral do preo orado para apavimentao.

    Artigo 138- No permitido fazer aberturas nocalamento ou escavaes nas vias pblicas, sem prvia e expressaautorizao do Municpio, ressalvados os casos de realizao deservios de utilidade pblica.

    Artigo 139As concessionrias de servios pblicos oude utilidade pblica e as entidades a elas equiparadas soobrigadas a reparar as vias pblicas danificadas na execuo deobra ou servios pblicos, no prazo de 07 (sete) dias, contadosda data da respectiva notificao, sob pena de pagar multa de 50(cinqenta) VMR (Valor Municipal de Referncia), por metroquadrado, mais 20% (vinte por cento) a ttulo de taxa deadministrao.

    Artigo 140- Qualquer servio de abertura de calamentoou escavao no permetro central da cidade somente podero serrealizadas em horrio previamente determinado pelo Municpio.

    Artigo 141- Sempre que a execuo dos servios resultarem abertura de valetas que atravessem as vias ser obrigatria aadoo de trecho para passagem provisria, a fim de noprejudicar ou interromper o trnsito.

    Artigo 142- As firmas ou empresas que realizaremescavaes nas vias pblicas ficam obrigadas a promover aconveniente sinalizao das mesmas, com adoo de aviso detrnsito impedido ou perigo, bem como a utilizar sinais luminososdurante a noite.

    Artigo 143- A abertura de calamento ou escavaes nasvias pblicas devero ser realizadas de modo a evitar danos sinstalaes subterrneas ou superficiais de eletricidade,telefone, gua e esgotos e outras, correndo por conta dosresponsveis os respectivos custos dos reparos.

    Artigo 144- Os proprietrios ou empreiteiros de obrasficam obrigados imediata remoo dos restos de materiais dasvias pblicas, sob pena de multa.

    Artigo 145- A infrao s disposies contidas nesteCaptulo acarretar a imposio de multa no valor de 150 (cento ecinqenta) VMR (Valor Municipal de Referncia).

    Artigo 146- Os postes telefnicos, telefones pblicos,caixas telefnicas, postes de energia eltrica, as caixaspostais, os sinalizadores de incndio e de polcia, os hidrantes,as balanas para pesagem de veculos, as colunas ou suportes de

    anncios, as caixas de papis usados, os cestos metlicos de lixoe os bancos ou abrigos, somente podero ser instalados noslogradouros pblicos mediante autorizao do Municpio, que

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    indicar as posies convenientes, bem como as condies para suainstalao.

    Artigo 147- A instalao de bancas para a venda dejornais e revistas, em logradouros pblicos, poder ser

    permitida, desde que observadas as seguintes condies:

    I - localizao aprovada pelo Municpio;II - apresentarem bom aspecto quanto sua construo;III - no perturbarem o trnsito;IV - serem de fcil remoo;V no impedirem a livre circulao de pedestres.

    Artigo 148. Os restaurantes, lanchonetes, bares esimilares, podero ocupar com mesas e cadeiras parte dopasseio pblico desde que respeitada uma circulao

    acessvel que permita a sua utilizao por pedestres, comlargura mnima de 1 metro e 20 centmetros de faixa livre,mediante autorizao do Poder Pblico Municipal, observadasas seguintes condies: (Nova redao dada pela LeiComplementar n 081/2010)

    I de segunda a sexta-feira das 18:00 s 6:00 horas;II aos sbados das 12:00 s 6:00 horas;III livremente aos domingos e feriados.

    1. O comerciante solicitar por escrito a

    utilizao do passeio pblico junto a Prefeitura Municipal.(Nova redao dada pela Lei Complementar n 081/2010)

    2. O comerciante poder ainda utilizar dopasseio pblico de seus confinantes, desde que tenhaautorizao por escrito dos respectivos proprietrios e daPrefeitura Municipal.(Nova redao dada pela LeiComplementar n 081/2010)

    Artigo 148A. Os restaurantes, lanchonetes, bares esimilares, podero interditar 50% da via pblica secundaria,para fins de ocupao com mesas e cadeiras, somente aossbados, domingos e feriados, compreendido no horrio das19:00 s 06:00 do dia seguinte, mediante autorizao doPoder Pblico Municipal.(Nova redao dada pela LeiComplementar n 081/2010)

    1. O comerciante solicitar por escrito ainterdio da via pblica secundaria junto ao DepartamentoMunicipal de Trnsito. (Nova redao dada pela LeiComplementar n 081/2010)

    2. O comerciante poder utilizar-se da viainterditada um espao pblico correspondente a largura da

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    testada do seu imvel ou de seus confinantes, desde quetenha autorizao dos respectivos proprietrios e daPrefeitura Municipal. (Nova redao dada pela LeiComplementar n 081/2010)

    3. Autorizado a interdio da via pblica peloDepartamento de Municipal de Trnsito, caber ao comercianteprovidenciar a sinalizao de trnsito nos dias e horriosdeterminados no caput deste artigo, alm respeitar o limiteestabelecido no caput do art. 148.(Nova redao dada pelaLei Complementar n 081/2010)

    4. As vias preferenciais somente podero serinterditadas por ocasio de eventos a serem realizados com aparticipao da Prefeitura Municipal. (Nova redao dada

    pela Lei Complementar n 081/2010)

    Artigo 149- A instalao de toldos, que avancem sobre opasseio pblico, nas entradas dos estabelecimentos de qualquernatureza, somente ser permitida caso observem a altura mnima de2,50m (dois metros e meio) e desde que no tenham apoio assentadono passeio pblico.

    Pargrafo nico Aos proprietrios de estabelecimentoscomerciais que, na data da promulgao desta lei, se encontrem eminfringncia ao disposto no caput deste artigo, ser concedido oprazo de 60 (sessenta) dias, prorrogveis por mais 30 (trinta)dias para as devidas adequaes.

    Artigo 150- Relgios, esttuas, fontes e quaisqueroutros monumentos somente podero ser colocados nos logradourospblicos se de comprovado valor artstico ou cvico, e a critriodo Municpio.

    Artigo 151A utilizao de vias pblicas para fins decomemorao de datas cvicas, religiosas ou outras quaisquerdever ser precedida de autorizao da Prefeitura.

    Pargrafo nico Nenhuma pessoa, empresa ou entidade

    poder interromper o trnsito em qualquer via pblica sob nenhumpretexto.

    Artigo 152- A infrao a qualquer disposio destaseo acarretar a imposio de multa correspondente a 100 (cem)VMR (Valor Municipal de Referncia), dobrando-se o valor no casode reincidncia.

    CAPTULO IIDO TRNSITO PBLICO

    Artigo 153- O trnsito, nos termos da legislaovigente, livre e sua regulamentao tem por objetivo manter a

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    Artigo 159- So condutas expressamente proibidas nasruas e logradouros pblicos da cidade, vilas e povoados:

    I - conduzir veculos ou animais em disparada;II - conduzir animais bravios sem a necessria

    precauo;III - atirar detritos nas vias e logradouros pblicos.-

    Artigo 160- A infrao de artigo deste captulo, noprevista no Cdigo Nacional de Trnsito, acarretar a imposiode multa equivalente a 30 (trinta) VMR (Valor Municipal deReferncia).

    Artigo 161 expressamente proibido estacionarbicicletas nos passeios pblicos, nos canteiros das viaspblicas, nos logradouros e praas pblicas, sob pena de

    apreenso e imposio de multa equivalente a 10 (dez) VMR (ValorMunicipal de Referncia).

    CAPTULO IIIDAS ESTRADAS E CAMINHOS PBLICOS

    Artigo 162- As estradas e caminhos pblicos a que serefere esta seo so aqueles construdos ou conservados pelopoder pblico, e destinados ao livre trnsito pblico.

    Artigo 163- So municipais as estradas e caminhosconstrudos ou conservados pelo Municpio e situados em seuterritrio.

    Pargrafo nico - Para efeito do disposto no presenteartigo, as estradas municipais obedecero as seguintesespecificaes:

    I - tratando-se de estradas vicinais, tero 08m (oitometros) de largura e 15m (quinze metros) para cada lado,partindo-se do eixo central, como faixa de domnio;

    II - tratando-se de caminhos, especialmente os

    destinados escoao da produo agropecuria ou leiteira, 07m(sete metros) de largura e 05m (cinco metros) como faixa dedomnio em cada margem;

    III ao longo das faixas de domnio das estradas obrigatria existncia de uma faixa no edificante com largurade 15m (quinze metros).

    Artigo 164- Quando necessrio abertura, o alargamentoou o prolongamento de estrada, o Municpio promover acordos comos proprietrios dos terrenos lindeiros, com ou sem indenizao.

    Pargrafo nico - No sendo possvel o ajuste amigvel,

    o Municpio promover a desapropriao por utilidade pblica, nostermos da legislao em vigor.

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    Artigo 165- Na construo de estradas municipaisobservar-se-o as medidas estabelecidas em legislao municipal.

    Artigo 166- Sempre que os muncipes representarem aoMunicpio sobre a convenincia de abertura ou modificao detraado de estradas e caminhos municipais, devero instruir arepresentao com memorial justificativo.

    Artigo 167- O proprietrio que necessitar alterarqualquer estrada ou caminho pblico, dentro do limite de seuterreno, dever requerer, previamente, a respectiva autorizaoao Municpio, juntando ao seu pedido projeto da alterao, bemcomo memorial justificativo da necessidade.

    Pargrafo nico Deferido o pedido, o requerentepoder promover as modificaes autorizadas, desde que sem

    interrupo do trnsito, arcando com todo o custo, no lheassistindo direito a qualquer de indenizao.

    Artigo 168- Os proprietrios de terrenos marginais sestradas ou caminhos pblicos no podero utilizar a faixa dedomnio das estradas municipais e de reas limtrofes aopatrimnio urbano municipal, inclusive o da sede de distritos,sub-distritos e vilas, para escoamento de guas que danifiquempropriedade municipal, obrigando-se a implantar bacias destinadas conteno de guas pluviais, sob pena de aplicao das sanescabveis.

    Pargrafo nico - vedado ainda, sob qualquerpretexto, fechar, danificar, impedir ou dificultar o trnsito porqualquer meio, bem como diminuir a largura das estradas ecaminhos pblicos, sob pena de multa e da obrigao derestabelecer a via pblica ao seu estado primitivo, no prazo quelhes for estabelecido, obrigando-se o infrator a pagar asdespesas referentes sua recomposio, caso no promova osreparos necessrios.

    Artigo 169- Os proprietrios dos terrenos lindeiros nopodero impedir o escoamento das guas de drenagem das estradas ecaminhos para a sua propriedade.

    Artigo 170- proibido, nas estradas e caminhos doMunicpio, o transporte arrastado sobre madeira e o trnsito deveculos de trao animal, ressalvados os de eixo fixo, cujasrodas tenham aro de, no mnimo, 10 cm (dez centmetros) dedimetro.

    CAPTULO IVDA ARBORIZAO URBANA

    Artigo 171 O disposto neste captulo, disciplina oplantio, replantio, cortes, remoo, derrubadas, sacrifcios e a

    poda da vegetao de porte arbreo no permetro urbano domunicpio de Presidente Epitcio.

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    Artigo 172 Para os efeitos desta lei, considera-secomo bem de interesse comum de todos os muncipes, a vegetao deporte arbreo, bem como as mudas de rvore, existentes ou quevenham a existir no permetro urbano do Municpio, tanto de

    domnio pblico, como privado.

    Artigo 173 Considera-se vegetao de porte arbreo,aquela composta por espcie ou espcimes de vegetais lenhosos,com dimetro altura de aproximadamente 1,30 m (um metro etrinta centmetros) do solo.

    Artigo 174 Considera-se de preservao permanente, assituaes previstas em lei, em especial, as constantes da LeiFederal n 4.771 de 15/09/65, com as alteraes e acrscimos daLei Federal n 7.803, de 18/06/89, as Resolues Conama ns. 302e 303 de 20/03/02.

    Artigo 175O Poder Executivo Municipal, por intermdiodo rgo competente, elaborar projetos de arborizao a seremobservados em todo o permetro urbano do municpio.

    Artigo 176 O plantio de rvores nas vias oulogradouros pblicos, realizados por particulares ou pelaPrefeitura Municipal, dever observar as normas previstas nosprojetos de que trata o artigo anterior.

    Artigo 177 As rvores existentes nas vias ou

    logradouros pblicos cujo tamanho esteja em desacordo com osdemais equipamentos pblicos, devero ser substitudas,paulatinamente, por outras espcies, indicadas nos projetosmencionados.

    Artigo 178 O Muncipe poder efetuar, s suasexpensas, plantio de rvores em imvel de sua propriedade, desdeque previamente autorizado pela Administrao Municipal eobservadas as exigncias previstas nesta lei e em outrosregulamentos.

    Pargrafo nico O interessado dever protocolar

    requerimento, do qual conste identificao da espcie a serplantada, bem como delimitao do local em que pretende efetuar oplantio, junto ao setor competente, o qual emitir parecer sobreo pedido.

    Artigo 179 Fica proibido o plantio de rvores emimveis particulares ou em vias e logradouros pblicos que venhama interferir ou dificultar a instalao, funcionamento oumanuteno de equipamentos pblicos ou de concessionrias deservios pblicos.

    Artigo 180 Os projetos de iluminao, pblica ouparticular, devero compatibilizar-se com a vegetao arbrea jexistente, de modo a evitar futuras podas, bem como remoo dasmesmas.

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    Artigo 181Os interessados na aprovao de projetos deloteamentos ou desmembramentos de terras, em reas revestidastotal ou parcialmente por vegetao de porte arbreo, deveroconsultar previamente o setor competente da Prefeitura Municipal

    e o Departamento Estadual de Proteo de Recursos Naturais(DEPRN), para fins de planejamento e escolha de alternativa quecorresponda mnima destruio da vegetao j existente nolocal.

    Pargrafo nico O rgo competente da PrefeituraMunicipal emitir parecer tcnico sobre os projetos apresentados,obedecendo aos requisitos desta lei.

    Artigo 182Para aprovao de parcelamento do solo soba forma de arruamento e loteamento, o interessado deverapresentar projeto de arborizao de vias pblicas, indicando asespcies a serem plantadas, observando o planejamento quanto implantao dos demais servios ou equipamentos pblicos.

    Pargrafo nico - A execuo da arborizao a que serefere este artigo dever ocorrer juntamente com as demaisbenfeitorias.

    Artigo 183Fica expressamente proibido a utilizao dervores situadas nas vias e logradouros pblicos para fins decolagem ou instalao de placas de qualquer natureza, sua

    utilizao como suporte, apoio de objetos ou para instalao deequipamentos de qualquer natureza, bem como a destruio de suafolhagem, quebra de galhos ou a prtica de quaisquer outros atosou atividades nocivas s mesmas.

    CAPTULO VDA SUPRESSO E DA PODA DE VEGETAO DE PORTE ARBREO

    Artigo 184 A poda, o corte, o sacrifcio de qualquer

    natureza, a derrubada ou a remoo de rvores ou arbustosexistentes ou que venham a existir nas vias e logradourospblicos do Municpio, ficam expressamente proibidos, ressalvadosos seguintes casos:

    I Em terreno a ser edificado, quando forindispensvel realizao de obra;

    II Quando o estado fitossanitrio da rvore ajustificar;

    III Quando a rvore, ou parte desta, apresentar riscoiminente de queda;

    IV Nos casos em que a rvore esteja causando

    comprovados danos permanentes ao patrimnio pblico ou privado;V Quando o plantio irregular ou a propagaoespontnea de espcimes arbreos impossibilitar o desenvolvimentoadequado de rvores vizinhas;

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    VI Nos casos em que a rvore constitua obstculofisicamente incontornvel ao acesso de veculos;

    VII Quando se tratar de espcimes invasores, compropagao prejudicial comprovada.

    VIII nas podas de carter ornamental, cuja rvore esteja plantada em

    frente ao imvel do interessado ou em outro imvel sob sua responsabilidade, ficando a

    cargo deste o custo e a destinao dos resduos gerados. (acrescentado pela LC n

    079/2009).

    Artigo 185As atividades descritas no caput do artigoanterior somente podero ser executadas:

    I por funcionrios de empresas concessionrias deservios pblicos previamente autorizados pelo rgo municipalcompetente, ou nos casos de urgncia, com o esclarecimentoposterior sobre o servio realizado, bem como o motivo do mesmo;

    II por funcionrios da Prefeitura Municipal com adevida autorizao do rgo competente da Municipalidade;

    III pelo Corpo de Bombeiros nas ocasies deemergncia em que haja risco iminente para a populao oupatrimnio, pblico ou privado.

    Pargrafo nico As Concessionrias de ServiosPblicos que derem causa a resduos de poda ficaro responsveis

    por sua remoo.

    Artigo 186As rvores das vias e logradouros pblicosque por qualquer motivo, forem suprimidas sem autorizao ouirregularmente, devero ser obrigatoriamente substitudas, emigual nmero, pelo proprietrio ou possuidor do imvel, no prazomximo de 30 (trinta) dias, ficando o mesmo responsvel pelapreservao das rvores novas.

    1- Descumprido o prazo previsto no caput seraplicada ao infrator a penalidade prevista nesta lei, renovando-se sua aplicao a cada 30 (trinta) dias, at o seu efetivo

    cumprimento.

    2- Tratando-se de praas, jardins, reas verdes oupatrimnio pertencente ao poder pblico a obrigatoriedade quantoao cumprimento do disposto neste artigo recair sobre o rgocompetente da municipalidade, cujo descumprimento acarretarprocesso administrativo ao funcionrio infrator, na forma dalegislao em vigor.

    Artigo 187 - Havendo justificado interesse em preservara rvore objeto do pedido de supresso, ser a mesma declaradaimune de corte, nos termos do art. 7 da Lei Federal n 4.771/65.

    Artigo 188 Qualquer rvore do Municpio poder serdeclarada imune ao corte, mediante ato do Executivo Municipal,

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    tendo em vista sua localizao, raridade, antigidade, interessehistrico, cientfico e paisagstico, ou de sua condio de portasementes.

    1 O interessado poder requerer a declarao de

    imunidade ao corte, atravs de pedido escrito dirigido aoPrefeito Municipal, especificando a localizao precisa darvore, descrevendo as caractersticas gerais da espcie, seuporte e a justificativa para a sua proteo.

    2Ao rgo competente incumbe:

    a) Emitir parecer conclusivo sobre o pedido;b) Cadastrar e identificar, por meio de placas

    indicativas, as rvores declaradas imunes ao corte;c) Prestar apoio preservao dos espcimes

    protegidos.

    Artigo 189 Independentemente da autorizao dosmuncipes, poder o rgo competente da Prefeitura Municipalplantar ou replantar rvores em quaisquer vias e logradourospblicos.

    CAPTULO VIDAS INFRAES E PENALIDADES

    Artigo 190 As pessoas fsicas e jurdicas queinfringirem quaisquer disposies constantes deste captulo,ficam sujeitas multa equivalente a 50 (cinqenta) VMR (ValorMunicipal de Referncia), por rvore, a qual ser aplicada pelosfiscais municipais, mediante parecer tcnico do rgo competenteda Prefeitura Municipal, sem prejuzo das penalidades previstasno artigo 26 da Lei federal n4.771 de 15/09/65 e demaiscominaes legais.

    Artigo 191 Respondem solidariamente pela infrao snormas desta Lei:

    I seu autor material;

    II seu mandante;III quem, de qualquer modo, concorra para a prticada infrao.

    TTULO XDAS QUEIMADAS E DA PRESERVAO DAS MATAS E FLORESTAS

    Artigo 192- O Municpio colaborar com o Estado e aUnio para evitar a devastao das matas e florestas, estimulando

    o plantio de rvores.

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    Artigo 193- As queimadas devero observar medidaspreventivas quanto propagao de incndio, em especial apreparao de aceiro de, no mnimo, 07 (sete) metros de largura.

    Artigo 194- Fica proibida a prtica de atear fogo emmatas, capoeiras, lavouras, campos alheios e em qualquer tipo devegetao situadas em rea de preservao permanente.

    Artigo 195- A infrao de qualquer disposio constantedeste captulo acarretar a imposio de multa correspondente a150 VMR (Valor Municipal de Referncia).

    TTULO XIDA POLCIA DE COSTUMES, DA SEGURANA, DA ORDEM PBLICA,

    DA MORALIDADE E DO SOSSEGO PBLICO

    CAPTULO IDO SOSSEGO PBLICO

    Artigo 196- Os proprietrios de estabelecimentos em quese vendam bebidas alcolicas sero responsveis pela manutenoda ordem em seu recinto.

    Pargrafo nico. A desordem, a algazarra ou o

    excesso de rudos e sons produzidos nos referidosestabelecimentos sujeitar seus proprietrios ao pagamento demulta prevista nesta lei, cassando-se sua licena defuncionamento em caso de reincidncia.

    Artigo 197- expressamente proibido perturbar osossego pblico com rudos ou sons excessivamente altos,especialmente aqueles provenientes de:

    I - motores de exploso desprovidos ou com silenciososem mau estado de funcionamento;

    II - buzinas, clarins, tmpanos, campainhas, rdios ou

    quaisquer outros aparelhos que emitam sons de alta potncia,instalados em veculos particulares;III - propaganda realizada atravs de altos falantes,

    carros de sons, bumbos, tambores, cantores, msica mecnica,cornetas e outros, sem a prvia autorizao do Municpio;

    IV - armas de fogo;V - morteiros, bombas e demais fogos ruidosos;VI - apitos, silvos de sereias de fbricas, cinemas ou

    outros estabelecimentos, por tempo superior a 30 (trinta)segundos ou no perodo compreendido entre as 22:00 h e 06:00 h;

    VII - batuques, congadas, apresentaes musicais eoutros divertimentos congneres, sem licena prvia emitida peloPoder Pblico Municipal.

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    1 - Os servios de propaganda a que se refere oinciso III no podero ser realizados antes das 10:00 e aps s20:00 horas nos sbados, domingos e feriados.

    2 - Excetuam-se quanto ao cumprimento do dispostoneste artigo:

    a) Os tmpanos, sinetas ou sirenes dos veculos deassistncia, corpos de bombeiros e da polciaquando em servio;

    b) Os apitos das rondas e dos guardas policiais.Artigo 198- Os sinos das igrejas, conventos e capelas

    no podero tocar antes das 5:00 e depois das 22:00 horas,ressalvados os toques de rebate por ocasio de incndios,

    inundaes ou outra calamidade pblica.

    Artigo 199- A execuo de qualquer trabalho ou servioque produza rudo antes das 5:00 e depois das 22:00 horas, ficaexpressamente proibido nas proximidades de hospitais, escolas,asilos e casas de residncia.

    Artigo 200- A infrao a qualquer norma estabelecidaneste captulo acarretar a imposio de multa no valor de 50(cinqenta) VMR (Valor Municipal de Referncia).

    CAPTULO IIDA POLUIO SONORA

    Artigo 201- O presente captulo tem como objetivoestabelecer padres, critrios e diretrizes sobre a emisso desons e rudos, decorrentes de quaisquer atividades industriais,comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda,ou oriundas de propriedades privadas, em defesa da sade, dasegurana e do sossego pblico, bem como do meio ambiente, comobservncia do disposto no inciso V, da Portaria n 092, de 19 de

    junho de 1980, do Ministrio do Interior, e amparado no incisoVI, do artigo 23, da Constituio da Repblica Federativa doBrasil.

    Artigo 202- Os dispositivos que estabelecerem padres,critrios e diretrizes sobre a emisso ou proibio de emisso desons e rudos produzidos por quaisquer meios ou de qualquerespcie, levaro em considerao, sempre, os locais, horrios e anatureza das atividades emissoras, com vistas a compatibilizar oexerccio da atividade com a preservao da sade, da segurana edo sossego pblico, bem como do meio ambiente.

    Artigo 203- A emisso de rudos e sons produzidos porveculos automotores e os produzidos no interior de ambientes detrabalho, obedecero, sem prejuzo dos limites, critrios e

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    padres estabelecidos neste captulo e desde que no conflitem asnormas expedidas respectivamente pelo Conselho Nacional deTrnsito - CONTRAN e pelo rgo competente do Ministrio doTrabalho.

    Artigo 204- Os estabelecimentos comercias, sociais erecreativos, que possuam local para estacionamento, deveromanter, s suas expensas e em nmero compatvel com a fluncia dopblico, guardas ou vigilantes com funo de orientar amobilizao e o estacionamento de veculos e manter a vigilnciade modo a impedir tumulto, algazarras ou aes que perturbem aordem e o sossego pblico.

    Artigo 205- Para exame e anlise dos projetos, planos edados caractersticos de interesse das entidades registradas, bemcomo para vistoria das instalaes ou as providncias que sefizerem necessrias, o Executivo poder utilizar, alm dosrecursos tcnicos de que dispe, outros de entidades pblicas ouprivadas, com as quais mantenha ou no convnio.

    Artigo 206- Para proceder ao exame, anlise e demaisprovidncias que se refere o artigo anterior e garantir ocumprimento das demais disposies, normas e regulamentos, ficaassegurada aos agentes credenciados do Municpio, a entrada, aqualquer estabelecimento pblico ou privado.

    Artigo 207- Caber ao rgo competente daAdministrao Municipal fazer cumprir o disposto neste captulo,

    no que tange ao controle da poluio sonora do meio ambiente, bemcomo fiscalizar os estabelecimentos e propriedades responsveis.

    Artigo 208- Consideram-se aplicveis as seguintesdefinies:

    I - Poluio Sonora: toda emisso de som que, direta ouindiretamente, seja ofensiva ou nociva sade, segurana e aobem-estar da coletividade ou transgrida as disposies fixadasnesta Lei;

    II - Meio Ambiente: conjunto formado pelo espao fsicoe os elementos naturais nele contidos at o limite do territriodo Municpio, passvel de ser alterado pela atividade humana;

    III - Som: fenm