lei complementar 1-1991 código tributário

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Lei Complementar 1-1991 Código Tributário - Municipio de Tres Passos.

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  • LEI COMPLEMENTAR N 1, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1991

    ESTABELECE O CDIGO TRIBUTRIO DO MUNICPIO, CONSOLIDA A LEGISLAOTRIBUTRIA E D OUTRAS PROVIDNCIAS.

    LODRIO LARSSEN, Prefeito Municipal de Trs Passos, Estado do Rio Grande do Sul. Fao Saber que a Cmara Municipal de Vereadores aprovou eeu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

    DISPOSIO PRELIMINAR

    Art. 1 A presente Lei estabelece o Sistema Tributrio de Trs Passos e normas complementares de Direito Tributrio a ele relativos e disciplinaa atividade Tributria do Fisco Municipal.

    TTULO IDAS NORMAS GERAIS

    CAPITULO IDA LEGISLAO TRIBUTRIA

    Art. 2 A expresso "legislao tributria" compreende leis, decretos e normas complementares que regem, no todo ou em parte, sobre tributosde competncia do municpio e relaes jurdicas a eles pertinentes.

    Art. 3 A legislao tributria entra em vigor trinta (30) dias aps a sua publicao, salvo se de seu texto constar outra data.

    Pargrafo nico. Entrar em vigor no primeiro dia do exerccio seguinte em que ocorrer a sua publicao, a lei ou dispositivo de lei que:

    I - institua ou aumenta tributos;

    II - defina novas hipteses de incidncia;

    III - extinga ou reduza isenes, exceto se a lei dispuser de maneira mais favorvel ao contribuinte.

    Art. 4 A legislao tributria do municpio observar:

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  • I - as normas constitucionais vigentes;

    II - as normas gerais de direito tributrio estabelecidas no cdigo tributrio nacional (Lei 5.172, de 25 de outubro de 1966) e nas leiscomplementares subseqentes;

    III - as disposies deste cdigo e das leis a ele subseqentes.

    1 O contedo e o alcance de decretos, atos normativos, decises e prticas, observados pelas autoridades administrativas restringem-se aosdas leis em funo dos quais sejam expedidos, no podendo, em especial:

    I - dispor sobre matria no tratada em lei;

    II - criar tributo, estabelecer ou alterar bases de clculo ou alquotas, nem fixar formas de suspenso, extino e excluso de crditos tributrios;

    III - estabelecer agravaes, criar obrigaes, acessrias, ou ampliar as faculdades do fisco.

    2 Fica o prefeito obrigado a atualizar, mediante decreto, anualmente, o valor monetrio da base de clculos dos tributos.

    CAPTULO IIDA OBRIGAO TRIBUTRIA

    SEO IDAS MODALIDADES

    Art. 5 A obrigao tributria compreende as seguintes modalidades:

    I - Obrigao Tributria principal;

    II - Obrigao tributria acessria.

    1 Obrigao tributria principal a que surge com a ocorrncia do fato gerador e tem por objeto o pagamento de tributo ou de penalidadepecuniria, extinguindo-se juntamente com o crdito dela decorrente.

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  • 2 Obrigao tributria acessria a que decorre da legislao tributria e tem por objetivo a prtica ou a abstrao de atos dela previstas, nointeresse da Fazenda Municipal.

    3 Obrigao tributria acessria, pelo simples fato de sua inobservncia, converte-se em principal relativamente penalidade pecuniria.

    SEO IIDO FATO GERADOR

    Art. 6 Fato gerador da obrigao principal a situao definida neste cdigo como necessria e suficiente para justificar o lanamento e acobrana de cada um dos tributos de competncia do municpio.

    Art. 7 Fato gerador da obrigao acessria qualquer situao que, na forma da legislao tributria do Municpio, imponha a prtica ouabsteno de ato que no configure obrigao principal.

    Pargrafo nico. Considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:

    I - Tratando-se de situao de fato, desde o momento em que se verifiquem circunstncias materiais necessrias para que produza os efeitos quenormalmente lhe so prprios;

    II - Tratando-se de situao jurdica, desde o momento em que esteja definitivamente constituda, nos termos do direito aplicvel.

    SEO IIIDOS SUJEITOS DA OBRIGAO TRIBUTRIA

    Art. 8 Na qualidade de sujeito ativo da obrigao tributria, o Municpio de TRS PASSOS a pessoa jurdica de direito pblico, titular dacompetncia privativa para decretar e arrecadar os tributos especificados neste Cdigo.

    1 A competncia tributria indelegvel, salvo a atribuio das funes de arrecadar ou fiscalizar tributos ou, ainda, de executar leis, servios,atos ou decises administrativas em matria tributria, conferida a outra pessoa de direito pblico.

    2 No constitui delegao de competncia o cometimento a pessoas de direito privado de encargo ou funo de arrecadar tributos.

    Art. 9 Sujeito passivo da obrigao principal a pessoa fsica ou jurdica obrigada, nos termos deste Cdigo, ao pagamento dos tributos epenalidades pecunirias de competncia do Municpio ou impostas por ele.

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  • Pargrafo nico. O sujeito passivo da obrigao principal ser considerado:

    I - Contribuinte, quando tiver relao pessoal direta com a situao que constitua o respectivo fato gerador.

    II - Responsvel, quando sem revestir a condio de contribuinte, sua obrigao decorra de disposies expressas neste Cdigo.

    Art. 10 Sujeito passivo da obrigao acessria a pessoa obrigada prtica ou abstrao de atos previstos na legislao tributria domunicpio.

    SEO IVDA CAPACIDADE TRIBUTRIA PASSIVA

    Art. 11 A capacidade tributria passiva independe:

    I - da capacidade civil das pessoas naturais;

    II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privao ou limitao do exerccio de atividades civis, comerciais ou profissionais,ou da administrao direta de seus bens ou negcios;

    III - de estar a pessoa jurdica regularmente constituda, bastando que configure uma unidade econmica ou profissional.

    SEO VDA SOLIDARIEDADE

    Art. 12 So solidariamente obrigadas:

    I - as pessoas expressamente designadas neste Cdigo;

    II - as pessoas que, embora no expressamente designadas neste Cdigo, tenham interesse comum na situao que constitua o fato gerador daobrigao principal.

    Pargrafo nico. A solidariedade produz os seguintes efeitos:

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  • I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita os demais;

    II - a iseno ou remisso do crdito tributrio exonera todos os obrigados, salvo se outorgado pessoalmente a um deles, substituindo, neste caso,a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;

    III - a interrupo da prescrio, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica os demais.

    SEO VIDO DOMICLIO TRIBUTRIO

    Art. 13 Ao contribuinte ou responsvel facultado escolher e indicar ao fisco o seu domiclio tributrio, assim entendido o lugar onde desenvolvesua atividade, responde por suas obrigaes e pratica os demais atos que constituam ou possam vir a constituir obrigaes tributrias.

    1 Na falta de eleio do domiclio tributrio pelo contribuinte ou responsvel, considerar-se- como tal:

    I - quanto s pessoas fsicas, a sua residncia habitual ou, sendo esta incerta ou desconhecida, a sede habitual de sua atividade;

    II - quanto s pessoas jurdicas de direito privado ou s firmas individuais, o lugar de sua sede ou, em relao aos atos ou fatos que derem origem obrigao tributria, o de cada estabelecimento;

    III - quanto s pessoas jurdicas de direito pblico, qualquer de suas reparties no territrio do Municpio.

    2 Quando no couber a aplicao das regras previstas em qualquer dos incisos do pargrafo anterior, considerar-se- como domiclio tributriodo contribuinte ou responsvel o lugar da situao dos bens ou da ocorrncia dos atos ou fatos que derem origem obrigao tributriarespectiva.

    3 O fisco municipal pode recusar o domiclio eleito, quando sua localizao, acesso ou quaisquer outras caractersticas impossibilitem oudificultem a arrecadao ou a fiscalizao do tributo, aplicando-se, ento, a regra do pargrafo anterior.

    Art. 14 O domiclio tributrio ser obrigatoriamente consignado nas peties, requerimentos, reclamaes, recursos, declaraes, guias,consultas e quaisquer outros documentos dirigidos ou apresentados ao fisco municipal.

    SEO VIIDA RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES

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  • Art. 15 Os crditos tributrios relativos ao Imposto Predial e Territorial Urbano, s Taxas pela utilizao de servios que gravem os bens imveise Contribuio de Melhoria sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do ttulo a prova de sua quitao.

    Pargrafo nico. No caso de arrecadao em hasta pblica, a sub-rogao ocorre sobre o respectivo preo.

    Art. 16 So pessoalmente responsveis:

    I - O adquirente ou remetente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos, sem que tenha havido prova de sua quitao;

    II - O sucessor a qualquer ttulo e o cnjuge meeiro, pelos tributos devidos at a data da partilha ou adjudicao, limitada esta responsabilidade aomontante do quinho do legado ou da meao;

    III - O esplio, pelos tributos devidos pelo de cujus at a data da abertura da sucesso.

    Art. 17 A pessoa jurdica de direito privado, que resultar de fuso, transformao ou incorporao de outra ou em outra, responsvel pelostributos devidos, at a data do ato, pelas pessoas jurdicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

    Pargrafo nico. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extino de pessoas jurdicas de direito privado, quando a explorao da respectivaatividade seja continuada por qualquer scio remanescente ou seu esplio, sob a mesma ou outra razo social, ou sob firma individual.

    Art. 18 A pessoa natural ou jurdica de direito privado que adquirir de outro, a qualquer ttulo, fundo de comrcio ou estabelecimento comercial,industrial, produtor, de prestao de servios ou profissional e continuar a respectiva explorao, sob a mesma ou outra razo social ou sob firmaindividual, responde pelos tributos devidos at a data do ato, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido:

    I - integralmente, se o alienante cessar a explorao da atividade;

    II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na explorao ou iniciar, dentro de 6 (seis) meses, a contar da data da alienao, nomesmo ou em outro ramo de atividade.

    SEO VIIIDA RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS

    Art. 19 Nos casos de impossibilidade de exigncia do cumprimento da obrigao principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este

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  • nos atos em que intervierem ou pelas omisses pelas quais fazem responsveis:

    I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

    II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;

    III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;

    IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo esplio;

    V - o sndico e o comissrio, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatrio;

    VI - os tabelies, escrives e demais serventurios de ofcio, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles ou diante deles em razo deseu ofcio;

    VII - os scios, no caso de liquidao da sociedade de pessoas.

    Pargrafo nico. o disposto neste artigo s se aplica, em matria de penalidade, s de carter moratrio.

    Art. 20 So pessoalmente responsveis pelos crditos correspondentes a obrigao tributrias resultantes de atos praticados com excesso depoderes ou infrao da lei, contrato social ou estatutos:

    I - as pessoas referidas no artigo anterior;

    II - os mandatrios, prepostos e empregados;

    III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurdicas de direito privado.

    CAPTULO IIIDO CRDITO TRIBUTRIO

    SEO IDAS DISPOSIES GERAIS

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  • Art. 21 O crdito tributrio decorre da obrigao principal e tem mesma natureza desta.

    Art. 22 As circunstncias que modificam o crdito tributrio, sua extenso ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilgios a ele atribudos, ouque excluem sua exigibilidade, no afetam a obrigao tributria que lhe deu origem.

    Art. 23 O crdito tributrio regularmente constitudo somente se modifica ou se extingue, ou tem a sua exigibilidade suspensa ou excluda, noscasos expressamente previstos neste cdigo.

    Pargrafo nico. Fora dos casos previstos neste Cdigo, o crdito tributrio regularmente constitudo no pode ter dispensas, sob pena deresponsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivao ou as respectivas garantias.

    SEO IIDA SUSPENSO DO CRDITO TRIBUTRIO

    Art. 24 Suspendem a exigibilidade do crdito tributrio:

    I - a moratria;

    II - o depsito de seu montante integral;

    III - as reclamaes e os recursos, nos termos definidos na parte deste Cdigo que trata do Processo Administrativo Fiscal;

    IV - a concesso de medida liminar em mandado de segurana.

    Pargrafo nico. A suspenso do crdito tributrio no dispensa o cumprimento das obrigaes acessrias dependentes da obrigao principal.

    SEO IIIDA EXTINO DO CRDITO TRIBUTRIO

    Art. 25 Extinguem o crdito tributrio:

    I - o pagamento;

    II - a compensao;

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  • III - a transao;

    IV - a remisso;

    V - a prescrio e a decadncia;

    VI - a converso do depsito em renda;

    VII - o pagamento antecipado e a homologao do lanamento, na forma indicada neste cdigo;

    VIII - a consignao em pagamento, quando julgada procedente;

    IX - a deciso administrativa irreformvel, assim entendida a definitiva na rbita administrativa, que no possa ser objeto de ao anulatria;

    X - a deciso judicial passado em julgado.

    SEO IVDA EXCLUSO DO CRDITO TRIBUTRIO

    Art. 26 Excluem o crdito tributrio:

    I - a iseno;

    II - a anistia.

    Pargrafo nico. A excluso do crdito tributrio no dispensa o cumprimento das obrigaes acessrias dependentes da obrigao principal,ressalvados os isentos ou alcanados por anistia por dispositivo exposto neste Cdigo.

    CAPTULO IVDAS INFRAES E PENALIDADES

    SEO IDAS DISPOSIES GERAIS

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  • Art. 27 Constitui infrao a ao ou omisso voluntria ou no, que importe a inobservncia, por parte do sujeito passivo ou de terceiros, dasnormas estabelecidas pela legislao tributria do municpio.

    Art. 28 Os infratores sujeitam-se s seguintes penalidades:

    I - multas;

    II - sistema especial de fiscalizao;

    III - proibio de transacionar com os rgos integrantes da administrao direta e indireta do municpio.

    Pargrafo nico. A imposio de penalidades:

    I - No exclui:

    a) o pagamento do tributo;b) a fluncia de juros de mora;c) a atualizao monetria do dbito.

    II - No exime o infrator:

    a) do cumprimento da obrigao tributria acessria;b) de outras sanes civis, administrativas ou penais que couberem.

    SEO IIDAS MULTAS

    Art. 29 As multas sero aplicadas e calculadas de acordo com os critrios indicados e em razo das seguintes infraes:

    I - No cumprimento, por contribuintes ou responsveis, de obrigao tributria principal, que resulte no atraso de pagamento de tributos delanamento direto, a multa ser de 2% (dois por cento) e incidir sobre o valor corrigido do dbito.

    I - No cumprimento, por contribuintes ou responsveis, de obrigao tributria principal, que resulte no atraso de pagamento de tributos de

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  • lanamento direto, a multa ser de 5% (cinco por cento) e incidir o valor corrigido do dbito. (Redao dada pela Lei n 3541/2000)

    I - No cumprimento, por contribuintes ou responsveis, de obrigao tributria municipal, que resulte no atraso de pagamento de tributos delanamento direto, a multa ser de 2%(dois por cento) e incidir sobre o valor corrigido do dbito. (Redao dada pela Lei n 3850/2004)

    a) Quando o pagamento se efetuar nos primeiros 30 (trinta) dias aps o vencimento, 10% (dez por cento) sobre o valor do dbito;a) quando o pagamento se efetuar nos primeiros 30 (trinta) dias aps o vencimento, 5% (cinco por cento) sobre o valor do dbito; (Redao dadapela Lei n 3224/1996) (Suprimido pela Lei n 3541/2000)b) Quando o pagamento se efetuar aps o 30 (trigsimo) dia at o 60 (sexagsimo) dia aps o vencimento, 20% (vinte por cento) sobre o valordo dbito;b) quando o pagamento se efetuar aps o 30 (trigsimo) dia at o 60 (sexagsimo) dia aps o vencimento, 10% (dez por cento) sobre o valor dodbito; (Redao dada pela Lei n 3224/1996) (Suprimido pela Lei n 3541/2000) c) Quando o pagamento se efetuar aps o 60 (sexagsimo) dia, 30% (trinta por cento) sobre o valor do dbito.c) quando o pagamento se efetuar aps o 60 (sexagsimo) dia, 15% (quinze por cento) sobre o valor do dbito; (Redao dada pela Lein 3224/1996) (Suprimido pela Lei n 3541/2000)

    II - No cumprimento, por contribuintes ou responsveis, de obrigao tributria principal, que resulte no atraso de pagamento ou recolhimentomenor de tributos de lanamento por homologao:

    II - No cumprimento, por contribuintes ou responsveis, de obrigao tributria principal, que resulte no atraso de pagamento ou recolhimentomenor de tributos de lanamento por homologao direto, a multa ser de 10% (dez por cento) e incidir sobre o valor corrigido do dbito.(Redao dada pela Lei n 3541/2000)

    a) Tratando-se de simples atraso no pagamento e caso sua efetivao ocorra antes do incio da ao fiscal, 20% (vinte por cento) sobre o valor dodbito; (Suprimido pela Lei n 3541/2000)b) Tratando-se de simples atraso no pagamento, estando corretamente escriturada a operao e apurada a infrao mediante ao fiscal: 50%(cinquenta por cento) sobre o valor do dbito; (Suprimido pela Lei n 3541/2000)

    III - Sonegao fiscal e independentemente da ao criminal que couber: 2 (duas) a 5 (cinco) vezes o valor do tributo sonegado;

    IV - Igual a 20% (vinte por cento) do montante do tributo devido, correspondente ao exerccio da constatao da infrao, aplicada de plano,quando:

    a) instruir, com incorreo, pedido de inscrio, solicitao de benefcio fiscal ou guia de recolhimento de impostos, determinando reduo ou

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  • supresso de tributos;b) prestar a declarao, prevista no artigo 92 fora do prazo e mediante intimao de infrao;c) no comunicar, dentro dos prazos legais, qualquer alterao de construo licenciada ou alterao de atividade quando, da omisso, resultaraumento do tributo;

    V - igual a 50% (cinqenta por cento) do tributo devido:

    a) quando praticar atos que evidenciem falsidade e manifesta inteno dolosa ou m-f, objetivando sonegao, sem efetiv-la;b) no promover inscrio ou exercer atividades sem prvia licena;

    VI - de 5 (cinco) vezes o valor da Unidade de Referncia Municipal ou Valor de Referncia Municipal, conforme instituda para este fim, quando:

    VI - de 200 (duzentos) Unidade de Referncia Municipal (URM), quando: (Redao dada pela Lei n 3541/2000)a) no comunicar, dentro dos prazos legais a transferncia da propriedade, alterao de firma, razo social ou localizao de atividade;b) deixar de conduzir ou de afixar o Alvar em lugar visvel, nos termos desta lei. (Revogado pela Lei Complementar n 20/2012)

    VII - de importncia correspondente a Unidade de Referncia Municipal quando deixar de emitir a nota de servio ou de escriturar o RegistroEspecial.

    VII - de 50 (cinqenta) Unidade de Referncia Municipal (URM), quando deixar de emitir a nota de servio ou de escriturar o registro especial.(Redao dada pela Lei n 3541/2000)

    VIII - de 1 (uma) a 5 (cinco) vezes a Unidade de Referncia Municipal ou valor de Referncia Municipal, conforme a instituda para este fim:

    VIII - de 50 (cinqenta) a 200 (duzentos) Unidades de Referncia Municipal (URM): (Redao dada pela Lei n 3541/2000)

    a) na falta de autenticao do comprovante do direito de ingresso, no caso de prestao de servios de jogos e diverses pblicas;b) quando permitir, sem prvia vistoria ou com prazo de validade vencido, a circulao de veculo de transporte coletivo ou o funcionamento deelevador ou escada-rolante;c) quando infringir a dispositivos desta lei, no cominados neste captulo.

    IX - de 20 (vinte) a 70 (setenta) vezes a Unidade de Referncia Municipal ou Valor de Referncia Municipal, conforme a instituda para este fim nafalsificao ou sempre que se verificar fraude, dolo ou m-f, no caso de prestao de servios, jogos e diverso pblica.

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  • IX - de 100 (cem) a 250 (duzentos e cinqenta) Unidades de Referncia Municipal (URM), a falsificao ou sempre que se verificar fraude, dolo oum-f, no caso de prestao de servios, jogos e diverso pblica. (Redao dada pela Lei n 3541/2000)

    X - Ao ou omisso que, direta ou indiretamente prejudique a Fazenda Municipal, at 30 (trinta) vezes a Unidade de Referncia Municipal (URM)ou Valor de Referncia Municipal, conforme a instituda para este fim, a ser exigido de qualquer uma das seguintes pessoas fsicas ou jurdicas:

    X - Ao ou omisso que, direta ou indiretamente prejudique a Fazenda Municipal, at 150 (cento e cinqenta) Unidade de Referncia Municipal(URM) a ser exigido de qualquer uma das seguintes pessoas fsicas ou jurdicas: (Redao dada pela Lei n 3541/2000)

    a) o sndico, leiloeiro, corretor, despachante, responsvel pela escrita fiscal ou quem quer que facilite, proporcione ou auxilie, de qualquer forma, asonegao de tributo, no todo ou em parte;b) o rbitro que prejudicar a Fazenda Municipal, por negligncia ou m-f nas avaliaes;c) as tipografias e estabelecimentos congneres que aceitarem encomendas para confeco de livros e documentos fiscais a que se refere esteCdigo, sem a competente autorizao do fisco;d) as autoridades, servidores administrativos e quaisquer outras pessoas que embaraarem, iludirem ou dificultarem a ao do Fisco;e) quaisquer pessoas fsicas ou jurdicas que infringirem dispositivos da legislao tributria do Municpio, para os quais no tenham sidoespecificadas penalidades prprias.

    1 Para os efeitos do inciso III deste artigo, entende-se como sonegao fiscal a prtica, pelo sujeito passivo ou terceiro em benefcio daquele, dequaisquer dos atos definidos na lei Federal n 4729, de 14 de julho de 1965, como crimes de sonegao fiscal, a saber:

    a) prestar declarao falsa ou omitir, total ou parcialmente, informao que deva ter fornecida a agentes do Fisco, com a inteno de eximir-se,total ou parcialmente, do pagamento de tributos e quaisquer adicionais devidos por lei;b) inserir elementos inexatos ou omitir rendimento ou operaes de qualquer natureza em documentos ou livros exigidos pela legislao tributria,com a inteno de exonerar-se do pagamento de tributos devidos Fazenda Municipal;c) alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operaes mercantis com o propsito de fraudar a Fazenda Municipal;d) fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, majorando-as, com o objetivo de obter deduo de tributos devidos FazendaMunicipal.

    2 Aplicada a multa por crime de sonegao fiscal, a autoridade fazendria ingressar com ao penal, invocando o artigo 1 da Lei Federal n4.729, de 14 de julho de 1965.

    Art. 30 As multas cujos montantes no estiverem expressamente fixados neste Cdigo sero graduados pela autoridade fazendria competente,observadas as disposies e os limites fixados neste Cdigo:

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  • 1 Na imposio e graduao da multa, levar-se- em conta:

    I - a menor ou maior gravidade da infrao;

    II - as circunstncias atenuantes ou agravantes;

    III - os antecedentes do infrator com relao s disposies da legislao tributria.

    2 Considera-se atenuante, para efeito de imposio e graduao de penalidade, o fato de o sujeito passivo procurar espontaneamente o Fiscopara sanar infrao legislao tributria, antes do incio de qualquer procedimento fiscal.

    Art. 31 As multas sero cumulativas, quando ocorrer, concomitantemente, o no cumprimento de obrigaes tributrias acessria e principal. 1 Apurando-se no mesmo processo o no cumprimento de mais de uma obrigao tributria acessria, pelo mesmo sujeito passivo, a pena sermultiplicada pelo nmero de infraes cometidas. 2 Quando o sujeito passivo infringir de forma contnua o mesmo dispositivo da legislao tributria, a multa ser acrescida de 50% (cinquentapor cento), desde que a continuidade no resulte em falta de pagamento de tributo, no todo ou em parte.

    Art. 31 As multas no sero cumulativas e envolvero para efeitos de clculo o somatrio das obrigaes tributrias acessrias e principal.

    Pargrafo nico - Quando o sujeito passivo infringir de forma contnua o mesmo dispositivo da legislao tributria, a multa ser acrescida de 50%(cinqenta por cento), desde que a continuidade no resulte em falta de pagamento do tributo, no todo ou em parte. (Redao dada pela Lein 3541/2000)

    Art. 32 As multas cujos valores so variveis sero fixadas no limite mnimo se o infrator efetuar o pagamento do dbito apurado no Auto deInfrao ou de Apreenso, dentro do prazo estabelecido para apresentar defesa, desde que no se trate de reincidncia especfica.

    Art. 33 O valor da multa ser reduzido em 20% (vinte por cento) e o respectivo processo arquivado se o infrator, no prazo previsto para ainterposio do Recurso Voluntrio, efetuar o pagamento do dbito exigido na deciso de primeira instncia.

    Art. 34 As multas no pagas no prazo assinalado sero inscritas em dvida ativa, para cobrana executiva, sem prejuzo da incidncia e dafluncia do juro de mora de 1% (um por cento) ao ms ou frao e da aplicao da atualizao monetria.

    SEO III

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  • DAS DEMAIS PENALIDADES

    Art. 35 O sistema especial de fiscalizao ser aplicado, a critrio da autoridade fazendria:

    I - quando o sujeito passivo reincidir em infrao legislao tributria, da qual resulte falta de pagamento de tributo, no todo ou em parte;

    II - quando houver dvida sobre a veracidade ou a autenticidade dos registros referentes s operaes realizadas e aos tributos devidos.

    Pargrafo nico. O sistema especial a que se refere este artigo poder consistir, inclusive, no acompanhamento temporrio das operaes sujeitasao tributo, por agentes do Fisco.

    Art. 36 Os contribuintes que estiverem em dbito com relao a tributos e penalidades pecunirias devidos ao Municpio no podero participarde licitaes, celebrar contratos ou termos de qualquer natureza ou, ainda, transacionar a qualquer ttulo, com exceo da transao prevista noinciso III do artigo 25, com rgos da administrao direta e indireta do Municpio.

    Pargrafo nico. Ser obrigatria, para prtica dos atos previstos neste artigo, a apresentao da certido negativa, expedida pelo Fisco, na qualesteja expressa a finalidade a que se destina.

    SEO IVDA RESPONSABILIDADE POR INFRAES

    Art. 37 Exceto os casos expressamente ressalvados em lei, a responsabilidade por infraes legislao tributria do Municpio independe dainteno do agente ou do responsvel, bem como da natureza e da extenso dos efeitos do ato.

    Art. 38 A responsabilidade pessoal ao agente:

    I - quanto s infraes conceituadas por lei como crimes ou contravenes, salvo quando praticadas no exerccio regular de administrao,mandato, funo, cargo ou emprego, ou no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito;

    II - quanto s infraes em cuja definio o dolo especfico do agente seja elementar;

    III - quanto s infraes que decorram direta e exclusivamente de dolo especfico:

    a) das pessoas referidas no artigo 19 contra aquelas por quem respondem;

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  • b) dos mandatrios, prepostos ou empregados contra seus mandantes, preponentes ou empregadores;c) dos diretores, parentes ou representantes de pessoas jurdicas de direito privado contra estes.

    Art. 39 A responsabilidade excluda pela denncia espontnea da infrao, acompanhada, se for o caso, de pagamento do tributo devido e dosjuros de mora, ou do depsito da importncia arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo depender de apurao.

    Pargrafo nico. No ser considerada espontnea a denncia apresentada aps o incio de qualquer procedimento administrativo ou medida defiscalizao, relacionados com a infrao.

    TTULO IIDO SISTEMA TRIBUTRIO

    CAPTULO IDA ESTRUTURA

    Art. 40 Integram o sistema tributrio do Municpio:I - Impostos:a) Imposto Predial e Territorial Urbano;b) Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza;c) Imposto sobre vendas a varejo de combustveis lquidos e gasosos.d) Impostos Sobre Transmisso "Inter-Vivos" de Bens Imveis.II - Taxas:a) Taxa de Expediente;b) Taxa de Servios Urbanos;c) Taxa de Servios Diversos;d) Taxa de Fiscalizao de Animais e Derivados;e) Taxa de Licena:1. de localizao de estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de servios e de ambulantes;2. de fiscalizao dos estabelecimentos nominados no item anterior;3. para execuo de obras;4. para fiscalizao de servios diversos;III - Contribuies de Melhoria.

    Art. 40 Integram o Sistema Tributrio do Municpio:

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  • I - IMPOSTOS:

    a) Imposto Predial e Territorial Urbano;b) Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza;c) Imposto Sobre Vendas a Varejo de Combustveis Lquidos e Gasosos;d) Imposto Sobre Transmisso Inter-Vivos de Bens Imveis.

    II - TAXAS:a) Taxa de Expediente;b) Taxa de Servios Urbanos;c) Taxa de Servios Diversos; (Revogado pela Lei Complementar n 8/2008)d) Taxa de Fiscalizao de Animais e Derivados;e) Taxa de Licena:1. de localizao de estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de servios e de ambulantes;2. de fiscalizao dos estabelecimentos nominados no item anterior;3. para execuo de obras;4. para fiscalizao de servios diversos;f) Taxa de Licenciamento Ambiental.

    III - CONTRIBUIO DE MELHORIA

    1 Consideram-se taxas ambientais as licenas prvias, de instalao e de operao das atividades elencadas na legislao pertinente, conformeprevisto nas Resolues 237/98 e 05/98 do CONSEMA.

    1 Consideram-se taxas ambientais as licenas prvias, de instalao e de operao das atividades elencadas na legislao pertinente, conformeprevisto na(s) Resoluo(es) do CONSEMA, em pleno vigor. (Redao dada pela Lei Complementar n 8/2005)

    2 As multas decorrentes de crimes ambientais tero seus valores adotados em funo da legislao federal que rege a matria e o rito do atoadministrativo ser o contido na Lei Federal n 9605/98.

    3 Os recursos obtidos pela aplicao da presente lei sero depositados conta do Fundo Municipal do Meio Ambiente.

    4 O rgo ambiental municipal ser o responsvel pela aplicao desta lei e por sua fiscalizao, bem como pela poltica local de meio

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  • ambiente. (Redao dada pela Lei n 3734/2002)

    5 As taxas previstas na letra "f" do inciso II retro, observaro a seguinte tabela de valores para o exerccio de 2003:LICENA PRVIAA1 - Porte mnimo- grau de poluio baixo....................................................................................R$ 59,00- grau de poluio mdio....................................................................................R$ 70,00- grau de poluio alto.....................................................................................R$ 95,00A2 - Porte pequeno- grau de poluio baixo...................................................................................R$ 115,00- grau de poluio mdio...................................................................................R$ 140,00- grau de poluio alto....................................................................................R$ 185,00A3 - Porte mdio- grau de poluio baixo...................................................................................R$ 205,00- grau de poluio mdio...................................................................................R$ 285,00- grau de poluio alto....................................................................................R$ 420,00A4 - Porte grande- grau de poluio baixo...................................................................................R$ 330,00- grau de poluio mdio...................................................................................R$ 520,00- grau de poluio alto....................................................................................R$ 835,00A5 Porte Excepcional- grau de poluio baixo...................................................................................R$ 720,00- grau de poluio mdio.................................................................................R$ 1.200,00- grau de poluio alto..................................................................................R$ 1.700,00PRONAF - ...................................................................................................R$ 15,00LICENA DE INSTALAOA1 - Porte mnimo- grau de poluio baixo...................................................................................R$ 160,00- grau de poluio mdio...................................................................................R$ 195,00- grau de poluio alto....................................................................................R$ 250,00A2 - Porte pequeno- grau de poluio baixo...................................................................................R$ 270,00- grau de poluio mdio...................................................................................R$ 335,00- grau de poluio alto....................................................................................R$ 430,00

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  • A3 - Porte mdio- grau de poluio baixo...................................................................................R$ 550,00- grau de poluio mdio...................................................................................R$ 740,00- grau de poluio alto..................................................................................R$ 1.062,00A4 - Porte grande- grau de poluio baixo.................................................................................R$ 1.062,00- grau de poluio mdio.................................................................................R$ 1.450,00- grau de poluio alto..................................................................................R$ 2.290,00A5- Porte excepcional- grau de poluio baixo.................................................................................R$ 2.132,00- grau de poluio mdio.................................................................................R$ 3.640,00- grau de poluio alto..................................................................................R$ 5.849,00PRONAF - ...................................................................................................R$ 50,00LICENA DE OPERAOA1- Porte mnimo- grau de poluio baixo....................................................................................R$ 80,00- grau de poluio mdio...................................................................................R$ 135,00- grau de poluio alto....................................................................................R$ 210,00A2- Porte pequeno- grau de poluio baixo...................................................................................R$ 160,00- grau de poluio mdio...................................................................................R$ 275,00- grau de poluio alto....................................................................................R$ 430,00A3- Porte mdio- grau de poluio baixo...................................................................................R$ 280,00- grau de poluio mdio...................................................................................R$ 520,00- grau de poluio alto....................................................................................R$ 910,00A4- Porte grande- grau de poluio baixo...................................................................................R$ 480,00- grau de poluio mdio.................................................................................R$ 1.010,00- grau de poluio alto..................................................................................R$ 1.960,00A5- Porte excepcional- grau de poluio baixo...................................................................................R$ 750,00- grau de poluio mdio.................................................................................R$ 1.820,00- Grau de poluio alto..................................................................................R$ 3.930,00

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  • Declaraes, Autorizaes - ................................................................................R$ 20,00MTR e Atualizaes da LO (fontes mveis) - .................................................................R$ 90,00 (Redao dada pela Lei n 3734/2002)

    5 As taxas previstas na letra "f" do inciso II, deste artigo, sero discriminadas conforme Tabela XIII, anexa a presente Lei. (Redao dada pela LeiComplementar n 8/2005)

    6 As taxas relativas s atividades ligadas produo dos setores de bovinocultura de leite e suinocultura sero enquadradas como de portemnimo, independentemente do tamanho do empreendimento, sem prejuzo da diferenciao por graus de poluio, em todas as licenasambientais concedidas. (Redao acrescida pela Lei Complementar n 8/2005) (Revogado pelas Leis Complementares n 14/2010 e n 16/2010)

    7 O prazo de validade da primeira licena de operao (LO) concedida ser de at um ano. (Redao acrescida pela Lei Complementarn 14/2010)

    7 O prazo de validade da primeira licena de operao (LO) concedida ser de 02 (dois) anos. (Redao dada pela Lei Complementarn 19/2011)

    8 Para as licenas de operao seguintes, o prazo poder ser de at dois anos, desde que o empreendedor tenha cumprido a licena em suantegra, sendo que o no-cumprimento de qualquer item do licenciamento implica reduo do prazo de validade para at um ano. (Redaoacrescida pela Lei Complementar n 14/2010)

    8 Para as licenas de operao seguintes o prazo ser de 04 (quatro) anos, desde que o empreendedor tenha cumprido a licena em suantegra, sendo que o no cumprimento de qualquer item do licenciamento implica reduo do prazo de validade para at um ano. (Redao dadapela Lei Complementar n 19/2011)

    9 O valor da taxa de licena de regularizao de atividade ser o dobro do valor da Licena de Operao - LO para a mesma. (Redao acrescidapela Lei Complementar n 16/2010)

    CAPTULO IIDO IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO

    SEO IDO FATO GERADOR E DOS CONTRIBUINTES

    Art. 41 O imposto Predial e territorial urbano tem como fato gerador a propriedade, a titularidade, o domnio til ou a posse de bem imvel por

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  • natureza ou por acesso fsica, como definida na lei civil, localizado na zona urbana do Municpio.

    Art. 42 Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana o espao territorial definido em lei especfica do Municpio.

    Pargrafo nico. So consideradas urbanas as reas urbanizveis ou de expanso urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos rgoscompetentes, destinados habitao, indstria, prestao de servios ou do comrcio, mesmo que localizados fora do permetro a que se refereeste artigo.

    Art. 43 O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana abrange, ainda, o imvel que, embora localizado na zona rural, seja utilizado,comprovadamente, como stio de recreio.

    Art. 44 Para efeito deste imposto, considera-se:

    I - Prdio, construo ou edificao permanente, que sirva para habitao, uso, recreio, ou para exerccio de quaisquer atividades, seja qual for suaforma, destino aparente ou declarado.

    II - Terreno, solo sem benfeitoria ou edificao, ou contendo:

    a) construo que pode ser removida sem destruio ou alterao;b) construo em andamento ou paralisada;c) construo em runas, em demolio, condenada ou interditada;d) construo que a autoridade competente considerar inadequada, quanto rea ocupada para destinao ou utilizao pretendida;e) as reas que contenham edificaes de valor no superior a uma quinta parte do valor venal do terreno.

    1 considerado integrante do prdio o terreno de propriedade do mesmo contribuinte e localizado junto:

    I - a estabelecimento comercial, industrial ou de prestao de servio desde que necessrios e utilizados de modo permanente na finalidade domesmo;

    II - o prdio residencial, desde que efetivamente ajardinado ou arborizado de modo permanente e mantenha as mesmas caractersticas ouuniformidade.

    2 O imposto territorial incidir sobre as glebas, devendo, porm, nas construes nelas existentes, sobre a rea correspondente respectivaprojeo, incidir o imposto predial:

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  • I - para os efeitos deste imposto, considera-se gleba reas de terrenos com 10.000 m (dez mil metros quadrados) ou mais;

    II - para as construes existentes sobre as glebas, ser computada uma rea de terreno 2 (duas) vezes o terreno padro;

    III - para efeito do imposto predial e territorial urbano, considera-se terreno-padro, o imvel com 12 (doze) metros de testada por 30 (trinta)metros de profundidade.

    IV - quando a gleba tiver testada para um ou mais logradouros, a testada ser dividida em tantos terrenos-padro quantos comportar.

    V - o restante da rea ser considerado como um todo para efeito de clculo e incidncia do imposto territorial urbano.

    Art. 45 O imposto sobre a propriedade predial urbana ser aplicado sobre o terreno com a respectiva construo e dependncias independenteda concesso do "habite-se", a contar do trmino da construo ou, no caso de edificao em construo, sobre as reas efetivamente ocupadas.

    Art. 46 A incidncia do imposto independe do cumprimento de quaisquer outras exigncias legais, regulamentares ou administrativas, relativasao imvel, sem prejuzos das penalidades.

    Art. 47 Contribuinte do imposto o proprietrio do imvel, o titular de seu domnio til ou o seu possuidor a qualquer ttulo.

    Pargrafo nico. Respondem solidariamente pelo pagamento do imposto justo possuidor, o titular do direito de usufruto, uso ou habitao, ospromitentes compradores imitidos na posse, os cessionrios, os posseiros, os comodatrios e os ocupantes a qualquer ttulo do imvel, ainda quepertencente a qualquer pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, isenta do imposto ou a ele imune.

    Art. 48 O imposto anual e, na forma da lei Civil, se transmite dos adquirentes, salvo se constar da escritura, certido negativa de dbitosrelativos ao imvel.

    SEO IIDA BASE DE CLCULO E DAS ALQUOTAS

    Art. 49 A base de clculo do imposto o valor venal do imvel, excludo o valor dos bens mveis nele mantidos, em carter permanente outemporrio, para efeito de utilizao, explorao, aformoseamento ou comodidade:

    1 Considera-se, para efeito de clculo do imposto:

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  • I - no caso de terrenos no edificados, em construo, em demolio ou em runas, o valor venal do solo;

    II - no caso de terrenos em construo com parte de edificao habitada, o valor venal do solo e da edificao utilizada, considerados em conjunto;

    III - nos demais casos, o valor venal do solo e o da edificao, considerados em conjunto.

    Art. 50 O imposto ser calculado mediante a aplicao, sobre o valor venal dos imveis respectivos, das alquotas seguintes:

    I - Quando se tratar de propriedade predial, abrangendo a rea total do terreno e a construo ou edificao nele existente, aplicada a alquotade 0,5% (zero vrgula cinco por cento);

    II - Quando se tratar de propriedade territorial, abrangendo somente o terreno, aplicada a alquota de 1% (um por cento);

    II - Quando se tratar de propriedade territorial, abrangendo somente o terreno, aplicada a alquota de 3% (trs por cento); (Redao dada pelaLei Complementar n 15/2010)

    III - A alquota de que trata o inciso II, ser acrescida de 1% (um por cento), ate o limite mximo de 6% (seis por cento) nos imveis situados nazona comercial 1 (um) e zona comercial 2 (dois) e zona residencial 1 (um), ao ano, a contar do exerccio de 1993.

    III - A alquota de que trata o inciso II ser aumentada progressivamente, a contar do exerccio de 2014, e observar a seguinte progresso emrelao s reas por ele abrangidas:

    a) nas reas de uso misto, comercial e industrial: ser acrescida de 1% (um por cento) sobre a alquota fixada para o ano fiscal at o limite mximode 6% (seis por cento);b) nas reas de uso residencial: ser acrescida de 0,6% (zero vrgula seis por cento) sobre a alquota fixada para o ano fiscal at o limite de 4%(quatro por cento). (Redao dada pela Lei Complementar n 22/2012)

    1 O proprietrio de um nico imvel territorial urbano no ser atingido pela incidncia do imposto progressivo constante do inciso III desteartigo. (Revogado pela Lei Complementar n 22/2012)

    2 Para efeito do disposto no inciso III deste artigo, a zona comercial 1 (um), zona comercial 2 (dois), zona residencial 1(um), zona residencial 2(dois), e zona residencial 3 (trs) tero suas delimitaes conforme o mapa anexo, que fica fazendo parte desta lei.

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  • 2 Para efeito do disposto no inciso III deste artigo, as reas referidas tero suas delimitaes conforme o mapa anexo, que fica fazendo partedesta lei. (Redao dada pela Lei Complementar n 22/2012)

    Art. 51 Os loteamentos aprovados a partir do exerccio de 1993, nos dois primeiros anos a contar da data de sua aprovao, no tero aincidncia da alquota constante do inciso III, do artigo 50, durante este perodo.

    Art. 52 Para efeito de tributao, integram a zona comercial 1 (um), zona comercial 2 (dois) e a zona residencial 1 (um) e tambm a zonaresidencial 2 (dois), os imveis fronteiros aos logradouros de delimitao das divises fiscais.

    Art. 53 A alquota majorada nos percentuais indicados quando forem verificados os casos seguintes:

    I - nos imveis localizados em vias pavimentadas, sem construo de muro ou cerca (grades ou tela), em 20% (vinte por cento);

    I - nos imveis localizados em vias pavimentadas, sem construo de muro ou cerca (grades ou tela), em 50% (cinqenta por cento); (Redaodada pela Lei Complementar n 22/2012)

    II - nos imveis localizados em vias pavimentadas, sem construo de passeio ou em desacordo com o estabelecido pela legislao, em 30% (trintapor cento);

    II - nos imveis localizados em vias pavimentadas, sem construo de passeio ou em desacordo com o estabelecido pela legislao, em 100% (cempor cento). (Redao dada pela Lei n 22/2012)

    Art. 54 A alquota diminuda no percentual indicado, nos terrenos baldios cultivados, arborizados ou tratados paisagisticamente, em 20% (vintepor cento);

    Art. 54 A alquota diminuda no percentual indicado, nos terrenos baldios cultivados, arborizados ou tratados paisagisticamente, em 70%(setenta por cento). (Redao dada pela Lei Complementar n 15/2010)

    Art. 55 Os terrenos cuja profundidade superior a profundidade padro (PP) tero sua rea corrigida.

    1 A rea corrigida ser encontrada pela multiplicao da rea real do terreno pelo ndice de correo.

    2 O ndice de correo resultante da Raiz Quadrada da relao que se verificar entre a profundidade Padro (PP) e a profundidade Mdia (PM)ou real.

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  • Art. 56 O valor venal do imvel ser determinado levando-se em considerao os seguintes elementos:

    I - para o PRDIO, o preo do metro quadrado de construo;

    II - para o TERRENO, o preo do metro quadrado relativo a cada face de quarteiro.

    Art. 57 Os valores mdios do metro quadrado de construo e de terreno, bem como a atualizao monetria, sero fixadas anualmente.

    1 O preo do metro quadrado de construo ser fixado levando-se em considerao:

    I - o metro quadrado de construo corrente no mercado imobilirio;

    II - os valores estabelecidos em contratos de construo;

    III - os preos relativos s ltimas transaes imobilirias;

    IV - quaisquer outros dados informativos pertinentes.

    2 O preo do metro quadrado do terreno ser fixado levando-se em considerao:

    I - o ndice mdio de valorizao;

    II - os preos relativos s ltimas transaes imobilirias;

    III - o nmero de equipamentos urbanos que serve o imvel;

    IV - os acidentes naturais e outras caractersticas que possam influir em sua valorizao;

    V - quaisquer outros dados informativos pertinentes.

    Art. 58 O valor inicial do metro quadrado de construo, ser corrigido em funo das caractersticas definidas na tabela I, que integra estecdigo.

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  • Art. 59 Sobre o valor inicial do metro quadrado de construo, corrigido pela tabela I, sero aplicados fatores de correo, definidos pela tabelaII, que integra este cdigo.

    Pargrafo nico. Nos exerccios seguintes o valor inicial ser atualizado em consonncia ao disposto no artigo 57, 1, incisos I, II, III e IV.

    Art. 60 O valor do metro quadrado dos terrenos, ser especificado atravs da planta de valores e tabela por seo ou quadra de logradouros,tendo como base inicial de calculo a zona urbana em que estiver situado, sendo corrigido atravs dos servios e da infra-estrutura urbana,existente em cada seo ou quadra.

    I - as sees de logradouros tero como referncia os setores cadastrais e cada uma ter tantas sees quantas forem as quadras com testadaspara cada um dos logradouros;

    II - O valor inicial mdio do metro quadrado de terreno por quadra, ser estabelecido por uma comisso representativa da comunidade, integradade pessoas idneas e conhecedoras dos valores imobilirios locais, a ser nomeado pelo executivo, mediante decreto;

    III - as correes do valor inicial mdio do metro quadrado, por quarteiro, sero calculadas com base nos servios e infra-estrutura existente,obedecendo a tabela III que integra este cdigo;

    IV - sobre o valor do metro quadrado corrigido do terreno, conforme prev o inciso III deste artigo, sero aplicados fatores de correo, conformetabela IV, parte integrante do presente cdigo.

    1 Os valores estabelecidos pela comisso e registrados na planta de valores, passam a fazer parte deste cdigo.

    2 Nos exerccios posteriores, esses valores sero atualizados em consonncia ao disposto no artigo 57, 2, inc. I, II, III, IV e V.

    3 Em conformidade com o pargrafo anterior, o chefe do poder executivo autorizado a substituir a planta de valores, observado o que dispe oartigo 197 deste cdigo.

    Art. 61 O valor venal do imvel ser composto pelo valor do terreno parte ideal, acrescido do valor das edificaes.

    SEO IIIDA INSCRIO

    Art. 62 O prdio e o terreno esto sujeitos inscrio no cadastro imobilirio, ainda que beneficiados por imunidade ou iseno.

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  • 1 As caractersticas da inscrio devero ser atualizados anualmente, ficando o contribuinte obrigado a comunicar qualquer alterao at o finalde cada exerccio.

    2 O rgo do municpio poder proceder as alteraes de ofcio.

    3 Qualquer mudana que venha a alterar o valor venal ou alquota dever ser comunicada.

    Art. 63 A inscrio promovida:

    I - pelo proprietrio;

    II - pelo titular do domnio til ou pelo possuidor a qualquer ttulo;

    III - pelo promitente comprador;

    IV - de ofcio, quando ocorrer omisso das pessoas relacionadas nos incisos anteriores e inobservncias do procedimento estabelecido no artigo 67.

    Art. 64 A inscrio que trata o artigo anterior procedida mediante a comprovao, por documento hbil, da titularidade do imvel ou dacondio alegada, cujo documento, depois de anotado e feito os respectivos registros, ser devolvido ao contribuinte.

    1 Quando se trata de rea loteada, dever a inscrio ser precedida do arquivamento, na fazenda municipal, da planta completa do loteamentoaprovado, na forma da lei.

    2 Qualquer alterao praticada no imvel ou no loteamento dever ser imediatamente comunicada pelo contribuinte fazenda municipal.

    3 O prdio ter tantas inscries quantas forem as unidades distintas que o integram, observando o tipo de utilizao.

    Art. 65 Est sujeita nova inscrio, nos termos desta lei, ou averbao na ficha de cadastros:

    I - a alterao resultante da construo, aumento, reforma, reconstruo ou demolio;

    II - o desdobramento ou englobamento de reas;

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  • III - a transferncia da propriedade ou do domnio;

    IV - a mudana de endereo do contribuinte.

    Pargrafo nico. Quando se trata de alienao parcial ser procedida nova inscrio para a parte alienada, alterando-se a primitiva.

    Art. 66 Na inscrio de prdio ou de terreno, sero observadas as seguintes normas:

    I - quando se tratar de prdio:

    a) com uma s entrada, pela face do quarteiro a ela correspondente;b) com mais de uma entrada, pela face do quarteiro que corresponder entrada principal e, havendo mais de uma entrada principal, pela face doquarteiro por onde o imvel apresentar maior valor e, sendo estas iguais, pela de menor testada;

    II - Quando se tratar de terreno:

    a) com uma frente, pela face do quarteiro correspondente sua testada;b) com mais de uma frente, pelas faces dos quarteires que corresponderem s suas testadas, tendo como profundidade mdia uma linhaimaginria eqidistante destas;c) de esquina, pela face do quarteiro de maior valor ou, quando os valores forem iguais, pela menor testada;d) encravado, pelo logradouro mais prximo ao seu permetro;e) os terrenos das chamadas "vilas", pelo logradouro onde se situa a entrada de uso comum.

    Art. 67 O contribuinte ou seu representante legal dever comunicar, no prazo de 30 (trinta) dias, as alteraes de que trata o artigo 65, assimcomo, no caso de reas loteadas, ou construdas, em curso de venda:

    I - indicao dos lotes ou de unidades prediais vendidas e seus adquirentes;

    II - as rescises de contratos ou qualquer outra alterao;

    1 No caso de prdio ou edifcio com mais de uma unidade autnoma, o proprietrio ou o incorporador fica obrigado a apresentar perante ocadastro imobilirio, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do habite-se ou do registro da individualizao no registro de Imveis, a respectivaplanilha das reas individualizadas.

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  • 2 O no cumprimento dos prazos previstos neste artigo ou informaes incorretas, incompletas ou inexatas, que importem em reduo da basede clculo do imposto, determinar a inscrio de oficio, considerando-se infrator o contribuinte.

    3 No caso de transferncia da propriedade imvel, a inscrio ser procedida no prazo de 30 (trinta) dias contados da data do registro do ttulono registro de imveis.

    SEO IVDO LANAMENTO

    Art. 68 O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana ser lanado, anualmente, tendo por base a situao fsica do imvel aoencerrar-se o exerccio.

    Pargrafo nico. A alterao do lanamento decorrente de modificao ocorrida durante o exerccio, dever ser comunicada at o final do exerccioe ser lanado somente a partir do exerccio seguinte.

    Art. 69 O lanamento ser feito em nome sob o qual estiver inscrito o imvel no cadastro imobilirio.

    Pargrafo nico. Em se tratando de co-propriedade, constaro na ficha de cadastro os nomes de todos os co-proprietrios, sendo o conhecimentoemitido em nome de um deles, com a designao de "outros" para os demais.

    Art. 70 O lanamento do imposto ser distinto um para cada unidade autnoma, ainda que contguas ou vizinhas e de propriedade do mesmocontribuinte.

    Art. 71 Ser feito o clculo do imposto ainda que no conhecido o contribuinte.

    Art. 72 O imposto ser lanado independente da regularidade jurdica dos ttulos de propriedade, domnio til, posse do terreno ou da satisfaode quaisquer exigncias administrativas para sua utilizao para quaisquer finalidades.

    CAPTULO IIIDO IMPOSTO SOBRE SERVIOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSSEO IDO FATO GERADOR, INCIDNCIA E LOCAL DA PRESTAO

    Art. 73 O Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestao, por empresa ou profissional autnomo, com ou semestabelecimento fixo, dos servios constantes da lista abaixo, ou que a eles possam ser equiparados:

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  • 1. Mdicos, inclusive anlises clnicas, eletricidade mdica, radioterapia, ultra-sonografia, radiologia, tomografia e congneres.2. Hospitais, clinicas, sanatrios, laboratrios de anlise, ambulatrios, prontos-socorros, manicmios, casas de sade, de repouso e derecuperao e congneres.3. Bancos de sangue, leite, pele, olhos, smen e congneres.4. Enfermeiros, obstetras, ortpticos, fonoaudiologia, protticas (prtese dentria).5. Assistncia mdica e congneres previstos nos itens 1, 2 e 3 desta lista, prestados atravs planos de medicina de grupo, convnios, inclusivecom empresas para assistncia a empregados.6. Planos de sade, prestados por empresa que no esteja includa no item 5 desta lista e que se cumpram atravs de servios prestados porterceiros, contratados pela empresa ou apenas pagos por esta, mediante indicao do beneficirio do plano.7.8. Mdicos veterinrios.9. Hospitais veterinrios, clinicas veterinrias e congneres.10. Guarda, tratamento, amestramento, adestramento, embelezamento, alojamento e congneres, relativos a animais.11. Barbeiros, cabeleireiros, manicures, pedicures, tratamento de pele, depilaes e congneres.12. Banhos, duchas, sauna, massagens, ginsticas e congneres.13. Varreo, coleta, remoo e incinerao de lixo.14. Limpeza e drenagem de portos, rios e canais.15. Limpeza, manuteno e conservao de imveis, inclusive vias pblicas, parques e jardins.16. Desinfeco, imunizao, higienizao, desratizao e congneres.17. Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes fsicos e biolgicos.18. Incinerao de resduos qualquer.19. Limpeza de chamins.20. Saneamento ambiental e congneres;21. Assistncia tcnica.22. Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, no contida em outros itens desta lista, organizao, programao, planejamento, assessoria,processamento de dados, consultoria tcnica, financeira ou administrativa.23. Planejamento, coordenao, programao ou organizao tcnica, financeira ou administrativa.24. Anlises, inclusive de sistemas, exames, pesquisas e informaes, coleta e processamento de dados de qualquer natureza.25. Contabilidade, auditoria, guarda-livros, tcnicos em contabilidade e congneres.26. Percias, laudos, exames tcnicos e anlises tcnicas.27. Tradues e interpretaes.28. Avaliao de bens.29. Datilografia, estenografia, expediente, secretaria em geral e congneres.30. Projetos, clculos e desenhos tcnicos de qualquer natureza.

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  • 31. Aerofotogrametria (inclusive interpretao), mapeamento e topografia.32. Execuo, por administrao, empreitada ou subempreitada, de construo civil, de obras hidrulicas e outras obras semelhantes, e respectivaengenharia consultiva, inclusive servios auxiliares ou complementares (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador deservios, fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICMS).33. Demolio.34. Reparao, conservao e reforma de edifcios, estradas, pontes, portos e congneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas peloprestador dos servios, fora do local da prestao dos servios e que esteja sujeito ao ICMS).35. Pesquisa, perfurao, cimentao, perfilagem, estimulao e outros servios relacionados com a explorao e explotao de petrleo e gsnatural.36. Florestamento e reflorestamento.37. Escoramento e conteno de encostas e servios congneres.38. Paisagismo, jardinagem e decorao (exceto o fornecimento de mercadorias, que fica sujeito ao ICMS).39. Raspagem, calafetao, polimento, lustrao de pisos, paredes e divisrias.40. Ensino, instruo, treinamento, avaliao de conhecimentos, de qualquer grau ou natureza.41. Planejamento, organizao e administrao de feiras, exposies, congressos e congneres.42. Organizaes de festas e recepo: Buffet (exceto o fornecimento de alimentao e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).43. Administrao de bens e negcios de terceiros e de consrcio.44. Administrao de fundos mtuos (exceto a realizada por instituies autorizadas a funcionar pelo Banco Central).45. Agenciamento, corretagem ou intermediao de cmbio, de seguros e de planos de previdncia privada.46. Agenciamento, corretagem ou intermediao de ttulos quaisquer (exceto os servios executados por instituies autorizadas a funcionar peloBanco Central).47. Agenciamento, corretagem ou intermediao de direitos de propriedade industrial, artstica ou literria.48. Agenciamento, corretagem ou intermediao de contratos de franquia (franquise) e de faturao (factoring) (excetuam-se os serviosprestados por instituies autorizadas a funcionar pelo Banco Central.49. Agenciamento, organizao, promoo e execuo de programas de turismo, passeios, excurses, guias de turismo e congneres.50. Agenciamento, corretagem ou intermediao de bens mveis e imveis, no abrangidos nos itens 45, 46, 47 e 48.51. Despachantes.52. Agentes das propriedade industrial.53. Agentes da propriedade artstica e literria.54. Leilo.55. Regulao de sinistros cobertos por contratos de seguros; inspeo e avaliao de riscos de cobertura de contratos de seguros; preveno egerncia de riscos segurveis, prestados por quem no seja o prprio segurado ou companhia de seguro.56. Armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao e guarda de bens de qualquer espcie (exceto depsitos feitos em instituiesfinanceiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central).

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  • 57. Guarda e estacionamento de veculos automotores terrestres.58. Vigilncia ou segurana de pessoas e bens.59. Transporte, coleta, remessa ou entrega de bens ou valores dentro do territrio do Municpio.60. Diverses pblicas:a) Cinemas, taxi-dancing e congneres.b) Bilhares, boliches, corridas de animais e outros jogos.c) Exposies, com cobrana de ingresso;d) Bailes, shows, festivais, recitais e congneres, inclusive espetculos que sejam tambm transmitidas, mediante compra de direitos para tanto,pela televiso ou pelo rdio;e) jogos eletrnicos;f) Competies esportivas ou de destreza fsica ou intelectual, com ou sem a participao do espectador, inclusive a venda de direitos transmisso pelo rdio ou pela televiso.g) Execuo de msica, individualmente ou por conjuntos.61. Distribuio e venda de bilhete de loteria, cartes, pules ou cupons de apostas, sorteios ou prmios.62. Fornecimento de msica, mediante transmisso por qualquer processo, para vias pblicas ou ambientes fechados (exceto transmissesradiofnicas ou de televiso).63. Gravao e distribuio de filmes e videotapes.64. Fonografia ou gravao de sons ou rudos, inclusive trucagem, dublagem, mixagem sonoras.65. Fotografia e cinematografia, inclusive revelao, ampliao, cpia, reproduo e trucagem.66. Produo para terceiros, mediante ou sem encomenda prvia, de espetculo, entrevistas e congneres.67. Colocao de tapetes e cortinas, com material fornecido pelo usurio final do servio.68. Lubrificao, limpeza e reviso de mquinas, veculos, aparelhos e equipamentos (exceto o fornecimento de peas e partes, que fica sujeito aoICMS).69. Conserto, restaurao, manuteno e conservao de mquinas, veculos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto o fornecimentode peas e partes, que fica sujeito ao ICMS).70. Recondicionamento de motores ( o valor das peas fornecidas pelo prestador do servio fica sujeito ao ICMS).71. Recauchutagem ou regenerao de pneus para o usurio final.72. Recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodizao, corte, recorte,polimento, plastificao e congneres, de objetos no destinados industrializao ou comercializao.73. Lustrao de bens mveis quando o servio for prestado para usurio final do objeto lustrado.74. Instalao e montagem de aparelho, mquinas e equipamentos prestados ao usurio final do servio, exclusivamente com material por elefornecido.75. Montagem industrial, prestado ao usurio final do servio, exclusivamente com material por ele fornecido.76. Cpia ou reproduo, por quaisquer processos, de documentos e outros papeis, plantas ou desenhos.

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  • 77. Composio grfica, fotocomposio, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia.78. Colocao de molduras e afins, encadernao, gravao e dourao de livros e congneres.79. Locao de bens mveis, inclusive arrendamento mercantil.80. Funerais.81. Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usurio final, exceto aviamento.82. Tinturaria e lavanderia.83. Taxidermia.84. Recrutamento, agenciamento, seleo, colocao ou fornecimento de mo de obra, mesmo em carter temporrio, inclusive por empregadosdo prestador do servio ou por trabalhadores avulsos por ele contratados.85. Propaganda e publicidade, inclusive promoo de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidades, elaborao de desenhos,textos e demais materiais publicitrios (exceto sua impresso, reproduo ou fabricao).86. Veiculao e divulgao de textos, desenhos e outros materiais de publicidade, por qualquer meio ( exceto em jornais, peridicos, rdios eteleviso).87. Servios porturios; utilizao de porto ou aeroporto; atracao; capatazia; armazenagem interna, externa e especial; suprimento de gua,servios acessrios; movimentao de mercadoria fora do cais.88. Advogados.89. Engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrnomos.90. Dentista.91. Economista.92. Psiclogo.93. Assistentes Sociais.94. Relaes pblicas.95. Cobranas e recebimentos por conta de terceiros, inclusive direitos autorais, protestos de ttulos, sustao de protesto, devoluo de ttulosno pagos, manuteno, de ttulos vencidos, fornecimentos de posio de cobrana ou de recebimento e outros servios correlatos da cobrana ourecebimento ( este item abrange tambm os servios prestados por instituies autorizadas a funcionar pelo Banco Centra).96. Instituies financeiras autorizadas pelo Banco Centra; fornecimento de talo de cheques; emisso de cheques administrativos; transfernciade fundos; devoluo de cheques; sustao de pagamento de cheques; ordens de pagamento e de crditos, por qualquer meio; emisso erenovao de cartes magnticos; consulta em terminais eletrnicos; pagamentos por conta de terceiros, inclusive os feitos fora doestabelecimento; elaborao de ficha cadastral; aluguel de cofres, fornecimento de segunda via de avisos de lanamento de extratos de contas;emisso de carns ( neste item no est abrangido o ressarcimento, a instituies financeiras, de gastos com portes de correio. Telegramas, telexe teleprocessamento, necessrios prestao dos servios).97. Transporte de natureza estritamente municipal.98. Comunicao telefnica de um para outro aparelho dentro do mesmo Municpio.99. Hospedagem em hotis, motis, penses e congneres (o valor da alimentao, quando includo no preo da diria, fica sujeito ao imposto

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  • sobre servios).100. Distribuio de bens de terceiros em representao de qualquer natureza.101 - Sobre a concessionria de energia eltrica, os servios que presta tais como vistorias realizadas; ligao de luz e religao em caso de corteou outros motivos; aferio de medidor de luz, reaviso de vencimento, segunda via da conta ect.; verificao do nvel de tenso; remoo,supresso, escoramento e reaprumo de postes; extenso, remoo, afastamento e desligamento de linhas e redes de energia eltrica; servios decortes de cabos, fios e alteamento de linhas; servios de manuteno e operao de rede eltrica; arrendamento de seus bens; aluguis de seusbens para CRT, ou empresas de televiso a cabo ou outros quaisquer, comisses, taxas cobradas e outros servios afins. (Redao dada pela Lein 3399/1998)102 - Da empresa de telecomunicaes os servios que prestarem como aluguel de linhas telefnicas; aluguel de circuitos, de extenso, deequipamentos, de telefones e de quaisquer outros equipamentos ou acessrios; servios eventuais como instalao de linha telefnica; servio demudana de endereo, de religao de linha; manuteno de redes ou linhas; as taxas que cobrar, tais como, de regularizao de instalao;bloqueio de telefone, regularizao de extenso; os servios, tais como despertador, busca automtica de chamada, tele-recado, telegrama fonadoe anncio fonado, servio de apoio tcnico, de construo e instalao de bens em propriedade de terceiros, servios de oficinas e laboratrios,servios de Assistncia tcnica; publicidade em lista telefnica e carto telefnico; servios de processamento de dados, treinamento eadministrao financeira, bem como todos os demais servios cobrados que prestar. (Redao dada pela Lei n 3399/1998)103 - A empresa de correios: os servios de caixa postal, de vale postal e do reembolso, contratos de porte pago, de recebimento de faturas,mensalidades, prestaes, contas, carns, impostos, taxas, multas, inscrio em concursos; das comisses de vendas diversas, tais como seguros,ttulo de capitalizao, revistas, livros, consrcios e demais servios similares. (Redao dada pela Lei n 3399/1998)104 - As atividades bancrias pelos servios que prestarem, como por exemplo: rendas de operaes de crdito; rendas de arrendamentosmercantis; resultados de cmbios; rendas por prestaes de servios, outras receitas operacionais; rendas de adiantamentos a depositantes,rendas de emprstimo, rendas de ttulos descontados, rendas sobre financiamentos; rendas sobre financiamentos rurais, do agente ou repassadas;rendas de arrendamentos (recursos internos ou externos), rendas de subarrendamento; rendas de crditos arrendados de mercadorias adquiridas;prestao de servios ao cliente, tais como administrao de fundos de investimento; administrao de fundos e programas; administraes deloterias; administrao de rendas de sociedades de investimentos, administraes de consrcios e assessoria tcnica, rendas sobre cobranas,rendas de comisses de colocao de ttulos, rendas de corretagem de cmbio, bem como quaisquer outros servios remunerados. (Redao dadapela Lei n 3399/1998)105 - Servios prestados por provedores da internet. (Redao dada pela Lei n 3399/1998)

    Art. 74 Os servios constantes na lista ficam sujeitos, apenas, o imposto sobre o Servio de Qualquer Natureza, ainda que na prestao envolvafornecimento de materiais, ressalvadas as excees contidas nos prprios itens acima.

    Art. 75 No so contribuintes os que prestam servios com relao de emprego, os trabalhadores avulsos, os diretores e membros de conselhoconsultivo ou fiscal de sociedade.

    Art. 76 A incidncia do imposto independe:I - da existncia de estabelecimento fixo;II - do cumprimento de quaisquer exigncias legais,regulamentares ou administrativas, relativos a atividade, sem prejuzo das penalidades

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  • cabveis;III - do resultado financeiro obtido;IV - da destinao dos servios.

    Art. 77 Contribuinte do imposto o prestador de servio, assim entendida a pessoa fsica o jurdica, com ou sem estabelecimento fixo, queexera, habitual ou temporariamente, individualmente ou em sociedade, qualquer das atividades relacionadas no artigo 73.Pargrafo nico. As pessoas fsicas ou jurdicas so solidariamente responsveis pelo pagamento do imposto relativo aos servios a elas prestadas,se no exigirem do prestador do servio comprovao da respectiva inscrio no cadastro de contribuintes do imposto.

    Art. 78 O imposto sobre Servios de Qualquer Natureza ser devido ao Municpio de TRS PASSOS:I - no caso das atividades de construo civil, quando a obra se localizar dentro do seu territrio, ainda que o prestador tenha estabelecimento oudomicilio tributrio fora dele;II - no caso das demais atividades, quando o estabelecido ou o domicilio tributrio do prestador se localizar no territrio do Municpio, ainda que oservio seja prestado fora dele.SEO IIDA BASE DE CLCULO E DAS ALQUOTAS

    Art. 79 A base de clculo do imposto o preo do servio:I - quando se tratar de prestao de servio na forma de trabalho pessoal do prprio contribuinte, o imposto ser calculado por meio de alquotasfixas ou variveis, em funo da natureza do servio na forma de tabela VI, parte integrante deste cdigo;II - sempre que se tratar de prestao de servios sob a forma de trabalho pessoal do prprio contribuinte a alquota fixa, sendo aplicvel aalquota varivel sobra a receita bruta proveniente do preo do servio nos demais casos.III - na prestao de servios a que se referem os itens 32 me 34 artigo 73, o imposto ser calculado sobre o preo do servio, deduzidas asparcelas correspondentes:a) valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos servios;b) valor das subempreitadas j tributadas pelo imposto.IV - quando os servios a que se referem os itens 1,4,8,25,52,88,89,90,91 e 92 do artigo 73 forem prestados por sociedade, estes ficaro sujeitosao imposto calculado em relao a cada profissional habilitado, scio, empregado ou no, que preste servio em nome da sociedade, emboraassumindo responsabilidade pessoa, nos termos da leia aplicvel.V - considera-se trabalho pessoal do prprio contribuinte, para os efeitos do inciso I deste artigo, o por ele executado pessoalmente, com o auxiliode at 1 (um) empregado, que no possua a mesma habilitao profissional.

    Art. 80 Quando a natureza do servio prestado tiver enquadramento em mais de uma alquota, o imposto ser calculado pelo maior valor, salvoquando o contribuinte discriminar a sua receita, de forma a possibilitar o calculo pelas alquotas em que se enquadrar.

    Art. 81 a atividade no prevista na Tabela mencionada no inciso I do artigo 79, ser tributada de conformidade com a atividade que apresentarcom ela maior semelhana e caractersticas.SEO IIIDO DOCUMENTRIO FISCAL

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  • Art. 82 Os contribuintes do Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza, sujeitos ao regime de lanamento por homologao, so obrigados,alm de outras exigncias estabelecidas na lei, emisso e escriturao das notas e livros fiscais.

    Art. 83 Os modelos, a impresso e a utilizao dos documentos fiscais a que se refere o artigo anterior sero definidos por Ato da FazendaMunicipal. 1 Nas operaes vista o rgo Fazendrio, a requerimento do contribuinte, poder permitir, sob condies, que a nota fiscal seja substitudapor cupom de mquina registradora; 2 O ato a que se refere este artigo poder prever hiptese de substituio dos documentos fiscais para atender a situaes peculiares, desdeque resguardados os interesses do Fisco. 3 A impresso das notas fiscais de servio, validade de utilizao e quantidade depende da prvia e expressa autorizao do Fisco Municipal.

    Art. 84 Constituem instrumentos auxiliares da escrita fiscal os livros de contabilidade geral do contribuinte, tanto de uso obrigatrio quanto osauxiliares, os documentos fiscais, as guias de pagamento do imposto e demais documentos, ainda que pertencentes ao arquivo de terceiros, quese relacionem, direta ou indiretamente, com os lanamentos efetuados na escrita fiscal ou comercial do contribuinte ou responsvel.

    Art. 85 Cada estabelecimento, seja matriz, filial, depsito, sucursal, agncia ou representao, ter escriturao tributria prpria, vedada a suacentralizao na matriz ou estabelecimento principal.

    Art. 86 Alm da obrigatoriedade do artigo anterior, o contribuinte sujeito a alquota varivel escriturar um livro de registro especial ou outraforma de registro escriturrio, dentro do prazo de 15 (quinze) dias no mximo, o valor dirio dos servios prestados, bem como emitir, para cadausurio, nota fiscal do servio, de acordo com os modelos aprovados pelo Municpio.Pargrafo nico. Quando a natureza da operao ou as condies em que a mesma se realizar tornar impraticvel ou desnecessria a emisso denota fiscal de servio, a juzo do fisco municipal, poder ser dispensado o contribuinte das exigncias deste artigo, calculando-se o imposto combase na receita estimada ou apurada.

    Art. 87 Sem prejuzo da aplicao das penalidades cabveis, a receita bruta poder ser arbitrada pelo Fisco Municipal, levando - se emconsiderao os preos adotados em atividades semelhantes, nos casos em que:I - o contribuinte no exibir a fiscalizao os elementos necessrios a comprovao de sua receita, inclusive nos casos de perda ou extravio doslivros ou documentos fiscais ou contbeis;II - houver fundadas suspeitas de que os documentos fiscais ou contbeis no reflitam a receita bruta realizada ou o preo real dos servios.III - o contribuinte no estiver inscrito no Cadastro do Imposto sobre o Servio de Qualquer Natureza.SEO IVDA INSCRIO

    Art. 88 Esto sujeitas inscrio obrigatria no Cadastro do imposto sobre servios de qualquer natureza as pessoas fsicas ou jurdicasenquadradas no art.73 ainda que imunes ou isentas do pagamento do imposto. 1 A inscrio ser feita pelo contribuinte ou seu representante legal antes do incio da atividade. 2 Efetivada a inscrio, ser fornecido ao sujeito passivo um documento de identificao, no qual ser indicado um nmero de inscrio queconstar, obrigatoriamente, em todos os impressos fiscais que utilizar.

    Art. 89 Far-se- a inscrio de ofcio quando no forem cumpridas as disposies contidas no artigo anterior.

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  • Art. 90 tambm obrigado a inscrever-se aquele que embora no estabelecido no Municpio, exera no territrio deste, atividade sujeita aoimposto em carter permanente.

    Art. 91 Para efeito de inscrio, constituem atividades distintas as que:I - exercidas no mesmo local, ainda que sujeitas mesma alquota, correspondam a diferentes pessoas fsicas ou jurdicas;II - embora exercidas pelo mesmo contribuinte, estejam localizadas em prdios distintos ou locais diversos;III - estiverem sujeitas a alquotas fixas e variveis.Pargrafo nico. No so considerados locais diversos dois ou mais imveis contguos, com comunicao interna, nem em vrios pavimentos deum mesmo imvel.

    Art. 92 Sempre que se alterar o nome, firma, razo ou denominao social, localizao ou, ainda, a natureza da atividade e quando estaacarretar enquadramento em alquotas distintas, dever ser feita a devida comunicao Fazenda Municipal, dentro do prazo de 30 (trinta) dias.Pargrafo nico. O no cumprimento do disposto neste artigo determinar a alterao de ofcio.

    Art. 93 A cessao da atividade ser comunicada no prazo de 30 (trinta) dias, por meio de requerimento. 1 Dar-se- baixa da inscrio aps verificada a procedncia da comunicao, observado o disposto no art. 99. 2 O no cumprimento da disposio deste artigo, importar em baixa de ofcio. 3 A baixa da inscrio no importar na dispensa do pagamento dos tributos devidos, inclusive os que venham a ser apurados mediante revisodos elementos fiscais e contbeis, pelo agente da Fazenda Municipal.SEO VDO LANAMENTO

    Art. 94 O imposto lanado com base nos elementos do Cadastro Fiscal e, quando for o caso, nas declaraes apresentadas pelo contribuinte,atravs da guia de recolhimento mensal.

    Art. 95 No caso de incio de atividade sujeita ao Valor Fixo, o lanamento corresponder a tantos duodcimos do valor fixado na tabela, quantosforem os meses do exerccio, a partir, inclusive, daquele em que teve incio.

    Art. 96 No caso de atividade iniciada antes de ser promovida a inscrio, o lanamento retroagir ao ms do incio.Pargrafo nico. A falta de apresentao de guia de recolhimento mensal, no caso previsto no artigo 94, determinar o lanamento de ofcio.

    Art. 97 A receita bruta, declarada pelo contribuinte na guia de recolhimento ser posteriormente revista e complementada, promovendo-se olanamento aditivo, quando for o caso.

    Art. 98 No caso de atividade tributvel com base no preo do servio, tendo-se em vista as suas peculiaridades, podero ser adotadas pelo fiscooutras formas de lanamento, inclusive com a antecipao do pagamento do imposto por estimativa ou operao.

    Art. 99 Determinada a baixa da atividade, o lanamento abranger o ms em que ocorrer a cessao, respectivamente, para as atividadessujeitas alquota fixa e com base no preo do servio.

    Art. 100 A guia de recolhimento, referida no art. 94, ser preenchida pelo contribuinte, e obedecer ao modelo aprovado pela FazendaMunicipal.

    Art. 101 O recolhimento ser escriturado, pelo contribuinte, no livro de registro especial a que se refere o art.86, dentro do prazo mximo de 15(quinze) dias.

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  • SEO VIDO RESPONSVEL PELO IMPOSTO

    Art. 102 So responsveis solidariamente pelo recolhimento do Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza:I - os construtores e empreiteiros principais de obras hidrulicas ou de construo civil, pelo imposto relativo aos servios prestados porsubempreiteiros, exclusivamente de mo-de-obra;II - os administradores de obras, pelo imposto relativo mo-de-obra, inclusive subcontratados, ainda que o pagamento do servio seja feitodiretamente pelo dono da obra ou contratante;III - o proprietrio da obra, em relao aos servios de construo que lhe forem prestados sem a documentao fiscal correspondente e sem aprova do pagamento do imposto, pelo prestador de servio, seja este empreiteiro ou subempreiteiro;IV - o proprietrio da obra em relao aos servios de construo administrados diretamente por este, quando prestados por trabalhadores comrelao de emprego mas sujeito ao imposto, na forma prevista na Tabela VI;V - o locador de maquinas, aparelhos e equipamentos, pelo imposto devido, pelos locatrios, estabelecido no Municpio, e relativo exploraodesses bens;VI - o titular dos estabelecimentos onde se instalarem mquinas, aparelhos e equipamentos, pelo imposto devido pelos respectivos proprietrios,no estabelecidos no Municpio, e relativo explorao dos mesmos.Pargrafo nico. A responsabilidade de que trata este artigo ser satisfeita mediante a reteno e o pagamento do imposto incidente sobre aoperao.SEO VIIDO ARBITRAMENTO E DA ESTIMATIVA

    Art. 103 O valor do imposto ser lanado a partir de uma base de clculo arbitrada, sempre que se verificar qualquer das seguintes hipteses:I - no possuir o sujeito passivo, ou deixar de exibir, os elementos necessrios fiscalizao das operaes realizadas, inclusive nos casos deperda, extravio ou inutilizao de livros ou documentos fiscais;II - serem omissos ou, pela inobservncia de formalidades intrnsecas ou extrnsecas, no merecem f os livros ou documentos exibidos pelo sujeitopassivo;III - existncia de atos qualificados em lei como crime ou contraveno ou que, mesmo sem essa qualificao, seja praticados com dolo, fraude ousimulao, atos estes evidenciados pelo exame de livros e documentos do sujeito passivo, ou apurados por qualquer meio direto ou indireto;IV - no prestar o sujeito passivo, aps regularmente intimado, os esclarecimentos exigidos pela fiscalizao, prestar esclarecimentos insuficientesou que no meream f, por inverossmeis ou falsos;V - exerccio de qualquer atividade que constitua fato gerador do imposto, sem se encontrar o sujeito passivo devidamente inscrito no rgocompetente;VI - prtica de subfaturamento;VII - flagrante insuficincia do imposto pago face ao volume dos servios prestados. 1 O arbitramento referir-se-, exclusivamente, aos fatos ocorridos no perodo em que se verificar os pressupostos mencionados nos incisos desteartigo.

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  • 2 Nas hipteses previstas neste artigo, o arbitramento ser fixado por despacho da autoridade fiscal competente, que considerar, conforme ocaso:I - o pagamento dos impostos efetuados pelo mesmo ou por outros contribuintes da mesma atividade, em condies semelhantes;II - peculiaridades inerentes atividade exercida;III - fato ou aspecto que exteriorizem a situao econmica do sujeito passivo;IV - preo corrente dos servios oferecidos poca a que referir a apurao;V - valor dos materiais empregados na prestao dos servios e outras despesas, tais como salrios e encargos, aluguis, comunicaes e outros;VI - outros valores declarados pelo contribuinte, com o fim de cumprir obrigaes em outras reparties, sejam Federais, Estaduais ou Municiais. 3 Do imposto resultante do arbitramento, sero deduzidos os pagamentos realizados no perodo.

    Art. 104 O valor do imposto poder ser fixado, pela autoridade fiscal, a partir de uma base de clculo estimada, nos seguintes casos:I - quando se tratar de atividade exercida em carter provisrio;II - quando se tratar de contribuinte de rudimentar organizao;III - quando o contribuinte tiver condio de emitir documentos fiscais e no o fizer, ou deixar, sistematicamente, de cumprir as obrigaesacessrias previstas na legislao;IV - quando se tratar de contribuinte ou grupo de contribuinte cuja espcie, modalidade ou volume de negcios ou de atividades aconselhem, aexclusivo critrio da autoridade competente, tratamento fiscal especfico. 1 Nos casos do inciso I deste artigo, consideram-se de carter provisrio as atividades cujo exerccio seja de natureza temporria e/ou estejamvinculados a fatores ou acontecimentos ocasionais ou excepcionais. 2 Na hiptese do pargrafo anterior, o imposto dever ser pago antecipadamente e no poder o contribuinte iniciar suas atividades semefetuar o pagamento do mesmo, sob pena de interdio do local, independente de qualquer formalidade.

    Art. 105 A autoridade competente, para fixar a estimativa, levar em considerao, conforme o caso:I - o tempo de durao e a natureza especfica da atividade;II - o preo corrente dos servios;III - o local onde se estabelecer o contribuinte;IV - a natureza do acontecimento a que se vincule a atividade.

    Art. 106 Os contribuintes sujeitos ao regime de estimativa podero ser dispensados do cumprimento das obrigaes acessrias.Art. 107 Quando a estimativa tiver fundamento no inciso IV do artigo 104, o contribuinte poder optar pelo pagamento do imposto de acordo

    com o regime normal. 1 A opo ser manifestada por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da publicao do ato normativo ou da cincia do despacho onde seestabelea a incluso do contribuinte no regime de estimativa, sob pena de precluso. 2 O contribuinte optante ficar sujeito s disposies aplicveis aos contribuintes em geral.

    Art. 108 O regime de estimativa de que trata o artigo anterior, falta de opo aludida em seu "caput" e pargrafos, valer no mnimo, peloprazo de 6 (seis) meses, podendo ser sucessivamente prorrogado por igual perodo. 1 At 30 (trinta) dias, antes de findo cada perodo, poder o contribuinte manifestar a opo de que trata o artigo 107, em relao ao perodo

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  • que se seguir. 2 Sem prejuzo do disposto neste artigo, a autoridade poder cancelar o regime de estimativa e rever, a qualquer tempo, a base de clculoestimada.

    Art. 109 Os contribuintes abrangidos pelo regime de estimativa podero, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da publicao do ato normativo oucincia do respectivo despacho, apresentar reclamaes contra o valor estimado. 1 A reclamao no ter efeito suspensivo e mencionar obrigatoriamente o valor que o interessado reputa justo, assim como os elementospara a sua afeio. 2 Julgada procedente a reclamao, a diferena a maior, recolhida na pendncia da deciso, ser aproveitada nos pagamentos dos seguintes ourestitudas ao contribuinte, se for o caso.

    Art. 110 Os valores fixados por estimativa constituiro lanamento definitivo do imposto.

    CAPTULO IIIDO IMPOSTO SOBRE SERVIOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSSEO IDO FATO GERADOR, INCIDNCIA E LOCAL DA PRESTAO

    Art. 73 O Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza - ISS tem como fato gerador a prestao de servios por pessoa natural, empresrio oupessoa jurdica, com ou sem estabelecimento fixo. 1 Para os efeitos deste artigo, so considerados servios, nos termos da lei complementar prevista no art. 156, inciso III, da ConstituioFederal, os constantes da seguinte Lista, ainda que os mesmos no se constituam como atividade preponderante do prestador:1. Servios de informtica e congneres.1.01 - Anlise e desenvolvimento de sistemas.1.02 - Programao.1.03 - Processamento de dados e congneres.1.04 - Elaborao de programas de computadores, inclusive de jogos eletrnicos.1.05 - Licenciamento ou cesso de direito de uso de programas de computao.1.06 - Assessoria e consultoria em informtica.1.07 - Suporte tcnico em informtica, inclusive instalao, configurao e manuteno de programas de computao e bancos de dados.1.08 - Planejamento, confeco, manuteno e atualizao de pginas eletrnicas.2. Servios de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.2.01 - Servios de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.3. Servios prestados mediante locao, cesso de direito de uso e congneres.3.01 - Cesso de direito