lei complementar 068 plano diretor

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Plano Diretor do Município de Januária-MG

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LEI COMPLEMENTAR N 068, DE 18 DE ABRIL 2008DISPE SOBRE A INSTITUIO DO PLANO DIRETOR DO MUNICPIO DE JANURIA E D OUTRAS PROVIDNCIAS. O POVO DO MUNICPIO DE JANURIA, por seus representantes na Cmara Municipal aprovou, e Eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei: TTULO I DISPOSIES GERAIS PRELIMINARES CAPTULO I DA ABRANGNCIA, PRINCPIOS E OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR Art. 1. Esta Lei Complementar estabelece e institui procedimentos normativos para a poltica de desenvolvimento econmico, social, cultural, urbano, rural e ambiental do Municpio de JANURIA como determina o Estatuto da Cidade, Lei Federal n. 10.257, de 10 de Julho de 2001 e a Lei Orgnica do Municpio (art. 186) e integra o processo de planejamento e gesto municipal, sendo vinculante para todos os agentes pblicos e privados. Pargrafo nico. Para efeitos de aplicao e observncia desta lei complementar, deveram os distritos de Tejuco, Brejo do Amparo, Pandeiros, So Joaquim, Vrzea Bonita, Riacho da Cruz e Levinpolis, e os que por ocasio futura venham a ser estabelecidos, receberem o mesmo tratamento aplicado no distrito sede. Art. 2. O processo de planejamento municipal dever considerar tambm os planos nacionais, regionais e estaduais de ordenao do territrio e de desenvolvimento econmico e social, especialmente os planos das Bacias, Sub-Bacias e Micro-Bacias Hidrogrficas dos rios So Francisco, Pardo, Pandeiros, Carinhanha, Macabas, Pindaibal I e Pindaibal II, Peruau, Riacho da Cruz, Riacho da Quinta (Brejo do Amparo), Cochos, Peixe, Vereda do Alegre, Ribeiro do Lavrado, Tamboril, Vereda da Santa Rita, Crrego dos Bois, Vereda do So Jos, Mandins, Jabuticaba (So Joaquim), So Jos (Vrzea Bonita) e, no que couber, lagoas e riachos inmeros, sem prejuzos de outros no descritos neste artigo. Art. 3. As polticas urbanas e as estratgias de planejamento e gesto que esta Lei Complementar institui devem ser revistas no mnimo a cada perodo de gesto administrativa como instrumento de gesto estratgica e democrtica, preferencialmente a cada quatro (2) anos, e no mximo a cada dez (8) anos, conforme estabelece o Art. 40, Pargrafo 3. do Estatuto da Cidade, Lei Federal n. 10.257, de 10 de Julho de 2001. Art. 4. O plano plurianual, as diretrizes oramentrias e o oramento anual incorporaro e observaro as diretrizes e prioridades estabelecidas nesta Lei Complementar. Art. 5. Entende-se por estratgias de planejamento e gesto o conjunto de rgos, normas, recursos tcnicos e humanos, visando a coordenao das aes dos diversos setores pblicos e privados, e da sociedade como um todo, a integrao entre os diversos programas setoriais, a dinamizao e a modernizao da ao governamental. Art. 6. As estratgias de planejamento e gesto devero atuar de modo permanente, viabilizando e garantido a todos o acesso s informaes necessrias, de modo transparente e eficiente, observando, sempre, os princpios constitucionais da Administrao Pblica. Art. 7. So princpios deste Plano Diretor: I - promover diretrizes, objetivos, estratgias, metas e aes para implementao e controle de polticas pblicas de desenvolvimento urbano, rural, econmico, social, educativo, ambiental, administrativo e de integrao do Municpio e Regio; II - promover o desenvolvimento sustentvel do Municpio; III - definir e nortear a funo social da cidade e garantir o cumprimento da funo social da propriedade de reas e zonas do Municpio; IV - garantir o direito cidade, compreendendo o direito a terra urbana, a infra-estrutura urbana, ao transporte pblico, aos servios pblicos com qualidade, ao trabalho e ao lazer, visando o bem estar dos cidados; V - garantir a gesto democrtica e participativa nos processos de deciso, planejamento, gesto, implementao e controle do desenvolvimento urbano, scio-cultural e educacional da cidade; VI - garantir o fortalecimento do ensino pblico, participao, recuperao e valorizao das funes de planejamento, articulao e controle da cidade; VII - otimizar a arrecadao tributria com elaborao sistemtica de planta genrica de valores;

VIII garantir a todos os distritos, que compem o Municpio de Januria, o mesmo tratamento que o distrito sede receber. Art. 8. So objetivos deste Plano Diretor: I - promover a incluso e a reduo das desigualdades sociais, garantindo populao o acesso a bens, servios e polticas sociais; II - promover o adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do parcelamento, do uso, da ocupao e do zoneamento do solo urbano, da expanso urbana e rural; III - promover a incluso scio-territorial da cidade, por intermdio da oferta de reas para produo habitacional, da urbanizao, de implantao de equipamentos pblicos e da regularizao fundiria de reas ocupadas irregularmente; IV - definir os instrumentos da Poltica Urbana; V - definir o planejamento virio municipal e sua hierarquia; VI - garantir o saneamento ambiental do Municpio, no que tange a coleta e tratamento de esgoto sanitrio da rea urbana e dos Distritos Industriais, quando existentes, alm da drenagem das guas pluviais; VII - garantir a integrao das polticas pblicas municipais ao Plano de Manejo de Unidades de Conservao e/ou reservas ambientais localizadas no territrio de JANURIA e ao Plano Diretor das Bacias Hidrogrficas descritas no artigo 2 desta Lei, sem prejuzos de outros que venham integrar o territrio do Municpio de Januria. VIII - garantir a preservao e recuperao das reas de Preservao Permanente (APP) em toda a extenso do Municpio e/ou a que venha a este incorporar; IX - promover a acessibilidade universal em vias pblicas, no transporte coletivo e edifcios de uso pblico, adotando, para isso, integralmente a Norma Tcnica NBR 9050, da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT de 1994; X - priorizar o transporte coletivo pblico de passageiros; XI - incentivar a implantao de ciclovias nas principais avenidas da cidade e em reas verdes pblicas e de fundo de vale, visando o lazer e o transporte; XII - promover campanhas educativas de humanizao no trnsito; XIII - definir a poltica municipal de sade priorizando a qualidade de vida com o objetivo de proteger e promover a sade, diminuindo o risco de doena e outros agravos, bem como garantir o acesso universal da populao s aes e servios de preveno, diagnstico, tratamento e reabilitao; XIV - definir o projeto poltico pedaggico da educao municipal, promovendo a melhoria da qualidade do ensino e garantindo o acesso da populao aos ensinos de pr-escola, fundamental, mdio e superior; XV - garantir a participao democrtica da comunidade em Conselhos de Escola e na escolha dos gestores e cargos tcnicos nas Unidades Escolares; XVI - incentivar a instalao de instituies de ensino tcnico profissional e de curso superior no Municpio; XVII - definir aes em conjunto com as Polcias Civil, Militar, Guarda Municipal e Organizaes No Governamentais, visando a diminuio da criminalidade; XVIII Criar, estimular e aperfeioar a Guarda Municipal e a Defesa Civil, visando a ampliao e a melhoria do atendimento populao; XIX - promover a implantao de um Plo Tecnolgico no Municpio, visando o aperfeioamento da mo-deobra, alm da pesquisa e melhoria da qualidade dos produtos das indstrias locais; XX - estimular a criao do Distrito ou Parque Industrial incentivando o Comrcio e Servios de grande porte no trecho original da BR 135 (espefcamente no trecho que liga Januria a Cnego Marinho, via povoado de Marreca e Tanque, em decorrncia de sua topografia no sujeita a alargamento); observando o acesso de escoamento de produtos e bens. XXI - promover a implantao de Parque Permanente de Exposies, Centro de Convenes e outros, que incentivem o turismo de negcios, manifestaes culturais e outras atividades vinculadas ou no, ao desenvolvimento social, cultural e ambiental. XXII - promover e incentivar o turismo local, como fator de desenvolvimento social e econmico; XXIII - promover a proteo do patrimnio histrico, artstico, cultural, urbanstico e paisagstico, utilizando-os como meio de desenvolvimento; XXIV - definir a poltica pblica de Cultura, Esporte e Lazer, incentivando os agentes municipais e a melhoria qualitativa dos equipamentos pblicos; XXV - estimular parcerias entre o Poder Pblico e o Setor Privado em projetos de urbanizao e de ampliao e transformao dos espaos pblicos da cidade, mediante o uso de instrumentos para o desenvolvimento urbano; XXVI - estimular a criao de Cooperativas, Organizaes No Governamentais e outros, para que em parceria com o Poder Pblico, atuem nos diferentes setores da cidade, visando a incluso social; XXVII - aumentar a eficincia econmica da cidade, promovendo a justia fiscal, ampliando os benefcios sociais e reduzindo os custos operacionais para os setores pblicos e privados, inclusive por meio de aperfeioamento administrativo do Setor Pblico; XXVIII - criar mecanismos que garantam a participao da populao nos processos de deciso, planejamento, gesto, implementao e controle do desenvolvimento urbano;

XXIX - determinar diretrizes e aes para a implantao de polticas de desenvolvimento urbano, rural, econmico e social, visando a integrao do Municpio na Regio; XXX - promover e estimular a criao de Consrcios entre Municpios da Regio, visando o desenvolvimento sustentvel do territrio, como em questes ambientais, de resduos slidos, resduos da construo civil, usinas de reciclagem e compostagem, aterros sanitrios, sade, educao e outros; XXXI - promover e estimular convnios com agentes e/ou entidades fomentadoras para assegurar o desenvolvimento sustentvel das micro e pequenas empresas da cidade; XXXII - promover e estimular convnios com agentes e/ou entidades fomentadoras para assegurar o desenvolvimento sustentvel da agricultura familiar e sua integrao com o mercado consumidor no Municpio e Regio; XXXIII - estimular a criao de Associaes de Bairro e representativas de classes, visando a integrao com o Poder Pblico, promovendo curso de Administrao Pblica; XXXIV - promover a criao dos Conselhos Municipais de Poltica Urbana, de Patrimnio Histrico, das Associaes de Bairros e do Conselho da Cidade. XXXV Criar Escola Pblica de Administrao Pblica com objetivo de qualificar o servidor pblico, com recursos prprios e/ou em convnios com o Estado, Unio e suas autarquias e/ou entidades, devendo estabelecer diretrizes de cursos e treinamentos para os servidores efetivos e estveis. XXXVI Para implantao do disposto no inciso anterior, o Municpio dever a partir da aprovao desta Lei, fazer escala de treinamento e curso de aperfeioamento para o servidor descrito no inciso XXXV, externo e interno, devendo este participar de todos os cursos de treinamento e aperfeioamento, vinculado a sua atividade, visando garantia da memria administrativa efetiva dos conhecimentos em prol dos muncipes, devendo tal dispositivo ser parte integrante do Plano de Carreira e Vencimentos e do Estatuto do Servidor Pblico, sendo sua aplicao imediata, mesmo se omisso nas leis especficas. XXXVII O servidor contemplado com o curso e/ou treinamento, dever, no prazo de at 72h (setenta e duas horas) repassar todas as informaes obtidas, pelo mesmo sistema, ao pessoal lotado no seu setor e/ou exercendo atividade afim, devendo, no mnimo, reproduzir todo o material recebido e divulgar em todo seu setor de trabalho e afins, bem como disponibilizar uma cpia para a Biblioteca Municipal e/ou setor pblico prprio, encaminhando ao setor/secretrio/departamento de Comunicao do Municpio oficio relatando as providncias tomadas para divulgao ao povo em geral, sob pena de restituir todos expensas, no mesmo prazo, sem prejuzos dos processos administrativos pertinentes. XXXVIII Criao de Ncleos Tcnicos formados por servidores efetivos em cada secretaria, tendo como objetivo, a preservao da memria administrativa e avaliar o eficincia administrativa do Municpio e os objetivos, diretrizes e princpios preconizados nesta Lei Complementar. XXXIX Garantir que todos os logradouros pblicos e edificaes, exceto aquelas destinadas habitao de carter permanente uni familiar e multi-familiar, devero ser projetados de modo a permitir o acesso, circulao e utilizao por pessoas portadoras de necessidades especiais, seguindo as orientaes previstas em regulamento, obedecendo s normas tcnicas da NBR 9050 da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT, 1994. XL Promover em todo o mbito municipal a formao de ncleos de agricultura familiar, ou associativa, tendo como observncia principal a aplicao dos princpios da Agriecologia, ficando a cargo da Secretaria Municipal de Agricultura o planejamento e execuo dos projetos relacionados. Art. 9. As diretrizes e demais disposies deste Plano Diretor sero implantadas dentro do prazo de at dez anos, contados da data de sua publicao, ressalvando os planos de desenvolvimento em reas especficas j aprovados, devendo, portanto, ser objeto de reviso e/ou reajustamento, dentre eles, o Plano Decenal de Educao, elaborado nos termos da Lei Municipal n. 2.079, de 05 de janeiro de 2006, no que couber. CAPTULO II DOS INSTRUMENTOS DA POLTICA URBANA Art. 10. A implantao da Poltica Municipal ser feita atravs dos seguintes instrumentos: I - de Planejamento: a.) O Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal; b.) A Lei do Permetro Urbano e de Expanso Urbana; c.) A Lei de Parcelamento e Zoneamento do uso e Ocupao do Solo, Cdigo de Obras e Cdigo de Posturas; d.) O Plano Plurianual; e.) A Lei de Diretrizes Oramentrias; f.) A Lei do Oramento Anual; g.) A Gesto Oramentria Participativa; h.) A Gesto Eficiente de Pessoal do quadro municipal (GEP) i.) Os Planos e Programas Setoriais; j.) O Estudo de Impacto de Vizinhana EIV;

l.) O Estudo Prvio de Impacto Ambiental EIA; m.) O Cadastro Tcnico Municipal. II - Fiscais: a.) Os Tributos Municipais; b.) O Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana IPTU; c.) O Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana Progressivo no Tempo - IPTU Progressivo no Tempo; d.) As Taxas e Tarifas Pblicas Especficas; e.) A Contribuio de Melhoria; f.) Os Incentivos e Benefcios Fiscais e Financeiros. III - Financeiros: a.) Os Fundos Municipais; b.) Os recursos da outorga Onerosa do Direito de Construir. IV - Jurdicos: a.) Do Parcelamento, Edificao ou Utilizao Compulsrios; b.) Do IPTU Progressivo no Tempo; c.) Da Desapropriao com Pagamento de Ttulos; d.) Do Direito de Superfcie; e.) Do Direito de Preempo; f.) Da Outorga Onerosa do Direito de Construir, De Alterao do Uso e De Utilizao do Solo, Sub-Solo e Espao Areo; g.) Da Transferncia do Direito de Construir; h.) Das Operaes Urbanas Consorciadas; i.) Da Regularizao Fundiria; j.) Do Estudo de Impacto de Vizinhana; V - Administrativos: a.) As Propriedades Pblicas Municipais; b.) A Concesso do Direito Real de Uso; c.) A Concesso de Uso Especial para fins de moradia; d.) A Permisso pela Concesso dos Servios Pblicos Urbanos; e.) Os Contratos de Gesto com Concessionrios Pblicos Municipais de Servios Urbanos; f.) Os Convnios e Acordos Tcnicos, Operacionais e de Cooperao Institucional; g.) As Parcerias Pblico Privadas - PPP; h.) Os Convnios com Instituies e Organizaes do Terceiro Setor; i.) A Concesso, Permisso e Autorizao de Uso e Cesso.

SEO I DO PARCELAMENTO, EDIFICAO OU UTILIZAO COMPULSRIOS Art. 11. Lei especfica, que fixe condies e prazos, poder determinar o parcelamento, a edificao ou a utilizao compulsria do solo urbano no edificado, subutilizado ou no utilizado, localizado no municpio, observando o contedo deste Plano Diretor. Art. 12. Considera-se solo urbano no edificado, os terrenos e glebas com rea igual ou superior a quinhentos metros quadrados, localizado na Zona Urbana, quando o coeficiente de aproveitamento utilizado for igual a zero. Art. 13. Considera-se solo urbano subutilizado, os terrenos e glebas com rea igual ou superior a quinhentos metros quadrados, situados na Zona Urbana, quando o coeficiente de aproveitamento no atingir o mnimo definido por Lei Especfica de Ocupao do Solo para o imvel, excetuados: I - os imveis utilizados para instalao de atividades econmicas que no necessitem de edificaes para exercer suas atividades; II - os imveis exercendo funo ambiental essencial, tecnicamente comprovada pelo rgo municipal competente; III - os imveis de interesse do patrimnio cultural ou ambiental; IV - os imveis ocupados por clubes ou associaes de classe; V - os imveis de propriedade de cooperativas habitacionais; VI - os imveis utilizados como postos de abastecimentos de veculos.

Art. 14. Considera-se como solo urbano no utilizado, todo tipo de edificao que esteja comprovadamente desocupada h mais de dois anos, ressalvados os casos dos imveis integrantes de massa falida. Art. 15. Os imveis nas condies a que se refere o art. 11 desta Lei Complementar sero identificados por laudo tcnico da lavra do rgo competente do Poder Executivo Municipal, dando suporte para a notificao notarial do proprietrio, para o fim de que cumpra a obrigao de utilizao compulsria. 1. A notificao far-se-: I - Por funcionrio do rgo competente do Poder Executivo, ao proprietrio do imvel ou, no caso deste ser pessoa jurdica, a quem tenha poderes de gerncia geral ou administrao; II - Por Edital quando frustrada, por trs vezes, a tentativa de notificao na forma prevista no caput deste artigo. 2. Os proprietrios notificados devero, no prazo mximo de um ano a partir do recebimento da notificao, protocolar pedido de aprovao e execuo de parcelamento ou edificao. 3. Os parcelamentos e edificaes devero ser iniciados no prazo mximo de dois anos a contar da aprovao do projeto. 4. As edificaes no utilizadas devero estar ocupadas no prazo mximo de um ano a partir do recebimento da notificao. 5. Em empreendimentos de grande porte, em carter excepcional, poder ser prevista a concluso em etapas, assegurando-se que o projeto aprovado compreenda o empreendimento como um todo. 6. A transmisso do imvel, por ato inter-vivos ou causa-mortis, posterior data da notificao, transfere as obrigaes de parcelamento, edificao ou utilizao previstas neste pargrafo, sem interrupo de quaisquer prazos. 7. Os imveis identificados como no edificados ou subutilizados no podero sofrer parcelamento sem que estejam condicionados aprovao de projeto de ocupao. 8. So considerados passveis de parcelamento, edificao e utilizao compulsrios os imveis no edificados, subutilizados ou no utilizados, localizados no respectivo MAPA, integrante desta Lei Complementar. 9. Fica vedada a concesso de isenes ou anistia relativas tributao progressiva decorrentes do descumprimento de disposies contidas nesta Seo. SEO II DO IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO Art. 16. O IPTU progressivo no tempo, de modo a assegurar o cumprimento da funo social da propriedade, um instrumento que autoriza a majorao da alquota do Imposto Predial e Territorial Urbano aos imveis no edificados, subutilizados ou no edificados. 1. O IPTU progressivo ser utilizado no caso de descumprimento das condies e prazo previstos na legislao especfica, mediante a majorao da alquota pelo prazo de cinco anos consecutivos. 2. O valor da alquota a ser aplicado a cada ano ser fixado na lei especfica a que se refere o art. 11, caput desta Lei Complementar e no exceder a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alquota mxima de 15 (quinze) por cento. 3. Caso a obrigao de parcelar, edificar ou utilizar no esteja atendida em cinco anos, o municpio manter a cobrana pela alquota mxima, at que se cumpra a referida obrigao, garantida a prerrogativa prevista no art. 17 desta Lei Complementar. SEO III DA DESAPROPRIAO COM PAGAMENTO DE TTULOS

Art. 17. Decorridos os cinco anos de cobrana do IPTU progressivo no tempo sem que o proprietrio tenha cumprido a obrigao de parcelamento, edificao ou utilizao, o municpio poder proceder a desapropriao do imvel com o pagamento em ttulos da dvida pblica, na forma da legislao vigorante, resgatveis em dez anos, em prestaes anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenizao e os juros legais de 1 (um) por cento ao ano. 1. O valor da indenizao: I - Refletir o valor da base de clculo do IPTU, descontado o montante incorporado em funo de obras realizadas pelo Poder Pblico na rea onde o mesmo se localiza aps a notificao de que trata o art. 15 desta Lei Complementar; II - No computar expectativas de ganhos, lucros cessantes e juros compensatrios; III - Os ttulos de que trata este artigo no tero poder liberatrio para pagamento de tributos; IV - O municpio proceder ao adequado aproveitamento do imvel no prazo mximo de cinco anos, contado a partir da sua incorporao ao patrimnio pblico; V - O aproveitamento do imvel poder ser efetivado diretamente pelo Poder Pblico ou por meio de alienao ou concesso a terceiros, observando-se, nestes casos, o devido procedimento licitatrio; VI - Ficam mantidas para o adquirente de imvel nos termos do inciso anterior, as mesmas obrigaes de parcelamento, edificao ou utilizao previstos no art. 11 desta Lei Complementar. SEO IV DO DIREITO DE SUPERFCIE Art. 18. O proprietrio pode conceder a outrem o direito de construir ou plantar em seu terreno, nos termos do que dispem os artigos 1.369 a 1.376 da Lei Federal n. 10.406, de 10 de Janeiro de 2002. Art. 19. O Municpio, diretamente ou por meio de seus rgos, empresas ou autarquias, poder receber o direito de superfcie para viabilizar a implementao de diretrizes constantes desta Lei Complementar. SEO V DO DIREITO DE PREEMPO. Art. 20. O Poder Executivo poder exercer o direito de preferncia para aquisio de imvel urbano objeto de alienao onerosa entre particulares sempre que necessitar de reas para: I - Regularizao fundiria; II - Execuo de programas e projetos habitacionais de interesse social; III - Implantao de equipamentos urbanos e comunitrios; IV - Criao de espaos pblicos de lazer e reas verdes; V - Criao de unidades de conservao ou proteo de reas de interesse ambiental; VI - Proteo de reas de interesse histrico, cultural ou paisagstico. 1. A Lei municipal delimitar as reas em que incidir o direito de preempo na Zona Urbana e fixar prazo de vigncia no superior a cinco anos, renovvel a partir de um ano aps o decurso do prazo inicial de vigncia. 2. O direito de preempo fica assegurado durante o prazo de vigncia fixado na forma do 1, independentemente do nmero de alienaes referentes ao mesmo imvel. 3. O direito de preempo poder ser exercido sobre lotes com rea igual ou superior a 360 M (trezentos e sessenta metros quadrados). 4. O proprietrio ser notificado pelo Poder Executivo sobre a incluso do imvel em rea delimitada para o exerccio do direito de preempo, dentro do prazo de 30 dias a partir da vigncia da Lei prevista no 1. 5. A notificao de que trata o pargrafo anterior ser feita nos termos do 1, incisos I e II do art. 15 desta Lei Complementar. Art. 21. O proprietrio dever notificar sua inteno de alienar o imvel, para o fim de que o Municpio, no prazo mximo de 30 (trinta) dias, manifeste por escrito o seu interesse na compra. 1. notificao mencionada no caput sero anexadas, obrigatoriamente:

I - Proposta de compra apresentada pelo terceiro interessado na aquisio do imvel, da qual constaro preo, condies de pagamento e prazo de validade; II - Endereo do proprietrio, para recebimento de notificao e de outras comunicaes; III - Certido de inteiro teor da transcrio ou matrcula do imvel, expedida pelo cartrio de registro de imveis da circunscrio imobiliria competente; IV - Declarao assinada pelo proprietrio, sob as penas da Lei, de que no incidem quaisquer encargos e nus sobre o imvel, inclusive os de natureza real, tributria ou executria. 2. O Municpio far publicar, em rgo oficial e em pelo menos um jornal local ou regional de grande circulao, edital de aviso da notificao recebida nos termos do caput e da inteno de aquisio do imvel nas condies da proposta apresentada. 3. Transcorrido o prazo mencionado no caput sem manifestao, fica o proprietrio autorizado a realizar a alienao para terceiros, nas condies da proposta apresentada. 4. Concretizada a venda a terceiro, o proprietrio fica obrigado a apresentar ao Municpio, no prazo de trinta dias, cpia do instrumento pblico de alienao do imvel. 5. A alienao processada em condies diversas da proposta apresentada nula de pleno direito. 6. Ocorrida a hiptese prevista no 5. o Municpio poder adquirir o imvel pelo valor da base de clculo do IPTU ou pelo valor indicado na proposta apresenta, se este for inferior quele. SEO VI DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR, DE ALTERAO DO USO E DE UTILIZAO DO SOLO, SUB-SOLO E ESPAO AREO. Art. 22. O Poder Executivo poder outorgar onerosamente o exerccio do direito de construir, de alterao de uso do solo e utilizao de subsolo e espao areo, mediante contrapartida financeira a ser prestada pelo beneficirio, conforme disposies contidas nos artigos 28, 29, 30 e 31 da Lei Federal n. 10.257, de 10 de Julho de 2001 Estatuto da Cidade. Art. 23. Lei especfica dever regular e disciplinar este instrumento, estabelecendo critrios e contrapartidas a serem observados para a outorga onerosa do direito de construir e de alterao de uso, determinando: I - A frmula de clculo para a cobrana; II - Os casos passveis de iseno do pagamento da outorga; III - A contrapartida do beneficirio. Art. 24. Os recursos auferidos com a adoo da outorga onerosa do direito de construir e de alterao de uso sero aplicados com as finalidades previstas nos incisos I a IX do art. 26 da Lei Federal n. 10.257, de 10 de Julho de 2001 Estatuto da Cidade. SEO VII DA TRANSFERNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR Art. 25. O Poder Executivo poder autorizar o proprietrio de imvel urbano, privado ou pblico, a exercer em outro local, ou alienar, parcial ou totalmente, mediante escritura pblica, o direito de construir previsto nesta Lei Complementar ou em legislao complementar dela decorrente, quando o referido imvel for considerado necessrio para fins de: I - implantao de equipamentos urbanos e comunitrios; II - preservao, quando for considerado de interesse histrico, ambiental, paisagstico, social ou cultural; III - servir a programas de regularizao fundiria, urbanizao de reas ocupadas por populao de baixa renda e habitao de interesse social. 1. A mesma faculdade poder ser concedida ao proprietrio que doar ao Poder Pblico seu imvel, ou parte dele, para os fins previstos nos incisos I a III do caput. 2. A Lei municipal estabelecer as condies relativas aplicao da transferncia do direito de construir. SEO VIII

DAS OPERAES URBANAS CONSORCIADASArt. 26. Consideram-se operaes urbanas consorciadas o conjunto de intervenes e medidas coordenadas pelo municpio com a participao dos proprietrios, moradores, usurios permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcanar transformaes urbansticas estruturais, melhorias sociais e a valorizao ambiental. 1. Cada operao urbana consorciada ser criada por Lei especfica, de acordo com as disposies contidas nos artigos 32 a 34 da Lei Federal n. 10.257, de 10 de Julho de 2001 Estatuto da Cidade e conter, no mnimo: I - delimitao do permetro da rea de abrangncia; II - finalidade da operao; III - programa bsico de ocupao da rea e intervenes previstas; IV - estudo prvio de impacto de vizinhana EIV V - programa de atendimento econmico e social para a populao diretamente afetada pela operao; VI - forma de controle da operao, obrigatoriamente compartilhado com representao da sociedade civil; VII - contrapartida a ser exigida dos proprietrios, usurios permanentes e investidores privados em funo da utilizao dos benefcios previstos nos incisos constantes do pargrafo seguinte. 2. Podero ser previstas nas operaes urbanas consorciadas, entre outras medidas: I - a modificao de ndices e caractersticas de parcelamento, uso e ocupao do solo e subsolo, bem como alteraes das normas edilcias, considerado o impacto ambiental dela decorrente; II - a regularizao de construes, reformas ou ampliaes executadas em desacordo com a legislao vigente. 3. Os recursos obtidos pelo Poder Pblico Municipal na forma do inciso VII, do 1, deste artigo, sero aplicados exclusivamente na prpria operao urbana consorciada. 4. A partir da aprovao da Lei especfica mencionada no caput, so nulas as licenas e autorizaes a cargo do Poder pblico municipal expedidas em desacordo com o plano de operao urbana consorciada. SEO IX DA REGULARIZAO FUNDIRIA Art. 27. A regularizao fundiria ser implementada pelo Municpio, na forma prevista nos artigos 9 a 14 da Lei Federal n. 10.257, de 10 de Julho de 2001 Estatuto da Cidade, observado o prazo do artigo 9 desta Lei Complementar. Pargrafo nico. Caber ao municpio promover as diversas interlocues, entre as esferas federais, estaduais e municipais, para que, em todo o territrio municipal, sejam conhecidas, pela populao atingida e/ou relacionadas direta ou indiretamente, as diretrizes e decises de que tratam este artigo. SEO X DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANA. Art. 28. Lei especfica municipal, em conformidade com o disposto na Lei Federal n. 10.257, de 10 de Julho de 2001 Estatuto da Cidade, definir os empreendimentos e atividades privados ou pblicos em rea urbana que dependero de elaborao de estudo prvio de impacto de vizinhana (EIV) para obter as licenas ou autorizaes de construo, ampliao ou funcionamento a cargo do Poder Pblico municipal. TTULO II DA FUNO SOCIAL DA CIDADE E DA PROPRIEDADE URBANA Art. 29. A execuo da poltica urbana dever garantir as funes sociais da cidade e da propriedade urbana, objetivando o bem estar de seus habitantes, o acesso aos bens e servios urbanos, assegurando as condies de vida e moradia compatveis com o estgio de desenvolvimento do municpio, em conformidade com a Constituio Federal, o Cdigo Civil Brasileiro, a Lei Orgnica Municipal e o Estatuto da Cidade, Lei Federal n. 10.257, de 10 de Julho de 2001, em especial o art. 2. Pargrafo nico. Para que a Funo Social da Cidade seja plenamente atingida, fica estabelecido como observncia obrigatria a NBR 9050 da Associao Brasileira de Normas Tcnica ABNT de 1994.

TTULO III DO DESENVOLVIMENTO RURAL Art. 30. O Poder Executivo promover a elaborao do Programa Rural para detalhar e orientar aes destinadas a melhorar as condies e a qualidade da atividade rural, com apoio tcnico-financeiro compatvel com o estgio de desenvolvimento do Municpio. TTULO IV DA POLTICA URBANA

CAPTULO IDOS OBJETIVOS DA POLTICA URBANA Art. 31. So objetivos da poltica urbana: I - disciplinar os critrios de parcelamento, zoneamento e de uso e ocupao do solo urbano; II - disciplinar o crescimento da cidade, definindo um projeto ao longo dos vetores de crescimento da rea urbana; III - manter o atual permetro urbano; IV - definir as reas de expanso urbana; V - compatibilizar o uso e a ocupao do solo urbano com a hierarquia viria definida pelo Sistema Virio Municipal. SEO I DOS EIXOS DE CRESCIMENTO Art. 32. O Setor Sudoeste e Nordeste, seguindo pelos eixos das Avenida Itapiraaba e BR 135 (sentido Itacarambi), ultrapassando o Anel Virio projetado, constituem o VETOR DE CRESCIMENTO da rea urbana de JANURIA, conforme ANEXO - MAPA DA REA DE EXPANSO URBANA. 1. Os Setores da cidade, mencionados no "caput" so aqueles definidos pelo ANEXO - MAPA DE SETORES. 2. O eixo estruturado pelo prolongamento das Avenidas Itapiraaba e Leo XIII, no setor Sudoeste e Oeste, bem como da Av. Leo XIII e Rua Baro do So Romo, estas respectivamente, no setor Oeste e Norte, constituem o EIXO PRINCIPAL de expanso urbana do municpio. 3. O eixo estruturado pelo prolongamento da Avenida Cnego Ramiro Leite constitui EIXO SECUNDRIO I de crescimento nas reas inseridas na Zona de Amortecimento em razo das limitaes impostas pelas Serras dos Peregrinos e do Atalho (entre o Povoado de Barreiro e o Distrito de Brejo do Amparo), conforme Mapa de Setores Anexo. 4. O eixo estruturado pelo prolongamento da Avenida Baro do So Romo e da BR 135 (sentido Itacarambi), no setor Norte e Nordeste, constituem o EIXO SECUNDRIO II da expanso urbana do municpio. 5. As reas mencionadas no "caput" e pargrafos deste artigo so prprias para urbanizao ou ocupao intensiva, devendo estimular o uso de praas, parques e jardins, com densidade habitacional organizada e controlada, visando o reordenamento populacional, devendo o Poder Pblico Municipal estabelecer diretrizes de uso e ocupao mximo de at dez anos, tendo o mesmo o direito de preempo sobre estas reas. 6. Os loteamentos e planos habitacionais no podero ser aprovados sem o estudo prvio do Poder Pblico, obedecidos as regras desta Lei, constando, necessariamente de aprovao dos Estudos de Impacto de Vizinhana e Ambiental, sendo a metragem mnima de 360 m, compondo-se de quarteires de quantidade entre doze e dezesseis lotes, alm de constar no referido projeto a infraestrutura bsica: pavimentao, eletrificao, saneamento bsico (gua e esgoto),sob pena de evico para o Municpio, sem direito a reteno. 7. O disposto no pargrafo anterior poder ser aprovado pelo Poder Pblico Municipal, desde que o proponente se comprometa a fornecer um cronograma gradativo da infraestrutura do loteamento, sendo, deferido, desde que contemple 20% de urbanizao ao longo do eixo de crescimento da cidade, sendo o mnimo de 02 ruas, devendo o restante da urbanizao ser objeto de Termo de Ajustamento por prazo no superior a cinco anos. 8. O Poder Pblico reavaliar todos os bens pblicos de uso comum do povo, de uso especial ou dominicais, preservando-lhes a destinao original e/ou fazendo o reordenamento de sua utilizao, sem

prejuzos de outras aes pertinentes, visando o ordenamento urbano e a preservao dos espaos pblicos, mediante parcerias com a iniciativa privada e/ou pblica das esferas federal, estadual e/ou municipal. 9. O Poder Pblico Municipal notificar os que se encontrarem enquadrados no disposto no pargrafo anterior em at 360 dias aps a aprovao desta Lei, sem prejuzo de aprovao da lei especfica e de outras providncias cabveis sem limite de prazos. 10. A margem de segurana de habitao compreende entre os eixos: Sudoeste e Nordeste, sendo vedado qualquer iniciativa de habitao, por mais precria que seja, devendo o Poder Pblico Municipal acionar todos os meios em direito permitidos para impedir a ocupao desenfreada, visando a urbanizao sadia e prospera do Municpio, bem como a garantia social e cidad. 11. Por margem de segurana compreende toda ocupao de risco social, topogrfico, denominado de uso comum do povo nos termos da legislao civil, como margens de rios, morros, serras, rea de alagadio e outras no autorizada pelo Municpio ou de difcil urbanizao em decorrncia de aspectos naturais e materiais, caracterizada tambm como zona de excluso habitacional por segurana local e do prprio usurio. SEO II DA ESTRUTURA URBANA Art. 33. A estrutura urbana ser definida pela Lei de Uso e Ocupao do Solo devendo a mesma contemplar o MAPA DE ZONEAMENTO DA REA URBANA. Art. 34. Constituem diretrizes especficas de uso do solo para a organizao fsico-territorial da rea Urbana do Municpio: I - Vias locais: so aquelas destinadas ao acesso local com fluxo moderado, definidas de acordo com o loteamento, respeitando sempre a malha viria lindeira, dando-lhe continuidade; II - Vias coletoras: so aquelas destinadas a coletar e distribuir o trnsito que tem a necessidade de entrar ou sair das vias principais, possibilitando o trnsito dentro dos setores da cidade; III - Vias arteriais: so aquelas destinadas a interligaes dos diversos setores da cidade, permitindo o rpido deslocamento entre os mesmos e junto s quais devero estar localizados sistemas de transporte coletivo; IV - Vias marginais aos crregos: so aquelas localizadas nos fundos de vales de forma contnua, com fluxo moderado e contemplando ciclovias, respeitadas as legislaes federais, estaduais e municipais de proteo ao meio ambiente, criando assim, parques lineares de uso pblico ao longo dos crregos da cidade; V - Ciclovias: so aquelas destinadas ao uso de bicicletas, separadas fisicamente das vias destinadas ao trfego motorizado e devem ser implantadas nas Vias marginais ao crregos e, Vias arteriais e Vias coletoras, de acordo com necessidades especficas; VI - Uso residencial: so as reas destinadas prioritariamente ao uso habitacional, sendo permitido aos usos comerciais e de servios de pequeno porte e no incmodos, destinados apenas ao atendimento local, vedado quaisquer utilizao de sons e/ou espetculos sonoros prprios e/ou de terceiros, particularmente, a poluio visual e sonora; VII - Uso misto: so as reas destinadas ao uso habitacional, de comrcio e servios de medido porte, destinados a atender um setor ou zona da cidade e esto localizadas na rea Central da cidade, no loteamento Jardim Aeroporto e nos lotes lindeiros s Vias arteriais e Vias coletoras; VIII - Uso comercial: so as reas destinadas ao uso comercial e de servios de grande porte e industrial de pequeno porte, permitindo o uso habitacional no prioritrio e sero definidas na Lei de Uso e Ocupao do Solo, que tambm estabelecer o zoneamento total para tal fim, desde que obedecidas as regras desta Lei; IX - Uso industrial: so as reas destinadas ao uso industrial, comercial e de servios de mdio e grande porte, sendo proibido o uso habitacional, tendo a funo de acomodar grandes fontes geradoras de emprego. Sero localizadas nos distritos empresariais a serem definidos pela Lei de Uso e Ocupao do Solo, de acordo com o MAPA DE ZONEAMENTO a ser elaborado dos eixos de desenvolvimento previstos no artigo 32 desta Lei, sem prejuzos de outros e das leis especficas municipais; X - Uso empresarial: rea destinada ao Centro Empresarial Januarense ou de nomenclatura outra, a ser definido na lei de uso e ocupao do solo, com uso destinado a empresas comerciais e de servios, alm de equipamentos de uso pblico e institucional, desde que no poluente e incmodo ao entorno, tolerando-se as indstrias aprovadas e instaladas anteriormente vigncia desta Lei Complementar; XI - Stio de recreio: so as reas destinadas ao uso habitacional com baixa densidade populacional e ocupao dos terrenos, possuindo lotes de grandes dimenses, devendo seu desmembramento ser proibido em funo da infraestrutura existente e sero definidos na Lei de Uso e Ocupao do Solo; XII - ZEIS Zonas Especiais de Interesse Social: so as reas destinadas produo habitacional de interesse social decorrentes de reordenamento prevista nesta Lei e que se encontram localizados na zona denominada de segurana, conforme dispe o art. 32 e seguintes desta Lei, reas estas, onde o Poder Executivo municipal poder implantar o Parcelamento, Edificao ou Utilizao Compulsrios, IPTU Progressivo no Tempo e a Desapropriao com Pagamento de Ttulos, de acordo com a Lei Federal n. 10.257, de 10 de Julho de 2001 Estatuto da Cidade;

XIII - Ocupao irregular: so as reas j consolidadas de uso habitacional ocupadas irregularmente, destinadas regularizao fundiria, utilizando-se dos instrumentos da poltica urbana, sem prejuzo da responsabilizao legal contra quem de direito, a seguir identificadas: a.) rea invadida na rea de proteo do Rio So Francisco; b.) rea parcelada irregularmente nas proximidades das zonas de segurana. c) rea de vazantes e margens de lagoas; d) Faixa de domnio de estradas (Estadual, Federal e Municipal). e) Aterro Sanitrio, Distrito Industriais, dentre outros. f) Aeroportos; g) Ocupante de outras reas consideradas imprprias para ocupao, determinadas por legislao especfica da esfera federal, estadual ou municipal. XIV - APP rea de Preservao Permanente: so as reas de preservao ambiental definidas pela legislao federal competente, destinadas a conservao e ao uso pblico, devendo estar separadas da rea lotevel pela Via Marginal aos crregos, podendo estar anexada mesma, as reas pblicas verdes, de sistema de lazer e de recreao. XV - Patrimnio histrico: so imveis tombados pelo Poder Pblico municipal, estadual ou federal, que tem valor histrico-cultural, devendo ser revitalizados e restaurados, incentivando o uso habitacional ou o uso original do edifcio, visando preservao da histria local e o desenvolvimento do potencial turstico, devendo ser elaborado um inventrio do Patrimnio Histrico Municipal, com base em dados tcnicos para posterior catalogao e tombamento, observada legislao especfica existente e a que vier a ser editada, contemplando incentivos fiscais respectiva preservao, podendo ser utilizado o instrumento da Transferncia do Direito de Construir, no que couber. XVI - Permetro urbano: promover, por meio de incentivos e acordos com a iniciativa privada, instituies e rgo pblicos estaduais e federais, a ocupao, a curto e mdio prazo, dos vazios urbanos internos ao atual permetro urbano. TTULO V DO PLANEJAMENTO AMBIENTAL CAPTULO I DAS DIRETRIZES GERAIS DA POLTICA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE Art. 35. O Municpio promover o pleno desenvolvimento do meio ambiente buscando a melhoria da qualidade de vida, considerando os benefcios scio-econmicos condicionados preservao e/ou recuperao devida. Art. 36. A Poltica Municipal de Meio Ambiente est fundamentada no gerenciamento dos recursos naturais, baseando-se nas Bacias, Sub-Bacias e Micro-Bacias do Municpio, com ao conjunta do Poder Pblico e da Coletividade, visando proteger, conservar e recuperar a qualidade ambiental, garantindo o desenvolvimento sustentado do Municpio. 1. Consideram-se bacias: a.) Rio So Francisco; 2. Consideram-se Sub-Bacias: a)Rio Pardo; b)Rio Carinhanha. c)Rio Pandeiros; d)Rio Peruau; e) Rio dos Cochos; f) Riacho da Cruz; g) Riacho da Quinta; e h) Rio do Peixe. 3. Consideram-se Micro-Bacias: a) Todos os cursos dgua tributrios dos rios que compem as sub-bacias elencados no pargrafo anterior. . 4. As Sub-bacias de que trata o pargrafo 2, so afluentes denominados de primeira ordem do Rio So Francisco. Art. 37. Na elaborao e implantao da Poltica Municipal de Meio Ambiente, o Poder Executivo municipal dever orientar-se pelas diretrizes definidas por esta Lei Complementar, pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente CMMAA e pelo rgo municipal competente, sem prejuzos de outros rgos, comits ou departamentos locais, do Estado e da Unio, no que couber. Art. 38. O planejamento ambiental do Municpio dever ser elaborado de forma integrada com todas reas da Administrao Pblica local, em especial, a Diviso de Planejamento, devendo considerar, tambm, as diretrizes estabelecidas pelo Plano Diretor do Comit da Bacia Hidrogrfica do Rio So Francisco e dos Planos de Manejos das unidades de conservao.

Art. 39. So diretrizes especficas da Poltica Municipal de Meio Ambiente: I - Proibir a canalizao a cu aberto ou por galerias dos crregos que cortam o Municpio, sem estudos prvios de impactos ambientais e outros que julgar necessrios; II - despoluir, desassorear, recuperar e preservar os fundos de vales, cursos dgua, lagoas e suas respectivas matas riprias (ciliar e de galeria) em toda a extenso do Municpio; III - elaborar o Plano de Gesto dos Resduos da Construo Civil; IV elaborar o Plano de Gesto dos Resduos Hospitalares; V - elaborar o Programa Municipal de Educao Ambiental integrado com todas as reas da Administrao Municipal e em especial, com o rgo Municipal de Educao, com obrigatoriedade de insero na grade curricular municipal da disciplina meio ambiente e como tema transversal o eco-turismo; VI - promover parceria com as Unidades de Conservao, incentivando o uso consciente pela populao para pesquisas cientficas, educao ambiental e turismo ecolgico, promovendo a insero social prioritariamente da comunidade e a conseqente melhoria dos padres de vida desta populao; VII disciplinar e fiscalizar a utilizao econmica do patrimnio scio-cultural do Rio So Francisco de forma a alcanar o desenvolvimento sustentvel e equilibrado, em detrimento aos possveis danos ambientais que possam ser causados por sua utilizao, preservando sempre as tomadas de gua para abastecimento urbano (Estao de Captao de gua abastecedora de toda a cidade); e locais destinados a lazer; VIII - no permitir, no Municpio e em especial, na rea urbana, que novos empreendimentos em reas crticas, sejam implementados sem estudo prvio que vise minimizar a ocorrncia de eroses, tendo em conta o ANEXO Mapa de SETORES; IX - realizar cadastramento dos Poos Profundos perfurados no permetro urbano e na zona rural, com a finalidade de proceder a sua regularizao de outorga do uso dos recursos hdricos junto aos rgos competentes, monitorando a proteo sanitria no entorno de sua construo e a preservao das guas subterrneas,observando,sempre a proteo ao lenol fretico, sendo vedado a utilizao de lenis freticos rasos ( superficiais e sub-superficiais); X - elaborar Estudo Especfico sobre Extrao de Recursos Minerais no Municpio, por se tratar de ao modificadora do meio ambiente e de suma importncia para o desenvolvimento scio-econmico da cidade, visando minimizar os riscos para o meio ambiente, no que tange ao desmatamento, movimentao de terra, instabilidade de taludes, contaminao de guas e outros impactos especficos sobre a flora, fauna e reas de destinao definidas, como APP rea de Preservao Permanente, APA rea de Proteo Ambiental, AEU - rea de Expanso Urbana e outras, assegurando o suprimento de matrias primas minerais e garantindo a qualidade das condies ambientais; XI - estabelecer polticas setoriais atravs de programas e projetos que contemplem o planejamento, ordenamento e aprimoramento das legislaes vigentes, visando compatibilizar a minerao com outras atividades de uso e ocupao do solo, de maneira a desenvolver o crescimento sustentado, com a coexistncia com o desenvolvimento urbano, agricultura e com a conservao ambiental; XII Instituir programas de arborizao urbana de forma a garantir melhoria de vida para a populao; XIII O corte de arvores no permetro urbano e expanso urbana, ficara condicionada a autorizao previa do Conselho Municipal do Meio Ambiente, sob pena de multa e demais cominaes legais. Art. 40. A extrao mineral no Municpio est localizada nas seguintes reas potenciais: I - Argila: a.) Vazantes do Rio So Francisco ao longo do eixo sudoeste/nordeste; II - Areia: a.) No leito e reas marginais do Rio So Francisco; III Calcrio: a.) Afloramentos rochosos do entorno de Januria, especificamente, no trecho entre o povoado de Lapo e/ou Distrito de Brejo do Amparo; IV Mrmore:

a) Explorado em jazidas localizadas prximo ao stio urbano do Distrito de Tejuco;V Normatizaes: a) A implantao de empreendimentos de minerao fica condicionada ao respectivo registro de direito de lavra protocolizado no DNPM Departamento Nacional de Produo Mineral, sujeita s legislaes federal, estadual e municipal vigentes; b) A localizao das plantas industriais do setor minerrio deve obedecer as normas estabelecidas nesta Lei no que tange a determinao das reas de expanso urbana e de proteo ambiental denominadas zonas de segurana, conforme Mapa anexo; c) Instalaes destinadas ao aproveitamento das jazidas de zinco, chumbo, mangans, gs natural e outras futuramente prospectadas, ficaro sujeitas as normas estabelecidas nas respectivas legislaes dos entes federados, ressalvados as competncias tributrias e normas ambientais de cada um.

TTULO VI DA INFRA-ESTRUTURA CAPTULO I DO ABASTECIMENTO DE GUA Art. 41. So diretrizes especficas do abastecimento de gua: I Ter um Servio de Abastecimento que tenha por objetivo assegurar a todo cidado oferta de gua para o uso residencial e outras em quantidade suficiente para atender as necessidades bsicas e qualidade compatvel com os padres consagrados de potabilidade; II prioridade para as aes e investimentos no Servio de Abastecimento de gua do Municpio, com extenso e garantia do atendimento mnimo totalidade da populao, substituindo as antigas redes de distribuio, melhorando as ETAs Estaes de Tratamento de gua, visando sua modernizao e melhoria do fornecimento, com explorao prpria ou no; III implantar Tarifa Social de gua, visando atendimento da populao mais carente do Municpio; IV intensificar a fiscalizao para coibir a ligao clandestina na rede pblica e coibir a fraude dos hidrmetros; V o Municpio poder criar sistema autnomo de gua e esgoto com o objetivo de atender os distritos e subdistritos, ressalvado o termo de parceria com o poder pblico estadual, suas empresas conveniadas e representadas, de forma a garantir o atendimento ou o fornecimento do saneamento bsico a todas as comunidades integrantes do territrio. CAPTULO II DO ESGOTAMENTO SANITRIO Art. 42. So diretrizes especficas do esgotamento sanitrio: I - Assegurar a toda a populao no Municpio, o acesso a um sistema de coleta e tratamento adequado dos esgotos sanitrios; II - atualizar o cadastro fsico das redes de esgotamento sanitrio; III - prioridade para as aes e investimentos no Servio de Coleta e Tratamento de Esgotos, j aprovados para o Municpio, por meio de convnios com rgos estaduais e federais, localizados no permetro urbano da sede do Municpio, as margens da BR 135, sentido Itacarambi, setor nordeste do Municpio; IV - levantar estudos e projetos para implantao de novas ETEs - Estaes de Tratamento de Esgotos, visando o atendimento da totalidade da populao; V - substituir as antigas redes de coleta, visando a respectiva modernizao, se for o caso e no que couber; VI Instituir plano de manuteno peridica para as instalaes e abastecimento de coletas de esgotos j existentes; VI - elaborar um Plano Setorial de Esgotamento Sanitrio para analisar e definir a demanda de ETEs Estaes de Tratamento de Esgotos no Municpio, considerando as bacias, micro-bacias e sub-bacias que constituem a cidade e o Municpio em geral para o atendimento da totalidade dos cidados; VII - realizar campanhas educativas com a populao, visando conscientizao sobre os problemas mais comuns de entupimentos das redes, coleta seletiva, desperdcio de gua tratada e outras; VIII projetar e implantar um sistema de coleta pluvial independente do sistema de coleta de esgoto; IX reestruturar e manter em condies funcionais o sistema de bombeamento preventivo diante da contnua iminncia de inundaes no stio urbano de Januria;

X fiscalizar e vedar a implantao de fossas spticas e fossas precrias em reas onde j exista sistema de esgoto, sob pena de infrao das leis especficas;XI fica proibido a deposio, bem como queima de resduos slidos em reas pblicas e privadas, sob pena de multa e demais cominaes legais; XII o Municpio dever criar e manter empresa especfica de coleta de resduos e urbanizao, responsvel pelo tratamento e disposio final dos resduos slidos; XIII- fica vedado a criao de lixes, bota fora ou qualquer outro local destinado a depsito de lixo na rea urbana da sede do Municpio, bem como na zona rural e demais expanses urbanas, sem a devida aprovao do projeto no setor competente; XIV a empresa descrita no inciso XII, ficar obrigada a estabelecer cronogramas para coletas de resduos slidos, bem como instituir programas de estmulo coleta desses resduos, fortalecendo as associaes de reciclagem e reutilizao, garantindo dignidade populao que tem nesta atividade seu meio de vida; XV o poder pblico municipal dever implantar coletores de lixo em todos os logradouros da sede do Municpio e suas expanses urbanas de forma seletiva. Pargrafo nico. Fica vedado a criao de animais de pequeno, mdio e grande porte em escala comercial ou no, dentro do stio urbano da sede do Municpio, sob pena de multa e outra cominaes legais.

Art. 43. Reputam-se esgotos sanitrios, para os fins desta Lei Complementar, as guas servidas decorrentes das atividades domsticas ou de outras atividades da coletividade. Art. 44. Os efluentes industriais ou outros efluentes no domsticos que contenham substncias txicas ou caractersticas especficas, somente podero ser lanados no sistema de esgoto aps tratamento adequado que assegure a esses efluentes, as caractersticas semelhantes s dos esgotos domsticos. Art. 45. O tratamento para adequao, previsto no artigo anterior, ser de inteira responsabilidade, conta e risco do interessado, a quem caber todo o nus decorrente. Art. 46. A anlise e aprovao dos processos de tratamento dos esgotos para lanamento no sistema pblico de coleta, no solo ou nos corpos de gua, ser realizada pelo rgo competente da municipalidade, autrquico ou no, ou mediante concessionrio. Art. 47. A responsabilidade do Poder Executivo restringe-se implantao da rede pblica de coleta de esgotos, sendo que a canalizao que rene os esgotos dos lotes para lan-los na rede pblica, constitui ramal predial cuja implantao, operao e manuteno so de responsabilidade dos proprietrios dos imveis. Art. 48. A no obedincia das diretrizes e normativos relativos aos esgotos, notadamente aqueles relacionados aos lanamentos clandestinos de guas pluviais na rede pblica de esgotamento e vice-versa, ser passvel de punio atravs de multas, acompanhadas de procedimentos que obriguem fazer a correo, como dispuser a legislao. Art. 49. A prestao de servios de esgotos de competncia do Municpio, que poder exerc-la diretamente ou mediante concesso. CAPTULO III DA LIMPEZA URBANA Art. 50. So diretrizes para a limpeza urbana: I - Promover aes que aumentem a vida til do Aterro Sanitrio; II - implantar projeto de compostagem de lixo orgnico; III - estimular o acondicionamento seletivo do lixo na fonte produtora, de acordo com o tipo de resduo gerado, simplificando a operao, viabilizando o reaproveitamento econmico, propiciando uma destinao ambientalmente equilibrada;

IV- Cabe ao Poder Pblico Municipal assegurar condies fsicas de segurana e de proteo aos servidores das limpezas e restauraes pblicas; V - garantir a implantao da limpeza pblica em todas as sedes dos distritos, conforme o Pargrafo nico do Art. 1 desta lei.Art. 51. Os estabelecimentos comerciais e industriais, bem como, os servios de sade e afins, devero acondicionar os resduos produzidos em recipientes distintos, para efeito de remoo e disposio adequados. Art. 52. Os estabelecimentos industriais devero acondicionar, transportar e dar disposio final adequados aos resduos produzidos, de acordo com a legislao especfica vigorante. Art. 53. O Poder Pblico trabalhar em consonncia com a FEAM Fundao Estadual do Meio Ambiente, observando sempre todas as suas deliberaes normativas referentes a saneamento urbano. CAPTULO IV DO GS NATURAL E ENERGIA ELTRICA Art. 54. So diretrizes para o gs natural e energia eltrica: I - Promover parceria com as concessionrias de gs natural e de energia eltrica, visando criao de Parque Industrial ou Distrito Empresarial Januarense, no nordeste da cidade, dotado de total infra-estrutura de transporte rodovirio, hidrovirio e aerovirio; II - realizar credenciamento de profissionais prestadores de servios que executam tubulaes de gs natural para domiclios, empresas e indstrias, visando atendimento s Normas Tcnicas de segurana e instalao; III - promover a substituio gradativa da arborizao inadequada, no que tange a conservao do passeio pblico e das linhas de distribuio de energia eltrica, bem como das praas e bens de uso comum do povo.

CAPTULO V

DA DRENAGEM DAS GUAS PLUVIAISArt. 55. O servio de drenagem pluvial dever assegurar, atravs de sistemas fsicos naturais e construdos, o escoamento das guas pluviais em toda a rea do Municpio, de modo a propiciar segurana e conforto a todos os seus habitantes. Art. 56. So essenciais, alm das calhas ou leitos principais dos crregos, as respectivas faixas de proteo para drenagem das guas pluviais. Art. 57. As edificaes e ocupaes situadas nas zonas de inundao dos rios e crregos e nas faixas de proteo sero removidas para permitir o livre escoamento das guas e as intervenes de manuteno dos cursos dgua. Art. 58. As inundaes e alagamentos na rea urbana, decorrem das seguintes situaes:

I - Inundaes provocadas por transbordamentos de rios ou canais que represam as guas dos sistemas de drenagem: Av. Deodoro da Fonseca, Baro de So Romo, e imediao da Av. Cnego Ramiro Leite, Travessa Ccero Torres com Monsenhor Jos Camilo, Terncio Torres, compreendendo os setores central, conforme Mapa de Inundao anexo, que faz parte integrante desta Lei Complementar;II - alagamentos provocados pela falta de limpeza e manuteno do sistema coletor, bem como de inexistncia de sistema no stio urbano do Municpio; III - alagamentos provocados por deficincia na capacidade de escoamento das canalizaes, conforme Mapa de Inundao anexo; IV - alagamentos provocados por falta de limpeza e de manuteno do sistema condutor, ocorrente onde h carreamento de lixo, entulho ou detritos no leito das ruas, onde as guas adquirem velocidade capaz de arrastar esses dejetos para as galerias pluviais, ocasionando acmulo no local de lanamento, conforme Mapa de Inundao anexo. Art. 59. Compete ao Poder Executivo elaborar o Plano Setorial de Drenagem Urbana. Art. 60. O Pode Executivo fornecer critrios disciplinadores de crescimento, assim como todos os elementos tcnicos para dimensionamento hidrulico das galerias de guas pluviais em qualquer ponto da rea urbana. Art. 61. O Poder Executivo dever disciplinar a ocupao das reas baixas da periferia urbana, definindo: I - As faixas de reserva para implantao futura de obras de drenagem; II - as reas destinadas implantao para o projeto das obras de defesa contra inundaes; III - as reas consideradas imprprias para ocupao urbana; IV - as reas de preservao destinadas a evitar a ocorrncias de eroses que provocam o assoreamento de galerias e canais. Art. 62. O Poder Executivo cuidar para que seja elaborada uma base cartogrfica da cidade, com curvas de nvel de metro em metro, com um levantamento cadastral da rede existente e o projeto do sistema de escoamento. Art. 63. O Poder Executivo cuidar para que o diagnstico e propostas de solues para as questes constantes deste Captulo, devam considerar a macro bacia do Rio So Francisco, as sub-bacias e micro-bacias de seus afluentes, alm da previso de medidas de controle. Art. 64. O Poder Executivo cuidar para que seja elaborada uma planta de lay out do escoamento, onde estaro indicados os elementos bsicos do dimensionamento hidrulico, cujos parmetros devem constar em planilha. Art. 65. O Poder Executivo dever realizar obras de drenagem dentro do planejamento geral da macro drenagem da rea urbana de todos os distritos que compem o territrio de Januria, de acordo com o que observa o Pargrafo nico do Art. 1 desta lei. CAPTULO VI DA PAVIMENTAO Art. 66. A pavimentao viria empreendimento prprio do municpio que poder realiz-los diretamente ou contratar a respectiva execuo com terceiros.

1. A Municipalidade poder partilhar com os particulares interessados, o preo pela realizao de servios de pavimentao viria, ou ainda, poder permitir aos mesmos, que realizem referidos servios s suas expensas, ressalvado o disposto no artigo, que trata do loteamento e/ou desmembramento de reas, mediante convnio ou termos de ajustamento. 2. A execuo da pavimentao viria, na forma do pargrafo anterior, ser fiscalizada pelo Municpio. Art. 67. Compete ao Poder Executivo: I - Coordenar, estimular e fiscalizar os servios de pavimentao e recuperao de pavimentos deteriorados das vias pblicas oficiais; II - assegurar aos muncipes a manuteno das vias pblicas oficiais no pavimentadas, proporcionando condies regulares de trfego; III - a implantao de um programa de pavimentao que obedea s diretrizes virias constantes desta Lei Complementar e da legislao desta decorrente. Art. 68. A pavimentao viria para recuperao de pavimentos deteriorados das vias pblicas oficiais empreendimento prprio do municpio que poder realiz-lo diretamente ou contratar a respectiva execuo com terceiros. Art. 69. Esto diagnosticados como no possuidores de pavimentao, na cidade, as seguintes reas, assim distribudas no Mapa de Pavimentao anexo, que compe esta Lei Complementar: I. rea 1: a)Extremo nordeste: imediaes do Praia Clube; b) Extremo sudoeste: imediaes do DER. II. rea 2:

a) Eixo central em direo ao sudoeste limitadas pelas av. Deodoro da Fonseca, Cnego Ramiro e Itapiraaba.III. rea 3: a) Compreende a partir do eixo central em direo ao oeste, delimitado pela Av. Cnego Ramiro Leite, Itapiraaba e Leo XIII. IV. rea 4: a) Eixo noroeste limitada pela Av. Leo XIII e Cnego Ramiro Leite. V. rea 5: a) Compreende ao longo do eixo noroeste, delimitada principalmente pela Av. Cnego Ramiro Leite e Rua Baro do So Romo. VI. rea 6: a) Compreende ao longo do eixo norte, delimitada principalmente pela Rua Baro do So Romo e BR 135. Art. 70. So diretrizes da poltica municipal de pavimentao viria: I - Priorizar a execuo da pavimentao das vias de transporte coletivo, das vias de escoamento da produo agrcola, industrial e comercial, das vias integrantes de projetos especiais, conjuntos habitacionais e a recuperao da rea central; II - hierarquizar o sistema de pavimentao viria atravs da classificao das vias pblicas conforme suas funes, assim como a aplicao de padres diferenciados de pavimentao, buscando maior racionalidade e economia; III - assegura a aplicao das Normas Tcnicas atualizadas e pertinentes execuo da pavimentao viria;

IV - priorizar os investimentos em contrataes de estudos e pesquisas que busquem solues alternativas para pavimentos econmicos e ecolgicos;V - compatibilizar os sistemas de pavimentao viria com a preservao do meio ambiente. Art. 71. A execuo de obras de infra-estrutura, de qualquer natureza, em empreendimentos particulares de total responsabilidade do empreendedor, cabendo ao municpio a fiscalizao das obras, na forma da lei. CAPTULO VII DO TRNSITO E DO TRANSPORTE Art. 72. O Sistema de Trnsito e Transporte o conjunto de infra-estrutura, veculos e equipamentos utilizados para o deslocamento de pessoas e bens na rea do municpio, possibilitando o acesso dos indivduos ao processo produtivo, aos servios, bens e lazer e ao direito de ir e vir.

Art. 73. So objetivos da Poltica de Trnsito e Transporte: I - Respeitar o direito fundamental do cidado ao transporte; II - garantir a circulao das pessoas e dos bens necessrios ao funcionamento do sistema social e produtivo; III - promover a melhoria dos sistemas de circulao; IV - priorizar a circulao dos pedestres em relao aos veculos e dos veculos coletivos em relao aos particulares; V - estabelecer uma Poltica de Planejamento Virio; VI - melhoria na qualidade do trfego, com nfase na educao, engenharia de trfego e fiscalizao; VII - garantir a circulao do transporte de carga que utiliza a malha viria no municpio, minimizando a sua interferncia na rea urbana e buscando sua ordenao; VIII - garantir o direito de deslocamento da pessoa portadora de necessidades especiais, com autonomia, no sistema de transporte coletivo urbano; IX - promover a adaptao e melhoria do transporte coletivo urbano, visando acessibilizar os nibus e os Terminais de Transporte Coletivo Urbano ou criar e implantar linhas especiais acessveis. Art. 74. Compete ao Poder Executivo: I - Realizar campanhas educativas junto populao, visando o trnsito seguro; II - elaborar lei especfica para criao do Fundo Municipal de Trnsito e Transporte; III - realizar estudos, visando a implantao de radares nas principais avenidas da cidade para coibir infraes de trnsito, alm de se tornar em fonte de receita para o Fundo Municipal de Trnsito e Transporte; IV - realizar estudos visando a implantao de estacionamento rotativo na rea central da cidade, visando otimizar o uso das vagas disponveis, facilitar a circulao da populao no comrcio local e se tornar fonte de receita para o Fundo Municipal de Trnsito e Transporte; V - realizar estudos para normatizar, por lei especfica, o servio de carga e descarga na rea Central e principais avenidas da cidade, estabelecendo horrio e local para estes servios; VI - realizar estudos visando otimizao dos Pontos de nibus, sendo em menor nmero e localizados em pontos estratgicos, tendo por finalidade a melhoria do atendimento populao e minimizar o custo das viagens; VII - elaborar estudos para implantao de um Sistema Integrado de Transporte Coletivo, otimizando as linhas de nibus e realizando a integrao em Mini-Terminais de nibus distribudos em pontos especficos da cidade. Art. 75. O Poder Executivo planejar os seguintes Terminais: a.) Eixo Principal da Cidade - atual Estao Rodoviria; b.) Regio Norte - proximidades da Vila Jadete e adjacncias; c.) Regio Leste - proximidades da Escola Caio Martins; d.) Regio Extremo Sudeste proximidade com o Praia Clube; e.) Regio Sul - proximidades com a sede do DRE; f.) Regio Oeste - proximidades com o CAIC, subestao da CEMIG . Art. 76. O Poder Executivo planejar, na rea de expanso urbana, os seguintes Terminais: a.) Distrito Empresarial Januarense ou Parque Industrial; - rea prxima a confluncia com o anel rodovirio com acesso a Itacarambi; b.) rea de Expanso Leste No h como expandir em razo de ser considerada rea sujeita a inundaes; c.) rea de Expanso Sul - No h como expandir em razo de ser considerada rea sujeita a inundaes. Art. 77. O Sistema Integrado de Transporte Coletivo deve considerar linhas expressas de nibus, fazendo a ligao Terminal Central Terminal de Bairro e veculos menores fazendo a distribuio de passageiros do Terminal de Bairro Vias locais. Art. 78. O Poder Executivo dever elaborar projeto especfico visando o reordenamento da atual Estao Rodoviria visando a confluncia com o anel virio no sentido Braslia ou Cnego Marinho, visando qualidade e revitalizao do trfego para os prximos dez anos. Art. 79. O Poder Executivo dever elaborar projetos de reestruturao dos seguintes pontos crticos de trnsito, existentes ou projetados, conforme Mapa de Transito anexo, a saber: a) Avenida Deodoro da Fonseca em confluncia com a Praa Dom Daniel; b) Avenida So Francisco com Praa Getulio Vargas, rea central; c) Travessa Ccero Torres com Monsenhor Jos Camilo, rea central;

d) Avenida Cnego Ramiro Leite com Aurlio Caciquinho, rea central; e) Rua Baro de So Romo nas mediaes da Igreja Sagrada Famlia e Rua do Bonde e adjacncias; f) Ligao da Av. Leo XIII com a Praa Astrio Itabayana; g) Acesso CAIC no sentido Leo XIII; h) Confluncia do Posto VIP na Rua Cel. Serro com rua Nicolau Lopes, na vila So Joo; i) Eixo de ligao da Praa Astrio Itabayana com a Leo XIII, via Rua D na Vila So Joo e Vila Viana; j) Urbanizao da Rua Milton Campos e Rua do Curtume, ligando a Av. Itapiraaba com a Leo XIII; l) Ligao viria do Bairro Franklin a BR 135. Art. 80. O Poder Executivo dever elaborar projetos de revitalizao ou implantao das seguintes Ruas e Avenidas: a) Revitalizao da Av. Cnego Ramiro Leite;

b) revitalizao da Av. Deodoro da Fonseca;c) revitalizao da Rua Baro do So Romo; d) revitalizao da Rua Olbrio Lima; e) duplicao da Av. Deodoro da Fonseca no trecho compreendido entre o DER e inicio da Rua Pego Cordeiro; f) asfaltamento da Rua Milton Campos e do Curtume, ligando s Av. Itapiraaba e Leo XIII; g) revitalizao da Rua D e Rua O, na Vila So Joo, ligando a praa Astrio Itabayana Av. Leo XIII; h) rua K ligando a Rua Joaquim Fernandes Av. Leo XIII; i) pavimentao da Rua Luiz Tupin, bairro JK, ligando a Rua Baro do So Romo a rua Treze de Maio; j) pavimentao da Rua 14, bairro JK, ligando a Rua Hermlio Tupin; l) pavimentao da Rua 3 e Rua do Cruzeiro, bairro Vila Jussara e Alto dos Poes que ligar Av. Cnego Ramiro Leite Av. Itapiraaba; m) continuao da pavimentao da Av. Itapiraaba em seu acesso ao CAIC; n) pavimentao da Rua S, bairro Dom Joo Batista, e da Rua Aristteles Canabrava, no bairro Aeroporto, ligando o CAIC Av. Leo XIII; o) urbanizao da Rua 30 de maro desde a Vila Viana at o seu encontro com a Av. Itapiraaba, na Vila So Joo; p) concluso da pavimentao da Rua Jos Nunes na Vila So Vicente; q) concluso da pavimentao da Rua Jlio Moura, no Bairro Cidade Nova; r) urbanizao da Rua Castro Alves, da Vila Viana at a Vila So Domingos; s) continuao da pavimentao da Rua do Contorno desde da Av. Leo XIII at Av. Sete na bairro Alto dos Poes; t) pavimentao da Av. Brasil, no Bairro Bela Vista; u) continuao da pavimentao da Rua Onze, desde a Vila Jussara at Av. Sete, no bairro Alto dos Poes; v) continuao da pavimentao da Rua Benedito Alves Ferreira, desde a Vila Jadete at o bairro Terceiro Milnio; x) continuao da pavimentao da Rua 10 para sua conexo com a estrada das Malvinas (continuao da Rua Baro de So Romo); y) continuao da pavimentao da Rua Braslia de Minas, reordenando esta por intermdio da pavimentao do Beco do Cachorro Quente, na Vila Bandeirante; z) pavimentao da Rua Tertuliano Silva, Vila Margarete, ligando Av. Mal. Deodoro da Fonseca at a Rua Castro Alves, no Bairro Vila Viana; a1) urbanizao de todo o Bairro Bandeirantes Regio do Aterro do DER; b1) pavimentao das Ruas: R,T,C,B,A,D e V no bairro Vila Verde; c1) pavimentao das Ruas: R,Y,X e Manjumirim no Bairro Alvorada; d1) urbanizao e pavimentao do Bairro Cermica; e1) urbanizao e pavimentao do Bairro So Miguel; f1) urbanizao e pavimentao do Bairro Vila Margareth; g1) pavimentao das Ruas: A,B,D,F e C na Vila So Domingos; h1) urbanizao e pavimentao do Bairro Vila Santa Isabel; i1) pavimentao das Ruas: N,M,O no Bairro CAIC; j1) Implantao de quebra molas nas ruas: R e 1, no Bairro CAIC, observando a NBR 13.766 da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, que define termos utilizados na especificao de redutores e multiplicadores de velocidade mecnicos; l1) pavimentao e implantao de um sistema de drenagem nas Ruas: X, W e Aristocrata Francisco Canabrava, no Bairro Joo Batista; m1) pavimentao das Ruas: 03,04,10,11, 12 e travessa 10 no Bairro Jussara; n1) concluso da pavimentao nas Ruas 01 e 03 no Bairro Bela Vista; o1) pavimentao das Ruas: 01,02,03,06 e Avenida 04 no Bairro Alto dos Poes; p1) pavimentao das Ruas: C,D,G,J,M, Avenida 01 e do contorno no Bairro Eldorado; q1) pavimentao das Ruas: Jos Augusto, A e E no Bairro Vila Viana; r1) pavimentao das Ruas: B,D,F,I e Geraldo Moura Luz, no Bairro Vila So Joo;

s1) pavimentao das Ruas: 4,5,13,14,17,21 e Vereador Joo Alckmin, no Bairro Levianpolis; t1) pavimentao e urbanizao do Bairro JK; u1) recuperao do calamento das Ruas: Mestra Maria das Dores e Joo Alves Ferreira, no Bairro Boa Esperana; v1) pavimentao e urbanizao do Bairro Vila Ftima; x1) pavimentao das Ruas: B,C,D e E, no Bairro Quinta da Mangueiras; z1) pavimentao das Ruas: A,B,C,F,G e Leonel Nogueira Neto, no Bairro So Vicente; a2) pavimentao das Ruas: 3,4,5, Travessa Jlio de Moura e Jos Nunes (final do calamento), no Bairro Vila Paula; b2) pavimentao e urbanizao de todas as ruas no Bairro Cidade Nova; c2) pavimentao das Ruas nas imediaes e entorno da Praa Santa Cruz; d2) pavimentao e urbanizao das Vias Principais do Bairro Moradeiras; e2) pavimentao e urbanizao do Bairro Itapiraaba. 1. A pavimentao e revitalizao de ruas e avenidas na cidade de Januria ficam condicionadas prvia implantao dos sistemas coletor de guas pluviais, e do anel rodovirio de Januria. 2. Para efeitos de aplicabilidade e planejamento, as sedes de distritos tambm devero ser contempladas com pavimentao e urbanizao, conforme observa o Pargrafo nico do Art.1 desta lei. Art. 81. Para viabilizar as vias projetadas, relacionadas no artigo anterior, faz-se necessrio o planejamento de obteno de recursos prprios, estadual e federal e entre moradores e a empresa de urbanizao do Municpio, no que couber. Art. 82. A estrutura do trnsito em Januria vincular-se-, necessariamente, a interrupo e/ou reformulao de trfego de veculos com a formao de quarteires fechados, nos seguintes lugares, no que couber: a) Av. So Francisco, no seu trecho desde da estao de bombeamento de gua da copasa at o incio da rua Baro do So Romo, exceto para os proprietrio e carros pblicos; b) Regio do centro antigo. Art. 83. Fica planejado o Anel Virio de JANURIA na rea de Expanso Urbana, como segue:

a) BR 135, imediaes do Posto Policial (sada para Montes Claros) at o trevo formado pela confluncia pela Av. Bom Jardim( bairro Bom Jardim), estradas das Malvinas e trecho j existente do anel rodovirio.Art. 84. Os Terminais de nibus, os pontos crticos de trnsito, as Ruas e Avenidas a serem revitalizadas ou implantadas, as obras a serem executadas, as passarelas de pedestres e o Anel Virio projetado, de que trata este Captulo, esto demonstrados em MAPAS anexos, integrando esta Lei Complementar. Pargrafo nico. Fica facultado ao Poder Pblico Municipal em comum acordo com proprietrio de imveis comerciais e residenciais a interrupo de trafego de veculos em quarteires de interesse cultural, social e comercial. TTULO VII

DA PROMOO SOCIALCAPTULO I DA POLTICA MUNICIPAL E DA INCLUSO E CIDADANIA Art. 85. A Poltica Municipal de Promoo Social visa buscar e assegurar a universalizao dos direitos, com base nas Constituies Federal e Estadual e na Lei Orgnica do Municpio, procurando proporcionar aos habitantes da cidade, em especial famlia, maternidade, criana, ao adolescente, ao idoso e ao portador de deficincia, uma vida digna e saudvel, resgatando-os para o exerccio de uma cidadania responsvel. Art. 86. A Poltica Municipal de Promoo Social ser implementada garantindo o desenvolvimento social de forma articulada com a participao da comunidade, atravs dos Conselhos Municipais e com outros rgos com atuao social no municpio, evitando-se a duplicidade de aes no trato das questes da promoo social. Art. 87. A incluso social, de que trata esta Lei Complementar, observado o estgio de desenvolvimento do municpio, tem por objetivos:

I - Garantir condies de dignidade, por meio do atendimento s necessidades bsicas e o acesso rede de servios sociais, assegurando acolhimento, proteo e qualidade de vida; II - promover aes de resgate ou preveno, visando a incluso social, na perspectiva emancipadora, gerando autonomia e protagonismo aos destinatrios das polticas; III - a implantao de programas e projetos que estimulem o fortalecimento da famlia, a autonomia, a participao e o exerccio da cidadania, combatendo as excluses e as desigualdades; IV - a implantao de programas e projetos para o atendimento do pblico-alvo infanto-juvenil em situao de risco; V - criar programa municipal de eliminao de barreiras arquitetnicas nos espaos e edifcios de uso pblico ou privados, obedecendo a normatizao. CAPTULO II

DA GESTO DA PROMOO SOCIALArt. 88. O Poder Executivo cuidar para que seja levantado um diagnstico especfico destinado ao direcionamento mais eficiente, com priorizao das aes, possibilitando um planejamento de curto, mdio e longo prazo, com estabelecimento de metas, visando a obteno e otimizao de resultados. Art. 89. O Poder Executivo cuidar para que seja implementado um sistema descentralizado e participativo da gesto da Promoo Social, com a atuao estreita dos Conselhos Municipais, visando a integrao das demais polticas municipais com o fortalecimento do sistema co-participativo. Art. 90. O Poder Executivo cuidar para que os servios da Assistncia Social sejam interligados em rede. Art. 91. O Poder Executivo, para os fins do disposto neste Captulo, dever promover reestruturao da Secretaria Municipal de Promoo Social ou o setor que s vezes se responsabiliza, criando cargos tcnicos necessrios, inclusive com Plano de Carreira, gerando organograma prprio, dotando a repartio de equipamentos necessrios e compatveis com o aspecto fsico, prevendo e provendo os demais recursos materiais e humanos, devendo, observando o disposto no art. 8, incisos XXXV, XXXVI, XXXVII e XXXVIII desta Lei Complementar. CAPTULO III DO ATENDIMENTO Art. 92. O Poder Executivo cuidar para que o atendimento dos beneficirios da Poltica Municipal de Promoo Social atenda s seguintes diretrizes: I - Humanizao do atendimento com a qualificao e capacitao continuada dos servidores; II - descentralizao do atendimento com a implantao de Ncleos de Referncia, prioritariamente nas regies de maior densidade habitacional sem estrutura bsica de Creches, Escolas, Posto de Sade; III - reduo do atendimento individualizado, com o fortalecimento de programas nos Ncleos Comunitrios, visando a melhoria na qualidade dos servios prestados; IV - efetivao dos servios de Assistncia Social como Poltica de Direitos; V - construo de Ncleos Comunitrios multiuso nos Bairros perifricos para o desenvolvimento de atividades diversas; VI - expanso dos projetos com crianas e dos projetos de gerao de renda para famlias; VII - manuteno dos programas e projetos j existentes nos Bairros, abrindo espao para o aumento do nmero de atendimentos; VIII - criao, na forma da Lei, de postos de trabalho e qualificao de mo-de-obra; IX - implantao de aes sociais especficas para estimular melhoria da qualidade de vida da populao de baixa renda, de sorte a propiciar a obteno de subsistncia prpria; X - construo de um Albergue Municipal ou operao consorciada com municpios vizinhos para esta finalidade; XI - criao do Centro de Defesa da Criana e do Adolescente CEDECA; XII - criao do Centro de Referncia do Idoso CEREI; XIII - criao de Ncleo de Abrigo da Pessoa Portadora de Deficincia NAPPDE, impossibilitada do convvio com a famlia ou sem famlia ou operao consorciada com municpios vizinhos, para esta finalidade; XIV - criao de um Centro Municipal de Reabilitao de Pessoas Portadoras de Deficincia ou operao consorciada com municpios vizinhos, para esta finalidade.

Art. 93. O Poder Executivo poder criar e implementar programas e projetos sociais, observada a legislao em vigor, ainda que tais programas ou projetos no estejam contidos na relao enunciativa de diretrizes previstas no artigo anterior. CAPTULO III DOS CONSELHOS MUNICIPAIS Art. 94. Os Conselhos Municipais, obedientes legislao, so instncias participativas e de controle social, exercidas pela sociedade civil. Art. 95. O Poder Executivo dever criar a CASA DOS CONSELHOS ou com nomenclatura que melhor identificar os interesses locais, destinada ao abrigo de todos os Conselhos Municipais, prevendo e provendo recursos materiais e humanos, para o respectivo funcionamento a fim de proporcionar aos muncipes, integrao com os objetivos respectivos de cada conselho, extensivo a representativa rural. Art. 96. Os Conselhos Municipais, obedientes legislao, podero apresentar ao Poder Executivo, a qualquer tempo, programas e projetos referentes a cada qual de sua rea de atuao, para estudo de viabilidade e futura implementao. TTULO VIII

DA SADECAPTULO I DA POLTICA MUNICIPAL DE SADE Art. 97. A Poltica Municipal de Sade tem como princpio a sade como direito de todos os muncipes e dever do Poder Pblico, observando-se o estgio em que se encontra o municpio, na forma da legislao vigor. Art. 98. A Poltica Municipal de Sade tem por objetivo a promoo e a preveno de sade como principal ferramenta para diminuir os riscos da doena e outros agravos, bem como garantir o acesso da populao s aes e servios de preveno, diagnstico, tratamento e reabilitao, consoante os princpios do Sistema nico de Sade e a legislao em vigor aplicvel ao municpio. Art. 99. So diretrizes especficas da Poltica Municipal de Sade: I - Estimular e garantir a ampla participao da comunidade na elaborao, controle e avaliao da Poltica de Sade no Municpio, por meio do Conselho Municipal de Sade; II - organizar e implantar programas de sade segundo a realidade populacional e epidemiolgica do municpio, em concordncia com um servio de qualidade; III - garantir o acesso da populao aos equipamentos de sade existentes no municpio, modernizando e proporcionando um melhor atendimento de consultas e exames, que devero estar distribudos de forma regionalizada e hierarquizada no espao urbano da cidade; IV - observar os princpios da Rede de Municpios Saudveis; V - humanizao do atendimento, com qualificao e capacitao continuada dos servidores. Art. 100. O Poder Executivo cuidar para que a ateno bsica de Programas de Sade da Famlia com equipes de sade bucal, atinja a meta de cobertura de cem por cento da populao. Art. 101. Para os fins previstos no artigo anterior, o Poder Executivo dever iniciar a reestruturao e implantao do Programa de Sade da Famlia e Postos de Sade, como segue: a) PSF Joo Lagoeiro Bairro Cermica; b) PSF Antnio Coelho Bairro So Vicente; c) PSF Dr. Jos Vale Filho Caic; d) PSF Dom Joo Batista Bairro Boa Vista; e) PSF Prof. Aurlio Caciquinho Bairro Aeroporto; f) Centro de Sade Itapiraaba Av. Itapiraaba; g) Centro de Sade Baro do So Romo Rua Baro de So Ramo; h) Posto de Sade Colnia dos Pescadores R. Ansio Jos da Rocha 306 centro; i) Posto de Sade CAIC Rua da Subestao s/n. Bairro Caic;

j) Implantao de PSF Imediaes da Vila So Vicente para atendimento prioritrio para os moradores da Vila Paula, Bairro Cidade Nova, Vila So Vicente, Bairro Tropical e Bairro Quintas da Mangueiras; l) Posto de Sade na Vila So Joo, atendendo a prpria Vila So Joo, Vila Viana e Parte do Centro; m) Posto de Sade para atendimento aos bairros: Teixeira Bastos, Jardim Daniel e Terceiro Milnio; n) Posto de Sade para o conjunto habitacional Bela Vista e Bom Jardim; o) Posto de Sade na Vila Bandeirante; p) Posto de Sade do Bairro Vila Verde; q) Implantao de PSF no Bairro JK; r) Implantao de PSF no Bairro Boa Esperana; s) Implantao de PSF no Bairro Vila Ftima;

t) Implantao de PSF no Bairro Moradeiras.Art. 102. O Plano Municipal de Sade tem como metas: I - Criar Conselho Gestor com participao da Comunidade no gerenciamento das Unidades de Sade; II - implantar Centro de Reabilitao Fisioterpico; III - implantar Centro de Especialidades Odontolgicas; IV - implantar Centro de Atendimento Psico-Social para Alcolatras e Drogados CAPSAD; V - ampliar o acesso aos exames laboratoriais atravs de Convnios, ampliando o leque de opes em favor dos beneficirios; VI - priorizar Convnios com entidades filantrpicas e assistenciais sem fins lucrativos; VII - celebrar Termos de Parceria com o Terceiro Setor, para implantao de Programas de Sade; VIII - promover Consrcio entre cidades para aes de mdia e alta complexidade; IX - manuteno do Ncleo de Oficinas Teraputicas NOT; X - celebrar parcerias entre o NOT e a Economia Solidria; XI - ampliar o atendimento para o perodo noturno, at meia-noite, finais de semana e feriados no Centro de Especialidades Mdicas; XII - promover programas que orientem a alimentao saudvel dentro dos Programas de Sade da Famlia; XIII - promover programas de preveno e orientao s populaes mais vulnerveis para DST/AIDS; XIV - garantir assistncia mdica, odontolgica, curativa e preventiva aos detentos da Cadeia Pblica; XV - garantir programas que atendam as necessidades e promovam melhorias na qualidade de vida dos portadores de necessidades especiais; XVI - criar Centro de Controle de Zoonoses; XVII - criar programas de atendimento integral sade da criana; XVIII - criar programas de atendimento integral sade do adolescente; XIX - criar programas de atendimento integral sade do idoso; XX - garantir programas relativos sade da mulher, com preveno, planejamento familiar, assistncia gestante e aleitamento materno; XXI - garantir programas que visem o acolhimento, tratamento e acompanhamento dos portadores de DST/AIDS; XXII - garantir assistncia farmacutica bsica populao; XXIII - garantir aes com vista promoo da sade do trabalhador, especialmente na preveno da silicose; XXIV - efetivar a participao dos trabalhadores nas questes relativas sade do trabalhador,atravs dos Sindicatos, Associaes, CIPAS e outros; XXV - manter banco de dados epidemiolgicos e acidentes do trabalho e doenas ocupacionais; XXVI - manter banco de dados sobre violncia domstica, no trnsito, por lcool ou drogas, visando efetivar aes de preveno; XXVII - construo de clnica de recuperao para dependentes qumicos; XXVIII - construo de Pista da Sade, para promover a prtica de caminhadas e atividades fsicas; XXIX - equipar e estruturar os centros de especialidades; XXX - construo do Pronto Socorro Municipal;

XXXI - construo de Hospital Municipal, aps reestruturao da rede bsica, com cobertura total da populao do municpio pelo Programa da Sade da Famlia ou outro programa equivalente;XXXII - terceirizar os servios de limpeza das unidades integrantes do Departamento Municipal de Sade; XXXIII - habilitar o Municpio para a gesto plena do Sistema Municipal de Sade. TTULO IX DO ESPORTE E LAZER CAPTULO I DA POLTICA MUNICIPAL DE ESPORTE E LAZER

Art. 103. A Poltica Municipal do Esporte e Lazer deve ser implantada como processo complementar da formao e desenvolvimento global do cidado, contribuindo para a sua identidade e integrao social, com influncia positiva na diminuio da violncia urbana e melhoria da qualidade de vida da populao, alm de ser um meio de promoo da sade e incluso social. Art. 104. A Poltica Municipal de Esporte e Lazer tem como diretrizes: I - A modernizao da infra-estrutura administrativa existente; II - criao de cargos tcnicos de reas afins e complementares ao Esporte e Lazer; III - reforma, construo e manuteno constante dos equipamentos pblicos de Esporte e Lazer, prioritariamente nos seguintes locais: a) Praa poli esportiva no cruzamentos das Ruas R e Y no Bairro Vila Verde; b) Quadra de esportes no Bairro Vila So Domingos; c) Campo de Futebol no Bairro Caic; d) Praa poli esportiva no Bairro Santa Isabel; e) Praa poli esportiva no Bairro Itapiraaba; f) Concluso da Praa do Esporte, situada na Rua 11, no Bairro Jussara; g) Construo da Praa entre a Rua 06 e Avenida 07, no Bairro Alto dos Poes; h) Construo de Praas Poli Esportiva nas Ruas C e D no Bairro Eldorado; i) Construo de Praa Poli Esportiva nas Ruas C e D, no Bairro Quinta das Mangueiras; j) Construo da Quadra Poli Esportiva no Bairro Vila Paula; k) Construo da Quadra Poli Esportiva no Bairro Moradeiras. IV - incentivo a criao e institucionalizao da Associao dos Tcnicos e Atletas de Januria; V - incentivo a criao e institucionalizao da Associao Municipal dos profissionais de Educao Fsica AMPEF; VI - criao do Conselho Municipal de Esporte e Lazer; VII - organizao anual do Seminrio Municipal de Polticas Pblicas para o Esporte e Lazer; VIII - organizao bienal da Conferncia Municipal de Esporte e Lazer; IX - criao e implantao do Sistema Municipal de Esporte e Lazer; X - criao do Fundo Municipal de Incentivo ao Esporte e Lazer - FIEL; XI - implementar parcerias com entidades pblicas ou privadas, includo o Terceiro Setor; XII - implementar parcerias ou intercmbio com Secretarias de Governos; XIII - implementao de programas esportivos e de lazer descentralizados; XIV - implementao de programas de fomento ao esporte educacional; XV - implementao de programas e projetos esportivos e de lazer, visando a democratizao e universalizao do acesso, tendo como foco o esporte de participao e de rendimento, a terceira idade, os portadores de necessidades especiais e muncipes em geral; XVI - implementao de programas de esporte e lazer destinados aos funcionrios pblicos municipais; XVII - revitalizao, modernizao, otimizao e maximizao dos espaos e equipamentos existentes; XVIII - descentralizao dos espaos pblicos de esporte e lazer; XIX - capacitao dos gestores municipais e de Militantes Esportivos para o esporte e lazer; XX - realizao de pesquisa de levantamento de dados referentes ao esporte e lazer para Diagnstico Populacional e Estrutural; XXI - elaborao de Plano de Metas; XXII - implantao de calendrio municipal de esporte e lazer. TTULO X DA EDUCAO CAPTULO I DA POLTICA MUNICIPAL DE EDUCAO Art. 105. A Poltica Municipal de Educao visa assegurar a todo educando o domnio que permita a sua participao, como pessoa, cidado e profissional nas mltiplas e complexas atividades da vida moderna, abrangendo as dimenses cultural, poltica e formao para o trabalho, de acordo com as Constituies Federal e Estadual, a Lei Orgnica do Municpio e demais disposies legais aplicveis. Art. 106. A Poltica Municipal de Educao, na forma da lei, ser orientada por uma gesto democrtica e participativa do acesso de todos educao e da melhoria da qualidade do ensino. Pargrafo nico. Faz parte da Poltica Municipal de Educao a implantao ou reestruturao de Tele-Centros para promoo de atividades de informtica, visando preparar os alunos em todos os nveis de ensino. Art. 107. So diretrizes da Poltica Municipal de Educao:

I - Promover o ensino em perodo integral nas Escolas municipais de Ensino Infantil EMEIs; II - elaborar e manter atualizado o Plano Municipal de Educao, considerando perodo decimal, nos termos da Lei Municipal n. 2.079, de 05 de janeiro de 2006; III - promover a continuidade da implantao da Poltica Municipal de Educao atravs da atuao do Conselho Municipal de Educao; IV - criao de Acervo Histrico da Educao do Municpio; V - incentivar a Educao de Jovens e Adultos EJA; VI - criao do Frum de Educao Municipal para debate de temas relacionados Educao e respectiva melhoria e aperfeioamento periodicamente; VII - criao do Frum Inter-Conselhos; VIII - promover programas de incluso de portadores de necessidades especiais, atravs da adequao dos projetos pedaggicos e dos projetos arquitetnicos das Escolas existentes ou que vierem a ser construdas; IX - promover Semanas Temticas de Ensino Extracurricular nas escolas da rede pblica municipal, visando a ampliao educacional e cultural; X - implementar atividades visando apoiar a capacitao dos professores, a promoo da incluso digital, alm do atendimento criana vitimizada; XI - criar Centro de Incentivo Leitura; XII - promover convnios com o Terceiro Setor para implantao de projetos objetivando complementar a educao, especificamente em relao criao e manuteno de creches; XIII - otimizar o uso de salas de aulas eventualmente ociosas, nas escolas da rede pblica municipal, visando o atendimento e integrao da populao e o uso adequado da estrutura existente; XIV - elaborar plano especfico de metas e gesto para o Transporte Escolar no Municpio; XV - promover a implantao, recuperao ou implementao de creches e/ou escolas prioritariamente nos seguintes locais: a) Construo de uma Escola na Rua R, no Bairro Vila Verde; b) Reestruturao da Creche Comunitria do Bairro Vila Verde; c) Reestruturao da Creche Comunitria do Bairro Vila So Domingos; d) Construo do Centro de Educao Infantil e de uma Escola de Ensino Fundamental, no Bairro Alto dos Poes; e) Construo de um prdio para funcionamento do Ensino Pr-Infantil no Bairro Eldorado. TTULO XI

DA CULTURACAPTULO I DA POLTICA MUNICIPAL DA CULTURA Art. 108. A Poltica Municipal da Cultura garantir a livre, plural e democrtica manifestao das cincias, artes e letras, com amplo ac