lei 59 - contém o código de obras

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Código de obras de Diadema - SP

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LEI COMPLEMENTAR N 59, DE 23 DE AGOSTO DE 1.996.-

DISPEsobreo Cdigo de Obras e Edificaes que regulamenta e disciplina as atividades de projeto, licenciamento, execuo, utilizao e manuteno das obras e edificaes, com observncia depadres de segurana, higiene, salubridade e conforto no Municpio de Diadema.JOS DE FILIPPI JNIOR, Prefeito do Municpio de Diadema, Estado de So Paulo, no uso e gozo de suas atribuies legais,FAZ SABER que a Cmara Municipal aprova e ele sanciona e promulga a seguinte LEI COMPLEMENTAR:ARTIGO 1 - Fica aprovado o Cdigo de Obras e Edificaes que regulamenta e disciplina as atividades de projeto, licenciamento, execuo, utilizao e manuteno de obras e edificaes no Municpio de Diadema, sem prejuzo da aplicao do disposto na legislao federal e estadual.PARGRAFO 1 - O Cdigo aplica-se tambm s construes e edificaes existentes quando houver reforma, ampliao ou alteraes de uso, inclusive as obras da Administrao Pblica.PARGRAFO 2 - A adaptao das edificaes existentes s condies estabelecidas nesta Lei Complementar, principalmente s relativas segurana dever ser regulamentada por decreto do Poder Executivo.ARTIGO 2 - Integram esta Lei Complementar os Anexos I (Cdigo de Obras e Edificaes) e II (Tabela de Multas).ARTIGO 3 - Os servios administrativos para exame e verificao de projetos e outros servios a serem executados pela Prefeitura do Municpio de Diadema sero remunerados mediante preo pblico a ser disciplinado e fixado por decreto do Poder Executivo.ARTIGO 4 - A inobservncia s disposies contidas neste Cdigo implicar na aplicao de penalidades, nos termos do Anexo I - Captulo 4 e Anexo II, integrantes desta Lei Complementar.ARTIGO 5 - O Poder Executivo Municipal promover o aperfeioamento e atualizao das prescries desta Lei Complementar, atravs de consultas a rgos tcnicos externos Prefeitura do Municpio de Diadema e a entidades representativas da comunidade.ARTIGO 6 - O Poder Executivo Municipal poder regulamentar as disposies desta Lei Complementar, objetivando garantir a correta aplicao e a operacionalidade dos procedimentos administrativos.ARTIGO 7 - Ficam expressamente revogadas as seguintes leis municipais:I - Lei n 15, de 22 de abril de 1.960;II - Lei n 16, de 22 de abril de 1.960;III - Lei n 106, de 11 de junho de 1.962;IV - Lei n 195, de 01 de julho de 1.964;V - Lei n 221, de 31 de dezembro de 1.964;VI - Lei n 401, de 04 de novembro de 1.970;VII - Lei n 503, de 04 de fevereiro de 1.975;VIII - Lei Complementar n 16, de 18 de agosto de 1.992;IX - artigos 5, 6, 7, 8, 9 e 10, respectivos incisos e pargrafos, da Lei n 1250, de 03 de junho de 1.993.ARTIGO 8 - Esta Lei Complementar entrar em vigor cento e vinte dias aps a data de sua publicao.Diadema, 23 de agosto de 1.996.

JOS DE FILIPPI JNIORPrefeito Municipal

ANEXO ICDIGO DE OBRAS E EDIFICAESCAPTULO 1Objetivos e Abrangncia1.1.ObjetivosEste Cdigo tem como objetivo garantir ndices mnimos aceitveis de habitabilidade, especialmente no que se refere a segurana e salubridade, atravs da regulamentao das atividades de projeto, licenciamento, execuo, utilizao e manuteno das obras e edificaes de promoo privada e pblica indistintamente.1.2.AbrangnciaAs disposies deste Cdigo devero ser usadas em complemento s exigncias da Legislao de Uso e Ocupao do Solo e Controle Ambiental, sem prejuzo de atendimento s Normas Tcnicas Oficiais e legislao federal e estadual pertinente.1.2.1. Este Cdigo aplica-se s atividades preparatrias da construo, execuo da obra propriamente dita, manuteno, transformao e utilizao das edificaes, bem como s mudanas de uso.

CAPTULO 2TerminologiaPara melhor compreenso e maior clareza na aplicao das disposies deste Cdigo, seguem relacionados os termos aqui empregados e sua significao.2.1.DefiniesAndar: volume compreendido entre dois pavimentos consecutivos, ou entre o nvel do pavimento e o nvel superior de sua cobertura;rea Edificada: rea total coberta de uma edificao. Sero excludas da rea edificada a rea de poos e vazios em geral. Ser considerada no clculo da rea edificada de um nico andar a rea do poo do elevador, bem como de qualquer equipamento mecnico de transporte vertical;

tico: parte do volume superior de uma edificao destinada a abrigar casa de mquinas, piso tcnico de elevadores, caixas d`gua e circulao vertical;Coroamento: elemento de vedao destinado a envolver espacialmente o tico;Demolio: derrubamento parcial ou total de uma edificao ou de bloco de um conjunto;Edificao: obra coberta destinada a abrigar atividade humana ou qualquer instalao, equipamento e material, podendo ser:a) edificao permanente: aquela de carter duradouro, tal como, dentre outras, uma residncia, uma loja, uma indstria;b) edificao transitria: aquela de carter no permanente, passvel de montagem, desmontagem e transporte, como, dentre outras, circos, parque de diverses, galpes inflveis; Equipamento: elemento destinado a guarnecer ou completar uma edificao, a esta integrando-se, podendo ser:a) equipamento permanente: aquele de carter duradouro, ou imprescindvel edificao, tais como: elevador, escada rolante, esteira transportadora, ponte rolante, central de ar condicionado, caldeira, transformador de cabina de fora, balana de pesagem de veculos, tanques e reservatrios de armazenagem de produtos qumicos, inflamveis e explosivos, reservatrio estacionrio de gs sob presso, conjuntos ou aparelhos de lubrificao ou lavagem de veculos;b) equipamento transitrio: aquele de carter no permanente, ou prescindvel edificao, passvel de montagem, desmontagem e transporte, que representa risco potencial segurana do usurio, tais como elevador e guindaste utilizado em obra, equipamento de parque de diverses;Mobilirio: elemento construtivo no enquadrado como edificao ou equipamento, passvel de montagem, desmontagem e transporte, tais como: caixas automticas bancrias, quiosques para venda de lanches;Movimento de Terra: modificao do perfil do terreno que implicar em alterao topogrfica;Muro de Arrimo: muro destinado a suportar desnvel de terreno;Obra: realizao de trabalho em imvel, desde seu incio at sua concluso, cujo resultado implique na alterao de seu estado fsico anterior;Obra Complementar: edificao secundria, ou parte da edificao que, funcionalmente, complemente a atividade desenvolvida no imvel, tais como: portaria, passagem coberta, guarita, caixa d'gua e cabina de fora;Obra Emergencial: obra de carter urgente, essencial garantia das condies de estabilidade, segurana ou salubridade de um imvel;Pavimento: o plano de piso;Pea Descritiva: texto descritivo de elementos ou servios para a compreenso de um projeto ou obra;Pea Grfica: a representao grfica, em escala adequada,deelementos para a compreenso de um projeto ouobra;Perfil Original do Terreno: aquele constante dos levantamentos aerofotogramtricos disponveis ou do arruamento aprovado, anteriores elaborao do projeto;Reforma: reforma com ou sem mudana de uso na qual no haja supresso ou acrscimo de rea, ou alteraes que infrinjam as legislaes edilcias e de parcelamento, uso e ocupao do solo;Reconstruo: obra destinada recuperao e recomposio de uma edificao, motivada pela ocorrncia de incndio ou outro sinistro fortito, mantendo-se as caractersticas anteriores;Pequena Reforma ou Reparo: obra ou servio destinados manuteno de um edifcio, sem implicar em mudana de uso, acrscimo ou supresso de rea, alterao da estrutura, da compartimentao horizontal ou vertical, da volumetria e dos espaos destinados circulao, iluminao e ventilao;Restauro ou Restaurao: recuperao de edificao tombada ou preservada, de modo a restituir-lhe as caractersticas originais;Salincia: elemento arquitetnico proeminente, engastado ou aposto em edificao ou muro;Salubridade: condio que uma edificao deve proporcionar a fim de garantir a sade de seus ocupantes, por meios adequados de ventilao, iluminao e conforto;Telheiro: cobertura de telha sustentada por algum tipo de apoio, no havendo parede de vedao;Toldo: cobertura de lona, de metal ou outros materiais.2.2.Siglas e AbreviaturasPara efeito de citao neste Cdigo as entidades ou expresses sero identificadas por siglas ou abreviaturas, na seguinte conformidade:COE: Cdigo de Obras e Edificaes;CREA: Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;LUOS: Lei de Uso e Ocupao do Solo;ABNT: Associao Brasileira de Normas Tcnicas;NTO: Norma Tcnica Oficial (Registrada na ABNT);PEM: Poder Executivo Municipal.CAPTULO 3Direitos e ResponsabilidadesTrata dos direitos e responsabilidades dos agentes do processo de produo, manuteno e utilizao das edificaes:1 - Prefeitura;2 - Proprietrio;3 - Possuidor;4 - Profissional responsvel.3.1.Da PrefeituraCompete ao PEM licenciar e fiscalizar as obras, a utilizao e manuteno da edificao e seus equipamentos de acordo com as condies de segurana e salubridade definidas neste Cdigo.3.1.1. No cabe ao PEM o reconhecimento do direito de propriedade. O requerente responder civil e criminalmente pela veracidade da documentao apresentada.3.1.2. O PEM no poder ser responsabilizado por qualquer sinistro ou acidente decorrente de deficincias no projeto, execuo de servios e obras, utilizao e manuteno das edificaes e de seus equipamentos.

3.2.Do proprietrioProprietrio a pessoa fsica ou jurdica detentora do ttulo de propriedade do imvel, registrado no cartrio de registro imobilirio.

3.2.1. O proprietrio poder exercer o direito de construir e habitar em conformidade com o disposto neste Cdigo e na Legislao complementar pertinente.3.2.2. O proprietrio dever,quandofor exercer o direito de construir, comunicar previamente ao PEM ou dele obter licena em razo do tipo de atividade e segundo as condies estabelecidas neste Cdigo.3.2.3. O proprietrio responsvel pelas condies de estabilidade, segurana e salubridade do imvel que lhe pertence e deve,alm do respeito ao direito de vizinhana, atender as disposies deste Cdigo e a legislao complementar pertinente.3.2.3.1. solidariamente responsvel o profissional que responde pela execuo da obra.

3.3.Do possuidorPara os efeitos deste Cdigo o possuidor a justo ttulo, independentemente de sua transcrio junto ao registro de imveis, equipara-se ao proprietrio quando se tratar do licenciamento de obras ou servios, sendo neste caso responsvel pelas condies de estabilidade, segurana e salubridade do imvel que lhe pertence e deve, alm do respeito ao direito de vizinhana, atender s disposies deste Cdigo e legislao complementar pertinente.3.4.Do profissionalO profissional habilitado ao exerccio das atividades de projeto e direo tcnica de obras, edificaes e equipamentos aquele que possui formao adequada e registro no rgo competente, de acordo com a legislao federal que disciplina o exerccio profissional nas reas de Arquitetura, Engenharia, Geologia, Agrimensura e reas afins.3.4.1. O profissional habilitado poder atuar como autor do projeto e/ou responsvel tcnico pela execuo da obra, de acordo com sua formao e atribuies.3.4.2. Ao autor do projeto compete desenvolver e apresentar o projeto de acordo com as disposies deste Cdigo, as NTO's e a legislao complementar pertinente, de forma a garantir exequibilidade da obra projetada e condies adequadas de habitabilidade da edificao resultante.3.4.3. Ao responsvel tcnico compete a direo tcnica da obra de acordo com o projetoaprovado,quandofor o caso, de acordo com as disposies deste Cdigo, asNTO's e a legislao complementar pertinente, de forma a garantir a exequibilidade da obra projetada e condies adequadas de habitabilidade da edificao resultante de forma a garantir segurana durante a execuo e o adequado desempenho da edificao resultante e seus equipamentos.3.4.4. O PEM comunicar ao rgo fiscalizador do exerccio profissional (CREA) a atuao irregular do profissional que incorra em comprovada impercia, m f ou que execute obra em desacordo com as condies de licenciamento previstas neste Cdigo.3.4.5. Ao PEM no cabe o reconhecimento do direito autoral nos casos de transferncia de responsabilidade e alterao de projetos.CAPTULO 4Procedimentos Administrativos4.1.Documentos para informao, licenciamento e controle4.1.1. O PEM fornecer subsdios a projetos, receber comunicaes, autorizar e licenciar as atividades de projeto, execuo de obra, utilizao e manuteno de edificaes e seus equipamentos atravs dos seguintes documentos:I - Ficha Tcnica;II - Diretrizes de Projeto de Edificao;III - Comunicao;IV - Alvar de Autorizao;V - Alvar de Alinhamento e Nivelamento;VI - Alvar de Aprovao e Execuo para: a)Demolio; b)Construo; c)Reconstruo; d)Reforma com ou sem Ampliao; e)Movimento de Terra; f)Muro de Arrimo.VII - Certificado de Concluso;VIII - Certificado de Mudana de Uso;IX - Licena de Funcionamento de Equipamentos.4.1.2. Estes documentos sero fornecidos a pedido do interessado, mediante pagamento do preo pblico correspondente.4.2.Ficha TcnicaA ficha tcnica conter informaes relativas ao uso e ocupao do solo, incidncia de melhoramentos e outros dados cadastrais disponveis relacionados com o imvel.4.2.1. O pedido de ficha tcnica poder ser formulado por qualquer interessado e dever ser instrudo com a exata localizao do imvel.4.2.2. A expedio de ficha tcnica no garante o direito de construir e as informaes que contm perdero a validade no prazo de 1 (um) ano ou no caso de ocorrncia de alteraes na legislao que lhe servia de referncia.4.3.Diretrizes de projeto de edificaoAs diretrizes de projeto abrangero a anlise de implantao, volumetria, ndices urbansticos, nmero de vagas e demais tens relacionados viabilidade do projeto, sendo que sua solicitao no obrigatria.4.3.1. O pedido de diretrizes poder ser formulado pelo proprietrio ou pelo profissional responsvel, devendo ser instrudo com documentos que permitam verificar a configurao do terreno e com peas grficas que contenham os elementos bsicos de definio do projeto.4.3.2. As diretrizes do projeto tero prazo de validade de 90 (noventa) dias a partir da data de emisso, garantido nesse prazo o direito de requerer o Alvar de Aprovao e Execuo de acordo com a legislao vigente poca da protocolizao das diretrizes.4.4.ComunicaoA Comunicao o documento atravs do qual o proprietrio ou possuidor cientifica previamente o PEM da execuo de obras e servios, atravs de descrio ou peas grficas, obrigatoriamente nos seguintes casos:

a) execuo de reparos em fachadas situadas no alinhamento;b) execuo de muros e gradis no alinhamento ou nas divisas do lote;

c) execuo de muros de arrimo de at 1,50m (um metro e cinquenta centmetros) de altura e 10m (dez metros) de extenso;

d) execuo de movimento de terra com cortes e ou aterros de at 1,50 (um metro e cinquenta centmetros) de altura e numa rea de at 50 m2 (cinquenta metros quadrados);e) execuo de pequenas reformas e ampliaes com rea no superior a 50 m2 (cinquenta metros quadrados) em construes regularizadas, desde que atenda s disposies aplicveis deste Cdigo, da LUOS e legislao complementar pertinente;f) incio de obras emergenciais ou que obtiveram a suspenso de embargo;g) transferncia, baixa e assuno de responsabilidade tcnica.4.4.1. O pedido formulado pelo proprietrio dever ser instrudo com peas grficas que permita a clara compreenso dessas obras.4.4.1.1. Quando se tratar de transferncia, baixa de responsabilidade tcnica, o pedido dever ser formulado pelo profissional habilitado.4.4.2. Caber ao proprietrio ou possuidor garantir que estas obras sejam executadas com a assistncia de profissional habilitado.4.4.3. Constatada a existncia de risco nestas atividades, o PEM poder exigir a apresentao de soluo tcnica subscrita por profissional habilitado e pelo proprietrio.4.4.3.1. O pedido das obras emergenciais dever ser feito com anuncia do profissional habilitado.4.4.4. As obras e servios que ultrapassarem os limites estabelecidos nestetemdevero ser objeto de pedido de autorizao ou licena conforme o tipo de atividade.4.4.5. Pequenas reformas ou reparos sem modificaes na estrutura, tais como troca de revestimento, reparos ou substituies em instalaes hidrulica e eltrica, substituio de elementos do telhado, pintura e servios assemelhados, podero ser executados sem comunicao.4.5.Alvar de AutorizaoO Alvar de Autorizao ser expedido, a ttulo precrio, verificadas as condies estabelecidas neste Cdigo, para a realizao das seguintes atividades ou servios, que dela dependero para seu incio e realizao:a) implantao e/ou utilizao de edificao temporria;b) implantao e/ou utilizao de canteiros de obras em imvel distinto da realizao da obra;c) avano de tapume sobre parte do passeio pblico;d) utilizao de edificao para uso provisrio diverso do licenciado;e) transporte de terra ou entulho;f) implantao de mobilirio.4.5.1. O pedido formulado pelo proprietrio ou pelo profissional responsvel dever ser instrudo com peas grficas e/ou descritivas e avalizado por profissional habilitado de acordo com a natureza da atividade a ser autorizada.4.5.2. O Alvar de Autorizao dever ser renovado semestralmente, caso a atividade ultrapasse esse perodo.4.5.3. O Alvar de Autorizao poder ser cancelado a qualquer tempo de forma discricionria ou quando for constatado seu desvirtuamento.4.6.Alvar de Alinhamento e Nivelamento4.6.1. O Alvar de Alinhamento e Nivelamento ser expedido a pedido do proprietrio ou profissional responsvel e ter validade de 180 (cento e oitenta) dias.4.6.2. O pedido dever ser instrudo com documentos que permitam a verificao da confrontao e limites do imvel com o logradouro pblico e com os lotes vizinhos.4.7.Alvar de Aprovao e ExecuoO Alvar de Aprovao e Execuo ser expedido aps a verificao do atendimento s disposies deste Cdigo e da legislao complementar, para cada uma das seguintes atividades, obras ou servios que dele dependero para seu incio e realizao:a) demolio;b) construo;c) reconstruo;d) ampliao ou reforma com rea superior a 50 m2 (cinquenta metros quadrados);e) movimento de terra que ultrapasse rea de 50 m2 (cinquenta metros quadrados) ou altura de 1,50 (um metro e cinquenta centmetros);f) execuo de muro de arrimo com altura superior a 1,50 (um metro e cinquenta centmetros) ou extenso superior a 10m (dez metros).

4.7.1. O pedido formulado pelo proprietrio e avalizado por profissional habilitado, dever ser instrudo com:a) documentao que permita a verificao da configurao do imvel;b) peas grficas (levantamento planialtimtrico, indicao da vegetao existente, plantas, cortes e elevaes) que permitam a clara compreenso do projeto e a verificao do atendimento s disposies deste Cdigo e da legislao complementar pertinente, especialmente LUOS, segurana contra incndio e controle ambiental.4.7.2. No caso de projetos de residncias unifamiliar a representao grfica poder ficar restrita demonstrao de atendimento LUOS, atravs da representao do permetro de cada pavimento com implantao e demarcao das aberturas, perfil natural do terreno e da edificao e indicao de movimento de terra.4.7.3. O disposto notemanterior no exime os responsveis pelo projeto e execuo da obra do atendimento s demais disposies deste Cdigo e da legislao complementar pertinente.4.7.4. O Alvar de Aprovao e Execuo somente ser expedido pelo PEM se atendida a legislao estadual e federal pertinente.4.7.5. Nos casos de demolio total, o pedido formulado pelo proprietrio e avalizado por profissional habilitado dever ser instrudo com documento referente ao local do imvel, o nmero do processo que aprovou a edificao, se houver, e quando se tratar de construo irregular dever ser apresentado o permetro da edificao implantada no lote e a rea da mesma.4.7.5.1. Para as demolies de edificao com menos de 125m2 (cento e vinte e cinco metros quadrados), com 01 (um) pavimento e que no faa divisa com edificao vizinha, ser dispensada a apresentao de responsvel tcnico.4.7.6. Quando o Alvar de Aprovao e Execuo for destinado ao licenciamento de um conjunto de obras ou servios a serem executados sob a responsabilidade de diversos profissionais, dele dever constar as reas de atuao de cada um.4.7.7. Quando se tratar de ampliao de edificao regularizada, ser exigido o projeto somente da parte a ser ampliada, ficando a demonstrao do total da edificao apenas na implantao.4.7.7.1. Nos casos em que houver modificao na edificao regularizada, dever ser apresentado projeto do total da edificao.4.7.8. O prazo de validade do Alvar de Aprovao e Execuo de 02 (dois) anos e neste perodo dever ser concluda a fase de fundaes; findo este prazo, sem a concluso das fundaes, o alvar perder a validade.4.7.8.1. Quando se tratar de edificao construda por um conjunto de mais de 01 (um) bloco isolado, ou cujo sistema estrutural permita esta caracterizao, o prazo do Alvar de Aprovao e Execuo ser ampliado por mais 01 (um) ano para cada bloco excedente, at o prazo mximo de 05 (cinco) anos.4.7.8.2. O Alvar de Aprovao e Execuo perder a validade caso a obra seja paralisada por mais de 2 (dois) anos, excetuando as obras em que for comprovado o trmino da superestrutura.4.7.9. O prazo de validade do Alvar de Aprovao e Execuo ficar suspenso por perodos em que forem comprovadas as ocorrncias que venham a impedir a realizao das obras ou servios licenciados, a saber:a) pendncia judicial;b) calamidade pblica;c) pendncia de processo de tombamento.4.7.10. Modificaes na execuo de uma obra ou servio, durante o prazo de validade de alvar, s sero permitidas aps a aprovao de Projeto Modificativo.4.7.10.1. O pedido de Projeto Modificativo poder ser solicitado pelo proprietrio e dever ser avalizado por profissional habilitado e instrudo com o Alvar original e novas peas grficas.4.7.10.2. O prazo do Alvar ficar ainda suspenso durante o perodo em que tramitar sem deciso o pedido de Projeto Modificativo.4.7.10.3. Aprovado o Projeto Modificativo, ser reiniciada a contagem do prazo de validade do Alvar.4.7.11. Para os imveis submetidos ao instituto da edificao compulsria, o prazo para a concluso das obras ser aquele previsto no Plano Diretor.4.7.12. O Alvar de Aprovao e Execuo poder, a qualquer tempo, ser revogado atendendo relevante interesse pblico, cassado em caso de desvirtuamento e anulado em caso de comprovada ilegalidade em sua expedio.4.7.13. A revalidao do Alvar de Aprovao e Execuo poder ser solicitada pelo proprietrio ou pelo profissional responsvel aqualquer tempo, dentro do prazo de validade do Alvar, pagos os preos pblicos devidos, e s ser expedida aps a verificao da adequao do projeto legislao em vigor.4.7.13.1. Ser aceita a solicitao de revalidao do Alvar de Aprovao e Execuo emitido com base na legislao anterior de uso e ocupao do solo, somente uma vez.4.7.13.2. O pedido de revalidao dever ser avalizado por profissional habilitado e instrudo com o Alvar original e o conjunto de peas grficas aprovadas.

4.8.Certificado de ConclusoO Certificado de Concluso dever ser obrigatoriamente solicitado aps a concluso dos servios ou obras para os quais tenha sido expedido o Alvar de Aprovao e Execuo e previamente ocupao do imvel.4.8.1. O Certificado de Concluso dever ser requerido pelo proprietrio ou pelos profissionais que respondem pela autoria do projeto e pela execuo da obra, e ser expedido aps a verificao da conformidade do executado em relao ao aprovado e da adequabilidade utilizao prevista.4.8.2. O Certificado de Concluso dever ser requerido quando a edificao estiver em condies de utilizao.4.8.3. O Certificado de Concluso poder ser parcial se a parte concluda tiver condies autnomas de utilizao.4.8.4. Sero toleradas pequenas alteraes na execuo das obras at o limite de 5% (cinco por cento) nas dimenses lineares equadradas,bemcomo pequenos remanejamentos que no descaracterizem o projeto aprovado.4.8.4.1. Nesses casos o pedido dever ser instrudo com plantas fiis ao executado.4.8.5. O Certificado de Concluso poder ainda ser solicitado nos seguintes casos:a) para as edificaes executadas sem o devido licenciamento, mas que atendam as demais disposies deste Cdigo e da legislao complementar pertinente;b) para as edificaes nas quais tenham sido realizados servios ou obras para os quais no seja obrigatrio o Alvar de Aprovao e Execuo.4.8.5.1. Nesses casos o pedido dever ser formulado pelo proprietrio e avalizado por profissional habilitado que responder tecnicamente pela obra executada.4.8.5.2. Esses pedidos devero ser instrudos com a mesma documentao exigida para a expedio do Alvar de Aprovao e Execuo.4.8.6. Nos casos em que a edificao dispuser de equipamentos indispensveis a seu funcionamento tais como elevadores e escadas rolantes para uso de pessoas, tanques para armazenamento de produtos perigosos e ainda, bombas para abastecimento de combustveis, o pedido do Certificado de Concluso dever tambm ser instrudo com:a) peas grficas com as caractersticas do equipamento e acompanhadas da documentao tcnica da empresa responsvel pela instalao do equipamento;b) contrato de manuteno do equipamento e documentao tcnica da empresa responsvel.4.8.6.1. A responsabilidade tcnica pela instalao e manuteno do equipamento dever estar perfeitamente caracterizada com a indicao e o aval do profissional habilitado.4.9.Certificado de Mudana de UsoO Certificado de Mudana de Uso ser concedido para as edificaes com Certificado de Concluso que no necessitem de reforma e no altere as condies de segurana para a instalao de uso diverso do licenciado, atendidas as disposies deste Cdigo, da LUOS e da legislao complementar pertinente.4.9.1. O pedido formulado pelo proprietrio dever ser instrudo com documentao que comprove a regularidade da edificao e com peas grficas que representem sua nova utilizao.4.9.1.1. Quando as condies de segurana forem alteradas, o pedido dever ser avalizado por profissional habilitado.4.10.Licena de Funcionamento de EquipamentosO PEM emitir a Licena de Funcionamento de Equipamentos simultaneamente expedio do Certificado de Concluso ou a qualquer tempo atendendo ao pedido do proprietrio ou responsvel pelo uso da edificao, verificadas as condies estabelecidas notem4.8.5..4.10.1. A validade da Licena de Funcionamento ser de 2 (dois) anos a partir de sua emisso, findo esse prazo, dever ser requerida sua revalidao.4.10.2. A utilizao de equipamentos sem a devida Licena de Funcionamento implicar nas multas previstas no ANEXO II deste Cdigo.4.11.Anlise dos ProcessosOs requerimentos devero ser instrudos pelo proprietrio, possuidor ou profissional responsvel e analisados segundo este Cdigo e a LUOS, sem prejuzo do atendimento das disposies estaduais e federais pertinentes.4.11.1. Os processos que apresentem instruo incompleta, elementos incorretos ou falhas sanveis no projeto, sero objeto de comunicados para que sejam completadas as informaes e sanadas as incorrees.4.11.2. O prazo para atendimento dos comunicados de 30 (trinta) dias, findo o qual o processo ser indeferido se o comunicado no tiver sido atendido.4.11.3. Os processos que apresentarem infraes insanveis em relao s disposies deste Cdigo e da legislao complementar pertinente sero indeferidos.4.11.4. O prazo para a protocolizao de pedidos de recurso ou reconsiderao do indeferimento ser de 30 (trinta) dias.4.11.4.1. Findo esse prazo, o processo ser arquivado, e caso venha a ser reapresentado, ser examinado com base na legislao em vigor, na data da sua ltima protocolizao.4.11.5. O prazo para publicao do despacho no poder exceder 30 (trinta) dias, de acordo com estabelecido na Lei Orgnica do Municpio e ser contado em diascorridos, descontadoo dia da protocolizao.4.11.5.1. Esse prazo ficar suspenso durante a pendncia de atendimento das exigncias feitas atravs de comunicados e passar a ser contado novamente, do incio, a partir do dia de atendimento do comunicado.4.11.5.2. Escoado o prazo para despacho, a obra, atividade ou utilizao da edificao podero ser iniciadas aps prvia comunicao, sendo de responsabilidade do proprietrio, do possuidor e dos profissionais as eventuais adequaes s posturas municipais.4.11.6. O prazo para retirada dos documentos solicitados ser de 30 (trinta) dias a contar da data do despacho. Findo esse prazo, o processo ser arquivado.4.12.Procedimentos EspeciaisA critrio do PEM, podero ser fixados procedimentos especiais, desde que atendida a legislao em vigor, para anlise e licenciamento de:a) edifcios pblicos da administrao direta ou indireta;b) empreendimentos habitacionais de interesse social e empreendimentos em reas Especiais definidas pela LUOS;c) empreendimentos de impactos definidos pela LUOS.4.13.FiscalizaoToda obra, em execuo ou concluda, poder ser vistoriada pelo PEM, devendo ser garantido ao servidor municipal incumbido desta atividade, livre acesso ao local.4.13.1. Dever ser mantida no local da obra ou servio em execuo, documentao que comprove suaregularidade, sob as penas da lei.4.13.1.1. Quando se tratar de obra ou servio que para sua realizao dependa de Alvar de Aprovao e Execuo, devero ser mantidas em local visvel placas com no mnimo 0,30 m2 (trinta decmetros quadrados) e 0,70 m2 (setenta decmetros quadrados) ou uma de no mnimo 1 m2 (um metro quadrado) contendo as seguintes informaes:a) nmero do processo, nmero e data de expedio do Alvar;b) nome do profissional ou dos profissionais responsveis pelo projeto e pela obra, nmero do registro no CREA e do registro da Prefeitura;c) categoria de uso a que se destina.4.13.2. O proprietrio e o profissional responsvel pela execuo sero notificados, se forem constatadas as seguintes irregularidades:a) inexistncia dos documentos necessrios;b) desvirtuamento de atividade de projeto comunicada, autorizada ou licenciada;c) desatendimento de quaisquer das disposies deste Cdigo e da legislao pertinente.4.13.2.1. No ato da notificao a obra dever ser paralisada e assim permanecer at que a irregularidade apontada seja sanada.4.13.3. Verificada a continuidade da obra sem que a irregularidade tenha sido sanada, o proprietrio e o profissional responsvel sero autuados e a obra embargada.4.13.4. O embargo s ser suspenso se atendidas as seguintes condies:a) eliminao das infraes que o motivaram;b) correo de eventuais divergncias da obra em relao ao comunicado, autorizado ou licenciado;c) pagamento das multas impostas;

d) aceitao de Comunicao ou expedio de Autorizao ou Alvar de Aprovao e Execuo, conforme o caso.

4.13.5. Aps o embargo, o posseguimento da obra irregular implicar na:a) aplicao de multas conforme ANEXO II;b) requisio de auxlio policial para manuteno do embargo e providncias para abertura de inqurito para apurao de responsabilidade do infrator e para as demais medidas judiciais cabveis.4.13.6. Verificada a ausncia de condies de estabilidade, segurana e salubridade de uma edificao, o proprietrio ou possuidor ser intimado a providenciar as medidas necessrias soluo das irregularidades.4.13.6.1. Se a irregularidade constatada apresentar risco de runa oucontaminao,oPEM poder interditar o imvel, lacrando, e isolar o entorno, dando cincia imediata ao proprietrio e aos ocupantes.4.13.6.2. Verificado o desrespeito interdio,oPEM requisitar auxlio policial para manuteno do embargo e providncias para abertura de inqurito para apurao da responsabilidade do infrator sobre eventuais danos causados e demais medidas judiciais cabveis eximindo-se de responsabilidade decorrente de eventual consequncia grave.4.13.7. O atendimento da intimao no desobriga o proprietrio do cumprimento das formalidades necessrias para a regularizao da obra, de acordo com o disposto neste Cdigo.4.13.8. Se ocorrer baixa de responsabilidade tcnica sem assuno desta responsabilidade por novo responsvel tcnico, a obra em execuo ser considerada como no licenciada, cabendo a aplicao das penalidades correspondentes.4.13.9. A utilizao de qualquer obra somente poder ocorrer aps a expedio de documento que comprove a sua regularidade, sob pena de autuaes nos termos deste Cdigo e da legislao pertinente.4.14.PenalidadesVerificada qualquer infrao s disposies deste Cdigo e da legislao pertinente, o PEM adotar as providncias previstas notem4.13..4.14.1. Para os efeitos deste Cdigo considera-se infrator o proprietrio ou possuidor e, quando for o caso, o profissional que responder pela execuo de obra ou servio.4.14.2. Nos casos em que a multa estiver prevista para o proprietrio e para o profissional responsvel pela obra, ambos sero considerados infratores; a responsabilidade ser solidria.4.14.3. Quando autuado, o infrator dever no prazo de 15 (quinze) dias pagar ou apresentar defesa autoridade competente, sob pena do reconhecimento e confirmao da penalidade imposta e da consequente inscrio na dvida ativa.4.14.4. Publicado o despacho de indeferimento da defesa, caber recurso no prazo de 10 (dez) dias, contados da data da notificao, mediante prvio depsito do valor da multa discutida.4.14.5. Caber apresentao de defesa reaplicao de multas, apenas quando for demonstrada a regularizao da situao que ensejou a aplicao da multa.4.14.6. A aplicao de multas no isenta o infrator das demais sanes e medidas administrativas ou judiciais cabveis.4.14.7. As multas sero aplicadas ao infrator ou aos infratores de acordo com o tipo de infrao e valor correspondente, indicados na Tabela de Multas (Anexo II) integrante deste Cdigo.4.14.7.1. A reincidncia de infrao gerar a reaplicao peridica, observados os perodos e valores fixados na Tabela de Multas (Anexo II), integrante deste Cdigo.CAPTULO 5Execuo de ObrasA execuo de obras dever obedecer a boa tcnica, s disposies deste Cdigo, s NTO's e legislao complementar pertinente, no sentido de garantir a segurana de trabalho e da comunidade.5.1. Incio de obrasAs obras ou servios segundo suas caractersticas, s podero ser iniciadas aps comunicao, autorizao ou licenciamento nos termos do disposto neste Cdigo.5.1.1. Para fins de ao fiscalizadora, ser considerado incio de obra a execuo de qualquer servio que modifique as condies da situao existente no imvel.5.2.Canteiro de ObrasO canteiro de obras compreender a rea destinada execuo e desenvolvimento das obras e servios complementares e da implantao de instalaes temporrias necessrias sua execuo, tais como: alojamento, escritrio de campo e depsito.5.2.1. A instalao do canteiro em imvel diverso do que receber a construo depender da autorizao de acordo com otem 4.5..5.2.2. Durante a execuo das obras ser obrigatria a manuteno do passeio e leito carrovel desobstrudo e em perfeitas condies, nos termos da legislao municipal vigente, sendo vedada a sua utilizao, ainda que temporria como canteiro de obras, salvo na parte interna dos tapumes.5.2.3. As mquinas ou aparelhos utilizados em construes em geral, somente podero funcionar dentro do perodo compreendido entre 7:00 (sete) e 20:00 (vinte) horas, salvo excees a critrio do PEM.5.2.4. Nenhum elemento do canteiro de obras poder prejudicar a arborizao do logradouro, a iluminao pblica, a visibilidade de placas, avisos ou sinais de trnsito e outras instalaes de interesse pblico.5.2.5. Ser permitida a implantao elevada de alojamento e escritrio de canteiro de obras sobre o passeio, desde que:a) a projeo avance, no mximo, at metade do passeio;

b) mantenha-se p direito mnimo igual a 2,5m (dois metros e cinquenta centmetros) sob a projeo;c) tenha sido expedido Alvar de Autorizao para avano do tapume.5.2.6. O fechamento do terreno no alinhamento at a altura de 2 m (dois metros) com tapume de madeira ou alvenaria ser obrigatrio para todas as construes.5.2.7. Enquanto se desenvolverem obras ou servios em fachadas situadas no alinhamento ou dele recuadas at 1 m (um metro), o tapume dever ser instalado avanado no mximo at a metade da largura do passeio, sendo obrigatrio, neste caso, o Alvar de Autorizao.5.2.7.1. Quando os servios na fachada se desenvolverem a altura superior a 4 m (quatro metros) ser obrigatria a cobertura de proteo aos pedestres com altura mnima de 2,20 m (dois metros e vinte centmetros).5.2.8. Nas obras ou servios que se desenvolverem altura superior a 9 m (nove metros), ser obrigatria a execuo de plataforma de segurana a cada 8 m (oito metros) e vedao externa que envolva totalmente a edificao, sem prejuzo das demais precaues de segurana previstas nas NTO'spertinentes e legislao de segurana do trabalho.5.2.8.1. As plataformas de segurana podero ser substitudas por vedao fixa externa, em toda altura da construo (andaimesfachadeiros).5.2.9. Quando a largura livre do passeio resultar inferior a 0,90 m (noventa centmetros) e se tratar de obra em via ou logradouro sujeito a trfego intenso de veculos, dever ser solicitada autorizaopara,emcarter excepcional e a critrio do PEM, desviar-se o trnsito de pedestres para parte protegida do leito carrovel.5.2.10. Concludos os servios defachada,ouparalisada a obra por perodo superior a 30 (trinta)dias,o tapume ser obrigatoriamente recuado para o alinhamento.5.3.Obras EmergenciaisObras ou servios emergenciais realizados para evitar a runa de edificaes podero ser iniciados atravs de comunicao ao PEM sobre a natureza dos servios a serem executados, que devero contar com a assistncia de profissional habilitado e aps vistoria tcnica e autorizao prvia do PEM.CAPTULO 6Edificaes Existentes6.1.Edificaes RegularesAs edificaes existentes sero consideradas regulares quando estiverem de acordo com um dos seguintes documentos expedidos pelo PEM:a) Certificado de Concluso;b) Habite-se;c) Alvar de Conservao.6.1.1. O proprietrio ou possuidor de edificaes existentes que apresentarem diferenas em relao ao documento que as licenciou poder solicitar o Certificado de Concluso nos termos dotem4.8., caso essas diferenas no impliquem em desatendimento da legislao em vigor.6.1.2. O PEM ao constatar qualquer espcie de risco em edificao existente regular ou no, poder exigir do proprietrio a apresentao de um Laudo Tcnico, avalizado por profissionais habilitados, que aborde os eventuais problemas da edificao e indique suas solues.A apresentao do Laudo Tcnico, no implicar no reconhecimento pelo PEM quanto a regularizao da construo.6.2.Adaptao s normas especiais de seguranaAs edificaes existentes que dispuserem de espaos de circulao de uso coletivo, ou que por seu porte e uso deles necessitem, podero a critrio do PEM ser objeto de adaptao s normas especiais de segurana, em conformidade com a legislao estadual e s NTO's pertinentes, e nas condies e prazos a serem estabelecidos pelo PEM atravs de ato administrativo prprio.6.2.1. As alteraes de rea construda decorrente de solues de proteo contra incndio aceitas pelo PEM, no sero consideradas reforma, nos termos deste Cdigo.6.3. ReformasA edificao existente regular poder ser reformada e ampliada, desde que a edificao resultante no crie ou agrave desconformidade em relao legislao em vigor.6.3.1. Eventuais irregularidades da edificao existente podero ser sanadas simultaneamente aprovao do projeto de reforma.6.3.1.1. No ser concedido Certificado de Concluso, parcial ou total, sem que a irregularidade tenha sido suprimida.6.4. ReconstruesAs reconstrues de edificaes regulares sero aprovadas quando estiverem, na ntegra, de acordo com o projeto que determinou o licenciamento.6.4.1. A reconstruo, no todo ou em parte, de edificaes existentes irregulares, s ser permitida se forem eliminadas as causas da irregularidade e sero tratadas como reforma ou construo, conforme o caso.CAPTULO 7Uso das EdificaesPara efeito das disposies constantes deste Cdigo, as edificaes sero agrupadas conforme as atividades desenvolvidas e segundo suas caractersticas funcionais que se assemelharem a um ou mais dos usos listados a seguir, de acordo com a LUOS, com a legislao de controle ambiental e demais exigncias da legislao federal e estadual pertinente:7.1. Uso ResidencialQue envolve a moradia habitual, individual ou coletiva, podendo ser unifamiliar (casa);multifamiliar(condomnio horizontal - vilas, casas geminadas); condomnio vertical (edifcios de apartamentos e casas sobrepostas) ou coletivo, como pensionatos, moradia de religiosos ou estudantes, orfanatos e asilos.7.2. Uso comercial ou de ServiosQue envolve a venda de mercadorias no atacado e/ou no varejo, e a estocagem de todo e qualquer bem destinado comercializao, bem como a venda e prestao de servios de qualquer natureza.7.3. Uso IndustrialQue envolve a transformao material, tendo em vista a produo de bens materiais finais e intermedirios.7.4. Uso TemporrioQue envolve atividades que se desenvolvem por curto perodo de tempo.7.5. Uso MistoQue envolve duas ou mais categorias de uso numa mesma edificao ou conjunto de edificaes no mesmo lote, desde que para cada categoria de uso existam condies de funcionamento autnomo e acesso independente.7.5.1. As atividades que forem exercidas por profissionais autnomos em edificaes de uso residencial ficaro dispensadas da exigncia de acesso independente, no sendo necessrio promover a mudana de uso.CAPTULO 8Componentes: Materiais, elementos construtivos e equipamentos8.1. DesempenhoO dimensionamento , especificao e emprego dos materiais e elementos construtivos devero assegurar a estabilidade, segurana e salubridade das obras, edificaes e equipamentos.8.1.1. Fica sob inteira responsabilidade do profissional o emprego de componentes no consagrados pelo uso, podendo o PEM exigir comprovao tcnica do bom desempenho daqueles que possam vir a comprometer a qualidade desejada.8.1.2. O uso das edificaes e seus equipamentos no dever transmitir aos imveis vizinhos e aos logradourospblicos rudos, vibraes e temperaturas em nveis superiores aos previstos nasNTO'spertinentes e legislao especfica e complementar.8.1.3. Os componentes, instalaes e equipamentos das edificaes devero dispor de condies que impeam o acesso e alojamento de animais da faunasinantrpica e vetores, evitando a ocorrncia de zoonoses.8.1.4. As edificaes de uso coletivo devero assegurar condies de acesso, circulao e uso s pessoas idosas e deficientes fsicas, conforme NTO respectiva.

8.2.Componentes BsicosOs componentes bsicos da edificao, conforme suas caractersticas e funes, compreendem: fundao, estrutura, paredes, aberturas e coberturas e devero estar contidos no interior das divisas do lote, no sendo permitido nenhum tipo de interveno junto aos lotes vizinhos e ao logradouro pblico.8.3.Instalaes PrediaisA execuo de instalaes prediais, tais como as de gua potvel, gua pluvial, esgoto, luz, fora, pra-raios, telefone, gs e guarda de lixo observaro as NTO's pertinentese atendero as exigncias das concessionrias. No caber ao PEM a responsabilidade por estas instalaes. O responsvel tcnico dever declarar o atendimento asNTO'scorrespondentes.8.3.1.gua8.3.1.1. A instalao dos equipamentos para a distribuio hidrulica nas obras e edificaes obedecer s NTO`s, prescries dos rgos competentes e empresas concessionrias.8.3.2.Esgoto e gua Pluvial8.3.2.1. A instalao dos equipamentos de coleta de esgotos sanitrios e de guas pluviais obedecer as NTO's e prescries das respectivas empresas e rgos responsveis aos quais estejam ligados seus licenciamentos.8.3.2.2. No ser permitido o despejo de esgotos, guas pluviais ou servidas, inclusive aquelas provenientes do funcionamento de equipamentos, sobre caladas e imveis vizinhos, devendo as mesmas serem conduzidas por canalizao sob o passeio at a sarjeta, de acordo com as normas do rgo competente.8.3.2.3. Dever ser reservado espao para a passagem de canalizao de guas pluviais e de esgoto provenientes de lotes a montante.8.3.2.4. Os lotes devero permitir a absoro das guas pluviais de acordo com o determinado na LUOS.8.3.2.5. As edificaes situadas em reas desprovidas de rede coletora pblica de esgoto devero ser providas de instalaes adequadas ao armazenamento, tratamento e destinao de esgoto, de acordo com asNTO's. O projeto do sistema ser apresentado quando da solicitao de Alvar de Aprovao e Execuo.8.3.3.Luz e Fora8.3.3.1. O assentamento dos equipamentos de distribuio interna de energia eltrica nas obras e edificaes obedecer s NTO's, prescries dos rgos competentes e empresas concessionrias.8.3.3.2. A critrio do rgo estadual competente, poder ser exigido que a edificao seja dotada de compartimento, em local de fcil acesso, para a instalao de equipamentos destinados ao fornecimento de energia eltrica, inclusive quando localizada em zonas de uso onde haja expressa exigncia da observncia do recuo da frente.

8.3.4.Telefone8.3.4.1. Nas edificaes de uso coletivo obrigatria a instalao de tubulaes, armrios e caixas para servios telefnicos de acordo com asNTO'se exigncias das concessionrias.8.3.5.Gs8.3.5.1. Quando da instalao de uma central de Gs Liquefeito de Petrleo - GLP, bem como os locais de armazenamento e/ou revenda de Gs Liquefeito de Petrleo - GLP, devero ser obedecidas as disposies da ABNT, do Conselho Nacional de Petrleo e as prescries do Corpo de Bombeiros.8.3.5.2. Os ambientes ou compartimentos que contiverem equipamentos ou instalaes com funcionamento a gs devero ter ventilao permanente assegurada por aberturas diretas para o exterior, atendendo sNTO'se s exigncias da legislao de segurana contra incndio. 8.3.5.3. As edificaes destinadas a abrigar habitaes multifamiliares e outros usos coletivos, que demandam consumo significativo de gs tais como prestao de servios de sade e educao, edificaes destinadas a preparo, venda e consumo de alimentos, locais de reunio, excludas as indstrias, devero ser dotadas de instalaes para uso de gs canalizado, de acordo com as NTO'se normas da concessionria.8.3.6.Lixo8.3.6.1. Qualquer edificao com mais de 300m2 (trezentos metros quadrados) dever ser dotada de espao destinado guarda de lixo, localizado no interior do lote e com acesso direto ao logradouro.8.3.6.2. Visando o controle de roedores e vetores, os abrigos destinados guarda de lixo devero ser executados de forma a permitir a ventilao constante e lavagem sistemtica, distantes do solo, ficando proibida a instalao de tubos de queda de lixo.8.3.6.3. Visando reciclagem dos componentes reaproveitveis do lixo, recomenda-se a compartimentao dos abrigos, permitindo a coleta seletiva.8.3.6.4. As edificaes destinadas a hospitais, clnicas mdicas ou veterinrias e similares, devero ser providas de instalao especial para coleta e eliminao do lixo sptico, de acordo com as normas emanadas pelo rgo competente, distinguindo-se da coleta pblica de lixo comum, sendo dispensadas do atendimento ao disposto no tem8.3.6.1..8.3.6.5. Toda indstria cujos resduos possam representar fontes de poluio, fica obrigada implantao de medidas que visem eliminar ou reduzir a nveis tolerveis o grau de poluio.8.4.Equipamentos MecnicosTodo equipamento mecnico, independente de sua posio no imvel, dever ser instalado de forma a no transmitir ao imvel vizinho e aos logradouros pblicos rudos, vibraes e temperaturas em nveis superiores aos previstos nas NTO's e legislao especfica, e, independentemente de seu porte no sero considerados como rea edificada.8.4.1. Guindastes, pontes rolantes e equipamentos assemelhados s podero ser instalados junto s divisas dos imveis se no ultrapassarem a altura de 9 m (nove metros). A partir desta altura ficaro condicionados ao afastamento mnimo de 3 m (trs metros).8.4.2. Balanas para pesagem de veculos podero situar-se em qualquer posio no imvel, inclusive nas faixas de recuo previstas pela LUOS.8.4.3. Equipamentos de lavagens deveculos, quandono estiverem em compartimentos fechados, ficaro condicionados ao afastamento mnimo de 3 m (trs metros) das divisas dos imveis.8.5.Elevadores de PassageirosOs elevadores ou qualquer outro equipamento mecnico de transporte vertical no podero constituir-se no nico meio de circulao e acesso s edificaes.8.5.1. Devero ser obrigatoriamente servidas por 1 (um) elevador de passageiros as edificaes com mais de 5 (cinco) pavimentos ou que apresentarem desnvel entre o piso do nvel do logradouro e o piso do ltimo pavimento maior que 12 m (doze metros).8.5.1.1. O disposto neste temno se aplica s residncias unifamiliares.8.5.2. Devero ser obrigatoriamente servidas por 2 (dois) elevadores de passageiros as edificaes com mais de 8 (oito) pavimentos ou que apresentarem desnvel entre o piso do nvel do logradouro e o piso do ltimo pavimento maior que 23 m (vinte e trs metros).8.5.3. Toda edificao que estiver obrigada a dispor de elevadores dever observar as seguintes condies:a) no cmputo do nmero de pavimentos e no clculo do desnvel no sero considerados o tico, o pavimento de cobertura, o andar destinado zeladoria ou de uso privativo de pavimento contguo;b) no cmputo do nmero de pavimentos e no clculo do desnvel devero ser considerados os pavimentos destinados a estacionamento quando localizados na mesma edificao;c) ser indispensvel a instalao de elevador destinado ao uso de pessoas portadoras de deficincia em edificao que possuir mais de um pavimento e com populao superior a 600 (seiscentas) pessoas, que no possua rampas para atendimento da circulao vertical.8.5.4. Toda edificao que estiver obrigada a dispor de elevadores, ter no mnimo 01 (um) destinado s pessoas portadoras de deficincias, conformeNTO'srespectiva.8.5.5. Os espaos de circulao fronteiros s portas dos elevadores, em qualquer andar, no devero ter dimenso inferior a 1,50 m (um metro e cinquenta centmetros).8.5.5.1. O "hall" de acesso a, no mnimo, um elevador dever ser interligado circulao vertical da edificao por espao de circulao coletiva, com largura mnima de 1,20 m (um metro e vinte centmetros), podendo os demais elevadores terem essa interligao garantida por espao de circulao privativo, com largura mnima de 0,80 m (oitenta centmetros).8.5.5.2. A interligao por espao de circulao privativa ser dispensada se o elevador, que serve ao "hall" considerado, for dotado de sistema de segurana que garanta sua movimentao mesmo em caso de pane no sistema ou falta de energia eltrica.8.5.5.3. Havendo pelo menos um elevador que atenda ao uso por pessoas portadoras de deficincia fsica, ser permitido aos demais a parada em andares alternados, desde que o desnvel entre seu acesso e o pavimento seja de, no mximo, de 1,50 m (um metro e cinquenta centmetros) vencido atravs de escada.8.6.Mobilirio, Obras Complementares e SalinciasA implantao e execuo de mobilirio, obras complementares e salincias ficaro sujeitas s normas estabelecidas neste Cdigo.8.6.1.Mobilirio8.6.1.1. Considera-se mobilirio o elemento passvel de montagem, desmontagem e transporte com rea mxima de 15 m2 (quinze metros quadrados), dimenso mxima de 5 m (cinco metros) e altura mxima de 3 m (trs metros), destinados a:a) banca de jornais, revistas, flores e frutas;b) caixa automtica, caixa eletrnica e similares;c) cabine de foto automtica, recepo e venda de filmes;d) quiosque ou similar.8.6.1.2. Quando ultrapassada a rea ou as dimenses estabelecidas nestetem, o mobilirio ser considerado no todo como edificao para efeito de atendimento da LUOS.8.6.1.3. O mobilirio no poder reduzir nem obstruir os espaos necessrios circulao de veculos, nem o nmero mnimo de vagas para estacionamento.8.6.1.4. O mobilirio poder ocupar os recuos previstos na LUOS.8.6.2.Obras Complementares8.6.2.1. As obras complementares executadas, em regra, como decorrncia ou parte da edificao compreendem, dentre outras:a) abrigo em geral, cabine de fora, casa de mquinas isoladas;b) caixa d'gua elevada, chamins e torres isoladas;

c) telheiro;d) passagem coberta para pedestre sem vedao lateral;e) prgula;f) portaria, bilheteria e guarita em alvenaria.8.6.2.2. As obras complementares relacionadas na tabela a seguir podero ocupar os recuos previstos na LUOS, bem como as faixas de iluminao e ventilao previstas neste Cdigo, desde que observadas as seguintes restries de dimensionamento:

OBRAS COMPLEMENT.PODERO AVANAR SOBREDIMENSES MXIMASPASSEIORECUOSREACOMPRIMEN.PBLICOLUOS(m2)OU LARGURA(m)TELHEIRO (1)nosim15,00comprim.Continuao6,00ABRIGO P/ PORTA0,40 msim--larguraABRIGO P/ PORTO1,00ABRIGO DE LIXO (2)nosim3,00comprim.2,00ABRIGO PARA GSnosim30,00largura1,00continuaoCASA DE MQUINASnosim3,00comprim.ISOLADAS2,00CABINE DE FORAnosim(2)--CAIXA DGUAnosim----ELEVADACHAMINS E TORRESISOLADASBILHETERIAnosim9,00comprim.3,00PORTARIA E GUARITAnoexceto30,00--lateralPASSAGEM COBERTA DEnoexceto--larguraPEDESTRE SEM VEDAOlateral2,00LATERALPRGULAnosim----(1) no poder ocupar mais que 2/3 (dois teros) da testadadolote.(2) dimenses de acordo com as exigncias da concessionria.8.6.2.3. A parte das obras complementares que ultrapassarem as dimenses mximas estabelecidas na tabela constante do subtemanterior, devero atender s disposies deste Cdigo e os recuos e ndices previstos na LUOS.8.6.3.Salincias8.6.3.1. As salincias executadas, em regra, como elemento arquitetnico proeminente, engastado ou aposto na edificao ou muro, compreendem, dentre outras:a)brise;b) balco e terrao;c) beiral de cobertura;d) jardineira, floreira e ornamento;e) marquise no sobreposta e toldo.AVANOS PERMITIDOSSALINCIASPASSEIO RECUOSAFASTAMENTODIMENSESPBLICO LUOS IMPLANTAOMXIMAS(1)(2)(3)ContinuaoBRISE-at 10%at 10%-BALCO E TERRAO-at 20%at 10%(4)ABERTO(4)(4)BEIRAL DE COBERTURA-at 50%at 10%-JARDINEIRA, FLOREIRA-0,30 m0,30 mlarguraE ORNAMENTO0,30 mMARQUISE NO SOBREPOSTAat 50% at 50%at 50%larguraE TOLDO(5)1,50 m(1) acima de 3,00 m (trs metros) do nvel do passeio, no podendointerferir nas instalaes pblicas(2) estabelecidospelaLUOSou os adotadosemprojetoquandomaiores do que os estabelecidos pela LUOS(3) excluindo o poo de aerao descoberto(4) asomatria de suas reas dever corresponder a, nomximo,10% (dez por cento) da rea do pavimento(5) noseaplica s vias de pedestre que poder ter nomximo1,50 m (um metro e cinquenta centmetros)8.6.3.2. As salincias especificadas na tabela constante do subtem anterior, desde que respeitados os parmetros constantes da mesma, no sero consideradas como rea edificada para fins deste Cdigo.8.6.3.3. A parte das salincias que ultrapassar as dimenses mximas fixadas na tabela constante dosubtem 8.6.3.1. dever atender s disposies deste Cdigo e os recuose ndices previstos na LUOS.

CAPTULO 9Compartimentos

9.1.Classificao e Dimensionamento dos CompartimentosClassificam-se, segundo sua utilizao, em compartimentos de permanncia prolongada e de permanncia transitria.9.1.1. Os compartimentos de permanncia prolongada so aqueles locais de uso definido, caracterizando espaos habitveis, permitindo a permanncia confortvel por tempo longo e indeterminado, tais como dormitrios, salas de estar, de jantar, de visita, de lazer, de estudos, de trabalho, cozinhas e copas.9.1.2. Os compartimentos de permanncia transitria so aqueles locais de uso definido ocasional ou temporrio, caracterizando espaos habitveis de permanncia confortvel por tempo determinado, tais como vestbulos, corredores, passagens, caixas de escadas, sanitrios, vestirios, despensas, depsitos e lavanderias residenciais.9.1.3. Ambientes como depsitos ou lavanderias se utilizados como ambientes de trabalho devero atender aos requisitos exigidos para os ambientes de permanncia prolongada.9.1.4. Os compartimentos segundo sua classificao devero ter as seguintes dimenses mnimas: CLASSIFICAO DOSDIMENSESCOMPARTIMENTOSMNIMASrea (m2)dimetro dop-direitocrculo(m)inscrito (m)permanncia prolongada5,001,802,501,202,50cozinhasresidenciaispermanncia transitria-0,802,30 CAPTULO 10Implantao, Iluminao e Ventilao das Edificaes10.1.ImplantaoA implantao das edificaes no lote est condicionada ao atendimento da LUOS e das normas estabelecidas neste captulo, de forma a assegurar condies adequadas de iluminao e ventilao de seus compartimentos e das edificaes vizinhas.10.1.1. Para a aplicao das condies gerais de implantao, as edificaes ficam classificadas em grupos, segundo sua altura e nmero de pavimentos:a) GRUPO A - com altura menor ou igual a 7 m (sete metros) e no mximo 2 (dois) pavimentos, sendo admitidos mais um pavimentosemi-enterradodesde que cada um deles tenha rea igual ou menor que a metade do pavimento tipo;b) GRUPO B - com altura maior que 7m (sete metros) e menor ou igual a 12 m (doze metros) e no mximo 4 (quatro) pavimentos;c) GRUPO C - com altura maior que 12 m (doze metros) e menor ou igual a 27 m (vinte e sete metros) e no mximo 9 (nove) pavimentos;d) GRUPO D - com altura superior a 27 m (vinte e sete metros).10.1.1.1. Para efeito do enquadramento nos grupos, ser considerada a maior altura da edificao em relao ao perfil original do terreno onde estiver implantada at a ltima laje de cobertura e observado que:a) os subsolos destinados a estacionamento ou a outros usos sem permanncia no sero considerados para o clculo da altura;b) a localizao do pavimento trreo ou correspondente ao ingresso a edificao no interfere no clculo da altura.10.1.1.2. Considera-se pavimentosemi-enterrado, aquele que tiver no mnimo metade de seu volume abaixo do plano que defina a superfcie original do terreno.10.1.2. As edificaes, segundo o grupo em que esto classificadas, devero manter os seguintes afastamentos em relao s divisas do lote, na seguinte conformidade:a) GRUPO A - o afastamento, quando previsto no projeto, no poder ser inferior a 1,50 m (um metro e cinquenta centmetros) e dever conformar um espao entre a edificao e a divisa com rea mnima de 6 m2 (seis metros quadrados);b) GRUPO B - o afastamento, quando previsto no projeto, no poder ser inferior a 3 m (trs metros) e dever conformar um espao entre a edificao e a divisa com rea mnima de 18 m2 (dezoito metros quadrados);

c) GRUPO C - o afastamento dever ser de, no mnimo, 3 m (trs metros) em relao a todas as divisas;d) GRUPO D - ao afastamento mnimo de 3 m (trs metros) dever ser acrescido 0,15 m (quinze centmetros) por metro ou frao que exceder a altura de 27 m (vinte e sete metros) em relao a todas as divisas.10.1.2.1. As edificaes podero ser implantadas at o alinhamento dos logradouros caso a LUOS assim o permita, desde que a faixa definida pelos afastamentos mnimos corresponda a no mximo 1/3 (um tero) da largura do logradouro.10.1.3. A implantao de 2 (duas) ou mais edificaes no mesmo lote dever manter afastamentos entre si segundo os grupos em que estiverem enquadradas, de acordo com o quadro abaixo:Distncia mnima entre os blocosGRUPO AGRUPO BGRUPO CGRUPO DGRUPO A1,533AdGRUPO B34,56Ad + 3GRUPO C366Ad + 3GRUPO DAdAd+ 3Ad + 3Ad1 + Ad2Ad = Afastamento do GRUPO D10.1.4. Devero ser observadas faixas no edificveis quando da execuo de obras previstas junto a represas, lagos e cursos d'gua de acordo com a legislao de controle ambiental.10.1.4.1. O PEM poder estabelecer um recuo menor ou maior do que os estipulados na LUOS e legislao de controle ambiental, a partir da anlise da bacia hidrogrfica e topografia local.10.1.4.2. O fechamento dos lotes no poder impedir o escoamento das guas nem as operaes de limpeza.10.1.4.3. A execuo de galerias, pontilhes, travessias, aterro e outras obras de arte nas faixas no edificveis depender de prvia anlise e aprovao do PEM.

10.2.Iluminao e VentilaoOs compartimentos das edificaes devero ser iluminados e ventilados de acordo com sua utilizao e as condies mnimas estabelecidas neste Cdigo.10.2.1. As aberturas previstas com esta finalidade devero ter suas dimenses indicadas nas peas grficas nos casos em que for necessria a apresentao da diviso interna da edificao, de forma a demonstrar o atendimento s exigncias previstas neste Cdigo e legislao especfica pertinente.10.2.1.1. Sem prejuzo de outras exigncias, nenhuma abertura poder estar situada a uma distncia menor que 1,50 m (um metro e cinquenta centmetros) das divisas do lote, excludo o alinhamento dos logradouros.10.2.1.2. Quando uma nica abertura for a responsvel pela iluminao e ventilao de dois compartimentos contnuos, esta dever ser dimensionada tomando-se como referncia a somatria das reas e a das profundidades dos dois compartimentos.10.2.1.3. As dimenses mnimas das aberturas para iluminao podero ser reduzidas a metade quando se tratar de abertura zenital.10.2.2. Os compartimentos de permanncia prolongada destinados a repouso, estar, preparo e consumo de alimentos, trabalho e estudo devero ter aberturas para iluminao com rea no inferior a 0,60 m2 (sessenta decmetros quadrados) e ainda, no mnimo, igual a:a) 1/6 (um sexto) da rea do compartimento, quando este tiver profundidade de no mximo 3 (trs) vezes sua largura e no mximo 3 (trs) vezes o seu p-direito;b) 1/3 (um tero) da rea do compartimento quando este tiver profundidade de at 5 (cinco) vezes a sua largura e de at 5 (cinco) vezes o seu p-direito.10.2.2.1. Para ventilao ser obrigatrio prever rea de, no mnimo, metade da rea exigida para insolao.10.2.2.2. No sero admitidos compartimentos de permanncia prolongada com profundidade em relao ao plano da abertura superior a 5 (cinco) vezes o p-direito e superior a 5 (cinco) vezes a largura.10.2.3. Os compartimentos de permanncia transitria devero ter aberturas para iluminao com rea no inferior a 0,30 m2 (trinta decmetros quadrados) e, no mnimo, correspondente a 1/10 (um dcimo) da rea do compartimento, quando este tiver profundidade de at 3 (trs) vezes a largura e de at 03 (trs) vezes o p-direito e a 1/5 (um quinto) da rea quando a profundidade for menor ou igual a 5 (cinco) vezes a largura e menor ou igual a 05 (cinco) vezes o p-direito.10.2.3.1. Para ventilao ser obrigatrio prever rea de no mnimo metade da rea exigida para iluminao.10.2.3.2. Nos compartimentos de permanncia transitria a iluminao natural poder ser substituda por artificial e a ventilao poder ser indireta ou induzida de acordo com asNTO'se as disposies deste Cdigo.10.2.4. Os compartimentos devero ter suas aberturas voltadas para:a) os espaos conformados pelos afastamentos estabelecidos nostens10.1.2., 10.1.3.;b) os espaos dos logradouros na condio prevista no tem10.1.2.1..10.2.4.1. Os compartimentos de permanncia prolongada ainda podero ter aberturas voltadas para poos descobertos com as seguintes dimenses:a) nas edificaes do Grupo A - largura de 1,50 m (um metro e cinquenta centmetros) e rea de 6 m2 (seis metros quadrados);b) nas edificaes do Grupo B - largura de 3 m (trs metros) e rea de 18 m2 (dezoito metros quadrados);c) nas edificaes dos Grupos C e D - conformao tal que permita a inscrio de um crculo de dimetro correspondente a 1/5 (um quinto) da altura, das paredes que contornam o poo, mais 1 m (um metro) e relao entre as dimenses de 1: 1,5 (um para um e meio).10.2.4.1.1. Os compartimentos de permanncia prolongada destinados a preparo e consumo de alimentos e reas de servio das unidades habitacionais podero ainda ter as aberturas voltadas para poos descobertos com, no mnimo 2/3 (dois teros) das dimenses estabelecidas notem10.2.4.1..10.2.4.2. Os compartimentos de permanncia transitria podero ter suas aberturas voltadas para poos descobertos com as seguintes dimenses mnimas:a) nas edificaes dos Grupos A e B - largura de 1,50 m (um metro e cinquenta centmetros) e rea de 3 m2 (trs metros quadrados);b) nas edificaes dos Grupos C e D - rea correspondente a 1/2 (metade) das dimenses estabelecidas no tem 10.2.4.1. c, ou com dimenses que guardem a proporo 2:3 (dois para trs) e rea igual a 4 m2 + 0,40 x (h-9) m2, onde "h" a altura das paredes que circundam o poo.10.2.4.2.1. Esses compartimentos podero ainda ter iluminao artificial e ventilao indireta ou induzida, atendendo asNTO'se nas seguintes condies:a) atravs de dutos de exausto horizontal com seo de rea mnima igual a 0,25 m2 (vinte e cinco decmetros quadrados) e dimenses no inferiores a 0,25 m (vinte e cinco centmetros), e comprimento mximo de 5 m (cinco metros) at o exterior se tiver uma nica sada ou de 15 m (quinze metros) caso disponha de aberturas para o exterior nas duas extremidades do duto;b) atravs de duto de exausto vertical com seo de rea mnima igual a:Am= 0,06 xhdondeAm= rea mnima (dever ser maior ou iguala 1 m2; ehd= altura total do duto.

Dever ter conformao tal que contenha um crculo com dimetro de 0,60 m (sessenta centmetros), e dispor de tomada de ar exterior na base. Essa tomada pode dar diretamente para andar aberto ou indiretamente para duto horizontal com seco mnima igual a 1/2 (metade) da seo do duto vertical. A sada de ar superior dever estar situada a, no mnimo, 1 m (um metro) acima da cobertura e conter aberturas em lados opostos com, no mnimo, rea igual da seco do duto.c) atravs de meios mecnicos dimensionados de acordo com asNTO's.10.2.4.3. Para os compartimentos destinados a atividades especiais que por sua natureza no possam ter aberturas para o exterior, tais como laboratrios, salas de cirurgia ou salas de projeo, sero admitidas iluminao e ventilao artificiais, desde que justificadas pela natureza das atividades e dimensionadas de acordo com asNTO's.

CAPTULO 11Instalaes Sanitrias11.1.Instalaes Sanitrias Relacionadas ao Nmero de Pessoas que Utilizam a EdificaoAs edificaes sero dotadas de instalaes sanitrias de acordo com o uso e o nmero de pessoas que delas se utilizam, conforme o que se segue:

Categorias FuncionaisInstalaes SanitriasObservaesdas Edificaes(1)(2)BaciaLava- ChuveirotorioHabitaoCasas e Apartamentos111Nas unidadesresidenciaisuni-familiares serpermitida comp direito ou = 3,0030 carros)Garagem privativa (acima> ou = 5,50de 30 carros) egaragemcoletivaLocais de Carga e> ou = 3,50Descarga13.2.1. O rebaixamento da guia para acesso de veculos no poder exceder 50% (cinquenta por cento) da testada do imvel, excetuados os conjuntos de habitaes agrupadas horizontalmente e edificaes situadas em Zona de Uso Diversificado com Uso Tercirio - *ZDT*, conforme LUOS.13.2.1.1. No ser permitido rebaixamento de guia contnuo com mais de 5 m (cinco metros), dois ou mais acessos com guias rebaixadas devero ser intercalados por, no mnimo, 3 m (trs metros) de guias sem rebaixamento, excetuado o previsto no item 13.2.1..13.2.2. Os acessos de veculos, em edificaes de usos coletivos, devem ser independentes dos de pedestres.13.2.3. O acesso de veculos em lotes de esquina dever distar, no mnimo, 6 m (seis metros) do ponto de encontro do prolongamento dos alinhamentos dos logradouros, excetuadas as residncias unifamiliares.13.2.3.1. As edificaes com qualquer uso, situadas em lotes com ngulo igual ou maior que 135 graus (cento e trinta e cinco graus) entre os alinhamentos das vias, esto dispensadas dessa exigncia.13.2.4. As adequaes de nvel entre o logradouro pblico e as reas de acesso e circulao dos estacionamentos devero ser feitas dentro dos lotes, para que no sejam criados obstculos nas caladas.

13.2.5. As rampas de acesso aos estacionamentos devero ter sinalizao de alerta, exceto as destinadas aos estacionamentos das residncias unifamiliares, e devero ter inclinao mxima de:a) 20% (vinte por cento) para automveis e 12% (doze por cento) para caminhes e nibus; b) 25% (vinte e cinco por cento) para automveis, no caso das residncias unifamiliares.

13.2.6. As curvas das vias de acesso e circulao devero ter:a) raio mnimo de 4,5 m (quatro metros e cinquenta centmetros), no caso de garagem privativa para automveis;b) raio mnimo de 5 m (cinco metros), no caso de garagem privativa (acima de 30 carros) e garagem coletiva para automveis;c) raio mnimo de 12 m (doze metros), para estacionamentos de nibus e locais de carga e descarga de caminhes.13.2.6.1. Quando os raios adotados forem menores que 12 m (doze metros) para os automveis e menores que 15 m (quinze metros) para caminhes e nibus, as faixas de rolamento das curvas devero ser alargadas segundo as frmulas:a) para automveis - L = 3,00 + (12 - R) / R, onde "L" igual a faixa alargada e "R" o raio adotado;b) para caminhes e nibus - L = 3,50 + (15 - R) / R, onde "L" igual a faixa alargada e "R" o raioadotado.13.2.7. A largura mnima dos corredores de circulao em relao ao ngulo configurado com as vagas estabelecida no quadro a seguir:NGULOLargura do Corredor deCorredor-VagaCirculao (m)at 30 graus3,00entre 30 graus e3,5045 grausentre 45 graus e5,0090 graus

13.2.8. Os estacionamentos coletivos devero ter rea de acomodao e manobra de veculos, de forma a acomodar, no mnimo, 3% (trs por cento) de sua capacidade, localizadas prximo do acesso ou em bolses de distribuio.13.2.8.1. Para o clculo dessa rea podem ser includas as rampas e faixas de acesso s vagas, desde que tenham largura mnima de 5,50 m (cinco metros e cinquenta centmetros).

13.2.8.2. Quando o estacionamento tiver mais que 100 (cem) vagas e a testada do lote for maior ou igual a 50 m (cinquenta metros), o acesso dever ser feito atravs de pista de acomodao com largura mnima de 2,50 (dois metros e cinquenta centmetros).

13.2.9. No poder haver acessos diretos entre os estacionamentos coletivos e compartimentos de permanncia prolongada, estes acessos devero atender legislao estadual relativa proteo contra incndio e a NTO correspondente.

13.3. Nmero de VagasO nmero de vagas para estacionamento segundo a categoria de uso da edificao o estabelecido pela LUOS.13.3.1.O nmero de vagas para portadores de deficincia fsica dever obedecer s seguintes propores:13.3.1. O nmero de vagas para pessoas com deficincia dever obedecer s seguintes propores: (Redao dada pela Lei Complementar n 403/2015). a) 1% (um por cento) nos estacionamentos privativos com mais de 100 (cem) vagas;b) 3% (trs por cento) nos estacionamentos coletivos com mais de 10 (dez) vagas e no mnimo 1 (uma) vaga.C) 10% (dez por cento) nos estabelecimentos existentes nos programas de habitao para atendimento da demanda habitacional da populao de baixa renda, promovidos pelo Poder Pblico e/ou pela iniciativa privada, em especial, nos programas e/ou projetos de Habitao de Interesse Social (HIS), atravs dos Empreendimentos habitacionais de Interesse Social (EHIS). (Alnea acrescida pelaLei Complementar n 403/2015)13.3.2. O dimensionamento das vagas dever atender o disposto no quadro a seguir:

Tipo de VeculoLargura (m)Comprimento (m)Altura (m)Automveis (garagem2,304,502,10privativa)Automveis (garagem2,305,002,10coletiva)Moto1,002,002,10Caminhes at 6 Toneladas3,007,503,50nibus e Caminhes acima3,2012,003,50de 6 ToneladasDeficiente Fsico3,505,502,10

13.3.2.1. Quando a vaga for paralela faixa de acesso, ter suas dimenses acrescidas de 1 m (um metro) no comprimento e 0,25 (vinte e cinco centmetros) na largura para automveis,e2 m (dois metros) no comprimento e 1 m (um metro) na largura para caminhes e nibus.13.4. Equipamento Mecnico para Estacionamento de VeculosOs estacionamentos dotados de equipamentos mecnicos devero atender s exigncias relativas ao nmero de vagas, acesso, circulao e reas de acomodao entre o logradouro e os meios mecnicos de circulao e estacionamento.13.5. VentilaoOs estacionamentos cobertos devero dispor de ventilao permanente.13.5.1. A ventilao permanente dever ser feita atravs de aberturas em, no mnimo, duas paredes opostas ou no teto, com no mnimo, 0,006 m2 (sessenta centmetros quadrados) de abertura por metro cbico do volume total do compartimento. 13.5.2. A ventilao poder ser substituda ou complementada por meios mecnicos de forma a permitir a renovao de 5 (cinco) vezes o volume total de ar do ambiente por hora.

CAPTULO 14Normas especficas das edificaesTodas as edificaes, bem como as atividades que nelas se desenvolvem devero observar as restries especficas da legislao federal, estadual e municipal, especialmente nas reas de trabalho, sade e educao, nos aspectos que lhes forem pertinentes.14.1. Residncia

Toda edificao destinada habitao dever contar, pelo menos, com ambientes para: repouso, instalaes sanitrias e preparo de alimentos. No caso de edificaes de usomultifamiliara estes devero ser acrescidas reas comuns de acesso e circulao.14.1.1. Nas edificaes multifamiliares dever haver rea descoberta para recreao correspondente a, no mnimo, 2 m2 (dois metros quadrados) por unidade e no inferior a 20 m2 (vinte metros quadrados).14.1.2. Uma iluminao de emergncia ser instalada nas edificaes multifamiliares, para funcionamento 24 (vinte e quatro) horas por dia, independente da rede geral de energia eltrica, alimentada por gerador prprio ou bateria capaz de garantir, a iluminao de sadas, escadas e corredores, bemcomo a sinalizao, quando for interrompido o suprimento daquela rede, atendida a NBR n 10.898 (iluminao de emergncia).(Redao dada pelaLei Complementar n 102/99).14.2. Comrcio e ServiosAs edificaes destinadas ao comrcio e aos servios devero contar com ambientes para trabalho e instalaes complementares dimensionados de forma que garantam o desempenho adequado das atividades a que se destinam.14.2.1. As edificaes destinadas ao preparo, venda e consumo de alimentos e bebidas devero, alm das disposies deste Cdigo e da LUOS, atender, no que couber, s exigncias da autoridade sanitria responsvel pela fiscalizao de seu funcionamento e legislao complementar pertinente.14.2.2. As edificaes destinadas armazenagem, manipulao ou comrcio de produtos perigosos, inflamveis ou explosivos nos estados slido, lquido e gasoso, bem como suas instalaes, canalizaes e equipamentos, devero atender sNTOs., no que couber, s exigncias deste Cdigo, da LUOS e da legislao complementar pertinente.14.2.2.1. Os equipamentos dos postos de abastecimento e servio devero, ainda, atender aos recuos estabelecidos a seguir:

RECUOS EM RELAO A (m)TIPO DELOGRADOURODEMAISEDIFICAESOUTROEQUIPAMENTODIVISASNO MESMOEQUIPAMENTOLOTEIGUALtanque enterrado1,503,001,501,50bomba de abaste-5,003,00----cimentocobertura das00----bombasapoios da5,000----cobertura

14.2.3. As edificaes destinadas instalao e funcionamento de postos de abastecimento, de lubrificao e lavagem de veculos devero contar com instalaes ou construes adequadas, de tal forma que os imveis vizinhos ou os logradouros pblicos no sejam molestados pelos rudos, vapores, infiltraes, jatos e asperso de gua ou leo.14.2.3.-A Uma iluminao de emergncia ser instalada nas edificaes destinadas ao comrcio e servios, inclusive as destinadas ao servio pblico de toda natureza, para funcionamento 24 (vinte e quatro) horas por dia, independente da rede geral de energia eltrica, alimentada por gerador prprio ou bateria capaz de garantir, a iluminao de sadas, escadas e corredores, bem como a sinalizao, quando for interrompido o suprimento daquela rede, atendida a NBR n 10.898 (iluminao de emergncia).(Redao dada pelaLei Complementar n 102/1999).14.2.3.1. Dever ainda estar dotados de:a) muros de fecho nas divisas com altura no inferior a 2,00 m (dois metros), desde que atenda ao estabelecido no item 14.2.3..b) via fronteiria livre ao trnsito de pessoas e deveculos, de modo a no ser utilizada como ptio deestacionamento ou de manobras;c) pisos das reas de acesso, circulao, abastecimentoe servios, revestidos de material resistente aodesgaste de solventes, impermevel e antiderrapante.d) canaleta, nos pisos, para coleta de guassuperficiais acompanhando a extenso do alinhamentoe, quando necessrio, provido de grelhas;e) canalizao para escoamento das guas servidas paragalerias de guas pluviais, atravs de caixas degorduras, de filtros ou outros dispositivos queretenham graxas, leos e materiais corrosivos.14.2.3.2. Nas plantas apresentadas para a obteno de Alvar de Aprovao e Execuo de Reforma ou de Certificado de Concluso devero ser indicadas a localizao dos tanques de armazenamento de combustveis e das bombas de abastecimento, observando-se os afastamentos mnimos definidos neste Cdigo.14.2.4. As edificaes destinadas ao comrcio e aos servios, conforme o tipo de atividade e o nmero de trabalhadores, devero dispor de instalaes complementares, tais como vestirio, ambulatrio, refeitrio, creche, de acordo com o estabelecido na legislao trabalhista.14.3. Indstrias e OficinasAs edificaes destinadas ao funcionamento de indstrias e oficinas devero contar com ambientes para trabalho e instalaes complementares dimensionados de forma a garantir o desempenho adequado das atividades a que se destinam.14.3.1. As edificaes destinadas ao funcionamento de indstrias e oficinas, conforme o tipo de atividade e o nmero de trabalhadores,devero dispor de instalaes complementares, tais como vestirio, ambulatrio, refeitrio e creche, de acordo com o estabelecido na legislao trabalhista.14.4. Locais de ReunioAs edificaes utilizadas como locais de reunio devero ser dimensionadas, de forma a permitir sua adequada utilizao, principalmente nos aspectos relacionados ao conforto e a segurana de seus usurios.14.4.1. Quando os locais de reunio dispuserem de platia ou auditrio com assentos fixos, devero ser previstos espaos para circulao, acesso e escoamento de pessoas, atendendo s disposies das NTOs. e da legislao estadual de segurana contra incndio.14.4.2. Os locais de reunio com lotao superior a 100 (cem) pessoas devero ter acomodaes especiais para portadores de deficincia fsica, na proporo de, no mnimo, 3% (trs por cento) da lotao total, bem como condies de acesso e circulao, de acordo com as disposies dasNTOs.

14.5. Prestao de Servios de EducaoAs edificaes destinadas prestao de servios de educao devero ser dimensionadas de forma a garantir o adequado funcionamento das atividades a que se destinam, atendendo s exigncias deste Cdigo, da LUOS e s normas emanadas pelas autoridades fiscalizadoras desta atividade.

14.5.1. As edificaes destinadas prestao de servios de educao, segundo as faixas de atendimento, tero as seguintes limitaes quanto ao desnvel entre os pavimentos destinados aos alunos:a) creche e pr-escola - desnvel mximo de 4,50 m (quatro metros e cinquenta centmetros);b) escolas de primeiro grau - desnvel mximo de 7,50 m (sete metros e cinquenta centmetros).14.5.1.1. Ambientes destinados a atividades administrativas no esto sujeitos s limitaes de desnvel acima descriminadas.

14.5.2. As edificaes destinadas creche, pr-escola e ensino regular de primeiro e segundo grau devero dispor de reas mnimas para recreao coberta e descoberta, na seguinte proporo:a) rea de recreao descoberta - 1 m2 (um metro quadrado) por aluno;b) rea de recreao coberta - 0,5 m2 (meio metro quadrado) por aluno.14.5.2.1. O clculo do nmero de alunos dever basear-se nos ndices de lotao estabelecidos na NTO correspondente, no sendo admitida a diviso do nmero total de alunos em mais de uma turma por perodo.14.5.3. As edificaes destinadas prestao de servios de educao com rea computvel superior a 500 m2 (quinhentos metros quadrados), excetuados os cursos livres, devero dispor de salas apropriadas ao uso de pessoas portadoras de deficincia, na proporo de 2% (dois por cento) do total das salas e, no mnimo, 01 (uma).14.6. Prestao dos Servios de SadeAs edificaes destinadas prestao de servios de sade devero ser dimensionadas de forma a atender s exigncias especficas dos rgos fiscalizadores desta atividade (legislao estadual e federal pertinente), alm das disposies gerais deste Cdigo, da LUOS.14.7. Atividades e Servios EspeciaisAs edificaes destinadas a abrigar instalaes e servios de carter especial, tais como os de infra-estrutura, devero atender s disposies gerais deste Cdigo e da LUOS, no que couber, e devero atender s diretrizes de projeto a serem estabelecidas pelo PEM.14.8. Atividades TemporriasAs edificaes destinadas a abrigar atividades temporrias devero atender s condies gerais fixadas neste Cdigo. As condies especficas para funcionamento devero ser estabelecidas por ato do PEM. Anexo I, integrante da Lei Complementar Municipal n,de1.996.

ANEXO II

TABELA DE MULTASTABELADE MULTAS POR DESCUMPRIMENTO S DISPOSIES DO CDIGODEOBRAS E EDIFICAES (COE)INFRAODISPOSIBASE DEVALORREINTIVOCALCULO(UFIR) CIDENCIA1.pela noapresentao ouinexistncia de documentounidade60,00ver item 3que comprove olicenciamentodaobraou servio emexecuo2.pelainexistncia ou pelodesvirtuamentodacounidade60,00municaodo Alvar de Autorizaoou da Comunicaoapresentada3.pelo desrespeitoao embargo noscasosem que exigiContinuaodo Alvar deAprovaoe Execuoou pelodesvirtuamento dalicenaconcedida em cursode execuo de:I-movimento de ter50 a 100m21,00ra> 100 a 300m21,25> 300m21,50II-alinhamentoenivelamentom10,00III-muro de arrimom6,00IV-construo,reat 100m21,50construo eam> 100 a 300m22,00pliao> 300m22,50V-demoliom23,00VI-reformam23,004.pelofuncionaelevadorunidade40,00mento deequipatanqueunidade125,00mento sem o devidoAlvar de Funcionamento deEquipamentos5.pelautilizaoresidencialm21,50de edificaosemno residencialm23,00o devido Certificado de Concluso6-pela utilizaode edificao param21,00uso diverso doCertificadodeConcluso7-pela faltade20% dovaplaca deinformaunidade30,00loriniona obracialpor8-passeio ou leitodia ecarrovel construunidade50,00aps30dodias9-infraes sde100%domaisdisposies50,00valorinideste Cdigo ou dacialreaLUOSplicadamensalmente

ANEXO INTEGRANTE DA LEI COMPLEMENTAR N, DEDEDE1996.