legislacao_2

Upload: ednei-araujo

Post on 03-Nov-2015

24 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

legislação

TRANSCRIPT

  • Apostila Digital - PDF

    Legislao

  • 05/05/2015 L10098

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm 1/5

    PresidnciadaRepblicaCasaCivil

    SubchefiaparaAssuntosJurdicos

    LEINo10.098,DE19DEDEZEMBRODE2000.

    Regulamento

    Regulamento

    Estabelecenormasgeraisecritriosbsicospara a promoo da acessibilidade daspessoas portadoras de deficincia ou commobilidade reduzida, e d outrasprovidncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICAFao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono aseguinteLei:

    CAPTULOI

    DISPOSIESGERAIS

    Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais e critrios bsicos para a promoo da acessibilidade daspessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida, mediante a supresso de barreiras e deobstculosnasviaseespaospblicos,nomobiliriourbano,naconstruoereformadeedifciosenosmeiosdetransporteedecomunicao.

    Art.2oParaosfinsdestaLeisoestabelecidasasseguintesdefinies:

    Iacessibilidade:possibilidadeecondiodealcanceparautilizao, comseguranaeautonomia,dosespaos, mobilirios e equipamentos urbanos, das edificaes, dos transportes e dos sistemas e meios decomunicao,porpessoaportadoradedeficinciaoucommobilidadereduzida

    IIbarreiras:qualquerentraveouobstculoquelimiteouimpeaoacesso,aliberdadedemovimentoeacirculaocomseguranadaspessoas,classificadasem:

    a)barreirasarquitetnicasurbansticas:asexistentesnasviaspblicasenosespaosdeusopblico

    b)barreirasarquitetnicasnaedificao:asexistentesnointeriordosedifciospblicoseprivados

    c)barreirasarquitetnicasnostransportes:asexistentesnosmeiosdetransportes

    d)barreirasnascomunicaes:qualquerentraveouobstculoquedificulteouimpossibiliteaexpressoouorecebimentodemensagensporintermdiodosmeiosousistemasdecomunicao,sejamounodemassa

    IIIpessoaportadoradedeficinciaoucommobilidade reduzida:aque temporriaoupermanentementetemlimitadasuacapacidadederelacionarsecomomeioedeutilizlo

    IVelementodaurbanizao:qualquercomponentedasobrasdeurbanizao,taiscomoosreferentesapavimentao, saneamento, encanamentos para esgotos, distribuio de energia eltrica, iluminao pblica,abastecimento e distribuio de gua, paisagismo e os que materializam as indicaes do planejamentourbanstico

    V mobilirio urbano: o conjunto de objetos existentes nas vias e espaos pblicos, superpostos ouadicionados aos elementos da urbanizao ou da edificao, de forma que suamodificao ou traslado noprovoque alteraes substanciais nestes elementos, tais como semforos, postes de sinalizao e similares,cabines telefnicas, fontes pblicas, lixeiras, toldos, marquises, quiosques e quaisquer outros de naturezaanloga

    VIajudatcnica:qualquerelementoquefaciliteaautonomiapessoaloupossibiliteoacessoeousodemeiofsico.

    CAPTULOII

  • 05/05/2015 L10098

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm 2/5

    DOSELEMENTOSDAURBANIZAO

    Art. 3o O planejamento e a urbanizao das vias pblicas, dos parques e dos demais espaos de usopblicodeveroser concebidoseexecutadosde formaa tornlosacessveisparaaspessoasportadorasdedeficinciaoucommobilidadereduzida.

    Art. 4o As vias pblicas, os parques e os demais espaos de uso pblico existentes, assim como asrespectivas instalaes de servios e mobilirios urbanos devero ser adaptados, obedecendose ordem deprioridadequevisemaioreficinciadasmodificaes,nosentidodepromovermaisamplaacessibilidadespessoasportadorasdedeficinciaoucommobilidadereduzida.

    Pargrafonico.Osparquesdediverses,pblicoseprivados,devemadaptar,nomnimo,5%(cincoporcento) de cada brinquedo e equipamento e identificlo para possibilitar sua utilizao por pessoas comdeficincia ou commobilidade reduzida, tanto quanto tecnicamente possvel. (Includo pela Lei n 11.982, de2009)

    Art.5oOprojetoeotraadodoselementosdeurbanizaopblicoseprivadosdeusocomunitrio,nestescompreendidosositinerrioseaspassagensdepedestres,ospercursosdeentradaedesadadeveculos,asescadaserampas,deveroobservarosparmetrosestabelecidospelasnormastcnicasdeacessibilidadedaAssociaoBrasileiradeNormasTcnicasABNT.

    Art.6oOsbanheirosdeusopblicoexistentesouaconstruiremparques,praas,jardinseespaoslivrespblicos devero ser acessveis e dispor, pelo menos, de um sanitrio e um lavatrio que atendam sespecificaesdasnormastcnicasdaABNT.

    Art.7oEmtodasasreasdeestacionamentodeveculos, localizadasemviasouemespaospblicos,deveroserreservadasvagasprximasdosacessosdecirculaodepedestres,devidamentesinalizadas,paraveculosquetransportempessoasportadorasdedeficinciacomdificuldadedelocomoo.

    Pargrafonico.Asvagasaqueserefereocaputdesteartigodeveroseremnmeroequivalenteadoisporcentodototal,garantida,nomnimo,umavaga,devidamentesinalizadaecomasespecificaestcnicasdedesenhoetraadodeacordocomasnormastcnicasvigentes.

    CAPTULOIII

    DODESENHOEDALOCALIZAODOMOBILIRIOURBANO

    Art.8oOssinaisdetrfego,semforos,postesde iluminaoouquaisqueroutroselementosverticaisdesinalizaoquedevamser instaladosemitinerrioouespaodeacessoparapedestresdeveroserdispostosde forma a no dificultar ou impedir a circulao, e de modo que possam ser utilizados com a mximacomodidade.

    Art. 9o Os semforos para pedestres instalados nas vias pblicas devero estar equipados commecanismoqueemitasinalsonorosuave, intermitenteesemestridncia,oucommecanismoalternativo,quesirvadeguiaouorientaoparaa travessiadepessoasportadorasdedeficincia visual, sea intensidadedofluxodeveculoseapericulosidadedaviaassimdeterminarem.

    Art. 10.Os elementos domobilirio urbano devero ser projetados e instalados em locais que permitamsejamelesutilizadospelaspessoasportadorasdedeficinciaoucommobilidadereduzida.

    CAPTULOIV

    DAACESSIBILIDADENOSEDIFCIOSPBLICOSOUDEUSOCOLETIVO

    Art.11.Aconstruo,ampliaooureformadeedifciospblicosouprivadosdestinadosaousocoletivodeveroserexecutadasdemodoquesejamousetornemacessveisspessoasportadorasdedeficinciaoucommobilidadereduzida.

    Pargrafonico.Paraos finsdodispostonesteartigo,naconstruo,ampliaoou reformadeedifciospblicosouprivadosdestinadosaousocoletivodeveroserobservados,pelomenos,osseguintesrequisitosdeacessibilidade:

  • 05/05/2015 L10098

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm 3/5

    Inasreasexternasouinternasdaedificao,destinadasagaragemeaestacionamentodeusopblico,deveroserreservadasvagasprximasdosacessosdecirculaodepedestres,devidamentesinalizadas,paraveculosquetransportempessoasportadorasdedeficinciacomdificuldadedelocomoopermanente

    IIpelomenosumdosacessosaointeriordaedificaodeverestarlivredebarreirasarquitetnicasedeobstculosque impeamoudificultemaacessibilidadedepessoaportadoradedeficinciaoucommobilidadereduzida

    III pelomenosumdos itinerriosquecomuniquemhorizontaleverticalmente todasasdependnciaseserviosdoedifcio,entresiecomoexterior,devercumprirosrequisitosdeacessibilidadedequetrataestaLeie

    IVosedifciosdeverodispor,pelomenos,deumbanheiroacessvel,distribuindoseseusequipamentose acessrios de maneira que possam ser utilizados por pessoa portadora de deficincia ou com mobilidadereduzida.

    Art. 12. Os locais de espetculos, conferncias, aulas e outros de natureza similar devero dispor deespaos reservadosparapessoasqueutilizamcadeirade rodas, ede lugaresespecficosparapessoas comdeficincia auditiva e visual, inclusive acompanhante, de acordo com a ABNT, de modo a facilitarlhes ascondiesdeacesso,circulaoecomunicao.

    CAPTULOV

    DAACESSIBILIDADENOSEDIFCIOSDEUSOPRIVADO

    Art. 13. Os edifcios de uso privado em que seja obrigatria a instalao de elevadores devero serconstrudosatendendoaosseguintesrequisitosmnimosdeacessibilidade:

    Ipercursoacessvelqueunaasunidadeshabitacionaiscomoexteriorecomasdependnciasdeusocomum

    IIpercursoacessvelqueunaaedificaoviapblica,sedificaeseaosserviosanexosdeusocomumeaosedifciosvizinhos

    IIIcabinedoelevadorerespectivaportadeentradaacessveisparapessoasportadorasdedeficinciaoucommobilidadereduzida.

    Art. 14.Os edifcios a serem construdos commais de umpavimento almdo pavimento de acesso, exceodashabitaesunifamiliares,equenoestejamobrigadosinstalaodeelevador,deverodispordeespecificaes tcnicasedeprojetoque facilitema instalaodeumelevadoradaptado,devendoosdemaiselementosdeusocomumdestesedifciosatenderaosrequisitosdeacessibilidade.

    Art. 15. Caber ao rgo federal responsvel pela coordenao da poltica habitacional regulamentar areservadeumpercentualmnimodototaldashabitaes,conformeacaractersticadapopulaolocal,paraoatendimentodademandadepessoasportadorasdedeficinciaoucommobilidadereduzida.

    CAPTULOVI

    DAACESSIBILIDADENOSVECULOSDETRANSPORTECOLETIVO

    Art.16.Osveculosdetransportecoletivodeverocumprirosrequisitosdeacessibilidadeestabelecidosnasnormastcnicasespecficas.

    CAPTULOVII

    DAACESSIBILIDADENOSSISTEMASDECOMUNICAOESINALIZAO

    Art.17.OPoderPblicopromoveraeliminaodebarreirasnacomunicaoeestabelecermecanismosealternativastcnicasquetornemacessveisossistemasdecomunicaoesinalizaospessoasportadorasdedeficinciasensorialecomdificuldadedecomunicao,paragarantirlhesodireitodeacessoinformao,comunicao,aotrabalho,educao,aotransporte,cultura,aoesporteeaolazer.

    Art. 18. O Poder Pblico implementar a formao de profissionais intrpretes de escrita em braile,linguagemdesinaisedeguiasintrpretes,parafacilitarqualquertipodecomunicaodiretapessoaportadora

  • 05/05/2015 L10098

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm 4/5

    dedeficinciasensorialecomdificuldadedecomunicao.Regulamento

    Art.19.Osserviosderadiodifusosonoraedesonseimagensadotaroplanodemedidastcnicascomo objetivo de permitir o uso da linguagemde sinais ou outra subtitulao, para garantir o direito de acesso informaospessoasportadorasdedeficinciaauditiva,naformaenoprazoprevistosemregulamento.

    CAPTULOVIII

    DISPOSIESSOBREAJUDASTCNICAS

    Art.20.OPoderPblicopromoverasupressodebarreirasurbansticas,arquitetnicas,detransporteedecomunicao,medianteajudastcnicas.

    Art.21.OPoderPblico,pormeiodosorganismosdeapoiopesquisaedasagnciasdefinanciamento,fomentarprogramasdestinados:

    Ipromoodepesquisascientficasvoltadasaotratamentoeprevenodedeficincias

    IIaodesenvolvimento tecnolgicoorientadoproduodeajudas tcnicasparaaspessoasportadorasdedeficincia

    IIIespecializaoderecursoshumanosemacessibilidade.

    CAPTULOIX

    DASMEDIDASDEFOMENTOELIMINAODEBARREIRAS

    Art.22.institudo,nombitodaSecretariadeEstadodeDireitosHumanosdoMinistriodaJustia,oProgramaNacional de Acessibilidade, com dotao oramentria especfica, cuja execuo ser disciplinadaemregulamento.

    CAPTULOX

    DISPOSIESFINAIS

    Art.23.AAdministraoPblicafederaldiretaeindiretadestinar,anualmente,dotaooramentriaparaasadaptaes,eliminaesesupressesdebarreirasarquitetnicasexistentesnosedifciosdeusopblicodesuapropriedadeenaquelesqueestejamsobsuaadministraoouuso.

    Pargrafonico.A implementaodasadaptaes,eliminaesesupressesdebarreirasarquitetnicasreferidasnocaputdesteartigodeverseriniciadaapartirdoprimeiroanodevignciadestaLei.

    Art.24.OPoderPblicopromovercampanhasinformativaseeducativasdirigidaspopulaoemgeral,com a finalidade de conscientizla e sensibilizla quanto acessibilidade e integrao social da pessoaportadoradedeficinciaoucommobilidadereduzida.

    Art.25.AsdisposiesdestaLeiaplicamseaosedifciosouimveisdeclaradosbensdeinteresseculturalou de valor histricoartstico, desde que as modificaes necessrias observem as normas especficasreguladorasdestesbens.

    Art. 26. As organizaes representativas de pessoas portadoras de deficincia tero legitimidade paraacompanharocumprimentodosrequisitosdeacessibilidadeestabelecidosnestaLei.

    Art.27.EstaLeientraemvigornadatadesuapublicao.

    Braslia,19dedezembrode2000179odaIndependnciae112odaRepblica.

    FERNANDOHENRIQUECARDOSOJosGregori

    EstetextonosubstituiopublicadonoDOUde20.12.2000

    *

  • 05/05/2015 L10098

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm 5/5

  • 05/05/2015 L10436

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm 1/1

    PresidnciadaRepblicaCasaCivil

    SubchefiaparaAssuntosJurdicos

    LEIN10.436,DE24DEABRILDE2002.

    Regulamento DispesobreaLnguaBrasileiradeSinaisLibrasedoutrasprovidncias.

    OPRESIDENTEDAREPBLICAFaosaberqueoCongressoNacionaldecretaeeusancionoaseguinteLei:

    Art.1oreconhecidacomomeiolegaldecomunicaoeexpressoaLnguaBrasileiradeSinaisLibraseoutrosrecursosdeexpressoaelaassociados.

    Pargrafo nico. Entendese como Lngua Brasileira de Sinais Libras a forma de comunicao eexpresso,emqueosistemalingsticodenaturezavisualmotora,comestruturagramaticalprpria,constituemumsistemalingsticodetransmissodeidiasefatos,oriundosdecomunidadesdepessoassurdasdoBrasil.

    Art.2oDeve ser garantido, por parte do poder pblico emgeral e empresas concessionrias de serviospblicos,formasinstitucionalizadasdeapoiarousoedifusodaLnguaBrasileiradeSinaisLibrascomomeiodecomunicaoobjetivaedeutilizaocorrentedascomunidadessurdasdoBrasil.

    Art.3oAs instituiespblicaseempresasconcessionriasdeserviospblicosdeassistnciasadedevem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficincia auditiva, de acordo com asnormaslegaisemvigor.

    Art. 4o O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do DistritoFederal devem garantir a incluso nos cursos de formao de Educao Especial, de Fonoaudiologia e deMagistrio, em seus nveis mdio e superior, do ensino da Lngua Brasileira de Sinais Libras, como parteintegrantedosParmetrosCurricularesNacionaisPCNs,conformelegislaovigente.

    Pargrafonico.ALnguaBrasileiradeSinaisLibrasnopodersubstituiramodalidadeescritadalnguaportuguesa.

    Art.5oEstaLeientraemvigornadatadesuapublicao.

    Braslia,24deabrilde2002181odaIndependnciae114odaRepblica.

    FERNANDOHENRIQUECARDOSOPauloRenatoSouza

    EstetextonosubstituiopublicadonoD.O.U.de25.4.2002

  • 05/05/2015 Decreton5626

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20042006/2005/Decreto/D5626.htm#art1 1/8

    PresidnciadaRepblicaCasaCivil

    SubchefiaparaAssuntosJurdicos

    DECRETON5.626,DE22DEDEZEMBRODE2005.

    Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002,quedispesobreaLnguaBrasileiradeSinais Libras,e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de2000.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso das atribuies que lhe confere o art. 84, inciso IV, daConstituio,etendoemvistaodispostonaLeino10.436,de24deabrilde2002,enoart.18daLeino10.098,de19dedezembrode2000,

    DECRETA:

    CAPTULOI

    DASDISPOSIESPRELIMINARES

    Art.1oEsteDecretoregulamentaaLeino10.436,de24deabrilde2002,eoart.18daLeino10.098,de19dedezembrode2000.

    Art. 2o Para os fins deste Decreto, considerase pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva,compreendeeinteragecomomundopormeiodeexperinciasvisuais,manifestandosuaculturaprincipalmentepelousodaLnguaBrasileiradeSinaisLibras.

    Pargrafo nico. Considerasedeficincia auditiva a perdabilateral, parcial ou total, dequarenta e umdecibis(dB)oumais,aferidaporaudiogramanasfreqnciasde500Hz,1.000Hz,2.000Hze3.000Hz.

    CAPTULOII

    DAINCLUSODALIBRASCOMODISCIPLINACURRICULAR

    Art. 3o A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatria nos cursos de formao deprofessores para o exerccio do magistrio, em nvel mdio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, deinstituiesdeensino,pblicaseprivadas,dosistemafederaldeensinoedossistemasdeensinodosEstados,doDistritoFederaledosMunicpios.

    1o Todosos cursosde licenciatura, nasdiferentesreasdo conhecimento, o cursonormal denvelmdio,ocursonormalsuperior,ocursodePedagogiaeocursodeEducaoEspecialsoconsideradoscursosdeformaodeprofessoreseprofissionaisdaeducaoparaoexercciodomagistrio.

    2oALibrasconstituirseemdisciplinacurricularoptativanosdemaiscursosdeeducaosuperiorenaeducaoprofissional,apartirdeumanodapublicaodesteDecreto.

    CAPTULOIII

    DAFORMAODOPROFESSORDELIBRASEDOINSTRUTORDELIBRAS

    Art.4oAformaodedocentesparaoensinodeLibrasnassriesfinaisdoensinofundamental,noensinomdioenaeducaosuperiordeveserrealizadaemnvelsuperior,emcursodegraduaodelicenciaturaplenaemLetras:LibrasouemLetras:Libras/LnguaPortuguesacomosegundalngua.

    Pargrafonico.Aspessoassurdasteroprioridadenoscursosdeformaoprevistosnocaput.

    Art.5oAformaodedocentesparaoensinodeLibrasnaeducaoinfantilenosanosiniciaisdoensinofundamental deve ser realizada em curso de Pedagogia ou curso normal superior, em que Libras e LnguaPortuguesaescritatenhamconstitudolnguasdeinstruo,viabilizandoaformaobilnge.

    1o AdmitesecomoformaomnimadedocentesparaoensinodeLibrasnaeducao infantilenos

  • 05/05/2015 Decreton5626

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20042006/2005/Decreto/D5626.htm#art1 2/8

    anosiniciaisdoensinofundamental,aformaoofertadaemnvelmdionamodalidadenormal,queviabilizaraformaobilnge,referidanocaput.

    2oAspessoassurdasteroprioridadenoscursosdeformaoprevistosnocaput.

    Art.6oAformaodeinstrutordeLibras,emnvelmdio,deveserrealizadapormeiode:

    Icursosdeeducaoprofissional

    IIcursosdeformaocontinuadapromovidosporinstituiesdeensinosuperiore

    IIIcursosdeformaocontinuadapromovidosporinstituiescredenciadasporsecretariasdeeducao.

    1o A formaodo instrutordeLibraspodeser realizada tambmpororganizaesdasociedadecivilrepresentativa da comunidade surda, desde que o certificado seja convalidado por pelo menos uma dasinstituiesreferidasnosincisosIIeIII.

    2oAspessoassurdasteroprioridadenoscursosdeformaoprevistosnocaput.

    Art.7oNosprximosdezanos,apartirdapublicaodesteDecreto,casonohajadocentecomttulodepsgraduaooudegraduaoemLibrasparaoensinodessadisciplinaemcursosdeeducaosuperior,elapoderserministradaporprofissionaisqueapresentempelomenosumdosseguintesperfis:

    I professordeLibras,usuriodessa lnguacomcursodepsgraduaooucom formaosuperiorecertificadodeproficinciaemLibras,obtidopormeiodeexamepromovidopeloMinistriodaEducao

    IIinstrutordeLibras,usuriodessalnguacomformaodenvelmdioecomcertificadoobtidopormeiodeexamedeproficinciaemLibras,promovidopeloMinistriodaEducao

    IIIprofessorouvintebilnge:LibrasLnguaPortuguesa,compsgraduaoouformaosuperiorecomcertificadoobtidopormeiodeexamedeproficinciaemLibras,promovidopeloMinistriodaEducao.

    1oNoscasosprevistosnosincisosIeII,aspessoassurdasteroprioridadeparaministraradisciplinadeLibras.

    2oApartirdeumanodapublicaodesteDecreto,ossistemaseasinstituiesdeensinodaeducaobsicaeasdeeducaosuperiordevemincluiroprofessordeLibrasemseuquadrodomagistrio.

    Art. 8o O exame de proficincia em Libras, referido no art. 7o, deve avaliar a fluncia no uso, oconhecimentoeacompetnciaparaoensinodessalngua.

    1oOexamedeproficinciaemLibrasdeveserpromovido,anualmente,peloMinistriodaEducaoeinstituiesdeeducaosuperiorporelecredenciadasparaessafinalidade.

    2oAcertificaodeproficinciaemLibrashabilitaroinstrutorouoprofessorparaafunodocente.

    3oOexamedeproficinciaemLibrasdeveserrealizadoporbancaexaminadoradeamploconhecimentoemLibras,constitudapordocentessurdoselingistasdeinstituiesdeeducaosuperior.

    Art.9o Apartir dapublicaodesteDecreto, as instituiesdeensinomdioqueoferecemcursosdeformaoparaomagistrionamodalidadenormaleas instituiesdeeducaosuperiorqueoferecemcursosdeFonoaudiologiaoudeformaodeprofessoresdevemincluirLibrascomodisciplinacurricular,nosseguintesprazosepercentuaismnimos:

    Iattrsanos,emvinteporcentodoscursosdainstituio

    IIatcincoanos,emsessentaporcentodoscursosdainstituio

    IIIatseteanos,emoitentaporcentodoscursosdainstituioe

    IVdezanos,emcemporcentodoscursosdainstituio.

    Pargrafonico.OprocessodeinclusodaLibrascomodisciplinacurriculardeveiniciarsenoscursosdeEducao Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras, ampliandose progressivamente para as demaislicenciaturas.

  • 05/05/2015 Decreton5626

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20042006/2005/Decreto/D5626.htm#art1 3/8

    Art.10. As instituiesdeeducaosuperiordevemincluiraLibrascomoobjetodeensino,pesquisaeextensonoscursosdeformaodeprofessoresparaaeducaobsica,noscursosdeFonoaudiologiaenoscursosdeTraduoeInterpretaodeLibrasLnguaPortuguesa.

    Art.11.OMinistriodaEducaopromover,apartirdapublicaodesteDecreto,programasespecficosparaacriaodecursosdegraduao:

    I para formaodeprofessores surdose ouvintes, paraa educao infantil e anos iniciais doensinofundamental,queviabilizeaeducaobilnge:LibrasLnguaPortuguesacomosegundalngua

    II de licenciaturaemLetras:LibrasouemLetras:Libras/LnguaPortuguesa,comosegundalnguaparasurdos

    IIIdeformaoemTraduoeInterpretaodeLibrasLnguaPortuguesa.

    Art. 12. As instituies de educao superior, principalmente as que ofertam cursos de EducaoEspecial,PedagogiaeLetras,devemviabilizarcursosdepsgraduaoparaaformaodeprofessoresparaoensinodeLibrasesuainterpretao,apartirdeumanodapublicaodesteDecreto.

    Art. 13. O ensino damodalidade escrita da Lngua Portuguesa, como segunda lngua para pessoassurdas, deve ser includo como disciplina curricular nos cursos de formao de professores para a educaoinfantil e para os anos iniciais do ensino fundamental, de nvel mdio e superior, bem como nos cursos delicenciaturaemLetrascomhabilitaoemLnguaPortuguesa.

    Pargrafonico.Otemasobreamodalidadeescritadalnguaportuguesaparasurdosdeveser includocomocontedonoscursosdeFonoaudiologia.

    CAPTULOIV

    DOUSOEDADIFUSODALIBRASEDALNGUAPORTUGUESAPARAO

    ACESSODASPESSOASSURDASEDUCAO

    Art.14.Asinstituiesfederaisdeensinodevemgarantir,obrigatoriamente,spessoassurdasacessocomunicao,informaoeeducaonosprocessosseletivos,nasatividadesenoscontedoscurricularesdesenvolvidosemtodososnveis,etapasemodalidadesdeeducao,desdeaeducaoinfantilatsuperior.

    1oParagarantiroatendimentoeducacionalespecializadoeoacessoprevistonocaput,asinstituiesfederaisdeensinodevem:

    Ipromovercursosdeformaodeprofessorespara:

    a)oensinoeusodaLibras

    b)atraduoeinterpretaodeLibrasLnguaPortuguesae

    c)oensinodaLnguaPortuguesa,comosegundalnguaparapessoassurdas

    II ofertar, obrigatoriamente, desde a educao infantil, o ensino da Libras e tambm da LnguaPortuguesa,comosegundalnguaparaalunossurdos

    IIIproverasescolascom:

    a)professordeLibrasouinstrutordeLibras

    b)tradutoreintrpretedeLibrasLnguaPortuguesa

    c)professorparaoensinodeLnguaPortuguesacomosegundalnguaparapessoassurdase

    d)professor regentedeclassecomconhecimentoacercadasingularidade lingsticamanifestadapelosalunossurdos

    IVgarantiroatendimentosnecessidadeseducacionaisespeciaisdealunossurdos,desdeaeducaoinfantil,nassalasdeaulae,tambm,emsalasderecursos,emturnocontrrioaodaescolarizao

    V apoiar,nacomunidadeescolar,ousoeadifusodeLibrasentreprofessores,alunos, funcionrios,direodaescolaefamiliares,inclusivepormeiodaofertadecursos

  • 05/05/2015 Decreton5626

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20042006/2005/Decreto/D5626.htm#art1 4/8

    VI adotarmecanismos de avaliao coerentes comaprendizado de segunda lngua, na correo dasprovas escritas, valorizando o aspecto semntico e reconhecendo a singularidade lingstica manifestada noaspectoformaldaLnguaPortuguesa

    VII desenvolver e adotarmecanismosalternativos para a avaliaode conhecimentos expressos emLibras,desdequedevidamenteregistradosemvdeoouemoutrosmeioseletrnicosetecnolgicos

    VIIIdisponibilizarequipamentos,acessosnovastecnologiasdeinformaoecomunicao,bemcomorecursosdidticosparaapoiaraeducaodealunossurdosoucomdeficinciaauditiva.

    2o O professor da educao bsica, bilnge, aprovado em exame de proficincia em traduo einterpretaodeLibras LnguaPortuguesa, podeexercer a funode tradutor e intrpretedeLibras LnguaPortuguesa,cujafunodistintadafunodeprofessordocente.

    3o As instituies privadas e as pblicas dos sistemas de ensino federal, estadual,municipal e doDistritoFederal buscaro implementar asmedidas referidasnesteartigo comomeiodeassegurar atendimentoeducacionalespecializadoaosalunossurdosoucomdeficinciaauditiva.

    Art. 15. Para complementar o currculo da base nacional comum, o ensino de Libras e o ensino damodalidadeescritadaLnguaPortuguesa,comosegundalnguaparaalunossurdos,devemserministradosemumaperspectivadialgica,funcionaleinstrumental,como:

    I atividades ou complementao curricular especfica na educao infantil e anos iniciais do ensinofundamentale

    II reas de conhecimento, como disciplinas curriculares, nos anos finais do ensino fundamental, noensinomdioenaeducaosuperior.

    Art. 16. Amodalidade oral da LnguaPortuguesa, na educao bsica, deve ser ofertada aos alunossurdosoucomdeficinciaauditiva,preferencialmenteemturnodistintoaodaescolarizao,pormeiodeaesintegradasentreasreasdasadeedaeducao,resguardadoodireitodeopodafamliaoudoprprioalunoporessamodalidade.

    Pargrafonico.AdefiniodeespaoparaodesenvolvimentodamodalidadeoraldaLnguaPortuguesae a definio dos profissionais de Fonoaudiologia para atuao com alunos da educao bsica so decompetnciadosrgosquepossuamestasatribuiesnasunidadesfederadas.

    CAPTULOV

    DAFORMAODOTRADUTOREINTRPRETEDELIBRASLNGUAPORTUGUESA

    Art.17. A formaodo tradutore intrpretedeLibrasLnguaPortuguesadeveefetivarsepormeiodecursosuperiordeTraduoeInterpretao,comhabilitaoemLibrasLnguaPortuguesa.

    Art.18.Nosprximosdezanos,apartirdapublicaodesteDecreto,aformaodetradutoreintrpretedeLibrasLnguaPortuguesa,emnvelmdio,deveserrealizadapormeiode:

    Icursosdeeducaoprofissional

    IIcursosdeextensouniversitriae

    III cursos de formao continuada promovidos por instituies de ensino superior e instituiescredenciadasporsecretariasdeeducao.

    Pargrafonico. A formaode tradutore intrpretedeLibraspodeser realizadapororganizaesdasociedade civil representativas da comunidade surda, desde que o certificado seja convalidado por uma dasinstituiesreferidasnoincisoIII.

    Art. 19. Nosprximosdezanos, a partir da publicaodesteDecreto, casonohaja pessoas comatitulao exigida para o exerccio da traduo e interpretao de Libras Lngua Portuguesa, as instituiesfederaisdeensinodevemincluir,emseusquadros,profissionaiscomoseguinteperfil:

    I profissional ouvinte, de nvel superior, com competncia e fluncia em Libras para realizar ainterpretao das duas lnguas, de maneira simultnea e consecutiva, e com aprovao em exame deproficincia, promovido pelo Ministrio da Educao, para atuao em instituies de ensino mdio e deeducaosuperior

  • 05/05/2015 Decreton5626

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20042006/2005/Decreto/D5626.htm#art1 5/8

    IIprofissionalouvinte,denvelmdio,comcompetnciaeflunciaemLibraspararealizarainterpretaodasduaslnguas,demaneirasimultneaeconsecutiva,ecomaprovaoemexamedeproficincia,promovidopeloMinistriodaEducao,paraatuaonoensinofundamental

    IIIprofissionalsurdo,comcompetnciapararealizarainterpretaodelnguasdesinaisdeoutrospasesparaaLibras,paraatuaoemcursoseeventos.

    Pargrafo nico. As instituies privadas e as pblicas dos sistemas de ensino federal, estadual,municipaledoDistritoFederalbuscaroimplementarasmedidasreferidasnesteartigocomomeiodeasseguraraosalunossurdosoucomdeficinciaauditivaoacessocomunicao,informaoeeducao.

    Art. 20. Nos prximos dez anos, a partir da publicao deste Decreto, oMinistrio da Educao ouinstituies de ensino superior por ele credenciadas para essa finalidade promovero, anualmente, examenacionaldeproficinciaemtraduoeinterpretaodeLibrasLnguaPortuguesa.

    Pargrafonico.OexamedeproficinciaemtraduoeinterpretaodeLibrasLnguaPortuguesadeveser realizado por banca examinadora de amplo conhecimento dessa funo, constituda por docentes surdos,lingistasetradutoreseintrpretesdeLibrasdeinstituiesdeeducaosuperior.

    Art.21.ApartirdeumanodapublicaodesteDecreto,asinstituiesfederaisdeensinodaeducaobsicaedaeducaosuperiordevem incluir, emseusquadros,em todososnveis,etapasemodalidades,otradutor e intrpretedeLibras LnguaPortuguesa, para viabilizar o acesso comunicao, informaoeeducaodealunossurdos.

    1oOprofissionalaqueserefereocaputatuar:

    Inosprocessosseletivosparacursosnainstituiodeensino

    IInassalasdeaulaparaviabilizaroacessodosalunosaosconhecimentosecontedoscurriculares,emtodasasatividadesdidticopedaggicase

    IIInoapoioacessibilidadeaosserviosesatividadesfimdainstituiodeensino.

    2o As instituies privadas e as pblicas dos sistemas de ensino federal, estadual,municipal e doDistrito Federal buscaro implementar asmedidas referidas neste artigo comomeio de assegurar aos alunossurdosoucomdeficinciaauditivaoacessocomunicao,informaoeeducao.

    CAPTULOVI

    DAGARANTIADODIREITOEDUCAODASPESSOASSURDASOU

    COMDEFICINCIAAUDITIVA

    Art.22.Asinstituiesfederaisdeensinoresponsveispelaeducaobsicadevemgarantirainclusodealunossurdosoucomdeficinciaauditiva,pormeiodaorganizaode:

    Iescolaseclassesdeeducaobilnge,abertasaalunossurdoseouvintes,comprofessoresbilnges,naeducaoinfantilenosanosiniciaisdoensinofundamental

    II escolasbilngesouescolascomunsdarederegulardeensino,abertasaalunossurdoseouvintes,paraosanosfinaisdoensinofundamental,ensinomdiooueducaoprofissional,comdocentesdasdiferentesreasdoconhecimento,cientesdasingularidade lingsticadosalunossurdos,bemcomocomapresenadetradutoreseintrpretesdeLibrasLnguaPortuguesa.

    1oSodenominadasescolasouclassesdeeducaobilngeaquelasemqueaLibraseamodalidadeescrita da Lngua Portuguesa sejam lnguas de instruo utilizadas no desenvolvimento de todo o processoeducativo.

    2o Osalunos tmodireitoescolarizaoemum turnodiferenciadoaodoatendimentoeducacionalespecializado para o desenvolvimento de complementao curricular, com utilizao de equipamentos etecnologiasdeinformao.

    3oAsmudanasdecorrentesdaimplementaodosincisosIeIIimplicamaformalizao,pelospaisepelosprpriosalunos,desuaopoouprefernciapelaeducaosemousodeLibras.

    4oOdispostono2odesteartigodevesergarantidotambmparaosalunosnousuriosdaLibras.

  • 05/05/2015 Decreton5626

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20042006/2005/Decreto/D5626.htm#art1 6/8

    Art.23.Asinstituiesfederaisdeensino,deeducaobsicaesuperior,devemproporcionaraosalunossurdososserviosdetradutoreintrpretedeLibrasLnguaPortuguesaemsaladeaulaeemoutrosespaoseducacionais,bemcomoequipamentosetecnologiasqueviabilizemoacessocomunicao,informaoeeducao.

    1o Deveserproporcionadoaosprofessoresacesso literaturae informaessobreaespecificidadelingsticadoalunosurdo.

    2o As instituies privadas e as pblicas dos sistemas de ensino federal, estadual,municipal e doDistrito Federal buscaro implementar asmedidas referidas neste artigo comomeio de assegurar aos alunossurdosoucomdeficinciaauditivaoacessocomunicao,informaoeeducao.

    Art.24.Aprogramaovisualdoscursosdenvelmdioesuperior,preferencialmenteosdeformaodeprofessores, namodalidade de educao a distncia, deve dispor de sistemas de acesso informao comojanela com tradutor e intrprete de Libras LnguaPortuguesae subtitulaopormeio do sistemade legendaoculta,demodoareproduzirasmensagensveiculadasspessoassurdas,conformeprevoDecretono5.296,de2dedezembrode2004.

    CAPTULOVII

    DAGARANTIADODIREITOSADEDASPESSOASSURDASOU

    COMDEFICINCIAAUDITIVA

    Art.25.ApartirdeumanodapublicaodesteDecreto,oSistemanicodeSadeSUSeasempresasque detm concesso ou permisso de servios pblicos de assistncia sade, na perspectiva da inclusoplena das pessoas surdas ou com deficincia auditiva em todas as esferas da vida social, devem garantir,prioritariamente aos alunos matriculados nas redes de ensino da educao bsica, a ateno integral suasade,nosdiversosnveisdecomplexidadeeespecialidadesmdicas,efetivando:

    Iaesdeprevenoedesenvolvimentodeprogramasdesadeauditiva

    IItratamentoclnicoeatendimentoespecializado,respeitandoasespecificidadesdecadacaso

    IIIrealizaodediagnstico,atendimentoprecoceedoencaminhamentoparaareadeeducao

    IV seleo,adaptaoe fornecimentodeprteseauditivaouaparelhodeamplificaosonora,quandoindicado

    Vacompanhamentomdicoefonoaudiolgicoeterapiafonoaudiolgica

    VIatendimentoemreabilitaoporequipemultiprofissional

    VII atendimento fonoaudiolgicoscrianas,adolescentese jovensmatriculadosnaeducaobsica,pormeiodeaesintegradascomareadaeducao,deacordocomasnecessidadesteraputicasdoaluno

    VIII orientaes famlia sobreas implicaesdasurdeze sobrea importnciaparaa crianacomperdaauditivater,desdeseunascimento,acessoLibraseLnguaPortuguesa

    IX atendimento s pessoas surdas ou com deficincia auditiva na rede de servios do SUS e dasempresas que detm concesso ou permisso de servios pblicos de assistncia sade, por profissionaiscapacitadosparaousodeLibrasouparasuatraduoeinterpretaoe

    XapoiocapacitaoeformaodeprofissionaisdarededeserviosdoSUSparaousodeLibrasesuatraduoeinterpretao.

    1oOdispostonesteartigodevesergarantidotambmparaosalunossurdosoucomdeficinciaauditivanousuriosdaLibras.

    2o OPoderPblico,osrgosdaadministraopblicaestadual,municipal,doDistritoFederaleasempresas privadas que detm autorizao, concesso ou permisso de servios pblicos de assistncia sade buscaro implementar as medidas referidas no art. 3o da Lei no 10.436, de 2002, como meio deassegurar,prioritariamente,aosalunossurdosoucomdeficinciaauditivamatriculadosnasredesdeensinodaeducao bsica, a ateno integral sua sade, nos diversos nveis de complexidade e especialidadesmdicas.

  • 05/05/2015 Decreton5626

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20042006/2005/Decreto/D5626.htm#art1 7/8

    CAPTULOVIII

    DOPAPELDOPODERPBLICOEDASEMPRESASQUEDETMCONCESSOOUPERMISSODESERVIOSPBLICOS,NOAPOIOAOUSOEDIFUSODALIBRAS

    Art.26.ApartirdeumanodapublicaodesteDecreto,oPoderPblico,asempresasconcessionriasdeserviospblicoseosrgosdaadministraopblica federal,diretae indiretadevemgarantirspessoassurdas o tratamento diferenciado, por meio do uso e difuso de Libras e da traduo e interpretao deLibrasLnguaPortuguesa,realizadosporservidoreseempregadoscapacitadosparaessafuno,bemcomooacessostecnologiasdeinformao,conformeprevoDecretono5.296,de2004.

    1o As instituiesdeque trataocaputdevemdisporde,pelomenos,cincoporcentodeservidores,funcionrioseempregadoscapacitadosparaousoeinterpretaodaLibras.

    2oOPoderPblico,osrgosdaadministraopblicaestadual,municipaledoDistritoFederal,easempresasprivadasquedetmconcessooupermissodeserviospblicosbuscaroimplementarasmedidasreferidas neste artigo como meio de assegurar s pessoas surdas ou com deficincia auditiva o tratamentodiferenciado,previstonocaput.

    Art.27.Nombitodaadministraopblicafederal,diretaeindireta,bemcomodasempresasquedetmconcesso e permisso de servios pblicos federais, os servios prestados por servidores e empregadoscapacitados para utilizar a Libras e realizar a traduo e interpretao de Libras Lngua Portuguesa estosujeitosapadresdecontroledeatendimentoeaavaliaodasatisfaodousuriodosserviospblicos,sobacoordenaodaSecretariadeGestodoMinistriodoPlanejamento,OramentoeGesto,emconformidadecomoDecretono3.507,de13dejunhode2000.

    Pargrafo nico. Caber administrao pblica no mbito estadual, municipal e do Distrito Federaldisciplinar,emregulamentoprprio,ospadresdecontroledoatendimentoeavaliaodasatisfaodousuriodosserviospblicos,referidonocaput.

    CAPTULOIX

    DASDISPOSIESFINAIS

    Art.28.Osrgosdaadministraopblicafederal,diretaeindireta,devemincluiremseusoramentosanuaiseplurianuaisdotaesdestinadasaviabilizaraesprevistasnesteDecreto,prioritariamenteasrelativasformao,capacitaoequalificaodeprofessores,servidoreseempregadosparaousoedifusodaLibraserealizaodatraduoeinterpretaodeLibrasLnguaPortuguesa,apartirdeumanodapublicaodesteDecreto.

    Art.29. ODistritoFederal,osEstadoseosMunicpios,nombitodesuascompetncias,definiroosinstrumentos para a efetiva implantao e o controle do uso e difuso de Libras e de sua traduo einterpretao,referidosnosdispositivosdesteDecreto.

    Art.30. Osrgosdaadministraopblicaestadual,municipaledoDistritoFederal,diretae indireta,viabilizaro as aes previstas neste Decreto com dotaes especficas em seus oramentos anuais eplurianuais, prioritariamente as relativas formao, capacitao e qualificao de professores, servidores eempregados para o uso e difuso da Libras e realizao da traduo e interpretao de Libras LnguaPortuguesa,apartirdeumanodapublicaodesteDecreto.

    Art.31.EsteDecretoentraemvigornadatadesuapublicao.

    Braslia,22dedezembrode2005184odaIndependnciae117odaRepblica.

    LUIZINCIOLULADASILVAFernandoHaddad

    EstetextonosubstituiopublicadonoDOUde23.12.2005

  • 05/05/2015 Decreton5626

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20042006/2005/Decreto/D5626.htm#art1 8/8

  • 05/05/2015 L10861

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20042006/2004/lei/l10.861.htm 1/5

    PresidnciadaRepblicaCasaCivil

    SubchefiaparaAssuntosJurdicos

    LEINo10.861,DE14DEABRILDE2004.

    ConversodaMPvn147,de2003Institui o Sistema Nacional de Avaliao daEducao Superior SINAES e d outrasprovidncias

    OPRESIDENTEDAREPBLICAFaosaberqueoCongressoNacionaldecretaeeusancionoaseguinteLei:

    Art.1oFicainstitudooSistemaNacionaldeAvaliaodaEducaoSuperiorSINAES,comoobjetivodeassegurarprocessonacionaldeavaliaodasinstituiesdeeducaosuperior,doscursosdegraduaoedodesempenho acadmico de seus estudantes, nos termos do art 9, VI, VIII e IX, da Lei no 9.394, de 20 dedezembrode1996.

    1o O SINAES tem por finalidades a melhoria da qualidade da educao superior, a orientao daexpansodasuaoferta,oaumentopermanentedasuaeficciainstitucionaleefetividadeacadmicaesociale,especialmente,apromoodoaprofundamentodoscompromissoseresponsabilidadessociaisdas instituiesdeeducaosuperior,pormeiodavalorizaodesuamissopblica,dapromoodosvaloresdemocrticos,dorespeitodiferenaediversidade,daafirmaodaautonomiaedaidentidadeinstitucional.

    2oOSINAESserdesenvolvidoemcooperaocomossistemasdeensinodosEstadosedoDistritoFederal.

    Art.2oOSINAES,aopromoveraavaliaodeinstituies,decursosededesempenhodosestudantes,deverassegurar:

    Iavaliao institucional, internaeexterna,contemplandoaanliseglobale integradadasdimenses,estruturas,relaes,compromissosocial,atividades,finalidadeseresponsabilidadessociaisdasinstituiesdeeducaosuperioredeseuscursos

    IIocarterpblicodetodososprocedimentos,dadoseresultadosdosprocessosavaliativos

    IIIorespeitoidentidadeediversidadedeinstituiesedecursos

    IV a participao do corpo discente, docente e tcnicoadministrativo das instituies de educaosuperior,edasociedadecivil,pormeiodesuasrepresentaes.

    Pargrafonico.Osresultadosdaavaliaoreferidanocaputdesteartigoconstituiroreferencialbsicodos processos de regulao e superviso da educao superior, neles compreendidos o credenciamento e arenovao de credenciamento de instituies de educao superior, a autorizao, o reconhecimento e arenovaodereconhecimentodecursosdegraduao.

    Art. 3o A avaliao das instituies de educao superior ter por objetivo identificar o seu perfil e osignificadodesuaatuao,pormeiodesuasatividades,cursos,programas,projetosesetores,considerandoasdiferentesdimensesinstitucionais,dentreelasobrigatoriamenteasseguintes:

    Iamissoeoplanodedesenvolvimentoinstitucional

    II a poltica para o ensino, a pesquisa, a psgraduao, a extenso e as respectivas formas deoperacionalizao,includososprocedimentosparaestmuloproduoacadmica,asbolsasdepesquisa,demonitoriaedemaismodalidades

    III a responsabilidade social da instituio, considerada especialmente no que se refere suacontribuioemrelaoinclusosocial,aodesenvolvimentoeconmicoesocial,defesadomeioambiente,damemriacultural,daproduoartsticaedopatrimniocultural

    IVacomunicaocomasociedade

  • 05/05/2015 L10861

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20042006/2004/lei/l10.861.htm 2/5

    V as polticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo tcnicoadministrativo, seuaperfeioamento,desenvolvimentoprofissionalesuascondiesdetrabalho

    VI organizao e gesto da instituio, especialmente o funcionamento e representatividade doscolegiados,suaindependnciaeautonomianarelaocomamantenedora,eaparticipaodossegmentosdacomunidadeuniversitrianosprocessosdecisrios

    VIIinfraestruturafsica,especialmenteadeensinoedepesquisa,biblioteca,recursosdeinformaoecomunicao

    VIII planejamento e avaliao, especialmente os processos, resultados e eficcia da autoavaliaoinstitucional

    IXpolticasdeatendimentoaosestudantes

    Xsustentabilidadefinanceira,tendoemvistaosignificadosocialdacontinuidadedoscompromissosnaofertadaeducaosuperior.

    1oNaavaliaodas instituies,asdimenses listadasnocaputdesteartigoseroconsideradasdemodo a respeitar a diversidade e as especificidades das diferentes organizaes acadmicas, devendo sercontemplada, no caso das universidades, de acordo com critrios estabelecidos em regulamento, pontuaoespecfica pela existncia de programas de psgraduao e por seu desempenho, conforme a avaliaomantidapelaFundaoCoordenaodeAperfeioamentodePessoaldeNvelSuperiorCAPES.

    2o Para a avaliao das instituies, sero utilizados procedimentos e instrumentos diversificados,dentreosquaisaautoavaliaoeaavaliaoexternainloco.

    3oAavaliaodasinstituiesdeeducaosuperiorresultarnaaplicaodeconceitos,ordenadosemumaescalacom5(cinco)nveis,acadaumadasdimenseseaoconjuntodasdimensesavaliadas.

    Art.4oAavaliaodoscursosdegraduaotemporobjetivoidentificarascondiesdeensinooferecidasaos estudantes, em especial as relativas ao perfil do corpo docente, s instalaes fsicas e organizaodidticopedaggica.

    1oAavaliaodoscursosdegraduaoutilizarprocedimentoseinstrumentosdiversificados,dentreosquaisobrigatoriamenteasvisitasporcomissesdeespecialistasdasrespectivasreasdoconhecimento.

    2oAavaliaodoscursosdegraduaoresultarnaatribuiodeconceitos,ordenadosemumaescalacom5(cinco)nveis,acadaumadasdimenseseaoconjuntodasdimensesavaliadas.

    Art. 5o A avaliao do desempenho dos estudantes dos cursos de graduao ser realizadamedianteaplicaodoExameNacionaldeDesempenhodosEstudantesENADE.

    1oOENADEaferirodesempenhodosestudantesemrelaoaoscontedosprogramticosprevistosnasdiretrizescurricularesdo respectivocursodegraduao,suashabilidadesparaajustamentosexignciasdecorrentesdaevoluodoconhecimentoesuascompetnciasparacompreender temasexterioresaombitoespecficodesuaprofisso,ligadosrealidadebrasileiraemundialeaoutrasreasdoconhecimento.

    2o O ENADE ser aplicado periodicamente, admitida a utilizao de procedimentos amostrais, aosalunosdetodososcursosdegraduao,aofinaldoprimeiroedoltimoanodecurso.

    3oAperiodicidademximadeaplicaodoENADEaosestudantesdecadacursodegraduaosertrienal.

    4o A aplicao do ENADE ser acompanhada de instrumento destinado a levantar o perfil dosestudantes,relevanteparaacompreensodeseusresultados.

    5oOENADEcomponentecurricularobrigatriodoscursosdegraduao,sendo inscritanohistricoescolardoestudantesomenteasuasituao regularcomrelaoaessaobrigao,atestadapelasuaefetivaparticipao ou, quando for o caso, dispensa oficial pelo Ministrio da Educao, na forma estabelecida emregulamento.

    6oSerresponsabilidadedodirigenteda instituiodeeducaosuperiora inscrio juntoao InstitutoNacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira INEP de todos os alunos habilitados participaonoENADE.

  • 05/05/2015 L10861

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20042006/2004/lei/l10.861.htm 3/5

    7oAnoinscriodealunoshabilitadosparaparticipaonoENADE,nosprazosestipuladospeloINEP,sujeitarainstituioaplicaodassanesprevistasno2odoart.10,semprejuzododispostonoart.12destaLei.

    8o A avaliao do desempenho dos alunos de cada curso no ENADE ser expressa por meio deconceitos,ordenadosemumaescalacom5 (cinco)nveis, tomandoporbasepadresmnimosestabelecidosporespecialistasdasdiferentesreasdoconhecimento.

    9oNadivulgaodosresultadosdaavaliaovedadaa identificaonominaldoresultado individualobtidopeloalunoexaminado,queseraeleexclusivamente fornecidoemdocumentoespecfico,emitidopeloINEP.

    10.AosestudantesdemelhordesempenhonoENADEoMinistriodaEducaoconcederestmulo,naformadebolsadeestudos,ouauxlioespecfico,ouaindaalgumaoutraformadedistinocomobjetivosimilar,destinadoafavoreceraexcelnciaeacontinuidadedosestudos,emnveldegraduaooudepsgraduao,conformeestabelecidoemregulamento.

    11. A introduo do ENADE, como um dos procedimentos de avaliao do SINAES, ser efetuadagradativamente,cabendoaoMinistrodeEstadodaEducaodeterminaranualmenteoscursosdegraduaoacujosestudantesseraplicado.

    Art. 6o Fica instituda, no mbito doMinistrio da Educao e vinculada ao Gabinete doMinistro deEstado,aComissoNacionaldeAvaliaodaEducaoSuperiorCONAES,rgocolegiadodecoordenaoesupervisodoSINAES,comasatribuiesde:

    Iproporeavaliarasdinmicas,procedimentosemecanismosdaavaliaoinstitucional,decursosededesempenhodosestudantes

    IIestabelecerdiretrizesparaorganizaoedesignaodecomissesdeavaliao,analisarrelatrios,elaborarparecereseencaminharrecomendaessinstnciascompetentes

    III formular propostas para o desenvolvimento das instituies de educao superior, combase nasanliseserecomendaesproduzidasnosprocessosdeavaliao

    IVarticularsecomossistemasestaduaisdeensino,visandoaestabeleceraesecritrioscomunsdeavaliaoesupervisodaeducaosuperior

    VsubmeteranualmenteaprovaodoMinistrodeEstadodaEducaoarelaodoscursosacujosestudantesseraplicadooExameNacionaldeDesempenhodosEstudantesENADE

    VIelaboraroseuregimento,aseraprovadoematodoMinistrodeEstadodaEducao

    VII realizar reunies ordinriasmensais e extraordinrias, sempre que convocadas peloMinistro deEstadodaEducao.

    Art.7oACONAESteraseguintecomposio:

    I1(um)representantedoINEP

    II1(um)representantedaFundaoCoordenaodeAperfeioamentodePessoaldeNvelSuperiorCAPES

    III 3 (trs) representantes do Ministrio da Educao, sendo 1 (um) obrigatoriamente do rgoresponsvelpelaregulaoesupervisodaeducaosuperior

    IV1(um)representantedocorpodiscentedasinstituiesdeeducaosuperior

    V1(um)representantedocorpodocentedasinstituiesdeeducaosuperior

    VI1(um)representantedocorpotcnicoadministrativodasinstituiesdeeducaosuperior

    VII5(cinco)membros,indicadospeloMinistrodeEstadodaEducao,escolhidosentrecidadoscomnotriosabercientfico, filosficoeartstico,e reconhecidacompetnciaemavaliaoougestodaeducaosuperior.

    1oOsmembrosreferidosnos incisosIe IIdocaputdesteartigoserodesignadospelos titularesdos

  • 05/05/2015 L10861

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20042006/2004/lei/l10.861.htm 4/5

    rgosporelesrepresentadoseaquelesreferidosnoincisoIIIdocaputdesteartigo,peloMinistrodeEstadodaEducao.

    2oOmembroreferidonoincisoIVdocaputdesteartigosernomeadopeloPresidentedaRepblicaparamandatode2(dois)anos,vedadaareconduo.

    3oOsmembrosreferidosnosincisosVaVIIdocaputdesteartigoseronomeadospeloPresidentedaRepblicaparamandatode3(trs)anos,admitida1(uma)reconduo,observadoodispostonopargrafonicodoart.13destaLei.

    4oACONAESserpresididapor1(um)dosmembrosreferidosnoincisoVIIdocaputdesteartigo,eleitopelocolegiado,paramandatode1(um)ano,permitida1(uma)reconduo.

    5oAsinstituiesdeeducaosuperiordeveroabonarasfaltasdoestudanteque,emdecorrnciadadesignaodequetrataoincisoIVdocaputdesteartigo,tenhaparticipadodereuniesdaCONAESemhorriocoincidentecomasatividadesacadmicas.

    6o Osmembros da CONAES exercem funo no remunerada de interesse pblico relevante, comprecedncia sobrequaisqueroutros cargospblicosdequesejam titularese, quandoconvocados, faro jusatransporteedirias.

    Art. 8o A realizao da avaliao das instituies, dos cursos e do desempenho dos estudantes serresponsabilidadedoINEP.

    Art.9oOMinistriodaEducaotornarpblicoedisponveloresultadodaavaliaodasinstituiesdeensinosuperioredeseuscursos.

    Art.10.Osresultadosconsideradosinsatisfatriosensejaroacelebraodeprotocolodecompromisso,aserfirmadoentreainstituiodeeducaosuperioreoMinistriodaEducao,quedeverconter:

    Iodiagnsticoobjetivodascondiesdainstituio

    IIosencaminhamentos,processoseaesaseremadotadospelainstituiodeeducaosuperiorcomvistasnasuperaodasdificuldadesdetectadas

    III a indicao de prazos e metas para o cumprimento de aes, expressamente definidas, e acaracterizaodasrespectivasresponsabilidadesdosdirigentes

    IV a criao, por parte da instituio de educao superior, de comisso de acompanhamento doprotocolodecompromisso.

    1o O protocolo a que se refere o caput deste artigo ser pblico e estar disponvel a todos osinteressados.

    2oOdescumprimentodoprotocolodecompromisso,notodoouemparte,poderensejaraaplicaodasseguintespenalidades:

    Isuspensotemporriadaaberturadeprocessoseletivodecursosdegraduao

    IIcassaodaautorizaodefuncionamentodainstituiodeeducaosuperioroudoreconhecimentodecursosporelaoferecidos

    IIIadvertncia,suspensoouperdademandatododirigenteresponsvelpelaaonoexecutada,nocasodeinstituiespblicasdeensinosuperior.

    3o As penalidades previstas neste artigo sero aplicadas pelo rgo do Ministrio da Educaoresponsvel pela regulao e superviso da educao superior, ouvida a Cmara de Educao Superior, doConselho Nacional de Educao, em processo administrativo prprio, ficando assegurado o direito de ampladefesaedocontraditrio.

    4oDadecisoreferidano2odesteartigocaberrecursodirigidoaoMinistrodeEstadodaEducao.

    5oOprazodesuspensodaaberturadeprocessoseletivodecursosserdefinidoematoprpriodorgodoMinistriodaEducaoreferidono3odesteartigo.

  • 05/05/2015 L10861

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20042006/2004/lei/l10.861.htm 5/5

    Art.11.Cadainstituiodeensinosuperior,pblicaouprivada,constituirComissoPrpriadeAvaliaoCPA, noprazode60 (sessenta) dias, a contar dapublicaodesta Lei, comasatribuiesde conduodosprocessosdeavaliao internosda instituio, de sistematizaoe deprestaodas informaes solicitadaspeloINEP,obedecidasasseguintesdiretrizes:

    I constituio por ato do dirigentemximo da instituio de ensino superior, ou por previso no seuprprioestatutoouregimento,asseguradaaparticipaodetodosossegmentosdacomunidadeuniversitriaedasociedadecivilorganizada,evedadaacomposioqueprivilegieamaioriaabsolutadeumdossegmentos

    IIatuaoautnomaemrelaoaconselhosedemaisrgoscolegiadosexistentesna instituiodeeducaosuperior.

    Art.12.Os responsveispelaprestaode informaes falsasoupelopreenchimentode formulrioserelatrios de avaliao que impliquem omisso ou distoro de dados a serem fornecidos ao SINAESresponderocivil,penaleadministrativamenteporessascondutas.

    Art.13.ACONAESserinstaladanoprazode60(sessenta)diasacontardapublicaodestaLei.

    Pargrafonico.QuandodaconstituiodaCONAES,2 (dois)dosmembros referidosno incisoVIIdocaputdoart.7odestaLeiseronomeadosparamandatode2(dois)anos.

    Art.14.OMinistrodeEstadodaEducaoregulamentarosprocedimentosdeavaliaodoSINAES.

    Art.15.EstaLeientraemvigornadatadesuapublicao.

    Art.16.Revogamseaalneaado2odoart.9odaLeino4.024,de20dedezembrode1961,eosarts3ee4odaLeino9.131,de24denovembrode1995.

    Braslia,14deabrilde2004183odaIndependnciae116odaRepblica.

    LUIZINCIOLULADASILVATarsoGenro

    EstetextonosubstituiopublicadonoDOUde15.4.2004

    *

  • 05/05/2015 L12772compilado

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20112014/2012/lei/L12772compilado.htm 1/32

    PresidnciadaRepblicaCasaCivil

    SubchefiaparaAssuntosJurdicos

    LEIN12.772,DE28DEDEZEMBRODE2012.

    (VideMedidaProvisrian614,de2013)

    VideDecreton8.239,de2014

    DispesobreaestruturaodoPlanodeCarreiraseCargosdeMagistrioFederalsobreaCarreiradoMagistrioSuperior,dequetrataaLeino7.596,de10deabrilde1987sobreoPlanodeCarreiraeCargosdeMagistriodoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgicoesobreoPlanodeCarreirasdeMagistriodoEnsinoBsicoFederal,deque trataaLeino11.784,de 22 de setembro de 2008 sobre a contratao de professores substitutos, visitantes eestrangeiros,deque trataaLeino 8.745de9dedezembrode1993 sobrea remuneraodas Carreiras e Planos Especiais do Instituto Nacional de Estudos e PesquisasEducacionais Ansio Teixeira e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao, dequetrataaLeino11.357,de19deoutubrode2006alteraremuneraodoPlanodeCargosTcnicoAdministrativosemEducaoalteraasLeisnos8.745,de9dedezembrode1993,11.784, de 22 de setembro de 2008, 11.091, de 12 de janeiro de 2005, 11.892, de 29 dedezembrode2008,11.357,de19deoutubrode2006,11.344,de8desetembrode2006,12.702,de7deagostode2012,e8.168,de16dejaneirode1991revogaoart.4odaLeino12.677,de25dejunhode2012edoutrasprovidncias.

    APRESIDENTADAREPBLICAFaosaberqueoCongressoNacionaldecretaeeusancionoaseguinteLei:

    CAPTULOI

    DOPLANODECARREIRASECARGOSDEMAGISTRIOFEDERAL

    Art.1oFicaestruturado,apartirde1odemarode2013,oPlanodeCarreiraseCargosdeMagistrioFederal,compostopelasseguintesCarreirasecargos:

    ICarreiradeMagistrioSuperior,compostapeloscargos,denvelsuperior,deprovimentoefetivodeProfessordoMagistrioSuperior,dequetrataaLeino7.596,de10deabrilde1987

    IICargoIsoladodeprovimentoefetivo,denvelsuperior,deProfessorTitularLivredoMagistrioSuperior

    IIICarreiradeMagistriodoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgico,compostapeloscargosdeprovimentoefetivodeProfessordoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgico,dequetrataaLeino11.784,de22desetembrode2008e

    IVCargoIsoladodeprovimentoefetivo,denvelsuperior,deProfessorTitularLivredoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgico.

    1oACarreiradeMagistrioSuperiorestruturadaemclassesA,B,C,DeEerespectivosnveisdevencimentonaformadoAnexoI.(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    2o AsclassesdaCarreiradeMagistrioSuperior receberoasseguintesdenominaesdeacordocoma titulaodoocupantedocargo: (Redaodadapela Lei n12.863,de2013)

    IClasseA,comasdenominaesde:(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    a)ProfessorAdjuntoA,seportadordottulodedoutor(IncludopelaLein12.863,de2013)

    b)ProfessorAssistenteA,seportadordottulodemestreou(IncludopelaLein12.863,de2013)

    c)ProfessorAuxiliar,segraduadoouportadordettulodeespecialista(IncludopelaLein12.863,de2013)

    IIClasseB,comadenominaodeProfessorAssistente(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    IIIClasseC,comadenominaodeProfessorAdjunto(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    IVClasseD,comadenominaodeProfessorAssociadoe(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    VClasseE,comadenominaodeProfessorTitular.(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    3oACarreiradeMagistriodoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgicocompostadasseguintesclasses,observadooAnexo I: (RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    IDI(IncludopelaLein12.863,de2013)

    IIDII(IncludopelaLein12.863,de2013)

    IIIDIII(IncludopelaLein12.863,de2013)

    IVDIVe(IncludopelaLein12.863,de2013)

    VTitular.(IncludopelaLein12.863,de2013)

    4oOsCargosIsoladosdoPlanodeCarreiraseCargosdeMagistrioFederalsoestruturadosemumanicaclasseenveldevencimento. (RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    5o O regime jurdico dos cargos do Plano de Carreiras e Cargos de Magistrio Federal o institudo pela Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, observadas asdisposiesdestaLei.(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    6o Os cargos efetivos das Carreiras e Cargos Isolados de que trata o caput integram os Quadros de Pessoal das Instituies Federais de Ensino subordinadas ouvinculadasaoMinistriodaEducaoeaoMinistriodaDefesaquetenhamporatividadefimodesenvolvimentoeaperfeioamentodoensino,pesquisaeextenso,ressalvadososcargosdequetratao11doart.108AdaLeino11.784,de22desetembrode2008,queintegramoQuadrodePessoaldoMinistriodoPlanejamento,OramentoeGesto. (IncludopelaLein12.863,de2013)

    Art.2o Soatividades dasCarreiras eCargos Isolados doPlano deCarreiras eCargos deMagistrio Federal aquelas relacionadas ao ensino, pesquisa e extenso e asinerentesaoexercciodedireo,assessoramento,chefia,coordenaoeassistncianaprpriainstituio,almdaquelasprevistasemlegislaoespecfica.

  • 05/05/2015 L12772compilado

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20112014/2012/lei/L12772compilado.htm 2/32

    1oACarreiradeMagistrioSuperiordestinaseaprofissionaishabilitadosematividadesacadmicasprpriasdopessoaldocentenombitodaeducaosuperior.

    2oACarreiradeMagistriodoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgicodestinaseaprofissionaishabilitadosematividadesacadmicasprpriasdopessoaldocentenombitodaeducaobsicaedaeducaoprofissionaletecnolgica,conformedispostonaLeino9.394,de20dedezembrode1996,enaLein11.892,de29dedezembrode2008.

    3o Os Cargos Isolados de provimento efetivo objetivam contribuir para o desenvolvimento e fortalecimento de competncias e alcance da excelncia no ensino e napesquisanasInstituiesFederaisdeEnsinoIFE.

    Art.3oApartirde1odemarode2013,aCarreiradeMagistriodoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgicoeoCargoIsoladodeProfessorTitulardoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgico,dequetratamosincisosIeIIdocaputdoart.106daLein11.784,de2008,passamapertenceraoPlanodeCarreiraseCargosdeMagistrioFederal,naformadestaLei,observadaaTabeladeCorrelaoconstantedoAnexoII,deixandodepertenceraoPlanodeCarreirasdequetrataoart.105daLein11.784,de2008.

    Pargrafonico.OCargoIsoladodequetrataocaputpassaadenominarseProfessorTitularLivredoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgico.

    Art.4oApartirde1odemarode2013,aCarreiradeMagistrioSuperiordoPlanonicodeClassificaoeRetribuiodeCargoseEmpregosPUCRCE,dequetrataaLein7.596,de1987,passaapertenceraoPlanodeCarreiraseCargosdeMagistrioFederaldequetrataestaLei,observadaaTabeladeCorrelaoconstantedoAnexoII.

    Pargrafonico. OscargosvagosdaCarreiradequetrataocaputpassama integraroPlanodeCarreiraseCargosdeMagistrioFederal,eo ingressonoscargosdeverocorrernaformaecondiesdispostasnestaLei.(IncludopelaLein12.863,de2013)

    Art.5o Apartirde1odemarode2013,oscargosdeProfessorTitulardaCarreiradeMagistrioSuperiordoPUCRCEpassama integraraClassedeProfessor Titular daCarreiradeMagistrioSuperiordoPlanodeCarreiraseCargosdeMagistrioFederaldequetrataestaLei.

    Art. 6o O enquadramento no Plano de Carreiras e Cargos de Magistrio Federal no representa, para qualquer efeito legal, inclusive para efeito de aposentadoria,descontinuidadeemrelaoCarreira,aocargoesatribuiesatuaisdesenvolvidaspelosseusocupantes.

    Art.7oOdispostonesteCaptuloaplicase,noquecouber,aosaposentadosepensionistas.

    CAPTULOII

    DOINGRESSONASCARREIRASECARGOSISOLADOSDOPLANODECARREIRASECARGOSDEMAGISTRIOFEDERAL

    SeoI

    DaCarreiradeMagistrioSuperioredocargoisoladodeProfessorTitularLivredoMagistrioSuperior

    Art.8o O ingressonaCarreiradeMagistrioSuperiorocorrersemprenoprimeironveldevencimentodaClasseA,medianteaprovaoemconcursopblicodeprovasettulos.(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    1oOconcursopblicodequetrataocaputtemcomorequisitodeingressoottulodedoutornareaexigidanoconcurso.(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    2oOconcursopblicoreferidonocaputpoderserorganizadoemetapas,conformedispuseroeditaldeaberturadocertame,queestabelecerascaractersticasdecadaetapaeoscritrioseliminatrioseclassificatrios.

    3 A IFEpoderdispensar,noedital doconcurso,aexignciade ttulodedoutor, substituindoapelade ttulo demestre, deespecialista oupor diplomadegraduao,quandosetratardeprovimentoparareadeconhecimentoouemlocalidadecomgravecarnciadedetentoresdatitulaoacadmicadedoutor,conformedecisofundamentadadeseuConselhoSuperior.(IncludopelaLein12.863,de2013)

    4o(VETADO).(IncludopelaLein12.863,de2013)

    Art.9oOingressonoCargoIsoladodeProfessorTitularLivredoMagistrioSuperiorocorrernaclasseenvelnicos,medianteaprovaoemconcursopblicodeprovasettulos,noqualseroexigidos:

    Ittulodedoutore

    II10(dez)anosdeexperinciaoudeobtenodo ttulodedoutor,ambosnareadeconhecimentoexigidanoconcurso,conformedisciplinadopeloConselhoSuperiordecadaIFE.(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    1oOconcursopblicoreferidonocaputserorganizadoemetapas,conformedispuseroeditaldeaberturadocertame,econsistirdeprovaescrita,provaoraledefesadememorial.

    2oOeditaldoconcursopblicodequetrataesteartigoestabelecerascaractersticasdecadaetapaeoscritrioseliminatrioseclassificatriosdocertame.

    3o O concurso para o cargo isolado de TitularLivre ser realizado por comisso especial composta, no mnimo, por 75% (setenta e cinco por cento) de profissionaisexternosIFE,nostermosdeatodoMinistrodeEstadodaEducao.(IncludopelaLein12.863,de2013)

    SeoII

    DaCarreiradeMagistriodoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgicoedoCargoIsoladodeProfessorTitularLivredoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgico

    Art.10.OingressonoscargosdeprovimentoefetivodeProfessordaCarreiradeMagistriodoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgicoedaCarreiradoMagistriodoEnsinoBsicoFederalocorrersemprenoNvel1daClasseDI,medianteaprovaoemconcursopblicodeprovasoudeprovasettulos.

    1oNoconcursopblicodequetrataocaput,serexigidodiplomadecursosuperioremnveldegraduao.

    2oOconcursopblicoreferidonocaputpoderserorganizadoemetapas,conformedispuseroeditaldeaberturadocertame.

    3oOeditaldoconcursopblicodequetrataesteartigoestabelecerascaractersticasdecadaetapadoconcursopblicoeoscritrioseliminatrioseclassificatriosdocertame.

    4o(VETADO).(IncludopelaLein12.863,de2013)

    Art.11.OingressonoCargoIsoladodeProfessorTitularLivredoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgicoocorrernaclasseenvelnicos,medianteaprovaoemconcursopblicodeprovasettulos,noqualseroexigidos:

    Ittulodedoutore

    II10(dez)anosdeexperinciaoudeobtenodo ttulodedoutor,ambosnareadeconhecimentoexigidanoconcurso,conformedisciplinadopeloConselhoSuperiorde

  • 05/05/2015 L12772compilado

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20112014/2012/lei/L12772compilado.htm 3/32

    cadaIFE.(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    1oOconcursopblicoreferidonocaputserorganizadoemetapas,conformedispuseroeditaldeaberturadocertame,econsistirdeprovaescrita,provaoraledefesadememorial.

    2oOeditaldoconcursopblicodequetrataesteartigoestabelecerascaractersticasdecadaetapaeoscritrioseliminatrioseclassificatriosdocertame.

    3o O concurso para o cargo isolado de TitularLivre ser realizado por comisso especial composta, no mnimo, por 75% (setenta e cinco por cento) de profissionaisexternosIFE,nostermosdeatodoMinistrodeEstadodaEducao.(IncludopelaLein12.863,de2013)

    CAPTULOIII

    DODESENVOLVIMENTONASCARREIRASDOPLANODECARREIRASECARGOSDEMAGISTRIOFEDERAL

    SeoI

    DaCarreiradeMagistrioSuperior

    Art.12.OdesenvolvimentonaCarreiradeMagistrioSuperiorocorrermedianteprogressofuncionalepromoo.

    1oParaosfinsdodispostonocaput,progressoapassagemdoservidorparaonveldevencimentoimediatamentesuperiordentrodeumamesmaclasse,epromoo,apassagemdoservidordeumaclasseparaoutrasubsequente,naformadestaLei.

    2oAprogressonaCarreiradeMagistrioSuperiorocorrercombasenoscritriosgeraisestabelecidosnestaLeieobservar,cumulativamente:

    Iocumprimentodointerstciode24(vinteequatro)mesesdeefetivoexerccioemcadanvele

    IIaprovaoemavaliaodedesempenho.

    3oApromooocorrerobservadosointerstciomnimode24(vinteequatro)mesesnoltimonveldecadaClasseantecedentequelaparaaqualsedarapromooe,ainda,asseguintescondies:

    IparaaClasseB,comdenominaodeProfessorAssistente,seraprovadoemprocessodeavaliaodedesempenho(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    IIparaaClasseC,comdenominaodeProfessorAdjunto,seraprovadoemprocessodeavaliaodedesempenho(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    IIIparaaClasseD,comdenominaodeProfessorAssociado:(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    a)possuirottulodedoutore

    b)seraprovadoemprocessodeavaliaodedesempenhoe

    IVparaaClasseE,comdenominaodeProfessorTitular:(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    a)possuirottulodedoutor

    b)seraprovadoemprocessodeavaliaodedesempenhoe

    c) lograraprovaodememorialquedeverconsiderarasatividadesdeensino,pesquisa,extenso,gestoacadmicaeproduoprofissional relevante,oudefesade teseacadmicaindita.

    4oAsdiretrizesgeraisparaoprocessodeavaliaodedesempenhopara finsdeprogressoedepromooseroestabelecidasematodoMinistriodaEducaoedoMinistrio da Defesa, conforme a subordinao ou vinculao das respectivas IFE e devero contemplar as atividades de ensino, pesquisa, extenso e gesto, cabendo aosconselhoscompetentesnombitodecadaInstituioFederaldeEnsinoregulamentarosprocedimentosdoreferidoprocesso.

    5oOprocessodeavaliaoparaacessoClasseE,comdenominaodeTitular,serrealizadoporcomissoespecialcompostapor,nomnimo,75%(setentaecincoporcento)deprofissionaisexternosIFE,nostermosdeatodoMinistrodeEstadodaEducao.(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    6oOscursosdemestradoedoutorado,paraosfinsprevistosnesteartigo,seroconsideradossomentesecredenciadospeloConselhoNacionaldeEducaoe,quandorealizadosnoexterior,revalidadosporinstituionacionalcompetente.

    Art. 13. Os docentes aprovados no estgio probatrio do respectivo cargo que atenderem os seguintes requisitos de titulao faro jus a processo de acelerao dapromoo:(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    IparaonvelinicialdaClasseB,comdenominaodeProfessorAssistente,pelaapresentaodetitulaodemestree(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    IIparaonvelinicialdaClasseC,comdenominaodeProfessorAdjunto,pelaapresentaodetitulaodedoutor.(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    Pargrafonico.AosservidoresocupantesdecargosdaCarreiradeMagistrioSuperiorem1odemarode2013ounadatadepublicaodestaLei,seposterior,permitidaaaceleraodapromoodequetrataesteartigoaindaqueseencontrememestgioprobatrionocargo.

    SeoII

    DaCarreiradoMagistriodoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgico

    Art.14. Apartirda instituiodoPlanodeCarreiraseCargosdeMagistrioFederal,odesenvolvimentonaCarreiradeMagistriodoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgicoocorrermedianteprogressofuncionalepromoo,naformadispostanestaLei.

    1oParaosfinsdodispostonocaput,progressoapassagemdoservidorparaonveldevencimentoimediatamentesuperiordentrodeumamesmaclasse,epromoo,apassagemdoservidordeumaclasseparaoutrasubsequente,naformadestaLei.

    2o A progresso na Carreira de Magistrio do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico ocorrer com base nos critrios gerais estabelecidos nesta Lei e observar,cumulativamente:

    Iocumprimentodointerstciode24(vinteequatro)mesesdeefetivoexerccioemcadanvele

    IIaprovaoemavaliaodedesempenhoindividual.

    3oApromooocorrerobservadosointerstciomnimode24(vinteequatro)mesesnoltimonveldecadaClasseantecedentequelaparaaqualsedarapromooe,

  • 05/05/2015 L12772compilado

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20112014/2012/lei/L12772compilado.htm 4/32

    ainda,asseguintescondies:

    IparaaClasseDII:seraprovadoemprocessodeavaliaodedesempenho

    IIparaaClasseDIII:seraprovadoemprocessodeavaliaodedesempenho

    IIIparaaClasseDIV:seraprovadoemprocessodeavaliaodedesempenho

    IVparaaClasseTitular:

    a)possuirottulodedoutor

    b)seraprovadoemprocessodeavaliaodedesempenhoe

    c)lograraprovaodememorialquedeverconsiderarasatividadesdeensino,pesquisa,extenso,gestoacadmicaeproduoprofissionalrelevante,oudedefesadeteseacadmicaindita.

    4oAsdiretrizesgeraisparaoprocessodeavaliaodedesempenhopara finsdeprogressoedepromooseroestabelecidasematodoMinistriodaEducaoedoMinistrio da Defesa, conforme a subordinao ou vinculao das respectivas IFE e devero contemplar as atividades de ensino, pesquisa, extenso e gesto, cabendo aosconselhoscompetentesnombitodecadaInstituioFederaldeEnsinoregulamentarosprocedimentosdoreferidoprocesso.

    5oOprocessodeavaliaoparaacessoClasseTitularserrealizadoporcomissoespecialcomposta,nomnimo,por75%(setentaecincoporcento)deprofissionaisexternosIFE,eserobjetoderegulamentaoporatodoMinistrodeEstadodaEducao.

    6oOscursosdemestradoedoutorado,paraos finsprevistosnesteartigo, seroconsideradossomentesecredenciadospeloConselhoFederal deEducaoe,quandorealizadosnoexterior,revalidadosporinstituionacionalcompetente.

    Art. 15. Os docentes aprovados no estgio probatrio do respectivo cargo que atenderem os seguintes requisitos de titulao faro jus a processo de acelerao dapromoo:(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    IdequalquernveldaClasseDIparaonvel1daclasseDII,pelaapresentaodettulodeespecialistae

    IIdequalquernveldasClassesDIeDIIparaonvel1daclasseDIII,pelaapresentaodettulodemestreoudoutor.

    Pargrafonico.AosservidoresocupantesdecargosdaCarreiradeMagistriodoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgicoem1odemarode2013ounadatadepublicaodestaLei,seposterior,permitidaaaceleraodapromoodequetrataesteartigoaindaqueseencontrememestgioprobatrionocargo.

    CAPTULOIV

    DAREMUNERAODOPLANODECARREIRASECARGOSDEMAGISTRIOFEDERAL

    Art.16.AestruturaremuneratriadoPlanodeCarreiraseCargosdeMagistrioFederalpossuiaseguintecomposio:

    IVencimentoBsico,conformevaloresevignciasestabelecidosnoAnexoIII,paracadaCarreira,cargo,classeenvele

    IIRetribuioporTitulaoRT,conformedispostonoart.17.

    Art. 17. Fica institudaaRT, devida ao docente integrante doPlano deCarreiras eCargos deMagistrio Federal em conformidade comaCarreira, cargo, classe, nvel etitulaocomprovada,nosvaloresevignciaestabelecidosnoAnexoIV.

    1oARTserconsideradanoclculodosproventosedaspenses,naformadosregramentosderegimeprevidencirioaplicvelacadacaso,desdequeocertificadoouottulotenhamsidoobtidosanteriormentedatadainativao.

    2o Os valores referentes RT no sero percebidos cumulativamente para diferentes titulaes ou com quaisquer outras Retribuies por Titulao, adicionais ougratificaesdemesmanatureza.

    Art.18.NocasodosocupantesdecargosdaCarreiradeMagistriodoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgico,parafinsdepercepodaRT,serconsideradaaequivalnciadatitulaoexigidacomoReconhecimentodeSabereseCompetnciasRSC.

    1oORSCdequetrataocaputpoderserconcedidopelarespectivaIFEdelotaodoservidorem3(trs)nveis:

    IRSCI

    IIRSCIIe

    IIIRSCIII.

    2oAequivalnciadoRSCcomatitulaoacadmica,exclusivamenteparafinsdepercepodaRT,ocorrerdaseguinteforma:

    IdiplomadegraduaosomadoaoRSCIequivalertitulaodeespecializao

    IIcertificadodepsgraduaolatosensusomadoaoRSCIIequivaleramestradoe

    IIItitulaodemestresomadaaoRSCIIIequivaleradoutorado.

    3o Ser criado o Conselho Permanente para Reconhecimento de Saberes e Competncias no mbito do Ministrio da Educao, com a finalidade de estabelecer osprocedimentosparaaconcessodoRSC.

    4oAcomposiodoConselhoesuascompetnciasseroestabelecidasematodoMinistrodaEducao.

    5oOMinistriodaDefesapossuirrepresentaonoConselhodequetratao3o,naformadoatoprevistono4o.

    Art.19.Emnenhumahiptese,oRSCpoderserutilizadoparafinsdeequiparaodetitulaoparacumprimentoderequisitosparaapromoonaCarreira.

    CAPTULOV

    DOREGIMEDETRABALHODOPLANODECARREIRASECARGOSDEMAGISTRIOFEDERAL

    Art.20.OProfessordasIFE,ocupantedecargoefetivodoPlanodeCarreiraseCargosdeMagistrioFederal,sersubmetidoaumdosseguintesregimesdetrabalho:

  • 05/05/2015 L12772compilado

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20112014/2012/lei/L12772compilado.htm 5/32

    I40(quarenta)horassemanaisdetrabalho,emtempointegral,comdedicaoexclusivasatividadesdeensino,pesquisa,extensoegestoinstitucionalou

    IItempoparcialde20(vinte)horassemanaisdetrabalho.

    1oExcepcionalmente,aIFEpoder,medianteaprovaodergocolegiadosuperiorcompetente,admitiraadoodoregimede40(quarenta)horassemanaisdetrabalho,emtempointegral,observando2(dois)turnosdirioscompletos,semdedicaoexclusiva,parareascomcaractersticasespecficas.

    2o O regimede 40 (quarenta) horas comdedicao exclusiva implica o impedimento do exerccio de outra atividade remunerada, pblica ou privada, comas exceesprevistasnestaLei.

    3o Osdocentesemregimede20(vinte)horaspoderoser temporariamentevinculadosaoregimede40(quarenta)horassemdedicaoexclusivaapsaverificaodeinexistnciadeacmulodecargosedaexistnciaderecursosoramentriosefinanceirosparaasdespesasdecorrentesdaalteraodoregime,considerandoseocarterespecialdaatribuiodoregimede40(quarenta)horassemdedicaoexclusiva,conformedispostono1o,nasseguinteshipteses:

    Iocupaodecargodedireo,funogratificadaoufunodecoordenaodecursosou

    IIparticipaoemoutrasaesdeinteresseinstitucionaldefinidaspeloconselhosuperiordaIFE.

    4o Oprofessor, inclusiveem regimedededicaoexclusiva,desdequeno investidoemcargoemcomissoou funodeconfiana,poder: (IncludopelaLei n12.863,de2013)

    I participar dos rgos de direo de fundao de apoio de que trata a Leino 8.958, de 20 de dezembro de 1994, nos termos definidos pelo Conselho Superior da IFE,observadoocumprimentodesuajornadadetrabalhoevedadaapercepoderemuneraopagapelafundaodeapoioe(IncludopelaLein12.863,de2013)

    IIsercedidoattuloespecial,mediantedeliberaodoConselhoSuperiordaIFE,paraocuparcargodedirigentemximodefundaodeapoiodequetrataaLein8.958,de20dedezembrode1994,comnusparaocessionrio(IncludopelaLein12.863,de2013)

    Art.21.Noregimedededicaoexclusiva,seradmitida,observadasascondiesdaregulamentaoprpriadecadaIFE,apercepode:

    Iremuneraodecargosdedireooufunesdeconfiana

    IIretribuioporparticipaoemcomissesjulgadorasouverificadorasrelacionadasaoensino,pesquisaouextenso,quandoforocaso

    III bolsas de ensino, pesquisa, extenso ou de estmulo inovao pagas por agncias oficiais de fomento ou organismos internacionais amparadas por ato, tratado ouconvenointernacional(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    IVbolsapelodesempenhodeatividadesde formaodeprofessoresdaeducaobsica,nombitodaUniversidadeAbertadoBrasiloudeoutrosprogramasoficiaisdeformaodeprofessores

    Vbolsaparaqualificaodocente,pagaporagnciasoficiaisdefomentoouorganismosnacionaiseinternacionaiscongneres

    VIdireitosautoraisoudireitosdepropriedadeintelectual,nostermosdalegislaoprpria,eganhoseconmicosresultantesdeprojetosdeinovaotecnolgica,nostermosdoart.13daLeino10.973,de2dedezembrode2004

    VIIoutrashiptesesdebolsasdeensino,pesquisaeextenso,pagaspelasIFE,nostermosderegulamentaodeseusrgoscolegiadossuperiores

    VIIIretribuiopecuniria,naformadepro laboreoucachpagodiretamenteaodocenteporentedistintodaIFE,pelaparticipaoespordicaempalestras,conferncias,atividadesartsticaseculturaisrelacionadasreadeatuaododocente

    IXGratificaoporEncargodeCursoouConcurso,dequetrataoart.76AdaLeino8.112,de1990

    XFunoComissionadadeCoordenaodeCursoFCC,dequetrataoart.7daLein12.677,de25dejunhode2012(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    XIretribuiopecuniria,emcartereventual,portrabalhoprestadonombitodeprojetosinstitucionaisdeensino,pesquisaeextenso,naformadaLein8.958,de20dedezembrode1994e(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    XII retribuio pecuniria por colaborao espordica de natureza cientfica ou tecnolgica em assuntos de especialidade do docente, inclusive em polos de inovaotecnolgica,devidamenteautorizadapelaIFEdeacordocomsuasregras.(IncludopelaLein12.863,de2013)

    1o Consideraseespordicaaparticipao remuneradanasatividadesdescritasno incisoVIIIdocaput,autorizadapela IFE,que,no total, noexceda 30 (trinta)horasanuais.

    2o Os limites de valor e condies de pagamento das bolsas e remuneraes referidas neste artigo, na ausncia de disposio especfica na legislao prpria, serofixadosemnormasdaIFE.

    3oOpagamentodaretribuiopecuniriadequetrataoincisoXIdocaputserdivulgadonaformadoart.4AdaLein8.958,de20dedezembrode1994.

    4oAsatividadesdequetratamosincisosXIeXIIdocaputnoexcedero,computadasisoladamenteouemconjunto,a120h(centoevintehoras)anuais,ressalvadaasituao de excepcionalidade a ser justificada e previamente aprovada pelo Conselho Superior da IFE, que poder autorizar o acrscimo de at 120 h (cento e vinte horas)exclusivamenteparaatividadesdepesquisa,desenvolvimentoeinovao.(IncludopelaLein12.863,de2013)

    Art.22.OProfessorpodersolicitaraalteraodeseuregimedetrabalho,mediantepropostaquesersubmetidaasuaunidadedelotao.

    1o A solicitao de mudana de regime de trabalho, aprovada na unidade referida no caput, ser encaminhada ao dirigente mximo, no caso das IFE vinculadas aoMinistriodaDefesa,ouComissoPermanentedePessoalDocenteCPPDdequetrataoart.26,nocasodasIFEvinculadasaoMinistriodaEducao,paraanliseeparecer,eposteriormentedecisofinaldaautoridadeouConselhoSuperiorcompetente.

    2ovedadaamudanaderegimedetrabalhoaosdocentesemestgioprobatrio.

    3oNahiptesedeconcessodeafastamentosemprejuzodevencimentos,assolicitaesdealteraoderegimesseroautorizadasapsodecursodeprazoigualaodoafastamentoconcedido.

    CAPTULOVI

    DOESTGIOPROBATRIODOSSERVIDORESDOPLANODECARREIRASECARGOSDEMAGISTRIOFEDERAL

    Art.23. Aavaliaoespecialdedesempenhodoservidoremestgioprobatrio,ocupantedecargopertencenteaoPlanodeCarreiraseCargosdeMagistrioFederal,serrealizadaporComissodeAvaliaodeDesempenhodesignadanombitodecadaIFE.

    Pargrafonico.AComissodeAvaliaodeDesempenhodeversercompostadedocentesestveis,comrepresentaesdaunidadeacadmicadeexercciododocente

  • 05/05/2015 L12772compilado

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20112014/2012/lei/L12772compilado.htm 6/32

    avaliadoedoColegiadodoCursonoqualodocenteministraomaiornmerodeaulas.

    Art.24.Almdosfatoresprevistosnoart.20daLein8.112,de1990,aavaliaoespecialdedesempenhododocenteemestgioprobatriodeverconsiderar:

    Iadaptaodoprofessoraotrabalho,verificadapormeiodeavaliaodacapacidadeequalidadenodesempenhodasatribuiesdocargo

    IIcumprimentodosdevereseobrigaesdoservidorpblico,comestritaobservnciadaticaprofissional

    III anlisedosrelatriosquedocumentamasatividadescientficoacadmicaseadministrativasprogramadasnoplanode trabalhodaunidadedeexerccioeapresentadaspelodocente,emcadaetapadeavaliao

    IVaassiduidade,adisciplina,odesempenhodidticopedaggico,acapacidadedeiniciativa,produtividadeeresponsabilidade

    VparticipaonoProgramadeRecepodeDocentesinstitudopelaIFEe

    VIavaliaopelosdiscentes,conformenormatizaoprpriadaIFE.

    Art.25.AavaliaodedesempenhodoservidorocupantedecargodoPlanodeCarreiraseCargosdeMagistrioFederalemestgioprobatrioserrealizadaobedecendo:

    I o conhecimento, por parte do avaliado, do instrumento de avaliao e dos resultados de todos os relatrios emitidos pela Comisso de Avaliao de Desempenho,resguardandoseodireitoaocontraditrioe

    IIarealizaodereuniesdeavaliaocomapresenademaioriasimplesdosmembrosdaComissodeAvaliaodeDesempenho.

    CAPTULOVII

    DACOMISSOPERMANENTEDEPESSOALDOCENTE

    Art.26.SerinstitudaumaComissoPermanentedePessoalDocenteCPPD,eleitapelosseuspares,emcadaIFE,quepossua,emseusquadros,pessoalintegrantedoPlanodeCarreiraseCargosdeMagistrioFederal.(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    1o CPPDcaberprestarassessoramentoaocolegiadocompetenteoudirigentemximona instituiodeensino,para formulaoeacompanhamentodaexecuodapolticadepessoaldocente,noquedizrespeitoa:

    Idimensionamentodaalocaodevagasdocentesnasunidadesacadmicas

    IIcontrataoeadmissodeprofessoresefetivosesubstitutos

    IIIalteraodoregimedetrabalhodocente

    IVavaliaododesempenhoparafinsdeprogressoepromoofuncional

    Vsolicitaodeafastamentodedocentesparaaperfeioamento,especializao,mestrado,doutoradooupsdoutoradoe

    VIliberaodeprofessoresparaprogramasdecooperaocomoutrasinstituies,universitriasouno.

    2oDemaisatribuieseformadefuncionamentodaCPPDseroobjetoderegulamentaopelocolegiadosuperioroudirigentemximodasinstituiesdeensino,conformeocaso.

    3oNocasodasIFEsubordinadasaoMinistriodaDefesa,ainstituiodaCPPDopcionaleficaracritriododirigentemximodecadaIFE.

    CAPTULOVIII

    DOCORPODOCENTE

    Art.27. Ocorpodocentedas IFEserconstitudopelos cargosefetivos integrantesdoPlanodeCarreiraseCargosdeque trata esta Lei e pelosProfessoresVisitantes,ProfessoresVisitantesEstrangeiroseProfessoresSubstitutos.

    Art.28.AcontrataotemporriadeProfessoresSubstitutos,deProfessoresVisitantesedeProfessoresVisitantesEstrangeirosserfeitadeacordocomoquedispeaLeino8.745,de1993.

    Art.29.Oart.2odaLeino8.745,de1993,passaavigorarcomaseguinteredao:

    Art.2o..........................................................................

    ..............................................................................................

    5oAcontrataodeprofessorvisitanteedeprofessorvisitanteestrangeiro,dequetratamosincisosIVeVdocaput,temporobjetivo:

    Iapoiaraexecuodosprogramasdepsgraduaostrictosensu

    IIcontribuirparaoaprimoramentodeprogramasdeensino,pesquisaeextenso

    IIIcontribuirparaaexecuodeprogramasdecapacitaodocenteou

    IVviabilizarointercmbiocientficoetecnolgico.

    6oAcontrataodeprofessorvisitanteeoprofessorvisitanteestrangeiro,dequetratamosincisosIVeVdocaput,devero:

    Iatenderarequisitosdetitulaoecompetnciaprofissionalou

    IIterreconhecidorenomeemsuareaprofissional,atestadopordeliberaodoConselhoSuperiordainstituiocontratante.

    7o Sorequisitosmnimosde titulaoecompetnciaprofissionalparaacontrataodeprofessorvisitanteoudeprofessorvisitanteestrangeiro, dequetratamosincisosIVeVdocaput:

    Iserportadordottulodedoutor,nomnimo,h2(dois)anos

    IIserdocenteoupesquisadordereconhecidacompetnciaemsuareae

    IIIterproduocientficarelevante,preferencialmentenosltimos5(cinco)anos.

    8o Excepcionalmente, no mbito das Instituies da Rede Federal de Educao Profissional, Cientfica e Tecnolgica, podero ser contratadosprofessor visitante ou professor visitante estrangeiro, sem o ttulo de doutor, desde que possuam comprovada competncia em ensino, pesquisa eextensotecnolgicosoureconhecimentodaqualificaoprofissionalpelomercadode trabalho,na formaprevistapeloConselhoSuperiorda instituio

  • 05/05/2015 L12772compilado

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20112014/2012/lei/L12772compilado.htm 7/32

    contratante.

    9o A contratao de professores substitutos, professores visitantes e professores visitantes estrangeiros poder ser autorizada pelo dirigente dainstituio,condicionadaexistnciaderecursosoramentriosefinanceirosparafazerfrentesdespesasdecorrentesdacontrataoeaoquantitativomximodecontratosestabelecidoparaaIFE.

    10.Acontrataodosprofessoressubstitutosficalimitadaaoregimedetrabalhode20(vinte)horasou40(quarenta)horas.(NR)

    CAPTULOIX

    DOSAFASTAMENTOS

    Art.30.OocupantedecargosdoPlanodeCarreiraseCargosdoMagistrioFederal,semprejuzodosafastamentosprevistosnaLeino8.112,de1990,poderafastarsedesuasfunes,asseguradostodososdireitosevantagensaquefizerjus,para:

    Iparticipardeprogramadepsgraduaostrictosensuoudepsdoutorado,independentementedotempoocupadonocargoounainstituio(RedaodadapelaLein12.863,de2013)

    IIprestarcolaboraoaoutrainstituiofederaldeensinooudepesquisa,porperododeat4(quatro)anos,comnusparaainstituiodeorigeme

    III prestar colaborao tcnica ao Ministrio da Educao, por perodo no superior a 1 (um) ano e com nus para a instituio de origem, visando ao apoio aodesenvolvimentodeprogramaseprojetosderelevncia.

    1oOsafastamentosdequetratamosincisosIIeIIIdocaputsomenteseroconcedidosaservidoresaprovadosnoestgioprobatriodorespectivocargoeseautorizadopelodirigentemximodaIFE,devendoestarvinculadosaprojetoouconvniocomprazosefinalidadesobjetivamentedefinidos.

    2o Aos servidores de que trata o caputpoder ser concedido o afastamento para realizao de programas demestrado ou doutorado independentemente do tempo deocupaodocargo.

    3o Ato do dirigente mximo ou Conselho Superior da IFE definir, observada a legislao vigente, os programas de capacitao e os critrios para participao emprogramasdepsgraduao,comousemafastamentodoservidordesuasfunes.

    CAPTULOX

    DOENQUADRAMENTODOSSERVIDORESDACARREIRADEMAGISTRIODOENSINOBSICOFEDERAL

    Art.31. Apartirde1odemarode2013ou,seposterior,apartirdadatadepublicaodestaLei,osservidoresocupantesdoscargosdaCarreiradeMagistriodoEnsinoBsicoFederal,dequetratao incisoIdoart.122daLeino11.784,de2008,poderoserenquadradosnaCarreiradeMagistriodoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgico,dequetrataestaLei,deacordocomasrespectivasatribuies,requisitosdeformaoprofissionaleposiorelativanaTabeladeCorrelaoconstantedoAnexoV.

    1oParafinsdodispostonocaput,osservidoresocupantesdoscargosdaCarreiradeMagistriodoEnsinoBsicoFederal,dequetrataaLeino11.784,de2008,deverosolicitaroenquadramentorespectivaIFEdelotaoat31dejulhode2013ouemat90(noventa)diasdapublicaodestaLei,seestaocorrerposteriormentequeladata,naformadoTermodeSolicitaodeEnquadramentoconstantedoAnexoVI.

    2oOsservidoresdequetrataocaputsomentepoderoformalizarasolicitaoreferidano1oseatendiam,nomomentodoingressonaCarreiradeMagistriodoEnsinoBsicoFederal,aosrequisitosdetitulaoestabelecidosparaingressonaCarreiradeMagistriodoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgico,conformedispostono1odoart.10.

    3oOenquadramentodequetrataocaputdependerdeaprovaodoMinistriodaDefesa,queserresponsvelpelaavaliaodassolicitaesformalizadas,observandoodispostonos1oe2o.

    4oOMinistriodaDefesadeliberarsobreodeferimentoouindeferimentodasolicitaodeenquadramentodequetratao1oemat120(centoevinte)dias.

    5o Nocasodedeferimento,aoservidorenquadradoseroaplicadasasregrasdaCarreiradeMagistriodoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgicodoPlanodeCarreiraseCargos deMagistrio Federal, de que trata esta Lei, com efeitos financeiros, se houver, a partir da data de publicao do deferimento, vedados, em qualquer hiptese, efeitosfinanceirosretroativos.

    6oOservidorquenoobtiverodeferimentoparaoenquadramentonaCarreiradeMagistriodoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgicopermanecernasituaoemqueseencontravaantesdapublicaodestaLei.

    7o Os cargos a que se refere o caput,enquadrados naCarreira deMagistrio do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico do Plano de Carreiras e Cargos deMagistrioFederal,passamadenominarseProfessordoMagistriodoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgico.

    8oOprazoparaexercerasolicitaoreferidano1o,nocasodeservidoresemgozodelicenaouafastamentoprevistosnosarts.81e102daLein8.112,de1990,serestendidoem30(trinta)diascontadosapartirdotrminodoafastamento.

    9oAoservidortitulardecargoefetivodoPlanodeCarreirasdeMagistriodoEnsinoBsicoFederalcedidoparargoouentidadenombitodoPoderExecutivoFederalaplicase,quantoaoprazodesolicitaodeenquadramento,odispostono1o,podendooservidorpermanecernacondiodecedido.

    10.OscargosdeprovimentoefetivodaCarreiradeMagistriodoEnsinoBsicoFederalcujosocupantesforemenquadradosnaCarreiradeMagistriodoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgicopermanecerointegrandooQuadrodePessoaldasInstituiesFederaisdeEnsinosubordinadasouvinculadasaoMinistriodaDefesa.

    11. OscargosvagoseosquevieremavagardaCarreiradeMagistriodoEnsinoBsicoFederal deque trataaLeino 11.784,de2008, pertencentes aosQuadros dePessoal das Instituies Federais de Ensino, subordinadas ou vinculadas ao Ministrio da Defesa, passam a integrar a Carreira do Magistrio do Ensino Bsico, Tcnico eTecnolgicoeadenominarseProfessordoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgico,nosrespectivosQuadrosdePessoalaquepertencem.

    12. O enquadramento e a mudana de denominao dos cargos a que se refere este artigo no representam, para qualquer efeito legal, inclusive para efeito deaposentadoria,descontinuidadeemrelaoCarreira,aocargoesatribuiesatuaisdesenvolvidaspelosseustitulares.

    CAPTULOXI

    DAESTRUTURAREMUNERATRIADOPLANODECARREIRASDEMAGISTRIODOENSINOBSICOFEDERAL

    Art.32.Oart.137daLeino11.784,de2008,passaavigorarcomaseguinteredao:

    Art.137.OposicionamentodosaposentadosedospensionistasnastabelasremuneratriasconstantesdosAnexosLXXVII,LXXVIII,LXXIX,LXXXIII,LXXXIV,LXXXV,LXXVIIA,LXXXIIIA,LXXIXAeLXXXVAdestaLei,respectivamente,serreferenciadosituaoemqueoservidorseencontravanadatadaaposentadoriaouemqueseoriginouapenso,respeitadasasalteraesrelativasaposicionamentosdecorrentesdelegislaoespecfica.(NR)

    Art.33.ALeino11.784,de2008,passaavigoraracrescidadosseguintesdispositivos:

  • 05/05/2015 L12772compilado

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20112014/2012/lei/L12772compilado.htm 8/32

    Art.124A.Apartirde1odemarode2013,oscargosdoPlanodeCarreirasdeMagistriodoEnsinoBsicoFederal ficamestruturadosnaformadosAnexosLXXIVAeLXXXA,conformecorrelaoestabelecidanosAnexosLXXVAeLXXXIAdestaLei.

    Art.132A.Apartirde1odemarode2013,aestruturaremuneratriadostitularesdecargosintegrantesdoPlanodeCarreirasdeMagistriodoEnsinoBsicoFederalsercompostade:

    IVencimentoBsico,conformevaloresevignciasconstantesdosAnexosLXXVIIAeLXXXIIIAe

    IIRetribuioporTitulao,conformevaloresevignciaconstantesdosAnexosLXXIXAeLXXXVA.

    Pargrafonico. Apartirdadatade1o demarode2013, ficamextintasaGratificaoEspecfica deAtividadeDocente doEnsinoBsicoFederal GEDBFeaGratificaoEspecficadeAtividadeDocentedosExTerritriosGEBEXT.

    Art.133A.Apartirde1odemarode2013,osnveisdeVencimentoBsicodoscargosintegrantesdasCarreirasdoPlanodeCarreirasdoMagistriodoEnsinoBsicoFederalsoosconstantesdosAnexosLXXVIIAeLXXXIIIAdestaLei.

    Art.135A.Apartirde1odemarode2013,osvaloresreferentesRTsoaqueles fixadosnosAnexosLXXIXAeLXXXVAdestaLei,observadaanovaestruturadasCarreirasdoPlanodeCarreirasdoMagistriodoEnsinoBsicoFederaldequetrataoart.124A.

    Art. 136A. A partir de 1o de maro de 2013, os integrantes do Plano de Carreiras do Magistrio do Ensino Bsico Federal deixam de fazer jus percepodasseguintesgratificaesevantagens:

    IGratificaoEspecficadeAtividadeDocentedoEnsinoBsicoFederalGEDBFe

    IIGratificaoEspecficadeAtividadeDocentedosExTerritriosGEBEXT,dequetrataestaLei.

    CAPTULOXII

    DISPOSIESFINAISETRANSITRIAS

    Art.34.AosservidoresocupantesdecargosdaCarreiradeMagistriodoEnsinoBsico,TcnicoeTecnolgicodoPlanodeCarreiraseCargosdeMagistrioFederal,nadatade1odemarode2013,seraplicado,paraaprimeiraprogressoaserrealizada,observandooscritriosdedesenvolvimentonaCarreiraestabelecidosnestaLei,ointerstciode18(dezoito)meses.

    Pargrafonico.Ointerstciodequetrataocaputnoser,emnenhumahiptese,utilizadoparaoutrasprogressesouparaservidoresingressosnaCarreiraapsadatade1odemarode2013.

    Art.35. AnteriormenteaplicaodaTabeladeCorrelaodoAnexo II,o titulardecargodeprovimentoefetivodaCarreiradoMagistrioSuperiordoPUCRCE,em31dedezembrode2012,posicionadonaClassedeProfessorAssociadodaquelaCarreira,serreposicionado,satisfeitososrequisitos,daseguinteforma:

    IaoProfessordequetrataocaputquecontarcomnomnimo17(dezessete)anosdeobtenodottulodedoutorserconcedidoreposicionamentoparaaClasseD,comdenom