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Legislação Específica

Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação – PCCTAE (Lei nº 11.091/2005) e suas alterações.

Professora Bruna Refosco

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Legislação Específica

LEI Nº 11.091, DE 12 DE JANEIRO DE 2005

Vide Lei nº 12.702, de 2012

Dispõe sobre a estruturação do Plano de Carrei-ra dos Cargos Técnico-Administrativos em Edu-cação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a se-guinte Lei:

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica estruturado o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, composto pelos cargos efetivos de técnico-ad-ministrativos e de técnico marítimos de que tra-ta a Lei no 7.596, de 10 de abril de 1987, e pelos cargos referidos no § 5º do art. 15 desta Lei.

§ 1º Os cargos a que se refere o caput deste artigo, vagos e ocupados, integram o qua-dro de pessoal das Instituições Federais de Ensino.

§ 2º O regime jurídico dos cargos do Plano de Carreira é o instituído pela Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, observadas as disposições desta Lei.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, são considera-das Instituições Federais de Ensino os órgãos e entidades públicos vinculados ao Ministério da Educação que tenham por atividade fim o de-senvolvimento e aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e extensão e que integram o Sistema Federal de Ensino.

CAPÍTULO IIDA ORGANIZAÇÃO DO QUADRO

DE PESSOAL

Art. 3º A gestão dos cargos do Plano de Carreira observará os seguintes princípios e diretrizes:

I – natureza do processo educativo, função social e objetivos do Sistema Federal de En-sino;

II – dinâmica dos processos de pesquisa, de ensino, de extensão e de administração, e as competências específicas decorrentes;

III – qualidade do processo de trabalho;

IV – reconhecimento do saber não institu-ído resultante da atuação profissional na dinâmica de ensino, de pesquisa e de exten-são;

V – vinculação ao planejamento estratégico e ao desenvolvimento organizacional das instituições;

VI – investidura em cada cargo condiciona-da à aprovação em concurso público;

VII – desenvolvimento do servidor vincula-do aos objetivos institucionais;

VIII – garantia de programas de capacitação que contemplem a formação específica e a geral, nesta incluída a educação formal;

IX – avaliação do desempenho funcional dos servidores, como processo pedagógico, realizada mediante critérios objetivos de-correntes das metas institucionais, referen-ciada no caráter coletivo do trabalho e nas expectativas dos usuários; e

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X – oportunidade de acesso às atividades de direção, assessoramento, chefia, coorde-nação e assistência, respeitadas as normas específicas.

Art. 4º Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal às suas necessidades, propondo ao Mi-nistério da Educação, se for o caso, o seu redi-mensionamento, consideradas, entre outras, as seguintes variáveis:

I – demandas institucionais;

II – proporção entre os quantitativos da for-ça de trabalho do Plano de Carreira e usuá-rios;

III – inovações tecnológicas; e

IV – modernização dos processos de traba-lho no âmbito da Instituição.

Parágrafo único. Os cargos vagos e alocados provisoriamente no Ministério da Educa-ção deverão ser redistribuídos para as Ins-tituições Federais de Ensino para atender às suas necessidades, de acordo com as variá-veis indicadas nos incisos I a IV deste artigo e conforme o previsto no inciso I do § 1º do art. 24 desta Lei.

CAPÍTULO IIIDOS CONCEITOS

Art. 5º Para todos os efeitos desta Lei, aplicam--se os seguintes conceitos:

I – plano de carreira: conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desen-volvimento profissional dos servidores titu-lares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade;

II – nível de classificação: conjunto de car-gos de mesma hierarquia, classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade, conhecimentos, habili-dades específicas, formação especializada,

experiência, risco e esforço físico para o de-sempenho de suas atribuições;

III – padrão de vencimento: posição do ser-vidor na escala de vencimento da carreira em função do nível de capacitação, cargo e nível de classificação;

IV – cargo: conjunto de atribuições e res-ponsabilidades previstas na estrutura orga-nizacional que são cometidas a um servidor;

V – nível de capacitação: posição do servi-dor na Matriz Hierárquica dos Padrões de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para o exercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingres-so;

VI – ambiente organizacional: área específi-ca de atuação do servidor, integrada por ati-vidades afins ou complementares, organiza-da a partir das necessidades institucionais e que orienta a política de desenvolvimento de pessoal; e

VII – usuários: pessoas ou coletividades in-ternas ou externas à Instituição Federal de Ensino que usufruem direta ou indireta-mente dos serviços por ela prestados.

CAPÍTULO IVDA ESTRUTURA DO PLANO DE

CARREIRA DOS CARGOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO

Art. 6º O Plano de Carreira está estruturado em 5 (cinco) níveis de classificação, com 4 (quatro) níveis de capacitação cada, conforme Anexo IC desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11,784, de 2008)

Art. 7º Os cargos do Plano de Carreira são orga-nizados em 5 (cinco) níveis de classificação, A, B, C, D e E, de acordo com o disposto no inciso II do art. 5º e no Anexo II desta Lei.

Art. 8º São atribuições gerais dos cargos que integram o Plano de Carreira, sem prejuízo das

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atribuições específicas e observados os requi-sitos de qualificação e competências definidos nas respectivas especificações:

I – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio técnico-admi-nistrativo ao ensino;

II – planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas ine-rentes à pesquisa e à extensão nas Institui-ções Federais de Ensino;

III – executar tarefas específicas, utilizando--se de recursos materiais, financeiros e ou-tros de que a Instituição Federal de Ensino disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade das atividades de ensino, pesquisa e extensão das Instituições Federais de Ensino.

§ 1º As atribuições gerais referidas neste artigo serão exercidas de acordo com o am-biente organizacional.

§ 2º As atribuições específicas de cada car-go serão detalhadas em regulamento.

CAPÍTULO VDO INGRESSO NO CARGO E DAS FORMAS DE DESENVOLVIMENTO

Art. 9º O ingresso nos cargos do Plano de Car-reira far-se-á no padrão inicial do 1º (primeiro) nível de capacitação do respectivo nível de clas-sificação, mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, observadas a escolarida-de e experiência estabelecidas no Anexo II desta Lei.

§ 1º O concurso referido no caput deste ar-tigo poderá ser realizado por áreas de espe-cialização, organizado em 1 (uma) ou mais fases, bem como incluir curso de formação, conforme dispuser o plano de desenvolvi-mento dos integrantes do Plano de Carreira.

§ 2º O edital definirá as características de cada fase do concurso público, os requisitos

de escolaridade, a formação especializada e a experiência profissional, os critérios elimi-natórios e classificatórios, bem como even-tuais restrições e condicionantes decor-rentes do ambiente organizacional ao qual serão destinadas as vagas.

Art. 10. O desenvolvimento do servidor na car-reira dar-se-á, exclusivamente, pela mudança de nível de capacitação e de padrão de venci-mento mediante, respectivamente, Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito Profissional.

§ 1º Progressão por Capacitação Profissio-nal é a mudança de nível de capacitação, no mesmo cargo e nível de classificação, decor-rente da obtenção pelo servidor de certifi-cação em Programa de capacitação, com-patível com o cargo ocupado, o ambiente organizacional e a carga horária mínima exi-gida, respeitado o interstício de 18 (dezoito) meses, nos termos da tabela constante do Anexo III desta Lei.

§ 2º Progressão por Mérito Profissional é a mudança para o padrão de vencimen-to imediatamente subseqüente, a cada 2 (dois) anos de efetivo exercício, desde que o servidor apresente resultado fixado em pro-grama de avaliação de desempenho, obser-vado o respectivo nível de capacitação.

§ 3º O servidor que fizer jus à Progressão por Capacitação Profissional será posicio-nado no nível de capacitação subseqüente, no mesmo nível de classificação, em padrão de vencimento na mesma posição relativa a que ocupava anteriormente, mantida a dis-tância entre o padrão que ocupava e o pa-drão inicial do novo nível de capacitação.

§ 4º No cumprimento dos critérios estabe-lecidos no Anexo III, é permitido o somató-rio de cargas horárias de cursos realizados pelo servidor durante a permanência no ní-vel de capacitação em que se encontra e da carga horária que excedeu à exigência para progressão no interstício do nível anterior, vedado o aproveitamento de cursos com carga horária inferior a 20 (vinte) horas-

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-aula. (Redação dada pela Lei nº 12.772, de 2012)

§ 5º A mudança de nível de capacitação e de padrão de vencimento não acarretará mudança de nível de classificação.

§ 6º Para fins de aplicação do disposto no § 1º deste artigo aos servidores titulares de cargos de Nível de Classificação E, a conclu-são, com aproveitamento, na condição de aluno regular, de disciplinas isoladas, que tenham relação direta com as atividades inerentes ao cargo do servidor, em cursos de Mestrado e Doutorado reconhecidos pelo Ministério da Educação MEC, desde que devidamente comprovada, poderá ser considerada como certificação em Progra-ma de Capacitação para fins de Progressão por Capacitação Profissional, conforme dis-ciplinado em ato do Ministro de Estado da Educação. (Incluído pela Lei nº 11,784, de 2008)

§ 7º A liberação do servidor para a reali-zação de cursos de Mestrado e Doutorado está condicionada ao resultado favorável na avaliação de desempenho. (Incluído pela Lei nº 11,784, de 2008)

§ 8º Os critérios básicos para a liberação a que se refere o § 7º deste artigo serão es-tabelecidos em Portaria conjunta dos Minis-tros de Estado do Planejamento, Orçamen-to e Gestão e da Educação. (Incluído pela Lei nº 11,784, de 2008)

Art. 10-A. A partir de 1º de maio de 2008, o in-terstício para Progressão por Mérito Profissional na Carreira, de que trata o § 2º do art. 10 desta Lei, passa a ser de 18 (dezoito) meses de efetivo exercício. (Incluído pela Lei nº 11,784, de 2008)

Parágrafo único. Na contagem do interstí-cio necessário à Progressão por Mérito Pro-fissional de que trata o caput deste artigo, será aproveitado o tempo computado des-de a última progressão. (Incluído pela Lei nº 11,784, de 2008)

Art. 11. Será instituído Incentivo à Qualificação ao servidor que possuir educação formal supe-

rior ao exigido para o cargo de que é titular, na forma de regulamento.

Art. 12. O Incentivo à Qualificação terá por base percentual calculado sobre o padrão de venci-mento percebido pelo servidor, na forma do Anexo IV desta Lei, observados os seguintes pa-râmetros: (Redação dada pela Lei nº 11,784, de 2008)

I – a aquisição de título em área de conhe-cimento com relação direta ao ambiente or-ganizacional de atuação do servidor enseja-rá maior percentual na fixação do Incentivo à Qualificação do que em área de conheci-mento com relação indireta; e

II – a obtenção dos certificados relativos ao ensino fundamental e ao ensino médio, quando excederem a exigência de escolari-dade mínima para o cargo do qual o servi-dor é titular, será considerada, para efeito de pagamento do ncentivo à Qualificação, como conhecimento relacionado direta-mente ao ambiente organizacional.

§ 1º Os percentuais do Incentivo à Qualifi-cação não são acumuláveis e serão incorpo-rados aos respectivos proventos de aposen-tadoria e pensão.

§ 2º O Incentivo à Qualificação somente in-tegrará os proventos de aposentadorias e as pensões quando os certificados considera-dos para a sua concessão tiverem sido ob-tidos até a data em que se deu a aposenta-doria ou a instituição da pensão. (Redação dada pela Lei nº 11.233, de 2005)

§ 3º Para fins de concessão do Incentivo à Qualificação, o Poder Executivo definirá as áreas de conhecimento relacionadas direta e indiretamente ao ambiente organizacional e os critérios e processos de validação dos certificados e títulos, observadas as diretri-zes previstas no § 2º do art. 24 desta Lei.

§ 4º A partir de 1º de janeiro de 2013, o In-centivo à Qualificação de que trata o caput será concedido aos servidores que possu-írem certificado, diploma ou titulação que

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exceda a exigência de escolaridade mínima para ingresso no cargo do qual é titular, in-dependentemente do nível de classificação em que esteja posicionado, na forma do Anexo IV. (Incluído pela Lei nº 12.772, de 2012)

CAPÍTULO VIDA REMUNERAÇÃO

Art. 13. A remuneração dos integrantes do Pla-no de Carreira será composta do vencimento básico, correspondente ao valor estabelecido para o padrão de vencimento do nível de clas-sificação e nível de capacitação ocupados pelo servidor, acrescido dos incentivos previstos nes-ta Lei e das demais vantagens pecuniárias esta-belecidas em lei.

Parágrafo único. Os integrantes do Plano de Carreira não farão jus à Gratificação Tempo-rária GT, de que trata a Lei no 10.868, de 12 de maio de 2004, e à Gratificação Específica de Apoio Técnico-Administrativo e Técnico--Marítimo às Instituições Federais de Ensino GEAT, de que trata a Lei no 10.908, de 15 de julho de 2004.

Art. 13-A. Os servidores lotados nas Instituições Federais de Ensino integrantes do Plano de Car-reira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação não farão jus à Vantagem Pecuniária Individual VPI instituída pela Lei no 10.698, de 2 de julho de 2003. (Incluído pela Lei nº 11,784, de 2008)

Art. 14. Os vencimentos básicos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação estão estruturados na forma do Ane-xo IC desta Lei, com efeitos financeiros a partir das datas nele especificadas. (Redação dada pela Lei nº 11,784, de 2008)

Parágrafo único. Sobre os vencimentos bá-sicos referidos no caput deste artigo incidi-rão os reajustes concedidos a título de re-visão geral da remuneração dos servidores públicos federais.

CAPÍTULO VIIDO ENQUADRAMENTO

Art. 15. O enquadramento previsto nesta Lei será efetuado de acordo com a Tabela de Corre-lação, constante do Anexo VII desta Lei.

§ 1º O enquadramento do servidor na Ma-triz Hierárquica será efetuado no prazo má-ximo de 90 (noventa) dias após a publicação desta Lei, observando-se:

I – o posicionamento inicial no Nível de Ca-pacitação I do nível de classificação a que pertence o cargo; e

II – o tempo de efetivo exercício no serviço público federal, na forma do Anexo V desta Lei.

§ 2º Na hipótese de o enquadramento de que trata o § 1º deste artigo resultar em vencimento básico de valor menor ao soma-tório do vencimento básico, da Gratificação Temporária GT e da Gratificação Específica de Apoio Técnico-Administrativo e Técnico--Marítimo às Instituições Federais de Ensino GEAT, considerados no mês de dezembro de 2004, proceder-se-á ao pagamento da dife-rença como parcela complementar, de cará-ter temporário.

§ 3º A parcela complementar a que se refe-re o § 2º deste artigo será considerada para todos os efeitos como parte integrante do novo vencimento básico, e será absorvida por ocasião da reorganização ou reestrutu-ração da carreira ou tabela remuneratória, inclusive para fins de aplicação da tabela constante do Anexo IB desta Lei.

§ 4º O enquadramento do servidor no nível de capacitação correspondente às certifica-ções que possua será feito conforme regu-lamento específico, observado o disposto no art. 26, inciso III, e no Anexo III desta Lei, bem como a adequação das certificações ao Plano de Desenvolvimento dos Integrantes da Carreira dos Cargos Técnico-Administra-tivos em Educação, previsto no art. 24 desta Lei.

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§ 5º Os servidores redistribuídos para as Instituições Federais de Ensino serão en-quadrados no Plano de Carreira no prazo de 90 (noventa) dias da data de publicação desta Lei.

Art. 16. O enquadramento dos cargos referido no art. 1º desta Lei dar-se-á mediante opção irretratável do respectivo titular, a ser formali-zada no prazo de 60 (sessenta) dias a contar do início da vigência desta Lei, na forma do termo de opção constante do Anexo VI desta Lei. (Vide Lei nº 11,784, de 2008)

Parágrafo único. O servidor que não forma-lizar a opção pelo enquadramento compo-rá quadro em extinção submetido à Lei no 7.596, de 10 de abril de 1987, cujo cargo será transformado em cargo equivalente do Plano de Carreira quando vagar.

Art. 17. Os cargos vagos dos grupos Técnico--Administrativo e Técnico-Marítimo do Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos, de que trata a Lei no 7.596, de 10 de abril de 1987, ficam transformados nos cargos equivalentes do Plano de Carreira de que trata esta Lei.

Parágrafo único. Os cargos vagos de nível superior, intermediário e auxiliar, não orga-nizados em carreira, redistribuídos para as Instituições Federais de Ensino, até a data da publicação desta Lei, serão transforma-dos nos cargos equivalentes do Plano de Carreira de que trata esta Lei.

Art. 18. O Poder Executivo promoverá, median-te decreto, a racionalização dos cargos integran-tes do Plano de Carreira, observados os seguin-tes critérios e requisitos:

I – unificação, em cargos de mesma deno-minação e nível de escolaridade, dos cargos de denominações distintas, oriundos do Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos, do Plano de Classifi-cação de Cargos PCC e de planos correlatos, cujas atribuições, requisitos de qualificação, escolaridade, habilitação profissional ou es-pecialização exigidos para ingresso sejam

idênticos ou essencialmente iguais aos car-gos de destino;

II – transposição aos respectivos cargos, e inclusão dos servidores na nova situação, obedecida a correspondência, identidade e similaridade de atribuições entre o cargo de origem e o cargo em que for enquadrado; e

III – posicionamento do servidor ocupante dos cargos unificados em nível de classi-ficação e nível de capacitação e padrão de vencimento básico do cargo de destino, ob-servados os critérios de enquadramento es-tabelecidos por esta Lei.

Art. 19. Será instituída em cada Instituição Fe-deral de Ensino Comissão de Enquadramento responsável pela aplicação do disposto neste Capítulo, na forma prevista em regulamento.

§ 1º O resultado do trabalho efetuado pela Comissão de que trata o caput deste artigo será objeto de homologação pelo colegiado superior da Instituição Federal de Ensino.

§ 2º A Comissão de Enquadramento será composta, paritariamente, por servidores integrantes do Plano de Carreira da res-pectiva instituição, mediante indicação dos seus pares, e por representantes da admi-nistração superior da Instituição Federal de Ensino.

Art. 20. Para o efeito de subsidiar a elaboração do Regulamento de que trata o inciso III do art. 26 desta Lei, a Comissão de Enquadramento re-lacionará, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da data de sua instalação, os servidores habilitados a perceber o Incentivo à Qualifica-ção e a ser enquadrados no nível de capacita-ção, nos termos dos arts. 11, 12 e 15 desta Lei.

Art. 21. O servidor terá até 30 (trinta) dias, a partir da data de publicação dos atos de enqua-dramento, de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 15 desta Lei, para interpor recurso na Comissão de Enquadramento, que decidirá no prazo de 60 (sessenta) dias.

Parágrafo único. Indeferido o recurso pela Comissão de Enquadramento, o servidor

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poderá recorrer ao órgão colegiado máximo da Instituição Federal de Ensino.

CAPÍTULO VIIIDISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 22. Fica criada a Comissão Nacional de Su-pervisão do Plano de Carreira, vinculada ao Mi-nistério da Educação, com a finalidade de acom-panhar, assessorar e avaliar a implementação do Plano de Carreira, cabendolhe, em especial:

I – propor normas regulamentadoras desta Lei relativas às diretrizes gerais, ingresso, progressão, capacitação e avaliação de de-sempenho;

II – acompanhar a implementação e propor alterações no Plano de Carreira;

III – avaliar, anualmente, as propostas de lotação das Instituições Federais de Ensino, conforme inciso I do § 1º do art. 24 desta Lei; e

IV – examinar os casos omissos referentes ao Plano de Carreira, encaminhando-os à apreciação dos órgãos competentes.

§ 1º A Comissão Nacional de Supervisão será composta, paritariamente, por repre-sentantes do Ministério da Educação, dos dirigentes das IFES e das entidades repre-sentativas da categoria.

§ 2º A forma de designação, a duração do mandato e os critérios e procedimentos de trabalho da Comissão Nacional de Supervi-são serão estabelecidos em regulamento.

§ 3º Cada Instituição Federal de Ensino de-verá ter uma Comissão Interna de Supervi-são do Plano de Carreira dos Cargos Técni-co-Administrativos em Educação composta por servidores integrantes do Plano de Car-reira, com a finalidade de acompanhar, orientar, fiscalizar e avaliar a sua implemen-tação no âmbito da respectiva Instituição Federal de Ensino e propor à Comissão Na-cional de Supervisão as alterações necessá-rias para seu aprimoramento.

Art. 23. Aplicam-se os efeitos desta Lei:

I – aos servidores aposentados, aos pensio-nistas, exceto no que se refere ao estabele-cido no art. 10 desta Lei;

II – aos titulares de empregos técnico-admi-nistrativos e técnico-marítimos integrantes dos quadros das Instituições Federais de En-sino vinculadas ao Ministério da Educação, em relação às diretrizes de gestão dos car-gos e de capacitação e aos efeitos financei-ros da inclusão e desenvolvimento na Ma-triz Hierárquica e da percepção do Incentivo à Qualificação, vedada a alteração de re-gime jurídico em decorrência do disposto nesta Lei.

Art. 24. O plano de desenvolvimento institu-cional de cada Instituição Federal de Ensino contemplará plano de desenvolvimento dos in-tegrantes do Plano de Carreira, observados os princípios e diretrizes do art. 3º desta Lei.

§ 1º O plano de desenvolvimento dos inte-grantes do Plano de Carreira deverá conter:

I – dimensionamento das necessidades ins-titucionais, com definição de modelos de alocação de vagas que contemplem a diver-sidade da instituição;

II – Programa de Capacitação e Aperfeiçoa-mento; e

III – Programa de Avaliação de Desempe-nho.

§ 2º O plano de desenvolvimento dos inte-grantes do Plano de Carreira será elaborado com base em diretrizes nacionais estabe-lecidas em regulamento, no prazo de 100 (cem) dias, a contar da publicação desta Lei.

§ 3º A partir da publicação do regulamen-to de que trata o § 2º deste artigo, as Ins-tituições Federais de Ensino disporão dos seguintes prazos:

I – 90 (noventa) dias para a formulação do plano de desenvolvimento dos integrantes do Plano de Carreira;

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II – 180 (cento e oitenta) dias para formula-ção do programa de capacitação e aperfei-çoamento; e

III – 360 (trezentos e sessenta) dias para o início da execução do programa de avalia-ção de desempenho e o dimensionamento das necessidades institucionais com a defi-nição dos modelos de alocação de vagas.

§ 4º Na contagem do interstício necessário à Progressão por Mérito Profissional, será aproveitado o tempo computado entre a data em que tiver ocorrido a última pro-gressão processada segundo os critérios vigentes até a data da publicação desta Lei e aplicáveis ao Plano Único de Classifica-ção e Retribuição de Cargos e Empregos e a data em que tiver sido feita a implantação do programa de avaliação de desempenho, previsto neste artigo, em cada Instituição Federal de Ensino.

Art. 25. O Ministério da Educação, no prazo de 12 (doze) meses a contar da publicação desta Lei, promoverá avaliação e exame da política re-lativa a contratos de prestação de serviços e à criação e extinção de cargos no âmbito do Siste-ma Federal de Ensino.

Art. 26. O Plano de Carreira, bem como seus efeitos financeiros, será implantado gradual-mente, na seguinte conformidade:

I – incorporação das gratificações de que trata o § 2º do art. 15 desta Lei, enquadra-mento por tempo de serviço público federal e posicionamento dos servidores no 1º (pri-meiro) nível de capacitação na nova tabela constante no Anexo I desta Lei, com início em 1º de março de 2005;

II – implantação de nova tabela de venci-mentos constante no Anexo IB desta Lei, em 1º de janeiro de 2006; e

III – implantação do Incentivo à Qualifica-ção e a efetivação do enquadramento por nível de capacitação, a partir da publicação do regulamento de que trata o art. 11 e o § 4º do art. 15 desta Lei.

Parágrafo único. A edição do regulamento referido no inciso III do caput deste artigo fica condicionada ao cumprimento do dis-posto nos arts. 16 e 17 da Lei Complemen-tar no 101, de 4 de maio de 2000.

Art. 26A. Além dos casos previstos na legisla-ção vigente, o ocupante de cargo do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação poderá afastar-se de suas funções para prestar colaboração a outra instituição fe-deral de ensino ou de pesquisa e ao Ministério da Educação, com ônus para a instituição de ori-gem, não podendo o afastamento exceder a 4 (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº 11.233, de 2005)

Parágrafo único. O afastamento de que tra-ta o caput deste artigo será autorizado pelo dirigente máximo da IFE e deverá estar vin-culado a projeto ou convênio com prazos e finalidades objetivamente definidos. (Incluí-do pela Lei nº 11.233, de 2005)

Art. 26B. É vedada a aplicação do instituto da redistribuição aos cargos vagos ou ocupados, dos Quadros de Pessoal das Instituições Fede-rais de Ensino para outros órgãos e entidades da administração pública e dos Quadros de Pessoal destes órgãos e entidades para aquelas institui-ções. (Incluído pela Lei nº 11,784, de 2008)

Parágrafo único. O disposto no caput des-te artigo não se aplica às redistribuições de cargos entre Instituições Federais de Ensi-no. (Incluído pela Lei nº 11,784, de 2008)

Art. 27. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 12 de janeiro de 2005; 184º da Inde-pendência e 117º da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVATarso Genro

Nelson Machado

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 13.1.2005

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Slides – Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação – PCCTAE (Lei nº 11.091/2005) e suas alterações.

PARA QUE SERVE ESTA LEI 11.091/2005??

ESTRUTURA OS CARGOS

ESPECIFICA ATRIBUIÇÕES E

REMUNERAÇÕES

DISPÕE SOBRE O INGRESSO

NA CARREIRA

SERVIDORES QUE INGRESSARÃO NOS QUADROS DOS INSTITUTOS FEDERAIS

NOS CARGOS TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

PLANO DE CARREIRA TÉCNICOS

ADMINISTRATIVOS

AMBOS OS CARGOS INTEGRAM O QUADRO DE PESSOAL DAS

INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO

CARGO EFETIVO DE TÉC. ADMINISTRATIVO

CARGO EFETIVO TÉC. MARÍTIMO (LEI 7.596/87)

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DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

PLANO DE CARREIRA TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS

IF’S são órgãos vinculados ao Min. da Educação e tem por finalidade desenvolver e aperfeiçoar a

pesquisa e o ensino e a extensão dos integrantes do Sistema Federal de Ensino

REGIME JURÍDICO PELA LEI 8.112/90

ORGANIZAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL

PRINCÍPIOS E DIRETRIZES OBSERVADOS

FUNÇÃO SOCIAL/ OBJETIVOS DO SISTEMA FEDERAL DE

ENSINO

NATUREZA DO PROCESSO

EDUCATIVO

DINÃMICA DA PESQUISA/

EXTENSÃO E ENSINOPLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E

DESENVOLVIMENTO DAS INSTITUIÇÕES

QUALIDADE DO PROCESSO DE TRABALHO

INVESTIDURA NOS CARGOS

MEDIANTE CONCURSO

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ORGANIZAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL

PRINCÍPIOS E DIRETRIZES OBSERVADOS

PROGRAMAS DE CAPACITAÇÃO (INCLUSIVE

EDUCAÇÃO FORMAL)

OPORTUNIDADE DE ACESSO ÀS FUNÇÕES

DE CHEFIA/ DIREÇÃO/ ASSESSORAMENTO

DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR CONFORME

OBJETIVOS INSTITUCIONAIS

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL

DE SERVIDORES

FORMAS DE AVALIAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL PELA INSTITUIÇÃO FEDERAL DE ENSINO

CRITÉRIOS/ VARIÁVEIS

DEMANDAS INSTITUCIONAIS

INOVAÇÕES TÉCNOLÓGICAS

PROPORÇÃO ENTRE QUANTITATIVOS E DA FORÇA DE TRABALHO DO

PLANO DE CARREIRA E USUÁRIOS

MODERNIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE

TRABALHO NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO

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DISPOSIÇÕES SOBRE CONCEITOS DESCRITOS NA LEI

PLANO DE CARREIRA - de princípios, diretrizes e normas que regulam odesenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integramdeterminada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ouentidade;

NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO - conjunto de cargos de mesma hierarquia,classificados a partir do requisito de escolaridade, nível de responsabilidade,conhecimentos, habilidades específicas, formação especializada (complexidadedo cargo);

PADRÃO DE VENCIMENTO - Posição do servidor na escala de vencimento dacarreira em função do nível de capacitação, cargo e nível de classificação;

DISPOSIÇÕES SOBRE CONCEITOS DESCRITOS NA LEI

CARGO - conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estruturaorganizacional do servidor;

NÍVEL DE CAPACITAÇÃO - posição do servidor na Matriz Hierárquica dosPadrões de Vencimento em decorrência da capacitação profissional para oexercício das atividades do cargo ocupado, realizada após o ingresso;(POSTERIOR À CLASSIFICAÇÃO)

AMBIENTE ORGANIZACIONAL - área específica de atuação do servidor,integrada por atividades afins ou complementares;

USUÁRIOS - pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federalde Ensino que usufruem direta ou indiretamente dos serviços por elaprestados.

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ESTRUTURA DO PLANO DE CARREIRA

ESTRUTURA EM 5 NÍVEIS DE CLASSIFICAÇÃO E 4

NÍVEIS DE CAPACITAÇÃO

NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO B

NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO C

NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO D

NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO E

NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO A

DISPOSIÇÕES SOBRE A ESTRUTURA DO PLANO DE CARREIRA

A CAPACITAÇÃO SE ALTERA QUANDO O SERVIDOR É CERTIFICADO EM CURSO DE CAPACITAÇÃO,

OBEDECENDO OS REQUISITOS IMPOSTOS (ACONTECE DENTRO DO NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO)

EXEMPLO: SERVIDOR CLASSIFICADO NO NÍVEL 4, CAPACITADO NO NÍVEL 4

“NÍVEL E, CAPACITAÇÃO IV – CUMPRIU CURSO DE CAPACITAÇÃO/APERFEIÇOAMENTO DE 180 HORAS”

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DISPOSIÇÕES SOBRE A ESTRUTURA DO PLANO DE CARREIRA

SEM PREJUÍZO DAS ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DE CADA CARGO, TODOS POSSUEM AS SEGUINTES INCUMBÊNCIAS:

•PLANEJAR/ORGANIZAR/EXECUTAR/AVALIAR ATIVIDADES DO APOIOTÉCNICO-ADM. DO ENSINO

•PLANEJAR/ORGANIZAR/EXECUTAR/AVALIAR AS ATIVIDADES RELATIVAS ÀPESQUISA E EXTENSÃO DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO

•EXECUTAR TAREFAS ESPECÍFICAS, POR MEIO DE RECURSOSMATERIAIS/FINANCEIROS/OUTROS PARA GARANTIR A EFICIÊNCIA DASATIVIDADES DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO.

FLUXOGRAMA - INGRESSO NO CARGO

INGRESSO NO PLANO DE CARREIRA

PADRÃO 1

CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS/ PROVAS E

TÍTULOS

EXIGÊNCIA CONFORME O CARGO

PUBLICAÇÃO DE EDITAL CONFORME AS FASES DO CONCURSO, REQUISITOS, CRITÉRIOS

ELIMINATÓRIOS E CLASSIFICATÓRIOS

O EDITAL DEVE AINDA DESCREVER O AMBIENTE ORGANIZACIONAL

ONDE ESTARÃO LOTADAS AS VAGAS

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FORMAS DE DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA

DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR “PROMOÇÃO”

O DESENVOLVIMENTO OCORRE EXCLUSIVAMENTE

NESTAS DUAS FORMAS

PROGRESSÃO POR CAPACITAÇÃO

PROFISSIONAL –Mudança de nível de

Capacitação

PROGRESSÃO POR MÉRITO PROFISSIONAL – Mudança no padrão de vencimento

FORMAS DE DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA

CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

MUDANÇA DE NÍVEL DE CAPACITAÇÃO NO MESMO CARGO E

PADRÃO DE VENCIMENTO

DEPENDE DE CERTIFICAÇÃO EM PROGRAMA DE

CAPACITAÇÃO COMPATÍVEL COM O CARGO OCUPADO

RESPEITO AO INTERSTÍCIO DE 18 MESES PARA NOVA

CAPACITAÇÃO QUE IMPLIQUE EM MUDANÇA

DE NÍVEL

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FORMAS DE DESENVOLVIMENTO NA CARREIRACAPACITAÇÃO

MÉRITO PROFISSIONAL

MUDANÇA NO PADRÃO DE VENCIMENTO IMEDIATAMENTE

SUBSEQUENTE

OCORRE A CADA 2 ANOS DE EFETIVO SERVIÇO

DEPENDE QUE O SERVIDOR APRESENTE RESULTADO

FIXADO EM PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

P.S. DEVE SER RESPEITADO O NÍVEL DE

CAPACITAÇÃO

DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA

- A MUDANÇA DE NÍVEL DE CAPACITAÇÃO E PADRÃO DE VENCIMENTO NÃO ACARRETA EM MUDANÇA DE NÍVEL DE

CLASSIFICAÇÃO;

- LIBERAÇÃO DE SERVIDOR PARA CURSAR MESTRADO/DOUTORADO CONDICIONA-SE AO RESULTADO

FAVORÁVEL NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO;

- NO CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS PARA CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL, PODE HAVER SOMATÓRIO DE CARGA HORÁRIA DURANTE A PERMANÊNCIA DO SERVIDOR NO NÍVEL EM QUE SE

ENCONTRA.

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DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA

- NA CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL É VEDADO O APROVEITAMENTO DE CURSOS INFERIORES A 20 HORAS.

- EM 1º/05/2008 INSTITUÍU-SE O INTERSTÍCIO DE 18 MESES PARA PROGRESSÃO POR MÉRITO PROFISSIONAL;

- O SERVIDOR QUE POSSUIR FORMAÇÃO SUPERIOR AO EXIGIDO PARA O CARGO QUE É TITULAR RECEBERÁ UM INCENTIVO À

QUALIFICAÇÃO

FORMAS DE DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA

INCENTIVO À QUALIFICAÇÃO

O SERVIDOR DEVERÁ POSSUIR AQUISIÇÃO DE TÍTULO EM ÁREA

RELACIONADA AO SEU AMBIENTE ORGANIZACIONAL

CERTIFICADOS DE ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL, QUANDO EXCEDEREM

A EXIGENCIA DE ESCOLARIDADE MÍNIMA PARA A QUAL O SERVIDOR É

TITULAR.

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DISPOSIÇÕES SOBRE INCENTIVOS À QUALIFICAÇÃO

- NÃO SÃO ACUMULÁVEIS, MAS CONTAM-SE PARA FINS DE PROVENTOS DE APOSENTADORIA E PENSÃO;

- O PODER EXECUTIVO DEFINIRÁ AS ÁREAS DE CONHECIMENTO RELACIONADAS DIRETA/INDIRETAMENTE AO AMBIENTRE

ORGANIZACIONAL E CRITÉRIOS DE CONCESSÃO PARA EFETUAR O R. PAGAMENTO.

- A PARTIR DE 1º/01/2013 O INCENTIVO SERÁ PAGO AOS SERVIDORES QUE POSSUÍREM TITULAÇÃO QUE EXCEDA A EXIGIDA

PARA O CARGO.

REMUNERAÇÃO

COMPOSIÇÃO

VENCIMENTO BÁSICO (CONFORME O NÍVEL DE

CLASSIFICAÇÃO/ CAPACITAÇÃO DO

SERVIDOR) ACRÉSCIMOS DOS INCENTIVOS PREVISTOS

NA LEI

DEMAIS VANTAGENS PECUNIÁRIAS PREVISTAS

EM LEI

REAJUSTES CONCEDIDOS AOS SERV. PÚB. FEDERAIS INCIDEM SOBRE OS

VENCIMENTOS BÁSICOS

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ENQUADRAMENTO

CONFORME TABELA VII DA LEI 11.091/2005

O ENQUADRAMENTO DO SERVIDOR NA

MATRIZ HIERÁRQUICA É NO MÁX. 90 DIAS DA PUBLICAÇÃO DA LEI

DEVE SER OBSERVADO O POSICIONAMENTO INICIAL NO NÍVEL DE CAPACITAÇÃO DO NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO QUE PERTENCE O CARGO

O TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO PÚBLICO

FEDERAL

RACIONALIZAÇÃO DOS CARGOS INTEGRANTES DO PLANO DE CARREIRA

CRITÉRIOS E REQUISITOS

UNIFICAÇÃO EM CARGOS DE MESMA DENOMINAÇÃO/NÍVEL

DE ESCOLARIDADE CUJAS EXIGÊNCIAS DO CARGO SEJAM IDÊNTICAS/ESSENCIALMENTE

IGUAIS AO CARGO DE DESTINO

TRANSPOSIÇÃO AOS RESPECTIVOS CARGOS E

INCLUSÃO DOS SERVIDORES NA NOVA SITUAÇÃO OBSERVADA A CORRESPONDÊNCIA DO CARGO

DE ORIGEM

POSICIONAMENTO DO SERVIDOR OCUPANTE DE CARGO UNIFICADO EM NÍVEL DE CAPACITAÇÃO/ CLASSIFICAÇÃO E DO

PADRÃO DE VENCIMENTO BÁSICO DE CARGO DE DESTINO

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DISPOSIÇÕES SOBRE A REALIZAÇÃO DO ENQUADRAMENTO

ENQUADRAMENTO

UMA COMISSÃO DE ENQUADRAMENTO FORMADA

POR SERVIDORES INTEGRANTES DO PLANO DE CARREIRA FARÁ

O PROCEDIMENTO

O RESULTADO DO TRABALHO DA COMISSÃO SERÁ HOMOLOGADO

PELO COLEGIADO DA INSTITUIÇÃO SUPERIOR DE ENSINO

HAVERÁ A PUBLICAÇÃO DE REGULAMENTO QUE

UTILIZANDO OS CRITÉRIOS DE LEI FARÁ O ENQUADRAMENTO DOS

SERVIDORES

DISPOSIÇÕES SOBRE A REALIZAÇÃO DO ENQUADRAMENTO

PRAZOS

A COMISSÃO TEM O PRAZO DE 180 DIAS CONTADOS DE SUA

INSTALAÇÃO PARA SUBSIDIAR A ELABORAÇÃO DO REGULAMENTO

DE ENQUADRAMENTO

DA PUBLICAÇÃO DOS ATOS, O SERVIDOR TEM O PRAZO DE 30 DIAS

PARA INTERPOR RECURSO À COMISSÃO DE ENQUADRAMENTO (A

DECISÃO É NO PRAZO DE 60 DIAS)

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DISPOSIÇÕES SOBRE A REALIZAÇÃO DO ENQUADRAMENTO

CASO O RECURSO SEJA INDEFERIDO PELA COMISSÃO, O SERVIDOR PODERÁ

RECORRER AO ÓRGÃO COLEGIADO MÁXIMO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

DISPOSIÇÕES FINAIS

CRIAÇÃO DA COMISSÃO NACIONAL DE SUPERVISÃO DO PLANO DE CARREIRA COM AS SEGUINTES COMPETÊNCIAS

ACOMPANHAR A IMPLEMENTAÇÃO E

PROPOR ALTERAÇÕES NO PLANO DE CARREIRA

APRECIAR AS PROPOSTAS DE LOTAÇÕES DAS

INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO

EXAMINAR OS CASOS OMISSOS DO PLANO DE

CARREIRA E ENCAMINHAR AOS ÓRGÃOS COMPETENTES

PROPOR NORMAS REGULAMENTADORAS

DESTA LEI

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COMISSÃO NACIONAL DE SUPERVISÃO

COMPOSIÇÃO

DIRIGENTES DAS IFES

ENTIDADES REPRESENTATIVAS DAS

CATEGORIAS

REPRESENTANTES DO MINISTÉRIO DA

EDUCAÇÃO

DISPOSIÇÕES FINAIS

CADA IF’S TERÁ UMA COMISSÃO INTERNA DE SUPERVISÃO DO PLANO DE CARREIRA DOS CARGOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO, COMPOSTA POR SERVIDORES

INTEGRANTES DO PLANO DE CARREIRA

ESTA COMISSÃO TEM A FINALIDADE DE ACOMPANHAR/ORIENTAR/FISCALIZAR E AVALIAR SUA IMPLEMENTAÇÃO NO ÂMBITO DE CADA IF.

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DISPOSIÇÕES FINAIS – A QUEM DE APLICA ESTA LEI

APLICABILIDADE

SERVIDORES APOSENTADOS/ PENSIONISTAS

TITULARES DE EMPREGO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E TÉCNICOS

MARÍTIMOS INTEGRANTES DOS QUADROS DE INSTITUIÇÕES

FEDERAIS DE ENSINO VINCULADOS AO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

DISPOSIÇÕES FINAIS – PLANO DE DESENVOLVIMENTO DOS INTEGRANTES DE CARREIRA

REQUISITOS

DIMENSIONAMENTO DAS NECESSIDADES

INSTITUCIONAIS

PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E

APERFEIÇOAMENTO

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DISPOSIÇÕES FINAIS – IMPLANTAÇÃO GRADUAL OBSERVANDO OS EFEITOS FINANCEIROS

IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE CARREIRA

INCORPORAÇÃO DAS GRATIFICAÇÕES

IMPLANTAÇÃO DO INCENTIVO À QUALIFICAÇÃO E EFETIVAÇÃO DO ENQUADRAMENTO POR NÍVEL DE

CAPACITAÇÃO

IMPLANTAÇÃO DA NOVA TABELA DE

VENCIMENTOS

DISPOSIÇÕES FINAIS

O OCUPANTE DE CARGO JUNTO AO IF PODERÁ AFASTAR-SE PELO PRAZO MÁXIMO DE 4 ANOS PARA PRESTAR

COLABORAÇÃO A OUTRA IF OU DE PESQUISA, OU AINDA PARA O MEC; COM ÔNUS À ORIGEM;

A REDISTRIBUIÇÃO É VEDADA AOS CARGOS VAGOS OU OCUPADOS DOS QUADROS DE PESSOAL DAS

INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO PARA OUTROS ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADM. PÚBLICA (MAS PODE

HAVER REDISTRIBUIÇÃO ENTRE IF’S)