legislacao do sus para concursos

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Eduardo Tanaka Pós-graduado em Direito Constitucional. Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Graduado em Odonto- logia pela USP. Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, em Florianópolis. Professor de Direito Previdenciário, Direito Administrativo e Direito Constitucional em cursos preparatórios presen- ciais e teletransmitidos. Instrutor da Escola de Administração Fazendária do Ministério da Fa- zenda (ESAF). Diretor do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil – Sindifisco Nacional – Direitoria Executiva Na- cional. Foi Chefe de Fiscalização da Delegacia da Receita Previdenciária em Campo Grande. Autor de diversos livros sobre Direito Previdenciário. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br

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Legislacao Do Sus Para Concursos Publicos

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  • Eduardo TanakaPs-graduado em Direito Constitucional.

    Bacharel em Direito pela Universidade de So Paulo (USP) e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Graduado em Odonto-logia pela USP. Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, em Florianpolis. Professor de Direito Previdencirio, Direito Administrativo e Direito Constitucional em cursos preparatrios presen-ciais e teletransmitidos. Instrutor da Escola de Administrao Fazendria do Ministrio da Fa-zenda (ESAF). Diretor do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil Sindifisco Nacional Direitoria Executiva Na-cional. Foi Chefe de Fiscalizao da Delegacia da Receita Previdenciria em Campo Grande. Autor de diversos livros sobre Direito Previdencirio.

    Este material parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informaes www.iesde.com.br

  • SUS: competncias e atribuies; subsistemas; assistncia teraputica e incorporao de tecnologia em sade

    Das atribuiesO artigo 15 da Lei 8.080/90 trata das atribuies comuns da Unio, dos

    estados, do Distrito Federal e dos municpios.

    Art. 15. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios exercero, em seu mbito administrativo, as seguintes atribuies:

    [...]

    O artigo 15 enumera em seus incisos o que a Unio, estados, Distrito Fe-deral e municpios devero fazer no mbito administrativo do SUS. Os incisos so autoexplicativos, pois so citaes claras e sucintas. Seguem a seguir.

    Art. 15. [...]

    I - definio das instncias e mecanismos de controle, avaliao e de fiscalizao das aes e servios de sade;

    [...]

    Devero ser definidas quais instncias e como sero os mecanismos de controle, avaliao e de fiscalizao das aes e servios de sade.

    Art. 15. [...]

    II - administrao dos recursos oramentrios e financeiros destinados, em cada ano, sade;

    [...]

    Devem administrar os valores destinados sade.

    Art. 15. [...]

    III - acompanhamento, avaliao e divulgao do nvel de sade da populao e das condies ambientais;

    [...]

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    SUS: competncias e atribuies; subsistemas; assistncia teraputica e incorporao de tecnologia em sade

    O inciso III diz respeito mais Vigilncia Sanitria, que far este acom-panhamento, avaliao e divulgao do nvel de sade da populao e das condies ambientais.

    Art. 15. [...]

    IV - organizao e coordenao do sistema de informao de sade;

    [...]

    O inciso IV tambm diz respeito precipuamente Vigilncia Sanitria, no que concerne organizao e coordenao de informaes nos bancos de dados da sade.

    Art. 15. [...]

    V - elaborao de normas tcnicas e estabelecimento de padres de qualidade e parmetros de custos que caracterizam a assistncia sade;

    [...]

    A assistncia sade dever observar determinados padres, normas tcnicas, que devero ser elaborados pelos entes estatais.

    Art. 15. [...]

    VI - elaborao de normas tcnicas e estabelecimento de padres de qualidade para promoo da sade do trabalhador;

    [...]

    Da mesma forma, a sade do trabalhador dever observar determinados padres, normas tcnicas, que devero ser elaborados pelos entes estatais.

    Art. 15. [...]

    VII - participao de formulao da poltica e da execuo das aes de saneamento bsico e colaborao na proteo e recuperao do meio ambiente;

    [...]

    O meio ambiente diz respeito no somente ao meio ambiente natural (ecolgico), mas, tambm, ao meio ambiente artificial, como a qualidade do ar que respiramos nos grandes centros urbanos.

    Art. 15. [...]

    VIII - elaborao e atualizao peridica do plano de sade;

    [...]

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  • SUS: competncias e atribuies; subsistemas; assistncia teraputica e incorporao de tecnologia em sade

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    Este plano de sade no tem nada a ver com os planos de sade co-merciais, como, por exemplo, a Unimed. Aqui, o termo plano de sade diz respeito ao planejamento das aes e servios de sade feito pelos entes estatais.

    Art. 15. [...]

    IX - participao na formulao e na execuo da poltica de formao e desenvolvimento de recursos humanos para a sade;

    [...]

    A formao de profissionais de sade qualificados responsabilidade dos entes estatais.

    Art. 15. [...]

    X - elaborao da proposta oramentria do Sistema nico de Sade (SUS), de conformidade com o plano de sade;

    [...]

    Para que o plano de sade de cada ente estatal seja devidamente execu-tado so necessrios recursos financeiros, e, por isso, os entes devero ela-borar seus oramentos para o SUS, no sentido de aplicar os valores da forma mais eficaz possvel.

    Art. 15. [...]

    XI - elaborao de normas para regular as atividades de servios privados de sade, tendo em vista a sua relevncia pblica;

    [...]

    Os atendimentos privados na rea da sade realizados tanto por hospi-tais e clnicas, quanto por profissionais como mdicos e dentistas, devem obedecer a regras elaboradas pelos entes estatais.

    Art. 15. [...]

    XII - realizao de operaes externas de natureza financeira de interesse da sade, autorizadas pelo Senado Federal;

    [...]

    As operaes financeiras no exterior de interesse da sade devem ser au-torizadas pelo Senado Federal, como consta no artigo 52, inciso V, da Cons-tituio Federal.

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    SUS: competncias e atribuies; subsistemas; assistncia teraputica e incorporao de tecnologia em sade

    Art. 15. [...]

    XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitrias, decorrentes de situaes de perigo iminente, de calamidade pblica ou de irrupo de epidemias, a autoridade competente da esfera administrativa correspondente poder requisitar bens e servios, tanto de pessoas naturais como de jurdicas, sendo-lhes assegurada justa indenizao;

    [...]

    Previsto no inciso XXV do artigo 5. da Constituio Federal, em caso de iminente perigo pblico, como por exemplo uma epidemia perigosa, a auto-ridade competente pode usar de propriedade particular para implementar aes e servios de sade, assegurando a justa indenizao.

    Art. 15. [...]

    XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

    [...]

    O inciso XIV, supra citado, diz respeito, por exemplo, formao de bancos de sangue.

    Art. 15. [...]

    XV - propor a celebrao de convnios, acordos e protocolos internacionais relativos sade, saneamento e meio ambiente;

    [...]

    Os problemas de sade no respeitam fronteiras, por isso, importante convnios, acordos e protocolos com outros pases.

    Art. 15. [...]

    XVI - elaborar normas tcnico-cientficas de promoo, proteo e recuperao da sade;

    [...]

    Os entes tm a competncia de elaborar normas tcnico-cientficas, como por exemplo, com o surgimento de um novo mtodo de tratamento de de-terminada doena.

    Art. 15. [...]

    XVII - promover articulao com os rgos de fiscalizao do exerccio profissional e outras entidades representativas da sociedade civil para a definio e controle dos padres ticos para pesquisa, aes e servios de sade;

    [...]

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  • SUS: competncias e atribuies; subsistemas; assistncia teraputica e incorporao de tecnologia em sade

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    Como exemplo ao estabelecido no inciso XVII, o Conselho Federal ou Regional de Medicina pode estabelecer, juntamente com os entes estatais, regras no que diz respeito tica mdica quando da realizao de pesquisas com pessoas.

    Art. 15. [...]

    XVIII - promover a articulao da poltica e dos planos de sade;

    [...]

    A poltica e o planejamento da sade dos entes devem ser integrados e articulados.

    Art. 15. [...]

    XIX - realizar pesquisas e estudos na rea de sade;

    [...]

    O inciso supra autoexplicativo.

    Art. 15. [...]

    XX - definir as instncias e mecanismos de controle e fiscalizao inerentes ao poder de polcia sanitria;

    [...]

    Como exemplo ao que estabelece o inciso XX, podemos citar o caso de uma ao em que a fiscalizao sanitria fecha um estabelecimento comer-cial que vendia produtos imprprios para consumo, que poderia ocasionar risco de morte ao consumidor.

    Art. 15. [...]

    XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratgicos e de atendimento emergencial.

    Por exemplo, em caso de catstrofes da natureza, importante que haja um planejamento para o atendimento emergencial.

    Da competnciaO artigo 16 da Lei 8.080/90 trata das competncias da Unio, que so

    competncias em nvel federal. Da mesma forma do artigo 15, os incisos so autoexplicativos, pois so citaes claras e sucintas. Em alguns, tecere-mos breves comentrios.

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    SUS: competncias e atribuies; subsistemas; assistncia teraputica e incorporao de tecnologia em sade

    Art. 16. A direo nacional do Sistema nico da Sade (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar polticas de alimentao e nutrio;

    II - participar na formulao e na implementao das polticas:

    a) de controle das agresses ao meio ambiente;

    b) de saneamento bsico; e

    c) relativas s condies e aos ambientes de trabalho;

    III - definir e coordenar os sistemas:

    a) de redes integradas de assistncia de alta complexidade;

    [...]

    Alta complexidade diz respeito a procedimentos complexos de alto custo como, por exemplo, transplante cardaco, cirurgia baritrica, entre outros.

    Art. 16. [...]

    III [...]

    b) de rede de laboratrios de sade pblica;

    c) de vigilncia epidemiolgica; e

    d) vigilncia sanitria;

    IV - participar da definio de normas e mecanismos de controle, com rgos afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercusso na sade humana;

    V - participar da definio de normas, critrios e padres para o controle das condies e dos ambientes de trabalho e coordenar a poltica de sade do trabalhador;

    VI - coordenar e participar na execuo das aes de vigilncia epidemiolgica;

    VII - estabelecer normas e executar a vigilncia sanitria de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execuo ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municpios;

    [...]

    Verifica-se que no caso da Unio ela que tem a competncia da execu-o de vigilncia sanitria nos pontos de entrada em nosso pas, que so os portos, aeroportos e fronteiras. Entretanto, h possibilidade da complemen-tao por parte dos estados, Distrito Federal e municpios.

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  • SUS: competncias e atribuies; subsistemas; assistncia teraputica e incorporao de tecnologia em sade

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    Art. 16. [...]

    VIII - estabelecer critrios, parmetros e mtodos para o controle da qualidade sanitria de produtos, substncias e servios de consumo e uso humano;

    IX - promover articulao com os rgos educacionais e de fiscalizao do exerccio profissional, bem como com entidades representativas de formao de recursos humanos na rea de sade;

    X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execuo da poltica nacional e produo de insumos e equipamentos para a sade, em articulao com os demais rgos governamentais;

    XI - identificar os servios estaduais e municipais de referncia nacional para o estabelecimento de padres tcnicos de assistncia sade;

    XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substncias de interesse para a sade;

    XIII - prestar cooperao tcnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios para o aperfeioamento da sua atuao institucional;

    XIV - elaborar normas para regular as relaes entre o Sistema nico de Sade (SUS) e os servios privados contratados de assistncia sade;

    XV - promover a descentralizao para as Unidades Federadas e para os Municpios, dos servios e aes de sade, respectivamente, de abrangncia estadual e municipal;

    [...]

    A descentralizao importante para que o SUS atenda a todos.

    Art. 16. [...]

    XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

    XVII - acompanhar, controlar e avaliar as aes e os servios de sade, respeitadas as competncias estaduais e municipais;

    XVIII - elaborar o Planejamento Estratgico Nacional no mbito do SUS, em cooperao tcnica com os Estados, Municpios e Distrito Federal;

    XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliao tcnica e financeira do SUS em todo o Territrio Nacional em cooperao tcnica com os Estados, Municpios e Distrito Federal.

    Pargrafo nico. A Unio poder executar aes de vigilncia epidemiolgica e sanitria em circunstncias especiais, como na ocorrncia de agravos inusitados sade, que possam escapar do controle da direo estadual do Sistema nico de Sade (SUS) ou que representem risco de disseminao nacional.

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    SUS: competncias e atribuies; subsistemas; assistncia teraputica e incorporao de tecnologia em sade

    A princpio, as vigilncias epidemiolgicas e sanitrias ficam por conta dos estados e municpios. Entretanto, em situaes graves que escapam do controle da direo estadual, a Unio poder executar estas aes.

    O artigo 17 da Lei 8.080/90 trata das competncias dos estados membros. So competncias de carter regional. Da mesma forma que nos artigos an-teriores, os incisos so autoexplicativos, pois so citaes claras e sucintas. Em alguns, teceremos breves comentrios.

    Art. 17. direo estadual do Sistema nico de Sade (SUS) compete:

    I - promover a descentralizao para os Municpios dos servios e das aes de sade;

    II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema nico de Sade (SUS);

    III - prestar apoio tcnico e financeiro aos Municpios e executar supletivamente aes e servios de sade;

    [...]

    Verifica-se que precipuamente so os municpios que executam as aes e servios de sade, por estarem mais prximos populao. Entretanto, os estados podem participar supletivamente.

    Art. 17. [...]

    IV - coordenar e, em carter complementar, executar aes e servios:

    a) de vigilncia epidemiolgica;

    b) de vigilncia sanitria;

    c) de alimentao e nutrio; e

    d) de sade do trabalhador;

    Da mesma forma, que no inciso III, competncia dos municpios a exe-cuo destes servios previstos nas alneas a, b, c e d. Entretanto, os es-tados podem participar complementarmente.

    Art. 17. [...]

    V - participar, junto com os rgos afins, do controle dos agravos do meio ambiente que tenham repercusso na sade humana;

    VI - participar da formulao da poltica e da execuo de aes de saneamento bsico;

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  • SUS: competncias e atribuies; subsistemas; assistncia teraputica e incorporao de tecnologia em sade

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    VII - participar das aes de controle e avaliao das condies e dos ambientes de trabalho;

    VIII - em carter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a poltica de insumos e equipamentos para a sade;

    Trata-se de competncia da Unio que os estados podem participar de forma complementar.

    Art. 17. [...]

    IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referncia e gerir sistemas pblicos de alta complexidade, de referncia estadual e regional;

    X - coordenar a rede estadual de laboratrios de sade pblica e hemocentros, e gerir as unidades que permaneam em sua organizao administrativa;

    XI - estabelecer normas, em carter suplementar, para o controle e avaliao das aes e servios de sade;

    Trata-se de competncia originria dos municpios. Os estados partici-pam de forma complementar.

    XII - formular normas e estabelecer padres, em carter suplementar, de procedimentos de controle de qualidade para produtos e substncias de consumo humano;

    XIII - colaborar com a Unio na execuo da vigilncia sanitria de portos, aeroportos e fronteiras;

    XIV - o acompanhamento, a avaliao e divulgao dos indicadores de morbidade e mortalidade no mbito da unidade federada.

    O artigo 18 trata das competncias municipais, de carter local. Perceba que os municpios, por estarem mais prximos da realidade de suas popu-laes, so os que executam a maior parte dos servios e aes da sade, tanto que o leitor encontrar em grande parte dos incisos o verbo exe-cutar. Da mesma forma, como nos artigos anteriores, os incisos so auto-explicativos, pois so citaes claras e sucintas. Em alguns, teceremos breves comentrios.

    Art. 18. direo municipal do Sistema de Sade (SUS) compete:

    I - planejar, organizar, controlar e avaliar as aes e os servios de sade e gerir e executar os servios pblicos de sade;

    [...]

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    SUS: competncias e atribuies; subsistemas; assistncia teraputica e incorporao de tecnologia em sade

    Verifica-se que a execuo dos servios pblicos de sade, pertence aos municpios.

    Art. 18. [...]

    II - participar do planejamento, programao e organizao da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema nico de Sade (SUS), em articulao com sua direo estadual;

    III - participar da execuo, controle e avaliao das aes referentes s condies e aos ambientes de trabalho;

    IV - executar servios:

    a) de vigilncia epidemiolgica;

    b) vigilncia sanitria;

    c) de alimentao e nutrio;

    d) de saneamento bsico; e

    e) de sade do trabalhador;

    V - dar execuo, no mbito municipal, poltica de insumos e equipamentos para a sade;

    VI - colaborar na fiscalizao das agresses ao meio ambiente que tenham repercusso sobre a sade humana e atuar, junto aos rgos municipais, estaduais e federais competentes, para control-las;

    VII - formar consrcios administrativos intermunicipais;

    VIII - gerir laboratrios pblicos de sade e hemocentros;

    IX - colaborar com a Unio e os Estados na execuo da vigilncia sanitria de portos, aeroportos e fronteiras;

    [...]

    O previsto no inciso IX que de competncia originariamente da Unio, com colaborao dos municpios.

    Art. 18. [...]

    X - observado o disposto no artigo 26 desta Lei, celebrar contratos e convnios com entidades prestadoras de servios privados de sade, bem como controlar e avaliar sua execuo;

    XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos servios privados de sade;

    XII - normatizar complementarmente as aes e servios pblicos de sade no seu mbito de atuao.

    Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuies reservadas aos Estados e aos Municpios.

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  • SUS: competncias e atribuies; subsistemas; assistncia teraputica e incorporao de tecnologia em sade

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    No caso do Distrito Federal, todas as competncias dos estados e munic-pios ficam, tambm, a cargo dele.

    Subsistemas

    Do subsistema de ateno sade indgenaArt. 19-A. As aes e servios de sade voltados para o atendimento das populaes indgenas, em todo o territrio nacional, coletiva ou individualmente, obedecero ao disposto nesta Lei.

    A ateno sade indgena, tambm, obedecer aos mesmos princpios, diretrizes, objetivos e regras postas pela Lei 8.080/90.

    Art. 19-B. institudo um Subsistema de Ateno Sade Indgena, componente do Sistema nico de Sade SUS, criado e definido por esta Lei, e pela Lei 8.142, de 28 de dezembro de 1990, com o qual funcionar em perfeita integrao.

    Este artigo autoexplicativo, o qual cria o Subsistema mencionado e afirma que ser regido pela Lei 8.080/90 e pela Lei 8.142/90.

    Art. 19-C. Caber Unio, com seus recursos prprios, financiar o Subsistema de Ateno Sade Indgena.

    A Unio responsvel pelo financiamento deste Subsistema.

    Art. 19-D. O SUS promover a articulao do Subsistema institudo por esta Lei com os rgos responsveis pela Poltica Indgena do Pas.

    importante que haja uma articulao deste Subsistema com, por exem-plo, a FUNAI. Quem promove esta integrao o prprio SUS.

    Art. 19-E. Os Estados, Municpios, outras instituies governamentais e no governamentais podero atuar complementarmente no custeio e execuo das aes.

    Apesar de a Unio financiar este Subsistema, os estados, municpios e outras instituies podero complementar as aes de sade tanto no cus-teio, como nas suas aes.

    Art. 19-F. Dever-se- obrigatoriamente levar em considerao a realidade local e as especificidades da cultura dos povos indgenas e o modelo a ser adotado para a ateno sade indgena, que se deve pautar por uma abordagem diferenciada e global, contemplando os aspectos de assistncia sade, saneamento bsico, nutrio, habitao, meio ambiente, demarcao de terras, educao sanitria e integrao institucional.

    Pelas dimenses territoriais continentais, em nosso pas existem diversos povos indgenas com suas peculiaridades. O que acarreta perfil epidemio-

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    SUS: competncias e atribuies; subsistemas; assistncia teraputica e incorporao de tecnologia em sade

    lgico e condio sanitria diversas. Portanto, esta abordagem diferencia-da e global deve ser levada em conta para que haja uma efetiva proteo, promoo e recuperao da sade dos povos indgenas. Por isso, devem ser levados em conta todos os demais aspectos tais como: saneamento bsico, nutrio, habitao, meio ambiente, demarcao de terras, educao sanit-ria e integrao institucional.

    Art. 19-G. O Subsistema de Ateno Sade Indgena dever ser, como o SUS, descentralizado, hierarquizado e regionalizado.

    1. O Subsistema de que trata o caput deste artigo ter como base os Distritos Sanitrios Especiais Indgenas.

    2. O SUS servir de retaguarda e referncia ao Subsistema de Ateno Sade Indgena, devendo, para isso, ocorrer adaptaes na estrutura e organizao do SUS nas regies onde residem as populaes indgenas, para propiciar essa integrao e o atendimento necessrio em todos os nveis, sem discriminaes.

    3. As populaes indgenas devem ter acesso garantido ao SUS, em mbito local, regional e de centros especializados, de acordo com suas necessidades, compreendendo a ateno primria, secundria e terciria sade.

    O Distrito Sanitrio Especial Indgena nada mais do que uma unidade gestora descentralizada do Subsistema de Ateno Sade Indgena. Ele como o SUS: um modelo de organizao de servios e aes de sade, que contempla um conjunto de atividades tcnicas, promovendo a reordenao da rede de sade e das prticas sanitrias. O modelo bsico da estrutura de atendimento que em cada comunidade indgena haja um posto de sade. A depender da complexidade, o ndio ter direito a outros demais nveis de atendimento, garantindo acesso aos centros de referncia do SUS, atravs do polo-base, que se interliga, tambm, com a Casa de Sade do ndio.

    Art. 19-H. As populaes indgenas tero direito a participar dos organismos colegiados de formulao, acompanhamento e avaliao das polticas de sade, tais como o Conselho Nacional de Sade e os Conselhos Estaduais e Municipais de Sade, quando for o caso.

    Este artigo autoexplicativo. Assim como vimos que a comunidade tem participao nas polticas de sade, da mesma forma ocorre com os ndios.

    Do subsistema de atendimento e internao domiciliar

    Art. 19-I. So estabelecidos, no mbito do Sistema nico de Sade, o atendimento domiciliar e a internao domiciliar.

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  • SUS: competncias e atribuies; subsistemas; assistncia teraputica e incorporao de tecnologia em sade

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    1. Na modalidade de assistncia de atendimento e internao domiciliares incluem--se, principalmente, os procedimentos mdicos, de enfermagem, fisioteraputicos, psicolgicos e de assistncia social, entre outros necessrios ao cuidado integral dos pacientes em seu domiclio.

    2. O atendimento e a internao domiciliares sero realizados por equipes multidisciplinares que atuaro nos nveis da medicina preventiva, teraputica e reabilitadora.

    3. O atendimento e a internao domiciliares s podero ser realizados por indicao mdica, com expressa concordncia do paciente e de sua famlia.

    Com o objetivo de trazer o paciente ao convvio familiar e, ainda, evitar os riscos que podem ser corridos por internaes de longa durao e diminuir a mdia de internao hospitalar, com consequente aumento de oferta de leitos hospitalares, foi criado este subsistema de atendimento e internao domiciliar.

    Todos os procedimentos necessrios aos cuidados com a sade na in-ternao domiciliar sero adotados. Sendo assim, o paciente tratado por equipe multidisciplinar podendo ter foco preventivo, teraputico e reabili-tador. Entretanto, para que seja possvel esta modalidade de atendimento e internao, necessrio que haja concordncia do paciente e de sua famlia, com a devida indicao mdica.

    Do subsistema de acompanhamento durante o trabalho de parto, parto e ps-parto imediato

    Art. 19-J. Os servios de sade do Sistema nico de Sade SUS, da rede prpria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presena, junto parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o perodo de trabalho de parto, parto e ps-parto imediato.

    1. O acompanhante de que trata o caput deste artigo ser indicado pela parturiente.

    2. As aes destinadas a viabilizar o pleno exerccio dos direitos de que trata este artigo constaro do regulamento da lei, a ser elaborado pelo rgo competente do Poder Executivo.

    Com o intuito de humanizar o parto, conforme o artigo 19-J da Lei 8.080/90, os servios de sade do Sistema nico de Sade SUS, da rede prpria ou con-veniada, ficam obrigados a permitir a presena, junto parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o perodo de trabalho de parto, parto e ps- -parto imediato, sendo que o acompanhante ser o indicado pela parturiente.

    O pargrafo segundo do referido artigo estabelece que, as aes destinadas a viabilizar o pleno exerccio dos direitos tratados no artigo sero regulamentados por lei, que deve ser elaborado pelo rgo competente do Poder Executivo.

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    SUS: competncias e atribuies; subsistemas; assistncia teraputica e incorporao de tecnologia em sade

    Da assistncia teraputica e da incorporao de tecnologia em sade

    Art. 19-M. A assistncia teraputica integral a que se refere a alnea d do inciso I do art. 6. consiste em:

    I - dispensao de medicamentos e produtos de interesse para a sade, cuja prescrio esteja em conformidade com as diretrizes teraputicas definidas em protocolo clnico para a doena ou o agravo sade a ser tratado ou, na falta do protocolo, em conformidade com o disposto no art. 19-P;

    II - oferta de procedimentos teraputicos, em regime domiciliar, ambulatorial e hospitalar, constantes de tabelas elaboradas pelo gestor federal do Sistema nico de Sade SUS, realizados no territrio nacional por servio prprio, conveniado ou contratado.

    Para que a assistncia sade seja integral, necessrio o correto forne-cimento de medicamentos devidamente prescritos e demais produtos de in-teresse para a sade. E, tambm, se faz necessria a devida oferta de todos os procedimentos teraputicos que encontram-se previstos na tabela do SUS.

    E, para entender melhor o que est no artigo 19-M, a lei (Lei 8.080/90, art. 19-N) conceitua com sendo:

    produtos de interesse para a sade: rteses (ex.: muleta), prteses, bol- sas coletoras e equipamentos mdicos.

    protocolo clnico e diretriz teraputica: documento que estabelece cri- trios para o diagnstico da doena ou do agravo sade; o tratamen-to preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropria-dos, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clnico; e o acompanhamento e a verificao dos resultados teraputicos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.

    Art. 19-O. Os protocolos clnicos e as diretrizes teraputicas devero estabelecer os medicamentos ou produtos necessrios nas diferentes fases evolutivas da doena ou do agravo sade de que tratam, bem como aqueles indicados em casos de perda de eficcia e de surgimento de intolerncia ou reao adversa relevante, provocadas pelo medicamento, produto ou procedimento de primeira escolha.

    Pargrafo nico. Em qualquer caso, os medicamentos ou produtos de que trata o caput deste artigo sero aqueles avaliados quanto sua eficcia, segurana, efetividade e custo--efetividade para as diferentes fases evolutivas da doena ou do agravo sade de que trata o protocolo.

    Para cada doena em sua fase evolutiva haver um procedimento clnico e teraputico a ser seguido e que dever estabelecer qual medicamento ser utilizado. Os medicamentos devero ser aqueles que constam no protocolo.

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    Art. 19-P. Na falta de protocolo clnico ou de diretriz teraputica, a dispensao ser realizada:

    I - com base nas relaes de medicamentos institudas pelo gestor federal do SUS, observadas as competncias estabelecidas nesta Lei, e a responsabilidade pelo fornecimento ser pactuada na Comisso Intergestores Tripartite;

    II - no mbito de cada Estado e do Distrito Federal, de forma suplementar, com base nas relaes de medicamentos institudas pelos gestores estaduais do SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento ser pactuada na Comisso Intergestores Bipartite;

    III - no mbito de cada Municpio, de forma suplementar, com base nas relaes de medicamentos institudas pelos gestores municipais do SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento ser pactuada no Conselho Municipal de Sade.

    Quando no houver protocolo para uso de medicamento para determi-nada doena, seu fornecimento dever ser concedido conforme os incisos I a III.

    Em mbito federal: o gestor federal do SUS instituir relao de medi- camentos e seu fornecimento ser pactuado pela Comisso Interges-tores Tripartite.

    Em mbito estadual: os gestores estaduais do SUS instituiro relao de medicamentos e seu fornecimento ser pactuado pela Comisso Intergestores Bipartite.

    Em mbito municipal: os gestores municipais do SUS instituiro rela- o de medicamentos e seu fornecimento ser pactuado pelo Conse-lho Municipal de Sade.

    Art. 19-Q. A incorporao, a excluso ou a alterao pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituio ou a alterao de protocolo clnico ou de diretriz teraputica, so atribuies do Ministrio da Sade, assessorado pela Comisso Nacional de Incorporao de Tecnologias no SUS.

    1. A Comisso Nacional de Incorporao de Tecnologias no SUS, cuja composio e regimento so definidos em regulamento, contar com a participao de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional de Sade e de 1 (um) representante, especialista na rea, indicado pelo Conselho Federal de Medicina.

    2. O relatrio da Comisso Nacional de Incorporao de Tecnologias no SUS levar em considerao, necessariamente:

    I - as evidncias cientficas sobre a eficcia, a acurcia, a efetividade e a segurana do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo rgo competente para o registro ou a autorizao de uso;

    II - a avaliao econmica comparativa dos benefcios e dos custos em relao s tecnologias j incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabvel.

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    Constantemente, novos medicamentos so criados e lanados no merca-do. Alm disso, medicamentos que no so to eficazes podem ser excludos ou alterados. Sendo assim, a responsabilidade por incorporaes, excluses e alteraes de medicamentos, produtos e procedimentos, em nvel de SUS, do Ministrio da Sade, assessorado pela Comisso Nacional de Incorpora-o de Tecnologias no SUS. Esta comisso composta por 1 (um) represen-tante indicado pelo Conselho Nacional de Sade e de 1 (um) representante, especialista na rea, indicado pelo Conselho Federal de Medicina. E seu rela-trio dever ser feito, levando em considerao comprovaes cientficas e avaliao custo-benefcio.

    Art. 19-R. A incorporao, a excluso e a alterao a que se refere o art. 19-Q sero efetuadas mediante a instaurao de processo administrativo, a ser concludo em prazo no superior a 180 (cento e oitenta) dias, contado da data em que foi protocolado o pedido, admitida a sua prorrogao por 90 (noventa) dias corridos, quando as circunstncias exigirem.

    1. O processo de que trata o caput deste artigo observar, no que couber, o disposto na Lei 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e as seguintes determinaes especiais:

    I - apresentao pelo interessado dos documentos e, se cabvel, das amostras de produtos, na forma do regulamento, com informaes necessrias para o atendimento do disposto no 2. do art. 19-Q;

    II (Vetado)

    III - realizao de consulta pblica que inclua a divulgao do parecer emitido pela Comisso Nacional de Incorporao de Tecnologias no SUS;

    IV - realizao de audincia pblica, antes da tomada de deciso, se a relevncia da matria justificar o evento.

    Este artigo trata do processo de como as incorporaes, excluses e al-teraes, de que trata o artigo anterior, devero ser feitas. Sendo assim, o processo administrativo dever ser concludo em 180 dias, prorrogvel por mais 90 dias, se houver necessidade.

    Este processo observar as seguintes determinaes:

    o interessado dever apresentar documentos e amostra do produto, neste caso, se houver necessidade;

    prvia consulta pblica com parecer da Comisso Nacional de Incor- porao de Tecnologias no SUS;

    se a matria for importante, ser necessria a realizao de audincia pblica.

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    Art. 19-T. So vedados, em todas as esferas de gesto do SUS:

    I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e procedimento clnico ou cirrgico experimental, ou de uso no autorizado pela Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria ANVISA;

    II - a dispensao, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento e produto, nacional ou importado, sem registro na Anvisa.

    O SUS no pode realizar qualquer gasto com procedimento, medicamen-to ou produto no autorizado pela ANVISA. E, tambm, no poder fornecer ou realizar qualquer gasto com medicamento ou produto sem registro na ANVISA.

    Art. 19-U. A responsabilidade financeira pelo fornecimento de medicamentos, produtos de interesse para a sade ou procedimentos de que trata este Captulo ser pactuada na Comisso Intergestores Tripartite.

    A Comisso Intergestores Tripartite quem pactuar a responsabilidade financeira no fornecimento de medicamentos, produtos e procedimentos da sade.

    Resoluo de questes1. Conforme o artigo 15 da Lei 8.080/90, so atribuies comuns da Unio,

    estados, Distrito Federal e municpios, exceto:

    a) organizao e coordenao do sistema de informao de sade.

    b) elaborao e atualizao peridica do plano de sade.

    c) implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Deriva-dos.

    d) realizar pesquisas e estudos na rea de sade.

    e) controlar e fiscalizar os procedimentos dos servios privados de sa-de.

    Julgue as assertivas a seguir como certas ou erradas.

    2. De acordo coma legislao do SUS, ao Distrito Federal competem as atri-buies reservadas aos estados e aos municpios.

    3. No permitida a presena de acompanhante durante o trabalho de par-to nas unidades do SUS. Porm, no perodo ps-parto permitida.

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    4. (CESPE) A legislao do SUS prev a conjugao dos recursos financeiros, tecnolgicos, materiais e humanos da Unio, dos estados, do DF e dos mu-nicpios na prestao de servios de assistncia sade da populao.

    5. A incorporao, a excluso ou a alterao pelo SUS de novos medicamen-tos, produtos e procedimentos, bem como a constituio ou a alterao de protocolo clnico ou de diretriz teraputica, so atribuies do Minis-trio da Sade, assessorado pela Comisso Nacional de Incorporao de Tecnologias no SUS.

    6. As populaes indgenas no tero direito a participar dos organismos colegiados de formulao, acompanhamento e avaliao das polticas de sade.

    7. So competncias exclusivas dos municpios: estabelecer normas e exe-cutar a vigilncia sanitria de portos, aeroportos e fronteiras.

    Dica de estudoLivro: SUS Legislao e Questes Comentadas Editora Campus Elsevier

    Lenildo Thrler.

    RefernciasBRASIL. Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988.

    BRASIL. Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990.

    MARTINS, Srgio Pinto. Direito da Seguridade Social. 21. ed. So Paulo: Atlas, 2004.

    TANAKA, Eduardo. Direito Previdencirio. 2. ed. Campus Elsevier, Rio de Janeiro: 2011.

    THRLER, Lenildo. SUS: Legislao e Questes Comentadas. 2. ed. Campus Else-vier, Rio de Janeiro: 2009.

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    Gabarito1. E

    2. Certa

    3. Errada

    4. Certa

    5. Certa

    6. Errada

    7. Errada

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