legislaÇÃo ambiental e florestal - cursos da...
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OBJETIVOS DA DISCIPLINA
DISCUTIR
QUESTÃO AMBIENTAL
CONHECER A POLÍTICA E A LEGISLAÇÃO VOLTADAS AS QUESTÕES DO “MEIO” “AMBIENTE”
PRINCÍPIOS ÉTICOS
Ementa
1. Política Nacional do Meio Ambiente;
2. Código Florestal Federal; Cadastro Ambiental Rural (CAR); Código Florestal do RS;
3. Crimes Ambientais;
4. Concessão de Florestas no Brasil;
5. Mata Atlântica;
6. Sistema Nacional de Unidades de Conservação.
PROGRAMA DA DISCIPLINA
UNIDADE 1 - POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (Lei 6.938/81)
4.1 - Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA)
4.2 - Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)
4.3 - Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente.
PROGRAMA DA DISCIPLINA
UNIDADE 2 – CÓDIGO FLORESTAL
2.1 – Código Florestal Federal (Lei 12.651/2012) /
Com alterações da Lei 12.727/2012 ;
2.2 – Código Florestal Estadual (Lei 9.519/92) e Decreto 38.355/98 (Regras do Manejo Florestal de Nativas)
PROGRAMA DA DISCIPLINA
UNIDADE 6 – SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (SNUC)
Lei 9.985/2000
Decreto 4.340/2002
PROGRAMA DA DISCIPLINA
CRONOGRAMA
• 01/10 – aula1 - Prof. Victor
• 08/10 – Aula 2 - Tarefa
• 15/10 – Aula 3 - Tarefa
• 22/10 – Aula 4 -Tarefa
LEGISLAÇÃO
Brasil. Constituição Federal de 1988.
______. Política Nacional do Meio Ambiente. Lei n.º 6.938 de 31 de agosto de 1981.
______. Política Nacional dos Recursos Hídricos. Lei n.º 9.433, de 8 de janeiro de 1997.
______. Código Florestal . Lei 12.651, 2012.
______. Crimes Ambientais. Lei n.º 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.
Rio Grande do Sul . Resoluções do Conselho Estadual do Meio Ambiente.
_____. Resoluções do Conselho Estadual dos Recursos Hídricos.
_____. Código Florestal. Lei n.º 9.519, de 21 de janeiro de 1992.
_____. Código Estadual do Meio Ambiente. Lei n.º 11.520, de 3 de agosto de 2000.
_____. Recursos Hídricos. Lei n.º10.350, de 30 de dezembro de 1994.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FIORILLO, C.A.P. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo, Saraiva, 2009.
MACHADO, P.A.L. Direito Ambiental Brasileiro, São Paulo, Malheiros, 2000.
SEGUIN, E. O direito Ambiental: Nossa Casa Planetária. Rio de Janeiro, Forense, 2006.
TRENNEPOHL, T. D. Direito Ambiental. 4 ed. Revisada e atualizada. Editora Juspodium.
PREOCUPAÇÃO COM A NATUREZA
OBTENÇÃO DE ÁGUA
PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
MORADIA
AVANÇOS TECNOLÓGICOS
EXPECTATIVAS
“SOCIEDADE DE RISCO”
DEGRADAÇÕES
Meio ambiente natural
DIVISÃO PARA FINS DE ESTUDO DO MEIO AMBIENTE
Meio ambiente cultural
Meio ambiente artificial
Meio ambiente do trabalho
LEGISLAÇÃO
CÓDIGO DAS ÁGUAS (1934) CÓDIGO FLORESTAL (1965)
CÓDIGO DE CAÇA E PESCA (1967)
MOVIMENTOS SOCIAIS PRESSÕES EXTERNAS
FOMENTO A EXPLORAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS
DESBRAVAMENTO DO TERRITÓRIO
SANEAMENTO RURAL
EDUCAÇÃO SANITÁRIA
EMBATES INTERESSE ECONOMICO
AUSÊNCIA DE ENTIDADE GESTORA
DA QUESTÃO AMBIENTAL
POLÍTICA AMBIENTAL NO BRASIL
ÚLTIMOS 40 ANOS
Do pós-guerra – 1972
(CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO)
POLÍTICA AMBIENTAL NO BRASIL
CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO
MEDIDAS PROPOSTAS - APENAS CORRETIVAS
RELATÓRIO DO CLUBE DE ROMA (BASE)
COMPROMISSO ENTRE NAÇÕES ASSISTENCIA FINANCEIRA
ASSISTENCIA TÉCNICA
PLANEJAMENTO, GERENCIAMENTO DE RECURSOS BRASIL SE OPÕE
POLÍTICA AMBIENTAL NO BRASIL
SISTEMA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE
(SISNAMA)
MINISTÉRIOS
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
LEI FEDERAL 6.938 CRIA
AGOSTO DE 1981
ADMINISTRAÇÃO FEDERAL
ORGÃOS AMBIENTAIS ESTADUAIS E MUNICIPAIS
ENTIDADES DE CLASSE
ORGANIZAÇÕES NÃO-GOVERNAMENTAIS (ONGS)
SUMÁRIO
1 – O que é a PNMA?
2 – Objetivos da PNMA
3 - Princípios da PNMA
4 – O Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA
5 – Instrumentos da PNMA
Lei 6.938/81
Política Nacional do Meio Ambiente - PNMA
SISNAMA
Incorpora e aprimora Leis estaduais
1 POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Apresenta:
Objetivos
Instrumentos de PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
+
DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO DA SOCIEDADE
Possui:
“PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS”
1 POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Segundo o artigo 2º da Lei 6.938/81
(ver Lei)
(*intenção da lei)
2 PRINCÍPIOS DA PNMA
PRINCÍPIOS: BUSCAM A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Mens legis*
Princípios Equilíbrio ecológico
Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
Planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
Proteção dos ecossistemas;
Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente
poluidoras;
Acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
Recuperação de áreas degradadas;
Proteção de áreas ameaçadas de degradação;
Educação ambiental em todos os níveis de ensino.
PRESERVAÇÃO
MELHORIA
RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL PROPÍCIA A VIDA
ASSEGURA CONDIÇÕES AO DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO, INTERESSES DA SEGURANÇA NACIONAL
PROTEÇÃO DA DIGNIDADE DA VIDA
3 OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
OBJETIVOS GERAIS
Segundo artigo 4º da lei 6.938/81
(ver Lei)
Os princípios do PNMA servem de critério na compreensão das normas ambientais
3 OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Objetivo 1
A compatibilização do desenvolvimento econômico-social, com a preservação da
qualidade do meio ambiente e do equilíbrio
ecológico;
Artigo 4o., inciso I, da Lei 6.938/81
Objetivo 2
A definição de áreas prioritárias de ação
governamental, relativa à qualidade e ao
equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses
da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos
Territórios e dos Municípios;
Artigo 4o., inciso II, da Lei 6.938/81
Objetivo 3
O estabelecimento de critérios e padrões de
qualidade ambiental e de normas relativas ao
uso e manejo dos recursos ambientais;
Artigo 4o., inciso III, da Lei 6.938/81
Objetivo 4
O desenvolvimento de pesquisas e de
tecnologias nacionais, orientadas para o uso
racional dos recursos ambientais;
Artigo 4o., inciso IV, da Lei 6.938/81
Objetivo 5
A difusão de tecnologia de manejo do meio
ambiente, e à divulgação de dados e
informações ambientais e à formação de
uma consciência pública sobre a
necessidade de preservação da qualidade
ambiental e do equilíbrio ecológico;
Artigo 4o., inciso V, da Lei 6.938/81
Objetivo 6
A preservação e a restauração dos recursos
ambientais, com vistas à sua utilização racional
e disponibilidade permanente, concorrendo para
a manutenção do equilíbrio ecológico propício à
vida.
Artigo 4o., inciso VI, da Lei 6.938/81
Objetivo 7
A imposição, ao poluidor e ao predador da
obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos
causados e, ao usuário, da contribuição pela
utilização de recursos ambientais com fins
econômicos.
Artigo 4o., inciso VII, da Lei 6.938/81
Instrumento 1
Estabelecimento de padrões de qualidade
ambiental;
Artigo 9o., inciso I, da Lei 6.938/81
Instrumento 2
Zoneamento ambiental;
Artigo 9o., inciso II da Lei 6.938/81
Regulamentado pelo Decreto No. 4.297/2002
Instrumento 3
Avaliação de impactos ambientais;
Artigo 9o., inciso III, da Lei 6.938/81
Resolução CONAMA 01/86
Instrumento 4
Licenciamento e revisão de atividades efetiva ou
potencialmente poluidoras;
Artigo 9o., inciso IV, da Lei 6.938/81
Resolução CONAMA 237/97 Resolução CONSEMA 102/2005 *
Incentivos à produção e instalação de
equipamentos e a criação ou absorção de
tecnologia, voltados para a melhoria da
qualidade ambiental;
Artigo 9o., inciso V, da Lei 6.938/81
Instrumento 5
Criação de espaços territoriais especialmente
protegidos pelo Poder Público Federal, estadual
ou Municipal, tais como APA - Área de
Proteção Ambiental, ARIE - Área de
Relevante Interesse Ecológico e RESEX -
Reservas Extrativistas;
Artigo 9o., inciso VI, da Lei 6.938/81
Instrumento 6
Sistema nacional de informação sobre meio
ambiente - CNIA;
Artigo 9o., inciso VII, da Lei 6.938/81
– Vide Lei No. 10.650/2003
Instrumento 7
Cadastro Técnico Federal de atividades e
instrumentos de defesa ambiental;
Artigo 9o., inciso VIII, da Lei 6.938/81
Instrumento 8
Penalidades disciplinares ou compensatórias ao
não cumprimento das medidas necessárias à
preservação ou correção da degradação
ambiental;
Artigo 9o., inciso IX
Instrumento 9
RQMA - Relatório de Qualidade do Meio
Ambiente;
• Artigo 9o., inciso X, da Lei 6.938/81
Garantia de prestação de informações relativas
ao meio ambiente;
• Artigo 9o., inciso XI, da Lei 6.938/81.
Instrumentos 10 e 11
Cadastro Técnico Federal de atividades
potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras
dos recursos ambientais.
Artigo 9o., inciso XII, da Lei 6.938/81.
Instrumento 12
Origem do SISNAMA
Decreto nº 73.030/73
Criação da SEMA*
*Secretaria especial de Meio ambiente/ Pós Estocolmo
5 O SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Estrutura do SISNAMA
Político-administrativa / Governamental
Aberta a participação de Instituições não-governamentais
5 O SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Constituição do SISNAMA
Órgãos ambientais e entidades da União, dos Estados, Distrito Federal e Municípios.
5 O SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Órgão Superior: Conselho de Governo;
Órgão Consultivo e Deliberativo: Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA);
Órgão Central: Ministério do Meio Ambiente (MMA)
Órgão Executor: IBAMA; ICMBIO
Órgãos Seccionais: os dos estados responsáveis pela execução de programas. projetos e controle/fiscalização de atividades degradadoras do meio ambiente;
Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais responsáveis pelo controle e fiscalização destas atividades, nas suas respectivas jurisdições.
Artigo. 6o., da Lei 6.938/81, com as alterações da Lei 8.028/90.
De acordo com Decreto 99.274/90 (com alterações do Dec. 3.942/01)
Compete ao CONAMA (art. 7º)
O CONAMA compõe-se de (art. 4º)
(Ver decreto)
ÕRGÃO CONSULTIVO E DELIBERATIVO
Ministério do Meio ambiente e da Amazônia Central
Lei 6.938/81 (art. 6º)
O MMA é formado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente, Conselho Nacional da Amazônia Legal, Comitê do Fundo
Nacional de Meio Ambiente, Secretaria de Coordenação dos Assuntos da Amazônia Legal e Secretaria de Coordenação dos
Assuntos do Meio Ambiente e do Conselho Nacional da Borracha.
ORGAO CENTRAL
O IBAMA é o órgão ambiental mais conhecido da população, em se tratando do meio ambiente.
Sua criação se deu mediante a extinção do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal- IBDF e da Superintendência da Borracha- SUDHEVEA,
através da Lei 7732/89.
ORGÃO EXECUTOR
Trata-se de uma autarquia federal, de regime especial, dotada de personalidade jurídica de direito público, com autonomia administrativa
e financeira.
Artigo 11 da Lei 6.938/81.
ORGÃO EXECUTOR
Compreendem os órgãos da Administração
Federal direta e indireta, além das fundações instituídas pelo Poder Publico, cujas atividades
estejam ligadas à proteção da qualidade ambiental e o uso dos recursos ambientais.
ORGÃO SETORIAL
São órgãos natos e estáveis, ainda que a estrutura político-
administrativa federal seja completamente alterada.
Dentre esses órgãos destacam-se:
o Ministério da Agricultura, o Ministério da Fazenda, o Ministério da Marinha, o
Ministério da Saúde, o Ministério das Minas e Energias, dentre outros.
ORGÃO SETORIAL
Portanto:
Os Órgãos Seccionais são responsáveis pela maior parte da atividade de controle ambiental.
Então:
cada Estado da Federação tem de organizar sua agência de controle ambiental, conforme suas necessidades e realidades, na medida de
seus interesses peculiares.
ORGÃOS SECCIONAIS
O Artigo 6º, VI da Lei 6.938/81
....órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais,
responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições.
Prefeituras, Secretarias Municipais de Meio ambiente.
ORGÃOS LOCAIS
Lei 11.516 de agosto de 2007.
Instituto cuja natureza jurídica é de autarquia federal, com personalidade jurídica de direito público, autonomia
administrativa e financeira, vinculada ao MMA.
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
As atividades do ICMBIO estão na Lei 11.516 de agosto de 2007.
(Ver a lei)
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
Portanto:
Ação supletiva do IBAMA
Artigo 5º da Lei 11.516/07.
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
Divisão de receitas
*Lei 11.284/06 (Concessão de Florestas Públicas)
*Próximos capítulos
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC’s)e Chico Mendes
*Lei 9.985/2000 Lei 11.516/07
*Próximos capítulos
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
*Órgão consultivo e deliberativo: CONAMA (acompanhar e
suplementar o sistema)
*Órgão central: MMA (coordena o sistema)
*Órgãos executores: ICMBio e IBAMA (caráter supletivo), órgãos estaduais e municipais (ação nas respectivas esferas)
*Redação dada pela Lei 11.516/2007
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE