lbj lição 7 a ansiedade pela vida

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2º Trimestre de 2017 lição 7 14 de Maio de 2017 Título: O Sermão do Monte — A justiça sob a ótica de Jesus Comentarista: César Moisés Carvalho

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2º Trimestre de 2017 lição 7 14 de Maio de 2017

Título: O Sermão do Monte — A justiça sob a ótica de

Jesus

Comentarista:César Moisés Carvalho

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SÍNTESE

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AGENDA DE LEITURA

SEXTA — Pv 27.1A imprevisibilidade do amanhã

QUARTA — 1Tm 4.8A promessa para o presente e para o futuro

SEGUNDA — Sl 37.25O testemunho de Davi

TERÇA — Lc 12.31O Reino de Deus em primeiro lugar

QUINTA — Tg 4.13-16O amanhã só virá com a permissão divina

SÁBADO — Lc 12.13-21A precariedade dos bens materiais

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Ob

jeti

vo

s

AVALIAR onde se encontra o "coração" e mostrar-se disponível à necessária mudança e conversão de rumos;

VERIFICAR a forma de ver o mundo e o quanto é preciso

reformulá-la;

AUTOAVALIAR com o intuito de decidir pelo

Senhor e também fugir da ansiedade.

objetivos

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Tex

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Mateus 6.19-34.

19 — Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.20 — Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam.21 — Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.22 — A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.23 — Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!24 — Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.25 — Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta?26 — Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?27 — E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?28 — E, quanto ao vestuário, porque andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam.29 — E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.30 — Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pequena fé?31 — Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos?32 — (Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas;33 — Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.34 — Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.

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Introdução

Em continuidade ao célebre Sermão do Monte, o Mestre passa agora a expor a justiça do Reino, portanto, a que deve prevalecer

para os seus discípulos (6.19-7.27). Nessa primeira seção de ensino, Jesus aborda pontos básicos do dia a dia que dizem

respeito não apenas ao seu núcleo apostólico, mas a todos os discípulos que, em todos os tempos e lugares, aceitarem o chamado para seguir a Cristo, devem orientar suas vidas de

acordo com o que aqui está exposto (vv.19-34). Mesmo porque, para quem ora e se expressa com a oração do Pai-Nosso, nada

diferente pode ser esperado.

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I.TESOUROS TERRESTRES X TESOUROS CELESTES: EM QUAL DELES ESTÁ O NOSSO CORAÇÃO?

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O DESESTÍMULO AO ACÚMULO DE TESOUROS TERRESTRES.

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Em uma sociedade cujo valor maior está em “ter”cada vez mais e assim conquistar prestígio, Jesusensina justamente o contrário (Lc 12.15). Exaurir-seem uma busca frenética para acumular bensterrestres não é uma forma saudável para viver,pois a fragilidade de tais bens (“traça”, “ferrugem”e “ladrões”), demonstra claramente tal verdade(v.19).

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O INCENTIVO AO ACÚMULO DE TESOUROS CELESTES.

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O estilo de vida do discípulo não é outro, senão o do Mestre (Lc6.40). É importante lembrar quJesus disse que a sua “comida” eracumprir a vontade do seu Pai e assim realizar o que Ele veioexecutar (Jo 4.31-34). e tal obra é abrangente (Lc 4.18,19). OMestre a destinou aos seus seguidores para que dessemcontinuidade e a levassem adiante (Lc 10.19,20; Mt 28.19,20; Jo20.19-23; etc.). Assim, ser “rico para com Deus” (Lc 12.21) significaorientar-se pelos valores e justiça do Reino onde o bem érealizado, ou seja, “acumulado”, gerando tesouros celestes queserão revelados no fim como galardão (Mt 6.20 cf. Mt 25.31-46; Lc12.22-34; 1Co 3.13-15).

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O “LUGAR” DO CORAÇÃO.

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A contraposição, ou antítese, entre os dois “lugares” de acúmulo(Terra e Céu), se dá por causa do “coração” (v.21). Os desejos, avontade, as emoções e o intelecto, enfim, todo o nosso ser, estarávoltado para o que nos for mais caro e importante, ou seja, onosso “tesouro”. Se o nosso “tesouro” estiver nas coisastransitórias e efêmeras da vida, estaremos então perdidos, poiselas perecem facilmente, fazendo com que percamos a esperança(Lc 12.13-21; 1Co 15.19). Todavia, se a nossa confiança estiver emDeus e em seu Reino, nosso tesouro estará em lugar seguro,devendo perdurar por toda a nossa existência terrena e até naeternidade (Lc 12.33,34).

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De acordo com o que aprendemos, você é capaz de responder,

sinceramente, sobre a “localidade” do seu coração?

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Se o nosso coração está naquilo que nos é mais importante, torna-se

obrigatório fazermos uma autoavaliação diária a fim

de verificar onde o estamos “colocando”.

Ponto importante!

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II. A MALÍCIA E A PUREZA DOS OLHOS

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O OLHO COMO LÂMPADA DO CORPO.

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A visão é um dos sentidos mais utilizados, por isso, os olhos sãoapontados pelo Mestre como fonte de saúde para todo o corpo(v.22a). Tanto os “olhos” quanto o “corpo” aqui não devem serentendidos simplesmente de forma literal (vide “olhos doentendimento” em Ef 1.18). Na verdade, o sentido das expressõesé bem mais profundo, pois os olhos podem ser bons ou maus,puros ou impuros, sadios ou doentes, isto é, dependem da visãode mundo de quem olha (Mt 20.15). O “corpo”, por sua vez, nãose trata unicamente da matéria, mas refere-se à totalidade do ser;logo, a existência e a condução da vida dependem da qualidade davisão de mundo da pessoa (Lc 11.34-36).

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OLHOS BONS, CORPO ILUMINADO.

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Pelo fato de esta instrução estar sucedendo oassunto referente aos tesouros, certamente a saúdedos olhos está relacionada à perspectiva de vida dequem “olha” (v.22). Assim, se os valores da pessoaestão nos tesouros que se guardam para aeternidade (v.20), certamente ela será abençoada,ou seja, o seu “corpo” terá luminosidade real everdadeira (Pv 22.9).

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OLHOS MAUS, CORPO TENEBROSO.

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Contrariamente, se a visão de mundo da pessoa formesquinha e tacanha, ela verá com maus olhos todaatitude de benevolência e generosidade (Mt 20.8-15; Jo12.4-6). Se a lâmpada do corpo, ou seja, se o que era paraser luz vê todas as coisas por um prisma materialista e,portanto, negativo, a “luz” que deveria haver nessapessoa são trevas. Tais trevas se tornarão mais densas,posto que tal pessoa tende a tornar-se cada vez maisdependente das circunstâncias e condição social,tornando-se sempre mais obscurecida pelos valoresterrenais (Lc 12.13-21).

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Tendo em mente o que acabamos de estudar, o que é mais importante: O “que” olhamos ou “como” olhamos?

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Se o curso de nossa vida depende da saúde da

nossa maneira de enxergar a realidade, é imprescindível que cada

um cuide com muito carinho de sua visão de

mundo (Rm 12.2).

Ponto importante!

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III. OS DOIS SENHORES, A ANSIEDADE PELA VIDA E O DIA DE AMANHÃ

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OS DOIS SENHORES.

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O versículo 24 é contundente e aparece também emLucas 16.13. O ensino que abre essa parte é iniciado comum “por isso”, indicando a orientação prática do Mestre arespeito de se ter uma visão de mundo cujos valoresestão nos tesouros celestes. Não está sendo consideradaa questão do trabalho que deve ser atendido como fontede sustento. O que o Mestre está dizendo é que uma vidaque se orienta de forma praticamente idolátrica emrelação aos bens, ou à sua aquisição, não pode pretenderservir a Deus, visto que o Criador não aceita tal divisão(Mt 19.16-30).

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A ANSIEDADE PELA VIDA.

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Nos versículos 25 a 33, o Mestre explicita o seu ensino a respeito do estilo de vida e tambémda justiça para os discípulos. Através de vários exemplos, Jesus trata da “natural” ansiedadepela vida, contrapondo as preocupações adquiridas socialmente com a existência dada porDeus graciosamente (Lc 12.22-32). Assim, Ele mostra que a vida é mais valiosa que oalimento e o corpo, mais valioso que a roupa (v.25). As aves têm suas necessidades supridaspelo Criador e nós, pela nossa fragilidade social (seres humanos precisam construir suarealidade, pois não a recebe “naturalmente” como os demais seres vivos), somos maisimportantes que elas (v.26). As preocupações não podem aumentar a nossa estatura ouprolongar os nossos dias de vida, que dirá resolver os problemas inerentes ao existir. Por isso,a inquietação pelo vestuário é desaconselhada, pois as flores do campo são mais belas emsua singeleza do que jamais foi Salomão em toda a sua grandeza (vv.28-30). Assim, odiscípulo que está a serviço do Mestre não deve estar ansioso por nada deste mundo, pois oCriador sabe das necessidades do ser humano (vv.31,32). A recomendação a esse respeito ébuscar viver a justiça do Reino de Deus, e também promovê-la, pois essas coisas básicas(comida, vestuário), certamente haverão de ser supridas (v.33). Não se deve viver nessabusca frenética, pois assim se comportam os que não conhecem a Deus (v.32).

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O DIA DE AMANHÃ.

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“Sofrer por antecipação”. Esse ditado popular resume aideia censurada por Jesus no versículo 34. Não cabe aodiscípulo sofrer o dia de amanhã, pois ao filho do Reino éensinado que o dia de amanhã deve ser vivido quandotiver se tornado presente (v.34). Isso não significa que nãodevemos planejar e pensar o futuro, vivendo uma vidairresponsável, mas é preciso confiar plenamente noSenhor e submeter-se à sua vontade (Tg 4.13-17 cf. Lc14.25-33).

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É possível adorar a Deus e ao dinheiro?

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Buscar o Reino de Deus e a sua justiça é colocar em prática o

estilo de vida ensinado por Jesus.

Ponto importante!

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A mensagem do Mestre nessa primeira seção em que se tratou das coisas básicas do ser humano é

uma só: A orientação da vida. O discípulo não deve orientá-la da mesma forma que os pagãos, ou seja,

dos que não conhecem a Deus (v.32), visto que aqueles que atenderam ao chamado de Cristo,

devem confiar nEle, ao passo que os outros confiam em si.

CONCLUSÃO

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1. Os ensinos de Jesus nessa seção do Sermão do Monte são referentes à justiça de quem?A todos os discípulos que, em todos os tempos e lugares, aceitarem o chamado para seguir a Cristo, devem orientar suas vidas de acordo com o que aqui está exposto (vv.19-34).

2. O que significa “coração” no versículo 21?A sede dos desejos, da vontade, das emoções e do intelecto, enfim, todo o nosso ser, que se volta para o que nos for mais caro e importante, ou seja, o nosso “tesouro”.

3. Qual o sentido de “olhos” no ensinamento do Mestre?A visão de mundo de quem olha (Mt 20.15).

4. Por que é impossível servir a Deus e ao dinheiro?Uma vida que se orienta de forma praticamente idolátrica em relação aos bens, ou à sua aquisição, não pode pretender servir a Deus, visto que o Criador não aceita tal divisão (Mt 19.16-30).

5. A ansiedade “natural” é construída socialmente, ao passo que o dom da vida é outorgado pelo Criador graciosamente. Como o Mestre exemplifica essa verdade?Através de vários exemplos, mostrando que a vida é mais valiosa que o alimento e o corpo, mais valioso que a roupa (v.25). As aves têm suas necessidades supridas pelo Criador e nós, pela nossa fragilidade social (seres humanos precisam construir sua realidade, pois não a recebe “naturalmente” como os demais seres vivos), somos mais importantes que elas (v.26). As preocupações não podem aumentar a nossa estatura ou prolongar os nossos dias de vida, que dirá resolver os problemas inerentes ao existir. Por isso, a inquietação pelo vestuário é desaconselhada, pois as flores do campo são mais belas em sua singeleza, do que jamais foi Salomão em toda a sua grandeza (vv.28-30).