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EM SUAS MÃOS O JORNAL DE RIO PIRACICABA, FUNDADO EM MARÇO DE 2003 POR RAMON BERTOLINI O JEQUI Ano XVI - Edição 180 - JANEIRO DE 2018 - Rio Piracicaba/MG Distribuição Gratuita Dirigida www.ojequi.com.br Sábado Sábado Sábado Sábado Sábado 7 às 11h 7 às 11h 7 às 11h 7 às 11h 7 às 11h Programa do Ramon "estória do jequi" ACIARP comemora 25 anos Thobias Almeida Essa foi a primeira diretoria formada em 1992, por José Flávio Souza, Ciomar Oliveira, Antônio Vítor, Robson Fuscaldi, Ronaldo Fuscaldi, Marlene Silva, Geraldo Guimarães, Geraldo Cota, Sebastião Bueno e os demais membros justificaram a ausência na solenidade. PÁGINA 8 Por dois anos seguidos, Afonso da farmácia é eleito Empresário do ano Thobias Almeida Empresário do Ano 2017 Entrevista com o Presidente Bertolini O presidente da Câmara Municipal, vereador Tarcísio Bertoldo, fala como foi 2017 e projeta 2018 à frente do legislativo piracicabense. PÁGINA 4 Laurindo do fusquinha marrom Laurindo Rodrigues de Morais é filho de Maria Arcanjo de Jesus e Joa- quim Acácio de Morais. Nasceu aos 28 de julho de 1938 em Rio Piracicaba, na localidade conhecida como Morro Agudo, onde viveu até a fase adulta. Em meados da década de 50 perdeu seus pais de forma repentina, fazendo com que ele e seus irmãos mais velhos tivessem que criar seus irmãos mais novos, mesmo diante das perdas impactantes. O bravo e guerreiro Senhor Laurin- do não se intimidou dian- te de todas as adversida- des e concluiu a missão criando seus irmãos mais novos. Na vida profissional, Laurindo começou a tra- balhar na agricultura de subsistência, mais tarde conseguiu um contrato de trabalho na antiga minera- ção Pé de Serra, onde tra- balhou por cerca de oito anos. Em meio das idas e vindas da sua carreira pro- fissional, na década de 70 ele conseguiu ser contra- tado pela antiga CVRD- Ferrovia, onde permane- ceu até se aposentar. Já no final da década de 70 casou-se com Ma- ria das Graças (Dona Lia) e teve três filhos, Adriana, Geraldo (Geraldinho) e Franciane. Muito fervoroso e gen- Divulgação Família Um homem honrado pautado pela simplicidade! til atuava diretamente na Sociedade São Vicente de Paula onde ajudava as pes- soas mais pobres, dando uma verdadeira aula de ci- dadania e honestidade aos seus filhos. Em outubro de 2015, um susto enorme, depois de uma queda, que o dei- xou três meses internado, colocando a família e ami- gos apreensivos. No entan- to o mesmo recebeu alta médica e com as orações de todos, recuperou-se. Tem como marca re- gistrada o seu Fusquinha marrom tornando- o po- pular na cidade. Sempre sorridente e gentil, ado- ra um bom papo, um tru- co nos finais de semana, apesar de todas as adver- sidades segue bem em sua residência. Coluna Saúde Bertolini João Pedro de Almeida Araújo, acadêmico de me- dicina da UFMG, estreia nesta edição, juntando-se aos colunistas, Patrício de São Miguel, Haroldo Bre- der e Ênio Araújo. PÁGINA 5 Vale apresenta Planos de Ação de Emergência de Barragens PÁGINA 5 Vale apresenta Planos de Ação de Emergência de Barragens de Mineração. Quatro sirenes já foram instaladas num total de 12. Bertolini Gerente-executivo da Vale responsável pelas operações de Água Limpa, Rodrigo Chaves.

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EM SUAS MÃOS O JORNAL DE RIO PIRACICABA, FUNDADO EM MARÇO DE 2003 POR RAMON BERTOLINI

O JEQUIAno XVI - Edição 180 - JANEIRO DE 2018 - Rio Piracicaba/MG

Distribuição Gratuita Dirigida www.ojequi.com.brSábadoSábadoSábadoSábadoSábado

7 às 11h7 às 11h7 às 11h7 às 11h7 às 11h

Programado Ramon "estória do jequi"

ACIARP comemora 25 anosThobias Almeida

Essa foi a primeira diretoria formada em 1992, por José Flávio Souza, Ciomar Oliveira, Antônio Vítor,Robson Fuscaldi, Ronaldo Fuscaldi, Marlene Silva, Geraldo Guimarães, Geraldo Cota, Sebastião Bueno

e os demais membros justificaram a ausência na solenidade.PÁGINA 8

Por dois anos seguidos,Afonso da farmácia

é eleito Empresário do ano

Thobias Almeida

Empresáriodo Ano 2017

Entrevistacom oPresidente

Bertolini

O presidente da CâmaraMunicipal, vereador Tarcísio

Bertoldo, fala como foi 2017 eprojeta 2018 à frente do

legislativo piracicabense.

PÁGINA 4

Laurindo do fusquinha marrom

Laurindo Rodrigues deMorais é filho de MariaArcanjo de Jesus e Joa-quim Acácio de Morais.Nasceu aos 28 de julho de1938 em Rio Piracicaba,na localidade conhecidacomo Morro Agudo, ondeviveu até a fase adulta. Emmeados da década de 50perdeu seus pais de formarepentina, fazendo comque ele e seus irmãos maisvelhos tivessem que criarseus irmãos mais novos,mesmo diante das perdasimpactantes. O bravo eguerreiro Senhor Laurin-do não se intimidou dian-te de todas as adversida-des e concluiu a missãocriando seus irmãos maisnovos.

Na vida profissional,Laurindo começou a tra-balhar na agricultura desubsistência, mais tardeconseguiu um contrato detrabalho na antiga minera-ção Pé de Serra, onde tra-balhou por cerca de oitoanos. Em meio das idas evindas da sua carreira pro-fissional, na década de 70ele conseguiu ser contra-tado pela antiga CVRD-Ferrovia, onde permane-ceu até se aposentar.

Já no final da décadade 70 casou-se com Ma-ria das Graças (Dona Lia)e teve três filhos, Adriana,Geraldo (Geraldinho) eFranciane.

Muito fervoroso e gen-

Divulgação Família

Um homem honradopautado pela simplicidade!

til atuava diretamente naSociedade São Vicente dePaula onde ajudava as pes-soas mais pobres, dandouma verdadeira aula de ci-dadania e honestidade aosseus filhos.

Em outubro de 2015,um susto enorme, depoisde uma queda, que o dei-xou três meses internado,colocando a família e ami-gos apreensivos. No entan-to o mesmo recebeu altamédica e com as oraçõesde todos, recuperou-se.

Tem como marca re-gistrada o seu Fusquinhamarrom tornando- o po-pular na cidade. Sempresorridente e gentil, ado-ra um bom papo, um tru-co nos finais de semana,apesar de todas as adver-sidades segue bem emsua residência.

Coluna SaúdeBertolini

João Pedro de AlmeidaAraújo, acadêmico de me-dicina da UFMG, estreianesta edição, juntando-seaos colunistas, Patrício deSão Miguel, Haroldo Bre-der e Ênio Araújo.

PÁGINA 5

Vale apresenta Planos de Açãode Emergência de Barragens

PÁGINA 5

Vale apresenta Planos de Ação de Emergência de Barragensde Mineração. Quatro sirenes já foram instaladas num total de 12.

Bertolini

Gerente-executivo da Vale responsável pelas operaçõesde Água Limpa, Rodrigo Chaves.

02OPINIÃO Janeiro de 2018O JEQUIO jornal de Rio Piracicaba

POR TÃO POUCOS TEREM TANTO É QUE TANTOS TÊM TÃO POUCO.O capixaba Eduardo Marinho é um artista plástico, escritor e filósofo de rua. (1960...)

PATRÍCIO DE SÃO MIGUEL COLUNA EVANGÉLICA

Glória, antes que bem estar

Haroldo Breder de Carvalho

A Alma do negócio

COLUNA AMBIENTAL

A febre da degradação ambiental

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DIAGRAMAÇÃO

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DIRETOR GERALRamon Bertolini

COLABORADORESO JEQUIO jornal de Rio Piracicaba

O desastre provocado pelorompimento da barragem de Fun-dão, em Mariana/MG, pertencen-te à mineradora Samarco, contro-lada pelas empresas BHP Billitone Vale S.A, em novembro de2015, de proporções monumen-tais, é crime ambiental atribuídopelo Ministério Público às empre-sas envolvidas. A tragédia matou19 pessoas e, com o despejo de55 milhões de metros cúbicos delama pelos 700 km do rio, preju-dicou a economia de dezenas mu-nicípios atingidos, destruindo aprodução agrícola de diversas fa-mílias, exterminando os peixesque alimentavam ribeirinhos eindígenas da região, afetandomilhões de pessoas que vivem edependem da água e das terras daBacia do rio Doce. Sem dúvida,a maior catástrofe socioambien-tal na história do Brasil e uma dasmaiores geradas pela mineraçãono mundo. Apesar das mortes edos danos descomunais, os envol-vidos ainda seguem impunes. Parte dos municípios atingidospelo surto de febre amarela estána trajetória do rio Doce, afetadopor esse desastre. É possível in-ferir que o deslizamento da bar-ragem tenha matado predadoresnaturais do mosquito transmissor,como sapos e peixes. Isso faz comque aumentem os hospedeiros eque eles se aproximem das cida-des por causa do desequilíbrioecológico.

O desastre em Mariana, naregião Central de Minas Gerais,pode ser um dos fatores que con-tribuíram para o surto de febreamarela no estado. A bióloga daFundação Oswaldo Cruz (Fio-cruz), Márcia Chame, explica queo aumento de casos da doençaacontece nos lugares que tiveramáreas ambientais degradadas. Alama da Samarco destruiu prati-camente toda região da bacia dorio Doce, onde está grande partedas cidades mineiras que registra-ram suspeitas e mortes da doen-ça. As mudanças ambientais brus-cas influenciam a saúde dos ani-mais, inclusive a dos macacos,principal hospedeiro do vírus.Com a degradação ambiental, adoença pode deixar de ser silves-tre e migrar para áreas urbanas."A febre amarela no Brasil é sil-vestre. Você vê que os casos es-tão nas áreas rurais, onde o ho-mem vai avançando nas matas edeixando pouco espaço para osanimais. Esses bichos se aproxi-mam do homem, fazendo comque ele entre no ciclo da doença,que era mantido na floresta nopassado", descreveu Márcia à re-portagem de O TEMPO. A biólo-ga ressaltou que não se tem co-nhecimento ainda se esse é ummotivo efetivo. "Nunca é umacausa única, é um conjunto defatores. Nós já estamos estudan-do isso", afirmou. Ela destacouainda que a degradação da bacia

do rio Doce iniciou antes do rom-pimento da barragem.

A febre amarela não possuitratamento específico, sendo avacinação a única forma de seevitá-la. O aumento do número deóbitos desta doença volta a assus-tar a população mineira. De acor-do com a Secretaria Estadual deSaúde (SES), não se vacinar é aprincipal razão para as ocorrên-cias da doença no estado e a pri-oridade é imunizar os moradoresou as pessoas que viajarão paraas áreas de risco (Vales do RioDoce e Mucuri). Elas devem pro-curar os postos de saúde mais pró-ximos. O Posto de Saúde, no bair-ro Praia, em Rio Piracicaba rea-liza imunizações contra febreamarela às terças e quintas-feiras,de 8 às 11h. Quem já se vacinounão precisa repetir a dose. Deve-se levar cartão de vacinação ecartão do SUS.

Saiba mais... O macacos nãotransmitem a febre amarela para ohomem e não são responsáveispela sua transmissão. Eles são asprincipais vítimas. As mudançasclimáticas e a degradação ambien-tal provocadas por nós são as prin-cipais responsáveis pelo recenteaparecimento de inúmeras doen-ças infecciosas. Especialistas acre-ditam que o avanço da doença temsido facilitado pelo deslocamentode pessoas infectadas ou pela dis-persão dos mosquitos. Uma pes-soa pode ser fonte de infecção parao mosquito até o 5º dia da infec-ção, mesmo antes de surgirem ossintomas. Por isso, fique ligado eajude a compartilhar informaçõescorretas. Não devem tomar vaci-na contra a febre amarela: pesso-as com alergia ao ovo; mulheresem qualquer fase de gestação;mulheres amamentando bebêscom idade abaixo de 9 meses; pa-cientes portadores de HIV/ AIDS(somente com avaliação médica),em tratamento com radioterapia/quimioterapia e corticoides, sub-metidos a tratamento com imunos-supressores, portadores de doen-ças autoimunes; bebês com idadeabaixo de 9 meses; aqueles que jáforam vacinados; maiores de 60anos (exceto com laudo médico)e transplantados. No final de 2015,logo após a tragédia de Mariana,o biólogo André Ruschi, faleci-do em 2016, filho do naturalis-ta Augusto Ruschi, pretenden-do analisar as condições da ba-cia atingida pela lama da Samar-co, ao visitar uma fazenda nomunicípio de Baixo Guandu noEspírito Santo, às margens doRio Doce, perguntou ao geren-te se ele ouvia sapos desde acontaminação. Ao ouvir a res-posta negativa, o cientista afir-mou: "Se preparem para um sur-to de febre amarela, pois, sempeixes e sapos, maiores preda-dores das larvas dos mosquitos,é inevitável que isto aconteça."

Fonte: ambientelegal.com.br; brasildefato.com.br;ciclovivo.com.br; itapecerica.sp.gov.br; otempo.com.br; riopira.com.br

Placebo, sabemos, é oque costumam usar pra testarse um remédio realmente éeficaz pra aquilo que preten-de ser. Quando vão testar oremédio, formam grupos, semdeixar que as pessoas saibama qual pertencem, que recebe-rão e tomarão, por exemplo,um comprimido ou uma dosedo "remédio". Na verdade, praum dos grupos, embora visu-almente o comprimido sejaigual ao do outro grupo, seráfornecido um comprimido àbase de farinha ou outra coi-sa inofensiva ao organismo,mas que não seja o remédioem teste e para o outro gruposerá fornecido o remédio deverdade. No tempo estipula-do, serão vistos os resultados.Se o número de pessoas queteve o resultado ou a melhoraesperada for igual, nos doisgrupos, isto significa que oremédio não pode ser consi-derado o responsável pelamelhora, afinal o grupo quetomou o comprimido sem oremédio também teve resulta-do. A simples idéia de que seestá sendo medicado pode tersido a responsável pela me-lhora das pessoas.

O convite e apelo que sefaz sempre pra que as pesso-as vão à Bíblia pra conheceras coisas de Deus, o evange-lho, tem relação direta com oque dissemos sobre placebo.O placebo trouxe tambémbem estar, não é ofensivo,mas não é o remédio. Istopode comprometer a saúde oua vida da pessoa que se satis-fizer em ficar tomando o quetraz bem estar, mas não cura.Como toda e qualquer infor-mação que é tratada sem adevida relação com sua fon-te, ou sem um registro ou umacomunicação eficiente, amensagem de Deus pra nós naBíblia, o evangelho tambémestá sujeito a ser comunicadoe recebido com variações. Oevangelho é mensagem sim-ples, ninguém precisa ser dou-tor pra entendê-lo. Aliás, Je-sus esteve com todo o tipo degente do mais simples ao maissofisticado, em seu ministérioaqui na terra. E pra aclararainda mais, não devemos nosesquecer de que a mensagemdo evangelho e a eficácia deleem nós tem um agente inte-ressadíssimo que é o próprio

Deus. Ele cuida pra que a se-mente dê fruto. Onde Eleplanta, nasce e frutifica, semerro.

Mais que uma mensagempra nos trazer bem estar, ocristianismo ou o evangelhode Deus pra nós é uma men-sagem que destaca a glória deDeus. Claro, se a glória é deDeus, que é absolutamentebom, esta bondade vai respin-gar, inundar tudo o mais. Por-tanto, o nosso maior desejo éque a glória de Deus seja acoisa primeira dentre tudo oque temos consciência serexistente. Buscai, pois, emprimeiro lugar, o reino deDeus, já nos disse Ele mes-mo, Jesus. E todas as outrascoisas nos serão acrescenta-das. Se eu busco o reino dEle,em primeiro, é porque nãoestou fazendo isto pensandonas outras coisas; se assimfosse, elas estariam sendo asprimeiras na minha ordem deprioridade.

Pensar na paz que Jesusdá, na ausência de conflitosinternos ou com outros, emsegurança, no modo cortês egentil de se viver, etc, tudoisto pode ser bem-estar de pla-cebo e até bem vindo, mas senão for a glória de Deus anossa motivação, a glória doDeus que é amor, poderemosestar cultivando a não saúde,enfim, a morte no final. Deusse encarnou em Cristo exata-mente pra que resgatasse oprojeto original de ser huma-no que realizou no Jardim doÉden. E viu Deus que tudo erabom. O resgate do bom se deupelo que ele fez vicariamen-te, substitutivamente, na cruz.

Se o evangelho que se pre-ga é simplesmente mensagemde auto-ajuda ou de ajudaexistencial, não se estará cum-prindo com a comissão de Je-sus para os seus: "Ide e pre-gai o Evangelho a toda a cria-tura", mas, sim, estará se dis-tribuindo placebo para as pes-soas. O perigo é que elas po-dem estar tendo bem-estar eao mesmo tempo deixando deconhecer o evangelho da sal-vação em Cristo, do resgateao projeto original de ser hu-mano bom com Deus bom.

Mais que mensagem debem estar devemos promo-ver o bem geral, a glória deDeus !!!!!!!

22. I.2018

O século virara há poucoe o ano em curso não acaba-ra. Em pleno gozo da novaépoca, o arraial tornara-se vilae, não demoraria muito, iria acidade. Instalou-se a CâmaraMunicipal em um dia festivode 1912, com solenidade: dis-cursos, declamação de poesiae muita comemoração. Pou-cas eram as ruas e logradou-ros no distrito sede, lugar maisdesenvolvido. Avançandopelo interior, algumas roças,muitas minas e talhos abertosao garimpo. A rua Senhor dosPassos ostentava uma capeli-nha e, na elevação, à esquer-da, imperava a matriz de SãoMiguel. Desde o adro da igre-ja, passando pela rua Direita,de lado a lado, numa sarjetasem esquinas, o casario se ali-nhava, alternando constru-ções baixas com alguns sobra-dões, indo até à boca da pon-te de madeira que dava aces-so à rua da outra banda. Eraali a Praça da República, comum franco comércio de secose molhados e nada mais. Asfestas, só as católicas, comoa do Senhor Bom Jesus, a deNossa Senhora do Rosáriodos Pretos (congado) e a dopadroeiro São Miguel,no 29de setembro. Noutros distri-tos festejavam-se NossaSenhora Auxi l iadora eNossa Senhora da Concei-ção; nas demais comunida-des, ainda menores, missas,banda de música, barraqui-nhas e foguetório honra-vam uma rica hagiologia.

No comércio havia con-corrência e cada comerciantemantinha sua freguesia fiel.Deles, destaco dois em espe-cial, por causa do episódio emque se envolveram: um, nemtão inocentemente; o outro,menos ainda. Juca, famosopela excessiva segurança fi-nanceira, só faturava o quefosse certo vender, não se ar-riscava nunca. Temia sempreperder dinheiro; mesmo pradentro de casa, comprava ape-nas o estritamente necessário.Era o típico usurário, pixote,"mão de vaca". De um outrolado, Tonico, ladino, falamansa, idealista, ambicioso,comerciava com mais arrojopara se dar bem, mas nãoeram incomuns iniciativassem eco na vontade ou nasalgibeiras dos clientes.

Deu-se que, no ímpeto deuma empolgação, depois deler anúncio num jornal daCapital que sempre folheava,fuçando novidades para sedestacar na praça, Tonico en-comendou uma caixa conten-do doze cachimbos, últimamoda no Rio de Janeiro emesmo nos salões mais no-bres da nascente República, jáhoje sabida por velha. Exibiu-

os em destaque na rústica vi-trina, ladeados de bingas dou-radas movidas a querosene,mas não houve santo ou pe-cador a deles dar fé.

Passados meses, a caixaestava intacta na exposição, oadorno de flores de celofanehavia sido substituído, masnem sequer por curiosidadealguém se interessava peloscachimbos. Tonico sentiu-sepremido pela responsabilida-de de se desfazer daqueleequivocado investimento. Foientão que, de muito pensarnuma boa saída para seu pro-duto, optou por uma diferen-te estratégia de marketing, jánão mais focado numa pers-pectiva de varejo, mas algobem mais ambicioso, como dehábito seu: venderia no ataca-do! A esse brado suspiroudescrente seu balconista, ummagricela aprendiz, sem amínima noção de qual ma-nobra faria vender uma cai-xa de objetos tão inúteisàquela comunidade viciadana tradição do fumo enrola-do na palha de milho ou nopapel. Ora, se um cachimbonão tinha consumo ali, o quedizer de uma caixa deles!

- Deixa estar, redarguiu ovelhaco à incredulidade dorapaz. Daí em diante, por al-gumas semanas seguidas,convocava meninos diferen-tes, e em diversas horas dodia, a troco de tostão, parairem, inadvertidamente, àvenda do Juca, ali pedindo umcachimbo que, alegavam, opai mandara-os comprar. Jucanão tinha cachimbo pra ven-der, mas farejou na demandaa oportunidade de oferta.Sempre comedido e calculis-ta, comentou, despretensioso,com Tonico sobre "vendercachimbos". Tonico concor-dou com a recente procura,insuflando-o e dizendo-lheque ele próprio já comprara oproduto e podia ceder-lhe umacaixa de doze cachimbos. Osolhos de Juca quase saltaramda órbita de satisfação, aoaceitar a generosa oferta, "...a preço de custo, incluídos osselos!" - acrescentara astuta-mente Tonico.

Passaram-se semanas semque ninguém mais procuras-se por cachimbos com o Juca.Desanimado, ele buscou To-nico para desabafar, lamen-tando as vicissitudes do co-mércio:

- Quem há de entender es-sas pessoas, seu Tonico, numahora ficam a nos encher comtanta procura de alguma coi-sa, mas já na hora seguinte seafastam como se nunca qui-seram aquilo! Você acreditaque não consegui vender nemum dos cachimbos que vocême cedeu? E suspirando,completou: - É, comprei ca-chimbos, mas levei foi fumo!

CIDADEJaneiro de 2018 O JEQUIO jornal de Rio Piracicaba03

OPINIÃO Janeiro de 2018O JEQUIO jornal de Rio Piracicaba 04

Presidente da Câmara de vereadores fala sobreos trabalhos 2017 e as perspectivas para 2018

Parlamentar vem se destacando no cenário político municipaladministrando a Câmara Municipal

Bertolini

Na reunião com os repre-sentantes da Vale, autorida-des e a população sobre oemprego no município ocor-rida no dia 16/01,TarcísioBertoldo, que coordenou ostrabalhos, concedeu uma en-trevista falando sobre os tra-balhos legislativos realiza-dos em 2017 e das perspec-tivas para o ano 2018.

O balanço divulgadopelo presidente da Câmaramunicipal de Rio Piracica-ba, vereador Tarcísio Ber-toldo (PR), mostra que oano de 2017 foi de muitotrabalho, avanços e con-quistas no Legislativo pira-cicabense. Ele encerra seuprimeiro ano de gestão den-tro de uma agenda positiva.

Segundo Tarcísio, a posi-tividade alcançada no anopassado é o resultado de sualuta e do empenho de seuspares, especialmente da MesaDiretora, pelo esforço nasaprovações das demandas detodas as indicações e os Pro-jetos de Leis tramitados du-rante o ano de 2017. Agrade-ceu também o empenho e adedicação dos servidores daCâmara que não medem es-forços para o bom funciona-mento do poder legislativo.

À frente da presidência dacasa, Tarcísio Bertoldo, abriuespaço para a discussão dequestões relevantes para odesenvolvimento de Rio Pira-cicaba, sempre pautado nainovação e transparência. Pordiversas vezes a palavra foifranqueada para que algunscidadãos pudessem reclamare dar sugestões.

Em sua atuação como ve-reador destaca o compromis-so com o povo, ao analisar evotar os projetos que chegamà Câmara como um cidadão enão como político e interes-ses partidários. "Faço umaanálise de qual benefício acomunidade terá se o projetofor aprovado ou se for rejei-tado, e aí tomo minha deci-são", avalia.

Tarcísio também destaca atransparência e o compromis-so com o dinheiro do povo.

"Usar o dinheiro público detal forma que possa contribuircom toda a comunidade, in-

dependente de partido politi-co. É assim que enxergo apolitica", concluiu.

Mini entrevista2017 foi seu primeiro ano como vereador e já assu-

mindo a cadeira de presidente? E o que você aprendeudurante período?

Olha, aprendi muito e vejo que ainda tenho muito aaprender, mas com certeza amadureci muito. Hoje te-nho outra visão, que a cada dia quero aperfeiçoar e fazerum trabalho cada vez melhor para a população.

E você conseguiu fazer tudo o que planejou nesse pri-meiro ano de mandato?

Tudo não. Sempre queremos e sonhamos mais. As pes-soas que se destacam, que não querem ser apenas mais um,que querem ser diferentes, tem que sonhar, ter ideais e nãoparar nunca. Graças a Deus e à população piracicabense,tenho a oportunidade de exercer o segundo ano de quatroanos e irei me esforçar o máximo possível para conseguirexecutar aquilo que não foi feito no primeiro ano como pre-sidente.

Em relação ao executivo, como você pretende se posi-cionar este ano?

Da mesma forma que me mantive. As pessoas falam sobreoposição e base, mas, na minha concepção, isso não deve exis-tir. O que deve existir é um trabalho justo e correto, visando oque é bom para a população. Nossa função é essa. Alertarsobre o que está errado.

E quais são as expectativas para seu próximo ano comopresidente?

Será umapresidência mais madura. Tenho um conheci-mento melhor e sei de alguns pontos que podem ser corri-gidos. Continuaremos o nosso trabalho de forma justa etudo o que for apontado, será apontado com segurança,estudos e provas. Continuarei com essa linha de trabalho,ajudando a população piracicabense.

Sem apoio, futebol femininoprecisa de auxílio

Além de promover a prática esportiva,agremiação desenvolve cidadania

Divulgação

Em pé da esquerda pra direita; Técnico Cotó, Hayala, Camila, Érica, Iara, Aline, LuízaHelena, Adriani, Aline e Sr. Antônio. Agachadas; Regiane, Débora, Jamile, Raíssa, Daiane,

Maria Claudia, Geiziene e Bárbara.

O time de futebol feminino Rosário Esporte Clube foi fundado pelo popular Donatono ano de 1998 com intuito de promover o bem estar e integração social para as mulhe-res que gostam de praticar o esporte na cidade.

Desde o início a agremiação passou e ainda passa por inúmeras dificuldades para semanter na ativa uma vez que arcam com os custos do time quando viajam ou mesmomaterial esportivo, além da própria manutenção do clube.

Luciano Cotó assumiu a direção técnica há um ano e vem lutando com estas meninaspara continuar e melhorar o time a cada dia. "Alguns amigos nossos amantes do bomfutebol vem nos ajudando ao longo dos anos no que podem para que o time não pare assuas atividades, "disse Cotó.

A partir do dia 25/02 o time irá participar da copa leste de futebol feminino promovi-da pelo time profissional de futebol feminino do Ipatinga. Cotó faz o seu apelo: "tenta-remos custear a nossa participação através de doações e ajuda das pessoas para arcarmoscom as despesas com viagens, arbitragem e também um uniforme novo já que temossomente um. Peço a todos que puderem nos ajudar entrar em contato comigo ou comqualquer jogadora do time, pois dependemos de vocês para podermos representar e levaro nome de nossa cidade o mais longe possível," concluiu.

Telefones pra contato: 99827.4350 Adrianiou 99585.7303 Luciano Cotó

Supermercado da Vargem premia clienteA caixa do supermercado, Jaqueline Cota

Reis, foi premiada com um relógio por ven-dero cupom sorteado para Bruno Cota Fer-reira que recebeu a TV da gerenteDéia. "Nemacreditei quando me ligaram informando queeu havia sido sorteado. Agradeço ao Super-mercado da Vargem que me proporcionouesta TV e agradeço a Deus por ter me dado asorte no sorteio.", disse Bruno.

Divulgação

Supermercado da VargemRua Duque de Caxias, 81,

Centro, 3854-1247Rio Piracicaba - MG

GERALJaneiro de 2018 O JEQUIO jornal de Rio Piracicaba05

Vale apresenta cuidados com asegurança com barragens e melhorias

dos planos de emergênciaEmpresa já está instalando sirenes e vai promover encontros com comunidade

para apresentar propostas de atuação em crises

COLUNA SAÚDE

Transtornos mentais:Síndromes depressivas

As síndromes depressivas são consideradas um pro-blema de saúde muito importante em todo o mundo e sãotidas como uma das principais doenças incapacitantes danossa época. Os sinais e sintomas mais característicosdas síndromes depressivas são o humor triste e o desâni-mo, contudo diversos outros sintomas podem se mani-festar. As pessoas com síndromes depressivas podem tam-bém vivenciar sintomas afetivos, alterações cognitivas,ideações negativas, alterações do movimento e até mes-mo sintomas psicóticos. Destaco que sentir-se triste du-rante a vida é normal e todas as pessoas passarão por issoalgum dia, contudo a tristeza prolongada e a sensação denão sentir prazer em nada devem sempre ser investiga-das por um profissional capacitado.

Os principais sintomas afetivos são a tristeza, a apa-tia, o tédio, a irritabilidade, o choro fácil e o sentimentode não sentir nada. As manifestações cognitivas maisimportantes são o déficit de atenção, de concentração ede memória. As ideações negativas dizem respeito a umavisão pessimista em relação a tudo, muitas vezes associ-ada à sensação de arrependimento ou culpa e que podeevoluir, em casos graves, para ideação suicida. As altera-ções de movimento nas síndromes depressivas são per-cebidas principalmente pela tendência da pessoa em per-manecer na cama por todo o dia, assim como pela dimi-nuição da fala e pela voz mais arrastada. Nesses casos écomum a dificuldade de iniciar o sono, assim como acor-dar com a sensação de ainda estar cansado. Os sintomaspsicóticos, presentes em casos mais sérios, são delírios,alucinações e paranoia.

A depressão pode ter causas diversas, mas, em geral,resulta da interação entre a predisposição genética e asvivências da pessoa. As experiências de perdas significa-tivas, como a perda de emprego, de moradia ou de umapessoa querida são consideradas os principais fatoresdesencadeantes. Pessoas com doenças graves também sãovítimas frequentes da depressão. Existem diversos subti-pos de transtornos depressivos, cada um com caracterís-ticas específicas que o médico consegue identificar atra-vés da conversa com seu paciente, para assim poder aju-dar da melhor forma.

O tratamento da depressão envolve diversos profissio-nais, pois além das medicações antidepressivas, a práticade exercícios físicos, uma melhor alimentação e sessõesde terapia podem ajudar muito o paciente. Outro pontoimportante sobre a depressão é o estigma que essa doençatraz. Frases como "isso é frescura", "é desculpa para nãotrabalhar" ou "depressão é coisa de vagabundo" não aju-dam em nada a pessoa doente, fazendo com que ela sesinta ainda pior e até mesmo culpada pela sua doença.

É importante que os familiares e amigos de pessoascom depressão também recebam orientações dos profis-sionais de saúde, para que forneçam suporte e contribu-am para a melhora do paciente. Dentre essas orientações,é essencial desmistificar o que muitas pessoas pensamsobre as medicações antidepressivas, já que as medica-ções usadas atualmente são bastante seguras e, com otratamento correto e acompanhamento, raramente ocor-rem casos de dependência ou outras complicações. É vá-lido lembrar que medicações antidepressivas demoramentre 2 semanas e 1 mês em média para produzir algumamelhora clínica e, nesse período, é fundamental que apessoa doente seja acompanhada mais de perto e commaior atenção, tanto pelos parentes como pelo profissio-nal de saúde. Da parte do paciente, é importante a forçade vontade para não desistir do tratamento, assim comoter a sinceridade em reconhecer quando precisar de aju-da e não hesitar em buscá-la, sempre que necessário. Comapoio e afeto somos mais fortes!

Para críticas ou sugestões de tema, favor entrar emcontato no e-mail [email protected]

João Pedro de Almeida Araújo,Acadêmico de Medicina do 8º período da UFMG.

Bertolini

Quatro sirenes já foram instaladas num total de 12.

A Vale convidou a imprensade Rio Piracicaba para conhe-cer mais detalhes das melhoriasdos Planos de Ação de Emer-gência de Barragens de Mine-ração (PAEBMs) que estão sen-do feitas em parceria com aDefesa Civil Municipal. Os jor-nalistas também visitaram a bar-ragem do Diogo, na mina deÁgua Limpa. O encontro acon-teceu no dia 28 de dezembro.

Os PAEBMs são os planosque devem ser seguidos emcaso de emergência com estru-turas de barragem. A legisla-ção determina que três barra-gens na região tenham planos:Diogo, que recebe rejeitos, eMonjolo e Porteirinha, que fa-zem contenção dos finos, prin-cipalmente o que o é carrega-do pelas águas de chuva.

Para tornar os planos ain-da mais efetivos, a Vale e aDefesa Civil fizeram um am-plo levantamento de dadostécnicos juntos às comunida-des de Rio Piracicaba. As in-formações permitiram criarpropostas detalhadas de rotasde fuga, pontos de encontro elocais de instalação de sirenesapresentadas no encontro pelogerente-executivo da Vale res-

ponsável pelas operações deÁgua Limpa, Rodrigo Chaves.

"O objetivo dos planos éque estejamos preparados paraenfrentar o pior cenário possí-vel, mesmo que, no momento,nossas barragens estejam emperfeitas condições de segu-rança", explicou Rodrigo.

Em Rio Piracicaba, a Valedeve implantar 12 sirenes.Algumas estão sendo instala-das. Nas áreas que poderiamser afetadas no caso de algumacidente, foram estabelecidaspropostas de rotas de fuga epontos de encontro que serãoapresentadas e avaliadas pelacomunidade em reunião quevão acontecer em 2018. "Nãoserá o bastante apenas conhe-cer os procedimentos. A De-

fesa Civil e a Vale vão con-duzir uma série de treinamen-tos na cidade. Esperamos quea comunidade participe e nosajude a sempre avaliar e me-lhorar os planos. A contribui-ção da população vai ser mui-to valiosa", diz Rodrigo.

As datas dos treinamentosainda não foram definidas masos primeiros simulados devemacontecer ainda em 2018.

Foco em segurançaA preocupação com segu-

rança da barragem começa noprojeto e continua com o mo-nitoramento constante e ma-nutenção criteriosa. Em visi-ta à barragem do Diogo, aimprensa pode conferir deta-lhes da estrutura como o ex-

travasor, capaz de escoar comsegurança chuvas mais volu-mosas do que as maiores járegistradas na região, e oscuidados cotidianos, como ainspeção dos piezômetros,que servem para medir a pres-são no barramento.

Até detalhes aparentemen-te inofensivos como a presen-ça de formigueiros e buracos detatu nos taludes são averigua-dos pela equipe. A coberturavegetal deve estar sempre bemaparada para não atrapalhar asinspeções visuais. "Temos queter certeza de que a água estápassando pelo local correto.Olhamos todos os pequenosdetalhes para garantir a totalestabilidade da estrutura", diz.

"Todo ano passamos porauditoria externa. Essa visto-ria atesta que cumprimos to-dos os itens que devemos cum-prir. O documento só é con-quistado após uma revisão cri-teriosa de todos os dados quesão inseridos no sistema doórgão público ao longo do ano.A Barragem do Diogo - assimcomo todos as barragens daVale - está com seu atestadosde estabilidade emitidos", ex-plica Rodrigo Chaves.

Vale participa de reunião sobre empregosA Vale participou de en-

contro com autoridades e co-munidade de Rio Piracicabapara apresentar dados e infor-mações sobre os empregosgerados por suas operações nacidade na noite de 16 de ja-neiro, na Câmara Municipal.

A Vale mantém em Rio Pi-racicaba a Mina de Água Lim-pa, com capacidade anual paraprodução de 4,5 milhões detonelada de minério de ferro.Atualmente 696 pessoas traba-lham na unidade, sendo 541empregados próprios da Valee 155 empregados permanen-tes de empresas terceirizadas.Do total, 570 pessoas, o equi-valente a 63%, moram no mu-nicípio de Rio Piracicaba.

Chaves lembrou que a in-fluência da Vale na geração deempregos deve ser vista de for-ma mais ampla. Como exem-plo, ele citou duas empresaspiracicabanas que usa mão-de-obra da própria cidade paraprestar serviço para a Vale emoutros municípios da região.Também lembrou que pelomenos outros 335 empregadosnaturais de Rio Piracicaba es-tão mobilizados em outras uni-dades da Vale espalhadas peloBrasil e pelo mundo.

Para melhorar o fluxo eincentivar a contratação demoradores de Rio Piracica-ba, a Vale acertou recente-mente parceria com a Asso-ciação Comercial, Industri-al e Agropecuária de Rio Pi-racicaba (ACIARP) para di-vulgação das oportunidades

de empregos e recolhimentode currículos. Anteriormen-te, a divulgação estava sen-do feita pelo SINE de JoãoMonlevade, o que estendia abusca por contratados paraoutras cidades da região.

No caso específico daVale, Rodrigo Chaves refor-

çou que pessoas interessadasem empregos na Vale devemverificar oportunidades deempregos e se cadastrar pelosite da empresa, acessandowww.vale.com/pessoas.

Após a apresentação, par-ticipantes expressaram seusdesejos de ser ver mais opor-tunidades de emprego paracidadãos de Rio Piracicaba,em especial na Vale e em suascontratadas. As sugestões,ideias e críticas foram devi-damente registradas. Chavesse comprometeu a melhorar osprocessos de contratação,além de continuar reforçandocom as empresas terceiras anecessidade de priorizar amão-de-obra local. A Valetambém se colocou à disposi-ção da comunidade para novasconversas e esclarecimentos.

Bertolini

O gerente-executivo responsável pelas operaçõesda Vale na cidade, Rodrigo Chaves, compartilhou alguns

dados sobre a empresa com o público participante.

06CIDADE Janeiro de 2018O JEQUIO jornal de Rio Piracicaba

CIDADEJaneiro de 2018 O JEQUIO jornal de Rio Piracicaba07

EDITAIS DE PROCLAMASOficiala do Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e

Tutelas da Sede da Comarca de Rio Piracicaba-MG.FAZ SABER que pretendem casar-se e apresentaram os documen-

tos exigidos pelo artigo 1.525 do Código Civil Brasileiro.OTÁVIO FERNANDES OLIVEIRA, solteiro, maior, técnico ma-

nutenção, natural de Rio Piracicaba-MG, residente em Rio Piracicaba-MG, filho de CÉLIO GUIMARÃES OLIVEIRA e MARIA DE FÁTIMAFERNANDES DIAS OLIVEIRA; e RANILA CRISTINA PINTO DASILVA, solteira, maior, auxiliar administrativo, natural de Parauapebas-PA, residente em Rio Piracicaba-MG, filha de JOSÉ ROBERTO VIEIRADA SILVA e CLAUDIA PINTO DA SILVA;

WESLEY ERICK ROCHA, solteiro, maior, elétrica, natural de Al-vinópolis-MG, residente em Rio Piracicaba-MG, filho de VALDIR FER-REIRA DA ROCHA e ROMILDA DOS SANTOS ROCHA; e DÉBORARODRIGUES, solteira, maior, costureira, natural de Rio Piracicaba-MG,residente em Rio Piracicaba-MG, filha de ADACIU RODRIGUES e ELI-SÂNGELA SILVA RODRIGUES;

PAULO CESAR DE OLIVEIRA, solteiro, maior, borracheiro, na-tural de Teófilo Otoni-MG, residente em Rio Piracicaba-MG, filho deJOSÉ ANISIO MARQUES DE OLIVEIRA e MARIA APARECIDA DEOLIVEIRA; e PATRÍCIA DE SOUZA CALDEIRA, solteira, maior, dolar, natural de João Monlevade-MG, residente em Rio Piracicaba-MG,filha de MIGUEL DOMINGOS CALDEIRA e ANIVALDA DE SOUZACALDEIRA;

HEBER GUIMARÃES LEITE, solteiro, maior, mecânico, naturalde Rio Piracicaba-MG, residente em Rio Piracicaba-MG, filho de JOSÉMARCIANO LEITE e RUTH LEA GUIMARÃES; e MAIARA VIEIRADA SILVA, solteira, maior, cuidadora, natural de Nova Era-MG, residen-te em São Domingos do Prata-MG, filha de PAULO RIBEIRO DA SIL-VA e MARIA DO CARMO VIEIRA;

ALISSON PAULO DOS SANTOS, solteiro, maior, técnico de mina,natural de Rio Piracicaba-MG, residente em Rio Piracicaba-MG, filho deADEMIR CAMILO LEOPOLDO DOS SANTOS e MARIA DA CON-CEIÇÃO DO CARMO SANTOS; e TAÍS AUXILIADORA MUNIZ, sol-teira, maior, gestora de RH, natural de Rio Piracicaba-MG, residente emRio Piracicaba-MG, filha de JOSÉ DA PIEDADE MUNIZ e EFIGÊNIAAUXILIADORA.

Apresentaram os documentos exigidos pelo artigo 1.525 do CódigoCivil Brasileiro.

SE ALGUÉM SOUBER DE ALGUM IMPEDIMENTO OPONHA-O NA FORMA DA LEI. LAVRO O PRESENTE PARA SER AFIXADOEM CARTÓRIO E PUBLICADO NA IMPRENSALOCAL.

Lucimar Aparecida R. Andrade.Agência Rio Piracicaba (31) 3854-2207

APOIO Cultural:

Morte de socorristasdo Sevor comove região

Bertolini / Arquivo O JEQUI /04/07/2014

Em julho de 2014 publicamos a matéria; SEVOR adquire duas ambulâncias através de repassesfinanceiros do Ministério Público de Rio Piracicaba. A legislação prevê, quando da prática de crimede menor potencial ofensivo, a possibilidade de o Ministério Público ofertar a "transação penal" ao

suposto autor do fato.Foram adquiridos dois veículos de resgate através dos repasses doMinistério Público de Rio Piracicaba com a homologação do Judiciário. Na foto, os integrantes doServor José Geraldo, Antônio Geraldo, Humberto Guimarães, Januário Timóteo, Valdety da Silva e

a Promotora de Justiça Dra.Maria Luiza Figueiredo Pereira autora da doação.

3854-1227

AMANDA

9.9586-9987

A rotina de socorristas do Sevor em salvarvidas foi quebrada no cair da noite da sexta-feira, 05/01, quando dois membros da equipede socorristas foram mortos em um trágico aci-dente na BR 381 entre as cidades de Bela Vistade Minas e João Monlevade no local conheci-do como "Curva do Boi".

Antônio Geraldo de Freitas - o Toninho, 60,e José Geraldo Pereira - Merendinha, 58, fale-ceram após uma carreta dar um "L" na pista ecolidir violentamente contra a ambulância ondeestavam. Eles atendiam a um chamado de emer-gência para socorrer vítimas de outro acidentede automóvel ocorrido nas proximidades.

A tragédia comoveu a região, principalmen-te a cidade de Rio Piracicaba, cidade natal dosdois socorristas, onde os mesmos residiam.

Ambos eram muito populares na cidade,sendo Antônio Geraldo conhecido como Toni-nho do Churros, que também era Presidente emembro do Moto Clube da cidade e José Ge-raldo conhecido como Merendinha, aposenta-do da Vale.

Homenagens no velórioEm Rio Piracicaba a população aguardou a

chegada dos corpos para início do velório e dadespedida que foi marcada com inúmeras ho-menagens. Popularmente conhecidos comoToninho do Churros e Merendinha ambos dei-xam familiares, amigos e colegas, além de cen-tenas de cidadãos conscientes da importânciade suas boas ações e a seriedade com que atu-avam como voluntários do Sevor.

Socorristas buscavamapoio em Rio Piracicaba

No dia 20 de dezembro, a Câmara Munici-pal de Rio Piracicaba realizou uma reuniãoextraordinária com objetivo de garantir o apoiofinanceiro à entidade.

Na ocasião todos os vereadores foram unâ-nimes em votar favoráveis ao Sevor garantin-do um recurso de R$40 mil à entidade.

Naquele oportunidade membros do Sevor es-tiveram presentes e durante reunião cogitou-se ainstalação de uma sede da entidade no municí-pio, sendo que uma ambulância já ficava de plan-tão na cidade, justamente a que foi destruída noacidente e que era coordenada por Toninho.